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3º TRIMESTRE • 2014 • Nº 308 Evangelho Estudos à luz da carta de Paulo aos Romanos Não me envergonho do COMENTÁRIOS ADICIONAIS

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3º TRIMESTRE • 2014 • Nº 308

Evangelho

Estudos à luzda carta dePaulo aos Romanos

Não me envergonho do

COMENTÁRIOS ADICIONAIS

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2 Comentários AdicionaisComentários Adicionais – 3º Trimestre de 2014

Evangelho poderoso: “Quando recordamos o desprezo nutrido contra o evangelho, pelos sábios deste mundo (cf. 1 Co 1.18,23-25) e o fato de que Roma era a sede do poder mundial, então podemos descobrir a im-portância desta expressão negativa, bem como o murmúrio de certeza refletido nesta afirmação. O sentimento de vergonha em relação, ao ser confrontado com as pretensões da sabedoria humana e do poder huma-nos, deixa transparecer a incredulidade na verdade do evangelho; e a au-sência de tal vergonha serve de comprovação à fé (cf. Mc 8.38; 2 Tm 1.8).” (Murray, John. Romanos. Tradução de João Bentes. São José dos Campos: Fiel, 2012, pp.55-6).

Esboço do evangelho: “Há um contínuo e progressivo desdobramento de motivos, neste texto. O apóstolo revela-nos, em primeiro lugar, por que estava pronto a pregar o evangelho em Roma – ele não se envergonhava do evangelho. Em seguida, nos mostra a razão para isto: o evangelho é ‘o poder de Deus para a salvação’. Então, por último, ele nos diz por que o evangelho é o poder de Deus para a salvação – porque nele ‘a justiça de Deus se revela’.”(Idem, p.56).

Invenção divina: “[O evangelho não é] uma invenção ou especulação humana, mas a revelação de Deus. Não é a ‘sabedoria humana’ (1 Co 1.17) nem ‘sabedoria do mundo’ (1 Co 1.20; cf. 2.6); pelo contrário, Paulo a chama de ‘sabedoria de Deus’ (1 Co 1.24; 2.7). (Stott, John. A verdade do Evange-lho: um apelo à unidade. 2 ed. Tradução de Marcell e Silêda S. Steuernagel. São Paulo: ABU, Editora, 2005, pp.26-27).

Loucos para o mundo: “De que consiste o evangelho? Aos olhos do mundo não-cristão, ele não consiste de sabedoria, mas de loucura; não de poder mas de fraqueza. Não lisonjeia seres humanos. Não nos proporciona nada do que nos gloriarmos. Mesmo assim, é a sabedoria de Deus e o poder

15 DE JULHO DE 2014

O evangelho

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de Deus. E estes, onde os encontramos, então? Apenas em ‘Jesus Cristo, e este, crucificado’ (...)”. (Idem, p.27).

Evangelho potente: “Ele [evangelho] não requer a produzida e floreada eloquência dos gregos para funcionar. Paulo renunciou tanto à retórica quan-toà filosofia. Ao invés da filosofia ele prega ‘Cristo, e este crucificado’; em lugar da retórica ele confiava no Espírito Santo, pois não tinha a mínima con-fiança em seu próprio poder ou sabedoria. Pelo contrário, por causa de sua ‘fraqueza, temor e tremor’, ele precisava de uma ‘demonstração’ (apodeixis, ‘prova’) do poder do Espírito.” (Idem, p.30).

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4 Comentários AdicionaisComentários Adicionais – 3º Trimestre de 2014

212 DE JULHO DE 2014

Ira 1: “A salvação principal que qualquer ser humano poderá experimentar é o resgate da ira vindoura. Será que cremos que há uma ira ainda por vir? Parece-me que a maior incredulidade em nossa cultura e igreja hoje é a des-crença na ira de Deus e na promessa infalível de julgamento da raça huma-na.” (Sproul, R. C . Salvo de quê?: compreendendo o significado da salvação. Tradução de Fabiani Medeiros. São Paulo: Vida, 2006, p.24).

Ira 2: “O que essas pessoas querem dizer [com ira vindoura]? É como alguém afirmar que não precisa de bombeiros porque sua casa não está incendiando. Quem não precisa de bombeiros se não há fogo? Quem precisa de um salvador quando não há nenhuma ameaça evidente de condenação à vista? As pessoas hoje simplesmente não creem que haverá um dia de juízo. Se, porém, crêssemos nisso, se de fato crêssemos, nosso fervor evangelístico aumentaria significativamente.” (Idem).

