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B ÍBLICAS 3º TRIMESTRE • 2013 • Nº 304 REVISTA PARA ESTUDOS NAS ESCOLAS BÍBLICAS COMENTÁRIOS ADICIONAIS

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Page 1: 3º TRIMESTRE • 2013 • Nº 3042 Comentários Adicionais – 2º Trimestre de 2013 1 6 DE JULHO DE 2013 • O Colégio: “[Jesus] Quando desafiou os discípulos a ‘aprenderem’

BÍBLICAS3º TRIMESTRE • 2013 • Nº 304

REV ISTA PARA ESTUDOS NAS ESCOLAS B ÍBL ICAS

COMENTÁRIOS ADICIONAIS

Page 2: 3º TRIMESTRE • 2013 • Nº 3042 Comentários Adicionais – 2º Trimestre de 2013 1 6 DE JULHO DE 2013 • O Colégio: “[Jesus] Quando desafiou os discípulos a ‘aprenderem’

2 Comentários Adicionais – 2º Trimestre de 2013

16 DE JULHO DE 2013

• O Colégio:“[Jesus] Quando desafiou os discípulos a ‘aprenderem’ dele, estava com-

parando o Cristianismo a uma escola em que ele era a matéria e o professor. Esta é a escola de Cristo, onde todo crente verdadeiro se matricula e na qual o curso dura a vida toda”. Afaste-se dos mestres inferiores e volte-se para aquele que pode ensiná-lo a verdadeira piedade e cujo ensino salvará a sua alma” (BOICE, James Montgomery. O discipulado segundo Jesus. Tradução: Josué Ribeiro. São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p. 36, 45). “Todo cristão é um aprendiz na escola de Jesus Cristo. Sentamo-nos aos pés de nosso Mes-tre. queremos trazer nosso desejo, nossas crenças e nossos padrões sob o domínio de Cristo”. (DUDLEY, Timothy. Cristianismo autêntico: 968 textos selecionados das obras de John Stott. Tradução: Lena Aranha. São Paulo: Vida, 2006, p. 48).

• Os estudantes:“A palavra ‘discípulo’, em nosso idioma, normalmente designa um ‘se-

guidor’, ‘adepto’ ou ‘estudante’ de um líder religioso ou mestre” (Dicionário Teológico do Novo Testamento. Editor Daniel G. Reid; tradução Márcio L. Redondo, Fabiano Medeiros. São Paulo: Vida Nova, 2012, p. 414). “Cristo edificou uma grande escola e nos convidou para sermos seus alunos, nós de-vemos entrar nos relacionarmos com seus alunos e comparecer diariamente para as instruções que Ele dá, por meio da sua palavra e do seu Espírito”. (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Novo Testamento: Mateus a João. Edi-ção completa. Tradução Degmar Ribas Junior. Casa Publicadora das Assem-bleias de Deus, Rio de Janeiro-RJ, 2008, p. 146).

• O ensino na Escola de Cristo:“[...] os jugos que os mestres de Israel punham sobre os ombros do povo

consistia num legalismo totalmente sem fundamento. Era o sistema de ensi-no que realçava a salvação por meio da rigorosa obediência a um enorme vo-

A escola deJesus Cristo

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lume de regras e regulamentos. Agora, aqui em [Mateus] 11.29, Jesus coloca seu próprio ensino em oposição àquele que o povo ficara acostumado. Ao dizer: ‘Tomem sobre vocês meu jugo, e aprendam de mim’, ou ‘e tornem-se meus discípulos’, sua intenção é: ‘Aceitem meu ensino, a saber, que uma pes-soa é salva por meio da simples confiança em mim’. (HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento: Mateus: vol. 1. Tradução: Valter Graciano Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p. 715).

• Jesus: o professor emérito:“Devemos aprender as lições ensinadas por Cristo (Ef 4.20), pois Ele é, ao

mesmo tempo, o Mestre e a própria Lição, a Orientação e o Caminho; Ele é tudo em todos”. (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Novo Testamento: Mateus a João. Edição completa. Tradução Degmar Ribas Junior. Casa Publi-cadora das Assembléias de Deus, Rio de Janeiro-RJ, 2008, p. 146). “A ideia fundamental é conhecer o próprio Cristo, exatamente no sentido de João 17.3, onde Jesus orou ao Pai: ‘A vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste’. Este conhecimento do Pai e do Senhor Jesus Cristo é a salvação, ou a vida eterna”. (BOICE, Ja-mes Montgomery. O discipulado segundo Jesus. Tradução: Josué Ribeiro. São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p. 36).

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4 Comentários Adicionais – 2º Trimestre de 2013

213 DE JULHO DE 2013

• Ser discípulo é obedecer a Jesus:“...ao falar sobre obediência, certamente ele [Jesus] estava enfatizan-

do sua importância e estabelecendo-a como um elemento essencial na vida cristã. Aparentemente, ele era seguido por pessoas que faziam uma confissão verbal de discipulado. Chamavam-no de Senhor, o que significa que o consideravam como Amo e se colocavam na condição de servos. Contudo, menosprezavam seus ensinamentos. Jesus mostrou a impossi-bilidade desta contradição intrínseca perguntando: ‘Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?’ (Lc 6.46)”. (BOICE, James Montgomery. O discipulado segundo Jesus. Tradução: Josué Ribeiro. São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p.67-68).

