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CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS ISSN 1646-7027 Edição n.º 2 21 de janeiro de 2015 CÂMARA MUNICIPAL Pág. 5 UNIDADES ORGÂNICAS Pág. 32

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CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES

BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS

ISSN 1646-7027

Edição n.º 2 21 de janeiro de 2015

CÂMARA MUNICIPAL

Pág. 5

UNIDADES ORGÂNICAS

Pág. 32

Page 2: 272 2, de 21 de JANEIRO de 2015 online.doc) · N.º 2 21 de JANEIRO de 2015 5 CÂMARA MUNICIPAL DELIBERAÇÕES 31.ª Reunião Ordinária, realizada em 21 de janeiro de 2015 APROVAÇÃO

DIRETOR: Presidente da Câmara Municipal de Loures, Dr. Bernardino José Torrão Soares

PERIODICIDADE: Quinzenal PROPRIEDADE: Município de Loures EDIÇÃO ELETRÓNICA DEPÓSITO LEGAL n.º 148950/00 ISSN 1646-7027 COORDENAÇÃO, ELABORAÇÃO, LAYOUT E PAGINAÇÃO

GABINETE LOURES MUNICIPAL

Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 Diário da República, 1.ª série, n.º 17, de 25 de janeiro de 2011

Toda a correspondência relativa a LOURES MUNICIPAL

deve ser dirigida a

CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES

LOURES MUNICIPAL BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS

RUA MANUEL AUGUSTO PACHECO, 6 - 4º 2674 - 501 LOURES

TELEFONE: 21 115 15 82 FAX: 21 115 17 89

http://www.cm-loures.pt e-mail: [email protected]

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ÍNDICE

Pág. CÂMARA MUNICIPAL 31.ª Reunião Ordinária 5 PRESIDÊNCIA 31 UNIDADES ORGÂNICAS 32 Planeamento e Gestão Urbanística 32 Cultura, Desporto e Juventude 33 ANÚNCIOS - Súmula 34

Page 4: 272 2, de 21 de JANEIRO de 2015 online.doc) · N.º 2 21 de JANEIRO de 2015 5 CÂMARA MUNICIPAL DELIBERAÇÕES 31.ª Reunião Ordinária, realizada em 21 de janeiro de 2015 APROVAÇÃO

N.º 2

21 de JANEIRO de 2015

5

CÂMARA

MUNICIPAL

DELIBERAÇÕES

31.ª Reunião Ordinária, realizada em 21 de janeiro de 2015

APROVAÇÃO DE ATA

Projeto de Ata da 25.ª Reunião Ordinária de Câmara Municipal, realizada em 29 de outubro de 2014. (Aprovado por unanimidade)

DELEGAÇÃO E SUBDELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS

Proposta de delegação no Presidente da Câmara, com faculdade de subdelegação nos Vereadores, de competências atribuídas à Câmara pelo Regime Jurídico da Urbanização e da Edificação (RJUE).

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 14/2015

Considerando que: A. Com a publicação do Decreto-Lei n.º

136/2014, de 9 de setembro, que entrou em vigor no passado dia 7 de janeiro, que veio proceder a alterações ao Regime Jurídico da Urbanização e da Edificação, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, designadamente com a introdução de novos artigos que atribuem novas competências quer à Câmara Municipal quer ao Presidente da Câmara Municipal, verifica-se a necessidade de alterar a delegação e subdelegação de competências existente por forma a conferir maior celeridade e eficácia à gestão da atividade municipal.

B. Com as alterações legislativas agora introduzidas ao Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, há a necessidade de adequar a delegação de competência da Câmara Municipal no Presidente tendo em vista obter a maior eficiência e celeridade no âmbito urbanístico.

Tenho a honra de propor: Que a Câmara Municipal, ao abrigo do disposto no artigo 34.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro e nos artigos 35.º, 36.º e 37.º do Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442/91, de 15 de novembro, delibere aprovar a delegação no Presidente da Câmara, com faculdade de subdelegação nos Vereadores, das seguintes competências atribuídas à Câmara pelo Regime Jurídico da Urbanização e da Edificação (RJUE), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, com as alterações agora introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 136/2014, de 9 de setembro: 1. Conceder as licenças administrativas ao

abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 5.º, respeitantes a:

a) obras de urbanização e os trabalhos de

remodelação de terrenos em área não abrangida por operação de loteamento, previstas na alínea b) do n.º 2 do artigo 4.º;

b) obras de construção, de alteração ou de

ampliação em área não abrangida por operação de loteamento ou por plano de pormenor, previstas na alínea c) do n.º 2 do artigo 4.º;

c) obras de conservação, reconstrução,

ampliação, alteração ou demolição de imóveis classificados ou em vias de classificação, bem como de imóveis integrados em conjuntos ou sítios classificados ou em vias de classificação, e as obras de construção, reconstrução, ampliação, alteração exterior ou demolição de imóveis situados em zonas de proteção de imóveis classificados ou em vias de classificação, previstas na alínea d) do n.º 2 do artigo 4.º;

d) obras de reconstrução das quais resulte um

aumento da altura da fachada ou do número de pisos, previstas na alínea e) do n.º 2 do artigo 4.º;

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N.º 2

21 de JANEIRO de 2015

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e) obras de demolição das edificações que não se encontrem previstas em licença de obras de reconstrução, previstas na alínea f) do n.º 2 do artigo 4.º;

f) obras de construção, reconstrução, ampliação,

alteração ou demolição de imóveis em áreas sujeitas a servidão administrativa ou restrição de utilidade pública, previstas na alínea h) do n.º 2 do artigo 4.º;

g) as demais operações urbanísticas que não

estejam sujeitas a comunicação prévia ou isentas de controlo prévio, nos termos do disposto na alínea i) do n.º 2 do artigo 4.º.

2. Aprovar, ao abrigo do disposto no n.º 4 do

artigo 5.º, pedidos de informação prévia, nos termos do artigo 14.º.

3. Certificar a verificação dos requisitos do

destaque, para efeitos do registo predial da parcela destacada, nos termos do disposto no n.º 9 do artigo 6.º;

4. Emitir parecer prévio não vinculativo, nas

situações e no prazo fixado, nos termos do disposto no n.º 2 do artigo 7.º;

5. Certificar a promoção das consultas a

entidades externas, nos termos do disposto no n.º 12 do artigo 13.º;

6. Proceder às notificações, nos termos e para

os efeitos previstos no n.º 4 do artigo 14.º e no n.º 3 do artigo 65.º;

7. Decidir sobre os pedidos de informação

prévia, nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 16.º, bem como os atos constantes dos n.ºs 2 e 3 do mesmo artigo;

8. Decidir sobre o projeto de arquitetura, nos

termos do disposto no n.º 3 do artigo 20.º; 9. Promover a consulta pública para efeitos do

disposto nos artigos 22.º e n.º 2 do 27.º, nos termos e condições fixados no regulamento municipal;

10. Decidir sobre os pedidos de licenciamento,

nos termos do disposto nas alíneas b) e c) do n.º 1 do artigo 23.º, relativos a obras de urbanização e obras previstas nas alíneas c) a f) do n.º 2 do artigo 4.º;

11. Aprovar licença parcial para construção de estrutura para as obras previstas nas alíneas c) a e) do n.º 2 do artigo 4,º, nos termos do disposto no n.º 6 do artigo 23.º;

12. Celebrar contratos com os requerentes que se

comprometam a assegurar as infraestruturas necessárias à obra, nos termos do disposto nos n.ºs 3 e 4 do artigo 25.º;

13. Promover a atualização de documentos nos

procedimentos de alteração à licença, nos termos do disposto no n.º 6 do artigo 27.º;

14. Aprovar alterações à licença de loteamento,

com ou sem variação do número de lotes, que se traduzam na variação das áreas de implantação, de construção ou variação do número de fogos até 3%, nos termos e condições definidas no n.º 8 do artigo 27.º;

15. Fiscalizar e inviabilizar a execução das

operações urbanísticas objeto de comunicação prévia e promover as medidas necessárias à reposição da legalidade urbanística, quando se verifique que não foram cumpridas as normas e condicionantes legais e regulamentares, ou que estas não tenham sido precedidas de pronúncia das entidades externas competentes ou que com elas não se conformem, nos termos do disposto nos n.ºs 8 e 9 do artigo 35.º;

16. Definir no alvará ou instrumento notarial, as

parcelas afetas aos domínios público e privado do município, nos termos do disposto no n.º 3 do artigo 44.º;

17. Liquidar as compensações urbanísticas

previstas nos artigos 44.º e 57.º; 18. Emitir as certidões, nos termos do disposto

nos n.ºs 2 e 3 do artigo 49.º; 19. Estabelecer as condições e o prazo de

execução das obras de urbanização, bem como a sua alteração, nos termos do disposto nos n.ºs 1 e 7 do artigo 53.º;

20. Fixar as condições e prazo de execução de

obras, nos termos do disposto nos artigos 57.º e 58.º;

21. Fixar prazo, por motivo de interesse público

devidamente fundamentado, para a execução faseada de obras, nos termos previstos no n.º 1 do artigo 59.º;

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22. Designar técnicos, nos termos e nas condições previstas na lei, para a constituição da comissão de realização de vistoria, nos termos do disposto no n.º 2 do artigo 65.º;

23. Proceder à certificação para efeitos de

constituição de propriedade horizontal prevista no n.º 3 do artigo 66.º;

24. Declarar as caducidades previstas no artigo

71.º, nos termos do n.º 5 do mesmo artigo; 25. Revogar a licença de operações urbanísticas,

nos termos do disposto no n.º 2 do artigo 73.º; 26. Publicitar a emissão do alvará de licença de

loteamento, nos termos do n.º 2 do artigo 78.º; 27. Proceder à apreensão de alvarás cassados,

nos termos do n.º 4 do artigo 79.º; 28. Promover a execução de obras, nos termos do

disposto no n.º 1 do artigo 84.º; 29. Acionar as cauções, nos termos do disposto

no n.º 3 do artigo 84.º; 30. Proceder ao levantamento do embargo, nos

termos previstos no n.º 4 do artigo 84.º; 31. Emitir, oficiosamente, alvará, nos termos

previstos no n.º 4 do artigo 84.º e n.º 9 do artigo 85.º;

32. Fixar prazo para a prestação de caução

destinada a garantir a limpeza e reparação de danos causados em infraestruturas públicas, nos termos previstos no artigo 86.º;

33. Determinar a execução de obras de

conservação necessárias à correção de más condições de segurança ou de salubridade ou à melhoria do arranjo estético, nos termos do n.º 2 do artigo 89.º e alínea a) do n.º 3 do artigo 102.º;

34. Ordenar ou determinar a demolição, total ou

parcial, das construções que ameacem ruína ou ofereçam perigo para a saúde e para segurança das pessoas, nos termos do disposto no n.º 3 do artigo 89.º e alínea b) do n.º 3 do artigo 102.º;

35. Nomear técnicos para efeitos de vistoria

prévia, nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 90.º;

36. Tomar posse administrativa de imóveis para efeitos de obras coercivas, nos termos previstos no n.º 1 do artigo 91.º;

37. Ordenar o despejo administrativo dos prédios

ou parte dos prédios, nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 92.º e nos n.ºs 2 e 4 do artigo 109.º;

38. Contratar com empresas privadas para efeitos

de fiscalização, nos termos do disposto no n.º 5 do artigo 94,º;

39. Adotar as medidas adequadas de tutela e

restauração da legalidade urbanística, nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 102.º

40. Proceder à notificação e fixação de prazo, nos

termos e para os efeitos do disposto no n.º 1 do artigo 102.º-A;

41. Solicitar a entrega de documentos e

elementos, nos termos e para os efeitos do disposto no n.º 3 do artigo 102.º-A;

42. Fornecer a informação sobre os termos em

que se deve processar a legalização de operações urbanísticas, prevista no n.º 6 do artigo 102.º-A;

43. Proceder, oficiosamente, à legalização de

operações urbanísticas e exigir o pagamento das respetivas taxas fixadas em regulamento municipal, nos termos do disposto no n.º 8 do artigo 102.º-A;

44. Promover a realização dos trabalhos de

correção ou alteração por conta do titular da licença ou do apresentante da comunicação prévia, nos termos previstos no n.º 3 do artigo 105.º;

45. Prestar a informação, nos termos e para os

efeitos do disposto no n.º 1 do artigo 110.º; 46. Fixar, no mínimo, um dia por semana para

serem prestados aos cidadãos esclarecimentos, ou de informação ou reclamações, nos termos do disposto no n.º 5 do artigo 110.º;

47. Autorizar o pagamento fracionado das taxas,

nos termos previstos no n.º 2 do artigo 117.º; 48. Manter atualizada a relação dos instrumentos

jurídicos previstos no artigo 119.º;

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49. Prestar informações sobre processos relativos a operações urbanísticas, nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 120.º;

50. Enviar mensalmente os elementos estatísticos

para o Instituto Nacional de Estatística, nos termos do n.º 1 do artigo 126.º.”

Loures, 14 de janeiro de 2015

O Presidente da Câmara

(a) Bernardino Soares (Aprovada por unanimidade)

RECURSOS HUMANOS

Proposta de emissão de parecer prévio favorável à prorrogação, até 31 de dezembro de 2015, do prazo do acordo de cedência de interesse público, celebrado em 21 de novembro de 2013, com trabalhador da Loures Parque, Empresa Municipal de Estacionamento, E.M., Unipessoal, Lda..

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 13/2015

Considerando que: - Se verifica a continuidade da necessidade de

apoio administrativo ao Sr. Vereador Nuno Botelho, conforme proposto e fundamentado na Informação n.º 15/GAB/VER/PSD/2013 e aprovado em reunião deste órgão através da Proposta n.º 612/2013, de 11 de novembro;

- O exercício daquelas funções assenta numa

relação de confiança pessoal e política cujo desempenho implica uma cedência de interesse público com o trabalhador da entidade excluída do âmbito de aplicação objetivo da Lei n.º 35/2014, de 20 de junho;

- A prorrogação do acordo de cedência de

interesse público carece de autorização prévia do órgão executivo conforme previsto no artigo 51.º da Lei de Orçamento de Estado para 2015 (Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro).

Tenho a honra de propor que: A Câmara Municipal delibere a emissão de parecer prévio favorável à prorrogação do prazo até 31 de dezembro de 2015 do acordo de cedência de interesse público, celebrado em 21 de novembro de 2013, com o Sr. Paulo Jorge dos Santos Niz Antunes Faustino, trabalhador da Loures Parque E.M., Unipessoal Lda..

Loures, 12 de janeiro de 2015

O Presidente da Câmara

(a) Bernardino Soares (Aprovada por unanimidade) Proposta de aprovação do montante máximo (€ 109.660,00) de encargos com o recrutamento de trabalhadores necessários à ocupação de postos de trabalho previstos e não ocupados no Mapa de Pessoal da Câmara Municipal de Loures.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 16/2015

Considerando que: - Por deliberação da Assembleia Municipal na

2.ª Reunião da 5.ª Sessão Ordinária, realizada em 4 de dezembro de 2014, foram aprovados o Orçamento e o Mapa de Pessoal para 2015;

- De acordo com o previsto no artigo 31.º da Lei

Geral do Trabalho em Funções Públicas (LTFP), aprovada pela Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, no n.º 3 do artigo 42.º desta Lei, em conformidade com o artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 209/2009, de 3 de setembro, compete à Câmara Municipal decidir sobre o montante máximo de cada um dos encargos previstos nas alíneas a) a c) do seu n.º 2.

Tenho a honra de propor que: A Câmara Municipal, de acordo com o estabelecido no artigo 31.º da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas (LTFP), no n.º 3 do artigo 42.º da Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, em conformidade com o disposto no n.º 2 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 209/2009, de 3 de setembro e no artigo 62.º da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de

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N.º 2

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dezembro, delibere aprovar o montante máximo de encargos com o recrutamento de trabalhadores necessários à ocupação de postos de trabalho previstos e não ocupados no Mapa de Pessoal da Câmara Municipal de Loures, de € 109.660,00.