Ira divina contra o mal: “Em geral, a ira de Deus só se volta contra o mal. Nós nos zangamos quando nosso orgulho é ferido; na ira de Deus, po-rém, não existe nenhum ressentimento pessoal. Nada a provoca, exceto o pecado – e este sempre o faz.” (Stott, John R. W. A mensagem de Romanos. Tradução de Silêda e Marcos D. S. Steuernagel. São Paulo: ABU, 2000, p.78).

Ira contra o ego: “Mas a ira de Deus se volta, não contra a ‘impiedade e injustiça’ in vácuo, mas contra a impiedade e a injustiça daqueles que supri-mem a verdade pela injustiça (adikia de novo). O problema não está só no fato de cometerem o mal, embora conheça a verdade, mas sim em terem tomado uma decisão a priori de viver para si mesmos, em vez de para Deus e para os outros. Portanto, eles suprimem deliberadamente qualquer verdade que desafie o seu egocentrismo.” (Idem).

Os condenados

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Arrependimento: “É totalmente bíblico que a igreja faça do arrependi-mento o aspecto principal de sua mensagem ao mundo não salvo. Afinal, o evangelho chama as pessoas a virem Àquele que pode livrá-las do pecado. Pessoas que não se sentem culpadas e não querem ser resgatadas do poder e da punição do pecado nem mesmo desejam um libertador.” (MacArthur, John. O evangelho segundo os apóstolos. Tradução de Ana Paula Eusébio Pereira. São José dos Campos: Fiel, 2011, p.92).

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6 Comentários AdicionaisComentários Adicionais – 3º Trimestre de 2014

19 DE JULHO DE 2014

3Somente pela fé: “Visto que os cristãos são justificados pela fé somen-

te, sua posição diante de Deus não está, de algum modo, relacionada ao mérito pessoal. Boas obras e santidade prática não oferecem razão para a aceitação da parte de Deus.” (MacArthur, John. O evangelho segundo os apóstolos. Tradução: Ana Paula Eusébio Pereira. São José dos Campos: Fiel, 2011, p.112).

Justos sem obras: “[Deus] recebe como justos aqueles que creem não por causa de qualquer coisa boa que vê neles – nem mesmo por causa de sua própria obra santificadora na vida deles – mas unicamente por causa da justi-ça de Cristo, atribuída a eles. ‘Mas, ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça’ (Rm 4.5) – isso é justificação.” (Idem).

“Justificação” histórica: “De fato, a justificação é ‘pela fé somente’, sola fide, um dos grandes slogans da Reforma. Longe de falsificar ou distorcer o que Paulo queria dizer, eles [reformadores] o estavam aclarando e enfatizando.O mesmo se passou com John Wesley, que escreveu que ‘confiava em Cris-to, somente em Cristo, para a salvação’. A justificação é somente pela fé, somente em Cristo, somente através da fé.” (Stott, John R. W. A mensa-gem de Romanos. Tradução: Silêda e Marcos D. S. Steuernagel. São Paulo: ABU, 2000, p.134).

Fé justa: “A fé que é posta em relação a justificação não é a fé geral em Deus; muito menos ainda é alguma fé sem conteúdo bem definido e inteli-gível; é a fé dirigida à pessoa de Cristo. E quando ele é chamado de ‘Jesus Cristo’, esses dois títulos sumariam tudo quanto Jesus era e é pessoal, históri-ca e oficialmente. Nos termos de Romanos 1.3-4, o objeto de fé que justifica é Jesus Cristo.” (Murray, John. Romanos. Tradução de João Bentes. São José dos Campos: Fiel, 2012, p.138).

O misericordioso

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O “Objeto” da fé: “... o apóstolo [Paulo] define a realização de Cristo me-diante a qual Ele foi constituído o objeto apropriado desta fé, uma realização definida como redenção, propiciação e vindicação da justiça. Jesus Cristo, na eficácia que Lhe pertence como redentor e propiciador, é o objeto apropriado da fé. Esta se focaliza nEle, em seu caráter específico como Salvador, Reden-tor e Senhor.” (Idem).

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8 Comentários AdicionaisComentários Adicionais – 3º Trimestre de 2014

26 DE JULHO DE 2014

4Entendendo melhor a justificação: “Em termos bíblicos, a justificação

é um veredicto divino de ‘não culpado – plenamente justo’. É a inversão da atitude de Deus para com o pecador. Antes ele condenava, agora defende. Embora o pecador tenha vivido antes sob a ira de Deus, agora, sendo crente, ele está sob a bênção de Deus.” (MacArthur, John. O evangelho segundo os apóstolos. Tradução: Ana Paula Eusébio Pereira. São José dos Campos: Fiel, 2011, p.113).