• Ser discípulo é imitar a Jesus:“Professar que estamos ligados a Cristo pela salvação, nos leva ao de-

ver de endossar esse testemunho verbal com um estilo de vida que reflete o caráter de Cristo. Fé em Jesus como Salvador e conformidade com seu caráter são indispensáveis”. (McCALl, Larry. Andando nos Passos de Je-sus. Tradução: Laura Macal. São José dos Campos-SP. Editora Fiel, 2009, p. 20). “Nossa vida deve imitar o modo como Jesus andou enquanto viveu na terra” (KISTEMAKER, Simon J. Comentário do Novo Testamento: Tiago e Epístolas de João. Tradução Susana Klassen. São Paulo: Cultura Cristã, 2006, p.343).

• Ser discípulo é permanecer na Palavra:“Aqueles que criam nele [Jesus], como sendo o grande profeta, entre-

gavam-se para serem seus discípulos. Agora, ao serem admitidos em sua escola, Ele estabelece uma regra: Ele não reconheceria ninguém, exceto aqueles que permanecessem em sua palavra. [1] Isto indica que há muitos que professam ser discípulos de Cristo que não são verdadeiramente seus discípulos, mas somente em aparência de nome”. (HENRY, Matthew. Co-

O que é ser umdiscípulo?

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mentário Bíblico Novo Testamento: Mateus a João. Edição completa. Tra-dução Degmar Ribas Junior. Casa Publicadora das Assembleias de Deus, Rio de Janeiro-RJ, 2008, p. 871).

• Ser discípulo é amar o próximo:“Nosso Senhor amou as pessoas de um jeito muito especial. Ele se

importava com as pessoas individualmente. Lembre-se de como ele de-monstrou amor a Levi, o coletor de impostos; à mulher, no poço; ao leproso, ao homem possesso de demônios, a Saulo de Tarso – a você e a mim. A medida que buscamos ‘amar como Ele amou’, não deve-mos também nos dispor a amar as pessoas pessoalmente? Quando foi a ultima vez que você gastou tempo individualmente com alguém vicia-do? Com um parente que tem um filho rebelde? Alguém que perdeu o emprego? Um irmão ou irmã que tem uma doença crônica terminal? Comprometemo-nos a amar os outros pessoalmente, assim como Jesus nos amou – ainda que isto nos tire de nossa zona de conforto”. (Mc-CALl, Larry. Andando nos Passos de Jesus. Tradução: Laura Macal. São José dos Campos-SP. Editora Fiel, 2009, p. 154).

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6 Comentários Adicionais – 2º Trimestre de 2013

20 DE JULHO DE 2013

3• Tome a cruz!“Esta é a palavra ‘dura’ de Jesus com relação ao discipulado. Talvez possa-

mos lidar com o chamado para segui-lo – principalmente se não pensarmos com mais profundidade no que significa seguir a Cristo. Talvez até possamos lidar com o pensamento de estar na escola de Cristo e tomar seu jugo. Pelo menos isso parece envolver apenas trabalho árduo. Mas tomar a cruz? Negar a si mesmo? Cruz significa morte – morte para o ‘eu’ – e não se trata de um pensamento fácil. Ninguém deseja morrer. Mesmo assim, foi isso que Jesus disse que seus seguidores tinham de fazer diariamente” (BOICE, James Mon-tgomery. O discipulado segundo Jesus. Tradução: Josué Ribeiro. São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p.48).

• Negar a si mesmo?“Negação de si mesmo não é sinônimo de autonegação. Este último sig-

nifica abrir mão de determinados alimentos, prazeres ou bens. Mas negar--se a si mesmo significa completa submissão ao senhorio de Cristo que o ego não tem nenhum direito ou autoridade. Significa que abdico do trono”. (MACDONALD, William. O discipulado verdadeiro. 2 ed. Tradução: Emirson Justino. São Paulo: Mundo Cristão, 2009, p. 14). “Negar-se a si mesmo é render-se a Cristo e tomar o firme propósito de obedecer à sua vontade. Essa consagração definitiva é seguida de um ‘negar-se a si mesmo’ diário ao tomarmos nossa cruz e segui-lo”. (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo Testamento: volume 1. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p. 181).

• Andando atrás de Jesus:“A figura usada baseia-se no fato de que os seguidores de Cristo – não

somente os Doze, mas também muitos outros - , frequentemente o acompa-nhavam, andando, literalmente, atrás dele”. (HENDRIKSEN, William. Comen-

Exigências dodiscipulado

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tário do Novo Testamento: Marcos. Tradução: Valter Graciano Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p.419). “Ser um discípulo não é ser um admi-rador de Cristo, mas um seguidor. Um discípulo segue as pegadas de cristo. Assim como Cristo escolheu o caminho da cruz, o discípulo precisa seguir a Cristo não para o sucesso, mas para o calvário. Não há coroa sem cruz, nem céu sem renúncia”. (LOPES, Hernandes Dias. Marcos: o evangelho dos mila-gres. São Paulo: Hagnos, 2006, p.393).

