3-¦ semestre - portifolio

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Objetivos Procedimentais, Conceituais e Atitudinais Em seu livro Prática Educativa, Antoni Zabala nos apresenta um interessante modelo de planejamento para que os professores e a escolas se utilizem. A versão original era de C. Coll. Trata-se da divisão dos objetivos do professor em 3 itens distintos: Objetivos Conceituais, Objetivos Procedimentais e Objetivos Atitudinais. Em linhas de regras, podemos definir: Objetivos Conceituais são aqueles que antigamente eram chamados de "matérias" ou "conteúdos", ou seja, elementos específicos dentro do saber daquela disciplina, como: O que é constituição, como se inicia a Idade Média, o que é uma República, e assim por diante. Objetivos que em geral os professores sempre levam em conta em seu planejamento Objetivos Procedimentais são aqueles que estão relacionados a procedimentos, ou seja, JAQUELINE CHIAVINI DE ARAUJO FARIA – 3º SEMESTRE PEDAGOGIA - TURMA D – UNIARARAS - ITAPEVA - SP

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Portfólio pedagogia terceiro semestre

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Objetivos Procedimentais, Conceituais e Atitudinais

Em seu livro Prática Educativa, Antoni Zabala nos apresenta um interessante modelo de planejamento para que os professores e a escolas se utilizem. A versão original era de C. Coll. Trata-se da divisão dos objetivos do professor em 3 itens distintos: Objetivos Conceituais, Objetivos Procedimentais e Objetivos Atitudinais.

Em linhas de regras, podemos definir:

Objetivos Conceituais são aqueles que antigamente eram chamados de "matérias" ou "conteúdos", ou seja, elementos específicos dentro do saber daquela disciplina, como: O que é constituição, como se inicia a Idade Média, o que é uma República, e assim por diante. Objetivos que em geral os professores sempre levam em conta em seu planejamento

Objetivos Procedimentais são aqueles que estão relacionados a procedimentos, ou seja, aprender a fazer. No caso de História, por exemplo, temos a análise de documentos, leitura de textos históricos, relacionar duas épocas históricas, a habilidade de compreender as estruturas de governos, de analisar criticamente uma situação,

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capacidade de se expressar com clareza, seja oralmente ou na escrita. Todos esses objetivos que devemos ter claros em mente na hora de preparar um currículo. Mesmo na escola tradicional muitos professores já pensavam em tais objetivos, a questão é que,

devemos, segundo nossa nova ideia de escola, ter em mente que esses itens são tão importantes quanto os primeiros, e não apenas "algo mais" ou "coisa desse professor em especial"

Objetivos Atitudinais são o tipo mais complexo de objetivos. Uma vez que eles estão relacionados ao "ser" enquanto os conceituais são o "o que se aprende" e os procedimentais são "O que o aluno é" ou seja, está relacionado ao conjunto de valores, atitudes, coisas interiorizadas em um nível tão intenso que fazem parte da personalidade do aluno. Esse ítem engloba situações como: Participação cidadã democrática, respeito às diferenças culturais, dedicação ao estudo, curiosidade, vontade de aprender, entre outros.

Muitas vezes os professores usam essa parte de "Atitudinais" colocando em pauta apenas elementos como "prestar atenção na aula" "não conversar" ... certamente isso está relacionado a atitudes, entretanto devemos lembrar que Atitudinais não

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representa APENAS comportamentais, e sim interiorizações que serão levadas para a vida toda.

Alguns verbos para auxiliar na elaboração do Plano de Ensino Anual.

• Identificar

• Classificar

• Descrever

• Comparar

• Conhecer

• Explicar

Relacionar

• Situar

• Lembrar

• Analisar

Generalizar

• Comentar

Interpretar

• Esboçar

• Tirar conclusões

• Indicar

• Enumerar

• Resumir

• Reunir

• Manejar

Confeccionar

• Utilizar

• Construir

• Aplicar

Conceituar

• Coletar

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Representar

• Observar

Experimentar

• Testar

• Elaborar

• Seriar

• Simular

Demonstrar

• Provar

• Julgar

Argumentar

• Deduzir

• Induzir

Reconstruir

• Planejar

• Compor

• Localizar

• Respeitar

• Apreciar

• Ponderar

• Aceitar

• Praticar

Sensibilizar

• Agir

• Perceber

• Cooperar

Plano De Aula

Escola: E.M Professora Maria Cecília Guimarães

Disciplina: Ciências

Ano: 2º

Turma: A

Professora: Jaqueline Chiavini

Capacidade Referencial: (Objetivo Específico)

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Compreender a organização funcional do meio ambiente, caracterizando os componentes da natureza e analisando a diferença entre seres vivos e seres não vivos.

Objetivos Operacionais. (Objetivos Gerais)

• Conceituar meio ambiente;

• Distinguir os componentes da natureza;

• Analisar a diferença entre o ser vivo e o ser não-vivo;

Conteúdos Conceituais E Atitudinais Associados:

Conceituais: Meio Ambiente: o ar, a água, o solo, a luz do sol, as plantas e os animais.

Atitudinais: Interesse pelo conhecimento e pela compreensão dos conteúdos.

5. Conhecimentos Prévios:

• Informações a respeito do ambiente em que o aluno vive.

6. Procedimentos De Ensino:

• Projeção em vídeo do filme: "Natureza e Vida", que será utilizado para iniciar a discussão sobre conceito de meio ambiente que cada aluno possui;

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• Dividir a turma em 6 grupos, onde cada grupo ficará responsável por abordar um dos componentes da natureza (ar, água, solo, luz do sol, plantas e animais) explicando sua importância na vida dos seres vivos.

