28 abr 2011

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ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 3 6 0 HOJE Sol com pancadas de chuva Máxima 23º C. Mínima 15º C. AMANHÃ Sol com pancadas de chuva Máxima 26º C. Mínima 14º C. Conclusão: 23h55 www.dcomercio.com.br São Paulo, quinta-feira, 28 de abril de 2011 Ano 86 - Nº 23.360 Jornal do empreendedor R$ 1,40 IMPOSTOS AO CUBO Cubos amarelos cheios de impostos às costas, militantes do movimento Quanto Custa o Brasil para Você vieram até o Impostômetro da ACSP, ontem, durante passeio para conscientizar contribuintes no centrão de SP. Próximo destino: Recife. Pág. 16 FALTOU COMBINAR A presidente Dilma diz que as reduções seletivas de crédito vão levar a um "consumo moderado" e ao controle da inflação. Projeções do BC indicam que a oferta de crédito só cresce e vai bater em 13% este ano. Págs. 13 e 15 Luiz Prado/LUZ Mistério no fundo do mar Robô finalmente encontra a caixa-preta do voo 447. Mas ela estava vazia. Pág. 11 Johann Peschel/AFP Comércio da Santa Ifigênia liquida Nova Luz Liminar suspendeu o projeto da Nova Luz. Mas a luta não acabou: Prefeitura vai recorrer. Pág. 10 Andrei Bonamin/LUZ 1º penetra: temporal. Convidado indesejado, o temporal já é presença certa, amanhã, nas bodas de Kate e William, em Londres. Sinal de sorte, segundo a tradição, mas um azar para a multidão esperada nas ruas do cortejo real. O anel da noiva já chegou à 25 de Março: custa R$ 2. Págs. 8 e 31. Na pág. 30, e-casamentos plebeus. Darren Staples/Reuters Alexandro Auler/AE PSDEMB "Possibilidade, é apenas possibilidade", disse Agripino Maia, sobre fusão do seu Democratas com o PSDB. "Assunto de longo prazo", desconversou o tucano Sérgio Guerra. Pág. 5

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Diário do Comércio

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ISSN 1679-2688

9 771679 268008

23360

HOJESol com pancadas de chuvaMáxima 23º C. Mínima 15º C.

AMANHÃSol com pancadas de chuvaMáxima 26º C. Mínima 14º C.

Conc

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Ano

86 - N

º 23.

360

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R$ 1,

40

IMPOSTOS AO CUBOCubos amarelos cheios de impostos às costas,

militantes do movimento Quanto Custa o Brasil para Vocêvieram até o Impostômetro da ACSP, ontem, durantepasseio para conscientizar contribuintes no centrão

de SP. Próximo destino: Recife. Pág. 16

FA LTO UCOMBINAR

A presidente Dilma diz que as reduções seletivas de crédito vão levar a um"consumo moderado" e ao controle da inflação. Projeções do BC indicam que

a oferta de crédito só cresce e vai bater em 13% este ano. Págs. 13 e 15

Luiz Prado/LUZ

Mistério no fundo do marRobô finalmente encontra a caixa-preta do voo 447. Mas ela estava vazia. Pág. 11

Johann Peschel/AFP

Comércio da Santa Ifigênialiquida Nova Luz

Liminar suspendeu o projeto da Nova Luz.Mas a luta não acabou: Prefeitura vai recorrer. Pág. 10

Andrei Bonamin/LUZ

1º penetra: temporal.Convidado indesejado, o temporal já épresença certa, amanhã, nas bodas deKate e William, em Londres. Sinal desorte, segundo a tradição, mas um azarpara a multidão esperada nas ruas docortejo real. O anel da noiva já chegouà 25 de Março: custa R$ 2. Págs. 8 e 31.Na pág. 30, e-casamentos plebeus.

Darren Staples/Reuters

Ale

xand

ro A

uler

/AE

PSDEMB"Possibilidade, é apenas possibilidade", disse Agripino Maia, sobre fusão do seu Democratas com o PSDB. "Assunto de longo prazo", desconversou o tucano Sérgio Guerra. P á g. 5

Page 2: 28 abr 2011

quinta-feira, 28 de abril de 20112 DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

V i ce - Pre s i d e nte sAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCláudio VazEdy Luiz KogutÉrico Sodré Quirino FerreiraFrancisco Mesquita NetoJoão de Almeida Sampaio FilhoJoão de FavariLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesNelson Felipe KheirallahNilton MolinaPaulo Roberto PisauroRenato AbuchamRoberto FaldiniRoberto Mateus Ordine

CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel SolimeoDiretor-Resp onsável João de Scantimburgo ([email protected]) Diretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])

Ed i to r - Ch e fe : José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]) Chefia de Reportagem: Teresinha Leite Matos ([email protected])Editor de Reportagem: José Maria dos Santos ([email protected]) Editores Seniores: Bob Jungmann ([email protected]), Carlos deOliveira ([email protected]), chicolelis ([email protected]), Estela Cangerana ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Luiz Antonio Maciel ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]) Editor deFotografia: Alex Ribeiro ([email protected]) Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Ricardo Ribas([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]) Subeditores: Fernanda Pressinott, Kleber Gutierrez, Marcus Lopes e RejaneAguiar Redatores: Adriana David, Anna Lucia França, Eliana Haberli ,Evelyn Schulke, e Sérgio Siscaro Repór teres: Anderson Cavalcante([email protected]), André de Almeida, Fátima Lourenço, Geriane Oliveira, Giseli Cabrini , Ivan Ventura, Kelly Ferreira, Kety Shapazian, LúciaHelena de Camargo, Mário Tonocchi, Neide Martingo, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Rita Alves, Sandra Manfredini, SergioLeopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Vanessa Rosal, Vera Gomes e Wladimir M iranda.

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Com um pouco mais de inflação e menos juros do que os críticos do BC aconselham, o governo ajustaria melhor as suas contas.José Márcio Mendonça

INFLAÇÃOA FAVOR?

JOSÉ

MÁRCIO

MENDONÇA

Dilma pediupaciência para que

os resultados da"nova" política

econômica surjam.Porém, há que se

saber qual o graude "tolerância" da

sociedade emrelação à inflação.

Já há pessoas, dessas quepensam economicamentemas que não deixam dededicar alguns minutos

também ao pensamento político,desconfiando que a aceitação peloBanco Central – aliás, pelo gover-no Dilma como um todo – de umaconvivência por tempo mais lon-go com uma inflação bem próximado teto da meta estabelecida peloConselho Monetário Nacional,não visa apenas a evitar o risco de aeconomia brasileira, tratada numchoque, mergulhar próximo dadepressão e acirrar os índices dedesemprego no País.

Haveria mais do que aviões decarreira na tese, defendida com ar-dor pela própria presidente DilmaRousseff de, sim, combater com te-nacidade a alta dos preços, mas semdestruir o PIB deste ano. O pulo daonça seria simples: com um poucomais de inflação e menos juros doque os críticos do BC aconselham, ogoverno conseguiria ajustar commais facilidade as suas contas, semprecisar fazer profissão de fé totalna "conciliação" fiscal do ministroGuido Mantega.

Éequação para os bons eco-nomistas conferirem e otempo confirmar ou não,

mas não deixa de ser "criativa". Ainflação, em termos de contas pú-blicas, joga a favor do governo.Suas receitas entram no cofre de-vidamente corrigidas por um ín-dice de preços, enquanto seus dé-bitos em boa parte são em valores

constantes. No cruzar dessas con-tas, sempre sobra mais para o baúdo Tesouro.

Ficou famoso um desabafo doentão governador de Minas Ge-rais, o tucano Eduardo Azeredo,quando o Plano Real deu um ta-befe na inflação que ilustra bemquem é o rato e que é o gato nessedesenho nada animado. Azere-do, hoje deputado federal, de re-pente às voltas com buracos nasfinanças estaduais queixou-sede que, só com o "imposto" infla-cionário conseguia pag ar três fo-lhas de salários dos servidorespúblicos mineiros. Com jurosmenores e dinheiro inflacionárioserá possível gastar mais e aten-der o mundo político, ressabiado

com o bloqueio de suas emen-das. E ministros tristes com a die-ta de verbas.

É um cálculo político audaz,com riscos que as pranchetas doBanco Central não ousam prever.Dilma pediu paciência aos empre-sários e à população para que osresultados da "nova" política eco-nômica surjam a tempo e hora. Po-rém, há que saber qual o grau de"tolerância" da sociedade em rela-ção à inflação, qual o grau de "to-

SAMIR

KEEDI

O RISCO DOS ESTADOS UNIDOS

Há pouco mais de trêsanos escrevemos aquisobre o perigo que os

EUA representavam ao mundo–antes mesmo da grave criseque assolou o planeta e quenão foi prevista pelas empresasde avaliação de riscos.Estas mesmas que classificamos países, e que têm dado aoBrasil uma posição melhor,deixando nossos "ilustres"economistas contentinhos,em especial os do governo.

Todos temos visto, dealguns anos para cá, muitaseconomias mundiais sofrendocom a questão financeira. E, detempos em tempos, ocorremos chamados ataquesespeculativos de toda ordemsobre os países, o que sempretraz preocupações. Algunspaíses sempre sofreram maisque outros. Mas, de forma geral,a economia mundial comoum todo vinha se saindo bem,tendo crescido mais de 5%ao ano durante 2003 e 2007.Até a crise de 2008, que começounos Estados Unidos e o atingiufortemente. Repetindo: sem queas empresas classificadorastivessem previsto qualquer coisa.

No Brasil é queas coisas sempre forammais complicadas,

independentemente da criserecente. E nossas três décadasde purgatório parecem eternas,embora tenhamos crescidoum pouco mais nos últimosanos. E bastante em 2010–mas ficando na médiaconsiderando o retrocesso de2009. E neste ano já estamoscom previsão de crescimentonovamente pífio, continuandono joguinho eterno –o queé normal considerando osfundamentos da economiabrasileira e julgados excelentespor quase todo mundo.No Brasil e fora dele. Para ogoverno, eles são excepcionais.

E são, quando jogamos olixo sob o tapete. Como se

costuma dizer, numa frase debastante efeito, "tirando tudoque está podre, só sobracoisa boa". Alertas de nossaparte não têm faltado sobrenossas enormes deficiências,bem como de alguns outrospoucos abnegados. O que faltasão ouvidos. Os alertas sãointerpretados como críticas.Não são críticas, são fatos, eque poucos mencionam.Como costumamos dizer,alguém tem que ajudar o Brasil.E isso só será possívelcolocando a verdade a todos, e

não a escamoteando.Mas, voltando aos

Estados Unidos da América doNorte, eles estão crescendonovamente. E já há bastantetempo, e com crescimentobastante bom,se considerarmos o nível dedesenvolvimento em que seencontram . E muito embora noBrasil se julgue que é pouco.É que nem todos sabem quepaís desenvolvido não cresce,e nem pode, conforme um paíssubdesenvolvido. Neste, hátudo por se fazer. Naquele estápraticamente tudo pronto.

De nossa parte, desdehá muito, e como

registramos em 2008, nossapreo cupaçãoé com os déficits dos EUA,agora fortemente agravado.De tal forma que está sendorebaixado pelas empresasclassificadoras – as mesmasque não preveem crise. Só

bonança. O que , aliás, explicasua sanha com o Brasil.

Na época escrevemos queum grave problema nos

EUA, face os seus déficits, nãoera uma coisa tão insólita.Acreditávamos ser muitopalpável. E, exatamente agora,três anos depois, todos estãopreocupados com os déficitsdos EUA. E , agora, até mesmoeles, com a proposição deredução drástica de gastos e deum provável aumento deimpostos. A situação écada vez mais complicada.Sua corrente de comércio édesastrosamente negativa. Seudéficit interno é assombroso.Sua dívida interna é cada vezmais problemática. Sorte dosEstados Unidos que a Chinatem 3,3 trilhões de dólaresem reservas, e os financia.

Embora estejamos lidandocom o maior PIB (ProdutoInterno Bruto) absoluto do

mundo, cerca de 15 trilhões,quase um quarto do PIBmundial, a situação érelativamente assustadora.Dizemos relativamente porque,afinal, os EUA são os emissoresda moeda que utiliza e que omundo faz de reserva – o quelhe dá um certo privilégio. Oproblema é que se emitirmuita moeda pode provocaruma disparada na inflação.Mais títulos significa maisdívida, e que não será apenasamericana. E que resvalará nomundo todo, como é normal.Pois tudo que diz respeito a TioSam diz respeito ao mundo.

P reocupa o prazo e atéquando irão seus efeitos.

O que acontecerá com umproblema de inadimplênciados EUA? Eles precisamreverter breve a situação,para não levar a economiamundial para a UTI novamente,justamente quando ela malcomeça a querer se recuperar.Esperamos que a grandenação do norte volte aencontrar seu caminho.

Embora a China hojeseja o país que mais cresce,há 32 anos, na média de 10%ao ano, os EUA são o grandeproblema econômico

mundial. Em regra, o mercadoconsumidor dos EUA é maiorque o da China. A renda percapita dos EUA , pelo que vale,que é a produção, é de mais de40 mil dólares. A da China é10% disso. A importância maiorda China é seu crescimentoastronômico e acelerado,o que não ocorre com os EUA.

Assim, é preciso que estesdois países estejam bem, já

que representam juntos 25% dapopulação mundial, e cerca de30% do PIB mundial. Se os EUAtiverem problemas financeiros,a China se complica,considerando a sua grandereserva em dólares norte-americanos, e sua vocação definanciamento dos EUA.

Não queremos nem pensarnas consequências de umdescontrole nos EUA e da faltade confiança da China neles.Acreditamos ser necessáriauma pressão mundial sobre osEUA para que se ajustem. Ereduzam seus enormes déficits.

SAMIR KEEDI É P RO F E S S O R ,CO N S U LTO R , AU TO R DE L I V RO S EM

CO M É RC I O EX TERIOR E

R E P R E S E N TA N T E BR ASILEIRO NA

RE VISÃO DO IN COT E R M S 2010SAMIR@ADUANEIR AS.CO M .BR

lerância" do assalariado à corro-são do seu poder de compra–quando ele começa a sentir dire-tamente no bolso que está ficandomais pobre por causa do impostoinflacionário. É 4,5% de inflação?É 6,5%? É mais? Já foi alta esta to-lerância, nos tempos gloriosos dahiperinflação...

Hoje, depois de mais de 15 anosde inflação civilizada para os nossospadrões dos anos 1970, 1980 e iníciode 1990, fruto de Plano Real, há in-

dícios de que a paciência do brasi-leiro está menor, o que pode ser me-dido pelo índice de confiança doconsumidor levantado pela Funda-ção Getúlio Vargas.

Entre abril e março, período emque os preços começaram a fazerbarulho, alguns deles muitos visí-veis – como os do álcool e da gaso-lina – o ICC passou de 120,1 para118,2, uma queda de mais de 1,5%.É o menor nível desde maio de2010. Está em linha com o que pen-

sa boa parte dos analistas de mer-cado e dos formadores de preços.

O governo pode estar dando opopular tiro no pé. Não vai de tra-buco em cima da inflação para nãoperder popularidade com as con-sequências de uma economia emritmo baixo, mas pode ser atrope-lado pela inflação. Coçar e trair,diz o dito popular, é só começar.

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É

J O R N A L I S TA E A N A L I S TA POLÍTICO

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quinta-feira, 28 de abril de 2011 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

Na série AnosRebeldes (acima), osjovens são sempre

idealistas e os velhosreacionários; mashavia jovens em

fileiras diferentes,como mostra a fotode época (abaixo).

opinião O ES T E RE Ó T IP O ESQUERDA-DIREITA: JOVENS ENTUSIASTAS CONTRA SETENTÕES ENDURECIDOS E CARR A NC U D OS .

QUESTÃO DE HONRA

OLAVO DE

CARVALHO

EDSON

JOSÉ

RAMON

GANÂNCIA E AUTORITARISMODE BRAÇOS DADOS

tributos são revisadas mêsa mês: em janeiro, era de 10%,corrigidos para 12%, em fevereiro.

No ano passado, a União, estadose os municípios arrecadaramR$ 1,27 trilhão, o que correspondeua 35,04% do Produto Interno Bruto(PIB). Para piorar, os impostospoderão chegar a 38,04% do PIBem 2011. Uma espiral cruel, que nãoleva em consideração os apelos dasociedade pela redução da cargatributária. Basta ver que, em 2000,segundo o Instituto Brasileiro dePlanejamento Tributário (IBPT), elarepresentava 30,03% do PIB. E parasaciar a fome tributária do Governo,em média, o brasileiro recolheráR$ 7,368 mil em 2011, 10% mais queos R$ 6,7 mil que pagou em 2010.

Lamentavelmente revigorados,os tentáculos do Governo se

estendem em todas as direções,sufocando até mesmo a iniciativaprivada, no jogo perigoso doaparelhamento partidário. Foi oque se verificou na "intervenção"dos atuais mandatários do País nadestituição de Roger Agnelli dapresidência da Vale, a maior empresaprivada do Brasil. A intromissãodo Estado no setor produtivofoi anunciada no último dia 4, o que

expressa a vontade do Governo deinterferir na gestão da companhia,criando um sério precedente.E a indicação de Murilo Pinto deOliveira Ferreira pelos acionistascontroladores da Valepar paraassumir, em maio, a presidênciada Vale, foi "bem recebida" emBrasília, a ponto de o ministro dasMinas e Energia, Edison Lobão,sintetizar essa satisfação, ao revelara expectativa de que empresapassará a atuar "numa linhade colaboração com o próprioGoverno para o interesse nacional".

Mas as incertezas pregadasno horizonte próximo,

por essa intromissão do Governo,têm preocupado o mercado.Por isso, a sociedade tem de semanter vigilante para evitarque o aparelhamento do Estadovolte a imperar naquilo queé próprio da iniciativa privada.

E, por fim, não custarelembrar a receita para a reduçãoda carga tributária: a sociedadeserá menos onerada na mesmaproporção em que o Governoconter a sua gastança.

EDSON JOSÉ RAMON É PRESIDENTE DA

ASSOCIAÇÃO CO M E RC I A L DO PAR ANÁ

Aimagem oficial dos

combates travados en-tre os anos 60 e 70 noBrasil opõe, de manei-

ra reiterada e obsessiva, os "jovens"guerrilheiros aos "velhos" generais.Adolescentes românticos e entu-siastas contra setentões endureci-dos e carrancudos. O estereótipo,instituído pela minissérie "AnosRebeldes" (Globo, 1992), tornou-seobrigatório em todos os filmes, ro-mances, contos, novelas de TV e re-portagens, ao ponto de arraigar-seno imaginário popular como umacláusula pétrea da verdade históri-ca, a base infalível de tudo que sepensa, acredita e sente daquele pe-ríodo histórico.

O simbolismo aí embutido é au-to-evidente: a juventude repre-senta a inocência, o idealismo, aesperança, a visão rósea de ummundo melhor; a velhice personi-fica o realismo cínico, a acomoda-ção ao mal, o apego tacanho a umaordem social injusta e caquética.

No entanto, é claro que nadadisso corresponde aos fatos.Vejam os comandan-tes da guerrilha.Carlos Marighelaera jovem? JoaquimCâmara Ferreira erajovem? Jacob Gorender era jo-vem? E os soldadinhos das ForçasArmadas que trocavam tiros comos terroristas nas ruas e nos cam-pos eram anciãos? Como em todasas guerras, os comandantes dosdois lados eram homens velhos oumaduros, os combatentes emcampo eram jovens. Sob esse as-pecto, nada se inventou no mundodesde os tempos homéricos.

A deformação cronológica jábasta para mostrar que a visão da-queles tempos disseminada porempresas de mídia, artistas, escri-tores, editores, jornalistas e pro-fessores é pura obra de propagan-da. Propaganda tanto mais mali-ciosa e perversa quanto maisadornada do rótulo autolisonjeirode "pesquisa histórica". Por maisdocumentos que se revirem, pormais entrevistas que se ouçam,não há pesquisa histórica quandoas perguntas são sempre as mes-mas e os aspectos antagônicos sãosistematicamente evitados.

Desde logo, as guerrilhas sãosempre mostradas como fruto dereação ao golpe de 1964. Isso é ab-solutamente falso. As guerrilhascomeçaram em 1962, em pleno re-gime democrático, orientadas e

subsidiadas pela ditadura cubanae ajudadas pelo presidente da Re-pública, de modo a articular, se-gundo a estratégia comunistaclássica, a "pressão de baixo" coma "pressão de cima", a agressão ar-mada no subterrâneo da socieda-de com a agitação política vindadas altas esferas do poder. Não fo-ram concebidas para derrubaruma ditadura, mas destruir qual-quer governo, democrático ou di-tatorial, que se opusesse ao planode Fidel Castro de instituir um re-gime comunista no continente.

Investiguem um a um os guer-rilheiros, desde os líderes e plane-jadores até o último tarefeiro en-carregado de vigiar os sequestra-dos. Não poucos dentre eles erammaoístas, discípulos de um mons-tro genocida, pedófilo e estupra-dor. E entre os demais não se en-contrará um só que não fosse co-munista, marxista-leninista, aci-ma de tudo devoto da RevoluçãoCubana, que àquela altura já havia

matado pelo menos17 mil civis, quarentavezes mais que o to-tal de "vítimas", qua-se todas combaten-tes, que, num país dep o p u l a ç ã o b e mmaior que a de Cuba,

o nosso regime militar vi-ria a fazer ao longo de vinte anos.

Em plena contradição com oculto paralelo do "Che", asguerrilhas também surgem

como um fenômeno isoladamentenacional, sem as conexões interna-cionais que a criaram, sustentarame orientaram durante todo o tempoda sua existência.

Vasculhem novelas, reporta-gens, o diabo: raramente encontra-rão referência à OLAS, a Organiza-ção Latino-Americana de Solidarie-dade, ancestral do Foro de São Pau-lo, criada nos anos 60 pela KGB epor Fidel Castro para disseminar naAmérica Latina "um, dois, muitosVietnãs", segundo a fórmula consa-grada pelo teórico Régis Débraynum livrinho idiota, A Revolução naRevolução, que os nossos guerrilhei-ros liam como se fosse a Bíblia.

Tudo, absolutamente tudo o quea guerrilha fez foi planejado, deter-minado e subsidiado desde a OLAS– o que é o mesmo que dizer: desde aLubianka, a sede da KGB em Mos-cou --, o Brasil só entrando na histó-ria como o cenário inerme, um dosmuitos, onde deveriam realizar-se

os planos de ocupação continentalconcebidos pelos mentores do regi-me mais assassino e cruel que omundo já conheceu.

Se a expressão “OLAS” pri-ma pela ausência, maisinaudíveis, ilegíveis e invisí-

veis ainda são as iniciais K, G, B. De-corrido meio século dos aconteci-mentos, os esforçados "pesquisado-res" da Globo, do SBT, da Fo l h a e dasuniversidades ainda não se lembra-ram de examinar os Arquivos deMoscou, onde centenas de autênti-cos pesquisadores, nos EUA e naEuropa, têm certificado, acima dequalquer possibilidade de dúvida,a presença dominante do governosoviético na coordenação de todosos movimentos guerrilheiros noTerceiro Mundo.

O único que se interessou por es-se material explosivo foi o repórter

da G l o bo , William Waack, e só pes-quisou ali acontecimentos dos anos40, nada do tempo das guerrilhas.Mesmo assim, sua breve passagempelos Arquivos de Moscou abriuuma ferida profunda no orgulho es-querdista, mostrando que Olga Be-nário Prestes não foi uma inocentemilitante perseguida pela ditaduragetulista, e sim uma agente do ser-viço secreto militar soviético.

Um exemplo escandalosodo desinteresse em saber averdade é o caso José Dir-

ceu. O criador do Mensalão semprese descreveu como um "ex" agentedo serviço secreto militar cubano.Que história é essa de "ex"? Ne-nhum militar sai do serviço sem darbaixa oficialmente. Cadê o certifica-do de dispensa? Respeitosos, cabis-baixos, cientes de seus deveres delealdade para com o segredo tene-

broso das esquerdas, nossos repór-teres sempre se abstiveram de fazerao ex-deputado essa pergunta irres-pondível. Resultado: com grandeprobabilidade, um agente estran-geiro, em pleno serviço ativo, presi-diu um partido, brilhou na Câmarados Deputados, berrou, denunciou,acusou e roubou o quanto quis.

As pessoas se escandalizam como roubo, mas não com a intromissãocubana. Quando o dinheiro é maisprezado que a soberania nacional, éque todo mundo já jogou o país nolixo. A moral nacional hoje em diaresume-se no versinho humorísticoque andou circulando pelo youtu-be: "Zé Dirceu, eu quero o meu."

Do desprezo geral pela busca daverdade resulta a ausência comple-ta da ação soviética na imagem po-pular das décadas de 60-70. No en-tanto, em 1964, a KGB tinha na suafolha de pagamentos, entre milha-

res de profissionais de várias áreas,pelo menos uma centena de jorna-listas brasileiros. Algum "pesquisa-dor" tentou descobrir seus nomes,saber se ainda estão por aí, pergun-tar quanto embolsaram em dinhei-ro extorquido de uma populaçãoescrava? Nada. Silêncio total.

Com igual silêncio foi recebidaminha sugestão de que algum dos(des)interessados entrevistasse La-dislav Bittman, o espião tcheco queconfessou ter falsificado documen-tos para dar a impressão (até hojeaceita como pura verdade histórica)de que os EUA planejaram e co-mandaram o golpe de 1964.

Em compensação, a CIA éonipresente. No imaginá-rio popular, funcionários

dessa agência americana pulula-vam no Brasil, espionando, com-prando consciências, tramando amorte de inocentes comunistas.É por isso que ninguém quer en-trevistar Ladislav Bittman. Ochefe da espionagem soviéticano Brasil lhes contaria que naocasião do golpe a KGB, o maiorserviço secreto do mundo, nãoconseguiu localizar um só agenteda CIA lotado no país, apenas umsolitário homem do FBI, o úniconome que sobrou para ser usadonaqueles documentos forjados.

De um só lance, rolariam porterras bibliotecas inteiras de teo-ria esquerdista da conspiração,ração diária servida aos cérebrosinermes de milhões de estudan-tes brasileiros. É vexame demais.Ocultar essa parte da história éuma questão de honra.

OL AVO DE CA RVA L H O

É E N S A Í S TA , J O R N A L I S TA E

P RO F E S S O R DE FILOSOFIA

Por meio de MedidaProvisória (MP), o governofederal corrigiu, no final de

março, a tabela do Imposto deRenda da Pessoa Física (IRPF) em4,5%. Com a medida, deixarão deentrar nos cofres públicos R$ 1,612bilhão. Só que a "generosidade"governamental transformou-se emesfarrapada desculpa para quecompensações fossem criadas a fimde evitar o "emagrecimento" dasreceitas, com aumento de impostossobre bebidas e compras comcartões de crédito no exterior, quegerarão R$ 1,75 bilhão. É a velha

história de dar com uma mãoe tomar com a outra. E neste casorepresenta "subtração" nosbolsos do cidadão com as duasmãos, pois retoma a "concessão"com folga de R$ 138 milhões.

Infelizmente, atitudes comoessa são rotina nos governos, tantoque o aumento de tributos éum fato corriqueiro. É o caso da"contrapartida" imposta à sociedade,pelos 4,5% da correção da Tabelado IR, definida em dois decretos, emvigor desde o dia 4 deste mês, queelevou o Imposto sobre OperaçõesFinanceiras (IOF) de 2,28% para6,28% para as compras com cartõesde crédito no exterior e com oreajuste nos preços que servem debase para o imposto cobrado sobrebebidas frias (água, refrigerante,cerveja, isotônicos e energéticos).Sem falar do aumento de 6%de IOF que decidiu impor sobreempréstimos externos realizadospor empresas e bancos paracontratos de até um ano, e que estávalendo desde o dia 29 de março.

Ocorre que, se abrir mãode receitas, o Governo não atingiráos pretendidos aumentos naarrecadação. Aliás, a ganância étanta que as projeções do aumentonominal da dinheirama vinda de

Fotos: Divulgação

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quinta-feira, 28 de abril de 20114 -.GERAL DIÁRIO DO COMÉRCIO

28 de Abril

São Luís Maria

Grignion de Montfort

Nasceu em Montfort, na França, em 1673.Devotíssimo da Santíssima Virgem, este

padre e doutor em Mariologia foi um grandepregador e difusor da devoção da escravidão

de amor à N. Sra. como meio seguro de servira Jesus. É o fundador da Congregação dos

Missionários Montfortianos.

Solução

[email protected] Um 3 3

k

Colaboração:Paula Rodrigues,Alexandre Favero

Fotos: Paula Lima

«

333 Depois dos terremotos, dotsunami e da radiação espalhada deFukushima, os japoneses trabalhampela reconstrução do país e continu-am comendo de pauzinhos e até

se suicidando em público quando apanhados em algum lance decorrupção. Nesses dias, foi anunciado que 200 km de ferrovia do trem-bala entre Tóquio e Sendai foram reconstruídos em menos de 45dias. No Brasil, com diferença de horas de quando os principaistelenoticiosos comentavam façanha do trem-bala, a HBO exibia oquarto documentário da série A Terra Vista de Cima, dirigido porRenaud Delourme e com o fotógrafo Yaan Arthus-Bertrand no coman-do. Nele, grande destaque era dado à cruel matança de golfinhos nascostas do Japão, autorizado pelo governo, para virar carne enlatada evendida em supermercados. São 23 mil golfinhos mortos por anode maneira dolorosa e lenta, cortados ainda vivos, em grupos e,dependendo, até usando, além de arpões e facões, choque elétrico.

Retratodo Japão

333 Aos 88 anos, Pierre Cardin(primeira foto à esquerda) éconsiderado mais do que umafigura mitológica do século 20:é uma lenda viva que, em seis

décadas, construiu um império de roupas, jóias, relógios, hotéis,restaurantes, aviões, chocolates e até água mineral, entre outrosprodutos. Sua fortuna pessoal é estimada em um bilhão deeuros e ele está em São Paulo participando de uma super-mostra, no Shopping Iguatemi, sobre sua carreira. Na noite deinauguração, com direito a desfile, entre tantos, estavam lá, dasegunda foto à esquerda para a direita, Daniela Mercury,Ana Paula Junqueira, Bethy Lagardère e Luiza Brunet.

Lendaviva

AnoitedeTestino

333 Comemorando mais umaniversário, a revista Vogue,edição brasileira, acaba depromover uma noite especial noTerraço Itália, em São Paulo,

apresentando, em primeira-mão para convidados, o númeropraticamente assinado pelo fotógrafo Mário Testino (à esquerda),com Kate Moss clicada entre São Paulo e Rio. Também lá a atrizClaire Danes (centro), premiada por Temple Gardin (filme da HBOsobre a famosa autista humanitária), que veio para o baile de galada amfAR, hoje, na casa de Felipe Diniz e à esquerda, DaniellaHelayerl, da Issa, uma das grifes favoritas de Kate Middleton.

Novodesempregado333 Um dos maiores maestros brasileiros, JulioMedaglia, 73 anos, não poderá comemorar 25anos na rádio e na TV Cultura de São Paulo:acaba de ser demitido por João Sayad,que agradeceu “pelos serviços prestados”.Medaglia dirigiu o Teatro Municipal de São

Paulo e Rio, participou com Solano Ribeiro dos festivais daRecord, trabalhou com os poetas concretistas e foi uma daspeças-chave do tropicalismo. Nos anos 90, comandou umafilarmônica em plena floresta amazônica (e até em óperas), émembro da Academia Paulista de Letras e comandava o progra-ma Prelúdio, na TV Cultura, concurso de jovens instrumentais.

Quando vem a São Paulo, o ministro da Fazenda vai à Fiesp,à Febraban, almoça no Fasano. Nunca foi à periferia.

IN OUTh

h

Kate Middleton. Camila Parker-Bowles.

MAIS: corvetas, fragatas,navios-tanque e atélanchas estão sendoparalizadas: falta peças,combustível e até tinta.

MISTURA FINA

Semprisãoperpétua333 Na reunião do diretórionacional do PT, que aconteceamanhã, José Eduardo Dutra,com problemas de saúde, podepedir mais 180 dias de licença.Caso contrário, o partido partirápara a escolha de novopresidente. Na corrida, estão osenador Humberto Costa (foiministro da Saúde e saiu debaixode denúncias), Marco Aurélio(Top,top,top) Garcia, Elói Pietá e atéRuy Falcão, presidente interino,nome barrado por Dilma e Lula.Na reunião, haverá a reintegraçãode Delúbio Soares, um doscoordenadores do mensalão, cujavolta é defendida até porEduardo Matarazzo Suplicy:“Na nossa Constituição, nãohá prisão perpétua”.

HUMOR INDIGNO333 NumquadrodoprogramaComédia MTV, há dias, MarceloAdnet resolveu imitar SilvioSantos num bloco batizado deA Casa dos Autistas, o queprovocou,noato,protestos deentidades ligadas aportadoresdo mal, especialmente daAssociação de Familiares eAmigos da Gente Autista –Afaga. A resposta oficial da MTVépior: fala sobre“liberdadedeexpressão” e garante que “seautismo é coisa séria, humortambém é”. Essa nova safrade humoristas, incluindo-seRafinha Bastos, diverte-se comas dores alheias e não poupaninguém, de cadeirantes adeficientes visuais.

Olhar de bilionário333 Fernando Barcellos,morador da Cidade de Deus,quer rodar um documentáriochamado Noticias de umImpério Particular, sobre a vidado bilionário Eike Batista onde,pela primeira vez, um super-ricodaria sua visão sobre a vida dospobres. Por outro lado, Eikeacaba de comprar a sede socialdo Flamengo no Rio, dois blocosde 24 pavimentos, que quertransformar num novo hotel deluxo. Eike comprou e já reformao Hotel Glória e vai construirum Centro de Convenções noParque do Flamengo, mesmodepois de suas empresas teremperdido, num dia, R$ 12 bilhões.

NA AVENIDA333 A Beija-Flor, vitoriosadeste ano no carnaval do Rio,já acertou que, no ano quevem, apresentará um enredohomenageandooMaranhão.Oapoio deverá surgir através daempresa que cuida de turismono governo maranhense e,certamente, será uma maneiraencontrada para que JoséSarney, presidente do Senadoe mesmo seus familiares,ganhem louvores nosambódromo. A primeiraidéia surgida foi que Sarneyapareceria num carro alegórico,cercadopelos filhos (nocasodeFernando Sarney, há dúvidas,bem como no caso do genroJorge Murad). E já estãoacertados as participações nodesfile de Joãozinho Trinta,que nasceu e voltou a morarem São Luis e Alcione.

ADIB JATENE // ex-ministro, sobre as relações dos poderosos petistas com a pobreza.

Futuro ministro333 Se continua conversando, diariamente, com o ministroGuido Mantega, da Fazenda, para acompanhar o mercado ea ameaça de crescimento da inflação, a presidente DilmaRousseff, que levou o secretário-executivo do ministério, NelsonBarbosa, para a China, na comitiva oficial, também mantémdiário contato com ele – e longe dos olhares do italiano. Noscorredores do Planalto, as apostas sinalizam que Nelson Barbo-sa deverá virar ministro muito mais cedo do que se pensa.

Só para iniciados333 Quem virá a São Paulo, nocomeço de junho, é o GershwinPiano Quartet, um dos gruposmais respeitados do mundo:são quatro pianistas, em quatropianos de cauda, tocando,arranjando e improvisandocanções de George Gershwin,entre elas clássicos comoSummertime, Rhapsody inBlue e outros. Fará uma únicaapresentação no teatro dogrupo Bonsucex, do empresárioSilvio Tini Araújo. É uma formaque, vira e mexe, ele encontrapara homenagear amigos.

OUTROS TEMPOS333 OdeputadofederalRodrigoGarcia (DEM-SP), que acabade se transformar em novosecretário do DesenvolvimentoSocial do governo GeraldoAlckmin, é o mesmo que, em2005,aplicou amaior derrotanoatual governador, elegendo-se presidente da AssembléiaLegislativa e derrubando ocandidato alckminista, EdsonAparecido. Na época, DEM ePSDB eram aliados e a façanhade Garcia foi considerada“alta traição” pelo Palácio dosBandeirantes.Agora,Rodrigoquer ser ocandidato do DEM àprefeitura de São Paulo – e atéconta com a aliança com osDemocratas.

Depois dos aviões da FAB(metade está virandosucata) e da falta de verbado Exército até para abóia, é a vez da Marinha.

333 DEPOIS de três anos depesquisas e com investimentosde R$ 20 milhões, a AmBevlança um novo tipo de cerveja, aSkol 360º, cuja fórmula prometeacabar com a sensação deinchaço para quem bebe juntocom refeições – ou devorandopilhas de petiscos. Na campa-nha, aparecerá o homem baiacuque, ao comer e beber, inchaaté voar sozinho.

333 O MUSEU Imperial dePetrópolis exibirá num telão ocasamento do príncipe Williamcom Kate Middleton, amanhã,com direito à presença deintegrantes da família imperialbrasileira. Os nobres maisveteranos suspirarão e uma dasmais jovens, a princesa – emodelo – Paola de Orleans eBragança estará em São Paulo,trabalhando.

333 QUANDO o Senadoanunciou que estava comprandonada menos do que 5,6 milcopos para água, as copeirasda Casa ficaram à beira de umataque de nervos, imaginandoa trabalheira para lavá-los eenxugá-los. Agora, estão umpouco mais aliviadas: o mesmoSenado comprou um super-escorredor de aço inoxidável.A peça será fixada na parededa copa e custará R$ 1.540.Já refresca o pessoal que iaenxugar os copos.

333 LULA tinha um planoespecial para Miriam Belchior:lançá-la candidata a prefeita,no ano que vem, na cidade deSanto André cujo prefeito (eex-marido dela) foi assassina-do, supostamente por gruposligados a empresas locais queparticipavam de um esquemade propinas. Miriam, agora, jáavisou o ex-presidente queprefere ficar no Ministério doPlanejamento.

333 JOÃO Alves de QueirózFilho, o Junior da Hypermarcas,agora quer partir para suavigésima aquisição desde 2008:o alvo é a Niely, fabricante decosméticos do Rio de Janeiro,com vendas anuais de R$ 650milhões. Se comprar mesmo, ofaturamento do grupo superará acasa dos R$ 3,6 bilhões por ano.

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quinta-feira, 28 de abril de 2011 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

AGOR AVereador AdolfoQuintas volta atráse decide ficar entreos tucanos.

AINDA NÃODEM e PSDBadmitem umafusão, mas nãopara agora.

política

DEM já considera fusão com PSDBTanto o presidente do Democratas, Agripino Maia, quanto o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, admitem que isso pode acontecer, como previu FHC, anteontem.

Opresidente nacio-nal do DEM, sena-dor Agripino Maia(RN), admitiu on-

tem a possibilidade de fusãoda sigla com o PSDB. Na terça-feira, o ex-presidente da Repú-blica, Fernando Henrique Car-doso (PSDB), afirmou que"existem propostas" em anda-mento e que a preocupação é"manter a coesão dos parti-dos". "É algo a ser considerado,mas no momento apropriado",disse Agripino. De acordo como senador, as conversas são in-formais, e o assunto não é prio-ridade no partido. "É possibili-dade, e possibilidade é apenaspossibilidade", tergiversou.

A discussão sobre uma pos-sível fusão ganhou força com arecente debandada de filiadosdo DEM para o Partido Social

Democrático (PSD), do prefei-to paulistano Gilberto Kassab.Só na Câmara dos Deputados,a bancada de 43 deputados de-mocratas deve perder pelo me-nos 11 parlamentares. No Se-nado, o partido perdeu sua re-presentante do agronegócio, asenadora Kátia Abreu (TO).Além disso, há a perspectivade saída do governador Rai-

afirmou que "o que há em SãoPaulo são movimentos conhe-cidos da política brasileira, devereadores acompanharem osprefeitos", disse, relacionandocom a saída do prefeito Gilber-to Kassab para a criação deuma nova legenda, o PSD.

Em relação à saída do secre-tário de Esportes da Prefeiturade São Paulo, Walter Feldman,Guerra argumenta que "é umacoisa que vem desde 2008,quando ele defendeu a candi-datura de Kassab e não de [Ge-raldo] Alckmin, para a prefei-tura de São Paulo". Feldman,um dos fundadores do PSDB,anunciou sua saída da legendana última segunda-feira.

"A fusão não é uma discus-são para agora", faz coro o se-nador Aécio Neves (PSDB-MG), que não afasta, porém, a

hipótese das duas siglas se uni-rem para as eleições de 2014.

Repasse suspenso – O Tri-bunal Regional Eleitoral deSão Paulo (TRE-SP) decidiuontem suspender o repasse dofundo partidário ao diretórioestadual do PSDB por oito me-ses. O órgão não aprovou ascontas anuais do partido refe-rentes ao ano de 2007. (AE)

Quintas avisa: não é mais dissidenteMário Tonocchi cretaria-geral "tem grande po-

der de decisão" dentro doPSDB paulistano.

"Ouvi as minhas bases. Que-remos continuar a construir es-se partido", afirmou, diante deuma platéia de aproximada-mente 40 correligionários. Noanúncio ele também estavaacompanhado do líder doPSDB na Câmara Municipal,Floriano Pesaro.

O tucano disse que continuatomando parte da base parti-dária do prefeito Gilberto Kas-sab e que não existe crise den-tro do PSDB mesmo com a saí-da de seis dos 13 vereadoresque iniciaram essa legislaturarumo ao novo partido criadopor ele, o PSD. "Cada um tem odireito de ir para onde quiserir", afirmou, em tom de discur-so que era aplaudido a todomomento pelos apoiadorespolíticos.

Debandada – No último dia18 deste mês, cinco vereadores– Gilberto Natalini, JuscelinoGadelha, Dalton Silvano, Ri-cardo Teixeira e o presidenteda Câmara Municipal, José Po-lice Neto –, depois de muitasqueixas contra o diretório tu-cano em São Paulo, informa-ram a decisão de abandonar oPSDB e alçar voo na direção danova legenda.

Na entrevista coletiva, elesdisseram que Souza Santos e

Adolfo Quintas, apesar de nãoparticiparem da reunião, tam-bém estavam deixando o par-tido. Santos fez o anúncio nodia seguinte. Quintas, no en-tanto, afirmou que não fez de-clarações antes porque estavaem viagem pela Europa.

Sua inclusão nos quadros doPSD era dada como certa atéontem, mas em decisão toma-da após reunião com a cúpulatucana, em que ganhou cargono diretório, voltou atrás.

Nove dias depois de serlistado como um dossete dissidentes do

PSDB da Câmara Municipalde São Paulo que estavam dei-xando o partido, o vereadorAdolfo Quintas informou, on-tem, que não vai se desligar dalegenda. Ainda ontem ele foinomeado o novo secretário-geral do PSDB no município,também anunciou.

Os outros seis deixaram o ni-nho tucano alegando que nãotinham mais espaço dentro dodiretório, dominada neste mo-mento pelos alckmistas.

Quintas disse que não mu-dou de ideia, que realmente as-sinou a lista dos que iriam dei-xar o PSDB, que não traiu emnenhum momento os compa-nheiros dissidentes e que a se-

PMDB prepara festapara receber Chalita

Olíder do PMDB na Câ-mara dos Deputados,Henrique Alves (RN),

afirmou ontem que o partidoprepara um "grande eventonacional" para a filiação do de-putado Gabriel Chalita (PSB-SP) . "Já marcamos a data para afiliação de Chalita aonosso PMDB. Serádia 28 de maioem São Paulo",afirma o parla-m e n t a r e msua página noTw i t t e r.

Na sexta-fei-ra passada, o vi-c e - p re s i d e n t eMichel Temer já ha-via afirmado que Cha-lita será o candidato do PMDBà Prefeitura de São Paulo nopróximo ano. "O Chalita temconversado muito conosco. Sevier, é um fortíssimo candida-to a prefeito", disse Temer.

No microblog, Henrique Al-ves diz ainda que a data de fi-liação foi definida ontem emuma reunião com a participa-ção do deputado e do vice.

Segundo o líder peemede-bista, o presidente da Fiesp(Federação das Indústrias doEstado de São Paulo), PauloSkaf, que disputou o governopaulista no ano passado peloPSB, também foi convidadopara ingressar no PMDB.

Chalita começou napolítica nas mãos

do governadorGeraldo Alck-min, quandofoi indicadopara a Secreta-ria de Educa-ção estadual.

A articulaçãoampliaria o isola-

mento do PSDB deAlckmin, já que a ex-

pectativa é de que o PMDB e oPT componham uma chapapara disputar as eleições.

Segundo mais votado a de-putado federal em São Paulo,Chalita trocou o PSDB pelo PSBem 2009. Durante a última cam-panha presidencial, militou pe-la então candidata petista Dil-ma Rousseff, aproximando-sedo PT e do PMDB. ( Fo l h a p re s s )

Roberto Jayme/AE - 05.12.06 Michel Filho/AOG - 19.10.10

J.F. Diorio/AE - 01.01.09

No ninho:Adolfo Quintasganha cargo nodiretório doPSDB e diz queagora não sai.

Mar

cio

Fern

ande

s/A

E

mundo Colombo (SC) nos pró-ximos dias.

Confirmação– O presidentenacional do PSDB, SérgioGuerra, também confirmou adeclaração dada pelo ex-pre-sidente Fernando HenriqueCardoso de que pode haveruma fusão do partido com oDEM, mas disse que "isso é umassunto para longo prazo".Guerra almoçou ontem comACM Neto (DEM).

Segundo o líderdo PSDB, foi estabe-lecido que as duas le-gendas trabalhempor alianças com vis-tas às próximas elei-

ções municipais, em 2012. Apossível fusão não foi discuti-da no encontro, disse.

Guerra negou que o partidoesteja passando por uma crise.Em relação aos vereadores queestão deixando a legenda ele

Pode haver umafusão do partido[PSDB] com o DEM,mas isso é umassunto para longoprazo.

SÉR GIO GUERR A, PRESIDENTE DO

PSDB, SOBRE A Q U E S T Ã O.

É algo a serconsiderado, masno momentoapropriado. Épossibilidade,apenaspossibilidade.

AGRIPINO MAIA

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quinta-feira, 28 de abril de 20116 DIÁRIO DO COMÉRCIO

COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃOConsulta Pública nº 002/SME/2011A Secretaria Municipal de Educação está realizando Consulta Pública002/SME/2011, em atendimento ao Decreto Municipal nº 48.042 de26 de Dezembro de 2006, para colher subsídios que poderão ser utilizadosna elaboração do Edital de Pregão CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS DE TELEFONIA FIXA, DESTINADO AOTRAFEGO DE CHAMADAS LOCAIS E DE LONGA DISTÂNCIA (NACIONAL E INTERNACIONAL) PARA OS CÉUS E CONAE - 2.Com esta Consulta Publica a Secretaria Municipal de Educação, além de garantir maior transparência a todo o processo licitatório, aprofunda a qualidade desse processo.A minuta do edital estará disponível para exame e eventuais sugestões entre 09h00min horas do dia 29/04/2011 até as 17h00min do dia 06/05/2011, no site http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br, e na Rua Dr. Diogo de Faria, nº 1.247, Sala 318 (CONAE 151), Vila Clementino, São Paulo, SP. As respostas,quando for o caso, serão publicadas em até 03 (três) dias.

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

DIVISÃO TÉCNICA DE SUPRIMENTOS - SMS.3ABERTURA DE LICITAÇÃOEncontram-se abertos no Gabinete:REABERTURA - PREGÃO PRESENCIAL 105/2011-SMS.G, processo 2011-0.059.891-6, destinado a AQUISIÇÃO de APARELHO DE ULTRASSOM PORTÁTIL, para SMS / Comissão de Gestão Técnica de Aquisição de Tecnologias, Insumos Estratégicos e de Serviços de Apoio e Diagnósticos (SADT) - COGESTEC, do tipo menor preço. A sessão pública de pregão ocorrerá às 14 horas do dia 10 de maio de 2011, a cargo da 3ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde.PREGÃO PRESENCIAL 085/2011-SMS.G, processo 2011-0.046.582-7, destinado ao registro de preços para EQUIPO PARA SORO-MACROGOTEJADOR E MICROGOTEJADOR, EQUIPO COM RESERVATÓRIO E MICROGOTAS, EQUIPO PARA PVC-MACROGOTAS, EQUIPO FOTOSENSÍVEL COM RESERVATÓRIO E MICROGOTAS, para a Central de Distribuição de Medicamentos e Correlatos - CDMEC / Área Técnica de Material Médico Hospitalar, do tipo menor preço. A sessão pública de pregão ocorrerá às 10 horas do dia 17 de maio de 2011, a cargo da 5ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde.RETIRADA DE EDITALO edital do pregão acima poderá ser consultado e/ou obtido nos endereços:http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br, ou, no gabinete da Secretaria Municipal de Saúde, na Rua General Jardim, 36 - 3º andar - Vila Buarque - São Paulo/SP - CEP 01223-010, mediante o recolhimento de taxa referente aos custos de reprografia do edital, através do DAMSP, Documento de Arrecadação do Município de São Paulo.DOCUMENTAÇÃO - PREGÃO PRESENCIALOs documentos referentes ao credenciamento, os envelopes contendo as propostas comerciais e os documentos de habilitação das empresas interessadas, deverão ser entregues diretamente ao pregoeiro, no momento da abertura da sessão pública de pregão.

SECRETARIA DA SAÚDE

SECRETARIA DE COORDENAÇÃODAS SUBPREFEITURAS

Encontra-se aberta na Subprefeitura de Pinheiros, Licitação na Modalidade Pregão Presencial n° 04/SPPI/2011, destinada à Contratação de 02 Equipes Padrão de Apoio para Remoções, conforme especificações descritas no edital de pregão.A realização da sessão será no dia 10/05/2011 às 10:00 horas, na Subprefeitura de Pinheiros, situada na Av. Nações Unidas, 7.123- Pinheiros - São Paulo - SP.O caderno de licitação, composto do edital e de seus anexos, poderá ser obtido através do site: www.prefeitura.sp.gov.br ou adquirido na própria Subprefeituramediante o recolhimento aos cofres públicos da importância correspondente a R$ 0,15 (quinze centavos) por folha, através da Guia de Arrecadação Eletrônica, obtida no endereço mencionado.

Escolher nomes [para o Conselho de Ética) é provocação com a opinião pública.Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE)política

Durval vai deporno caso JaquelineDelator concordou em esclarecer detalhes da propina, revelada em vídeo

Ooperador e delatordo mensalão doDEM, Durval Bar-bosa, comparecerá

ao Conselho de Ética e DecoroParlamentar da Câmara dosDeputados na próxima quar-ta-feira para prestar esclareci-mentos sobre o processo quetramita naquele colegiadocontra a deputada JaquelineRoriz (PMN-DF). A confirma-ção do comparecimento deDurval foi feita pelo presiden-te do conselho, deputado JoséCarlos Araújo (PDT-BA).

Araújo, junto com o relatordo processo contra JaquelineRoriz, deputado Carlos Sam-paio (PSDB-SP), mantiveramcontatos com os advogados deDurval e conseguiram con-vencê-los da importância docomparecimento de Durvalpara o depoimento no conse-lho. Como o convite para o de-

poimento havia sido aprovadopelo colegiado na semana pas-sada, Araújo o encaminhou aDurval – que o assinou e já odevolveu ao conselho confir-mando sua presença.

Segundo Sampaio, Durvalse ofereceu inicialmente paraprestar o depoimento na sededa Polícia Federal. Depois deconversas com seus advoga-dos, aceitou depor no próprioconselho. Sampaio informou,também, que para o depoi-mento foram firmados acor-dos que prevêem que as per-guntas ao depoente só pode-rão ser feitas sobre o processocontra Jaqueline Roriz. Durvalpode não responder as per-guntas que quiser.

A segurança de Durval seráfeita, segundo o presidente doconselho, por agentes da Polí-cia Federal e pela Polícia Legis-lativa da Câmara. A reunião

será aberta aos parlamentarese à imprensa. Durval não res-ponderá a perguntas de jorna-listas. Sampaio informou queas perguntas dos deputadosdo conselho a Durval serão di-rigidas ao presidente do cole-giado que analisará se elas sãopertinentes ao processo emdiscussão para depois repas-sá-las ao depoente.

Por recomendação do Mi-nistério Público, Durval nadafalará sobre casos do mensalãodo DEM. Os advogados de Ja-queline poderão assistir ao de-poimento. Ela também.

Jaqueline responde a pro-cesso de cassação no Conselhode Ética por suposta quebra dedecoro parlamentar. O proces-so foi aberto após divulgaçãode fitas de vídeo nas quais ela,ao lado do seu marido, ManuelNeto, recebe dinheiro de Dur-val Barbosa, em 2006. (ABr)

Energia: em contato com advogados de Durval, Carlos Sampaio (acima) conseguiu convencê-lo a depor

Celso Júnior/AE

Guerner usou até revólverpara simular doença mental

Apromotora DeborahGuerner usou armade fogo como instru-

mento de simulação de doençamental, segundo o MinistérioPúblico Federal. Tudo come-çou quando um revólver cali-bre 38 foi entregue, esponta-neamente, aos investigadorespor seu marido, Jorge Guerner,em junho de 2010.

A alegação do casal era a deque possuir a arma da promo-tora em casa era um risco, poisela sofreria de transtornosmentais. "Visaria a garantir aintegridade física dos ali pre-sentes", diz o MP Federal.

A precaução era necessária,pois Deborah contou a peritosmédicos judiciais que chegou adisparar em casa e na ruaquando tinha crises nervosas.

Aos peritos, disse que "já efe-tuou disparos aleatórios emseu quarto depois de o maridolhe dirigir palavras em tom devoz alto". Outra vez, segundoela, disparou contra um cami-nhão de mudança que nãocumpriu o prazo de três diaspara concluir um serviço.

O Ministério Público deci-diu pedir à Polícia Federal

uma análise técnica na arma edescobriu que o revólver nãopoderia efetuar disparos. Olaudo diz que "foram efetua-dos testes de eficiência com ar-mas e munições recebidas. Astentativas de disparo com a ar-ma questionada foram inefi-cientes (...) e a arma não está emcondições de ser utilizada paraefetuar disparos. Foi constata-do que o pino percutor foi alte-rado, tornando seu curso insu-ficiente para se percutir a cáp-sula de espoletamento apro-priadamente."

Registro – O Ministério Pú-blico Federal pediu à Justiçaque o Conselho Regional deMedicina (CRM) de São Paulocasse o registro dos psiquiatrasLuis Altenfelder da Silva Filhoe Carolina de Mello Santos.Eles são acusados de fraudemédica para ajudar Deborah,investigada no escândalo do"mensalão do DEM" em Brasí-lia, a simular um transtornomental. O Grupo Esta do re ve-lou ontem, com exclusividade,imagens e diálogos que com-provam a farsa que levou o ca-sal à prisão no último dia 20.

Os investigadores querem apunição dos médicos. Em de-núncia à Justiça, o MinistérioPúblico diz que o CRM-SP de-ve "cassar, em definitivo, a per-missão para exercer a medici-na (...) as condutas são total-mente incompatíveis com obom exercício da medicina".

O conselho abriu sindicân-cia para apurar o caso. O MPFederal pede que, enquantonão forem cassados – por for-mação de quadrilha, fraudeprocessual, uso de documentofalso e falsidade ideológica –,eles sejam afastados.

Os documentos do Es t ad ocomprovam, segundo o MP, afarsa montada por Deborah –suspeita de cobrar propina evender informações – paraatrapalhar as investigações.

O material revela encontrosentre Luis Altenfelder e o casalGuerner em que ele orienta apromotora a simular doençamental para enganar peritosjudiciais. O médico explica,por exemplo, como ela devedizer aos peritos para falarque, por causa dos transtor-nos, passou a ter medos inex-plicáveis. "Não conseguia an-dar mais de avião e permane-cer num local que me desse asensação de ficar presa, comoelevador, secador de cabelo decabeleireiro", ensina o médico."Sensação de prisão?", Debo-rah pergunta. "Sensação declaustrofobia", responde Al-tenfelder. "Põe secador de ca-belo, de cabeleireiro porquevocê fica presa naquele negó-cio lá e não pode levantar",acrescenta o psiquiatra.

O advogado de Deborah,Pedro Paulo Guerra de Medei-ros, nega que a promotora este-ja fraudando laudos médicos.O psiquiatra Altenfelder dizque nunca ajudou Deborah asimular um problema mental.Alega que apenas usou técni-cas de "psicodrama". (AE)

Deborah: instruída a agir como psicologicamente perturbada

Andre Dusek/AE - 06/04/2011

Sarney tem 13 aliados noConselho de Ética

OConselho de Ética doSenado reiniciou on-tem suas atividades

sem dar sinal de recuperar acredibilidade. O colegiado es-tava desativado há dois anos.Na nova composição, o presi-dente da Casa, José Sarney(PMDB-AP), tem o apoio de 13dos 15 integrantes. E assegu-rou o comando do órgão ao se-nador João Alberto (PMDB-MA), nome de sua confiança.

Na gestão anterior, o Conse-lho arquivou todos as denún-cias feitas contra Sarney. Entreelas, a responsabilidade pelosatos secretos e outros desman-dos administrativos da Casa.

A sessão deixou claro que,na prática, pouco se deve espe-rar do conselho. O senadorMário Couto (PSDB-PA) dis-cursou sobre a necessidade deo colegiado "começar com mo-ral e terminar por moral."

No cargo pela terceira vez,João Alberto afirmou que nãomudará o procedimento de an-tes, ou seja, as denúncias pode-rão continuar a ser arquivadas.Ele se explica: "Nunca açodei

os processos (...), mantenho oequilíbrio na minha gestão co-mo presidente do conselho."Ele ainda comparou a função à"difícil tarefa de cortar na pró-pria carne nos momentos maisdifíceis de julgar os colegas".

O senador teve o voto de 14dos 15 senadores presentes. Avotação foi secreta. Ele nãoquis se manifestar sobre a re-presentação do Sindicato dosJornalistas do DF contra o se-n a d o r R o b e r t o R e q u i ã o

(PMDB), que arrancou o gra-vador de um jornalista. Ale-gou não conhecer a denúncia.

Único senador que votoucontra a nova composição doconselho, Jarbas Vasconcelos(PMDB-PE) acredita que "es-colher nomes que já passarampor lá é acidente, deboche, pro-vocação para com a opiniãopública." Referia-se aos líderesdo PMDB, Renan Calheiros, edo PTB, Gim Argello, ambosalvos de denúncias. (AE)

STF confirma: vagade suplente é da coligação

OSupremo Tribunal Fe-deral (STF) voltouatrás. Confirmou, on-

tem à noite, por 10 votos a 1,que quando um deputado dei-xa o cargo para assumir umposto no Executivo, por exem-plo, a vaga deve ser herdadapelo suplente da coligação enão do partido do parlamentarque se licenciou.

"O eleitor não vota em coli-gação", afirmou o ministroMarco Aurélio Mello, o únicoque discordou da maioria.

Em decisões anteriores, oSTF tinha determinado a possede suplentes de partidos. Ago-ra, segundo a relatora do as-sunto no STF, ministra Cármen

Lúcia (que também mudouseu ponto de vista), "a coliga-ção é uma escolha autônomado partido. A figura jurídica dacoligação assume status de 'su-perpartido' e de uma 'superle-genda' que se sobrepõe duran-te o processo eleitoral aos par-tidos que a integram".

Os ministros julgaram doismandados de segurança mo-vidos pelos suplentes de parti-do Humberto Souto (PPS-MG)e Carlos Victor (PSB-RJ). Se oSTF concluísse que a vaga de-veria ser assumida por suplen-te do partido, a composição daCâmara sofreria mudanças,pois mais de 20 suplentes decoligações já tomaram posse

na Casa. Na prática, o STF es-vaziaria as coligações nas elei-ções proporcionais e executa-ria o único ponto consensualda reforma política.

Mas o tribunal confirmouum sistema já consolidado depreenchimento das vagas dedeputados federais, estaduaise vereadores que se licenciam.Se tivesse acabado com essesistema, situações estranhaspoderiam surgir. Em algunscasos, não haveria suplentepara substituir o deputado quese licenciasse. Em outras situa-ções, a Câmara teria de darposse a suplentes com muitomenos votos que o primeirosuplente da coligação. (AE)

José Cruz/ABr

Marco Aurélio Mello:'Eleitor não vota em

coligação'. Oministro foi a únicavoz dissonante noSupremo Tribunal

Federal que,anteriormente,

tinha determinadoa posse de suplentes

de partidos.

Beto Barata/AE

Senadores Romero Jucá e João Alberto, na presidência pela 3ª vez.

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quinta-feira, 28 de abril de 2011 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

Não vieram porque não quiseram vir.Deputado Roberto Santiago (PV-SP)política

Aeroportos: ninguém foi à audiênciaOs executivos da Infraero, da TAM, da Gol e da Azul não apareceram na reunião da comissão parlamentar para tratar das questões ligadas aos caos nos aeroportos

Opresidente da Em-presa Brasileira deInfraestrutura Ae-roportuária (In-

fraero), Antônio Gustavo doVale, e os principais executivosdas maiores companhias aé-reas brasileiras – TAM, Gol eAzul – simplesmente não com-pareceram ontem à audiênciapública da Câmara dos Depu-tados para tratar dos proble-mas que ocorrem nos aeropor-tos nacionais. A mesma justifi-cativa foi apresentada por to-dos eles, de que a agenda nãoera compatível com o horárioda reunião. Na versão dos de-putados, "não vieram porquenão quiseram vir."

A presença deles era aguar-dada na Comissão de Defesado Consumidor para debater afalta de estrutura nos aeropor-tos, a má qualidade dos servi-ços, a falta de voos suficientes,a cobrança de taxas abusivas,entre outros temas.

A ausência foi consideradaum "desdém para com as auto-ridades" e provocou tamanhairritação nos parlamentaresque não está descartado o pe-dido de abertura de uma CPIpara tratar do caso. Assinatu-ras, para tanto, começaram aser recolhidas ainda ontem.

O presidente da Comissão, o

deputado Roberto Santiago(PV-SP), antes de suspender aaudiência, marcou para hojereunião extraordinária paratratar da possibilidade de con-vocar ministros de Estado. "Es-ta comissão vai tomar as provi-dências que a Constituição nosgarante", alertou Santiago.

Para o parlamentar, o queocorreu "foi um desrespeito à

portos, com as companhias aé-reas fazendo o que querem fa-zer". Ainda de acordo com oparlamentar, também os ór-gãos de governo que estão cui-dando de aeroportos e dotransporte aéreo brasileiro es-tão devendo explicações.

Porém, as esperadas expli-cações não foram dadas porque, conforme estabelece o Re-gimento Interno da Casa, co-missões em reuniões ordiná-rias ou em audiência públicanão têm poder de convocação,apenas podem formalizar umconvite.

Por isso, Santiago sugeriudiscutir uma mudança na re-gra para que seja permitida aconvocação de dirigentes deempresas privadas que utili-zem concessões públicas.

Na visão do presidente doSindicato Nacional das Em-presas Aeroviárias (Snea), Jos-pé Márcio Monsão Mollo, oquadro já está pintado. Ele dis-se que haverá "caos completo"nos aeroportos brasileiros du-rante a Copa de 2014, aindaque as obras sejam concluídasno prazo previsto. No entendi-mento de Santiago, "o caos aé-reo já existe".

A saída encontrada até ago-ra pelo governo, conformeanunciou na terça-feira o mi-

nistro-chefe da Casa Civil, An-tonio Palocci, será conceder asobras em regime de concessãoem pelo menos três aeropor-tos: Guarulhos e Viracopos(SP) e em Brasília, além de in-vestimentos em Confins (BH)e Galeão, no Rio de Janeiro.

Detalhes – A presidente Dil-ma Rousseff, inclusive, já pe-diu um detalhamento da situa-ção de cada aeroporto e autori-zou a Secretaria de Aviação Ci-

vil a definir os critérios para aconcessão das obras. Já esta-riam em estudos três modelospara isso.

Além do sistema puramenteprivado, outra ideia seria a via-bilização de um regime mistode concessão, com gestão con-junta entre empresas privadase poder público. O terceiro mo-delo seria uma espécie de per-muta, no qual o governo con-cede um projeto específico, um

terminal, por exemplo, ao se-tor privado em troca de inves-timentos em aeroportos defici-tários ou pouco atrativos doponto de vista comercial.

Apesar da polêmica, Dilmadisse, na reunião de terça-feira,no Conselho de Desenvolvi-mento Econômico e Social que"são bons problemas" a ques-tão dos aeroportos. Para ela, osconflitos mostram que o Brasilvoltou a investir. (Agências)

Protestando nas alturasO mastro da bandeira em Brasília, com 100 metros de altura, virou marco

Os três ex-soldados daAeronáutica que ha-viam escalado na ma-

drugada de terça-feira o mas-tro da bandeira da Praça dosTrês Poderes, uma estruturaque tem 100 metros de altura,após horas de negociaçõescom a Polícia Militar, aceita-ram deixar o local no fim datarde de ontem. O ex-soldadoWaldiomar Sizo Melo chegoua afirmar que eles estavam pre-parados para protestar porcinco dias pela reintegraçãonas Forças Armadas.

De acordo com a PM, eles se-riam levados para o 15º Distri-to Policial, onde prestariam

depoimento sobre a invasão deuma área de segurança e se-riam liberados.

Como o mastro da BandeiraNacional fica próxima ao Palá-cio do Planalto, a Presidênciada República autorizou quetrês atiradores de elite da Polí-cia Militar acompanhassem,do terraço do Palácio, a movi-mentação dos manifestantes.

Os três faziam parte de umapasseata que reuniu um grupode 30 pessoas que se diziamdemitidos injustamente daForça Aérea Brasileira (FAB) epediam a reintegração. No iní-cio da semana, com um buzi-naço, chegaram a atrapalhar

reuniões de Dilma Rousseff.Ao chegar no topo do mastro,penduraram uma faixa criti-cando as leis militares.

Anderson Portela de Souza,33, um dos três homens quepassou o dia no topo, explicouque desejam anular decretoque serviu de base para demi-tir cerca de 13 mil civis forma-dos como soldados especiali-zados. Esclareceu que não iamqueimar a bandeira, mas umaoutra foi queimada na praça.No dia 13, Paulo Sérgio Ferrei-ra, havia subido no mastro equeimado a bandeira alegan-do que o Brasil é "pátria assas-sina de negros". (Agências)Paulo Sérgio Ferreira, o primeiro a protestar no mastro e a queimar a bandeira brasileira.

Dida Sampaio/AE

Paulo Liebert/AE - 14.04.11

Confusão em Congonhas: cena poderá se repetir por todo o País bem antes da Copa de 2014.

Não é possívelcontinuar essecompleto abandononos aeroportos,com as companhiasaéreas fazendo oque querem fazer.

ROBER TO SA N T I AG O (PV-SP)

Câmara e à sociedade brasilei-ra." Santiago afirmou que "ha-verá um embate aqui, pois es-tão nos desafiando". Segundoo deputado, "haverá pedido deCPI, que tem poder de convo-cação e de polícia, pois issoaqui não é uma casa de mole-ques". Irritado, Santiago rea-firmou que "não é possívelcontinuar com essa situação decompleto abandono nos aero-

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quinta-feira, 28 de abril de 20118 DIÁRIO DO COMÉRCIO

nternacional

ENSAIO GERAL

Muita gente ealgumas pancadas

de chuva estãosendo aguardadasno casamento entre

William e Kate,amanhã. Um

pesadelo para apolícia londrina; umsinal de felicidade

para os noivos,como reza a

tradição.

Um dia de chuva nocasamento do sé-culo. A previsão detemporal amanhã,

em Londres, pelo Departa-mento Meteorológico da Grã-Bretanha, não pareceu intimi-dar a capital londrina, para on-de milhares de pessoas come-çam a afluir, na esperança deocupar um bom lugarnas ruas e acompa-nhar de perto o enlaceentre o príncipe Wil-liam e Kate.

Segundo as previ-sões, as condições cli-máticas na sexta-feiracorrespondem a um"tempo mais típico deabril", depois de umperíodo de sol firme." A c h o q u e h a v e r ápancadas de chuva demanhã", disse o porta-voz doDepartamento Meteorológico."Mas elas devem ser muitomais leves do que o que virámais tarde, durante o dia."

Alheios ao mau tempo, Wil-liam e Kate participavam, on-tem, do último ensaio da ceri-mônia, ao lado dos pais da noi-va, Michael e Carole Middle-ton, e do padrinho, príncipe

Harry. Afinal, segundo a tradi-ção, chuva em dia de casamen-to é sinal de boa sorte.

Antes da chegada dos noi-vos, helicópteros da polícia so-brevoaram a cidade, em ensaiodo qual também participarama Marinha e a Aeronáutica. Àtarde, as tropas marcaram otempo de sua atuação na se-

realizado pelos noivos, entre aAbadia de Westminster e o Pa-lácio de Buckingham, onde ocasal aparecerá no balcão paraum dos beijos mais esperadosda década.

A importância do evento le-vou as autoridades a adotarmedidas de segurança distin-tas do tipo de boas-vindas que

a maioria das pessoasconvidadas a um ca-samento espera - sub-metendo-as a apre-sentação de identida-de e inspeção indivi-d u a l . M a s ocasamento de Williame Kate não é um even-to qualquer. A Grã-Bretanha não tem umenlace real deste portedesde que o príncipeCharles se casou com

Diana, em 1981. O evento deamanhã vai oferecer a mesmapompa e circunstância aos1.900 convidados, mas repre-senta um pesadelo à logísticade segurança dos cinco mil po-liciais que estarão em serviço,atentos a ações de dissidentesradicais irlandeses, extremis-tas muçulmanos e antimonar-quistas. (Agências)

A imponentecarruagempuxada por

cavalosbrancos, a

presença dejornalistas eautoridades

estrangeiras ea febril

expectativados londrinos

agitandobandeirolaspor toda a

parteequiparam ocasamento deWilliam e Kate

a umverdadeiro

conto de fadas.

Um sopro de modernidade na monarquia inglesaMariana Missiaggia

Carl Court/AFP1

Eddie Keogh/Reuters

Toby Melville/Reuters

Divulgação

Um divisor de águas noprotocolo e na própriamonarquia britânica:

eis o que deve representar oenlace do novo casal da reale-za britânica, príncipe Williame Kate Middleton. Elegante emoderno, o filho mais velhode Lady Di é considerado umcuringa para a modernizaçãoda instituição, considerada ul-t ra p a s s a d a .

A escolha de uma noiva nãoaristocrata, o namoro de quaseuma década antes do noivado,

o fato de terem morado jun-tos antes de casar e uma listade convidados mais enxutaem comparação com os de-mais casamentos reais realiza-dos anteriormente são as prin-cipais diferenças de compor-tamento e estilo entre Charlese Camila e William e Kate, com-provando que a diferença degerações deve ajudar a mo-dernizar a tradicional monar-quia Inglesa.

Jornais britânicos publica-ram que o casal pretendia orga-nizar o casamento real que-

brando alguns protocolos dacorte. Assim, Kate teria mani-festado a vontade de usar floresno cabelo durante a cerimônia,em lugar da coroa real. A ideia,no entanto, teria sido descarta-da por Camilla Parker-Bowles,madrasta de William.

O casal também inauguraum novo tipo de romance real,com troca de olhares e caríciasem público. Essa união sugere aperspectiva de um matrimônioduradouro que deve quebrara imagem tão desgasta-da do regime e atradição de

divórcios, escândalos e infelici-dades no Palácio Real, nas últi-mas décadas.

Além de todos os deveresde uma princesa, cabe a Kateacompanhar ou superar oideal de beleza e elegância dafalecida sogra. Especialistasafirmam que a naturalidade ea segurança com que ela secomporta em público, sozi-nha ou acompanhada pelo fu-turo marido, comprovam que

el a tem o potencial necessá-rio, diferentemente da timi-dez inicial com que Lady Diconquistou o mundo.

A cerimônia religiosa angli-cana será celebrada pontual-mente às 11 horas na igrejamais importante de Londres, aAbadia de Westminster, ondeKate e seu pai chegarãonum Rolls-Royce, jáque a noiva dispen-sou a tradição de

usar uma carruagem.A decoração interna da fa-

mosa abadia londrina consisteem transformá-la numa flores-ta artificial, com mais de quatrotoneladas de folhagem e oito

árvores de grande porte. A or-namentação que promete nãoter exageros tem custo aproxi-mado de US$ 82 mil.

Selado o matrimônio, o ca-sal embarcará na imponentecarruagem coberta de cercade uma tonelada, a mesmaque Charles e Diana usaramno seu casamento, em 1981, eque foi adquirida para a coroa-ção de George V, em 1911. Ou-tro veículo à disposição do ca-sal é uma carruagem similar,mas sem cobertura, fabricadaem 1902 para a coroação deEduardo VII.