Loures, 12 de janeiro de 2015

O Presidente da Câmara

(a) Bernardino Soares

(Aprovada por maioria)

PLANEAMENTO, FINANÇAS E LOGÍSTICA

LOGÍSTICA

Processo n.º 41104/DL/2014 Concurso público para aquisição de apólices de seguro Proposta de não adjudicação e de declaração de extinção do procedimento do tipo concurso público para aquisição de apólices de seguro.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 22/2015

Considerando: 1- Que na sequência de aprovação para o efeito,

por parte da Câmara Municipal de Loures, houve lugar ao lançamento de procedimento aquisitivo, do tipo concurso público, com publicitação no JOUE, concurso esse com o número de processo 41104/DL/2014, tendente à celebração de um contrato de “Aquisição de Apólices de Seguro”, diretamente a seguradores, pelo período de 17 meses;

2- Que, tendo decorrido o prazo para a

apresentação de propostas, o júri constatou não ter sido apresentada qualquer proposta, na verdadeira aceção do conceito de proposta;

3- Que não obstante não ter sido apresentada

qualquer proposta no procedimento, a verdade é que dentro do prazo para apresentação das mesmas, e através da plataforma eletrónica, três entidades vieram entregar documento dando nota das razões pelas quais não apresentavam proposta, e uma quarta entidade veio juntar documento no qual apenas dava nota do Código de Certidão Permanente (documentos em número de quatro que se anexam à presente proposta);

4- Que a inexistência de propostas no procedimento configura uma situação que dá lugar a uma decisão de não adjudicação, conforme previsto, na alínea a) do n.º 1 do artigo 79.º do Código dos Contratos Públicos, o que, por sua vez, determina a revogação da decisão de contratar à luz do disposto no n.º 1 do artigo 80.º do mesmo Código;

5- Que, assim, se afigura necessária a

declaração de extinção do procedimento, uma vez que a finalidade a que o mesmo se destinava se tornou impossível;

6- A participação no procedimento das quatro

entidades referenciadas nos anexos a esta proposta nos moldes em que tal participação se concretizou dispensa a observância da tramitação subsequente prevista no Código dos Contratos Públicos, designadamente a elaboração de Relatório Preliminar, etc., com fundamento na aludida impossibilidade de concretização da finalidade do procedimento, e por tal tramitação se afigurar de absoluta inutilidade superveniente;

7- Que, sendo a Câmara Municipal o órgão

competente para contratar, é também a Câmara Municipal o órgão competente para deliberar pela não adjudicação e pela extinção do procedimento sub judice.

Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal de Loures delibere aprovar: A não adjudicação e a concomitante declaração de extinção do procedimento do tipo concurso público, com publicitação no Diário da República e no Jornal Oficial da União Europeia, tendente à celebração de um contrato de “Aquisição de Apólices de Seguro”, diretamente a seguradores, pelo período de 17 meses, e em curso sob o número de processo 41104/DL/2014, com fundamento na previsão da alínea a) do n.º 1 do artigo 79.º e n.º 1 do artigo 80.º, ambas as normas do Código dos Contratos Públicos.

Loures, 13 de janeiro de 2015

O Vereador

(a) António Pombinho Guilherme (Aprovada por maioria)

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N.º 2

21 de JANEIRO de 2015

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CULTURA, DESPORTO E JUVENTUDE

CULTURA

Proposta de aprovação da atribuição da denominação Biblioteca Municipal Ary dos Santos à Biblioteca Municipal a instalar em Sacavém.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 18/2015

Considerando que: A Biblioteca Municipal a instalar em Sacavém é um projeto a decorrer, cuja finalidade, entre outras, é facilitar o acesso à documentação e informação existentes nos mais variados suportes, promovendo a leitura pública; Ary dos Santos é um poeta e declamador português, cujos poemas mantêm atualidade e continuam a ser interpretados não só por vozes maiores da música portuguesa, mas também pelas pessoas comuns, que assim fazem jus à memória do poeta do povo; Ary dos Santos permanece na memória de todos e é enquanto poeta do povo que lhe queremos prestar uma merecida homenagem, associando o seu nome à nova biblioteca municipal, equipamento de relevância cultural que assim também assumirá a responsabilidade de preservar e divulgar a sua vasta obra poética. Tenho a honra de propor: Ao abrigo no disposto na al. ee) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, a aprovação da atribuição da denominação Biblioteca Municipal Ary dos Santos à Biblioteca Municipal a instalar em Sacavém.

Loures, 13 de janeiro de 2015

O Vice-Presidente

(a) Paulo Piteira

Resenha Biográfica

Ary dos Santos (Lisboa, 7.12.1937 - Lisboa, 18.01.1984) começou a escrever muito cedo e em 1954, apenas com dezasseis anos de idade, viu várias poesias suas integrarem a Antologia do Prémio Almeida Garrett. Em 1958 iniciou atividade profissional na publicidade, área em que igualmente obteve sucesso, fruto da sua grande criatividade, plasmada em marcantes e inesquecíveis slogans publicitários. Implicou-se ativamente na vida política a partir de 1969, integrando a campanha da Comissão Democrática Eleitoral e filiando-se no Partido Comunista Português, no quadro do qual participou nas sessões de poesia do Canto Livre Perseguido. Alguns dos seus poemas, que considerava instrumentos de comunicação com o povo, chegaram ao grande público, antes da revolução de abril, pela voz de vários cantores. São de todos conhecidas, por exemplo, as canções Desfolhada Portuguesa (1969), Menina do Alto da Serra (1971) e Tourada (1973), que ilustram bem o contributo de Ary dos Santos na inovação e renovação da música ligeira portuguesa. Autor de mais de seiscentos poemas, notabilizou-se também como declamador. O seu primeiro disco, “Ary por si próprio” data de 1970. Juntamente com Natália Correia e Amália Rodrigues participou em 1971 no LP “Cantigas de Amigos”. Em 1974 lançou “Poesia Política”, em 1975 “Llanto para Afonso Sastre y Todos”, em 1977 “Bandeira Comunista”, em 1979 “Ary por Ary” e, em 1980, “Ary 80”, reeditado em CD em 1999. Todos nos recordamos da sua voz inconfundível declamando As Portas que Abril Abriu, poema escrito em 1975, revelador de um enorme talento, onde nos conta a história da resistência ao fascismo, do derrube deste regime pelo MFA, da libertação dos presos políticos, da festa do povo nas ruas, da conquista das mais elementares liberdades e da confiança na construção da democracia. Por isso, Ary dos Santos, poeta do povo, é reconhecido também como o poeta da Revolução de Abril. A 4 de outubro de 2004 foi feito, a título póstumo, Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique. Sobre o assunto, pela Sr.ª Vereadora e Srs. Vereadores eleitos pelo Partido Socialista, foi apresentada uma Proposta alternativa, à qual foi atribuído o n.º 37/2015.

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N.º 2

21 de JANEIRO de 2015

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PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 37/2015

Considerando que: No âmbito do desenvolvimento do projeto de construção da Biblioteca Municipal em Sacavém que se encontra em curso, torna-se premente a escolha de um nome de uma personalidade de reconhecido mérito e profunda ligação à história do concelho de Loures; Herberto Castro Goulart da Silva, pertenceu à Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Loures, Município onde foi vereador, membro da Assembleia Municipal e administrador dos Serviços Municipalizados de Loures; Foi durante muitos anos Presidente da Assembleia Geral do Sport Grupo Sacavenense, refletindo a sua dedicação e ligação ao movimento associativo; Colaborou em diversas publicações como a Revista de Economia, Diário de Lisboa, República, Vértice ou Seara Nova, cuja redação integrou; No dia 10 de dezembro de 2014, na 28.ª reunião de Câmara, foi deliberada por unanimidade a aceitação da doação de um significativo espólio bibliográfico de Herberto Goulart, por proposta de sua filha Ana Maria Caetano Goulart da Silva; Considerando ainda a dimensão política, cívica e intelectual de Herberto Goulart, temos a honra de propor: Ao abrigo do disposto na alínea ee) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, a aprovação da atribuição da denominação Biblioteca Municipal Herberto Goulart à Biblioteca Municipal a instalar em Sacavém.

Loures, 21 de janeiro de 2015.

Os Vereadores do Partido Socialista

Nota Biográfica

Natural da cidade da Horta (Açores), Herberto Goulart era licenciado em economia, atividade profissional que exerceu durante 40 anos.

Foi um dos principais dirigentes do MDP/CDE, lutador antifascista e defensor empenhado dos direitos dos trabalhadores. Como dirigente estudantil, foi Vice-Presidente e Presidente do Conselho Fiscal da Associação Académica de Económicas e pertenceu ao Secretariado do RIA - Reuniões Inter-Associações, tendo, entre outras atividades, coordenado a realização do Dia do Estudante em dois anos consecutivos. Participou nas lutas da Oposição Democrática durante o regime fascista, designadamente em eleições, tendo sido preso pela PIDE em 1963 e em 1973. Foi candidato da CDE por Lisboa, em 1973, a cuja Comissão Executiva pertenceu desde 1970 até à passagem deste movimento a partido político em novembro de 1974. Foi Vice-Presidente do MDP/CDE e Presidente do Grupo Parlamentar deste partido durante os três anos em que exerceu o mandato de deputado (1980 a1982). Em 1987, Herberto Goulart foi fundador da Associação Política Intervenção Democrática, de cujos corpos dirigentes fez parte até à sua morte. Foi membro da Direção Nacional e da Comissão Executiva da Inter-Reformados (CGTP-IN), organização sindical que representou no Comité Executivo da FERPA - Federação Europeia de Reformados e Idosos. Colaborou em diversas publicações, como a Revista de Economia, Diário de Economia, Diário de Lisboa, República, Vértice ou Seara Nova, cuja redação integrava. Pertenceu à Comissão Administrativa da Câmara de Loures, concelho onde foi vereador, membro da Assembleia Municipal e Administrador dos Serviços Municipalizados. Foi durante muitos anos Presidente da Assembleia Geral do Sport Grupo Sacavenense. (Colocadas à votação em alternativa, a Proposta n.º 18/2015 foi aprovada por maioria)

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DESPORTO

Proposta de aprovação do Quadro Normativo e do Calendário de Proas do 31.º Troféu “Corrida das Coletividades do Concelho de Loures”.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 19/2015

Considerando que: O Troféu “Corrida das Coletividades do Concelho de Loures” é uma iniciativa consolidada no seio do movimento associativo do Concelho; Se trata de um evento que regista grande adesão por parte dos praticantes e que, ao longo dos anos, tem vindo a contribuir para melhorar a qualidade organizativa das várias iniciativas que integram o calendário anual; O 31.º Troféu “Corrida das Coletividades do Concelho de Loures”, que acontece em 2015, mantém os objetivos de calendarização adequada das provas de atletismo, uniformização dos regulamentos técnicos utilizados, sistematização dos apoios concedidos, contributo para a melhoria da qualidade de organização de cada Associação Desportiva, bem como, deteção de novos valores para a modalidade. Tenho a honra de propor: Ao abrigo do disposto na al u) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, a aprovação do quadro normativo e calendário de provas do 31.º Troféu “Corrida das Coletividades do Concelho de Loures”, que consta da informação n.º E/123647/2014, … .

Loures, 12 de janeiro de 2015

O Vice-Presidente

(a) Paulo Piteira

31.º Troféu “Corrida das Coletividades

do Concelho de Loures”

Iniciativa Divisão de Desporto e Juventude

Freguesias do Concelho do Loures Associações Desportivas do Concelho de Loures

2015

Introdução e objetivos O Troféu “Corrida das Coletividades do Concelho de Loures” é uma iniciativa de longa tradição, promovida pelo Município de Loures, que tem os seguintes objetivos: - Calendarizar de forma adequada as provas de

atletismo, que se realizam no Concelho, organizadas por associações desportivas e juntas de freguesia, evitando que em cada fim de semana se realize mais do que uma iniciativa.

- Uniformizar, tanto quanto possível, os

regulamentos técnicos utilizados, visando a sua orientação pelos regulamentos oficiais da modalidade, nomeadamente no que concerne aos escalões etários.

- Sistematizar os apoios concedidos pela

autarquia, com base nos critérios definidos. - Contribuir para a melhoria da qualidade de

organização de cada associação desportiva, através das reuniões de apoio técnico e do contacto interassociações desportivas.

- Detetar novos valores para a modalidade,

através da regularidade demonstrada ao longo da época de atletismo.

- A 31.ª edição desta iniciativa, a decorrer no

ano de 2015 continua a ter os objetivos atrás enunciados e esperamos que continue a merecer a adesão e ampla participação de atletas e associações desportivas do nosso e de outros concelhos.

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Quadro normativo

1. ORGANIZAÇÃO a) A Divisão de Desporto e Juventude da

Câmara Municipal de Loures promove em colaboração com as associações desportivas e juntas de freguesia do concelho, o 31.º Troféu "Corrida das Coletividades do Concelho de Loures", iniciativa que agrupa e calendariza as várias provas de atletismo organizadas por estas entidades.

b) As associações desportivas do concelho, que

pretendam organizar uma prova integrada nesta iniciativa, deverão apresentar a sua candidatura, através de um boletim próprio fornecido pelo Município, durante o mês de novembro de cada ano.

c) As normas regulamentares aqui inseridas

terão de ser obrigatoriamente respeitadas por todas as coletividades e grupos participantes.

d) As associações desportivas organizadoras

obrigam-se a realizar provas para as categorias de juvenis, juniores e seniores, femininos e masculinos, veteranos masculinos e veteranas femininos, exceto quando se tratar de corrida única para todos os escalões com distância igual ou superior a 10 quilómetros, caso em que ficam desobrigados de incluir a categoria de juvenis e juniores. Poderão ainda incluir provas para outros escalões etários, que serão considerados extra e não pontuarão para as classificações finais do Troféu "Corrida das Coletividades do Concelho de Loures".

2. CALENDÁRIO DE PROVAS a) O Calendário de provas pode incluir iniciativas

organizadas pelas autarquias (Câmara Municipal e Juntas de Freguesia) e associações desportivas, podendo decorrer as competições entre os meses de janeiro e julho de 2015.

b) As provas poderão ser consideradas como

"Prova Especial", Prova Pontuável “A”, Prova Pontuável “B” ou como "Prova não pontuável", em função da capacidade organizadora dos seus promotores, demonstrada nas edições anteriores, e por imperativos de calendarização. Quando duas provas decorram na mesma data serão obrigatoriamente provas não pontuáveis.

c) Os organizadores poderão promover provas de estrada, Corta-Mato e estafeta. As provas de estafeta só poderão ser consideradas como "Prova não pontuável" ou como "Prova Especial não pontuável".

d) O calendário final não deverá ter mais de 15

provas pontuáveis. 3. ESCALÕES ETÁRIOS E FORMAS DE

PONTUAÇÃO a) Os escalões etários em vigor durante o 31º

Troféu "Corrida das Coletividades do Concelho de Loures" são idênticos aos estipulados pela Federação Portuguesa de Atletismo para a época de 2014/2015, ou seja:

Juvenis Femininos e Masculinos - 1998/1999 Juniores Femininos e Masculinos - 1996/1997 Seniores Femininos e Masculinos - 1995 e anos anteriores Veteranos Masculinos (M35) - 35 a 39 anos Veteranos Masculinos (M40) - 40 a 44 anos Veteranos Masculinos (M45) - 45 a 49 anos Veteranos Masculinos (M50) - 50 a 54 anos Veteranos Masculinos (M55) - 55 a 59 anos Veteranos Masculinos (M60) - 60 a 64 anos Veteranos Masculinos (M65) - 65 anos e mais Veteranas Femininas (F35) - 35 anos a 44 anos Veteranas Femininas (F45) - 45 a 54 anos Veteranas Femininas (F55) - 55 a 64 anos Veteranas Femininas (F65) - 65 anos e mais NOTA: a idade dos Veteranos respeita ao dia da prova Provas extras Benjamins Femininos e Masculinos - 2004 / 2005 Infantis Femininos e Masculinos - 2002 / 2003 Iniciadas e Iniciados - 2000 / 2001

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b) Os atletas em representação das associações desportivas do concelho só poderão pontuar, desde que previamente inscritos através de boletim próprio.

c) Nenhum atleta poderá acumular pontuação

competindo por equipas diferentes, nem competir em escalões diferentes do seu. A equipa do atleta que incorrer em infração será desclassificada na prova em causa, assim como os seus atletas. Serão igualmente desclassificados os atletas que se apresentem com dorsais de outros atletas.

d) Os atletas filiados na Federação Portuguesa

de Atletismo, não poderão participar em provas desta iniciativa em representação de Associações Desportivas diferentes daquela por onde se encontram inscritos. As irregularidades detetadas penalizarão as equipas infratoras, com a perda de pontuação de todos os seus atletas na referida prova.

e) Os atletas não federados depois de inscritos

por uma associação desportiva, só poderão transitar para atletas individuais. Os atletas individuais poderão passar a representar uma associação desportiva sem perda de pontuação obtida. As transferências referidas só poderão ocorrer uma vez por época.

f) Depois da homologação dos resultados de

cada prova, não serão aceites protestos. g) A pontuação em cada prova e escalão etário é

a seguinte: Provas Especiais 1.º - 24 Pontos 2.º - 20 Pontos 3.º - 18 Pontos 4.º - 16 Pontos 5.º - 14 Pontos 6.º - 12 Pontos 7.º - 10 Pontos 8.º - 8 Pontos 9.º - 6 Pontos 10.º - 4 Pontos Provas Pontuáveis “A” 1.º - 18 Pontos 2.º - 16 Pontos 3.º - 14 Pontos 4.º - 12 Pontos 5.º - 10 Pontos 6.º - 8 Pontos 7.º - 7 Pontos

8.º - 6 Pontos 9.º - 5 Pontos 10.º - 4 Pontos Provas Pontuáveis “B” 1.º - 12 Pontos 2.º - 10 Pontos 3.º - 9 Pontos 4.º - 8 Pontos 5.º - 7 Pontos 6.º - 6 Pontos 7.º - 5 Pontos 8.º - 4 Pontos 9.º - 3 Pontos 10.º - 2 Pontos h) Cada equipa beneficiará de um ponto por

atleta chegado à meta. i) A classificação final, individual, em cada

categoria, será efetuada com base nas melhores pontuações de cada atleta em 75% do total de provas integradas no Troféu. Em caso de empate de pontuação o desempate será efetuado pela verificação de melhores classificações (mais primeiros lugares ou na ausência destes, mais segundos e assim sucessivamente). Só serão premiados no final os atletas que tenham pontuado num mínimo de cinco provas. Deste facto, beneficiam para efeitos de atribuição de prémio, os atletas que se classifiquem nos lugares imediatos. Os atletas só poderão ser premiados num escalão, ou seja no caso dos atletas que mudam de escalão durante o decorrer do Troféu e se encontrem nos cinco primeiros lugares, prevalece a melhor classificação num deles.

j) Será vencedora final, absoluta, a equipa que

obtiver maior pontuação, no conjunto das somas de todos os escalões, de acordo com as alíneas (h) e (i).

