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N° 05/17 124 A 5 de abril de 2017 124ª Edição O sonho acabou, disse John Lennon, mas as turmas da Esquina do Kibon (Anos 60-80) NÃO! 2º ENCONTRO DA TURMA DA ESQUINA DO KIBON Sábado de Aleluia, 15 de abril, 21 horas, sede social do Athletic Club Cantinas (Buffet Cecília Resgalla), mesas e cadeiras nos três andares; telões e surpresas até o raiar do domingo! Lotação: 700 presentes. Ingresso: R$ 70 sócios e R$ 90 não-sócios Venda: Secretaria da Praça de Esportes (bairro Segredo). Informações: (32)3371-7400 Veja aqui cobertura TV e fotos do 1º Encontro em 2016 AO VIVO 88' Rock Station Sgt. Pepper's Band (BH), e um dos melhores covers mundiais dos Beatles!

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N° 05/17 124 A 5 de abril de 2017124ª Edição

O sonho acabou, disse John Lennon, mas as turmas

da Esquina do Kibon (Anos 60-80) NÃO!

2º ENCONTRO DA TURMA DA ESQUINA DO KIBON

Sábado de Aleluia, 15 de abril, 21 horas, sede social do Athletic Club

Cantinas (Buffet Cecília Resgalla), mesas e cadeiras nos três andares; telões e surpresas até o raiar do domingo!

Lotação: 700 presentes. Ingresso: R$ 70 sócios e R$ 90 não-sóciosVenda: Secretaria da Praça de Esportes (bairro Segredo). Informações: (32)3371-7400

Veja aqui cobertura TV e fotos do 1º Encontro em 2016

AO VIVO 88' Rock Station Sgt. Pepper's Band (BH),eum dos melhores covers mundiais dos Beatles!

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N° 05/17 124 B 5 de abril de 2017124ª Edição

NATAÇÃO

Convívio e competição fazem a vida n'água muito boa!

A equipe adulta do Athletic ficou em terceiro lugar dentre

os 12 clubes que participaram da primeira etapa do 9º Meeting Natação Master, regional Central, sábado 25 de março em Belo Horizonte, no Centro de Treinamento Pratique (bairro Guarani).

Nossos cinco nadadores e cinco nadadoras pontuaram na maior parte das provas de que participaram, e prosseguem treinando duas vezes por semana para a segunda etapa, dia 27 de maio, em Conselheiro Lafaiete (Clube Dom Pedro II).

Se você gosta de nadar os estilos costas, livre, peito e borboleta e tem até 70 anos, informe-se na Secretaria do clube sobre como participar dos treinos e desenvolver a sua saúde integral. Serão

mais quatro etapas regionais antes da final em novembro, reunindo clubes, equipes e escolas de natação de toda Minas.

Veja no próximo Informativo fotos da equipe infanto-

juvenil (20 atletas até 15 anos) que participou da primeira fase da Copa MG, e sua colocação dentre 13 equipes da regional Central e dentre 54 de toda Minas.

Agachadas, Ana Damascio, Nathalia Julie e Simone Passarelli; Segunda linha em pé, Isabella Cristina, Fernanda Ribeiro, Aníbal Pinto e Sérgio Eustáquio; terceira linha, Julio Nogueira e Marcelo Moisés; no alto, Carlos Simplício

N° 05/17 124 C 5 de abril de 2017124ª Edição

BASQUETE

Preparação para JOJU e JIMI tem jogos e papos interessantes

A equipe masculina Sub-17 e a equipe feminina adulta de basquete do

Athletic, a primeira com 70% e a segunda com 50% de recém chegados – algumas meninas fazendo a primeira partida competitiva de sua vida –, duelaram amistosamente na manhã de domingo, 26 de março, contra equipes de Tiradentes na Praça de Esportes.

Os amistosos preparam nossa equipe masculina para os 28º Jogos da Juventude (JOJU) de Basquete do sul e sudoeste de Minas, e nossa equipe feminina para os 33º Jogos do Interior de Minas (JIMI), ambos com primeira etapa em junho.