Mais que perdão: “Justificação é mais que simples perdão; sozinho, o perdão ainda deixaria o pecador sem mérito diante de Deus. então, Deus justifica, Ele imputa a sua justiça ao pecador (Rm 4:22-25). Assim, o mérito infinito de Cristo torna-se a base sob a qual o crente se posiciona diante de Deus (Rm 5.19; 1 Co 1.30; Fp 3.9). Assim, a justificação eleva o crente a um reino de plena aceitação e privilégio divino em Jesus Cristo.” (Idem).

Bênçãos sobre bênçãos: “... por causa da justificação, os crentes são per-feitamente libertados de qualquer acusação de culpa (Rm 8.33) e, além disso, têm pleno mérito de Cristo atribuído a eles (Rm 5.17). (...); somos unidos com Cristo de modo que nos tornamos um com Ele (1 Co 6.17); desse momento em diante, estamos ‘em Cristo’ (Gl 3.27), e Ele, em nós (Cl 1.27). Todas essas realidades são forenses [legais, judiciais] e procedem da justificação.” (Idem, pp.113-114).

De fato, paz!: “A busca pela paz – seja no âmbito internacional, industrial, familiar ou pessoal – é uma obsessão universal do ser humano. Muito mais fundamental do que todas estas, porém, é a paz com Deus, o relacionamento de reconciliação com ele, o qual se constitui na primeira bem-aventurança da justificação. (Stott, John R. W. A mensagem de Romanos. Tradução de Silêda e Marcos D. S. Steuernagel. São Paulo: ABU, 2000, p.160).

Os abençoados

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Segurança nas tribulações: “A palavra usada é [grego] thlipseis (lite-ralmente, ‘pressões’) e refere-se especificamente a oposição de um mundo hostil. Thlipsis era quase um termo relativo ao sofrimento que o povo de Deus deveria esperar nos últimos dias, antes do fim. Qual a atitude que se espera dos cristãos em face das ‘tribulações’? (...) devemos regozijar-nos nelas. Mas isso não é masoquismo, a atitude doentia que se revela em deliciar-se na dor. É, antes, reconhecer que, por trás do sofrimento, existe uma racionalidade divina.” (Idem, p.163).

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10 Comentários AdicionaisComentários Adicionais – 3º Trimestre de 2014

2 DE AGOSTO DE 2014

5Libertados de pecar: “A resposta do apóstolo [Paulo] aos seus críticos

[que o acusavam de libertino] é que o Deus da graça não somente perdoa pecados, mas também nos liberta de pecar. Pois a graça, além de justifi-car, também santifica. Ela nos une a Cristo (Rm 1-14) e nos inicia em um novo processo de escravidão: escravos da justiça (15-23).” (Stott, John R. W. A mensagem de Romanos. Tradução de Silêda e Marcos D. S. Steuernagel. São Paulo: ABU, 2000, p.197).

Cuidado com a “carne”: “Mas estarão todos os pertencentes ao povo de Deus ‘mortos para o pecado’, no sentido de não serem mais afetados por ele? Nós sabemos que não. As biografias que encontramos na Escritura, como também na história, aliadas a nossa própria experiência, mostram que isso não é verdade. Longe de estar morta, no sentido de inerte, nossa nature-za, caída está tão viva e ativa que somos seriamente exortados a não obede-cer aos seus desejos, e o Espírito Santo nos é concedido para que possamos subjugá-los e controlá-los.” (Idem, p.202).

Pecado morto: “Em Romanos 6.2, o apóstolo afirma que ‘morremos para o pecado’, e no versículo 8, que ‘já morremos com Cristo’. Ou seja, por meio de nossa união com Cristo em sua morte, morremos não só para a culpa do peca-do como também para o seu poder reinante em nós. Isso é verdade para todos os cristãos, e acontece no dia em que somos salvos, quando Deus nos liberta do domínio das trevas e nos transporta para o reino de seu Filho (v. Cl 1.13).” (Bridges, Jerry. Pecados intocáveis. Tradução: Eulália Pacheco Kregness. São Paulo: Vida Nova, 2012, p.40).