4. PRÉMIOS a) Em cada prova serão da responsabilidade da

entidade organizadora. b) No final da disputa do 31.º Troféu “Corrida das

Coletividades do Concelho de Loures” serão atribuídos os seguintes prémios:

- Diploma aos 5 primeiros classificados de cada

escalão.

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- Apoio financeiro para a aquisição de material desportivo às cinco equipas do Concelho de Loures que somem mais participantes de acordo com o ponto 3 alínea i), com o seguinte valor:

1.ª equipa – € 500,00 2.ª equipa – € 400,00 3.ª equipa – € 300,00 4.ª equipa – € 200,00 5.ª equipa - € 100,00 c) A equipa vencedora final absoluta receberá o

Troféu "Corrida das Coletividades do Concelho de Loures" - 2015.

5. APOIOS DO MUNÍCÍPIO A Câmara Municipal de Loures apoiará as entidades organizadoras de provas da seguinte forma: - Apoio técnico. - Apoio financeiro no valor de € 500,00

(quinhentos euros), para despesas de organização.

- Viatura com som. - Envio de regulamento de todas as provas às

associações desportivas do Concelho. - Fornecimento de dorsais. - Empréstimo de grades metálicas. - Seguro desportivo. - Isenção da taxa de licenciamento municipal. - Programa informático de apoio. 6. ASPETOS DIVERSOS a) Os atletas inscritos mantêm durante a

realização do Troféu, o mesmo número dorsal. b) Cada entidade organizadora obriga-se a

enviar na semana imediata à realização da sua prova para a Câmara Municipal de Loures - Divisão de Desporto e Juventude o seguinte:

- Classificações informatizadas, com número de

atletas classificados por escalão e número de atletas classificados por associação desportiva.

c) Todos os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pela entidade organizadora desta iniciativa, a Divisão de Desporto e Juventude da Câmara Municipal de Loures.

Loures, 28 de novembro de 2014

31.º Troféu “Corrida das Coletividades

do Concelho de Loures”

Calendário de provas

2015

25.01.2015

15.º Circuito Centenário da Cooperativa “A Sacavenense”

Milha Urbana de Sacavém Org. Coop. “A Sacavenense”/

Junta da União das Freguesias de Sacavém e Prior Velho

15.02.2015

17.º Corta-mato de Santo António dos Cavaleiros Org. Junta da União das Freguesias

de Santo António dos Cavaleiros e Frielas

08.03.2015

4.º Corta-mato de Vale Figueira Org. CA Vale Figueira/

Junta da União das Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha

e Bobadela

21.03.2015 1.º Corta-mato do Catujal

Org. ADC Catujal/ Junta da União das Freguesias

de Camarate, Unhos e Apelação 19.04.2015 20.ª Milha Urbana de Moscavide

Org. Grupo de Atletismo Super Estrelas 25.04.2015 16.ª Milha Urbana “Fonte das Almoínhas”

Org. ACR da Mealhada 03.05.2015 4.ª Corrida “Rota do Queijo” de Lousa

Org. Junta de Freguesia de Lousa 17.05.2015 4.ª Corrida “10 Km Bucelas

Capital do Arinto” Org. ARCD de Vila de Rei

24.05.2015

1.ª Légua Urbana da Portela Org. Junta da União das Freguesias

de Moscavide e Portela 05.07.2015 Rampa do Moinho 2015

Org. AD Leões Apelaçonenses

Quadro resumo

Provas pontuáveis A: 10 (Aprovada por unanimidade)

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Proposta de aprovação do projeto de minuta de contrato-programa de desenvolvimento desportivo a estabelecer com várias entidades participantes no Programa Desporto Mais, e de inerente transferência de verbas.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 20/2015

Considerando que: Ao Município de Loures incumbem, entre outras, atribuições nos domínios dos Tempos Livres e Desporto, nomeadamente no que concerne ao apoio a atividades desportivas de interesse municipal; É objetivo do Município o aumento da oferta de atividades desportivas que, pelos meios adequados, potenciem a melhoria de qualidade de vida das populações; O Município tem vindo a contribuir para a criação de condições facilitadoras da atividade das associações/clubes desportivos, bem como para a concretização dos respetivos projetos e iniciativas, de reconhecido interesse para a comunidade; O Programa Desporto Mais traduz uma parceria de vários anos, entre a Autarquia e os Clubes do Concelho, com o objetivo de comparticipar o esforço financeiro a que estão obrigados os clubes que competem a nível nacional, incentivando assim, esta participação. Tenho a honra de propor: Que a Câmara Municipal de Loures se digne aprovar, ao abrigo da al. u) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, em conjugação com o previsto no Decreto-Lei n.º 273/2009, de 1 de outubro, a proposta de minuta de contrato-programa de desenvolvimento desportivo, a estabelecer entre as várias entidades participantes no programa Desporto Mais, bem como a transferência das verbas abaixo discriminadas, por forma a cumprir o estabelecido na cláusula segunda desses contratos:

Entidade Modalidade Valor Atlético Clube do Tojal Hóquei

em Patins € 6.767,60

Atlético Clube de Moscavide

Basquetebol € 10.243,00

Associação Desportiva Bobadelense

Futebol € 1.769,25

Associação de Moradores de Santo António dos Cavaleiros

Futsal € 7.553,50

União Desportiva Ponte de Frielas

Futebol € 2.123,10

Grupo Sportivo de Loures Andebol € 7.280,50 Grupo Sportivo de Loures Futebol € 14.154,00 Grupo Sportivo de Loures Futsal € 3.776,75 Associação de Moradores da Portela

Futsal € 7.553,50

€ 61.221,20

Loures, 13 de janeiro de 2015

O Vice-Presidente

(a) Paulo Piteira

Contrato-Programa de Desenvolvimento Desportivo

Programa Desporto Mais

Entidade a designar

Introdução

A promoção e o apoio ao desporto, consubstanciado na criação de condições de prática desportiva são uma das preocupações das Autarquias Locais, na prossecução dos interesses próprios, comuns e específicos das populações respetivas. Também pela sua proximidade com as populações, as Autarquias Locais encontram-se bem posicionadas quanto à definição e aplicação de medidas que contribuam para estimular e apoiar o Associativismo Desportivo. Reconhece-se que os clubes/associações desportivas constituem a célula base do desenvolvimento desportivo local, enquanto importantes pólos dinamizadores da prática desportiva, desempenhado, deste modo, uma importante função social. Neste contexto, a Câmara Municipal de Loures, através da Divisão de Desporto e Juventude, pretende dotar as associações/clubes desportivos, com meios e recursos financeiros que permitam viabilizar a sua atividade e facilitar a concretização de projetos e iniciativas de interesse comunitário. Nesta conformidade, considera a Câmara Municipal de Loures que os apoios consignados no presente contrato, de modo transparente e eficiente, em coerência com os seus objetivos e

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em consonância com o ordenamento jurídico sobre esta matéria, contribuem para o estabelecimento de um clima de confiança e relacionamento institucional e conferem, também, à entidade beneficiária, responsabilidades acrescidas, não só para com os seus associados, mas também, em relação à comunidade desportiva concelhia. Considerando que: • entidade a designar é uma associação

desportiva sem fins lucrativos, com sede social na Freguesia de ………….., Concelho de Loures, teve os seus estatutos aprovados e publicados ……………………..;

• A/O entidade a designar movimenta cerca de

… praticantes distribuídos por ….. escalões etários, pelo que é um clube que mais praticantes federados e não federados movimenta, no concelho de Loures;

• Esta associação tem registado nos últimos

anos assinaláveis resultados desportivos. Assim, Entre O Município de Loures, contribuinte n.º 501294996, como 1.º outorgante, aqui representado pelo seu Presidente Dr. Bernardino Soares e Entidade a designar, associação desportiva sem fins lucrativos com sede na freguesia de ………………., contribuinte n.º ………., como 2.º outorgante, aqui representado por ………….. na qualidade de Presidente da Direção é livremente acordado e reduzido a escrito o presente contrato, no âmbito do Programa Desporto Mais, tendo em vista o desenvolvimento da atividade desportiva no Concelho de Loures, nos termos do artigo 46.º da Lei n.º 5/2007, de 16 de julho, da alínea f) do n.º 1 do artigo 13.º e da alínea b) do n.º 2 do artigo 21.º da Lei n.º 159/99, de 14 de setembro, das alíneas a) e b) do artigo 64.º e do artigo 67.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro e do regime na Lei n.º 5/2007, de 16 de janeiro, que se rege pelas cláusulas seguintes:

Cláusula Primeira (Objeto)

O presente Contrato-Programa destina-se a regular a atribuição de uma comparticipação financeira por parte da Câmara Municipal de Loures, enquadrada no Programa Desporto Mais - apoio à participação das equipas do Concelho de Loures nos campeonatos nacionais.

Cláusula Segunda

(Comparticipação Financeira)

Para o cumprimento do Contrato-Programa, o 1.º outorgante compromete-se a conceder ao 2.º outorgante, uma comparticipação financeira no valor global de ………., como medida de apoio à participação da sua equipa no campeonato nacional na modalidade de …………. para o escalão sénior.

Cláusula Terceira

(Pagamento da Comparticipação Financeira)

A comparticipação financeira a atribuir pelo 1.º outorgante será disponibilizada até ao final do ano de 2015.

Cláusula Quarta

(Obrigações do 1.º Outorgante)

A Câmara Municipal de Loures obriga-se a acompanhar e controlar a execução do Contrato-Programa, nos termos do disposto nos artigos 46.º e 47.º da Lei de Bases da Atividade Física e do Desporto.

Cláusula Quinta

(Obrigações do 2.º Outorgante)

O 2.º Outorgante compromete-se a: 1. Realizar as seguintes atividades: a) Participar regularmente nas competições

oficiais correspondentes a cada escalão etário em funcionamento no clube, a nível distrital/regional ou nacional;

b) Fazer prova da inscrição das suas equipas nos respetivos campeonatos quer distritais quer nacionais;

c) Fazer prova da inscrição de 25% de atletas oriundos dos escalões de formação do clube no campeonato nacional, sempre que o apoio tiver como referência a participação da equipa sénior nos referidos campeonatos;

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d) Ostentar um dístico alusivo ao Município nos seus equipamentos de jogo em todos os escalões, sempre que fornecidos pelo 1.º outorgante.

2. Manter a situação regularizada perante as

Finanças e Segurança Social; 3. Cumprir as obrigações contratuais e outras de

ordem legal a que esteja vinculado; 4. Apresentar o Relatório de Contas e Relatório

de Atividades.

Cláusula Sexta (Vigência)

O presente contrato vigora a partir da data da sua celebração e é válido para a época desportiva 2013/2014.

Cláusula Sétima

(Resolução)

1. O não cumprimento por parte do 2.º outorgante das cláusulas constantes no presente contrato, possibilita ao 1.º outorgante resolver o mesmo, necessitando para tal de notificar o 2.º outorgante da sua intenção, através de carta registada com aviso de receção no prazo de 30 dias.

2. No caso previsto no número anterior, fica o 2.º

outorgante obrigado à devolução das quantias já recebidas no prazo de 30 (trinta) dias contados da data de receção da notificação de resolução do contrato.

3. Nas situações em que comprovadamente o

clube não tenha condições de proceder à referida devolução, este ficará inibido de apresentar candidatura ao Programa Desporto Mais nos dois anos subsequentes.

Loures, 23 de dezembro de 2014

O MUNICÍPIO DE LOURES

O Presidente

Bernardino Soares

Entidade a designar

O Presidente ___________________________

(Aprovada por unanimidade)

EDUCAÇÃO

Proposta de doação de peças de mobiliário escolar excedentárias à Paróquia de Nossa Senhora da Purificação de Bucelas.

PROPOSTA DE DELIIBERAÇÃO

n.º 21/2015

Considerando que: A Paróquia de Bucelas vem solicitar ao Município mobiliário escolar para as salas de catequese, através da Junta de Freguesia de Bucelas; É prática do Município procurar dar resposta a necessidades de mobiliário de outras entidades do concelho através de equipamento considerado excedentário. Tenho a honra de propor: No âmbito da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, Art.º 33.º, n.º 1. alínea cc), que a Câmara Municipal delibere a doação de 5 (cinco) mesas à Paróquia de Bucelas, com os números de inventário abaixo discriminados.

Designação N.º de Inventário 003021 003023 003027 004959

Mesas

039857

Loures, 7 de janeiro de 2015

A Vereadora

(a) Maria Eugénia Coelho (Aprovada por unanimidade)

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ISENÇÃO DE PAGAMENTO DE TARIFAS

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 17/2015

Considerando que: A AKS - Associação de Karaté-Shoto, com o NIF 504831178, realizou, no dia 20 de dezembro de 2014 (entre as 10H00 e as 19H00), a iniciativa Torneio de Karaté do Natal, destinada a classes infantis e juvenis (6-15 anos), no Pavilhão Desportivo António Feliciano Bastos; A utilização do Pavilhão António Feliciano Bastos prevê o pagamento por hora, no período diurno, de € 9,22 (nove euros e vinte e dois cêntimos) e noturno, de € 10,53 (dez euros e cinquenta e três cêntimos), sem IVA incluído; A ocupação teve a duração total de nove horas, correspondendo a um valor de € 104,49 (cento e quatro euros e quarenta e nove cêntimos), IVA incluído à taxa legal em vigor. A entidade solicitou a isenção de pagamento pela respetiva utilização. Tenho a honra de propor: Ao abrigo da al. u) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12/9, em conjugação com o artigo 12.º do Regulamento de Utilização do Pavilhão António Feliciano Bastos, a isenção do pagamento pela utilização do suprarreferido pavilhão, à AKS - Associação de Karaté-Shoto, no valor de € 104,49 (cento e quatro euros e quarenta e nove cêntimos), IVA Incluído à taxa legal em vigor.

