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  • EXERCCIO COMPLEMENTARES - LNGUA PORTUGUESA - 2 SRIE - ENSINO MDIO - 3 ETAPA

    ==============================================================================================

    Texto 1

    (...) O verdadeiro amigo de um pintor no aquele que o entontece de louvores; sim, o que lhe d uma opinio sincera, embora dura, e lhe traduz chmente, sem reservas, o que todos pensam dele por detrs. Os homens tm o vezo de no tomar a srio as mulheres artistas. Essa a razo de as cumularem de amabilidades sempre que elas pedem opinio. Tal cavalheirismo falso; e sobre falso nocivo. Quantos talentos de primeira gua no transviou, no arrastou por maus caminhos, o elogio incondicional e mentiroso? Se vssemos na sra.Malfatti apenas a moa prendada que pinta, como as h por a s centenas, calar-nos-amos, ou talvez lhe dssemos meia-dzia desses adjetivos bombons que a crtica aucarada tem sempre mo em se tratando de moas.

    (Monteiro Lobato, A propsito da Exposio Malfatti, Estado de So Paulo, 19/12/1917.) http://www.pitoresco.com.br/brasil/anita/lobato.htm)

    01- Assunto: Pr-Modernismo

    O trecho acima da famosa crtica de Monteiro Lobato exposio de Anita Malfatti. No trecho em anlise percebe-se uma caracterstica particular do momento pr-modernista, em relao s artes plsticas e seus artistas. Explique essa caracterstica.

    02- Assunto: Simbolismo

    O poeta simbolista tem outra viso da natureza e do mundo. Para ele, o que importa :

    (A) a impassibilidade, o rigor formal, a busca da perfeio. (B) a valorizao do gosto burgus, o nacionalismo, a tradio. (C) a realidade social, o combate do idealismo, o racionalismo. (D) o elemento pitoresco, o final inesperado, a caricatura. (E) a analogia profunda entre a realidade aparente e a realidade oculta das coisas, a sugesto, a musicalidade.

    Texto 2 O Modernismo no Brasil foi uma ruptura, foi um abandono de princpios e de tcnicas conseqentes, foi uma revolta contra o que era a inteligncia nacional. [...] Foi essencialmente um (movimento) preparador; o criador de um estado de esprito revolucionrio e de um sentimento de arrebentao.

    (Mrio de Andrade) 03- Assunto: Modernismo

    Leia o texto 2 e com suas palavras responda:

    Que esprito norteou os primeiros anos do Modernismo brasileiro? Texto 3

    TERESA Manuel Bandeira

    A primeira vez que vi Teresa Achei que ela tinha pernas estpidas Achei tambm que a cara parecia uma perna Quanto vi Teresa de novo Achei que os olhos eram muito mais velhos que o resto do corpo (Os olhos nasceram e ficaram dez anos esperando que o resto do corpo nascesse) Da terceira vez no vi mais nada Os cus se misturaram com a terra E o esprito de Deus voltou a se mover sobre a face das guas. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 1986.

    Texto 4

    Gosto de estar a teu lado, Sem brilho. tua presena uma carne de peixe. De resistncia mansa e um branco Escoando azuis profundos.

    Eu tenho liberdade em ti. Anoiteo feito um burro, Sem brilho algum. Estamos no interior duma asa Que fechou.

    Mrio de Andrade

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    http://www.pitoresco.com.br/brasil/anita/lobato.htm

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    04- Assunto: Modernismo

    Quanto estrutura formal e linguagem, quais so as caractersticas modernistas dos dois textos? 05- Assunto: Modernismo

    Os dois textos apresentam imagens que rompem com as convenes literrias tradicionais normalmente utilizadas para descrever a mulher. Cite-as.

    Texto 5

    MACUNAMA Mrio Andrade

    No fundo do mato-virgem nasceu Macunama, heri de nossa gente. Era preto retinto e filho do medo da noite.

    Houve um momento em que o silncio foi to grande escutando o murmurejo do Uraricoera, que a ndia, tapanhumas pariu uma criana feia. Essa criana que chamaram de Macunama. J na meninice fez coisas de sarapantar. De primeiro passou mais de seis anos no falando. Sio incitavam a falar exclamava: Ai! que preguia!... e no dizia mais nada. Ficava no canto da maloca, trepado no jirau de paxiba, espiando o trabalho de outros e principalmente os dois manos que tinha, Maanape j velhinho e Jigu na fora de homem. O divertimento dele era decepar cabea de sava. Vivia deitado mas si punha os olhos em dinheiro, Macunama dandava pra ganhar vintm. E tambm espertava quando a famlia ia tomar banho no rio, todos juntos e nus. Passava o tempo do banho dando mergulho, e as mulheres soltavam gritos gozados por causa dos guaimuns diz-que habitando a gua-doce por l. No mucambo si alguma cunhat se aproximava dele pra fazer festinha, Macunama punha a mo nas graas dela, cunhat se afastava. Nos machos cuspia na cara. Porm respeitava os velhos e freqentava com aplicao a murua a porac o tor o bacoroc a cucuicogue, todas essas danas religiosas da tribo. VOCABULRIO

    Jirau de Paxiba: estrado feito com varas e fibras de um tipo de palmeira encontrado na Amaznia;

    Dandava pra ganhar vintm: expresso extrada de cantiga de ninar urbana - referncia esperteza da personagem;

    Guaimum: caranguejo;

    Cunhat: mulher adolescente. Texto 6 Leia este fragmento da pgina de abertura de Iracema, de Jos de Alencar, e compare a caracterizao romntica do ndio com sua caracterizao modernista, por Mrio de Andrade. Alm, muito alm daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema. Iracema, a virgem dos lbios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da grana, e mais longos que seu talhe de palmeira. O favo da jati no era doce como seu sorriso, nem a baunilha recendia no bosque como seu hlito perfumado. Mais rpida que a ema selvagem, a morena virgem corria o serto e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo da grande nao tabajara. O p grcil e nu, mal roando, alisava apenas a verde pelcia que vestia a terra com as primeiras guas.

    Jos de Alencar. Iracema. So Paulo, tica, 1987. 06- Assunto: Modernismo

    Que diferenas existem entre as duas caracterizaes do ndio como smbolo da nacionalidade? 07- Assunto: Modernismo

    O anti-heri no o vilo, mas o heri que contradiz a concepo tradicional de herosmo, ao reunir em si virtudes e defeitos. Pensando nessa afirmao, encontre no texto duas caractersticas de Macunama que seriam vistas como qualidades pelo senso comum.

    08- Assunto: Modernismo

    A designao arte pela arte aplica-se a que tipo de tendncia? Introduo

    SIMBOLISMO Como longos ecos que de longe se confundem numa tenebrosa e profunda unidade, vasta como a noite e como a claridade, os perfumes, as cores, os sons se correspondem. Verlaine

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    Texto 7 REGIO AZUL...