• Desenhar o meio ambiente em que o aluno vive;

• Exposição de cartazes elaborados pelos alunos retratando os seres vivos e não vivos;

• Proposição de exercício no livro didático;

• Para encerrar será feita uma revisão de tudo o que foi discutido e visto nesta aula;

7. Recursos:

• Livro didático, cartolina, piloto, lápis de cor, lápis, borracha, caderno, cola, figuras para ilustrar o cartaz e outros.

8. Avaliação:

• Será realizada após observar a coerência entre as respostas dadas no exercício e o que foi discutido em sala de aula; E a participação nas atividades propostas e os objetivos operacionais.

9. Tempo Previsto:

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• 04 sessões h/a.

10. Referência:

• Noronha, Maria Eduarda E Soares, Maria Luíza. Ciências 2º Ano. Ensino Fundamental. Ed. Bianca Glasner.

Didática, Professor! Didática!

No processo ensino-aprendizagem, em qualquer contexto em que se esteja inserido, é necessário que se conheça as categorias que integram este processo como elementos fundamentais para um melhor aproveitamento da aprendizagem.

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  A pedagogia, enquanto ciência específica da educação vem, cada vez mais, perdendo sua dimensão de ciência e sua importância nos procedimentos de sala de aula. Hoje, qualquer corrente da ciência propõe-se a emitir opiniões sobre questões específicas da prática pedagógica. No processo de facilitação da aquisição do conhecimento é básico o manejo adequado da forma e/ou dos procedimentos utilizados na transformação do saber. É necessário ter clareza sobre o contexto teórico do qual partimos, já que, no mundo moderno, os educadores, de uma forma geral, vêm brincando com o processo ensino-aprendizagem, usando técnicas de forma errada ou mal compreendidas. Assim, um professor de matemática, que teve toda sua formação voltada para a ciência matemática, coloca-se na posição de profundo conhecedor de técnicas de transmissão de conhecimentos, sem se preocupar com a verdadeira função de fazer com que os alunos aprendam. Citamos a matemática como exemplo, mas outros campos da ciência poderiam servir como modelo. Pode ser que quem esteja lendo este texto há de dizer: " - Mas o professor de matemática, assim como os professores de todas as matérias, devem ter tido a matéria de Didática no seu curso de licenciatura." É verdade. Só que acreditamos que o curso ministrado a eles, é exercido por um professor de Didática que, ele mesmo, não se preocupa com ela na sala de aula, no momento de transmissão de conhecimentos. Para sustentar tal afirmação convocamos os alunos e ex-alunos da matéria de Didática para testemunharem sobre a qualidade da maioria destas aulas. E a realidade nos mostra que, para piorar a situação, normalmente são os piores

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professores. São aqueles que estão começando a lecionar. Como se a Didática fosse uma matéria menor. Ou seja, uma matéria para principiantes da profissão de professor na área de Educação.  Historicamente o professor, como detentor de um inegável poder, aprendeu a responsabilizar seus alunos pelo fracasso do processo de ensino/aprendizagem. Nesta condição, quando o aluno não aprende, a culpa é sempre do aluno, nunca do professor que é sábio e autoridade na matéria lecionada. Nós, educadores de uma forma geral, aceitamos a ideia de que a responsabilidade da aprendizagem da turma nunca é do professor. Se um grupo de alunos não obtém rendimento satisfatório é porque são relapsos e não estudaram o suficiente para serem aprovados. Existem casos em que a metade da turma é reprovada e isso é encarado com toda a naturalidade pela comunidade escolar. Quando muito, dizem que o professor que reprova muitos alunos é "durão". Alguns professores sentem-se, inclusive, orgulhosos desta condição. Neste sentido, não é mais o professor que detém a responsabilidade profissional de fazer com que o aluno, objeto de seu trabalho, aprenda. Ao contrário, é o aluno que passa a ter a responsabilidade de aprender. Resumindo: se o aluno aprende, isto se deve, de fato, a competência do professor; se o aluno não aprende, o professor continua atestando sua competência, porque ele ensinou mas os alunos não aprenderam. Isto perpassa pela consciência dos professores, de uma maneira geral. O espírito de corpo do professorado não permite sequer pensar de maneira diferente. Não conseguimos perceber nem mesmo que esta é nossa fundamental tarefa profissional.

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Ou seja, fazer com que os alunos aprendam. O trabalho do educador consiste em transmitir conhecimentos de maneira eficaz, assim como o médico tem por tarefa resolver o problema de saúde de seu cliente. A profissão de educador, neste sentido, perde totalmente sua seriedade e responsabilidade profissional. O professor não se apercebe da responsabilidade pelo resultado de seu trabalho, enquanto em outras profissões ela é absoluta e não se pode pensar de maneira diferente. No caso da medicina, o médico não pode sequer admitir o erro de diagnóstico. O de tratamento, então, nem pensar. Na engenharia a dimensão da responsabilidade é a mesma. Já imaginaram um engenheiro projetar sem pensar nos resultados de seu trabalho? Lembrem-se do resultado de uma ação irresponsável de um engenheiro no caso dos edifícios Palace I e II, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. E assim é para o arquiteto, para o advogado, para o químico, para o farmacêutico, para o dentista, para o pintor de paredes, para o motorista do ônibus, para a empregada doméstica, para o datilógrafo, para o..., mas não é para o professor. Para este, o sentimento predominante é uma espécie de aprendeu, aprendeu; não aprendeu... Azar.

