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3 a SÉRIE ENSINO MÉDIO Volume 2 MATEMÁTICA CADERNO DO ALUNO

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3a SÉRIEENSINO MÉDIOVolume 2

MATEMÁTICA

CADERNO DO ALUNO

MAT 3 SERIE MEDIO_CAA.indd 1 18/02/14 14:50

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MATERIAL DE APOIO AOCURRÍCULO DO ESTADO DE SÃO PAULO

CADERNO DO ALUNO

MATEMÁTICAENSINO MÉDIO

3a SÉRIEVOLUME 2

Nova edição

2014-2017

governo do estado de são paulo

secretaria da educação

São Paulo

Page 3: 3 caderno do aluno 2014_2017_vol2_baixa_mat_matematica_em_3s

Governo do Estado de São Paulo

Governador

Geraldo Alckmin

Vice-Governador

Guilherme Afif Domingos

Secretário da Educação

Herman Voorwald

Secretária-Adjunta

Cleide Bauab Eid Bochixio

Chefe de Gabinete

Fernando Padula Novaes

Subsecretária de Articulação Regional

Rosania Morales Morroni

Coordenadora da Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores – EFAP

Silvia Andrade da Cunha Galletta

Coordenadora de Gestão da Educação Básica

Maria Elizabete da Costa

Coordenadora de Gestão de Recursos Humanos

Cleide Bauab Eid Bochixio

Coordenadora de Informação, Monitoramento e Avaliação

Educacional

Ione Cristina Ribeiro de Assunção

Coordenadora de Infraestrutura e Serviços Escolares

Dione Whitehurst Di Pietro

Coordenadora de Orçamento e Finanças

Claudia Chiaroni Afuso

Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE

Barjas Negri

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Caro(a) aluno(a),

Você está recebendo o Caderno de Matemática para o 2o semestre. Ao longo do 1o semestre, você encontrou desafios que exigiram dedicação e muito estudo para construir os conhecimentos e desenvolver as habilidades compreendidas no curso. Parabéns pelo empenho!

Agora, há outros desafios pela frente. Neste Caderno, o foco de estudo será a ideia de função, que é a tradução, em linguagem matemática, da relação de interdependência entre duas ou mais grandezas. Estudam-se funções, tanto no Ensino Fundamental como no Ensino Médio, em diversas situações: na proporcionalidade direta ou inversa, nas funções polinomiais, nas funções exponen-ciais e logarítmicas, nas funções trigonométricas.

Assim, nas primeiras atividades deste Caderno, você estudará as funções já apresentadas em séries/anos anteriores, tendo em vista não somente a revisão de suas principais características, mas também a construção de um panorama comparativo das relações de interdependência já conhecidas.

No estudo das funções, você poderá relacionar determinado tipo de função com seu respectivo gráfico, compreender a funcionalidade da construção de um gráfico, verificar que as funções são importantes na explicação de vários fatos do nosso cotidiano e que, a partir dessa ideia, podemos realizar conexões com outras áreas do conhecimento.

O Caderno vai ainda apresentar a você as três formas básicas de crescimento e decrescimento, tentando caracterizar a rapidez com que elas ocorrem por meio da taxa de variação. Descortinar uma série de ideias sobre a variação de funções poderá ser útil na compreensão de alguns fenômenos naturais e econômicos, como as taxas de inflação, por exemplo.

Ainda neste Caderno, serão apresentados os tópicos de Estatística, um dos conteúdos matemáti-cos mais aplicados a situações do cotidiano. Você terá oportunidade de desenvolver habilidades in-dispensáveis para o seu dia a dia, como interpretar dados de diferentes naturezas a partir de gráficos estatísticos e relacionar as informações de diversas fontes e linguagens.

Nas atividades propostas, você vai recordar o cálculo da média aritmética de um conjunto de dados. Nas Situações de Aprendizagem, serão agregadas à média aritmética outras medidas estatísti-cas, como as chamadas “medidas de tendência central”, que são a mediana e a moda, e as “medidas de dispersão”, que, neste Caderno, serão contempladas pelo estudo da amplitude e do desvio padrão.

Enfim, você terá contato com a ideia de que para um bom retrato das características de uma população, por exemplo, não é necessário estudar cada um de seus elementos. Assim, você saberá que é possível selecionar uma amostra representativa da população e verificar qual é o sistema de amostragem mais adequado aos objetivos definidos por uma pesquisa estatística.

Esperamos que você participe de todas as atividades propostas pelo seu professor e, com isso, possa aprender cada vez mais. Será de suma importância que você se aproprie destes conhecimentos, pois está encerrando o seu percurso estudantil no Ensino Médio, e por que não dizer na Educação Básica, e todos os conceitos estudados contribuirão para melhorar o seu desempenho na continuidade de seus estudos ou na vida profissional. O nosso objetivo é contribuir para que o estudo da Matemática seja cada vez mais prazeroso. Aproveite bastante! E parabéns por ter chegado até essa etapa da vida estudantil.

Equipe Curricular de MatemáticaCoordenadoria de Gestão da Educação Básica – CGEB

Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

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Matemática – 3a série – Volume 2

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 GRANDEZAS, INTERDEPENDÊNCIA: UM PANORAMA SOBRE FUNÇÕES

PESQUISA INDIVIDUAL

Muitos livros didáticos de Matemática, destinados aos alunos do Ensino Médio, tratam de funções. Utilize alguns títulos dessas séries para pesquisar e anote, em uma folha avulsa, as principais características das seguintes funções, como tipo de curva que representa seu gráfico, crescimento, raízes, continuidade etc.

• Funçãode1o grau: y = ax + b, com a e b constantes, a ≠ 0.

• Funçãode2o grau: y = ax2 + bx + c, com a, b e c constantes, a ≠ 0.

• Funçãoy = k __ x , com k constante, k ≠ 0.

• Funçõesexponencialelogarítmica:y = ax e y = loga x, com a > 0 e a ≠ 1.

• Funçõestrigonométricas:y = sen x, y = cos x, y = tg x.

Leitura e análise de texto

Uma grandeza é algo que pode ser medido; seu valor é o resultado dessa medida e pode ser constante ou variável em uma dada situação concreta. Chamaremos uma grandeza variável (ou constante) apenas de variável (ou constante). Quando uma variável y depende de outra variável x, de tal forma que a cada valor que atribuímos livremente a x correspon - de um único valor para y, dizemos que y é uma função de x e escrevemos y = f(x). Dizemos que x é a variável independente e que y é a variável dependente. Naturalmente, qualquer letra pode representar as variáveis dependente e independente. Quando escrevemos w = f(z), por exemplo, queremos dizer que a variável dependente w é uma função da variável independente z.

Uma grandeza pode depender dos valores atribuídos a duas outras; a área A de um retângulo, por exemplo, depende dos comprimentos de seus dois lados, x e y. Dizemos, nesse caso, que A é uma função das duas variáveis independentes x e y. No Ensino Fun-damental, somente estudamos funções de uma variável, mas podemos facilmente imagi-nar situações práticas em que uma grandeza depende simultaneamente de várias outras, sendo uma função de diversas variáveis.

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Matemática – 3a série – Volume 2

6

VOCÊ APRENDEU?

1. Com base na pesquisa realizada anteriormente, foi possível relacionar determinado tipo de função com seu respectivo gráfico. A seguir, temos uma tabela que traz, na coluna da esquerda, alguns desses tipos de funções e, na coluna da direita, a representação de alguns gráficos. Rela-cione cada função à sua respectiva imagem gráfica:

I. O comprimento C de uma circunferência é uma função de seu raio x: C = 2πx.

( )

II. A área A de um quadrado é uma função de seu lado x: A = x2.

( )

III. A massa m de uma substância radioativa diminui com o tempo, ou seja, é uma fun-ção do tempo de decomposição t: m = f(t). Para certa substância, tem-se m = mo⋅ 2

– 0,1t, onde mo é a massa inicial e t, o tempo de decomposição em horas.

( )

IV. Uma pequena bola é presa a uma mola perfeitamente elástica. Afastada da posição O de equilíbrio, a uma distância a, a bola osci-la em torno da mola, deslocando-se em uma superfície horizontal e lisa. A distância x da bola até o ponto O depende do instante t con-siderado, ou seja, é uma função de t: x = f(t). No caso, temos x = a ⋅ cos (kt), onde k é uma constante que depende da elasticidade da mola e da massa da bola.

( )C

2p

1x

t

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Matemática – 3a série – Volume 2

7

V. Mantendo-se a temperatura constante, a pressão P de um gás no interior de um reci-

piente de volume variável V é uma função de V: P = f(V). No caso, temos P = k __ V , em que k é uma constante.

( ) x

t

a

–a

O

2. Na figura seguinte está representada uma viga reta AB, que sustenta um arco AB de parábola, construído em ferro e apoiado em hastes verticais. A largura L do vão é de 40 m e a flecha f do arco de parábola tem 5 m. Sabendo que as hastes verticais são igualmente espaçadas no vão, calcule seus comprimentos y1, y2 e y3.

A B

y

xx1

y1

0L

f

x2

y2

x3

y3

3. Entre todos os retângulos com perímetro de 24 m, como os exemplificados a seguir, qual tem a maior área? Registre sua resposta no espaço a seguir.

6 m

6 m

1 m

11 m

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Matemática – 3a série – Volume 2

8

4. A população N de determinado município cresce exponencialmente desde a sua fundação, há 20 anos, de acordo com a expressão N = 3 000 ⋅ 100,1t, sendo t em anos.

a) Esboce o gráfico de N como função de t. (Sugestão: atribua para t valores múltiplos de 10.)

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9

b) Calcule o valor da população N, 15 anos após a fundação do município.

c) Depois de quanto tempo, após a fundação, o valor de N atingiu 216 000 habitantes?

5. Certa substância radioativa se decompõe de tal forma que sua massa m reduz-se à metade do valor inicial a cada 4 horas, ou seja, m = mo⋅ 2

–0,25t, sendo mo o valor inicial da massa (t em horas). Partindo de 60 g da substância, pede-se:

a) o gráfico de m como função de t;

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10

b) a massa m restante após 8 horas;

c) a expressão de t como uma função de m;

d) após quanto tempo a massa restante será igual a 12 g?

6. Uma pequena bola é presa a uma mola perfeitamente elástica, apoiada em uma superfí-cie horizontal lisa, conforme mostra a figura. Com a mola em seu comprimento normal, a bolinha fica em equilíbrio, parada. Afastando-se a bolinha 10 cm da posição de equilíbrio, a mola fica esticada; abandonando-se, então, a bolinha, ela passa a oscilar em torno da posição inicial, reali zando um movimento de vai e vem. É possível mostrar que o afastamento x da bolinha em relação à posição de equilíbrio é uma função periódica do tempo t e pode ser expressa pela fórmula x = 10 ⋅ cos (kt), com x em centímetros e t em segundos.

posição inicial

x = a ⋅ cos (kt)onde a é a amplitude

x

a

O

Considerando que a bolinha retorna à posição em que foi abandonada (x = 10) a cada 4 segundos:

a) determine o valor de k;

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11

b) calcule o valor de x para t = 1 s, t = 2 s, t = 3 s e t = 10 ___ 3 s;

c) construa o gráfico de x como função de t.

Leitura e análise de texto

Para esboçar o gráfico de funções polinomiais como f(x) = (x – 1) ⋅ (x – 2) ⋅ (x – 5) é importante considerar os seguintes passos:

Calcular as raízes da função, isto é, pontos que cruzam o eixo x.

Podemos perceber que o gráfico corta o eixo x nos pontos (1; 0), (2; 0) e (5; 0), ou seja, x = 1, x = 2 e x = 5 são raízes da equação polinomial de grau 3, correspondente à igual - dade f(x) = 0. Isso é suficiente para um esboço do gráfico de f(x), pelas seguintes razões:

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• acurvaquerepresentaográficodeumafunçãopolinomialécontínuaesuave,as-sumindo todos os valores intermediários entre dois valores dados;

• onúmeroderaízesreaisdeumaequaçãopolinomial(algébrica)degrau3é,nomáximo, 3;

• emconsequência,ográficonãocortaráoeixox em outro ponto, além dos 3 já identificados;

• opontodográficoquecruzaoeixoy é o valor de f(0), isto é:

f(0) = (–1) ⋅ (–2) ⋅ (–5) = –10, ou seja, é o ponto (0; –10).

Reunindo as informações anteriores, temos o esboço do gráfico:

f(x) = (x – 1) ⋅ (x – 2) ⋅ (x – 5)

0

– 10

y

1 2 5x

Construindo o gráfico por meio de um software, obtemos:

–14

2

–10

6

–6

10

–2

14 y

–1 1 2 3 54 6 7x

–16

0

–12

4

–8

8

–4

12

É interessante notar que, na função polinomial f(x) = ax3 + bx2 + cx + d, quando x assume valores muito altos, os valores de f(x) acompanham de perto os valores absolutos de ax3. Esses valores serão muito altos se a > 0; ou muito baixos, se a < 0. No exemplo, como a = 1, temos valores de f(x) muito altos para valores muito grandes de x e valores de f(x) muito baixos para valores muito pequenos de x.

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LIÇÃO DE CASA

7. Esboce o gráfico da seguinte função polinomial:

f(x) = x ⋅ (x + 1) ⋅ (x – 2) ⋅ (x – 3)

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8. Esboce o gráfico da função polinomial f(x) = x · (x + 1) · (x – 2) · (3x – 7).

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 CONSTRUÇÃO DE GRÁFICOS: UM OLHAR “FUNCIONAL”

Leitura e análise de texto

Geralmente, traçamos gráficos de funções apoiados na construção de tabelas. Con-tudo, muitos gráficos podem ser obtidos sem tomar por base as conclusões que resultam de uma representação de pontos isolados. Nesse trabalho, é importante “ler” e interpretar as indicações de quais operações devemos realizar com a variável independente x para obter valores referentes à variável dependente y.

Para ilustrar o que pretendemos dizer, vamos explorar a construção de alguns gráficos. A função f(x) = x2 – 7 indica, por exemplo, que, para encontrar os valores de y = f(x),

devemos elevar a variável independente x ao quadrado e diminuir 7 unidades do resultado obtido. Desse modo, para representar os pontos (x; y) em que y = x2 – 7, podemos imagi-nar que o gráfico de y = x2 foi deslocado 7 unidades para baixo na direção do eixo y. Dessa forma, o gráfico de f(x) = x2 – 7 pode ser construído a partir da elaboração de um gráfico mais simples: f(x) = x2.

0

5

10

−5−2−4−6 642

y

x

f(x) = x2 – 7

y = x2

No caso da função de f(x) = 2 + sen x, os valores de y serão determinados depois que encon trarmos o valor do seno da variável independente x e a esse valor adicionarmos 2 unidades. Nesse caso, podemos imaginar que o gráfico mais simples da função de y = sen x será deslocado 2 unidades para cima na direção do eixo y.