    As guias e os astros abrem aqui, nesta doce, meiga e miraculosa claridade azul, um raro rumor de asas e uma rara resplandecncia solenemente imortais. As guias e os astros amam esta regio azul, vivem nesta regio azul, palpitam nesta regio sul. E o azul, o azul virginal onde as guias e os astros gozam, tornou-se o azul espiritualizado, a quinta essncia do azul que os estrelajamentos do Sonho coroam... Msicas passam, perpassam, finas, diludas, finas, diludas, e delas, como se a cor ganhasse ritmos preciosos, parece se desprender, se difundir uma harmonia azul, azul, de tal inaltervel azul, que ao mesmo tempo colorida e sonora, ao mesmo tempo cor e ao mesmo tempo som...[...] E dessa msica e dessa cor, dessa harmonia e desse virginal azul vem ento alvorando, atravs da penetrante, da sutil influncia dos rubros Cnticos altos do sol e das soluadas lgrimas noturnas da lua, a grande Flor original, maravilhosa e sensibilizada da Alma [...]

    (Cruz e Sousa. In Obras completas. Rio de Janeiro. Aguilar, 1961.) 09- Assunto: Simbolismo e Pr-Modernismo

    Esto presentes, neste texto, muitos dos traos que definem o perfil da poesia simbolista. Baseando-se na leitura, procure exemplos de aliterao e sinestesia.

    Texto 8

    CARNAL E MSTICO

    Pelas regies tenussimas da bruma vagam as virgens e as Estrelas raras... Como que o leve aroma das searas todo o horizonte em derredor perfuma.

    ___________

    Numa evaporao de branca espuma vo diluindo as perspectivas claras... Com brilhos crus e flgidos de tiaras as Estrelas apagam-se uma a uma.

    ___________

    E ento, na treva, em msticas dormncias, desfila, com sidreas latescncias, das Virgens o sonmbulo cortejo...

    ___________

    Formas vagas, nebulosidades! Essncia das eternas virgindades! intensas quimeras do Desejo...

    Cruz e Souza VOCABULRIO

    Tnue - leve, suave, fina Seara - campo cultivado

    Flgido - que tem brilho Tiara - espcie de diadema com que as mulheres prendem ou enfeitam os cabelos

    Quimeras - iluses, sonhos Sidrea - prpria do cu, celeste

    Latescncia - relativo a cor branca Mstico - relativo a vida espiritual

    10- Assunto: Simbolismo e Pr-Modernismo

    Observa-se que, a partir do ttulo, o poema apresenta dois sentimentos: carnalidade e misticismo. No corpo do soneto, o que simboliza a carnalidade? E o misticismo?

    11- Assunto: Simbolismo e Pr-Modernismo

    Os autores simbolistas procuravam criar uma correspondncia entre o mundo metafsico (sentimentos) e o mundo fsico, representado este, principalmente, pelos sons e pelas cores. Pode-se observar essa correspondncia no soneto de Cruz e Sousa?

    Explique e exemplifique com versos do texto. 12- Assunto: Simbolismo e Pr-Modernismo

    Obedecendo teoria das correspondncias, o simbolista se vale freqentemente das cores para expressar seus sentimentos.

    a) Cruz e Sousa faz uso da cor nesse soneto?

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    b) Qual das cores mais explorada pelo poeta? 13- Assunto: Simbolismo e Pr-Modernismo

    A explorao da musicalidade das palavras pode ser comprovada no texto em estudo? Comprove-a. Texto 9

    Ah! Toda a alma num crcere ainda presa, Soluando nas trevas, entre as grades Do calabouo olhando imensidades, Mares, estrelas, tardes, naturezas. (...) almas presas, mudas e fechadas Nas prises colossais e abandonadas, Da Dor no calabouo, atroz, funreo! Nesses silncios solitrios, graves, Que chaveiro do Cu possui as chaves Para abrir-vos as portas do Mistrio?!

    14- Assunto: Simbolismo e Pr-Modernismo

    O poema de Cruz e Sousa valoriza a realidade e a , atravs de uma linguagem impregnada por .

    objetiva espiritualidade sugestes inconsciente musicalidade oposies subjetiva espiritualidade smbolos inconsciente racionalidade sugestes subjetiva espiritualidade smbolos

    Texto 10 E a tudo atendendo considero-me eleito mas numa nova situao de academicismo: o acadmico de fora, sentadinho na porta do Petit Trianon com os olhos reverentes pousados no busto do fundador da casa e o nome dos dez signatrios gravados indelevelmente em meu imo. Fico-me na soleira do vestbulo. Mal comportado que sou, reconheo o meu lugar. O bom comportamento acadmico l de dentro me d aflio...

    (Fragmento da carta em que Monteiro Lobato recusa-se a entrar para a Academia Brasileira de Letras.) Texto 11 Eu cheguei a entender perfeitamente a lngua da Bruzundanga, isto , a lngua falada pela gente instruda e a escrita por muitos escritores que julguei excelentes; mas aquela em que escreviam os literatos importantes, solenes, respeitados, nunca consegui entender, porque redigem eles as suas obras, ou antes, os seus livros, em outra muito diferente da usual.

    (Fragmento de Os bruzundangas, de Lima Barreto, obra de crtica sutil terra dos bruzundangas, uma repblica muito curiosa, em tudo semelhante ao Brasil.)

    15- Assunto: Simbolismo e Pr-Modernismo

    Aponte, nos textos 4 e 5, caractersticas do Pr-Modernismo.

    MODERNISMO Introduo

    Eu maior que o mundo Eu menor que o mundo Eu igual ao mundo Eu X Mundo

    Carlos Drummond de Andrade Texto 12

    PROFUNDAMENTE

    5

    Quando ontem adormeci na noite de So Joo Havia alegria e rumor Estrondos de bombas luzes de Bengala Vozes cantigas e risos Ao p das fogueiras acesas No meio da noite despertei No ouvi mais vozes nem risos

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    Apenas bales Passavam errantes Silenciosamente Apenas de vez em quando O rudo de um bonde Cortava o silncio Como um tnel. Onde estavam os que h pouco Danavam Cantavam E riam Ao p das fogueiras acesas? Estavam todos deitados Dormindo Profundamente Quando eu tinha seis anos No pude ver o fim da festa de So Joo Porque adormeci Hoje no ouo mais as vozes daquele tempo Minha av Meu av Totnio Rodrigues Tomsia Rosa Onde esto todos eles? Esto todos dormindo Esto todos deitados Dormindo Profundamente. (BANDEIRA, Manuel. De Cinqenta Poemas escolhidos pelo autor.)

    16- Assunto: Modernismo

    Pode-se dizer que o poema "Profundamente" evocativo? Justifique e exemplifique com versos do poema. 17- Assunto: Modernismo

    No texto, "fogueiras acesas" soa como um pleonasmo, j que dificilmente se encontrariam fogueiras apagadas, numa festa de So Joo. A que se pode atribuir o uso do pleonasmo?

    18- Assunto: Modernismo

    Explique, com suas palavras, as duas ltimas estrofes. Texto 13

    MOTIVO

    Eu canto porque o instante existe e a minha vida est completa. No sou alegre nem sou triste: sou poeta. Irmo das coisas fugidias, no sinto gozo nem tormento, Atravesso noites e dias no vento. Se desmorono ou se edifico, se permaneo ou me desfao, - no sei, no sei. No sei se fico ou passo. Sei que canto. E a cano tudo. Tem sangue eterno a asa ritmada. E um dia sei que estarei mudo: - mais nada.

