3 placenta
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PLACENTA TROCAS MATERNO-OVULARES
Humberto C. A. de Magalhães
BLASTOCISTO (Blastocyst)
DSG
E
VV
Saco Gestacional
Decídua
Embrião
Vesícula Vitelina
Embriologia
• Fecundação (0 d) Blastocisto (7 d)
• Nidificação completa (10 d); o ovo penetra completamente na mucosa endometrial modificada por uma reação decidual as custas da progesterona.
DECÍDUA OU CADUCA
• Funciona como uma barreira protetora a invasão não controlada do trofoblasto.
• Nutrição do embrião (estroma endométrio)
• Produz estrogênio e progesterona.
• A cavidade uterina é obliterada pela fusão das decíduas capsular e parietal em torno de 14 a 16 semanas.
Embriologia
Trofoblasto; invade e destrói o epitélio endometrial assim como os sinusóides, formando lacunas (espaços intervilosos); citotrofoblasto (porção interna), sinciciotrofoblasto (porção externa).
Embriologia
• CÓRIO; Saco coriônico vilosidades (1°, 2° e 3° - 21d).
• NUTRIENTES; glicogênio, lipídios, aminoácidos e água.
Embriologia
• O sangue fetal fica separado do sangue materno pela membrana placentária (barreira placentária), composta pelo endotélio capilar fetal, mesênquima, citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto.
VILOSIDADE PRIMÁRIA, SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA
Placenta
• A unidade histofuncional placentária é composta por uma vilosidade corial mais o espaço interviloso (contém sangue materno).
Embriologia
• Contribuição ovular; Embrionária (vesícula alantoidiana, vesícula vitelina, amnio). Extra-embrionária (cório).
• Contribuição materna; Decíduas (capsular, parietal e basal).
ANEXOS EMBRIONÁRIOSSaco vitelínico: todos os vertebrados. Formado pela esplancnopleura. Função de armazenamento de vitelo (nutrição) e formação das primeiras células sangüíneas nos mamíferos.Âmnio: em répteis, aves e mamíferos. Formado pela esplancnopleura. Função de excreção e respiração. Em mamíferos, orienta a formação dos vasos umbilicais e a bolsa das águas (cório).Alantóide: em répteis, aves e mamíferos. Formado pela esplancnopleura.Função de excreção e respiração. Em mamíferos, orienta a formação dos vasos umbilicais.
Embriologia
• MEMBRANAS OVULARES:
- âmnio e o cório liso.
Placenta
• Órgão misto com dois componentes;(1) cório viloso e (2) decídua basal.
Placenta• Componentes: - Decídua basal e cório viloso. - Septos placentários dividem a
face materna da placenta em lobos e lóbulos = cotilédones (15 a 30) contém duas ou mais vilosidades-tronco e seus ramos.
Placenta• FUNÇÕES: Proteção, nutrição, respiração,
metabolismo, transferência e secreção endócrina (produz hormônios protéicos – HCG, HLP e hormônios esteróides – progesterona e estradiol, do colesterol materno).
HCG• Gonadotrofina coriônica humana (HCG): é um
hormônio glicoproteíco, secretado desde o início da formação da placenta pelas células trofoblásticas, após nidação (implantação) do blastocisto (*). A principal função fisiológica deste hormônio é a de manter o corpo lúteo, de modo que as taxas de progesterona e estrogênio não diminuam, garantindo, assim, a manutenção da gravidez (inibição da menstruação) e a ausência de nova ovulação. Por volta da 15ª semana de gestação, com a placenta já formada e madura produzindo estrógeno e progesterona, ocorre declínio acentuado na concentração de HCG e involução do corpo lúteo.
HCG• O HCG também concede uma imunossupressão à
mulher, para que ela não rejeite o embrião (inibe a produção de anticorpos pelos linfócitos); tem atividade tireotrófica e também estimula a produção de testosterona pelo testículo fetal (estimula as células de Leydig a produzirem maior quantidade de androgênios), importante para a diferenciação sexual do feto do sexo masculino. (*) O blastocisto é um estágio inicial do desenvolvimento embrionário, formado por uma camada de células denominada trofoblasto ou células trofobláticas que envolve o botão embrionário. Após a nidação o trofoblasto forma projeções na mucosa uterina chamadas vilosidades coriônicas, principais responsáveis pela produção de HCG.
HLP• Hormônio lactogênio placentário humana
( Somatomamotropina coriônica humana): é um hormônio protéico, de estrutura química semelhante à da prolactina e da somatotrofina hipofisária. É encontrado no plasma da gestante a partir da 4ª semana de gestação. Tem efeito lipolítico e anti-insulínico (aumenta a resistência materna à ação da insulina), ajudando no crescimento fetal, pois proporciona maior quantidade de glicose e de nutrientes para o feto em desenvolvimento.