A recepção dos noivos tam-bém terá uma novidade: serãoservidos dois bolos, um escolhi-do por Kate, com uvas-passas,cerejas, flores comestíveis e no-zes; e outro escolhido por Wil-liam, à base de chocolate, umareceita secreta da família real.

A rainha Elizabeth ofereceráum almoço no Palácio de Bu-ckingham para 600 convida-dos, seguido de jantar dançan-te privado oferecido pelo prín-cipe Charles, pai do noivo.

gunda parte da programação,escoltando a carruagem puxa-da por cavalos.

As autoridades religiosasencarregadas da cerimônia,entre elas o arcebispo de Can-terbury, Rowan Williams, tam-bém compareceram ao ensaio.Milhares de pessoas serão es-peradas por todo o percurso demais de um quilômetro a ser

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quinta-feira, 28 de abril de 2011 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

nternacional

Ataque a forças da OTANIncidentes no Afeganistão fazem dos soldados da coalizão alvo preferencial

Um acidente envol-vendo forças daOrganização doTratado do Atlânti-

co Norte (OTAN), de um lado,e policiais e bombeiros afe-gãos, de outro, interrompeu otrânsito na estrada que liga Ja-lalabad a Cabul ontem, depoisque uma bomba plantada numvagão-cisterna transportandogasolina explodiu.

Também ontem, oito solda-dos e um funcionário da Otanmorreram, depois que um pi-loto militar afegão abriu fogocontra eles durante um encon-tro. O oficial afegão, um pilotoveterano, disparou nos estran-geiros após uma discussão. Oataque ocorreu em uma sala deoperações da Força Aérea afe-gã, no aeroporto de Cabul.

As nacionalidades dos oitomembros da Otan mortos nãoforam reveladas. Cinco solda-dos afegãos ficaram feridos epelo menos um soldado afe-gão foi baleado, no pulso.

O presidente afegão, HamidKarzai, condenou duramenteo incidente e ordenou que hajauma investigação para se de-terminar o que ocorreu.

Esta foi a sétima vez no ano

em que membros das forças desegurança do Afeganistão, ouinsurgentes disfarçados, ma-taram soldados da coalizão ou

membros das forças de segu-rança afegãs. No entanto, se-gundo funcionários, até o pre-sente momento, não havia

ocorrido um episódio envol-vendo um afegão e parceirosda coalizão internacional tãoviolento quanto este. (AE).

IÊMEN – Insurgentes contra o governo deram-se as mãos em Sanaa,ontem, num protesto pacífico contra a permanência de Saleh no poder.Mesmo assim, o dia terminou com um saldo de 12 mortos duranteconfronto entre simpatizantes e opositores do governo (Agências).

PALESTINA – O movimento Fatah, do presidente palestinoMahmoud Abbas, selou um acordo com o seu arquiinimigo, oHamas, para formar um governo interino e marcar eleições gerais.A unidade palestina é crucial para a criação de um Estado palestinoindependente. (Reuters)

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Veículo daOTANtransportandogasolinaexplode emestrada emdireção àcapital Cabul.

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quinta-feira, 28 de abril de 201110 DIÁRIO DO COMÉRCIO

"ALÍVIO"Para comerciante,suspensão doprojeto Nova Luzfoi um "alívio".

ACO R D OEntidades dãoapoio a umaparceria com aPre fe i t u ra .cidades

Santa Ifigênia vaipropor parceriacom a PrefeituraLojistas da região comemoram liminar contra o projeto da Nova Luz. Mas semostram favoráveis a mudanças na área. E já estudam a formação de uma

aliança com a administração municipal em torno da reurbanização.

Os comerciantes es-tabelecidos na re-gião da rua SantaIfigênia, no Cen-

tro, comemoraram ontem adecisão da Justiça que sus-pendeu, por meio de liminar,o andamento do projeto NovaLuz. Hoje, os líderes das enti-dades e associações ligadosaos comerciantes da área sereúnem para definir os próxi-mos passos. Na pauta de dis-cussão, há uma proposta deparceria entre esse comércio ea Prefeitura.

Em nota, a Secretaria de Ne-gócios Jurídicos do municípioinformou que, até o fim da tar-de de ontem, não havia recebi-do essa decisão da Justiça. Noentanto, a Prefeitura prometecontestar a decisão proferidapelo Tribunal de Justiça de SãoPaulo. Também ontem, o pre-feito Gilberto Kassab disseacreditar na continuidade doprojeto Nova Luz.

Euforia – Na Santa Ifigênia,o clima entre os comerciantesera de euforia. Ontem, os lojis-tas entrevistados pela repor-tagem do Diário do Comércioeram unânimes em afirmarque a decisão adiou a apresen-tação da proposta definitivade revitalização da área de 500mil m² da Nova Luz. Em li-nhas gerais, a proposta prevêa desapropriação de centenasde imóveis da área, tanto co-merciais quanto residenciais.

"Foi um alívio", segundodefiniu a proprietária da lojaTV Comp, Irene Santos ElDib, de 34 anos. Segundo a co-merciante, a proposta apre-sentada pela Prefeitura criainsegurança ao atual proprie-tário do comércio na região.

Já a Prefeitura afirma que oslojistas terão prioridade no re-torno à região após o processode desapropriação, demoliçãoe reconstrução dos imóveis ede todo o bairro. A previsão éde que esse processo seja con-cluído entre 10 e 15 anos.

Irene discorda da Prefeiturae, segundo ela, não há garantiado retorno dos atuais comer-ciantes ao bairro.

"O projeto não dá seguran-ça. É óbvio que há uma inse-gurança, mesmo porque nin-

guém formalizou uma garan-tia ao comércio à região. Pior:no estudo preliminar de via-bilidade econômica do proje-to Nova Luz há menções a va-lores baixos para os imóveis.Além disso, não considera ofundo de comércio, que é umvalor agregado ao imóvel,considerando o ponto comer-cial, os clientes e outros da-

Ivan Ventura

Comércio da Santa Ifigênia (acima): conquista de liminar contra projeto Nova Luz. Temor é de queobra de revitalização traga insegurança e prejudique muito a atividade comercial na região.

Irene El Dib:proposta criainsegurançapara ocomércio.Chedda (aolado): debaterparceria.

dos", disse Irene. Outro quecomemorou o obtenção da li-minar foi José Roberto IssaChedda, proprietário de umaloja de som, de 59 anos de ida-de, dos quais 36 em atividadecomercial no bairro.

Chedda é um dos mais anti-gos comerciantes na rua dosAndradas e andava preocupa-do com a continuidade do ne-

gócio no bairro. Ele lembra queuma parte significativa da suavida particular transcorreunessa região da cidade.

"No início tinha uma loja deroupas. Um belo dia entra-ram duas mulheres no local.Achei uma delas belíssima.Por fim, casei com essa mu-lher. Depois, com a saída daRodoviária (da Praça Prince-

sa Isabel), eu saí do ramo devestuário e entrei no ramo desom em geral. E estou nele atéhoje", relembra Chedda.

Feliz com a decisão em cará-ter provisório, Chedda sugereuma saída amigável entre aPrefeitura e o comércio: umaparceria entre as duas partes,para revitalizar a região. "Te-nho certeza de que o comércioaceita cuidar do seu espaço,desde que a Prefeitura cuidedo espaço público. Se necessá-rio, a Prefeitura entra com amão de obra, e o comércio comtodo o material necessário",garantiu o comerciante.

A parceria agrada às enti-dades ligadas ao comércio daregião. Deve ser o tema cen-tral da reunião de hoje entreos líderes dos lojistas. Segun-do o presidente da Associa-ção dos Comerciantes da San-ta Ifigênia, Paulo Garcia, asentidades estudam essa pos-sibilidade com base na divul-gação de alguns dados de umestudo preliminar de viabili-dade econômica e, além dis-so, na intenção da Prefeitura

em dar celeridade ao projeto."Já que existe a disponibilida-de de R$ 600 milhões da Pre-feitura para o projeto. Quere-mos propor uma parceriacom o governo municipal.Assim, ela (a Prefeitura) entracom a reforma de calçada epromove assistência socialcom os usuários de crack , en-tre outras obrigações. Já nós,os comerciantes, faremos anossa parte relacionada aonosso comércio. Vamos anali-sar essa possibilidade."

O vice-presidente da Asso-ciação Comercial de São Pau-lo e coordenador da Comis-são de Política Urbana (CPU)da entidade, Antonio CarlosPela, defende o projeto de re-vitalização, mas vê proble-mas na forma como ele foiconduzido. "Achamos que oprojeto é interessante para oCentro e para toda São Paulo.Porém, foi mal apresentado.Deveria ter sido apresentadode outra forma. Acredito quedevam ser observados os in-teresses de todos os envolvi-dos pelo projeto", disse Pela.

Em SP, mais dois casos de bebês abandonadosUm menino recém-nas-

cido, com 4 ou 5 diasde vida, foi encontra-

do, por volta das 18h30 de an-teontem, abandonado noquintal da casa nº 329 da ave-nida Maestro Villa-Lobos, naVila Gustavo, região do Tucu-ruvi, zona norte da cidade.

Um dos moradores do imó-vel havia saído e quando vol-tou encontrou uma bolsa, deum hospital público, na qualestava escrito "Mãe Paulista-na". Ao abrir a bolsa, ele en-controu o bebê vivo e enrola-do em um cobertor. A criançaainda estava com a pulseiracom o nome da mãe e comum curativo em um dos pés,indicando que havia passa-do pelo teste do pezinho.

Após levar o bebê para

dentro de casa e alimentá-lo,o morador ligou para o 190.Policiais militares da 4ª Com-panhia do 5º Batalhão foramaté o local e encaminharam omenino para o Hospital SãoLuiz Gonzaga, no Jaçanã. Acriança passa bem e deve serencaminhada para adoção.Caso a mãe seja encontrada,será autuada por abandonode incapaz, podendo perdera guarda do filho.

O delegado do 73º DistritoPolicial, do Jaçanã, onde ocaso foi registrado, foi até ohospital para levantar o no-me das quatro mães que tive-ram alta na terça-feira. Os po-liciais já foram até a casa deuma delas e nada foi consta-tado. Eles agora pretendem iràs outras três casas.

Em Jundiaí – Também an-teontem, em Jundiaí, um be-bê prematuro do sexo mas-culino, com 1,5 quilo, foi en-contrado na lixeira de um ba-nheiro do Hospital PauloSacramento. A criança estáinternada na UTI neonatalem estado grave, respiracom ajuda de aparelhos e foimedicada com antibióticose drogas vasoativas, segun-do informou o hospital. On-tem, o titular da Delegacia deInvestigações Gerais (DIG)de Jundiaí, Antonio Dota Jú-nior, instaurou inquérito pa-ra apurar suposto crime deexposição ou abandono derecém-nascido.

O delegado informou que aautoria está clara, mas os de-talhes precisam ser esclare-

cidos. Funcionária de umaloja de departamentos, Dali-ne Batista Maria, de 20 anos,teria confessado à polícia, natarde de terça-feira, ter expe-lido algo semelhante a umabolsa ao usar o banheiro dohospital. A polícia encontroua moça em casa, após rece-ber denúncia do hospital.

Segundo o hospital, pormeio de assessoria, a garotafoi atendida por volta de 9hapós chegar queixando-sede fortes cólicas. Durante aconsulta, Daline teria pedidopara ir ao banheiro. O hospi-tal informou que a garota foiembora antes da conclusãodo atendimento. Por volta de10h, funcionários ouviramruídos no banheiro e encon-traram a criança. (Agências)Recém-nascido encontrado no quintal de uma casa da zona norte

Fotos de Patrícia Cruz/Luz

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quinta-feira, 28 de abril de 2011 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Achamos o chassi da caixa-preta do voo 477. Mas sem o módulo de memória.Escritório de Investigação e Análises (BEA, na sigla em francês)cidades

Voo 447: achada caixa-preta. Vazia.Robô encontra apenas chassi no fundo do mar. O módulo de memória com dados da viagem ainda está desaparecido. Buscas têm continuidade.

OEscritório de In-vestigação e Aná-lises (BEA, na si-gla em francês),

responsável pela investiga-ção da segurança na aviaçãocivil, informou ontem que umrobô submarino encontrou ochassi de uma caixa-preta queregistrou os dados do voo 447da Air France. O voo foi feitopelo Airbus A330 da empre-sa, que caiu no oceano Atlân-tico em 31 de maio de 2009,durante o trajeto entre Rio eParis. Nenhum dos 228 ocu-pantes da aeronave sobrevi-veu no acidente.

Segundo o BEA, o chassi doFDR (Flight Data Recorder)do Airbus A330 estava nofundo do mar, ao lado de ou-tros destroços da aeronave. Omódulo de memória do apa-relho – Crash Survivable Me-mory Unit –, que contém osregistros de todas as informa-ções do voo, porém, aindanão foi localizado. Ele ficavaacoplado ao lado do chassi dac a i x a - p re t a .

A operação de resgate dosdestroços do avião da AirFrance continua, e um novomergulho do robô submarinoRemora 6000 começou na ma-

nhã de ontem. Os investiga-dores esperam encontrarduas caixas-pretas: uma comos dados do voo e outra com oregistro da conversa da cabi-ne. Assim, garantem que po-derão esclarecer o que provo-cou o acidente.

O primeiro mergulho embusca dos destroços do aviãoacidentado, localizados no co-meço deste mês, foi realizado

na manhã de anteontem e du-rou mais de 12 horas. O naviofrancês Ile de Sein, responsá-vel pela operação de resgatedos destroços, está na área doacidente na costa brasileira.

De acordo com o BEA, umtotal de 68 pessoas estão abordo do navio, incluindo atripulação. Entre eles estãonove operadores do robô sub-marino, que vai recolher os

destroços, outros técnicos daempresa americana PhoenixInternational, proprietáriados equipamentos, e ainda osintegrantes do próprio BEA.

Org aniza ção – Durante aviagem ao Brasil, a equipefrancesa de resgate se reuniupara analisar a organizaçãoda quinta fase de buscas, asespecificações técnicas dosrobôs e as medidas de segu-

rança a bordo. Sob a direçãodo BEA, dois grupos de traba-lho foram formados. O pri-meiro continua analisando osdados e imagens da quarta fa-se de buscas, que localizou osdestroços do Airbus A330. Se-gundo o BEA, a análise estáfocada nas partes da cauda doavião, onde podem estar ascaixas-pretas do voo 447 daAir France.

O segundo grupo estuda osprocedimentos operacionaisdestinados a recuperar as cai-xas-pretas, os computadoresde bordo e as demais peças daaeronave acidentada. A ForçaAérea Brasileira (FAB), queparticipou das primeiras ope-rações de busca e tem um re-presentante junto às autori-dades francesas, informouontem que ainda não tinha in-

formações sobre a nova des-coberta do BEA.

Corpos – Seja como for, nocomunicado do Escritório deInvestigação e Análises não hámenção aos corpos das vítimasda tragédia, isto é, não há infor-mação se serão resgatados.

Na semana passada, a Aero-náutica afirmou que o governofrancês iria buscar os corposdas vítimas, mas que ainda nãohavia informações sobre a pos-sibilidade do resgate.

A Associação das Famíliasdas Vítimas do Voo 447 da AirFrance, porém, informou quedurante reunião com os pro-fissionais do escritório de in-vestigação ficou decidido queos corpos dos passageiros nãoseriam resgatados, o que pro-vocou protestos por parte dosparentes. (Agências)

No fundo doAtlântico, robôencontra umadas caixas-pretas (fotomaior). Masmódulo queregistra dadosdo voo 477 (aolado) não foiencontrado.

Johann Peschel/AFP Divulgação

Page 12: 28 abr 2011

quinta-feira, 28 de abril de 201112 -.LOGO DIÁRIO DO COMÉRCIO

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L o goLogowww.dcomercio.com.br

Acesse www.dcomercio.com.br para ler a íntegra das notícias abaixo:

E M C A R T A Z

T ECNOLOGIA

iPhone não rastreia usuário, diz Apple

E SPAÇO

Imagem produzida pela Nasa com base em dados doObservatório da Terra mostra o campo magnético ao redorda Terra. O laranja e as linhas azuis representam o norte. Aslinhas do campo não são visíveis, mas podem ser detectadospor sensores do movimento de partículas atômicas.

E XPOSIÇÃO

O design preferidodo designer

A coleção de automóveis dodesigner de modas Ralph Laurencomeça a ser exposta em Parishoje. De clássicos Bugattis aalgumas das Ferraris mais rarasdo mundo, a coleção éconsiderada uma das maisoriginais do mundo pelosespecialistas. O destaque é ogrande número de modelosicônicos dos anos 1930 [ fo to s ] , ospreferidos do estilista. Aexposição acontece no Muséedes Arts Décoratifs.

TVPrograma 'Cultura

Retrô', apresentado porMarina Person, resgata

fatos do passado sobótica do presente.TV Cultura. 20h45.

R ELIGIÃO

Relíquia de João Paulo II será exposta

Tênis de batalhaBattleshoe, o tênis acima, é uma obra de

arte. Foi criado por Phil Noto para a galeria BoldHype, de Nova York.

w w w. b o l d h y p e . n e t

L IVROS

Rodandopelo mundo

O jornalista Josias Silveira,editor das revistas Quatro Rodase Oficina Mecânica, lança hojeem São Paulo seu livro Sorvetede Graxa, em que relataaventuras vividas por ele e seuscompanheiros de profissão emsuas viagens pelo mundo abordo de veículos de duas equatro rodas.

Hoje, às 18h30. Livraria da Vila

do Shopping Cidade Jardim.

Telefone: 3062-1063.

P OLÊMICA

Americano, sim!Op r e s i d e n t e d o s

EUA, Barack Oba-ma, divulgou on-tem sua certidão de

nascimento completa, após ru-mores de parte da direita radicalque afirmam que o presidentenasceu no Quênia.

Em pronunciamento à im-prensa na Casa Branca, Obamadisse, em tom áspero, que "nãotemos tempo para este tipo debobagens. Temos coisas maisimportantes para fazer. É preci-so solucionar problemas bemm a i o re s " .

A certidão de nascimento, as-sinada pelo médico que fez oparto, especifica que Obamanasceu no hospital Kapiolani deHonolulu em 4 de agosto de1961. Durante a campanha elei-toral de 2008 havia sido divul-gada uma cópia simplificada da

certidão, um requisito impres-cindível da Constituição do paíspara ocupar a Presidência.

Mesmo após a eleição, umacampanha por e-mail tentavaalimentar a polêmica, que vol-tou ao noticiário nas últimas se-manas, depois que o milionárioDonald Trump cogitou concor-rer às eleições presidenciais de2012. Trump colocou em dúvidaa nacionalidade de Obama.

Ontem, após a divulgaçãoda certidão, Donald Trumpatribuiu-se o mérito de terobrigado a Casa Branca a di-vulgar o documento e disse:"é surpreendente que se ma-terialize de repente... Esperoque seja verdade". Agora,Trump pede para ver os regis-tros escolares de Obama,dizendo que ele era um aluno"terrível". (EFE)

Yuri Kadobnov/AFP

LEVEZA SOBRE GELO - A dupla francesa Adeline Canac e Yannick Bonheur [de quem só aparecem os

pés na foto] durante a apresentação do programa curto do campeonato mundial promovido pela

União Internacional de Patinação (ISU, na sigla em inglês), que acontece em Moscou, na Rússia.

A TÉ LOGO

Físico 'acampa' no Aeroporto de Brasília após fuga de gato

Estações da Luz e Júlio Prestes homenageadas pelos Correios

Teleférico vai incluir Complexo do Alemão em roteiro turístico

A Apple negou ontem que estariamonitorando os movimentos dosusuários do iPhone, em resposta àcríticas sobre violação deprivacidade. "A Apple não estámonitorando a localização do seuiPhone", afirmou a empresa emcomunicado divulgado ontem. "AApple nunca o fez e nem tem planosde fazê-lo". No entanto, acompanhia afirmou que o iPhonemantém uma "base de dados sobrehotspots e torres de telefonia aoredor da localização dos usuários...que ajuda o iPhone calcular

rapidamente e precisamente sualocalização quando solicitado".Algumas dessas informações sãoarmazenadas em cada iPhone eguardadas pelo software iTunes,permitindo que alguém com acessoao telefone acesse informaçõessobre sua movimentação. Emresposta às críticas, a Applepretende disponibilizar umaatualização de software que diminuio tamanho da base de dados dehotspots guardada nos iPhones e vaiparar de guardar as informações pormeio do iTunes. ( Re u te r s )

L OTERIAS

Concurso 1135 da LOTOMANIA

01 16 17 19 29

30 35 36 38 42

43 45 47 52 58

Concurso 1278 da MEGA-SENA04 16 24 25 30 56

68 74 81 93 97

Concurso 2581 da QUINA

05 22 36 41 79

Alfa Romeo 8C2900 MilleMiglia 1938,vermelho e oBugatti 57Atlantic,também de1938, estãoentre os carrosda coleção

A relíquia de João Paulo II queserá exposta à veneração dos fiéisno dia 1º de maio por ocasião desua beatificação será umapequena ampola com sangue dopapa, colocada em um relicáriofabricado para a data. Comopreparativo para a beatificação, a

Santa Sé criou um site em quedivulga testemunhos de curasmilagrosas atribuídas à intercessãode João Paulo II depois de suamorte, em 2005. Há relatos emespanhol, francês, inglês,português, polonês e italiano.

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Casa móvel com charme vintageA QTVan é um trailler compacto criado pela inglesa ETA para serrebocado por scooter elétrica. Tem cama, serviço de chá e TV.

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Certidãocomprova

que Obamanasceu emHonolulu,

Havaí

Nasa/AFP

Ontem,Obama e suaesposa,Michelle,participaramde gravaçãodo programade OprahWinfrey emChicago

Mandel Ngan/AFP

Casa Branca/Reuters

Fotos: Charles Platiau/Reuters

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quinta-feira, 28 de abril de 2011 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

Rafael Hupsel/LUZ

Crédito já corresponde a46,4% do PIB brasileiro

Dados do BC indicam que o estoque total de março atingiu R$ 1,752 trilhão, 1% a mais que em fevereiro.

Um dia após a presi-dente Dilma Rous-seff e o ministro daFazenda, Guido

Mantega, reafirmarem a preo-cupação do governo com a in-flação, o Banco Central (BC) di-vulgou ontem dados sobre oestoque de crédito brasileiroe m m a rç o , q u e t o t a l i z o uR$ 1,752 trilhão – um cresci-mento de 1% sobre o mês ante-rior, equivalente a 46,4% doProduto Interno Bruto (PIB).

Na terça-feira, Dilma che-gou a dizer que "compreen-de" o "calor da paixão" no de-bate econômico, mas que pre-feria aguardar a ação das me-didas tomadas para fazer"reduções seletivas" do crédi-to e do consumo e chegar a um"crescimento moderado".

Ontem, foi a vez do reforçoda mensagem com ajuda dochefe do Departamento Eco-nômico (Depec) do BC, TúlioMaciel, que afirmou que o cré-dito caminha para um ritmode crescimento no nível dese-jado pela autoridade monetá-ria. O BC projeta alta de 13%para o crédito neste ano e opresidente da instituição, Ale-xandre Tombini, já afirmouque deseja um crescimento de10% a 15% para o crédito.

O crescimento maismoderado docrédito está emlinha com a políticamonetária maisrestritiva.

TÚLIO MAC I E L ,CHEFE DO DEPEC DO BC

Bradesco tem segundo maior lucro da história

As operações de crédi-to impulsionaram ocrescimento do lucro

líquido contábil do Bradesco.No primeiro trimestre, o ban-co atingiu R$ 2,702 bilhões, re-sultado 28,5% superior ao re-gistrado em igual período doano passado, e o segundomaior da história entre os ban-cos brasileiros de capital aber-to. Segundo a consultoriaEconomatica, o maior lucroregistrado até o momento foio d o I t a ú U n i b a n c o , d eR$ 3,234 milhões, no primeirotrimestre do ano passado.

Mesmo com um cenário dedesaquecimento da economia,a carteira de crédito expandida

do Bradesco encerrou o tri-mestre em R$ 304,3 bilhões,com elevação de 22,6% em re-lação ao último dia de marçode 2010. A previsão do Brades-co é encerrar 2011 com aumen-to de 15 a 19%na carteira decrédito. "O ce-nário é favorá-vel no merca-d o i n t e r n o ,m e s m o c o mum crescimen-to moderadoda economia",disse o vice-presidente-executivo Domin-gos Figueiredo Abreu.

As empresas se destacaramna contratação de crédito. Asoperações para micro, peque-nas e médias empresas soma-

ram R$ 87,7 milhões e tiveramcrescimento acelerado, da or-dem de 29,4% no trimestre,em relação ao mesmo períododo ano passado. As grandesempresas, que têm participa-

Segundo Abreu, as linhas decrédito de consumo para pes-soas físicas já mostraram desa-celeração em função das medi-das do governo para reduzir oconsumo e conter a inflação.

mo período, a inadimplênciasuperior a 90 dias se manteveestável, em 3,6%, como no re-sultado do trimestre anterior.Em março do ano passado,era de 4,4%. As micro, peque-

nas e médiase m p r e s a sa c o m p a n h a-ram a média eencerraram otrimestre com3,5%. Entre asp e s s o a s f í s i-cas, a inadim-p l ê n c i a c h e-gou a 5,5%. "A

perspectiva é de estabilidadepor causa da melhora da ren-da e do nível de emprego",disse Abreu.

Os ativos totais da empresaalcançaram R$ 675,3 bilhões,

com incremento de 26,8% emrelação ao fechamento demarço do ano passado. As re-ceitas de serviços foram deR$ 3,51 bilhões, com elevaçãode 12,4% em relação ao pri-meiro trimestre de 2010. Osdestaques foram os serviçosde administração de consór-cios, com alta de 24,7%, decontas-correntes, com 19,7%,e de cartão de crédito, com18,8%. As despesas adminis-trativas e de pessoal cresce-ram 15,2% no período.

A expectativa do Bradescopara o ano é obter 2 milhões denovos clientes e contratar emtorno de 3 mil colaboradores.O plano prevê a inauguraçãode 183 novas agências até o fi-nal do ano, com investimentode R$ 200 milhões.

ção maior no volume de ope-rações, com R$ 116,5 milhões,cresceram 23,4%.

A evolução no crédito a pes-soas físicas, que somou R$ 100milhões, foi menor, de 16,4%.

Na sua avaliação, a expansãodo crédito está sendo motiva-da pelas empresas, que preser-varam seus investimentos, epelo crédito imobiliário.

Inadimplê ncia – No mes-

Elza Fiuza/ABr

13por cento é a alta

projetada pelo BancoCentral de incrementono crédito ao longo de

2011 – patamarconsiderado aceitável

pela instituição.

Rejane Tamoto

LAR ANJASafra paulistapode crescer 25%na temporada2011/2012

INTERNETEmpresas detelefonia europeiasquerem cobrartaxas do Googleeconomia

Inadimplência – A inadim-plência nas operações de cré-dito ficou estável no mês demarço, ao permanecer em4,7%. No caso da pessoa física,a inadimplência f icou em5,9% em março ante 5,8% defevereiro. Já para pessoa jurí-dica, o volume de calotes nãoapresentou alteração, fechan-do março em 3,6%.

Para Maciel, a estabilidadeda inadimplência ocorre emfunção da continuidade docrescimento econômico, quemantém em alta tanto o empre-go como a renda. Mas ele ava-

lia que o indicador de calotespode ter alguma leve alta nospróximos meses, já que os índi-ces de atrasos de até 90 dias(que é um indicador antece-dente da inadimplência) temsubido neste início de ano.

Maciel afirmou que as me-didas adotadas pelo governo,desde o ano passado, já surti-ram efeito em março, e a taxade crescimento da concessãode crédito já está em ritmomais moderado que a verifica-da em 2010. "O crescimentomais moderado do crédito es-tá em linha com a política mo-netária mais restritiva, que ob-jetiva, principalmente, o com-bate à inflação", afirmou.

Apesar da alta de 1% no es-toque de crédito do sistema fi-nanceiro em relação a feverei-ro, houve crescimento de20,7% no acumulado dos últi-mos 12 meses até março. MasMaciel explicou que a tendên-cia é de que esse crescimentoem 12 meses também comecea cair a partir da incorporaçãodos números do crédito de2011. "No segundo semestrehouve um crescimento maisacelerado do crédito. A taxade 12 meses tende a recuarquando incorporar novos da-dos de 2011", afirmou, referin-

do-se ao impacto mais fortedas medidas para conter oconsumo e do aumento nospróximos meses da taxa bási-ca de juros, a Selic, no crédito.

Juro s – Ele afirmou aindaque a taxa de juros cobrada nosempréstimos – que passou de38,1% ao ano, em fevereiro, pa-ra 39% ao ano em março – refle-te o ciclo de elevação da taxa dejuros e o impacto das medidasadotadas. Sobre o aumento doImposto sobre Operações Fi-nanceiras (IOF) para a pessoafísica, Maciel afirmou que osimpactos ainda não se refleti-ram nos dados divulgados.

Segundo ele, algum efeito

pode aparecer nos númerosparciais de abril. Ele afirmouque essa medida de aumentodo IOF tem também como ob-jetivo restringir a expansãodo crédito. Ele, no entanto,não quis classificá-la comouma das medidas adotadaspara frear o consumo.

Para Maciel, a alta signifi-cativa de 3,5% na média deconcessões de novos créditosem março, ante fevereiro, re-flete apenas a sazonalidadedo período, que é mais fortenas operações para pessoa ju-rídica, que cresceram 5,5%.

O estoque de crédito livreexpandiu 1,2% em abril até o

último dia 12, em compara-ção com a posição do estoquedo dia 12 de março. Já o dapessoa física subiu na mesmacomparação 1,3%, e para pes-soa jurídica, 1,1%. (AE)

Page 14: 28 abr 2011

quinta-feira, 28 de abril de 201114 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quinta-feira, 28 de abril de 2011 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

Um carro de R$ 24 mil é financiado em 60 prestações de R$ 534mais a entrada de R$ 7,2 mil postergada para a 30ª parcela.economia

Carro zero, entrada só em 2013.Lojas criam estratégias para reerguer as vendas de veículos. Leasing com pagamento da entrada na 30ª parcela, em setembro de 2013, é opção.

Opacote de medidasdo governo parareduzir o consumoe conter o aumento

dos preços atingiu as vendasde veículos financiados nasconcessionárias, que criam ca-da vez mais estratégias paraajustar as parcelas ao bolso doconsumidor. E para isso, valepostergar o pagamento da en-trada para 2013 e diminuir ovalor de cada parcela.

No mês de dezembro, antesdo anúncio das medidas go-vernamentais de redução doconsumo, quem tinha rendamensal de R$ 2 mil podia pagaruma prestação de R$ 500 porum carro. Com o crescimentodo depósito compulsório – di-nheiro que os bancos têm de re-colher ao Banco Central (BC) –a mesma prestação ficou 20%maior e passou para R$ 600.

Na mesma ocasião, o BancoCentral também determinouque a parcela não ultrapassas-se 25% da renda mensal doconsumidor. "Então, antes,quem tinha renda mensal deR$ 2 mil conseguia financiarum carro. Agora, é preciso re-ceber R$ 2,4 mil ao mês paraconseguir o crédito", afirma opresidente da Associação Na-cional das Empresas Financei-ras de Montadoras (Anef), Dé-cio Carbonari de Almeida.

De acordo com ele, outrasmedidas como o aumento daalíquota do Imposto sobre Ope-rações Financeiras (IOF), emabril, também elevaram o custodo Crédito Direto ao Consumi-dor (CDC). "O fluxo de clientesnas concessionárias caiu de for-ma expressiva, no entanto oefeito completo das medidasainda não foi calculado", afirmaAlmeida. No primeiro trimestredeste ano, as vendas na rede delojas do Grupo Aba, por exem-plo, diminuíram 10% em rela-ção a igual período de 2010.

Juros – De acordo com infor-mações da Anef, em dezem-bro, a taxa de juros média parao Crédito Direto ao Consumi-dor era de 1,42%. No mês de fe-vereiro, saltou para 1,55%. Oaumento na taxa de juros fez oadministrador de empresasCarlos Minelo, de 43 anos, re-ver a troca do automóvel."Quero parcelar 40% do valorde um carro zero quilômetro,porém o juro ainda está muitoalto. Vou adiar o plano paradaqui três ou quatro meses",diz o administrador.

A taxa de juros é maior se ovalor for financiado sem en-trada. Na opinião do gerentede financiamento e segurosdo Grupo Aba, Paulo Scervia-ninas, a taxa de um financia-mento de 60 meses e sem en-trada é de, em média, 1,8% ao

mês ante 1,5% ao mês paraplanos com entrada.

30ª parcela – A companhiaoferece a opção de leasing compagamento da entrada na 30ªparcela, em setembro de 2013.

Assim, um carro de R$ 24 mil éfinanciado em 60 prestações deR$ 534 mais a entrada poster-gada de R$ 7,2 mil. "Essa opçãoresponde por 30% de nossasvendas", afirma Scervianinas.

De acordo com o gerente,metade dos clientes solicita-ram a opção de financiamen-to por leasing, que é isenta deIOF. "Um carro financiado em60 meses no CDC tem presta-

ção de R$ 667 ante R$ 649no leasing, uma diferençade R$ 18", diz.

Se a vantagem do leasing é adiminuição do valor da parce-la, a desvantagem é a falta deflexibilidade. "É preciso con-tratar 24 meses no mínimo enão é possível liquidar a dívidaantes desse período. Por isso, oCDC ainda é o preferido", dizAlmeida, da Anef.

O presidente da AssociaçãoBrasileira das Empresas deLeasing (Abel), Osmar Ronco-lato Pinho, avalia que mesmoassim os valores das parcelasdo CDC e do leasing são pare-cidos em um prazo longo, de60 meses. "Se o financiamentofor de 24 meses, a diferença émaior e o leasing se torna maisvantajoso", afirma Pinho.

Sem entrada – Por causa daflexibilidade, o agricultorAdriano Rodrigo do Nasci-mento Paixão, de 24 anos,contratou um CDC para fi-nanciar o valor de R$ 27,9 milde um Classic zero quilôme-tro em 48 parcelas de R$ 937."O preço está bom porque nãotenho o dinheiro para pagar aentrada", afirma.

Paixão diz que tomou a deci-são depois de pesquisar bas-tante e que escolheu o CDCporque pretende anteciparparcelas ao longo do períodopara quitar o veículo.

Brasileiro ignora medidas de contençãoMudanças nas relações entre comércio e consumidores após a criação do Cadastro Positivo também foram discutidas na reunião do Conselho da ACSP

Paula Cunha sória 518, que a regulamenta,foi discutida pelos conselhei-ros durante o encontro.

Para o diretor de Produtosda Boa Vista Serviços (BVS),Leonardo Soares, o CadastroPositivo concederá ao consu-midor poderes que gerarãotransformações significati-vas na economia brasileira.Segundo ele, a BVS investiuna coleta de informações paraa sua implantação.

Soares lembrou que, para oBanco Mundial (Bird), a suaprática colabora para o equilí-brio entre consumidores eofertantes de crédito e, nosmomentos de crise, ajuda a di-minuir a inadimplência. Oti-

mista, ele acredita que seusimpactos positivos serão sen-tidos cerca de um ano e meioapós a sua adoção oficial.

Durante o evento, José Antô-nio Rodrigues, superinten-dente do Conselho Consultivodo SCPC, opinou que a econo-mia será beneficiada pela fer-ramenta somente após trêsanos do início de sua adoção.

Soares ressaltou que a MPgarante ao consumidor oacesso gratuito aos seus da-dos e impõe regras para corre-ção de informações. Segundoele, o Cadastro Positivo pos-sibilitará ao mercado recon-quistar clientes inativos, am-pliar o acesso às informações

sobre clientes das classes C eD por meio do setor de servi-ços, já que eles não possuemcartão de crédito e conta-cor-rente, e aprimorar as decisõesde concessão de crédito. Paraos consumidores, a vantagemserá, no médio prazo, taxas dejuros menores e ampliação deprazo de pagamento.

Novos consumidores – D u-rante o encontro, o vice-presi-dente de risco de crédito daCredicard, Henrique Antu-nes, apresentou uma análisesobre os novos usuários brasi-leiros de crédito. Para ele, odesafio das instituições serácomo trabalhar com esse pú-blico, pois uma análise da em-

presa indica que esse clientetem inadimplência quatro ve-zes maior que um antigo. Co-mo ele nunca teve crédito,agora não sabe administrá-lo.

Os estudos apontam, tam-bém, que os chamados en-trantes têm dificuldades parasaldar seus compromissosapenas três meses depois decontratá-los. Por isso, Antu-nes reforçou a necessidade deuma campanha de educaçãopermanente para os novosc o n s u m i d o re s .

Assim, ele considera que anova regra de pagamento mí-nimo das faturas de cartão decrédito determinada recente-mente pelo governo trará

efeito negativo nas receitasdas operadoras a curto prazo,pois o consumidor irá usarmenos o cartão. Para Antunesessa posição será temporária,pois no médio prazo, voltará aconsumir com o plást ico.Com a mudança, o pagamen-to mínimo deverá ser de 15%do valor da fatura. Em dezem-bro, o percentual mínimo vaidobrar para 30%.

Economia – Durante o en-c o n t ro , o e c o n o m i s t a d aACSP Ulisses Ruiz de Gam-boa ressaltou que a acelera-ção da inflação na afetou aclasse C, mas as classes C e D,principalmente pelos reajus-tes de alimentos.

Com o consumo e ossalários em alta e es-timulados pela con-tinuidade da cria-

ção de postos de trabalho, aeconomia brasileira ainda nãoabsorveu as medidas tomadaspelo governo federal para con-ter a inflação que inicia trajetó-ria de ligeira alta. Essa é a cons-tatação do Conselho Consulti-vo do Serviço Central de Prote-ç ã o a o C r é d i t o ( S C P C )realizada ontem que destacou,também, a importância da dis-cussão e aprovação do Cadas-tro Positivo. A Medida Provi-

Crédito para veículos sobe

Em março, a concessão diária para financiamento de veículos, segundo o BC, somou R$ 409 milhões.

Rejane Tamoto

Segundo Almeida, no primeiro trimestre do ano, as vendas na rede de lojas do Grupo Aba diminuíram 10% em relação a igual período de 2010.

Fotos: L.C.Leite/LUZ

O preçoestá bomporquenão tenhoo dinheiroparapagar aentrada

ADRIANO

RODRIGO DO

NA S C I M E N TO

PA I X Ã O,AG R I C U LTO R

Oaumento do fatorde risco paraconcessão decrédito de longo

prazo e a elevação da alíquotade Imposto sobre OperaçõesFinanceiras (IOF) para pessoafísica já afetam o bolso doconsumidor que contraiucrédito para financiamento deveículos. A concessão derecursos para essamodalidade caiu em março eos juros subiram para a maiortaxa desde fevereiro de 2009.

"A tendência é que ocorramais aumentos nos jurosdaqui pra frente", afirma oprofessor da Trevisan Escolade Negócios, Ricardo Cintra.Segundo dados divulgadospelo Banco Central ontem, ataxa para financiamento deveículos passou de 2,03% aomês para 2,2% ao mês, entrefevereiro e março. Em relaçãoa março de 2010, a alta foimaior, pois naquele mês osjuros estavam a 1,77% ao mês.

Oferta de crédito – Essaselevações, na avaliação deCintra, são reflexos dasmedidas do governo de retraira oferta de crédito. Em março,a concessão diária parafinanciamento de veículos,segundo o BC, somou R$ 409milhões, ante os R$ 417milhões de fevereiro. "Essaredução é efeito das medidas

e se há uma redução deoferta, você também tem umaexpectativa de elevação decusto", explica Cintra.

E a tendência é que a ofertade crédito caia mais e os jurossubam, devido ao aumento de0,25 ponto percentual na taxabásica de juros, a Selic, queestá em 12% ao ano. "Existeum delay de cerca de seismeses entre o anúncio doaumento e o impacto efetivodele no crédito. Contudo, aeconomia está calcada em

comportamento humano: seexiste uma expectativa deelevação, ela acaba ocorrendoantes do tempo", explica.

Compor tamento – Ocomportamento doconsumidor também ajuda acompor um cenário de maisaltas nas taxas e menor ofertade crédito nos próximosmeses. O professor explicaque, com a redução dosprazos do financiamento, osconsumidores ficaram maisc autelosos.

E mesmo com a cautela dosconsumidores, com o cenárioque está se formando, ainadimplência pode subirdaqui para frente." Ela estáatrelada ao aumento dosjuros. Com taxas maiores, atendência é que o consumidortenha mais dificuldades depagar", afirma Cintra.

Em março, segundo oBanco Central, ainadimplência ficou estável. Operíodo, explica o professor, éde acomodação. (Ag ê n c i a s )

Page 16: 28 abr 2011

quinta-feira, 28 de abril de 201116 DIÁRIO DO COMÉRCIO

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A Antão Fernandes Consultoria Empresarial oferece serviços completos e de qualidade, com

garantia e habilidade. É uma parceira atuante, disposta a trabalhar pelo futuro de seus

clientes, e a comemorar com eles o seu sucesso.

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DC

É preciso que a população pressione por uma reforma tributária.Anderson Bitencourt, presidente do Sinprofazeconomia

Bloco na rua contra a carga tributáriaSindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional lança iniciativa para conscientizar os contribuintes do alto valor dos impostos cobrados no País

Obrasileiro convivecom o enorme pesodos impostos nodia a dia, embora

boa parcela da população ig-nore carregar esse fardo. Emboa dose esse desconhecimen-to existe porque os impostosnão são claros, eles estão estra-tegicamente embutidos nospreços dos bens e serviços ad-quiridos. Quem comprou ba-calhau na Páscoa, por exem-plo, pagou 43,78% do valor di-retamente aos cofres dos go-vernos, na forma de impostos.E é assim com tudo o que seconsome no País.

Para tentar conscientizar obrasileiro do peso diário dostributos, o Sindicato Nacionaldos Procuradores da FazendaNacional (Sinprofaz) lançou acampanha "Quanto Custa oBrasil Para Você?", que chegouessa semana a São Paulo.

O principal canal de infor-mação e discussão da campa-nha é a internet, por meio do si-te ww w. qu a n to c u st a o br a s il .com.br. Há ainda comunidadesdo movimento em redes so-ciais como o Facebook e Twit-ter. Mas integrantes do movi-mento fizeram ontem protestonas ruas do Centro.

A proposta é conscientizar obrasileiro do real impacto dostributos em suas vidas paraque, a partir daí, a populaçãopossa partir para a ação co-brando dos poderes públicos aredução da carga tributária.

Refo rma – "É preciso que a

população pressione por umareforma tributária que desone-re o consumo e dê maior peso àtributação do patrimônio e darenda. Mas para que essa co-brança parta da sociedade épreciso antes criar uma cons-ciência fiscal nela", disse An-derson Bitencourt, presidentedo Sinprofaz.

A incidência dos impostosno Brasil é indireta. Trata-se deuma sistemática que acaba por

onerar mais o consumidor fi-nal. Aproximadamente 65%dos tributos do País recaem so-bre o consumo. Não é à toa queo brasileiro médio tenha de tra-balhar quatro meses por anosomente para ficar em dia como fisco.

"Com a simplificação do sis-tema tributário do País pode-remos também trazer maiscontribuintes para a formali-dade reduzindo, assim, a sone-

gação e, consequentemente, acarga tributária", afirmou Bi-tencourt. A carga tributária doPaís – ou seja, a relação entreaquilo que se arrecada com tri-butos e o que se produz de ri-queza – é de 33,5%. Em outraspalavras é possível afirmarque as instituições políticas eseus gastos custam um terçoda riqueza produzida pela so-ciedade todos os anos.

Diversas entidades também

têm emplacado campanhasalertando sobre o peso da car-ga tributária no País e, princi-palmente, sobre o uso dos re-cursos arrecadados pelos dife-rentes governos.

Impostômetro – A Associa-ção Comercial de São Paulo(ACSP) promoveu em 2007 omovimento "De Olho no Im-posto". A campanha coletou1,5 milhão de assinaturas debrasileiros que pediram a

aprovação no Congresso doprojeto de lei 1472/2007. Oprojeto obriga que os tributossejam discriminados nas notasfiscais de bens e serviços com-prados. O texto ainda tramitano Congresso.

O movimento "De Olho noImposto" também originou oImpostômetro, painel eletrô-nico instalado no prédio daACSP, no Centro, que informaa arrecadação diária dos trêsníveis de governos (munici-pal, estadual e federal).

Já a iniciativa "Quanto Custao Brasil Para Você?" fica em SãoPaulo até amanhã. Represen-tantes do Sinprofaz estarão es-palhados pela cidade orien-tando a população sobre ogrande peso dos impostos. De-pois de São Paulo, a campa-nha, que já esteve em Brasília eno Rio de Janeiro, segue paraRecife.

Renato Carbonari IbelliLuiz Prado/LUZ

Com o mote "Quanto Custa o Brasil Para Você?", manifestantes vão às ruas do Centro. Ao fundo, o Impostômetro, painel eletrônico da ACSP.

33,5por cento é a carga

tributária do País, queaponta a relação

entre o que searrecada com

impostos e o que seproduz de riqueza.

Receita inicia contagem regressivaOprazo para entrega da

declaração do Impos-to de Renda termina às

23h59 de amanhã. Os contri-buintes que ainda não presta-ram as contas ao Leão correm orisco de enfrentar lentidão noenvio online do documento à

Receita. Até as 18 horas de on-tem o Fisco registrou a entradade 17,67 milhões de declara-ções. São esperadas cerca de 24milhões.

Isso quer dizer que, ontem, adois dias do fim do prazo, 6,33milhões de pessoas ainda não

tinham entregue o documen-to. O contribuinte que enviar adeclaração depois do prazoterá de pagar multa de no mí-nimo R$ 165,74. Embora a Re-ceita não tenha registrado con-gestionamento na transmissãoda declaração, alguns contri-

buintes reclamaram de nãoconseguir enviar o documentona primeira tentativa.

A própria Receita sugereque o contribuinte tente fazer oenvio em horário diferente. Háa alternativa de entregar emum pen drive ou CD.(AE)

Previdência: déficitmenor em 2011.

APrevidência Social re-gistrou um déficit deR$ 3,135 bilhões em

março, em linha com a divulga-ção feita pelo Tesouro Nacio-nal. O valor é resultado de umaa r r e c a d a ç ã o l í q u i d a d eR$ 18,02 bilhões e de uma des-pesa com pagamentos de be-nefícios previdenciários de R$21,155 bilhões. Em março de2010, o déficit da Previdênciahavia sido de R$ 6,726 bilhões,com o valor já corrigido peloÍndice Nacional de Preços aoConsumidor (INPC).

No acumulado do primeirotrimestre do ano, a Previdênciajá registrou um rombo deR$ 9,473 bilhões. O volume é

menor do que o déficit verifica-do em idêntico período do anopassado, de R$ 14,215 bilhões.Nos três primeiros meses de2011, a Previdência arrecadouR$ 52,913 bilhões e teve despe-sas com benefícios previden-ciários de R$ 62,386 bilhões.

Fi nan cia mento – A médiamóvel de 12 meses do RegimeGeral da Previdência Social(RGPS) apresentou, em março,o menor déficit desde dezem-bro de 2003. Segundo dadosda Previdência, a necessidadede financiamento nos últimos12 meses encerrados no mêspassado foi, em média, deR$ 3,3 bilhões. Pelo mesmo cál-c u l o, o d é f i c i t e s t ava e m

R$ 3,2 bilhões há pouco maisde sete anos.

"Estou encarando com certootimismo o resultado, porqueele vem ocorrendo mês a mês",comemorou o ministro da Pre-vidência, Garibaldi Alves Filho.

Romb o – O bom crescimen-to econômico e a criação depostos de trabalho formais noPaís foram os responsáveis pe-la melhora das contas previ-denciárias, de acordo com oministro. Tanto que o Ministé-rio da Previdência reduziu aprojeção para o déficit com oINSS em 2011 – de R$ 42 bi-lhões, no início do ano, paraR$ 41,6 bilhões.

Se a estimativa da equipe daPrevidência for confirmada, odéficit representará 1,1% doProduto Interno Bruto (PIB).Em 2010, o rombo da Previdên-cia foi de R$ 42,9 bilhões, oequivalente a 1,2% do PIB.

Segundo informações doMinistério da Previdência, a ar-recadação tem crescido a umamédia de 10% ao mês, em ter-mos reais, desde o início desteano, na comparação com omesmo período de 2010. (AE)

Elza Fiuza/ABr

Ministro Garibaldi Alves Filho

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quinta-feira, 28 de abril de 2011 ECONOMIA/LEGAIS - 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

Balanços Patrimoniais Levantados e em 31.12. 2010 e de 2009 e em 01.01.2009 (Em milhares de reais)

Nota Controladora (BR GAAP e IFRS) Consolidado (BR GAAP e IFRS)

Ativo explicativa 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Circulante 414.615 328.513 89.165 966.411 518.332 101.579

Caixa e equivalentes de caixa 5 - 4.662 5.956 199.600 17.652 7.374

Aplicações financeiras 6 146.234 191.135 - 192.375 194.617 -

Contas a receber de clientes 7 118.937 85.024 43.395 212.436 126.527 47.358

Estoques 8 62.470 35.611 39.080 297.157 165.754 45.443

Dividendos propostos a receber 12 32.853 65 115 - - -

Impostos a recuperar 10 19.861 5.479 198 23.717 5.624 201

Despesas antecipadas 6.318 855 162 12.140 1.668 227

Créditos de direito de construir 11 26.675 5.328 - 26.676 5.328 -

Outras contas a receber 1.267 354 259 2.310 1.162 976

Não circulante 458.137 270.525 44.465 187.223 224.653 45.088

Aplicações financeiras 6 13.780 101.650 - 13.780 101.650 5.073

Contas a receber de clientes 7 15.025 92.979 26.787 57.837 105.419 30.909

Partes relacionadas 9 124.624 10.972 - 52.675 - -

Estoques 8 29.112 5.870 5.870 39.590 5.870 5.870

Impostos diferidos 23 9.712 3.477 - 6.876 3.477 -

Outras contas a receber 782 22 384 3.311 2.442 384

Investimentos 12 256.142 52.471 8.725 - - -

Imobilizado 13 6.823 2.715 2.547 11.017 5.426 2.700

Intangivel 14 2.137 369 152 2.137 369 152

Total do ativo 872.752 599.038 133.630 1.153.634 742.985 146.667

Nota Controladora (BR GAAP e IFRS) Consolidado (BR GAAP e IFRS) explicativa 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Passivo e patrim. líquidoCirculante 212.554 93.861 13.649 336.920 161.794 15.856Fornecedores 8.050 19.201 2.894 18.936 25.551 3.351 Empréstimos e financiamentos 15 138.413 20.629 1.006 164.430 20.629 1.006 Debêntures 17 7.529 4.129 - 7.529 4.129 - Salários, prov. e contrib. sociais 16 20.010 7.741 1.649 22.128 7.897 1.649 Tributos e contribuições a recolher 19 1.515 5.146 1.772 15.163 7.200 2.299 Adiantamentos de clientes 20 5.779 725 - 20.712 11.911 5 Obrigações por compra de imóveis 21 21.868 13.400 5.233 43.605 36.448 6.178 Obrig. p/compra de incorp. em and. 22 5.178 17.765 - 38.700 42.482Outras obrigações 4.212 5.125 1.095 5.717 5.547 1.368 Não circulante 465.687 426.032 69.070 620.963 502.046 79.900Empréstimos e financiamentos 15 68.702 93.864 7.585 121.080 101.707 13.757 Debêntures 17 356.978 296.932 - 356.978 296.932 - Impostos diferidos 23 9.289 12.527 4.972 16.278 15.561 5.359 Partes relacionadas 9 909 - - 459 - - Obrigações por compra de imóveis 21 28.638 22.123 56.403 123.852 57.007 60.340Obrig. p/compra de incorp. em and. 22 - - - - 30.107 - Provisão para passivos eventuais 27 374 207 - 374 207 - Outras contas a pagar 797 379 110 1.942 525 444Total do passivo 678.241 519.893 82.719 957.883 663.840 95.756Patrimônio líquido 194.511 79.145 50.911 195.751 79.145 50.911Capital social 25 148.358 66.781 48.503 148.358 66.781 48.503 Reserva de lucros 25 45.768 12.034 2.408 45.768 12.034 2.408 Reserva de reavaliação 25 339 - - 339 - -

194.465 78.815 50.911 194.465 78.815 50.911 Adiant. p/futuro aum. de capital 46 330 - 46 330 - Patrimônio líquido atribuído a particip. dos acionistas control. 194.511 79.145 50.911 194.511 79.145 50.911Patrimônio líquido atribuído a partic. dos acionistas não control. - - - 1.240 - -Total do passivo e patrimônio líquido 872.752 599.038 133.630 1.153.634 742.985 146.667

Nota Control. (BR GAAP e IFRS) Consol. (BR GAAP e IFRS)explicativa 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009

Receita líq.de serv. e venda de imóveis 29 99.552 200.301 409.184 258.484 Custo das vendas e dos serv. prestados 30 (139.249) (144.537) (305.517) (187.469)(Prejuízo) lucro bruto 28 (39.697) 55.764 103.667 71.015Receitas (despesas) operacionaisGerais e administrativas (58.292) (33.661) (63.995) (37.770)Vendas (8.009) (4.490) (21.762) (8.218)Honorários dos administradores 9 (13.558) (10.100) (13.558) (10.100)Depreciação 30 (1.063) (442) (1.195) (443)Particip. de empregados e administradores 16 (11.000) (3.118) (11.135) (3.161)Outras receitas (desp.) operac.- líquidas 31 23.015 329 22.273 1.132 Ganho de capital 12 16.546 - 15.694 - Resultado operacional antes das receitas (despesas) financeiras líquidas,

Equivalência patrimonial e impostos 30 (92.058) 4.282 29.989 12.455Receitas financeiras 29.763 8.371 34.378 9.186 Despesas financeiras (43.100) (13.120) (44.650) (15.632)Receitas (depesas) financeiras líquidas 31 (13.337) (4.749) (10.272) (6.446)Resultado de equivalência patrimonial 12 112.845 4.388 - - Lucro antes do IR e contrib. social 7.450 3.921 19.717 6.009 Imposto de renda e contribuição social 24 14.980 (2.964) 3.953 (5.052)Lucro líquido 22.430 957 23.670 957Resultado do exercício 22.430 957 23.670 957Resultado atribuível aos:Acionistas controladores 22.430 957 22.430 957 Acionistas não controladores - - 1.240 -Resultado do exercício 22.430 957 23.670 957Lucro por ação básico - R$ 26 0,1512 0,0143(*) Não há resultados abrangentes no exercício corrente e no anterior.

Demonstrações dos Fluxos de Caixa para os Exercícios Findos em 31.12.2010 e de 2009 (Em milhares de reais)

Nota Controladora Consolidado Fluxo de caixa das atividades operacionais explicativa 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009Lucro líquido do exercício 22.430 957 22.430 957Ajustes para reconciliar o lucro (prej.) líq. do exerc. c/ o caixa líq. gerado (aplic. nas) ativid. operacionais: Equivalência patrimonial 12 (112.845) (4.388) - - Ganho e perda de participação em investimento 12 (16.546) - - - Ganho na venda de Créd. de direito de construir 11 e 31 (22.575) - (22.575) - Depreciações e amortizações 30 1.384 1.332 4.560 1.767 Impostos e contribuições diferidos (14.980) 9.050 (7.857) 12.006Variações monetárias, cambiais e encargos-líquidas 18 41.685 8.450 48.860 8.588 Provisão para passivos eventuais 27 167 207 167 207 Provisão para participação nos resultados 16 11.000 3.118 11.304 3.118 Ajuste a valor presente (304) 2.723 5.040 5.559 Realização receita de permuta 21 (1.081) (1.740) (24.115) - Provisão para crédito de líquidação duvidosa 7 - - 117 134 Participação de não controladores 12 - - 1.240 - Outras - - - (42)(Aumento) redução nos ativos operacionais: Contas a receber de clientes 46.070 (114.841) (39.284) (155.599) Estoques (30.876) (21.523) (17.316) (41.440) Impostos a recuperar (7.170) (5.236) (10.569) (5.236) Despesas antecipadas (5.441) (693) (9.604) (693) Juros recebidos (22.726) - (22.726) Créditos diversos (291) 1.188 (4.694) (2.415)Aumento (redução) nos passivos operacionais: Fornecedores (11.193) 16.714 (8.523) 24.044 Salários, provisões e contribuições sociais 10.049 2.974 11.299 3.157 Juros pagos (39.777) (4.086) (43.092) (4.086) Impostos a recolher (3.832) (1.535) 10.788 (385) Impostos de renda e contribuição social pagos - - (4.114) - Obrigações por compra de imóveis (5.735) 8.618 (14.753) 11.248 Outras obrigações e contas a pagar (8.027) (2.323) (19.237) 4.284Caixa aplicado nas atividades operacionais (170.614) (101.034) (132.654) (134.827)Fluxo de caixa das atividades de investimento Aplicações financeiras - (290.000) (46.140) (290.000) Resgate de aplicações financeiras 147.309 - 147.309 - Aquisição de investimentos, líquido do caixa adquirido 36 (937) (19.420) (946) - Aquisição de imobilizado 13 (5.188) (2.390) (9.907) (3.376) Aquisição de intangível 14 (2.073) (280) (2.073) (280) Adiantamento para futuro aumento de capital (76.016) (10.750) (1.450) - Recursos enviados à empresas ligadas (64.328) - - - Recursos recebidos de empresas ligadas 5.640 - - - Dividendos recebidos 12 263 461 - -Caixa líq. gerado pelas (aplic. nas) atividades de invest. 4.670 (322.379) 86.793 (293.656)Fluxo de caixa das atividades de financiamento Empréstimos tomados de terceiros 235.266 118.484 304.622 126.328 Integralização de capital - - - 4.515 Adiantamento para futuro aumento de capital 10.518 18.607 10.518 18.607 Captação de debêntures 17 60.000 300.000 60.000 300.000 Empréstimos pagos a terceiros (144.505) (14.797) (146.882) (14.935) Recursos recebidos de terceiros - - (457) 4.246Caixa gerado pelas atividades de financiamento 161.279 422.294 227.801 438.761(Diminuição) aum. no caixa e equiv. de caixa (4.662) (1.294) 181.943 10.278Efeito líq. de cisões e incorp. no caixa e equiv. de caixa 36 3 (175) 3 -Efeito das mudanças de participação em investidas no caixa e equivalentes de caixa 36 - - 162 -Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa no início do exercício 4.662 5.956 17.657 7.374Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício - 4.662 199.600 17.652Aumento (dim.) no caixa e equival. de caixa (4.662) (1.294) 181.943 10.278

Demonstrações dos Valores Adicionados para os Exercícios Findos em 31.12.2010 e de 2009 (Em milhares de reais)

Controladora Consolidado Geração do valor adicionado Nota explicativa 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009Prestação de serviços, venda de imóveis e concessões no mercado interno 22 138.778 216.865 482.618 278.232 Outras receitas 42.039 4.321 40.138 5.093 Distratos 22 (29.232) (7.664) (44.158) (8.467)Provisão para devedores duvidosos - - (116) (134)Total receitas 151.585 213.522 478.482 274.724Insumos adquiridos de terceirosCustos das mercadorias e serviços vendidos (70.249) (94.852) (189.921) (136.113)Materiais, energia, serviços de terceiros e outras despesas operacionais (24.116) (17.097) (147.612) (24.189)Outros custos de prod. e serviços consumidos (13.282) (5.277) - (6.106)Outras despesas - (1.406) (863) (406)Total dos insumos adquiridos de terceiros (107.647) (118.632) (338.396) (166.814)Valor adicionado bruto 43.938 94.890 140.086 107.910RetençõesDepreciação e amortização 13 (1.384) (1.332) (1.516) (1.767)Total das retenções (1.384) (1.332) (1.516) (1.767)Valor adicionado líquido 42.554 93.558 138.570 106.143Valor adicionado recebido de terceirosResultado de equivalência patrimonial 12 112.845 4.388 - -Ganho e perda de participação em investimento 12 16.546 - - -Receitas financeiras 32 27.908 4.900 35.187 5.422Total do valor adic. recebido em transferência 157.299 9.288 35.187 5.422Valor adicionado gerado 199.853 102.846 173.757 111.565Distribuição do valor adicionadoPessoal Remuneração direta 38.263 26.062 42.483 26.496 Encargos 19.225 13.870 21.790 14.061 Benefícios 32.192 17.510 37.634 18.269 Impostos Municipais 4.864 3.795 10.702 5.021 Federais 27.241 23.240 17.488 27.995 Remuneração de capitais de terceiros Juros 49.661 11.442 9.768 11.609 Aluguéis 5.977 5.970 10.221 7.157Remuneração de capitais próprios Lucros retidos 22.430 957 22.431 957 Participação dos acionistas não controladores - - 1.240 -Valor adicionado distribuído 199.853 102.846 173.757 111.565

Demonstrações dos Resultados para os Exercícios Findos em 31.12.2010 e de 2009 (Em milhares de reais)

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido (Controladora e Consolidado) para os Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009 (Em milhares de reais) Reservas de Lucro Lucros Adiant. Patrim. líq. e adiant. Partic. dos Patrimônio

Nota Capital Reserva Reserva de Retenção de Reserva de (prej.) Patrimônio para futuro para futuro acionistas não líquidoexplicativa social legal lucros a realizar lucros reavaliação acum. líquido aum. de capital aum. de capital controladores consolidado

Saldos em 01 de janeiro de 2009 48.503 120 572 1.716 - - 50.911 - 50.911 - 50.911Adiant. para futuro aum. de capital 18.608 18.608 18.608Aumento de capital 25 18.278 - - - - 18.278 (18.278) - - -Incorporação acervo líquido 36 - - - - 8.902 - 8.902 - 8.902 - 8.902Realização de reserva de reavaliação 8 e 36 (8.902) 8.902 - - - -Lucro líquido do exercício 957 957 957 957Destinação do lucro:Constituição de reservas 25 48 227 9.584 (9.859) - - - - -Dividendos distribuídos 25 - - (233) - - - (233) - (233) - (233)Saldos em 31 de dezembro de 2009 66.781 168 566 11.300 - - 78.815 330 79.145 - 79.145Adiant. para futuro aumento de capital - 10.518 10.518 10.518Aumento de capital 25 20.955 (8.902) 12.053 (10.802) 1.251 1.251Rec. em doação de ativos de empresa ligada 176 176 176 176Incorporação acervo líquido 36 60.622 20.369 80.991 80.991 80.991Realização de reserva de reavaliação 8 e 36 (20.030) 20.030 - - -Lucro líquido do exercício 22.430 22.430 22.430 1.240 23.670Destinação do lucro: - - -Constituição de reservas 25 - 1.122 5.327 36.011 - (42.460) - - - - -Partic.dos acionistas não controladoresSaldos em 31 de dezembro de 2010 148.358 1.290 5.893 38.585 339 - 194.465 46 194.511 1.240 195.751(*) Não há resultados abrangentes no exercício corrente e no anterior.

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - Expresso em milhares de reais (exceto quando indicado de outra forma).