    (Ceclia Meireles)

  • 19- Assunto: Modernismo

    No poema acima, Ceclia Meireles aborda uma temtica comum segunda fase do Modernismo. Que temtica essa? 20- Assunto: Modernismo

    Transcreva um verso onde aparece uma anttese. Texto 14

    VASO GREGO

    Esta, de ureos relevos, trabalhada De divas mos, brilhante copa, um dia, J de aos deuses servir como cansada, Vinda do Olimpo, a um novo deus servia. Era o poeta de Teos que a suspendia 5 Ento e, ora repleta ora esvaziada, A taa amiga aos dedos seus tinia Toda de roxas ptalas colmada. Depois... Mas o lavor da taa admira, Toca-a, e, do ouvido aproximando-a, s bordas 10 Finas hs de lhe ouvir, canora e doce, Ignota voz, qual se de antiga lira Fosse a encontrada msica das cordas, Qual se essa a voz de Anacreonte fosse.

    (OLIVEIRA, Alberto. Poesia. Rio, Agir, 1969, pg. 22)

    21- Assunto: Parnasianismo, Realismo

    Sabemos que o Parnasianismo o Realismo na poesia. Na poesia parnasiana, assim como na prosa realista, o esprito constante de observao da realidade, a constante preocupao com o racionalismo, acaba por levar o artista ao descritivismo. Alm destes fatores, o Parnasianismo procurou no Classicismo o equilbrio necessrio ao seu ideal racionalista. a) Aponte no texto a presena do descritivismo. Exemplifique. b) Que aspectos no texto revelam a presena do Classicismo grego?

    22- Assunto: Parnasianismo, Realismo

    Adotando o princpio da "Arte pela Arte", o autor parnasiano preocupa-se, antes de tudo, com a perfeio formal do poema, no que se evidencia o vocabulrio escolhido, a mtrica perfeita e o uso de rimas ricas.

    No texto: a) Como podemos classificar os versos quanto ao nmero de slabas? b) Como podemos classificar a estrutura formal do poema pela disposio das estrofes? c) Como podemos classificar as rimas? d) Como se classifica o vocabulrio quanto ao registro da linguagem: formal, informal ou erudito?

    23- Assunto: Parnasianismo, Realismo

    O poeta, no soneto acima, quis transmitir ao leitor uma mensagem ou apenas escrever um poema que primasse pela beleza da forma? Considerando-se a proposta do movimento Parnasiano, justifique sua resposta.

    Introduo: "Outrora uma novela romntica, em lugar de estudar o homem, inventava-o. Hoje o romance estuda-o na sua realidade social."

    (Ea de Queirs - 1869)

    Texto 15 A FRANQUEZA

    Talvez espante ao leitor a franqueza com que lhe exponho e realo a minha mediocridade; advirta que a franqueza a primeira virtude de um defunto. Na vida, o olhar da opinio, o contraste dos interesses, a luta das cobias obrigam a gente a calar os trapos velhos, a disfarar os rasges e os remendos, a no estender ao mundo as revelaes que faz Pgina 6 de 19 23/11/09 15:21

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    conscincia; e o melhor da obrigao quando, fora de embaar os outros, embaa-se um homem a si mesmo, porque em tal caso poupa-se o vexame, que uma sensao penosa, e a hipocrisia, que um vcio hediondo. Mas, na morte, que diferena! que desabafo! que liberdade! Como a gente pode sacudir fora a capa, deitar ao fosso as lantejoulas, despregar-se, despintar-se, desafeitar-se, confessar lisamente o que foi e o que deixou de ser! Porque, em suma, j no h vizinhos, nem amigos, nem inimigos, nem conhecidos, nem estranhos; no h platia. O olhar da opinio, esse olhar agudo e judicial perde a virtude, logo que pisamos o territrio da morte; no digo que ele se no estenda para c, e nos no examine e julgue; mas a ns que no se nos d do exame nem do julgamento. Senhores vivos, no h nada to incomensurvel como o desdm dos finados.

    ASSIS, Machado de. Memrias Pstumas de Brs Cubas. So Paulo, Abril Cultural, 1978. p. 54. Questes Sobre o Texto 15 24- Assunto: Interpretao do Texto

    No texto, vrias atitudes so mostradas atravs de metforas. Transcreva duas. 25- Assunto: Interpretao do Texto

    Explique, com base no texto, o que significam "trapos velhos", "rasges", "remendos", "capa" e "lantejoulas". 26- Assunto: Interpretao do Texto

    A oposio bsica do texto vida versus morte. Qual dos termos valorizado positivamente e qual apresentado de maneira negativa? Justifique sua resposta.

    Texto 16

    FRAGMENTO DO "ATENEU"

    Um tropel de rapazes atravessou-nos a frente, provocando-me com surriadas. Viu aquele da frente, que gritou calouro? Se eu dissesse o que se conta dele... aqueles olhinhos midos de

    Senhora das Dores... Olhe; um conselho: faa-se forte aqui, faa-se homem. Os fracos perdem-se. Isto uma multido; preciso fora de cotovelos para romper. No sou criana, nem idiota; vivo s e vejo de longe; mas vejo. No pode imaginar. Os gnios fazem aqui dois sexos, como se fosse uma escola mista. Os rapazes tmidos, ingnuos, sem sangue, so brandamente impelidos para o sexo da fraqueza; so dominados, festejados, pervertidos como meninas ao desamparo.

    Raul Pompia Surriada: zombaria; vaia 27- Assunto: Interpretao do Texto

    O internato foi escolhido pelo autor como espelho da sociedade. Naquele, assim como nesta, prevalece a lei do mais forte. Transcreva uma frase que justifica essa afirmativa.

    28- Assunto: Interpretao do Texto

    No trecho acima, que aspecto negativo da pedagogia do Ateneu se evidencia?

    Questes Gerais 29- Assunto: Naturalismo e Parnasianismo

    A educao no faz as almas: exercita-as. E o exerccio moral no vem das belas palavras de virtude, mas do atrito com as circunstncias. A energia para afront-las a herana de sangue dos capazes de moralidade, felizes na loteria do destino. Os deserdados abatem-se. Raul Pompia

    Que caracterstica naturalista fica evidente nesse trecho?

    30- Assunto: Naturalismo e Parnasianismo

    A poesia parnasiana supe o controle da emoo pela razo. Nesse aspecto, o parnasiano ope-se ao romntico. Explique.

    31- Assunto: Naturalismo e Parnasianismo

    O nome de alguns poemas j revela a temtica preferida por poetas parnasianos. Identifique a temtica tipicamente parnasiana que transparece nos seguintes grupos de poemas. a) "A festa de Nero"; "O incndio de Roma"; "Messalina"; "A tentao de Xencrates" b) "Marinha"; "Rios e Pntanos"; "Noturno"; "Manh de Vero" "O vale"

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    MODERNISMO Introduo

    "Antes dos portugueses descobrirem o Brasil, o Brasil tinha descoberto a felicidade."