0

y

−5−10−155 10 15

2

4

−2

−4

y = sen x

f(x) = 2 + sen x

x

−7

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17

VOCÊ APRENDEU?

1. Utilizando o mesmo sistema de coordenadas, esboce os gráficos das seguintes funções:

a) f(x) = x2 + 9 c) h(x) = 9 – x2

b) g(x) = x2 – 9 d) m(x) = –9 – x2

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18

2. Agora, esboce os gráficos das funções indicadas a seguir no mesmo sistema de coordenadas:

a) f(x) = cos x c) h(x) = –3 + cos x

b) g(x) = 5 + cos x d) m(x)= 5cos x

3. Para o gráfico de f(x) = (x – 3)2, podemos imaginar o gráfico de y = x2 deslocado 3 unidades para a direita na direção do eixo x. O gráfico de y = (x – 3)2 é como se fosse o de y = m2, sendo m = x – 3. O vértice da parábola desloca-se do ponto em que x = 0 para o ponto em que x = 3. A seguir, construa o gráfico dessa função.

2

1

4

3

6

5

7

0x

y

−3 −2 −1 1 2 3 4 5 6 7

8

9

8 9

4. O gráfico de f(x) = 3(x + 2) pode ser construído a partir do gráfico de y = 3x, deslocado para a esquerda na direção do eixo x. O gráfico de y = 3(x + 2) é como se fosse o de y = 3m, sendo m = x + 2. É como se o eixo y se deslocasse horizontalmente de tal forma que o antigo ponto em que x = 0 coincidisse com o novo ponto em que x = –2 (ou seja, m = 0). Faça um esboço dessa situação no sistema de eixos a seguir.

6

–2

4

–4

2

p

y

x0

–6

p

23p

25p

27p

29p

22p 3p 4p 5p–p –p

2

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19

0

10

20

15

25

y

x

5

–0,5 0,5 2,51,5 3,5 4,51 32 4–2 –1–2,5–4 –1,5–3,5 –3–4,5

5. Para obter o gráfico de y = 4 + log2 (x – 5), podemos imaginar o gráfico de y = log2 x deslo-cado 5 unidades para a direita, como se estivéssemos construindo o gráfico de y = log2 m, sendo m = x – 5. Faça o esboço da situação descrita para obter o gráfico de y = 4 + log2 (x – 5).

8

6

–2

4

–4

2

0 1 32 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14–1–2

y

x

6. Vamos agora pensar no gráfico de f(x) = 1 _____ x2 + 1

. Para construir o gráfico de f(x), podemos começar com o de y = x2. Depois, fazemos o de y = x2 + 1, deslocando uma unidade para cima o gráfico de y = x2, na direção do eixo y. A partir daí, para obter o gráfico de f(x), repre sentamos os pontos (x ; y) tais que o valor de y seja o inverso de x2 + 1, para cada valor de x.

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20

É importante notar que:

• no ponto onde x = 0, x2 + 1 vale 1 e o inverso de x2 + 1 também é igual a 1;

• em todos os outros pontos, x2 + 1 é positivo e maior que 1; logo, seu inverso é positivo e menor que 1;

• assim, o gráfico de f(x) = 1 _____ x2 + 1

situa-se sempre acima do eixo x, aproximando-se mais e

mais dele à medida que o valor de x aumenta, pois quanto maior for o valor de x2 + 1, menor será o valor de seu inverso.

Resumindo, na construção do gráfico de f(x) = 1 _____ x2 + 1

, podemos observar os seguintes passos:

• construir o gráfico de y = x2;

• construir o gráfico de y = x2 + 1;

• construir o gráfico de f(x) = 1 _____ x2 + 1

.

Faça o esboço da situação descrita para traçar o gráfico de f(x) = 1 _____ x2 + 1

.

7

6

5

4

3

2

1

0 1 2 3 4 5–1–2–3–4–5

y

x

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21

8. Para o gráfico de f(x) = 1 __ x , podemos fazer o gráfico de y = x e representar, para cada valor de x,

a ordenada y, que é o inverso de x.

É importante notar que:

• quandox= 0, não existe o inverso de x, ou seja, a função f(x) não está definida;

7. Para o gráfico de f(x) = , podemos fazer o gráfico de y = x2, depois o de y = x2 – 1 e em

seguida representar os pontos com abscissa x e ordenada o inverso de x2 – 1.

É importante notar que:

• quando x2 – 1 = 0, ou seja, quando temos x = 1 ou x = –1, então a função f(x) não está definida;

• quando x assume valores próximos de 1 ou de –1, os valores absolutos dos inversos tor- nam-se muito grandes. Se x se aproxima de 1 por valores maiores do que 1, os inversos tornam-se muito grandes (positivos); por outro lado, se x se aproxima de 1 por valores menores do que 1, os inversos tornam-se muito grandes em valor absoluto, mas negativos. Algo similar ocorre quando x se aproxima de –1.

Faça o esboço da situação descrita para traçar o gráfico de f(x) =

1x2 – 1

1x2 – 1.

6

543

2

1

0 1 2 3 4 5 6–1–2–3–4–5–6

y

x

–1

–2–3–4

–5–6

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22

• quantomaispróximode0éovalordex, maior é o valor absoluto do inverso de x, sendo que os valores de x positivos têm inversos positivos e os valores de x negativos têm inversos negativos;

• quantomaioréovalorabsolutodex, tanto positivo quanto negativo, mais próximo de 0 é o inverso de x, sendo o sinal de x sempre igual ao sinal de seu inverso.

Faça o esboço da situação descrita para obter o gráfico de f(x) = 1 __ x .

0

1

2

– 1

– 2

– 3

– 4

– 5

3

4

5y

x–0,5 0,5 2,51,5 3,5 4,51 32 4–2 –1–2,5– 4 –1,5– 3,5 –3– 4,5

LIÇÃO DE CASA

9. O gráfico de f(x) = 3 sen x é análogo ao de y = sen x, com a amplitude aumentando de 1 para 3 unidades, ou seja, os valores de f(x) oscilarão entre +3 e –3. Faça o esboço des se gráfico no plano a seguir.

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23

10

20

30

40

50

60

–60

–50

–40

–30

–20

–10p2

p 3p2

5p2

7p2

9p2

11p2

13p2

15p2

2p 3p 4p 5p 6p 7p–p2

–3p2

–5p2

–7p2

–9p2

–p–2–3–4

3

–1

2

–2

1

y

x0

–3

p

23p

2p 2p–p –p

2

4

–3p

2

10. Para construir o gráfico de f(x) = 3x · sen x, basta imaginar o gráfico de y = A · sen x, sendo que o valor de A varia de acordo com x segundo a reta y = 3x. Assim, o gráfico oscilará entre as retas y = 3x e y = –3x. Faça o esboço desse gráfico no plano a seguir.

11. Esboce, no mesmo sistema de coordenadas, os gráficos das funções indicadas a seguir:

a) f(x) = 3x

b) g(x) = 3x – 1

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Matemática – 3a série – Volume 2

24

c) h(x) = 3x + 1

d) m(x) = 3–x

e) n(x) = 3–x + 1

10

20

15

y

x

5

–7 –6 –5 – 4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 10 119

12. Esboce, no mesmo sistema de coordenadas, os gráficos das funções indicadas:

a) f(x) = –x2

b) g(x)= 3 – x2

c) h(x) = 13 – x2

4

8

6

y

x2

–6 –5 – 4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4 5 6

–6

–2

–4

–8

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Matemática – 3a série – Volume 2

25

13. Esboce, no mesmo sistema de coordenadas, os gráficos das funções indicadas:

a) f(x) = 3x2

b) g(x) = – 3x2

c) h(x) = sen x

d) m(x) = 3x2 ⋅ sen x

10121416182022242628

y

x2468

–7 –6 –5 – 4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4 5 6 7

–22–20–18–16–14–12–10–8–6–4–2

–28–26–24

MAT-SPFE-2014_3S_CAA_VOL2A.indd 25 08/07/14 12:14

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Matemática – 3a série – Volume 2

26

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 AS TRÊS FORMAS BÁSICAS DE CRESCIMENTO OU DECRESCIMENTO: A VARIAÇÃO E A VARIAÇÃO DA VARIAÇÃO

As funções de 1o grau, expressas na forma f(x) = ax + b, são crescentes (a > 0) ou são decrescentes (a < 0), sendo que o coeficiente a representa a variação em f(x), quando x aumenta em 1 unidade a partir de qualquer valor inicial. O valor de a é chamado taxa de variação unitária de f(x), ou somente taxa de variação de f(x). Naturalmente, se a = 0, ou seja, se a taxa de variação é zero, então a função f(x) é constante: f(x) = b.

Leitura e análise de texto

taxa de variação = a = variação de f(x) por unidade a mais de x

a = f(x + 1) = f(x) = constante

(a > 0, função crescente)

f(x) = ax + b

(a < 0, função decrescente)

1a

1a

y

a = 0 (função constante)b

x

De modo geral, dizemos que uma função f(x) é crescente nos intervalos em que ocorre o seguinte: se os valores de x crescem, então os correspondentes valores de f(x) também crescem. Dizemos que f(x) é decrescente nos intervalos em que ocorre o seguinte: se os valores de x crescem, então os correspondentes valores de f(x) decrescem. O significado do crescimento ou do decrescimento no gráfico de f(x) é bastante expressivo:

x1 x2

x aumenta

x

y

y2

y1

y aumenta

f(x) crescentey

xx1 x2

x aumenta

f(x) decrescentey1

y2

y diminui

x1 x2

x aumenta

x

y

y2

y1

y aumenta

f(x) crescentey

xx1 x2

x aumenta

f(x) decrescentey1

y2

y diminui

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Matemática – 3a série – Volume 2

27

Consideremos uma função que não é de 1o grau, ou seja, cujo gráfico não é uma reta. Ao observá-lo, constatamos que a taxa de variação unitária de f(x), ou seja, a variação de f(x) por unidade a mais de x, não é mais constante, isto é, a diferença f(x + 1) – f(x) passa a depender do valor de x a partir do qual ela é calculada.

Por exemplo:

• sef(x)= 5x + 7, então f(x + 1) – f(x) = 5(x + 1) + 7 – (5x + 7) = 5, ou seja, a taxa de variação unitária de f(x) = 5x + 7 é constante e igual a 5; exatamente o valor de a na função a = 5;

• noentanto,sef(x)= 5x2 + 7, então f(x + 1) – f(x) = 5(x + 1)2 + 7 – (5x2 + 7) = 10x + 5, ou seja, a taxa de variação unitária de f(x) = 5x2 + 7 é igual a 10x + 5; portanto, a taxa varia com o valor de x para o ponto considerado.

No que segue, chamaremos de taxa de variação unitária de uma função, para cada valor de x, o valor da diferença f(x+1) – f(x).

Quando uma função f(x) cresce a taxas crescentes, seu gráfico fica encurvado para cima; quando ela cresce a taxas decrescentes, seu gráfico fica encurvado para baixo.

Basicamente, em cada intervalo considerado, estas são as três formas de crescimento:

• crescer linearmente, com taxa de variação constante;

• crescer cada vez mais rapidamente, ou seja, com taxas de variação crescentes, o que faz com que o gráfico resulte encurvado para cima;

f(x) cresce a taxas decrescentesa > a’ > a’’

f(x) = ax + b cresce a uma taxa constante

f(x) cresce a taxas crescentesa < a’ < a’’

B

A

C

y

x

1

1

1

a

a’

a’’

a

a’1

1

1

1

1

a

a

a

a’’1

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Matemática – 3a série – Volume 2

28

Nas atividades a seguir, sempre que fizermos menção a decrescimentos, as taxas serão consideradas em valor absoluto, isto é, em módulo.

Observação!

Quando uma função decresce a taxas decrescentes, seu gráfico fica encurvado para cima; quando ela decresce a taxas crescentes, seu gráfico fica encurvado para baixo.

B

C

1

1

1

1

1

1

1

1

a

1 a

a a

a

a’

a’

a’’

a’’

x

y

A

f(x) decresce a taxas decrescentes

(em valor absoluto)

f(x) decresce a uma taxa constantef(x) decresce a taxas

crescentes (em valor absoluto)

• crescer cada vez mais lentamente, o que faz com que o gráfico resulte encurvado para baixo.

De forma análoga, em dado intervalo, uma função pode decrescer de três modos distintos:

• decrescer linearmente, com taxa de variação constante;

• decrescer cada vez mais rapidamente, ou seja, com taxas de variação crescentes em valor absoluto (as taxas são negativas);

• decrescer cada vez mais lentamente, ou seja, com taxas de variação decrescentes em valor absoluto (as taxas são negativas).

O gráfico a seguir ilustra as três formas de decrescimento:

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Matemática – 3a série – Volume 2

29

A forma-padrão de crescimento ou decrescimento: f(x) = ax + b

Os gráficos a seguir representam o preço médio P dos alimentos da mesma cesta básica, em diferentes países, em função do tempo t, ao longo de determinado ano.

Desafio!

t

t

t

t

P

P

P

P

P

P

P

P

t

t t

país A

país B

país E

país F

país G

país H

t

país C

país D

t

t

t

t

P

P

P

P

P

P

P

P

t

t t

país A

país B

país E

país F

país G

país H

t

país C

país D

t

t

t

t

P

P

P

P

P

P

P

P

t

t t

país A

país B

país E

país F

país G

país H

t

país C

país D

t

t

t

t

P

P

P

P

P

P

P

P

t

t t

país A

país B

país E

país F

país G

país H

t

país C

país D

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Matemática – 3a série – Volume 2

30

t

t

t

t

P

P

P

P

P

P

P

P

t

t t

país A

país B

país E

país F

país G

país H

t

país C

país D

t

t

t

t

P

P

P

P

P

P

P

P

t

t t

país A

país B

país E

país F

país G

país H

t

país C

país D

t

t

t

t

P

P

P

P

P

P

P

P

t

t t

país A

país B

país E

país F

país G

país H

t

país C

país D

t

t

t

t

P

P

P

P

P

P

P

P

t

t t

país A

país B

país E

país F

país G

país H

t

país C

país D

país J

P

t

P

t

país I

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Matemática – 3a série – Volume 2

31

Pergunta-se:

a) Em que país os preços estiveram estabilizados ao longo do ano?

b) Em que país os preços aumentaram a uma taxa constante?

c) Em que país os preços aumentaram a taxas crescentes?

d) Em que país os preços diminuíram a uma taxa constante?

e) Em que país os preços aumentaram a taxas decrescentes?

f ) Em que país os preços diminuíram a taxas decrescentes?

g) Em que país os preços inicialmente aumentaram a uma taxa constante e, posterior-mente, a taxas decrescentes?

h) Em que país os preços diminuíram a taxas crescentes?

i) Em que país os preços inicialmente aumentaram a taxas crescentes e depois a taxas decrescentes?

j) Em que país os preços inicialmente diminuíram a taxas crescentes, e depois a aumentaram taxas decrescentes?

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Matemática – 3a série – Volume 2

32

VOCÊ APRENDEU?