Pecado vivo: “Paulo nos encoraja a não deixar que o ‘pecado reine em [nosso] corpo mortal, a fim de [obedecermos] aos seus desejos’ (Rm 6.12). Mas como é que o pecado reina se já morremos para ele? Paulo refere-se à presença contínua e à atividade incessante do pecado que, embora ‘destro-

Os vivificados

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nado’ de seu poder em nossas vidas, continua buscando exercer influência e controle em nosso caminho diário. De certo modo, o pecado é uma guerrilha em nosso coração.” (Idem).

Escravos, sim, da justiça!: “Eles [os cristãos] foram os recipientes da libertação do pecado, tendo sido transformados em servos da justiça. [Esses cristãos] (...) haviam sido entregues ao padrão evangélico de doutrina. A consagração ao padrão do evangelho equivale ao serviço à justiça.” (Murray, John. Romanos. Tradução de João Bentes. São José dos Campos: Fiel, 2012, p.259).

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9 DE AGOSTO DE 2014

6Responsabilidade dependente: “A vida cristã tem um principal princípio

fundamental (...) [chamado] de responsabilidade dependente. Ou seja, somos responsáveis diante de Deus por obedecer à sua Palavra e matar os pecados em nossa vida, tanto os chamados aceitáveis quanto os obviamente não acei-táveis. Ao mesmo tempo, não temos capacidade para cumprir esta tarefa. Na verdade, somos totalmente dependentes do poder capacitador do Espí-rito Santo. Nesse sentido, somos tanto responsáveis quanto dependentes.” (Bridges, Jerry. Pecados intocáveis. Tradução de Eulália Pacheco Kregness. São Paulo: Vida Nova, 2012, p.41).

O Combate na prática: “Falando de modo prático, vivemos sob o con-trole do Espírito à medida que sujeitamos diariamente nossos pensamentos à vontade moral do Espírito revelada na Bíblia, e procuramos obedecer a ela. Vi-vemos na dependência do Espírito quando imploramos por meio da oração in-cessante que seu poder nos capacite a ser obedientes à sua vontade.” (Idem).

Evangelho que conduz à lei: “Geralmente pensamos na lei nos condu-zindo ao evangelho. E isso é verdade – vemos os padrões de Deus, enxerga-mos o nosso pecado, aí contemplamos nossa necessidade de um Salvador. Mas é tão verdadeiro quanto o evangelho conduzir à lei. Em Êxodo, Deus primeiramente liberta seu povo do Egito, aí lhes dá os Dez Mandamentos.” (DeYoung, Kevin. Brecha em nossa santidade. Tradução de Eros Pasquini Jú-nior. São José dos Campos: Fiel, p.76).

Lei para santificação: “A lei de Deus é incapaz de salvar – isso é legalis-mo. Mas tudo na Bíblia existe para nossa edificação, de forma que sejamos habilitados para as boas obras (2 Tm 3.16-17). Assim sendo, seja o que a Bíblia ensinar, devemos nisso crer. E o que quer que ordene – por preceito, exemplo, estória ou cântico - devemos praticar.” (Idem, p.75).

Os combatentes

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Santa lei: “Quando Paulo desenvolve sua afirmação resumida de que ‘a lei é santa’, ele usa uma linguagem que remonta a Deuteronômio: ‘... e o man-damento santo, justo e bom’ (Rm 7.12). Essa caracterização do mandamento carrega nuanças da abertura do discurso de Moisés (‘estatutos e preceitos justos’, Dt 4.5-8), assim como o refrão repetido de que o ‘mandamento’ (um coletivo singular que se refere a Lei) é para o bem de Israel (Dt 4.40; 5.16,29; 6.3,18; 10.13; 12.25,28; 22.7).” (Beale, G. K.; Carson, D.A. Comentário do uso do Antigo Testamento no Novo Testamento. Tradução de C. E. S. Lopes, F. Medeiros, F. Medeiros e V.Kroker. são Paulo: Vida Nova, 2014, p.790).

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14 Comentários AdicionaisComentários Adicionais – 3º Trimestre de 2014

16 DE AGOSTO DE 2014

7Via cotidiana: “A verdade é que o Espírito do Deus vivo, com certeza,

pedirá a você que vá a algum lugar ou faça alguma coisa que normalmen-te não desejaria ou escolheria fazer. O Espírito o guiará até o caminho da cruz do mesmo modo que guiou Jesus pela mesma trilha.” (Chan, Francis. O Deus esquecido. Tradução de Omar de Souza. São Paulo: Mundo Cristão, 2010, p.39).