1. Contexto operacional - A OAS Empreendimentos S.A.(“Companhia”) tem por objetivo social: (i) exploração da atividade de engenharia civil e da indústria da construção civil, inclusive gerenciamento e execução de projetos de obras; (ii) compra e venda de imóveis; (iii) incorporação imobiliária; (iv) prestação de serviços de gestão financeira; (v)prestação de serviços de cessão de mão-de-obra; (vi) locação de máquinas e equipamentos; (vii) administração e comercialização de espaço publicitário próprio; (viii) coordenação e contratação da produção de material editorial para mídia impressa; e, (ix) participação como sócia ou acionista de outras sociedades no Brasil e no Exterior de qualquer ramo, podendo inclusive, constituir e participar em consórcio de empresas.A constituição da Companhia ocorreu em maio de 2004, porém suas atividades iniciaram-se em setembro de 2006, com o obje-

tivo de construção de empreendimentos imobiliários na região Nordeste do Brasil. Os seus produtos são destinados aos diversos segmentos e possui operações nas cidades de Salvador/ BA, Brasília/DF, São Paulo/SP, Rio de Janeiro/RJ, Porto Alegre/RS, entre outras. As incorporações imobiliárias da Companhia, quando realizadas com terceiros, são estruturados por meio de participação em Sociedades de Propósito Específico (“SPE”) ou consórcios. Para viabilização de seus projetos, em conformidade com o plano de expansão, a Companhia emitiu debêntures e notas promissórias. Vide notas explicativas nos 15 e 17. 2. Sociedades do grupo - A lista a seguir apresenta as participações nas subsidiárias consolidadas, como segue:

(*) Consolidação utilizando método proporcional. (**) SPE´s constituídas, mas sem empreendimentos lançados até 31 de dezembro de 2010. OAS Imóveis S.A. - A Sociedade foi constituída em 16 de maio de 2008, e tem como objeto social (a) incorpo-ração, administração e exploração de empreendimentos imobiliários; (b) construção, compra ou venda de imóveis; (c) locação de imóveis; (d) administração de bens próprios ou de terceiros, inclusive imóveis; (e) consultoria ou corretagem imobiliária; (f) interme-diação na contratação de empréstimos; (g) serviços de despachante para a contratação de financiamento bancário; (h) assessoria financeira para a análise de crédito; e; (i) participação em outras sociedades. Novo Humaitá Empreendimentos Imobiliários S/A- A sociedade foi constituída em 04 de fevereiro de 2009 e tem como objeto social (a) a exploração da atividade de engenharia civil, inclusive desenvolvimento, gerenciamento, construção e execução de obras civis, por si ou por terceiros, (b) a compra de imóveis de terceiros e venda de imóveis próprios, (c) locação de bens móveis e imóveis, (d) a gestão e administração de bens imóveis e direitos a eles atinentes, (e) a constituição de direito rela de superfície sobre imóveis próprios e favor de terceiros, (f) a gestão e administra-ção de receitas oriundas da concessão do direito real de superfície a terceiros, (g) participação em outras sociedades, comerciais ou civis, como sócia, acionista ou quotista. Karagounis Participações S/A - Em 20 de dezembro de 2010, a Companhia adquiriu de terceiros a totalidade das ações da Karagounis Participações S.A. e promoveu a alteração do seu objeto social para adequá-la ao propósito especifico de realizar atividades de gestão e exploração do seu patrimônio imobiliário na Cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, diretamente ou através de SPE´s, compreendendo, sem limitação (a) a compra, venda, permuta, locação, arrenda-mento, desenvolvimento, construção, edificação, e incorporação de bens imóveis, (b) aquisição, contratação ou outorga de direitos associados, tais como direito de superfície, entre outros. Sociedades de Propósito Específico (demais investidas) - As demais sociedades investidas têm propósitos específicos de realização de incorporações e comercialização de empreendimentos imobiliá-rios. 3. Base de preparação - a) Declaração de conformidade (com relação às normas IFRS e às normas do CPC) - As demons-trações financeiras da Sociedade compreendem as demonstrações financeiras, controladora e consolidado, e foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (“BR GAAP”). Adicionalmente, as demonstrações financeiras consolidadas fo-ram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS), aplicáveis a entidades de incorporação imobiliária no Brasil, como aprovadas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os Pronuncia-mentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) e aprovados pelo Conse-lho Federal de Contabilidade. As demonstrações financeiras individuais apresentam a avaliação dos investimentos em controladas, em empreendimentos controlados em conjunto e coligadas pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com a legislação brasileira vigente. Desta forma, essas demonstrações financeiras, controladora, não são consideradas como estando conforme as IFRSs, que exigem a avaliação desses investimentos nas demonstrações separadas da controladora pelo seu valor justo ou pelo custo. b) Base de mensuração - As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas com base no custo histórico, exceto se indicado de outra forma. c) Moeda funcional e moeda de apresentação - As demonstrações financeiras indivi-duais e consolidadas são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações financeiras apre-sentadas em Real foram arredondadas para milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma. d) Uso de estimativa e jul-gamento - A preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as normas IFRS e as normas CPC exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistos de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as esti-mativas são revisadas e em quaisquer períodos futuros afetados. As informações sobre incertezas sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercício estão relacionadas, principalmen-te, aos seguintes aspectos: determinação de taxas de desconto a valor presente utilizados na mensuração de certos ativos e passi-vos de curto e longo prazo, provisões para contingências fiscais, cíveis e trabalhistas (passivos eventuais), custo orçado dos empre-endimentos, garantias e a elaboração de projeções para realização de imposto de renda e contribuição social diferidos, as quais, apesar de refletirem o julgamento da melhor estimativa possível por parte da Administração da Companhia e de suas controladas, relacionadas à probabilidade de eventos futuros, podem eventualmente apresentar variações em relação aos dados e valores reais.4. Principais políticas contábeis - As políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os períodos apresentados nessas demonstrações financeiras individuais e consolidadas e na preparação do balanço patri-monial de abertura apurado em 1 de janeiro de 2009 com a finalidade da transição para as normas IFRS e normas CPC, exceto nos casos indicados em contrário. As principais políticas contábeis adotadas pela Companhia e suas controladas na elaboração das demonstrações financeiras são: a) Base de consolidação - Bases de consolidação em controladas e controladas em conjunto - As demonstrações financeiras consolidadas compreendem a Companhia, suas controladas e suas controladas em conjunto (indi-vidualmente ou sobre controle comum, criadas para o propósito específico de desenvolvimento do empreendimento imobiliário através de SPEs), relacionadas abaixo e foram preparadas de acordo com os seguintes principais critérios: (i) eliminação dos saldos entre as empresas objeto da consolidação; (ii) eliminação dos investimentos entre as empresas consolidadas contra o respectivo patrimônio líquido da empresa investida; (iii) eliminação das receitas e despesas decorrentes de negócios entre as empresas conso-lidadas; (iv) eliminação do lucro nos estoques, quando aplicável, oriundo de vendas entre as empresas consolidadas; e (v) cálculo de participação de acionistas minoritários no patrimônio líquido e no resultado consolidado, quando relevante. Para as controladas em conjunto mediante acordo de sócios, a consolidação incorpora as contas de ativos, passivos e resultados, proporcionalmente à respectiva participação da Companhia no seu capital social. Na consolidação proporcional foram eliminadas as parcelas correspon-dentes aos saldos proporcionais dos ativos e passivos, bem como as receitas e despesas decorrentes de transações entre as socie-dades. Diferenças de práticas contábeis entre as controladas e a controladora, quando aplicável, são ajustadas às práticas contábeis da controladora, para fins de consolidação. Participação em empreendimentos em conjunto (“joint ventures”) - Uma “joint ven-ture” é um acordo contratual através do qual a Companhia e outras partes exercem uma atividade econômica sujeita a controle conjunto, situação em que as decisões sobre políticas financeiras e operacionais estratégicas relacionadas às atividades da “joint venture” requerem a aprovação de todas as partes que compartilham o controle. Os acordos de “joint venture” da Companhia envol-vem a constituição de uma entidade separada na qual cada empreendedor detenha uma participação. A Sociedade apresenta suas participações em entidades controladas em conjunto, nas suas demonstrações financeiras consolidadas, usando o método de con-solidação proporcional, conforme mencionado no item anterior. As participações da Companhia nos ativos, passivos e resultados das controladas em conjunto são combinadas com os correspondentes itens nas demonstrações financeiras consolidadas da Sociedade linha a linha. Quando uma empresa da Companhia realiza transações com suas controladas em conjunto, os lucros e prejuízos re-sultantes das transações são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas da Companhia, apenas na medida das participações da Companhia na controlada em conjunto, não relacionadas à Companhia. b) Caixa e equivalentes de caixa - Paraque um investimento seja qualificado como equivalente de caixa, ele precisa ter conversibilidade imediata em montante conhecido

País Empreendimento vinculado Percentual de participação direta Percentual de participação indireta Capital Total Capital Votante Capital Total Capital Votante

Subsidiária consolidada 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009OAS Imóveis S.A. Brasil N/A 100,000% 100,000% 100,000% 100,000% - - - - Novo Humaitá Empreendimentos Imobiliarios S.A. Brasil N/A 100,000% 0,100% 100,000% 0,100% - - - - Città Ville SPE Empreendimentos Imobiliários Ltda. (*) Brasil Città Ville 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% - - - -Città Ipitanga SPE Empreendimentos Imobiliários Ltda. (*) Brasil Città Lauro de Freitas 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% - - - - Imbuí I SPE Empreendimentos Imobiliarios Ltda. (*) Brasil Città Imbuí 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% - - - -Città Itapuã Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. (*) Brasil Città Itapoan 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% - - - - Graça Empreendimentos Imobiliarios SPE Ltda. (*) Brasil (**) 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% - - - - Manhattan Square Emp. Imobil. Residencial 01 SPE Ltda. (*) Brasil Manhattan Square Residencial 01 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% - - - - Manhattan Square Emp. Imobil. Comercial 01 SPE Ltda. (*) Brasil Manhattan Square Comercial 01 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% - - - - Manhattan Square Emp. Imobil. Residencial 02 SPE Ltda. (*) Brasil Manhattan Square Residencial 02 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% - - - - Manhattan Square Emp. Imobil. Comercial 02 SPE Ltda. (*) Brasil Manhattan Square Comercial 02 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% - - - - City Park Acupe Emp Imobiliarios SPE Ltda. (*) Brasil City Park Acupe 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% - - - - Acupe Exclusive Emp. Imobiliarios SPE Ltda. (*) Brasil Acupe Exclusive 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% - - - - City Park Brotas Emp. Imobiliarios SPE Ltda. (*) Brasil City Park Brotas 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% - - - - Patamares 1 Emp. Imobiliarios SPE Ltda. (*) Brasil Vista Patamares 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% - - - - 7 de Abril Empreendimentos Imbiliarios SPE Ltda. Brasil Jardins dos Girassóis 100,000% 100,000% 100,000% 100,000% 100,000% 100,000% 100,000% 100,000%Marta Aguiar Residencial Emp. Imob. SPE Ltda . Brasil Jardins Lauro de Freitas 100,000% 99,900% 100,000% 99,900% 100,000% 100,000% 100,000% 99,900%Colina Ville Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Brasil Jardins Cajazeiras 100,000% 99,000% 100,000% 99,000% 100,000% 100,000% 100,000% 99,000%Ondina Lodge Empreendimentos SPE Ltda. (*) Brasil Costa España 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% - - - - Boulevard Empreendimentos Imobiliarios Ltda. (*) Brasil Max Home & Mall 70,000% 70,000% 70,000% 70,000% - - - - Figueiredo Empreendimentos Imobiliarios Ltda. Brasil Illuminato Residence 99,773% 70,000% 99,773% 70,000% - - - - OAS SPE-03 Empreendimentos Imobiliários Ltda. Brasil (**) 100,000% 99,990% 100,000% 99,990% 100,000% 100,000% 100,000% 99,990%OAS SPE-04 Empreendimentos Imobiliários Ltda. Brasil (**) 100,000% 99,990% 100,000% 99,990% 100,000% 100,000% 100,000% 99,990%OAS SPE-05 Empreendimentos Imobiliários Ltda. Brasil (**) 70,000% 99,800% 70,000% 99,800% - - - - OAS 06 Empreendimentos Imobiliarios SPE Ltda. Brasil Altos do Butantã 100,000% 99,980% 100,000% 99,980% 100,000% 100,000% 100,000% 99,980%Guarapiranga 01 Emp. Imobiliários SPE Ltda . Brasil Viva Guarapiranga Park 01 100,000% 99,990% 100,000% 99,990% 100,000% 100,000% 100,000% 100,000%OAS 08 Empreendimentos Imobiliarios SPE Ltda. Brasil Viva Guarapiranga Park 02 100,000% 99,800% 100,000% 99,800% 100,000% 100,000% 100,000% 100,000%OAS 09 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Brasil (**) 99,999% 99,990% 99,999% 99,990% 100,000% 100,000% 100,000% 100,000%OAS 10 Empreendimentos Imobiliarios SPE Ltda. Brasil Parque Butantã 100,000% 99,990% 100,000% 99,990% 100,000% 100,000% 100,000% 100,000%OAS 11 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 12 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Brasil Piazzo de Roma 100,000% - 100,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 13 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Brasil Ilhas de Itália 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 14 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 15 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 16 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 17 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Brasil (**) 100,000% - 100,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 18 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 19 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 20 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 21 Empreendimentos Imobiliários Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 22 Empreendimentos Imobiliários Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 23 Empreendimentos Imobiliários Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 24 Empreendimentos Imobiliários Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 25 Empreendimentos Imobiliários Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 26 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Brasil (**) 99,998% - 99,998% - 100,000% - 100,000% - OAS 27 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 28 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 29 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 30 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 31 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 32 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 33 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 34 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 35 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 36 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 37 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 38 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 39 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 40 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 41 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 42 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 43 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 44 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 45 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 46 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 47 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 48 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 49 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 50 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 51 Partcipações Ltda. Brasil (**) 100,000% - 100,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 52 Partcipações Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 53 Partcipações Ltda. Brasil (**) 100,000% - 100,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 54 Partcipações Ltda. Brasil (**) 99,998% - 99,998% - 100,000% - 100,000% - OAS 55 Partcipações Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 56 Empreendimentos Imobiliários Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 57 Empreendimentos Imobiliários Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 58 Empreendimentos Imobiliários Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 59 Empreendimentos Imobiliários Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - OAS 60 Empreendimentos Imobiliários Ltda. Brasil (**) 99,000% - 99,000% - 100,000% - 100,000% - Sibipuruna Empreendimentos Imobiliários Ltda. (*) Brasil Smart 70,000% - 70,000% - - - - - Ravello Incorporação SPE Ltda. Brasil L`Orange 99,773% - 99,773% - 100,000% - 100,000% - Karagounis Participações S.A. (*) Brasil (**) 20,000% - 20,000% - - - - - Illuminato Residence Brasil Illuminato - - - - 70,000% 70,000% 70,000% 70,000%

de caixa e estar sujeito a um insignificante risco de mudança de valor. Portanto, um investimento normalmente qualifica-se como equivalente de caixa somente quando tem vencimento de curto prazo, por exemplo, três meses ou menos, a contar da data da aquisição. c) Aplicações financeiras - As demais aplicações financeiras que não se qualificam como caixa e equivalentes de caixa foram classificadas como investimentos mantidos até o vencimento e são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método de taxa de juros efetiva, deduzido de eventuais reduções em seu valor recuperável, quando aplicável. As aplicações financeiras estarão liberadas para utilização nos empreendimentos quando a Companhia apresentar as garantias bancárias exigidas conforme contrato assinado junto ao banco. Vide nota explicativa no 6. d) Contas a receber de clientes e créditos de liquidação duvidosa - Os cré-ditos a receber de clientes (circulante e não circulante) apresentados como contas a receber são provenientes das vendas de unida-des dos empreendimentos residenciais, sendo o valor do saldo devedor dos contratos atualizado monetariamente em conformidade com suas respectivas cláusulas de reajuste e descontado a valor presente. A provisão para créditos de liquidação duvidosa, quando necessária, é constituída em montante considerado suficiente pela Administração, considerando os riscos envolvidos, para cobrir as perdas prováveis na realização dos créditos. Pelo fato de o saldo de contas a receber da Companhia e controladas estarem garanti-dos por seus correspondentes imóveis vendidos como garantia real sobre estes, não há necessidade de constituição de provisão para devedores duvidosos. Para os créditos decorrentes de contratos de venda de unidades não concluídas (em construção) são aplicados os critérios de apuração societária descritos na Orientação OCPC-01, que trata de entidades de incorporação imobiliária e descritas no tópico “Apuração do resultado de incorporação e venda de imóveis e outros”. Os montantes referentes à atualização monetária dos valores a receber são registrados no resultado do exercício, na rubrica “Receita de venda de imóveis” até a entrega das chaves e como “Receitas financeiras” (juros ativos) após a entrega das chaves. e) Estoques - Incluem os imóveis em construção pelo custo incorrido durante a fase de construção dos empreendimentos, unidades concluídas e terrenos. Os saldos em aberto nas datas de encerramento dos exercícios não excedem os respectivos valores líquidos de realização. A Companhia adquire parte dos terrenos através de operações de permuta, nas quais, em troca dos terrenos adquiridos, compromete-se a: (i) entregar unidades imobiliárias de empreendimentos em construção; ou(ii) entregar o percentual da parcela de contas a receber provenientes das ven-das das unidades imobiliárias dos empreendimentos.O custo efetivo de terreno e construção das unidades permutadas é diluído entre as demais unidades. Os juros dos empréstimos e financiamentos diretamente ligados aos empreendimentos imobiliários são capitalizados como custo dos imóveis a comercializar quando as atividades necessárias para preparar o imóvel para comercialização e/ou construção estão em progresso. Os juros capitalizados são apropriados ao resultado observando o mesmo critério adotado para reconhecimento das receitas e dos custos das unidades vendidas. A classificação de terrenos entre circulante e não circulante é realizada pela Administração com base na expectativa de prazo do lançamento dos empreendimentos imobiliários. A Administração revisa periodicamente as estimativas de lançamentos. f) Créditos de direito a construir - Estão representados por títulos a receber decorrentes da venda de créditos de direito de construir (TRANSCON) demonstrados por valores que refletem a expectativa de rea-lização. g) Imobilizado - É registrado pelo custo de aquisição, construção ou reavaliação, deduzidos da depreciação calculada pelo método linear, com base nas taxas mencionadas na nota explicativa n° 13. Em linha com a orientação do OCPC – 01 “Entidades de Incorporação Imobiliária”, os gastos incorridos com a construção dos estandes de vendas, apartamentos-modelo e respectivas mobílias, passam a incorporar o ativo imobilizado da Companhia e de suas controladas e a depreciação está registrada no resultado do período na rubrica de despesas com vendas. A Administração da Companhia e de suas Controladas optou pela não adoção do custo atribuído (“deemed cost”), para registro do saldo inicial do ativo imobilizado na adoção inicial do CPC 27 e ICPC 10 (na data de transição), tendo em vista que o custo histórico era similar ao valor justo na data de transição e não apresentavam defasagens relevantes em relação aos valores registrados. As taxas de depreciação da Companhia e Controladas representam adequadamente o tempo de vida útil-econômica esperada para os bens do ativo. h) Intangível - Gastos com desenvolvimento de softwares são registrados pelo custo de aquisição, representado basicamente pelos gastos com o software de informática, deduzido da amortiza-ção acumulada. A amortização é reconhecida no resultado baseando-se no método linear pelo período de cinco anos. i) Avaliação do valor recuperável dos ativos - No fim de cada exercício, a Companhia revisa o valor contábil de seus ativos tangíveis e intangí-veis de vida útil definida para determinar se há alguma indicação de que tais ativos sofreram alguma perda por redução ao valor recuperável. Se houver tal indicação, o montante recuperável do ativo é estimado com a finalidade de mensurar o montante dessa perda, se houver. Quando não for possível estimar o montante recuperável de um ativo individualmente, a Companhia calcula o montante recuperável da unidade geradora de caixa à qual pertence o ativo. Quando uma base de alocação razoável e consistente pode ser identificada, os ativos corporativos também são alocados às unidades geradoras de caixa individuais ou ao menor grupo de unidades geradoras de caixa para o qual uma base de alocação razoável e consistente possa ser identificada. O montante recu-perável é o maior valor entre o valor justo menos os custos na venda ou o valor em uso. Na avaliação do valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao valor presente pela taxa de desconto, antes dos impostos, que reflita uma avaliação atual de mercado do valor da moeda no tempo e os riscos específicos do ativo para o qual a estimativa de fluxos de caixa futuros não foi ajustada. Se o montante recuperável de um ativo (ou unidade geradora de caixa) calculado for menor que seu valor contábil, o valor contábil do ativo (ou unidade geradora de caixa) é reduzido ao seu valor recuperável. A perda por redução ao valor recuperá-vel é reconhecida imediatamente no resultado. Quando a perda por redução ao valor recuperável é revertida subsequentemente, ocorre o aumento do valor contábil do ativo (ou unidade geradora de caixa) para a estimativa revisada de seu valor recuperável, desde que não exceda o valor contábil que teria sido determinado, caso nenhuma perda por redução ao valor recuperável tivesse sido reconhecida para o ativo (ou unidade geradora de caixa) em exercícios anteriores. A reversão da perda por redução ao valor recuperável é reconhecida imediatamente no resultado. j) Ajuste a valor presente de ativos e passivos - Os saldos de contas a receber a prazo de unidades não concluídas e de fornecedores (terrenos a pagar) foram calculados considerando o prazo até a en-trega das chaves dos imóveis comercializados, utilizando-se como base a taxa de juros para remuneração de títulos públicos, NTN-B - Nota do Tesouro Nacional, indexados pelo IPCA. A taxa utilizada pela Companhia é compatível com a natureza, o prazo e os riscos de transações similares em condições de mercado. Os valores do ajuste a valor presente de contas a receber e fornecedo-res são registrados no resultado nas rubricas receita de vendas e custos das vendas, respectivamente. As reversões dos ajustes a valor presente de contas a receber foram apropriadas como receitas financeiras e de fornecedores apropriadas como despesas fi-nanceiras. k) Empréstimos, financiamentos e debêntures - Empréstimos e financiamentos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, no momento do recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transação nos casos aplicáveis. Em seguida, passam a ser mensurados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos, juros e variações monetárias e cambiais conforme previsto contratualmente, incorridos até as datas dos balanços, conforme demonstrado nas notas explicativas nos 15 e 17. l) Custo dos em-préstimos - Os juros dos empréstimos e financiamentos vinculados à execução de empreendimentos são capitalizados como custo dos imóveis em construção para posterior apropriação ao resultado, de acordo com o percentual de venda de cada empreendimen-to, conforme demonstado na nota explicativa nº 18. m) Instrumentos financeiros - (i) Classificação - Os ativos e passivos financei-ros mantidos pela Companhia são classificados sob as seguintes categorias: (1) ativos financeiros mantidos até o vencimento; e (2)

empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos e passivos financeiros foram adquiridos ou contratados. (1) Ativos financeiros mantidos até o vencimento - Compreendem investimentos em determinados ativos financeiros classificados no momento inicial da contratação, para serem levados até a data de vencimento, os quais são mensurados ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos de acordo com os prazos e as condições contratuais. No caso da Companhia referem-se às aplicações financeiras, conforme mencionado na nota explicativa nº 6. (2) Empréstimos e recebíveis - São incluídos nessa classificação os ativos e passivos financeiros não derivativos com recebimentos e pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São registrados no ativo ou passivo circulante, exceto nos casos aplicáveis, aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço, os quais são classificados como ativo ou passivo não circulante.Em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e em 1º de janeiro de 2009, no caso da Companhia, compreendem o caixa e equivalentes de caixa (nota explicativa nº 5), os empréstimos e financiamentos (nota explicativa nº15), debêntures (nota explicativa nº 17) créditos com partes relacionadas (nota explicativa nº 9) os saldos a pagar a fornecedores e as contas a receber de clientes (nota explicativa nº 7). (3) Passivos financeiros - Os passivos financeiros são classificados como “Passivos financeiros ao valor justo por meio do re-sultado” ou “Outros passivos financeiros”. A Sociedade e suas controladas e controladas em conjunto não possuem passivos finan-ceiros classificados ao valor justo por meio de resultado. a) Outros passivos financeiros - Os outros passivos financeiros (incluindo empréstimos) são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos. O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um passivo financeiro e alocar sua despesa de juros pelo respectivo período. A taxa de juros efetiva é a taxa que desconta exatamente os fluxos de caixa futuros estimados (inclusive honorários e pontos pagos ou recebi-dos que constituem parte integrante da taxa de juros efetiva, custos da transação e outros prêmios ou descontos) ao longo da vida estimada do passivo financeiro ou, quando apropriado, por um período menor, para o reconhecimento inicial do valor contábil líquido.b) Baixa de passivos financeiros - A Companhia baixa passivos financeiros somente quando as obrigações da Sociedade são extin-tas e canceladas ou quando vencem e são liquidadas. A diferença entre o valor contábil do passivo financeiro baixado e a contrapar-tida paga e a pagar é reconhecida no resultado. (ii) Mensuração - As compras e vendas regulares de ativos financeiros são reconhe-cidas na data da negociação, ou seja, na data em que a Companhia se compromete a comprar ou vender o ativo. Os ativos financei-ros a valor justo por meio do resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos de transação são debitados na demonstração do resultado. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado. (iii) Compensação de instrumen-tos financeiros. Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há a intenção de liquidá-los em uma base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. n) Arrendamentos mercantis - A Companhia e suas controladas reconhecem como arrendamento financeiro os contratos nos quais a Companhia e suas controladas detêm, substancialmente, todos os riscos e bene-fícios da propriedade, com preço de aquisição fixado e valor residual inferior ao valor de mercado, sendo capitalizados no balanço patrimonial no início do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento. Cada parcela paga do arrendamento é alocadaem parte no passivo e em parte em encargos financeiros, para que, dessa forma, seja obtida uma taxa de juros efetiva constante sobre o saldo da dívida em aberto. As obrigações correspon-dentes, líquidas dos encargos financeiros, são classificadas no passivo circulante e no não circulante de acordo com o prazo do contrato. O bem do imobilizado adquirido por meio de arrendamentos financeiros é depreciado durante a vida útil-econômica do ativo, conforme mencionado no item “g” ou de acordo com o prazo do contrato de arrendamento, quando este for menor. o) Obriga-ções por compra de imóveis - São demonstradas por obrigações contratualmente estabelecidas nas aquisições dos terrenos, acrescidas, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias, ajustadas a valor presente em conformidade com OCPC 01. p) Provisões para passivos eventuais - As provisões para ações judiciais são reconhecidas quando a Companhia e suas controladas têm uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos passados, sendo provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e o valor possa ser estimado com segurança. As provisões são quanti-ficadas ao valor presente do desembolso esperado para liquidar a obrigação, usando-se a taxa adequada de desconto de acordo com os riscos relacionados ao passivo. São atualizadas até as datas dos balanços pelo montante estimado das perdas prováveis, observadas suas naturezas e apoiadas na opinião dos advogados da Companhia e de suas controladas. Os fundamentos e a natu-reza das provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas estão descritos na nota explicativa no 27. q) Apuração do resultado de incorporação e venda de imóveis e outros - As receitas e os custos das vendas de imóveis obedecem os procedimentos e normas estabelecidas pela OCPC 01 e são registrados da seguinte forma: Vendas de imóveis concluídos - as receitas de vendas e os custos incorridos são apropriados no resultado no momento da assinatura do título translativo (instrumento público ou particular de compra e venda), independentemente do recebimento do valor contratado. Vendas de imóveis em construção - as receitas de vendas são apropriadas no resultado, como segue: (i) as receitas de vendas são apropriadas ao resultado utilizando-se o método do percentual de conclusão de cada empreendimento, sendo esse percentual mensurado em razão do custo incorrido em relação ao custo total orçado dos respectivos empreendimentos; (ii) as receitas de vendas apuradas conforme o item (i), incluindo a atualização monetária, líquido das parcelas já recebidas, são contabilizadas como contas a receber, ou como adiantamentos de clientes, em função da relação entre as receitas contabilizadas e os valores recebidos; (iii) os custos de terrenos e de construção inerentes às respectivas incorporações são apropriados ao resultado utilizando-se o método do percentual de vendas de cada empreendimento, sendo esse percentual mensurado em razão do número de unidades vendidas em relação ao total de unidades dos respectivos �������������� � ������ �� ������ ����� ������� � ����� � ��������� � ������� � �������� �� ���� �� ������ �� ����������� � � ������� �� ����� � ���� � ������� �� ������� ���� ������ � ���� ������� �� ����������com a OCPC 01. r) Permuta na atividade de incorporação imobiliária - A permuta de unidades imobiliárias que não tem a mesma natureza e valor é considerada uma transação com substância comercial sujeita à apuração de ganho e perda. A Companhia cont-abiliza a permuta pelo valor justo, como um componente de estoque de terrenos a comercializar, em contrapartida a obrigações por compra de imóveis no passivo, no momento da assinatura do instrumento particular ou do contrato relacionado à referida transação.s) Tributação - O imposto de renda e a contribuição social correntes são apurados dentro dos critérios estabelecidos pela legislação fiscal vigente. Correntes: � Controladora - A partir do exercício de 2009, a Companhia optou pelo lucro real como forma de tributa-ção. Conforme facultado pela legislação fiscal vigente, o resultado na atividade de incorporação imobiliária é apurado pelo regime de competência, mas pago pelo regime de caixa. A base tributável é o lucro contábil ajustado pelas adições e exclusões admitidas pela legislação fiscal. As alíquotas aplicáveis são de 15% (quinze por cento) para imposto de renda, sendo que há um adicional de 10% (dez por cento) caso a base tributável exceda R$ 240.000,00 ao ano, e 9% (nove por cento) para contribuição social sobre o lucro, vide nota explicativa no 23. � Investidas - As SPE’s são tributadas pelo lucro presumido, à exceção das SPE´s Manhattan Comercial 01 e Residencial 01, que possuem os mesmos critérios de apuração do imposto de renda e contribuição social da Companhia.Qualificam-se para o regime de lucro presumido as sociedades cuja receita bruta total, no ano-calendário anterior, tenha sido igual ou inferior a R$ 48.000. No regime de lucro presumido, a base de cálculo do imposto de renda é calculada à razão de 8% e da constribuição social à razão de 12% sobre as receitas brutas de venda de imóveis e 32% sobre as receitas de prestação de serviços para ambos os tributos. Diferidos - O imposto de renda, a contribuição social sobre o lucro, o PIS e a COFINS diferidos passivos são decorrentes da diferença entre o reconhecimento pelo critério societário, descrito no item q) anterior, e o critério fiscal em que a re-ceita é tributada no momento do recebimento. O saldo de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro diferidos incluem também os efeitos dos impostos sobre as diferenças temporárias, prejuízo fiscal e base negativa, reconhecidos com base no histó-rico de realização. t) Despesas com garantias de imóveis - As garantias são limitadas pelo período de cinco anos, cobrindo defei-tos estruturais sobre os empreendimentos vendidos. Os empreiteiros contratados para execução das obras são responsáveis pela cobertura de eventuais defeitos relativos aos serviços prestados. u) Demonstração do valor adicionado - Essa demonstração tempor finalidade evidenciar a riqueza criada pela Companhia e sua distribuição durante determinado período e é apresentada pela Com-panhia, conforme requerido pela legislação societária brasileira, como parte de suas demonstrações financeiras individuais e como in-formação suplementar às demonstrações financeiras consolidadas, pois não é uma demonstração prevista e nem obrigatória conformeas IFRSs. A DVA foi preparada com base em informações obtidas dos registros contábeis que servem de base para preparação dasdemonstrações financeiras e seguindo as disposições contidas no CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado. Em sua primeira parteapresenta a riqueza criada pela Companhia, representada pelas receitas (receita bruta das vendas, incluindo os tributos incidentes so-bre a mesma, as outras receitas e os efeitos da provisão para créditos de liquidação duvidosa, quando aplicável),

OAS EMPREENDIMENTOS S.A. E CONTROLADASCNPJ Nº 06.324.922/0001-30Relatório da Administração

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Senhores Acionistas: A OAS Empreendimentos S.A. submete a V.S.as o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2010, expressas em milhares de reais (R$ mil), acompanhado do parecer dos auditores independentes.Em 2010, a OAS Empreendimentos obteve um aumento de 72% em seu faturamento em comparação com o ano anterior, alcançando o total de R$ 478 milhões de receita bruta, fruto da ampliação de seu portfólio de empreendimentos na Bahia e expansão para os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Rio Grande do Sul. Pelo segundo ano consecutivo, a OAS Empreendimentos foi a vencedora do prêmio Top Of Mind Salvador como a marca mais lembrada pelos moradores da cidade, na categoria construção de casas e apartamentos. Conquistou ainda o primeiro lugar em pesquisa realizada pela ADEMI-BA (Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário

da Bahia), durante o Salão de Negócios Imobiliários da Bahia, em que foi eleita a incorporadora mais admirada. Recebeu também dois importantes certificados para processos de qualidade: Nível A do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Hábitat (PBQP-H) e o ISO 9001:2008. A obtenção do Nível A do PBQP-H faz parte da estratégia da empresa de investir continuamente em projetos do Programa Minha Casa, Minha Vida. Lançado pelo Governo Federal para diminuir o déficit habitacional do país e fomentar um dos pilares do crescimento econômico, a construção civil, o programa volta-se para um mercado de consumidores até então fora do mercado.

A Administração

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quinta-feira, 28 de abril de 201118 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

do de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS. Dentre as características da emissão, existe a ma-nutenção dos recursos ainda não liberados em aplicação financeira, mantida na Caixa Econômica Federal, cuja a rentabilidade pode ser utilizada para o pagamento dos juros, semestralmente. Vide nota explicativa no 6. Liberação de recursos - Para recursos ainda não liberados para utilização em empreendimentos elegíveis e/ou para recursos utilizados em empreendimentos elegíveis, cujos valores unitários das unidades estejam enquadrados como habitação popular, de acordo com a Resolução do Conselho Curador do FGTS no 460/04, a taxa de encargos financeiros será de 8,5% a.a. + TR. Para recursos liberados para utilização em empreendimentos elegíveis com unidades enquadráveis nas regras do Sistema Financeiro Habitacional, mas excluídas à Habitação Popular, a taxa de encargos financeiros será de 10,5% a.a. + TR. 2ª emissão pública de Debêntures - Em 14 de junho de 2010, foi aprovada a proposta de 2ª Emissão de Debêntures, com esforços restritos de colocação, no montante de R$ 60.000, representadas por 6.000 debêntures no valor unitário de R$10.000, tendo como destinação dos recursos o resgate das notas promissórias emitidas em 13 de maio de 2010. O Instrumento Particular de Escritura da 2ª Emissão de Debêntures Simples, Não Conversíveis em Ações, da Espécie Quirografária, para Distribuição Pública com Esforços Restritos de Colocação foi assinado em 15 de junho de 2010 pela Companhia, Agente Fiduciário Pentágono S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários e pela garantidora OAS Engenharia e Participações S.A. Para todos os efeitos legais, a data de emissão correspondeu à data da primeira subscrição e efetiva integralização, realizada em 13 de agosto de 2010. A remuneração das debên-tures equivale a 100% da variação da taxa média dos depósitos interfinanceiros, denominada “Taxa DI over extra grupo”, acrescida de taxa de 2,9% ao ano. O vencimento das debêntures ocorrerá em 15 de julho de 2014, ocorrendo a amortização de principal a cada 6 (seis) meses, em 5 (cinco) parcelas iguais, sendo a primeira em 15 de julho de 2012. A amortização dos juros ocorrerá a cada 6 (seis) meses, em 8 (oito) parcelas, vencendo-se a primeira em 15 de janeiro de 2011.Segue abaixo valores relativos a essas transações:

Controladora e consolidado 31/12/2010 31/12/2009

Principal 360.000 300.000Encargos 7.529 4.130Total das debêntures 367.529 304.130Custos de transação a amortizar (3.022) (3.069)Total 364.507 301.061Passivo circulante (7.529) (4.129)Passivo não circulante 356.978 296.932Composição da dívida por vencimentoAno Valor2011 7.529 2012 72.0002013 144.0002014 144.000Subtotal 367.529 (-) Custo da transação a amortizar (3.022)Total 364.507Custos de transação na emissão de debênturesA Companhia possui o seguinte custo de transação, proveniente da emissão de debêntures:

Custo de transação - controladora e consolidado Custo efetivo Custos a apropriar Custo- taxa interna Custos em períodos da total

Taxa contratual de retorno amort. subsequentes transação% a.a. % a.a. R$ R$ R$(a) (b) (c) (d) (e)8,5% a.a / 10,5% a.a + TR 7,5% a.a. 772 3.022 3.794(a) Taxa de juros contratual anual; (b) Custo efetivo da operação com base no cálculo da Taxa Inter-na de Retorno (TIR). A taxa interna de retorno é a taxa que iguala o valor presente dos pagamentos futuros ao valor da captação líquida. Essa é a taxa que reflete o verdadeiro custo do empréstimo captado; (c) Total de custos a apropriar no período de vigência do contrato que se encerra em novembro de 2014; (d) Custo total da transação (c+d). As parcelas de amortização anual dos custos desta transação estão demonstradas a seguir:Ano Amortização anual2009 114 2010 658 2011 7882012 788 2013 788 2014 658Total 3.794 Parcelas amortizadas (772)Saldo dos custos de transação 3.022De acordo com o CPC 08 – Custo de Transações e Prêmio na Emissão de Títulos e Valores Mobiliá-rios, os custos de transação a amortizar estão registrados como redutor do respectivo empréstimo.“Covenants” contratuais - 1ª Emissão de debêntures - O instrumento particular de escritura das emissões de debêntures possuem cláusulas restritivas referentes a manutenção de índices financeiros, apurados e revisados semestralmente pelo Agente Fiduciário, relacionados à “divida líquida mais imóveis a pagar versus patrimônio líquido” e “recebíveis mais receita a apropriar mais estoques versus dívida líquida mais imóveis a pagar mais custo a apropriar”, dentre outras obri-gações. A falta de cumprimento dos itens citados na referida Seção pode acarretar o vencimento antecipado automático das debêntures. Além desses compromissos financeiros, existem outros ������������ �������� � ��� �� ����� � ��� �� ������ � ����������� � ���� ���� � ��� ����-����� �� ����� ��� �������� � ��� ������� �� � ������� ������� ��� ������ �� ������� ���� � ������� ������ �� �� ���� �!������ � ����"���� � ��� ����# ��� � ������ ��� ����� ���� $���� � � %��������� � ������� ������$���� ���� ���� ������ ������ � � �����������mediante disposição de ativos relevantes. Em 28 de dezembro de 2010, atráves do 4º aditamento do instrumento particular de emissão de debêntures, a Companhia foi dispensada do cumprimento das cláusulas de restritivas relacionadas a indicadores contidos na Escritura de emissão de debên-tures em relação ao exercício de 2010, sem penalidade ou efeito advindo para qualquer das partes relativamentente a tal dispensa. 2ª Emissão de debêntures - O instrumento particular de escritura da emissão de debêntures possue cláusulas restritivas referentes a manutenção de índices finan-ceiros, apurados e revisados semestralmente pelo Agente Fiduciário, relacionados à “divida líquida mais imóveis a pagar versus patrimônio líquido”. Além desses compromissos financeiros, existem ����� ������������ �������� � ��� �� ����� � ��� �� ������ � ����������� � ���� ���� ���� ��������� �� ����� ��� �������� � ��� ������� �� � ������� ������� ��� ������ �������� � ���� � ������� ������ �� �� ���� �!������ � ����"���� � ��� ����# ��� � ������� �� ����� ���� $���� � � %��������� � ������� ������$���� ���� ���� ������ ������ � � �����-rações mediante disposição de ativos relevantes. Essas cláusulas contratuais foram totalmente cumpridas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010. Garantias - Estas debêntures estão garantidas por aval da OAS Engenharia e Participações Ltda., pela hipoteca de titularidade das SPE´s que receberam estes recursos, além de alienação fiduciária da totalidade das quotas destas sociedades e da cessão fiduciária de seus recebíveis. As seguintes garantias foram dadas para os valores já liberados: Hipoteca das quotas e cessão fiduciária dos recebíveis das SPE´s: a) Guarapiranga 01 Empreendimentos Imobiliários Ltda.; b) OAS 10 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda.; c) OAS 08 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda.; d) Marta Aguiar Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda.; e) OAS 06 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda; f) 7 de Abril Empreen-dimentos Imobiliários SPE Ltda; g) Colina Ville Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda; h) Figuei-redo Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Terrenos: a) Jardim Cajazeiras; b) Jardins Abrantes;c) Jardins das Rosas; d) Cabula. Cartas fiança do Banco do Nordeste no valor de R$50.000. 18.Custos de empréstimos - As despesas financeiras de empréstimos, financiamentos e debêntures são capitalizadas e lançadas ao custo dos imóveis em construção. A apropriação ao resultado é feita de acordo com o critério adotado para reconhecimento do custo das obras.

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2010 2009 2009 2010 2009 2009Receita finan. de debênt. (22.726) (2.830) - (22.726) (2.830) -Despesa finaceiraEncargos financ. emprést. apoio à produção 7.811 3.373 74 11.442 3.512 74 Encargos financ. emprést. de capital de giro 11.635 1.460 209 11.385 1.460 209 Encargos financ. emprést. de Notas promissórias 1.830 - - 1.830 - - Encargos financ. emprést. de Debêntures 29.882 4.130 - 32.048 4.130 -Outros 1.750 2.860 26 4.355 2.998 26

52.908 11.823 309 61.060 12.100 309Encargo financeiro liquído 30.182 8.993 309 38.334 9.270 309(-) Encargos financeiros capitalizados (10.953) (3.373) (74) (14.583) (3.512) (74) Encargos financ. (despesa) 19.229 5.620 235 23.751 5.758 235

Controladora Consolidado 31/12/ 31/12/ 01/01/ 31/12/ 31/12/ 01/01/

Movimentação dos encargos 2010 2009 2009 2010 2009 2009 financeiros callitalizadosSaldo inicial 77 1 - 110 1 -Encargos financeiros capitalizados referentes a:- Empréstimos e financ. (a) 7.812 3.373 74 14.583 3.512 74- Debêntures (b) 3.141 - - - - -Total de encargos financ. capitalizados no exercicio 10.953 3.373 74 14.583 3.512 74Encargos financeiros apropriados ao resultado incluídos no custo dos imóveis vendidos (6.811) (3.296) (73) (8.566) (3.401) (73)Saldo de encargos financ. capitalizados 4.142 77 1 6.017 110 1Estoques 1.976 77 1 6.017 110 1Investimentos 2.166 - - - - -Total 4.142 77 1 6.017 110 1a) Refere-se ao efeito da capitalização dos encargos financeiros relacionados a empréstimos de apoio à produção, os quais são diretamente atribuíveis a construção do ativo qualificável; b) As despesas financeiras de debêntures são capitalizadas de acordo com o percentual de utilização dos recursos ao custo de cada empreendimento empreendimento imobiliário. A Companhia realiza apenas a capitalização de custos de empréstimos e financiamentos diretamente atribuíveis aos ativos qualificáveis. Os encargos financeiros capitalizados são apropriados ao resultado de acordo com o percentual de vendas de cada empreendimento.19.Tributos e contribuições a recolher Controladora Consolidado

31/12/ 31/12/ 01/01/ 31/12/ 31/12/ 01/01/ 2010 2009 2009 2010 2009 2009

IR pessoa jurídica - - 508 3.594 502 542 Contrib. social s/o lucro líq. - 25 224 1.970 239 243 PIS 26 492 41 1.118 608 45 Cofins 121 2.344 190 5.169 2.558 207 INSS 363 778 - 739 778 -ISS 179 457 - 410 457 - Outros 826 1.050 809 2.163 2.058 1.262Total 1.515 5.146 1.772 15.163 7.200 2.29920. Adiantamento de clientes - Representa os valores recebidos de clientes em excesso à evolu-ção financeira dos empreendimentos, conforme determinado pelo OCPC 01, ou valores recebidos de clientes interessados em futuras aquisições de imóveis.21. Obrigações por compra de imóveis

Controladora Consolidado 31/12/ 31/12/ 01/01/ 31/12/ 31/12/ 01/01/

Localização 2010 2009 2009 2010 2009 2009Brasília - - - 23.454 - -Lauro de Freitas - - - - 113 113 Porto Alegre - - - 36.494Rio de Janeiro 7.043 7.043 - 7.043 7.043 - Salvador 34.672 29.546 67.980 90.145 82.682 72.749São Paulo 594 - - 2.508 5.500 - Simões Filho 8.413 - - 8.413 - -Total 50.722 36.589 67.980 168.057 95.338 72.862(-) Ajuste a valor presente (216) (1.066) (6.344) (600) (1.883) (6.344)Total líq. de ajuste a valor presente 50.506 35.523 61.636 167.457 93.455 66.518 (-) Passivo circ. (21.868) (13.400) (5.233) (43.605) (36.448) (6.178)Passivo não circ. 28.638 22.123 56.403 123.852 57.007 60.340Os saldos de contratos de compra e venda dos terrenos são indexados pela variação do INCC – Índice Nacional da Construção Civil e do IGP-M.Durante o período ocorreram as seguintes movimentações nestas obrigações:

Controladora Consolidado Saldos em 31 de dezembro de 2009 35.523 93.455Aquisições de terrenos no período 50.342 101.298Atualização monetária 1.946 4.166(-) Pagamentos efetuados (37.074) (45.046)(-) Baixas de permutas (1.081) (24.115)(-)/+ Por movimentação societária - 36.415Ajuste a valor presente 850 1.284Saldo em 31 de dezembro de 2010 50.506 167.457(-) Passivo circulante (21.868) (43.605)Passivo não circulante 28.638 123.852Os saldos apresentados, sem considerar os efeitos de ajuste a valor presente, serão liquidados da seguinte forma:

Controladora Consolidado 31/12/2010 31/12/2010

Permuta com imóveis 6.362 51.148Liquidação financeira 44.360 116.909Total 50.722 168.05722. Obrigações por compra de incorporações em andamento - A Companhia e as controladas OAS 06 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. (SPE Altos do Butantã) e OAS 13 Empreen-dimentos Imobiliários SPE Ltda. (SPE Ilhas d’Itália) firmaram Termos de Acordos (TAC) com a Cooperativa Habitacional de São Paulo – BANCOOP para finalização e extinção das seccionais Mar Cantábrico, Altos do Butantã e Ilhas D’ Itália com transferência de direitos e obrigações. A BAN-COOP convocou Assembléias, conforme quadro abaixo, de seus cooperativados para aprovação dos Termos de Acordos, os quais foram acatados pelas maiorias.Seccional Data da assembleiaAltos do Butantã 14 de abril de 2009Ilhas D´Itália 15 de setembro de 2009Mar Cantábrico 14 de outubro de 2009Com as extinções das seccionais, houve a transferência de propriedade dos imóveis (projetos, terrenos, benfeitorias) para a Companhia e SPE’s Altos do Butantã e Ilhas D’Itália.As obras das seccionais tiveram início pela BANCOOP, com as seguintes características e andamento e obras:

Total de AndamentoSeccional Projeto unidades da obraMar Cantábrico Torre Návia 56 22%

Torre Gijon 56 70%Altos do Butantã Torre A 100

Torre B 100 100%Torre C 100 100%Torre D 100 38%

Ilhas D’Itália Torre Sicília 72 95%Torre Sardenha 72 15%

Torre Capri 72 38%Através da celebração dos TAC junto aos cooperativados da BANCOOP, a Companhiae as SPE’s assumiram: a) Obrigações e despesas relativas ao término das obras doempreendimento; e,

pelos insumos adquiridos de terceiros (custo das vendas e aquisições de materiais, energia e serviços de terceiros, incluindo os tributos incluídos no momento da aquisição, os efeitos das perdas e recuperação de valores ativos, e a depreciação e amortização) e o valor adicionado recebido de terceiros (resultado da equivalência patrimonial, receitas financeiras e ou-tras receitas). A segunda parte da DVA apresenta a distribuição da riqueza entre pessoal, impostos, taxas e contribuições, remuneração de capitais de terceiros e remuneração de capitais próprios. v) Dividendos - A proposta de distribuição de dividendos efetuada pela Administração da Compa-

nhia que estiver dentro da parcela equivalente ao dividendo mínimo obrigatório é registrada como passivo na rubrica “Dividendos a pagar” por ser considerada como uma obrigação legal prevista no estatuto social da Companhia; entretanto, a parcela dos dividendos superior ao dividendo mínimo obrigatório, declarada pela Administração após o período contábil a que se referem as demons-trações contábeis, mas antes da data de autorização para emissão das referidas demonstrações contábeis, é registrada na rubrica “Dividendo adicional proposto”, sendo seus efeitos divulgados na nota explicativa no 25. w) Lucro por ação - Conforme a IAS 33 e o CPC 41 – Lucro por ação, o lucro líquido deve ser apresentado como básico e diluído.Ver nota explicativa nº 26. Reapresentação de saldo anterior - Conforme CPC 23 – Políticas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erro, a Companhia efetuou, nas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2009 que estão sendo apresentadas de forma comparativa, o registro de obrigação por incoporação em andamento no montante R$ 17.765 na controladora (R$ 42.483, consolidado), em contrapartida dos estoques.5. Caixa e equivalentes de caixa

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2010 2009 2009 2010 2009 2009Caixa e bancos 2.820 3.579 1.712 19.077 8.414 2.695Aplicações financeirasCert. de Dep. Banc. COB 8.782 3.238 8.155 192.125 11.393 8.590Total 11.602 6.817 9.867 211.202 19.807 11.285(-) Conta garantida (11.602) (2.155) (3.911) (11.602) (2.155) (3.911)Saldos líquidos - 4.662 5.956 199.600 17.652 7.374Em 31 de dezembro de 2010, os CDBs foram remunerados por taxas que variaram entre 99,5% e 101% (99,9% e 101,6% em 31 de dezembro de 2009 e 99,9% e 101% em 1º de janeiro de 2009) do Certificado de Depósito Interbancário - CDI. Os CDBs são classificados pela Administração da Companhia e de suas controladas na rubrica “Caixa e equivalentes de caixa”, por serem con-siderados ativos financeiros com possibilidade de resgate imediato e sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. A exposição da Companhia a riscos de taxas de juros e uma análise de sensibilidade para ativos e passivos financeiros são divulgadas na nota explicativa nº 28. 6.Aplicações financeiras

Controladora Consolidado 31/12/ 31/12/ 01/01/ 31/12/ 31/12/ 01/01/

2010 2009 2009 2010 2009 2009Banco ltaú (a) - - - - 3.482 5.073Caixa Econômica Federal (b) 160.014 292.785 - 206.155 292.785 -Total 160.014 292.785 - 206.155 296.267 5.073(-) Ativo circ. (146.234) (191.135) - (192.375) (194.617) -Ativo não circ. 13.780 101.650 - 13.780 101.650 5.073(a) Trata-se de recursos necessários para financiar a construção do empreendimento Città Imbuí, o qual foi liberado de acordo com o andamento físico da obra e adimplência dos adquirentes das unidades perante a instituição financeira. (b) Esta aplicação encontra-se vinculada a 1a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações de emissão da Companhia, conforme nota explica-tiva no 17. A liberação desta aplicação financeira para utilização nos empreendimentos acompanha critérios definidos em contrato junto ao banco, em função de garantias exigidas a exemplo de hipotecas sobre terrenos, direitos creditórios, execução das obras, etc. A exposição da Companhia a riscos de taxas de juros e uma análise de sensibilidade destes ativos estão divulgadas na nota explicativa no 28.7. Contas a receber de clientes Controladora Consolidado

31/12/ 31/12/ 01/01/ 31/12/ 31/12/ 01/01/ 2010 2009 2009 2010 2009 2009

Cliente por incorp. de imóveisObras concluídas 25.848 10.663 - 41.508 10.663 -Obras em constr. 109.367 150.475 73.346 236.434 206.049 81.678Duplicatas a rec. (serv. prestados)Partes relacion. 73 3.704 - - - -Demais clientes 323 16.098 48 898 19.802 48Subtotal 135.611 180.940 73.394 278.840 236.514 81.726(-) Prov. p/créd. de liq.duvidosa - - - (251) (134)(-) Aj. a valor pres. (1.649) (2.937) (3.212) (8.316) (4.434) (3.459)Total 133.962 178.003 70.182 270.273 231.946 78.267(-) Ativo circ. (118.937) (85.024) (43.395) (212.436) (126.527) (47.358)Ativo não circ. 15.025 92.979 26.787 57.837 105.419 30.909Os valores relativos a contas a receber de imóveis com obras concluídas são garantidos pelos ��&����� ��&���� �������� � ����� ��������� �� ����� �� ���� ��� ��$���� �� ���������Até a entrega das chaves dos imóveis comercializados, pela variação do Índice Nacional de Con-������ ����� ' (���� � %�&� � � ����� �� ������ �� ��&���� �������������� ���� �� ����que tiveram a opção por financiamento direto com a Companhia, os valores são corrigidos mon-etariamente pelo Índice Geral de Preços de Mercado - IGP-M mais juros de 12% ao ano. O ajuste a valor presente foi calculado sobre as unidades não concluídas, conforme CPC12 e OCPC 01, utilizando-se como base para 2010 e 2009, a taxa de juros para remuneração de títulos públicos, NTN-B - Nota do Tesouro Nacional, indexados pelo IPCA, de 4,24% a.a. a 6,66% a.a.Contas a receber por idade de vencimento:

Controladora Consolidado 31/12/ 31/12/ 01/01/ 31/12/ 31/12/ 01/01/

2010 2009 2009 2010 2009 2009Títulos a vencer 114.239 178.026 71.818 248.792 229.547 79.729 Títulos venc. até 30 dias 14.227 693 275 16.213 3.189 449 Títulos venc. de 31 a 60 dias 1.257 522 397 3.697 859 475 Títulos venc. de 61 a 90 dias 337 501 214 744 590 102 Títulos venc. de 91 a 180 dias 2.503 365 448 3.952 673 526 Títulos venc. de 181 a 360 dias 2.498 684 183 3.410 1.276 384 Títulos venc. a mais de 360 dias 550 149 59 2.032 380 61Total 135.611 180.940 73.394 278.840 236.514 81.726Provisão p/créd. de liq. duvidosa (251) (134) Ajuste a valor pres. AVP (1.649) (2.937) (3.212) (8.316) (4.434) (3.459)Total líquido 133.962 178.003 70.182 270.273 231.946 78.267

A composição da parcela de longo prazo por ano de vencimento é demonstrada a seguir: Controladora Consolidado

31/12/ 31/12/ 01/01/ 31/12/ 31/12/ 01/01/Ano 2010 2009 2009 2010 2009 20092010 - - 26.434 - - 30.556 2011 - 80.061 353 - 89.962 353 2012 7.352 4.591 - 47.101 6.178 - 2013 3.224 3.014 - 8.673 3.426 - 2014 1.641 2.207 - 4.605 2.207 -2015 1.302 2.616 - 1.801 3.156 -2016 em diante 1.585 490 - 1.595 490 -Total 15.104 92.979 26.787 63.775 105.419 30.909(-) Aj. a valor pres. (79) - - (5.938) - -Total líquido 15.025 92.979 26.787 57.837 105.419 30.909Provisão para créditos de liquidação duvidosa e baixa de contas a receber - A exposição da Companhia a riscos de crédito está abaixo demonstrada e a exposição de riscos de moeda e perdas por redução no valor recuperável relacionadas à contas a receber de clientes e a outras contas estão divulgadas na nota explicativa no 28.Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa:

Consolidado 31/12/2010 31/12/2009

Saldo no início do exercício 134 - Adições 251 134 Valores baixados como incobráveis (134) -Saldo no fim do exercício 251 1348. Estoques - São representados substancialmente pelo custo de formação de imóveis a serem vendidos, concluídos e em construção e terrenos para futuras incorporações, assim distribuídos:

Controladora Consolidado 31/12/ 31/12/ 01/01/ 31/12/ 31/12/ 01/01/

Ano 2010 2009 2009 2010 2009 2009Imóveis em const. 31.499 22.823 23.852 109.248 117.719 30.215Imóveis concluídos 3.867 352 - 6.384 352 -Terrenos em estoq. 49.045 14.313 19.100 198.310 48.818 19.100Materiais para aplic. 1.958 - 1.998 7.322 - 1.998Adiant. a fornec. 5.213 3.993 - 15.483 4.735 -Total 91.582 41.481 44.950 336.747 171.624 51.313(-) Ativo circ. (62.470) (35.611) (39.080) (297.157) (165.754) (45.443)Ativo não circ. 29.112 5.870 5.870 39.590 5.870 5.870Em 31 de dezembro de 2010, este saldo inclui na controladora R$ 1.976 (2009, R$ 77), e no consolidado R$ 6.017 (2009, R$ 110), de encargos financeiros capitalizados conforme mencionado na nota explicativa no 18. Em 1o de dezembro de 2009 a Companhia incorporou 2 (dois) terrenos localizados em Salvador/BA, pertencentes a sua controladora OAS Engenharia e Participações Ltda., oriundos da cisão parcial da empresa Multicorp Patrimonial Ltda, (Multicorp), no montante de R$ 9.600. Em 17 de dezembro de 2010, a Companhia incorporou 5 (cinco) terrenos localizados em Salvador/BA, São Paulo/ SP e Rio de Janeiro/RJ, oriundos da cisão da empresa Multicorp, no montante de R$ 28.414, conforme nota explicativa no 36. Tais terrenos foram posteriormente apor-tados como capital em SPE´s controladas, com o objetivo de realização de novas incorporações imobiliárias, à exceção de um terreno no valor de R$ 515 que se encontra registrado no estoque da Companhia. Esse terreno é reavaliado e o efeito da reavaliação líquida dos efeitos tributários está registrado no patrimônio líquido (R$ 339), vide nota explicativa no 25.A movimentação destes terrenos encontra-se conforme a seguir:

Custo Reavaliação TotalTerrenos incorporados em 01.01.2009 698 8.902 9.600Terrenos incorporados em 01.01.2010 8.045 20.369 28.414Total 8.743 29.271 38.014(-) Aportes de capital em investidas Em 2009 (698) (8.902) (9.600) Em 2010 (7.869) (20.030) (27.899) Total (8.567) (28.932) (37.499) Saldo 176 339 5159.Transações com partes relacionadas - A controladora imediata e final da Companhia é a OAS Engenharia e Participações S.A. As transações entre a Companhia e suas controladas, que são suas partes relacionadas, foram eliminadas na consolidação. Os detalhes a respeito das transa-ções entre a Companhia e outras partes relacionadas estão apresentados a seguir.9.1 Empréstimos entre partes relacionadas - Referem-se a contratos de mútuo com empresas controladas e ligadas sem prazo de vencimento determinado. Os valores estão demonstrados a seguir:

Controladora Consolidado31/12/ 31/12/ 31/12/

Ativo não circulante 2010 2009 2010OAS Engenharia e Partic. S.A. (a) 52.625 - 52.625Manhattan Square Emp. Imobiliarios Residencial 01 SPE Ltda. 22.958 7.758 -Manhattan Square Emp. Imobiliarios Comercial 01 SPE Ltda. 2.349 3.078 -Manhattan Square Emp. Imobiliarios Residencial 02 SPE Ltda. 102 92 -Manhattan Square Emp. Imobiliarios Comercial 02 SPE Ltda. 48 44 -7 de Abril Empreendimentos Imbiliarios SPE Ltda. 38.967 - -Marta Aguiar Residencial Emp. Imobiliarios SPE Ltda. 7.575 - -Cosbat Emp. Imobiliários Ltda. (a) - - 50Total 124.624 10.972 52.675Passivo não circulanteCosbat Empreend. Imobiliários Ltda. (a) 909 - 459Total 909 - 459Receita financeiraManhattan Square Emp. Imobiliarios Residencial 01 SPE Ltda. 1.971Manhattan Square Emp. Imobiliarios Comercial 01 SPE Ltda. 271Manhattan Square Emp. Imobiliarios Residencial 02 SPE Ltda. 10Manhattan Square Emp. Imobiliarios Comercial 02 SPE Ltda. 57 de Abril Empreend. Imobiliarios SPE Ltda. 313Marta Aguiar Residencial Emp. Imobiliarios SPE Ltda 88Total das receitas financeiras (ver nota explicativa n° 32) 2.658(a) Não possuem encargos financeiros.9.2 Transações comerciais - A seguir, estão demonstradas as operações comerciais entre a Com-panhia e suas controladas:

Controladora Consolidado 31/12/ 31/12/ 01/01/ 31/12/ 31/12/ 01/01/

Ativo circulante 2010 2009 2009 2010 2009 2009Contas a receber (a) Manhattan Square Emp. lmob. Resid. 01 SPE Ltda. 13 704 - - - -Manhattan Square Emp. lmob. Com. 01 SPE Ltda. 10 76 - - - -Patamares 1 Emp. Imobiliarios SPE Ltda 4 2 - - - -City Park Acupe Emp. Imobiliarios SPE Ltda. 1 2 - - - -Acupe Exclusive Emp. Imobiliarios SPE Ltda. 1 2 - - - -City Park Brotas Emp. Imobiliarios SPE Ltda, 1 2 - - - -Ondina Lodge Emp. SPE Ltda. 12 - - - - -Città Ville SPE Emp. Imob. Ltda. 10 - - - -Città Ipitanga SPE Emp. Imob. Ltda. 5 938 - - - -Imbuí 1 SPE Emp. Imob. Ltda. 1 1.308 - - - - Città Itapuã Emp. Imob. SPE Ltda. 11 670 - - - -Figueiredo Emp. Imob. Ltda. 4 - - - - -

73 3.704 - - - -Outras contas a receber (b) Ravello Incorp.SPE Ltda. 746 - - - - -Total 819 3.704 - - - -Passivo circulante Outras obrigacões (c) OAS Engenharia e Part. S.A. 1.574 4.774 - 1.574 4.774 -Obrig. por compra de imó. (d) CFA Empreend. lmobiliàrios 19.982 5.113 2.638 19.982 5.113 2.638Total 21.556 9.887 2.638 21.556 9.887 2.638Passivo não circulante Obrig. p/compra de imóv. (d)CFA Emp. Imobiliàrios 2.324 21.933 24.065 2.324 21.933 24.065 Construtora OAS Ltda 7.043 7.043 - 7.043 7.043 -Total 9.367 28.976 24.065 9.367 28.976 24.065Receita de prest. de serv. (a) Manhattan Square Emp. Imob. Residencial 01 SPE Ltda. 1.719 1.188 Manhattan Square Emp. Imob. Comercial 01 SPE Ltda. 756 342 Patamares 1 Emp. Imob. SPE Ltda. 102 2City Park Acupe Emp. Imob. SPE Ltda. 20 20Acupe Exclusive Emp. lmobiliarios SPE Ltda. 30 2 City Park Brotas Emp. lmobiliarios SPE Ltda. 29 28 Ondina Lodge Emp. SPE Ltda. 233 43 Città Ville SPE Emp. Imob. Ltda. 173 - Città Ipitanga SPE Emp. Imobiliarios Ltda. 11.966 6.601 Imbuí 1 SPE Emp. Imobiliarios Ltda. 7.781 7.895 Città Itapua Emp. lmobiliarios SPE Ltda. 6.458 1.575 Figueiredo Emp. Imobiliarios Ltda. 25 -Total 29.292 17.696(a) Trata-se de receita e contas a receber com prestação de serviços de gerenciamento finan-ceiro dos empreendimentos imobiliários e cessão de mão-de-obra. (b) Trata-se de pagamentos de despesas efetuados pela Companhia no processo de aquisição da controlada. (c) Trata-se de aquisição de cessão de crédito relativamente à Transcon - Transferência do Direito de Construir, junto à Prefeitura do Salvador, conforme mencionado na nota explicativa no 11 (d) Trata-se de saldo de obrigações por compra de terrenos adquiridos junto a partes relacionadas, líquidos do efeito de ajuste a valor presente. 9.3. Remuneração do pessoal-chave da administração - A remuneração do pessoal-chave da administração, que contempla a Direção e o Conselho de Administração da Companhia durante o exercício, é a seguinte:

Controladora e consolidado31/12/2010 31/12/2009

Remuneração fixa 7.895 5.087Remuneração variável 5.663 5.013

13.558 10.100A remuneração da Administração e principais executivos é determinada pela Diretoria executiva considerando o desempenho dos indivíduos e as tendências de mercado. A participação nos lucros em 31 de dezembro de 2010 correspondeu à R$ 6.608 (2009, R$ 1.871). Vide nota explicativa no

16. 9.4. Avais e garantias - A Companhia possui as seguintes garantias:a) Recebidas de partes relacionadasParte relacionada Tipo de garantia 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009OAS Engenharia a Participações S.A. Aval 714.899 624.134 131.243Construtora OAS Ltda. Aval 7.000 7.000 5.000Total 721.899 631.134 136.243b) Concedidas a partes relacionadasParte relacionada Tipo de garantia 31/12/2010OAS 17 Empreend. Imobiliários SPE Ltda Aval 25.10010. Impostos a recuperar Controladora Consolidado

31/12/ 31/12/ 01/01/ 31/12/ 31/12/ 01/01/ 2010 2009 2009 2010 2009 2009

PIS a recuperar 2.286 591 3 2.861 591 3 Cofins a recuperar 11.017 2.566 16 13.664 2.566 16 IR retido na fonte a compensar 4.924 821 150 5.038 821 153 Outros 1.634 1.501 29 2.154 1.646 29Total 19.861 5.479 198 23.717 5.624 20111. Créditos de direito de construir - Durante o exercício de 2009, a Companhia adquiriu 68.232 m2 de direito de construir - TRANSCON (Transferência do Direito de Construir), no município de Sal-vador, pelo montante de R$ 5.328, dos quais R$ 5.028 foram adquiridos junto à controladora OAS Engenharia e Participações Ltda. O saldo das obrigações com a aquisição destes créditos está re-gistrado na rubrica de outras contas a pagar no passivo circulante no montante de R$ 1.544 (2009, R$ 4.781). Em 13 de maio de 2010, a empresa do grupo Multicorp Ltda., através de Instrumento Particular de Cessão de Direitos, cedeu 34.174,32 m², o qual foi registrado no patrimônio líquido da Companhia pelo montante de R$ 176. Em 25 de junho de 2010, através de Instrumento Particular de Cessão de Direitos, a Companhia alienou parte de seu saldo de TRANSCON (101.406 m2) para a empresa Engenharia Brasilândia – ENBRAL LTDA., pelo valor de R$ 28.078, cujo recebimento ocorrerá em duas parcelas, com vencimentos em 30 de setembro de 2010 (R$ 1.403) e em 31 de maio de 2011 (R$ 26.675). Através desta cessão de direitos a Companhia auferiu ganho de R$ 22.575, registrado na rubrica de outras receitas operacionais.Vide nota explicativa no 31. O valor com vencimento em 30 de setembro de 2010 foi recebido integralmente na data acordada.12. In-vestimentos - O quadro abaixo apresenta um sumário das informações financeiras em empresas controladas e empreendimentos controlados em conjunto. As informações apresentadas abaixo não foram ajustadas pelo percentual de participação mantido pela Companhia.A movimentação dos investimentos encontra-se a seguir demonstrada:

Dados das investidas Movimentação dos investimentos Em 31/12/2010 Saldos em 01/01/2009 Saldos em 31/12/2009 Saldos em 31/12/2009

Adiant. Ganho/ Adiant.p/ futuro Adiant.p/ Perda de p/ fut.

Ações/cotas Patrim. Res. do aum. de Equiv. fut. aum. partic. Equiv. Incorp. aum.Participação possuídas líquido exerc. Invest. capital Total Integ. Divid. patrim. Invest. de cap. Total Integ. Divid. societ. patrim. /Cisão Invest. capital Total

OAS Imóveis S.A. 100% 194.801 (983) (1.193) 358 1 359 62 (412) 277 285 123 408 123 (198) - -1.193 - (983) 648 (335)Novo Humaitá Emp. Imob. S.A. 100% 98.716.948 101.588 131.570 - - - - - - - - - 3.333 32.853) 131.570 (462) 101.588 - 101.588Città Ville SPE Emp. Imob. Ltda. 50% 3.830.600 6.493 (2.464) 2.545 3 2.548 818 - 1.077 4.440 - 4.440 39 - - -1.232 - 3.247 - 3.247Città Ipitanga SPE Emp Imob. Ltda. 50% 10.136.187 11.223 (15.372) 1.329 117 1.446 2.579 - 3.655 7.563 521 8.084 5.735 - - -7.686 - 5.612 - 5.612Imbuí 1 SPE Emp. Imob. Ltda. 50% 9.692.141 9.606 (11.819) 2.268 73' 2.341 1.755 - 83 4.106 1.188 5.294 6.607 - - -5.910 - 4.803 - 4.803Città Itapuã Emp. Imob. SPE Ltda. 50% 5.869.816 16.400 3.985 (790) 2.349 1.559 2.478 - 1.128 2.816 - 2.816 3.391 - - 1.993 8.200 - 8.200Graça Emp. Imob. SPE Ltda. 50% 743.500 755 (450) (74) 546 472 1 - (67) (140) 743 603 743 - - -225 - 378 303 681Manhattan Square Emp. Imob. Residencial 01 SPE Ltda. 50% 50.000 (1.985) (44) - - - 50 - (1.021) (971) - (971) - - - -22 - (993) - (993)Manhattan Square Emp. Imob. Comercial 01 SPE Ltda. 50% 5.432.299 10.369 2.244 - - - 707 - (1.370) (663) 1.013 350 4.726 - - 1.122 - 5.185 362 5.547Manhattan Square Emp. Imob. Residencial 02 SPE Ltda. 50% 1.314.701 2.606 (23) - - - 1.315 - - 1.315 68 1.383 - - - -12 - 1.303 48 1.351Manhattan Square Emp. Imobiliarios Comercial 02 SPE Ltda. 50% 625.436 1.235 (15) - - - 625 - - 625 117 742 1 - - -8 - 618 79 697City Park Acupe Emp. Imob. SPE Ltda. 50% 680.700 1.537 (73) - - - 681 - 125 806 - 806 - - - -37 - 769 - 769Acupe Exclusive Emp. Imob. SPE Ltda. 50% 534.500 362 (425) - - - 335 - (141) 194 180 374 200 - - -213 - 181 - 181City Park Brotas Emp. Imob. SPE Ltda. 50% 940.976 656 (950) - - - 941 - (138) 803 - 803 - - -475 - 328 - 328Patamares 1 Emp. Imob. SPE Ltda. 50% 3.335.922 7.082 593 - - - 2.783 - (93) 2.690 550 3.240 554 - - 297 - 3.541 - 3.5417 de Abril Emp. Imb. SPE Ltda. 100% 6.774.769 4.621 (1.900) - - - 1 - (254) (253) 790 537 6.774 - - -1.900 - 4.622 - 4.621Marta Aguiar Residencial Emp. Imob. SPE Ltda. 100% 4.549.743 2.790 (1.404) - - - 699 - (355) 344 269 613 3.850 - - -1.404 - 2.790 - 2.790Colina Ville Emp. Imob. SPE Ltda 100% 2.101.090 1.317 (783) - - - 1 - (1) - - 2.100 - - -783 - 1.317 313 1.630Ondina Lodge Emp. SPE Ltda. 50% 2.870.536 5.192 (5.502) - - - 5 - 2.476 2.481 4.095 6.576 2.866 - - -2.751 - 2.596 - 2.596Boulevard Emp. Imob. Ltda. 70% 151.687 98 (103) - - - 134 - (10) 124 74 198 17 - - 72 - 69 1.919 1.988Figueiredo Emp. Imob. Ltda. 100% 3.477.789 6.361 2.871 - - - 11 - (6) 5 273 278 3.471 - 852 2.019 - 6.347 555 6.902OAS SPE-03 Emp. Imob. Ltda. 100% 6.800.998 6.753 (47) - - - 6.801 - (1) 6.800 - 6.800 - - - -47 - 6.753 1.045 7.798OAS SPE-04 Emp. Imob. Ltda. 100% 2.800.998 2.775 (25) - - - 2.801 - (1) 2.800 - 2.800 - - - -25 2.775 288 3.063OAS SPE-05 Emp. Imob. Ltda. 70% 700 (7) (7) - - - 1 - (1) - - - - - - -5 - (5) 2.158 2.153OAS 06 Emp. Imob. SPE Ltda. 100% 13.584.064 11.018 (2.081) - - - 1.575 - (484) 1.091 1.660 2.751 12.008 - - -2.081 - 11.018 - 11.018Guarapiranga 01 Emp. Imob. SPE Ltda. 100% 8.622.240 8.145 (257) - - - 1.431 - (220) 1.211 922 2.133 7.191 - - -257 - 8.145 - 8.145OAS 08 Emp. Imobiliarios SPE Ltda. 100% 1.575.335 1.344 (127) - - - 1 - (104) (103) 152 49 1.574 - - -127 - 1.344 - 1.344OAS 09 Emp. Imob. SPE Ltda. 100% 218.998 106 (58) - - - 219 - (55) 164 14 178 - - - -58 - 106 416 522OAS 10 Emp. Imob. SPE Ltda. 100% 3.539.923 2.601 (828) - - - 210 - (111) 99 1.087 1.186 3.330 - - -828 - 2.601 - 2.601OAS 11 Emp. Imob. SPE Ltda. 99% 990 (89) (90) - - - - - - - - - 1 - - -89 - (88) 257 169OAS 12 Emp. Imob. SPE Ltda. 100% 2.147.135 2.122 (24) - - - - - - - - - 2.146 - - -24 - 2.122 - 2.122OAS 17 Emp. Imob. SPE Ltda. 100% 2.760.169 2.151 (107) - - - - - - - - - 2.258 - - -107 - 2.151 - 2.151OAS 51 Partcipações Ltda. 100% 10.880.000 10.880 - - - - - - - - - 10.880 - - -0 - 10.880 10.880OAS 53 Partcipações Ltda. 100% 16.371.000 16.371 - - - - - - - - - 16.371 - - -0 - 16.371 16.371OAS 54 Partcipações Ltda. 100% 648.000 648 - - - - - - - - - 648 - - -0 - 648 648Sibipuruna Emp. Imob. Ltda. 70% 7.000 5.380 5.369 - - - - - - - - 8 - - 3.758 - 3.766 2.478 6.244Ravello Incorp.SPE Ltda. 100% 4.161.239 3.971 (165) - - - - - - - - 4.127 - - -165 - 3.962 3.962Karagounis Partic. S.A. 20% 101 78.472 - - - - - - - - - 0 - 15.694 0 - 15.694 15.694OAS 13 Emp. Imob. SPE Ltda. 99% 990 (57) (58) - - - - - - - - 1 - - -57 - (56) 1.377 1.321OAS 14 Emp. Imob. SPE Ltda. 99% 990 (1) (2) - - - - - - - - 1 - - -2 - (1) 169 168OAS 16 Emp. Imob. SPE Ltda. 99% 990 (6) (7) - - - - - - - - 1 - - -7 - (6) 158 152OAS 18 Emp.Imob. SPE Ltda. 99% 990 (71) (72) - - - - - - - - 1 - - -71 - (70) 890 820OAS 19 Emp. Imob. SPE Ltda. 99% 990 - (1) - - - - - - - - 1 - - -1 - - 6 6OAS 26 Emp. Imob. SPE Ltda. 100% 463.270 462 (1) - - - - - - - - 1 - - -1 462 462 2.585 3.047Outros investimentos - - - - - - - - - 38 - - -39 - (1) - (1)Total 5.636 3.089 8.725 29.020 (412) 4.388 38.632 13.839 52.471 105.116 (33.051) 16.546 112.845 - 240.088 16.054 256.142

Karagounis S.A. e Novo Humaitá S.A. (Operação Grêmio) - Em 5 de setembro de 2008, a Construtora OAS Ltda.(“Construtora OAS”) e a Federação dos Círculos Operários do Estado do Rio Grande do Sul- FCOPS (“Federação”) firmaram Promessa de Compra e Venda para a aquisição de 311.128 m² do terreno situado no bairro Humaitá Porto Alegre / RS (“Imóvel Humaitá”). Em 18 de dezembro de 2008, a Construtora OAS firmou contrato com Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense (“Grêmio”), que prevê: (i) construção de um novo estádio de futebol (“Arena”) no Imóvel Humaitá, (ii) a constituição de uma empresa proprietária com o objetivo de adquirir o Imóvel Humaitá e destacar o Imóvel da Arena do Imóvel Humaitá com o intuito de desenvolver empreendimentos imobiliários e,(iii) constituir em favor de uma empresa superficiária o direito real de superfície sobre o Imóvel Are-na (“Direito de Superfície”) durante os vinte anos após a conclusão de suas obras, quando então será transferido ao Grêmio. Em contrapartida, o Grêmio se compromete a transmitir a Construtora OAS a propriedade dos imóveis localizados no Bairro de Azenha(“ Imóvel Azenha”), que serão des-tinados a empreendimentos residenciais. Em 04 de fevereiro de 2009 foram constituídas as empre-sas Novo Humaitá Empreendimentos Imobiliários S.A. (“Novo Humaitá”) e Arena Porto-Alegrense S.A (“Arena Porto-Alegrense”) com o objetivo de desempenhar os papéis de empresa proprietária e superficiária, respectivamente. Em 20 de agosto de 2009, através do Instrumento Particular de Ces-são de Posição Contratual e Outras Avenças, a Construtora OAS Ltda. cedeu à Novo Humaitá sua posição no contrato firmado em 5 de setembro de 2008, conforme mencionado acima, transferindo a esta última a íntegra dos seus direitos e obrigações. O direito de superfície constituído pela NovoHumaitá será transferido para a Arena Porto-Alegrense nos termos da Escritura de Superfície que tem previsão de assinatura no primeiro semestre de 2011. Em 1º de dezembro de 2010, a controla-dora OAS Engenharia e Participações S.A. que detinha 99,99% de participação na Novo Humaitá, aportou suas 1.250.999,00 ações na Companhia, que passou a deter a totalidade das ações. Em 20 de dezembro de 2010, a Companhia adquiriu de terceiros a totalidade das ações da Karagounis Participações S.A.(“Karagounis”). A Companhia promoveu a alteração do objeto social da Kara-gounis para adequá-la ao propósito especifico de realizar atividades de gestão e exploração do seu patrimônio imobiliário na Cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, diretamente ou através de SPE´s, e desenvolver os empreendimentos imobiliários conforme contrato firmado em 18 de dezembro de 2008 entre a Construtora OAS e o Grêmio. Em 27 de dezembro de 2010, o Fundo de Investimento Imobiliário Caixa Desenvolvimento Imobiliário (“FII”) firmou Acordo de Investimento (“Acordo de investimento”) com a Companhia tendo como intervenientes anuentes a Karagounis, OAS Engenharia e Participações S.A. e OAS Investimentos S.A. O FII, tendo interesse em investir na Karagounis, subscreveu e integralizou ações representativas de 80% do seu capital social total e votante. O acordo de acionistas reflete os entendimentos em relação a controle, à administração e operação da Karagounis, bem como os direitos de cada uma das partes, passando a ter efeito após a subscrição das ações, quando o FII passou a obter controle compartilhado das operações da Karagounis em conjunto com a Companhia. O acordo de investimento prevê a obrigação de a Karagounis adquirir os imóveis da Novo Humaitá para realização de gestão e exploração do seu patrimônio imobiliário. O FII integralizou quatrocentas e três ações ordinárias da Karagounis pelo valor total de R$ 210.000 (duzentos e dez milhões de reais), dos quais R$ 403 (quatrocentos e três reais) foram destinados a conta capital e R$ 209.999.597 (duzentos e nove milhões novecentos e noventa e nove mil quinhentos e noventa e sete reais) foram destinados à conta de reserva de capital, a título de ágio na emissão de ações. Em 28 de dezembro de 2010, a Novo Humaitá Em-preendimentos Imobiliários S.A. alienou o Imóvel Arena e Imóvel Residencial Humaitá para a Kara-gounis por um preço total variável entre R$ 160.000 e R$ 180.000. A primeira parcela fixa foi paga no valor de R$ 160.000 no dia 29 de dezembro de 2010. A segunda parcela condicional e variável de até R$ 20.000 será paga em virtude do valor de um novo laudo de avaliação a ser apresentado em até 90 dias da data do fechamento do acordo. De acordo com o CPC 19 - Investimento em empreendimento controlado em conjunto (Joint Venture), no caso de aporte de capital na forma de ativos ou venda de ativos para o empreendimento controlado em conjunto, o reconhecimento de qualquer ganho ou perda proveniente dessa transação deve refletir sua essência. A interpretação que corresponde à SIC 13 do IASB, parte integrante do CPC 19, determina que, ao aplicar esse conceito a contribuições não monetárias a um empreendimento controlado em conjunto em troca de participação patrimonial no empreendimento, o investidor reconhece no resultado do exercício a parte do ganho atribuível às participações dos outros investidores. Considerando que na essência da transação ocorreram aportes não monetários na Karagounis, pela transação com os Imóveis Arena e Residencial Humaitá, a Companhia reconheceu um ganho decorrente da variação do patrimônio liquido da investida em função do aporte efetuado pelo FII no valor de R$ 210.000.No cálculo do investimento na Karagounis e na apuração do ganho decorrente da operação, a Companhia eliminou o efeito do lucro não realizado com a venda dos terrenos da Novo Humaitá para a Karagounis. O valor do ganho registrado no resultado do exercício da Companhia é de R$ 15.694 conforme abaixo:I) Lucro não realizado - Novo Humaitá S.A. 31/12/2010Valor de venda do terreno 160.000(-) Impostos sobre venda (5.840)Receita líquida 154.160(-) Custo da venda (17.706)(-) Tributos sobre venda (4.926)Lucro na operação 131.528II) Patrimônio líquido da KaragounisReserva de ágio 209.999(-) Lucro não realizado (131.528)Patrimônio líquido ajustado 78.471Ganho da Companhia (20% de participação) 15.694

13. Imobilizado Controladora Consolidado 31/12/ 31/12/ 01/01/ 31/12/ 31/12/ 01/01/ Tx de

2010 2009 2009 2010 2009 2009 Dep.Custo 8.420 3.234 3.216 17.769 7.862 3.369Deprec. acum. (1.597) (519) (669) (6.752) (2.436) (669)

6.823 2.715 2.547 11.017 5.426 2.700Máq. e equip. 858 840 182 858 840 167 10%Hardware 993 557 152 994 557 153 20% Móveis e utensílios 1.602 837 433 1.657 875 434 10%Veículos 26 33 - 26 33 - 20%Estande de vendas 2.068 1.780 6.114 2.673 1.946Benfeitorias 1.276 448 - 1.368 448 -Total 6.823 2.715 2.547 11.017 5.426 2.700A seguir estão apresentadas as movimentações no ativo imobilizado da controladora:

Benfei- Máq. e Móveis e Estandetorias equipa- uten- de

Custo (*) mentos Hardware sílios Veículos vendas (**) TotalSaldo em 01.01.2009 200 166 478 - 2.372 3.216 Adições 628 734 489 503 35 - 2.389 Baixas - - - - - (2.372) (2.372)Saldo em 31.12.2009 628 934 655 981 35 - 3.233Adições 1.225 75 608 850 - 2.430 5.188Saldo em 31.12.2010 1.853 1.009 1.263 1.831 35 2.430 8.421Depreciação acumulada Saldo em 01.01.2009 - (18) (14) (45) - (592) (669) Despesa de depreciação (180) (76) (84) (100) (1) (889) (1.330)Baixas - - - - - 1.481 1.481Saldo em 31.12.2009 (180) (94) (98) (145) (1) - (518)Despesa de depreciação (397) (57) (172) (84) (8) (362) (1.080)Saldo em 31.12.2010 (577) (151) (270) (229) (9) (362) (1.598)Saldos líquidos 1.276 858 993 1.602 26 2.068 6.823

A seguir estão apresentadas as movimentações no ativo imobilizado do consolidado:Benfei- Máquinas e Móveis e Estande

torias equipa- uten- deCusto (*) mentos Hardware sílios Veículos vendas (**) TotalSaldo em 01.01.2009 - 200 166 478 - 2.525 3.369 Adições 628 734 489 543 35 4.436 6.865 Baixas - - - - - (2.372) (2.372)Saldo em 31.12.2009 628 934 655 1.021 35 4.589 7.862Adições 1.344 75 609 876 - 7.003 9.907Saldo em 31.12.2010 1.972 1.009 1.264 1.897 35 11.592 17.769Deprec. acumulada Saldo em 01.01.2009 - (18) (14) (45) - (592) (669) Despesa de deprec. (180) (76) (84) (102) (2) (2.213) (2.657)Baixas - - - - - 889 889Saldo em 31.12. 2009 (180) (94) (98) (147) (2) (1.916) (2.437)Despesa de deprec. (424) (57) (172) (93) (7) (3.562) (4.315)Baixas - - - - - - -Saldo em 31.12. 2010 (604) (151) (270) (240) (9) (5.478) (6.752) Saldos liquidas 1.368 858 994 1.657 26 6.114 11.017(*) Amortizado pelo período de vigência dos contratos de aluguel dos imóveis. (**) A despesa com depreciação dos estandes de vendas encontra-se registrada na rubrica de despesas com vendas.No grupo máquinas e equipamentos estão registrados bens adquiridos através de arrendamentos financeiros.14. Intangível Controladora e consolidado

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009Custo 2.513 440 160(-) Amortização acumulada (376) (71) (8)Total 2.137 369 152Representado por licenças de uso de software amortizado. A amortização é reconhecida no resul-tado baseando-se no método linear pelo período de cinco anos. 15. Empréstimos e financiamen-tos - Esta nota explicativa fornece informações sobre os termos contratuais dos empréstimos com juros, que são mensurados pelo custo amortizado. Para mais informações sobre a exposição do grupo a riscos de taxa de juros, moeda estrangeira e liquidez, veja nota explicativa no 28.