A educação talvez seja a única atividade profissional em que o trabalhador pode não se preocupar com a responsabilidade pelo resultado de seu trabalho.

 A educação talvez seja a única atividade profissional em que o trabalhador pode não se

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preocupar com a responsabilidade pelo resultado de seu trabalho. No caso da educação, isto é um problema a mais para o usuário (aluno!). Ou seja, os usuários (alunos) de uma técnica específica, exercida por profissionais (professores) que deveriam ter se preparado para executá-la, são exatamente os responsabilizados pelo fracasso dela. Enfatizamos apenas que, mesmo que isto não seja percebido pela maioria dos professores, a responsabilidade pedagógica é intrínseca a dinâmica da profissão.

Voltando ao exemplo da medicina, é como se o paciente, que morresse por um erro do médico, fosse o culpado pela sua própria

morte; não colaborou com a técnica empregada pelo médico e, por pura pirraça, morreu. Na educação a "morte" se dá pela má formação recebida e a utilização equivocada das técnicas aprendidas. E no caso da educação a culpa da "morte" é sempre do paciente (aliás, esse termo paciente também deveria ser usado para os alunos, porque, na maioria das vezes... haja paciência!).

Existe na profissão de educador uma espécie de preguiça profissional, em que não há interesse de se efetivar um esforço para se superar as reais dificuldades enfrentadas no processo educativo. Assim, as desculpas são inúmeras: a principal é de que os alunos não se interessam em aprender, por mais que os professores tentem; depois vem a questão salarial; a terrível filosofia do ganha pouco, produz pouco; a falta de investimento em materiais

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didáticos pela instituição costuma servir de desculpa também; tem ainda a justificativa da quantidade exagerada de alunos; a falta de dinheiro para comprar livros e fazer cursos de aperfeiçoamento; diretor autoritário que impõe regras inexequíveis; colegas que prepararam mal seus alunos nas turmas anteriores; etc.; etc. e etc..

É preciso que se estipulem pesquisas que tentem analisar o desempenho dos professores em sala de aula. Ou seja, esclarecer a eficácia do exercício profissional de uma determinada categoria. Trata-se de saber se o trabalho exercido pelos professores vem atingindo seu objetivo de provocar mudança no saber do aluno e se esse saber é utilizado na vida prática de cada um.

Li, não me lembro onde, uma fábula que dizia, mais ou menos, isso:

    

  "Era uma vez uma tribo pré-histórica que se alimentava de carne de tigres de dentes de sabre. A educação nesta tribo baseava-se em ensinar a caçar tigres de dentes de sabre, porque disto dependia a sobrevivência de todos. Os mais velhos eram os responsáveis pela tarefa educativa. Passado algum tempo os tigres de dentes de sabre extinguiram-se. Criou-se um impasse: o apego à tradição dos mais velhos exigia que se continuasse a ensinar a caçar tigres de dentes de sabre; os mais jovens clamavam por uma reforma no ensino. O impasse perdurou por muito tempo. Mais precisamente até um dia que, por falta de alimento, a tribo extinguiu-se também."

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      Esta fábula vem bem a calhar com o nosso processo de educação.

José Luiz de Paiva Bello

O Drama de AngélicaAlvarenga e Ranchinho

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Ouve meu cântico quase sem ritmoQue a voz de um tísico magro esquelético...

Poesia épica em forma esdrúxulaFeita sem métrica com rima rápida...

Amei Angélica mulher anêmicaDe cores pálidas e gestos tímidos...

Era maligna e tinha ímpetosDe fazer cócegas no meu esôfago...

Em noite frígida fomos ao LíricoOuvir o músico pianista célebre...Soprava o zéfiro ventinho úmidoEntão Angélica ficou asmática...

Fomos ao médico de muita clínicaCom muita prática e preço módico...

Depois do inquérito descobre o clínicoO mal atávico mal sifilítico...

Mandou-me célere comprar noz vômicaE ácido cítrico para o seu fígado...O farmacêutico mocinho estúpido

Errou na fórmula ez despropósito...

Não tendo escrúpulo deu-me sem rótuloÁcido fênico e ácido prússico...

Corri mui lépido mais de um quilômetroNum bonde elétrico de força múltipla...

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O dia cálido deixou-me tépidoAchei Angélica já toda trêmula...

A terapêutica dose alopáticaLhe dei em xícara de ferro ágate...

Tomou num fôlego triste e bucólicaEsta estrambólica droga fatídica...

Caiu no esôfago deixou-a lívidaDando-lhe cólica e morte trágica...

O pai de Angélica chefe do tráfegoHomem carnívoro ficou perplexo...

Por ser estrábico usava óculos:Um vidro côncavo o outro convexo...

Morreu Angélica de um modo lúgubreMoléstia crônica levou-a ao túmulo...

Foi feita a autópsia todos os médicosForam unânimes no diagnóstico...

Fiz-lhe um sarcófago assaz artísticoTodo de mármore da cor do ébano...

E sobre o túmulo uma estatísticaCoisa metódica como Os Lusíadas...

E numa lápide paralelepípedoPus esse dístico terno e simbólico:

"Cá jaz AngélicaMoça hiperbólicaBeleza Helênica

Morreu de cólica!"

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Dia: 10 de Outubro de 20012 – Quarta – feira

Resgatando minha Infância

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Dia : 16 de outubro de 2012 – Terça Feira

Oque é um projeto Educacional?