Parábola do ajudado 1: “Esse processo, geralmente muito doloso, des-poja você do egoísmo, do orgulho e do medo. Para obter um exemplo po-deroso disso, leia o livro A viagem do peregrino da alvorada, de C. S. Lewis. Eustáquio, o garoto, se transforma em um dragão. Para voltar a ser um meni-no, ele precisa se submeter a uma grande do quando a pele do dragão lhe é arrancada. Só depois de suportar esse processo doloroso é que ele consegue se transformar, de fato, novamente em um menino.” (Idem).

Parábola do ajudado 2: “Às vezes, o pecado que cometemos se torna algo tão enraizado em nossa vida que exige o mesmo tipo de processo para que possamos nos libertar. O Espírito Santo não quer nos magoar ou fazer sofrer, mas ele deseja que nos assemelhemos a Cristo, e isso pode constituir um processo.” (Idem).

A importância do Espírito: “Assim, a vida cristã constitui-se essencial-mente em vida no Espírito, quer dizer, uma vida que é animada, sustentada, orientada e enriquecida pelo Espírito Santo. Sem o Espírito Santo o verda-deiro discipulado cristão seria inconcebível – ou melhor, impossível.” (Stott, John R. W. A mensagem de Romanos. Tradução de Silêda e Marcos D. S. Steuernagel. São Paulo: ABU, 2000, p.259).

O ajudador

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Intercessão: “... há três pessoas envolvidas em nossa oração. Primeiro, nós mesmos, por sermos fracos, não sabemos como orar. Segundo, o Espírito que habita em nós ajuda-nos intercedendo por nós e através de nós, com gemidos inexprimíveis mas de acordo com a vontade de Deus. Terceiro, Deus o Pai, que sonda os nossos corações e também conhece o Espírito, ouve e responde de conformidade com isso.” (Idem, p.296).

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16 Comentários AdicionaisComentários Adicionais – 3º Trimestre de 2014

23 DE AGOSTO DE 2014

8Propósito: “Alguns vêem nesta seção forte argumento em favor do calvi-

nismo, o qual considera que a soberania de Deus na eleição predetermina o destino eterno de todos os indivíduos, quer para a salvação quer para dana-ção. Antes, a eleição de Deus no capítulo 9 diz respeito à eleição de nações e de povos.” (Arrington, French L.; Stronstad, Roger. Comentário Bíblico Pen-tecostal: Novo Testamento. Tradução: Luís Aron de Macedo e Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.878).

Destino?: “Os indivíduos nomeados nos versículos 7 a 13 [de Romanos 9]são aqueles a quem Deus elegeu para cumprir funções necessárias para o avanço da sua obra com as nações. A ênfase não está no destino individuais dos que foram nomeados, mas nos papéis históricos que eles desempenha-ram para as nações que eles representam.” (Idem, pp.878-9).

Predestinação e livre-arbítrio: “Podemos acrescentar que a eleição das nações feita por Deus não é determinativa para as pessoas dentro dessas nações. Por exemplo, considerando que a eleição de Israel era a decisão de Deus, a participação de um israelita nas bênçãos auferidas pelo concerto de-pendia da resposta desse indivíduo a Deus.” (Idem).

Fé no Soberano 1: “Da mesma maneira como os coletores de impostos e as prostitutas entraram no Reino de Deus nos dias do ministério terreno de Jesus, também os gentios que criam, os quais nunca tinham mostrado interesse em serem justos diante de Deus, agora estavam sendo perdoa-dos e recebidos na graça de Deus.” (Greathouse, W. M. Comentário Bíblico Beacon: vol. 8. Tradução de Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.143).

O soberano

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Fé no Soberano 2: “Mas a nação de Israel, que constantemente lutava para ser justa, estava sendo julgada como injustiça. Por quê? Por que Israel pensava que a justiça podia ser obtida ‘pelas obras’ (ex ergon). Por mais que Israel lutasse pela justiça, não conseguiria atingi-la porque a justiça que Deus exige e concede é pela fé (ek pisteos).” (Idem).

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18 Comentários AdicionaisComentários Adicionais – 3º Trimestre de 2014

30 DE AGOSTO DE 2014

9Justiça nacional: “A justiça de própria de Israel seria uma justiça parti-

cular, que evidentemente o separava das nações. Mas nem a particularidade étnica nem a nem a justiça própria vinculada a ela constituem a preocupação de Paulo no momento, embora ambos façam parte do escopo de seu próxi-mo argumento. Aqui, o contraste é entre a justiça de Deus (que Paulo ressalta ao começar com o genitivo tou theou, em 10.3) e a justiça de Israel.” (Beale, G. K.; Carson, D.A. Comentário do uso do Antigo Testamento no Novo Tes-tamento. Tradução de C. E. S. Lopes, F. Medeiros, F. Medeiros e V. Kroker. são Paulo: Vida Nova, 2014, p.814).