Loures, 9 de janeiro de 2015

O Vice-Presidente

(a) Paulo Piteira (Aprovada por unanimidade)

PATRIMÓNIO IMOBILIÁRIO

Proposta de afetação ao domínio público municipal de propriedade integrante do Bairro da Portela da Azóia, União das Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 23/2015

Considerando que: Face às características do processo de reconversão do Bairro da Portela da Azóia, freguesia da União das Freguesias de Santa lria de Azóia, São João da Talha e Bobadela (que assume a forma de operação de loteamento da iniciativa do Município sem o apoio das administrações conjuntas / reconversão urbanística de Unidades de Gestão Territorial), foi analisada tecnicamente a oportunidade de integração de várias parcelas de terreno no domínio municipal, em momento prévio à emissão do loteamento. Tais parcelas de terreno - a afetar a espaços verdes públicos, equipamentos de utilização coletiva e infraestruturas viárias - são objeto de declarações de cedência a título gratuito, ao Município, emitidas pelos proprietários. É pretendido assegurar a possibilidade de uso, desde já, de tais parcelas, tendo em conta a complexidade do tratamento urbanístico do Bairro em que se integram. Tenho a honra de propor: que, ao abrigo do disposto no artigo 23.º, n.º 2, alínea n) da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro e artigo 55.º do Regulamento Municipal para a Reconversão Urbanística das Áreas Urbanas de Génese Ilegal e artigo 31.º e seguintes da Lei n.º 91/95, de 2 de setembro, a Câmara Municipal delibere afetar ao domínio público municipal a propriedade a seguir identificada integrante do Bairro Portela da Azóia, freguesia da União das Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela:

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N.º 2

21 de JANEIRO de 2015

20

Prédios sitos no Bairro da Portela da Azóia, freguesia da União das Freguesias

de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela

Quadro síntese das propriedades a integrar no domínio público municipal

em sequência da emissão de declaração de cedência

pelos respetivos proprietários e previamente à data da emissão

do alvará de licença de loteamento

N.º da Unidade de Gestão Territorial: 7 Proprietários: José Fernandes Antunes Declarantes: José Fernandes Antunes e Maria Salete Alves Eirinhas Antunes Data das declarações de cedência: 09.12.2014 Ficha Predial: 598 Artigo matricial averbado à ficha predial: 21-B (parte) Área do prédio m2 Área do prédio Urbano: 280 Confrontações: PIOL – Predial Ideal dos Olivais (Norte, Nascente e Poente); Rua A (Sul) Valor atribuído às parcelas do terreno: € 24.080,00 N.º da Unidade de Gestão Territorial: 17 Proprietários: Manuel Marques de Matos e Maria de Lourdes Martins Matos Declarantes: Manuel Marques de Matos e Maria de Lourdes Martins Matos Data das declarações de cedência: 03.11.2014 Ficha Predial: 2470 Artigo matricial averbado à ficha predial: 19-A2 (parte) Área do prédio m2 Área do prédio Urbano: 383 Confrontações: Ângela Canhoto (Norte); Rua 1 (Sul); Natalina Rodrigues Barreto Queiroz (Nascente); António Dias de Sousa (Poente) Valor atribuído às parcelas do terreno: € 32.938,00

Loures,13 de janeiro de 2015

O Vereador do Departamento de Gestão e Modernização Administrativa,

(a) António Pombinho

(Aprovada por unanimidade)

PLANEAMENTO E GESTÃO URBANÍSTICA

Processo n.º 1125/RC Associação de Proprietários e Moradores do Bairro da Paradela Proposta de receção definitiva das obras de urbanização tituladas pelo Alvará n.º 16/98 (Bairro da Paradela, Santo António dos Cavaleiros, União das Freguesias de Santo António dos Cavaleiros e Frielas), nos termos das informações dos serviços.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 27/2015

Considerando: a informação técnica e o meu despacho …, tenho a honra de propor: que o presente processo seja remetido a Reunião de Câmara para deliberar a receção definitiva das obras de urbanização, relativo ao Alvará de loteamento n.º 16/98, relativo ao processo n.º 1125/RC, em nome de Associação de Proprietários e Moradores do Bairro da Paradela, sita no Bairro da Paradela, freguesia de União das Freguesias de Santo António dos Cavaleiros e Frielas. …

Loures, 9 de janeiro de 2015

O Vereador

(a) Tiago Matias

(Aprovada por unanimidade) Processo n.º 39.998/L/OR Comissão de Administração do Bairro do Cativo Proposta de receção definitiva das obras de urbanização tituladas pelo Alvará n.º 01/2005 (Bairro do Cativo, Santa Iria de Azóia, União das Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela), nos termos das informações dos serviços.

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N.º 2

21 de JANEIRO de 2015

21

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 28/2015

Considerando: a informação técnica e o meu despacho …, tenho a honra de propor: que o presente processo seja remetido a Reunião de Câmara para deliberar a receção definitiva das obras de urbanização, referentes ao Alvará n.º 01/2005, relativo ao processo n.º 39.998/L/OR, em nome de Comissão de Administração do Bairro Cativo, sito em Santa Iria de Azóia, freguesia de União das Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela. …

Loures, 9 de janeiro de 2015

O Vereador

(a) Tiago Matias

(Aprovada por unanimidade) Processo n.º 10.802/L/OR Comissão de Moradores do Bairro de S. Vicente Proposta de receção definitiva das obras de urbanização tituladas pelo Alvará de loteamento n.º 04/2001 (Bairro de S. Vicente, São João da Talha, União das Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela), e de cancelamento da caução existente, no valor de € 3.347,36, nos termos das informações dos serviços.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 29/2015

Considerando: a informação técnica e o meu despacho …, tenho a honra de propor: que o presente processo seja remetido a Reunião de Câmara para deliberar a receção definitiva das obras de urbanização, relativo ao Alvará de loteamento n.º 04/2001 e o cancelamento da

respetiva caução, atualmente no valor de € 3.347,36, prestada mediante garantia bancária, relativo ao processo n.º 10802/L/OR, em nome de Comissão de Moradores do Bairro de S. Vicente, sita no Bairro de S. Vicente, freguesia de União das Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela. …

Loures, 9 de janeiro de 2015

O Vereador

(a) Tiago Matias

(Aprovada por unanimidade) Processo n.º 60.946/LA/L/PE Diastécnica – Sociedade de Construções, Empreendimentos e Realizações de Turismo, Lda. e Cádiz – Sociedade de Investimentos Imobiliários, Lda. Proposta de aprovação de alteração ao Alvará de Loteamento n.º 16/1979 (Lotes 51 e 52, Rua Pedro Álvares Cabral e Avenida das Descobertas, Urbanização do Infantado – 2.ª fase, Loures, Freguesia de Loures), nos termos das informações dos serviços.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 32/2015

Considerando: a informação técnica e o meu despacho … , tenho a honra de propor: que o presente processo seja remetido a Reunião de Câmara para deliberar a alteração ao Alvará de loteamento n.º 16/1979, relativo ao processo n.º 60.946/LA/L/PE, em nome de Diastécnica - Soc. Const. Emp. e Realizações de Turismo, Lda., e em nome de Cádiz – Soc. Investimentos Imobiliários, Lda., sita na Rua Pedro Álvares Cabral e Av. das Descobertas, localidade de Urbanização do Infantado, freguesia de Loures. …

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N.º 2

21 de JANEIRO de 2015

22

Loures, 14 de janeiro de 2015

O Vereador

(a) Tiago Matias (Aprovada por unanimidade)

ISENÇÃO DE TAXAS

Processo n.º 45.816/LA/E/OR Conselho Português para os Refugiados Proposta de isenção do pagamento de taxas, no valor de € 74.022,00, no âmbito de arranjo dos espaços verdes envolventes dos edifícios do Centro para Refugiados - construção de jardim, em Rua Aristides de Sousa Mendes e Rua Senhora da Conceição, em Bobadela, União das Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela, nos termos das informações dos serviços.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 30/2015

Considerando: as informações técnicas e o meu despacho …, tenho a honra de propor: que o presente processo seja remetido a Reunião de Câmara para deliberar a isenção de taxas, no valor de € 74.022,00 (setenta e quatro mil e vinte e dois euros), relativo ao processo n.º 45.816/LA/E/OR, em nome de Conselho Português para os Refugiados, sito em Bobadela, freguesia da União das Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela. …

Loures, 9 de janeiro de 2015

O Vereador

(a) Tiago Matias

(Aprovada por unanimidade)

Processo n.º 59.574/LA/E/PE Associação Infanta D. Mafalda Proposta de isenção do pagamento de taxas, no valor de € 180,00, incidentes sobre pedido de autorização de utilização de edifício sito na Rua Fonte dos Amores, n.º 14, em Lousa, Freguesia de Lousa, nos termos das informações dos serviços.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 31/2015

Considerando: as informações técnicas e o meu despacho …, tenho a honra de propor: que o presente processo seja remetido a Reunião de Câmara para deliberar a isenção do pagamento das taxas, no valor de € 180,00 (cento e oitenta euros), relativo ao Processo n.º 59.5741LA/E/PE em nome de Associação Infanta D. Mafalda, sita na Rua Fonte dos Amores, n.º 14, Freguesia de Lousa. …

Loures, 12 de janeiro de 2015

O Vereador

(a) Tiago Matias

(Aprovada por unanimidade)

EQUIPA MULTIDISCIPLINAR DAS ÁREAS URBANAS DE GÉNESE ILEGAL

Processo n.º 60.440/LA/L/OR Administração Conjunta da AUGI Terras de Teresa Proposta de aprovação do projeto de reconversão da Área Urbana de Génese Ilegal Terras de Teresa, na modalidade de operação de loteamento, e de aprovação das condições respetivas, nos termos das informações dos serviços.

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N.º 2

21 de JANEIRO de 2015

23

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 24/2015

Considerando: as informações técnicas … e o meu despacho …, tenho a honra do propor: que presente processo seja remetido a Reunião de Câmara para deliberar sobre: Aprovação do projeto de reconversão, na modalidade de operação de loteamento e respetivas condições. Nos termos da Lei n.º 91/95, de 2 de setembro, com a redação dada pela Lei n.º 165/99, de 14 de setembro, Lei n.º 64/2003, de 23 de agosto, Lei n.º 10/2008, de 20 de fevereiro e, ainda, da Lei n.º 79/2013, de 26 de novembro. No âmbito do processo em nome de Administração Conjunta da AUGI Terras de Teresa, Bairro Terras de Teresa, União das Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação – n.º 60440/LAL/OR. …

Loures, 15 de janeiro de 2015

O Vereador

(a) António Pombinho

(Aprovada por unanimidade)

TOPONÍMIA

Processo n.º 30.897/OM-A Toponímia de Lousa Proposta de atribuição de denominações toponímicas para arruamentos em Casais do Forno, Freguesia de Lousa.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 25/2015

Considerando: a informação técnica e o meu despacho …, tenho a honra de propor:

que o presente processo seja remetido a Reunião de Câmara para deliberar a proposta toponímica na localidade de Casais do Forno, freguesia de Lousa. Rua da Várzea, com início na Rua Principal e termo indeterminado; Rua da Malaceira, com início indeterminado e termo na Rua Principal; Rua do Agricultor, com início na Rua Principal; Rua dos Lavadouros e termo indeterminado; Rua dos Lavadouros, com início na Rua da Ladeira e termo na Rua Principal; Rua do Agricultor. Relativo ao processo n.º 30.897/OM-A. …

Loures, 9 de janeiro de 2015

O Vereador

(a) Tiago Matias

DESIGNAÇÃO PROPOSTA: Rua da Várzea Início: Rua Principal Termo: indeterminado DESIGNAÇÃO PROPOSTA: Rua da Malaceira Início: indeterminado Termo: Rua Principal DESIGNAÇÃO PROPOSTA: Rua do Agricultor Início: Rua Principal; Rua dos Lavadouros Termo: indeterminado DESIGNAÇÃO PROPOSTA: Rua dos Lavadouros Início: Rua da Ladeira Termo: Rua Principal; Rua do Agricultor (Aprovada por unanimidade)

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N.º 2

21 de JANEIRO de 2015

24

Processo n.º 36.598/OM-F Toponímia de Bucelas Proposta de atribuição de denominação toponímica para arruamento em Vila de Rei, Freguesia de Bucelas.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 26/2015

Considerando: a informação técnica e o meu despacho …, tenho a honra de propor: que o presente processo seja remetido a Reunião de Câmara para deliberar a proposta de prolongamento do topónimo na localidade de Vila de Rei, Freguesia de Bucelas. Rua Casal da Cruz, com início no Largo Casal Manuel Roberto e termo na Rua dos Calhandros. Relativo ao processo n.º 36.598/OM-F. …

Loures, 9 de janeiro de 2015

O Vereador

(a) Tiago Matias

Extensão do topónimo Rua Casal da Cruz Início: Largo Casal Manuel Roberto Termo: Rua dos Calhandros (Aprovada por unanimidade)

AMBIENTE E TRANSPORTES MUNICIPAIS

Proposta de autorização para levantamento de viatura recolhida em estacionamento indevido e de isenção de pagamento das taxas de remoção e parqueamento respetivas.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 33/2015

Considerando que: 1- Os serviços da USPA - Unidade de Serviços

Públicos Ambientais verificaram que a viatura com o n.º de matrícula 40-88-EB se encontrava em estacionamento indevido, conforme fotos de fls. 1 e 2.

2- No dia 27/11/2014, os serviços da USPA -

Unidade de Serviços Públicos Ambientais procederam à remoção da referida viatura, em virtude da mesma se encontrar em situação de estacionamento abusivo nos termos do artigo 163.º do Código da Estrada (fls. 5 a 15).

3- Para o levantamento da viatura é devido o

pagamento das despesas de remoção e depósito, cujo valor é fixado pela Portaria n.º 1424/01, de 13/12, atualizada pela Portaria n.º 1334-F/2010, de 31/12, respetivamente € 100,00 (cem euros) da taxa de remoção, acrescidos de € 38,00 (trinta e oito euros) da taxa de depósito, o que perfaz um total de € 138,00 (cento e trinta e oito euros).

4- O proprietário Fernando Mateus Agostinho

José (fls. 16) veio requerer a isenção do pagamento das taxas, alegando insuficiência económica (fls. 22).

5- Para comprovar a alegada situação de

insuficiência económica, o proprietário da viatura apresentou a declaração de IRS referente aos rendimentos obtidos em 2013 (fls. 19 e 20).

6- Da análise da documentação supra citada

verifica-se que proprietário não obteve qualquer rendimento no decurso de 2013, encontrando-se atualmente na situação de desempregado (declaração do Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP, (fls. 21).

7- A documentação apresentada deve

considerar-se prova bastante da insuficiência económica alegada.

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N.º 2

21 de JANEIRO de 2015

25

Tenho a honra de propor: Nos termos e para os efeitos do disposto na alínea d) do n.º 1 do artigo 5.º do Regulamento de Taxas do Município de Loures, que a Câmara Municipal de Loures autorize o levantamento da viatura com o n.º de matrícula 40-88-EB, melhor identificada no processo n.º 13142/2014, com isenção do pagamento das referidas taxas de remoção e parqueamento, no valor de € 138,00 (cento e trinta e oito euros).

Loures, 7 de janeiro de 2015

O Vereador

(a) Tiago Matias (Aprovada por unanimidade) Proposta de autorização para levantamento de viatura recolhida em estacionamento indevido e de isenção de pagamento das taxas de remoção e parqueamento respetivas.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 34/2015

Considerando que: 1- Os serviços da USPA - Unidade de Serviços

Públicos Ambientais verificaram que a viatura com o n.º de matrícula NL-49-90 se encontrava em estacionamento indevido, conforme fotos de fls. 1 a 5, 7 a 9.

2- No dia 22/04/2014, os serviços da USPA -

Unidade de Serviços Públicos Ambientais procederam à remoção da referida viatura, em virtude da mesma se encontrar em situação de estacionamento abusivo nos termos do artigo 163.º do Código da Estrada (fls. 7 a 10).

3- Para o levantamento da viatura é devido o

pagamento das despesas de remoção e depósito, cujo valor é fixado pela Portaria n.º 1424/01, de 13/12, atualizada pela Portaria n.º 1334-F/2010, de 31/12, respetivamente € 100,00 (cem euros) da taxa de remoção, acrescidos de € 380,00 (trezentos e oitenta euros) da taxa de depósito, o que perfaz um total de € 480,00 (quatrocentos e oitenta euros).

4- O proprietário Abdul Latif (fls. 11), veio requerer a isenção do pagamento das taxas, alegando insuficiência económica (fls. 17), mediante a apresentação da demonstração de liquidação de IRS referente aos rendimentos obtidos em 2013, a fls. 22. Verifica-se que o rendimento mensal do agregado familiar é inferior ao valor do salário mínimo nacional.

5- A documentação apresentada deve

considerar-se prova bastante da insuficiência económica alegada.

Tenho a honra de propor: Nos termos e para os efeitos do disposto na alínea d) do n.º 1 do artigo 5.º do Regulamento de Taxas do Município de Loures, que a Câmara Municipal de Loures autorize o levantamento da viatura com o n.º de matrícula NL-49-90, melhor identificada no processo n.º 12983/2014, com isenção do pagamento das referidas taxas de remoção e parqueamento, no valor de € 480,00 (quatrocentos e oitenta euros).

Loures, 16 de dezembro de 2014

O Vereador

(a) Tiago Matias

(Aprovada por unanimidade) Proposta de autorização para levantamento de viatura recolhida em estacionamento indevido e de isenção de pagamento das taxas de remoção e parqueamento respetivas.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 35/2015

Considerando que: 1- Os serviços da USPA - Unidade de Serviços

Públicos Ambientais verificaram que a viatura com o n.º de matrícula 29-37-EE se encontrava em estacionamento indevido, conforme fotos de fls. 4 a 6.

2- No dia 16/09/2014, os serviços da USPA -

Unidade de Serviços Públicos Ambientais procederam à remoção da referida viatura, em virtude da mesma se encontrar em situação de estacionamento abusivo nos termos do artigo 163.º do Código da Estrada (fls. 7 a 10).

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N.º 2

21 de JANEIRO de 2015

26

3- Para o levantamento da viatura é devido o pagamento das despesas de remoção e depósito, cujo valor é fixado pela Portaria n.º 1424/01, de 13/12, atualizada pela Portaria n.º 1334-F/2010, de 31/12, respetivamente € 100,00 (cem euros) da taxa de remoção, acrescidos de € 114,00 (cento e catorze euros) da taxa de depósito, o que perfaz um total de € 214,00 (duzentos e catorze euros).

4- A proprietária Ana Marta Pareira (fls. 11) veio

requerer a isenção do pagamento das taxas, alegando insuficiência económica (fls. 20) por ter a seu cargo dois filhos menores e auferindo aproximadamente € 918,00 (novecentos e dezoito euros) mensais (fls. 23 e 24).