    Oswald de Andrade Texto 17

    POEMA DE SETE FACES

    Quando nasci, um anjo torto desses que vivem na sombra disse: Vai, Carlos! ser gauche* na vida. As casas espiam os homens que correm atrs de mulheres. A tarde talvez fosse azul, no houvesse tantos desejos. O bonde passa cheio de pernas: pernas brancas pretas amarelas. para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu corao. Porm meus olhos no perguntaram nada. O homem atrs do bigode srio, simples e forte. Quase no conversa. Tem poucos, raros amigos o homem atrs dos culos e do bigode. Meu Deus, por que me abandonaste se sabias que eu no era Deus se sabias que eu era fraco. Mundo mundo vasto mundo, se eu me chamasse Raimundo seria uma rima, no seria uma soluo. Mundo mundo vasto mundo, mais vasto meu corao. Eu no devia te dizer mas essa lua mas esse conhaque botam a gente comovido como o diabo.

    ANDRADE, Carlos Drummond de. Poema de sete faces. In: _______. Poesia e prosa. 5. ed. Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 1979. p. 70.

    VOCABULRIO

    *gauche: termo francs que significa, entre outras coisas, "desajeitado". 32- Assunto: Interpretao do Texto

    Em "Vai Carlos! ser gauche na vida", o tipo gauche, segundo a observao de Affonso Romano de Sant'Anna, tem a aquelas caractersticas de "persona" (de onde, personagem), "ou seja, funciona como uma mscara, um disfarce atravs do qual ressoa a voz do poeta". Em que outro verso, a idia de "disfarce' tambm aparece? Transcreva-o.

    33- Assunto: Interpretao do Texto

    Que relao se pode estabelecer entre o ttulo do poema e o nmero de estrofes? 34- Assunto: Interpretao do Texto

    Transcreva o verso em que o poeta utiliza uma passagem bblica.

    35- Assunto: Interpretao do Texto

    Alguns psicanalistas assinalam que a ironia antes uma defesa de quem se sente acuado ou impotente diante da realidade. Em que estrofe o poeta utiliza-se da ironia e do humor como forma de suprir sua impotncia?

    36- Assunto: Interpretao do Texto

    Ao sentir-se "flagrado" em sua intimidade e em seu momento de emoo, com que elementos o poeta procura justificar seu extravasamento emotivo?

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    Texto 18 PURIFICAO

    "Senhor, logo que eu vi a natureza As lgrimas secaram. Os meus olhos pousados na contemplao Viveram o milagre de luz que explodia no cu.

    (...)" Texto 19

    A LAADA

    "O Bento caiu como um touro No terreiro E o mdico veio de Chevrol Trazendo um prognstico E toda a minha infncia nos olhos"

    Questes sobre os textos 18 e 19 37- Assunto: Modernismo

    Qual dos dois textos pertence primeira fase do Modernismo brasileiro? Por qu? 38- Assunto: Modernismo

    Que semelhanas h entre os dois textos quanto forma? 39- Assunto: Parnasianismo e Modernismo

    "Senhor Deus dos desgraados! Dizei-me vs, Senhor Deus! Se loucura... se verdade Tanto horror perante os cus... mar! Por que no apagas C'o a esponja de tuas vagas De teu manto este borro? (...)"

    O assunto grandiloqente e o estilo altissonante dizem que o majestoso poema :

    (A) barroco (B) candoreiro (C) indianista (D) arcdico (E) parnasiano

    40- Assunto: Parnasianismo e Modernismo

    A designao "arte pela arte" aplica-se a que tipo de tendncia? 41- Assunto: Parnasianismo e Modernismo

    "Estou farto do lirismo comedido Do lirismo comportado Do lirismo funcionrio pblico com livro de ponto expediente protocolo e manifestaes de apreo ao sr. diretor."

    Complete: Os versos de Manuel Bandeira revelam uma atitude de protesto contra ____________________ e se enquadra no movimento ____________________ da literatura brasileira.

    Texto 20

    UMA FESTA

    5

    Inesperadamente, recebi um convite aquela tarde. A festa seria tarde e eu no estava decidida se compareceria ou no.

    A festa, pelo que continha o convite, era de pessoas que vagamente conhecia, ou mesmo, desconhecia. Um amigo, porm, que me convidava. As relaes entre amigos deve ser mantida com o tempo, o mximo possvel assim pensei. Resolvi, ento ir.

    Muitas surpresas ao encarar pessoas diversas e desconhecidas. Chegando, s e temerosa, procurei me acomodar e relaxar, pois estava tensa. Muitos encontros e surpresas. Pensamentos corriam na minha mente, e s vezes, me perguntava o que

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    fazia naquele instante ali, sentada. Apenas algumas trocas de palavras com pessoas que me rodeavam. Meu amigo, ah! esse no foi. Desculpou-se num tempo posterior.

    Tudo isso resultou e trouxe muitas anlises e impresses. Pensava o que significava estar eu, naquela hora, presente na festa, sem poder trocar idias com as

    pessoas. Tentei, ento me aproximar delas. Foi intil. Esperava, pelo menos, poder rever meu amigo, essa talvez, a nica razo de minha presena na festa. Contudo, isso mostrou-me o quo importante as relaes amigas que devemos manter com pessoas ou

    poder, ao menos, conhec-las.

    "Esse texto, extrado da tese de livre docncia da Professora Diana Luz Pessoa de Barros, uma redao elaborada num dos vestibulares da Fuvest. Apresenta vrios tipos de defeitos estruturais e gramaticais que podemos utilizar para refletirmos sobre os fundamentais aspectos normativos que vimos no decorrer do ano letivo." 42- Assunto: Concordncia e Regncia

    A redao apresenta erros gramaticais comprometedores. Cite alguns exemplos que lhe paream graves e corrija-os. 43- Assunto: Colocao Pronominal

    "Ao menos, como conhec-las" (linha 17). Encontra-se correta a colocao pronominal? Justifique. Texto 21

    CASAMENTO

    H mulheres que dizem; Meu marido, se quiser pescar, pesque, mas que limpe os peixes. Eu no. A qualquer hora da noite me levanto, ajudo a escamar, abrir, retalhar e salgar. to bom, s a gente sozinhos na cozinha, de vez em quando os cotovelos se esbarram, ele fala coisas como "este foi difcil'

    'prateou no ar dando rabanadas' e faz o gesto com a mo. O silncio de quando nos vimos a primeira vez atravessa a cozinha como um rio profundo. Por fim, os peixes na travessa, vamos dormir. Coisas prateadas espocam: somos noivo e noiva.

    Adlia Prado

    Texto 22 A CAROLINA

    Querida, ao p do leito derradeiro Em que descansas dessa longa vida, Aqui venho e virei, pobre querida, Trazer-te o corao do companheiro. Pulsa-lhe aquele afeto verdadeiro Que, a despeito de toda a humana lida, Fez a nossa existncia apetecida E num recanto ps um mundo inteiro.

    Trago-te flores, restos arrancados Da terra que nos viu passar unidos E ora mortos nos deixa e separados. Que eu, se tenho nos olhos malferidos Pensamentos de vida formulados, So pensamentos idos e vividos.

    Machado de Assis 44- Assunto: Escolhas Literrias

    Leia com ateno os textos acima e responda. A que estilo de poca corresponde cada um desses textos? Justifique sua resposta, incluindo, na argumentao, dois exemplos retirados de cada um deles.

    45- Assunto: Escolhas Literrias

    Leia atentamente o soneto abaixo para resolver as proposies.