Tinha Cristo no meio do caminho!: “Assim, Cristo é a causa do fracas-so de Israel; ele é a ‘pedra de tropeço’ que Deus prometeu colocar em Sião (Rm 9.30-33; Is 28.16 [com 8.14]). Ele foi colocado no caminho da falsa bus-ca da Lei e assim trouxe salvação e juízo. Num novo ato de salvação que vai além da Lei, Deus colocou essa pedra em Sião.” (Idem, p.815).

Acesso aberto: “É uma afirmação impressionante, esta de que por inter-médio de Cristo não existe distinção entre judeus e gentios. É claro que existe uma distinção fundamental entre aqueles que buscam a justiça pela lei e os que a buscam pela fé. Mas entre aqueles que foram justificados pela fé e ago-ra estão em Cristo, toda distinção, não apenas de raça, mas também de sexo e cultura, é, não tanto abolida (já que o judeu continua sendo judeu, gen-tios ainda são gentios, homens são homens e mulheres são mulheres), mas sim considerada irrelevante.” (Stott, John R. W. A mensagem de Romanos. Tradução de Silêda e Marcos D. S. Steuernagel. São Paulo: ABU, 2000, p.345).

Invocar: “Invocar o nome do Senhor é apelar a ele para que nos salve, de conformidade com quem ele é e com aquilo que tem feito. E o que é nos asse-gurado aqui é que todo aquele que o invoca será salvo (...). na verdade, este apelar para Jesus em busca de salvação tornou-se tão característico do povo

Os pregadores

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cristão que Paulo atreveu-se a descrever a família cristã como sendo ‘todos os que, em toda parte, invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo’.” (Idem).

Confessar: “Esta é a confissão (Kurios Iesous) que, como Paulo diz em 1 Coríntios 12:3, ninguém pode fazer senão ‘no Espírito Santo’ (...). Alguns comentadores entendem que se trata particularmente da confissão de nome de Jesus Cristo diante dos magistrados (ver Lc 21:12-15; 1 Pe 3:13-16); mas se devemos pensar numa ocasião de destaca importância para se fazer confissão, talvez devamos achar mais provável aquela primeira confissão – ‘a resposta de uma boa consciência’ (1 Pe 3:21) – feita no batismo cristão.”. (Bruce, F. F. Romanos: introdução e comentário. Tradução de Odayr Olivetti. São Paulo: Vida Nova, 2006, p.167).

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20 Comentários AdicionaisComentários Adicionais – 3º Trimestre de 2014

6 DE SETEMBRO DE 2014

10Israel ainda amado 1: “... então Deus põe de lado os judeus? Paulo não

é o primeiro judeu a responder a fazer essa pergunta, durante tempos dificul-tosos na história de Israel, se Deus rejeitou os israelitas – nem seria o último (cf. 2 Rs 21.14; Jr 7.29). a resposta de Paulo aos judeus é enfática, visto que ele é prova viva de que o contrário é verdade: Deus não o rejeitou. Ele é parte do remanescente de Israel (veja Rm 9.27-29), e há outros também, como ilustra a história de Elias (Rm 11.3-5).” (Greathouse, W. M. Comentário Bíbli-co Beacon: vol. 8. Tradução de Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.884).

Israel ainda amado 2: “Os israelitas ainda são o povo de Deus, argumen-ta Paulo, porque Deus os conheceu de antemão (v.2; cf. Rm 8.29). quer dizer, a posição dos judeus apoia-se na eleição e não no fazer (veja Rm 9.10-16). A conclusão a que chegamos é esta: Se Deus os escolhe sem consideração pelo que fazem, então Ele não os rejeitará com base nisso.” (Idem, p.884-885).

Graça maravilhosa: “Há um termo teológico para esta ação da parte de Deus [de não escolher a Israel com base no que faz], e Paulo o usa quatro vezes em Romanos 11.5,6: graça. E somente pela graça que um remanescen-te está sendo preservado. A figura de Elias é alguém que se identifica pron-tamente (...). Pois assim como Elias foi resistido pela maioria dos judeus (...) [Paulo também o foi. Mas a graça de Deus fora com ambos].” (Idem, p.885).