5- Para comprovar a alegada situação de

insuficiência económica, a proprietária da viatura apresentou a seguinte documentação: assentos de nascimento dos dois filhos, declaração de IRS referente aos rendimentos obtidos em 2013, recibos de vencimento referentes aos meses de agosto e setembro de 2014, acordo verbal de regulação do poder paternal, a fls. 14 a 19, 22, 22 (verso), 23 e 24.

6- Da análise da documentação supra citada

conclui-se que o rendimento mensal per capita do agregado familiar totaliza € 362,67 (trezentos e sessenta e dois euros e sessenta e sete cêntimos), valor inferior ao salário mínimo nacional.

7- A documentação apresentada deve

considerar-se prova bastante da insuficiência económica alegada.

Tenho a honra de propor: Nos termos e para os efeitos do disposto na alínea d) do n.º 1 do artigo 5.º do Regulamento de Taxas do Município de Loures, que a Câmara Municipal de Loures autorize o levantamento da viatura com o n.º de matricula 29-37-EE, melhor identificada no processo n.º 13076/2014, com isenção do pagamento das referidas taxas de remoção e parqueamento, no valor de € 214,00 (duzentos e catorze euros).

Loures, 15 de dezembro de 2014

O Vereador

(a) Tiago Matias (Aprovada por unanimidade)

Proposta de autorização para levantamento de viatura recolhida em estacionamento indevido e de isenção de pagamento das taxas de remoção e parqueamento respetivas.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 36/2015

Considerando que: 1- Os serviços da USPA - Unidade de Serviços

Públicos Ambientais verificaram que a viatura com o n.º de matrícula 57-87-IO se encontrava em estacionamento indevido, conforme fotos de fls. 01, 02, e 02 (verso).

2- No dia 19/09/2014, os serviços da USPA -

Unidade de Serviços Públicos Ambientais procederam à remoção da referida viatura, em virtude da mesma se encontrar em situação de estacionamento abusivo nos termos do artigo 163.º do Código da Estrada (fls. 4 a 8).

3- Para o levantamento da viatura é devido o

pagamento das despesas de remoção e depósito, cujo valor é fixado pela Portaria n.º 1424/01, de 13/12, atualizada pela Portaria n.º 1334-F/2010, de 31/12, respetivamente € 100,00 (cem euros) da taxa de remoção, acrescidos de € 76,00 (setenta e seis euros) da taxa de depósito, o que perfaz um total de € 176,00 (cento e setenta e seis euros).

4- O proprietário Kiala Mange (fls. 9), veio

requerer a isenção do pagamento das taxas, alegando insuficiência económica (fls. 20), mediante a apresentação dos comprovativos dos respetivos rendimentos e encargos mensais, que seguem a fls. 11 a 19. Tendo por base a declaração de IRS referente ao ano de 2013, o rendimento mensal do agregado familiar, per capita, é inferior ao valor do salário mínimo nacional.

5- A documentação apresentada deve

considerar-se prova bastante da insuficiência económica alegada.

Tenho a honra de propor: Nos termos e para os efeitos do disposto na alínea d) do n.º 1 do artigo 5.º do Regulamento de Taxas do Município de Loures, que a Câmara Municipal de Loures autorize o levantamento da viatura com o n.º de matrícula 57-87-IO, melhor identificada no processo n.º 13085/2014, com isenção do pagamento das referidas taxas de remoção e parqueamento, no valor de € 176,00 (cento e setenta e seis euros).

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N.º 2

21 de JANEIRO de 2015

27

Loures, 15 de dezembro de 2014

O Vereador

(a) Tiago Matias (Aprovada por unanimidade)

GESLOURES Gestão de Equipamentos Sociais, E.M.,

Unipessoal, Lda.

Proposta de aprovação e de submissão a deliberação da Assembleia Municipal da celebração de contrato-programa com a GesLoures, Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 15/2015

Considerando que: A. A GesLoures, Gestão de Equipamentos

Sociais, E.M., Unipessoal, Lda., presta serviços de interesse geral nos quatro equipamentos municipais cuja gestão lhe está cometida;

B. A aprovação dos contratos-programa previstos

no artigo 47.º da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto, constitui competência da Assembleia Municipal, a exercer mediante proposta da Câmara Municipal;

C. A GesLoures, E.M., propôs à Câmara

Municipal a celebração de um contrato-programa, tendo junto o competente parecer do Fiscal Único da empresa, nos termos da alínea c) do n.º 6 do artigo 25.º da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto.

Tenho a honra de propor: Que a Câmara Municipal de Loures delibere, nos termos do n.º 5 do artigo 47.º da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto, conjugado com a alínea ccc) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, submeter à aprovação da Assembleia Municipal a celebração do Contrato-Programa com a GesLoures, Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda., para 2015, conforme minuta em anexo.

Loures,14 de janeiro de 2015

O Presidente da Câmara

(a) Bernardino Soares

CONTRATO-PROGRAMA

entre o Município de Loures e a GesLoures, E.M.

no âmbito da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto,

relativo ao ano de 2015

Subsídio à exploração

pela prestação de serviços de interesse geral no contexto da gestão

dos equipamentos desportivos sob responsabilidade da empresa municipal

Preâmbulo

A promoção e apoio ao desenvolvimento do desporto, consubstanciados na criação de condições de prática desportiva para os munícipes, com qualidade, são atribuições das autarquias na prossecução dos interesses próprios, comuns e específicos das populações respetivas. No âmbito da política da Câmara Municipal para a gestão dos seus equipamentos desportivos cumpre concretizar uma política de programas com fins educativos, desportivos e sociais, de modo a possibilitar a um maior número de pessoas e de instituições a utilização dos quatro equipamentos desportivos municipais sob gestão da GesLoures, E.M. - Piscinas de Loures, Santo António dos Cavaleiros, Santa Iria de Azóia e Portela - e, consequentemente, aumentar o número de praticantes desportivos e elevar o nível desportivo no concelho. O cumprimento dessas funções sociais cometidas à GesLoures, E.M. tem inerentes custos que justificam a comparticipação financeira do Município a título de indemnização compensatória (ou de subsídio à exploração). Nestes termos, considerando os objetivos da Câmara Municipal de Loures para a área do desporto, de acordo com o espírito da Lei de Bases da Atividade Física e do Desporto (Lei n.º 5/2007, de 16 de janeiro) e nos termos do artigo 47.º da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto - lei que define o regime jurídico da atividade empresarial local,

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entre: 1. o Município de Loures, com sede na Praça da

Liberdade, pessoa coletiva n.º 501294996, adiante designada como Primeiro Outorgante, devidamente representada por Bernardino José Torrão Soares, na qualidade de Presidente da Câmara

2. e a GesLoures, E.M., com sede na Rua

António Caetano Bernardo, Loures, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Loures com o n.º 0001/920522, com o capital estatutário de € 3,562.000,00 (três milhões, quinhentos e sessenta e dois mil euros), adiante designada como Segundo Outorgante, representada neste ato por Paulo Jorge Piteira Leão, na qualidade de Presidente do Conselho de Administração da GesLoures, E.M.

é celebrado o presente Contrato-Programa que se rege pelas cláusulas seguintes:

Cláusula Primeira Objeto

O presente Contrato-Programa tem por objeto, por referência ao ano económico de 2015, a cooperação financeira entre os outorgantes no que respeita à cobertura do défice de exploração previsto para o adequado funcionamento dos equipamentos desportivos sob gestão da GesLoures, E.M., no quadro das orientações estratégicas da autarquia e dos objetivos da empresa.

Cláusula Segunda Fundamento

O presente Contrato-Programa tem por fundamento: a) A prossecução da missão da Câmara

Municipal de Loures e do interesse público decorrentes da prática, na generalidade, de preços inferiores, em média, aos praticados no mercado, acrescendo ainda a redução em atividades dirigidas a segmentos específicos da população, nos quatro equipamentos desportivos municipais sob gestão da GesLoures, E.M.;

b) A necessidade de garantir o adequado funcionamento dos equipamentos desportivos e a sua rentabilização, também no sentido da maximização da sua utilização pela comunidade, no âmbito da política de desenvolvimento desportivo do Município de Loures.

Cláusula Terceira Finalidade

O presente Contrato-Programa tem por finalidade: a) Garantir o cumprimento da opção política do

Município de Loures que originou a criação da empresa local;

b) Proporcionar à empresa os meios necessários

ao cumprimento da sua missão e da função social que prossegue.

Cláusula Quarta Custo do Programa

e cálculo para a definição do montante do subsídio à exploração

1. Para a prossecução do objeto constante na

cláusula primeira será concedida pelo Primeiro ao Segundo Outorgante, que a aceita, na qualidade de entidade responsável pela gestão de quatro equipamentos desportivos municipais, uma comparticipação no valor de € 340.000,00 (trezentos e quarenta mil euros).

2. A verba referida no número anterior tem

caráter de subsídio à exploração pelas obrigações assumidas na gestão dos equipamentos desportivos e enquadra-se no âmbito do artigo 47.º da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto.

3. O Segundo Outorgante assume, pelo presente

Contrato-Programa, a responsabilidade pela execução de uma gestão que promova a sustentabilidade económico-financeira e garanta o cumprimento dos Instrumentos de Gestão Previsional.

4. A justificação para o subsídio referido tem

como base a política de preços definida e aprovada pelo Município de Loures, que inclui a redução de preços para segmentos específicos da população e para entidades de utilidade pública que utilizam os equipamentos.

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5. O cálculo para a definição do montante do subsídio à exploração sustenta-se no orçamento previsional de custos e proveitos para o exercício 2015 e tem por base as características dos seus quatro principais centros de custos e de proveitos (com os respetivos centros de resultados) da empresa: Piscina Municipal de Loures, Piscina Municipal de Santo António dos Cavaleiros, Piscina Municipal de Santa Iria de Azóia e Piscina Municipal da Portela.

Cláusula Quinta Regime da Comparticipação Financeira

1. Para a prossecução do estipulado na cláusula

primeira, a comparticipação do Primeiro Outorgante, a título de subsídio à exploração, será realizada no ano de 2015, por uma ou mais vezes.

2. Nos termos do n.º 2 do artigo 6.º da Lei n.º

8/2012, de 21 de fevereiro, ao encargo com o presente contrato corresponde o compromisso n.º ….. efetuado com base no cabimento n.º …… .

Cláusula Sexta Eficácia e eficiência que se pretende atingir

com a relação contratual

1. O Segundo Outorgante deve garantir que, a 31 de dezembro de 2015, são atingidas as metas indicadas no anexo, no âmbito da prestação de serviços, com qualidade, nas Piscinas Municipais sob gestão da GesLoures, E.M..

2. O Segundo Outorgante compromete-se a, em

cumprimento das orientações estratégicas definidas pela tutela, aumentar o número de alunos no ano de 2015, entre 1,5% e 2%.

3. O Segundo Outorgante mantém a política de

preços definida e aprovada pelo Município de Loures, que inclui a redução de preços para segmentos específicos da população e para entidades de utilidade pública que utilizam os equipamentos, nomeadamente nos programas Hora dos Sábios e Integrar +, e redução de preços para crianças, jovens e idosos, e para frequência por instituições de utilidade pública.

4. O Segundo Outorgante deve garantir, durante

todo o ano de 2015, a continuidade do programa Hora dos Sábios, de acordo com as orientações da tutela, e assegurar que não existe variação negativa do número global de utilizadores deste programa.

Cláusula Sétima Indicadores e objetivos sectoriais

Os indicadores e os objetivos sectoriais são os que constam do anexo.

Cláusula Oitava Obrigações dos Outorgantes

1. O Primeiro Outorgante obriga-se a transferir

para o Segundo Outorgante as verbas constantes na cláusula quarta nas condições e termos referidos na cláusula quinta.

2. O Segundo Outorgante: a) Assume, pelo presente Contrato-Programa, a

responsabilidade pela utilização da verba nos termos descritos neste contrato;

b) Obriga-se a prestar contas desta

comparticipação, nos termos dos Estatutos da empresa.

Cláusula Nona Obrigações Conjuntas

Os outorgantes obrigam-se a cooperar no sentido de garantir a execução do objeto deste Contrato-Programa.

Cláusula Décima Cessação do Contrato-Programa

O presente Contrato cessa a sua vigência quando: a) Por falta não imputável às partes se torne

objetivamente impossível realizar o Programa que constitui o seu objeto;

b) Quando a sua execução esteja concluída.

Cláusula Décima Primeira Acompanhamento e Controlo da Execução

do Contrato

1. O Segundo Outorgante obriga-se a colaborar e a fornecer, a qualquer momento, toda a informação e documentação solicitada pelo Primeiro Outorgante, sempre que este julgue necessário conhecer o estado de execução do presente Contrato-Programa.

2. Concluído o presente Contrato-Programa, o

Segundo Outorgante enviará ao Primeiro Outorgante um relatório final sobre a execução do mesmo.

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Cláusula Décima Segunda Prazo de Execução do Programa

O prazo de execução do presente Contrato-Programa é o ano de 2015. Celebrado em .... de janeiro de 2015, em dois exemplares, ficando um na posse de cada um dos Outorgantes.

O representante do Primeiro Outorgante

O representante do Segundo Outorgante

Objetivo 1

Número de alunos inscritos nos Complexos administrados

Atividade N.º de Alunos

Atividades Aquáticas 5911 Atividades de Ginásio 424 Instituições 913 Total 7248 Objetivo: aumento do número de alunos a frequentar as instalações e as atividades Indicador: variação do número de alunos verificada em 30 de novembro de 2015, comparativamente à mesma data de 2014 Metas: até 1,5% - incumprimento; entre 1,5% e 2% - cumprimento; mais que 2% - superação

Objetivo 2

Número de alunos inscritos no Programa

Programa N.º de Alunos Hora dos Sábios 465 Objetivo: manutenção do número de alunos a frequentar o programa Hora dos Sábios Indicador: variação do número de alunos verificada em 30 de novembro de 2015, comparativamente à mesma data de 2014 Metas: menor que 0% - incumprimento; entre 0% e 0,5% - cumprimento; mais que 0,5% - superação

PARECER DO REVISOR OFICIAL DE CONTAS SOBRE O VALOR DO CONTRATO-PROGRAMA

INTRODUÇÃO 1. Para os efeitos do artigo 25.º, n.º 6, alínea c),

da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto, apresentamos o nosso parecer sobre o valor a receber pela GESLOURES - Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., S.A., no montante de 340.000,00 Euros referente ao Contrato-Programa para o exercício de 2015.

2. O Contrato-Programa tem por objeto, por

referência ao ano económico de 2015, a cooperação financeira entre o Município de Loures e a GESLOURES, E.M., no que respeita ao défice de exploração previsto para o adequado financiamento dos equipamentos desportivos sob gestão da GESLOURES, E.M., no quadro das orientações estratégicas da autarquia e dos objetivos da empresa.

RESPONSABILIDADES 3. É da responsabilidade do Conselho de

Administração o cálculo dos custos inerentes ao contrato-programa e os respetivos pressupostos que lhe estão subjacentes.

4. A nossa responsabilidade consiste em verificar

a correção do cálculo dos custos do Contrato-Programa, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso trabalho.

ÂMBITO 5. O trabalho a que procedemos foi efetuado de

acordo com as Normas Técnicas e Diretrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, designadamente a Diretriz de Revisão/Auditoria 872 - Entidades Municipais, Intermunicipais e Metropolitanas, que exige que: Caso tal Contrato exista e preveja uma fórmula de cálculo tendo por base indicadores variáveis, examine a fundamentação das previsões em que se baseou o cálculo do valor previsto como contrapartida das obrigações assumidas no âmbito do Contrato; e Análise dos cálculos dos custos do contrato-programa com base no citado Contrato e nos pressupostos preparados pelo Conselho de Administração.

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PARECER 6. Com base no trabalho efetuado, somos de

parecer que o valor do contrato-programa se encontra coerente com o Orçamento de 2015 da GESLOURES, no entanto, apesar da empresa ter adotado um sistema de contabilidade analítica com apuramento de centros de custos e proveitos e respetiva Demonstração de Resultados por Funções, não existe à data um apuramento dos custos associados ao contrato-programa.

7. Devemos, contudo, advertir que,

frequentemente, os acontecimentos futuros não ocorrem da forma esperada, pelo que os resultados reais poderão vir a ser diferentes dos previstos e as variações poderão ser materialmente relevantes.

Lisboa, 17 de dezembro de 2014

UHY & ASSOCIADOS, SROC, LDA.