• “Se alguém quiser”: “Jesus começa com uma chamada condicional: ‘Se alguém quer’. A soberania de Deus não violenta a vontade humana. É preciso existir uma predisposição para seguir a Cristo. Jesus falou de quatro tipos de ouvintes: os endurecidos, os superficiais, os ocupados e os recepti-vos. Muitos querem apenas o glamour do evangelho, mas não a cruz. Que-rem os milagres, mas não a renúncia. Querem prosperidade e saúde, mas não arrependimento. Querem o paraíso na terra e não a abem aventurança no céu. Jesus falou que o homem que vai construir uma torre sem calcular o cus-to ou o general que vai a uma guerra sem avaliar com quantos soldados deve contar é uma pessoa tola. Precisamos calcular o preço do discipulado. Ele não é barato.” (LOPES, Hernandes Dias. Marcos: o evangelho dos milagres. São Paulo: Hagnos, 2006, p.393).

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8 Comentários Adicionais – 2º Trimestre de 2013

27 DE JULHO DE 2013

4• Amar Cristo acima de tudo e todos:“Isso não significa que devemos criar animosidade ou agir com má von-

tade em relação aos nossos parentes, mas de fato significa que nosso amor por Cristo deve ser tão grande a ponto de, ao serem comparados com ele, todos os outros amores seriam como ódio. De fato, a cláusula mais difícil desta passagem é a expressão ‘e até a própria vida’. O amor a si mesmo é dos mais fortes impedimentos ao discipulado. Somente quando estivermos dispostos a abrir mão de nossa própria vida em favor de Jesus é que esta-remos numa situação em que ele nos queira”. (MACDONALD, William. O discipulado verdadeiro. 2 ed. Tradução: Emirson Justino. São Paulo: Mun-do Cristão, 2009, p. 13).

• Ser sal com sabor:“Jesus usa a figura do sal como figura de linguagem porque aquela era

uma imagem muito conhecida entre os judeus. Deus celebra com Israel um pacto de sal – uma aliança de preservação que livra todas as coisas vivas da corrupção e da putrefação. O sal, na cultura semita, é um símbolo de incor-ruptibilidade. Aqueles que querem cooperar com a revolução de Jesus devem ser o ‘sal da terra’. Em outras palavras, Jesus não está em busca de homens fortes, ricos, inteligentes, bem preparados e poderosos. Ele quer homens in-corruptíveis”. (KIVITZ, Ed René. Talmidim: o passo a passo de Jesus. São Pau-lo: Mundo Cristão, 2012, p. 56).

• Abrir mão de tudo:“Para ser discípulo do Senhor Jesus, é preciso abandonar tudo. Esse é o

significado inequívoco das palavras do Salvador. Não importa quanto pos-samos reclamar de tal exigência ‘extrema’; não importa quanto possamos nos rebelar contra uma política tão ‘impossível’ e ‘insensata’; permanece o fato de que essa é a Palavra do Senhor, e ele deseja exatamente o que disse”. (MACDONALD, William. O discipulado verdadeiro. 2 ed. Tradução:

Discipuladotem custo

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Emirson Justino. São Paulo: Mundo Cristão, 2009, p. 18). “O que Jesus pede é uma devoção de todo o coração, uma lealdade a toda a prova, uma nega-ção completa de si mesmo, de seu tempo, de seu dinheiro, de suas posses-sões terrenas, de seus talentos etc., à disposição de Cristo”. (HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento: Lucas: vol. 2. Tradução: Valter Graciano Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2001ª, p. 277).

• Agora, faça os cálculos!“Eles [os que aceitam o chamado de Cristo] devem considerar que isto

lhes custará a mortificação de seus pecados, até mesmo das suas luxurias mais queridas; isto lhes custará uma vida de renúncia e vigilância, e uma série constante de deveres santos; isto pode, talvez, lhes custar a sua repu-tação entre os homens, seus bens e liberdade, e tudo que lhes é caro neste mundo, até mesmo a própria vida. E mesmo que nos custe tudo isso, o que é isso em comparação com o custo que o Senhor Jesus Cristo pagou para comprar as vantagens da fé para nós, que as recebemos sem dinheiro e sem preço?”. (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Novo Testamento: Mateus a João. Edição completa. Tradução Degmar Ribas Junior. Casa Publicadora das Assembleias de Deus, Rio de Janeiro-RJ, 2008, p.647).

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10 Comentários Adicionais – 2º Trimestre de 2013

3 DE AGOSTO DE 2013

5• Não somente evangelizar:“Deus enviou a igreja local para uma comunidade e sua missão não se

restringe à evangelização. A igreja tem de fazer o que Jesus fez. A missão da igreja deve ser modelada pela missão de Jesus. Quando a igreja apenas evan-geliza, está convidando pessoas para aceitarem as boas novas de Jesus, mas não para serem discípulos. Evangelizar é levar as boas novas. Discipular é pro-mover transfusão de vida” (CAMPANHÃ, Josué. Discipulado que transforma: princípios e passos para revigorar a igreja. São Paulo: Hagnos, 2012, p. 22).