Como montar um projeto

Montar um projeto não é um bicho-de-sete-cabeças, mas requer um bom planejamento e muita pesquisa. Geralmente, ele é discutido e planejado entre coordenadores e professores, e cada professor faz adaptações para adequá-lo a seus alunos e às suas necessidades. Apresentamos a seguir algumas dicas para ajudar você a montar um projeto. 

Bom trabalho!

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Escolha o tema

Que assunto abordar?

Quando estiver pensando em um tema para seu projeto, você pode se perguntar, por exemplo, até que ponto ele vai despertar (e manter) a atenção dos seus alunos; o quanto vai contribuir para ampliar o conhecimento deles; quais são as vantagens e desvantagens de escolher esse ou aquele tema, o que ele teria a oferecer... Uma boa forma de escolher um tema é conversar com seus alunos. Como eles são os maiores interessados, por que não propor uma votação? Você pode até se surpreender com o resultado.

Estabeleça o objetivo (ou os objetivos)

Pense no que você pretende conseguir com esse projeto. Provavelmente, surgirão muitas metas. Para não se perder em meio a tantos objetivos, você pode se perguntar: "O que gostaria que meus alunos (e/ou todos os participantes desse projeto) aprendessem com ele?".

Pesquise

Procure informações a respeito do tema escolhido em diferentes fontes (jornais, livros, revistas, Internet, filmes, etc.) e certifique-se de que seus alunos poderão encontrar material suficiente na

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biblioteca da escola (é um dos primeiros lugares em que vão pesquisar). Caso sua escola não tenha uma, verifique qual a mais próxima e peça ajuda à comunidade, solicitando empréstimo de livros, jornais, revistas, etc. A Internet também pode ser uma boa aliada nesse momento.

Planeje o projeto

Que atividades você vai propor aos alunos? De que materiais ou ferramentas vocês vão precisar? Isso vai gerar algum custo (para a escola e/ou para os alunos)? Como você vai conduzir o projeto? Que disciplinas serão abordadas? Quantas aulas você usará para executá-lo? Que estratégias vai usar para incentivar os alunos e manter o interesse deles?

As respostas a essas perguntas nortearão seu trabalho e orientarão os procedimentos seguintes. Nesse momento, é importante trocar idéias com os colegas e com a coordenação da escola. Faça uma

previsão do que poderia se tornar um "fator complicador" (a necessidade de comprar algum material, por exemplo) e pense em alternativas possíveis para o caso de algo não dar certo. Organize seu projeto por etapas e monte um cronograma para ajudar a turma a não se dispersar. Na hora de formalizar o projeto e colocá-lo no papel, você pode se basear no esquema abaixo.

Tema

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Série a que se destina Duração Justificativa (explique por que você escolheu

esse tema) Objetivos Conteúdos trabalhados (cite que disciplinas e

assuntos serão abordados) Estratégias/procedimentos (explique como você

pretende alcançar os objetivos) Material necessário (relacione que recursos

serão necessários) Avaliação (cite como você pretende avaliar os

alunos)

Sensibilize seus alunos

Converse abertamente com sua turma e fale sobre o projeto. Exponha seus planos com animação. Isso certamente vai contagiar os alunos. Planeje as atividades de forma a permitir que eles escolham aquelas em que preferem participar e prepare-se para alterar atividades de que eles absolutamente não gostarem. Lembre-se: se eles não se entusiasmarem com a idéia do projeto, o resultado poderá ser comprometido.

Mostre os resultados

À medida que o projeto for "caminhando", ajude a turma a expor os resultados para que outras classes vejam o seu progresso. Se possível, organize com eles um mural num lugar a que os pais tenham acesso; assim, eles poderão acompanhar o trabalho

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dos filhos. Se houver recursos (computador, acesso à Internet, editor de html), sua turma pode montar uma página na Internet com os resultados do projeto. Outra opção é publicá-los em um livro produzido pelos próprios alunos.

Avalie o projeto com a turma

Organize um painel em que a classe possa expor o que mais a agradou e o que não foi tão bom. Dê seu parecer e ouça o que os alunos têm a dizer. Você alcançou seus objetivos (ou pelo menos um deles)? E os pais, têm algo a dizer? Aproveite críticas e sugestões para aperfeiçoar os projetos futuros.

Dia : 16 de outubro de 2012 – Terça Feira

Hoje a tutora nos trouxe uma aula diferenciada, muito divertida. Ela nos

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apresentou um teste de conhecimentos gerais.Todos gostaram muito a aprenderam mais ainda.

Dia : 06 de novembro de 2012 – Terça Feira

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A Importância Do RCNEI

A RCNEI surgiu com um compromisso de desenvolver a educação infantil  nos apontando direções plausíveis para que possamos desenvolver um trabalho  com maior desenvoltura  e eficácia, atender de fato a necessidade de cada criança.  Pois, é através da aprendizagem que conseguimos desvendar caminhos diversos, que seria o conhecimento a luz da pesquisa.

A importância do RCNEI na Educação Infantil é muito importante, pois é uma forma de trabalhar com planejamento direcionado ao trabalho a ser realizado dentro de sala.

O  RCNE nos orienta a forma de proporcionar um conteúdo programático em cada faixa etária, promovendo o enriquecimento da prática pedagógica.

Por isso através dos livros pedagógicos fazemos planejamentos e executando práticas do nosso dia-a-dia, e para elaboramos o planejamento usamos através das observações e experiência vivenciada pratica elaborada na sala de aula, as ações vivenciadas pela criança na escola.