Representada por

António Tavares da Costa Oliveira (Aprovada por maioria) Esta deliberação carece de aprovação pela Assembleia Municipal

PRESIDÊNCIA

DESPACHO n.º 8/2015

de 19 de janeiro de 2015

Grupo de Acompanhamento da Concretização dos Investimentos

Financiados pelo Empréstimo

Tendo sido autorizada a contratação de um empréstimo de longo prazo, para execução de diversos investimentos fundamentais no concelho, na reunião de 29 de outubro e 20 de novembro de 2014, na Câmara Municipal e Assembleia Municipal, respetivamente, torna-se necessário garantir o cumprimento da sua programação e a execução efetiva dos investimentos que o integram. Assim, determino a criação de um grupo de acompanhamento da concretização dos investimentos financiados pelo empréstimo. Esse grupo de trabalho terá a seguinte composição: - Dr. José Monteiro/Gabinete de Apoio à

Presidência, que coordenará o grupo de trabalho;

- Dr.ª Margarida Tomás/Gabinete de Apoio ao

Vereador António Pombinho; - Diretor do Departamento de Planeamento,

Finanças e Logística; - Diretor do Departamento de Educação; - Diretor do Departamento de Obras Mobilidade

e Energia; - Diretor do Departamento de Planeamento e

Gestão Urbanística; - Chefe da Divisão de Relações Institucionais e

Comunicação; - Chefe da Equipa Multidisciplinar das Áreas

Urbanas de Génese Ilegal.

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As reuniões serão convocadas pelo coordenador do grupo e os elementos do grupo de trabalho poder-se-ão fazer acompanhar dos técnicos municipais que entendam necessários, por forma a permitir um eficaz acompanhamento de cada uma das ações previstas.

O Presidente da Câmara Municipal de Loures

(a) Bernardino Soares

DESPACHO n.º 9/2015

de 19 de janeiro de 2015

Competências a que se deve subordinar a Avaliação de Desempenho

No uso da competência prevista pela alínea a) do n.º 1, do art.º 3.º, do Decreto Regulamentar n.º 18/2009, de 4 de setembro, que adapta à Administração Local o Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP), estabelecido pela Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, e nos termos do previsto nos n.ºs 7 e 2 dos artigos 36.º e 48.º, respetivamente, da Lei supramencionada, estabeleço, ouvido o Conselho Coordenador da Avaliação, a competência: “Orientação para o Serviço Público” como transversal a todos os grupos profissionais (técnicos superiores, assistentes técnicos e assistentes operacionais), sendo as restantes competências negociadas entre o avaliador e o avaliado. Nos termos do disposto no n.º 3 do artigo 50.º e a alínea c) do n.º 1 do artigo 60.º, da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, estabeleço ainda que a carreira de Técnico Superior terá o limite diferente do fixado no n.º 2 do artigo 50.º da Lei supramencionada, no que diz respeito aos parâmetros de avaliação, sendo atribuída uma ponderação de 70% ao parâmetro “Resultados” e de 30% ao parâmetro “Competências”. O presente despacho revoga o despacho n.º 1/2012.

O Presidente da Câmara

(a) Bernardino Soares

UNIDADES ORGÂNICAS

PLANEAMENTO E

GESTÃO URBANÍSTICA

AVISO

Alteração à Licença de Loteamento titulada pelo Alvará n.º 07/03

Loteamento da Quinta da Parreirinha,

lotes 2 A e 3 A

Bobadela

Notificação aos proprietários dos lotes

Processo n.º 62469/LA/L/OR

Nos termos e para os efeitos do disposto no n.º 3 do artigo 27.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, com a redação que lhe foi introduzida pela Lei n.º 60/2007, de 4 de setembro, notificam-se os proprietários dos lotes constantes do Alvará de Loteamento titulado pelo alvará n.º 07/2003, emitido em 9 de junho de 2003, para Sovilar – Sociedade Imobiliária do Vilar, S.A., em Quinta da Parreirinha, Freguesia de Bobadela, para, no prazo de 10 dias úteis, com 5 dias de dilação, com início a 23 de janeiro de 2015 e termo a 6 de fevereiro de 2015, se pronunciarem, por escrito, sobre o projeto de alterações à licença e operação de loteamento, cujo procedimento corre termos na Câmara Municipal de Loures. O processo n.º 62469/LA/L/OR poderá ser consultado no balcão de atendimento do Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística, sito na Rua Ilha da Madeira n.º 4, 2674, em Loures, todos os dias úteis durante as horas de expediente (das 8:30 às 16:00). Quaisquer observações, sugestões ou reclamação deverão ser apresentadas, até ao termo do prazo fixado para a consulta, por escrito, dirigidas ao gestor de procedimento, Teresa Ponte, arquiteta, no Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística (DPGU), a entregar no balcão de atendimento do edifício supra identificado sito na Rua Ilha da Madeira, n.º 4, 2670, Loures, ou a enviar, por carta registada com aviso de receção, para aquela morada.

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Loures, 16 de janeiro de 2015

O Gestor de Procedimento

(a) Teresa Ponte

CULTURA DESPORTO

E JUVENTUDE

DESPACHO n.º 10/2015

de 19 de janeiro de 2015

Subdelegação de Competências

Tendo em vista conferir maior celeridade e eficiência no funcionamento dos serviços, ao abrigo do estatuído no artigo 16.º da Lei n.º 49/2012, de 29 de agosto, dos artigos 35.º e seguintes do Código de Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442/91, de 15 de novembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 6/96, de 31 de janeiro e considerando as competências que me foram subdelegadas pelo Despacho n.º 364/2013, de 12/11/2013, pelo Sr. Vice-Presidente, Dr. Paulo Piteira, subdelego na Senhora Chefe da Divisão de Desporto e Juventude, Dr.ª Paula Cristina Florência Nobre Pontes, os seguintes poderes e competências:

I Em matéria de gestão de Recursos

Humanos

1. Autorizar férias e compensações, mediante os respetivos mapas e requerimentos, dos trabalhadores da unidade orgânica, bem como as ausências por pequenos períodos;

2. Controlar a assiduidade visando informações,

mapas e relatórios de assiduidade no âmbito do Regulamento Municipal em vigor;

3. Justificar e propor a injustificação de faltas no

âmbito do serviço e de acordo com a legislação em vigor;

4. Propor a instauração de processos

disciplinares;

5. Propor a realização de trabalho extraordinário, bem como a prestação de trabalho em dia de descanso semanal, complementar, feriados, no respeito pelos limites legais vigentes e normas internas aplicáveis;

6. Visar os boletins de horas extraordinárias e de

ajudas de custo, confirmando a informação neles constante e a sua conformidade com os limites legalmente estabelecidos;

7. Propor e aplicar as modalidades de horários

de trabalho exigidas pela especificidade de funcionamento da Divisão.

II Em matéria de procedimento administrativo

1. Dirigir a instrução dos procedimentos e processos administrativos, no âmbito das atribuições da Divisão de Desporto e Juventude, determinando e promovendo a realização das diligências que entenda por convenientes e que visem acelerar a respetiva conclusão podendo nomeadamente, efetuar solicitações adequadas à respetiva instrução, bem como assegurar a execução das respetivas decisões através de comunicações, notificações e publicitação dos atos administrativos;

2. Assinar a correspondência, sem prejuízo do

que, na matéria, se encontre definido no despacho n.º 364/2013, de 12/11/2013, do Sr. Vice-Presidente;

3. Praticar outros atos e formalidades de caráter

instrumental necessários ao exercício de competência decisória do subdelegante no âmbito das atribuições da Divisão ou de que seja incumbido superiormente;

4. Visar as requisições internas, no âmbito da

respetiva unidade orgânica, atendendo às normas em vigor;

5. Visar as requisições de transportes, no âmbito

da unidade orgânica, atendendo às normas em vigor;

6. Propor a contratação de despesas para

aquisição de bens móveis e serviços, bem como a escolha do procedimento prévio, a aprovação da minuta, a audiência prévia, a adjudicação e todas as restantes formalidades;

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7. Propor o pagamento de despesas em cumprimento de contratos previamente autorizados por despacho ou deliberação dos membros do Executivo Municipal, com correto cabimento legal no orçamento em vigor;

8. Visar contratos de assistência técnica e de

manutenção dos equipamentos das respetivas unidades orgânicas;

9. Propor a isenção de pagamento pela utilização

dos equipamentos municipais geridos pela Divisão de Desporto e Juventude;

10. Do exercício das competências ora delegadas

e subdelegadas, deverá ser prestada mensalmente a respetiva Informação;

11. Ficam excluídos deste despacho todos os

procedimentos administrativos, todas as matérias relacionadas com o conteúdo funcional da Área de Juventude e com os recursos humanos que lhe estão afetos que responderão diretamente à Direção do Departamento.

O presente despacho produz efeitos a partir de 19 de janeiro de 2015 e substitui o despacho número 34 de 12/02/2014.

O Diretor do Departamento de Cultura Desporto e Juventude

(a) Alfredo Santos

ANÚNCIOS

CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES

AVISO n.º 358/2015

Contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado

Para os devidos efeitos, torna-se pública a celebração de contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, a partir de 19 de março de 2014, na categoria de Agente Municipal de 2.ª Classe da carreira de Polícia Municipal com Ana Luísa Ferreira Mendes Soares Santana, Brígida Sofia Guimarães da Silva Martinho, Carla Maria Gomes Faria, Cláudio Rafael Ribeiro de Castro Nunes, João Alexandre Tapadas Marques dos Santos, João Pedro Andrade Teixeira Marques dos Santos, José Augusto Viriato da Cunha, Luís Filipe Proença Gerardo, Marisa Alexandra Gomes de Carvalho, Raquel da Mata Gonçalves, Rudi Miguel Rocha Mateus Duarte, Sebastiana Couto Vieira Marcelino, Sérgio Miguel Lopes de Oliveira, Vanda Marina Pereira Fonseca e Virgínia Alexandra Fernandes Nunes, no escalão 1, índice 199, com António Manuel Nunes de Almeida, no escalão 3, índice 218, e com Rui Duarte Antunes Jorge, no escalão 4, índice 228, e na categoria de Agente Graduado da carreira de Polícia Municipal com João Manuel Conceição Rolo, no escalão 1, índice 269, da escala salarial das carreiras do regime geral do sistema remuneratório da função pública, conforme previsto no mapa 1, do anexo II, do Decreto-Lei n.º 39/2000, de 17 de março.

5 de dezembro de 2014.

Por subdelegação de competências

da Vereadora dos Recursos Humanos (Despacho n.º 380/2013,

de 16 de novembro de 2013),

o Diretor do Departamento,

(a) Carlos Santos

[Publicado na íntegra em Diário da República, 2ª Série, n.º 7, de 12 de janeiro de 2015]

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ANÚNCIO DE PROCEDIMENTO n.º 196/2015

MODELO DE ANÚNCIO DO CONCURSO PÚBLICO 1 - IDENTIFICAÇÀO E CONTACTOS DA ENTIDADE ADJUDICANTE NIF e designação da entidade adjudicante: 501294996 - Município de Loures Endereço: Divisão de Logística Código postal: 2670-364 Localidade: Loures Telefone: 00351 211150331 Fax: 00351 211151712 Endereço Eletrónico: [email protected] 2 - OBJETO DO CONTRATO Designação do contrato: Fornecimento Continuado, de Madeira, Toscos/Acabamentos/Aglomerados e Contraplacados, por Lotes. Descrição sucinta do objeto do contrato: Fornecimento Continuado, de Madeira, Toscos/Acabamentos/Aglomerados e Contraplacados, por Lotes. Tipo de Contrato: Aquisição de Bens Móveis Preço base do procedimento inexistente Classificação CPV (Vocabulário Comum para os Contratos Públicos) Objeto principal Vocabulário principal: 44000000 3 - INDICAÇÕES ADICIONAIS O concurso destina-se à celebração de um acordo quadro: Não O concurso destina-se à instituição de um sistema de aquisição dinâmico: Não E utilizado um leilão eletrónico: Não É adotada uma fase de negociação: Não 4 - ADMISSIBILIDADE DA APRESENTAÇÀO DE PROPOSTAS VARIANTES: Não 5 - DIVISÃO EM LOTES, SE FOR OCASO Lote n.º 1 Designação do lote: Fornecimento continuado, de Madeira – Toscos/Acabamentos/Aglomerados e Contraplacados. Classificação CPV (Vocabulário Comum para os Contratos Públicos) Objeto principal Vocabulário principal: 44000000 Lote n.º 2

Designação do lote: Fornecimento continuado, de Madeira – Toscos/Acabamentos/Aglomerados e Contraplacados. Classificação CPV (Vocabulário Comum para os Contratos Públicos) Objeto principal Vocabulário principal: 44000000 Lote n.º 3 Designação do lote: Fornecimento continuado, de Madeira – Toscos/Acabamentos/Aglomerados e Contraplacados. Classificação CPV (Vocabulário Comum para os Contratos Públicos) Objeto principal Vocabulário principal: 44000000 Lote n.º 4 Designação do lote: Fornecimento continuado, de Madeira – Toscos/Acabamentos/Aglomerados e Contraplacados. Classificação CPV (Vocabulário Comum para os Contratos Públicos) Objeto principal Vocabulário principal: 44000000 Lote n.º 5 Designação do lote: Fornecimento continuado, de Madeira – Toscos/Acabamentos/Aglomerados e Contraplacados. Classificação CPV (Vocabulário Comum para os Contratos Públicos) Objeto principal Vocabulário principal: 44000000 6 - LOCAL DA EXECUÇÃO DO CONTRATO Loures País: PORTUGAL Distrito: Lisboa Concelho: Loures Código NUTS: PT171 7 - PRAZO DE EXECUÇÃO DO CONTRATO Restantes contratos Prazo contratual de 24 meses a contar da celebração do contrato 8 - DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO, NOS TERMOS DO N.º 6 DO ARTIGO 81.º DO CCP De acordo com o exigido na cláusula 10.ª do Programa do Concurso. 9 - ACESSO ÀS PEÇAS DO CONCURSO E APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS 9.1 - Consulta das peças do concurso

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Designação do serviço da entidade adjudicante onde se encontram disponíveis as peças do concurso para consulta dos interessados: Divisão de Logística Endereço desse serviço: Rua do Funchal - Fanqueiro Código postal: 2670-364 Localidade: Loures Telefone: 00351 211150331 Fax: 00351 211151712 Endereço Eletrónico: [email protected] 9.2 - Meio eletrónico de fornecimento das peças do concurso e de apresentação das propostas Plataforma eletrónica utilizada pela entidade adjudicante: Vortalnext Preço a pagar pelo fornecimento das peças do concurso: As peças do concurso serão integralmente disponibilizadas na plataforma eletrónica de contratação pública VORTALnext, à qual pode aceder através do endereço www.vortalgov.pt onde, fazendo LOGIN, encontrará o link para a referida plataforma VORTALnext ou então pode aceder diretamente colocando na barra de endereços da página da internet o endereço govpt.vortal.biz, e encontram-se igualmente patentes nas instalações da Divisão de Logística do Município de Loures, sitas nas Oficinas Municipais, rua do Funchal, Fanqueiro, Loures, onde podem ser consultadas pelos interessados, durante as horas de expediente (9:00h-17:30h), desde o dia da publicação do anúncio até ao termo do prazo fixado para a apresentação das propostas. O acesso à referida plataforma eletrónica é gratuito e permite efetuar a consulta e o download das peças do procedimento, bem como o envio e receção dos documentos que constituem a proposta, nos termos do disposto no Código dos Contratos Públicos. 3. Para aceder à plataforma é necessário efetuar o registo na mesma. Quaisquer dúvidas surgidas no registo deverão ser esclarecidas junto dos serviços da referida plataforma. 4. Os documentos concursais poderão ser solicitados através da plataforma eletrónica VORTALnext, seguindo os itinerários indicados no ponto 1 desta cláusula, a todo o tempo, antes da data limite para apresentação das propostas. A disponibilização de tais documentos implica o pagamento prévio de 19,68 EUR (IVA incluído a 23%), de 2.ª a 6.ª feira, das 9.00 horas às 16.00 horas, da seguinte forma: i) Em numerário ou cheque à ordem da Câmara

Municipal de Loures, a efetuar na “Tesouraria” da Câmara, sita na rua Manuel Augusto Pacheco, n.º 4, 2670-480 Loures;

ii) Por transferência bancária, sendo necessário para o efeito o envio prévio de solicitação com a identificação completa da requerente, através de email, enviado para [email protected], ou através de fax para o n.º 211151712.