Três questões: “Primeiro, por meio da queda de Israel a salvação já che-gou aos gentios. Segundo, essa salvação dos gentios provocará ciúmes em Israel, conduzindo-o assim à restauração ou ‘plenitude’. Terceiro, a plenitu-de trará para o mundo riquezas ainda bem maiores.” (Stott, John R. W. A mensagem de Romanos. Tradução de Silêda e Marcos D. S. Steuernagel. São Paulo: ABU, 2000, pp.357-358).

Os rebeldes

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Pingue-pongue da salvação: “Assim, como num jogo de pingue-pon-gue, a benção vai de Israel para os gentios, dos gentios para Israel e, deste, novamente para os gentios. A primeira destas etapas já ocorreu, constituin-do-se na base sobre a qual, segundo se espera, se erguerão a segunda e a terceira. Além do mais, neste parágrafo, Paulo esboça os mesmo processo duas vezes, primeiro em termos mais gerais (11-12 [Rm 9) e depois com uma referência específica ao seu ministério pessoal como apóstolo dos gentios (13-16).” (Idem, p.358).

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13 DE SETEMBRO DE 2014

11Resposta à misericórdia: “A misericórdia de Deus obriga uma resposta

ininterrupta de sacrifício pessoal, quer dizer, uma vida de adoração. A con-duta requerida por tal sacrifício diário é informado pela mente renovada. A história da interação de Deus com o gênero humano segue o mesmo pa-drão: Deus age; nós reagimos.” (Arrington, French L.; Stronstad, Roger. Co-mentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. Tradução de Luís Aron de Macedo e Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.891).

Salvo para ser sacrifício: “O ‘culto racional’ aqui – ou adoração apropria-da para aquele que vive no Espírito – transpõe a adoração para um patamar mais sublime. Considerando que o sistema sacrificial judaico exigia que o adorador oferecesse no templo um animal ou fruto, a vida no Espírito exige que o adorador se ofereça.” (Idem, p.892).

Salvos na sociedade: “Quando Paulo aborda a relação dos crentes roma-nos com o mundo, ele o faz com consciência da ameaça que as igrejas que se reuniam nas casas romanas enfrentavam na capital. Os romanos tinham ex-pulsado os judeus em 49 d. C. durante o tempo de Cláudio. Paulo sabia que os cristãos primitivos, vistos pelas autoridades como uma seita judaica (...). [Porém, os cristãos devem] evitar toda provocação possível – ‘Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens.” (Idem).

O cristão e o Estado: “A obediência que o cristão deve ao Estado jamais é absoluta mas, no máximo, é parcial e contingente. Segue-se que o cristão vive sempre numa tensão entre duas reinvindicações rivais; que em certas circunstâncias a desobediência à ordem do Estado pode não somente ser um direito, mas também um dever. Esta sempre foi uma doutrina cristã clássica, desde que os apóstolos declararam que deviam obedecer a Deus antes que aos homens.” (Bruce, F. F. Romanos: introdução e comentário. Tradução de Odayr Olivetti. São Paulo: Vida Nova, 2006, p.192).

Os transformados

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Meta-autoridade: “O que Paulo está dizendo é que toda a autoridade humana é derivada da autoridade de Deus, de forma que nós podemos dizer aos governantes aquilo que Jesus disse a Pilatos: ‘Não terias nenhuma auto-ridade (euxousia) sobre mim, se esta não te fosse dada de cima”. Pilatos fez mal uso de sua autoridade para condenar Jesus; não obstante, a autoridade que ele usou para fazer isso lhe havia sido delegada por Deus.” (Stott, John R. W. A mensagem de Romanos. Tradução de Silêda e Marcos D. S. Steuer-nagel. São Paulo: ABU, 2000, p.412).

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Pelos fracos: “A força da censura que se segue mostra que Paulo, com todo o seu amor e a sua consideração pelos fracos, estava alerta para a sem-pre presente tendência que a pessoa muito consciente tem de passar dos escrúpulos a respeito da sua própria conduta ao farisaísmo sem amor em rela-ção à conduta dos demais.” (Greathouse, W. M. Comentário Bíblico Beacon: vol. 8. Tradução de Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.174).