A rotina da criança na escola são atividades realizadas todos os dias e servem para organizar o trabalho são práticas fundamentais para uma boa qualidade de serviço, as quais são para satisfazer a necessidade do dia-a-dia da criança.

O referencial curricular tem a finalidade de  concluir um trabalho  otimista com desenvolvimento positivo

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e que venha a ter confiança em sua capacidade e percepções e limitações.

Propondo a criança um ambiente onde ela possa desenvolver plenamente em socialização com os adultos, tendo reconhecimento do outro, como brincar, expressando emoções, sentimentos, desejos e necessidades.

É importante promover o crescimento e o desenvolvimento saudável da criança, tendo uma atenção as suas necessidades de afeto, alimentação, segurança, e integridade corporal e psíquica, para que a criança sinta-se bem e crie nela um sentimento de amor.

E sendo assim, o vínculo com os educadores crescem mais pela confiança e estabilidade de que está sendo bem tratada. O RCNEI dos dar a segurança de manter um equilíbrio bastante produtivo visando uma qualidade que possam promover e ampliar as condições necessárias para nossas crianças brasileiras obtendo uma cidadania exemplar. 

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Dia : 16 de outubro de 2012 – Terça Feira

Informativo

Você sabia que, de cada três trabalhadores

brasileiros, só um tem diploma de 8ª série? E que,

de cada 1000 crianças na escola, só 330 terminam o

1º Grau?

Você sabia que apenas 4,5% dos alunos realizam a

proeza de chegar à 8ª série sem repetir nenhuma

vez? E que a repetência engole, a cada ano, 2,5

bilhões de dólares, que poderiam estar sendo

investidos em melhores salários para os

professores? Mas será que é mesmo necessário

reprovar alunos todos os anos? Vamos pensar juntos

sobre isso!

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O terror da escola, obonzinho, o profissional:qual será a sua imagem?

1. No início do ano, só de olhar para os alunos, você já consegue identificar aqueles que vão e aqueles que não vão passar. ( )

2. Na sua classe você impõe respeito: já avisou que vai reprovar todos os bagunceiros. ( )

3. Para você, avaliar não é só fazer provas, mas acompanhar diariamente o desempenho dos alunos e tomar as providências necessárias para aperfeiçoá-lo. ( )

4. Você faz questão de elaborar provas bem difíceis. Todo mundo sabe que um professor, para ser levado a sério, tem que reprovar pelo menos a metade da classe.( )

5. Mesmo que o aluno apresente um trabalho ruim, você coloca “muito bem!” do lado, para não desanimá-lo. ( )

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6. Você corrige os cadernos todos os dias. Quando os alunos não conseguem terminar os exercícios a tempo, você escreve no caderno deles: “lição incompleta”. ( )

7. Seus alunos sabem até onde precisam chegar e em que aspectos serão avaliados. ( )

8. Seus alunos não aprenderam nem o mínimo, mas, como você tem pena, vai dar um “empurrãozinho” neles. ( )

9. Os pais dos alunos não reclamam quando você reprova os filhos deles. Você já explicou que, repetindo de ano, eles vão conseguir aprender mais. ( )

10. Ao avaliar seus alunos, você também avalia o seu próprio desempenho como professor. ( )

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A incrível história da professora Rosimar,que aprendeu a ensinar o boi a voa

IJoaquinzão, só de maldade,Afiava o seu facãoBem perto de EncantadoFazendo provocaçãoAmeaçava o boi:“Tu não tens mais salvação”.IIO maldito fazendeiroDiz que a hora está chegando:“O churrasco foi marcado,Convidados se aprontando.Vem gente até de BrasíliaÉ bom ir se preparando”.IIIO boizinho assustadoSente o chifre amolecer,Sente frio na barrigaE o suor escorrer.Nesta hora BeneditoA ele vem socorrer.IV

O menino logo indaga:o que houve, Encantado?O boi disse, meu querido,Seu amigo está ferradoA situação é feia.Tá vendo o pasto cercado?V Tem capanga pastorandoDe espingarda armado.Preciso aprender a voarSenão eu serei assado.Temos de encontrar um meioDe eu ser logo libertado.VIBenedito diz :“Meu boi, não chore.Tenho novas de espantar:Depois de muito esforçoAprendemos a voarAgora chegou a vezDe a você ensinar”.VIIProfessora Rosimar

Foi a autora da proeza.Pelo céu nos conduziuCom uma grande firmeza.Você pode confiar:Voar é uma beleza.VIIIO boi emocionadoQuer do milagre saberComo foi que a professoraFez tudo acontecer“Me conte direito a históriaSenão vou enlouquecer”.IXEla passou a trazerToda manhã pra escolaRevistas, livros, jornais,Dentro de sua sacolaPra que os alunospudessemEnriquecer sua cachola.XEm vez de ficar na cópia,A professora inovou.O seu jeito de ensinarEla bem reformulou.