Encargos financeiros Controladora Consolidado 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009De 9,5% a 11,5% De 9,5% a

Apoio à produção (a) a.a. +TR 11,5% a.a. + TR 81.311 62.854 8.591 159.957 70.697 14.763 De 100% a 120%

do CDI a.m + 0% a 100%CDI a.m Capital de giro (b) 0,85%a.m +0,35% a.m 107.192 5.266 - 107.192 5.266 - Arrendamento mercantil - - 690 1.032 - 690 1.032 -

100% do CDI + 100% do CDI + Notas promissórias (c) 2,5% a.a 2,5% a.a - 45.598 - - 45.598 -Custo da transação a amortizar (c) - - - (257) - (251) (257) -

135% do CDI + 130% CDI + Contas garantidas 1,112% a.m 0,98% a.m 17.922 - - 17.922 - -Total 207.115 114.493 8.591 285.510 122.336 14.763(-) Passivo circulante (138.413) (20.629) (1.006) (164.430) (20.629) (1.006)Passivo não circulante 68.702 93.864 7.585 121.080 101.707 13.757Os montantes a longo prazo têm a seguinte composição, por ano de vencimento:

Controladora ConsolidadoAno 31/12/2010 31/12/20102012 52.538 67.0812013 16.164 35.7322014 - 18.267Total 68.702 121.080a) Referem-se a linhas de financiamento junto ao Sistema Financeiro de Habitação, cujos recursos são liberados ao longo do período da construção do empreendimento imobiliário. Para garantir tais linhas, foram hipotecados os terrenos dos empreendimentos e penhorados os direitos creditórios dos mesmos. b) Empréstimos para capital de giro, tendo por avalista a controladora OAS Enge-nharia e Participações Ltda., conforme mencionado na nota explicativa no 9 item 9.4. c) Em 18 de novembro de 2009, a Companhia emitiu 45 (quarenta e cinco) notas promissórias comerciais no valor unitário de R$1.000 em favor do Banco do Nordeste do Brasil S.A., as quais, por meio de emissão pública de debêntures simples não conversíveis, sob regime de garantia firme de coloca-ção, serão amortizadas a partir de 2012, de acordo com a Carta-Proposta datada de 25 de agosto de 2009, assinada entre a Companhia e o Banco do Nordeste do Brasil S.A. Estas notas promissó-rias foram quitadas em maio de 2010, através de recursos oriundos da segunda emissão de notas promissórias ocorrida em 13 de maio de 2010, quando a Companhia emitiu 60 (sessenta) notas promissórias comerciais no valor unitário de R$1.000 em favor do Banco do Nordeste do Brasil S.A., através do “Contrato de Distribuição Pública com Esforços Restritos de Colocação, Sob o Re-gime de Garantia Firme de Colocação, de Notas Promissórias Comerciais da Segunda Emissão da OAS Empreendimentos S.A.”, assinado entre a Companhia e o Banco do Nordeste do Brasil S.A. O custo de transação com a emissão destas notas promissórias comerciais correspondeu a R$ 205.Estas notas promissórias tiveram como garantia o aval da OAS Engenharia e Participações Ltda., conforme mencionado na nota explicativa no 9 item 9.4. As notas promissórias emitidas em 13 de maio de 2010 foram resgatadas em agosto de 2010 com a utilização dos recursos oriundos da 2ª Emissão de Debêntures Simples da Companhia, conforme mencionado na nota explicativa nº17.

16. Salários, provisões e contribuições sociais Controladora Consolidado

31/12/ 31/12/ 01/01/ 31/12/ 31/12/ 01/01/ 2010 2009 2009 2010 2009 2009

Part. nos luc. (empreg. e adm.) 11.000 3.118 - 11.135 3.161 - FGTS a recolher 338 448 103 412 453 103 INSS a recolher 3.278 291 233 3.619 304 233 Provisão de férias e encargos 5.353 3.786 1.293 6.521 3.862 1.293 Outros 41 98 20 441 117 20Total 20.010 7.741 1.649 22.128 7.897 1.649O cálculo da participação nos lucros e resultados dos colaboradores é vinculado aos resultados econômico-financeiros da Companhia, mensurados com base em indicadores de desempenho fi-nanceiro, metas específicas das áreas e avaliações de desempenho individuais dos colaboradores.A participação nos lucros encontra-se assim distribuída:

Controladora Consolidado 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/200

Administradores (a) 6.608 1.871 6.743 1.914Empregados 4.392 1.247 4.392 1.247Total 11.000 3.118 11.135 3.161(a) Vide nota explicativa no 9, item 9.3.17. Debêntures - 1ª emissão pública de Debêntures - Em 3 de novembro de 2009, a Companhia realizou sua 1ª emissão pública de Debêntures simples com esforços restritos, não conversíveis em ações, com garantia real e garantia adicional fidejussória no montante de R$ 300.000, represen-tadas por 300 debêntures no valor unitário de R$1.000, com o objetivo de apoio à produção imo-biliária. O prazo de vencimento é de 05 (cinco) anos a contar da data de sua emissão, sendo sua amortização semestral em 5 (cinco) parcelas iguais e consecutivas a partir do 36o mês posterior à emissão e o pagamento de juros semestralmente, a partir de sua emissão. A emissão foi efetuada conforme a Instrução CVM no 476/09 e integralmente subscrita pela carteira administrada pelo Fun-

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quinta-feira, 28 de abril de 2011 ECONOMIA/LEGAIS - 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

b) Ressarcimento de valores aos cooperativados que não concordaram com a TAC. Estes valores correspondem aos montantes pagos por cada cooperativado, atualizados monetariamente até a data do ressarcimento. Estes montantes foram apurados individualmente para cada unidade autônoma, conforme abaixo:

Controladora Consolidado 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009

EmpreendimentoSolaris (Mar Cantábrico) 5.178 17.765 5.178 17.765Altos do Butantã - - 6.722 30.107Ilhas D’Itália - - 26.800 24.718Total 5.178 17.765 38.700 72.589(-) Passivo circulante (5.178) (17.765) (38.700) (42.482)Passivo não circulante - - - 30.107Até a data de emissão destas demonstrações financeiras, a Companhia havia realizado acordos com assinatura contratual com cooperativados que aceitaram as cláusulas do Contrato de Com-promisso de Compra e Venda de Unidades Autônomas e Outros Pactos e indenizado outros coope-rativados desistentes no montante de R$ 6.109

Situação dos acordos de unidades vendidas pelaEmpreendimento BANCOOP e assumidos pela Companhia

Assinados Em discussão Desistências PermutasMar Cantábrico 59 25Altos do Butantã 217 48 45 40Ilhas D’Itália - 216Para adesão ao Contrato de Compromisso de Compra e Venda de Unidades Autônomas e Outros Pactos, os antigos cooperados, que se tornaram clientes, aceitaram a adequação dos preços de suas respectivas unidades com base em valores de mercado. 23. Impostos diferidos

Controladora Consolidado 31/12/ 31/12/ 01/01/ 31/12/ 31/12/ 01/01/

Ativo 2010 2009 2009 2010 2009 2009Prej. fiscal e base neg. - 4.508 - - 4.508 -Prov. para conting. 374 207 - 374 207 -Prov. p/part. nos luc. 11.000 3.118 - 11.000 3.118 - Aj. a valor presente 1.956 2.393 4.268 2.393 - Outras prov. temp. 357 - - 357 - -Total base de cálculo 13.687 10.226 - 15.999 10.226 - IRPJ dif. à alíq. de 25% 3.422 2.557 - 4.000 2.557 - CSLL dif. à alíq. de 9% 1.232 920 - 1.440 920 -Subtotal 4.654 3.477 - 5.440 3.477 - Difer. de critério entre os regimes fiscal e societário - ativo (a) IRP J diferido 3.719 - - 1.309 - - CSLL diferida 1.339 - - 127 - -Total 5.058 - - 1.436 - -Total do ativo não circ. 9.712 3.477 - 6.876 3.477 -PassivoDifer. de critério entre os regimes fiscal e societário - passivo (a) IRPJ - (6.237) (1.507) - (7.053) (1.709)CSLL - (2.508) (797) - (2.977) (915)PIS (1.630) (679) (475) (2.725) (1.043) (553)COFINS (7.659) (3.103) (2.193) (13.553) (4.488) (2.182)Passivo não circ. (9.289) (12.527) (4.972) (16.278) (15.561) (5.359)(a) Ver nota explicativa no 24. Os impostos e contribuições diferidos são registrados para refletir os efeitos contábeis das diferenças de critérios entre a base fiscal, que permite o recolhimento destes tributos e contribuições sociais conforme o recebimento das vendas contratadas (regime de caixa, de acordo com a Instrução Normativa SRF no 84/79) e a base contábil (regime de competência, em conformidade com a Resolução CFC no 963/03, revogada pela no 1.266/09). As realizações acontecem à medida em que os respectivos recebimentos de cliente ocorrem, em conformidade ao estabelecido pela legislação fiscal. Além de impostos diferidos constituídos sobre diferença de critérios entre o regime fiscal e societário, a Companhia possui constitui impostos diferidos sobre diferenças temporárias. A maior parte do saldo está constituído sobre provisão para participação nos lucros, cuja realização ocorrerá no exercício seguinte quando do pagamento desta. 24. Despe-sa com imposto de renda e contribuição social - Reconciliação da despesa efetiva de imposto de renda e contribuição social - Os valores de imposto de renda e contribuição social correntes que afetaram o resultado do exercício são demonstrados como segue:

Controladora Consolidado 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009

Lucro contábIl antes do IR e contrib. social 7.450 3.921 19.717 6.009 Alíquota combinada do R e contrib. social 34% 34% 34% 34%IR e contribuição social às alíquotas da legislação 2.533 1.333 6.704 2.043 Ajustes no lucro líq. que afetam o result. do exerc.Adições permanentes:Despesas não dedutiveis 1.787 64 1.787 663Realização de reserva de reavaliação 6.810 3.027 6.810 3.027Exclusões pemanentes:Ganho em partic. societárias (5.627) - (5.627) -Resultado de equiv. patrim. (38.368) (1.492) - -Exclusões temporariasRev. do efeito do lucro real. das invest. optantes pelo lucro presumido - - (42.295) (2.984)Tributação pelo regime de lucro presumido utilizando a receita bruta de vendas como base para o cálculo - - 9.527 1.693Outras (511) 32 29 610IR e contrib. social (*) (33.376) 2.964 (23.065) 5.052Correntes - - 9.476 1.123Diferidos (14.980) 2.964 (13.429) 3.929Total (14.980) 2.964 (3.953) 5.052(*) Companhia e investidas Manhattan Residencial 1 e Manhattan Comercial 1 apresentaram preju-ízo fiscal e base negativa, logo não há saldo de imposto corrente. A parcela registrada no resultado deve-se a imposto diferido sobre diferenças temporárias, conforme demonstrado na nota explicati-va no 23. A Companhia possui prejuízos fiscais e base negativa no montante de R$ 54.107 (2009, R$4.508), controladora e R$ 56.212 (2009, R$ 5.290) consolidado, para os quais não constituiu impostos diferidos ativos. 25. Patrimônio líquido - Capital social - O capital social subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 2010 é de R$ 148.358 (31/12/2009, R$ 66.781; 01/01/2009, R$ 48.503) e está representado por 148.357.695 em 31 de dezembro de 2010 (31/12/2009, 66.780.050; 01/01/2009 48.503.000) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. Aumen-tos de capital - Em 30 de junho de 2009, em Reunião de Acionistas foi aprovado o aumento do capital social de R$ 48.503 para R$ 65.545, através da integralização de adiantamento para futuro aumento de capital concedido pela acionista OAS Engenharia e Participações S.A. no montante de R$ 17.042. Em 1o de dezembro de 2009 em Reunião de Acionistas foi aprovado aumento do capital social de R$ 65.545 para R$ 66.781, através da integralização de adiantamento para futuro aumento de capital concedido pela acionista OAS Engenharia e Participações S.A. no montante de R$ 1.235 e R$ 1 através de incorporação do acervo líquido mencionado na nota explicativa no

31. Em 1o de outubro de 2010 em Reunião de Acionistas foi aprovado aumento do capital social de R$ 66.781 para R$ 78.693, através da integralização de adiantamento para futuro aumento de capital concedido pela acionista OAS Engenharia e Participações S.A. no montante de R$ 3.010e capitalização do valor de R$ 8.902 registrado como reserva de retenção de lucros. Em 1o de dezembro de 2010 em Reunião de Acionistas foi aprovado aumento do capital social de R$ 78.693 para R$ 83.536, através da integralização de adiantamento para futuro aumento de capital conce-dido pela acionista OAS Engenharia e Participações S.A. no montante de R$ 3.592, capitalização do valor de R$ 1.251 decorrente da conferencia da totalidade das ações detidas pela controladora no capital social da Novo Humaitá mencionado na nota explicativa no 12. Em 17 de dezembro de 2010, em Reunião de Acionistas foi aprovado aumento do capital social de R$ 83.536 para R$ 148.358, através da integralização de adiantamento para futuro aumento de capital concedido pela acionista OAS Engenharia e Participações S.A. no montante de R$ 4.200 e R$ 60.622 através de incorporação do acervo líquido da Multicorp Patrimonial mencionado na nota explicativa no 36.Destinação dos lucros - O estatuto social da Companhia prevê a seguinte destinação dos lucros apurados no final de cada exercício, após deduzidas as participações no resultado: (a) 5% para a constituição do fundo de reserva legal, que não excederá 20% do capital social; (b) formação de reservas para contingências, caso haja necessidade; (c) constituição de reservas de lucro a realizar, se for o caso, na forma prevista pela legislação; (d) pagamento de dividendos anuais obrigatórios de, no mínimo, 25% sobre o lucro líquido do exercício, ajustado na forma da lei de acordo com as deduções previstas “a”, “b”, “c” anteriores; e (e) a Assembléia Geral resolverá sobre o destino do saldo remanescente do lucro líquido do exercício. Reserva de reavaliação - Conforme notas explicativas nos 8 e 36, em 1º de dezembro de 2010 e de 2009 , a Companhia incorporou o acervo líquido proveniente da Multicorp Ltda, empresa pertencente ao Grupo OAS. Essa incorpo-ração incluiu a parcela da reavaliação dos terrenos em seu patrimônio líquido. Posteriormente, a Companhia integralizou capital em SPE´s com estes terrenos, realizando a reserva de reavaliação registrada no patrimônio líquido. Em 31 de dezembro de 2010 o saldo de reserva registrado no patrimônio liquido da Companhia é de R$ 339. Dividendos mínimos obrigatórios - Considerando os termos do artigo 202, parágrafo 3º, inciso III, da Lei das Sociedades por Ações e considerando o plano de negócios da Companhia, a Administração optou por não distribuir os dividendos mínimos obrigatórios, conforme demonstrado a seguir:

Controladora 31/12/2010 31/12/2009

Lucro líquido do exercício (A) 22.430 957Constituição da reserva legal -5% (1.122) (48)Base de cálculo dos dividendos 21.309 909Dividendos mínimos obrig. - 25%, antes da constituição da res. de lucros a realizar (B) 5.327 227Lucros a realizar:Equivalência patrimonial 112.845 4.388Dividendos Novo Humaitá (*) (32.853) -Ganho de capital 15.707 -Lucro não realizado (C) 95.699 4.388Lucro realiz. no exercício, corresp. aos divid. mínimos obrigatórios a pagar (A) -(C) = (D) - - Constituição de res. de lucros a realizar (B) -(D) 5.327 227(*) Trata-se de dividendos da Novo Humaitá para fins de ajuste da base de lucro não realizado (equivalência patrimonial). Reserva de lucros a realizar - No exercicio em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos do estatuto social da Companhia ultrapassar a parcela realizada de lucro líquido do exercício, a Assembléia Geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar. Em 31 de dezem-bro de 2009, a controladora OAS Engenharia e Participações Ltda. deliberou pela constituição de reservas de lucros a realizar no montante dos dividendos mínimos obrigatórios sobre lucros não realizados em R$ 227, conforme previsto pelo Art. 197 da Lei no 6.404/76, alterada pela Lei no 11.941/09 e pelo estatuto da Companhia. Em 31 de dezembro de 2010, administração decidiu ad referendum da Assembléia Geral destinar os lucros não realizados para a reserva de lucros a realizar no montante de R$ 5.327. Considera-se realizada a parcela do lucro líquido do exercicio que exceder a soma dos seguintes valores: (i) O resultado líquido de equivalência patrimonial; (ii) O lucro, rendimento ou ganho líquido em operações ou contabilização de ativo e passivo, cujo prazo de realização financeira ocorra após o término do exercício social.

Lucros a realizarSaldo da res. de lucros a real. em 01/01/2009 572Constituição de lucros a realizar no exercício de 2009 227Dividendos distribuídos (233)Constituição de lucros a realizar no exercício de 2010 5.327Saldo de reserva de lucro a realizar em 31/12/2010 5.893Reserva para a realização de investimentos - Em 31 de dezembro de 2009 e de 2008, os lucros, após as apropriações da reserva legal, da realização da reserva de reavaliação e da reserva de lu-cros a realizar, foram transferidos para a conta de reserva para a realização de investimentos, a ser realizada de acordo com o orçamento de capital da Companhia. A constituição da referida reservano montante de R$ 9.584, com a justificativa de retenção de lucros para a reserva para investimen-tos propostos para o exercício de 2010, incluindo as fontes de recursos e aplicações de capital, foi submetido pelos órgãos da administração à Assembléia Geral Ordinária que deliberou sobre o balanço do exercício em 30 de abril de 2010. Em 1º de outubro de 2010, a Companhia aprovou o aumento de capital de R$ 8.902 com o saldo registrado como reserva de retenção de lucros. Em 31 de dezembro de 2010, a controladora OAS Engenharia e Participações Ltda. deliberou pela consti-tuição de reservas retenção de lucros, no montante de R$ 36.187 com a justificativa de retenção de lucros para a reserva para investimentos propostos para o exercício de 2011, incluindo as fontes de recursos e aplicações de capital, foi submetido pelos órgãos da administração à Assembléia Geral Ordinária que deliberará sobre o balanço do exercício. 26. Lucro por ação - Conforme definido

pelo CPC 41 - Resultado por Ação, o cálculo básico de resultado por ação é feito através da divisão do lucro líquido do exercício atribuível aos detentores de ações ordinárias e preferenciais da Com-panhia, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias e preferenciais disponíveis durante o exercício. No caso da Companhia, o lucro diluído por ação é igual ao lucro básico por ação, pois esta possui apenas ações ordinárias e um único sócio. 27. Provisão para passivos eventuais - A Companhia e suas controladas são parte em ações judiciais envolvendo questões trabalhistas e cíveis no montante de R$ 8.885. A Administração, com base em informações de seus assessores jurídicos, constituiu provisão no montante de R$ 374, valor considerado suficiente para cobrir as perdas estimadas com as ações em curso, conforme demonstrado abaixo:

Classificação dos processos,valores em 31/12/2010

(controladora e consolidado) Remota Possível Provável Total

Trabalhistas 37 2.823 352 3.212Cíveis - 5.651 22 5.673Total 37 8.474 374 8.885Movimentação:

Saldo em Provisões Saldo em31/12/2009 efetuadas Reversão 31/12/2010

Trabalhistas 207 347 (202) 352Cíveis - 22 - 22Total 207 369 (202) 374Trabalhistas - Os principais processos de natureza trabalhista contra a Companhia são movidos por ex-funcionários e por terceiros (responsabilidade subsidiária), cujos objetos importam, em sua maioria, em pedidos de reintegração, horas extraordinárias, equiparação salarial, dentre outros.Cível - Em 13 de fevereiro de 2009, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (“IBAMA”) lavrou auto de infração por conta de supostas irregularidades e danos am-bientais decorrentes da construção do empreendimento Vila Allegro (Città Ville SPE Empreendi-mentos Imobiliários Ltda). Além de combater vícios formais e procedimentais existentes no Auto de Infração, a defesa administrativa apresentada em 05 de março de 2009 é pautada, principalmente, na alegação de que a empresa agiu em estrito cumprimento da legislação ambiental, tendo tomado todas as cautelas devidas, uma vez que a licença do empreendimento foi obtida perante o órgão municipal competente e confirmada por laudos técnicos que comprovam a regularidade do empre-endimento. Apesar de ainda estar aguardando a decisão administrativa sobre o caso, em 9 de março de 2010 a empresa propôs ação ordinária para rever a questão na via judicial. Essa ação ainda não foi julgada.Tendo em vista que a empresa obteve a licença junto ao órgão municipal competente pautando-se em laudo técnico que atesta a regularidade do empreendimento e levan-do-se em conta que recentemente a Companhia conseguiu anular, via ação judicial, outro auto de infração lavrado pelo IBAMA em relação ao mesmo empreendimento (decisão favorável pendente de confirmação pela segunda instância), a Administração da Companhia, amparada na opinião de seus consultores jurídicos, entende que não há necessidade de reconhecimento de provisão para contingência correspondente a este assunto. 28. Instrumentos financeiros - Gestão de risco de capital - A Companhia administra seu capital, para assegurar que as empresas que pertencem a ela possam continuar com suas atividades normais, ao mesmo tempo em que maximizam o retorno a todas as partes interessadas ou envolvidas em suas operações, por meio da otimização do saldo das dívidas e do patrimônio. A estrutura de capital da Companhia é formada pelo endividamento líquido (empréstimos detalhado nas notas explicativas nos 15 e 17, deduzidos pelo caixa e saldos de bancos) e o patrimônio líquido da Companhia (que inclui capital, reservas, reserva de lucros e participações de não controladores, conforme apresentado na nota explicativa no 25). A Companhia não está sujeita a nenhum requerimento externo sobre o capital. A Administração da Companhia revisa semestralmente a sua estrutura de capital. Como parte dessa revisão, o Comitê considera o custo de capital e os riscos associados a cada classe de capital. Principais políticas contábeis - Os detalhes a respeito das principais políticas contábeis e métodos adotados, inclusive o critério para reconhecimento, a base para mensuração e a base na qual as receitas e despesas são reco-nhecidas no resultado em relação a cada classe de ativos, passivos e instrumentos financeiros, estão apresentados na nota explicativa nº 4 às demonstrações financeiras. Gerenciamento do risco financeiro - A Companhia apresenta exposição aos seguintes riscos advindos do uso de instrumentos financeiros: risco de crédito, risco de liquidez e risco de mercado. Essa nota apresen-ta informações sobre a exposição da Companhia a cada um dos riscos supramencionados, os ob-jetivos, políticas e processos para a mensuração e gerenciamento de risco, e o gerenciamento de capital da Companhia. Divulgações quantitativas adicionais são incluídas ao longo dessas demons-trações financeiras e também, dessa nota explicativa. Estrutura do gerenciamento de risco - As políticas de gerenciamento de risco da Companhia são estabelecidas para identificar e analisar os riscos enfrentados por esta, definir limites e controles de riscos apropriados, e para monitorar riscos e aderência aos limites. As políticas e sistemas de gerenciamento de riscos são revisados freqüen-temente para refletir mudanças nas condições de mercado e em suas atividades. A Companhia, através de suas normas e procedimentos de treinamento e gerenciamento, objetiva desenvolver um ambiente de controle disciplinado e construtivo, no qual todos os empregados entendem os seus papéis e obrigações. A Tesouraria Corporativa da Companhia coordena o acesso aos mercados financeiros além de monitorar e administrar os riscos financeiros relacionados às operações da Companhia por meio de relatórios internos sobre os riscos que analisam a exposição de acordo com grau e magnitude dos riscos. Esses riscos incluem os riscos de mercado (inclusive risco de moeda, de taxa de juros de valor justo e de preço), crédito, liquidez e taxa de juros de fluxo de caixa. A Companhia procura minimizar os efeitos desses riscos por meio de instrumentos financei-ros para proteção dessas exposições aos riscos. O uso instrumentos financeiros é orientado pelas políticas da Companhia, aprovadas pela Administração, que fornece os princípios relacionados aos riscos de taxa de juros e créditos, ao uso de instrumentos financeiros derivativos e não derivativos e ao investimento da liquidez excedente. O atendimento às políticas e aos limites de exposição é revisado pela Administração da Companhia periodicamente. A Companhia não opera nem negocia instrumentos financeiros, inclusive instrumentos financeiros derivativos com fins especulativos. ATesouraria Corporativa da Companhia apresenta relatórios semestralmente à Diretoria Financeira, para fins de monitoramento de riscos e avaliação das políticas implementadas para mitigar a expo-sição aos riscos. Os valores constantes nas contas do ativo e passivo, como instrumentos financei-ros, encontram-se atualizados na forma contratada até 31 de dezembro de 2010 e correspondem, aproximadamente, ao seu valor de mercado. Esses valores estão representados substancialmente por disponibilidades e valores equivalentes, empréstimos e financiamentos, debêntures, obriga-ções por compra de imóveis e obrigações com o poder concedente. Os principais riscos de merca-do a que a Companhia está exposta na condução das suas atividades são: Risco de crédito - O risco de crédito refere-se ao risco de uma contraparte não cumprir com suas obrigações contratu-ais, levando a Companhia a incorrer em perdas financeiras. Para minimizar o risco de crédito, a companhia possui uma política rigorosa de análise de crédito no ato da venda, realizando uma minuciosa análise da capacidade de pagamento do cliente, baseada nos requerimentos de aprova-ção das instituições financeiras. São realizadas também consultas a instituições de proteção ao crédito. Para reduzir esse tipo de risco, a Companhia possui garantias reais que permitem a resci-são do contrato no caso de imóveis em construção ou a retomada dos imóveis no caso de empre-endimentos concluídos. Gerenciamento do risco de liquidez - A Companhia gerencia o risco de liquidez mantendo adequadas reservas, linhas de crédito bancárias e linhas de crédito para capta-ção de empréstimos que julgue adequados, através do monitoramento contínuo dos fluxos de caixa previstos e reais, e pela combinação dos perfis de vencimento dos ativos e passivos financeiros.Caixa e equivalentes de caixa - Instrumentos financeiros que potencialmente sujeitam a Compa-nhia e suas controladas a risco de crédito consistem, primariamente, em caixa, bancos e aplica-ções financeiras. A Companhia mantém contas correntes bancárias e aplicações financeiras em diversas instituições financeiras, de acordo com as estratégias previamente aprovada pela Direto-ria. Estas operações são realizadas com bancos de reconhecida solidez, minimizando assim os riscos. Risco de taxa de juros - Este risco decorre da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas por conta das flutuações nas taxas de juros. A Companhia e suas controladas possuem aplicações financeiras expostas a taxas de juros flutuantes, taxa que também está vinculada as debêntures e a maior parte dos seus empréstimos, conforme notas explicativas nos 15 e 17, em sua maioria, vinculadas à variação do CDI. As taxas de juros das debêntures dos empréstimos e finan-ciamentos também estão vinculadas às variações da TR. Análise de Sensibilidade de variação nas taxas de juros - A Companhia mantém parte substancial dos equivalentes de caixa indexada à variação do CDI. A expectativa de mercado, conforme dados retirados no informe do Banco Central do Brasil (Relatório Focus), com data base de 31 de dezembro de 2010, indicaram uma taxa mediana (Top 5) efetiva da Selic estimada em 11,28%, cenário provável para o ano de 2011, ante a taxa atual de 10,75%. Além do cenário provável, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), através da resolução nº 1.198/09, determinou que fossem apresentados mais dois cenários com deterioração de 25% (cenário III) e 50% (cenário IV) da variável do risco considerado. Além disso, apresentamos os cenários de aumento de taxas: 25%(cenário I) e 50% (cenário II).

Taxa de Cenário I Cenário II Cenário III Cenário IVRiscos de taxas fechamento Cenário aumento aumento redução reduçãojuros 31/12/2010 (a. a.) Provável 25% 50% 25% 50%CDI 9,75% 11,28% 14,10% 16,92% 8,46% 5,64%TR 0,69% 0,81% 1,01% 1,22% 0,61% 0,41%

Despesas Financeiras Empréstimos - CDI 26.291 32.864 39.436 19.718 13.145Empréstimos -TR 3.545 4.420 5.339 2.670 1.794

Receitas Financeiras Investimentos - CDI 13.292 16.615 19.938 9.969 6.646Valor de mercado dos instrumentos financeiros - Para determinar o valor estimado de mer-cado dos instrumentos financeiros, foram utilizadas as informações disponíveis no mercado e metodologias apropriadas de avaliação. As estimativas não indicam, necessariamente, que tais instrumentos possam ser operados no mercado diferentemente das taxas utilizadas. O uso de diferentes informações de mercado e/ou metodologias de avaliação poderão ter um efeito relevante no montante do valor estimado de mercado. A Companhia tem como prática não ficar exposta aos riscos de mercado, operando apenas instrumentos que lhe permitam o controle desses riscos. Os valores constantes nas contas do ativo e passivo (exceto mútuos com as partes relacionadas men-cionadas abaixo), como instrumentos financeiros, encontram-se atualizados na forma contratada até 31 de dezembro de 2010 e correspondem, aproximadamente, ao seu valor de mercado, em razão do vencimento de parte dos saldos ocorrer em datas próximas às dos balanços e a natureza, característica e condições contratadas se assemelham àquelas disponíveis no mercado. Conforme mencionado na nota nº 9 (item 9.1) às demonstrações financeiras, em 31 de dezembro de 2010existem operações com partes relacionadas no montante de R$ 52.625 (ativo) e R$ 909 (passivo), sem incidência de juros. Caso tais empréstimos tivessem sido concedidos/obtidos com partes não relacionadas as condições poderiam ser diferentes. Apresentamos a seguir os principais instru-mentos financeiros ativos e passivos:

31/12/2010 Controladora Consolidado

Valor Valor Valor ValorAtivo contábil justo contábil justoCaixa e equivalentes de caixa - - 199.600 199.600Aplicações financeiras 160.014 160.014 206.155 206.155Contas a receber 133.962 133.962 270.273 270.273Partes relacionadas 71.999 71.999 - -Dividendos a receber 32.853 32.853 - -PassivoFornecedores 8.050 8.050 18.936 18.936Empréstimos e financiamentos 207.115 207.115 285.510 285.510Debêntures 364.507 364.507 364.507 364.507Obrigações por compra de imóveis 50.506 50.506 167.457 167.457

31/12/2009 Controladora Consolidado

Valor Valor Valor ValorAtivo contábil justo contábil justoCaixa e equivalentes de caixa 4.662 4.662 17.652 17.652Aplicações financeiras 292.785 292.785 296.267 296.267Contas a receber 178.003 178.003 231.946 231. 946Partes relacionadas 10.972 10.972 - -Dividendos a receber 65 65 - -PassivoFornecedores 19.201 19.201 25.551 25.551Empréstimos e financiamentos 114.493 114.493 122.336 122.336Debêntures 301.061 301.061 301.061 301.061Obrigações por compra de imóveis 35.523 35.523 93.455 93.455

01/01/2009 Consolidado Controladora

Valor Valor Valor ValorAtivo contábil justo contábil justoCaixa e equivalentes de caixa 5.956 5.956 7.374 7.374Aplicações financeiras 5.073 5.073Contas a receber 70.182 70.182 78.267 78.267Dividendos a receber 115 115 - -PassivoFornecedores 2.894 2.894 3.351 3.351Empréstimos e financiamentos 8.591 8.591 14.763 14.763Obrigações por compra de imóveis 61.636 61.636 66.518 66.518

29. Receita líquida Controladora Consolidado

31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009Receita bruta:Receita de incorp. imob. 60.837 145.577 251.549 204.944Receita de serviços 77.941 71.288 66.441 73.288Rec. de venda de terrenos - - 160.000 -Total 138.778 216.865 477.990 278.232 Devol.e cancelamentos (29.232) (7.664) (44.159) (8.470) Impostos incidentes sobre as vendas (9.994) (8.900) (24.647) (11.278)Receita líquida 99.552 200.301 409.184 258.484A receita de serviços refere-se a prestação de serviços de gerenciamento financeiro dos em-preendimentos imobiliários e cessão de mão-de-obra pela Companhia e prestação de serviço da controlada OAS Imóveis S.A. (consolidado). As transações entre investidas são eliminadas na consolidação. 30. Demonstração do resultado por natureza

Controladora Consolidado 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009

Custo das vendas e dos serviços prestados (81.860) (106.195) (258.153) (148.370)Despesas adm. e gerais (23.651) (11.546) (25.459) (14.220)Remuneração dos adm. (nota explicativa no 9) (13.558) (7.131) (13.558) (7.131)Custos e despesas de benef. a colabor. (*) (103.029) (65.592) (93.932) (66.502)Encargos de deprec. e amortização (1.385) (1.394) (4.620) (2.720)Despesas operacionais 16.165 (4. 210) 833 (7.086)

(207.318) (196.068) (394.889) (246.029)Custo das vendas e dos serviços prestados (139.249) (144.537) (305.517) (187.469)Receitas (desp.) operac. (**) (68.069) (51.531) (89.372) (58. 560)

(207.318) (196.068) (394.889) (246.029) Controladora Consolidado 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009

(*) Custos e despesas de benef. a colaboradoresSalários e bonificações (72.804) (48.604) (63.572) (49.281)Participação nos resultados (11.000) (3.118) (11.135) (3.161)Impostos e contrib. sociais (19.225) (13.870) (19.225) (14.060)

(103.029) (65.592) (93.932) (66.502)(**) Exclui ganho de capital de R$ 16.546 controladora e R$ 15.694 consolidado. 31. Outras recei-tas (despesas) operacionais – líquidas

Controladora Consolidado 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009

Resultado com venda de Transcon 22.575 - 22.575 -Outros 440 329 (302) 1.132Total 23.015 329 22.273 1.13232. Resultado financeiro líquido

Controladora Consolidado 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009

Receitas FinanceirasJuros s/aplic. financeiras 23.139 4.727 25.186 5.201Ajuste a valor presente 1.856 3.471 5.047 3.764Juros s/contratos de mútuo 2.658 - - -Outros 2.110 173 4.145 221Total receitas financeiras 29.763 8.371 34.378 9.186Despesas Financeiras Juros passivos (39.988) (7.187) (40.008) (7.187)Ajuste a valor presente (959) (4.964) (1.530) (7.207)Outros (2.153) (969) (3.112) (1.238)Total despesas financeiras (43.100) (13.120) (44.650) (15.632)Total (13.337) (4.749) (10.272) (6.446)33. Principais transações que não afetaram o caixa

Nota Controladora Consolidado Explic. 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009

Compra de terrenos a prazo 20.949 7.954 83.698 47.724Transf. de terrenos p/integral. de capital em soc. controlada 8 27.899 11.660 27.899 11.660Saldo de aquisição de imobiliz. através de arrend. mercantil - 1.033 - 1.033 Acervo liq. da incorp. do Manhattan, excluído o caixa e equivalentes de caixa na proporação da partic. (50%) 36 - - - 2.522Aquis. de Transcon 11 - 4.774 - 4.774Efeito de acervo liq. de cisão parcial seguida de incorp. da Multicorp 24 60.622 1 60.622 1 Realiz. da reserva de reavaliação 24 20.030 - 20.030 -Reserva de reav. não realizada 24 339 - 339 -Investimento (ações da Novo Humaitá) 24 1.251 - 1.251 -Aumento de capital na controladora com AFAC 24 10.802 - 10.802 -Aum. de capital em invest. com AFAC 74.566 - - -34. Seguros - Riscos de engenharia e outros - Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia possuía coberturas de seguros contra riscos de engenharia e responsabilidade civil, no montante de R$ 1.076.526 (2009, R$ 728.012) e cobertura de equipamentos no montante de R$ 657 (2009, R$ 657), conforme apólices de seguros. O seguro contra riscos de engenharia visa cobrir danos materiais à própria obra e o seguro de responsabilidade civil visa cobrir danos que o processo de execução das obras ocasionem involuntariamente a terceiros. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria de demonstrações financeiras, conseqüentemente não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. 35. Compro-missos assumidos - (a) Contratos de locação de imóveis: A Companhia possui contratos de lo-cação de imóveis para fins comerciais, com vigência de 5 de junho de 2007 a 05 de fevereiro de 2016. Os valores mensais contratados são de R$ 130 e R$ 142, tendo sido registrado no exercício despesa no montante de R$ 1.775 e R$ 1.798, controladora e consolidado, respectivamente. Estes contratos são atualizados anualmente pela variação do IGP-M. (b) Garantias de obras - A Com-panhia oferece garantia para seus clientes na venda de seus imóveis. Estas garantias possuem características específicas de acordo com determinados itens e são prestadas por períodos que variam até 5 anos após a conclusão da obra e a Companhia repassa este compromisso a seus fornecedores de bens e serviços de construção, portanto não possuindo exposição de fluxo de caixa. (c) Aquisição de incorporações em andamento - A Companhia possui um adiantamento por conta da compra de 3 empreendimentos imobiliários localizados no Estado da Bahia. Até a data de emissão dessas demonstrações financeiras, a compra não foi efetivamente realizada em função de análises comerciais do negócio. O valor total da transação será de aproximadamente R$ 3.750, sendo que R$ 1.500 já foi pago a título de adiantamento em março/2010. O passivo relacionado a essa transação ainda não foi mensurado. (d) Aquisição de terrenos - Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia possui promessas de compra e venda de terrenos localizados em Brasília-DF que serão liquidadas através de permutas de unidades imobiliárias. A Companhia deverá contratar seguro garantia com o objetivo de assegurar a entrega das unidades permutadas. (e) Contrato Esporte Clube Bahia - A Companhia está negociando com o Esporte Clube Bahia uma transação de permuta de imóveis que consiste na aquisição, pela Companhia, de um terreno e a construção de um novo centro de treinamento para o clube esportivo. Em troca este cederá à Companhia

Aos Acionistas e Diretores OAS Empreendimentos S.A. Salvador - BA - Examinamos as demons-trações financeiras individuais e consolidadas da OAS Empreendimentos S.A. (“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das muta-ções do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da admi-nistração sobre as demonstrações financeiras - A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas intemacionais de relatório financeiro (IFRS) aplicáveis a entidades de incor-poração imobiliária no Brasil, como aprovados pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), assim como pelos controles intemos que ela determinou como necessários para pelmitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes - Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras combase em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas bra-sileiras e intemacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos seleciona-dos dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avalia-ção de riscos, o auditor considera os controles intemos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles intemos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avalia-ção da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações financeiras preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil - Em nossa opinião, as demonstrações financeiras, controladora e consolidado, acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com as normas internacionais de relató-

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras

o terreno onde está localizado o seu atual centro de treinamento, no qual serão desenvolvidos empreendimentos imobiliários pela Companhia. 36. Aquisições e incorporações - As transações de aquisição e incorporação que ocorreram nos exercícios de 2010 e de 2009 estão mencionadas a seguir, bem como seus efeitos líquidos nos fluxos de caixa da Companhia: a) Ravello - Em 01 de setembro de 2010, a controladora e a controlada OAS Imóveis S.A., adquiriram a Ravello Incorporação SPE Ltda., cujo balanço patrimonial levantado na data de aquisição e efeitos nos fluxos de caixa da Companhia (controladora e consolidado) encontram-se demonstrados a seguir:

Saldos em Saldos emAtivo 01/09/2010 Passivo e Patrim. Líq. 01/09/2010Circulante CirculanteOutras contas a rec. 1.661 Emprest. e financ. 2.377

Fornecedores 49Impostos a recolher 5

Não Circulante Outr as conta a pagar 746Estoques 2.428 Patrimônio Líquido

Capital social 946 - Prejuízo acum. (34)

Total do ativo 4.089 Total do passivo e patrim. líq. 4.089Efeito nos fluxos de caixa da Cia: Controladora ConsolidadoValor de aquisição 937 946(-) Caixa e equivalentes de caixa da adquirida - -Fluxos de caixa da aquis. menos caixa da adquirida 937 946b) Manhattan Square - Em 01 de outubro de 2009, as sociedades de propósito específico abaixo relacionadas incorporaram, através de partilha patrimonial, o acervo do consórcio Manhattan Squa-re, tendo por data base 30 de setembro de 2009, cujo balanço patrimonial levantado na data de incorporação e efeitos nos fluxos de caixa da Companhia estão apresentados a seguir:

SPE SPE SPE SPE Consórcio Manhattan Manhattan Manhattan Manhattan Manhattan Square Square Square Square

Sguare Resid. 01 Com. 01 Resid. 02 Com. 02Ativo Circulante Bancos 349 175 174 - -Clientes 17.662 10.060 7.603 - -Estoques 66.296 26.067 13.240 19.369 7.620Não circulante Imobilizado 1.779 889 889 - -Total do ativo 86.086 37.191 21.906 19.369 7.620Passivo e patrimônio líq.Circulante Fornecedores 814 769 45 - -Imposto a recolher 125 93 32 - -Obrig. p/compra de terrenos 1.441 917 524 - -Não circulante Conta corrente com sócios 20.563 8.743 6.157 183 88 Obrigações por compra de terrenos 63.081 26.552 13.690 16.557 6.282 Outras contas a pagar 62 18 44 - -Patrimônio líquidoCapital social - 99 1.414 2.629 1.250Total do passivo e patrimônio líquido 86.086 37.191 21.906 19.369 7.620O efeito destes lançamentos na Companhia corresponde à sua participação nas respectivas SPE´s (50%). c) Multicorp - Em 1º de dezembro de 2009, a controladora aprovou a incorporação da parcela cindida da Multicorp Patrimonial Ltda. para a Companhia, cujo acervo líquido encontra-se demonstrado a seguir:

Saldos em Saldos emAtivo 01/12/2009 Passivo e Patrim. Líq. 01/12/2009Não Circulante CirculanteImobilizado (terrenos) 9.600 Outras contas a pagar 697

Patrimônio LíquidoCapital social 1

- Reserva de reavaliação 8.902Total do ativo 9.600 Total do passivo e patrim. líq. 9.600Estes terrenos foram aportados em sociedades de propósito específico, conforme mencionado na nota explicativa no 8. Em 17 de dezembro de 2010, a controladora aprovou a incorporação da parcela cindida da Multicorp Patrimonial Ltda. para a Companhia, cujo acervo líquido encontra-se demonstrado a seguir:

Saldos em Saldos emAtivo 17/12/2010 Passivo e Patrim. Líquido 17/12/2010Circulante CirculanteCaixa e equiv. de caixa 3 Fornecedores 42

Impostos a recolher 9Não CirculantePartes relacionadas 52.625Imobilizado Patrimônio LíquidoTerrenos 28.414 Capital social 60.622Reserva de reaval. - Reserva de reavalaliação 20.369Total do ativo 81.042 Total do passivo e patrim. líq. 81.042Partes desses terrenos foram aportados em sociedades de propósito específico, conforme mencio-nado na nota explicativa no 8. d) Novo Humaitá - Em 1o de dezembro de 2010 em Reunião de Acio-nistas foi aprovado aumento do capital social da controladora, através da capitalização de 99,9% do capital social da Novo Humaitá, equivalente no valor de R$ 1.251 decorrente da conferencia da totalidade das ações detidas pela controladora, conforme mencionado nas notas explicativas nos 12 e 25. Com a conferência das ações detidas pela controladora para a Companhia, a mesma passou a ter a partir de 1º de dezembro de 2010, a totalidade das ações representativas do capital social da Novo Humaitá. O efeito da alteração da participação da Companhia no capital social da investida nos fluxos de caixa foi de R$ 162. Em 27 de dezembro de 2010, foi aprovada a cisão parcial da Novo Humaitá Empreendimentos Imobiliários S.A. e incorporação da parcela cindida pela OAS 26 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda., cujo acervo líquido encontra-se demonstrado a seguir:

Saldos em Saldos emAtivo 27/12/2010 Passivo e Patrim. Líquido 27/12/2010Circulante CirculanteCaixa e equiv. de caixa 891 Obrigações por compra de terrenos 787Estoques 22.632

Não CirculanteObrigações por compra de terrenos 19.689Patrimônio LíquidoCapital social 462Adiantamento para futuro

- aumento de ccapital 2.585Total do ativo 23.523 Total do passivo e patrim. líq. 23.52337. Contratos de construção do setor imobiliároA Companhia possui contratos de venda de unidades imobiliárias nos quais ocorre a transferên-cia contínua dos riscos e benefícios significativos sobre tais bens permitindo o reconhecimento das receitas e custos à medida que ocorrem essas transferências. Sendo assim, as receitas de vendas são apropriadas ao resultado utilizando-se o método do percentual de evolução da obra de cada empreendimento. O percentual de evolução da obra é mensurado em razão do custo incorrido das obras em relação ao custo total orçado dos respectivos empreendimentos. Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia e suas controladas apresentavam as seguintes composições dos empreendimentos:

38. Adoção Inicial das Alterações das Práticas Contábeis Adotadas no Brasil e Normas Inter-nacionais de Contabilidade Emitidas pelo IASB - a) Aplicação das IFRSs - As demonstrações financeiras consolidadas (identificadas como Consolidado) para o exercício findo em 31 de dezem-bro de 2010 são as primeiras apresentadas de acordo com as IFRSs. Não houve efeitos relevantes relativos à adoção das IFRSs e dos novos pronunciamentos emitidos pelo CPC,e dessa forma não está sendo apresentada nenhuma reconciliação das demonstrações financeiras anteriores. O efeito da adoção das IFRSs e dos novos pronunciamentos emitidos pelo CPC referem-se às exigências adicionais de divulgação e estão apresentadas nas notas explicativas dessas demonstrações finan-ceiras. b) Normas, alterações e interpretações de normas existentes que ainda não estão em vigor e não foram adotadas antecipadamente pela Companhia e suas controladas. Foram aprovados e emitidos até a divulgação das referidas demonstrações financeiras, resoluções do CFC, novos pro-nunciamentos técnicos contábeis, além de revisões de pronunciamentos anteriormente publicados, e novas interpretações do CPC e do IASB, aplicáveis ao exercício encerrado a partir de dezembro de 2011 e às demonstrações financeiras de 2010 a serem divulgadas em conjunto com as demons-trações financeiras de 2011, para fins de comparação. Pronunciamento - IFRS 1 – Adoção pela Primeira Vez das Normas Internacionais de Relatórios Financeiros. Conteúdo Refere-se a isenção limitada a partir das divulgações comparativas do IFRS 7 para entidades que fazem a adoção pela primeira vez. Vigente para períodos anuais iniciados após 1 de julho de 2010. Pronunciamento IFRS 7 – Instrumentos Financeiros: Divulgações. Conteúdo - Inclusão de procedimentos quanto a divulgação de transferências de ativos financeiros. Vigente para períodos anuais iniciados após 1 de janeiro de 2013. Pronunciamento - IFRS 9 – Instrumentos Financeiros. Conteúdo - Refere-se à primeira fase do projeto de substituição do IAS 39: Instrumentos financeiros - reconhecimento e mensuração. Vigente para períodos anuais iniciados após 1 de janeiro de 2013. Pronuncia-mento - IAS 24 – Divulgação de partes relacionadas. Conteúdo - A norma revisada esclarece e simplifica a definição de parte relacionada. Vigente para períodos anuais iniciados após 1 de janeiro de 2011. A Companhia implementará tais pronunciamentos e interpretação à medida que suas aplicações se tornarem obrigatórias, com a normatização pelo CPC e CFC, quando os efeitos

nas demonstrações financeiras serão avaliados. c) Exceções obrigatórias e isenções opcionais na adoção dos novos pronunciamentos - Com base no CPC 37 (equivalente ao IFRS 1), é permitida na adoção inicial dos novos pronunciamentos (01 de janeiro de 2009) a aplicação de procedimentos voluntários, caso haja divergências quanto às práticas contábeis anteriormente adotadas, porém a norma também proíbe o ajuste de determinadas transações retrospectivamente. O julgamento da Administração quanto às isenções opcionais e obrigatórias na adoção inicial dos novos pronun-ciamentos é descrito da seguinte forma: (i).Mensuração do ativo imobilizado e intangível ao valorjusto: a Companhia não efetuou avaliação de seu ativo imobilizado e intangível a valor justo na datade transição; (ii) Mensuração de combinações de negócios: a Companhia não realizou combinaçõesde negócios; (iii) Mensuração de planos de benefícios a empregados: a Companhia não possui pla-no de aposentadoria complementar; (iv) Reconhecimento de diferenças acumuladas de conversão:a Companhia não possui controladas no exterior, portanto aplicável a referida isenção; (v) Adoçãoinicial em controladas e empreendimentos em conjunto: a Companhia possui empresas com controlecompartilhado e método de contabilização destes investimentos ocorrer com base na equivalênciapatrimonial, sendo o consolidado efetuado de forma proporcional; (vi) Contabilização de pagamentosbaseados em ações: a Companhia não possui operações de pagamentos baseados em ações nadata de transição para os novos pronunciamentos; (vii) Contratos de concessão e contratos de segu-ros: a Companhia não possui contratos de concessão de serviços públicos, nem contratos de segurosque se enquadrem no escopo da isenção, na data de transição para os novos pronunciamentos; (viii)Ajuste de estimativas: a Companhia não efetuou nenhum ajuste nas estimativas utilizadas anterior-mente na data de transição para os novos pronunciamentos. 39. Autorização para conclusão dasdemonstrações financeiras - A emissão das demonstrações financeiras individuais e consolidadasfoi autorizada pelos acionistas e Administradores em 29 de março de 2011.

Segmento econômico Receita Custo Lucros Custos Receita Custo Lucros Adiantamentosperiodo periodo reconhecidos incorridos reconhecida reconhecido reconhecidos recebidos

periodo acumulado acumulado acumuladoEmpreendimentos alta renda 151.239 (149.063) 2.176 765.899 800.636 (655.112) 145.524 9.356Empreendimentos média renda 99.504 (94.932) 4.572 253.134 227.706 (209.553) 18.153 8.966Empreendimentos super econômico 19.262 (16.075) 3.187 979.189 18.387 (15.272) 3.115 211Total 270.005 (260.070) 9.935 1.998.222 1.046.729 (879.937) 166.792 18.533

rio financeiro (IFRS), aplicáveis a entidades de incorporação imobiliária no Brasil, como aprovadas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) - Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima re-feridas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Companhia em 31 de dezembro de 2010, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) aplicáveis a entidades de incorporação imobiliária no Brasil, como aprovadas pelo Comitê de Pronunciamentos Técnicos (CPC) e Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Ênfases - Conforme descrito na nota explicati-va nº 2, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Companhia, essas práticas diferem do IFRS, aplicável a entidades de incorporação imobiliária, consideram adicionalmente a Orientação OCPC 04 editada pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), que trata do reconhecimento da receita desse setor, conforme descrito em maiores detalhes na nota explicativa nº 2. Determinados assuntos relacionados ao significado e aplicação do conceito de transferência contínua de riscos, benefícios e de controle na venda de unidades imobiliárias serão analisados pelo International Fi-nancial Reporting Interpretation Commitee (IFRIC). Os resultados dessa análise podem fazer com que as incorporadoras imobiliárias tenham que revisar suas práticas contábeis relacionadas ao reconhecimento da receita. Conforme mencionado na nota explicativa nº 12, em 27 de dezembro de 2010, o Fundo de Investimento Imobiliário Caixa Desenvolvimento Imobiliário (“FII”) adquiriu 80% do capital social da controlada Karagounis Participações S.A. (“Karagounis”), com o objetivo de desenvolver empreendimentos imobiliários em Porto Alegre/RS. Esta operação decorreu de as-sinatura de acordo de acionistas com o Fundo de Investimento Imobiliário Caixa Desenvolvimento Imobiliário, tendo como intervenientes anuentes a Companhia, a Karagounis, a OAS Engenharia e Participações S.A. e a OAS Investimentos S.A. Como resultado desta operação e acordo de acio-nistas assinado entre as partes, o controle da Karagounis passa a ser compartilhado entre o FII e a Companhia. Outros assuntos Demonstrações do valor adicionado - Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação é requerida pela legislação societária bra-sileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjun-to. As ênfases acima mencionadas são também aplicáveis à DVA. Salvador 29 de março de 2011

DELOITTE TOUCHE TOHMA TSU Auditores Independentes - CRC- no 2SP 011.609/0-8-”F” BAJosé Luiz Santos Vaz Sampaio - Contador - CRC - BA no 015.640/O-3

>>> Continuação

Os infra-assinados, membros do Conselho Fiscal da OAS Empreendimentos S.A., no exercício de suas atribuições legais e estatutárias, tendo examinado as Demonstrações Financeiras, as Notas Explicativas relacionadas e o correspondente parecer dos Auditores Independentes, relativos ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, apresentados sem ressalvas, são de opinião, con-forme Ata da reunião datada de 19 de abril de 2011, que as citadas peças, examinadas à luz

Parecer do Conselho Fiscalda legislação societária vigente, refletem adequadamente a situação patrimonial e financeira da Companhia, opinando por sua aprovação pela Assembleia Geral Ordinária dos Acionistas.

Octavio Bulcão Nascimento - Roberto Quiroga Mosquera - Sérgio Antonio Gomes

A DiretoriaMeily Franco de Paula Moreno

ContadorCRC: 032818P

Indústria faturou US$ 1,23 bilhão (preço FOB)em exportação no primeiro trimestre deste anoeconomia

Queda na exportação de celuloseAs exportações bra-sileiras de celuloseencolheram 9,8%em março deste

ano na comparação com igualperíodo de 2010, para 798 miltoneladas, segundo dados pre-liminares divulgados pela As-sociação Brasileira de Celulosee Papel (Bracelpa). A despeitoda queda na comparaçãoanualizada, o resultado domês passado foi 13,2% supe-rior ao registrado em fevereiro,mesmo com a ocorrência docarnaval em março.

No acumulado do primeirotrimestre, as vendas externasdo setor somaram 2,18 milhõesde toneladas, expansão de1,1% em relação aos três pri-meiros meses do ano passado.A receita da indústria brasilei-ra com a exportação do insumo

utilizado na fabricação de pa-péis totalizou US$ 1,23 bilhão(preço FOB) no período, ex-pansão de 9,3% em igual com-paração.

As vendas domésticas de ce-lulose cresceram 1,5% em mar-ço ante o mesmo mês do ano

passado, para 133 mil tonela-das. Na comparação com feve-reiro, a alta do indicador foi de4,7%. As vendas locais no tri-mestre somaram 383 mil tone-ladas, estável em relação aostrês primeiros meses de 2010.

A produção de celulose no

trimestre alcançou 3,596 mi-lhões de toneladas, incremen-to de 1,4% em relação a igualperíodo de 2010. Em março, aprodução alcançou 1,265 mi-lhão de toneladas, acréscimode 2,6% em relação a março de2010. (AE)

Vendas brasileiras do produto registram redução de 9,8% em março, na comparação com 2010.3,6

milhões de toneladasde celulose foramproduzidas pelas

indústrias do setor noPaís durante os três

primeiros mesesdeste ano

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quinta-feira, 28 de abril de 201120 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Conseguimos atrair vários públicos – do viajante classe A ao cruzeirista em busca de tranquilidade.Adrian Ursilli, da MSC Cruzeiroseconomia

Contatos com oautor pelo e-mail: [email protected]

Primeira classepara os cruzeiros

Divulgação

Felizmente ficou paratrás a época em quecruzeiro no Brasil erasinônimo de mercado-

ria de luxo, com frequênciarestrita aos abastados. Mas,convenhamos, o pêndulo os-cilou demais para o extremooposto. Os atuais megana-vios, democratizados e super-populosos, embora ofereçamexcelentes instalações, tecno-logia de última geração e inú-meras alternativas de lazer,estão longe de representar asituação ideal para todos ospúblicos. O modelo McDo-nald's versão marítima, queprivilegia o volume por meioda padronização, afugentou ocruzeirista tradicional, que seressente da falta da atmosferaromântica dos navios, cerca-da de glamour, de gastrono-mia superior e de excelêncianos serviços.

Mas, finalmente, uma solu-ção que pretende conciliar omelhor dos dois mundos – na-vios gigantes com conforto,bom entretenimento e custosrazoáveis combinados à ex-clusividade e sofisticação dosbarcos menores, antes reser-vados a milionários – é anun-ciada, de forma pioneira, pelaMSC Cruzeiros.

Ao entender que a verda-deira essência do luxo não époder aquisitivo, acessível aqualquer pessoa que juntoudinheiro, mas sim o silêncioqualificado de que todos sen-tem falta na balbúrdia aquáti-ca que assola áreas comunsdos cruzeiros, a empresa ita-liana inventou o Yacht Club.

Trata-se de um setor separadona parte dianteira do navio,implantado inicialmente noMSC Fantasia e MSC Splendi-da. Os dois receberam modifi-cações que permitem acomo-dar 71 das 1637 cabines, trans-formadas em suítes de luxocom concièrge e mordomonoite e dia. Para seus frequen-tadores há uma piscina exclu-siva, elevador privativo parao spa, lounge na proa com vi-são panorâmica, além de res-taurantes que atendem 24 ho-ras. Isso não representa a vol-ta de um elitismo, no qual hós-pedes se isolam dos demaispassageiros, mas sim a alter-

nativa de fazer a combinaçãode forma seletiva.

Prioridades – O passageirodo Yacht Club tem passe livrepara todos os lugares, masdispõe de algumas vantagens– como prioridade no acessoaos entretenimentos a bordo,do teatro à discoteca, e nosmomentos do check-in e che-ck-out. Além disso, há excur-sões terrestres personaliza-das com guia turístico e moto-rista, bebidas alcóolicas in-cluídas, jornal favorito nacabine, menu de travesseirose Nintendo Wii, entre outras.

Por enquanto limitado acruzeiros da companhia no

Mar Mediterrâneo, a expe-riência é ponto de partida deum modelo aperfeiçoado pa-ra navios inspirado na pri-meira classe dos aviões ou an-dares exclusivos de hotéis, se-gundo Adrian Ursilli, diretorcomercial e de marketing daMSC Cruzeiros. Ele apostaque acertou na mosca: "Con-seguimos atrair vários públi-cos., do viajante tradicionalclasse A que deixou de nave-gar, ao cruzeirista em buscade tranquilidade e privacida-de. Ou das famílias com filhospequenos, que podem se di-vertir nas áreas comuns en-quanto os pais usufruem doambiente exclusivo, até oseventos corporativos".

Para este público empresa-rial, as possibilidades de utili-zação do espaço se multipli-cam, como receber premiadosde programas de incentivo,ou a flexibilidade para fechara área, seja parcialmente parareuniões de negócios, seja in-tegralmente para encontrosou convenções de pequenoporte. A melhor parte ficoupara o final: o preço do YachtClub, em média é só 30%maior que o das cabines con-vencionais.

Passageiro Vip

RogérioCantoni

Div

ulga

ção

Jornalista que começou acarreira como rádio-

escuta da Agência Estado,Rogério aos 22 anos já erarevisor e checador darevista Ve j a . Repórter emimportantes rádios de SãoPaulo, ele se especializouem turismo, com passagempor várias publicações egrande imprensa. A seguir,estudou em Roma,tor nando-secorrespondente daGlobonews e da BBC Brasilem Moscou. De volta aoBrasil, dedicou-se a projetosde captação de recursos eprodução de espetáculosde dança, tornando-setambém mestre-de-

cerimônias em festivaisculturais. Essa experiênciadiversificada, do rigor nosdetalhes à qualidade daapuração jornalística e daconvivência à exposição emdiversas mídias, moldou oseu futuro profissional,atualmente concentrado naprodução de eventos emnavios. Ele aposta nopotencial desse segmento,não só em sua aplicaçãocorporativa, mas tambémno do turismo de lazer:"Quem não sonha com umcruzeiro marítimo! Difícilmesmo tem sido a hora deacordar, em meio a taxasaltas e portos saturados",conclui Rogério.

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quinta-feira, 28 de abril de 2011 ECONOMIA/LEGAIS - 21DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quinta-feira, 28 de abril de 2011 ECONOMIA/LEGAIS - 23DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quinta-feira, 28 de abril de 201124 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quinta-feira, 28 de abril de 2011 ECONOMIA/LEGAIS - 25DIÁRIO DO COMÉRCIO

A alta das commodities deve ser temporária, e a inflação tende a recuar.Ben Bernanke, presidente do Fedeconomia

Fed mantém juro esinaliza fim da

compra de bônusBernanke disse que inflação e desemprego continuarão sendo monitorados.

Frank Polich/Reuters

Para presidente doFed, desafio dereduzir o déficit é"muito sério".Segundo ele, orebaixamento daperspectiva dorating dos EUA pelaStandard & Poor'spode acelerar abusca de umasolução.

OFederal ReserveBank (Fed, bancocentral dos Esta-dos Unidos) man-

teve a taxa básica de juro entre0% e 0,25% e sinalizou o fim docontroverso programa decompra de bônus de US$ 600bilhões, abrindo espaço paradecisões desafiadoras sobrese eleva ou não as taxas de ju-ros diante do alto nível de de-semprego no país.

O fim do programa – criadopelo Fed em novembro – já vi-nha sendo sinalizado pelobanco central. Após a reuniãode política monetária, o Fedafirmou que "vai concluir" ascompras até o fim de junho.

As autoridades do Fed nãopossuem um cronograma es-pecífico para dar início aoaperto na política monetáriados EUA, afirmou o presiden-te da instituição, Ben Bernan-ke, durante uma aguardadaentrevista coletiva concedidadepois do anúncio. Ele acres-

centou que o banco centralcontinuará acompanhando ainflação e o nível de emprego,assim como a necessidade deelevar as taxas de juros.

C o n ti n u i d ad e – Para Ber-nanke, as condições econômi-cas atuais, incluindo o aumen-to "transitório" nos preços dascommodities, não justificammudanças na política monetá-ria. "Não sabemos com certezaqual será a velocidade neces-sária para uma resposta."

Bernanke disse que o Fede-ral Reserve continua prevendoum nível alto de desempregonos EUA e um ritmo lento decriação de vagas. Ele acrescen-tou que a alta nos preços dascommodities deve ser tempo-rária, e que a inflação deve vol-tar a um nível aceitável confor-me caia o ritmo de avanço dospreços das matérias-primas.

O programa de compras detítulos do Fed não deve terimpacto significativo nosmercados financeiros quan-

do for encerrado, em junho,afirmou Bernanke. Ele disseque o Fed não vai reduzir gra-dualmente a compra de títu-los, o que permitiria uma vidamais longa ao programa.

Bernanke também afirmouque os rendimentos geradospelo vencimento dos Treasu-ries e demais papéis que o Feddetém continuarão sendo rein-vestidos, mesmo depois do en-cerramento do programa decompras de títulos. O presi-dente do banco central tam-bém indicou que um dos pri-meiros passos do Fed em dire-ção a um aperto monetário se-ria deixar de reinvestir osrendimentos que obtém comTreasuries e outros títulos.

Or ça men to – Bernankeidentificou o déficit fiscal dosEUA como o problema maisimportante do país no longoprazo e acrescentou que os cor-tes no orçamento aprovadosrecentemente pelo Congressonorte-americano até agora não

prejudicaram a economia.Segundo ele, o rebaixamen-

to na perspectiva do ratingAAA dos EUA pela agência declassificação de risco Stan-dard & Poor's é "construtivo"porque pode estimular as au-toridades de Washington a re-solverem a questão fiscal nor-te-americana, visto que o de-safio dos EUA para diminuir o

déficit é "muito sério".Incerteza – Os desastres na-

turais que atingiram o Japãoem março foram um grandegolpe à economia do país, masos efeitos negativos devem sertemporários, disse Bernanke.Ele acrescentou que os mem-bros do Fed veem "um pouco"de incerteza na economiamundial por causa das tensões

políticas nos países árabes e dasituação do Japão.

Ele também elogiou o esfor-ço do Banco do Japão para ga-rantir a liquidez no sistema fi-nanceiro depois do terremotoe do tsunami que atingiram opaís, e afirmou que a econo-mia japonesa provavelmentenão vai sofrer com problemasde longo prazo. (AE)

Mais investimento para os emergentes

28por cento foi o total do

IED destinado àseconomias em

desenvolvimento noano passado,

segundo a Unctad.

As economias em desen-volvimento e em transi-ção receberam pela pri-

meira vez mais de metade dofluxo mundial de investimentoestrangeiro direto (IED) em2010, segundo relatório divul-gado pela Conferência das Na-ções Unidas para o Comércio eo Desenvolvimento (Unctad). Aorganização não informou, noentanto, o valor do IED recebidopor essas nações.

Esses países tornaram-se in-vestidores importantes, elevan-do sua participação no volumemundial de IED para 28% em2010, em comparação aos 15%em 2007, ano anterior à crise fi-nanceira. O Brasil foi o casomais notável desse grupo de in-vestidores, já que saiu de umfluxo de IED negativo de US$ 10

bilhões em 2009 para um fluxopositivo de US$ 11,5 bilhões noano passado.

Após um revés temporário em2009, os fluxos de investimentoestrangeiro direto dos países emdesenvolvimento retomaram atendência de crescimento obser-vada antes da crise. Esses movi-mentos subiram 23% em 2010,para US$ 316 bilhões, em rela-ção ao ano anterior, enquanto ofluxo global de IED aumentou13%, atingindo US$ 1,346 tri-l hão, em comparação comUS$ 1,189 trilhão em 2009. Umvalor ainda 40% baixo do pico re-gistrado em 2007.

Segundo o relatório, a altados fluxos de IED reflete umamelhora dos lucros corporati-vos e da internacionalizaçãodas corporações transnacio-

nais no ano passado.A Unctad observou, no entan-

to, que os fluxos das economiasem desenvolvimento e em tran-sição apresentaram um padrãodesigual entre as regiões, vistoque o volume de investimentoda América Latina e Caribe e depaíses asiáticos em desenvolvi-mento mais do que compensouo declínio de nações africanas edo oeste asiático.

A América Latina e o Caribe foia subregião com o crescimentomais forte dos fluxos de IED em2010, conduzido principalmentepelo aumento das operações defusão e aquisição envolvendocompanhias transnacionais.Além do Brasil, Chile, Colômbia eMéxico também elevaram seusfluxos de investimentos e ativida-des de fusão e aquisição envol-

vendo empresas transnacionaisno ano passado.

Os fluxos de IED dos paísesdesenvolvidos subiram 10% em2010, para US$ 970 bilhões, emrelação a 2009. O valor represen-ta somente metade do pico regis-trado em 2007, no entanto. O vo-lume dos investimentos dos EUAaumentou 31% em 2010 paraUS$ 325,5 bilhões, enquanto oda Europa avançou 2,6%, paraUS$ 516,7 bilhões.

De acordo com o relatório, aUnctad prevê que os fluxos deIED continuarão a aumentar em2011, em razão do for taleci-mento da recuperação econô-mica mundial, a alta das ações ea melhora dos resultados dase m p r e s a s.