Creuza Santos, residente em Tiradentes, brinca que a filha Áurea, 13 anos, estudante na escola tiradentina Basílio da Gama e desde os 8 na escolinha de basquete do Athletic, poderá enfrentar um futuro “dilema” que a ponha numa situação oposta à atual: jogar por Tiradentes e enfrentar o Athletic? No momento, Áurea

pratica basquete nas aulas de educação física e no Athletic. Foi às Olimpíadas, com a mãe, ver jogos femininos de basquete do Brasil, EUA, Espanha, Bielorússia e Canadá.

Lucimare Monteiro curte na arquibancada o filho do meio Gustavo Luan, 16 anos, ajudar o Athletic a vencer. O rapaz, que completará o 2º grau este ano quase que ainda com 16 anos, pois completa 17 em 21 de setembro, diz que o amor pelo basquete foi à primeira vista. Há quatro anos na escolinha do Athletic, pretende cursar educação física para se dedicar à modalidade.

Paulo Giovanni, 33 anos, tinha no colo Miguel, de 10 meses, enquanto a esposa Sarah Lobato, 27, se alternava no banco de suplentes e no jogo. “Ela é professora de educação física, gosta muito de basquete e de handebol, e começou a jogar há um mês para ganhar massa muscular, pois perdeu 15 quilos devido à restrição alimentar para evitar, ao amamentar, alergia no menino”. Alergia ao basquete é certo que o pequeno não terá!

N° 05/17 124 D 5 de abril de 2017124ª Edição

FUTSAL

Clube sedia sábado, 29, 2ª fase da Liga Microrregional de Futsal ginásio do

OSegredo recebe na manhã e

tarde de 29 de abril, sábado, oito equipes Sub-14, oito equipes Sub-17 e duas de futsal feminino (sem limitação etária) de oito cidades – Andrelândia, Arantina, Lima Duarte, Madre de Deus, Olaria, Piedade do Rio Grande, São Vicente de Minas e o são-joanense Athletic – para a segunda fase da recém criada LMF. As duas equipes do Athletic venceram as de Piedade do Rio Grande e Olaria na primeira etapa, dia 18 de março, em Olaria. A terceira e quarta etapas serão em Lima Duarte e São Vicente de Minas, e a final na Praça de Esportes do Athletic, dia 24 de junho. Veja ao lado a tabela dos jogos sábado, 29, no Athletic.

Athletic alcança excelentes resultados no início dos JOJUs equipes Sub-13 e Sub-17

Ado Athletic representaram São João del-Rei muito

bem no início dos Jogos da Juventude – JOJU – de Futsal dias 31 de março a 2 de abril em Caxambu. Venceram todos os sete jogos disputados na primeira etapa. Confira os resultados: Sub-13: São João del-Rei (Athletic) 6 x 3 sobre Três Corações, 4 x 1 sobre Itaú de Minas, 9 x 3 sobre Soledade de Minas, 5 x 3 sobre Perdões. Sub-17: São João del-Rei (Athletic) 3 x 1 sobre Alpinópolis, 5 x 1 sobre Baependi, 8 x 5 sobre Perdões.

Jogos da segunda etapa, dias 23

a 25 de junho, também em Caxambu:Sub-13: enfrenta Arcos, e próximos adversários dependem dos resultados de outras equipes.Sub-17: enfrenta Passos, Arcos e Poço Fundo.

Os JOJU são promovidos pela Associação Esportiva dos Municípios do Sul e Sudoeste de Minas. O JOJU Mirim – Sub-13 – tem 15 equipes de diferentes cidades divididas em três chaves. O JOJU Sub-17 abrange 24 cidades competidoras, com oito equipes em cada chave. A fase final de cada categoria reunirá em julho os mais bem colocados das três chaves.