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Ouvindo o que a gente sabiaSobre o tema a estudar.XIO lado de fora da classeA Rosimar descobriu.Passamos a observarFlores, plantas, céu de anil.A perguntar o porquêDo mundo que a gente viu.XIIBenedito continuaSeu relato a fazer.Encantado, o boi falante,

Já nem sabe o que dizer.Está todo arrepiadoMais detalhes quer saber.XIIIVocê nem sabe quem veioCom a gente conversar.Rosimar chamou os paisPara na aula falar.Rosa, que benze, explicouComo com plantas curar.XIIIJoão pescador ensinouComo peixes apanhar.Romana que é parteiraVeio para explanar

Como nascem os bebêsE como deles cuidar.XIVDe castigo e de provaMedo já não existia.Na aula a nossa turmaEntrar mais cedo queria.E quando batia o sinoDe surdo a gente fingia.XVCerta vez a professoraEnsinando GeografiaFalava do Rio de Janeiro

Unidade 4 - Letramento: Idéias e Reflexões

Expectativas de aprendizagem

Ao final desta unidade esperamos que você:

Compreenda a necessidade do surgimento do termo Letramento

Saiba Diferenciar atividades de letramento de Atividades de Alfabetização

Reconheça a necessidade de alfabetizar letrando ou de letrar alfabetizando nos anos escolares iniciais

Letrar é mais que alfabetizar, é ensinar a ler e escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno.Magda Becker Soares,professora titular da Faculdade de Educação da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e doutora em educação,explica que ao olharmos historicamente para as últimas décadas, poderemos observar que o termo alfabetização,sempre entendido de uma forma restrita como aprendizagem do sistema da

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escrita, foi ampliado. Já não basta aprender a ler e escrever, é necessário mais que isso para ir além da alfabetização funcional (denominação dada às pessoas que foram alfabetizadas, mas não sabem fazer uso da leitura e da escrita).

O sentido ampliado da alfabetização, o letramento, de acordo com Magda, designa práticas de leitura e escrita. A entrada da pessoa no mundo da escrita se dá pela aprendizagem de toda a complexa tecnologia envolvida no aprendizado do ato de ler e escrever. Além disso, o aluno precisa saber fazer uso e envolver-se nas atividades de leitura e escrita. Ou seja, para entrar nesse universo do letramento, ele precisa apropriar-se do hábito de buscar um jornal para ler, de freqüentar revistarias, livrarias, e com esse convívio efetivo com a leitura, apropriar-se do sistema de escrita.

Afinal, a professora defende que, para a adaptação adequada ao ato de ler e escrever, “é preciso compreender, inserir se,avaliar, apreciar a escrita e a leitura”. O letramento compreende tanto a apropriação das técnicas para a alfabetização quanto esse aspecto de convívio e hábito de utilização da leitura e da escrita.

Apropriação do sistema de escritaUma observação interessante apontada pela

educadora Magda Soares diz respeito à possibilidade de uma pessoa ser alfabetizada e não ser letrada e vice-versa. “No Brasil as pessoas não lêem. São indivíduos que sabem ler e escrever,mas não praticam essa habilidade e alguns não sabem sequer preencher um requerimento.” Este é um exemplo de pessoas que são alfabetizadas e não são letradas. Há aqueles que sabem como deveria

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ser aplicada a escrita, porém não são alfabetizados. “Como no filme Central do Brasil – alguns personagens conheciam a carta, mas não podiam escrevê-la por serem analfabetos. Eles ditavam a carta dentro do gênero, mesmo sem saber escrever. A personagem principal, a Dora (interpretada pela atriz Fernanda Montenegro), era um instrumento para essas pessoas letradas, mas não alfabetizadas, usarem a leitura e a escrita. No universo infantil há outro bom exemplo: a criança, sem ser alfabetizada, finge que lê um livro. Se ela vive em um ambiente literário, vai com o dedo na linha, e faz as entonações de narração da leitura, até com estilo. Ela é apropriada de funções e do uso da língua escrita. Essas são pessoas letradas sem ser alfabetizadas.”

Contexto SocialPara Magda, um grave problema é que há

pessoas que se preocupam com alfabetização sem se preocupar com o contexto social em que os alunos estão inseridos. “De que adianta alfabetizar se os alunos não têm dinheiro para comprar um livro ou uma revista?” A escola, além de alfabetizar, precisa dar as condições necessárias para o letramento. A educadora faz uma critica ao Programa Brasil Alfabetizado, do Ministério da Educação que prevê a alfabetização de 20 milhões de brasileiros em quatro anos.Para ela, o programa irá, na melhor das circunstâncias,minimamente

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alfabetizar as pessoas num sentido restrito.“Onde elas aprendem o código, a mecânica, mas depois não saberão usar.”Um ponto importante para letrar, diz Magda, é saber que há distinção entre alfabetização e letramento, entre aprender o código e ter a habilidade de usá-lo. Ao mesmo tempo que é fundamental entender que eles são indissociáveis e têm as suas especificidades, sem hierarquia ou cronologia: pode-se letrar antes de alfabetizar ou o contrário. Para ela, essa compreensão é o grande problema das salas de aula e explica o fracasso do sistema de alfabetização na progressão continuada. “As crianças chegam no segundo ciclo sem saber ler e escrever. Nós perdemos a especificidade do processo”, diz.

A educadora argumenta que acriança precisa ser alfabetizada convivendo com material escrito de qualidade. “Assim, ela se alfabetiza sendo, ao mesmo tempo, letrada. É possível alfabetizar letrando por meio da prática da leitura e escrita.” Para isso, Magda diz ser preciso usar jornal, revista, livro. Sobre as antigas cartilhas que ensinavam o ‘Vovô viu a uva’, a educadora afirma que muitas crianças nunca viram e nem comeram uma uva. “Portanto, é necessária a prática social da leitura que pode ser feita, por exemplo, como jornal, que é um portador real de texto, que circula informações, ou com a revista ou, até mesmo, com o livro infantil. Tem que haver uma especificidade, aprendizagem sistemática seqüencial, de aprender.”