    EUGENIA

    1 Nascemos um para o outro, dessa argila De que so feitas as criaturas raras; Tens legendas pagas nas carnes claras E eu tenho a alma dos faunos na pupila... 5 s belezas hericas te comparas E em mim a luz olmpica cintila, Gritam em ns todas as nobres taras Daquela Grcia esplndida e tranqila...

    tanta a glria que nos encaminha. 10 Em nosso amor de seleo, profundo, Que (ouo ao longe o orculo de Elusis) Se um dia eu fosse teu e fosses minha, O nosso amor conceberia um mundo E do teu ventre nasceriam deuses...

    Raul de Leoni

    a) Destaque do poema um exemplo de verso(s) que identifica(m) cada uma das seguintes caractersticas:

    1- aspectos da mitologia greco-latina. 2- a idia da perfeio clssica. 3- elementos descritivos. 4- rimas ricas.

    b) Identifique o estilo de poca a que pertence esse soneto.

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    46- Assunto: Escolhas Literrias

    Numere a segunda coluna de acordo com a primeira, estabelecendo correspondncia entre o movimento literrio e sua caracterstica.

    ( 1 ) Romantismo ( ) Predomnio do sentimento e do sonho sobre a lgica e a razo. ( 2 ) Parnasianismo ( ) Desmitificao do ideais passados, linguagem coloquial, liberao da forma. ( 3 ) Simbolismo ( 4 ) Modernismo

    ( ) Ideal de arte pura, com emprego de recursos plsticos da linguagem em versos perfeitos.

    ( ) Busca do divino e do transcendental; escolha das palavras pela musicalidade e pela inter-relao com os sentidos.

    ( ) Exposio crua e objetiva das misrias sociais e individuais. 47- Assunto: Escolhas Literrias

    Leia com ateno o poema de Oswald de Andrade que se transcreve abaixo para, em seguida, resolver as proposies.

    APERITIVO

    A felicidade anda a p Na praa Antnio Prado So 10 horas azuis O caf vai alto como a manh de arranha-cus Cigarros Tiet Automveis A cidade sem mitos.

    a) Cite o estilo de poca a que se liga o poema. b) Justifique a resposta anterior, nomeando 03 (trs) caractersticas que sero comprovadas em versos a serem destacados do poema.

    Texto 23

    POEMA RETIRADO DE UMA NOTCIA DE JORNAL

    Joo Gostoso era carregador de feira-livre e morava no morro da Babilnia num barraco sem nmero Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro

    Bebeu Cantou Danou

    Depois se atirou na Lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado. 48- Assunto: Modernismo

    Por ser um poema modernista, observa-se que Manuel Bandeira, por vezes, despreza as normas de regncia e opta por uma linguagem popular. Retire do poema um exemplo em que tal fato ocorre.

    49- Assunto: Colocao Pronominal

    Justifique o uso da prclise no ltimo verso do poema. Texto 24

    CRISTAIS

    Mais claro e fino do que as finas pratas O som da tua voz deliciava... Na dolncia velada das sonatas Como um perfume a tudo perfumava. Era um som feito luz, eram volatas Em lnguida espiral que iluminava, Brancas sonoridades de cascatas... Tanta harmonia melancolizava. Filtros sutis de melodias, de ondas De cantos volutuosos como rondas De silfos leves, sensuais, lascivos... Como que anseios invisveis, mudos, Da brancura das sedas e veludos, Das virgindades, dos pudores vivos.

    Cruz e Sousa http://www.bibvirt.futuro.usp.br/index.html

    http://www.bibvirt.futuro.usp.br/index.html

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    50- Assunto: Simbolismo

    Esse poema pertence a qual escola literria? Justifique com suas palavras.

    51- Assunto: Simbolismo

    Retire do poema um exemplo de sinestesia. Texto 25

    A UM POETA

    Longe do estril turbilho da rua, Beneditino, escreve! No aconchego Do claustro, na pacincia e no sossego, Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!

    Mas que na forma se disfarce o emprego Do esforo; e a trama viva se construa De tal modo que a imagem fique nua, Rica mas sbria, como um templo grego.

    No se mostre na fbrica o suplcio Do mestre. E, natural, o efeito agrade, Sem lembrar os andaimes do edifcio: Por que a Beleza, gmea da Verdade, Arte pura, inimiga do artifcio, a fora e a graa na simplicidade

    Olavo Bilac http://www.cometapoesia.hpg.com.br/poeta/o/bilac/bilac.html

    52- Assunto: Parnasianismo

    O texto acima um poema que trata do prprio ofcio de fazer poesia. Como se chama esse tipo de poesia?

    53- Assunto: Parnasianismo

    Esse poema pertence a qual escola literria?

    54- Assunto: Parnasianismo

    Justifique a resposta da questo anterior com suas palavras.

    55- Assunto: Parnasianismo

    Sobre o fazer potico, o eu lrico demonstra uma opinio adversa escola literria anterior.

    a) Que escola literria era essa? b) Justifique a resposta anterior com suas palavras.

    56- Assunto: Parnasianismo

    Retire do texto 2 versos que demonstrem o fazer potico defendido pelo eu-lrico. Texto 26

    VOU-ME EMBORA PRA PASRGADA Manuel Bandeira

    Vou-me embora pra Pasrgada L sou amigo do rei L tenho a mulher que eu quero Na cama que escolherei Vou-me embora pra Pasrgada Vou-me embora pra Pasrgada Aqui no sou feliz L a existncia uma aventura De tal modo inconseqente Que Joana a Louca de Espanha Rainha e falsa demente Vem a ser contraparente Da nora que nunca tive E como farei ginstica Andarei de bicicleta

    http://www.cometapoesia.hpg.com.br/poeta/o/bilac/bilac.html

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    Montarei em burro bravo Subirei no pau-de-sebo Tomarei banhos de mar! E quando estiver cansado Deito a beira do rio Mando chamar a me-d'gua Pra me contar histrias Que no tempo de eu menino Rosa vinha me contar Vou-me embora pra Pasrgada Em Pasrgada tem tudo outra civilizao Tem um processo seguro De impedir a concepo Tem telefone automtico Tem alcalides vontade Tem prostitutas bonitas Para gente namorar E quando eu estiver mais triste Mas triste de no ter jeito Quando de noite me der Vontade de me matar L sou amigo do rei Terei a mulher que eu quero Na cama que escolherei Vou-me embora pra Pasrgada

    http://www.geocities.com/Athens/Troy/7812/bandeira/mb03.html.

    57- Assunto: Reviso dos Movimentos, Escolas e Literrios

    No poema ocorre uma anttese referente ao espao. Qual ela?

    58- Assunto: Reviso dos Movimentos, Escolas e Literrios

    Identifique o espao a que se refere cada uma das palavras destacadas na questo anterior.

    59- Assunto: Reviso dos Movimentos, Escolas e Literrios

    Pode-se deduzir que a realidade de Pasrgada no obedece lgica. Cite dois exemplos que justifiquem essa afirmativa. Texto 27

    SUPREMO DESEJO

    Eternas, imortais origens vivas da luz, do Aroma, segredantes vozes do mar e luares de complativas vagas vises volpicas, velozes... Aladas alegrias sugestivas de asa radiante e branda de albornozes, tribos gloriosas, flgidas, altivas, de condores e de guias e albatrozes... Espiritualizai nos Astros louros, do sol entre os clares imorredouros toda essa dor que na minhalma clama.... Quero v-la subir, ficar cantando nas chamas das Estrelas, dardejando nas luminosas sensaes da chama.