HORÁRIO CATEGORIA CONFRONTOS

09h SUB 14 ATHLETIC CLUB Dr. ANTÔNIO F.C. X09h SUB 14 SÃO VICENTE M.E.CX10h SUB 14 E.F.F OLARIA GALÁCTICOS X10h SUB 14 RIVER PLATE ARANTINA FUTSAL X11h FEM LIVRE E.F.F OLARIA RIVER PLATE B X11h FEM LIVRE ARANTINA FUTSAL RIVER PLATE X14h SUB 17 E.F.F OLARIA SÃO VICENTE X 14h SUB 17 GALÁCTICOS Dr. ANTÔNIO F.C. X15h SUB 17 ELITE F.C. ARANTINA FUTSAL X15h SUB 17 RIVER PLATE ATHLETIC CLUB X

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N° 05/17 124 E 5 de abril de 2017124ª Edição

FUTEBOL FEMININO

“Esse é O placar!”, diz torcedor ao Athletic vencer por 10 a 0

Perto de 150 presentes, a grande maioria de mulheres, festejou cada um dos dez gols

– Dodô (6), Jussara (2), Raquel e Gabriela – da equipe Athletic 'A' de futebol na estréia no Campeonato Regional Feminino 2017, contra o XV de Novembro de Santa Cruz de Minas na manhã de domingo, 2, no estádio Joaquim Portugal. Foram oito gols no primeiro tempo, intercalados a cada 5 minutos em média, e dois no segundo tempo, período em que ora a bola teimava em não entrar, ora foram gols perdidos mesmo. O décimo gol foi comemorado com dança coreografada em campo de quem deu o passe e quem fez o gol. A partida teve um cartão amarelo, dado em lance que proporcionou ao Athletic seu sétimo gol, o único de pênalti. A goleira do Athletic, Patrícia, foi requerida um par de vezes nos 90 minutos.

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- 5 de abril, 4ª feira, 19h, estádio do Athletic: Athletic A X Athletic B- 23 de abril, domingo, 15h, estádio do XV de Novembro (rua Sete de Setembro, 319, Centro de Santa Cruz de Minas): Athletic B x XV de Novembro- 23 de abril, domingo, 15h, Praça de Esportes de Coronel Xavier Chaves (Coroas): Athletic A X Mix

- 30 de abril, domingo, 15h, estádio do Figueirense (bairro Bom Pastor): Athletic B X Figueirense- 7 de maio, domingo, 13h, estádio do Figueirense: Athletic A X Figueirense.- 7 de maio, domingo, 15h, estádio do Figueirense: Athletic B X Mix

PRESTIGIE OS JOGOS DAS EQUIPES 'A' E 'B' DO ATHLETIC:

Comissão Técnica do Ath le t ic para o Campeonato Mineiro Sub-20: preparador de goleiros William Souza, auxiliar técnico Clayton Nogueira, técnico Guilherme Marchi, preparador físico Diogo Carvalho. O torneio inicia em junho

FUTEBOL MASCULINO SUB-20

N° 05/17 124 F 5 de abril de 2017124ª Edição

VÔLEI: VISITA DE BRUNO SCHMIDT

“Quem de vocês diria que, assim baixinho, sou jogador de vôlei? Inicialmente ninguém confiava que eu seria capaz para o vôlei, devido a minha altura abaixo da média para a modalidade. Mas não deixei que isso consumisse meu sonho de ser profissional e de representar o Brasil nas Olimpíadas”, disse o campeão olímpico 2016 de voleibol de praia Bruno Schmidt – 1,85 metros – a todos que foram vê-lo, ouvi-lo e prestigiá-lo sábado, 25, na sua visita cronometrada de meia hora – 12h às 12h30 – à Praça de Esportes do Athletic.

Depois de breve fala na quadra a uma centena de alunos das escolinhas de vôlei, natação e futsal,

atletas e sócios adultos, quando revelou ter sofrido de 'torcicolo' nos meses seguintes à Olimpíada de tanto carregar a pesada medalha de ouro no pescoço – “peso que carrego para o resto da vida com prazer” –, Bruno quase correu o risco de novo torcicolo. Foi um tal de virar o pescoço para um lado, para o outro e

para baixo autografando folhas, camisetas e até nota de dinheiro, e inclinar-se para ficar à altura dos menores em dezenas de autorretratos.