A organização ressaltou tam-bém que as economias emer-

gentes, particularmente as dogrupo Bric (Brasil, Rússia, Índia,China e África doSul) ganharame s p a ç o c o m ofon tes de IEDn o s ú l t i m o sanos. Os fluxosde investimen-tos desses paí-s e s d e v e r ã omanter sua traje-tória de expan-são neste ano,por causa do rá-pido crescimen-to econômico,recursos finan-ceiros abundan-tes e razões for-tes para empresas compraremrecursos naturais e ativos estra-tégicos no exterior. (AE)

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quinta-feira, 28 de abril de 201126 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

CNPJ nº 60.916.731/0001-03

BALANÇO PATRIMONIAL 31 DE DEZEMBRO DE 2010 e 2009 - (Em Reais 1) - * Reapresentado

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 – (Em Reais 1)

Superávit/(Déficit) AcumuladoPatrimônio Reserva de Ajustes Exercícios Superávit / (Déficit)

Social Reavaliação Anteriores do Exercício TotalSALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 155.161.450 104.189.108 2.557.163 (8.771.471) 253.136.250

Ajuste no imobilizado e depreciações – – 29.109.101 – 29.109.101Reflexo das depreciações na realização da reserva de reavaliação – (4.111.575) 4.111.575 –Ajuste decorrente dos saldos de contratos de financiamentos: – – 4.049 – 4.049Incorporação do saldo de Ajustes dos Exercícios Anteriores ao Patrimônio Social 35.781.888 (35.781.888) –

SALDOS EM 01 DE JANEIRO DE 2009 190.943.338 100.077.533 – (8.771.471) 282.249.400Incorporação do superávit/déficit exercícios de anteriores ao Patrimônio Social (8.771.471) – – 8.771.471 –Realização da Reserva de Reavaliação – (2.690.439) – – (2.690.439)Déficit do Exercício – – – (9.333.051) (9.333.051)

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 182.171.867 97.387.094 – (9.333.051) 270.225.910Incorporação do superávit/déficit exercícios de anteriores ao Patrimônio Social (9.333.051) – – 9.333.051 –Realização da Reserva de Reavaliação – (2.631.542) – – (2.631.542)Déficit do Exercício – – – (9.259.427) (9.259.427)

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 172.838.816 94.755.552 – (9.259.427) 258.334.941

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

ATIVO 2010 2009* 01/01/2009*ATIVO CIRCULANTE

Disponiblidades 24.055.940 26.690.953 24.822.638Aplicações financeiras 23.080.723 29.742.567 29.272.949Clientes 7.128.629 7.136.766 8.919.059Adiantamento a funcionários 1.267.120 1.242.831 2.163.070Despesas antecipadas 71.383 50.672 65.556Total do Ativo Circulante 55.603.795 64.863.789 65.243.271

ATIVO NÃO CIRCULANTERealizável a longo prazo 182.632 256.687 305.135Imobilizado líquido 226.053.951 227.454.638 232.613.501Intangível líquido 253.689 220.075 271.694Total do Ativo não Circulante 226.490.272 227.931.400 233.190.330

TOTAL DO ATIVO 282.094.067 292.795.189 298.433.601As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

PASSIVO 2010 2009* 01/01/2009*PASSIVO CIRCULANTE

Fornecedores 1.124.694 587.448 3.914.099Obrigações trabalhistas e sociais 4.088.771 4.281.881 6.414.766Obrigações fiscais e tributárias 651.484 621.959 601.976Anuidades antecipadas 1.830.871 1.698.011 2.304.775Recursos de projetos – Convênios – 150.000 642.692Contratos e financiamentos 185.787 120.298 47.632Valores a reclassificar – – 354.416Adiantamentos de clientes – – 62.719Total do Passivo Circulante 7.881.607 7.459.597 14.343.074

PASSIVO NÃO CIRCULANTEProvisão para contigências 15.761.323 14.991.267 1.750.862Contratos e financiamentos 116.196 118.415 87.325Outras obrigações – – 2.940Total do Passivo Não Circulante 15.877.519 15.109.682 1.841.127

PATRIMÔNIO SOCIALPatrimônio social 172.838.816 182.171.867 190.943.338Reserva de reavaliação 94.755.552 97.387.094 100.077.533Superávit / (Déficit) do exercício (9.259.427) (9.333.051) (8.771.471)Total do Patrimônio Social 258.334.941 270.225.910 282.249.400

TOTAL DO PASSIVO 282.094.067 292.795.189 298.433.601

DEMONSTRAÇÃO DO SUPERÁVIT/DÉFICIT EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 e 2009 - (Em Reais 1) - * Reapresentado

RECEITAS DE ENSINO 2010 2009*Receitas de ensino 95.222.200 80.097.163(-) Bolsas sociais e Prouni (14.230.359) (12.800.041)(-) Bolsas funcionais (3.489.411) (3.017.012)(-) Devoluções e descontos (12.309.528) (5.101.760)Sub-total das Receitas de Ensino 65.192.902 59.178.350

OUTRAS RECEITASReceita com resultado de convênios – 659.615Receitas de alugueis 3.227.082 3.158.321Receita com taxas e serviços administrativos 1.448.655 908.284Receita com repasse de materiais escolares 1.657.351 1.354.220Receitas de doações 80.547 74.246Receita de realização da reserva de reavaliação 2.631.542 2.690.438Outras 302.266 2.459.466Total das Receitas em Operações Continuadas 74.540.345 70.482.940

CUSTOS E DESPESASDespesas c/ colaboradores (51.114.208) (45.515.863)Despesas c/ serviços prestados (6.338.098) (7.950.745)Despesas impostos e contribuições (1.148.280) (1.153.750)Despesas administrativas e gerais (18.577.869) (31.995.099)Despesas de depreciação (8.331.598) (7.960.481)Resultado na venda de imobilizado (346.273) 10.341.059Recursos para convênios filantrópicos (1.014.000) (508.035)Despesas com assistência social - Gratuidades (16.875.882) (18.545.149)Rever. de valores econômicos - Gratuidades 16.875.882 18.545.149Outras despesas (1.207.976) (844.334)Total dos Custos e Despesas em Operações Continuadas (88.078.302) (85.587.248)

SUPERÁVIT/(DÉFICIT) ANTES DAS RECEITAS/DESPESASFINANCEIRAS (13.537.957) (15.104.308)

RECEITAS/DESPESAS FINANCEIRASReceitas financeiras 4.636.860 5.996.693Despesas financeiras (358.330) (225.436)Total Líquido das Receitas/Despesas Financeiras 4.278.530 5.771.257

SUPERÁVIT/(DÉFICIT) DO EXERCÍCIO (9.259.427) (9.333.051)As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXAEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 - (Em Reais 1) - * Reapresentado

ATIVIDADES OPERACIONAIS 2010 2009*RESULTADO LÍQUIDO AJUSTADO: (3.559.372) (4.063.008)

Déficit do Exercício (9.259.427) (9.333.051)Depreciação 8.331.598 7.960.481Reserva de Reavaliação (2.631.542) (2.690.438)

VARIAÇÕES NOS ATIVOS 6.699.036 2.296.245Redução(aumento) Aplicações Financeiras 6.661.844 (469.618)Redução(aumento) Créditos a Receber (16.152) 2.702.532Redução(aumento) Despesa do exercício seguinte (20.711) 14.884Redução(aumento) Impostos a Compensar 3.155 –Redução(aumento) Depósitos Judiciais p/ Recursos 70.900 48.447

VARIAÇÕES NOS PASSIVOS 1.189.846 6.385.079Aumento(redução) fornecedores 537.246 (3.326.651)Aumento(redução)obrigações fiscais e tributárias 29.525 19.983Aumento(redução) obrigações trabalhistas e sociais (193.110) (2.132.884)Aumento(redução) adiants. e antecipações de clientes – (62.719)Aumento(redução) provisões para contingências 770.056 13.240.405Aumento(redução) valores a reclassificar – (354.416)Aumento(redução) contratos de financiamento 63.269 103.757Aumento(redução) anuidades antecipadas 132.860 (606.764)Aumento(redução) recursos de projetos - Convênios (150.000) (492.692)Aumento(redução) outras obrigações – (2.940)

CAIXA LÍQUIDO GERADO (APLICADO) NASATIVIDADES OPERACIONAIS 4.329.511 4.618.316

ATIVIDADES DE INVESTIMENTOSAquisição de imobilizado (7.245.131) (5.053.666)Venda de imobilizado 403.711 2.351.817Aquisição de intangível (123.104) (48.152)

CAIXA LÍQUIDO GERADO (APLICADO) NASATIVIDADES DE INVESTIMENTOS (6.964.524) (2.750.001)

AUMENTO (DIMINUIÇÃO) EM CAIXA EEQUIVALENTES (2.635.013) 1.868.315Caixa e equivalentes no início do período 26.690.953 24.822.638Caixa e equivalentes no final do período 24.055.940 26.690.953

VARIAÇÃO DO SALDO DE CAIXA E EQUIVALENTES (2.635.013) 1.868.315As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

1. Contexto operacional - ABEL – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCADORES LASSALISTAS, CNPJ 60.916.731/0001-03, personalidade jurídica da Província Lassalista de São Paulo, também con-hecida pela denominação INSTITUTO DOS IRMÃOS DAS ESCOLAS CRISTÃS, identificada, também, pela sigla “ABEL”, é uma associação civil, religiosa, filantrópica, educacional e de assistência social, sem fins econômicos que, sob os requisitos da lei mantém-se enquadrada no Artigo 150, “c” e no Artigo 195 ambos da Constituição da República Federativa do Brasil, de 1.988.Com sede e foro jurídico na Rua Santo Alexandre, 93 - São Paulo - SP, fundada em 18 de outubro de 1949. A entidade tem a finalidade de criar, congregar, dirigir e manter estabelecimentos, obras e atividades que visem à evangelização, à educação, à cultura, ao ensino, à assistência social, à beneficência, à promoção humana e à defesa dos direitos da criança e do adolescente, acatando e respeitando, em todos os setores de sua atividade, os dispositivos do Direito da Igreja Católica e das Regras do Instituto dos Irmãos das Escolas Cristãs (Lassalistas).2. Apresentação das Demonstrações Contábeis - As Demonstrações Contábeis foram elaboradas em conformidade com as práticas contábeis emanadas da Lei nº 6.404/76 atualizada e Lei nº 11.638/07, tendo em conta a NBC – T 10.19, aprovada pela Resolução CFC nº 877/00, aplicável a Entidades sem Finalidade de Lucros e demais disposições complementares. Na elaboração das Demonstrações Con-tábeis, é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As Demonstrações Contábeis incluem, portanto, estimativas referentes à seleção das vidas úteis do Ativo Imobilizado e Intangível, provisões necessárias para passivos contingentes, determinação de provisão para devedores duvidosos e outras similares. Os resultados reais podem apresentar variações em relação às estimativas. As demonstrações contábeis foram autorizadas para a emissão em 31.03.2011.3. Principais práticas contábeis: a) Apuração de resultado conforme regime de competência. b) Aplicaçõesfinanceiras estão registradas ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data de encer-ramento do exercício social, equivalentes ao seu valor de recuperabilidade. c) Ativo imobilizado registrado aocusto histórico, acrescido de reavaliações espontâneas.Depreciações calculadas pelo método linear, levandoem consideração a vida útil estimada dos ativos em uso.d)Ativo intangível registrado ao custo histórico.A amor-tização é calculada pelo método linear, levando em consideração a vida útil estimada dos ativos.e) Provisões:1) A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa foi constituída, em montante considerado suficiente paracobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber. 2) As Provisões para Contingências trabalhistase tributárias foram constituídas pelo montante considerado suficiente para cobrir as eventuais perdas, e revisaperiodicamente a posição das contingências com base na opinião de nossos assessores jurídicos.f) Os custosdas gratuidades são contabilizados em contas de resultado ao longo de todo o exercício. As gratuidades sãodemonstradas no grupo de contas devedoras de despesas, intituladas “Despesas Econômicas Obras Sociais– Gratuidades”, porém para efeito demonstrativo, estes valores são revertidos dentro do próprio exercício nogrupo de contas credoras do resultado com o título de “Reversão Valores Econômicos – Gratuidades”, seuefeito no resultado do exercício é nulo. g) As isenções usufruídas sobre a cota patronal referente à folha depagamento e a contribuição empresarial para o INSS sobre serviços prestados por autônomos, a COFINS– Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, e a CSLL – Contribuição Social Sobre o LucroLíquido são contabilizadas em contas de despesas e reversões, e tem passagem pela conta de ObrigaçõesFiscais e Tributárias no Passivo Circulante, e seu efeito no resultado do exercício é nulo.4. Aplicações Financeiras - As aplicações financeiras são representadas por valores investidos em títulos privados, assim distribuídos:

2010 2009- Em Disponibilidades 22.589.799 24.869.883

Poupança 19.948 97.182Fundos de Investimentos 22.569.851 24.772.701

- Em Aplicações Financeiras 23.080.723 29.742.567CDB 23.077.577 29.735.507Títulos de Capitalização 3.146 7.060Aplicações Financeiras 45.670.522 54.612.450

5. Clientes 2010 2009Mensalidades Escolares 6.561.615 6.458.387Clientes a Receber 7.444 7.623Devedores Contingentes (Mensalidades) 5.022.109 4.734.077(-) Provisão p/ Crédito de Liq. Duvidosa (4.462.539) (4.063.321)

7.128.629 7.136.7666. Imobilizado

Taxa de Depreciação Líquido LíquidoDescrição Depreciação Custo Acumulada 2010 2009Terrenos – 93.471.974 – 93.471.974 93.334.422Edificações e Construções 4% 140.927.256 28.636.005 112.291.250 111.527.176Benfeitorias em Andamento - 10.238.050 – 10.238.050 12.111.011Veículos 20% 1.294.901 894.260 400.642 348.247Máquinas, Aparelhos e Equiptos. 10% 6.335.281 3.485.072 2.850.210 2.602.490Móveis e Utensílios 10% 12.007.522 8.146.374 3.861.148 4.534.149Ferramentas e Utensílios 20% 24.657 12.065 12.592 14.169Computadores e Periféricos 20% 4.584.189 3.276.151 1.308.038 1.200.125Instalações 10% 3.576.371 2.341.121 1.235.250 1.389.400Bibliotecas (Livros) 10% 921.524 570.688 350.836 358.683Obras de Arte e Monumentos – 33.961 – 33.961 33.961Semoventes 20% 8.751 8.751 – 808Total do Imobilizado 273.424.439 47.370.487 226.053.951 227.454.638Os bens constantes no ativo Imobilizado da entidade foram objeto de inventário físico de bens, efetuado em 2009, com o posterior trabalho de conciliações e reorganização junto aos respectivos saldos contábeis.Foi efetuado por empresa especializada, e teve seu reflexo ajustado no balanço de abertura (01/01/2009).No ano de 2010, foi realizado teste de recuperação, efetuado por empresa especializada tendo sido constatadoque o imobilizado está com seu valor residual abaixo do preço de venda menos custos para completar e vender.7. Intangível

Taxa de Amortização Líquido LíquidoDescrição Amortização Custo Acumulada 2010 2009Sistemas e Aplicativos 20% 1.039.205 (785.516) 253.689 220.075Total do Imobilizado 1.039.205 (785.516) 253.689 220.075Da mesma forma que no imobilizado, o ativo intangível foi objeto de análise, efetuado em 2009, com o posterior trabalho de conciliações e reorganização junto aos respectivos saldos contábeis. Teve seu reflexo ajustado no balanço de abertura (01/01/2009).8. Anuidades AntecipadasSão anuidades recebidas por ocasião da matrícula, relativas ao ano seguinte.9. Contratos e FinanciamentosObjeto de Valor Qtde. 2010 2009Arrendamento Data Contrato Encargos de Saldo Saldo ñ Saldo Saldo ñMercantil Contrato R$ R$ Parcelas Circul. Circul. Circul. Circul.

13/01/2009 300.091,68 82.091,68 36 72.667 6.056 72.666 78.722Computadores 17/10/2008 188.876,16 45.980,64 36 39.693 - 47.632 39.693e 07/06/2010 76.615,48 15.815,48 36 19.734 29.601 - -Periféricos 07/06/2010 203.677,92 42.599,58 36 53.693 80.539 -

Totais 185.787 116.196 120.298 118.415

10. Provisão para Contingências - a) Eventuais processos trabalhistas e cíveis são objeto de provis-ionamento e revisões periódicas com base na opinião de nossos assessores jurídicos, sendo a provisão considerada suficiente para suportar eventuais riscos das demandas existentes. b) A entidade foi objeto de fiscalização no ano de 2008, tendo sofrido uma autuação em 19/12/2008 no montante de R$ 57.140.365,45. Tal autuação é objeto de recurso em âmbito administrativo desde 19/01/2009. Através de dados fornecidos pela perícia contábil e o setor jurídico, apesar de evoluções a favor da entidade, foi mantida no ano de 2010 o saldo provisionado de R$ 13.278.023,51.11.Patrimônio Social -OPatrimônio Social é formado pelos resultados apurados em exercícios anteriores, desde sua fundação, bem como do resultado da reavaliação procedida e ajustes de exercícios anteriores conforme pode ser observado na respectiva demonstração.12.Reavaliação-Em 31.08.2005 e 31.10.2006 foram efetuadas reavaliações de bens do ativo imobilizado.Comodecorrência do inventário físico e reconciliações do imobilizado, descrito na nota explicativa no 6, o montantede realização da reserva foi também revisado e teve seu reflexo ajustado no balanço de abertura (01/01/2009).13. Programas e Projetos de Educação e Assistência Social – Gratuidades Concedidas, Segregação do Balanço pela área de atuação, Isenção Usufruída, Receita base para cálculo da gratuidade exigida e Cumprimento de Oferta de bolsas integrais.Os recursos da entidade foram aplicados em suas finalidades institucionais, em conformidade com seu estatuto social, demonstradas pelos custos e despesas (constantes na Demonstração do Superávit/Déficit do Exercício), em programas e projetos de educação e assistência social. As gratuidades concedidas no exercício de 2010, por meio da execução de programas e projetos, totalizam o montante de R$ 16.875.882,o que corresponde a 27,54% da Receita base calculada conforme nota 13.4 item a.

Comparativo da Gratuidade AplicadaDescrição Valores R$ %Receita Base de cálculo 61.270.075 100,00Valor Obrigatório 20% 12.254.015 20,00Gratuidade Aplicada: 16.875.882 27,54Educação 14.882.286 24,29Assistência Social 1.993.596 3,25Total da Gratuidade Aplicada 16.875.882 27,54Recursos Próprios Aplicados em Gratuidade 16.875.882 100,00Isenção Usufruída 14.669.160 86,92Valor aplicado a maior 2.206.722 13,0813.1 Programas e Projetos de Educação e Assistência Social – Gratuidades:Descrição 2010 2009PROGRAMAS EDUCACIONAIS 14.882.286 13.734.022ASSISTÊNCIA EDUCACIONAL - EDUC. BÁSICA 10.889.678 8.746.780ASSISTÊNCIA EDUCACIONAL - EDUC. SUPERIOR 2.008.621 3.000.820ASSISTÊNCIA EDUCACIONAL - EDUC. SUPERIOR-PROUNI 1.332.060 1.052.442PROGRAMA DE APOIO AO ALUNO BOLSISTA 651.927 933.980PROGRAMAS ASSISTÊNCIA SOCIAL 979.596 3.740.328ASSISTÊNCIA SOCIAL-SERV. PROTEÇÃO BÁSICA 979.596 3.740.328APOIO INSTITUCIONAL 1.014.000 1.070.799APOIO INSTITUCIONAL 1.014.000 1.070.799Total 16.875.882 18.545.149

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 - (Em Reais 1)

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTESSOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As Gratuidades estão quantificadas na Demonstração do Superávit/Déficit do Exercício sob adenominação de “Despesas Econômicas Obras Sociais – Gratuidades”, e representam o total dasaplicações de recursos diretos e indiretos ao publico alvo atendido referente à gratuidade disponibi-lizada nas áreas da Educação e da Assistência Social. No ano de 2010, levando em consideraçãoos princípios democráticos da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) que visa à garantia amplados Direitos Sociais dos cidadãos, o Estatuto do Idoso, o Estatuto da Criança e do Adolescente -ECA, a Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional - LDB a Política Nacional de AssistênciaSocial (PNAS), e atendendo o disposto na Lei 12.101/09 regulamentada pelo Decreto 7237/10 queregula os procedimentos de isenção de contribuições para a seguridade social e Resolução 109/09que trata da Tipificação Nacional de Serviços Socioassistencias; a ABEL readequou seu descritivocontábil segregando os valores lançados referente às ações desenvolvidas para melhor visualizaçãoda aplicação financeira executada, como também adaptou a terminologia dos mesmos para atender asNormas Legais do âmbito da Assistência Social. Desenvolveu suas ações educativas e de assistênciasocial, voltadas a pessoas em situação de vulnerabilidade social, cuja renda familiar per capita nãoexcedesse a três (03) salários mínimos vigentes nacionais, na forma de serviços, programas e projetosque propiciaram acesso, atendimento e fortalecimento de vínculos entre o publico alvo, seus familiarese comunidade; objetivando o pleno desenvolvimento humano, baseado nos princípios da formaçãocristã e na garantia do exercício da cidadania e da solidariedade, por meio dos quais concretiza suaMissão: “Garantir educação humana e cristã, com excelência, cidadania, com espírito de fé e zelo, àinfância, à juventude e à família, sobretudo, das que se encontra em situação de vulnerabilidade sociale/ou pessoal”. A inclusão do público-alvo nas mantidas da ABEL abrangeu os Estados: São Paulo,Rio de Janeiro, Paraná, Distrito Federal; se deu por meio de avaliação socioeconômica, realizadapor profissional de serviço social (assistente social); e os processos de inclusão foram realizados deforma transparente, sem interferências pessoais, ideológicas ou político-partidárias. Ressalta-se quea ABEL, levou em consideração a Seção II da Educação § 3º da Lei 12.101/09 para cumprimento dasproporções previstas no inciso III do § 1º, contabilizou o montante destinado ao programa de apoioao aluno bolsista, apoio Institucional e a ações assistenciais até o montante de 25% (vinte e cincopor cento) da gratuidade prevista na Lei, conforme sua disponibilidade orçamentária. As aplicaçõesde recursos envolvidos nas atividades educacionais e sócio-assistenciais foram contabilizadas emcontas de resultado em contrapartida as contas de Reversão de Valores Econômicos do Exercício(conforme nota 14). 13.2 - Segregação do Balanço por área de atuação da entidade – Educação eAssistência Social. A ABEL é entidade preponderante na área de Educação e desenvolve atividadesde assistência social. Em atendimento a Lei 12.101/09 - Artigo 29º, e Decreto 7.237/10 - Artigo 11º,demonstra abaixo seu Balanço Demonstrativo Segregado por Área de Atuação:

BALANÇO DEMONSTRATIVO POR ATIVIDADESegregado por área de atuação

31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 - (Em Reais 1)

ATIVO 2010 2009Educação Assist. Social Educação Assist. Social

ATIVO CIRCULANTEDisponibilidades 24.030.592 25.348 26.667.335 23.618Aplicações Financeiras 23.080.723 – 29.742.567 –EstoquesClientes 7.128.629 – 7.136.766 –Adiantamentos a Funcionários 1.229.717 37.403 1.224.202 18.629Valores a Receber de ClientesOutros Créditos – – – –Despesas do Exercício Seguinte 71.195 188 50.672 –Total do Ativo Circulante 55.540.856 62.939 64.821.542 42.247

ATIVO NÃO CIRCULANTEImposto a Compensar/Recuperar – – 3.052 103Depósitos Judiciais para Recursos 182.632 – 253.532 –Imobilizado 224.197.748 1.856.203 226.682.561 772.077Intangível 253.574 115 219.559 516Total do Ativo Não Circulante 224.633.954 1.856.318 227.158.704 772.696

TOTAL DO ATIVO 280.174.810 1.919.257 291.980.246 814.943

PASSIVO 2010 2009Educação Assist. Social Educação Assist. Social

PASSIVO CIRCULANTEFornecedores 1.111.259 13.435 573.507 13.941Obrigações Trabalhistas e Sociais 4.001.118 87.653 4.201.203 80.678Obrigações Fiscais e Tributárias 647.152 4.332 619.027 2.932Anuidades Antecipadas 1.830.871 – 1.698.011 –Recursos de Projetos - Convênios – – 150.000 –Contratos e Financiamentos 185.787 – 120.298 –Total do Passivo Circulante 7.776.187 105.420 7.362.046 97.551

PASSIVO NÃO CIRCULANTEProvisão para Contingências 15.761.323 – 14.991.267 –Contratos e Financiamentos 116.196 – 118.415 –Total do Passivo Não Circulante 15.877.519 – 15.109.682 –

PATRIMÔNIO SOCIAL Patrimônio Social 172.636.526 202.290 181.824.492 347.375Reserva de Reavaliação 91.327.658 3.427.894 96.416.283 970.811Superávit/(Déficit) do Exercício (7.443.080) (1.816.347) (8.732.257) (600.794)Total do Patrimônio Social 256.521.104 1.813.837 269.508.518 717.392

TOTAL DO PASSIVO 280.174.810 1.919.257 291.980.246 814.943

DEMONSTRAÇÃO DE SUPERÁVIT/DÉFICIT2010 2009

Educação Assist. Social Educação Assist. SocialRECEITAS DE ENSINO

Receitas de Ensino 95.222.200 – 80.097.163 –(-) Bolsas Sociais e Prouni (14.230.359) – (12.800.041) –(-) Bolsas Funcionais (3.489.411) – (3.017.012) –(-) Devoluções e descontos (12.309.528) – (5.101.760) –Sub-total das Receitas de Ensino 65.192.902 – 59.178.350 –

OUTRAS RECEITASReceita com Resultado de Convênio – – 659.615 –Receitas de Aluguéis 3.222.763 4.319 3.154.353 3.968Receita com Taxas e

Serviços Administrativos 1.423.546 25.109 890.247 18.037Receita com Repasse de

Materiais Escolares 1.657.351 – 1.354.220 –Receitas de Doações 80.547 – 74.246 –Receitas de Realização da Reserva

de Reavaliação 2.580.154 51.388 2.689.135 1.303Outras 300.963 1.303 2.459.466 –Total das Receitas em Operações

Continuadas 74.458.226 82.119 70.459.632 23.308CUSTOS E DESPESAS

Despesas c/ Colaboradores (49.763.476) (1.350.732) (45.455.974) (59.889)Despesas c/ Serviços Prestados (6.249.614) (88.484) (7.771.533) (179.212)Despesas Impostos, Contribuições (1.123.673) (24.607) (1.132.375) (21.375)Despesas Administrativas e Gerais (18.268.049) (309.820) (31.655.361) (339.738)Despesas de Depreciação (8.226.793) (104.805) (7.932.387) (28.094)Resultado na Venda de Imobilizado (345.216) (1.057) 10.341.059 –Recursos para Convênios Filantrópicos (1.014.000) – (508.035) –Despesas com Assistência Social

- Gratuidades (15.896.286) (979.596) (17.250.869) (1.294.280)Reversão de Valores Econômicos

- Gratuidades 15.896.286 979.596 17.250.869 1.294.280Outras Despesas (1.183.329) (24.647) (836.210) (8.124)Total dos Custos em Operações

Continuadas (86.174.150) (1.904.152) (84.950.816) (636.432)SUPERÁVIT/(DÉFICIT) ANTES DASRECEITAS/DESPESAS FINANCEIRAS (11.715.924) (1.822.033) (14.491.184) (613.124)OUTRAS RECEITAS/(DESPESAS)

Receitas Financeiras 4.628.142 8.718 5.981.889 14.804Despesas Financeiras (355.298) (3.032) (222.962) (2.474)

4.272.844 5.686 5.758.927 12.330SUPERÁVIT/(DÉFICIT) DO EXERCÍCIO (7.443.080) (1.816.347) (8.832.257) (600.794)

13.3 - Isenções usufruídas - As isenções usufruídas do INSS referentes à cota patronal, cotade terceiros e SAT sobre as verbas de pagamentos da folha de salários, a contribuição empre-sarial sobre os pagamentos de autônomos, Cofins e a CSLL sobre a receita bruta e superávitdo exercício respectivamente, são contabilizadas em contas de resultado devedora e credora,com passagem pela conta de Obrigações Fiscais e Tributárias no Passivo Circulante, e seuefeito no resultado é nulo.Descrição 2010 2009INSS - Cota Patronal 9.106.602 8.415.495INSS - Cota de Terceiros 2.105.224 1.915.181INSS - SAT Seguro de Acidente de Trabalho 455.385 419.663INSS - Cota Empresarial 83.310 101.335Total – Isenções do INSS 11.750.521 10.851.673COFINS – Contrib. Financiam. Seguridade Social 2.351.498 2.517.449CSLL – Contribuição Social s/ Lucro Líquido 567.141 850.491Total Geral de Isenções 14.669.160 14.219.61413.4 - Receita Base para cálculo da Gratuidade exigida: a) No ano de 2010, a composição da Receita Base para aplicação do índice de 20% de Gratuidade a ser concedida foi a Receita efetivamente rece-

bida estipulada pela Lei 12.101/09 – Artigo 13º e Lei 9.870/99, e compreende receitas de mensalidades escolares. Conforme o quadro adiante: BASE DE CÁLCULO ANO 2010 R$(+) Receita Bruta de mensalidade do exercício 95.222.200(-) Bolsas de estudo sociais integrais / Parciais / Prouni (14.230.359)(-) Bolsas Funcionais (Convenção Coletiva) (3.489.411)(-) Devolução /descontos /cancelamentos anuidades do exercício (12.309.528)(-) Mensalidades a receber no final do exercício (3.922.827)(=) Total da receita efetivamente recebida (Base de Cálculo) 61.270.075b) No ano de 2009, a composição da Receita Base para aplicação do índice de 20% de Gratuidade a ser concedida foi a Receita Bruta estipulada pela Lei 2.536/98 – Artigo 3º & VI, que compreendia as contas provenientes da venda de serviços acrescida da receita decorrente de aplicações financeiras, de locação de bens, de venda de bens não integrantes do ativo imobilizado e de doações particulares.Conforme o quadro abaixo:Descrição: 2009Receitas de Ensino (base de cálculo) 73.908.627Receitas com Resultado de Convênios 659.615Receitas de Aluguéis 3.158.321Receitas Financeiras 5.997.097Receita com Taxas e Serviços Administrativos 908.284Receita com Repasse de Materiais Escolares –Receitas de Doações 74.246Outras Receitas –Receita Bruta para fins de base de cálculo Gratuidade 84.706.19013.5 - Cumprimento da Exigência de Oferta de Bolsas Integrais, conforme Lei 12.101/10 – Artigo 13º - § 1º - item III a.Alunos Matriculados na rede em 2010 12.648(-) Bolsa de Estudos 100% (1.241)(-) Bolsas Convenção Coletiva 100% (485)(=) Alunos Pagantes 10.922Quantidade Exigida de Alunos Integrais (cada 9 pagantes 1 aluno integral) 1.214Quantidade de Alunos Acima do Exigido 2714.Reversões de Valores Econômicos do Exercício - A entidade utiliza este grupo para reverter valores às atividades de custeio de Programas e Projetos de Educação e Assistência Social (conforme Nota 3-F).15. Ajustes de Exercícios Anteriores - Imobilizado - Conforme já comentado na nota explicativa no 6, o ativo permanente foi objeto de minucioso levantamento, em decorrência do que produziram-se ajustes.Ainda, como reflexo do enquadramento às normas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, foram ajustados os saldos de contratos de financiamentos.Adiante a reconciliação dos ajustes:

Na abertura em No resultado em01/01/2009 2009

Imobilizado (10.814.956) -Depreciação 40.520.310 (2.537.518)Amortizações (596.253) (99.771)Realização da reserva reavaliação 4.111.575 (404)Contratos de financiamentos 4.049 1.526.244Total Líquido 33.224.725 1.111.44916. Cobertura de Seguros - Como medida preventiva adotada permanentemente, a Instituição efetua a contratação de seguros em valor considerado suficiente para cobertura de eventuais sinistros, sendo administrada sua necessidade em casos relevantes.

São Paulo, 31 de março de 2011.

Ir. Paulo Petry Ir. Waldemiro José SchneiderPresidente 1º Tesoureiro

CPF nº 295.477.689-72 CPF nº 274.059.669-34

Responsável Técnico: Adriano Wolfman Santos SilvaTC CRC 1 SP 215.853/O-3CPF nº 286.388.258-97

Ilmos. Srs.Diretores daABEL - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCADORES LASSALISTASSão Paulo – SPExaminamos as demonstrações contábeis da ABEL - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCA-DORES LASSALISTAS, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010e as respectivas demonstrações do superávit ou déficit, das mutações do patrimônio social e dosfluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das práticas contábeise demais notas explicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeisA Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demon-strações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento das exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência arespeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentosselecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorçãorelevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessaavaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e aadequada apresentação das demonstrações contábeis da Entidade para planejar os procedimentosde auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opiniãosobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliaçãoda adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitaspela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadasem conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossaopinião.OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente,em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da ABEL - ASSOCIAÇÃOBRASILEIRA DE EDUCADORES LASSALISTAS em 31 de dezembro de 2010, o desempenho desuas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com aspráticas contábeis adotadas no Brasil.ÊnfaseConforme informa a Administração da Entidade em sua nota explicativa 10-b, foi mantida umaprovisão para contingência fiscal. Outros reflexos nas demonstrações contábeis dependerão defuturas decisões judiciais.

São Paulo, 31 de março de 2011.

& Cia S/S Auditores Independentes Marco Antonio de Carvalho FabbriCRC 2 SP 17245/O-0 Contador CRC 1 SP 148961/O-2

A rede Starbucks lucrou US$ 261,6 milhões no segundo trimestre desteano. Em igual período de 2010, o resultado foi de US$ 217,3 milhões.economia

Olucro da companhianorte-americana decafé Starbucks subiu

20% no segundo trimestre fis-cal na comparação com o mes-mo período do ano anterior.Embora tenha ficado na meta,considerada baixa, a rede decafeterias elevou sua previsãopara o resultado no ano. A ex-pectativa da companhia para oano é otimista, mesmo com au-mento das despesas com com-modities.

Lucro da Starbuckstem elevação de 20%

A empresa lucrou US$ 261,6milhões no segundo trimestre,ante US$ 217,3 milhões emigual período de 2010.

A receita líquida aumentou9,9% no período, somandoUS$ 2,79 bilhões. Analistasconsultados pela Thomson

Reuters previam, em média,receita de US$ 2,73 bilhões. Nosegundo trimestre, as vendasem lojas abertas há um ano ou

mais nos Estados Unidos subi-ram 7%, principalmente poraumento do movimento naslojas. Internacionalmente, esse

tipo de vendas cresceu 4%. Amargem bruta, que inclui des-pesas com ocupação, recuoude 58% para 57,6%.

O fato de que a companhianão superou a meta pessimistade lucro reflete a pressão da al-ta dos preços do café.

O próximo passo da compa-nhia é ampliar a atuação nomercado chinês e em outrosemergentes, além expandir ossegmentos de cafés indivi-duais e instantâneos. (AE)

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quinta-feira, 28 de abril de 2011 ECONOMIA/LEGAIS - 27DIÁRIO DO COMÉRCIO

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro - Em milhares de reais

Hejoassu Administração S.A.CNPJ: 61.194.148/0001-07 - NIRE: 35 3 0019255 9

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010

Demonstrações do resultadoExercícios findos em 31 de dezembro

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido - Em milhares de reais, exceto quando indicado

Demonstrações dos valores adicionados Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais

Nota 2010 2009_____ __________ __________ReceitasValor adicionado recebido em

transferência Despesas administrativas (130.276) (204)Resultado de participações

societárias 4.835.347 5.868.415Receitas financeiras 3.475 18.315__________ __________

Valor adicionado a distribuir 4.705.071 5.868.211 __________ ____________________ __________Distribuição do valor adicionadoRemuneração de capitais próprios

Dividendos distribuidos (492.000) (1.134.468)Lucros retidos (4.213.063) (4.659.421)Despesas financeiras (8) (74.322)

Valor adicionado distribuído (4.705.071) (5.868.211)__________ ____________________ __________As notas explicativas da administração são parte integrante das

demonstrações financeiras.

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras .

Nota 2010 2009_____ __________ __________Resultado de participações

societáriasEquivalência patrimonial 3 (d) 4.835.347 5.868.415__________ __________Gerais e administrativas (130.276) (204)__________ __________

(130.276) (204)__________ ____________________ __________Lucro operacional antesdo resultado financeiro 4.705.071 5.868.211__________ ____________________ __________Resultado financeiro líquido (4.827) (56.007)__________ ____________________ __________Lucro líquido do exercício 4.700.244 5.812.204__________ ____________________ __________Lucro líquido por milhares de ações do capital social no final do exercício - R$ 2,94 3,63

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Reserva de lucros Outros__________________Capital Reserva Reserva Reserva Lucros resultados

Nota Social de capital legal retenção acumulados abrangentes Total__________ _________ ________ ________ ___________ ___________ __________Em 31 de dezembro de 2008 4.000.000 892.637 18.263.856 (34.710) 23.121.783 Ajustes de adoção de novas práticas 836 1.846.831 1.847.667 __________ _________ ________ ________ ___________ ___________ __________Em 01 de janeiro de 2009 4.000.000 836 892.637 20.110.687 (34.710) 24.969.450__________ _________ ________ ________ ___________ ___________ __________

Total do resultado abrangente do exercício Lucro líquido do exercício 5.812.204 5.812.204 Ajustes de instrumentos financeiros - “hedge accounting” operacional de controladas (137.975) (137.975) Reflexos de subsidiárias e coligadas (603.657) (603.657) Ganhos e perdas atuariais com benefícios de aposentadorias 3.000 3.000 Variação cambial de invest. no exterior (1.270.677) (1.270.677)“Hedge Accounting” de investimentos líquidos

no exterior 1.100.635 1.100.635 Valor justo de ativos financeiros disp. p/ venda (11.543) (11.543)__________ _________ ________ ________ ___________ ___________ __________Total do resultado abrangente do exercicio 5.812.204 (920.217) 4.891.987 __________ _________ ________ ________ ___________ ___________ __________Total de contribuições dos acionistas e

distribuições aos acionistas Destinação do resultado Dividendos propostos 6 (b) (1.134.468) (1.134.468) Retenção de lucros 6 (c) 4.677.736 (4.677.736)Total de contribuições dos acionistas e

distribuições aos acionistas 4.677.736 (5.812.204)__________ _________ ________ ________ ___________ ___________ __________EM 31/12/2009 4.000.000 836 892.637 24.788.423 (954.927) 28.726.969 __________ _________ ________ ________ ___________ ___________ __________Total do resultado abrangente do exercício

Lucro líquido do exercício 4.700.244 4.700.244 Ajustes de instrumentos financeiros - “hedge accounting” operacional de controladas 195.000 195.000 Reflexos de subsidiárias e coligadas 79.000 79.000 Ganhos e perdas atuariais com benefícios de aposentadorias (19.000) (19.000)Variação cambial de investimentos no exterior (752.000) (752.000)“Hedge Accounting” de invest. líquidos no exterior 341.000 341.000 Valor justo de ativos finan. disponiveis para venda (2.000) (2.000)__________ _________ ________ ________ ___________ ___________ __________Total do resultado abrangente do exercicio 4.700.244 (158.000) 4.542.244 __________ _________ ________ ________ ___________ ___________ __________Total de contribuições dos acionistas e

distribuições aos acionistas Aquisição de participação de não controladores (391.347) (391.347) Constituição de reserva de capital 3.000 3.000 Dividendos propostos 6 (c) (492.000) (492.000) Retenção de lucros 6 (c) 4.208.244 (4.208.244)__________ _________ ________ ________ ___________ ___________ __________Total de contribuições dos acionistas e

distribuições aos acionistas 3.000 4.208.244 (4.700.244) (391.347) (880.347)__________ _________ ________ ________ ___________ ___________ __________

EM 31/12/2010 4.000.000 3.836 892.637 28.996.667 (1.504.274) 32.388.866 __________ _________ ________ ________ ___________ ___________ __________As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais

Nota 2010 2009_____ __________ __________Fluxos de caixa das atividades

operacionaisLucro antes do imposto de renda

e contribuição social 4.700.244 5.812.204 Ajustes para reconciliar o lucro

acima ao caixaGerado (usado) pelas atividades

operacionaisEquivalencia patrimonial (4.835.347) (5.868.415)Variação monetária 71.088

Variações nos ativos e passivosTributos a recuperar (3.395) (4.050)Outros Passivos 138.171__________ __________

Caixa líquido aplicado as atividades operacionais (327) 10.827 __________ ____________________ __________

Fluxos de caixa das atividades de investimentosDividendos recebidos 600.000Aquisição de investimentos (108.000)

Caixa líquido aplicado as atividades Investimentos 492.000____________________

Fluxos de caixa das atividades de financiamentosPagamento de dividendos (480.000)Pagamento de empréstimos 11.707 (156.433__________ __________

Caixa líquido aplicado as atividades Financiamentos (491.707) (156.433)__________ ____________________ __________

Acrescimo (decrescimo) em caixa e equivelente de caixa (34) (145.606)

Caixa ou equivalentes de caixa no inicio do exercicio 957 146.563

Caixa ou equivalentes de caixa no fim do exercicio 923 957

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Ativo Nota 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009_________ __________ _________Circulante Caixa e equivalentes de caixa 3 (a) 15 5 27 Aplicações financeiras 908 952 146.536 Dividendos e juros s/ capital a receber 580.359 472.359 13.221_________ __________ _________

581.282 473.316 159.784_________ __________ _________

Não CirculanteTributos a recuperar 63.275 59.880 52.594

Depósitos Judiciais 3 (b) 3.175 3.175 3.175_________ __________ _________ 66.450 63.055 55.769_________ __________ _________

Investimentos 3 (c) 33.487.018 29.798.019 25.940.917_________ __________ _________ 33.487.018 29.798.019 25.940.917_________ __________ _________

Total do ativo 34.134.750 30.334.390 26.156.470_________ __________ __________________ __________ _________

Passivo e Patrimônio Líquido Nota 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009_________ __________ _________Circulante Dividendos e juros s/ capital a pagar 6 (b) 1.607.713 1.595.713 461.245Outros passivos 9.211 _________ __________ _________

1.616.924 1.595.713 461.245_________ __________ _________Não Circulante Partes relacionadas 3 (e) 11.708 725.775 Outros passivos 128.960 _________ __________ _________

128.960 11.708 725.775_________ __________ _________Patrimônio Líquido Capital Social 6 (a) 4.000.000 4.000.000 4.000.000 Reserva de capital 3.836 836 836 Reservas de lucros 6 (c) 29.889.304 25.080.403 21.003.324 Outros resultados abrangentes 6 (d) (1.504.274) (354.270) (34.710)_________ __________ _________

32.388.866 28.726.969 24.969.450_________ __________ _________Total do passivo e patrimônio líquido 34.134.750 30.334.390 26.156.470_________ __________ __________________ __________ _________ Demonstrações do resultado abrangente

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Exercício findo em31 de dezembro__________________2010 2009________ _________

Lucro líquido do exercício 4.700.244 5.812.204 ________ _________

Outros componentes do resultadoabrangente do exercício

Variação cambial de investimentos no exterior (752.000) (1.270.677)Ganhos e perdas atuariais com benefícios de aposentadoria (19.000) 3.000 “Hedge accounting” de investimentos líquidos no exterior 341.000 1.100.635 “Hedge accounting” operacional de controladas 195.000 (137.975)Valor justo de ativos financeirosdisponiveis para venda (2.000) (11.543)Participação dos resultados abrangentes das coligadas 79.000 (603.657)________ _________Outros componentes do resultado abrangente do exercício (158.000) (920.217)________ _________Total do resultado abrangente do exercício,Integrante atribuível aos acionistascontroladores 4.542.244 4.891.987________ _________

As notas explicativas da administração são parte integrantedas demonstrações financeiras.

1 - Contexto operacionalHejoassu Administração S.A. é uma sociedade anônima fechada, com sede em São Paulo - SP. A empresa foi constituída em 24 de setembro de 1969 e tem como atividade principal a administração de bens e empresas.2 - Apresentação das demonstrações financeiras A emissão dessas demonstrações financeiras foram aprovadas pela Diretoria em 27 de abril de 2011, considerando os eventos subsequentes ocorridos até essa data, que tiveram efeito sobre as divulgações das referidas demonstrações(a) Base de apresentaçãoAs demonstrações financeiras foram preparadas tendo o custo histórico como base de valor e ajustadas para refletir, na data de transição para a adoção integral dos pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs), o valor justo de certos ativos financeiros e passivos financeiros por seus respectivos valores justos.A preparação das demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis.Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras.3 - Principais práticas e estimativas contábeis adotadas(a) Caixa e equivalentes de caixa - Incluem numerários em espécie e

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2010 e de 2009Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

depósitos bancários, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a risco insignificante de mudança de valor. Nas demonstrações do fluxo de caixa, o caixa e os equivalentes de caixa são apresentados líquidos dos saldos tomados.(b) Depósitos judiciaisNo que se refere a processos judiciais de contestação de legalidade ou constitucionalidade de obrigação tributária, tem seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras, independentemente da probabilidade de sucesso dos processos judiciais em andamento.(c) InvestimentosOs investimentos em sociedades coligadas e controladas são registrados eavaliadospelométododeequivalênciapatrimonial, tendocomocontrapartidao resultado do exercício. No caso de variação cambial de investimento emcoligadas e controladas indiretamente no exterior, as variações no valordo investimento decorrentes exclusivamente de variação cambial, sãoregistradas na conta “Ajuste de avaliação patrimonial”, no patrimônio líquidoda Companhia, e somente são registradas ao resultado do exercício quandoo investimento for alienado ou considerado como perda.Quando necessário, as práticas contábeis das investidas são alteradas para garantir consistência com as práticas adotadas pela Companhia.(d) Apuração do resultadoO resultado das operações é apurado em conformidade com o regime de competência.

(e) Partes relacionadas - Saldos e transações com partes relacionadasDemonstração do

resultadoReceita (despesas)

Dividendos a receber Dividendos a pagar Mutuos passivos financeiras____________________ ____________________ ____________________ ____________________Empresa 2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009_________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________

Votorantim Participações 580.359 472.359 Votorantiim Investimentos Industriais Ltda. 11.708 11.708 Votorantim Cimentos Ltda. 22.564 Votorantim Cimentos N/NE S.A. 40.050 Outros 1.607.713 1.595.713 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________

580.359 472.359 1.607.713 1.595.715 11.708 74.322 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ __________________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________Os mútuos passivos são originados de conta corrente e transações entre empresas coligadas.4 - Adoção integral dos CPCs pela primeira vez4.1 Base da transição para os CPCs4.1.1 Aplicação do CPC 37 e 43O processo de convergência das normas brasileiras de contabilidade abrangeu duas etapas: (i) a primeira, desenvolvida em 2008, com a emissão dos pronunciamentos contábeis CPC 01 ao CPC 14, que foram aplicados pela Companhia em suas demonstrações financeiras encerradas em 31 de dezembro de 2008; (ii) a segunda, desenvolvida em 2009, com a edição dos pronunciamentos contábeis CPC 15 ao CPC 40 e 43 (exceto o CPC 34 - ainda não emitido), cuja adoção obrigatória ocorre em 2010, com efeito retroativo para o ano de 2009 apenas para fins comparativos. - As demonstrações financeiras da Companhia para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 são as primeiras demonstrações financeiras anuais em conformidade com o os CPCs. - A data de transição da Companhia é 1º de janeiro de 2009. A Companhia preparou seu balanço patrimonial de abertura segundo os CPCs nessa data. - Na preparação dessas demonstrações financeiras de acordo com o CPC 37, a Companhia aplicou as exceções obrigatórias relevantes e certas isenções opcionais em relação à aplicação completa retrospectiva do CPC.4.1.2 Isenções da aplicação retrospectiva - Conforme previsto no CPC 37 a Companhia adotou a seguinte isenção na aplicação retrospectiva:(i) Combinação de negócios: o CPC foi aplicado a partir de 1º de janeiro de 2009. (ii) Passivos decorrentes de desativação incluídos no custo do ativo imobilizado – a Companhia reconheceu os valores na data de transição; Com relação às demais isenções constantes do CPC 37, não se aplicam à Companhia: (i) Contratos de seguros – os contratos de seguros celebrados pela Companhia não estão no escopo deste pronunciamento;(ii) Custo atribuído ao ativo imobilizado – a Administração optou por não adotar o custo atribuído; (iii) Ativos financeiros e ativos intangíveis contabilizados de acordo com o IFRIC 12 – contratos de concessão – a Companhia não possui contratos de concessão sob o escopo dessa norma;(iv) A Companhia optou por não realizar o zeramento dos saldos das contas de ajustes acumulados de conversão; (v) A Companhia optou por reconhecer todos os ganhos e perdas atuariais passados cumulativamente em 1º de janeiro de 2009; (vi) As práticas contábeis adotadas pela Companhia para contabilização de arredamentos mercantis já estavam alinhandas ao CPCs.4.2 Sumário das práticas contábeis modificadas e demonstração dos efeitos no resultado e no patrimônio líquido - Abaixo seguem

explicações sobre os ajustes relevantes nos balanços patrimoniais e na demonstração do resultado, e depois as conciliações apresentando a quantificação dos efeitos da transição.4.2.1 Conciliação do patrimônio liquido

PatrimônioAtivo Passivo Líquido_________ ________ _________

Balanço de abertura das novas práticas em 31/12/2008Saldo anterior à adoção dasnovas práticas 24.308.802 1.187.020 23.121.782_________ ________ _________CPC 18 - Investimentos em coligadas e controladas 1.847.668 1.847.668_________ ________ _________Ajustes das novas práticas em 1º de janeiro de 2009 1.847.668 1.847.668_________ ________ _________Saldo em 1º de janeiro de 2009 com as novas práticas 26.156.470 1.187.020 24.969.450_________ ________ __________________ ________ _________

PatrimônioAtivo Passivo Líquido_________ ________ _________

Balanço divulgado pelas práticas contábeis anteriores em 31/12/2009Saldo anterior à adoção das novas práticas 27.813.049 1.607.421 26.205.628_________ ________ _________CPC 18 - Investimentos em Controladas e Coligadas 2.521.341 2.521.341_________ ________ _________Ajustes das novas práticas em 31/12/2009 2.521.341 2.521.341_________ ________ _________Saldo em 31/12/2009 com as novas práticas 30.334.390 1.607.421 28.726.969_________ ________ __________________ ________ _________

4.2.2 Conciliaçâo do lucro liquido no exercicio2009_________

Lucro líquido originalmente apresentado 4.537.873 CPC 18 - Investimento em coligada 1.274.331_________Total dos ajustes 1.274.331_________Lucro líquido do exercício ajustado 5.812.204_________5 - Programa de Recuperação Fiscal – Refis - Em novembro de 2009, a Companhia e, manifesta a intenção em aderir ao Programa de Recuperação Fiscal, instituído pela Lei no 11.941/09 e pela Medida Provisória no

470/2009. O objetivo é equalizar e regularizar os passivos fiscais por meio de um sistema especial de pagamento e de parcelamento de obrigações

fiscais e previdenciárias; Os débitos incluídos são aqueles originados substancialmente de: Juros sobre Capital Próprio – JCP: Discussão sobre a não incidência de JCP sobre PIS/Cofins; O montante atualizado dos débitos incluídos no parcelamento atualizado é de R$ 138.171. Os impactos no resultado, reconhecidos no decorrer do exercício de 2010, estão relacionados ao reconhecimento de débitos não provisionados anteriormente de R$ 177.271 reconhecimento de crédito por benefício de multa e juros no montante de R$ 45.875. Como consequência da adesão ao Parcelamento da Lei no 11.941/09, a Companhia vem cumprindo todas as obrigações do Programa, tais como, os pagamentos mensais das parcelas mínimas e mais recentemente, manifestou-se com relação à inclusão ou não da totalidade dos débitos em aberto nos sistemas da Secretaria da Receita Federal do Brasil e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional no Programa, conforme determina a Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 3/2010.6 - Patrimônio líquido - (a) Capital social - O capital social, em 31 de dezembro de 2010, totalmente subscrito e integralizado é representado por 1.600.000 (2009 – 1.600.000) ações ordinárias nominativas no valor de R$ 4.000.000.000 (2009 - R$ 4.000.000.000). (b) Dividendos - Os dividendos são calculados de acordo com o estatuto da Companhia e em consonância com a Lei das Sociedades por Ações, que no seu art. 202, § 3° e com a redação dada pela Lei n° 10.303/2001, prevê que assembléia geral pode, desde que não haja oposição de qualquer acionista presente, deliberar a distribuição de dividendo inferior ao mínimo obrigatório. Em 31 de dezembro de 2010, com base no lucro do exercício de 2010, a Administração da Companhia propôs os dividendos no montante de R$ 492.000, os quais foram na mesma ocasião referendados pelos Acionistas. Dessa forma, o cálculo dos dividendos, em 31 de dezembro de 2010, pode ser assim demonstrado:

2010 2009________ ________DividendosLucro líquido do exercício 4.700.244 4.537.873 Base de cálculo de dividendos 4.700.244 4.537.873 ________ ________Dividendos propostos 492.000 1.134.468 ________ ________________ ________Porcentagem sobre o lucro liquido 10% 25%(c) Reserva legal e de retenção de lucros - A reserva legal éconstituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquidodo exercício e não pode ultrapassar 20 % do capital social. Suafinalidade é assegurar a integridade do capital social. Ela poderáser utilizada somente para compensar prejuízo e aumentar capital.A reserva de retenção de lucros refere-se à retenção do saldoremanescente de lucros acumulados, a fim de atender ao projeto decrescimento os negócios estabelecidos no plano de investimentosda Companhia. (d) Outros resultados abrangentes - A Companhiareconhece nessa rubrica o efeito das variações cambiais sobre osinvestimentos em controladas no exterior, detidas de forma diretaou indireta. Esse efeito acumulado será revertido para o resultadodo exercício como ganho ou perda somente em caso de alienaçãoou perda do investimento.

PAULO MIDENA - CONTADOR - CRC-1SP 171.463/O-9 A DIRETORIA

O aperto vai ter o impacto que se espera e o crescimento do crédito deve desacel e ra r.Will Landers, diretor da BlackRockeconomia

Apartamento para alugar fica vago em São Paulo entre 18 e 38 dias.

Novos aluguéis: alta de 15,25%.Desde 2010, aumentou a procura por imóveis. A maior carência é de unidades com dois dormitórios ou mais. Os novos contratos subiram 2,1% só em março.

Os novos contratosde aluguel de casase apartamentos fir-mados em março

deste ano na cidade de SãoPaulo apresentaram alta mé-dia de 15,25% no acumulado

Inflação de abrilavança em São Paulo

OÍndice de Preços aoConsumidor (IPC),apurado pela

Fundação Instituto dePesquisas Econômicas (Fipe),registrou inflação de 0,65% naterceira quadrissemana deabril (terceira prévia do mês),depois de ter fechado asegunda prévia mensal comalta de preços de 0,61%. Oindicador, que mede ainflação da cidade de SãoPaulo, ficou pouco acima dopiso das estimativas dosanalistas, que esperavam taxade 0,63% a 0,74%. A medianadas previsões estava em0,68%. Em igual período domês passado, a alta do índicehavia sido de 0,37%.

Tr a n s p o r t e s – Nacomparação entre a segunda ea terceira quadrissemana deabril, três dos sete grupospesquisados tiveramaceleração da alta de preços.Transportes passou de umaelevação de 1,41% no último

levantamento para uma taxade 1,5%. O grupo DespesasPessoais saiu de uma alta de0,31% para uma elevação de0,66%. Em Saúde, a inflaçãomedida pelo IPC foi de 1,17%,ante a taxa de 0,82% dolevantamento anterior.

Já os preços do grupoHabitação registraramvariação igual (0,35%) àpesquisa anterior. Os outrostrês itens tiveramdesaceleração da alta depreços. No grupoAlimentação, os preçoshaviam subido 0,71% nasegunda quadrissemanadeste mês e agora tiveram altade 0,64%. No grupoVestuário, os preços saíram deuma inflação de 0,18% nasegunda quadrissemana deabril para uma deflação de0,2% na prévia divulgadaontem. Por fim, em Educação,os preços subiram 0,1%,abaixo da alta de 0,13% dasegunda quadrissemana. (AE)

Aumentos de preços devemficar dentro da meta

Odiretor-gerente deportfólio paraAmérica Latina da

empresa de investimentosBlackRock, Will Landers,disse ontem que a demandadoméstica no Brasil continuaforte, mas deve desacelerar.Segundo ele, é possível que oBanco Central (BC) aumente aSelic mais uma vez, napróxima reunião, em 0,5ponto percentual, para 12,5%,mas ressaltou que, com oaperto que foi feito até agora,a inflação deverá convergirpara perto do centro da metade 4,5% até o fim de 2012.

"O consumo ainda estáforte no Brasil, mas ogoverno está fazendo o quedeve ser feito", disseLanders, em mesa-redondacom jornalistas, na sede daempresa, em Manhattan. "OBC está aumentando osjuros, mas leva algum tempopara isso ter efeito. Por isso,não acho que o BC estejaatrás da curva. O aperto vaiter o impacto que se espera eo crescimento do créditodeve desacelerar", afirmou.

Qualidade – O executivodisse ainda que apesar daspreocupações com ainflação, o Brasil temfundamentos sólidos, o quese reflete no influxo decapital no País. "A qualidadedo dinheiro que entra noBrasil está melhorando.Grande parte desse fluxo jánão é apenas de curto prazo,mas investimentoestrangeiro direto, de longoprazo. Por isso, o BC estáaceitando um real mais

forte", avaliou.Landers evitou, no entanto,

estimar que nível de dólar ogoverno estaria "aceitando"agora. "Pode ser R$ 1,50, masquem sabe o que se passa nacabeça do ministro", afirmou.O executivo da BlackRocktambém disse que nãoacredita que o governo venhaa adotar medidas maisagressivas de controle decapital, como a quarentena."Não vejo algo assim sendofeito no curto prazo."

Landers avalia ainda que ogoverno brasileiro não deviaestar tão voltado em fazerreparos no curto prazo, masem fazer os "consertos" nolongo prazo. "Acho que ogoverno deveria estar com oobjetivo de tornar o Brasilmais competitivo, em fazerreformas, como a fiscal, eminvestir em infraestruturapara que seja possível teruma Copa do Mundo denível global, mas claro, nãosomente pensando em Copado Mundo", comentou.

Maior do mundo – ABlackRock tornou-se a maiorgestora de ativos do mundoapós a compra do Barclays,em 2009, totalizandoatualmente US$ 3,5 trilhõesde ativos. No Brasil, o totalde ativos da BlackRock giraem torno de US$ 2,5 bilhões.Desse total, cerca de US$ 1,7bilhão é em iShares, que é amarca dos ETFs (ExchangeTraded Funds, ou fundos deíndices cujas cotas sãonegociadas em bolsa devalores) geridos pelacompanhia. (AE)

Danilo Verpa/ Folhapress

dos últimos 12 meses.O dado faz parte da Pesqui-

sa Mensal de Locação Resi-dencial, divulgada ontem pe-lo Sindicato das Empresas deCompra, Venda, Locação eAdministração de Imóveis

Residenciais e Comerciais deSão Paulo (Secovi-SP). Em re-lação a fevereiro, os valoresdas locações subiram 2,1%.

Três dormitórios – Em no-ta, a entidade aponta que háuma carência generalizada

de imóveis para alugar na Ca-pital paulista e isso se refletediretamente nos preços. Deacordo com o Secovi, a eleva-ção mensal pode ser atribuí-da, principalmente, à procurapor imóveis com um número

maior de dormitórios. En-quanto os imóveis de um dor-mitório registraram aumentode apenas 0,5% em relação aomês anterior, os de dois quar-tos subiram 2,7%, e os de trêsdormitórios, 3,6%.

Casas e sobrados foram lo-cados mais rapidamente queos apartamentos, com um Ín-dice de Velocidade de Loca-ção (IVL) de 12 a 29 dias. Já osapartamentos levaram de 18a 38 dias. (AE)

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quinta-feira, 28 de abril de 201128 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

AEM Participações S.A.CNPJ: 05.062.403/0001-89 – NIRE: 35 3 0019101 3

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro - Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras .

AtivoNota 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009_________ _________ _________

Circulante Caixa e equivalentes de caixa 3 (a) 11 11 11 Dividendos e juros s/ capital a receber 408.028 405.028 121.411 _________ _________ _________

408.039 405.039 121.422

Investimentos 3 (b) 8.097.222 7.181.748 6.242.369 _________ _________ _________ 8.097.222 7.181.748 6.242.369

Total do ativo 8.505.261 7.586.787 6.363.791_________ _________ _________

Passivo e Patrimônio Líquido Nota 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009_________ _________ _________Circulante Dividendos e juros s/ capital a pagar 6 (b) 822.288 819.287 535.670 Outros passivos 2.131 _________ _________ _________

824.419 819.287 535.670 Não Circulante Outros passivos 29.833 _________

29.833 Patrimônio Líquido Capital Social 6 (a) 684.730 684.730 684.730 Reserva de capital 959 209 209 Reservas de lucros 6 (c) 7.341.388 6.171.128 5.151.860 Outros resultados abrangentes 6 (d) (376.068) (88.567) (8.678)_________ _________ _________

7.651.009 6.767.500 5.828.121 Total do passivo e patrimônio líquido 8.505.261 7.586.787 6.363.791_________ _________ _________

Nota 2010 2009_______ ________Resultado de participações societárias Equivalência patrimonial 3 (c) 1.175.061 1.453.051 Gerais e administrativas (30.036)_______ ________Lucro operacional antesdo resultado financeiro 1.145.025 1.453.051 Resultado financeiro líquido (1.928)_______ ________Lucro líquido do exercício 1.143.097 1.453.051 _______ _______________ ________Lucro líquido por milhares de ações do capital social no final do exercício - R$ 1,67 2,12

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras .

Demonstrações do resultadoExercícios findos em 31 de dezembro

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Demonstrações do resultado abrangenteEm milhares de reais, exceto quando indicado

Demonstrações dos fluxos de caixaExercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido - Em milhares de reais, exceto quando indicado

Reserva de lucros Outros___________________Capital Reserva Reserva Reserva Lucros resultados

Nota Social de Capital Legal retençao Acumulados abrangentes Total_________ __________ _________ _________ __________ ___________ _______Em 31 de dezembro de 2008 684.730 293.132 4.397.020 (8.678) 5.366.204 Ajustes de adoção de novas práticas 209 461.708 461.917 _________ __________ _________ _________ __________ ___________ _______Em 01 de janeiro de 2009 684.730 209 293.132 4.858.728 (8.678) 5.828.121

Total do resultado abrangente do exercício Lucro líquido do exercício 1.453.051 1.453.051 Ajustes de instrumentos financeiros - “hedge accounting” operacional de controladas (34.495) (34.495) Reflexos de subsidiárias e coligadas (150.914) (150.914) Ganhos e perdas atuariais com benefícios de aposentadorias 750 750

Variação cambial de investimentos no exterior (317.669) (317.669)“Hedge Accounting” de investimentos líquidos

no exterior 275.159 275.159 Valor justo de ativos financeiros disponiveis p/ venda (2.886) (2.886)_________ __________ _________ _________ __________ ___________ _______Total do resultado abrangente do exercicio 1.453.051 (230.055) 1.222.996 Total de contribuições dos acionistas e

distribuições aos acionistas Destinação do resultado Dividendos propostos 6 (b) (283.617) (283.617) Retenção de lucros 6 (c) 1.169.434 (1.169.434)

Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas 1.169.434 (1.453.051) (283.617)_________ __________ _________ _________ __________ ___________ _______Em 31 de dezembro de 2009 684.730 209 293.132 6.028.162 (238.733) 6.767.500

Total do resultado abrangente do exercício Lucro líquido do exercício 1.143.097 1.143.097 Ajustes de instrumentos financeiros - “hedge accounting” operacional de controladas 48.749 48.749 Reflexos de subsidiárias e coligadas 19.750 19.750 Ganhos e perdas atuariais com benefícios de aposentadorias (4.750) (4.750)

Variação cambial de investimentos no exterior (188.000) (188.000)“Hedge Accounting” de investiimentos líquidos

no exterior 85.250 85.250 Valor justo de ativos financeiros disponiveis p/ venda (500) (500)_________ __________ _________ _________ __________ ___________ _______Total do resultado abrangente do exercicio 1.143.097 (39.501) 1.103.596 Total de contribuições dos acionistas e

distribuições aos acionistas Aquisição de participação de não controladores (97.837) (97.837) Constituição de reserva de capital 750 750 Dividendos propostos 6 (b) (123.000) (123.000) Retenção de lucros 6 (c) 1.020.097 (1.020.097)

Total de contribuições dos acionistas e _________ __________ _________ _________ __________ ___________ _______ distribuições aos acionistas 750 1.020.097 (1.143.097) (97.837) (220.087)Em 31 de dezembro de 2010 684.730 959 293.132 7.048.259 (376.071) 7.651.009_________ __________ _________ _________ __________ ___________ _______

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

2010 2009________ ________Lucro líquido do exercício 1.143.097 1.453.051 ________ ________Outros componentes do resultado abrangente do exercício

Variação cambial de investimentos no exterior (188.000) (317.669) Ganhos e perdas atuariais com benefícios de aposentadoria (4.750) 750

“Hedge accounting” de investimentos líquidos no exterior 85.250 275.159

“Hedge accounting” operacional de controladas 48.749 (34.495)Valor justo de ativos financeiros disponiveis

para venda (500) (2.886) Participação dos resultados abrangentes das coligadas 19.750 (150.914)Outros componentes do resultado abrangente ________ ________ do exercício (39.501) (230.055)________ ________Total do resultado abrangente do exercício, integrante atribuível aos acionistas controladores 1.103.596 1.222.996 ________ ________

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras .

2010 2009_________ ________ReceitasValor adicionado recebido em transferênciaDespesas administrativas (30.036)Resultado de participações societárias 1.175.061 1.453.051_________ ________Valor adicionado a distribuir 1.145.025 1.453.051 _________ _________________ ________Distribuição do valor adicionadoRemuneração de capitais própriosDividendos distribuidos (123.000) (283.617)Lucros retidos (1.020.097) (1.169.434)Despesas financeiras (1.928)_________ ________Valor adicionado distribuído (1.145.025) (1.453.051)_________ _________________ ________

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

2010 2009________ _________Fluxos de caixa das atividades operacionaisLucro antes do IR e contribuição social 1.143.097 1.453.051Ajustes para reconciliar o lucro acima ao caixa Gerado (usado) pelas atividades operacionais Equivalencia patrimonial (1.175.061) (1.453.051)Variações nos ativos e passivos Outros passivos 31.964 ________ _________Caixa líquido aplicado as atividades operacionais ________ _________________ _________Acrescimo (decrescimo) em caixa e equivelente de caixaCaixa ou equivalentes de caixa no inicio do exercicio 11 11 Caixa ou equivalentes de caixa no fim do exercicio 11 11

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstrações dos valores adicionados Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais

PAULO MIDENA - CONTADOR - CRC-1SP 171.463/O-9A DIRETORIA

1 - Contexto operacionalAEM Participações S.A. é uma sociedade anônima fechada, com sede em São Paulo - SP. A empresa foi constituída em 08 de maio de 2002 e tem como atividade principal a administração de bens e empresas. 2 - Apresentação das demonstrações financeiras - A emissão dessas demonstrações financeiras foram aprovadas pela Diretoria em 27 de abril de 2011, considerando os eventos subsequentes ocorridos até essa data, que tiveram efeito sobre as divulgações das referidas demonstrações.(a) Base de apresentação - As demonstrações financeiras foram preparadas tendo o custo histórico como base de valor e ajustadas para refletir, na data de transição para a adoção integral dos pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs), o valor justo de certos ativos financeiros e passivos financeiros por seus respectivos valores justos. A preparação das demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras. 3 - Principais práticas e estimativas contábeis adotadas - (a) Caixa e equivalentes de caixa - Incluem numerários em espécie e depósitos bancários, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a risco insignificante de mudança de valor. Nas demonstrações do fluxo de caixa, o caixa e os equivalentes de caixa são apresentados líquidos dos saldos tomados. (b) Investimentos - Os investimentos em sociedades coligadas e controladas são registrados e avaliados pelo método de equivalência patrimonial, tendo como contrapartida o resultado do exercício. No caso de variação cambial de investimento em coligadas e controladas indiretamente no exterior, as variações no valor do investimento decorrentes exclusivamente de variação cambial, são registradas na conta “Ajuste de avaliação patrimonial”, no patrimônio líquido da Companhia, e somente são registradas ao resultado do exercício quando o investimento for alienado ou considerado como perda.Quando necessário, as práticas contábeis das investidas são alteradas para garantir consistência com as práticas adotadas pela Companhia.(c) Apuração do resultado - O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime de competência. 4 - Adoção integral dos CPCs pela primeira vez - 4.1 Base da transição para os CPCs - 4.1.1 Aplicação do CPC 37 e 43. O processo de convergência das normas brasileiras de contabilidade abrangeu duas etapas: (i) a primeira, desenvolvida em 2008, com a emissão dos pronunciamentos contábeis CPC 01 ao CPC 14, que foram aplicados pela Companhia em suas demonstrações financeiras encerradas em 31 de dezembro de 2008; (ii) a segunda, desenvolvida em 2009, com a edição dos pronunciamentos contábeis CPC 15 ao CPC 40 e 43 (exceto o CPC 34 - ainda não emitido), cuja adoção obrigatória ocorre em 2010, com efeito retroativo para o ano de 2009 apenas para fins comparativos. As demonstrações financeiras da Companhia para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 são as primeiras demonstrações financeiras anuais em conformidade com o os CPCs. A data de transição da Companhia é 1º de janeiro de 2009. A Companhia preparou seu balanço patrimonial de abertura segundo os CPCs nessa data. Na preparação dessas demonstrações financeiras de acordo com o CPC 37, a Companhia aplicou as exceções obrigatórias relevantes e certas isenções opcionais em relação à aplicação completa retrospectiva do CPC. 4.1.2 Isenções da aplicação retrospectiva -

Conforme previsto no CPC 37 a Companhia adotou a seguinte isenção na aplicação retrospectiva: (i) Combinação de negócios: o CPC foi aplicado a partir de 1º de janeiro de 2009. (ii) Passivos decorrentes de desativação incluídos no custo do ativo imobilizado – a Companhia reconheceu os valores na data de transição;Com relação às demais isenções constantes do CPC 37, não se aplicam à Companhia: (i) Contratos de seguros – os contratos de seguros celebrados pela Companhia não estão no escopo deste pronunciamento; (ii) Custo atribuído ao ativo imobilizado – a Administração optou por não adotar o custo atribuído; (iii) Ativos financeiros e ativos intangíveis contabilizados de acordo com o IFRIC 12 – contratos de concessão – a Companhia não possui contratos de concessão sob o escopo dessa norma; (iv) A Companhia optou por não realizar o zeramento dos saldos das contas de ajustes acumulados de conversão; (v) A Companhia optou por reconhecer todos os ganhos e perdas atuariais passados cumulativamente em 1º de janeiro de 2009;(vi) As práticas contábeis adotadas pela Companhia para contabilização de arredamentos mercantis já estavam alinhandas ao CPCs.4.2 Sumário das práticas contábeis modificadas e demonstração dos efeitos no resultado e no patrimônio líquido - Abaixo seguem explicações sobre os ajustes relevantes nos balanços patrimoniais e na demonstração do resultado, e depois as conciliações apresentando a quantificação dos efeitos da transição.4.2.1 Conciliação do patrimônio liquido

PatrimônioAtivo Passivo Líquido_______ ______ ________

Balanço de abertura das novas práticas em 31/12/2008Saldo anterior à adoção das novas

práticas 5.901.874 535.670 5.366.204________ _______ ________CPC 18 - Investimentos emcoligadas e controladas 461.917 461.917Ajustes das novas práticas em ________ _______ ________

01/01/2009 461.917 461.917Saldo em 01/01/2009 com as novas

práticas 6.363.791 535.670 5.828.121________ _______ ________________ _______ ________Balanço divulgado pelas práticascontábeis anteriores em 31/12/2009Saldo anterior à adoção das novas

práticas 6.956.452 819.287 6.137.165________ _______ ________CPC 18 - Investimentos emControladas e Coligadas 630.335 630.335Ajustes das novas práticas em ________ _______ ________

31/12/ 2009 630.335 630.335Saldo em 31 de dezembro de 2009com as novas práticas 7.586.787 819.287 6.767.500________ _______ ________4.2.2 Conciliaçâo do lucro liquido no exercicio

2009 _________Lucro líquido originalmente apresentado 1.134.468 CPC 18 - Investimento em coligada 318.583 _________Total dos ajustes 318.583 _________Lucro líquido do exercício ajustado 1.453.051 _________5 - Programa de Recuperação Fiscal – RefisEm novembro de 2009, a Companhia e, manifesta a intenção em aderir ao Programa de Recuperação Fiscal, instituído pela Lei no 11.941/09 e

pela Medida Provisória no 470/2009. O objetivo é equalizar e regularizar os passivos fiscais por meio de um sistema especial de pagamento e de parcelamento de obrigações fiscais e previdenciárias; Os débitos incluídos são aqueles originados substancialmente de: Juros sobre Capital Próprio – JCP: Discussão sobre a não incidência de JCP sobre PIS/Cofins; O montante atualizado dos débitos incluídos no parcelamento atualizado é de R$ 31.964. Os impactos no resultado, reconhecidos no decorrer do exercício de 2010, estão relacionados ao reconhecimento de débitos não provisionados anteriormente de R$ 41.003 reconhecimento de crédito por benefício de multa e juros no montante de R$ 10.612. Como consequência da adesão ao Parcelamento da Lei no 11.941/09, a Companhia vem cumprindo todas as obrigações do Programa, tais como, os pagamentos mensais das parcelas mínimas e mais recentemente, manifestou-se com relação à inclusão ou não da totalidade dos débitos em aberto nos sistemas da Secretaria da Receita Federal do Brasil e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional no Programa, conforme determina a Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 3/2010. 6 - Patrimônio líquido - (a) Capital social - O capital social, em 31 de dezembro de 2010, totalmente subscrito e integralizado é representado por 684.730.000 ações ordinárias nominativas no valor de R$ 684.730.000,00. (b) Dividendos - Os dividendos são calculados de acordo com o estatuto da Companhia e em consonância com a Lei das Sociedades por Ações, que no seu art. 202, § 3º e com a redação dada pela Lei nº 10.303/2001, prevê que assembléia geral pode, desde que não haja oposição de qualquer acionista presente, deliberar a distribuição de dividendo inferior ao mínimo obrigatório. Em 31 de dezembro de 2010, com base no lucro do exercício de 2010, a Administração da Companhia propôs os dividendos no montante de R$ 123.000, os quais foram na mesma ocasião referendados pelos Acionistas. Dessa forma, o cálculo dos dividendos, em 31 de dezembro de 2010, pode ser assim demonstrado:

2010 2009________ ________DividendosLucro líquido do exercício 1.143.097 1.134.468 Base de cálculo de dividendos 1.143.097 1.134.468 ________ ________________ ________Dividendos propostos 123.000 283.617 Porcentagem sobre o lucro liquido 11% 25%(c) Reserva legal e de retenção de lucrosA reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício e não pode ultrapassar 20 % do capital social.Sua finalidade é assegurar a integridade do capital social. Ela poderá ser utilizada somente para compensar prejuízo e aumentar capital. A reservade retenção de lucros refere-se à retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, a fim de atender ao projeto de crescimento os negócios estabelecidos no plano de investimentos da Companhia.(d) Outros resultados abrangentesA Companhia reconhece nessa rubrica o efeito das variações cambiais sobre os investimentos em controladas no exterior, detidas de forma direta ou indireta. Esse efeito acumulado será revertido para o resultado do exercício como ganho ou perda somente em caso de alienação ou perda do investimento.