1. No gráfico a seguir, identifique os intervalos nos quais:

x1 x9x5x3 x11x7

y

x

x2 x10x6x4 x12x8

a) a função f(x) é positiva;

b) a função f(x) é negativa;

c) a função f(x) é constante;

d) a função f(x) é crescente;

e) a função f(x) é decrescente;

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Matemática – 3a série – Volume 2

33

f ) a função f(x) cresce a taxa constante;

g) a função f(x) decresce a taxa constante;

h) a função f(x) cresce a taxas crescentes;

i) a função f(x) cresce a taxas decrescentes;

j) a função f(x) decresce a taxas crescentes;

k) a função f(x) decresce a taxas decrescentes.

2. Quando uma pedra é lançada verticalmente para cima com uma velocidade inicial de 40 m/s, a partir de uma altura inicial de 45 m, ela sobe com velocidade cada vez menor, até atingir uma altura máxima em relação ao solo, quando momentaneamente para. A partir daí, ela desce cada vez mais rapidamente até voltar ao solo. Sabemos que, por causa da for-ça da gravidade (peso), que age sobre a pedra, sua velocidade diminui a uma taxa constante de aproximadamente 10 m/s a cada segundo, no movimento de subida. Podemos descrever o movimento da pedra por meio de uma função de 1o grau, que representa sua velocidade,

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Matemática – 3a série – Volume 2

34

e de uma função de 2o grau, que representa sua altura em relação ao solo. Nesse caso, as funções que repre-sentam a velocidade e a altura são as seguintes:

v = 40 – 10t

(a partir do valor inicial 40 m/s, a velocidade di-minui 10 m/s a cada segundo, ou seja, a taxa de variação da velocidade é de –10 m/s por s, que se escreve –10 m/s2)

h = 45 + 40t – 5t2

(a partir do valor inicial 45 m, a altura aumenta até um valor má ximo, diminuindo posteriormente até atingir o valor zero).

Pede-se:

a) construa o gráfico de v em função de t;

b) construa o gráfico de h em função de t;

c) determine o valor máximo de h(t);

d) determine o valor de t quando a pedra voltar a passar pela posição inicial;

e) calcule depois de quanto tempo a pedra atinge o solo;

f ) observando os gráficos de h(t) e v(t), assinale V (Verdadeiro) ou F (Falso) nas frases seguintes:

( ) “A velocidade decresce a uma taxa constante.”

( ) “A altura h cresce cada vez mais lentamente até atingir o valor máximo; depois decresce cada vez mais rapidamente.”

( ) “A altura cresce a taxas decrescentes até o valor máximo; depois decresce a taxas crescentes.”

0

v = 40 m/s

2

3

t = 0

45 m

h máx

v =0

1

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Matemática – 3a série – Volume 2

35

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Matemática – 3a série – Volume 2

36

LIÇÃO DE CASA

3. Considere o gráfico da função de 2o grau f(x) = (x – 5) ⋅ (x + 1) indicado a seguir.

y

0 1 2 3 4 6 7

f(x) = (x + 1) ⋅ (x – 5)

−1−2−3

−8

1

−3

−7

−11

2

−2

–6

−10

3

−1

−9

−5−4

x

5

a) Identifique os intervalos em que f(x) > 0 e os intervalos em que f(x) < 0.

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Matemática – 3a série – Volume 2

37

b) Identifique os intervalos em que f(x) é crescente e os intervalos em que é decrescente.

c) Qualifique o crescimento e o decrescimento de f(x), informando se eles ocorrem a taxas crescentes ou a taxas decrescentes.

4. Construa o gráfico das funções a seguir:

a) f(x) = 3x

b) g(x) = 3‒x

c) h(x) = log3 x

d) m(x) = log 1 __ 3 x

Identifique, em cada caso, se a função é crescente ou decrescente, bem como se o crescimento ocorre a taxas crescentes ou a taxas decrescentes.

0

2

–2

–4

4

6

8

y

x0,5 2,51,5 3,5 4,51 32 4–1–1,5–3 –0,5–2,5 –2–3,5

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Matemática – 3a série – Volume 2

38

VOCÊ APRENDEU?

5. No mesmo sistema de coordenadas, construa o gráfico das funções f(x) = sen x e g(x) = cos x entre x = 0 e x = 2π.

0

1

0,5

–0,5

–1

–1,5

1,5

2

y

x

p 2pp

23p

2

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Matemática – 3a série – Volume 2

39

a) No intervalo considerado, identifique os trechos em que f(x) e g(x) são crescentes e os trechos em que são decrescentes.

b) Compare os gráficos de f(x) e de g(x), observando que os valores máximos de uma das fun-ções ocorrem nos pontos em que a outra se anula e vice-versa.

c) Compare os gráficos de f(x) e de g(x), verificando que a concavidade de f(x) muda (de gráfico encurvado para baixo para gráfico encurvado para cima ou vice-versa) nos pontos em que g(x) assume valores extremos (máximo ou mínimo) e vice-versa em relação a g(x).

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Matemática – 3a série – Volume 2

40

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4OS FENÔMENOS NATURAIS E O CRESCIMENTO OU DECRESCIMENTO EXPONENCIAL: O NÚMERO ℮

Leitura e análise de texto

As funções são instrumentos fundamentais para a representação das relações de inter-dependência entre grandezas, conforme estamos vendo neste volume. As funções de 1o grau f(x) = ax + b, por exemplo, prestam-se muito bem para representar relações que envolvem proporcionalidade. Já na representação de fenômenos periódicos, utilizamos funções trigonométricas como f(x) = sen x ou f(x) = cos x e, para expressar crescimento ou decrescimento exponenciais, entram em cena as funções na forma f(x) = ax.

A função exponencial – uma propriedade característica

Já conhecemos a função f(x) = ax, com a > 0 e a ≠ 1. Vamos agora destacar uma pro-priedade característica dessa função que pode ter passado despercebida.

Consideremos a função f(x) = 2x e seu gráfico. Calculemos f(x) para os valores inteiros de x, começando com x = 0.

f(x) = 2x

0 1 3 5−2 2

2

6

10

14

18

22

26

30

4

88

12

16

1620

24

28

32

4 6−1

y

x2

4

1

x 2x f(x + 1) – f(x)0 1 11 2 22 4 43 8 84 16 165 32 326 64 647 128 ...

Notamos que quando x aumenta em 1 unidade, a partir de x = 0, a variação em f(x) é igual, sucessivamente, a 1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, ..., ou seja, a taxa de variação unitária, que é igual a f(x + 1) – f(x), é igual ao valor de f(x):

f(1) – f(0) = f(0) f(3) – f(2) = f(2) f(5) – f(4) = f(4) f(2) – f(1) = f(1) f(4) – f(3) = f(3) e assim por diante.

A taxa de variação unitária de f(x) = 2x é, portanto, igual a f(x).

Chamaremos essa taxa de f1(x). Calculando f1(x) para um valor qualquer de x, temos, de fato: f1(x) = f(x + 1) – f(x) = 2x + 1 – 2x = 2x ⋅ (2 – 1) = 2x.

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Matemática – 3a série – Volume 2

41

VOCÊ APRENDEU?

1. Analogamente ao que foi feito antes para f(x) = 2x, calcule a taxa de variação unitária para f(x) = 3x. Para isso, inicialmente complete a tabela a seguir:

0−1 1 2 3

54

18

6

4 5

24

6

30

48

66

12

36

54

72

18

42

60

78

3

27

9

33

51

69

15

39

57

75

21

45

63

81 y

x

x 3x f(x + 1) – f(x)0 1 212345

De modo geral, calculando a taxa unitária f1(x) para a função f(x) = ax, obtemos:

f1(x) = f(x + 1) – f(x) = ax + 1 – ax = ax ⋅ (a – 1); ou seja, o valor de f1(x) é diretamente proporcional ao valor de f(x).

Quadro-resumo

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Matemática – 3a série – Volume 2

42

2. Uma população P de bactérias aumenta com uma rapidez que é diretamente proporcional ao seu valor em cada instante, ou seja, quanto maior é o valor de P, mais rapidamente a população aumenta. Partindo de um valor P0 = 1 000, observa-se que a população dobra a cada hora, ou seja, o valor de P pode ser expresso pela função:

P = f(t) = 1 000 ⋅ 2t (t em horas)

a) Calcule a taxa de variação unitária nos instantes t = 1 h e t = 2 h.

b) Mostre que o aumento no valor de P entre os instantes t = 6 h e t = 7 h é igual ao valor da população para t = 6 h.

LIÇÃO DE CASA

3. A população N de cães de certa região cresce exponencialmente de acordo com a expressão N = f(t) = 600 ⋅ 10t, sendo t em décadas.

a) Calcule a taxa de variação unitária para t = 2 décadas.

b) Mostre que o aumento no valor de P entre os instantes t = 7 e t = 8 é igual a 9 vezes o valor da população para t = 7.

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Matemática – 3a série – Volume 2

43

Leitura e análise de texto

Fenômenos naturais e crescimento exponencial – o nascimento do número ℮ (℮ ≅ 2,71828)

Quando se estuda o crescimento de uma população, seja de seres humanos, seja de animais, consideram-se as taxas porcentuais de crescimento ou decrescimento. Quando se diz, por exemplo, que certa população N cresce a uma taxa de 20% ao ano, isso significa que, considerando N uma função do tempo t em anos, a taxa de variação unitária, ou seja, o aumento de N por unidade a mais de t é igual a 0,20N. Quer dizer, então, que o aumento de N por ano é diretamente proporcional ao valor de N; ou seja, N deve ser uma função exponencial do tempo t em anos.

Para descobrir qual é a base dessa função exponencial, vamos examinar o significado do crescimento populacional em situações concretas. O que significaria, então, dizer que o valor de N aumenta 20% em um ano? Certamente não seria o caso de imaginar que a população ficaria constante ao longo do ano, aumentando em 20% tão logo se inicie o ano seguinte. Na verdade, uma pressuposição mais razoável, mais natural em todos os sentidos, é a de que o crescimento anunciado distribui-se uniformemente ao longo do ano. É justamente quando se tenta descrever matematicamente tal distribuição que surge o número ℮ de que falamos inicialmente. Vamos acompanhar o raciocínio a seguir para compreender como surge tal número na descrição de processos naturais de crescimento (ou decrescimento).

Certa população N é uma função do tempo: N = f(t), t em anos. Os dados disponíveis informam que N cresce a uma taxa de 100% ao ano, ou seja, dobra a cada ano. Como podemos expressar o valor de N em função de t?

Uma primeira hipótese, bem pouco natural (na verdade, absurda), é de que N ficaria constante ao longo de cada ano, dobrando de valor ao final, na passagem para o ano se-guinte. O gráfico de N em função de t seria o seguinte:

4No

N

0 1 2 3

t

2No

No

Uma hipótese mais razoável seria a de que o crescimento de 100% ao ano distribui-se ao longo do ano. Vamos considerar, inicialmente, que tal distribuição ocorra do modo

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Matemática – 3a série – Volume 2

44

mais simples: 50% em cada semestre. Nesse caso, após o primeiro semestre, a população

seria No + 50% de No, ou seja, a população inicial seria multiplicada pelo fator ª 1 + 1 __ 2 º ,

tornando-se No ª 1 + 1 __ 2 º . Após o segundo semestre, novamente a população inicial

seria multiplicada por ª 1 + 1 __ 2 º , tornando-se No ª 1 + 1 __ 2 º 2. No período seguinte, a população

seria No ª 1 + 1 __ 2 º 3, e assim por diante. O gráfico da população N em função do tempo seria

o representado a seguir:

No ª 1 + 1 __ 2 º 5

N

t

3 210

No

No ª 1 + 1 __ 2 º 4

No ª 1 + 1 __ 2 º 3

No ª 1 + 1 __ 2 º 2

No ª 1 + 1 __ 2 º

1 __ 2 3 __ 2 5 __ 2

Para se aproximar ainda mais de uma situação concreta envolvendo crescimento, seria ainda mais razoável supor que os 100% de crescimento se distribuam ao longo do ano, sendo 25% a cada trimestre. Nesse caso, ao final do primeiro trimestre, a população

seria No + 25% de No, ou seja, No ª 1 + 1 __ 4 º . Ao final do segundo trimestre, o valor inicial

do trimestre terá sido multiplicado novamente por ª 1 + 1 __ 4 º , tornando-se No ª 1 + 1 __

4 º

2;

após o terceiro trimestre, a população seria No ª 1 + 1 __ 4 º

3, e assim por diante. O gráfico da

população N em função do tempo seria o representado a seguir:

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Matemática – 3a série – Volume 2

45

N

No ª 1 + 1 __ 4 º 8

No ª 1 + 1 __ 4 º

4

No ª 1 + 1 __ 4 º

7

No ª 1 + 1 __ 4 º

3

No ª 1 + 1 __ 4 º

6

No ª 1 + 1 __ 4 º

2

No ª 1 + 1 __ 4 º

5

No ª 1 + 1 __ 4 º

1 2 30

No

1 __ 4 5 __

4 9 __

4 2 __

4 6 __

4 10 __

4 3 __

4 7 __

4 11 __

4

Se imaginarmos o crescimento de 100% ao ano distribuído mês a mês, sendo o cresci-

mento mensal igual a 1 ___ 12 de 100%, então teríamos o valor da população:

• ao final do primeiro mês igual a No ª 1 + 1 ___ 12 º ;

• ao final do segundo mês igual a No ª 1 + 1 ___ 12 º 2;

• ao final do terceiro mês igual a No ª 1 + 1 ___ 12 º 3;

• e assim por diante, de modo que, ao final do primeiro ano, teríamos N = No ª 1 + 1 ___ 12 º 12

.

Se o ano fosse dividido em 100 partes iguais, sendo o crescimento de 100% ao ano

distribuído ao longo delas, sendo de 1% em cada uma, a população, ao final do ano, seria

igual a: N = No ª 1 + 1 ____ 100 º 100

.

Como se pode observar nos gráficos, se uma população cresce a uma taxa de 100% ao ano, o valor da população ao final do primeiro ano é igual a:

t

N

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Matemática – 3a série – Volume 2

46

• 2No, quando se considera que seu valor permaneceu constante ao longo do ano, dobrando ao final;

• No ª 1 + 1 __ 2 º 2, ou seja, 2,25No, quando se considera o crescimento uniformemente

distribuído, sendo 50% em cada semestre;

• No ª 1 + 1 __ 4 º 4, ou seja, aproximadamente 2,44No, quando o crescimento é distribuí-

do ao longo dos trimestres, sendo 25% ao trimestre;

• No ª 1 + 1 ___ 12 º 12

, ou seja, aproximadamente 2,61No, quando ele é uniformemente

distribuído mês a mês, e assim por diante. Se imaginarmos o crescimento de 100% ao ano distribuído uniformemente ao longo

do ano, subdividido em n partes, o valor de N ao final do ano será N = No ª 1 + 1 __ n º n.

No cálculo anterior, chama a atenção o número ª 1 + 1 __ n º n para valores grandes de n.