Campeão olímpico 'arriscou-se' a torcicolo na Praça de Esportes

N° 05/17 124 G 5 de abril de 2017124ª Edição

“Vou pedir para a minha vó bordar a assinaturaque ele deu na minha camiseta violeta de treino!”

“Eu consegui! Pedi pra ele: 'posso tirar uma foto?'. Ele falou: 'lógico!'. Mas não fiquei bem na foto”, diz Larissa, disposta a tentar nova selfie. Ana Lara, do Sub-11 de vôlei, anuncia o destino da camiseta violeta que usa no treino, agora assinada pelo campeão olímpico: “vou pedir para minha avó bordar a assinatura”. Eva, do Sub-13, aguarda ansiosa seu autógrafo e selfie no aglomerado, roendo unha. “Rôo quando tô nervosa”.

“Adorei o clube de vocês”, disse o voleibolista na quadra. “A recepção de vocês aqui no Athletic é uma forma de recompensa que recebo pelos 10 anos acordando cedo para treinar em busca do sonho. São acolhidas como essa que fazem esses meus dois semestres pós Olimpíadas serem muito bacanas”. Bruno

Schmidt proferiu palestra à noite no Teatro Municipal e depois participou de jantar promovido pela Associação Comercial e Industrial na sede social do Athletic, na entrega do 'Prêmio Melhores do Ano 2017' a empresas que se destacaram em 2016.

Jogos Abertos de Barroso de Voleibol (JABs) – A agitação reinante sábado na visita de Bruno se estendeu até domingo em Barroso,

quando o Sub-15 de vôlei feminino do Athletic disputou com outras quatro equipes (de Barbacena, Conselheiro Lafaiete, Arantina e Cristiano Otoni) os JABs. O Athletic participou na categoria Sub-15, que teve como equipe vencedora Dorial, de Lafaiete. “Treinando e insistindo cresceremos até chegar a finais de competições”, ecoam nossas atletas de 14 e 15 anos a visita de Bruno Schmidt.

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N° 05/17 124 H 5 de abril de 2017124ª Edição

LEMBRANÇAS DE UM VOLUNTÁRIO NAS OLIMPÍADAS 2016

O vice-presidente de esportes especializados, Paulo Fernando Sant'Ana,

presente à visita de Bruno Schmidt ao Athletic, foi um dos 50 mil voluntários que trabalharam nas Olimpíadas – e Paraolimpíadas – de 2016, quando Bruno obteve medalha de ouro na modalidade voleibol de praia. Das mais de 500 funções desempenhadas pelos voluntários, o educador físico aposentado e campeão pelo Athletic no Meeting Natação Masters MG 2013 categoria 55+ (55-59 anos) atuou na área de transportes. O Informativo Athletic aproveitou a oportunidade para ouvir 'Paulinho' falar um pouco da sua vivência de 45 dias no Centro Olímpico de Treinamento.

Onde atuava e o que fazia? – “Trabalhei no Centro Olímpico de Treinamento, na Barra da Tijuca, de 21 de julho a 20 de agosto e de 1 a 16 de setembro, das 7 da manhã às 21 horas, recebendo os atletas de natação, basquete, handebol, ginástica olímpica, judô e luta livre (wrestling) que vinham da vila de hospedagem para treinar. Tanto nas

Olimpíadas como nas Paraolimpíadas, tive que chegar alguns dias antes para receber treinamento específico para minha função e área de trabalho. Assim, passei 45 dias lá. As equipes de atletas tinham horários predeterminados para treinar, e o chefe do setor e eu registrávamos e controlávamos as entradas e saídas de ônibus das delegações e dos atletas que vinham a pé, e na saída chamávamos o ônibus de cada equipe para levá-la de volta. Como eram equipes de dezenas de

nacionalidades se revezando o dia todo para treinar, nosso movimento não parava. Devido à superstição de que os ônibus com atletas não podiam dar marcha à ré sob risco da equipe não andar para a frente – não se sair bem – nas provas, tínhamos que convencer os motoristas a parar no lugar exato, sem precisar rodar para trás. Muitos motoristas não entendiam! Saía às 21 horas e ia de metrô para a escola em que fiquei alojado. Lá, era dormir para acordar cedo”.