A professora Magda Soares afirma que o PNLD

(Programa Nacional do Livro Didático), desenvolvido pelo MEC (Ministério da Educação), é excelente porque “avalia o livro didático segundo critérios sensatos”. Mas ela enfatiza que na alfabetização e

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letramento há um problema a ser resolvido. “As cartilhas desapareceram do mercado. Não se fala mais em cartilha, fala-se em livro de alfabetização. Mas com o desaparecimento das cartilhas, praticamente desapareceu também o conceito de método. Não é possível ensinar a ler e escrever, ou qualquer coisa em educação, sem um método. Há poucos livros de alfabetização que tenham uma organização metodológica para orientar professores e crianças envolvidos neste processo de aprendizagem. Os professores usam precariamente os livros de que dispõe mou buscam as cartilhas nas prateleiras da biblioteca da escola.”

Para todas as disciplinasOutro fato destacado por Magda é que o

letramento não é só de responsabilidade do professor de língua portuguesa ou dessa área, mas de todos os educadores que trabalham com leitura e escrita. “Mesmo os professores das disciplinas de geografia, matemática e ciências. Alunos lêem e escrevem nos livros didáticos. Isso é um letramento específico de cada área de conhecimento.O correto é usar letramentos, no plural.O professor de geografia tem que ensinar seus alunos a ler mapas, por exemplo. Cada professor, portanto, é responsável pelo letramento em sua área.”

Em razão disso, a educadora diz acreditar que é preciso oferecer contexto de letramento para todo mundo. “Não adianta simplesmente letrar quem não tem o que ler nem o que escrever. Precisamos dar as possibilidades de letramento. Isso é importante,inclusive, para a criação do sentimento de cidadania nos alunos.”

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RecomendaçõesPara os professores que trabalham com

alfabetização, Magda recomenda: “Alfabetize letrando sem descuidar da especificidade do processo de alfabetização, especificidade é ensinar a criança e ela aprender. O aluno precisa entender a tecnologia da alfabetização. Há convenções que precisam ser ensinadas e aprendidas, trata-se de um sistema de convenções com bastante complexidade. O estudante (além de decodificar letras e palavras) precisa aprender toda uma tecnologia muito complicada: como segurar o lápis, escrever de cima pra baixo e da esquerda para a direita; escrever numa linha horizontal, sem subir ou descer. São convenções que os adultos letrados acham óbvias, mas que são difíceis para as crianças. E no caso dos professores dos ciclos mais avançados do ensino fundamental, é importante cuidar do letramento em cada área específica”.

Magda Becker Soares doutora em educação, fala sobre as diferenças entre letramento e alfabetização.Ela destaca a importância do aluno ser alfabetizado em um contexto deleitura e escrita tenham sentido Sexta-feira, 29 de agosto de 2003 DIÁRIO DO GRANDE ABC Coordenação pedagógica – Luciana Hubner Edição – James Capelli Diagramação – Alexandre Elias Diário na Escola – Santo André é um projeto do Diário em parceria com a Secretaria de Educação e Formação Profissional de Santo André.

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Dia : 08 de Novembro de 2012 .

Unidade 6: O Educador, seus desafios,

práticas, formação e impasses.

Introdução:

Nessa unidade falaremos da importância e das

responsabilidades voltadas ao profissional que atua

na Ed. Infantil, assinalando os principais desafios

que este educador enfrenta.

O educador nos primeiros anos de vida da criança passa a desempenhar um papel de extrema importância na vida dessa criança.

O profissional da Ed.Infantil, age como mediador,contribuindo para a formação da personalidade da criança, como ser social, e que deve ter seu reconhecimento de mundo valorizado. O educador então, mais precisamente, da Ed.Infantil, passa a agir como uma ponte, interligando a criança no meio em que vive, integrando a mesma na sociedade, e preparando ela para as séries iniciais, assim como para toda a sua vida escolar.

Sendo assim, podemos dizer que o profissional da Ed.Infantil, possui um papel de extrema importância, pois ela passa a ser, é o alicerce que

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sustentará a formação futura do individuo, em quanto ser social.

A atuação do educador vai alem da sala de aula. É preciso que ele esteja muito bem preparado, mais principalmente bem ‘’Informado’’ para poder desempenhar seu papel corretamente.

E como obter essas ‘’ Informações’’?Somente através de formação acadêmica?A LDB no Art62 diz que: ‘’ A formação de

docentes para atuar na Educação Básica, far-se-a em nível superior, em curso de licenciatura, e graduação plena, em universidade e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos quatros primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade normal.’’ Porém existem profissionais que uma vez formados, para educar, acabam aptando por outras áreas de atuações profissional, por não se ‘’ identificar’’ com a Educação.

É preciso antes de mais nada amar a profissão de Educador para só depois desempenhá-la com responsabilidade e competência.

O fato do professor possuir as habilidades e conhecimentos necessários é importante para o professor se sentir auto confiante e capaz de realizar seu trabalho com amor...

Vale ressaltar, que dominar o conteúdo somente, não a segura o professor em bom resultado.

A didática, ou a forma que o professor encontra de transmitir o seu conhecimento é de fundamental importância para um bom resultado.

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Após as colocações aqui, propostas, é chegado o momento de pontuar a necessidade que o professores de Ed. Infantil possui de serem reconhecidos em quanto profissionais. Para ser reconhecido, o profissional da Ed. Infantil deve primeiramente deve ser respeitado. Respeitado pelo seus atos, por sua importância e principalmente por sua fundamental contribuição no desenvolvimento da criança.