Recorrendo a uma calculadora, podemos verificar que, quanto mais aumenta o valor

de n, mais os valores da expressão ª 1 + 1 __ n º n se aproximam de um determinado número:

• para n = 100, temos: ª 1 + 1 ____ 100 º 100

= 2,704813829...

• para n = 365, temos: ª 1 + 1 ____ 365

º 365

= 2,714567485...

• para n = 1 000, temos: ª 1 + 1 _____ 1 000 º 1 000

= 2,716923932...

• para n = 10 000, temos: ª 1 + 1 ______ 10 000 º 10 000

= 2,718145927...

• para n = 1 000 000, temos: ª 1 + 1 ________ 1 000 000 º 1 000 000

= 2,718280469...

• para n = 100 000 000, temos: ª 1 + 1 __________ 100 000 000 º 100 000 000

= 2,718281815...

Dizendo de outra maneira: quanto maior é o valor de n, mais o valor da expressão

ª 1 + 1 __ n º n se aproxima do número 2,7182818... Esse número diferente é representado

pela letra ℮ e escrevemos: ℮ ≅ 2,7182818. Assim, concluímos que, se uma população No cresce a uma taxa de 100% ao ano,

distribuída uniformemente ao longo do ano, seu valor ao final do ano será igual a No ⋅ ℮, ou seja, aproximadamente, 2,718 ⋅ No.

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Matemática – 3a série – Volume 2

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Seguindo esse raciocínio, podemos mostrar que, ao final de dois anos, o valor da po - pulação será igual a No ⋅ ℮2, ao final de três anos será No ⋅ ℮3 e, generalizando, ao final de t anos, teremos N = No ⋅ ℮

t.

Se a taxa k não for 100%, isto é, k ≠ 1, mas sim 20%, ou seja, k = 0,2, teremos, ao final de t anos: N = No ⋅ ℮

0,2t. De modo geral, para uma taxa porcentual k qualquer (0 < k < 1) teremos, ao final de t anos, N = No ⋅ ℮

kt.

Em muitas outras situações práticas, em diferentes contextos, nos deparamos com o número ℮. Apesar de ser um número de aparência diferente, sua presença é muito fre-quente no estudo de fenômenos naturais que envolvem crescimento ou decrescimento exponencial, como desintegração radioativa e juros compostos.

Tal como o número π, o número ℮ é irracional e transcendente. Isso significa que irra-cionais, como ®

__ 2 , não são razões entre inteiros, mas são raízes de equações algébricas com

coeficientes inteiros (por exemplo, x2 – 2 = 0). Um irracional é transcendente quando não existe equação algébrica com coeficientes inteiros que o tenha como raiz, e esse é o caso de números como π e ℮. Tais fatos, no entanto, não nos interessarão no presente momento. Interessa-nos apenas conhecer uma função exponencial particular, que vai ampliar signifi-cativamente o repertório de recursos para o tratamento matemático de diversos fenômenos em diferentes contextos.

Vejamos como o número ℮ pode ser aplicado ao cálculo de juros em uma situação similar à que foi descrita anteriormente. Quando um capital Co é aplicado a uma taxa de 100% ao ano, se os juros forem incorporados ao capital apenas no final do ano, o valor do capital, depois de um ano, será igual a 2Co; depois de dois anos, será 4Co, e assim por diante. Entretanto, se os juros forem distribuídos uniformemente ao longo do ano, de modo que

a cada período de 1 __ n do ano sejam incorporados os juros de 100% ______ n , no final do ano o novo

capital será igual a Co ª 1 + 1 __ n º n. Se os juros forem incorporados continuamente ao capital, o

valor montante, ao final de um ano, será C = Co ⋅ ℮ e, ao final de t anos, será C = Co ⋅ ℮t.

Se a taxa k não for 100%, isto é, k ≠ 1, mas sim 10%, ou seja, k = 0,1, teremos, ao final de t anos: C = Co ⋅ ℮

0,1t. De modo geral, para uma taxa k (0 < k < 1), teremos, ao final de t anos, C = Co ⋅ ℮

kt.

Quando se estuda o fenômeno da propagação de doenças, também se considera o fato de que a rapidez com que o número de doentes aumenta é diretamente proporcional ao número de doentes em cada instante. Na descrição matemática do fenômeno, nos depara-mos novamente com o número ℮.

Assim, reafirmamos: sempre que tentamos descrever matematicamente o modo como variam funções presentes em fenômenos naturais de diferentes tipos, mas que têm em co-mum o fato de que envolvem grandezas que crescem ou decrescem com uma rapidez que é

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Matemática – 3a série – Volume 2

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diretamente proporcional ao valor da grandeza em cada instante, naturalmente encon-tramos o número ℮. Um valor aproximado de ℮ pode ser obtido a partir da expressão

ª 1 + 1 __ n º n: quanto maior o valor de n, mais próximos estaremos do número ℮. Para todos os

fins práticos, ℮ ≅ 2,71828, ou, com uma aproximação melhor, ℮ ≅ 2,718281828459045.Em consequência, em situações concretas que descrevem fenômenos naturais

que apresentem crescimento ou decrescimento exponencial, a função f(x) = ℮x, cujo gráfico apresentamos a seguir, tem uma presença marcante.

036

12

18

24

30

9

15

21

27

3336

−1 2 3 4 5 x

yf(x) = ℮xy = 3x y = 2x

1

Assim como o número ℮ serve de base para uma particular e importante função ex-ponencial, ele também serve para a correspondente função logarítmica: se y = ℮x, então x = loge y. Em outras palavras, à função exponencial de base ℮ corresponde sua inversa, a função logarítmica de base ℮.

A função g(x) = loge x costuma ser representada por g(x) = ln x, uma abreviatura para “logaritmo natural de x”. Os gráficos de f(x) = ℮x e de sua inversa, g(x) = ln x, são repre-sentados a seguir. É interessante notar que, como funções inversas, a cada ponto (a; b) do gráfico de f(x) corresponde um ponto (b; a) do gráfico de g(x), ou seja, os gráficos são simétricos em relação à reta y = x.

2

6

10

4

8

1214

−14−12−10−8−6−4

0 2 106 14 204 12 188 16 22x

y

−2−2−8 −4−10 −6−12−16−18−20−22 −14

f(x) = ℮x y = x g(x) = ln x

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Matemática – 3a série – Volume 2

49

VOCÊ APRENDEU?

4. Um investidor aplica uma quantia de R$ 1 000,00 a uma taxa de juros de 12% ao ano. Calcule o valor do capital investido ao final do primeiro ano, supondo que:

a) os juros sejam incorporados ao capital apenas no final de cada ano (juros simples);

b) os juros sejam distribuídos uniformemente, sendo incorporados ao capital ao final de cada mês;

c) os juros sejam incorporados continuamente ao capital (juros compostos) ao longo do ano. (Dado: ℮0,12 ≅ 1,1275.)

5. Um investidor aplica uma quantia Co a uma taxa de juros de 12% ao ano. Calcule depois de quanto tempo o capital investido dobrará de valor, supondo que:

a) os juros sejam incorporados ao capital apenas ao final de cada ano;

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Matemática – 3a série – Volume 2

50

b) os juros sejam incorporados ao capital ao final de cada mês;

c) os juros sejam incorporados continuamente ao capital (juros compostos).

6. Esboce o gráfico das funções:

a) f(x) = ℮(x – 5)

b) g(x) = ℮(–x)

c) h(x) = 13 · ℮(x + 1)

d) m(x) = – 7 · ℮(1 – x)

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Matemática – 3a série – Volume 2

51

LIÇÃO DE CASA

7. Quando uma substância radioativa se decompõe, a rapidez com que ela se transforma é dire-tamente proporcional à quantidade restante, em cada momento, ou seja, seu decrescimento é exponencial. Sabendo que a massa inicial mo de certa substância radioativa é 60 g e reduz-se à metade a cada 4 h, determine a expressão de sua massa m em função do tempo t em horas:

a) supondo que m(t) = mo ⋅ 2bt, determine o valor de b;

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Matemática – 3a série – Volume 2

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b) supondo que m(t) = mo ⋅ ℮at, determine o valor de a;

c) mostre que as expressões obtidas nos itens a e b são equivalentes;

d) calcule a massa restante após 8 horas;

e) após quanto tempo a massa restante será igual a 12 g?

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Matemática – 3a série – Volume 2

53

PESQUISA INDIVIDUAL

Construção de gráficos com o auxílio de um software

Alguns softwares livres, como o Graphmatica, o Geogebra ou o Winplot, podem ser utilizados para construir gráficos de funções de vários tipos.

Para o estudo dos gráficos das funções, procure “baixar” da internet um software para construção de gráficos ou, se possível, utilize a sala de informática de sua escola. Com o auxílio de um desses softwares, desenhe os gráficos indicados.

8. Faça os gráficos das quatro funções a seguir, em um mesmo sistema de eixos, e res-ponda às perguntas.

f(x) = ℮x g(x) = ℮–x h(x) = ln x (x > 0) m(x) = ln (–x) (x < 0)

a) Qual das funções cresce a taxas crescentes?

b) Qual das funções cresce a taxas decrescentes?

c) Qual das funções decresce a taxas crescentes?

d) Qual das funções decresce a taxas decrescentes?

9. O gráfico da função f(x) = ℮–x2 é chamado curva normal e representa a distribuição em torno do valor médio das frequências de ocorrência de um experimento aleatório em uma população. Muitas medidas de características físicas como altura, massa, dimensões dos pés, dos colarinhos, entre outras, ao serem representadas estatistica-mente, conduzem a uma curva normal. De forma geral, as diversas curvas do tipo normal (ou curva de Gauss) são do tipo f(x) = a ⋅ ℮–b ⋅ x2, com diversos valores para os parâmetros a e b. Utilizando um programa para construção de gráficos, elabore algumas curvas de Gauss, variando os valores dos parâmetros a e b.

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Matemática – 3a série – Volume 2

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Matemática – 3a série – Volume 2

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5 A APRESENTAÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICOS: GRÁFICOS E TABELAS

!?

Leitura e análise de texto

Os dados de natureza qualitativa nos informam sobre as características dos objetos de estudo, como cor dos cabelos, time de futebol preferido, bairro de residência etc. Os dados quantitativos referem-se à possibilidade de se efetuarem medidas ou contagens acerca da manifestação dos fenômenos. São dados de natureza quantitativa, por exemplo, altura, salário mensal, número de irmãos etc.

Nas pesquisas realizadas em Geografia, é comum trabalharmos com dados, qualitati-vos ou quantitativos, provenientes de fontes secundárias, isto é, das estatísticas e dos do-cumentos cartográficos. Depois de coletados, os dados são organizados em mapas, tabelas e/ou gráficos.

Os mapas são objeto de estudo da Cartografia, já os gráficos, não. Estes estão mais ligados à Matemática e, em particular, à Estatística. Isso porque grande parte dos gráficos tem origem nas propostas de Nicole Oresme (1323-1382) e René Descartes (1596-1650) para a descrição da posição de pontos no plano, base da Geometria Analítica. A partir daí, foi possível a elaboração de gráficos de relações e de funções na Matemática, explorados depois, também na Estatística.

Diante de um mapa ou de um gráfico, podemos nos interessar por um aspecto particular ou por um conhecimento global do assunto que está sendo representado. Assim, iniciamos a leitura identificando do que trata o mapa, a tabela ou o gráfico. Para isso, ficamos atentos ao título, que deve dizer “o quê”, “onde” e “quando” a respeito do tema, completando-se depois com outras informações que acompanham a tabela, o gráfico ou o mapa, principalmente a respectiva legenda que explica os significados das grandezas utilizadas.

Em seguida, já sabendo do que se trata, analisamos a representação gráfica, que será mais eficaz quanto mais nos revelar o conteúdo da informação que ela encerra. Uma tabela, um gráfico ou um mapa, portanto, será eficaz quando possibilitar ao usuário uma resposta visual e rápida às questões por ele colocadas.

Diante de gráficos, podemos pensar principalmente em dois tipos de questão:

• sobredeterminadodetalhe(quantochoveunomêsdeabrilnacidadeX?);

• sobreoconjunto(qualéoregimeanualdaschuvasnacidadeX?).

Teremos essas questões em mente nas próximas atividades.

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Matemática – 3a série – Volume 2

VOCÊ APRENDEU?

O climograma ou gráfico termopluviométrico

Muitas vezes, para uma análise comparativa de variáveis, combina-se, em um mesmo grá-fico, a frequência acumulada porcentual (gráfico de linhas) com a frequência relativa (gráfico de barras).

Uma aplicação muito comum dessa combinação é o climograma ou gráfico termopluviomé-trico. A temperatura, por ser contínua, é representada por uma linha. Para a precipitação, como é acumulativa, utilizam-se as colunas.

Um gráfico assim construído pode mostrar contrastes entre períodos secos e úmidos e, ainda, permitir a comparação entre vários regimes climáticos em vista de uma classificação estudada em Geografia.

A tabela seguinte apresenta dados baseados nas características do clima da cidade de Catalão, em Goiás. Nessa tabela, temos o índice de chuvas, em milímetros, e a temperatura média mês a mês, em grau Celsius.

Mês Índice de chuvas (mm) Temperatura média (°C)

Janeiro 299 23

Fevereiro 259 23

Março 223 23

Abril 96 22,5

Maio 28 21

Junho 7 19,5

Julho 12 20

Agosto 7 21,5

Setembro 58 23

Outubro 155 23,5

Novembro 210 23

Dezembro 378 22,5

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57

Matemática – 3a série – Volume 2

A observação dos dados dessa tabela permite tirar uma série de conclusões, principalmente aquelas que dizem respeito a uma análise detalhista, como, por exemplo, afirmar que a temperatura média de dezembro é 22,5 °C.

No entanto, apesar de ser possível obter diversas conclusões com base nos dados registrados em tabelas, um gráfico, relacionando todas as informações, permite visualizar mais facilmente variações entre os elementos dos conjuntos. O gráfico seguinte, gerado a partir dos dados da tabela anterior, é o climograma da cidade pesquisada.

25

20

15

10

5

0

°C

299

J A J OF M A NM J

Climograma de Catalão

S D

259223

96

287

índice de chuvas (mm)

1258

155

210

378

7

400

350

300

200

250

100

150

50

0

23 23 23 2323 23,522,5

22,521,5

19,521 20

temperatura média (°C)

(mm

)

1. A respeito desse gráfico, responda:

a) Comoépossívelrelacionarasestaçõesdoanoaoíndicedechuvasapresentadonográfico?

b) Quaisforamastemperaturasmédiamáximaemédiamínimanoano?Emquaismeseselasocorreram?

c) A amplitude de um conjunto de dados é definida como a diferença entre o maior e o menor valor do conjunto. Qual foi a amplitude do conjunto das temperaturas médias mensaisdacidadedeCatalão?