“Procurávamos evitar que os ônibus dos atletas dessem marcha à ré”

Paulo Sant’Ana com equipe de voluntários

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N° 05/17 124 I 5 de abril de 2017124ª Edição

“Apesar de presente, foi a Olimpíada a que menos assisti!”Sem solavancos – “Nas Paraolimpíadas eram menos atletas, mas também menos voluntários, e o trabalho mais complicado. Os ônibus tinham que parar num lugar exato para que acionássemos a rampa móvel de modo que ela ficasse alinhada à porta do ônibus, para que os cadeirantes não sofressem solavancos. Como a grama sintética sobre a qual rodavam os ônibus já tinha rasgos pelo uso nas Olimpíadas, nas Paraolimpíadas eu utilizava uma pazinha ou enxadinha para tapá-los com terra. Essas operações eram o dia todo, dias seguidos!”.

14 horas de trabalho, e engordei! – “Sempre gostei de ser voluntário. Tenho diplomas de prata e ouro e placa de diamante por constante doação de sangue. Apaixonado pelas Olimpíadas, varava madrugadas assistindo a

todas pela TV. Mas a de 2016 foi a que menos assisti: só alguns treinos, de relance, na arena próxima a mim; algumas provas pela TV durante o almoço, lanches e janta no refeitório; e alguns jogos ao vivo quando minha família veio me visitar. Falando em refeitório, tínhamos lanche pela manhã e tarde, almoço e janta. O problema é que engordei por não ter o costume de jantar, e por querer provar comidas marroquinas e iraquianas, entre outras. 'Gastei' um pouco do meu inglês com técnicos e dirigentes de equipes estrangeiras. As oportunidades de conversa

com atletas nas olimpíadas eram poucas. Nas paraolimpíadas os atletas eram bem mais acessíveis e conversei com muitos. Quase não vi atletas franceses de pele clara, pelo menos no meu setor, pois boa parte era descendente de migrantes africanos. Até hoje me recordo das cores dos uniformes das equipes, que era o meio mais fácil de reconhecer e distinguir nacionalidades, isso apesar de serem duas centenas...”

Paulo Sant’Ana e as jogadoras de Handebol Feminino Alê e Dara

N° 05/17 124 J 5 de abril de 2017124ª Edição

Paulo: aniversário e 'Binhá' disputaram com o encerramento das Olimpíadas e venceram!

“Voltei um dia antes do encerramento das Olimpíadas para passar meu aniversário em casa, e um dia antes do término das Paraolimpíadas para competir no 27º Troféu Binhá de Natação. Cheguei sexta-feira à noite, e sábado disputei provas. Se cheguei despreparado? Voluntários não podiam utilizar dependências de treinamento dos atletas. Mas como o meu chefe sabia que eu era nadador, me via dedicado no trabalho e achou que eu merecia, e como na semana do término a piscina tinha muitos horários livres por muitos atletas já terem ido embora, tudo isso permitiu que eu utilizasse a piscina duas vezes às vésperas do Troféu Binhá. Assim, entrei na mesma piscina que o americano Michael Phelps, ouro em 2016 e atleta olímpico mais

condecorado de todas as Olimpíadas”.

Valeu a pena? “Ganhei selfies, pins (pequenos souvenirs olímpicos metálicos), uma touca de natação de um técnico da Holanda e outra da Coréia do Norte, além dos uniformes que usamos e uma camisa da Costa Rica que troquei com um atleta. Percebi uma coisa que os que vêem de

fora, como eu pela TV por anos, não dão conta: os voluntários são como uma alma, um princípio da vida das Olimpíadas. Se não houvesse voluntários para fazer funcionar toda aquela estrutura, não haveria dinheiro para tal. Se a próxima Olimpíada não fosse no Japão, país distante e que não gosta muito de falar inglês, voltaria a me inscrever candidato a voluntário”.

Com a equipe paraolímpica de natação do Japão no dia que eu estava treinando para o ‘Binhá’