2º relatório análise sensorial
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................2
2. OBJETIVO....................................................................................................................3
3. MATERIAL E MÉTODO.............................................................................................4
4. RESULTADO E ANÁLISE DOS RESULTADOS......................................................5
5. CONCLUSÃO...............................................................................................................9
6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.............................................................................10
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
TABELA1: Dados experimentais realizado com dezesseis provadores a respeito da
identificação dos gostos e das diferentes concentrações que variou de 0,10% a
2,5%...................................................................................................................................5
GRÁFICO1: Dados experimentais relativos a porcentagem de provadores e a
porcentagem de acertos das concentrações do gosto doce................................................6
GRÁFICO2: Dados experimentais relativos a porcentagem de provadores e a
porcentagem de acertos das concentrações do gosto salgado............................................6
GRÁFICO3: Dados experimentais relativos a porcentagem de provadores e a
porcentagem de acertos das concentrações do gosto ácido...............................................7
1. INTRODUÇÃO
Nos últimos tempos, consumidores têm buscado produtos de qualidade e
aceitação sensorial, e para isso, os produtos são submetidos a analises sensorial
responsáveis por medir, analisar e interpretar as características de cada produto
(AMERINE, 1965).
Os gostos básicos são salgado, doce, ácido, amargo e umami. Segundo Fisher e
Scott (2000) a percepção dos gostos ácido e salgado estão relacionadas por modulação
direta dos canais iônicos presentes na membrana celular da célula gustativa, já os gostos
doce, amargo e umami estão relacionados a proteína G e ao segundo mensageiro
A percepção nos gostos básicos depende da condição psicológica e fisiológica e
não apenas das propriedades físicas e químicas que estimulam as células perceptoras
envolvida na gustação (BLUNDELL e ROGERS, 1991).
.O teste de intensidade entre os gostos básicos Threshold visa selecionar uma
equipe de provadores que apresentam percepção mínima entre concentrações de
diferentes amostras a fim de descrevê-las (MEILGAARD, CIVILLE e CARR, 1987).
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2. OBJETIVO
O objetivo da aula prática gostos básicos é de selecionar e treinar provadores
para analises sensorial, observando a capacidade de detectar diferenças de concentração
e gostos básicos nas amostras analisadas avaliando entre os provadores a percepção dos
gostos básicos.
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3. MATERIAL E MÉTODO
Foram apresentadas soluções com os gostos básicos, salgado, doce e ácido, cada
uma com cinco concentrações diferentes, que variavam de 0,10%, 0,30%, 0,63%, 1,25%
e 2,50%, para a análise de gostos básicos, totalizando quinze amostras para cada
provador, dezesseis provadores ao todo.
As quinze amostras codificadas de forma aleatória foram disponibilizadas para
os provadores em copos plásticos de tamanho uniforme; de forma aleatória foram
distribuídas as soluções de diferentes concentrações, utilizando água mineral para
neutralizar os gostos entre as amostras.
As analises ocorreram em cabines individuas com cuspidor, evitando o máximo
de contato entre os analistas, foram disponibilizados fichas de avaliação descritiva para
cada provador, a fim de identificarem os gostos básicos e a ordem crescente de
concentrações para cada gosto.
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4. RESULTADOS E ANÁLISE DOS RESULTADOS
A aula prática a cerca dos gostos básicos apresentaram os resultados como
mostra a Tabela1.
TABELA1: Dados experimentais realizado com dezesseis provadores a respeito da
identificação dos gostos e das diferentes concentrações que variou de 0,10% a 2,5%.
Analistas
Porcentagem de acertos (%)
Doce Salgado Ácido
1 100 100 100
2 100 100 100
3 100 100 100
4 100 100 100
5 100 100 100
6 40 100 100
7 100 60 60
8 100 100 60
9 100 100 20
10 60 60 60
11 100 60 60
12 100 100 100
13 40 100 100
14 100 60 0
15 100 100 100
16 100 100 100
μ 90,00 90,00 78,75
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Utilizando os dados da tabela 1, foram obtidos os gráficos 1, 2 e 3, que mostram
a porcentagem de provadores e a porcentagem de acertos eles conseguiram identificar
para os gostos doce, salgado e ácido, respectivamente.
GRÁFICO1: Dados experimentais relativos à porcentagem de acertos e a porcentagem
de provadores das concentrações do gosto doce.
GRÁFICO2: Dados experimentais relativos à porcentagem de acertos e a porcentagem
de provadores das concentrações do gosto salgado.
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GRÁFICO3: Dados experimentais relativos à porcentagem de acertos e a porcentagem
de provadores das concentrações do gosto ácido.
Com os dados obtidos na prática prova de identificação de gostos básicos, pode-
se observar que a média de acertos do gosto doce e suas respectivas concentrações em
ordem crescente foi de 90,00% entre os analistas, demonstrando que a maioria deles
teve êxito na identificação do sabor doce, enquanto que a média de acertos do gosto
salgado foi também de 90,00% por parte dos provadores, enquanto que 78,75% foi a
média de acertos do gosto ácido mostrando que os provadores apresentaram uma maior
dificuldade na identificação das concentrações deste gosto básico em relação aos gostos
doce e salgado (Tabela 1).
De cada dezesseis provadores que identificaram as diferentes concentrações do
gosto doce, 81% dos provadores, treze, acertaram a ordem correta o que corresponde a
100% de acertos (Gráfico 1). Já para o gosto salgado 75% dos provadores ,doze,
acertaram a ordem correta das concentrações deste gosto (Gráfico 2). Enquanto que de
dezesseis provadores, dez conseguiram identificar a ordem correta das concentrações do
gosto ácido, o que equivale a 63% dos provadores (Gráfico 3).
Durante a análise pode ser observada algumas falhas que pode ter interferido nos
resultados como por exemplo a sala onde foi realizada a análise tinha sido dedetizada e
ainda podia ser sentido o cheiro do produto utilizado.
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Identificou-se também que a numeração escolhida para cada gosto era a mesma
para todos os analista o que vai de encontro com a literatura que especifica o uso de
números aleatórios com três dígitos.
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5. CONCLUSÃO
Na análise de gosto foi utilizado um método simples e de resposta rápida. A
análise foi realizada de modo satisfatório e os resultados obtidos tiveram índices de
acertos bem elevados, o que mostrou que os provadores que acertaram uma quantidade
igual ou superior a 70% das amostra estão aptos a detectar diferentes concentrações dos
gostos básicos, sendo o gosto doce o mais fácil de identificar a ordem da menor a maior
concentração, como mostrou análise sensorial de gostos básicos realizada.
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6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
AMERINE, M. A. et AL. Principles of sensory evaluation of food. NY, Academic
Press, 1965.
FISHER, C., SCOTT, T. R. Flavores de los alimentos. Zaroga: Acribia, 2000.
BLUNDELL, J. E., ROGERS, P. J. Hunger, hedonic and the control satiation and
satiety. Chem. Senses, 1991.
MEILGAARD, M., CIVILLE, G. V., CARR, B. T. Sensory evaluation techniques.
Boca Raton: CRC Press, 1987.
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