• Discipular: nossa missão!“Na maioria das igrejas, a congregação paga um pastor para pregar,

ganhar o perdido e ajudar o salvo, enquanto os membros da igreja atu-am apenas como torcedores (se estiverem animados), ou então, como meros espectadores. Nossas igrejas cresceriam muito mais rapidamente, e os cristãos seriam muito mais fortes e felizes, se discipulassem uns aos outros. A única forma de uma igreja local ‘crescer e se multiplicar’ (em vez de crescer por ‘acréscimo’) é por meio de um programa sistemático de discipulado”. (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo Testamento: vol 1. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Ge-ográfica, 2006, p. 140).

• Fazer discípulos, não conversos:“‘Façam discípulos’ é por natureza um imperativo. É um mandamento

enérgico, uma ordem. Mas, o que precisamente se quer dizer por ‘façam discípulos’? Não é precisamente o mesmo que ‘façam conversos’, ainda que o último esteja certamente implícito. É indispensável que os pecadores descubram acerca de sua própria condição perdida, acerca de Deus, seu plano de redenção, seu amor, sua lei, etc. não obstante, isto não é suficien-te. O verdadeiro discipulado subentende muito mais. Um entendimento meramente mental até agora não fez um só discípulo. É parte do quadro,

A missão detodo discípulo

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de fato uma parte muito importante, mas simplesmente uma parte. A ver-dade aprendida deve ser praticada. Só então alguém é verdadeiramente discípulo de Cristo (Jo 8.31)”. (HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento: Mateus: vol. 2. Tradução: Valter Graciano Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p. 700-701).

• Não basta ensinar teoricamente!“Há uma grande diferença entre ‘ensinar as coisas que Jesus ordenou’ e

‘ensinar a obedecer as coisas que Jesus ordenou’. Podemos ensinar ‘as coisas que Jesus ordenou’ através de sermões, palestras, livros, apostilas, mensagens gravadas em áudio e vídeo [...] Mas isso não basta, pois Jesus nos mandou “ensinar a obedecer”, isto é, não devemos apenas partilhar suas ordens, mas ensinar as pessoas a viver de acordo com elas. O discípulo quer muito mais do que apenas saber o que seu mestre sabe. A grande ambição do discípulo é ser como seu mestre é e viver como ele vive”. (KIVTZ, Ed René. Talmidim: o passo a passo de Jesus. São Paulo: Mundo Cristão, 2012, p. 368)

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12 Comentários Adicionais – 2º Trimestre de 2013

10 DE AGOSTO DE 2013

6• Discipulado relacional:“O discipulado é um encontro de uma vida com a outra. Não é apenas

uma série de reuniões sobre determinado assunto. É essencialmente rela-cional – um investimento de tudo que você é em outra pessoa. O sucesso em reproduzir a plenitude da vida que você tem em Cristo no seu discípulo aumentará ou diminuirá conforme a força do relacionamento. Um relaciona-mento forte é inseparável do discipulado bem-sucedido. Supre a compreen-são necessária da saúde espiritual do seu discípulo e proporciona uma base a partir da qual ele pode ser conduzido à reprodução. O discipulado cristão é relacional”. (PHILLIPS, Keith W. A formação de um discípulo. Tradução: Elizabeth Gomes. São Paulo: Vida, 2007, p.105, 122).

• Mais do que palavras:“Jesus usou relacionamento semelhante com os homens que treinou

para difundir o Reino de Deus. Seus discípulos estiveram com ele dia e noite por três anos. Escutavam seus sermões e memorizavam seus ensinamentos. Viram-no viver a vida que ele ensinava. Então, após sua ascensão, confia-ram as palavras de Cristo a outros e encorajaram-nos a adotar o seu estilo de vida e a obedecer ao seu ensino. Discípulo é o aluno que aprende as palavras, os atos e o estilo de vida de seu mestre com a finalidade de ensi-nar a outros”. (PHILLIPS, Keith W. A formação de um discípulo. Tradução: Elizabeth Gomes. São Paulo: Vida, 2007, p.19).

• Discipulado, um artigo em falta na igreja contemporânea!“Há um defeito fatal na vida da igreja cristã do século 20 [e a do sécu-

lo 21]: a falta de discipulado genuíno. Discipulado significa deixar tudo e seguir a Cristo. No entanto, para muitos supostos cristãos hoje – talvez até a maioria – acontece que, embora haja muita conversa sobre Cristo e muita atividade, poucos estão de fato seguindo o próprio Cristo. Em certos

O que significadiscipular?

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círculos isto significa pouquíssimas evidencias de verdadeiro Cristianismo. Muitos que o chamam com fervor de ‘Senhor, Senhor’ não são cristãos (Mt 7:21)”. (BOICE, James Montgomery. O discipulado segundo Jesus. Tradu-ção: Josué Ribeiro. São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p.15).

• Discípulos “da boca pra fora”:“A comunidade dos crentes professos está permeada de pessoas que

foram trazidas a um sistema que encoraja a fé superficial e ineficaz. Muitos crêem sinceramente que estão salvos, todavia, são completamente estéreis e não se verifica fruto em suas vidas. Temo que multidões, que agora lo-tam os bancos das igrejas mais representativas do movimento evangélico, estarão entre aqueles que serão rejeitados por não terem feito a vontade do Pai. Os cristãos contemporâneos têm sido condicionados a crer que, por terem repetido uma oração, assinado um cartão de decisão, ido à fren-te, falado em línguas [..] estão salvos e jamais deveriam questionar a sua salvação. Que pensamento equivocado este!” (MACARTHUR JR., John F. O Evangelho segundo Jesus: o que significa quando Jesus diz: “Segue--me”?. São José dos Campos: Fiel, 2003, p. 24-25).