    60- Assunto: Reviso dos Movimentos, Escolas e Literrios

    Marque a alternativa correta:

    (A) O texto romntico, pois esto presentes a emotividade, o subjetivismo e a idealizao, caractersticas marcantes desse estilo de poca.

    (B) O texto barroco pela presena da dualidade: pecado X perdo e pela angstia fortemente caracterizada. (C) O texto modernista pela criativa experimentao e evidente surrealismo. (D) O texto apresenta o equilbrio e o platonismo tpicos do Parnasianismo. (E) O texto apresentado simbolista, pois nele esto presentes a musicalidade, a busca da transcendncia e a sinestesia,

    caractersticas marcantes desse estilo de poca.

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    61- Assunto: Reviso dos Movimentos, Escolas e Literrios

    A preocupao com o nacionalismo marcou dois movimentos na literatura brasileira: em um, acentua-se um nacionalismo ufanista; em outro, tem-se o nacionalismo crtico, contestatrio. Esses movimentos, so, respectivamente:

    (A) Arcadismo, Romantismo. (B) Romantismo, Modernismo. (C) Arcadismo, Modernismo. (D) Romantismo, Arcadismo. (E) Modernismo, Romantismo.

    Texto 28 Poema Retirado de uma notcia de jornal

    Joo gostoso era carregador de feira livre e morava no morro

    [da Babilnia num barraco sem nmero. Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro Bebeu Cantou Danou Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.

    Manuel Bandeira

    62- Assunto: Reviso dos Movimentos, Escolas e Literrios

    Temos acima um poema __________________ no qual se destacam os seguintes aspectos ___________________, __________________, __________________.

    Marque a alternativa que preenche corretamente as lacunas:

    (A) romntico; morte como soluo, tristeza, amor no correspondido. (B) Parnasiano; discusso da realidade, crtica social, arte pela arte. (C) Modernista; versos livres, incorporao do cotidiano, aproximao com a linguagem em prosa. (D) Simbolista; busca da transcendncia, do mstico, do Alm-Matria. (E) Pr-modernista; mescla de simbolismo, parnasianismo e modernismo.

    Texto 29

    " s filho de uma pisadela e de um belisco; mereces que um pontap te acabe a casta. (...) O menino suportou tudo com coragem de mrtir, apenas abriu ligeiramente a boca quando foi levantado pelas orelhas: mal caiu, ergueu-se, embarafustou pela porta fora, e em trs pulos estava dentro da loja do padrinho, e atracando-se-lhe s pernas."

    (Manuel A. de Almeida: "Memrias de um Sargento de Milcias") Texto 30

    " Algum tempo hesitei se deveria abrir estas memrias pelo princpio ou pelo fim, isto , se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Eu no sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro bero; (...) Moiss, que tambm contou a sua morte, no a ps no intrito, mas no cabo; diferena radical entre este livro e o Pentateuco."

    (Machado de Assis: "Memrias Pstumas de Brs Cubas").

    63- Assunto: Reviso dos Movimentos, Escolas e Literrios

    Aps a leitura atenta dos textos 4 e 5, assinale a alternativa correta.

    (A) Apesar de ambos os romances intitularem-se 'memrias', o primeiro no contado em 1 pessoa e relata a vida do protagonista depois que se torna sargento de milcias; j o texto de Machado traz um " defunto autor".

    (B) Manuel de Almeida aproxima-se da linguagem coloquial falada no Brasil de seu tempo, enquanto Machado de Assis, no.

    (C) O texto de Manuel de Almeida, considerado precursor do Realismo em nossas letras, e o de Machado traduzem o cientificismo dominante na poca.

    (D) No texto 4, o autor descreve a forma de tratar as crianas na nobreza no Rio de Janeiro de D. Joo VI. (E) caracterstica notria da obra de Machado a ironia, trao que no apresentado no texto 5.

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    Texto 31

    I.

    ''Entre brumas, ao longe, surge a aurora. O hialino orvalho aos poucos se evapora, Agoniza o arrebol. A catedral ebrnea do meu sonho Aparece, na paz do cu risonho, Toda branca de sol" II.

    "Quando em meu peito rebentar-se a fibra, Que o esprito enlaa a dor vivente, No derramem por mim nem uma lgrima Em plpebra demente." III.

    "Por um lado te vejo como um seio murcho pelo outro como um ventre de cujo umbigo pende [ainda o cordo placentrio. s vermelha como o amor divino Dentro de ti em pequenas pevides Palpita a vida prodigiosa Infinitamente." IV.

    "Transforma-se o amador na cousa amada, Por virtude do muito imaginar; No tenho logo mais que desejar, Pois em mim tenho a parte desejada."

    64- Assunto: Reviso dos Movimentos, Escolas e Literrios

    Na ordem em que esto transcritos, os fragmentos se enquadram respectivamente nos seguintes movimentos literrios:

    (A) I. Simbolismo, II. Romantismo, III. Modernismo, IV. Classicismo; (B) I. Modernismo, II. Simbolismo, III Classicismo, IV. Romantismo; (C) I. Romantismo, II. Modernismo, III. Simbolismo, IV. Classicismo; (D) I. Classicismo, II. Romantismo, III. Modernismo, IV. Simbolismo; (E) I. Simbolismo, II. Classicismo, III. Romantismo, IV. Modernismo.

    1- Da aurora da minha vida. Da minha infncia querida Que os anos no trazem mais."

    (Casimiro de Abreu) 2. "Voei ao Recife, no cais

    Pousei, da rua da Aurora Aurora da minha vida, Que os anos no trazem mais! Que os anos, no, nem os dias Que isso cabe s cotovias."

    (Manuel Bandeira) 65- Assunto: Reviso dos Movimentos, Escolas e Literrios

    Em qual das alternativas encontram-se caractersticas dos movimentos literrios aos quais pertenceram, respectivamente, os dois poetas anteriores?

    (A) 1. Culto forma (B) 1. Volta aos modelos greco-latinos 2. Descrio da realidade. 2. Idealizao da mulher.

    (C) 1. Objetivismo (D) 1. Forma potica tradicional 2. Retorno ao passado. 2. Apego rima e mtrica.

    (E) 1. Subjetivismo e culto ao eu 2. Pardia e fuga ao rigor formal.

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    66- Assunto: Reviso dos Movimentos, Escolas e Literrios

    Leia, atentamente, o texto de Antnio Cndido e assinale a alternativa que julgar INCORRETA: "Na literatura brasileira, h dois momentos decisivos que mudam os rumos e vitalizam toda a inteligncia: o Romantismo, no sculo XIX (1836-1870) e o ainda chamado Modernismo, no presente sculo (1922-1945). Ambos representam fases culminantes de particularismo literrio na dialtica do local e do cosmopolita; ambos se inspiram, no obstante, no exemplo europeu. Mas, enquanto o primeiro procura superar a influncia portuguesa e afirmar contra ela a peculiaridade literria do Brasil, o segundo j desconhece Portugal, pura e simplesmente: o dilogo perdera o mordente e no ia alm da conversa de salo. Um fato capital se torna deste modo claro na histria da nossa cultura; a velha me ptria deixara de existir para ns como termo a ser enfrentado e superado. O particularismo se afirma agora contra todo academismo, inclusive o de casa, que se consolidara no primeiro quartel do sculo XX, quando chegaram ao mximo o amaciamento do dilogo e a conseqente atenuao da rebeldia."