Unidos pela cruz, não pela comida 1: “É maravilhoso ver como o após-tolo levanta uma questão tão mundana como nossos relacionamentos mú-tuos na comunidade cristã e a eleva a um nível teológico tão sublime como o da morte, ressurreição e consequente senhorio universal de Jesus Cristo!” (Stott, John R. W. A mensagem de Romanos. Tradução: Silêda e Marcos D. S. Steuernagel. São Paulo: ABU, 2000, p.438).

Unidos pela cruz, não pela comida 2: “Por ser ele o nosso Senhor, nós devemos viver pra ele; e, por ser também o Senhor dos outros cristãos, irmãos, nossos, devemos respeitar a forma como estes se relacionam com ele e cuidar da nossa própria vida. Afinal, ele morreu e ressuscitou para ser Senhor.” (Idem).

Unidos pelo reino, não pela comida: “Se a primeira verdade teológica que suporta o apelo de Paulo para que os fortes se controlem é a cruz de Cris-to, a segunda é o reino de Deus, isto é, o domínio gracioso de Deus através de Cristo e pelo Espírito na vida de seu povo, proporcionando-lhes uma livre salvação e exigindo uma obediência radical.” (Idem, p.443).

Tolerância à maneira do Mestre: “Paulo conclui suas palavras sobre a liberdade cristã e sobre o amor cristão aduzindo o exemplo de Cristo. Quem estava mais livre do que Ele? Contudo, quem cuidou mais de tolerar as fra-quezas alheias? É bem fácil para um homem cuja consciência vê com absolu-

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Os discordantes

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ta clareza algum curso de ação, estalar os dedos para que os que o criticam e dizer: ‘farei o modo que me agrada’. Tem o direito de fazê-lo, mas não é este modo de agir de Cristo.” (Bruce, F. F. Romanos: introdução e comentário. Tradução de Odayr Olivetti. São Paulo: Vida Nova, 2006, p.205).

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1327 DE SETEMBRO DE 2014

O visionário

Ministro do evangelho: “Para que eu seja ministro de Cristo Jesus entre os gentios, no sagrado encargo de anunciar o evangelho de Deus, de modo que a oferta deles seja aceitável. Há nessas frases densa linguagem do culto: Paulo é um leitourgos; sua proclamação do Evangelho é um ‘serviço sacerdo-tal’ (hierourgeo); seus conversos gentios são a oferenda que ele apresenta a Deus.” (Bruce, F. F. Romanos: introdução e comentário. Tradução de Odayr Olivetti. São Paulo: Vida Nova, 2006, p.210).

Carta pessoal: “A carta [de Romanos], quando terminada, foi evidente-mente levada ao seu destino por Febe, uma senhora cristã que tinha mesmo de viajar para lá. Paulo aproveita a oportunidade para recomendá-la à hospi-talidade e à comunhão dos cristãos a quem está escrevendo. Esta palavra de recomendação é seguida de uma lista de saudações pessoais a certo número de pessoas mencionadas por nome.” (Idem, p.215).

Saudações pessoais: “As saudações nesta seção não são apenas manu-tenção de contato. Ao mesmo tempo em que o apóstolo quer ser lembrado por aqueles que ele conhece, alguns bastante bem, a lista das pessoas iden-tificadas por nome serve para estabelecer pontos de contato entre ele e as comunidades romanas.” (Arrington, French L.; Stronstad, Roger. Comentário bíblico pentecostal: Novo Testamento. Tradução de Luís Aron de Macedo e Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.920).

Motivos de recreação: “Vários fatores contribuíram para a alegria de sua chegada em Roma: a realização de seus planos e esperanças de muitos anos, o ser livre de seus adversários em Jerusalém, o sucesso de sua visita àqueles irmãos, com a grata aceitação da coleta, a comunhão com os crentes de Roma e a possibilidade de continuar em seus labores apostólicos nas regiões mais além.” (Murray, John. Romanos. Tradução: João Bentes. São José dos Campos: Fiel, 2012, p.585).

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Amigos-igreja : “Neste capítulo Paulo envia saudações pessoais a 26 indivíduos e a 5 famílias ou ‘lares-igrejas’. Será possível que ele conhecesse tanta gente de uma cidade que nunca tinham visitado? Pensamos, ao contrário, numa das cidades com as quais estava familiarizado.” (Bruce, F. F. Romanos: introdução e comentário. Tradução de Odayr Olivetti. São Paulo: Vida Nova, 2006, p.215).

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Os ceifeir� , � frut� e � camp�

PROCLAMANDOGESTÃO 2012 | 2015

Sumaré, 28 a 29 de novembro de 2014

50ªAssembleiaGeral