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14 Comentários Adicionais – 2º Trimestre de 2013

17 DE AGOSTO DE 2013

7• Jesus, o exímio mentor:“Enquanto Jesus ensina seus discípulos os princípios que deveriam seguir

em seu ministério, concentrou-se em moldar-lhes o caráter, e não apenas em transmitir informações. Não houve outros homens que se assentaram aos pés de um mestre mais profundo e relevante. O que os discípulos viram e ouviram afetou-os de modo radical. Nunca se esqueceram da perfeita integração en-tre ensino e ação de Jesus. Jesus proporcionou aos seus discípulos um modelo perfeito. Eles então podiam fazer discípulos, não apenas porque conheciam a Cristo, mas porque se tornaram como ele. Podiam ser modelo daquilo que outros deveriam ser”. (PHILLIPS, Keith W. A formação de um discípulo. Tra-dução: Elizabeth Gomes. São Paulo: Vida, 2007.p.157-158).

• Jesus, o supremo exemplo:“Um dos aspectos mais importantes da vida de Jesus foi servir de modelo

para seus discípulos. No curto período de três anos, ele tomou um grupo de homens comuns e os ensinou a viver uma vida sem igual. Não foram apenas seus sermões que os transformam – embora eles tenham sido indispensáveis. O fator determinante da transformação foi o próprio viver do Senhor. Ele mostrou-lhes como deveriam orar, como poderiam vencer a tentação, como teriam que lidar com os adversários, como iriam representar a verdade. Ele pregou sobre o perdão, e quando uma mulher foi descoberta em adultério, pôs em prática esse ensinamento na maneira como agiu com ela”. (HENDRI-CKS, Howard. Discipulado: o caminho para firmar o caráter cristão. 2 ed. Tradução: Nina Lúcia de Souza Jensen. Belo Horizonte: Betânia, 2005, p.149).

• Os poderosos efeitos da mentoria:“[...] um dos meios mais poderosos de causarmos impacto no futuro é

influenciarmos a vida de alguém, num relacionamento de mentor e pupilo. ‘Mentorear’ não é palavra que encontremos na Bíblia, mas o principio é exemplificado tanto no Velho quanto no Novo Testamento. Na realidade

Precisa-sede mentores

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basta olhar para o relacionamento entre o profeta Elias e seu sucessor Eli-seu, para termos um exemplo perfeito”. (HENDRICKS, Howard. Discipula-do: o caminho para firmar o caráter cristão. 2 ed. Tradução: Nina Lúcia de Souza Jensen. Belo Horizonte: Betânia, 2005, p.93-94).

• A necessidade de um mentor:“Assim como conhecer a Cristo requer relacionamento, o crescimento em

Cristo também o requer. E um mentor é aquele que melhor pode ajudar-nos nesse relacionamento com o Senhor. Isso se deve ao fato de que a maioria das pessoas não precisa ter mais conhecimento. O que precisamos realmen-te é deixar que outros nos conheçam. Não precisamos de mais regras para seguirmos. O que precisamos de fato é alguém que nos ajude nisso”. (HEN-DRICKS, Howard. Discipulado: o caminho para firmar o caráter cristão. 2 ed. Tradução: Nina Lúcia de Souza Jensen. Belo Horizonte: Betânia, 2005, p.97).

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16 Comentários Adicionais – 2º Trimestre de 2013

24 DE AGOSTO DE 2013

8• Jesus mandou discipular!:“Literalmente o texto diz: ‘Havendo ido, portanto, façam discípulos...’

(...). ‘Façam discípulos’ é por natureza um imperativo. É um mandamento enérgico, uma ordem. A expressão, ‘façam discípulos’, põe maior ênfase sobre o fato de que tento a mente quanto o coração e a vontade devem ser conquistados para Deus”(HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Tes-tamento: Mateus: volume 2. Tradução: Valter Graciano Junior. São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p.700).

• “Fazer discípulos”:“Algumas traduções dizem <<ensinai todas as nações>>. Porém, <<fa-

zei discípulos é tradução melhor (...). O fazer discípulos envolve, em pri-meiro lugar, a necessidade do evangelismo ou da pregação do evangelho; mas também subentende um exercício de treinamento e orientação, de forma que esses discípulos sejam melhor firmados e instruídos na plenitu-de da mensagem das Escrituras Sagradas” (CHAMPLIN, Russel Norman. O Novo Testamento interpretado versículo por versículo: volume I. são Paulo: Milenium, 1979, p.654).

• Uma escola de discípulos:“Esses primeiros discípulos também não pensavam que, devido ao fato

de terem recebido o Espírito, esse era o único professor de que precisavam, podendo dispensar os mestres humanos. Pelo contrário, eles se assenta-vam aos pés dos apóstolos, ansiosos por receberem instruções, e nisso perseveravam” (STOTT, John R. W. A mensagem de Atos: Até os confins da Terra. 2ª ed. Tradução: Marcus André Hediger e Lucy Yamakami. São Paulo: ABU Editora, 2008, p.87).