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2010 e de 2009Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Em março, 2,451 milhões de pessoas estavam desempregadaseconomia

Taxa de desemprego chega a 11,2%Pesquisa da Seade e do Dieese mostra aumento de desocupados no País de fevereiro para março deste ano

Ataxa de desempre-go nas sete regiõesm e t ro p o l i t a na sparticipantes da

Pesquisa de Emprego e De-semprego (PED) da FundaçãoSistema Estadual de Análisede Dados (Seade) e do Depar-tamento Intersindical de Esta-tísticas e Estudos Socioeconô-micos (Dieese), divulgada on-tem, subiu para 11,2% em mar-ço, ante 10,5% em fevereiro. Ataxa de desemprego estava em13,4% em março de 2010.

De acordo a Fundação Seadee o Dieese, o contingente de de-sempregados foi estimado em2,451 milhões de pessoas nomês passado, 133 mil a maisque em fevereiro. A pesquisafoi realizada nas regiões me-tropolitanas de Belo Horizonte(MG), Fortaleza (CE), PortoAlegre (RS), Recife (PE), Salva-dor (BA), São Paulo (SP) e Dis-trito Federal (DF).

O rendimento médio real(descontada a inflação) dosocupados caiu 0,8% em feve-reiro ante janeiro nas sete re-

giões e passou a valer R$ 1.377.No mesmo período, a massa derendimentos registrou dimi-nuição de 1,6%. Na compara-ção com fevereiro de 2010, orendimento médio real dosocupados aumentou 5,1% e amassa de rendimentos, 8,1%.

São Paulo – A taxa de de-semprego na região metropo-litana de São Paulo subiu para11,3% em março, ante 10,6%em fevereiro, de acordo com aPesquisa de Emprego e De-s e m p re g o .

Em março de 2010, o desem-prego estava em 13,1%. Nomês passado, o contingente dedesempregados na região foiestimado em 1,202 milhão depessoas, 70 mil a mais que emf e v e re i ro .

A Fundação Seade e o Dieeseinformam que o crescimentodo desemprego no período éconsiderado como algo típico.O rendimento médio real dosocupados na região metropoli-tana de São Paulo caiu 1,3% emfevereiro ante janeiro e passoua valer R$ 1.491. (AE) Vagas de emprego anunciadas em cartazes: apesar da taxa de 11,2%, mercado de trabalho está melhor neste ano do que esteve em 2010.

Alessandro Shinoda/Folhapress

Mais direitos paraas empregadasdomésticas

Aministra daSecretaria dePolíticas para as

Mulheres, Iriny Lopes,disse ontem que o governopretende debater comparlamentares mudançasna Constituição paraestender direitostrabalhistas àstrabalhadoras domésticas.

O Artigo 7º daConstituição prevêbenefícios aostrabalhadores, comoFundo de Garantia doTempo de Serviço (FGTS) eseguro-desemprego, masdeixou de fora astrabalhadoras domésticas."As pessoas não podemesperar. Da nossa parte, odiálogo está aberto", dissea ministra.

A revisão do artigo éuma das recomendaçõesdo grupo de trabalhocriado pelo governofederal para avaliar asituação das trabalhadorasdomésticas brasileiras. Olevantamento do grupo foidivulgado ontem paralembrar o Dia Nacionaldas TrabalhadorasDomésticas.

O estudo revelou que

cerca de 7 milhões debrasileiras desempenhamo trabalho doméstico,sendo que 73,8% não têmcarteira assinada. Amaioria é negra. Nainformalidade, elasacabam por ganhar 30%menos em comparação aquem tem carteiraassinada. Quando atrabalhadora é negra einformal, o ganho é aindamenor, equivalente a67,4% do salário mínimo.

Incentivo fiscal parafábricas regionais

OSenado aprovouontem o projeto deconversão à medi-

da provisória 512, que esta-belece incentivos fiscaispara o desenvolvimentoregional e da indústria au-tomotiva. A proposta seráencaminhada à sanção pre-sidencial.

O relator da matéria, se-nador Humberto Costa(PT-PE), disse que o objeti-vo da MP é prorrogar até2020 incentivos fiscais aempresas automobilísticasque apresentaram até o dia29 de dezembro últimoprojetos que contemplemnovos investimentos e apesquisa para o desenvol-vimento de novos produ-tos ou novos modelos deprodutos já existentes.

O texto original da MPdirecionava os investimen-tos da indústria automoti-va para as regiões Norte,Nordeste e Centro-Oeste.Mas os deputados altera-

ram o texto, ampliando osincentivos aos empreendi-mentos instalados em mu-nicípios situados na área deatuação da Superintendên-cia do Desenvolvimento doNordeste (Sudene), aten-dendo à pressão de parla-mentares da bancada deMinas Gerais. Nesse caso, oprazo final de apresenta-ção de projeto foi esticadopara 20 de maio.

A MP foi aprovada naCâmara dos Deputados nodia 13. Como seu prazo devalidade termina na sema-na que vem, dia 5 de maio,os senadores foram obriga-dos a endossar o texto rece-bido da Câmara, sob penade os efeitos da propostacaducarem. HumbertoCosta e os líderes do gover-no, Romero Jucá (PMDB-RR); do DEM, DemóstenesTorres (GO); e do PTB, GimArgello (DF) acertaram aa p re s e n t a ç ã o d e d u a semendas de redação. (AE)

As pessoas nãopodem esperar. Danossa parte, odiálogo está aberto.

IRINY LOPES, DA SE C R E TA R I A DE

POLÍTIC AS PAR A AS MULHERES

Segundo o InstitutoBrasileiro de Geografia eEstatística (IBGE), a rendamédia mensal de umadoméstica era R$ 523,50em 2008 (R$ 303 dasinformais). No caso dasempregadas negras einformais, o valor era cercade R$ 280. (ABr)

Page 29: 28 abr 2011

quinta-feira, 28 de abril de 2011 ECONOMIA/LEGAIS - 29DIÁRIO DO COMÉRCIO

conomiae

ERMAN Participações S.A.CNPJ: 05.062.376/0001-44 – NIRE: 35 3 0019100 5

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro - Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras .

AtivoNota 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009_________ _________ _________

Circulante Caixa e equivalentes de caixa 3 (a) 11 11 11 Dividendos e juros s/ capital a receber 408.557 405.557 121.940 _________ _________ _________

408.568 405.568 121.951

Investimentos 3 (b) 8.097.222 7.181.748 6.242.369 _________ _________ _________ 8.097.222 7.181.748 6.242.369

Total do ativo 8.505.790 7.587.316 6.364.320_________ _________ _________

Passivo e Patrimônio Líquido Nota 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009_________ _________ _________Circulante Dividendos e juros s/ capital a pagar 6 (b) 822.817 819.816 536.199 Outros passivos 2.131 _________ _________ _________

824.948 819.816 536.199 Não Circulante Outros passivos 29.833 _________

29.833 Patrimônio Líquido Capital Social 6 (a) 684.730 684.730 684.730 Reserva de capital 959 209 209 Reservas de lucros 6 (c) 7.341.388 6.171.128 5.151.860 Outros resultados abrangentes 6 (d) (376.068) (88.567) (8.678)_________ _________ _________

7.651.009 6.767.500 5.828.121 Total do passivo e patrimônio líquido 8.505.790 7.587.316 6.364.320_________ _________ _________

Nota 2010 2009_______ ________Resultado de participações societárias Equivalência patrimonial 3 (c) 1.175.061 1.453.051 Gerais e administrativas (30.036)_______ ________Lucro operacional antesdo resultado financeiro 1.145.025 1.453.051 Resultado financeiro líquido (1.928)_______ ________Lucro líquido do exercício 1.143.097 1.453.051 _______ _______________ ________Lucro líquido por milhares de ações do capital social no final do exercício - R$ 1,67 2,12

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras .

Demonstrações do resultadoExercícios findos em 31 de dezembro

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Demonstrações do resultado abrangenteEm milhares de reais, exceto quando indicado

Demonstrações dos fluxos de caixaExercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido - Em milhares de reais, exceto quando indicado

Reserva de lucros Outros___________________Capital Reserva Reserva Reserva Lucros resultados

Nota Social de Capital Legal retençao Acumulados abrangentes Total_________ __________ _________ _________ __________ ___________ _______Em 31 de dezembro de 2008 684.730 293.132 4.397.020 (8.678) 5.366.204 Ajustes de adoção de novas práticas 209 461.708 461.917 _________ __________ _________ _________ __________ ___________ _______Em 01 de janeiro de 2009 684.730 209 293.132 4.858.728 (8.678) 5.828.121

Total do resultado abrangente do exercício

Lucro líquido do exercício 1.453.051 1.453.051 Ajustes de instrumentos financeiros - “hedge accounting” operacional de controladas (34.495) (34.495) Reflexos de subsidiárias e coligadas (150.914) (150.914) Ganhos e perdas atuariais com benefícios de aposentadorias 750 750

Variação cambial de investimentos no exterior (317.669) (317.669)“Hedge Accounting” de invest. líquidos no exterior 275.159 275.159 Valor justo de ativos financeiros disponiveis p/ venda (2.886) (2.886)_________ __________ _________ _________ __________ ___________ _______Total do resultado abrangente do exercicio 1.453.051 (230.055) 1.222.996 Total de contribuições dos acionistas e

distribuições aos acionistas Destinação do resultado Dividendos propostos 6 (b) (283.617) (283.617) Retenção de lucros 6 (c) 1.169.434 (1.169.434)

Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas 1.169.434 (1.453.051) (283.617)_________ __________ _________ _________ __________ ___________ _______Em 31 de dezembro de 2009 684.730 209 293.132 6.028.162 (238.733) 6.767.500

Total do resultado abrangente do exercício

Lucro líquido do exercício 1.143.097 1.143.097 Ajustes de instrumentos financeiros - “hedge accounting” operacional de controladas 48.749 48.749 Reflexos de subsidiárias e coligadas 19.750 19.750 Ganhos e perdas atuariais com benefícios de aposentadorias (4.750) (4.750)

Variação cambial de investimentos no exterior (188.000) (188.000)“Hedge Accounting” de invest. líquidos no exterior 85.250 85.250 Valor justo de ativos financeiros disponiveis p/ venda (500) (500)_________ __________ _________ _________ __________ ___________ _______Total do resultado abrangente do exercicio 1.143.097 (39.501) 1.103.596 Total de contribuições dos acionistas e

distribuições aos acionistas Aquisição de participação de não controladores (97.837) (97.837) Constituição de reserva de capital 750 750 Dividendos propostos 6 (b) (123.000) (123.000) Retenção de lucros 6 (c) 1.020.097 (1.020.097)

Total de contribuições dos acionistas e _________ __________ _________ _________ __________ ___________ _______ distribuições aos acionistas 750 1.020.097 (1.143.097) (97.837) (220.087)

Em 31 de dezembro de 2010 684.730 959 293.132 7.048.259 (376.071) 7.651.009_________ __________ _________ _________ __________ ___________ _______As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

2010 2009________ ________Lucro líquido do exercício 1.143.097 1.453.051 ________ ________Outros componentes do resultado abrangente do exercício

Variação cambial de investimentos no exterior (188.000) (317.669) Ganhos e perdas atuariais com benefícios de aposentadoria (4.750) 750

“Hedge accounting” de investimentos líquidos no exterior 85.250 275.159

“Hedge accounting” operacional de controladas 48.749 (34.495)Valor justo de ativos financeiros disponiveis

para venda (500) (2.886) Participação dos resultados abrangentes das coligadas 19.750 (150.914)Outros componentes do resultado abrangente ________ ________ do exercício (39.501) (230.055)________ ________Total do resultado abrangente do exercício,integrante atribuível aos acionistas controladores 1.103.596 1.222.996 ________ ________

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras .

2010 2009_________ ________ReceitasValor adicionado recebido em transferênciaDespesas administrativas (30.036)Resultado de participações societárias 1.175.061 1.453.051_________ ________Valor adicionado a distribuir 1.145.025 1.453.051 _________ _________________ ________Distribuição do valor adicionadoRemuneração de capitais própriosDividendos distribuidos (123.000) (283.617)Lucros retidos (1.020.097) (1.169.434)Despesas financeiras (1.928)_________ ________Valor adicionado distribuído (1.145.025) (1.453.051)_________ _________________ ________

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

2010 2009________ _________Fluxos de caixa das atividades operacionaisLucro antes do IR e contribuição social 1.143.097 1.453.051Ajustes para reconciliar o lucro acima ao caixa Gerado (usado) pelas atividades operacionais Equivalencia patrimonial (1.175.061) (1.453.051)Variações nos ativos e passivos Outros passivos 31.964 ________ _________Caixa líquido aplicado as atividades operacionais ________ _________________ _________Acrescimo (decrescimo) em caixa e equivelente de caixaCaixa ou equivalentes de caixa no inicio do exercicio 11 11 Caixa ou equivalentes de caixa no fim do exercicio 11 11

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstrações dos valores adicionados Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais

PAULO MIDENA - CONTADOR - CRC-1SP 171.463/O-9A DIRETORIA

1 - Contexto operacionalERMAN PARTICIPAÇÕES S.A. é uma sociedade anônima fechada, com sede em São Paulo - SP.A empresa foi constituída em 08 de maio de 2002 e tem como atividade principal a administração de bens e empresas. 2 - Apresentação das demonstrações financeiras - A emissão dessas demonstrações financeiras foram aprovadas pela Diretoria em 27 de abril de 2011, considerando os eventos subsequentes ocorridos até essa data, que tiveram efeito sobre as divulgações das referidas demonstrações.(a) Base de apresentação - As demonstrações financeiras foram preparadas tendo o custo histórico como base de valor e ajustadas para refletir, na data de transição para a adoção integral dos pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs), o valor justo de certos ativos financeiros e passivos financeiros por seus respectivos valores justos. A preparação das demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras. 3 - Principais práticas e estimativas contábeis adotadas - (a) Caixa e equivalentes de caixa - Incluem numerários em espécie e depósitos bancários, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a risco insignificante de mudança de valor. Nas demonstrações do fluxo de caixa, o caixa e os equivalentes de caixa são apresentados líquidos dos saldos tomados. (b) Investimentos - Os investimentos em sociedades coligadas e controladas são registrados e avaliados pelo método de equivalência patrimonial, tendo como contrapartida o resultado do exercício. No caso de variação cambial de investimento em coligadas e controladas indiretamente no exterior, as variações no valor do investimento decorrentes exclusivamente de variação cambial, são registradas na conta “Ajuste de avaliação patrimonial”, no patrimônio líquido da Companhia, e somente são registradas ao resultado do exercício quando o investimento for alienado ou considerado como perda.Quando necessário, as práticas contábeis das investidas são alteradas para garantir consistência com as práticas adotadas pela Companhia.(c) Apuração do resultado - O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime de competência. 4 - Adoção integral dos CPCs pela primeira vez - 4.1 Base da transição para os CPCs - 4.1.1 Aplicação do CPC 37 e 43. O processo de convergência das normas brasileiras de contabilidade abrangeu duas etapas: (i) a primeira, desenvolvida em 2008, com a emissão dos pronunciamentos contábeis CPC 01 ao CPC 14, que foram aplicados pela Companhia em suas demonstrações financeiras encerradas em 31 de dezembro de 2008; (ii) a segunda, desenvolvida em 2009, com a edição dos pronunciamentos contábeis CPC 15 ao CPC 40 e 43 (exceto o CPC 34 - ainda não emitido), cuja adoção obrigatória ocorre em 2010, com efeito retroativo para o ano de 2009 apenas para fins comparativos. As demonstrações financeiras da Companhia para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 são as primeiras demonstrações financeiras anuais em conformidade com o os CPCs. A data de transição da Companhia é 1º de janeiro de 2009. A Companhia preparou seu balanço patrimonial de abertura segundo os CPCs nessa data. Na preparação dessas demonstrações financeiras de acordo com o CPC 37, a Companhia aplicou as exceções obrigatórias relevantes e certas isenções opcionais em relação à aplicação completa retrospectiva do CPC.

4.1.2 Isenções da aplicação retrospectiva - Conforme previsto no CPC 37 a Companhia adotou a seguinte isenção na aplicação retrospectiva: (i)Combinação de negócios: o CPC foi aplicado a partir de 1º de janeiro de 2009. (ii) Passivos decorrentes de desativação incluídos no custo do ativo imobilizado – a Companhia reconheceu os valores na data de transição;Com relação às demais isenções constantes do CPC 37, não se aplicam à Companhia: (i) Contratos de seguros – os contratos de seguros celebrados pela Companhia não estão no escopo deste pronunciamento;(ii) Custo atribuído ao ativo imobilizado – a Administração optou por não adotar o custo atribuído; (iii) Ativos financeiros e ativos intangíveis contabilizados de acordo com o IFRIC 12 – contratos de concessão – a Companhia não possui contratos de concessão sob o escopo dessa norma; (iv) A Companhia optou por não realizar o zeramento dos saldos das contas de ajustes acumulados de conversão; (v) A Companhia optou por reconhecer todos os ganhos e perdas atuariais passados cumulativamente em 1º de janeiro de 2009; (vi) As práticas contábeis adotadas pela Companhia para contabilização de arredamentos mercantis já estavam alinhandas ao CPCs. 4.2 Sumário das práticas contábeis modificadas e demonstração dos efeitos no resultado e no patrimônio líquido - Abaixo seguem explicações sobre os ajustes relevantes nos balanços patrimoniais e na demonstração do resultado, e depois as conciliações apresentando a quantificação dos efeitos da transição.4.2.1 Conciliação do patrimônio liquido

PatrimônioAtivo Passivo Líquido_______ ______ ________

Balanço de abertura das novas práticas em 31/12/2008Saldo anterior à adoção das novas

práticas 5.902.403 536.199 5.366.204________ _______ ________CPC 18 - Investimentos emcoligadas e controladas 461.917 461.917Ajustes das novas práticas em ________ _______ ________

01/01/2009 461.917 461.917

Saldo em 01/01/2009 com as novas práticas 6.364.320 536.199 5.828.121________ _______ ________________ _______ ________

Balanço divulgado pelas práticascontábeis anteriores em 31/12/2009Saldo anterior à adoção das novas

práticas 6.956.981 819.816 6.137.165________ _______ ________CPC 18 - Investimentos emControladas e Coligadas 630.335 630.335Ajustes das novas práticas em ________ _______ ________

31/12/ 2009 630.335 630.335Saldo em 31 de dezembro de 2009com as novas práticas 7.587.316 819.816 6.767.500________ _______ ________4.2.2 Conciliaçâo do lucro liquido no exercicio

2009 _________Lucro líquido originalmente apresentado 1.1 34.468 CPC 18 - Investimento em coligada 318.583 _________Total dos ajustes 318.583 _________Lucro líquido do exercício ajustado 1.453.051 _________5 - Programa de Recuperação Fiscal – Refis

Em novembro de 2009, a Companhia e, manifesta a intenção em aderir ao Programa de Recuperação Fiscal, instituído pela Lei no 11.941/09 e pela Medida Provisória no 470/2009. O objetivo é equalizar e regularizar os passivos fiscais por meio de um sistema especial de pagamento e de parcelamento de obrigações fiscais e previdenciárias; Os débitos incluídos ��� ������� ���� �� ��������������� �� � ���� ���� ������ ����– JCP: Discussão sobre a não incidência de JCP sobre PIS/Cofins;O montante atualizado dos débitos incluídos no parcelamento atualizado é de R$ 31.964. Os impactos no resultado, reconhecidos no decorrer do exercício de 2010, estão relacionados ao reconhecimento de débitos não provisionados anteriormente de R$ 41.003 reconhecimento de crédito por benefício de multa e juros no montante de R$ 10.612. Como consequência da adesão ao Parcelamento da Lei no 11.941/09, a Companhia vem cumprindo todas as obrigações do Programa, tais como, os pagamentos mensais das parcelas mínimas e mais recentemente, manifestou-se com relação à inclusão ou não da totalidade dos débitos em aberto nos sistemas da Secretaria da Receita Federal do Brasil e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional no Programa, conforme determina a Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 3/2010. 6 - Patrimônio líquido - (a) Capital social - O capital social, em 31 de dezembro de 2010, totalmente subscrito e integralizado é representado por 684.730.000 ações ordinárias nominativas no valor de R$ 684.730.000,00. (b) Dividendos - Os dividendos são calculados de acordo com o estatuto da Companhia e em consonância com a Lei das Sociedades por Ações, que no seu art. 202, § 3° e com a redação dada pela Lei n° 10.303/2001, prevê que assembléia geral pode, desde que não haja oposição de qualquer acionista presente, deliberar a distribuição de dividendo inferior ao mínimo obrigatório. Em 31 de dezembro de 2010, com base no lucro do exercício de 2010, a Administração da Companhia propôs os dividendos no montante de R$ 123.000, os quais foram na mesma ocasião referendados pelos Acionistas. Dessa forma, o cálculo dos dividendos, em 31 de dezembro de 2010, pode ser assim demonstrado:

2010 2009________ ________DividendosLucro líquido do exercício 1.143.097 1.134.468 Base de cálculo de dividendos 1.143.097 1.134.468 ________ ________________ ________Dividendos propostos 123.000 283.617 Porcentagem sobre o lucro liquido 11% 25%(c) Reserva legal e de retenção de lucrosA reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício e não pode ultrapassar 20 % do capital social.Sua finalidade é assegurar a integridade do capital social. Ela poderá ser utilizada somente para compensar prejuízo e aumentar capital. A reservade retenção de lucros refere-se à retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, a fim de atender ao projeto de crescimento os negócios estabelecidos no plano de investimentos da Companhia.(d) Outros resultados abrangentesA Companhia reconhece nessa rubrica o efeito das variações cambiais sobre os investimentos em controladas no exterior, detidas de forma direta ou indireta. Esse efeito acumulado será revertido para o resultado do exercício como ganho ou perda somente em caso de alienação ou perda do investimento.

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2010 e de 2009Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

A internet não poderia estar sendo prestada em regime privado.Veridiana Alimonti, do Idec

A coordenadorade açãoregional, RitaPinheiroMachado, querque o INPIinvista emcapacitaçãojunto àsuniversidades eentidades declasse.

Divulgação

Crescem pedidosde patentes

País saiu de 23,3 mil solicitações em 2006 para 28,5 mil em 2010, incluindoas que vêm do exterior. Análise no INPI ainda demora cerca de oito anos.

Fátima Lourenço

gla em inglês). "É uma moda-lidade de depósito. Custarámuito mais se a pessoa fizerseparadamente para cadapaís", compara Rita.

Um depósito de pedido na-cional de invenção custaráR$ 200 (ou R$ 80, no caso de mi-croempresas); o depósito namodalidade PCT custará igualvalor. Quem solicita a patentetambém paga pelo serviço deexame da solicitação e expedi-ção. Ao longo da sua vigênciaserão cobradas anuidades. Osvalores podem ser conferidosem w w w. i n p i . g o v. b r.

A patente de invenção con-cedida terá duração de 20 anos,contados a partir da data dodepósito. A versão "modelo deutilidade" (para aprimora-mentos de coisas já existentes)valerá por 15 anos. Atualmen-te, a análise do pedido (do de-pósito até a concessão) aindademora cerca de oito anos.

Há expectativa de diminuiresse tempo pela metade aolongo dos próximos doisanos, para alcançar desempe-nho semelhante ao praticado

nos Estados Unidos e no Ja-pão, afirma Rita. A pauta doinstituto com essa finalidadeinclui investimento em capa-citação (junto às universida-des e entidades de classe, porexemplo); contratação de no-vos examinadores e depósitodas patentes (com análise dosprocessos) pela internet.

Valor agregado – A obten-ção da patente de uma inven-ção, destaca Rita, é muito im-portante para impedir que ter-ceiros façam uso da inovaçãosem o consentimento do seucriador. "Isso agrega valor".Hoje, lamenta a executiva,poucas universidades brasi-leiras têm disciplina para es-tudar o tema. "Quase sempreele é tratado pelo viés jurídi-co", completa. O INPI, segun-do ela, planeja inserir o assun-to nos cursos técnicos.

As instituições deensino e de pes-quisa, ao lado dasmicro empresas

brasileiras, são apontadas pe-lo Instituto Nacional de Pro-priedade Industrial (INPI) co-mo os dois grandes destaquesna evolução crescente, ao lon-go dos últimos cinco anos, donúmero de pedidos de regis-tro de patentes junto ao órgão.No primeiro caso, as solicita-ções saltaram de 53, em 2006,para 276, no ano passado; en-tre os empresários, de 199 pa-ra 288, com variação de 420% e44,72% respectivamente, de-talha a coordenadora geral deação regional do instituto, Ri-ta Pinheiro Machado.

Crescimento – Em númerostotais, o País saiu de 23.303 pe-didos de registro de patente,em 2006, para 28.543 em 2010,sendo 70% deles originadosfora do Brasil. A expectativado INPI é bater na casa dos 30mil depósitos de pedido de pa-tentes em 2010, uma vez que àcontabilidade atual ainda sesomarão solicitações interna-cionais depositadas fora doBrasil ao longo daquele ano.

Na mão inversa, o processotambém é semelhante. O bra-sileiro poderá garantir em ou-tros mercados a mesma datade depósito da patente juntoao INPI, desde que formalizeo pedido internacional nostermos do Tratado de Coope-ração de Patente (PCT, na si-

A obtenção dapatente de umainvenção é muitoimportante paraimpedir queterceiros façam usoda inovação.

RI TA P. MAC H A D O DO INPI

Adiada banda largapara cidade pequena

Opresidente da Tele-bras, Rogério Santan-na, disse ontem que

os cortes orçamentários que aestatal sofreu não vão permi-tir que cerca de 800 municí-pios sejam atendidos até o fimdo ano pelo Programa Nacio-nal de Banda Larga (PNBL),como estava previsto. DosR$ 226 milhões que estavamprogramados para a estatalneste ano, R$ 50 milhões estãodescontingenciados pelo go-verno federal. Existem aindaR$ 316 milhões de recursos doano passado que já estão em-penhados, mas não foram li-berados pelo Tesouro.

"É preciso entender que ogoverno tomou a medida decontingenciamento de recur-sos, natural em início de ges-tão, e isso só interfere no ritmode implementação. O gover-no é que vai decidir o ritmo deimplementação que queiradar ao processo", disse.

Santanna explicou que ameta inicial era chegar ao fimde 2011 com 1,163 cidades milatendidas, mas o atraso na as-sinatura de contratos com aPetrobras e a Eletrobras de usode fibras óticas públicas paratransmissão de dados mudouos planos da Telebras. Ele in-formou que os contratos com aPetrobras devem ser assina-dos nos próximos dias ou noinício de maio. Os contratoscom a Eletrobras já foram assi-nados, só falta a homologaçãoda Agência Nacional de Ener-gia Elétrica (Aneel).

Ao participar de audiênciada Comissão de Defesa doConsumidor da Câmara dosDeputados sobre o PNBL,Santanna disse que as opera-doras de telefonia não têm in-teresse em oferecer serviçosde banda larga, porque issosignificaria a perda do servi-ço de transmissão de voz.

Segundo ele, com acesso àinternet em alta velocidade,os usuários de baixa renda op-tariam por usar programasque permitem a conversa pelainternet, como o Skype, emvez de fazer ligações por tele-fone fixo ou móvel.

"Isso é um 'desincentivo' pa-ra que as operadoras tradicio-nais migrem para o mercadodigital, porque significa cani-balizar seu serviço mais rentá-vel. Se não tivemos mecanis-mos de incentivos que permi-tam que companhias migrempara mercado novo, elas vãofazer de tudo para atrasar essamudança", afirmou o presi-dente da Telebras.

O secretário de Telecomuni-cações do Ministério das Co-municações, Nelson Fujimoto,informou que a pasta está emcontato com a área econômicapara avaliar a possibilidade deo governo federal abrir mão deimpostos para baratear o custoda banda larga no País. Ele lem-brou que os governos estaduaisjá estudam desonerar o Impos-to sobre Circulação de Merca-dorias e Prestação de Serviços(ICMS) e que o governo federaljá propôs a desoneração de apa-relhos de modems.

Segundo Fujimoto, o objeti-vo do PNBL é ampliar a cober-tura do serviço para todo oPaís, com velocidade e preçosadequados. Com a oferta debanda larga a R$ 35, como pre-visto no programa, o númerode domicílios com acesso à in-ternet em alta velocidade po-deria triplicar, disse ele.

Para Veridiana Alimonti, ad-vogada do Instituto Brasileirode Defesa do Consumidor(Idec), um dos problemas doPNBL é que ele mantém a pres-tação do serviço sob regime pri-vado e não fala em universali-zação da banda larga, apenasem massificação. (ABr)

Page 30: 28 abr 2011

quinta-feira, 28 de abril de 201130 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras .

AtivoNota 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009_________ _________ _________

Circulante Caixa e equivalentes de caixa 3 (a) 10 10 10 Dividendos e juros s/ capital a receber 422.526 419.526 135.909 _________ _________ _________

422.536 419.536 135.919

Investimentos 3 (b) 8.097.222 7.181.748 6.242.368 _________ _________ _________ 8.097.222 7.181.748 6.242.368

Total do ativo 8.519.758 7.601.284 6.378.287_________ _________ _________

Passivo e Patrimônio Líquido Nota 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009_________ _________ _________Circulante Dividendos e juros s/ capital a pagar 6 (b) 410.322 407.323 123.706 Outros passivos 1.125 _________ _________ _________

411.447 407.323 123.706 Não Circulante Outros passivos 15.748 _________

15.748 Patrimônio Líquido Capital Social 6 (a) 684.730 684.730 684.730 Reserva de capital 959 209 209 Reservas de lucros 6 (c) 7.782.942 6.597.589 5.578.320 Outros resultados abrangentes 6 (d) (376.068) (88.567) (8.678)_________ _________ _________

8.092.563 7.193.961 6.254.581 Total do passivo e patrimônio líquido 8.519.758 7.601.284 6.378.287_________ _________ _________

Nota 2010 2009_______ ________Resultado de participações societárias Equivalência patrimonial 3 (c) 1.175.062 1.453.052 Gerais e administrativas (15.973)_______ ________Lucro operacional antesdo resultado financeiro 1.159.089 1.453.052 Resultado financeiro líquido (900)_______ ________Lucro líquido do exercício 1.158.189 1.453.052 _______ _______________ ________Lucro líquido por milhares de ações do capital social no final do exercício - R$ 1,69 2,12

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras .

Demonstrações do resultadoExercícios findos em 31 de dezembro

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Demonstrações do resultado abrangenteEm milhares de reais, exceto quando indicado

Demonstrações dos fluxos de caixaExercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido - Em milhares de reais, exceto quando indicado

Reserva de lucros Outros___________________Capital Reserva Reserva Reserva Lucros resultados

Nota Social de Capital Legal retençao Acumulados abrangentes Total_________ __________ _________ _________ __________ ___________ _______Em 31 de dezembro de 2008 684.730 117.691 4.998.921 (8.678) 5.792.664 Ajustes de adoção de novas práticas 209 461.708 461.917 _________ __________ _________ _________ __________ ___________ _______Em 01 de janeiro de 2009 684.730 209 117.691 5.460.629 (8.678) 6.254.581

Total do resultado abrangente do exercício

Lucro líquido do exercício 1.453.052 1.453.052Ajustes de instrumentos financeiros - “hedge

accounting” operacional de controladas (34.495) (34.495)Reflexos de subsidiárias e coligadas (150.914) (150.914)Ganhos e perdas atuariais com benefícios de

aposentadorias 750 750Variação cambial de investimentos no exterior (317.669) (317.669)“Hedge Accounting” de invest. líquidos no exterior 275.159 275.159Valor justo de ativos financeiros disponiveis p/ venda (2.886) (2.886)_________ __________ _________ _________ __________ ___________ _______Total do resultado abrangente do exercicio 1.453.052 (230.055) 1.222.997 Total de contribuições dos acionistas e

distribuições aos acionistas Destinação do resultado Constituição de Reserva Legal 56.723 (56.723) Dividendos propostos 6 (b) (283.617) (283.617) Retenção de lucros 6 (c) 1.112.712 (1.112.712)

Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas 1.112.712 (1.453.052) (340.340)_________ __________ _________ _________ __________ ___________ _______Em 31 de dezembro de 2009 684.730 209 174.414 6.573.341 (238.733) 7.193.961

Total do resultado abrangente do exercício

Lucro líquido do exercício 1.158.189 1.158.189 Ajustes de instrumentos financeiros - “hedge accounting” operacional de controladas 48.749 48.749 Reflexos de subsidiárias e coligadas 19.750 19.750 Ganhos e perdas atuariais com benefícios de aposentadorias (4.750) (4.750)

Variação cambial de investimentos no exterior (188.000) (188.000)“Hedge Accounting” de invest. líquidos no exterior 85.250 85.250 Valor justo de ativos financeiros disponiveis p/ venda (500) (500)_________ __________ _________ _________ __________ ___________ _______Total do resultado abrangente do exercicio 1.158.189 (39.501) 1.118.688 Total de contribuições dos acionistas e

distribuições aos acionistas Aquisição de participação de não controladores (97.836) (97.836) Constituição de reserva de capital 750 750 Dividendos propostos 6 (b) (123.000) (123.000) Retenção de lucros 6 (c) 1.035.189 (1.035.189)

Total de contribuições dos acionistas e _________ __________ _________ _________ __________ ___________ _______ distribuições aos acionistas 750 1.020.097 (1.143.097) (97.836) (220.086)

Em 31 de dezembro de 2010 684.730 959 174.414 7.608.530 (376.070) 8.092.563_________ __________ _________ _________ __________ ___________ _______As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

2010 2009________ ________Lucro líquido do exercício 1.158.189 1.453.052 ________ ________Outros componentes do resultado abrangente do exercício

Variação cambial de investimentos no exterior (188.000) (317.669) Ganhos e perdas atuariais com benefícios de aposentadoria (4.750) 750

“Hedge accounting” de investimentos líquidos no exterior 85.250 275.159

“Hedge accounting” operacional de controladas 48.749 (34.495)Valor justo de ativos financeiros disponiveis

para venda (500) (2.886) Participação dos resultados abrangentes das coligadas 19.750 (150.914)Outros componentes do resultado abrangente ________ ________ do exercício (39.501) (230.055)________ ________Total do resultado abrangente do exercício,integrante atribuível aos acionistas controladores 1.118.688 1.222.997 ________ ________

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras .

2010 2009_________ ________ReceitasValor adicionado recebido em transferênciaDespesas administrativas (15.973)Resultado de participações societárias 1.175.062 1.453.052_________ ________Valor adicionado a distribuir 1.159.089 1.453.052 _________ _________________ ________Distribuição do valor adicionadoRemuneração de capitais própriosDividendos distribuidos (123.000) (283.617)Lucros retidos (1.035.189) (1.169.435)Despesas financeiras (900)_________ ________Valor adicionado distribuído (1.159.089) (1.453.052)_________ _________________ ________

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

2010 2009________ _________Fluxos de caixa das atividades operacionaisLucro antes do IR e contribuição social 1.158.189 1.453.052Ajustes para reconciliar o lucro acima ao caixa Gerado (usado) pelas atividades operacionais Equivalencia patrimonial (1.175.062) (1.453.052)Variações nos ativos e passivos Outros passivos 16.873 ________ _________Caixa líquido aplicado as atividades operacionais ________ _________________ _________Acrescimo (decrescimo) em caixa e equivelente de caixaCaixa ou equivalentes de caixa no inicio do exercicio 10 10 Caixa ou equivalentes de caixa no fim do exercicio 10 10

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstrações dos valores adicionados Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais

PAULO MIDENA - CONTADOR - CRC-1SP 171.463/O-9A DIRETORIA

1 - Contexto operacionalJEMF PARTICIPAÇÕES S.A. é uma sociedade anônima fechada, com sede em São Paulo - SP.A empresa foi constituída em 08 de maio de 2002 e tem como atividade principal a administração de bens e empresas. 2 - Apresentação das demonstrações financeiras - A emissão dessas demonstrações financeiras foram aprovadas pela Diretoria em 27 de abril de 2011, considerando os eventos subsequentes ocorridos até essa data, que tiveram efeito sobre as divulgações das referidas demonstrações.(a) Base de apresentação - As demonstrações financeiras foram preparadas tendo o custo histórico como base de valor e ajustadas para refletir, na data de transição para a adoção integral dos pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs), o valor justo de certos ativos financeiros e passivos financeiros por seus respectivos valores justos. A preparação das demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras. 3 - Principais práticas e estimativas contábeis adotadas - (a) Caixa e equivalentes de caixa - Incluem numerários em espécie e depósitos bancários, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a risco insignificante de mudança de valor. Nas demonstrações do fluxo de caixa, o caixa e os equivalentes de caixa são apresentados líquidos dos saldos tomados. (b) Investimentos - Os investimentos em sociedades coligadas e controladas são registrados e avaliados pelo método de equivalência patrimonial, tendo como contrapartida o resultado do exercício. No caso de variação cambial de investimento em coligadas e controladas indiretamente no exterior, as variações no valor do investimento decorrentes exclusivamente de variação cambial, são registradas na conta “Ajuste de avaliação patrimonial”, no patrimônio líquido da Companhia, e somente são registradas ao resultado do exercício quando o investimento for alienado ou considerado como perda.Quando necessário, as práticas contábeis das investidas são alteradas para garantir consistência com as práticas adotadas pela Companhia.(c) Apuração do resultado - O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime de competência. 4 - Adoção integral dos CPCs pela primeira vez - 4.1 Base da transição para os CPCs - 4.1.1 Aplicação do CPC 37 e 43. O processo de convergência das normas brasileiras de contabilidade abrangeu duas etapas: (i) a primeira, desenvolvida em 2008, com a emissão dos pronunciamentos contábeis CPC 01 ao CPC 14, que foram aplicados pela Companhia em suas demonstrações financeiras encerradas em 31 de dezembro de 2008; (ii) a segunda, desenvolvida em 2009, com a edição dos pronunciamentos contábeis CPC 15 ao CPC 40 e 43 (exceto o CPC 34 - ainda não emitido), cuja adoção obrigatória ocorre em 2010, com efeito retroativo para o ano de 2009 apenas para fins comparativos. As demonstrações financeiras da Companhia para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 são as primeiras demonstrações financeiras anuais em conformidade com o os CPCs. A data de transição da Companhia é 1º de janeiro de 2009. A Companhia preparou seu balanço patrimonial de abertura segundo os CPCs nessa data. Na preparação dessas demonstrações financeiras de acordo com o CPC 37, a Companhia aplicou as exceções obrigatórias relevantes e certas isenções opcionais em relação à aplicação completa

retrospectiva do CPC. 4.1.2 Isenções da aplicação retrospectiva - Conforme previsto no CPC 37 a Companhia adotou a seguinte isenção na aplicação retrospectiva: (i) Combinação de negócios: o CPC foi aplicado a partir de 1º de janeiro de 2009. (ii) Passivos decorrentes de desativação incluídos no custo do ativo imobilizado – a Companhia reconheceu os valores na data de transição;Com relação às demais isenções constantes do CPC 37, não se aplicam à Companhia: (i) Contratos de seguros – os contratos de seguros celebrados pela Companhia não estão no escopo deste pronunciamento; (ii) Custo atribuído ao ativo imobilizado – a Administração optou por não adotar o custo atribuído; (iii) Ativos financeiros e ativos intangíveis contabilizados de acordo com o IFRIC 12 – contratos de concessão – a Companhia não possui contratos de concessão sob o escopo dessa norma; (iv) A Companhia optou por não realizar o zeramento dos saldos das contas de ajustes acumulados de conversão; (v) A Companhia optou por reconhecer todos os ganhos e perdas atuariais passados cumulativamente em 1º de janeiro de 2009;(vi) As práticas contábeis adotadas pela Companhia para contabilização de arredamentos mercantis já estavam alinhandas ao CPCs.4.2 Sumário das práticas contábeis modificadas e demonstração dos efeitos no resultado e no patrimônio líquido - Abaixo seguem explicações sobre os ajustes relevantes nos balanços patrimoniais e na demonstração do resultado, e depois as conciliações apresentando a quantificação dos efeitos da transição.4.2.1 Conciliação do patrimônio liquido

PatrimônioAtivo Passivo Líquido_______ ______ ________

Balanço de abertura das novas práticas em 31/12/2008Saldo anterior à adoção das novas

práticas 5.916.370 123.706 5.792.664________ _______ ________CPC 18 - Investimentos emcoligadas e controladas 461.917 461.917Ajustes das novas práticas em ________ _______ ________

01/01/2009 461.917 461.917

Saldo em 01/01/2009 com as novas práticas 6.378.287 123.706 6.254.581________ _______ ________________ _______ ________

Balanço divulgado pelas práticascontábeis anteriores em 31/12/2009Saldo anterior à adoção das novas

práticas 6.970.949 407.323 6.563.626________ _______ ________CPC 18 - Investimentos emControladas e Coligadas 630.335 630.335Ajustes das novas práticas em ________ _______ ________

31/12/ 2009 630.335 630.335Saldo em 31 de dezembro de 2009com as novas práticas 7.601.284 407.323 7.193.961________ _______ ________4.2.2 Conciliaçâo do lucro liquido no exercicio

2009 _________Lucro líquido originalmente apresentado 1.134.468 CPC 18 - Investimento em coligada 318.583 _________Total dos ajustes 318.583 _________Lucro líquido do exercício ajustado 1.453.051 _________

5 - Programa de Recuperação Fiscal – RefisEm novembro de 2009, a Companhia e, manifesta a intenção em aderirao Programa de Recuperação Fiscal, instituído pela Lei no 11.941/09 epela Medida Provisória no 470/2009. O objetivo é equalizar e regularizaros passivos fiscais por meio de um sistema especial de pagamento e deparcelamento de obrigações fiscais e previdenciárias; Os débitos incluídos��� ������� ���� �� ��������������� �� � ���� ���� ������ ����– JCP: Discussão sobre a não incidência de JCP sobre PIS/Cofins; Omontante atualizado dos débitos incluídos no parcelamento atualizado éde R$ 16.873. Os impactos no resultado, reconhecidos no decorrer doexercício de 2010, estão relacionados ao reconhecimento de débitos nãoprovisionados anteriormente de R$ 21.931 reconhecimento de crédito porbenefício de multa e juros no montante de R$ 5.614. Como consequênciada adesão ao Parcelamento da Lei no 11.941/09, a Companhia vemcumprindo todas as obrigações do Programa, tais como, os pagamentosmensais das parcelas mínimas e mais recentemente, manifestou-se comrelação à inclusão ou não da totalidade dos débitos em aberto nos sistemasda Secretaria da Receita Federal do Brasil e Procuradoria Geral da FazendaNacional no Programa, conforme determina a Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 3/2010. 6 - Patrimônio líquido - (a) Capital social - O capitalsocial, em 31 de dezembro de 2010, totalmente subscrito e integralizadoé representado por 684.730.000 ações ordinárias nominativas no valor deR$ 684.730.000,00. (b) Dividendos - Os dividendos são calculados deacordo com o estatuto da Companhia e em consonância com a Lei dasSociedades por Ações, que no seu art. 202, § 3º e com a redação dadapela Lei nº 10.303/2001, prevê que assembléia geral pode, desde que nãohaja oposição de qualquer acionista presente, deliberar a distribuição dedividendo inferior ao mínimo obrigatório. Em 31 de dezembro de 2010,com base no lucro do exercício de 2010, a Administração da Companhiapropôs os dividendos no montante de R$ 123.000, os quais foram namesma ocasião referendados pelos Acionistas. Dessa forma, o cálculo dosdividendos, em 31 de dezembro de 2010, pode ser assim demonstrado:

2010 2009________ ________DividendosLucro líquido do exercício 1.143.097 1.134.468 Base de cálculo de dividendos 1.143.097 1.134.468 ________ ________________ ________Dividendos propostos 123.000 283.617 Porcentagem sobre o lucro liquido 11% 25%(c) Reserva legal e de retenção de lucros - A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício e não pode ultrapassar 20 % do capital social. Sua finalidade é assegurar a integridade do capital social. Ela poderá ser utilizada somente para compensar prejuízo e aumentar capital. A reserva de retenção de lucros refere-se à retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, a fim de atender ao projeto de crescimento os negócios estabelecidos no plano de investimentos da Companhia.(d) Outros resultados abrangentes - A Companhia reconhece nessa rubrica o efeito das variações cambiais sobre os investimentos em controladas no exterior, detidas de forma direta ou indireta. Esse efeito acumulado será revertido para o resultado do exercício como ganho ou perda somente em caso de alienação ou perda do investimento.

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2010 e de 2009Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

JEMF Participações S.A.CNPJ: 05.062.394/0001-26 – NIRE: 35 3 0019102 1

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro - Em milhares de reais

Ser cupidomoderno é

muitor entável

Promover encontros e casamentos tem se mostradoum bom negócio tanto no Brasil como nos EUA

Ricardo Osman

No mundo dosnegócios, háoportunidadesonde menos se

espera. Ser um cupidomoderno e promoverencontros e casamentos poderender bons lucros. Atéporque não é todo mundoque tem a sorte de viver um"conto de fadas" como o queacontece com a plebeia Kate

Middleton, na Inglaterra.Duas empresas com atuaçãono Brasil comprovam queesse pode ser um ramopromissor: o site derelacionamento eHarmony ea empresa de consultoriaemocional A2Encontros, daterapeuta Cláudya Toledo.

Fundada na Califórnia,nos Estados Unidos, aeHarmony desembarcou noBrasil em novembro do anopassado e agora se tornouanunciante do horário nobre

da Rede Globo, ao lado demarcas famosas comoNatura. Foi o que se viudurante os intervalos dosprimeiros capítulos da

novela das nove InsensatoCoração, de Gilberto Braga eRicardo Linhares.

Enquanto casais brigam ecasamentos são dissolvidos

Nos últimos cinco anos, a A2Encontros realizou 2 mil casamentos.Cláudya Toledo, empresáriaeconomia

Viemos para o Brasil para ficar e por isso estamos no horário nobre da televisão, diz o diretor geral da eHarmony no Brasil, Stanlei Bellan.

na trama, a eHarmonypromete, a cada um queentrar no site e pagar pelaassinatura, um encontroperfeito com alguém quepoderá levá-lo ao altar.

Nos Estados Unidos, 542pessoas que se conheceram naeHarmony se casam por dia,diz a propaganda. "Viemospara o Brasil para ficar e porisso estaremos no horárionobre da televisão", disse odiretor geral da eHarmony noBrasil, Stanlei Bellan.

Formado nas melhoresescolas de negócios do País –engenheiro da UniversidadePolitécnica de São Paulo(USP) com MBA na FundaçãoGetúlio Vargas (FGV) – Bellantraz na bagagem suaexperiência como diretor dePlanejamento Estratégico daAgência Click.

Parceiros – Já a empresáriaCláudyaTo l e d oanuncia, porsua vez, que ae m p re s aA 2 E n c o n t ro svai seexpandir portodo o País apartir demarço desteano por meiode concessõesde uso dam a rc a .Portanto, aempresa quehoje dáaconselhamentose promove casamentos nascidades de São Paulo, Rio deJaneiro, Belo Horizonte,Campinas e Santos, buscaparceiros para atuar nasdemais capitais do País."Uma das prioridades éBrasília", afirmou Cláudya.

Essa é a primeira vez que acompanhia, fundada em 1992,adota o modelo de concessãopara acelerar o crescimento, jáque sempre trabalhou comestrutura e equipes próprias.Atualmente, a A2Encontrosmantém 68 profissionais,funcionários diretos.

"Fui uma pioneira no Paísneste trabalho de 'coachingafetivo', em uma época quenão havia internet e todostinham preconceito com oserviços", disse Cláudya, quehoje trabalha basicamentecom clientes das classes A eB, a maioria executivos eworkholics. "Atualmente, omercado está crescendo

bastante e só não avançamosmais porque até agorafizemos questão de trabalharcom a própria estrutura epessoal".

Nos últimos quatro oucinco anos, a empresarealizou 2 mil casamentos, ediversificou a atuação,passando a promover emempresas workshops, como oCara Metade e o Deusas. Esteúltimo sobre as mulhereslíderes empresárias, queparecem estar acima do bem edo mal.

As empresas evitamdivulgar os faturamentosporque alegam ser númerosestratégicos na briga pormercado. Mas sabe-se que aeHarmony, a exemplo deoutras corporaçõespontocom, está abrindo ocapital nos Estados Unidos. Acompanhia já tem filiais no

Canadá,Inglaterra eAustrália. Porque agora aescolha daexpansãorecaiu sobre oBrasil? Odiretor Bellanexplica que oc re s c i m e n t oda economiabrasileira e afacilidade dapopulação emacessar omundo digitalforam fatoresessenciais

para a escolha do País. "OBrasil vive um momentoeconômico especial", disseBellan. "A eHarmony veiocom a intenção de ser a maiorempresa do setor no País."

Pagamento – A eHarmonycobra de seus visitantes, nahora de promover ointercâmbio entre parceiroscompatíveis, uma taxa deassinatura, que pode sermensal ou anual (R$ 59,95).Mas todo o relacionamentopromovido ocorre pelainternet.

Já a A2Encontros usa o sitecomo uma das ferramentas epromove reuniões presenciaiscom seus clientes eaconselhamento compsicólogos. Na A2Encontros,o cliente adquire um pacotede serviços, por contrato, quetem 18 meses de duração. É otempo médio ideal doencontro do par perfeito,segundo a empresa.

Fotos: Newton Santos/Hype

Fundado na Califórnia, o site desembarcou no Brasil em novembro.

542pessoas que seconheceram naeHarmony se

casam por dia nosEstados Unidos,

segundoa empresa.

Page 31: 28 abr 2011

quinta-feira, 28 de abril de 2011 ECONOMIA/LEGAIS - 31DIÁRIO DO COMÉRCIO

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro - Em milhares de reais

MRC Participações S.A.CNPJ: 05.062.355/0001-29 - NIRE: 35 3 0019099 8

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010

Demonstrações do resultadoExercícios findos em 31 de dezembro

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais

Demonstrações dos valores adicionados Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido - Em milhares de reais, exceto quando indicado

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2010 e de 2009Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

2010 2009_________ ________ReceitasValor adicionado recebido em transferênciaDespesas administrativas (30.036)Resultado de participações societárias 1.175.061 1.453.051_________ ________Valor adicionado a distribuir 1.145.025 1.453.051 _________ _________________ ________Distribuição do valor adicionadoRemuneração de capitais própriosDividendos distribuidos (123.000) (283.617)Lucros retidos (1.020.097) (1.169.434)Despesas financeiras (1.928)_________ ________Valor adicionado distribuído (1.145.025) (1.453.051)_________ _________________ ________

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Passivo ePatrimônio Líquido Nota 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009_________ _________ _________

Circulante Dividendos e juros s/ capital a pagar 6 (b) 818.955 815.954 532.337 Outros passivos 2.131 _________ _________ _________

821.086 815.954 532.337 Não Circulante Outros passivos 29.833 _________

29.833 Patrimônio Líquido Capital Social 6 (a) 684.730 684.730 684.730 Reserva de capital 959 209 209 Reservas de lucros 6 (c) 7.341.388 6.171.128 5.151.860 Outros resultados abrangentes 6 (d) (376.068) (88.567) (8.678)_________ _________ _________

7.651.009 6.767.500 5.828.121 Total do passivo e patrimônio líquido 8.501.928 7.583.454 6.360.458_________ ________ _________________ ________ ________

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras .

Nota 2010 2009_____ ________ ________Resultado de participações societárias Equivalência patrimonial 3 (c) 1.175.061 1.453.051 Gerais e administrativas (30.036)________ ________Lucro operacional antes do resultado financeiro 1.145.025 1.453.051 Resultado financeiro líquido (1.928)________ ________Lucro líquido do exercício 1.143.097 1.453.051________ ________________ ________Lucro líquido por milhares de ações do capital social no final do exercício - R$ 1,67 2,12

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Reserva de lucros Outros___________________Capital Reserva Reserva Reserva Lucros resultados

Nota Social de Capital Legal retençao Acumulados abrangentes Total_________ __________ _________ _________ __________ ___________ _______Em 31 de dezembro de 2008 684.730 293.132 4.397.020 (8.678) 5.366.204 Ajustes de adoção de novas práticas 209 461.708 461.917 _________ __________ _________ _________ __________ ___________ _______Em 01 de janeiro de 2009 684.730 209 293.132 4.858.728 (8.678) 5.828.121

Total do resultado abrangente do exercício

Lucro líquido do exercício 1.453.051 1.453.051 Ajustes de instrumentos financeiros - “hedge accounting” operacional de controladas (34.495) (34.495) Reflexos de subsidiárias e coligadas (150.914) (150.914) Ganhos e perdas atuariais com benefícios de aposentadorias 750 750

Variação cambial de investimentos no exterior (317.669) (317.669)“Hedge Accounting” de invest. líquidos no exterior 275.159 275.159 Valor justo de ativos financeiros disp. para venda (2.886) (2.886)_________ __________ _________ _________ __________ ___________ _______Total do resultado abrangente do exercicio 1.453.051 (230.055) 1.222.996 Total de contribuições dos acionistas e

distribuições aos acionistas Destinação do resultado Dividendos propostos 6 (b) (283.617) (283.617) Retenção de lucros 6 (c) 1.169.434 (1.169.434)

Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas 1.169.434 (1.453.051) (283.617)_________ __________ _________ _________ __________ ___________ _______Em 31 de dezembro de 2009 684.730 209 293.132 6.028.162 (238.733) 6.767.500

Total do resultado abrangente do exercício

Lucro líquido do exercício 1.143.097 1.143.097 Ajustes de instrumentos financeiros - “hedge accounting” operacional de controladas 48.749 48.749 Reflexos de subsidiárias e coligadas 19.750 19.750 Ganhos e perdas atuariais com benefícios de aposentadorias (4.750) (4.750)

Variação cambial de investimentos no exterior (188.000) (188.000)“Hedge Accounting” de invest. líquidos no exterior 85.250 85.250 Valor justo de ativos financeiros disp. para venda (500) (500)_________ __________ _________ _________ __________ ___________ _______Total do resultado abrangente do exercicio 1.143.097 (39.501) 1.103.596 Total de contribuições dos acionistas e

distribuições aos acionistas Aquisição de participação de não controladores (97.837) (97.837) Constituição de reserva de capital 750 750 Dividendos propostos 6 (b) (123.000) (123.000) Retenção de lucros 6 (c) 1.020.097 (1.020.097)

Total de contribuições dos acionistas e _________ __________ _________ _________ __________ ___________ _______ distribuições aos acionistas 750 1.020.097 (1.143.097) (97.837) (220.087)

Em 31 de dezembro de 2010 684.730 959 293.132 7.048.259 (376.071) 7.651.009 _________ __________ _________ _________ __________ ___________ _______As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

PAULO MIDENA - CONTADOR - CRC-1SP 171.463/O-9A DIRETORIA

Ativo Nota 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009________________________ _____ _________ _________ _________Circulante Caixa e equivalentes de caixa 3 (a) 11 11 11 Dividendos e juros s/ capital a receber 404.695 401.695 118.078_________ _________ _________

404.706 401.706 118.089

Investimentos 3 (b) 8.097.222 7.181.748 6.242.369 _________ _________ _________ 8.097.222 7.181.748 6.242.369

Total do ativo 8.501.928 7.583.454 6.360.458_________ ________ _________________ ________ ________

Demonstrações do resultado abrangente Em milhares de reais, exceto quando indicado

2010 2009________ ________Lucro líquido do exercício 1.143.097 1.453.051________ ________Outros componentes do resultado abrangente do exercício

Variação cambial de investimentos no exterior (188.000) (317.669) Ganhos e perdas atuariais com benefícios de aposentadoria (4.750) 750

“Hedge accounting” de investimentos líquidos no exterior 85.250 275.159

“Hedge accounting” operacional de controladas 48.749 (34.495)Valor justo de ativos financeiros

disponiveis para venda (500) (2.886)Participação dos resultados abrangentes das coligadas 19.750 (150.914)________ ________Outros componentes do resultado abrangente do exercício (39.501) (230.055)________ ________Total do resultado abrangente do exercício, integrante atribuível aos acionistas controladores 1.103.596 1.222.996 ________ ________

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

2010 2009________ _________Fluxos de caixa das atividades operacionaisLucro antes do IR e contribuição social 1.143.097 1.453.051 Ajustes para reconciliar o lucro acima ao caixa Gerado (usado) pelas atividades operacionais Equivalencia patrimonial (1.175.061) (1.453.051)Variações nos ativos e passivos Outros passivos 31.964 ________ _________Caixa líquido aplicado as atividades operacionais ________ _________________ _________Acrescimo (decrescimo) em caixa e equivelente de caixaCaixa ou equivalentes de caixa no inicio do exercicio 11 11 Caixa ou equivalentes de caixa no fim do exercicio 11 11

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

1 - Contexto operacionalMRC PARTICIPAÇÕES S.A. é uma sociedade anônima fechada, comsede em São Paulo - SP.A empresa foi constituída em 08 de maio de 2002e tem como atividade principal a administração de bens e empresas. 2 - Apresentação das demonstrações financeiras - A emissão dessasdemonstrações financeiras foram aprovadas pela Diretoria em 27 de abrilde 2011, considerando os eventos subsequentes ocorridos até essa data,que tiveram efeito sobre as divulgações das referidas demonstrações.(a) Base de apresentação - As demonstrações financeiras foram preparadas tendo o custo histórico como base de valor e ajustadas para refletir, na data de transição para a adoção integral dos pronunciamentostécnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs), o valor justode certos ativos financeiros e passivos financeiros por seus respectivosvalores justos. A preparação das demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício dejulgamento por parte da administração da Companhia no processode aplicação das políticas contábeis. Aquelas áreas que requeremmaior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem comoas áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras. 3 - Principais práticas e estimativascontábeis adotadas - (a) Caixa e equivalentes de caixa - Incluemnumerários em espécie e depósitos bancários, que são prontamenteconversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitosa risco insignificante de mudança de valor. Nas demonstrações dofluxo de caixa, o caixa e os equivalentes de caixa são apresentadoslíquidos dos saldos tomados. (b) Investimentos - Os investimentosem sociedades coligadas e controladas são registrados e avaliadospelo método de equivalência patrimonial, tendo como contrapartida o resultado do exercício. No caso de variação cambial de investimento emcoligadas e controladas indiretamente no exterior, as variações no valordo investimento decorrentes exclusivamente de variação cambial, sãoregistradas na conta “Ajuste de avaliação patrimonial”, no patrimôniolíquido da Companhia, e somente são registradas ao resultado doexercício quando o investimento for alienado ou considerado como perda.Quando necessário, as práticas contábeis das investidas são alteradaspara garantir consistência com as práticas adotadas pela Companhia.(c) Apuração do resultado - O resultado das operações é apuradoem conformidade com o regime de competência. 4 - Adoção integraldos CPCs pela primeira vez - 4.1 Base da transição para os CPCs- 4.1.1 Aplicação do CPC 37 e 43. O processo de convergência dasnormas brasileiras de contabilidade abrangeu duas etapas: (i) a primeira,desenvolvida em 2008, com a emissão dos pronunciamentos contábeisCPC 01 ao CPC 14, que foram aplicados pela Companhia em suasdemonstrações financeiras encerradas em 31 de dezembro de 2008; (ii)a segunda, desenvolvida em 2009, com a edição dos pronunciamentoscontábeis CPC 15 ao CPC 40 e 43 (exceto o CPC 34 - ainda não emitido),cuja adoção obrigatória ocorre em 2010, com efeito retroativo para o anode 2009 apenas para fins comparativos. As demonstrações financeirasda Companhia para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 sãoas primeiras demonstrações financeiras anuais em conformidade com o os CPCs. A data de transição da Companhia é 1º de janeiro de 2009. ACompanhia preparou seu balanço patrimonial de abertura segundo osCPCs nessa data. Na preparação dessas demonstrações financeiras deacordo com o CPC 37, a Companhia aplicou as exceções obrigatóriasrelevantes e certas isenções opcionais em relação à aplicação completaretrospectiva do CPC.

4.1.2 Isenções da aplicação retrospectiva - Conforme previsto no CPC 37 a Companhia adotou a seguinte isenção na aplicação retrospectiva:(i) Combinação de negócios: o CPC foi aplicado a partir de 1º de janeiro de 2009. (ii) Passivos decorrentes de desativação incluídos no custo do ativo imobilizado – a Companhia reconheceu os valores na data de transição; Com relação às demais isenções constantes do CPC 37, não se aplicam à Companhia: (i) Contratos de seguros – os contratos de seguros celebrados pela Companhia não estão no escopo deste pronunciamento; (ii) Custo atribuído ao ativo imobilizado – a Administração optou por não adotar o custo atribuído; (iii) Ativos financeiros e ativos intangíveis contabilizados de acordo com o IFRIC 12 – contratos de concessão – a Companhia não possui contratos de concessão sob o escopo dessa norma; (iv) A Companhia optou por não realizar o zeramento dos saldos das contas de ajustes acumulados de conversão; (v) A Companhia optou por reconhecer todos os ganhos e perdas atuariais passados cumulativamente em 1º de janeiro de 2009;(vi) As práticas contábeis adotadas pela Companhia para contabilização de arredamentos mercantis já estavam alinhandas ao CPCs. 4.2 Sumário das práticas contábeis modificadas e demonstração dos efeitos no resultado e no patrimônio líquido - Abaixo seguem explicações sobre os ajustes relevantes nos balanços patrimoniais e na demonstração do resultado, e depois as conciliações apresentando a quantificação dos efeitos da transição.4.2.1 Conciliação do patrimônio liquido

PatrimônioAtivo Passivo Líquido_______ ______ ________

Balanço de abertura das novas práticas em 31/12/2008Saldo anterior à adoção das novas

práticas 5.898.541 532.337 5.366.204________ _______ ________CPC 18 - Investimentos emcoligadas e controladas 461.917 461.917Ajustes das novas práticas em ________ _______ ________

01/01/2009 461.917 461.917

Saldo em 01/01/2009 com as novas práticas 6.360.458 532.337 5.828.121________ _______ ________________ _______ ________

Balanço divulgado pelas práticascontábeis anteriores em 31/12/2009Saldo anterior à adoção das novas

práticas 6.953.119 815.954 6.137.165________ _______ ________CPC 18 - Investimentos emControladas e Coligadas 630.335 630.335Ajustes das novas práticas em ________ _______ ________

31/12/ 2009 630.335 630.335Saldo em 31 de dezembro de 2009com as novas práticas 7.583.454 815.954 6.767.500________ _______ ________4.2.2 Conciliaçâo do lucro liquido no exercicio

2009 _________Lucro líquido originalmente apresentado 1.134.468 CPC 18 - Investimento em coligada 318.583 _________Total dos ajustes 318.583 _________Lucro líquido do exercício ajustado 1.453.051 _________5 - Programa de Recuperação Fiscal – RefisEm novembro de 2009, a Companhia e, manifesta a intenção em aderir

ao Programa de Recuperação Fiscal, instituído pela Lei no 11.941/09 e pela Medida Provisória no 470/2009. O objetivo é equalizar e regularizar os passivos fiscais por meio de um sistema especial de pagamento e de parcelamento de obrigações fiscais e previdenciárias;Os débitos incluídos são aqueles originados substancialmente de: Juros sobre Capital Próprio – JCP: Discussão sobre a não incidência de JCP sobre PIS/Cofins; O montante atualizado dos débitos incluídos no parcelamento atualizado é de R$ 31.964. Os impactos no resultado, reconhecidos no decorrer do exercício de 2010, estão relacionados ao reconhecimento de débitos não provisionados anteriormente de R$ 41.003 reconhecimento de crédito por benefício de multa e juros no montante de R$ 10.612.Como consequência da adesão ao Parcelamento da Lei no 11.941/09, a Companhia vem cumprindo todas as obrigações do Programa, tais como, os pagamentos mensais das parcelas mínimas e mais recentemente, manifestou-se com relação à inclusão ou não da totalidade dos débitos em aberto nos sistemas da Secretaria da Receita Federal do Brasil e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional no Programa, conforme determina a Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 3/2010. 6 - Patrimônio líquido - (a) Capital social - O capital social, em 31 de dezembro de 2010, totalmente subscrito e integralizado é representado por 684.730.000 ações ordinárias nominativas no valor de R$ 684.730.000,00. (b) Dividendos - Os dividendos são calculados de acordo com o estatuto da Companhia e em consonância com a Lei das Sociedades por Ações, que no seu art. 202, § 3° e com a redação dada pela Lei n° 10.303/2001, prevê que assembléia geral pode, desde que não haja oposição de qualquer acionista presente, deliberar a distribuição de dividendo inferior ao mínimo obrigatório. Em 31 de dezembro de 2010, com base no lucro do exercício de 2010, a Administração da Companhia propôs os dividendos no montante de R$ 123.000, os quais foram na mesma ocasião referendados pelos Acionistas. Dessa forma, o cálculo dos dividendos, em 31 de dezembro de 2010, pode ser assim demonstrado:

2010 2009________ ________DividendosLucro líquido do exercício 1.143.097 1.134.468 Base de cálculo de dividendos 1.143.097 1.134.468 ________ ________Dividendos propostos 123.000 283.617 ________ ________________ ________Porcentagem sobre o lucro liquido 11% 25%(c) Reserva legal e de retenção de lucrosA reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício e não pode ultrapassar 20 % do capital social.Sua finalidade é assegurar a integridade do capital social. Ela poderá ser utilizada somente para compensar prejuízo e aumentar capital. A reservade retenção de lucros refere-se à retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, a fim de atender ao projeto de crescimento os negócios estabelecidos no plano de investimentos da Companhia.(d) Outros resultados abrangentesA Companhia reconhece nessa rubrica o efeito das variações cambiais sobre os investimentos em controladas no exterior, detidas de forma direta ou indireta. Esse efeito acumulado será revertido para o resultado do exercício como ganho ou perda somente em caso de alienação ou perda do investimento.

Os efeitos econômicos do evento serão transitórios e sem sustentabilidade.Charles Diebel, estrategista-chefe do Lloyds Bankeconomia

Casamento realnão ajudará

economia britânicaPara analistas, impacto no turismo e no comércio será apenas passageiro.

Aideia de que o casa-mento real poderáfortalecer a comba-lida economia do

Reino Unido não passa de con-to de fadas. O estímulo trazidopelo aquecimento do turismo edo comércio e a confiança cria-da pelo sentimento de orgulhonacional terão efeito apenas nocurto prazo. Ainda assim, esseimpacto tende a ser anuladopela sucessão de feriados ao re-dor do evento, que reduzirá aprodução, conforme analistasconsultados. Para alguns, o re-sultado sobre o Produto Inter-no Bruto (PIB) do Reino Unidoé até mesmo negativo.

Depois da retração de 0,5%registrada nos últimos três me-ses de 2010, o PIB do ReinoUnido voltou a subir no pri-meiro trimestre deste ano, comalta na mesma proporção, de0,5%. O desempenho já adia aperspectiva de aperto monetá-rio pelo Banco da Inglaterra.

"Não acreditamos que o ca-samento real terá qualquer im-pacto significativo na econo-mia britânica", afirmou ChrisCrowe, analista do BarclaysCapital. "O efeito do casamen-to deve ser neutro sobre o PIBdo segundo trimestre", con-corda Stuart Green, economis-ta do HSBC.

Va r e j o – Existe a expectativade crescimento das vendas novarejo. Londres já está decora-da para a festa e as vitrines es-tão recheadas dos mais varia-dos produtos estampados comWilliam e Kate Middleton.Muitas famílias irão comemo-rar a ocasião com os tradicio-nais almoços de rua, o que ten-de a puxar as receitas dos su-permercados. A New WestEnd Company, que representa600 varejistas do centro londri-no, informou que, em três diasda Semana Santa, 2 milhões depessoas foram às compras, umaumento de 4,1% sobre igualperíodo de 2010.

O turismo também ganharáimpulso. A agência nacionalVisit Britain estima que 600 milturistas estarão na cidade so-mente para o casamento, ele-vando o número total de visi-tantes em Londres para 1,1 mi-

lhão amanhã. Pelos cálculos daVerdict Research, da consulto-ria Datamonitor, o evento po-de representar um incrementode 620 milhões de libras (cercade US$ 1 bilhão) para a econo-mia do Reino Unido. "Sem dú-vida haverá algum estímulo,principalmente no turismo,mas os efeitos serão transitó-rios e sem sustentabilidade",disse Charles Diebel, estrate-gista-chefe do Lloyds Bank.

Os analistas avaliam que oefeito positivo sobre o comér-cio e o turismo terá o contrape-so negativo da perda de pro-dução em abril. Isso porque aspessoas estão tirando fériaspara aproveitar as folgas pre-vistas no calendário, o que ten-de a reduzir a produção.

O economista Paul Morti-mer-Lee, do BNP Paribas, tam-bém avaliou que o casamentovai pesar negativamente sobrea produção e o PIB do segundotrimestre. Para ele, os feriadosestimulam o turismo externo ereduzir os gastos domésticos.Além disso, o comércio vai gi-rar em torno de itens importa-dos, como os suvenires. "Obrinde ao casal real será feitocom champagne francês."

Os especialistas fazem umacomparação com a comemora-ção do aniversário de 50 anosdo reinado da rainha ElizabethII, em junho de 2002. O aconte-cimento desacelerou o cresci-mento do país para 0,2% no se-gundo trimestre daquele ano.

Desafios – Depois de ter saí-do de uma longa recessão, aeconomia do Reino Unido ain-da patina. A alta do preço daenergia e dos alimentos estáafetando a renda e o consumoda população. A estratégia decortes de gastos do governotambém traz incertezas para ospróximos meses.

Como a agência nacional deestatística atribui a queda de0,5% do PIB no último trimes-tre de 2010 ao inverno rigoro-so, a alta de 0,5% registradados primeiros três meses desteano apenas anula o efeito da re-tração. "O crescimento é igual azero, um resultado muito ruimporque o impacto total dos cor-tes do governo ainda será sen-

tido", disse Crowe, do BarclaysCapital.

Os analistas não esperam aalta dos juros na reunião doBanco da Inglaterra na próxi-ma semana. Mesmo com ospreços em alta, os especialistasdo mercado acreditam que nãohá ambiente para aperto mo-netário neste momento e o BCinglês só deve começar a elevara taxa no segundo semestre.

Em contrapartida, o casa-mento real parece colaboararpara a economia de outros paí-ses – pelo menos daqueles quecomercializam suvenires co-memorativos, como réplicasdo anel da noiva. (Com AE)

Leia mais sobre o casamento realem Internacional, na pág. 8.

André Bueno/AE

No Brasil, oevento émarcado atépor réplicasdo anel danoiva,vendidas aR$ 2 na Rua25 de Março.

Nokia anuncia cortede 4 mil funcionários

Enquanto o Reino Unidose prepara para celebraras bodas do príncipe

William e de Kate Middleton,notícias não tão alegres vêm daeconomia real – e se fazem sen-tir não apenas naquele país,mas também na Finlândia e naDinamarca. As três nações se-rão as mais atingidas pelos pla-nos da fabricante de telefonescelulares Nokia, que anunciouontem sua intenção de reduzirseu pessoal a 7 mil funcioná-rios até 2012, com a demissãode 4 mil colaboradores.

Segundo as agências inter-nacionais de notícias, a compa-nhia também deverá terceiri-zar a produção de seus siste-mas operacionais Symbian. Adecisão deverá provocar atransferência de um contin-gente calculado em 3 mil em-pregados à Accenture, com aqual firmou uma parceria es-tratégica.

Mesmo assim, a multinacio-nal finlandesa planeja consoli-dar suas unidades de pesquisae desenvolvimento de produ-tos, para estabelecer atribui-ções para cada uma delas. Comisso, alguns centros de produ-ção serão expandidos, ao pas-so que outros poderão ter suas

atividades encerradas.A Nokia salientou ainda que

essas medidas fazem parte desua estratégia corporativa, cu-ja finalidade é de reduzir seuscustos operacionais em 1 mi-lhão de euros até 2013, com re-lação ao volume contabilizadono ano passado.

A empresa também adotaráo sistema operacional para te-lefones celulares WindowsPhone, da Microsoft, para seussmartphones. Também será in-cluído nos dispositivos da No-kia o buscador Bing, tambémda Microsoft.

"Temos muito claro o cami-nho a seguir, concentrado emnossa liderança em dispositi-vos inteligentes e telefones ce-lulares", afirmou o presidentee conselheiro da Nokia, Ste-phen Elop, ao reconhecer quetal objetivo requer reduçõesnas unidades de produção.