    (CNDIDO, A. LITERATURA E SOCIEDADE. So Paulo, Ed. Nacional, 1975, p. 112.)

    (A) Na dialtica do local e do cosmopolita, o Romantismo e o Modernismo so os movimentos da histria literria brasileira que mais enfatizaram a expresso dos dados locais.

    (B) Embora decisivos, tanto o Romantismo quanto o Modernismo inspiraram-se no exemplo europeu. (C) Uma diferena marcante entre o Romantismo e o Modernismo brasileiro que, ao procurar afirmar a peculiaridade

    literria do Brasil o Romantismo desconhece Portugal, enquanto o Modernismo retoma o velho dilogo. (D) O Modernismo marca uma ruptura fundamental na histria da nossa cultura: a velha me ptria deixa de existir para

    ns como termo a ser enfrentado e superado. (E) O particularismo romntico diferencia-se do Modernismo porque esse movimento se volta principalmente contra o

    academicismo que se manifestava em nossa literatura.

    Durante a 3 etapa tivemos a oportunidade de ler "Vidas Secas", obra-prima de Graciliano Ramos para muitos crticos. Procure lembrar-se da histria lida para responder corretamente s questes a seguir. 67- Assunto: Projeto Literrio "Vidas Secas"

    Em Vidas Secas, Graciliano Ramos no se contenta com o estudo do homem, mas o relaciona intimamente ao estudo da paisagem e estabelece entre ambos um vnculo poderoso. Justifique a afirmativa, revelando, atravs de passagens da prpria histria, de que forma esse vnculo se estabelece em Fabiano.

    68- Assunto: Projeto Literrio "Vidas Secas"

    A caracterizao de Sinha Vitria est contemplada nos versos transcritos em:

    (A) "Maria, Maria o som, a cor, o suor, a dose mais forte e lenta de uma gente que ri, quando deve chorar e no vive: apenas agenta."

    (Milton Nascimento e Fernando Brant)

    (B) "Mas vejo, por bela e por galharda, Posto que os anjos nunca do pesares, Sois anjo que me tenta e no me guarda."

    (Gregrio de Matos)

    (C) "Fito os olhos na janela Aonde, Marlia bela, Tu chegas ao fim do dia; Se algum passa e te sada, Bem que seja cortesia, Se acende na face a cor."

    (Toms Antnio Gonzaga)

    (D) "Se uma nunca tem sorriso pra mulher se reservar E diz que espera o paraso E a hora de desabafar."

    (Chico Buarque de Holanda)

    (E) Ri, desdenha, pisa Meu canto, no entanto, mais te diviniza, Mulher diferente To indiferente, Desumana, Elisa!

    (Manuel Bandeira)

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    69- Assunto: Projeto Literrio "Vidas Secas"

    Assinale a passagem em que Sinha Vitria surge para o menino mais velho como um poderoso ser de linguagem:

    (A) "Se fosse feliz, poderia comprar a cama de couro cru, o sonho de sinha Vitria. Foi beber cachaa numa tolda, voltou, ps-se a rondar indeciso, pedindo com os olhos a opinio da mulher."

    (B) "A famlia estava reunida em torno do fogo, Fabiano sentado no pilo cado, sinha Vitria de pernas cruzadas, as coxas servindo de travesseiros aos filhos."

    (C) "Deu-se aquilo porque sinha Vitria no conversou um instante com o menino mais velho. Ele nunca tinha ouvido falar em inferno. Estranhando a linguagem de sinha Terta, pediu informaes. Sinha Vitria, distrada, aludiu vagamente a certo lugar ruim demais, e como o filho exigisse uma descrio, encolheu os ombros.

    (D) "Fabiano soprava arreliado. Tinha vencido a obstinao de uma daquelas amaldioadas botinas; a outra emperrava, e ele, com os dedos nas alas, fazia esforos inteis, Sinha Vitria dava palpites que irritavam o marido."

    (E) "Sinha Vitria tinha amanhecido nos seus azeites. Fora de propsito, dissera ao marido umas inconvenincias a respeito da cama de varas."

    70- Assunto: Projeto Literrio "Vidas Secas"

    Graciliano Ramos conferiu cachorra Baleia mais humanidade que aos dois filhos de Fabiano. Comente a afirmativa, tendo por base passagens da histria.

    71- Assunto: Projeto Literrio "Vidas Secas"

    Leia atentamente os trechos que, respectivamente, iniciam e concluem "Vidas Secas": "Na plancie avermelhada os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredia bem trs lguas." "Chegariam a uma terra desconhecida e civilizada, ficariam presos nela. E o serto mandaria para a cidade homens fortes, brutos, como Fabiano, sinha Vitria e os dois meninos." O desfecho encaixa-se perfeitamente ao incio e revela uma histria de carter cclico.

    Explique em que aspecto a histria termina como comeou e em que aspecto surge uma nova perspectiva para as personagens. Texto 32

    Ondas da praia onde vos vi, Olhos verdes sem d de mim, Ai Avatlntica! Olhos verdes sem d de mim, Olhos verdes, de ondas sem fim, Ai Avatlntica!

    Manuel Bandeira 72- Assunto: Modernismo

    Assinale a alternativa CORRETA:

    (A) O texto prova que, apesar de criticarem a tradio literria, os poetas do sculo XX foram por ela subjugados. (B) Os modernistas souberam incorporar criticamente a tradio literria a um novo contexto histrico. (C) Os modernistas recusaram-se a dialogar com a tradio, impondo padro esttico revolucionrio. (D) O texto confirma o repdio do autor linguagem musical e emotiva. (E) O texto nega as relaes entre a produo potica deste sculo e a do passado literrio.

    73- Assunto: Modernismo

    Dividimos, para fins didticos, o Modernismo em duas fases. Diga como se caracteriza cada uma delas. a) 1 fase: b) 2 fase:

    Texto 33

    MANIFESTO DA POESIA PAU-BRASIL (fragmento)

    Lanado por Oswald de Andrade, no Correio da Manh, em 18 de maro de 1924. Houve um fenmeno de democratizao esttica nas cinco partes sbias do mundo. Institura-se o naturalismo.

    Copiar. Quadro de carneiros que no fosse l mesmo no prestava. A interpretao do dicionrio oral das Escolas de Belas-Artes queria dizer reproduzir igualzinho... Veio a pirogravura. As meninas de todos os lares ficaram artistas. Apareceu a

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    mquina fotogrfica. E com todas as prerrogativas do cabelo grande, da caspa e da misteriosa genialidade de olho virado o artista fotgrafo.

    Na msica, o piano invadiu as saletas nuas, de folhinha na parede. Todas as meninas ficaram pianistas. Surgiu o piano de manivela, o piano de patas. A Playela. E a ironia eslava comps para a Playela. Stravinski.