Por que devodiscipular?

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• Discípulos da igreja primitiva:“O termo mathetes é empregado regularmente em Lucas-Atos para de-

signar a pessoa que depositou a fé em Jesus Cristo. Em Lucas 6.13,17, há referência a uma grande multidão de discípulos. Esses discípulos eram cren-tes convencidos da messianidade de Jesus e são contrastados com a ‘grande multidão do povo’ (Lc 6.17, ARA), que seriam talvez ‘curiosos’. Lucas faz uma comparação semelhante de mathetes em Atos, distinguindo a ‘multidão dos que criam’ (At 4.32) da multidão dos discípulos’ (At 6.2)” (REID, Daniel G. (ed.). Dicionário teológico do Novo Testamento. Tradução: Márcio Redondo e Fabiano Medeiros. São Paulo: Vida Nova, 2012, p.420).

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18 Comentários Adicionais – 2º Trimestre de 2013

31 DE AGOSTO DE 2013

9• Manejando a palavra:“O verbo no versículo 15 (horthotomeo), traduzido na Edição Revista e

Atualizada por ‘manejar bem’, significa, literalmente, ‘endireitar’ ou ‘cortar em linha reta’. Trata-se de um termo muito incomum e ocorre apenas três vezes no grego bíblico; uma vez no Novo Testamento (neste versículo), e duas vezes no livro de Provérbios, onde em 3:6 se lê: ‘ele endireitará (torna-rá direitas) as tuas veredas’; e em 11:5: ‘a justiça do íntegro endireita o seu caminho’” (STOTT, John R. W. A mensagem de 2 Timóteo. 5ª ed. Tradução: João Alfredo da Bello. 2001, p.59).

• Manejando a palavra 2:“Como, pois, a ‘palavra da verdade’ é ilustrada, de modo que Timóteo

recebe a ordem de ‘endireitá-la’ ou ‘cortá-la direito’? Deste modo, Arndt e Gingrich definem o verbo com o significado de ‘cortar um caminho em linha reta’ ou ‘cortar uma estrada através de uma região (que apresenta florestas ou outras dificuldades de transposição) em linha reta, de forma tal que o via-jante possa ir diretamente a seu destino’. ‘A palavra da verdade’ é a fé apos-tólica, recebida por Timóteo de Paulo, a qual deve ser comunicada a outros. Para nós seria, de um lado, sermos corretos e, de outro, sermos em nossa exposição” (STOTT, John R. W. A mensagem de 2 Timóteo. 5ª ed. Tradução: João Alfredo da Bello. 2001, p.59-60).

• “Não me envergonho do Evangelho”:“Certamente existiam muitos filósofos em cidades como Atenas, Corin-

to, Éfeso e, por fim, porém não menos importante, Roma. Teria o apósto-lo, quem sabe, delongado sua ida a Roma por sentir-se envergonhado de encontrar esses indivíduos sumamente cultos? Sua resposta equivale a isto: ‘absolutamente, não!’ ao escrever: ‘não me envergonho do evangelho.’, etc., provavelmente quisesse dizer: ‘Sinto-me orgulhoso e muitíssimo feliz

O ensino quetransforma

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por ter a oportunidade de pregar o evangelho.’” (HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento: Romanos. Tradução: Valter Graciano Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p.78-79).

• O verdadeiro poder:“Os romanos estavam se vangloriando de seu poder, a força pela qual

haviam conquistando mundo? ‘O evangelho que eu proclamo’, afirma Paulo, por assim dizer, ‘é muitíssimo superior. Ele tem sido levado a bom termo e oferece algo muitíssimo melhor, a saber, a salvação (eterna), e isso pelo povo de uma nação particular – por exemplo, Roma-, mas por aqueles que exercem fé’” (HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento: Romanos. Tradução: Valter Graciano Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p. 79).

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20 Comentários Adicionais – 2º Trimestre de 2013

7 DE SETEMBRO DE 2013

10• Ensinado sobre Jesus 1:“Seja Paulo, Timóteo, ou outro, que proclame o evangelho (cf. 1Co

9.14), o testemunho de Deus (1Co 2.1), ou qualquer outro que for cha-mado, em qualquer caso, é sempre o próprio Cristo que eles proclamam (e assim também Fp 1.17).

Essa proclamação tomou a forma de admoestação e ensino. O apóstolo estava levando a termo essa atividade abençoada antes do seu aprisiona-mento, mas mesmo agora nos aprisionamentos ele faz uso de cada opor-tunidade, tanto pessoalmente (At 28.30,31; Fp 1.12-14) como por carta (...)” (HENDRIKSEN, William. Comentário do NT – 1 e 2 Tesalonissences, Colossences e Filemon. 2ª ed. Tradução: Ézia C. Mullins (et al). São Paulo: Cultura Cristã, 2007, p.354).

• Ensinado sobre Jesus 2:“[Paulo desejava] (...) tornar profusamente conhecidas as riquezas pre-

sentes e futuras possuídas pelos crentes no seu Senhor e Salvador. E assim o fazem também seus ajudantes. Paulo estava sempre enfatizando a neces-sidade da obra pastoral. Para ele, admoestar significava advertir, estimular e encorajar. Sua proclamação de Cristo se constitui em maravilhosa combi-nação do verdadeiro evangelho e a apresentação mais carinhosa possível” (HENDRIKSEN, William. Comentário do NT – 1 e 2 Tesalonissences, Colos-sences e Filemon. 2ª ed. Tradução: Ézia C. Mullins (et al). São Paulo: Cultura Cristã, 2007, p.354-355).