Posteriormente ser-lhe-á enviado o respetivo NIB. Uma vez efetuado o pagamento respetivo, os interessados deverão solicitar o acesso às peças concursais, via plataforma eletrónica VORTALnext, seguindo os itinerários indicados no ponto 1 desta cláusula. Uma vez efetuado o pagamento e solicitadas as peças do procedimento, a entidade adjudicante facultará o acesso às mesmas no prazo máximo de três dias contados a partir da data da solicitação. A falta de cumprimento deste último prazo poderá justificar a prorrogação do prazo para a apresentação das propostas, desde que imediatamente requerido pelo interessado. 10 - PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS OU DAS VERSÕES INICIAIS DAS PROPOSTAS SEMPRE QUE SE TRATE DE UM SISTEMA DE AQUISIÇÃO DINÂMICO Até às 18:00 do 15.º dia a contar da data de envio do presente anúncio 11 - PRAZO DURANTE O QUAL OS CONCORRENTES SÃO OBRIGADOS A MANTER AS RESPETIVAS PROPOSTAS 90 dias a contar do termo do prazo para a apresentação das propostas 12 - CRITÉRIO DE ADJUDICAÇÃO Mais baixo preço 13 - DISPENSA DE PRESTAÇÃO DE CAUÇÃO: Sim 14 - IDENTIFICAÇÃO E CONTACTOS DO ÓRGÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO Designação: Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa Endereço: Rua Filipe Folque, n.º 12 – 4.º Piso Código postal: 1500-113 Localidade: Lisboa Telefone: 00351 213507500 Fax: 00351 213507698 Endereço Eletrónico: [email protected]

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15 - DATA DE ENVIO DO ANÚNCIO PARA PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO DA REPÚBLICA 2015/01/15 16 - O PROCEDIMENTO A QUE ESTE ANÚNCIO DIZ RESPEITO TAMBÉM É PUBLICITADO NO JORNAL OFICIAL DA UNIÃO EUROPEIA: Não 17 - OUTRAS INFORMAÇÕES Regime de contratação: DL n.º 18/2008, de 29.01 18 - IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR DO ANÚNCIO Nome: Bernardino José Torrão Soares Cargo: Presidente

[Publicado na íntegra em Diário da República, 2ª Série, n.º 11, de 16 de janeiro de 2015]

AVISO n.º 596/2015

Plano de Pormenor da Quinta do Correio Mor

Tiago Farinha Matias, vereador no uso da competência que lhe é conferida pelo Despacho n.º 333/2013, de 30 de Outubro de 2013, torna público, nos termos da alínea d) do n.º 4 do artigo 148.º do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, que a Assembleia Municipal de Loures aprovou o Plano de Pormenor da Quinta do Correio Mor em 25 de Setembro de 2014, publicando-se em anexo o regulamento, a planta de implantação e a planta de condicionantes. Torna-se ainda público, conforme disposto no artigo 83.º-A do diploma suprarreferido, que o plano poderá ser consultado no sítio eletrónico da Câmara Municipal de Loures, em http://www.cm-loures.pt, ou ainda no Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística, na Rua da Ilha da Madeira, n.º 4, em Loures.

9 de outubro de 2014

O Vereador,

(a) Tiago Matias

Deliberação

Proposta n.º 382/2014 – Plano de Pormenor da Quinta do Correio Mor – Processo n.º 54786/PDM. (Aprovação ao abrigo do n.º 1 do artigo 79.º do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro). Proposta da Câmara Municipal.

(Aprovada por maioria, com 41 votos a favor e 1 abstenção).

Plano de Pormenor da Quinta do Correio Mor

Regulamento

TÍTULO I

Disposições gerais

Artigo 1.º Âmbito territorial e enquadramento jurídico

O Plano de Pormenor da Quinta do Correio Mor, doravante designado por Plano, elaborado ao abrigo do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de setembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 46/2009, de 20 de fevereiro, tem a área de intervenção que consta da planta de implantação.

Artigo 2.º Objetivos

O Plano tem como objetivos: a) Delimitar a área de uso turístico da Quinta do

Correio Mor e definir as regras para a sua reabilitação, tendo como objetivo a conservação e valorização das qualidades arquitetónicas, paisagísticas e ecológicas do Palácio e da sua envolvente, através da implantação de um estabelecimento hoteleiro com centro de congressos e exposições qualificado;

b) Delimitar as áreas aptas para construção e as áreas com aptidão para outros usos complementares;

c) Definir o modelo urbano que integre os novos edifícios e que articule um traçado viário de distribuição local com as infraestruturas viárias previstas, nomeadamente, a via de acesso ao hospital e a via LI;

d) Estabelecer os usos dos novos edifícios, maioritariamente destinados a atividades económicas, em conformidade com o Plano Regional de Ordenamento do Território da Área Metropolitana de Lisboa, aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 68/2002, de 8 de abril, favorecendo a sua instalação na envolvente do nó CREL/Radial de Odivelas dotada de excelente acessibilidade rodoviária;

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e) Articular as áreas adjacentes ao novo hospital e à grande superfície comercial existente com um novo polo de atividades de ciência e tecnologia, favorável à instalação de valências de ensino universitário, formação profissional, investigação, saúde, empresas de base tecnológica ou biotecnológica, serviços de apoio e «incubadoras» de empresas, numa perspetiva de desenvolvimento de uma centralidade qualificada de nível metropolitano de grande potencial económico e social para o concelho.

Artigo 3.º

Conteúdo documental

1- O Plano é constituído por: a) Regulamento, traduzido graficamente nas

plantas referidas nas alíneas b), c) e d) do presente número e nos respetivos anexos: anexo 1 - quadro urbanimétrico, anexo 2 - regras arquitetónicas e anexo 3 - parâmetros de dimensionamento de estacionamento;

b) Planta de implantação, à escala 1:2.000 (desenho GNU 101 EE);

c) Planta de implantação - carta de riscos naturais, tecnológicos e mistos, à escala 1:2.000 (desenho GNU 102 ED);

d) Planta de condicionantes, desagregada em: i) Planta de condicionantes l, à escala 1:2.000

(desenho GNU 103 EE); ii) Planta de condicionantes II - REN, à escala

1:2.000 (desenho GNU 104ED). 2- O Plano é acompanhado por: a) Relatório; b) Programa de execução e plano de

financiamento; c) Peças que suportam as operações de

transformação fundiária; d) Processo de delimitação da REN; e) Relatório ambiental; f) Estudo de ruído que inclui o mapa de ruído; g) Estudo de caracterização patrimonial; h) Estudo de tráfego; i) Relatório de infraestruturas: i) Rede viária; ii) Redes domésticas e pluviais; iii) Rede de abastecimento de água; iv) Iluminação pública eletricidade; v) Telecomunicações; vi) Rede de distribuição de gás; j) Planta de localização, à escala 1:25.000

(desenho GNU 105 EC);

k) Planta de enquadramento, à escala 1:5.000 (desenho GNU 106 EC);

l) Planta da situação existente com indicação das licenças, autorizações, informações prévias em vigor e demolições, à escala 1:2.500 (desenho GNU 107 EC);

m) Extratos das plantas de ordenamento e de condicionantes e do regulamento do Plano Diretor Municipal de Loures em vigor e em revisão: à escala 1:15.000 (desenho GNU 108 ED);

n) Planimetria geral, à escala 1:2.500 (desenho GNU 109 EC);

o) Perfis dos arruamentos, à escala 1:200 (desenho GNU 110 EC);

p) Plantas da estrutura ecológica - à escala 1:2.500 e outras (desenho GNU 111 EC,GNU 112 EB e GNU 113 EC);

q) Planta da rede viária, rede de percursos acessíveis e estacionamento público, à escala 1:2.500 (desenho GNU 114 EC);

r) Participações recebidas em sede de discussão pública e respetivo relatório de ponderação.

Artigo 4.º

Vinculação

O Plano vincula as entidades públicas e ainda, direta e imediatamente, as sociedades cooperativas e os particulares.

Artigo 5.º

Definições

1- Para os efeitos da aplicação do presente Regulamento, entende-se por atividades de ciência e tecnologia as atividades laborais e comerciais que sejam prosseguidas por instituições, grupos ou indivíduos no âmbito da formação e qualificação dos recursos humanos, bem como no campo do desenvolvimento e aplicação de ciências e tecnologias, consideradas num sentido amplo que engloba as ciências exatas, naturais e da saúde, a engenharia, a arquitetura, as ciências sociais e as humanidades. Englobam-se neste conceito os serviços que visem promover a criação e o reforço de infraestruturas de apoio à investigação científica e ao desenvolvimento tecnológico bem como a difusão e a divulgação da cultura e do conhecimento.

2- Sem prejuízo do disposto ao número anterior,

no presente Regulamento empregam-se os conceitos técnicos definidos no Decreto Regulamentar n.º 9/2009, de 29 de maio, com o alcance e sentido nele estabelecidos.

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TÍTULO II

Servidões administrativas e restrições de utilidade pública

ao uso dos solos

Artigo 6.º Servidões e restrições

As servidões administrativas e outras restrições de utilidade pública são as seguidamente identificadas na planta de condicionantes: a) Recursos naturais: i) Recursos Hídricos: i.1. Domínio hídrico - cursos de água; i.2. Zonas ameaçadas pelas cheias; ii) Recursos agrícolas e florestais: ii.1. Povoamentos florestais percorridos por

incêndios; iii) Reserva Agrícola Nacional; iv) Reserva Ecológica Nacional: iv.1. Áreas de instabilidades de vertentes; iv.2. Arcas de elevado risco de erosão hídrica

do solo; iv.3. Arcas estratégicas de proteção e recarga

de aquíferos; iv.4. Zonas ameaçadas pelas cheias; iv.5. Leitos decursos de água; b) Património edificado: i) imóvel classificado - imóvel de interesse

público; c) Equipamentos: i) Edifícios públicos e outras construções de

interesse público - Hospital de Loures; d) lnfraestruturas: i) Abastecimento de água: adutor e reservatório

de água - SMAS; ii) Drenagem de águas residuais: coletor

existente; iii) Rede de transporte e distribuição de energia

elétrica: Linhas elétricas de alta tensão; iv) Sistema de abastecimento de gás: gasoduto

2.º escalão; e) Infraestruturas de transportes e

comunicações:

i) Aeroportos e aeródromos; ii) Rede viária: itinerário complementar, estrada

nacional e estrada desclassificada.

Artigo 7.º Regime

A ocupação, uso e transformação do solo, nas áreas abrangidas pelas servidões e restrições referidas no artigo anterior, obedece ao disposto na legislação aplicável cumulativamente com as disposições do Plano que com elas sejam compatíveis.

TÍTULO III

Implantação

CAPÍTULO I

Disposições gerais

Artigo 8.º Classificação do solo

O Plano é constituído por solo rural e por solo urbano em conformidade com a delimitação constante da planta de implantação.

Artigo 9.º

Ruído

1- A área do Plano é classificada como zona sensível e mista para efeitos do Regulamento Geral do Ruído, conforme delimitação constante da planta de implantação.

2- As operações urbanísticas em zona sensível e

em zona mista ficam sujeitas ao regime estabelecido na legislação em vigor.

Artigo 10.º

Proteção arqueológica

1- A área do plano integra os seguintes níveis de sensibilidade arqueológica que se encontram delimitados na planta de implantação:

a) Nível A - corresponde à zona de máxima

sensibilidade arqueológica e é atribuída às áreas onde se conhecem arqueossítios de elevado e médio valor patrimonial;

b) Nível B - corresponde à zona de intermédia sensibilidade arqueológica que é definida em função do valor patrimonial dos sítios arqueológicos;

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c) Nível C - corresponde à zona de baixa sensibilidade arqueológica ou de proteção mínima, cuja definição se baseou na não identificação de elementos patrimoniais à superfície.

2- Na área de nível A, aplicam-se as seguintes

regras a qualquer atividade de construção: a) Realização de sondagens manuais prévias à

fase de construção numa área nunca inferior a 20% da área afetada;

b) A localização das sondagens deve ser previamente acordada entre o requerente, a entidade de tutela e o Gabinete de Arqueologia da Autarquia;

c) Em função dos dados obtidos com as sondagens arqueológicas a entidade de tutela e o Gabinete de Arqueologia da Autarquia poderão decidir pela continuidade dos trabalhos, nomeadamente pela escavação integral do sítio arqueológico.

3- Na área de nível B, aplicam-se as seguíntes

regras a todas as atividades que pressuponham intervenções no subsolo:

a) Realização prévia de sondagens

arqueológicas por ação mecânica numa área nunca inferior a 20% da área afetada;

b) A localização das sondagens mecânicas deve ser previamente acordada entre o requerente, a entidade de tutela e o Gabinete de Arqueologia da Autarquia;

c) Caso se detetem contextos arqueológicos conservados os trabalhos serão automaticamente interrompidos para adaptação de metodologia;

d) Em função dos dados obtidos nas sondagens, a entidade de tutela e o Gabinete de Arqueologia da Autarquia poderão decidir pela continuidade dos trabalhos, nomeadamente pela escavação manual da área afetada.

4- Na area de nível C, todas as atividades que

pressuponham intervenções no subsolo têm de ser sujeitas a acompanhamento arqueológico por um técnico especializado.

5- O processo de licenciamento ou comunicação

prévia de operações urbanísticas destinadas às áreas de nível A deve ser instruído com o parecer sobre a componente arqueológica, subscrito por um arqueólogo da Câmara Municipal de Loures, que o remeterá à entidade que o tutela.

6- Todas as ações arqueológicas têm de ser executadas por uma equipa técnica previamente autorizada pela entidade competente.

7- Nas áreas intervencionadas onde se venham

a identificar contextos funerários, a equipa técnica tem de incluir um antropólogo.

8- As ações de minimização que se traduzem em

escavações arqueológicas devem ser realizadas em fase prévia ao Projeto de Execução e, quando se aplique, no decorrer do mesmo.

9- Por cada ação será elaborado um relatório

técnico, de acordo com o Regulamento dos Trabalhos Arqueológicos definido no Decreto-Lei n.º 270/99, de 15 de julho, a entregar ao requerente, à entidade de tutela e ao Gabinete de Arqueologia da Autarquia.

10- Em resultado das intervenções arqueológicas

referidas nos números 1, 2 e 3 podem eventualmente resultar alterações às operações urbanísticas de modo a ser possível preservar ou musealizar eventuais estruturas arqueológicas.

11- Sempre que na área do plano forem colocados

a descoberto elementos arquitetónicos ou quaisquer outros achados arqueológicos, deverá obrigatoriamente o seu achador dar conhecimento do achado, nos termos da lei, à administração do património cultural competente ou à Câmara Municipal de Loures, a fim de serem tomadas as providências convenientes.

12- No caso de o disposto ao número anterior se

verificar no decurso de uma obra, tal tarefa fica a cargo do responsável pela direção técnica da mesma, devendo ainda proceder à imediata suspensão da execução dos trabalhos.

Artigo 11.º

Demolições

As construções a demolir encontram-se assinaladas na planta da situação existente com indicação das licenças, autorizações, informações prévias em vigor e demolições.

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Artigo 12.º Riscos naturais, tecnológicos e mistos

1- A ocupação, uso e transformação do solo

devem ter em consideração os riscos e vulnerabilidades identificadas na planta de implantação - carta de riscos naturais, tecnológicos e mistos, respeitantes designadamente a:

a) Riscos naturais: a.1) Hidrologia: a.1.1) Zonas ameaçadas por cheias: zonas de ocupação edificada proibida (ZOEP); zonas de ocupação edificada condicionada do tipo I (ZOEC-I) e zonas de ocupação edificada condicionada do tipo II (ZOEC-ll); a.1.2) Troços críticos - cheias urbanas; a.2) Geodinâmica: a.2.1) Movimentos de massa em vertentes; a.2.2) Risco sísmico: moderado, elevado e muito elevado; b) Riscos tecnológicos: b.1) Colapso de pontes, túneis e outras estruturas; b.2) Incêndios e colapsos em centros históricos e em edifícios com elevada concentração populacional; b.3) Acidentes em infraestruturas fixas de transporte de produtos perigosos (gasoduto); c) Riscos mistos: c. 1) Áreas com risco de incêndio. 2- Os projetos a realizar na área do plano devem

procurar contribuir para a prevenção e mítigação dos riscos e vulnerabilidades referidos no número anterior.

3- Os procedimentos de controlo administrativo

prévio das operações urbanísticas subsequentes à aprovação do plano obedecem às normas legais e regulamentares relativas a riscos e vulnerabilidades em vigor, sendo obrigatória a consulta das entidades legalmente competentes.

4- As áreas com suscetibilidade à ocorrência de

movimentos de massas em vertentes devem ser objeto de estudos geotécnicos, que consubstanciem uma adequada avaliação da vertente, aferindo a respetiva capacidade de carga, base e topo incluídos, e condições de estabilidade.

5- Os estudos a que se refere o número anterior não devem restringir-se a estudos pontuais destinados a garantir a segurança de uma edificação e devem analisar os correspondentes efeitos cumulativos, nomeadamente na vertente em causa e na segurança de pessoas e bens na envolvente, a escalas adequadas, que condicionarão o uso e transformação urbana.

Artigo 13.º

Percursos acessíveis

1- Na área do Plano vigoram as normas técnicas destinadas a permitir a acessibilidade das pessoas com mobilidade condicionada, nos termos do disposto no Decreto-Lei n.º 163/2006, de 8 de agosto.

2- A rede de percursos acessíveis a que se

refere o diploma mencionado no número anterior encontra-se assinalada na Planta da rede viária, rede de percursos acessíveis e estacionamento público que acompanha o plano.

Artigo 14.º

Cores e materiais

Nos edifícios a implantar no solo urbanizável e nos espaços a consolidar do solo urbanizado, a Câmara Municipal de Loures deve definer os materiais e cores, estabelecendo critérios, em função dos usos e sistemas construtivos a adotar.