    A estaturia andou atrs. As procisses saram novinhas das fbricas. S no se inventou uma mquina de fazer versos j havia o poeta parnasiano. (...) Nossa poca anuncia a volta ao sentido puro. Um quadro so linhas e cores. A estaturia so volumes sob a luz. A poesia Pau-Brasil uma sala de jantar domingueira, com passarinhos cantando na mata resumida das gaiolas,

    um sujeito magro compondo uma valsa para flauta e a Maricota lendo o jornal. No jornal anda todo o presente.

    (apud TELES, Gilberto M. Vanguarda Europia e Modernismo Brasileiro. Petrpolis: Vozes, 1977.) 74- Assunto: Modernismo

    O texto de Oswald de Andrade critica a esttica naturalista porque:

    (A) as pessoas que desejassem sair nas procisses poderiam fazer poesia e ingressar nas escolas de Belas-Artes. (B) os novos meios tcnicos tornaram acessvel a todos a possibilidade de representao da realidade. (C) o fenmeno de democratizao esttica acarretou prerrogativas como a da misteriosa genialidade de olho virado. (D) as meninas de todos os lares tiveram acesso s idias naturalistas de representao da realidade e viraram escritoras.

    75- Assunto: Modernismo

    O modo de produo textual dos parnasianos, citado no Manifesto da Poesia Pau-Brasil, est explicitado no seguinte fragmento de outro autor:

    (A) Sim: letra e nuvem lutam com os sonhos Pela posse do poema. (B) Quero que a estrofe cristalina, Dobrada ao jeito Do ourives, saia da oficina Sem um defeito. (C) mineral o papel onde escrever o verso; o verso que possvel no fazer. (D) A graa nobre e grave do quarteto Recebe a original intolerncia, Toda a sutil, secreta extravagncia Que transborda

    terceto por terceto. 76- Assunto: Modernismo

    A respeito do Modernismo brasileiro correto afirmar que:

    (A) Apesar de inovador, no revela uma profunda adeso da literatura aos problemas da nossa terra e nem se compromete com a histria contempornea

    (B) Do ponto de vista estilstico, rompeu com os padres gramaticais portugueses sem, contudo, criar uma linguagem nova que se aproximasse do falar brasileiro.

    (C) Contrariamente ao que se pensa, desprezou tudo que indicasse a presena da civilizao industrial, voltando ao passado para revisar a histria brasileira.

    (D) No primeiro momento, rompeu as barreiras entre a poesia e a prosa, valorizando o prosaico e o humor, atravs de uma atitude demolidora e de uma crtica corrosiva contra o academicismo.

    (E) Mesmo impregnado pela xenofobia, foi uma cpia do futurismo italiano, pela abordagem dos temas cotidianos. 77- Assunto: Modernismo

    A Semana de Arte Moderna representou, no panorama cultural da poca:

    (A) A ruptura total com o passado artstico mais recente, no qual nada permitia prev-la; da a comoo que causou. (B) O resultado da condensao das aspiraes vagas, ainda informes at ento, mas perceptveis na preferncia do

    pblico em geral. (C) A congregao de tendncias que, sob formas vrias e nas vrias artes, se vinham delineando desde a dcada

    anterior. (D) A reao aos ataques que os ltimos parnasianos dirigiam contra a obra incipiente dos primeiros modernistas. (E) A decorrncia de reelaborao de recursos estilsticos presentes tanto na poesia parnasiana quanto na simbolista.

    78- Assunto: Modernismo

    Leia, atentamente, o texto de Antnio Cndido e assinale a alternativa que julgar INCORRETA. "Na literatura brasileira, h dois momentos decisivos que mudam os rumos e vitalizam toda a inteligncia: o Romantismo, no sculo XIX (1836-1870) e o ainda chamado Modernismo, no presente sculo (1922-1945). Ambos representam fases culminantes de particularismo literrio na dialtica do local e do cosmopolita; ambos se inspiram, no obstante, no exemplo europeu. Mas, enquanto o primeiro procura superar a influncia portuguesa e afirmar contra ela a peculiaridade literria do Brasil, o segundo j desconhece Portugal, pura e simplesmente: o dilogo perdera o mordente e no ia alm da conversa de salo. Um fato capital se torna deste modo claro na histria da nossa cultura; a velha me ptria deixara de existir para ns como termo a ser enfrentado e superado. O particularismo se afirma agora contra todo academismo, inclusive o de casa, que se consolidara no primeiro quartel do sculo XX, quando chegaram ao mximo o amaciamento do dilogo e a conseqente atenuao da rebeldia."

    (CNDIDO, A. LITERATURA E SOCIEDADE. So Paulo, Ed. Nacional, 1975, p. 112)

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    (A) Na dialtica do local e do cosmopolita, o Romantismo e o Modernismo so os movimentos da histria literria brasileira que mais enfatizaram a expresso dos dados locais.

    (B) Embora decisivos, tanto o Romantismo quanto o Modernismo inspiraram-se no exemplo europeu. (C) Uma diferena marcante entre o Romantismo e o Modernismo brasileiro que, ao procurar afirmar a

    peculiaridade literria do Brasil o Romantismo desconhece Portugal, enquanto o Modernismo retoma o velho dilogo.

    (D) O Modernismo marca uma ruptura fundamental na histria da nossa cultura: a velha me ptria deixa de existir para ns como termo a ser enfrentado e superado.

    (E) O particularismo romntico diferencia-se do Modernismo porque esse movimento se volta principalmente contra o academicismo que se manifestava em nossa literatura.

    79- Assunto: Modernismo

    Por que a Semana de Arte Moderna em 1922 aconteceu em So Paulo e no no Rio de Janeiro? 80- Assunto: Modernismo

    Sobre o movimento conhecido como Cubismo correto afirmar:

    (A) Tinha como lder Marinetti e difundiu-se por meio de manifestos e conferncias. (B) Pretendia ser uma resposta ntida decadncia da civilizao durante a Primeira Guerra Mundial. Possui at a

    agressividade e deboche em seus textos e manifestos. (C) Diversos pintores aderiram ao movimento, interessados nas propostas de Breton que procurava unir arte e

    psicanlise. (D) Teve incio na Frana em 1907 com o pintor espanhol Pablo Picasso. Os pintores cubistas opem-se

    objetividade e linearidade da arte renascentista e da realista. (Questo elaborada por Izabel Barbosa e Ricardo Maia, turma 02M2/2004) Texto 34

    POEMA TIRADO DE UMA NOTCIA DE JORNAL

    Joo gostoso era carregador de feira livre e morava no morro [da Babilnia num barraco sem nmero. Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro Bebeu Cantou Danou Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.

    Manuel Bandeira 81- Assunto: Modernismo

    Sobre o texto 3, responda: a) Cite a funo de linguagem predominante no poema. b) Cite e explique uma caracterstica do Modernismo.

    FM/0811/DOCUMENTOS/EXERCICIOS COMPLEMENTARES/ EXERCICIOS COMPLEMENTARES - PORTUGUS - 1a SERIE - ENSINO MEDIO - 3a ETAPA - 2008.DOC

    UMA FESTATexto 21CASAMENTO Adlia Prado

    Texto 22A CAROLINAMachado de Assis

    EUGENIA Raul de Leoni

    APERITIVO

    No poema ocorre uma anttese referente ao espao. Qual ela?Pode-se deduzir que a realidade de Pasrgada no obedece lgica. Cite dois exemplos que justifiquem essa afirmativa.Texto 27

    SUPREMO DESEJOTexto 28