• Jesus ensinando 1:“A penosa lição que Pedro e todos os apóstolos tinham de aprender,

agora era seguir a Jesus crucificado. Por conseguinte, Jesus se volta para os seus discípulos (Mt 16:24) e lhes explica que o discipulado envolve na esfera da conduta. Significa dizer “Não” ao ego imperioso e pecamino-so, que não somente se põe em primeiro lugar, mas faz da ‘segurança

A pedagogiado discipulado

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primeiro’ o seu objetivo primeiro” (TASKER, R. V. G. Mateus: introdução e comentário. Tradução: Odair Olivetti. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1980, p.129).

• Jesus ensinando 2:“‘Desde aquele tempo’, porque Jesus agora dissera aos discípulos que

aceitava a confissão de Pedro como sendo o resultado da revelação do Pai. Consequentemente, ele tornara claro aos Doze que era deveras o Messias há muito esperado. Portanto, a próxima lição era agora definitivamente muito oportuno. Agora deve comunicar a seu pequeno grupo a chocante verdade, a qual a princípio pareceu inteiramente incrível, que este Mes-sias deve sofrer e morrer!” (HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento: Mateus: volume 2. Tradução: Valter Graciano Martins. São Paulo, 2001, p. 213).

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22 Comentários Adicionais – 2º Trimestre de 2013

14 DE SETEMBRO DE 2013

11• Discípulos mais íntimos 1:“Tampouco sabemos definitivamente por que os escolhidos foram Pe-

dro, Tiago e João. Há quem diga: ‘Porque esses eram os três discípulos mais capazes para entender e simpatizar’. Outros: ‘Porque esses figuravam entre os primeiros discípulos.’ Ambas essas respostas podem estar certas; pelo menos, podem conter um elemento de verdade.” (HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento: Mateus: volume 2. Tradução: Valter Gra-ciano Martins. São Paulo, 2001, p. 229).

• Discípulos mais íntimos 2:“Que Pedro estava entre os três não nos causa estranheza, à vista de

Mateus 16.16-19. É inteiramente possível que a afinidade espiritual de João com seu Mestre – ele era ‘o discípulo a quem Jesus amava’ (Jo 13.23; 19.26; 20.2; 21.7, 10) – fosse a razão para sua inclusão nesse círculo íntimo. O que dizer, porém, de Tiago, o irmão de João? Não teria o Senhor por benevolên-cia lhe concedido o privilégio de ser contado entre as testemunhas íntimas pelo fato de ser ele o primeiro dos Doze que selaria seu testemunho com seu sangue (At 12.2)? [É um mistério]” (ibdem).

• Igreja em casa:“Reuniam-se de casa em casa, nos lares uns dos outros, e juntamente

partiam o pão num espírito de gozo intenso e sincero. A ideia é que faziam refeições em comum, as quais também incluíam o partir do pão; podemos comparar a descrição que Paulo deu da refeição em conjunto na igreja de Corinto, que incluía a celebração da Ceia do Senhor (1 Co 11:17-34). A grande alegria caracterizava esses encontros era, sem dúvida, inspirada pelo Espírito (13:52) e talvez se associasse com a convicção de que o Se-nhor Jesus estava presente com eles (...).” (MARSHALL, I. Howard. Atos: introdução e comentário. Tradução: Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1982, p.85).

Formas defazer discípulos

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• Casas abertas:“Paulo saúda os líderes dos cincos grupos em cuja casas a igreja se reunia

para a adoração (Rm 16.5,10,11,14,15). Em destaque está o casal Priscila e Áquila. Eles tinham vocação missionária. Priscila e Áquila era um casal nôma-de, dois missionários itinerantes. Em todas as cidades por onde passaram – Roma, Corinto, Éfeso, novamente Roma e outra vez Éfeso –, eles abriram as portas de sua casa para a igreja de Deus. Naquele tempo, não havia templos, e as igrejas se reuniam nas casas. A casa era uma igreja na qual os crentes se reuniam para adorar a Deus e proclamar sua Palavra” (LOPES, Hernandes Dias. Romanos: o evangelho segundo Paulo. São pp.495,496).

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24 Comentários Adicionais – 2º Trimestre de 2013

1221 DE SETEMBRO DE 2013

• Ensino do Mestre:“Durante o treinamento dos seus discípulos, Jesus às vezes lhes fez

perguntas, outras vezes foram eles que o inquiriram, mas em ainda outras oportunidades eles simplesmente não conseguiam compreen-der o que ele queria dizer, o que os envolveu em situações que eles deveriam já ter superado. Ao descer do monte da transfiguração com três discípulos mais próximos, Jesus foi abordado por um homem que implorasse que curasse seu filho (...), [os discípulos nada fizeram, (...) Jesus repreendeu seus seguidores e curou o rapaz, devolvendo-o ao seu pai, e então apresenta aos doze uma predição de sua Paixão (...)” (MARRA, Cláudio A. B. A Igreja discipuladora. São Paulo: Cultura Cris-tã, 2007, p.65).