Segundo a empresa, os fun-cionários afetados pelos cortespoderão permanecer na Nokiaaté o final de 2011. Já o acordocom a Accenture deverá afetartrabalhadores que atuam nasunidades da Nokia localiza-das na China, Estados Unidos,Finlândia, Índia e Reino Uni-do. (Agências)

Page 32: 28 abr 2011

quinta-feira, 28 de abril de 201132 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

Karagounis Participações S.A.CNPJ/MF nº 12.955.172/0001-06

Relatório da AdministraçãoPrezados Senhores acionistas e mercado em geral, dando cumprimento as disposições legais e estatutárias, vimos submeter à apreciação de V. Sas. as demonstrações financeiras referentes ao exercício social findo em 31.12..2010,expressas em milhares de reais (R$ mil), bem como o parecer dos auditores independentes.

Balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 (em milhares de reais)

Ativo

Circulante

Caixa e equivalentes de caixa (Nota 4) 50.042

Não circulante

Estoques (Nota 5) 164.800

Total do ativo 214.842

Passivo e patrimônio líquidoCirculante

Impostos a recolher (Nota 2.4) 4.810Patrimônio líquido 210.032

Capital social (Nota 6 (b)) 1Reserva de capital (Nota 6 (c)) 209.999Reservas de lucros (Nota 6 (d)) 32

Total do Passivo e patrimônio líquido 214.842Demonstração das mutações do patrimônio líquido (em milhares de reais)

Reservas de lucrosCapital Reserva de capital - Reserva Reserva Lucros social ágio na subscrição de ações legal para investimentos acumulados Total

Transação de capital com acionistasAumento de capital social (Nota 6 (b)) 1 1Ágio na subscrição de ações (Nota 6 (c)) 209.999 209.999

Lucro líquido do período 32 32Destinação do lucro líquido do período:

Constituição de reservas (Nota 6 (d)) 2 30 (32)Em 31 de dezembro de 2010 1 209.999 2 30 - 210.032

Demonstração do resultado Período de28 de outubro a 31 de dezembro de 2010 (em milhares de reais)

Operações continuadasResultado financeiro

Receitas financeiras (Nota 4) 42Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 42

Imposto de renda e contribuição social (10)Lucro líquido do período 32Demonstrações dos fluxos de caixa Período de 28 de outubro a 31 de

dezembro de 2010 (em milhares de reais)

Fluxos de caixa das atividades operacionaisAquisição de terreno para empreendimento imobiliário (160.000)

Caixa aplicado nas operações (160.000)Fluxos de caixa das atividades de investimentos

Aplicação financeira 42Caixa líquido proveniente das atividades de investimentos 42Fluxos de caixa das atividades de financiamentos

Aumento de capital 1Constituição de reserva de capital 209.999

Caixa líquido proveniente das atividades de financiamentos 210.000Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 50.042Caixa e equivalentes de caixa no início do períodoCaixa e equivalentes de caixa no final do período 50.042

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31/12/2010 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

1. Informações gerais. A Karagounis Participações S.A. (“Companhia”) foiconstituída em 28 de outubro de 2010 com sede em São Paulo, tendo comoobjetivo a gestão e exploração do seu patrimônio imobiliário localizado nacidade de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul, diretamente ou atra-vés de outra companhia, compreendendo, sem limitação: (a) compra, venda,permuta, locação, arrendamento, desenvolvimento, construção, edificação eincorporação de bens imóveis; (b) aquisição, contratação ou outorga de di-reitos associados, tais como direito de superfície, usufruto, concessão dedireito real de uso, garantias reais sobre bens imóveis, CEPACs e direitosconstrutivos. Em 20 de dezembro de 2010, a OAS EmpreendimentosS.A.(“OASE”) adquiriu de terceiros a totalidade das ações da Companhia.Em 27 de dezembro de 2010, o Fundo de Investimento Imobiliário Caixa De-senvolvimento Imobiliário (“FII”) firmou Acordo de Investimento (“Acordo deinvestimento”) com a OASE, tendo como intervenientes anuentes a Compa-nhia, OAS Engenharia e Participações S.A. e OAS Investimentos S.A. O FIIsubscreveu e integralizou ações representativas de 80% do capital socialtotal e votante da Companhia. O acordo de acionistas reflete os entendimen-tos em relação a controle, à administração e operação da Karagounis, bemcomo os direitos de cada uma das partes, passando a ter efeito após a subs-crição das ações, quando o FII passou a obter controle compartilhado dasoperações da Companhia, em conjunto com a OASE. 2. Resumo das prin-cipais políticas contábeis. As principais políticas contábeis aplicadas napreparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Estaspolíticas vêm sendo aplicadas de modo consistente no período apresentado.2.1. Base de preparação. As presentes demonstrações financeiras foramaprovadas pela diretoria da Companhia em 25 de abril de 2011. A prepara-ção de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativascontábeis críticas, e também o exercício de julgamento por parte da adminis-tração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. Asdemonstrações financeiras foram preparadas e estão sendo apresentadasconforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronuncia-mentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPCs”). 2.2.Caixa e equivalentes de caixa. Caixa e equivalentes de caixa incluem ocaixa e investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos origi-nais de três meses ou menos, e com risco insignificante de mudança de va-lor. 2.3. Estoques. Referem-se aos custos relacionados à aquisição do ter-reno onde será construído o empreendimento objeto da Companhia. O terre-no está registrado ao seu custo de aquisição, acrescido do Imposto sobreTransmissão de Bens Imóveis (“ITBI”). 2.4. Impostos a recolher. Refere-seao ITBI decorrente da aquisição do terreno onde será construído o empre-

endimento objeto da Companhia e imposto de renda e contribuição socialsobre o resultado do período. 3. Gestão de risco financeiro. A Companhiaparticipa em operações envolvendo instrumentos financeiros em 31 de de-zembro de 2010, basicamente representado por aplicações financeiras. Osinstrumentos financeiros operados pela Companhia, têm como objetivo ad-ministrar a disponibilidade financeira de suas operações. A administraçãodos riscos envolvidos nessas operações é feitas através de mecanismos domercado financeiro que buscam minimizar a exposição dos ativos e passi-vos, protegendo a rentabilidade dos contratos e o patrimônio da Companhia.A Companhia não participou de operações envolvendo instrumentos finan-ceiros derivativos especu-lativos durante 2010. 4. Caixa e equivalentes decaixa

31/12/2010Aplicações financeiras 50.042As aplicações financeiras são representadas por cotas do Fundo de Investi-mento Caixa Corporativo RF Longo Prazo, cuja política de investimento per-mite a aplicação de seus recursos em títulos públicos federais, indexados ataxas prefixadas, pós –fixadas (SELIC/CDI) e/ou índices de preçosindexado, com liquidez imediata. Durante o período compreendido entre 29de dezembro e 31 de dezembro, o montante de R$ 42 foi reconhecido, porcompetência, como receita financeira relativa a esta aplicação.5. Estoques

31/12/2010Terrenos para incorporação 164.800Em 28 de dezembro de 2010, a Novo Humaitá, subsidiária da OASE, alienouo Imóvel Arena e o Imóvel Residencial Humaitá, localizados em Porto Alegre– RS, para a Companhia por um preço total variável entre R$ 160.000 e R$180.000, sem juros, correção monetária ou qualquer outro acréscimo. A pri-meira parcela fixa foi paga no valor de R$ 160.000, no dia 29 de dezembrode 2010. A segunda parcela condicional e variável de até R$ 20.000 serápaga em virtude do valor de um Novo Laudo de Avaliação a ser apresentadoem até 90 dias da data do fechamento do acordo. Até a presente data, esteNovo Laudo de Avaliação ainda não foi apresentado e a expectativa de reso-lução deste assunto é no mês de maio de 2011. 6. Patrimônio líquido

Quantidade de açõesOrdinárias Preferenciais Total

Integralização de capital social 100 - 100Aumento de capital social 403 2 405Em 31 de dezembro de 2010 503 2 505(a) Capital autorizado. A Companhia está autorizada a aumentar o capital

social, independentemente de reforma estatutária, até o limite de R$ 1,00(um real). (b) Capital subscrito. O capital social subscrito e integralizado éde R$ 505,00 (quinhentos e cinco reais) representado por 503 ações ordiná-rias e 2 ações preferenciais. (c) Reserva de capital. Reserva de ágio. Em27 de dezembro de 2010, o FII integralizou quatrocentas e três ações ordiná-rias da Companhia pelo valor total de R$ 210.000.000,00 (duzentos e dezmilhões de reais), dos quais R$ 403,00 (quatrocentos e três reais) foramdestinados à conta capital social e R$ 209.999.597,00 (duzentos e nove mi-lhões, novecentos e noventa e nove mil, quinhentos e noventa e sete reais)foram destinados à conta reserva de capital, a título de ágio na emissão deações. (d) Apropriações do lucro. (i) Reserva legal. É constituída medianteapropriação de 5% do lucro líquido do exercício até alcançar 20% do capitalsocial ou até que o saldo dessa reserva, acrescido do montante da reservade capital, exceda a 30% do capital social. (ii) Dividendos mínimos obrigató-rios. Aos acionistas são assegurados dividendos mínimos anuais obrigatóri-os de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o lucro líquido, ajustado em confor-midade com o estatuto social e com a Lei das Sociedades por Ações. Consi-derando os termos do artigo 202, parágrafo 3º, inciso III, da Lei das Socieda-des por Ações e considerando o plano de negócios da Companhia, esta op-tou por não distribuir os dividendos mínimos obrigatórios, em consonânciacom a manifestação expressa da totalidade dos acionistas, demonstradasem correspondências formais encaminhadas à Administração, a qual seráratificada em Assembleia Geral Ordinária. A Administração propõe àAssembleia Geral Ordinária a seguinte destinação do lucro líquido de 2010:Lucro líquido do exercício 32Constituição da reserva legal - 5% (2)Base de cálculo dos dividendos 30Dividendos mínimos obrigatórios - 25% 8Constituição de reserva para investimentos 30(iii) Reserva para investimentos. Em 31 de dezembro de 2010, administraçãodecidiu ad referendum da Assembléia Geral destinar o lucro do exercício,após a constituição de reserva legal, dividendos mínimos obrigatórios, paraa constituição de reserva de investimento no montante de R$ 30. A justifica-tiva de retenção de lucros para a reserva para investimentos propostos parao exercício de 2011 será submetida pelos órgãos da administração à As-sembléia Geral Ordinária que deliberará sobre o balanço do período.

A DiretoriaMeily de Paula Moreno - Contador - CRC: 032818P

Aos Administradores e Acionistas da Karagounis Participações S.A. Exami-namos as demonstrações financeiras da Karagounis Participações S.A.("Companhia") que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembrode 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações dopatrimônio líquido e dos fluxos de caixa do período de 28 de outubro a 31 dedezembro de 2010, assim como o resumo das principais políticas contábeise as demais notas explicativas. Responsabilidade da administração so-bre as demonstrações financeiras.A administração da Companhia é res-ponsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstra-ções financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil epelos controles internos que ela determinou como necessários para permitira elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, in-dependentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidadedos auditores independentes. Nossa responsabilidade é a de expressar

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeirasuma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossaauditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionaisde auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticaspelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo deobter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livresde distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentosselecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divul-gações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentosselecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dosriscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independente-mente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o audi-tor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequa-da apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para plane-jar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias,

mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles in-ternos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequa-ção das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativascontábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentaçãodas demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que aevidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentarnossa opinião. Opinião. Em nossa opinião, as demonstrações financeirasacima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos rele-vantes, a posição patrimonial e financeira da Karagounis Participações S.A.em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seusfluxos de caixa do período de 28 de outubro a 31 de dezembro de 2010, deacordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 25 de abrilde 2011.PricewaterhouseCoopers Audit. Independ. CRC 2SP000160/O-5 “F” SP;

Bens de capital: expansão de 25,2%.Apesar do crescimento em relação a fevereiro, faturamento da indústria de máquinas atinge R$ 7,23 bilhões em março, 3,5% a menos que igual período de 2010.

Ofaturamento brutoreal da indústria demáquinas e equi-pamentos cresceu

25,2% em março em relação afevereiro, passando a R$ 7,23bilhões. Em relação a março doano passado, foi registradaqueda de 3,5% no faturamen-to. Os números foram divulga-dos ontem pela AssociaçãoBrasileira da Indústria de Má-quinas e Equipamentos (Abi-maq). No acumulado de janei-ro a março, o setor obteve umfaturamento de R$ 18,262 bi-lhões, que equivale a um avan-ço de 4,6% sobre os primeirostrês meses do ano passado.

O setor registrou em marçoe x p o r t a ç õ e s n o v a l o r d eUS$ 885 milhões, que repre-senta queda de 1,1% na com-paração com fevereiro e cresci-mento de 4,1% sobre idênticomês de 2010. No acumulado dejaneiro a março, o setor expor-tou um total de US$ 2,551 bi-lhões, o que mostra crescimen-to de 35,5% sobre igual perío-do do mês passado.

As importações somaramem março US$ 2,553 bilhões,mostrando uma alta de 24,9%sobre fevereiro e expansão de35,9% ante março de 2010. Noacumulado do primeiro tri-mestre, a indústria de máqui-nas e equipamentos impor-tou 32,6% a mais do que o re-gistrado em igual período doano passado, em um valor deUS$ 6,672 bilhões.

O saldo da balança comer-cial do setor de máquinas eequipamentos no primeirotrimestre deste ano está nega-tivo em US$ 4,121 bilhões.

Chi na – O presidente daAbimaq, Luiz Aubert Neto,disse, ontem, durante entre-vista coletiva para apresenta-ção dos dados do setor emmarço, que "o Brasil está vi-rando uma colônia da China".Ele fez o comentário ao anali-sar a divisão da balança co-mercial da indústria de bensde capital por destinos de ex-portações e importações.

O principal destino das má-quinas brasileiras foram osEstados Unidos, que no pri-meiro trimestre compraram oequivalente a US$ 411,44 mi-

lhões, crescimento de 47,12%sobre os US$ 279,67 milhõesapurados em igual períododo ano passado. Seguem osEstados Unidos, pela ordem,Argentina, Holanda, Méxicoe Alemanha.

No que se refere às importa-ções, os Estados Unidos tam-bém foram o país de quem oBrasil mais comprou máqui-

O Brasil está virando uma colônia da ChinaLuiz Aubert Neto, presidente da Abimaqeconomia

Produção industrial tem baixo crescimentoIndicador chegou a 53,3 pontos em março, em uma escala em que valores acima de 50 pontos significam crescimento.

Falta visão local dedesenvolvimento

Oplanejamento que le-va em consideraçãocaracterísticas regio-

nais ainda é negligenciado naelaboração de políticas públi-cas que visem o desenvolvi-mento e a distribuição de ren-da. A avaliação foi comparti-lhada por empresários, repre-s e n t a n t e s d o s g o v e r n o sfederal e estadual que partici-param ontem do seminário"Desenvolvimento Regional ea Indústria", na sede da Fede-ração das Indústrias do Estadode São Paulo (Fiesp). Ao igno-rar projetos de desenvolvi-mento voltados para diferen-tes microrregiões, os especia-listas acreditam que o País per-de oportunidade de diminuira desigualdade social, e tam-bém de gerar renda e de se tor-nar mais competitivo frente àconcorrência mundial.

O diretor do Departamentode Programas das RegiõesNorte e Nordeste da Secreta-ria de Programas Regionaisdo Ministério da IntegraçãoNacional, Henrique Ferreira,disse que o desenvolvimentoregional ainda é "pouquíssi-mo" conhecido pela sociedadee pouco compreendido porparte dos tomadores de deci-são. Para ele, o maior proble-ma hoje para o estímulo aocrescimento de regiões caren-tes é a falta de infraestruturaque dê suporte à iniciativa pri-vada. O diretor ponderou quecrédito não falta: há fundosvoltados ao desenvolvimento

do Nordeste, Centro-Oeste eNorte do País com recursosque chegam a R$ 16 bilhões.

O diretor da Coordenadoriade Planejamento e Avaliaçãoda Secretaria de Planejamentoe Desenvolvimento Regionalde São Paulo, José Roberto Ge-neroso, disse que o Brasil "estáengatinhando" no modo depensar o desenvolvimento re-gional. Segundo ele, é neces-sário um trabalho conjuntoentre Estado e empresas paralevar o progresso a regiões ex-cluídas. "O Estado tem quecarregar a bandeira do desen-volvimento para áreas que ho-je não despertam interesse dasempresas e tem que fazer par-cerias com a iniciativa priva-da", afirmou. Ele citou o Valedo Ribeira, uma das regiõesmais pobres de São Paulo.

No seminário, foi citado oexemplo de transformação deLondrina (PR) que passou deprodutora exclusiva de cafépara uma economia baseadaem tecnologia do agronegócioe da saúde. O secretário do Fó-rum Desenvolve Londrina,Paulo Sendin, relatou que a ini-ciativa começou com a articu-lação do setor produtivo apósuma geada nos anos 1970 quedestruiu as lavouras de café.

No seminário, a Fiesp lan-çou o Atlas de Competitivida-de da Indústria do Estado deSão Paulo, ferramenta onlinepara analisar a competitivida-de setorial. Leia mais sobre o te-ma na página 28. (AE)

Silva Junior/Folhapress

Importaçõessomaram emmarçoUS$ 2,553 bi, oque representauma alta de24,9% sobrefevereiro eaumento de35,9% antemarço doano passado.

nas. O crescimento das im-portações foi de 30,05% noprimeiro trimestre de 2011 emrelação a igual período do anopassado – elas passaram deU S $ 1 , 2 9 5 b i l h ã o p a r aUS$ 1,684 bilhão. Mas a Chinaficou em segundo lugar, comUS$ 965,92 milhões, valor querepresentou cresc imento53,51% sobre os US$ 629,23

milhões dos três primeirosmeses do ano passado.

Para Aubert Neto, isso éfruto da política de juros ecâmbio praticada pelo gover-no federal. "Não é a indústriaque não tem competitivida-de, é o Brasil", disse. Ele acres-centou que um setor que con-segue exportar para países dePrimeiro Mundo não pode

ser considerado pouco com-petitivo. O presidente da Abi-maq defendeu a redução dataxa de juros para resolver osproblemas enfrentados pelaeconomia brasileira.

Segundo Aubert Neto, comexceção da Noruega, nãoexiste nenhum país exporta-dor de commodities rico. "Mefale um, tirando a Noruega,

que é um país exportador depetróleo rico", desafiou o exe-cutivo. Ele acrescentou que,de outro lado, f ica dif íc i lapontar um país exportadorde máquinas e equipamentosque seja pobre. "Enquanto ti-vermos esse câmbio sobreva-lorizado, ficará difícil compe-tir com a China."

Nuci x emprego – O presi-dente da Abimaq tambématribuiu a queda do Nível deUtilização da CapacidadeInstalada (Nuci) do setor demáquinas e equipamentos àvalorização do real frente aodólar. Ele fez um contrapontoentre a queda do Nuci e o cres-cimento do número de em-pregados do setor. O Nuci dosetor fechou em 80,5% emmarço, ante 82,3% em igualmês do ano passado.

O número de empregados,por sua vez, cresceu 0,4% emmarço comparativamente afevereiro, para 256.402 traba-lhadores. "Estamos contra-tando gente não mais paraproduzir, mas para montarmáquinas importadas daChina", disse Aubert Neto,salientando que a indústrianacional não precisa maisnem traduzir os manuais queacompanham as máquinaschinesas, "pois eles já vêm emportuguês", acrescentou eledurante o encontro. (AE)

Aprodução industr ialc r e s c e u m o d e r a d a-mente em março em

relação a fevereiro, conformea Sondagem Industrial divul-gada ontem pela Confedera-ção Nacional da Indústr ia(CNI). Em uma escala na qualvalores acima de 50 pontossignificam crescimento, o in-dicador de produção do mêspassado registrou 53,3 pon-tos. Em fevereiro, o indicadorhavia ficado em 51 pontos.

No entanto, com o ritmolento de expansão no primei-

ro trimestre do ano, o resulta-do de março ficou bastanteabaixo do verificado em igualmês de 2010, quando o indica-dor registrou 62,9 pontos, ouseja, com uma velocidade decrescimento muito mais disse-minada e intensa do que a ve-rificada neste ano.

Além disso, o Nível de Utiliza-ção da Capacidade Instalada(Nuci) registrou 47,4 pontos,significando que a indústriaoperou a um nível abaixo dousual para o terceiro mês doano, uma vez que o indicador fi-

cou abaixo da linha divisóriados 50 pontos. Mas o nível su-biu ante fevereiro, quando a va-riável havia registrado 47 pon-tos. Em março do ano passado,o Nuci registrou 54 pontos.

Ainda de acordo com a CNI,o percentual médio de utiliza-ção da capacidade instaladachegou a 74% em março, doispontos percentuais acima daavaliação feita pelos empresá-rios em fevereiro. Mesmo as-sim, o emprego no setor con-tinuou a se expandir em mar-ço, com indicador de 51,2 pon-

tos. Por outro lado, o nível dosestoques nas fábricas ficou re-lativamente estável no mês,com 50,5 pontos, mesmo pa-tamar da variável que mede osestoques em relação ao plane-jado pelos empresários.

A desaceleração tem se re-fletido em menos otimismopor par te do empresários.Após uma ligeira melhora emmarço, as perspectivas para ospróximos seis meses em rela-ção à demanda voltaram a pio-rar em abril, e chegaram a 61,7pontos. O indicador estava em

62 pontos no mês anterior.Da mesma forma, a variável

que mede os planos para com-pras de matérias-primas tam-bém piorou na comparaçãomensal, passando de 59,1 pon-tos em março para 58,8 pontosem abril. Mais grave ainda foi oresultado para as expectativasde exportações, que passou deum patamar positivo de 51pontos no mês passado para49,1 pontos, indicando que osempresários esperam uma di-minuição dos embarques nospróximos meses. (AE)

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quinta-feira, 28 de abril de 2011 ECONOMIA/LEGAIS - 33DIÁRIO DO COMÉRCIO

Foz de Capivari S.A.CNPJ/MF nº 08.583.774/0001-02Relatório dos Administradores

Senhores Clientes, Acionistas, Colaboradores, Parceiros, Poder Concedente e Comunidade em ge-ral: Temos a satisfação de submeter à apreciação de V. Sas. o Balanço Patrimonial, as Demonstrações dosResultados, as Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido, e as Demonstrações dos Fluxos de Caixade Foz de Capivari S.A., referentes ao exercício findo em 31/12/2010. Trata-se de uma Sociedade de Propó-sito Específico (SPE) cujo objeto social do contrato consiste na locação precedida de execução das respec-tivas obras e de concessão do direito de uso da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Capivari, a qual temcomo objetivo prover a uma população estimada de 60.000 habitantes, o sistema de coleta, afastamento e

tratamento de esgoto, da Bacia do Rio Capivari. Este empreendimento é parte integrante da ampliação do sis-tema de esgotamento sanitário do Município de Campinas, tendo iniciado suas operações em Setembro de2009, com prazo de vigência de locação por 20 anos exclusivamente com a Sociedade de Abastecimento deÁgua e Saneamento S.A. - SANASA.Agradecemos: Pela confiança dos Clientes residenciais, empresariais e públicos; da SANASA; da PrefeituraMunicipal de Campinas e demais Órgãos da Administração Pública; e ainda de nossos Acionistas e Parceiros.A todos os nossos mais sinceros agradecimentos. São Paulo, 20/04/2011.

Balanços patrimoniais - Em milhares de reaisNota

Ativo explicativa 31/12/10 31/12/09 1°/01/09CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 2.2 352 4.243 7Contas a receber 5 751 2.972 -Adiantamentos a fornecedores - 9 34Tributos a recuperar 151 4 4Despesas antecipadas - - 68

1.254 7.228 113Não circulanteRealizável a longo prazoContas a receber 5 59.757 60.516 -Fundos restritos 2.5 1.550 474 -

61.307 60.990 -Imobilizado 6 22 40 61.589

61.329 61.030 61.589Total do ativo 62.583 68.258 61.702

Passivo e Notapatrimônio líquido explicativa 31/12/10 31/12/09 1°/01/09CirculanteFornecedores 17 481 2.061Empréstimos e financiamentos 7 1.831 1.416 -Tributos a pagar 70 382 138

1.918 2.279 2.199Não circulanteEmpréstimos e financiamentos 7 47.982 49.051 36.582Sociedades da Organização Odebrecht 8 9.018 15.258 19.454Outros passivos 948 - -

57.948 64.309 56.036Patrimônio líquido 9Capital social 5.115 5.115 5.115Prejuízos acumulados (2.398) (3.445) (1.648)

2.717 1.670 3.467Total do passivo e patrimônio líquido 62.583 68.258 61.702

Demonstações do resultado Exercícos findos em 31 de dezembroEm milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Nota explicativa 2010 2009Receita líquida de serviços 10 7.137 1.650Lucro bruto 7.137 1.650Despesas operacionaisGerais e administrativas (1.183) (476)Outras receitas (despesas), líquidas 11 1.005 (571)

Lucro operacional antes do resultado financeiro 6.959 603Resultado financeiro 12Despesas financeiras (5.637) (1.317)Receitas financeiras 118 -

Lucro antes do IR e da contribuição social 1.440 (714)Imposto de renda e contribuição social (393) (1.083)

Lucro líquido (prejuízo) do exercício 1.047 (1.797)Lucro líquido (prejuízo) do exercício por lotede mil ações do capital social das operações continuadas no final do exercício - R$ 205 (351)

Demonstração mutações do patrimônio líquido - Em milhares de reiasCapital social Lucros (prej.) acumulados Total

Em 1°/01/2009 5.115 (1.648) 3.467Prejuízo do exercício - (1.797) (1.797)

Em 31/12/2009 5.115 (3.445) 1.670Lucro líquido do exercício - 1.047 1.047

Em 31/12/2010 5.115 (2.398) 2.717

Demonstrações dos fluxos de caixaExercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais

Fluxos de caixa das atividades operacionais 2010 2009Lucro (prejuízo) antes do IR e da contribuição social 1.440 (714)AjustesDepreciação 18 100Valor residual do ativo imobilizado baixado - 654Juros e variações monetárias, líquidas 5.075 (752)

6.533 (712)Variações nos ativos e passivosFundos restritos (1.076) (474)Contas a receber 2.980 10.166Adiantamentos a fornecedores 9 25Tributos a recuperar (147) -Despesas antecipadas - 64Fornecedores (464) (1.580)Tributos a pagar (312) (839)Outros passivos 948 -

Caixa aplicado nas operações 8.471 6.650Juros pagos (2.185) -Imposto de renda e contribuição social pagos (393) -

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 5.893 6.650Fluxos de caixa das atividades de investimentosAdições ao imobilizado - (6.607)

Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos - (6.607)Fluxos de caixa das atividades de financiamentosAmortização (3.544) -Ingressos de financiamentos - 9.936Sociedades da Organização Odebrecht (6.240) (5.743)

Caixa líquido proveniente das (aplicado nas)atividades de financiamentos (9.784) 4.193

Aumento (red.) caixa e equivalentes de caixa, líquidos (3.891) 4.236Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 4.243 7Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 352 4.243

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em31/12/2010 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma1. Contexto operacional: A Foz de Capivari S.A. (“Capivari” ou “Compa-nhia”) foi constituída em 14/12/2006, sob a razão social de Capivari Ambien-tal S.A., tendo por objeto social a locação precedida da cessão do direito deuso da construção do subsistema de coleta, afastamento e tratamento deesgotos da bacia do rio Capivari, através do contrato de concessão adminis-trativa, previsto para encerrar em 2029, firmado com a Sociedade de Abas-tecimento de Água e Saneamento S.A. (“SANASA”), empresa de economiamista municipal responsável pelo sistema de esgotamento sanitário do Muni-cípio de Campinas, estado de São Paulo, e regido pela Lei n° 11.079/04 dasParcerias Público-Privadas (“PPP”). Em 17/05/2009, a obra do Sistema deSaneamento de Capivari foi entregue e inaugurada a Estação de Tratamentode Esgoto Capivari I, na zona oeste da cidade de Campinas.Trata-se de umaestação de tratamento de esgotos com capacidade para tratar 100 litros porsegundo, seis estações elevatórias de esgoto bruto, 20 quilômetros de re-des coletoras e um emissário de 580 metros. Além de beneficiar mais de 60mil moradores de cinco bairros, o sistema vai acabar com a transposição doesgoto da região para o Córrego Piçarrão e o Rio Capivari. Com as atualiza-ções do contrato de concessão da Companhia realizadas no primeiro semes-tre de 2009, as quais produziram efeitos significativos na avaliação e reequi-líbrio econômico financeiro nos investimentos e nas futuras receitas opera-cionais da Companhia, foi reavaliada a essência das suas operações,constatando que a sua principal atividade operacional, a partir do exercíciode 2009, é exclusivamente a locação do sistema de coleta, afastamento etratamento do esgoto da Bacia do Rio Capivari à SANASA Campinas por umperíodo de 240 meses, a partir de outubro de 2009. Com base nas principaiscaracterísticas do contrato de locação, sumariadas nos itens a seguir, e nosconceitos e práticas contábeis estabelecidos no Pronunciamento TécnicoCPC 06 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata de Operaçõesde Arrendamento Mercantil, a referida operação de locação da Companhia foiavaliada como arrendamento mercantil financeiro, similarmente a uma opera-ção de venda de ativo financiada à SANASA, em função das característicasrelacionadas abaixo: (a) a transferência da propriedade do ativo para o arren-datário no fim do prazo do arrendamento mercantil; (b) no início do arrenda-mento mercantil, o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamentomercantil totaliza, substancialmente, todo o valor justo do ativo arrendado.Com essa nova configuração, a Companhia passou a ter como principal ob-jetivo a assunção e o gerenciamento dos ativos (contas a receber) e passi-vos (financiamentos e patrimônio) produzidos na concessão, exercendo acorrespondente gestão até o término do prazo do respectivo contrato. Em31/12/2010, a Companhia apresenta excesso de passivo circulante sobreativo circulante no montante R$ 664. Os planos da administração para oexercício de 2011 prevêem o reequilíbrio financeiro com o recebimento dosfaturamentos do cliente SANASA, ao longo do exercício. A Companhia éparte integrante da Organização Odebrecht (“Organização”), controlada dire-ta pela Foz do Brasil S.A. (“Foz”). 2. Resumo das principais políticas con-tábeis: As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destasdemonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas vêm sen-do aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados,salvo disposição em contrário. 2.1 Base de preparação: As presentes de-monstrações financeiras foram aprovadas pela diretoria da Companhia em18/03/2011. As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendoapresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, in-cluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Con-tábeis (CPCs). Estas são as primeiras demonstrações financeiras apresen-tadas de acordo com os CPCs pela Companhia. O processo de adoção dosCPCs pela primeira vez está descrito na Nota 13. A preparação de demons-trações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas etambém o exercício de julgamento por parte da administração da Companhiano processo de aplicação das políticas contábeis da Organização. Aquelasáreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexida-de, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativaspara as demonstrações financeiras, estão divulgadas na Nota 3. 2.2 Caixae equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, osdepósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez,que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa eque estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. 2.3 Ativosfinanceiros: 2.3.1 Classificação: A Companhia classifica seus ativos fi-nanceiros sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo atravésdo resultado e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finali-dade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administraçãodetermina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento ini-cial. (a) Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado: Osativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são ativos financeirosmantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa catego-ria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda no curto prazo. (b)Empréstimos e recebíveis: Os empréstimos e recebíveis são ativos finan-ceiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não sãocotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, excetoaqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emis-são do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Osempréstimos e recebíveis da Companhia compreendem “Caixa e equivalen-tes de caixa”, “Contas a receber” e “Empréstimos e financiamentos”. 2.3.2Avaliação de ativos financeiros e não financeiros: A Companhia avaliaem primeiro lugar se existe evidência objetiva de impairment, e não foramidentificadas evidências objetivas que pudessem justificar o registro de per-das por impairment, tanto para ativos financeiros, quanto para os não finan-ceiros. 2.4 Contas a receber: São representados pelos direitos a faturardecorrentes dos contratos de longo prazo com a SANASA, qualificadoscomo contratos de arrendamentos financeiros, com base no PronunciamentoTécnico CPC 06 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - Operações deArrendamento Mercantil (CPC 06), conforme descrito na Nota 1. 2.5 Fundosrestritos: Os fundos restritos representam depósitos bancários, com rendi-mento, tendo sua utilização vinculada ao cumprimento de obrigações contra-tuais de financiamento. Os valores são retidos até o final do contrato. 2.6Fornecedores: As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pa-gar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no cursonormal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes. 2.7Empréstimos e financiamentos: São reconhecidos, inicialmente, pelo va-lor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subseqüente-mente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre osvalores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidaçãoé reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que osfinanciamentos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva dejuros. 2.8 Imposto de renda e contribuição social corrente: O impostode renda sobre o lucro líquido é calculado à alíquota estabelecida, de acordocom a legislação aplicável. Os encargos referentes ao imposto de renda sãoregistrados em regime de competência de exercícios. 2.9 Regime Tributá-rio de Transição: O Regime Tributário de Transição (RTT) terá vigência atéa entrada em vigor de lei que discipline os efeitos fiscais dos novos métodoscontábeis, buscando a neutralidade tributária das alterações na legislaçãosocietária brasileira, introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pela MP nº 449/08,convertida na Lei nº 11.941/09 de 27/05/2009. A partir do ano-calendário de2010, o RTT é obrigatório para as pessoas jurídicas optantes pelo lucro real.Assim, considerando que nenhuma legislação disciplinando os efeitos fis-cais no contexto dos novos métodos contábeis foi editada, a Companhiapermanece adotando os preceitos do RTT, quais sejam, de eliminar, para finsfiscais, os efeitos decorrentes dos novos regramentos contábeis, utilizando-se, para tanto, as regras contábeis vigentes. 2.10 Reconhecimento da re-ceita: A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou areceber pela prestação de serviços no curso normal das atividades da Com-panhia. A receita é apresentada líquida dos impostos. A Companhia reconhe-ce as receitas quando os valores podem ser mensurados com segurança, éprovável que benefícios econômicos futuros serão apurados e quando crité-rios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades daCompanhia. (a) Receita de ativo financeiro: A receita do ativo financeiro édecorrente da atualização dos direitos a faturar constituídos pela receita deconstrução do ativo financeiro, correspondente ao contrato de arrendamentofinanceiro e, dada a sua natureza, está sendo apresentada como receita dasoperações da Companhia. Essa atualização é calculada com base na taxa dedesconto específica de cada contrato, a qual foi determinada considerandoos respectivos riscos e premissas dos serviços prestados. A Companhiainiciou a atualização dos direitos a faturar a partir do inicio das suas opera-ções. 3. Estimativas e julgamentos contábeis críticos: Na elaboraçãodas demonstrações financeiras é necessário utilizar estimativas para conta-bilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações finan-ceiras da Companhia incluem, portanto, estimativas referentes à apropriaçãoda receita de serviços prestados, determinações da provisão para impostode renda e contribuição social e outras similares que, não obstante refletirema melhor precisão possível pode apresentar variações em relação aos resul-tados reais. 4. Gestão de risco financeiro: 4.1 Fatores de risco financei-ro: (a) Considerações gerais: A Companhia participa em operações envol-

vendo instrumentos financeiros, incluindo contas a receber, contas a pagara fornecedores e financiamentos. Os instrumentos financeiros operados pelaCompanhia têm como objetivo administrar a disponibilidade financeira desuas operações. A administração dos riscos envolvidos nessas operações éfeita através de mecanismos do mercado financeiro que buscam minimizar aexposição dos ativos e passivos das empresas, protegendo a rentabilidadedos contratos e o patrimônio da Companhia. Os valores registrados no ativoe no passivo circulante têm liquidez imediata ou vencimento, em sua maioria,em prazos inferiores a três meses. Considerando o prazo e as característi-cas desses instrumentos financeiros, que são sistematicamente renegocia-dos, os valores contábeis se aproximam dos valores justos. (b) Risco decrédito: A política da Companhia considera o nível de risco de crédito a queestá disposta a se sujeitar no curso de seus negócios. (c) Risco de liqui-dez: É o risco de a Companhia não dispor de recursos líquidos suficientespara honrar seus compromissos financeiros, em decorrência de descasa-mento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previs-tos. Para administrar a liquidez do caixa, são estabelecidas premissas dedesembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas pela área de te-souraria. Em 31/12/2010, a Companhia mantinha caixa e equivalentes decaixa no montante de R$ 352 (31/12/2009 - R$ 4.243). 4.2 Gestão de capi-tal: Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salva-guardar a capacidade de sua continuidade para oferecer retorno aos acionis-tas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma adequa-da estrutura de capital para reduzir o respectivo custo. E, para atingimentodesses objetivos, exerce uma gestão financeira e de capital centralizada.Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia pode rever apolítica de pagamento de dividendos, devolver capital aos acionistas ou,ainda, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir, por exemplo, o nívelde endividamento. Condizente com outras companhias do setor, a Compa-nhia monitora o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esseíndice corresponde à dívida líquida dividida pelo capital total. A dívida líqui-da, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos e financiamentos decurto e longo prazos, subtraído do montante de caixa e equivalentes decaixa. O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, con-forme demonstrado no balanço patrimonial, com a dívida líquida. Os índicesde alavancagem financeira em 31/12/2010 e de 2009 e em 1º/01/2009, po-dem ser assim sumariados: 31/12/10 31/12/09 1º/01/09Total empréstimos/financiamentos (Nota 7) 49.813 50.467 36.582(-) Caixa e equivalentes de caixa (352) (4.243) (7)Dívida líquida 49.461 46.224 36.575Total do patrimônio líquido 2.717 1.670 3.467Total do capital 52.178 47.894 40.042Índice de alavancagem financeira 95% 97% 91%5. Contas a receber: O saldo das contas a receber é proveniente do arren-damento financeiro da operação de locação de ativo com a SANASA, confor-me descrito na Nota 2.4. 31/12/2010 31/12/2009Contas a receber de clientesSANASA 751 2.972

Direitos a faturarSANASA 59.757 60.516

60.508 63.488(-) Ativo circulante (751) (2.972)Ativo não circulante 59.757 60.5166. Imobilizado: (i) Composição: 31/12/2010 31/12/2009Saldo início do exercício 40 61.589(+) Adições * - 11.021(-) Baixas ** - (72.553)(-) Depreciação (18) (17)Saldo no final do exercício 22 40(ii) Movimentação: 31/12/2010 31/12/2009Saldo início do exercício 40 61.589(+) Adições * - 11.021(-) Baixas ** - (72.553)(-) Depreciação (18) (17)

22 40(*) Refere-se aos custos para conclusão da construção da estação de trata-mento de esgoto da Bacia do Rio Capivari. (**) Refere-se principalmente a ali-enação estação de tratamento de esgoto da Bacia do Rio Capivari, ocorrida emoutubro/ 2009, no montante R$ 71.597. Vide detalhes da transação na Nota 1.

7. Empréstimos e financiamentos: (i) Composição:Instituição financeira/modalidade Engargos financeiros anuais 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009CEF Variação da TR + juros de 8,7% 49.813 50.467 36.582(-) Passivo circulante (1.831) (1.416) -Passivo não circulante 47.982 49.051 36.582(ii) Garantias e outras informações relevantes: Em 13/06/2008, a Compa-nhia obteve financiamento junto a Caixa Econômica Federal (“CEF”) na moda-lidade Project Finance, com juros de 8,7% ao ano, corrigido pela variação daTR. O financiamento foi obtido para garantir a execução das obras da esta-ção de esgoto da bacia do rio Capivari, de acordo com o previsto no contratode concessão. O financiamento possui carência para pagamento de 24 me-ses a partir da data de sua assinatura, tendo como garantias o contrato depenhor dos direitos creditórios e o contrato de constituição de penhor de ações.(iii) Prazo de vencimento: O montante classificado como não circulante tem aseguinte composição por vencimento: 31/12/2010 31/12/2009 1°/01/20092010 - - 1.8292011 - 1.666 1.8292012 1.563 1.696 1.8292013 1.660 1.745 1.8292014 1.762 1.796 1.8292015 em diante 42.997 42.149 27.437

47.982 49.051 36.5828. Sociedades da Organização Odebrecht: Passivo não circulante Sociedades ligadas

31/12/2010 31/12/2009 1°/01/2009OEA - - 19.454Foz do Brasil 9.018 15.258 -

9.018 15.258 19.454Em 29/12/2009, o saldo de sociedades da Organização mantido com a OEAfoi transferido para Foz através de cessão de crédito no montante de R$14.993, com encargos financeiros calculados pelo índice mensal Taxa deJuros de Longo Prazo, acrescido de juros de 1,5% ao ano. 9. Patrimôniolíquido: (a) Capital social: Em 31/12/2010, o capital social da Companhiaé de R$ 5.115, representado por 5.115.396 ações ordinárias, nominativas,sem valor nominal. Quantidade de açõesAcionistas 2010 2009FOZ 4.602.956 4.602.956CNO 256.220 256.220CBPO 256.220 256.220

5.115.396 5.115.396(b) Reserva legal: A reserva legal é constituída anualmente comodestinação de 5% do lucro líquido do exercício, e não poderá exceder a 20%do capital social, ou até que o saldo dessa reserva, acrescido do montantede reserva de capital, exceda 30% do capital social. A reserva legal tem porfim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizadapara compensar prejuízo e aumentar o capital. (c) Dividendos: Aos titularesde ações emitidas pela Companhia será atribuído, em cada exercício, umdividendo não inferior a 25%, tendo como base o lucro líquido do exercícioajustado nos termos da Lei das Sociedades por Ações. 10. Receita:Operações 2010 2009Receita de ativo financeiro - Nota 2.10 (a) 8.356 2.057Impostos e contribuições sobre serviços (1.219) (407)

7.137 1.65011. Outras receitas (despesas), líquidas: No exercício de 2010, a Compa-nhia prestou serviços ao cliente Sanasa referente à manutenção de equipa-mentos, no valor de R$ 1.005. 12. Resultado financeiro: No exercício de2010, o resultado financeiro da Companhia está composto, substancialmen-te, por despesas financeiras sobre financiamento de R$ 5.075 (31/12/2009 -R$ 968) e contrato de mútuo mantido com a Foz, no exercício de 2009, nomontante de R$ 334. 13. Adoção dos CPCs pela primeira vez: 13.1 Baseda transição: 13.1.1 Aplicação dos CPCs 37 e 43: As demonstrações fi-nanceiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 são as primei-ras demonstrações financeiras anuais em conformidade com os CPCs. ACompanhia aplicou os CPCs 37 e 43 na preparação destas demonstraçõesfinanceiras. A data de transição é 1°/01/ 2009. A administração preparou osbalanços patrimoniais de abertura segundo os CPCs nessa data. Na prepa-ração dessas demonstrações financeiras, a Companhia aplicou as exceçõesobrigatórias relevantes e certas isenções opcionais em relação à aplicaçãocompleta retrospectiva. 13.1.2 Exceções da aplicação retrospectiva se-guidas pela Companhia: A Companhia aplicou as seguintes exceçõesobrigatórias na aplicação retrospectiva. (a) Exceção das estimativas: Asestimativas utilizadas na preparação destas demonstrações financeiras em1°/01/2009 e em 31/12/2009 são consistentes com as estimativas feitas nasmesmas datas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil an-teriormente (“BR GAAP antigo”). 13.2 Conciliação entre BR GAAP antigoe CPCs: Abaixo seguem explicações sobre os ajustes relevantes nos balan-ços patrimoniais e na demonstração do resultado, e depois as conciliaçõesapresentando a quantificação dos efeitos da transição. (a) Gastos pré-operacionais: Até 31/12/2008, conforme o BR GAAP antigo a Companhiaadotava como prática contábil a capitalização de gastos pré-operacionais nogrupo de ativo diferido, de acordo com os novos pronunciamentos contábeisgastos pré-operacionais que não possam ser atribuídos ao ativo imobilizadoou ao ativo intangível, devem ser contabilizados como despesa. Dessa for-ma, R$ 5.163 foi reclassificado para o imobilizado e R$ 1.648 foi ajustadocontra prejuízos acumulado em 1º/01/2009. Em 31/12/2009, R$ 1.565 refe-rente ao valor residual do ativo diferido foi ajustado contra prejuízos acumu-lados e R$ 83 referente a amortização reconhecida no exercício de 2009, foiajustada contra o resultado, de acordo com os novos pronunciamentos

Marcio Pellegrini Ribeiro - Diretor Presidente Contador: Carlos Fernando Oliveira Levy - CRC 1SP219102/O-4Luiz Fernando de Castro Santos - Diretor Renato Amaury de Medeiros - DiretorSandro Mario Stroiek - Diretor

Parecer dos auditores independentessobre as demonstrações financeiras

Aos Administradores e Acionistas da Foz de Capivari S.A. - Examinamosas demonstrações financeiras da Foz de Capivari S.A. (“Companhia”) quecompreendem o balanço patrimonial em 31/12/2010 e as respectivas de-monstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos flu-xos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo dasprincipais políticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabi-lidade da administração sobre as demonstrações financeiras: A admi-nistração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresen-tação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contá-beis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou comonecessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livresde distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou porerro. Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsa-bilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financei-ras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas bra-

PricewaterhouseCoopersAuditores Independentes

CRC 2SP000160/O-5

Marco Aurélio de Castro e MeloContador CRC 1SP153070/O-3

contábeis. (b) Lucros acumulados: Todos os ajustes foram efetuados con-tra lucros acumulados iniciais, em 1°/01/2009, exceto pelos itens dereclassificação. As seguintes conciliações apresentam a quantificação doefeito da transição para os CPCs e nas seguintes datas: • Patrimônio líquidona data de transição de 1°/01/2009 (nota 13.2.1). • Patrimônio líquido em 31/12/2009 (nota 13.2.2). • Lucro líquido para o exercício findo em 31/12/2009(nota 13.2.3). 13.2.1 Conciliação do patrimônio líquido em 1º/01/2009:

De acordo com BR Efeito total da De acordoAtivos GAAP antigo mudança p/CPCs c/CPCsCirculanteCaixa e equivalentes de caixa 7 - 7Adiantamento a fornecedores 34 - 34Tributos a recuperar 4 - 4Despesas antecipadas 68 - 68

113 - 113Não circulanteImobilizado 56.426 5.163 61.589Diferido 6.811 (6.811) -

63.237 (1.648) 61.589Total ativos 63.350 (1.648) 61.702Passivo e patrimônio líquidoCirculanteFornecedores 2.061 - 2.061Tributos a pagar 138 - 138

2.199 - 2.199Não circulanteEmpréstimos e financiamentos 36.582 - 36.582Sociedades Organização Odebrecht 19.454 - 19.454

56.036 - 56.036Patrimônio líquidoCapital social 5.115 - 5.115Prejuízo acumulados - (1.648) (1.648)

5.115 (1.648) 3.467Total passivo e patrim. líquido 63.350 (1.648) 61.70213.2.2 Conciliação do patrimônio líquido em 31/12/2009:

De acordo com BR Efeito total da De acordoAtivos GAAP antigo mudança p/CPCs c/CPCsCirculanteCaixa e equivalentes de caixa 4.243 - 4.243Contas a receber 2.972 - 2.972Adiantamentos a fornecedores 9 - 9Tributos a recuperar 4 - 4

7.228 - 7.228Não circulanteRealizável a longo prazoContas a receber 60.516 - 60.516Fundos restritos 474 - 474

60.990 - 60.990Imobilizado 40 - 40Diferido 1.565 (1.565) -

62.595 (1.565) 61.030Total do ativo 69.823 (1.565) 68.258Passivo e patrimônio líquidoCirculanteFornecedores 481 - 481Empréstimos e financiamentos 1.416 - 1.416Tributos a pagar 382 - 382

2.279 - 2.279Não circulanteFinanciamentos 49.051 - 49.051Sociedades Organização Odebrecht 15.258 - 15.258

64.309 - 64.309Patrimônio líquidoCapital social 5.115 - 5.115Prejuízos acumulados (1.880) (1.565) (3.445)

3.235 (1.565) 1.670Total passivo e patrim. líquido 69.823 (1.565) 68.25813.2.3 Conciliação do resultado do exercício findo em 31/12/2009:

De acordo com BR Efeito total da De acordoOperações GAAP antigo mudança p/CPCs c/CPCsReceita de ativo financeiro 2.057 - 2.057Impostos e contribuições s/serviços (407) - (407)

Lucro bruto 1.650 - 1.650Despesas operacionaisGerais e administrativas (476) - (476)Outras receitas (depesas), líquidas (654) 83 (571)

Lucro oper. antes resultado financeiro 520 83 603Resultado financeiroDespesas financeiras (1.317) - (1.317)

Prejuízos antes do imposto de rendae da contribuição social (797) 83 (714)IR e contribuição social correntes (1.083) - (1.083)

Prejuízo do exercício (1.880) 83 (1.797)

sileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimentode exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executa-da com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstraçõesfinanceiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a exe-cução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respei-to dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financei-ras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor,incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstraçõesfinanceiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessaavaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantespara a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeirasda Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropri-ados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficá-cia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também aavaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidadedas estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliaçãoda apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriadapara fundamentar nossa opinião. Opinião: Em nossa opinião, as demonstra-ções financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos osaspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Foz de CapivariS.A. em 31/12/2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos decaixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contá-beis adotadas no Brasil. Ênfase: Conforme descrito na Nota 1 às demonstra-ções financeiras, em 31/12/2010 a Companhia apresentava excesso de pas-sivos sobre ativos circulantes, no montante de R$ 664 mil. A Companhiaconta com o acesso a recursos financeiros do acionista controlador direto,Foz do Brasil S.A., caso seja necessário, para fazer face aos passivos decurto prazo. Estão descritos também na Nota 1 às demonstrações financei-ras, os planos da administração no sentido de dar-lhe adequada estrutura de

economia

FórumEconômicoMundial sem oabre-alas dapresidente daRepública,DilmaRousseff.

Dilma ficafora da

abertura doFórum

Evento debate a América Latina nos próximos anos

Agora é hora deir além, de nãoapenas notar oque a AméricaLatina tem feito,e perguntarcomo a regiãopode contribuircom o resto domundo.

DONNA HRINAK,E X E C U T I VA DA PEPSICO

Dida Sampaio/AE

Toby Melville/Reuters

Evandro Monteiro/Digna Imagem

Tony Blair virá ao encontro

A presidente DilmaRousseff cancelou asua participação noFórum Econômico

Mundial na América Latina de2011, que será aberto hoje noHotel Intercontinental, no Riode Janeiro. A expectativa é deque Dilma compareça amanhã,segundo e último dia da reu-nião. O encontro do Rio integraa programação regional do Fó-rum Econômico Mundial, céle-bre pelas reuniões anuais emDavos, na Suíça. O evento lati-no-americano deve ter este anoa presença de cerca de 700 par-ticipantes, entre empresários,autoridades de governo, eco-nomistas e ativistas sociais.

"O tema principal é a décadada América Latina, ver o que po-demos chegar a ser nos próxi-mos dez anos", explicou Frederi-co Fleury Curado, presidente daEmbraer, que é co-organizadordo encontro. Para ele, "é muitobom que seja no Brasil, que maisuma vez fica em posição de des-taque e protagonismo".

A crença de que a América La-tina está mais importante é amotivação que levou um núme-ro recorde de inscritos a partici-parem da edição do Fórum noRio de Janeiro.

Depois de seguidos anos dire-cionados a descobrir o que haviade errado com a região – falhasna democracia, desequilíbrioseconômicos, problemas sociais–, desta vez os representantesque atuam na liderança econô-mica se concentram em discutira continuidade do progresso la-tino-amer icano.

O carro-chefe dessa pujança éa economia brasileira, que cres-ce a taxas acima dos 5% desde2007. Mas ela não está sozinhano centro dos negócios regio-nais. E é por isso que, para DonnaHrinak, executiva da PepsiConos Estados Unidos e ex-embai-xadora daquele país no Brasil, oplaneta deve prestar mais aten-ção: "Agora é hora de ir além, denão apenas notar o que a Amé-rica Latina tem feito, e perguntarcomo a região pode contribuircom o resto do mundo."

Erro – Martin Sorrel, diretor daWPP, maior grupo de serviços decomunicação do mundo, admi-

te que a América Latina tende aficar um pouco esquecida nomeio empresarial. E advertiu:"esse fato é um erro".

"O Brasil está levando a re-gião para frente. Com o brilhan-te trabalho feito por Lula e, ago-ra, pela presidente Dilma Rous-seff", avaliou Sorrel. E, em parte,a garantia do futuro sucesso la-tino-americano vai continuartemporariamente em mãosbrasileiras. Isso porque o mun-do está de olho em oportunida-des regionais com base nos doisgrandes eventos esportivos se-diados no Brasi l , a Copa doMundo e os Jogos Olímpicos.

O desenvolvimento positivodo México – muitas vezes ofus-cado pela violência do narco-tráfico – também impulsiona aregião. Assim como o da Argen-tina, que em 2010 registrou umcrescimento de 9,2% do Produ-to Interno Bruto (PIB), fato tidocomo "quase milagroso" pormuitos empresários. Na listados Top 5 da América Latinatambém estão Colômbia e Chi-le. No ano passado, a expansãodo seu PIB foi de 5,2%, taxa ad-mirável frente ao terremoto de-vastador registrado em feverei-ro de 2010.

A previsão da consultoria Pri-cewaterhouseCoopers, em umestudo feito especialmente parao Fórum, é que o crescimento ar-gentino continue acima do bra-sileiro em 2011. Argentina e Bra-sil devem crescer 5% e 4,2%, res-pectivamente. O México vemem terceiro, com 4%.

Dez anos pela frente – Essaedição do Fórum quer colabo-rar para abrir mais espaço nocaminho rumo à prosperidadedefinitiva da região. Com umapopulação de um pouco maisde meio bilhão de habitantes,uma força jovem de trabalho euma classe média em expan-são, ainda persistem na Améri-ca Latina vários obstáculos, ve-lhos conhecidos dos investido-res internacionais.

Algumas das estrelas interna-cionais do Fórum no Rio serãoTony Blair, ex-primeiro ministrobritânico e atual representanteda Organização das Nações Uni-das (ONU) para o processo depaz no Oriente Médio; VikramPandit, principal executivo doCitibank; Pamela Cox, vice-presi-dente do Banco Mundial e JoséMiguel Insulza, secretário-geralda Organização dos EstadosAmericanos (OEA).

Do governo brasileiro, os des-taques, além de Dilma, são osgovernadores do Rio e de SãoPaulo, Sérgio Cabral e GeraldoAlckmin; os ministros AntonioPatriota, das Relações Exterio-res e Aloizio Mercadante, daCiência e Tecnologia.

No setor privado, alguns dosnomes são Curado, da Embraer eCarlos Fadigas, principal executi-vo do grupo Brasken. (Ag ê n c i a s )

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quinta-feira, 28 de abril de 201134 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010, 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 1 DE JANEIRO DE 2009 - (Em milhares de Reais)

Reservasde lucros

Ajuste de Ajustes acumulados LucrosCapital Reserva de Retenção avaliação de conversão de (prejuízos)social reavaliação Legal de lucros patrimonial moeda estrangeira acumulados Total

Saldos em 1 de janeiro de 2009 -práticas contábeis anteriores 665.123 1.007 4.177 870.226 (6.248) 8.310 - 1.542.595

Efeitos da adoção inicial do Novo BR GAAP - - - - - - (20.066) (20.066)Saldos em 1 de janeiro de 2009 665.123 1.007 4.177 870.226 (6.248) 8.310 (20.066) 1.522.529Aumento de capital com reservas 208.447 - (4.177) (204.270) - - - -Realização da reserva de reavaliaçãoAtivo próprio e de controlada, líquido dosefeitos tributários - (155) - - - - 155 -

Retenção da realização de reserva dereavaliação, líquida dos efeitos tributários - - - 155 - - (155) -

Lucro líquido do exercício - - - - - - 54.449 54.449Destinação do resultado líquido:Reserva legal - - 2.647 - - - (2.647) -Dividendos propostos (R$ 0,358247 por açãoordinária) - - - - - - (12.575) (12.575)

Retenção de resultados - - - 37.726 - - (37.726) -Outros resultados abrangentes:Ajustes de avaliação de instrumentos financeiros - - - - 2.371 - - 2.371Conversão de moeda estrangeira de controladasno exterior - - - - - (13.612) - (13.612)

Destinação dos efeitos da adoção do Novo BR GAAP - - - (18.565) - - 18.565 -Saldos em 31 de dezembro de 2009 873.570 852 2.647 685.272 (3.877) (5.302) - 1.553.162Aumento de capital em dinheiro 200.000 - - - - - - 200.000Realização da reserva de reavaliaçãoAtivo próprio e de controlada, líquido dosefeitos tributários - (112) - - - - 112 -

Retenção da realização de reserva dereavaliação, líquida dos efeitos tributários - - - 112 - - (112) -

Lucro líquido do exercício - - - - - - 59.653 59.653Destinação do resultado líquido:Reserva legal - - 2.980 - - - (2.980) -Dividendos propostos (R$ 0,403216 poração ordinária) - - - - - - (14.154) (14.154)

Retenção de resultados - - - 42.519 - - (42.519) -Outros resultados abrangentes:Ajustes de avaliação de instrumentos financeiros - - - - 2.403 - - 2.403Conversão de moeda estrangeira decontroladas no exterior - - - - - (13.295) - (13.295)

Saldos em 31 de dezembro de 2010 1.073.570 740 5.627 727.903 (1.474) (18.597) - 1.787.769As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA CONTROLADORA - EXERCÍCIOS FINDOS EM31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 - (Em milhares de Reais, exceto o valor dos dividendos por ação)

2010 2009Receita líquida de vendas e serviços 754.365 670.367Custos dos produtos vendidos e dos serviçosprestados (624.120) (601.117)

Lucro bruto 130.245 69.250Receitas (despesas) operacionaisCom vendas e comerciais (46.003) (41.444)Gerais e administrativas (100.363) (88.050)Resultado na venda de bens (22.745) (337)Outros resultados operacionais, líquidos 549 750

Lucro (prejuízo) operacional (38.316) (59.831)Receitas financeiras 56.400 37.912Despesas financeiras (62.948) (11.385)Equivalência patrimonial 99.918 77.548

Lucro antes da contribuição social e doimposto de renda 55.053 44.244

Contribuição social e imposto de rendaCorrente 909 (6.991)Diferido 3.691 17.196

4.600 10.205Lucro líquido do exercício 59.653 54.449Lucro líquido por ação no fim do exercício - R$ 1,70 1,55As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS EXERCÍCIOS FINDOSEM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009

(Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido por ação)

RELATÓRIO DA DIRETORIAEm cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas as demonstrações contábeis dos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2010 e de 2009. Permanecemos a inteira disposição paraquaisquer esclarecimentos que se façam necessários.

RELATÓRIO DA DIRETORIA

ATIVO

31/12/2010 31/12/2009 1/1/2009CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 62.205 49.035 56.379Aplicações financeiras - 3 5.027Contas a receber de clientes 150.044 101.830 118.335Estoques 95.639 89.868 154.056Impostos a recuperar 35.205 24.260 40.046Dividendos a receber 53.801 3.059 -Demais contas a receber 1.113 860 3.560Despesas do exercício seguinte 3.875 1.826 487Total do ativo circulante 401.882 270.741 377.890

Não circulanteSociedades relacionadas 348.816 367.492 28.281Imposto de renda e contribuiçãosocial diferidos 44.545 40.890 25.370

Impostos a recuperar 25.002 14.994 15.826Depósitos judiciais 2.694 2.674 2.622Despesas de exercícios seguintes 3.772 3.684 2.401

424.829 429.734 74.500InvestimentosControladas 1.382.889 1.263.459 1.092.418Coligadas 2.075 2.090 1.938Outros 360 360 360

Imobilizado 387.587 395.587 392.496Intangível 14.250 15.273 11.547

1.787.161 1.676.769 1.498.759

Total do ativo não circulante 2.211.990 2.106.503 1.573.259

Total do ativo 2.613.872 2.377.244 1.951.149

PASSIVO

31/12/2010 31/12/2009 1/1/2009CirculanteFinanciamentos 254.888 143.953 104.418Fornecedores 72.030 61.482 82.572Salários e encargos sociais 36.736 18.454 26.852Obrigações tributárias 2.210 482 1.247Dividendos propostos a pagar 14.256 12.678 19.942Imposto de renda e contribuiçãosocial a pagar 697 - -

Demais contas a pagar 1.142 519 309Total do passivo circulante 381.959 237.568 235.340

Não circulanteFinanciamentos 410.612 550.043 107.652Sociedades relacionadas 6.874 5.634 62.061Imposto de renda e contribuiçãosocial diferidos 237 272 1.949

Provisão para contingências 22.614 29.585 20.797Benefícios pós-emprego 3.041 - -Demais contas a pagar 766 980 821Total do passivo não circulante 444.144 586.514 193.280

Patrimônio líquidoCapital social 1.073.570 873.570 665.123Reserva de reavaliação 740 852 1.007Reservas de lucros 733.530 687.919 874.403Lucros (prejuízos) acumulados - - (20.066)Ajuste de avaliação patrimonial (1.474) (3.877) (6.248)Ajustes acumulados de conversão (18.597) (5.302) 8.310Total do patrimônio líquido 1.787.769 1.553.162 1.522.529

Total do passivo e do patrimôniolíquido 2.613.872 2.377.244 1.951.149

OUTROS RESULTADOS ABRANGENTESEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009

(Em milhares de Reais)2010 2009

Lucro líquido da Sociedade 59.653 54.449Lucro líquido atribuível aos acionistas não

controladores das controladas - -Lucro líquido 59.653 54.449Ajustes de avaliação patrimonial 2.403 2.371Ajustes acumulados de conversão (13.295) (13.612)Lucro líquido abrangente total 48.761 43.208

Lucro líquido abrangente da Sociedade 48.761 43.208As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETOEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009

(Em milhares de Reais)

2010 2009Fluxo de caixa das atividades operacionaisLucro líquido do exercício 59.653 54.449Ajustes para reconciliar o lucro líquido ao caixagerado pelas atividades operacionaisEquivalência patrimonial em sociedadescontroladas e coligadas (99.917) (77.548)

Depreciações e amortizações 46.138 43.461Créditos de PIS e COFINS sobre depreciação 2.176 1.997Juros, variações monetárias e cambiais 39.571 (78.615)Imposto de renda e contribuição social diferidos (3.691) (17.196)Resultado da venda de bens 22.745 337Outros 19 -Dividendos recebidos de controladas 23.059 102.101

(Aumento) diminuição no ativo circulanteContas a receber de clientes (33.889) 16.505Estoques (14.767) 53.748Impostos a recuperar (10.947) 15.786Demais contas a receber (133) 2.699Despesas do exercício seguinte (2.049) (1.339)

Aumento (diminuição) no passivo circulanteFornecedores 10.548 (21.090)Salários e encargos sociais 18.282 (8.398)Obrigações tributárias 1.143 (692)Imposto de renda e contribuição social 697 -Demais contas a pagar 646 210

(Aumento) diminuição no realizável a longo prazoImpostos a recuperar (9.287) 1.629Depósitos judiciais (20) (52)Despesas do exercício seguinte (52) (1.356)

Aumento (diminuição) no exigível de longo prazoProvisão para contingências (7.035) 8.730Demais contas a pagar 3.378 159

Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 46.268 95.525Fluxo de caixa das atividades de investimentosAplicações financeiras, líquidas de resgates 2.766 46.674Venda (aquisição) de investimentos, líquido (104.503) (210.046)Diminuição de capital de controladas 194 -Aquisição de imobilizado (28.032) (36.472)Aumento no intangível (3.283) (7.128)Receita com a venda de bens 530 635

Caixa líquido gerado (utilizado) pelas atividadesde investimentos (132.328) (206.337)

Fluxo de caixa das atividades de financiamentosCaptação 119.653 298.149Amortização (206.704) (119.471)

Dividendos pagos (12.576) (19.839)Aporte de capital 200.000 -Sociedades relacionadas (1.143) (55.371)

Caixa líquido gerado (utilizado) pelas atividadesde financiamentos 99.230 103.468

Aumento (diminuição) em caixa e equivalentesde caixa 13.170 (7.344)

Caixa e equivalentes de caixa no inicio do exercício 49.035 56.379Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 62.205 49.035Informações adicionaisJuros pagos de financiamentos 12.527 18.373

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

C.N.P.J. nº 62.545.686/0001-53

OXITENO S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009(Em milhares de Reais)

1 Contexto operacionalA Sociedade tem por atividade a fabricação de óxido de eteno e seusderivados, produtos químicos, sulfatados e sulfonados e especialidadesquímicas, além da comercialização, exportação e distribuição de produtospetroquímicos e químicos em geral. A Sociedade, diretamente ou através desuas controladas, possui plantas nos Pólos Petroquímicos de Mauá - SP,Camaçari - BA e Triunfo - RS, planta localizada em Tremembé - SP e Suzano- SP, em Guadalajara, Coatzacoalcos e San Juan Del Rio no México e emSanta Rita na Venezuela.2 Base de preparação das demonstrações financeiras2.1 Base de transição para a adoção dos novos pronunciamentos emitidospelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”).Visando a convergência das regras contábeis brasileiras ao IFRS, durante2009 e 2010, a Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) emitiu diversasdeliberações aprovando os pronunciamentos do CPC e estabeleceu umnovo padrão contábil aplicável no Brasil a partir de 2010 (“Novo BRGAAP”). Estes pronunciamentos estão em conformidade com as normasinternacionais de relatório financeiro, emitidas pelo InternationalAccounting Standards Board (“IASB”). A data de transição escolhida pelaSociedade foi 1 de janeiro de 2009, data na qual a Sociedade preparouseu balanço patrimonial de abertura segundo os pronunciamentos doNovo BR GAAP. As demonstrações financeiras individuais da controladorade 31 de dezembro de 2010 estão sendo apresentadas de acordo com oNovo BR GAAP, bem como a reapresentação das informações relativas a2009 nelas contidas.

31 de 31 de 1 dedezembro dezembro janeiro

Conciliação do patrimônio líquido de 2010 de 2009 de 2009Patrimônio líquido de acordo comas práticas contábeis anteriores 1.791.935 1.573.003 1.543.871

Efeitos da adoção do NovoBR GAAP:Mensuração do imobilizado 2.379 2.461 2.703Baixa de investimentos emandamento (7.918) (7.798) (7.406)

Outros efeitos, líquidos (774) (734) (754) Imposto de renda e contribuição

social diferidos 2.147 2.064 1.855Equivalência patrimonial sobreajustes de adoção do NovoBR GAAP de controladas - (15.834) (17.740)

Total (4.166) (19.841) (21.342)Patrimônio líquido em NovoBR GAAP 1.787.769 1.553.162 1.522.529

Período findo em Período findo em31 de dezembro 31 dedezembro

Conciliação do lucro líquido de 2010 de 2009Lucro líquido de acordo comas práticas contábeisanteriores 59.812 52.948

Efeitos da adoção doNovo BR GAAP:Mensuração do imobilizado (82) (242)Baixa de investimentosem andamento (121) (392)

Outros efeitos, líquidos (37) 19Imposto de renda econtribuição social diferidos 81 209

Equivalência patrimonial sobreajustes da adoção do NovoBR GAAP de controladas - 1.907

Total (159) 1.501Lucro líquido emNovo BR GAAP 59.653 54.449

2.2 Sumário das principais práticas contábeisAs principais práticas contábeis adotadas na preparação dasdemonstrações financeiras estão detalhadas a seguir: a) O resultado éapurado pelo princípio da competência de exercícios. b) Os estoques sãodemonstrados ao custo médio de aquisição que não superam o valor demercado. c) Os investimentos estão demonstrados ao custo de aquisição,deduzido de provisão para perdas. d) O imobilizado é registrado ao custode aquisição ou constituição, inclusive encargos financeiros incorridossobre imobilizações em andamento. As depreciações são calculadas pelométodo linear, levando em consideração a vida útil-econômica dos bens.e) Os demais ativos e passivos são demonstrados pelos valoresrealizáveis e exigíveis, acrescido, quando aplicável, dos rendimentos ouencargos e variações monetárias incorridos.3 Patrimônio líquidoa. Capital social - O capital social subscrito e integralizado, em 31 dedezembro de 2010 e de 2009, era representado por 35.102.127 açõesordinárias nominativas sem valor nominal. b. Dividendos e destinação dolucro líquido do exercício - O Estatuto prevê a distribuição de dividendomínimo anual obrigatório de 25% sobre o lucro líquido. A proposta de

dividendos reconhecida nas demonstrações financeiras da Sociedade,sujeita à aprovação dos acionistas na Assembléia Geral, é assimdemonstrada:

2010Lucro líquido do exercício 59.653Reserva legal (2.980)Lucro líquido ajustado 56.673Dividendos propostos a pagar (R$ 0,403216 por ação ordinária) (14.154)Retenção de lucros 42.5194 Lucro por açãoA tabela a seguir apresenta a conciliação dos numeradores edenominadores utilizados no cálculo do lucro por ação. Não existediferença entre o lucro básico e diluído por ação em todos os períodosapresentados.

Lucro básico e diluído por ação 31/12/2010 31/12/2009Lucro líquido da Sociedade 59.653 54.449Média ponderada das ações emcirculação (em milhares) 35.102 35.102Lucro básico e diluído por ação - R$ (ações ordinárias e preferenciais) 1,70 1,55

As demonstrações financeiras na íntegra, auditadas pela KPMGAuditores Independentes, devidamente acompanhadas

de parecer, encontram-se à disposição na sede da sociedade.A DIRETORIA

Marcia Aparecida de Lucca CalmonContador

CRC 1SP143169/O-4

geral

C A RT O O N S New York Times, com humor

Brasileiros noBanco da PatagôniaO Banco do Brasil indi-

cou cinco brasileirospara a diretoria do

Banco Patagônia. A instiuiçãofoi comprada recentementepelo BB. Em assembleia deacionistas nesta ontem, o Pata-gônia ampliou a diretoria decinco para nove postos, sendoque um deles será ocupado porum representante do Estado.

"Em virtude da aliança es-tratégica com o Banco do Bra-sil, e das modificações estatu-tárias correspondentes, se pro-cedeu a designação da nova di-retoria com mandato por umperíodo de três anos", informanota do Patagônia.

Foram indicados pelo Bancodo Brasil: Aldemir Bendine,presidente da instituição bra-sileira; Allan Toledo, vice-pre-sidente da área internacional;Alexandre Correa Abreu, dire-tor de Seguridade, Previdên-cia e Distribuição; e os vice-presidentes que já atuavam noBanco do Brasil na Argentina,João Carlos de Nóbrega Pesce-go e Claudemir Alledo. Os re-

presentantes argentinos serão:Juan Domingo Mazzón, Car-los Giovanelli e Matias Crocce-ri. A presidência do Patagôniacontinuará com Jorge StuartMilne, que é ex-acionista majo-ritário do banco.

Mazzón é o único nome no-vo na instituição e foi indicadopela Agência Nacional de Se-guridade Social (Anses), quepossui 14,7% das ações do ban-co. Fontes do banco disseramque a indicação da Anses "nãofoi imposta, nem representauma preocupação para o ban-co, já que o nome foi um con-senso entre todos os acionistasminoritários presentes na as-sembleia".

A Anses começou a aumen-tar sua presença na diretoriadas maiores companhias dopaís, nas quais possui açõesherdadas dos fundos de pen-são, que foram estatizados nofinal de 2008. No banco Macro,a maior entidade financeiraprivada do país, a Anses no-meou o vice-ministro de Eco-nomia, Roberto Feletti. (AE)

Docep re v i s ã o

para açúcarA safra mundial de açúcar

de 2010/11, que se estende deoutubro de 2010 a setembro de2011, deverá registrar um su-perávit de oferta de 2,7 mi-lhões de toneladas, de acordocom levantamento feito pelaDatagro Consultoria. Segun-do Plínio Nastari, da Datagro,a produção mundial no perío-do deverá somar 166,1 milhõesde toneladas e o consumo,163,4 milhões de toneladas. Oexecutivo afirma que mesmocom as crises políticas no norteda África, a demanda não deverecuar nos próximos meses.Para a safra mundial, a expec-tativa é de um superávit de6,56 milhões de toneladas.

Os dados de 2010/11 deve-rão ser afetados pelo bom de-sempenho das safras do Pa-quistão, da Tailândia e da Rús-sia, que estão apresentandomaior produção de açúcar econsequentemente reduzirãosuas importações. (AE)

R e d e c a rd :lucro líquido

cai 20,2%A Redecard registrou lucro

l í q u i d o c o n s o l i d a d o d eR$ 281,3 milhões no primeirotrimestre do ano, mostrandoqueda de 20,2% na compara-ção com o mesmo período doano passado. A geração de cai-xa medida pelo Ebitda ajusta-do apresentou redução de17,7% e ficou em R$ 464,9 mi-lhões. A margem Ebitda caiu12,8 pontos porcentuais, pas-sando de 70,1% para 57,3%. Arece i ta l íquida tota l izouR$ 811,1 milhões, com aumen-to de 0,6%. O resultado opera-cional do trimestre ficou emR$ 423,4 milhões, com reduçãode 20,4%. A Redecard captu-rou R$ 51,6 bilhões em transa-ções com cartões de crédito edébito no primeiro trimestredo ano, representando um au-mento de 29,8% sobre o regis-trado no mesmo período de2010 e uma redução de 9,8%em relação ao quarto trimestredo ano passado. (AE)

Nos EUA, uma diversão criativa(!). Uma representação da

tragédia nuclear de Chernobyl,25 anos depois. Uma visão

americana, no traço de Danziger.