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Matemática – 3a série – Volume 2

d) QualfoiatemperaturamédiaanualdacidadedeCatalão?

e) Relacionando as duas variáveis apresentadas no gráfico, responda: é verdade que chove mais nosmesesmaisfrios?Justifique.

2. Observe o climograma seguinte, construído com base em dados fictícios de outra cidade. Neste gráfico, como no anterior, o índice de chuvas é dado em milímetros e a temperatura, em grau Celsius.

117 119114 117

139

12,514

20

24

27

20,5

28,5

22

17

28,5

13,5

147

122

89 96

122

106

180

100

140

60

160

80

120

40

20

0J A J OF M A NM J S D

40

35

30

25

20

15

10

5

0

índice de chuvas (mm) temperatura média (°C)

°C(mm

)

167

26,5

A respeito dos dados representados nesse gráfico, responda:

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Matemática – 3a série – Volume 2

a) Acidadeemquestãolocaliza-senoHemisférioNorteounoHemisférioSul?Porquê?

b) Nosmesesdeinvernochove,emmédia,maisoumenosdoquenosmesesdeverão?

c) Qualfoiatemperaturamédiaanualdessacidade?

d) A amplitude da variação dos valores médios mensais dos índices pluviométricos (valor máximo–valormínimo)foimaiorparaessacidadeouparaacidadedeCatalão?

e) Comoascaracterísticasclimáticasdessacidadediferenciam-sedasdeCatalão?

f ) O clima de Catalão é classificado como tropical semiúmido, cujas principais características são:

• temperaturaselevadasnoverãoeamenasnoinverno(médiade20°C);

• existênciadeduasestações:aúmidaeamenosúmida;

• temperaturasmédiasmensaisaltasaolongodetodooano;

• reduzida amplitude térmica anual.

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Matemática – 3a série – Volume 2

Caracterize o clima da cidade representada no gráfico anterior, comentando sobre as mesmas variáveis que definiram o clima tropical semiúmido para Catalão.

A distribuição da riqueza no Brasil

3. Observe o gráfico que representa a distribuição de renda em nosso país.

Porcentual da população – crescimento da riqueza

46,9%

15,7%

7,3%5,7%4,5%3,4%2,5%

10% 50%30% 70%20% 60%40% 80% 90%

1% 3%

10%

Fonte: IBGE e Atlas da Exclusão Social.

Pelo gráfico, podemos concluir que a distribuição da riqueza em nosso país mostra, por exem-plo, que os 10% mais pobres da população brasileira detêm apenas 1% da renda nacional, e que os 20% mais pobres ficam com 3,5% (1% + 2,5%). Já os 10% mais ricos (acima de 90%) detêm 46,9% da renda nacional. Supondo a população brasileira igual a 200 milhões de habi-tantes, e o Produto Interno Bruto (PIBa) brasileiro igual a 2,4 trilhões de reais, responda, com base no gráfico:

a O Produto Interno Bruto anual é a soma de todas as riquezas produzidas no país.

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Matemática – 3a série – Volume 2

a) Qual é o porcentual da renda nacional destinado aos 40% mais pobres da população brasileira?

b) Qual é o PIB per capita do Brasil, isto é, em média, quanto da riqueza produzida anual-mentecabeacadabrasileiro?

c) Qualé,emreais,apartedariquezanacionaldestinadaaos20%maispobresdapopulação?

d) Qual é, em reais, a parte da riqueza nacional destinada a cada um dos brasileiros situados entreos20%maispobresdapopulação?

e) Complete a tabela seguinte com o total da população brasileira por faixa de concentração de riqueza e com a renda per capita em cada faixa.

Renda per capita por faixa de riqueza

Porcentual mais pobre da população

Porcentual da riqueza

Valor absoluto da riqueza (R$) População Renda per

capita (R$)

Até 10%

Maior que 10% até 20%

Maior que 20% até 30%

Maior que 30% até 40%

Maior que 40% até 50%

f ) Calcule a renda per capita dos 10% mais ricos da população brasileira e responda: Quantas vezes a renda per capita dos 10% mais ricos é maior do que a renda per capita nacional?

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62

Matemática – 3a série – Volume 2

g) Qual é a relação entre a renda per capita dos 10% mais ricos e a renda per capita dos 10% maispobres?

LIÇÃO DE CASA

A temperatura interna da casa

Uma das maneiras de avaliar o conforto e a viabilidade de um projeto de arquitetura residencial consiste em comparar a diferença entre a temperatura externa e a temperatura interna do imóvel. Adotando limites superior e inferior para as temperaturas, que correspondam, respectivamente, às condições de conforto máximo e mínimo, os arquitetos geram um gráfico em que registram as temperaturas de hora em hora, durante certo intervalo de tempo e, a partir dele e de outros fatores, julgam o nível de conforto do imóvel.

Um desses gráficos, representado a seguir, foi construído com base em dois dias, sendo um deles um dia de inverno e o outro um dia de verão.

horas do dia

tem

pera

tura

horas do dia

temperatura interiortemperatura interior

temperatura exterior

temperatura exterior

mínimoconforto

máximoconforto

4. Analisando os gráficos, responda:

a) Qual dos dois gráficos, o da direita ou o da esquerda, corresponde ao período medido du-ranteoverão?Porquê?

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63

Matemática – 3a série – Volume 2

b) O projeto em questão é, com base no conforto interno, mais adequado para o período de verãoouparaoperíododeinverno?

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64

Matemática – 3a série – Volume 2

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 6 MÉDIAARITMÉTICAEDISPERSÃO:QUALÉARELAÇÃO?

!?

Atividade em grupo – Jogo do desvio médio

Neste jogo, você sorteará amostras, utilizará seus conhecimentos de cálculo proporcional, cal-culará médias aritméticas e, por fim, aprenderá um importante conceito de Estatística: o conceito de dispersão. Leia as instruções a seguir e siga as orientações de seu professor.

Como é o jogo?

Cada grupo receberá um saquinho contendo determinado número de peças coloridas (esse nú-mero será comunicado ao grupo pelo professor). O trabalho do grupo será descobrir o número de peças de cada cor, sem contá-las uma a uma, apenas efetuando amostragens.

Uma amostra é uma parte significativa da população. No caso do saquinho com as peças coloridas, uma amostra pode ser composta de certo número de peças, retiradas ao acaso.

Cada grupo deverá:

• sortearamostrasváriasvezes,registrandoonúmerodepeçasdecadacoracadaretirada;

• colocar de volta no saquinho as peças de uma amostra, misturando-as bem às demais, antes derealizarapróximaamostra;

• organizarosresultadosconformeforemsendoobtidos,registrando-osemumatabela;

• discutireresolvercomofarãoaprevisãosobreonúmerototaldepeçasdecadacornosaquinho;

• desenhar um gráfico de barras para apresentar os resultados finais, isto é, a previsão sobre as quantidades de peças de cada cor no saquinho, semelhante, por exemplo, ao gráfico seguinte:

Depois que todos os grupos desenharem os gráficos, deverão avaliar qual grupo conseguiu a melhor previsão, isto é, aquela que mais se aproximou dos valores reais das peças coloridas contidas no saquinho. Seu professor orientará os grupos sobre as próximas etapas.

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65

Matemática – 3a série – Volume 2

VOCÊ APRENDEU?

1. Observe o alvo desenhado a seguir, sobre o qual duas pessoas, A e B, atiraram 20 dardos cada uma. Os resultados obtidos por esses atiradores foram registrados na tabela.

10

20

30

50

AtiradorResultados

50 30 20 10 0

A 4 6 5 4 1

B 6 3 5 3 3

a) Qualéamédiadepontosportirodecadaumdosatiradores?

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66

Matemática – 3a série – Volume 2

b) Compare os desvios médios (DM) de cada uma das séries de tiros e decida qual é o atirador com o desempenho mais regular.

2. O gráfico a seguir foi construído pelo síndico de um condomínio para analisar o consumo de energia dos proprietários.

Consumo por residência (kWh)

20

68

no de casas

consumo (kWh)

80

60

40

20

70

200 400 600 800 1 000 1 200 1 400 1 600 1 800

50

30

100

31

1712 9

3 2

a) Qualéonúmerototalderesidênciaspesquisadas?

b) Quantasresidênciasconsomem1400kWhoumenos?

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67

Matemática – 3a série – Volume 2

c) Considere que, em cada faixa, o consumo de todas as residências seja igual ao ponto médio entre os extremos do intervalo. Assim, por exemplo, todas as 20 residências da primeira faixa consomem 300 kWh, que é o valor médio entre 200 e 400 kWh. Nessas condições, complete a tabela e, em seguida, determine, com base nos valores tabelados, o consumo médio e o desvio médio do consumo de eletricidade das famílias do condomínio.

Faixa de consumo

(kWh)

[200, 400[

[400,600[

[600, 800[

[800,1 000[

[1 000, 1 200[

[1 200,1 400[

[1 400,1 600[

[1 600, 1 800[

Frequência(no de casas)

Obs.: representação de intervalo real [a, b[.

intervalo fechado à esquerda

intervalo aberto à direita

3. Em duas empresas, A e B, a distribuição dos salários pagos aos funcionários é representada na tabela seguinte:

Salários (R$)Número de funcionários

Empresa A Empresa B

1 000,00 6 4

2 000,00 8 9

3 000,00 12 14

4 000,00 16 11

5 000,00 6 8

6 000,00 2 4

Total 50 50

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Matemática – 3a série – Volume 2

Em qual das duas empresas é maior:

a) ovalormédiodossalários?Quantoamais?

b) odesviomédiodossaláriospagos?Quantosporcentoamais?

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Matemática – 3a série – Volume 2

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 7 A CURVA NORMAL E O DESVIO PADRÃO: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

!?

Leitura e análise de texto

Introdução à leitura e interpretação da curva normal

Considerando, ao acaso, 900 pessoas de uma cidade qualquer para, em seguida, medir a pressão arterial de cada uma delas e desenhar um gráfico com os resultados, obteria-se, sem dúvida, algo igual ou muito parecido com o seguinte gráfico.

50 1300

80

40

120

20

100

60

140

160

Freq

uênc

ia

90 17070 150110 190 210Pressão sistólica (em mmHg)

A certeza que temos, nesse caso, deve-se ao fato de que a variável “pressão arterial” é, como tantas outras, uma variável normal 1.

A pressão arterial de praticamente 100% das pessoas varia em uma faixa que vai de 50 a 210 milímetros de mercúrio (mmHg) ou, como é mais comum, de 5 a 21 cmHg. Mas, como ocorre com todas as variáveis normais, há poucas pessoas com pressão san-guínea próxima dos extremos e muitas com valores próximos do valor central, no caso, igual a 13 cmHg.

Observe, por meio dos pontilhados assinalados no gráfico, que, entre as 900 pessoas, cerca de 80 têm pressão igual a 160 mmHg, enquanto 140 pessoas têm pressão igual a 130 mmHg.

Com base nos dados representados nesse gráfico, faça o que se pede a seguir.1 À ação de bombear sangue dá-se o nome de sístole. A cada batimento cardíaco, o sangue corre pelas artérias e arterío-las à máxima pressão – pressão sistólica. Segue-se depois uma pausa muito breve, denominada diástole, que ocorre entre os batimentos cardíacos, quando a pressão é mínima. Esse período recebe o nome de pressão diastólica. Pressão arterial sistólica(PAS)éomaiorvalorverificadoduranteaaferiçãodepressãoarterial.Exemplo:120 x 80;emque 120 refere-se à pressão arterial sistólica e 80 refere-se à pressão arterial diastólica, ambas medidas em milímetros de mer- cúrio (mmHg). (Fonte: Disponível em: <http://www.brasilescola.com/saude/pressao-arterial.htm>. Acesso em: 3 jan. 2014.)

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70

Matemática – 3a série – Volume 2

VOCÊ APRENDEU?

1. Complete a tabela com os valores aproximados do número de pessoas da população repre-sentada no gráfico com cada valor de pressão.

Pressão (mmHg)

Frequência (no de pessoas)

Pressão (mmHg)

Frequência (no de pessoas)

50 140

60 150

70 160

80 170

90 180

100 190

110 200

120 210

130 220

2. Com a ajuda de uma calculadora e com base nos dados apresentados na tabela da atividade anterior, determine, para a variável pressão sanguínea dessa população, o valor da:

a) moda,istoé,ovalormaisfrequentedadistribuiçãodedados;

b) mediana,istoé,ovalorcentraldadistribuiçãoordenadadosdados;

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71

Matemática – 3a série – Volume 2

c) média aritmética.

3. Localize, no gráfico apresentado anteriormente na seção Leitura e análise de texto, os valores obtidos para moda, mediana e média aritmética, e responda: Há muita ou pouca diferença entreessesvalores?

4. Aproximadamente, qual porcentagem da população analisada tem pressão sanguínea maior ouigualàmedianade130mmHg?

5. Se uma pessoa dessa população for sorteada, qual é a probabilidade, de acordo com os da-dos da tabela apresentada na atividade 1, de ela possuir pressão sanguínea menor ou igual a100mmHg?

Leitura e análise de texto

Desvio padrão de uma distribuição de dados

O desvio padrão (DP) é uma medida de dispersão de um conjunto de dados, ou seja, é um número que mostra, de acordo com determinado modo de interpretar, quanto os elementos do conjunto estão próximos ou afastados da média aritmética dos valores desse conjunto. O desvio padrão está relacionado a uma curva bastante importante na análise de dados estatísticos: a curva normal.

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72

Matemática – 3a série – Volume 2

A curva normal, também conhecida por curva de Gauss, tem um formato que reflete, visualmente, a distribuição de uma variável analisada em uma população. A maior con-centração de valores da variável analisada próximos da média aritmética da população, e também a igualdade teórica entre média aritmética, mediana e moda são as responsáveis pela forma assumida pelo gráfico de frequências, quase igual a um sino, conforme pode-mos perceber na figura a seguir.

Média aritmética, mediana e moda

y

x0

A concentração de valores em torno dos valores médios, no entanto, pode ser maior ou menor, como podemos observar nos gráficos seguintes, desenhados com a mesma escala.

1

2

3

A observação dessas curvas nos mostra que todas possuem valores médios iguais – média aritmética, moda e mediana –, mas possuem dispersões diferentes. A curva 1 é, entre essas, a que possui menor dispersão, enquanto a curva 3 é a que apresenta maior dispersão. Assim, é de se esperar que, se forem calculados os desvios padrão das distribuições que geraram essas curvas, o maior valor de desvio, entre todos, será o obtido para a curva 3, e o menor, para a curva 1. Masqualéarelaçãoentreoformatodacurvanormaleodesviopadrão?Paracompreenderumpouco essa relação, precisamos aprender a calcular o desvio padrão de um conjunto de dados.

Consideremos, por exemplo, os seguintes valores de alguma variável que estejamos analisando, e vamos obter o desvio padrão desse conjunto de dados.

{1, 4, 6, 7, 12}

O primeiro passo no cálculo do desvio padrão é a obtenção da média aritmética do conjunto de valores.