Placenta
• FORMA:
- Face fetal; corresponde a cavidade amniótica e o cordão umbilical.
- Face materna; cotilédones, sulcos intercotiledonares.
Placenta
• TOPOGRAFIA:
- corporal (96,6%)
- segmento inferior (3,4%)
- inserção preferencial é fúndica (9,9%).
Placenta
• A nutrição placentária depende essencialmente da circulação materna.
• Ao final da gestação o peso estimado da placenta é de 500 a 600g.
PLACENTA
PLACENTA HUMANA;
DISCOIDALDECIDUADAALANTOCORIALHEMOCORIAL
Trocas materno-ovulares
• Diretas; transplacentárias
• Indiretas; materno-amnióticas e amniofetais.
Trocas materno-ovulares• Circulação úteroplacentária; o débito
sanguíneo placentário materno = 500ml/min.
• Circulação fetoplacentária; o sangue do coração esquerdo fetal Aorta art. Umbilicais (baixo teor de O2) placa corial, chegando aos troncos coriais 1º, 2º, 3º ordem até os capilares das vilosidades. O retorno do sangue, rico em O2, segue o trajeto das vênulas, troncos 3º, 2º , 1º ordem placa corial até chegar a veia umbilical, desembocando no coração direito.
Trocas materno-ovulares
• Mecanismos (Transferências) - Difusão simples: (O2 e CO2). - Difusão facilitada: (substância +
molécula carreadora, pex; glicose). - Transporte ativo: (contra um
gradiente químico; há gasto de energia, pex; vitaminas).
- Pinocitose: (fagocitose, pex. Imunoglobulinas e grandes moléculas).
Líquido Amniótico• No início da gestação o volume de L.A.
supera o volume do concepto.• No 2º e 3º trimestre a maior fonte de
produção é o rim fetal.• A termo, o volume corresponde a
600ml (volume máximo - 38 semanas)• Deglutição fetal, vias urinárias e
movimentos respiratórios.• Proteção
(água,eletrólitos,glicose,lipídeos, proteínas, células…)
LÍQUIDO AMNIÓTICO (Importância)
1) Permite ao feto movimentar-se livremente ajudando-o no crescimento e desenvolvimento.
2) Impede a aderência do amnio ao feto.
3) Proteção contra choques mecânicos.
4) Controla a temperatura corporal do feto.
SISTEMA AMNIÓTICO
ORIGEM DO LÍQUIDO AMNIÓTICONO INÍCIO É TRANSUDATO OU SECREÇÃO DO TROFOBLASTO OU DO EMBRIÃOÁGUA E ELETRÓLITOS TRANSITAM LIVREMENTE ATRAVÉS DA PELE ANTES DA QUERATINIZAÇÃO (23-25 SEMANAS)
URINAOS RINS SECRETAM URINA A PARTIR DE 10-11 SEMANASNO 2º E 3º TRIMESTRES OS RINS SÃO A MAIOR FONTE DE LÍQUIDO AMNIÓTICOANORMALIDADES NA PRODUÇÃO DE URINA DETERMINAM ALTERAÇÃO NO VOLUME DO LÍQUIDO AMNIÓTICOHIPOXIA FETAL POR DIMINUIÇÃO DO FLUXO RENAL ACARRETA DIMINUIÇÃO DA PRODUÇÃO DE URINADÉBITO URINÁRIO - 20 SEM. - 5ml/h - 120ml/dia TERMO - 51ml/h - 1224ml/dia
SISTEMA AMNIÓTICOREABSORÇÃO DO LÍQUIDO AMNIÓTICO
DEGLUTIÇÃO
VIA TRANSMEMBRANOSA - DESPREZÍVEL
VIA INTRAMEMBRANOSA - SUPERFÍCIE FETAL DA PLACENTA ENTRE O ÂMNIO PLACENTÁRIO E A REDE CAPILAR DA PLACA CORIAL - 200ml/dia
TROCAS MATERNO-AMNIÓTICAS - ÂMNIO PLACENTÁRIO,ÂMNIO MEMBRANOSO E CÓRIO LISO
TROCAS AMNIO-FETAIS - TEGUMENTO, SISTEMAS RESPIRATÓRIO, DIGESTIVO E URINÁRIO FETAIS
Cordão umbilical
• Inserção placentária.• Inserção extraplacentária
(velamentosa).• Comprimento (40 a 60 cm).• Geléia de Wharton.• Artérias (2), Veia (1).