A complexidade e a grandeza do papel de professor de Ed. Infantil está não só no ato de ‘’ cuidar’’ e ‘’ educar’’, e sim ao tempo, disponibilidade dirigida as crianças.

A formação do profissional da Ed.Infantil, deve ser constante e não limitada a uma ‘’ licenciatura ‘’ simplesmente.

Para ter uma profissão realmente consolidada o professor deve estar se atualizando constantemente, se capacitando periodicamente, e apurando a sensibilidade de reconhecer, a realidade com a qual vai trabalhar e principalmente, conhecer e reconhecer o aluno como o foco principal do seu trabalho.

Pensando primeiramente no aluno, automaticamente, o educador estará pensando no bem estar desta criança. Respeitar a criança em quanto um ser em construção e poder contribuir com a sua formação que já é gratificante.

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Férias21de Dezembro de 2012

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Dia 11 de março de 2013 Segunda - Feira

Volta as Aulas

Depois de longas Férias, voltamos com força total e retomamos o nosso

conteúdo!Rumo à Prova Semestral

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O AvarentoUm avarento tinha enterrado seu pote de ouro num lugar secreto do seu jardim. E todos os dias, antes

de ir dormir, ele ia até o ponto, desenterrava o pote e contava

cada moeda de ouro para ver se estava tudo lá. Ele fez tantas

viagens ao local que um Ladrão, que já o observava há bastante tempo, curioso para

saber o que o Avarento estava escondendo, veio uma noite, e sorrateiramente desenterrou o tesouro Quando o Avarento descobriu sua grande perda, foi tomado de aflição e desespero. Ele gemia e chorava enquanto puxava seus cabelos.

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Alguém que passava pelo local, ao escutar seus lamentos, quis saber o que acontecera. "Meu  ouro!  Todo meu ouro!"   chorava inconsolável  o  avarento, "alguém   o  roubou  de mim!""Seu ouro! Ele estava nesse buraco? Por que você o colocou aí? Por que não o deixou num lugar seguro, como dentro de casa, onde poderia mais facilmente pegá-lo quando precisasse comprar alguma coisa?""Comprar!" exclamou furioso o Avarento. "Você não sabe o que diz! Ora, eu jamais usaria aquele ouro. Nunca pensei de gastar dele uma peça sequer!"Então, o estranho pegou uma grande pedra e jogou dentro do buraco vazio.  "Se é esse o caso," ele disse, "enterre então essa pedra. Ela terá o mesmo valor que tinha para você o tesouro que perdeu!"

Moral: Uma coisa ou posse só tem valor quando dela fazemos uso.

O Fazendeiro e seus Filhos

Um fazendeiro rico e idoso sabia que seu fim estava próximo. Um dia, quando adoeceu ele chamou seus filhos à beira da cama e lhes disse: “Meus filhos, escutem com atenção o que tenho para lhes dizer. Não dividam a fazenda que é de

nossa família há muitas gerações. Porque enterrado no campo, em algum lugar dela, está

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escondido um tesouro valioso. Não sei lhes dizer o ponto exato onde ele se encontra, mas que ele está lá, disso eu tenho certeza, da mesma forma como sei que vocês o encontrarão um dia caso se esforcem em sua busca. Para isso, filhos, não deixem intocado nenhum ponto do nosso terreno”.Logo depois o velho fazendeiro morreu. Após o enterro, seus filhos iniciaram a busca do tesouro cavando e revirando com suas ferramentas de trabalho, duas e até três vezes, cada pedaço de terra da fazenda.Não encontraram nenhum tesouro. Mas descobriram que tinham lucrado naquele período, bem mais que seus vizinhos. Porque ao revirarem a terra e incorporarem a ela a massa vegetal que antes a cobria,  eles haviam aumentado sua fertilidade, tornando-a mais favorável ao plantio. Que sendo feito, lhes proporcionara uma generosa safra.

Só então os irmãos compreenderam que a fortuna da qual seu pai lhes falara era a abundante colheita, e que com seus méritos e esforços eles haviam encontrado o verdadeiro tesouro.

Moral da História: O trabalho dedicado e perseverante é um tesouro que podemos descobrir a qualquer momento.

Os Dois Viajantes e o Urso

Dois homens viajavam juntos através de uma densa floresta, quando, de repente, sem que nenhum deles

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esperasse, um enorme urso surgiu do meio da vegetação, à frente deles. Um dos viajantes, de olho em sua própria segurança, não pensou duas vezes, correu e subiu numa árvore. Ao outro, incapaz de enfrentar aquela enorme fera sozinha, restou deitar-se no chão e permanecer imóvel, fingindo-se de morto. Ele já escutara que um Urso, e outros animais, não tocam em corpos de mortos.Isso pareceu ser verdadeiro, pois o Urso se aproximou dele, cheirou sua cabeça de cima para baixo, e então, aparentemente satisfeita e convencida que ele estava de fato morto, foi embora tranquilamente. O homem que estava em cima árvore então desceu. Curioso com a cena que viu lá de cima, ele perguntou: "Pareceu-me que o Urso estava sussurrando alguma coisa em seu ouvido. Ele lhe disse algo?" – perguntou o primeiro homem."Ele disse sim!" respondeu o outro, "Disse que não é nada sábio e sensato de minha parte, andar na companhia de um amigo, que no primeiro momento de aflição me deixa na mão!". 

Moral da História: "A crise é o melhor momento para nos revelar quem são os verdadeiros amigos." 

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