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73

Matemática – 3a série – Volume 2

Média aritmética = 1 + 4 + 6 + 7 + 125

= 305

= 6

Em seguida, calculamos a diferença entre cada valor do conjunto e a média obtida.

VOCÊ APRENDEU?

6. Para os valores do conjunto seguinte, determine a média aritmética e o desvio padrão.{4, 5, 6, 7, 8}

Diferenças: 1 – 6 = –5 4 – 6 = –2 6 – 6 = 0 7 – 6 = 1 12 – 6 = 6

Elevamos cada diferença ao quadrado, somamos todos os resultados e calculamos a média aritmética entre eles:

Média da soma dos quadrados das diferenças

(–5)2 + (–2)2 + 02 + 12 + 62

5 = 66

5 = 13,2

Por fim, extraímos a raiz quadrada do valor anteriormente obtido e determinamos o desvio padrão (DP) desse conjunto de valores.

DP = ® ____

13,2 ≅ 3,63Podemos resumir os passos realizados na seguinte expressão, em que a média é iden-

tificada por _ x e cada um dos n elementos do conjunto de valores por xi:

O cálculo do desvio padrão de um conjunto de muitos valores é trabalhoso e exige a utilização de uma calculadora científica. A tecla usada para isso é, normalmente, apresen-tada com o símbolo σ (sigma). Dessa forma, não é com o cálculo do desvio padrão que devemos nos preocupar, mas, sim, com sua correta interpretação.

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Matemática – 3a série – Volume 2

7. Comparando a média aritmética e o desvio padrão dos conjuntos {1, 4, 6, 7, 12}, analisado na seção Leitura e análise de texto, e {4, 5, 6, 7, 8}, da atividade anterior, discuta as diferenças e semelhanças entre esses resultados.

8. Considere duas amostras de 100 pessoas cada, em que todas responderam à pergunta: “Qualéseunúmerodehorasdiáriasdesono?”.

Os dados obtidos com as respostas foram organizados e, em seguida, calcularam-se a média e o desvio padrão de cada amostra.

Amostra Média (horas) Desvio padrão (horas)

A 6,5 1,2

B 6,9 0,8

Em qual das duas amostras, A ou B, os valores das horas diárias de sono das pessoas estão maisafastadosdamédia?Porquê?

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Matemática – 3a série – Volume 2

9. As massas dos alunos de uma escola de Ensino Médio distribuem-se normalmente, com mé-dia aritmética igual a 62,5 kg e desvio padrão igual a 1,2 kg. Se no intervalo entre 62,5 kg e 62,5 + 1,2 = 63,7 kg encontramos aproximadamente 34% dos alunos da escola, qual é a por-centagemdealunosque,provavelmente,encontram-seentre62,5kge62,5–1,2=61,3kg?Porquê?

10. Observe a curva normal desenhada para a análise de determinada variável populacional.

3

1

2

0

2,5

0,5

60 10080 12070 11090 130 140

1,5

Vamos desenhar sob a curva um triângulo isósceles que tenha, aproximadamente, área de valor igual à da região compreendida entre a curva e o eixo horizontal.

3

1

2

0

2,5

0,5

60 10080 12070 11090 130 140

1,5

%

%

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76

Matemática – 3a série – Volume 2

Vamos desenhar também um trapézio que tenha altura igual ao valor estimado do desvio padrão dessa distribuição de valores.

3

1

2

0

2,5

0,5

60 10080 12070 11090 130 140

1,5

Determine, de acordo com os valores representados nos eixos horizontal e vertical:

a) ovaloraproximadododesviopadrãodessadistribuição;

b) amedidadaáreadotriângulo;

c) a medida da área do trapézio.

11. Em relação aos valores das áreas do triângu-lo e do trapézio, determinados na atividade anterior, avalie se seriam iguais ou diferen-tes caso a distribuição, mantendo-se nor-mal, apresentasse um maior valor de desvio padrão, de maneira que o gráfico fosse mais “achatado”, semelhante ao da figura a seguir:

%

3

1

2

0

2,5

0,5

60 10080 12070 11090 130 140

1,5

%

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Matemática – 3a série – Volume 2

Atividade em grupo – Tratando dados e construindo o gráfico de frequências de uma variável normal

Todas as alunas de uma escola de Ensino Médio tiveram sua altura medida pelo professor de Educação Física. Os resultados são apresentados na tabela seguinte.

1,46 1,57 1,60 1,63 1,66 1,691,48 1,57 1,60 1,63 1,66 1,691,48 1,57 1,60 1,63 1,66 1,701,50 1,58 1,60 1,63 1,66 1,701,50 1,58 1,61 1,63 1,66 1,701,51 1,58 1,61 1,63 1,66 1,701,51 1,58 1,61 1,64 1,66 1,701,51 1,58 1,61 1,64 1,66 1,701,51 1,58 1,61 1,64 1,66 1,701,52 1,58 1,61 1,64 1,66 1,711,52 1,58 1,61 1,64 1,66 1,711,52 1,58 1,61 1,64 1,66 1,711,53 1,58 1,61 1,64 1,66 1,711,53 1,58 1,61 1,64 1,66 1,711,53 1,58 1,61 1,64 1,67 1,711,53 1,58 1,61 1,64 1,67 1,721,53 1,58 1,61 1,64 1,67 1,721,53 1,58 1,61 1,64 1,67 1,721,53 1,58 1,61 1,64 1,67 1,721,54 1,58 1,61 1,64 1,67 1,721,54 1,58 1,61 1,64 1,67 1,721,54 1,58 1,61 1,64 1,67 1,731,54 1,58 1,61 1,64 1,67 1,731,54 1,58 1,61 1,64 1,67 1,731,54 1,58 1,61 1,64 1,67 1,731,54 1,58 1,62 1,64 1,67 1,731,54 1,59 1,62 1,64 1,67 1,731,54 1,59 1,62 1,64 1,67 1,741,55 1,59 1,62 1,64 1,67 1,741,55 1,59 1,62 1,64 1,67 1,741,55 1,59 1,62 1,65 1,68 1,761,55 1,59 1,62 1,65 1,68 1,761,55 1,59 1,62 1,65 1,68 1,771,55 1,59 1,62 1,65 1,68 1,781,55 1,59 1,62 1,65 1,68 1,781,55 1,59 1,62 1,65 1,68 1,781,55 1,59 1,62 1,65 1,68 1,801,55 1,59 1,62 1,65 1,681,55 1,59 1,62 1,65 1,681,55 1,59 1,62 1,65 1,681,56 1,60 1,63 1,65 1,681,56 1,60 1,63 1,65 1,681,56 1,60 1,63 1,65 1,681,56 1,60 1,63 1,65 1,681,56 1,60 1,63 1,65 1,681,56 1,60 1,63 1,65 1,691,56 1,60 1,63 1,65 1,691,56 1,60 1,63 1,65 1,691,56 1,60 1,63 1,65 1,691,57 1,60 1,63 1,66 1,691,57 1,60 1,63 1,66 1,691,57 1,60 1,63 1,66 1,691,57 1,60 1,63 1,66 1,691,57 1,60 1,63 1,66 1,69

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Matemática – 3a série – Volume 2

Com base nos dados apresentados na tabela, faça o que se pede.

I. Distribua os dados em intervalos de classes de 4 cm de amplitude cada um, isto é, o primeiro intervalodeveabrangeralturasde1,46ma1,49m;osegundointervalopodeabrangeralturasde1,50ma1,53m;oterceirointervalo,alturasde1,54ma1,57m,eassimpordiante.

II. Construa uma tabela organizada contendo as classes, as frequências, os porcentuais de frequência, a frequência acumulada e o porcentual de frequência acumulada.

III. Construa um histograma e um gráfico de frequências acumuladas.

IV. Calcule a média aritmética, a mediana e a moda.

V. Calcule o desvio padrão.

VI. Avalie a possibilidade de aproximar a distribuição dos dados da distribuição normal. Como fazerisso?Calculandoocoeficiente de assimetria (C.A.) da curva, da seguinte maneira:

C.A. = 3( _ x – mediana) _____________ desvio padrão

Se o valor absoluto desse coeficiente for menor que 1, a assimetria é moderada, e, se for maior que 1, a assimetria é forte.

VII. Elabore um pequeno relatório contendo resultados calculados, gráficos e comentários finais sobre a variável analisada.

VOCÊ APRENDEU?

Probabilidades e curva normal

Para resolver as atividades 12 a 16, consulte a tabela presente no final desta Situação de Aprendizagem.

12. A média das idades da população da cidade 1 é igual à média das idades da população da cidade 2. No entanto, o desvio padrão das idades da população da cidade 1 é o dobro do valor do desvio padrão das idades da população da cidade 2.

a) Qual é a porcentagem de pessoas da cidade 1 que têm idades no intervalo compreendido entreamédiaedoisdesviospadrãoacimadamédia?

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Matemática – 3a série – Volume 2

b) Qual é a porcentagem de pessoas da cidade 2 que têm idades no intervalo compreendido entreamédiaedoisdesviospadrãoabaixodamédia?

c) Supondo-se a média de 39 anos, em qual das duas cidades é mais provável sortear uma pes-soacomidadeentre39e42anos?Justifiquesuaresposta.

13. A média da altura das pessoas de uma comunidade é 162,8 cm e o desvio padrão é 9 cm. Supondo uma distribuição normal, calcule a porcentagem de pessoas desse povoado com altura:

a) entre162,8cme171,8cm;

b) menorque162,8cm;

c) maiorque171,8cm;

d) entre 154 cm e 162,8 cm.

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Matemática – 3a série – Volume 2

14. A altura média das pessoas que se candidataram à vaga de vigilante em uma empresa é igual a 1,71 m, com um desvio padrão de 16 cm. Se for estipulado um critério de que serão aceitos somente candidatos com altura superior a 1,65 m, qual será a porcentagem de candidatos nãoaceitos?

15. Uma equipe de biólogos pesquisou durante dois anos uma população de tartarugas mari-nhas. Entre outros dados, eles verificaram que a média da massa das fêmeas é de 4,5 kg, com desvio padrão de 0,5 kg, e que a média da massa dos machos é de 5,0 kg, com desvio padrão de 0,8 kg. Durante um mergulho de observação, um pesquisador deparou-se com uma tartaruga. Qual é a probabilidade de a tartaruga em questão ter massa entre 4,0 e 5,0 kg, supondo tratar-se de:

a) umafêmea;

b) um macho.

16. O controle de qualidade de uma indústria de alimentos seleciona amostras da produção a fim de avaliar se os produtos estão com a massa esperada. Em uma dessas amostras, foi verificado que a média da massa do produto era igual a 998,8 g e o desvio padrão igual a 16 g. A massa oficial, registrada na embalagem do produto, é de 1 kg, e a legislação não permite que uma embalagem vá para o mercado com 3% a menos do que a massa oficial. Supondo que a amostra analisada seja representativa de toda a produção, qual é a chance de uma consumidora pegar umaunidadedotalprodutoemumsupermercadocommassaabaixodolimitelegal?

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Matemática – 3a série – Volume 2

0,00 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 0,07 0,08 0,090,0 0,0000 0,0040 0,0080 0,0120 0,0160 0,0199 0,0239 0,0279 0,0319 0,03590,1 0,0398 0,0438 0,0478 0,0517 0,0557 0,0596 0,0636 0,0675 0,0714 0,07530,2 0,0793 0,0832 0,0871 0,0910 0,0948 0,0987 0,1026 0,1064 0,1103 0,11410,3 0,1179 0,1217 0,1255 0,1293 0,01331 0,1368 0,1406 0,1443 0,1480 0,15170,4 0,1554 0,1591 0,1628 0,1664 0,1700 0,1736 0,1772 0,1808 0,1844 0,18790,5 0,1915 0,1950 0,1985 0,2010 0,2054 0,2088 0,2123 0,2157 0,2190 0,22240,6 0,2257 0,2291 0,2324 0,2357 0,2389 0,2422 0,2454 0,2486 0,2517 0,25490,7 0,2580 0,2611 0,2642 0,2673 0,2704 0,2734 0,2764 0,2794 0,2823 0,28520,8 0,2881 0,2910 0,2939 0,2967 0,2995 0,3023 0,3051 0,3078 0,3106 0,31330,9 0,3159 0,3186 0,3212 0,3238 0,3264 0,3289 0,3315 0,3340 0,3365 0,33891,0 0,3413 0,3438 0,3461 0,3485 0,3508 0,3531 0,3554 0,3577 0,3599 0,36211,1 0,3643 0,3665 0,3686 0,3708 0,3729 0,3749 0,3770 0,3790 0,3810 0,38301,2 0,3849 0,3869 0,3888 0,3907 0,3925 0,3944 0,3962 0,3980 0,3997 0,40151,3 0,4032 0,4049 0,4066 0,4082 0,4099 0,4115 0,4131 0,4147 0,4162 0,41771,4 0,4192 0,4207 0,4222 0,4236 0,4251 0,4265 0,4279 0,4292 0,4306 0,43191,5 0,4332 0,4345 0,4357 0,4370 0,4382 0,4394 0,4406 0,4418 0,4429 0,44411,6 0,4452 0,4463 0,4474 0,4484 0,4495 0,4505 0,4515 0,4525 0,4535 0,45451,7 0,4554 0,4564 0,4573 0,4582 0,4591 0,4599 0,4608 0,4616 0,4625 0,46331,8 0,4641 0,4649 0,4656 0,4664 0,4671 0,4678 0,4686 0,4693 0,4699 0,47061,9 0,4713 0,4719 0,4726 0,4732 0,4738 0,4744 0,4750 0,4756 0,4761 0,47672,0 0,4772 0,4778 0,4783 0,4788 0,4793 0,4798 0,4803 0,4808 0,4812 0,48172,1 0,4821 0,4826 0,4830 0,4834 0,4838 0,4842 0,4846 0,4850 0,4854 0,48572,2 0,4861 0,4864 0,4868 0,4871 0,4875 0,4878 0,4881 0,4884 0,4887 0,48902,3 0,4893 0,4896 0,4898 0,4901 0,4904 0,4906 0,4909 0,4911 0,4913 0,49162,4 0,4918 0,4920 0,4922 0,4925 0,4927 0,4929 0,4931 0,4932 0,4934 0,49362,5 0,4938 0,4940 0,4941 0,4943 0,4945 0,4946 0,4948 0,4949 0,4951 0,49522,6 0,4953 0,4955 0,4956 0,4957 0,4959 0,4960 0,4961 0,4962 0,4963 0,49642,7 0,4965 0,4966 0,4967 0,4968 0,4969 0,4970 0,4971 0,4972 0,4973 0,49742,8 0,4974 0,4975 0,4976 0,4977 0,4977 0,4978 0,4979 0,4979 0,4980 0,49812,9 0,4981 0,4982 0,4982 0,4983 0,4984 0,4984 0,4985 0,4985 0,4986 0,49863,0 0,4987 0,4987 0,4987 0,4988 0,4988 0,4989 0,4989 0,4989 0,4990 0,4990

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Matemática – 3a série – Volume 2

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 8 AMOSTRAS ESTATÍSTICAS: TIPOS, CONFIABILIDADE E MARGEM DE SEGURANÇA DOS RESULTADOS

!?