• O Mestre da compaixão:“A grande diferença entre o discipulado que Jesus praticava e os nos-

sos métodos de ensino é a compaixão. Jesus sentia compaixão pelas pessoas a quem ministrava, e ensinava com paixão. Hoje as igrejas estão cheias de professores que sentem necessidade de ter um público para ouvi-los, e ensinam com orgulho. A diferença de resultados também é clara. Jesus conseguia cada vez mais discípulos dispostos a seguí-lo, e tudo que as igrejas conseguem atualmente são novos alunos matricu-lados numa classe ou grupo, que não estão dispostos nem a estudar a lição da próxima lição” (CAMPANÃ, Josué. Discipulado que transforma. São Paulo: Hagnos, 2012, p.37).

• O Mestre da humildade:“Quando Jesus começou a ensinar aos discípulos o que significava ser o

maior do reino, estava ensinando sobre sua natureza, pois na verdade ele era, e é, o maior no reino. Naquela época, os discípulos tiveram oportuni-dade de observar a sujeição de Cristo e entender o que ele queria dizer.

O mestrepor excelência

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Portanto, o maior deve ser o servo de todos, apenas um servo” (ERWIN, Gayle D. O estilo de Jesus: lições práticas da sua vida e ministério. Tradu-ção: Cristina Frey. São Paulo: Shedd Publicações, 2005, p.49).

• Jesus, nosso modelo:“A Bíblia diz claramente que nós, como cristãos, devemos moldar nossa

vida de acordo com o procedimento de Jesus Cristo. O tipo de caráter que é visto em Jesus deve ser visto em nós também. O apóstolo João disse isso da seguinte forma: ‘Aquele que diz que permanece nele, esse deve tam-bém andar assim como ele andou’ (1 João 2.6...). Por que devemos dedicar tempo ao estudo do caráter de Jesus? (...) Porque parecer com Cristo é nosso chamado (...) Mateus 11.28-30 (...); (...) Porque parecer com Cristo é nossa obrigação (...) 1 João 2.5b-6 (...); (...) Porque parecer com Cristo é nossa paixão (...) 1 Pedro 2.7 (...); (...) Porque parecer com Cristo é nosso testemunho; (...) Porque parecer com Cristo é nosso destino (...) Romanos 8.29 (...)” (MCCALL, Larry. Andar nos passos de Jesus. Tradução: Laura Macal. São Paulo: Editora Fiel, 2009, pp.19-22).

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26 Comentários Adicionais – 2º Trimestre de 2013

1328 DE SETEMBRO DE 2013

• Procura-se discipuladores:“Procura-se um discipulador que seja: 1) Um fiel seguidor de Cristo, que

continue crescendo no Senhor. 2) Uma pessoa carinhosa e atenciosa, que almeja ajudar outros a crescerem para a maturidade em Cristo (...). 3) Uma pessoa aberta transparente, de boa reputação, que saiba guardar confidên-cias; que alegremente compartilhe sua vida com outros (...). 5) Uma pessoa disciplinada (...). 6) Uma pessoa de oração (...). 7) Uma pessoa que tenha uma visão clara e abrangente (...).” (MULHOLLAND, Dewey. Teologia da Igreja: uma igreja segundo os propósitos de Deus. São Paulo: Shedd Publi-cações, 2004, p.129-131).

• Os tesouros da Bíblia:“É importante receber nosso tesouro diretamente da Palavra de Deus,

não de ideias nem de filosofias de homens. Não avaliamos os mestres de hoje de acordo com sua popularidade, nível de instrução ou capacidade. Testamos esses mestres segundo a Palavra de Deus e, mais especificamen-te, segundo as doutrinas da graça apresentadas por Paulo. Não somos nós que examinamos Paulo para ver se ele está certo; é ele que nos examina!” (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: volume II. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.318).

• Os ensinos paulinos:“Os ensinos orais e conteúdo da pregação que Paulo passava para a

igreja. E ela estava guardando esse conteúdo. A tradição, portanto, era o ensino oral de Paulo. O evangelho que Paulo recebeu de Deus ele o transmitiu à igreja e esta o guardou e o observou. Hoje o ensino está [ou deve estar] fundamentado não no ensino oral, mas na Palavra escrita. Nós temos a Palavra de Deus completa. Porém, ainda hoje, muitas pessoas confundem a tradição com o tradicionalismo. A tradição é a fé viva das pessoas que já morreram e o tradicionalismo é a fé morta das pessoas que

A vida de umdiscipulador

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ainda estão vivas.” (LOPES, Hernandes Dias. 1 Coríntios: como resolver conflitos na igreja. São Paulo: Hagnos, 2008, p.201,202).

• Discipuladores apaixonados:“A pessoa que discípula faz toda a diferença. Um dos grandes desafios da

igreja é transformar os professores em discipuladores. Quando essas pessoas não desejarem apenas dar sua aula semanal, mas tiverem compaixão dos seus alunos e começarem a desenvolver um relacionamento pessoal com eles, muita coisa mudará” (CAMPANÃ, Josué. Discipulado que transforma. São Paulo: Hagnos, 2012, p.37).

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