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quinta-feira, 28 de abril de 2011 ECONOMIA/LEGAIS - 35DIÁRIO DO COMÉRCIO

ABIATAR SPE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.CNPJ Nº 09.397.320/0001-00

São Paulo - SPAv. das Nações Unidas, 4777

1º andar - Parte - Alto de PinheirosCEP: 05477-000 - São Paulo - SP

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

BALANÇOS PATRIMONIAIS - Em milhares de reais

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E DO RESULTADO ABRANGENTEEm milhares de reais, exceto valores por ações do capital social

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBROEm milhares de reais, exceto valores por ações do capital social

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - Em milhares de reais

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010Em milhares de reais

31 de 31 de 1º dedezembro dezembro janeiro

de 2010 de 2009 de 2009_________ _________ ________AtivoCirculante

Caixa e equivalentes de caixa (Nota 5) 2.440 3.764 1.502 Outros ativos 187 29 15_________ _________ ________

2.627 3.793 1.517_________ _________ ________Não circulante

Propriedade para investimento (Nota 6) 69.649 55.590 19.240_________ _________ ________

_________ _________ ________Total do ativo 72.276 59.383 20.757_________ _________ _________________ _________ ________

Capital Social Prejuízos acumulados Total____________ ____________________ _________Em 1º de janeiro de 2009 1 (516) (515)Aumento de capital (Nota 8) 56.250 56.25Prejuízo do exercício (268) (268)____________ ____________________ _________Em 31 de dezembro de 2009 56.251 (784) 55.467Aumento de capital (Nota 8) 3.020 3.020Lucro líquido do exercício 129 129____________ ____________________ _________Em 31 de dezembro de 2010 59.271 (655) 58.616____________ ____________________ _____________________ ____________________ _________

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

2010 2009_________ ________Operações continuadasReceita líquida de serviços e vendas 15_________ ________Lucro bruto 15Despesas operacionais

Gerais e administrativas (263) (412)_________ ________Prejuízo operacional antes do resultado fi nanceiro, líquido (263) (397)Resultado fi nanceiro, líquido

Receitas financeiras 394 213 Despesas financeiras (2) (30)_________ ________Lucro (prejuízo) operacional 129 (214)Lucro (prejuízo) do exercício antes

da contribuição social e do imposto de renda 129 (214) Contribuição social (20)

Imposto de renda (34)_________ ________Lucro (prejuízo) do exercício 129 (268)_________ _________________ ________

Lucro (prejuízo) por lote de mil ações do capital social das operações continuadas no fim do exercício - R$ 2,18 (4,76)_________ _________________ ________

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

2010 2009_________ ________Fluxos de caixa das atividades operacionaisLucro líquido (prejuízo) do exercício antes

do imposto de renda e da contribuição social 129 (214)Variação dos saldos de ativos e passivos:Estoques (14.059) (36.350)Outros ativos (158) (14)Fornecedores 10.440 5Obrigações sociais e fiscais 163 3Impostos pagos (54)Outras obrigações (1.410) (3.374)_________ ________Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais (4.895) (39.998)Fluxos de caixa das atividades de fi nanciamentos

Integralização de capital 3.020 56.250Adiantamento para futuro aumento de capital (7.414)Sociedades da Organização Odebrecht 551

Empréstimos (6.576)_________ ________Caixa líquido proveniente das atividades de fi nanciamentos 3.571 42.260Aumento (redução) de caixa e equivalentes

de caixa, líquidos (1.324) 2.262Caixa e equivalentes de caixa no

início do exercício 3.764 1.502_________ ________Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 2.440 3.764_________ _________________ ________

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

31 de 31 de 1º dedezembro dezembro janeiro

de 2010 de 2009 de 2009_________ _________ ________Passivo e patrimônio líquidoCirculante Fornecedores 10.446 6 1

Obrigações sociais e fiscais 169 6 3Obrigações por compra de imóveis

(Nota 2.7) 2.494 3.904 7.278_________ _________ ________13.109 3.916 7.282_________ _________ ________

Não circulanteEmpréstimos (Nota 7) 6.576Adiantamento para futuro

aumento de capital (Nota 7) 7.414Sociedades da Organização

Odebrecht (Nota 9) 551_________ _________ ________551 13.990_________ _________ ________

Patrimônio líquidoCapital social (Nota 8) 100.000 100.000 1Capital a integralizar (40.729) (43.749)

Prejuízos acumulados (655) (784) (516)_________ _________ ________58.616 55.467 (515)_________ _________ ________

Total do passivo e do patrimônio líquido 72.276 59.383 20.757_________ _________ _________________ _________ ________

1 Contexto operacionalA Abiatar SPE Empreendimentos Imobiliários S.A. (“Abiatar” ou “Companhia”) foi constituída em fevereiro de 2008 e tem como objeto social o planejamento, a promoção, o desenvolvimento, a incorporação, a construção, a locação e/ou venda do empreendimento imobiliário comercial, que será desenvolvido na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, nas Ruas Lemos Monteiro, Agostinho Cantú e Desembargador Armando Fairbanks, bem como o recebimento de todos os aluguéis e parcelas decorrentes da locação e da alienação, respectivamente, do referido empreendimento.A Abiatar é parte integrante da Organização Odebrecht, sendo controlada pela Odebrecht S.A. (“ODB”).2 Resumo das principais políticas contábeisAs principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão descritas abaixo. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo se indicado de forma diferente.2.1 Base de preparaçãoA preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis da Organização. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras consolidadas, estão divulgadas na Nota 3.As demonstrações financeiras foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs).Estas são as primeiras demonstrações financeiras apresentadas de acordo com CPCs pela Empresa. O processo de adoção dos CPCs pela primeira vez está descrito na Nota 10.2.2 Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de três meses ou menos, e com risco insignificante de mudança de valor.2.3 Ativos fi nanceiros2.3.1 Classifi caçãoA Companhia classifica seus ativos financeiros sob a categoria de empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial.(a) Empréstimos e recebíveisOs empréstimos e os recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos no ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem caixa e equivalentes de caixa (Nota 2.2). Os empréstimos são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa de juros efetiva.2.3.2 Impairment de ativos financeiros e não fi nanceiros(a) Ativos mensurados ao custo amortizadoA Companhia avalia no final de cada período do relatório se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os prejuízos de impairment são incorridos somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um “evento de perda”) e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável.Para os ativos não financeiros que estão sujeitos à amortização, é feita uma revisão periódica pela Administração sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment éreconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso.A Companhia avalia em primeiro lugar se existe evidência objetiva de impairment. Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010, não foram identificadas pela Companhia evidências objetivas que pudessem justificar o registro de perdas de impairment tanto para ativos financeiros, quanto para os não financeiros.2.4 Propriedade para investimentoAs propriedades para investimento são propriedades mantidas para obter renda com aluguéis e/ou valorização do capital (incluindo imobilizações em andamento para tal propósito). As propriedades para investimento são mensuradas inicialmente ao custo, incluindo os custos da transação. Após o reconhecimento inicial, as propriedades para investimento são mensuradas ao valor justo. Os ganhos e as perdas resultantes de mudanças no valor justo de uma propriedade para investimento são reconhecidos no resultado do período no qual as mudanças ocorreram.A propriedade para investimento é baixada após a alienação ou quando esta é permanentemente retirada de uso e não há benefícios econômicos futuros resultantes da alienação. Qualquer ganho ou perda resultante da baixa do imóvel (calculado como a diferença entre as receitas líquidas da alienação e o valor contábil do ativo) é reconhecido no resultado do período em que o imóvel é baixado.2.5 Outros ativosSão apresentados pelo valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas ou, no caso de despesas do exercício seguinte, ao custo.2.6 Contas a pagar aos fornecedoresAs contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante.

Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente.Em 31 de dezembro de 2010, os saldos a pagar a fornecedores, no montante de R$ 10.446 (31 de dezembro de 2009 - R$ 6 e 1º de janeiro de 2009 - R$ 1), referem-se substancialmente aos gastos incorridos com obras de desenvolvimento dos empreendimentos imobiliários mencionados na nota 1.2.7 Obrigações por compra de imóveisAs obrigações por aquisições de imóveis e terrenos são reconhecidas pelos valores correspondentes às obrigações contratuais assumidas. Em seguida, são apresentadas pelo custo amortizado, acrescidas, quando aplicável, de encargos e juros proporcionais ao período incorrido (“pro rata temporis”) e ajustado a valor presente.Em 31 de dezembro de 2010, os saldos de obrigações por compra de imóveis no montante de R$ 2.494 (31 de dezembro de 2009 - R$ 3.904 e 1º de janeiro de 2009 - R$ 7.278), referem-se substancialmente aos valores a pagar pela compra de imóveis a serem utilizados em incorporação imobiliária.2.8 ProvisõesAs provisões são reconhecidas quando: a Companhia tem uma obrigação presente e é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e o valor tiver sido estimado com segurança.2.9 Imposto de renda e contribuição social corrente e diferidoA Companhia passou a adotar o método do lucro real para apuração do imposto de renda e da contribuição social para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010, sendo que não houve despesas para o exercício. Até 31 de dezembro de 2009, o método eleito pela Companhia para apuração destes impostos era o de Lucro Presumido, que resultou em despesas de imposto de renda e contribuição social nos montantes de R$ 34 e R$ 20, respectivamente.2.10 Reconhecimento de receitaA Companhia reconhece a receita quando o valor da mesma pode ser mensurado com segurança, é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da Companhia. A Companhia baseia suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda.2.11 Regime Tributário de TransiçãoO Regime Tributário de Transição (“RTT”) terá vigência até a entrada em vigor de lei que discipline os efeitos fiscais dos novos métodos contábeis, buscando a neutralidade tributária. O regime era optativo nos anos-calendário de 2008 e de 2009, respeitando-se: (i) aplicar ao biênio 2008-2009, não a um único ano-calendário; e (ii) manifestar a opção na Declaração de Informações Econômico-Financeiras da Pessoa Jurídica (DIPJ). A Companhia optou pela adoção do RTT no biênio 2008-2009.Consequentemente, para fins de apuração do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido do exercício findo em 31 de dezembro de 2009, a Companhia utilizou-se das prerrogativas definidas no RTT. Considerando que uma nova legislação que discipline os efeitos fiscais no contexto dos novos métodos contábeis ainda não foi promulgada, a Companhia continua se utilizando das prerrogativas do RTT no exercício findo em 31 de dezembro de 2010.De acordo com a Lei nº 11.941/09 artigo 15º, inciso IV, § 3º, observado o prazo estabelecido no § 1º deste artigo, o RTT será obrigatório a partir do ano-calendário de 2010, inclusive para a apuração do imposto sobre a renda com base no lucro presumido ou arbitrado, da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (“CSLL”), da Contribuição para o Programa de Integração Social (“PIS”) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (“COFINS”).3 Estimativas e julgamentos contábeis críticosAs estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias.3.1 Estimativas e premissas contábeis críticasCom base em premissas, a Companhia faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, estão contempladas abaixo.(a) Imposto de renda, contribuição social e outros impostosA Companhia está sujeita ao imposto de renda. É necessário um julgamento significativo para determinar a provisão para impostos sobre a renda. Em muitas operações, a determinação final do imposto é incerta. A Companhia também reconhece provisões por conta de situações em que é provável que valores adicionais de impostos forem devidos. Quando o resultado final dessas questões é diferente dos valores inicialmente estimados e serão registrados, essas diferenças afetam os ativos e passivos fiscais atuais e diferidos no período em que o valor definitivo é determinado.4 Gestão de risco fi nanceiro4.1 Fatores de risco fi nanceiro(a) A Companhia opera com instrumentos financeiros, incluindo caixa e equivalentes de caixa e outros ativos e passivos. A gestão de riscos segue políticas aprovadas pelos níveis competentes. O objetivo da gestão de riscos é proteger o fluxo de caixa da Companhia e reduzir as ameaças ao financiamento do seu capital de giro operacional e de programas de investimento.(b) Caixa e equivalentes de caixa e outros ativos e passivosOs valores contábeis dos instrumentos financeiros da Companhia aproximam-se dos seus valores de realização.(c) DerivativosEm 31 de dezembro de 2010 e de 2009, a Companhia não possuía contratos de derivativos financeiros em aberto.

5 Caixa e equivalentes de caixa31 de 31 de 1º de

dezembro dezembro janeirode 2010 de 2009 de 2009_________ _________ ________

Caixa e bancos - conta movimento 2.440 15 1.502Investimentos de curto prazo (i) 3.749_________ _________ ________

2.440 3.764 1.502_________ _________ _________________ _________ ________(i) Em 31 de dezembro de 2009, a Companhia mantinha aplicação em quotas de fundo de investimento Compromissada DI, administrado pelo Banco Itaú S.A. Ao longo do exercício de 2010, as referidas quotas foram resgatadas.6 Propriedade para investimento

31 de 31 de 1º dedezembro dezembro janeiro

de 2010 de 2009 de 2009_________ _________ ________Custo de aquisição - terrenos 25.727 25.727 16.973Custos com imóvel (i) 28.481 28.913 2.048Custos com obras 15.441 950 219_________ _________ ________

69.649 55.590 19.240_________ _________ _________________ _________ ________(i) Os custos são constituídos basicamente de CEPACs - Certificados de Potencial Adicional de Construção, adquiridos para obter o direito de construir além dos limites normais em áreas que receberão ampliação de infraestrutura urbana. 7 Empréstimos e adiantamento para futuro aumento de capitalEm 1º de janeiro de 2009, refere-se a contrato de mútuo e adiantamento para futuro aumento de capital firmados com os antigos acionistas da Companhia, nos montantes respectivamente de R$ 6.576 e R$ 7.414, que foram integralmente liquidados ao longo do exercício de 2009. 8 Patrimônio líquido(a) Capital socialO capital social da Companhia em 31 de dezembro de 2010 é de R$ 59.271 (31 de dezembro de 2009 - R$ 56.251 e 1º de janeiro de 2009 - R$ 1), subscrito e integralizado por pessoas jurídicas nacionais, representado por 100.000.000 de ações ordinárias, nominativas, no valor nominal de R$ 1,00, das quais 40.729.000 serão integralizadas ao capital da Companhia no decorrer do exercício de 2011.Em 26 de janeiro de 2009, a sociedade aprovou aumento do capital social de R$ 1 para R$ 50.001 com a subscrição de 50.000.000 novas ações ordinárias nominativas. Em 20 de outubro de 2009, foi aprovado novo aumento de capital de R$ 50.001.000 para R$ 100.000.000 com a subscrição de 49.999.000 ações ordinárias e integralização de R$ 56.250. Em 2010, a Companhia realizou nova integralização de capital no montante de R$ 3.020.(b) Apropriações do lucroDe acordo com o estatuto social, as importâncias apropriadas às reservas de lucros são determinadas como descrito abaixo, sendo que o saldo remanescente após essas apropriações e a distribuição de dividendos, terá a aplicação que decidir a Assembleia Geral dos Acionistas.(i) Reserva legalÉ constituída mediante apropriação de 5% do lucro líquido do exercício até alcançar 20% do capital social ou até que o saldo dessa reserva, acrescido do montante da reserva de capital, exceda a 30% do capital social.(ii) Reserva para realização de investimentos (estatutária)É constituída mediante apropriação de até 70% do lucro líquido do exercício ajustado após a constituição da reserva legal e do pagamento dos dividendos mínimos obrigatórios de 25%.9 Sociedades da organização OdebrechtOs saldos mantidos em sociedades da Organização são com a controladora ODB e estão regidos pelo instrumento contratual “Contrato de conta corrente e gestão única de caixa”, firmado entre as empresas de referida Organização. A natureza das operações é de repasses de recursos, cessões de créditos e assunções de obrigações e não há incidência de encargos financeiros.10 Adoção dos CPCs pela primeira vez10.1 Base da transição(a) Aplicação dos CPCs 37 e 43As demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 são as primeiras demonstrações financeiras anuais em conformidade com os CPCs. A Companhia aplicou os CPCs 37 e 43 na preparação destas demonstrações fi nanceiras.A data de transição é 1º de janeiro de 2009. A administração preparou os balanços patrimoniais de abertura segundo os CPCs nessa data.Na preparação dessas demonstrações financeiras não houve aplicação das exceções obrigatórias e não houve aplicação de isenções opcionais em relação à aplicação completa retrospectiva, visto que a aplicação dos CPCs 37 e 43 não provocou alterações nas demonstrações financeiras da Companhia.10.2 Conciliação entre BR GAAP antigo e CPCsApesar de as demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 serem as primeiras demonstrações financeiras anuais em conformidade com a totalidade dos CPCs, não foram identificadas diferenças de práticas pela Administração da Companhia.Sendo assim, exceto pelos requisitos de divulgação, não foram aplicáveis alterações e, portanto, o demonstrativo de conciliação entre os efeitos no patrimônio líquido e no resultado da Companhia para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009, no que se refere a aplicação dos CPCs.

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

DIRETORIA

Senhores Acionistas:Submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010.Permanecemos à disposição de V.Sas. para quaisquer esclarecimentos necessários.São Paulo, 16 de março de 2011.

Andre Amaro da SilveiraDiretor

Claudio Amaury Dall’Acqua JuniorDiretor

Mônica Bahia OdebrechtDiretor

Paulo Ricardo Baqueiro de MeloDiretor

geral

C A RT O O N S New York Times, com humor.

Turista noComplexodo Alemão.De teleférico.

Previsto para a última se-mana de maio, o iníciodas operações do telefé-

rico do Complexo do Alemão,na zona norte do Rio, deve in-cluir, definitivamente, o con-junto de comunidades no ro-teiro turístico da capital cario-ca. Com 3,4 km de extensão eseis estações espalhadas pelas16 favelas da região, o sistemarevela paisagens e belezaspouco conhecidas expõe aindamais as contradições da cidade– capaz de erguer um empre-endimento de engenharia es-petacular ao lado de bolsões demiséria e de abandono.

A região, considerada umquartel-general do tráfico dedrogas até a ocupação peloExército, há cinco meses, reúne70 mil pessoas. De acordo como governo do Estado, respon-sável pelas obras, o teleféricovai reduzir de uma hora parapouco menos de 20 minutos otempo gasto para percorrer osextremos do complexo. On-tem, a reportagem experimen-tou os potenciais turístico e detransporte do sistema.

As 152 gôndolas são confor-táveis, apesar de quentes.Quase não se ouvem ruídosdurante o percurso. O momen-to mais impressionante dopasseio ocorre entre as esta-ções do Morro do Alemão e doItararé. A velocidade da gôn-dola e a altura em relação ao so-lo dão a impressão de que ousuário está voando. Embai-xo, ficam a Rua Joaquim deQueiroz, uma das principaisdo complexo, e a Favela daGrota – locais que viviamcheios de traficantes e princi-pal rota de entrada das ForçasArmadas na comunidade, emn o v e m b ro .

"Esse aqui morreu de medo",apontou o menino André Fer-reira Lopes Jose, de 12 anos,para o amigo Nelson ThiagoSoares, de 8, durante o passeio.M o r a d o re s d o M o r ro d oAdeus, os dois foram convida-dos para dar suas impressões."Vou ficar fanático. Só querosaber o preço da passagem pa-ra andar nesse negócio", diziaexultante André. Ao ser infor-mado de que os moradores te-riam duas viagens diárias gra-tuitas, o menino não se conte-ve: "O quê? Vou fazer um estra-go. Vou me acabar aqui".

Faltam detalhes de acaba-mento nas estações e algunstestes finais para o teleféricocomeçar a funcionar regular-mente. A última estação, na co-munidade da Fazendinha, ain-da abriga o comando do Exér-cito na operação de ocupação.Segindo o governo, tambémfaltam detalhes para fechar oacordo para que a SuperVia– acriticada concessionária queexplora os trens do Estado – as-suma as operações do teleféri-co. O sistema terá capacidadede transportar até 1,5 mil pes-soas simultaneamente. A ex-pectativa é de 30 mil viagenspor dia. O custo da obra foi deR$ 210 milhões. (AE)

Os "apelos" daliberdade, na Síria,segundo Van Dam(Holanda). E uma

sátira ao casamentoreal na

Inglaterra:o que é mesmoa mobilização

da mídia?

Page 36: 28 abr 2011

quinta-feira, 28 de abril de 201136 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

COMPANHIA DE OBRAS E INFRAESTRUTURACNPJ Nº 09.422.564/0001-97

São Paulo - SPAv. Rebouças, 3.970

31º andar - (Parte) - Pinheiros05402-600 - São Paulo - SP

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

BALANÇOS PATRIMONIAIS - Em milhares de reais

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBROEm milhares de reais, exceto valores por ações do capital social

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - Em milhares de reais

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 - Em milhares de reais

31 de 31 de 1º dedezembro dezembro janeiro

de 2010 de 2009 de 2009_________ _________ ________AtivoCirculante

Caixa e equivalentes de caixa (Nota 4) 38.790 1.303 1.000

Contas a receber de clientes 23.880Adiantamento a fornecedores 12.038

Despesas antecipadas 1.112 1.818 Outros ativos 185 2_________ _________ ________

76.005 3.578 1.000_________ _________ ________Não circulante

Realizável a longo prazoPartes relacionadas (Nota 6) 50.919 93.470_________ _________ ________

50.919 93.470_________ _________ ________Investimentos

Sociedades controladas (Nota 5)4.562_________

55.481 _________ _________ ________Total do ativo 131.486 97.048 1.000_________ _________ _________________ _________ ________

Reservas de lucros______________________________Reserva de Futuro Ajuste de

Capital retenção aumento avaliação Lucros social Legal de lucros de capital patrimonial acumulados Total_______ ______ __________ _________ ___________ ___________ ________

Em 1º de janeiro de 2009 1.000 1.000Lucro líquido do exercício - R$ 3,997 por ação do capital social 3.997 3.997Destinação do lucro líquido do exercício:

Constituição de reservas 200 700 2.148 (3.048)Dividendos propostos - R$ 0,949 por ação do capital social (949) (949)_______ ______ __________ _________ ___________ ___________ ________

Em 31 de dezembro de 2009 1.000 200 700 2.148 4.048Variação cambial de investidas no exterior (314) (314)Lucro líquido do exercício - R$ 16,625 por ação do capital social 16.625 16.625Destinação do lucro líquido do exercício:

Constituição de reservas 12.469 (12.469) Transferência de reserva (700) 700Dividendos propostos - R$ 4,156 por ação do capital social (4.156) (4.156)_______ ______ __________ _________ ___________ ___________ ________

Em 31 de dezembro de 2010 1.000 200 15.317 (314) 16.203_______ ______ __________ _________ ___________ ___________ ________

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.__________________________________________________________________________________________

Afonso Celso Florentino de Oliveira - Contador - CRC MG 071304/O-7 S-SP - CPF: 874.220.506-91

2010 2009_________ ________Operações continuadasReceita líquida de serviços 38.939

Custo dos serviços prestados (34.562)_________ ________Lucro bruto 4.377Despesas operacionais

Gerais e administrativas (3.837) (519)_________ ________Lucro (prejuízo) operacional 540 (519)Resultado das participações societárias

Equivalência patrimonial (Nota 5) 7.462Provisão para perdas em investimentos

(Nota 5) (2.158)Resultado fi nanceiro

Resultado financeiro, líquido (Nota 8) 8.623 6.674_________ ________Lucro líquido do exercício 16.625 3.997_________ _________________ ________

Lucro líquido por ação do capital social das operações continuadas no fim do exercício - R$ 16,625 3,997_________ _________________ ________

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

2010 2009_________ ________Fluxos de caixa das atividades operacionaisLucro líquido do exercício 16.625 3.997Ajustes:

Resultado das participações societárias (7.462) 2.158Juros e variações monetárias e cambiais,

líquidos (8.769) (6.808)_________ ________Caixa líquido proveniente das

(aplicado nas) atividades operacionais 394 (653)Variação nos ativos e passivos:Contas a receber (23.425) (455)Adiantamento a fornecedores (12.038)Despesas pagas antecipadamente e outros

ativos 524 (1.820)Fornecedores e subempreiteiros 25.661 17Impostos, taxas, salários e contribuições

sociais 43 4 Outros passivos 73_________ ________Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais (8.768) (2.907)Fluxos de caixa das atividades de fi nanciamentos Partes relacionadas

Recursos liberados (9.655) (3.598)Recursos recebidos 55.910 6.808_________ ________

Caixa líquido proveniente das atividades de fi nanciamentos 46.255 3.210_________ ________Aumento de caixa e equivalentes de caixa 37.487 303Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 1.303 1.000_________ ________Caixa e equivalentes de caixa no fi nal do exercício 38.790 1.303_________ _________________ ________

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

31 de 31 de 1º dedezembro dezembro janeiro

de 2010 de 2009 de 2009_________ _________ ________Passivo e patrimônio líquidoCirculante Fornecedores 25.678 17

Impostos, taxas e contribuições sociais 47 4

Outros passivos 73_________ _________ ________25.798 21_________ _________ ________

Não circulanteProvisão para perda em

investimentos (Nota 5) 2.585Partes relacionadas (Nota 6) 85.329 89.445Dividendos a pagar 4.156 949_________ _________ ________

89.485 92.979_________ _________ ________Patrimônio líquido

Capital social (Nota 7) 1.000 1.000 1.000Ajuste de avaliação patrimonial (314)Reservas de lucros 15.517 3.048_________ _________ ________

16.203 4.048 1.000_________ _________ ________Total do passivo e patrimônio líquido 131.486 97.048 1.000_________ _________ _________________ _________ ________

1 Contexto operacionalA Companhia foi constituída em 3 de março de 2008, com a denominação de Mucugê Participações Ltda. e em 25 de abril de 2008 os sócios resolveram alterar o tipo jurídico da Sociedade, de sociedade empresarial limitada para sociedade por ações, mudando a denominação social para Companhia de Obras e Infra Estrutura S.A.(“COI” ou “Companhia”).A Companhia tem como objeto social:a) O planejamento e a execução de projetos e obras de construção civil e engenharia, em todos os seus ramos e especialidades, sob regime de empreitada, administração ou outros admitidos;b) O planejamento e a execução de projetos e obras no ramo da indústria naval, nas suas atividades de construção, montagem, manutenção, conversão, reparos e modernização de embarcações e outros meios flutuantes; prestação de serviços de montagem, manutenção, conservação, reparos, operação de embarcações, plataformas, gasodutos, oleodutos, dutos submarinos e outros meios flutuantes;c) Instalações técnicas de engenharia civil, montagens industriais, consultoria, planejamento, assessoria e estudos técnicos;d) A atividade de perfuração e exploração de petróleo e gás, no mar ou em terra, no território nacional ou fora dele;e) A prestação de serviços administrativos ou técnicos;f) A realização de empreendimentos imobiliários urbanos e rurais;g) A prática de outras atividades econômicas, conexas ou decorrentes das atividades referidas nas alíneas anteriores, inclusive as de locação e compra e venda de equipamentos, transportes e importação e exportação, incluindo, mas sem se limitar, à importação e exportação de medicamentos, sementes e mudas; eh) A participação em outras sociedades.Em março de 2010, foi constituída sucursal da Companhia em Cuba (“COI Cuba”).2 Resumo das principais políticas contábeisAs principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão descritas abaixo. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo se indicado de forma diferente.2.1 Base de preparaçãoAs presentes demonstrações financeiras foram aprovadas pela diretoria da Companhia em 16 de março de 2011.A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis da Organização.As demonstrações financeiras foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs).Estas são as primeiras demonstrações financeiras apresentadas de acordo com CPCs pela Companhia. O processo de adoção dos CPCs pela primeira vez está descrito na Nota 8.2.2 Conversão de moeda estrangeira(a) Moeda funcional e moeda de apresentaçãoOs itens incluídos nas demonstrações financeiras da Companhia são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico, no qual a empresa atua (“a moeda funcional”). As demonstrações fi nanceiras estão apresentadas em reais (R$), que também é a moeda funcional da Companhia.(b) Transações e saldosAs operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado.As variações cambiais de ativos e passivos financeiros não monetários, como porexemplo, os investimentos em ações classificadas como mensuradas ao valor justoatravés do resultado, são reconhecidas no resultado como parte do ganho ou da perdado valor justo. As variações cambiais de ativos financeiros não monetários, como porexemplo, os investimentos em ações classificadas como disponíveis para venda, estãoincluídas na conta de ajuste de avaliação patrimonial no patrimônio líquido.(c) Investidas da CompanhiaOs resultados e a posição financeira de todas as investidas da Companhia, cuja moeda funcional é diferente da moeda de apresentação, são convertidos na moeda de apresentação, como segue:(i) Os ativos e passivos de cada balanço patrimonial apresentado são convertidos pela taxa de fechamento da data do balanço.(ii) As receitas e despesas de cada demonstração do resultado são convertidas pelas taxas médias de câmbio dos respectivos períodos.(iii) Todas as diferenças de câmbio resultantes são reconhecidas como um componente separado no patrimônio líquido.Quando uma operação no exterior é parcialmente alienada ou vendida, as diferenças de câmbio que foram registradas no patrimônio são reconhecidas na demonstração do resultado, como parte de ganho ou perda resultante da venda.Ágio e ajustes de valor justo, decorrentes da aquisição de uma entidade no exterior são tratados como ativos e passivos da entidade no exterior e convertidos pela taxa de fechamento.

2.3 Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de três meses ou menos, e com risco insignificante de mudança de valor.2.4 Ativos fi nanceiros2.4.1 Classificação e mensuraçãoA Companhia classifica seus ativos financeiros sob a categoria empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial.(a) Empréstimos e recebíveisOs empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos no ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes).Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa de juros efetiva.2.5 Contas a receber de clientesAs contas a receber de clientes são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e,subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros deduzido de provisão para devedores duvidosos “PDD” (impairment).Na prática são normalmente reconhecidas ao valor faturado, ajustado pela provisão para impairment, quando necessária. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, ficam apresentadas no ativo não circulante.2.6 InvestimentosOs saldos de investimentos estão representados pela participação detida pela Companhia na COI Cuba e são reconhecidos pelo método da equivalência patrimonial.2.7 Demais ativosOs demais ativos são apresentados pelo valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas ou, no caso de despesas do exercício seguinte, ao custo.2.8 FornecedoresSão obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes.2.9 Reconhecimento de receitaA receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos.2.10 Distribuição de dividendosA distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras ao final do exercício, com base no estatuto social da Companhia. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que é aprovado pelos acionistas, em Assembleia Geral.2.11 Regime Tributário de TransiçãoO Regime Tributário de Transição (“RTT”) terá vigência até a entrada em vigor de lei que discipline os efeitos fiscais dos novos métodos contábeis, buscando a neutralidade tributária. O regime era optativo nos anos-calendário de 2008 e de 2009, respeitando-se: (i) aplicar ao biênio 2008-2009, não a um único ano-calendário; e(ii) manifestar a opção na Declaração de Informações Econômico-Financeiras da Pessoa Jurídica (DIPJ). A Companhia optou pela adoção do RTT no biênio 2008-2009.Consequentemente, para fins de apuração do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido do exercício findo em 31 de dezembro de 2009, a Companhia utilizou-se das prerrogativas definidas no RTT. Considerando que uma nova legislação que discipline os efeitos fiscais no contexto dos novos métodos contábeis ainda não foi promulgada, a Companhia continua se utilizando das prerrogativas do RTT no exercício findo em 31 de dezembro de 2010.De acordo com a Lei nº 11.941/09 artigo 15º, inciso IV, § 3º, observado o prazo estabelecido no § 1º deste artigo, o RTT será obrigatório a partir do ano-calendário de 2010, inclusive para a apuração do imposto sobre a renda com base no lucro presumido ou arbitrado, da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (“CSLL”), da Contribuição para o Programa de Integração Social (“PIS”) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (“COFINS”).3 Gestão de risco fi nanceiro3.1 Considerações geraisA Companhia opera com instrumentos financeiros, incluindo caixa e equivalentes de caixa e outros ativos e passivos. A gestão de riscos segue políticas aprovadas pela diretoria da Companhia. O objetivo da gestão de riscos é proteger o fluxo de caixa da Companhia e reduzir as ameaças ao financiamento do seu capital de giro operacional e de programas de investimento.3.2 DerivativosA Companhia não operou com instrumentos financeiros derivativos nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009.

4 Caixa e equivalentes de caixa 31 de 31 de 1º dedezembro dezembro janeiro

de 2010 de 2009 de 2009_________ _________ ________Caixa e bancos 3.790 1.303 1.000Aplicações financeiras 35.000_________ _________ ________

38.790 1.303 1.000_________ _________ _________________ _________ ________5 InvestimentosEm 31 de dezembro de 2010 e de 2009, o saldo de investimentos e provisão paraperdas, respectivamente, estão representados substancialmente pela participaçãodetida na COI Cuba.Os saldos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 possuem a seguinte composição:

LucroQuantidade líquido

de ações Participação Patrimônio (prejuízo) dopossuídas direta (%) líquido exercício__________ ___________ __________ ___________

Em 31 de dezembro de 2010 999.999 100% 4.562 7.462Em 31 de dezembro de 2009 999.999 100% (2.585) (2.158)6 Partes relacionadas

Ativo não Passivo nãoCirculante Circulante__________ ___________

Codepa - Companhia de Desenvolvimento e Participações S.A. 50.919

COI Cuba 85.329__________ ___________Saldo em 31 de dezembro de 2010 50.919 85.329__________ _____________________ ___________Saldo em 31 de dezembro de 2009 93.470 89.445__________ _____________________ ___________7 Patrimônio líquido(a) Capital socialO capital social da Companhia em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e em 1º de janeirode 2009 é de R$ 1.000, subscrito e totalmente integralizado pelos sócios, representadopor 1.000.000 ações ordinárias nominativas, todas sem valores nominais.(b) Direito das açõesAs ações preferenciais, sem direito a voto, têm prioridade no reembolso do capital em caso de liquidação e, com base na Lei nº 10.303/01, as ações preferenciais e ordinárias têm o mesmo direito quanto ao recebimento de dividendos. Aos titulares de ações de qualquer espécie será atribuído, em cada exercício, um dividendo não inferior a 25%, tendo como base o lucro líquido do exercício ajustado nos termos da Lei das Sociedades por Ações.(c) Apropriações do lucroDe acordo com o estatuto social, as importâncias apropriadas às reservas de lucros são determinadas como descrito abaixo, sendo que o saldo remanescente após essas apropriações e a distribuição de dividendos, terá a aplicação que decidir a Assembleia Geral dos Acionistas.(i) Reserva legalÉ constituída mediante apropriação de 5% do lucro líquido do exercício até alcançar 20% do capital social ou até que o saldo dessa reserva, acrescido do montante da reserva de capital, exceda a 30% do capital social.(ii) Reserva para futuro aumento de capitalA administração da Companhia aprovou a constituição dessa reserva no montantede R$ 15.317, excedente da destinação do resultado dos exercícios de 2010 e de2009, após a distribuição dos dividendos, e das constituições das reservas legal ede investimentos, em função do artigo 199 da Lei nº 11.638/07, que determina queo saldo das reservas de lucros não poderá ultrapassar o capital social. A propostadessa reserva é de aumentar o capital social para se compatibilizar com o volumede negócios e investimentos previstos para a Companhia nos próximos anos.8 Resultado fi nanceiro, líquido Exercício findo em 31 de dezembro_______________________________

2010 2009________________ _____________Variação cambial, líquida 8.769 6.808Comissões bancárias (158) (154)Outros 12 20________________ _____________

8.623 6.674________________ _____________9 Adoção dos CPCs pela primeira vez9.1 Base da transição9.1.1 Aplicação dos CPCs 37 e 43As demonstrações financeiras da Companhia para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 são as primeiras demonstrações anuais em conformidade com os CPCs. A Companhia aplicou os CPCs 37 e 43 na preparação destas demonstrações financeiras. A data de transição é 1º de janeiro de 2009 e a administração preparou os balanços patrimoniais de abertura segundo os CPCs nessa data.Na preparação dessas demonstrações financeiras, foram aplicadas as exceções obrigatórias. Não houve aplicação de isenções opcionais em relação à aplicação completa retrospectiva, visto que a aplicação dos CPCs 37 e 43 não provocou alterações nas demonstrações financeiras da Companhia.

Senhores Acionistas:Submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010.Permanecemos à disposição de V.Sas. para quaisquer esclarecimentos necessários.São Paulo, 16 de março de 2011.

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

DIRETORIA

Francisco Prisco Paraíso Neto - Diretor

A empresa tem um apetite muito grande no que diz respeito a complementaridade do portfólio.João Geraldo Ferreiraeconomia

Cris Komesu/Folhapress-19/01/2011

João GeraldoFerreira,

presidente daGE: "Temos

planos defabricar e,

obviamente, defazer a

manutençãotambém"

GE vai fabricarturbinas para gerarenergia emplataformas de petróleoPresidente da General Electric no Brasil revelaque empresa planeja fabricar os equipamentos noPaís. O setor de petróleo será um dos principaisfocos do quinto Centro de Pesquisas Global damultinacional, que será instalado no Rio – os outrosquatro estão nos EUA, Alemanha, Índia e China.

Opresidente da Ge-neral Electric (GE)no Brasil, João Ge-raldo Ferreira, dis-

se ontem que a companhia templanos de produzir no Brasilturbinas para geração de ener-gia em plataformas de produ-ção de petróleo. Segundo ele,com a exploração das reservasdo pré-sal, a multinacionalamericana identifica demandapara essa atividade no Brasil.

"Temos planos de fabricar e,obviamente, de fazer a manu-tenção também", afirmou Fer-reira, sem indicar em quantotempo a empresa pretendeconcretizar esse plano – umadas formas que a companhiaestuda para aumentar os seuscontratos com a Petrobrás, se-guindo o robusto plano de in-vestimentos da estatal de US$224 bilhões até 2014.

Ferreira afirmou que o obje-tivo da GE é aumentar a fabri-cação de equipamentos para osetor de óleo e gás no Brasil co-mo forma de atender à políticade contratação local estabele-cida pela Agência Nacional doPetróleo seguida pela Petro-brás. A GE tem contrato deUS$ 150 milhões para fornecersistemas de compressão e ge-ração de energia para duas pla-taformas. "A nossa estratégiapara o Brasil tem um compo-nente muito forte de localiza-ção", disse o executivo. "Quan-do pensamos numa cadeia desuprimentos como a de óleo egás, é fundamental ter elemen-tos de localização, não só atra-vés de operação mais sólida lo-calmente, mas de parcerias eaquisições, Nosso objetivo éaumentar o índice de localiza-ção."

O setor de petróleo será umdos principais focos do quintoCentro de Pesquisas Global damultinacional, que será insta-lado no Rio. Os outros quatroestão nos EUA, Alemanha, Ín-dia e China. Mas a empresatambém quer desenvolver so-luções para segmentos comoenergia eólica, instrumentosmédicos e equipamentos fer-r o v i á r i o s . A G E f a t u r o uUS$ 2,6 bilhões no Brasil em2010 e estima elevar essa recei-ta para US$ 3,1 bilhões esteano. Os investimentos para ocentro de pesquisas, que seráerguido no polo tecnológicoda UFRJ, estão dentro do paco-te de US$ 550 milhões anuncia-do pela GE para o Brasil em2010. Segundo Ferreira, a GEpode investir mais se encon-trar oportunidades de aquisi-ção no País.

"A empresa tem um apetitemuito grande no que diz res-peito a complementaridade doportfólio. Aquisições podemacontecer no Brasil ou em ou-tras partes do mundo", afir-mou, citando as aquisições deUS$ 11 bilhões na área de óleo egás feitas pela multinacionalem nível global que agregaramempresas com atividades noBrasil.

A GE detalhou os resultadospara o Brasil de sua pesquisaanual Barômetro da Inovação.O levantamento feito com milexecutivos em doze paísesmostrou que só 4% dos entre-vistados veem o Brasil comopaís "campeão da inovação".

Já 23% dos empresários bra-sileiros citaram o País nessequesito. A pesquisa mostrouque o Brasil é o terceiro maisotimista quanto aos efeitos dainovação, no entanto fica emdécimo quando o tema é satis-fação com o atual ambiente deinovação. (AE)

Page 37: 28 abr 2011

quinta-feira, 28 de abril de 2011 ECONOMIA/LEGAIS - 37DIÁRIO DO COMÉRCIO

ODEBRECHT - EADS DEFESA S.A.CNPJ Nº 12.258.198/0001-97

Rua Hungria, 1240 - 5º andarJd. Europa - São Paulo - SP

01455-000

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 - Em reais

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Em reais

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

PERÍODO DE 14 DE JUNHO A 31 DE DEZEMBRO DE 2010Em reais

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA

PERÍODO DE 14 DE JUNHO A 31 DE DEZEMBRO DE 2010Em reais

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 - Em reais

Capital social__________________________Subscrito A integralizar Prejuízos acumulados Total_________ ____________ ____________________ _________

Em 14 de junho de 2010 500 (450) 50Integralização de capital (Nota 3) 450 450Aumento de capital (Nota 3) 3.999.500 3.999.500Prejuízo do período - R$ (1,90) por lote de mil ações do capital social (7.600) (7.600)_________ ____________ ____________________ _________Em 31 de dezembro de 2010 4.000.000 (7.600) 3.992.400_________ ____________ ____________________ __________________ ____________ ____________________ _________

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Operações continuadasResultado fi nanceiro

Resultado financeiro, líquido (7.600)_________Prejuízo do período (7.600)__________________Prejuízo por lote de mil ações do capital social

das operações continuadas no fim do período - R$ (1,90)__________________As notas explicativas da administração são parte integrante

das demonstrações financeiras.

Fluxos de caixa das atividades operacionaisPrejuízo do período (7.600)_________Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais (7.600)Fluxos de caixa das atividades de fi nanciamentos

Aumento de capital 3.999.950_________Caixa líquido proveniente das atividades de fi nanciamentos 3.999.950Aumento de caixa e equivalentes de caixa 3.992.350_________Caixa e equivalentes de caixa no início do períodoCaixa e equivalentes de caixa no final do período 3.992.350__________________

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Passivo e patrimônio líquidoPatrimônio líquido Capital social 4.000.000 Prejuízos acumulados (7.600)_________

3.992.400_________Total do passivo e do patrimônio líquido 3.992.400__________________

AtivoCirculante

Caixa e equivalentes de caixa 3.992.350Demais contas a receber 50_________

3.992.400_________Total do ativo 3.992.400__________________

1 Contexto operacionalA Odebrecht - EADS Defesa S.A. (“Companhia”) foi constituída em 14 de junhode 2010, inicialmente sob a denominação de M.M.G.S.P.E. Empreendimentos eParticipações S.A.A Companhia tem por objeto social o fornecimento de sistemas, produtos e serviçosno mercado de defesa e segurança.Em 10 de setembro de 2010, a denominação social da Companhia foi alteradade M.M.G.S.P.E. Empreendimentos e Participações S.A. para Odebrecht - EADSDefesa S.A.A Companhia possui como seus acionistas a Odebrecht Plantas Industriais eParticipações S.A. (“OPIP”) e a EADS Deutschland GmbH (“EADS”) e tem sua sedelegal na cidade de São Paulo.2 Resumo das principais políticas contábeisAs principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstraçõesfinanceiras estão descritas abaixo.2.1 Base de preparaçãoAs presentes demonstrações financeiras foram aprovadas pela diretoria daCompanhia em 1º de março de 2011.A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativascontábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração daCompanhia no processo de aplicação das políticas contábeis.As demonstrações financeiras foram preparadas e estão sendo apresentadasconforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentosemitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs).Estas são as primeiras demonstrações financeiras apresentadas de acordo comCPCs pela Companhia. O processo de adoção dos CPCs pela primeira vez estádescrito na Nota 4.

2.2 Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa, no montante de R$ 3.992.350,00, está representado basicamente por valores em espécie, disponíveis na respectiva data-base.3 Patrimônio Liquido(a) Capital socialO capital social da Companhia em 31 de dezembro de 2010 é de R$ 4.000.000,00, subscrito e totalmente integralizado pelos sócios, representado por 4.000.000 ações ordinárias, sem valor nominal.Em 10 de setembro de 2010 foi aprovada, em Assembleia Geral Extraordinária, a integralização do capital social no valor de R$ 450,00 pela OPIP e pela EADS, na proporção de R$ 225,00 para os referidos sócios. Ainda nesta mesma data foi aprovado o aumento do capital social da Companhia em R$ 3.999.500, passando de R$ 500,00 para R$ 4.000.000,00, com a emissão de 3.999.500 novas ações ordinárias nominativas, sem valores nominais, subscritas pela OPIP e pela EADS, na proporção de 1.999.750 ações para os referidos sócios. A integralização ocorreu em 17 de dezembro de 2010.(b) Direito das açõesAos titulares de ações emitidas pela Companhia, será atribuído, em cada exercício, a distribuição de dividendos tendo como base o lucro líquido do exercício ajustado nos termos da Lei das Sociedades por Ações.(c) Apropriação do lucroDe acordo com o estatuto social, as importâncias apropriadas às reservas de lucros são determinadas como descrito abaixo, sendo que o saldo remanescente após essas apropriações e a distribuição de dividendos terá a aplicação que decidir a Assembleia Geral dos acionistas.

(i) Reserva legalÉ constituída mediante a apropriação de 5% do lucro líquido do exercício até alcançar 20% do capital social.(ii) Reserva estatutáriaÉ constituída mediante a apropriação de 10% do lucro líquido do exercício até alcançar 50% do capital social.4 Adoção dos CPCs pela primeira vez4.1 Base da transição4.1.1 Aplicação dos CPCs 37 e 43As demonstrações financeiras da Companhia para o período de 14 de junho a 31 de dezembro de 2010 são as primeiras demonstrações em conformidade com os CPCs. A Companhia aplicou os CPCs 37 e 43 na preparação destas demonstrações fi nanceiras.Considerando que a Companhia foi constituída em 14 de junho de 2010, não são aplicáveis considerações sobre balanços de abertura em 1º de janeiro de 2009.Na preparação dessas demonstrações financeiras, foram aplicadas as exceções obrigatórias. Não houve aplicação de isenções opcionais em relação à aplicação completa retrospectiva, visto que a aplicação dos CPCs 37 e 43 não provocou alterações nas demonstrações financeiras da Companhia.

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

DIRETORIA

Roberto Lopes Pontes Simões - Diretor Presidente Gilson Marcos de Oliveira Martins - DiretorAfonso Celso Florentino de Oliveira

Contador - CRC-1MG071304/O-7 “S”- SP - CPF: 874.220.506-91

Senhores Acionistas: Submetemos a apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício findo de 31 de dezembro de 2010. Permanecemos a

disposição de V.Sas. para quaisquer esclarecimentos necessários.

São Paulo, 1º de março de 2011

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HSC Com. e Serviços de Jateamento Ltda. - ME torna público que requereu àCETESB, a Renovação da Licença de Operação para prestação de serviços deJateamento, sito à Rua Mineiros, 401 - Cidade Industrial Satélite - Guarulhos/SP.

COMUNICADOComunicamos que a empresa Algol Otimização de Negócios Ltda, inscrita no CNPJ 03.820.706/0001-98, encerrou suas atividades em 03/03/2011, efetuando assim, de acordo, a dissolução da referidasociedade.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ANDRADINADecisão da Comissão Permanente de Julgamento de Licitação no ProcessoLicitatório nº 05/11, Concorrência nº 01/11, que tem como objeto acontratação de empresa especializada para prestação de serviços depublicidade e marketing para fins de divulgação de projetos, programas,obras, serviços, campanhas e outras ações do Município de Andradina.DECIDE que, após exame das documentações contidas nos envelopes nº02 e nº 04 do processo supra citado, foi DESCLASSIFICADA a proposta daempresa INOVE PUBLICIDADE E PROPRAGANDA LTDA.-ME porapresentar no envelope de nº 4, conteúdo exclusivo do envelope nº 02(Plano de Comunicação Via não Identificada), ferindo assim o disposto noitem 8.4.2, conforme determina o edital. Ficam desde já franqueadas vistasaos autos do processo, abrindo-se o prazo recursal na forma da Lei.

Andradina, 27 de abril de 2011.Adilson Dantas da Silva - Presidente da CPJL

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CARLOS - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - FUNDO MUNICIPALDE SAÚDE - PREGÃO ELETRÔNICO FMS Nº 025/2011 - PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 64/2011 - Façopúblico, de ordem do Senhor Secretário Municipal de Saúde, que se encontra aberto o Pregão Eletrôniconº 025/2011, tendo como objeto a CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA NA REALIZAÇÃO DEEXAMES DE STEREOTAXIA (reedição do pregão eletrônico nº 021/2011, por ter resultado deserto naquelaoportunidade), de acordo com as especificações constantes deste edital e seus anexos. O Edital na íntegrapoderá ser obtido nos sites: www.bb.com.br e www.saocarlos.sp.gov.br, opção Licitações. O recebimentoe a abertura das propostas dar-se-ão até às 8:00 horas do dia 10 de maio de 2011 e o início da sessãode disputa de preços será às 9:00 horas do dia 10 de maio de 2011. Maiores informações pelo telefone(16) 3362-1350. São Carlos, 27 de abril de 2011. Chayana Antonio de Moura - Pregoeira.

Centro Automotivo Moleque Travesso Ltda, torna público que recebeu da Cetesb a Licença

de Operação, 30006678, válida até 25/04/2016 para comercio varejista de Combustíveis e

Lubrificantes, à Avenida Paes de Barros, 2630 - Alto da Mooca - São Paulo - SP.

BV LEASING – ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A.CNPJ/MF nº 01.858.774/0001-10 - NIRE 35.300.150.082

ATA DE REUNIÃO DE CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO,REALIZADA EM 07 DE ABRIL DE 2011

1. DATA, HORÁRIO E LOCAL – Dia 07 de abril de 2011, às 15:00 horas, na sede social daCompanhia, localizada na Capital do Estado de São Paulo, na Alameda Rio Negro, nº 161, 12º andar,Condomínio West Point, Alphaville Industrial, CEP 06454-000. 2. CONVOCAÇÃO E PRESENÇA– Dispensada a convocação, tendo em vista a presença da totalidade dos membros do Conselhode Administração. 3. MESA – Os trabalhos foram presididos pelo Sr. Wilson Masao Kuzuhara, esecretariados pela Sra. Marta Cibella Knecht. 4. DELIBERAÇÕES: Os Conselheiros, por unanimidadede votos e sem quaisquer restrições, tendo em vista as condições estabelecidas na Cláusula 7.7 daEscritura Particular de Emissão Pública de Debêntures Não Conversíveis em Ações e Subordinadasda Primeira Emissão de BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A., deliberam fixar os seguintescritérios para o próximo período de remuneração das debêntures: (a) o Segundo Período deRemuneração da Primeira Série terá início em 21 de abril de 2011 e término em 20 de abril de 2016,data de vencimento da Primeira Série; (b) a Remuneração da Primeira Série durante o SegundoPeríodo de Remuneração será de 100% (cem por cento) da variação das taxas médias diárias dosDI – Depósitos Interfinanceiros de um dia, Extra-Grupo (“Taxas DI”), calculadas e divulgadas pelaCETIP S.A. – Balcão Organizado de Ativos e Derivativos; (c) não haverá amortização das Debênturesdurante a vigência do Segundo Período de Remuneração da Primeira Série, sendo certo que, na Datade Vencimento das Debêntures, 20 de abril de 2016, será pago aos debenturistas o Valor Nominaldas Debêntures, acrescido da Remuneração acima descrita; e (d) a Remuneração da Primeira Sérieserá paga na Data de Vencimento das Debêntures, 20 de abril de 2016. 5. OBSERVAÇÕES FINAIS- O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação. Ostrabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme,vai assinada pelos presentes. (aa) Wilson Masao Kuzuhara, Presidente; Milton Roberto Pereira,Secretário; Wilson Masao Kuzuhara, Milton Roberto Pereira e Walter Guilherme Piacksek Júnior. Apresente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 07 de abril de 2011.MARTA CIBELLA KNECHT - Secretária. Arquivado na JUCESP em 14.04.11, sob nº 143.576/11-2.Kátia Regina Bueno de Godoy - Secretária Geral.

TELEPERFORMANCE CRM S.A.C.N.P.J nº 06.975.199/0001-50 Relatório da Administração

Senhores Acionistas: Em cumprimento às determinações legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas., as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010. Permanecemos à inteira disposição dos Senhores Acionistas para prestar quaisquer esclarecimentos julgados necessários. São Paulo, 04 de abril de 2011. A Diretoria

Demonstrações Contábeis: As demonstrações contábeis completas, assim como, o parecer dos Auditores independentes, estão disponíveis na sede da empresa.

Diretoria: Paulo César Salles Vasques - PresidenteMarcelo Luiz Dias Chianello - Vice Presidente

Ativo circulante 2010 2009Disponibilidades ........................................................... 1.834 21.951Contas a receber .......................................................... 48.804 28.551Impostos a recuperar.................................................... 519 4.559Despesas antecipadas ................................................. 4.917 3.727Outras contas a receber............................................... 1.513 941

57.587 59.729Não Circulante: Realizável a longo prazoDepósitos judiciais........................................................ 10.753 10.321Outras contas a receber............................................... 4.482 4.251

15.235 14.572Imobilizado ................................................................... 86.751 68.156Intangível ...................................................................... 10.560 9.034

97.311 77.190Total do ativo não circulante ..................................... 112.546 91.762Total do ativo .............................................................. 170.133 151.491

Passivo circulante 2010 2009Arrendamento mercantil - Leasing ............................... 1.986 4.830 Fornecedores ............................................................... 5.983 10.415 Obrigações tributárias .................................................. 4.994 3.094 Partes relacionadas ...................................................... 62.102 38.961 Obrigações trabalhistas e sociais ................................. 35.874 21.443 Contas a pagar ............................................................. 880 1.319

111.819 80.062 Não circulanteExigível a longo prazoEmpréstimos................................................................. 8.082 11.449 Arrendamento mercantil - Leasing ............................... 47 2.034 Total do passivo não circulante .................................... 8.129 13.483 Patrimônio líquidoCapital social ................................................................ 113.068 113.068 Reserva legal................................................................ 803 803 Prejuízos acumulados .................................................. (63.686) (55.925)Total do patrimônio líquido ....................................... 50.185 57.946 Total do passivo e do patrimônio líquido................. 170.133 151.491

2010 2009Prejuízo do período .................................................... (7.761) (5.944)Ajustes para reconciliar o resultado do exercício comrecursos provenientes de atividades operacionais:Depreciação e amortização ........................................ 19.579 15.636Provisão para contingências....................................... 49 (777)

11.867 8.915Redução (aumento) nos ativos:Contas a receber de clientes ...................................... (20.253) (3.008)Impostos a recuperar .................................................. 4.040 11.521Outros ......................................................................... (1.762) (1.190)

(17.975) 7.323Aumento (redução) nos passivos:Contas a pagar a fornecedores .................................. (4.871) 3.279Arrendamento mercantil (leasing)............................... (2.844) (1.539)Partes relacionadas .................................................... 23.141 6.075Obrigações trabalhistas e sociais ............................... 14.431 4.355Outros ......................................................................... 1.900 470

31.757 12.640Recursos líq. prov. (consumidos) das ativ. operac. 25.649 28.878Fluxo de caixa utilizado nas atividades de invest.(Adições) e baixas do ativo permanente ..................... (39.700) (25.881)Recursos líq. provenientes das ativid. de invest. ... (39.700) (25.881)Fluxo de caixa proveniente das ativid. de financ.Empréstimos captados a longo prazo .......................... (3.367) 11.449Juros sobre mútuos/empréstimos ................................ (712) (3.209)Arrendamento mercantil (leasing) ............................... (1.987) (3.952)Recursos líq. provenientes das ativid. de financ. ... (6.066) 4.288Aumento no caixa e equivalentes................................. (20.117) 7.285Disponibilidades no início do exercício......................... 21.951 14.666Disponibilidades no final do exercício .......................... 1.834 21.951Aumento no caixa e equivalentes................................. (20.117) 7.285

2010 2009Receita operacional bruta.......................................... 343.919 273.008 Impostos sobre serviços prestados e outras deduções (32.677) (25.919)Receita operacional líquida ....................................... 311.242 247.089Custo dos serviços prestados ...................................... (213.924) (165.375)Lucro bruto ................................................................. 97.318 81.714 Despesas operacionais, líquidasDespesas administrativas............................................. (101.520) (84.922)Despesas financeiras ................................................... (5.900) (5.800)Receitas financeiras ..................................................... 1.280 3.062 Outras receitas operacionais ....................................... 1.061 2 Result. antes do I.R. e da contrib. social ................. (7.761) (5.944)Prejuízo do exercício.................................................. (7.761) (5.944)Prej. por ação do capital social no final do exerc. - R$ (0,07) (0,05)

Capital Reserva Prejuízossocial legal acumulados Total

Saldos em 31/12/2008......... 113.068 803 (49.981) 63.890 Aumento de capital ............... - - - - Prejuízo do exercício ............ - - (5.944) (5.944)Saldos em 31/12/2009......... 113.068 803 (55.925) 57.946 Aumento de capital ............... - - - -Prejuízo do exercício ............ - - (7.761) (7.761)Saldos em 31/12/2010......... 113.068 803 (63.686) 50.185

Balanços Patrimoniais em 31/12/2010 e 2009 (Valores expressos em milhares de reais)

Demonstração dos Resultados para os Exercícios Findos em 31/12/2010 e 2009 (Valores expressos em milhares de reais, exceto prejuízo por ações)

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido para os Exercícios Findos em 31/12/2010 e 2009

(Valores expressos em milhares de reais)

Demonstração dos Fluxos de Caixa para os Exercícios Findosem 31/12/2010 e 2009 (Valores expressos em milhares de reais)

Sérgio Ricardo Ribeiro Passos - Diretor FinanceiroContadora: Sonia Rodrigues dos Santos - CRC 1 SP 215248-O/0

Brazil Realty - Companhia Securitizadora de Créditos ImobiliáriosCNPJ/MF Nº 07.119.838/0001-48 - NIRE 35.300.318.323Ata da Reunião do Conselho de Administração

Data, Hora e Local: 28/03/2011, às 14hs, na sede social, localizada na cidade de São Paulo/SP, na Av. PresidenteJuscelino Kubitschek, 1.455, 4º andar, conj. 42, Vila Nova Conceição. Ordem do Dia: deliberar sobre: (i) o relatório daadministração, as contas da diretoria, e as demonstrações financeiras, relativas ao exercício social encerrado em 31/12/2010; (ii) a proposta da diretoria para a destinação do lucro líquido do exercício social encerrado em 31/12/2010; e (iii)a convocação de AGO. Convocação: dispensada por estarem presentes todos os membros do Conselho deAdministração. Presença: presentes todos os membros do Conselho de Administração, a saber: Elie Horn, GeorgeZausner e Rafael Novellino (“Conselheiros”). Composição da Mesa: Presidente: Elie Horn; Secretário: RafaelNovellino. Deliberações: após análise e discussão das matérias constantes da Ordem do Dia, os Conselheirosdeliberaram, por unanimidade de votos e sem ressalvas, aprovar: (i) ad referendum da Assembleia Geral, o relatório daadministração, as contas da diretoria e as demonstrações financeiras, relativas ao exercício social encerrado em 31/12/2010; (ii) ad referendum da Assembleia Geral, considerando que a Cia. não gerou lucro no exercício social encerrado em31/12/2010, a não distribuição de dividendos, sendo que o prejuízo apurado no exercício no montante de R$ 60.711,52será destinado para a conta de prejuízos acumulados; e (iii) a convocação dos acionistas para realização da AGO paradeliberar sobre os assuntos da lei, nos termos da minuta do edital de convocação que fica arquivada na sede da Cia., eque deverá ser divulgada em data oportuna, nos termos da legislação aplicável. Encerramento: Nada mais havendo atratar, o Presidente deu por encerrada a reunião, da qual foi lavrada a presente ata que, lida e aprovada, foi assinada portodos os Conselheiros presentes. São Paulo, 28/03/2011. A presente é cópia fiel do original lavrado em livro próprio.Rafael Novellino - Secretário. JUCESP nº 142.609/11-0 em 13.04.11. Kátia Regina Bueno de Godoy - Secretária Geral.

União Brasileira de Escritores - UBEAssembleia Geral Extraordinária

De conformidade com o Artigo 23 dos Estatutos e sua alínea I, esta entidade convoca uma AssembleiaGeral Extraordinária dos associados para o próximo dia 6 de maio de 2011, em sua sede, à Rua RegoFreitas, 454 – cj. 121 – 12º andar, nesta Capital, às 19 horas, em primeira chamada com maioria absoluta,e, às 19h30, em segunda chamada com qualquer número de associados presentes, para alterações doRegulamento do Concurso Intelectual do Ano – Troféu Juca Pato para o ano de 2011. São Paulo, 27 deabril de 2011. Joaquim Maria Botelho - Presidente.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

NOS TERMOS DO PROVIMENTO CSM CXC/84, INFORMAMOS QUEHOJE (27/04/2011) NÃO HOUVE PEDIDO DE FALÊNCIA NACOMARCA DA CAPITAL.

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:TOMADA DE PREÇOS - TIPO TÉCNICA E PREÇO

A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que seacha aberta licitação para execução de Projeto:TOMADA DE PREÇOS Nº - OBJETO - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA DO PROGRAMA ARQUITETÔNICO (sehouver) - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA)46/00033/11/02 - Elaboração de Projeto Executivo de Acessibilidade e Apresentação de Pasta Técnicacontemplando a documentação relativa ao Projeto Técnico de Segurança - EE Prof. Ascendino Reis - Rua Tuiutí, 2.865- 03307-000 - Tatuapé - São Paulo/SP - 60 (Elab. de Proj.)/150 (Pasta Técnica) - 09:30 – 31/05/2011.46/00035/11/02 - Elaboração de Projeto Executivo de Acessibilidade e Apresentação de Pasta Técnicacontemplando a documentação relativa ao Projeto Técnico de Segurança - EE/EMEIF Gov. Armando de Salles Oliveira- Estrada Ver. Mario S. Hanashiro, Km-15 - 11910-000 - Votupoca - Sete Barras/SP - 90 (Elab. de Proj.)/180 (PastaTécnica) - 10:00 – 31/05/2011.46/00054/11/02 - Elaboração de Projeto Executivo de Acessibilidade e Apresentação de Pasta Técnicacontemplando a documentação relativa ao Projeto Técnico de Segurança - EE Peixoto Gomide - Av. Peixoto Gomide,198 - 18200-660 - Centro - Itapetininga/SP - 60 (Elab. de Proj.)/150 (Pasta Técnica) - 10:30 – 31/05/2011.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital, na SEDE DA FDE, na Supervisão deLicitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ou através da Internet pelo endereçoeletrônico www.fde.sp.gov.br.Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 28/04/2011, na SEDE DA FDE, desegunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00(quarenta reais).Os invólucros contendo a Proposta Técnica, a Proposta Comercial e os documentos de Habilitação, deverão serentregues na Supervisão de Licitações, na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação.Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com odisposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA ODESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE.As propostas deverão obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital.

JOSÉ BERNARDO ORTIZPresidente

A e ro p o r t o scom terminaisde uma sócompanhia ?Em debate sobre a privatizaçãode aeroportos, Anac defende modelo já existente nosEstados Unidos e em alguns países da Europa. Oimportante são as regras estabelecidas em contrato.

AAgência Nacionalde Aviação Civil(Anac) consideraviável, em alguns

aeroportos, a existência de ter-minais exclusivos de uma úni-ca companhia aérea. Isso seriapossível em aeroportos quepossuem pelo menos um outroterminal que possa ser usadopelas demais empresas. A afir-mação foi feita ontem por Do-rieldo Luiz dos Prazeres, as-sessor técnico da diretoria daAnac, órgão regulador do se-tor aéreo brasileiro, duranteum seminário em São Paulo.

"Em aeroportos que já têmdois ou três terminais, umaempresa aérea pode ter 100%de um deles. Isso já existe emoutros países, como nos Esta-dos Unidos e na Europa", dis-se. Ainda de acordo com Pra-zeres, a concessão pode estabe-lecer regras em contrato quegarantam, por exemplo, o usodesse terminal por outras em-presas concorrentes, se neces-sário.

David Stewart, chefe de Ae-roportos da Associação Inter-nacional de Transporte Aéreo(Iata), também presente aoevento, citou ainda o caso dacompanhia aérea alemã Luf-thansa como exemplo de usocompartilhado de terminaisexclusivos. "A Lufthansa temum terminal só dela no aero-porto de Munique e permiteque as empresas parceiras daStar Alliance, grupo interna-cional que ela integra, possamusar o seu terminal", diz.

Concessão – O modelo deconcessão dos aeroportos noBrasil precisa definir metas deeficiência para os operadoresque ganharem as licitações,defende David Stewart, chefede Aeroportos da Associação

economia

Internacional de TransporteAéreo (Iata). "É preciso garan-tir que os concessionários bus-quem o máximo de eficiênciapara que não ocorram aumen-tos significativos nas tarifasaeroportuárias pagas pelospassageiros e pelas empresasaéreas", afirmou durante pa-lestra na Airport Infra Expo,em São Paulo.

Questionado sobre o fato deque o governo brasileiro iráconceder à iniciativa privada,pelo menos num primeiro mo-mento, apenas parte dos aero-portos, não o aeroporto inteiro,Stewart disse que isso não éum problema desde que hajadiálogo e comunicação entreos diferentes operadores. "Po-de haver diferentes operado-res, mas eles têm de interagirpara trabalhar em conjuntoporque o sistema aéreo só fun-ciona integrado", disse.

O chefe da Casa Civil, o mi-nistro Antonio Palocci, disseontem que o governo concede-rá à iniciativa privada a refor-ma e ampliação dos aeropor-tos de Guarulhos, em São Pau-lo, Brasília e Viracopos, emCampinas, no interior paulis-ta. As áreas novas e que passa-rem por reformas serão admi-nistradas pelos vencedores dalicitação. As demais áreas des-ses mesmos aeroportos conti-nuarão sob a administração daI n f r a e ro .

O representante da Iata dis-se que não há um modelo deprivatização ideal, pois issodepende muito da situaçãoeconômica e da demanda decada país. "O Brasil está numasituação privilegiada porquenão precisa inventar a roda.Pode se espelhar nas experiên-cias do que deu certo e erradoem outros países". (AE)

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quinta-feira, 28 de abril de 201138 DIÁRIO DO COMÉRCIO

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O projeto de menor custo oferecido pela Fast Shop é de R$ 8,5 mil,mas a média gira em torno de R$ 20 mil.economia

Acasa inteligentedeixou de ser ape-n a s u m p ro j e t oidealizado por al-

gum arquiteto famoso parauma mostra de decoração. Asfacilidades proporcionadaspela tecnologia agora já po-dem ser adquiridas na loja deeletrônicos mais próxima.Com um toque no iPad, iPho-ne ou iPod Touch – ou em umpequeno painel, na parede – apessoa pode acender, apagarou modificar a intensidadedas luzes, ligar o som, ver TVna sala ou tomando um banhorelaxante na banheira, ou tu-do ao mesmo tempo.

Especializada em equipa-mentos eletrônicos, a rede FastShop já está vendendo uma cen-tral inteligente que integra equi-pamentos como TV, DVD, bluray, home theater, luzes, ar con-dicionado, cortinas elétricas ecâmeras. Em algumas das 68 lo-jas da Fast Shop no Brasil serãomontados espaços especiais, oschamados Fast Life, onde sãoreproduzidos apartamentosautomatizados, em 40 metrosquadrados. Nestes locais ocliente poderá conhecer e expe-rimentar a novidade. A primei-ra é a unidade que fica dentro doShopping Pátio Paulista.

Desde o segundo semestre de2010, a rede oferecia o serviçoem parceria com as construto-ras, que vendiam imóveis naplanta e os clientes recebiam osapartamentos com "recursoshigh tech". Agora, qualquerpessoa pode encontrar equipa-

mentos no varejo."A Fast Shop ofe-

rece eletroeletrôni-cos e serviços comoinstalação e orien-tação de uso", afir-mou o diretor demarketing da FastShop, Luiz Pimen-tel. Segundo ele,faltava no mercadoquem fizesse a in-tegração dos apa-relhos com os ambientes, paraque os moradores tivessemuma casa com equipamentosavançados, de fácil utilização.

A ideia de oferecer a centralde automação partiu da necessi-dade do próprio cliente. Deacordo com o executivo, as pes-soas podem usar a central para

controlar os produ-tos que têm em casa,ou comprar tudonas lojas. "A FastShop procura sabera necessidade de ca-da consumidor, fazum planejamento, ainstalação no imó-vel, e presta atendi-mento no pós ven-da", detalhou. A tec-nologia oferecida

pela rede varejista é sem fio, quevisa garantir maior praticidadee conseguir a redução dos cus-tos de energia, com a melhor uti-lização das luzes da casa.

O projeto de menor custo ofe-recido pela Fast Shop é deR$ 8,5 mil e oferece o controle dailuminação. Mas a média de in-

vestimento mais comum giraem torno de R$ 20 mil, que dá di-reito também à instalação de áu-dio e vídeo. "O valor, porém, jáchegou a R$ 130 mil, num pro-jeto para uma casa tríplex. Cadacliente tem uma prioridade, ounecessidades diferentes. Umdeles, recentemente, queria quea chopeira estivesse geladaquando ele chegasse em casa. Oequipamento era acionado pelainternet, através do iPhone, e oconsumidor ficou satisfeito."

A central que comanda tudoé instalada, geralmente, juntoaos demais equipamentos dehome theater. Seu tamanho é si-milar ao de um roteador de in-ternet e fica conectada a umúnico controle remoto, ou emum iPad, iPhone ou iPod.

Consumidor estámenos confiante

Aqueda de 4,4% na con-fiança dos consumido-

r e s q u e r e c e b e m a t éR$ 2,1 mil por mês puxou orecuo de 1,6% no Índice deConfiança do Consumidor(ICC) em abril, frente a mar-ço, na série com ajuste sazo-nal, segundo a FundaçãoGetúlio Vargas (FGV). O de-sempenho do índice, calcu-lado dentro de uma escalade pontuação de até 200pontos, passou de 120,1 pa-ra 118,2 pontos, o menor ní-vel desde maio do ano pas-sado, quando atingiu o pata-mar de 116,8 pontos.

Em março, quem influen-ciou a queda de 2% no ICCfrente a fevereiro foram osconsumidores com faixa derenda mais alta, que rece-bem mais de R$ 9,6 mil men-sais, cuja confiança registrourecuo de 5,5%. "Os consumi-dores da faixa de renda maisalta já percebiam em marçoque a inflação resultaria numaumento de juros. Agora, es-se sentimento está mais ge-neralizado em todas as faixasde renda, mas foi maior entrea baixa renda. Houve quedano otimismo em relação àsperspectivas para o cenárioeconômico mesmo, para omercado de trabalho, embo-ra o consumidor ainda façauma avaliação favorável daprópria situação financeira",

disse o superintendente ad-junto de Ciclos Econômicosda FGV, Aloísio Campelo.

O ICC de abril mostra queo consumidor espera infla-ção de 7% para os próximos12 meses, ante expectativade inflação de 7,1% registra-da na leitura anterior. Osanalistas ouvidos pelo Ban-co Central no Boletim Focusesperam uma inflação peloIPCA de 5,42% para os pró-ximos 12 meses.

"O consumidor tende aser otimista. Mas, pelo se-gundo mês consecutivo, aexpectativa sobre a situa-ção econômica está abaixoda média do que considera-mos otimista. Há um pessi-mismo moderado em rela-ção à economia do País nocurto prazo. O consumidorestá cauteloso sobre a pos-sibilidade de poder comprar,porque ele percebe que a si-tuação financeira da famíliadele não deve melhorar",disse Campelo.

A fatia de entrevistadosque espera aumento dosjuros passou de 68,5% emmarço para 65,4% em abril.Também aumentou a por-centagem dos que acredi-tam que a taxa de juros vaicair. Essa parcela de con-sumidores subiu de 2,1%e m m a r ç o p a ra 3 % e mabril. (AE)

Casa high tech ao alcance das mãos

Projetos que oferecem facilidades tecnológicas, tornando as casas mais "inteligentes", agora já podem ser adquiridos nas redes de varejo.

Pimentel (à esq.): "faltava no mercado quem fizesse a integração dos aparelhos com os ambientes."

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