Leitura e análise de texto

Tipos de amostra

Para se obter um bom retrato das características de uma população, não precisamos estudar cada um de seus elementos. Selecionando uma amostra representativa da popu-lação, os resultados obtidos pela análise dos poucos elementos que compõem a amostra nos permitem especular, com boa margem de segurança, sobre as características de toda a população.

Há mais de um tipo de método de amostragem, e a escolha por um ou outro é deter-minada pelo tipo e pela qualidade da variável que se pretende analisar.

Se o desejado for, por exemplo, avaliar a aceitação do novo perfume de um tipo de deso-dorante, será importante perguntar sobre isso para quem já sentiu esse odor, isto é, perguntar aquemjáusouodesodoranteemquestão;quemnãoousou,evidentemente,nãopoderáopinar sobre isso. Por outro lado, em outro exemplo, a obtenção de dados socioeconômicos, como renda familiar, capacidade de consumo ou preferências partidárias, é realizada sobre amostras nas quais todos os cidadãos têm a mesma chance de participar.

Há uma história bastante conhecida sobre um grave erro de escolha de amostragem de pesquisa, ocorrido na eleição americana de 1948. A eleição daquele ano foi disputda por dois candidatos: um deles republicano, Dewey, e o outro, democrata, Truman. A pesquisa de intenção de voto apontava vitória de Dewey sobre Truman por boa margem de votos, mas o que ocorreu foi exatamente o contrário: Truman venceu com consi-derável vantagem de votos. Qualfoioerrodaamostragem?

O erro grosseiro cometido pelo instituto de pesquisa na eleição americana de 1948 foi ter escolhido a amostra com base no catálogo de telefones da época. De acordo com o processo adotado, um número de telefone de uma residência era sorteado da lista, alguém ligava para aresidênciaeperguntava:“emquemo(a)sr.(a)vaivotar:TrumanouDewey?”.Asrespostasobtidas e classificadas indicaram a vitória de Dewey, que, sem dúvida, seria o presidente americano caso comparecessem às urnas apenas as pessoas que tinham telefone em sua casa, em1948.Equemnãotinhatelefone,quenaquelaépocaeraprivilégiodepoucos?Essespre-feriram Truman, que ganhou as eleições e governou os Estados Unidos por dois mandatos.

Ao receber a notícia de sua vitória, Truman tomou em suas mãos o jornal preparado an-tecipadamente para ir às ruas no final da eleição e, sorrindo ironicamente, se deixou fotogra-far por toda a imprensa. Nesse jornal, era possível ler a manchete: “Dewey derrota Truman”.

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Matemática – 3a série – Volume 2

Entre os principais processos de amostragem, destacam-se: amostragem casual simples, amostragem sistemática, amostragem acidental e amostragem estratificada. Nas atividades a seguir, você terá a oportunidade de refletir sobre cada uma delas.

VOCÊ APRENDEU?

1. A propaganda de uma marca de veículos anunciou que 90% dos compradores de tal modelo estavam plenamente satisfeitos com a compra. Qual é o tipo de amostragem que, provavel-mente, foi realizado pela indústria fabricante do veículo para que fosse obtido o índice de satisfaçãoqueeladivulga?

2. Em um programa social da prefeitura de determinada cidade, um show foi promovido em um estádio. Ao entrar no estádio, cada pessoa doava 1 kg de alimento não perecível e recebia um tíquete numerado para concorrer ao sorteio de 5 motos no final do evento. Qual é o tipo deamostragemqueestáimplícitonesseprocesso?

3. Uma indústria de café solúvel realiza um processo estatístico para o controle de qualidade da produção diária de latas. Se são produzidas 12 000 latas por hora, descreva como poderia ser realizada, para esse controle, uma amostragem do tipo:

a) casualsimples;

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Matemática – 3a série – Volume 2

b) sistemática.

4. Observe a tabela com os porcentuais de pessoas que residem nos quatro distritos da cidade.

Distritos A B C D

Residentes (%) 25 35 10 30

Uma pesquisa será realizada para conhecer a opinião dos moradores da cidade a respeito das ações da prefeitura local. Pretende-se selecionar, em toda a cidade, 2 000 pessoas para serem en-trevistadas. Supondo uma amostra casual simples, quantas pessoas deverão ser escolhidas para responderàpesquisaemcadadistrito?

5. Um pesquisador entrevistou 200 alunos “calouros” de uma universidade com o objetivo de saber em qual escola haviam concluído o Ensino Médio. Veja os resultados obtidos:

Escola A B C OutrasNúmero de estudantes que entraram na universidade 45 125 20 10

a) Qual é o porcentual de entrevistados que estudaram em cada uma das escolas representadas natabela?

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Matemática – 3a série – Volume 2

b) É correto afirmar que a escola B é, entre todas, a que tem o maior número de alunos calou-rosnessauniversidade?Porquê?

c) É correto afirmar que a escola B é, entre todas, a que tem o Ensino Médio mais eficiente noqueserefereàaprovaçãonovestibulardataluniversidade?Porquê?

6. Uma pesquisa será realizada com moradores de um bairro da zona sul da cidade de São Paulo para verificar a intenção de voto na próxima eleição para a prefeitura. Descreva, justificando, como poderá ser realizada essa pesquisa no caso de o método de amostragem adotado ser:

a) casualsimples;

b) acidental;

c) acidentalecasualsimples;

d) estratificada;

e) acidentaleestratificada;

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f ) sistemática.

Leitura e análise de texto

Intervalos de confiança

Na divulgação dos resultados de uma pesquisa de intenção de voto para deter minada eleição, os institutos de estatística sempre acrescentam uma margem de segurança aos por-centuais que preveem. Assim, é comum ouvir, por exemplo, que determinado candidato tem “42,5% das intenções de voto, com 5% de margem de erro para mais ou para menos”. Isso quer dizer que, nesse caso, é esperado que o candidato em questão obtenha entre (42,5 – 5)% e (42,5 + 5)% dos votos, isto é, entre 37,5% e 47,5%.

O estabelecimento dessa margem de erro de 5% está relacionado ao grau de certeza de-sejado pelo instituto. Pode ser que, em outros casos, essa margem seja reduzida para 2,5%, ou ampliada para 8%. Para a definição dessas margens, é preciso avaliar o intervalo de confiança do resultado.

Embora os comunicados dos institutos não comentem, uma margem de erro de 2%, por exemplo, está associada a um intervalo de confiança de 95%, isto é, há 95% de certeza de que o resultado divulgado acerca das intenções de voto esteja dentro da margem de 2% para mais ou para menos. Como a certeza não é igual a 100%, e nunca será, sempre haverá uma possibilidade de a previsão não corresponder ao resultado da eleição. Isso já aconteceu algumas vezes.

Como são definidos esses intervalos de confiança? Para responder, precisamos re-tomar a interpretação da curva normal, com a relação entre média aritmética e desvio padrão da amostra.

A porcentagem esperada de elementos situados entre a média e um desvio padrão acima da média, em uma situação normal, é sempre igual a aproximadamente 34,13% da popula-ção amostrada.

x x + σ

aproximadamente 34% de toda a área compreendida entre a

curva e o eixo horizontal

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A simetria da curva normal, em torno da média, permite esperar que 34,13% da po-pulação situe-se também entre a média e um desvio padrão abaixo dela. Desse modo, entre um desvio padrão acima e um abaixo da média encontramos aproximadamente 68,26%. Outros porcentuais, correspondentes a faixas da população com limites diferentes de um desvio acima e outro abaixo da média, podem ser obtidos mediante consulta à tabela utilizada anteriormente (Situação de Aprendizagem 7). No caso, por exemplo, da faixa compreendida entre 1,45 desvio padrão acima e abaixo da média, encontraremos, de acordo com a tabela, 2 ⋅ 42,65% da população, ou seja, 85,3%.

x – 1,45 σ x + 1,45 σ

85,3%

x

O fato de que 1,45 desvio padrão corresponde a 85,3% da população, de acordo com a tabela, permite-nos afirmar que temos 85,3% de certeza de sortear um elemento ao acaso da população e ele pertencer à faixa entre 1,45 desvio acima e 1,45 desvio abaixo da média. Dizemos também que 1,45 define um intervalo de confiança de 85,3%.

Considere agora a faixa de área da curva normal compreendida entre 1,72 desvio pa-drão acima e abaixo da média.

xx – 1,72 σ x + 1,72 σ

A leitura da tabela (Situação de Aprendizagem 7) nos mostra que o fator 1,72 corres-ponde a 45,73%, o que nos permite afirmar que na faixa destacada da curva encontram-se 2 ⋅ 45,73% da população, isto é, 91,46%.

Dizemos, nesse caso, que temos 91,46% de certeza de que um elemento sorteado da po-pulação esteja no intervalo que vai de 1,72 desvio abaixo até 1,72 desvio acima da média. Ou, de outra forma, dizemos que o intervalo de confiança de 91,46% é definido pelo fator 1,72.

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Matemática – 3a série – Volume 2

VOCÊ APRENDEU?

7. Qualéofatorquedefineumintervalodeconfiançade98%?

8. Em uma população normal de focas em que a média de massa é de 102,5 kg e o desvio pa-drãoé4,6kg,qualéointervalodevaloresemqueencontramos90%dasfocas?

9. Defina os limites do intervalo de confiança de 88% para a altura de uma população de me-ninos, normalmente distribuídos, em que a média é igual a 1,71 m e o desvio padrão é igual a 0,09 m.

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Matemática – 3a série – Volume 2

10. Em uma amostra normal de pessoas em que a média das massas é igual a 68 kg e o desvio padrão éiguala4kg,qualéafaixadevaloresdemassasemqueestão80%daspessoasdessaamostra?

11.Qualéofatorquedefine95%desegurançaemumadistribuiçãonormal?

Leitura e análise de texto

Pesquisa eleitoral: o tamanho da amostra

Um fato que costuma intrigar alunos e professores diz respeito à quantidade de pesso-as entrevistadas pelos institutos para a realização de uma pesquisa de intenção de voto. É comum ouvirmos, por exemplo, que determinado instituto entrevistou duas mil e poucas pessoas em todo o Brasil durante determinado período de tempo e, com base nas respostas obtidas, vem a público divulgar que o candidato X terá tantos por cento dos votos, com uma margem de segurança de 2% para mais ou para menos. Como é que duas mil e poucas pessoaspodemrepresentartodaapopulaçãodeeleitoresdopaís?Comosedefinemesses2%demargemdeerro?

Simplificadamente, podemos responder a essas dúvidas com base nos seguintes aspectos:

• as pesquisas trabalham, normalmente, com margem de erro de 2%, em um inter-valodeconfiançade95%;

• umintervalodeconfiançade95%édeterminadopelofator1,96;

• o cálculo da quantidade de elementos de uma amostra de pesquisa com margem

de erro fixada em x% pode ser feito pela equação: x = 1,96 _____ 2 ® __

n . para uma margem de segurança de 2% (ou seja, x = 0,02).

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Resolvendo essa equação para x = 2, obtemos para n o valor 2 401, que corresponde, portanto, ao número de pessoas que o instituto deve entrevistar para ter, em um intervalo de confiança de 95%, 98% de certeza de que as previsões se confirmarão.

Caso o intervalo de confiança da previsão seja alterado para, por exemplo, 90%, o valor de n para os mesmos 2% também se alterará, tornando-se 1 681. Dessa maneira, mantendo-se constante a margem de erro de 2%, a confiança na resposta determinará o número de elementos amostrados: quanto maior a confiança, maior também o número de elementos que deverão compor a amostra de pesquisa.

Vale salientar, no entanto, que a precisão da pesquisa não está condicionada unica-mente ao número de pessoas entrevistadas, mas, também, ao tipo de amostra selecionada. Se as 2 401 entrevistas, ou outro número plausível, forem realizadas, por exemplo, na porta de saída do teatro em que se realizou a convenção do partido A, dificilmente os resultados apontarão vitória do candidato do partido B. Para que as pesquisas eleitorais possam, de fato, divulgar suas previsões dentro de uma margem de erro de 2%, os institutos conside-ram a composição da amostra de pesquisa com a maior variedade possível de indicadores, desde o Estado de origem dos pesquisados, passando pelo gênero, pela idade e, principal-mente, pelas condições socioeconômicas dos pesquisados.

VOCÊ APRENDEU?

12. Para uma pesquisa em que se pretende uma margem de erro de 2% e intervalo de confiança de94%,qualéonúmeroaproximadodeelementospesquisados?

13. Complete a tabela com a quantidade aproximada de pessoas a ser entrevistadas em uma pesquisa eleitoral que pretende uma margem de erro de 2%, de acordo com o intervalo de confiança fixado.

Intervalo de confiança 97% 96% 92%

Número de entrevistados

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Matemática – 3a série – Volume 2

PESQUISA INDIVIDUAL

14. Suponha que você seja a pessoa responsável pela elaboração de uma pesquisa eleitoral em que se deseja uma margem de erro de 2%. Como esse tipo de trabalho, de modo geral, é realizado por uma equipe, converse com seus colegas sobre o procedimento que julgar mais adequado para atingir a margem de erro desejada. Considere que a pesquisa tem por objetivo avaliar a intenção de voto dos eleitores para três candidatos à prefeitura de uma grande cidade brasi leira. Para organizar a discussão, é recomendável buscar respostas para as seguintes questões:

• Apesquisaseráfeitaemqualquerpontodacidade,indistintamente?• Acidadeseráounãodivididaemregiões?• Oqueseráimportanteconsiderarnocasodeacidadeserdivididaemregiões?

Emtodaselas,onúmerodepessoaspesquisadasseráomesmo?• Comoseráotipodeamostragem?Quantaspessoasseránecessárioentrevistar?• Comoseráoformuláriodepesquisa?Quaisserãoasperguntas?• De que maneira os resultados da pesquisa serão organizados para produzir um

relatóriofinal?

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CONCEPÇÃO E COORDENAÇÃO GERALNOVA EDIÇÃO 2014-2017

COORDENADORIA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – CGEB

Coordenadora

Maria Elizabete da Costa

Diretor do Departamento de Desenvolvimento Curricular de Gestão da Educação Básica João Freitas da Silva

Diretora do Centro de Ensino Fundamental dos Anos Finais, Ensino Médio e Educação Profissional – CEFAF

Valéria Tarantello de Georgel

Coordenadora Geral do Programa São Paulo faz escolaValéria Tarantello de Georgel

Coordenação Técnica Roberto Canossa

Roberto Liberato

Suely Cristina de Albuquerque Bomfim

EQUIPES CURRICULARES

Área de Linguagens Arte: Ana Cristina dos Santos Siqueira, Carlos

Eduardo Povinha, Kátia Lucila Bueno e Roseli

Ventrella.

Educação Física: Marcelo Ortega Amorim, Maria

Elisa Kobs Zacarias, Mirna Leia Violin Brandt,

Rosângela Aparecida de Paiva e Sergio Roberto

Silveira.

Língua Estrangeira Moderna (Inglês e Espanhol): Ana Beatriz Pereira Franco, Ana Paula

de Oliveira Lopes, Marina Tsunokawa Shimabukuro

e Neide Ferreira Gaspar.

Língua Portuguesa e Literatura: Angela Maria

Baltieri Souza, Claricia Akemi Eguti, Idê Moraes dos

Santos, João Mário Santana, Kátia Regina Pessoa,

Mara Lúcia David, Marcos Rodrigues Ferreira, Roseli

Cordeiro Cardoso e Rozeli Frasca Bueno Alves.

Área de Matemática Matemática: Carlos Tadeu da Graça Barros,

Ivan Castilho, João dos Santos, Otavio Yoshio

Yamanaka, Rosana Jorge Monteiro, Sandra Maira

Zen Zacarias e Vanderley Aparecido Cornatione.

Área de Ciências da Natureza Biologia: Aparecida Kida Sanches, Elizabeth

Reymi Rodrigues, Juliana Pavani de Paula Bueno e

Rodrigo Ponce.

Ciências: Eleuza Vania Maria Lagos Guazzelli,

Gisele Nanini Mathias, Herbert Gomes da Silva e

Maria da Graça de Jesus Mendes.

Física: Anderson Jacomini Brandão, Carolina dos

Santos Batista, Fábio Bresighello Beig, Renata

Cristina de Andrade Oliveira e Tatiana Souza da

Luz Stroeymeyte.

Química: Ana Joaquina Simões S. de Mattos Carvalho, Jeronimo da Silva Barbosa Filho, João Batista Santos Junior, Natalina de Fátima Mateus e Roseli Gomes de Araujo da Silva.

Área de Ciências Humanas Filosofia: Emerson Costa, Tânia Gonçalves e Teônia de Abreu Ferreira.

Geografia: Andréia Cristina Barroso Cardoso, Débora Regina Aversan e Sérgio Luiz Damiati.

História: Cynthia Moreira Marcucci, Maria Margarete dos Santos Benedicto e Walter Nicolas Otheguy Fernandez.

Sociologia: Alan Vitor Corrêa, Carlos Fernando de Almeida e Tony Shigueki Nakatani.

PROFESSORES COORDENADORES DO NÚCLEO PEDAGÓGICO

Área de Linguagens Educação Física: Ana Lucia Steidle, Eliana Cristine Budiski de Lima, Fabiana Oliveira da Silva, Isabel Cristina Albergoni, Karina Xavier, Katia Mendes e Silva, Liliane Renata Tank Gullo, Marcia Magali Rodrigues dos Santos, Mônica Antonia Cucatto da Silva, Patrícia Pinto Santiago, Regina Maria Lopes, Sandra Pereira Mendes, Sebastiana Gonçalves Ferreira Viscardi, Silvana Alves Muniz.

Língua Estrangeira Moderna (Inglês): Célia Regina Teixeira da Costa, Cleide Antunes Silva, Ednéa Boso, Edney Couto de Souza, Elana Simone Schiavo Caramano, Eliane Graciela dos Santos Santana, Elisabeth Pacheco Lomba Kozokoski, Fabiola Maciel Saldão, Isabel Cristina dos Santos Dias, Juliana Munhoz dos Santos, Kátia Vitorian Gellers, Lídia Maria Batista Bomfim, Lindomar Alves de Oliveira, Lúcia Aparecida Arantes, Mauro Celso de Souza, Neusa A. Abrunhosa Tápias, Patrícia Helena Passos, Renata Motta Chicoli Belchior, Renato José de Souza, Sandra Regina Teixeira Batista de Campos e Silmara Santade Masiero.

Língua Portuguesa: Andrea Righeto, Edilene Bachega R. Viveiros, Eliane Cristina Gonçalves Ramos, Graciana B. Ignacio Cunha, Letícia M. de Barros L. Viviani, Luciana de Paula Diniz, Márcia Regina Xavier Gardenal, Maria Cristina Cunha Riondet Costa, Maria José de Miranda Nascimento, Maria Márcia Zamprônio Pedroso, Patrícia Fernanda Morande Roveri, Ronaldo Cesar Alexandre Formici, Selma Rodrigues e Sílvia Regina Peres.

Área de Matemática Matemática: Carlos Alexandre Emídio, Clóvis Antonio de Lima, Delizabeth Evanir Malavazzi, Edinei Pereira de Sousa, Eduardo Granado Garcia, Evaristo Glória, Everaldo José Machado de Lima, Fabio Augusto Trevisan, Inês Chiarelli Dias, Ivan Castilho, José Maria Sales Júnior, Luciana Moraes Funada, Luciana Vanessa de Almeida Buranello, Mário José Pagotto, Paula Pereira Guanais, Regina Helena de Oliveira Rodrigues, Robson Rossi, Rodrigo Soares de Sá, Rosana Jorge Monteiro,

Rosângela Teodoro Gonçalves, Roseli Soares Jacomini, Silvia Ignês Peruquetti Bortolatto e Zilda Meira de Aguiar Gomes.

Área de Ciências da Natureza Biologia: Aureli Martins Sartori de Toledo, Evandro Rodrigues Vargas Silvério, Fernanda Rezende Pedroza, Regiani Braguim Chioderoli e Rosimara Santana da Silva Alves.

Ciências: Davi Andrade Pacheco, Franklin Julio de Melo, Liamara P. Rocha da Silva, Marceline de Lima, Paulo Garcez Fernandes, Paulo Roberto Orlandi Valdastri, Rosimeire da Cunha e Wilson Luís Prati.

Física: Ana Claudia Cossini Martins, Ana Paula Vieira Costa, André Henrique Ghelfi Rufino, Cristiane Gislene Bezerra, Fabiana Hernandes M. Garcia, Leandro dos Reis Marques, Marcio Bortoletto Fessel, Marta Ferreira Mafra, Rafael Plana Simões e Rui Buosi.

Química: Armenak Bolean, Cátia Lunardi, Cirila Tacconi, Daniel B. Nascimento, Elizandra C. S. Lopes, Gerson N. Silva, Idma A. C. Ferreira, Laura C. A. Xavier, Marcos Antônio Gimenes, Massuko S. Warigoda, Roza K. Morikawa, Sílvia H. M. Fernandes, Valdir P. Berti e Willian G. Jesus.

Área de Ciências Humanas Filosofia: Álex Roberto Genelhu Soares, Anderson Gomes de Paiva, Anderson Luiz Pereira, Claudio Nitsch Medeiros e José Aparecido Vidal.

Geografia: Ana Helena Veneziani Vitor, Célio Batista da Silva, Edison Luiz Barbosa de Souza, Edivaldo Bezerra Viana, Elizete Buranello Perez, Márcio Luiz Verni, Milton Paulo dos Santos, Mônica Estevan, Regina Célia Batista, Rita de Cássia Araujo, Rosinei Aparecida Ribeiro Libório, Sandra Raquel Scassola Dias, Selma Marli Trivellato e Sonia Maria M. Romano.

História: Aparecida de Fátima dos Santos Pereira, Carla Flaitt Valentini, Claudia Elisabete Silva, Cristiane Gonçalves de Campos, Cristina de Lima Cardoso Leme, Ellen Claudia Cardoso Doretto, Ester Galesi Gryga, Karin Sant’Ana Kossling, Marcia Aparecida Ferrari Salgado de Barros, Mercia Albertina de Lima Camargo, Priscila Lourenço, Rogerio Sicchieri, Sandra Maria Fodra e Walter Garcia de Carvalho Vilas Boas.

Sociologia: Anselmo Luis Fernandes Gonçalves, Celso Francisco do Ó, Lucila Conceição Pereira e Tânia Fetchir.

Apoio:Fundação para o Desenvolvimento da Educação - FDE

CTP, Impressão e acabamentoLog & Print Gráfica e Logística S.A.

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A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo autoriza a reprodução do conteúdo do material de sua titularidade pelas demais secretarias de educação do país, desde que mantida a integri-dade da obra e dos créditos, ressaltando que direitos autorais protegidos*deverão ser diretamente negociados com seus próprios titulares, sob pena de infração aos artigos da Lei no 9.610/98.

* Constituem “direitos autorais protegidos” todas e quaisquer obras de terceiros reproduzidas no material da SEE-SP que não estejam em domínio público nos termos do artigo 41 da Lei de Direitos Autorais.

* Nos Cadernos do Programa São Paulo faz escola são indicados sites para o aprofundamento de conhecimentos, como fonte de consulta dos conteúdos apresentados e como referências bibliográficas. Todos esses endereços eletrônicos foram checados. No entanto, como a internet é um meio dinâmico e sujeito a mudanças, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo não garante que os sites indicados permaneçam acessíveis ou inalterados.* Os mapas reproduzidos no material são de autoria de terceiros e mantêm as características dos originais, no que diz respeito à grafia adotada e à inclusão e composição dos elementos cartográficos (escala, legenda e rosa dos ventos).

Ciências Humanas Coordenador de área: Paulo Miceli. Filosofia: Paulo Miceli, Luiza Christov, Adilton Luís Martins e Renê José Trentin Silveira.

Geografia: Angela Corrêa da Silva, Jaime Tadeu Oliva, Raul Borges Guimarães, Regina Araujo e Sérgio Adas.

História: Paulo Miceli, Diego López Silva, Glaydson José da Silva, Mônica Lungov Bugelli e Raquel dos Santos Funari.

Sociologia: Heloisa Helena Teixeira de Souza Martins, Marcelo Santos Masset Lacombe, Melissa de Mattos Pimenta e Stella Christina Schrijnemaekers.

Ciências da Natureza Coordenador de área: Luis Carlos de Menezes. Biologia: Ghisleine Trigo Silveira, Fabíola Bovo Mendonça, Felipe Bandoni de Oliveira, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Olga Aguilar Santana, Paulo Roberto da Cunha, Rodrigo Venturoso Mendes da Silveira e Solange Soares de Camargo.

Ciências: Ghisleine Trigo Silveira, Cristina Leite, João Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto, Julio Cézar Foschini Lisbôa, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maíra Batistoni e Silva, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Paulo Rogério Miranda Correia, Renata Alves Ribeiro, Ricardo Rechi Aguiar, Rosana dos Santos Jordão, Simone Jaconetti Ydi e Yassuko Hosoume.

Física: Luis Carlos de Menezes, Estevam Rouxinol, Guilherme Brockington, Ivã Gurgel, Luís Paulo de Carvalho Piassi, Marcelo de Carvalho Bonetti, Maurício Pietrocola Pinto de Oliveira, Maxwell Roger da Purificação Siqueira, Sonia Salem e Yassuko Hosoume.

Química: Maria Eunice Ribeiro Marcondes, Denilse Morais Zambom, Fabio Luiz de Souza, Hebe Ribeiro da Cruz Peixoto, Isis Valença de Sousa Santos, Luciane Hiromi Akahoshi, Maria Fernanda Penteado Lamas e Yvone Mussa Esperidião.

Caderno do Gestor Lino de Macedo, Maria Eliza Fini e Zuleika de Felice Murrie.

GESTÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO EDITORIAL 2014-2017

FUNDAÇÃO CARLOS ALBERTO VANZOLINI

Presidente da Diretoria Executiva Mauro de Mesquita Spínola

GESTÃO DE TECNOLOGIAS APLICADAS À EDUCAÇÃO

Direção da Área Guilherme Ary Plonski

Coordenação Executiva do Projeto Angela Sprenger e Beatriz Scavazza

Gestão Editorial Denise Blanes

Equipe de Produção

Editorial: Amarilis L. Maciel, Ana Paula S. Bezerra, Angélica dos Santos Angelo, Bóris Fatigati da Silva, Bruno Reis, Carina Carvalho, Carolina H. Mestriner, Carolina Pedro Soares, Cíntia Leitão, Eloiza Lopes, Érika Domingues do Nascimento, Flávia Medeiros, Giovanna Petrólio Marcondes, Gisele Manoel, Jean Xavier, Karinna Alessandra Carvalho Taddeo, Leslie Sandes, Mainã Greeb Vicente, Maíra de Freitas Bechtold, Marina Murphy, Michelangelo Russo, Natália S. Moreira, Olivia Frade Zambone, Paula Felix Palma, Pietro Ferrari, Priscila Risso, Regiane Monteiro Pimentel Barboza, Renata Regina Buset, Rodolfo Marinho, Stella Assumpção Mendes Mesquita, Tatiana F. Souza e Tiago Jonas de Almeida.

Direitos autorais e iconografia: Beatriz Fonseca Micsik, Dayse de Castro Novaes Bueno, Érica Marques, José Carlos Augusto, Juliana Prado da Silva, Marcus Ecclissi, Maria Aparecida Acunzo Forli, Maria Magalhães de Alencastro, Vanessa Bianco e Vanessa Leite Rios.

Edição e Produção editorial: R2 Editorial, Jairo Souza Design Gráfico e Occy Design (projeto gráfico).

CONCEPÇÃO DO PROGRAMA E ELABORAÇÃO DOS CONTEÚDOS ORIGINAIS

COORDENAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DOS CADERNOS DOS PROFESSORES E DOS CADERNOS DOS ALUNOS Ghisleine Trigo Silveira

CONCEPÇÃO Guiomar Namo de Mello, Lino de Macedo, Luis Carlos de Menezes, Maria Inês Fini (coordenadora) e Ruy Berger (em memória).

AUTORES

Linguagens Coordenador de área: Alice Vieira. Arte: Gisa Picosque, Mirian Celeste Martins, Geraldo de Oliveira Suzigan, Jéssica Mami Makino e Sayonara Pereira.

Educação Física: Adalberto dos Santos Souza, Carla de Meira Leite, Jocimar Daolio, Luciana Venâncio, Luiz Sanches Neto, Mauro Betti, Renata Elsa Stark e Sérgio Roberto Silveira.

LEM – Inglês: Adriana Ranelli Weigel Borges, Alzira da Silva Shimoura, Lívia de Araújo Donnini Rodrigues, Priscila Mayumi Hayama e Sueli Salles Fidalgo.

LEM – Espanhol: Ana Maria López Ramírez, Isabel Gretel María Eres Fernández, Ivan Rodrigues Martin, Margareth dos Santos e Neide T. Maia González.

Língua Portuguesa: Alice Vieira, Débora Mallet Pezarim de Angelo, Eliane Aparecida de Aguiar, José Luís Marques López Landeira e João Henrique Nogueira Mateos.

Matemática Coordenador de área: Nílson José Machado. Matemática: Nílson José Machado, Carlos Eduardo de Souza Campos Granja, José Luiz Pastore Mello, Roberto Perides Moisés, Rogério Ferreira da Fonseca, Ruy César Pietropaolo e Walter Spinelli.

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1a SÉRIEENSINO MÉDIOVolume 2

MATEMÁTICA

CADERNO DO ALUNO

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