CAPÍTULO II

Do solo rural

Artigo 15.º Qualificação

O solo rural é constituído pelos espaços agrícolas e florestais, pelos espaços naturais e pelos espaços destinados a infraestruturas.

SECÇÃO I

Dos espaços agrícolas e florestais

Artigo 16.º

Qualificação

Os espaços agrícolas e florestais subdividem-se em espaços de uso múltiplo agrícola e florestal, em espaços de produção e espaços de conservação.

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Artigo 17.º Espaços de uso múltiplo agrícola e florestal

1- Os espaços de uso múltiplo agrícola e florestal

integram parte da área de paisagem compartimentada, solos de muito elevado e elevado valor ecológico e outros solos com uso agrícola ou florestal.

2- Estes espaços têm como uso dominante a

atividade agrícola, florestal ou pecuária, compatível com a permanência dos valores referidos no ponto anterior.

3- Nos espaços de uso múltiplo agrícola e

florestal é admitida a realização de obras, destinadas a:

a) Socalcos e infraestruturas; b) Edificações de apoio à atividade agrícola e

florestal; c) Instalações destinadas à atividade

agropecuária; d) Agroindustriais; e) Edificações enquadradas nas tipologias legais

do Turismo no Espaço Rural, Turismo de Habitação e Turismo da Natureza;

f) Instalações desportivas especializadas destinadas à prática de golfe;

g) Instalações de recreio e lazer complementares à atividade agrícola e florestal e de mediação entre o solo rural e o solo urbano;

h) Equipamentos. 4- É proibida a edificação isolada para fins

habitacionais, exceto para residência própria e permanente dos agricultores e desde que verificados cumulativamente os seguintes requisitos:

a) O requerente seja agricultor, nos termos

regulamentares, responsável pela exploração agrícola e proprietário do prédio onde se pretende localizar a habitação;

b) Não exista qualquer outra habitação no interior da mesma exploração;

c) A área do prédio não poderá ser inferior a 4 hectares;

d) Os prédios que constituem a exploração agrícola em que se localiza a edificação são inalienáveis durante o prazo de 10 anos subsequentes à construção, salvo por dívidas relacionadas com a aquisição de bens imóveis da exploração e de que esta seja garantia, ou por dívidas fiscais, devendo esse ónus constar de registo na Conservatória de Registo Predial. Este ónus não se aplica quando a transmissão de quaisquer direitos reais sobre esses prédios ocorrer entre agricultores e

desde que se mantenha a afetação da edificação ao uso exclusivo da habitação para residência própria do adquirente.

5- Na situação prevista no número anterior

aplicam-se os seguintes parâmetros: índice de edificabilidade de 0,25 até um máximo de 350 m2 e um número máximo de dois pisos.

6- As construções devem distar pelo menos

quinze metros do arruamento público que as serve. Este afastamento pode ser reduzido para seis metros sempre que:

a) O respeito pelo afastamento obrigue à

construção em área condicionada por servidão non aedificandi;

b) Atendendo a outras condicionantes locais, se mostre inconveniente o respeito pelo afastamento.

7- Quando as obras se destinem aos usos

previstos nas alíneas b), c) e d) do n.º 3 do presente artigo, aplica-se uma superfície de pavimento de 100 m2/ha, até um máximo de 1000 m2.

8- Quando as obras se destinem aos usos

previstos nas alíneas e) e f) do n.º 3 do presente artigo, deve ser respeitado o índice de ocupação máximo de 40%, num máximo de 2 pisos.

Artigo 18.º

Espaços de produção

1- Os espaços de produção integram as áreas em Reserva Agrícola Nacional e visam a proteção do recurso solo, o qual, pela sua elevada capacidade produtiva, deve ser vocacionado para o desenvolvimento da atividade agrícola.

2- Os espaços de produção subdividem-se em

área agrícolas prioritárias de baixas aluvionares e outras áreas agrícolas prioritárias.

3- Nas áreas agrícolas prioritárias de baixas

aluvionares aplicam-se as seguintes disposições:

a) É admitida a realização de obras destinadas a: i) Edificações e obras que contribuam para

reforçar o potencial produtivo da exploração agrícola a comprovar por declaração emitida pela entidade competente (Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo);

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ii) lnfraestruturas e equipamentos de aproveitamento do potencial ecológico ou de defesa contra as cheias e inundações;

iii) Infraestruturas do aproveitamento hidroagrícola;

iv) Infraestruturas e equipamentos públicos, desde que não exista alternativa de localização fora dessas áreas;

v) Edificações de apoio à atividade agrícola; vi) Instalações destinadas à atividade

agropecuária; vii) Agroindustriais; viii) Reconstrução, Conservação ou ampliação de

habitações existentes licenciadas; ix) Estabelecimentos de Turismo em Espaço

Rural complementares à atividade agrícola; x) Instalações de recreio e lazer complementares

à atividade agrícola e de mediação entre o solo rural e o solo urbano;

xi) Instalações desportivas especializadas destinadas à prática de golfe, sem edificação;

b) Quando as obras se destinem aos usos

previstos nas alíneas v), vi) e vii) da alínea a) do presente artigo, aplica-se uma superfície de pavimento de 100 m2/ha, até um máximo de 1000 m2;

c) Quando as obras se destinem aos usos previstos na alínea viii) da alínea a) do presente artigo, não podem ultrapassar um máximo de 50% da área de construção existente;

d) Quando as obras se destinem aos usos previstos na alínea ix) da alínea a) do presente artigo, deve ser respeitando o índice de ocupação máximo de 40%, num máximo de 2 pisos;

e) A subcategoria áreas agrícolas prioritárias de baixas aluvionares - casa à entrada da quinta (EAF-P-CEQ), corresponde às casas rurais em ruínas implantadas no extremo norte da área do Plano, junto à EN 8, as quais podem ser objeto de obras de reconstrução, alteração, conservação e demolição, com vista à sua utilização como apoio à gestão da Quinta e do estabelecimento hoteleiro com centro de congressos e exposições.

4- Nas outras áreas agrícolas prioritárias

aplicam-se as seguintes disposições: a) É admitida a realização das obras previstas na

alínea a) do artigo anterior; b) E proibida a edificação isolada para fins

habitacionais, exceto para residência própria e permanente dos agricultores e desde que verificados cumulativamente os seguintes requisitos:

i) O requerente seja agricultor, nos termos regulamentares setoriais, responsável pela exploração agrícola e proprietário do prédio onde se pretende localizar a habitação;

ii) Não exista qualquer outra habitação no interior da mesma exploração;

iii) A área do prédio não poderá ser inferior a 4 hectares;

iv) Os prédios que constituem a exploração agrícola em que se localiza a edificação são inalienáveis durante o prazo de 10 anos subsequentes à construção, salvo por dívidas relacionadas com a aquisição bens imóveis da exploração e de que esta seja garantia, ou por dividas fiscais, devendo esse ónus constar de registo na Conservatória de Registo Predial. Este ónus não se aplica quando a transmissão de quaisquer direitos reais sobre esses prédios ocorrer entre agricultores e desde que se mantenha a afetação da edificação ao uso exclusivo da habitação para residência própria do adquirente;

c) Na situação prevista na alínea anterior

aplicam-se os seguintes parâmetros: índice de edificabilidade de 0,25 até um máximo de 350 m2 e um número máximo de dois pisos.

d) As construções devem distar pelo menos

quinze metros do arruamento público que as serve, Este afastamento pode ser reduzido para seis metros sempre que:

i) O respeito pelo afastamento obrigue à

construção em área condicionada por servidão non aedificandi;

ii) Atendendo a outras condicionantes locais, se mostre inconveniente o respeito pelo afastamento;

e) O afastamento previsto na alínea anterior fica

condicionado à observância de outras condicionantes legais, designadamente faixas de servidão às infraestruturas rodoviárias;

f) Quando as obras se destinem à construção de

edificações de apoio à atividade agrícola, instalações destinadas à atividade agropecuária ou agroindústrias, aplica-se uma superfície de pavimento de 100 m2/ha, até um máximo de 1000 m2;

g) Quando as obras se destinem à construção de

estabelecimentos de turismo em espaço rural deve ser respeitando o índice de ocupação máximo de 40%, num máximo de 2 pisos;

h) A subcategoria outras áreas agrícolas

prioritárias - parque do Marzagão (EAF-P-PM) inclui a maior parte dos terrenos do Parque do Marzagão.

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Artigo 19.º Espaços de conservação florestal

1- Os espaços da conservação florestal integram

as áreas rurais, correspondentes a solos com riscos de erosão com características de máxima infiltração.

2- Estes espaços visam a proteção dos recursos

e valores referidos no número anterior e têm como uso dominante as atividades agrícolas ou florestais pouco intensivas, devendo ser garantida a proteção contra a erosão do solo e a poluição do solo e da água, bem como o incremento da infiltração das águas pluviais.

3- Estes espaços devem ser revestidos com

coberto vegetal adequado às funções de proteção privilegiando-se a utilização de vegetação natural potencial, designadamente das espécies mais adequadas definidas com base no diagnóstico da vegetação atual e das características do solo e do clima.

4- As práticas agrícolas devem contribuir para a

minimização das perdas de espessura do solo arável e adotar os princípios constantes no código de boas práticas agrícolas para a proteção da água contra a poluição com nitratos de origem agrícola.

5- Sem prejuízo dos regimes da RAN, REN e

demais regimes legais aplicáveis, estes espaços são de construção interdita com exceção da construção de infraestruturas, instalações destinadas à Defesa Nacional, Segurança Pública ou Proteção Civil, escavações arqueológicas e obras que reportem à valorização de património cultural, e reconstrução, conservação ou ampliação de habitações existentes licenciadas e das seguintes situações:

a) Socalcos e lnfraestruturas; b) Edificações de apoio à atividade agrícola e

florestal; c) Edificações ligadas à prevenção e combate de

incêndios florestais; d) Instalações de recreio e lazer complementares

à atividade agrícola e florestal e de mediação entre o solo rural e o solo urbano;

e) Empreendimentos de Turismo em Espaço Rural.

6- As obras que se destinem à ampliação de

habitações existentes licenciadas referidas no número anterior e que visem melhorar as condições do uso, não podem ultrapassar um máximo de 50% da área de construção existente, até um máximo de 350 m2.

7- Quando as obras se destinem à construção de edificações de apoio à atividade agrícola e florestal, aplica-se uma superfície de pavimento de 100 m2/ha, até um máximo de 350 m2.

8- A subcategoria espaços de conservação

florestal - casa do enforcado (EAF-C-CE) corresponde a uma edificação em ruínas, localizado na unidade fundiária da Quinta do Correio Mor, que poderá ser objeto de obras de reconstrução, alteração, conservação e demolição, com vista à sua utilização como apoio à gestão da Quinta e do estabelecimento hoteleiro com centro de congressos e exposições.

SECÇÃO II

Dos espaços naturais

Artigo 20.º

Composição

Os espaços naturais correspondem às áreas rurais vocacionadas para a conservação dos valores de maior riqueza e interesse em termos de biodiversidade, os cursos de água, as formações de vegetação natural e seminatural e os valores geomorfológicos.

Artigo 21.º

Disposições

1- Nos espaços naturais são interditas construções ou quaisquer ações que ponham em causa a integridade dos valores compreendidos nos espaços naturais.

2- As áreas que integram os espaços naturais

podem ser objeto de regulação e ou medidas de gestão específicas no âmbito de instrumentos de gestão territorial.

SECÇÃO III

Dos espaços destinados a infraestruturas

Artigo 22.º Composição

Os espaços destinados a infraestruturas - arruamentos correspondem às áreas necessárias à implantação da via L1 e dos respetivos espaços de circulação viária e pedonal, de saneamento e distribuição de água, eletricidade, gás e telecomunicações, bem como dos sistemas lineares de arborização.

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CAPÍTULO III

Do solo urbano

Artigo 23.º Qualificação operativa

O solo urbano integra as seguintes categorias operativas delimitadas na planta de implantação: a) Solo urbanizado; b) Solo urbanizável.

SECÇÃO I

Do solo urbanizado

Artigo 24.º

Qualificação operativa e funcional

1- O solo urbanizado integra as seguintes categorias, identificadas na planta de implantação, tendo em consideração o grau de urbanização do solo e o grau de consolidação morfotipológica:

a) Espaços consolidados; b) Espaços a consolidar. 2- A qualificação funcional do solo urbanizado

processa-se através da sua integração nas seguintes categorias, cartografadas na planta de implantação:

a) Espaços residenciais; b) Espaços de uso especial; c) Espaços de atividades económicas; d) Espaços verdes.

SUBSECÇÃO I

Dos espaços consolidados

Artigo 25.º Espaços residenciais

1- Os espaços residenciais consolidados

abrangem os edifícios existentes na zona norte do plano.

2- Nos espaços residenciais consolidados o uso

habitacional é dominante. 3- Nestes espaços são considerados usos

compatíveis os de turismo, recreio e lazer, equipamentos e outros usos de interesse público, terciário, micrologística e indústrias dos tipos 2 e 3.

4- Nas novas construções admite-se a total afetação aos usos compatíveis, com exceção do uso industrial dos tipos 2 e 3.

5- Nas novas construções admite-se ainda a total

afetação ao uso equipamentos e outros usos de interesse público, para além dos critérios definidos nos números anteriores, desde que resulte de mecanismos de programação municipal da rede de equipamentos ou desde que ponderados os respetivos impactes sobre o tecido urbano envolvente e se verifique não resultarem inconvenientes.

6- A afetação ao uso industrial do tipo 2 implica a

total afetação da edificação nesse uso. 7- Nas alterações de usos e nas ampliações de

edifícios existentes aplica-se o prescrito nos números 4, 5 e 6 do presente artigo.

8- Nas novas construções e nas ampliações de

edifícios existentes é autorizado o nivelamento da cércea pela moda da cércea.

9- No caso previsto no número anterior, o

número de pisos não pode exceder os 8 pisos. 10- Nas malhas urbanas em quarteirão os

logradouros devem ser ocupados com áreas verdes, salvo as seguintes exceções:

a) Utilização para estacionamento não coberto,

sendo, nesse caso, obrigatória a utilização de piso semipermeável;

b) Aproveitamento do subsolo para caves de estacionamento, devendo nesse caso prever-se um arranjo da cobertura com zonas verdes e mecanismos de infiltração de águas no solo, desde que tecnicamente se mostre possível.

Artigo 26.º

Espaços de uso especial

1- Os espaços de uso especial consolidados abrangem as seguintes subcategorias assinaladas na planta de implantação:

a) Equipamentos municipais; b) Infraestruturas. 2- Os espaços de uso especial de equipamentos

municipais são constituídos pelos campos desportivos da Escola EB1/JI de Loures e podem ser objeto de obras reconstrução, alteração, conservação e demolição.

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3- Os espaços de uso especial de infraestruturas são constituídos pelas áreas onde se encontram implantadas as redes viárias e podem ser objeto das obras referidas no n.º 2 do presente artigo.

Artigo 27.º

Espaços verdes

1- Os espaços verdes consolidados correspondem aos espaços verdes de proteção e enquadramento.

2- Os espaços verdes de proteção e

enquadramento integram os seguintes tipos identificados na planta de implantação:

a) Equipamentos; b) Linhas de água; c) IC22 - Radial de Odivelas. 3- Os espaços a que se refere a alínea a) do

número anterior do presente artigo correspondem às áreas permeáveis localizadas a norte da biblioteca de Loures.

4- As áreas a que se refere o número anterior do

presente artigo, devem ser integradas no projeto do parque urbano equipado, localizado a norte, adotando as regras definidas n.º 3 no artigo 41.º, do presente regulamento para os espaços verdes - parque urbano equipado (EV-PUE).

5- Os espaços a que se refere a alínea b) do n.º

2 correspondem às linhas de água sujeitas ao regime jurídico da REN e respetivas áreas de proteção, que ficam vinculados às seguintes regras:

a) Constituem áreas non aedificandi; b) E interdita qualquer ação ou atividade que

implique a destruição do solo, da vegetação autóctone e notável e dos sistemas hidrológicos, incluindo aterros sobre as linhas de água e eliminação de vegetação ripícola consolidada, sem prejuízo das ações conducentes à recuperação do correto relevo dos ecossistemas naturais e ou à revitalização do coberto vegetal endémico potencial.

6- Os espaços verdes de proteção e

enquadramento - IC22 - Radial de Odivelas visam funções de proteção a infraestruturas urbanas, às quais está associado um regime legal non aedificandi.

7- Aos espaços referidos no número anterior

aplicam-se as seguintes disposições:

a) Estas áreas devem ser revestidas com coberto vegetal adequado às funções de proteção privilegiando-se a utilização de vegetação natural potencial, designadamente das espécies mais adequadas definidas com base no diagnóstico da vegetação atual e das características do solo e do clima;

b) Nas intervenções a operar nestas áreas é obrigatório respeitar o índice de permeabilidade mínimo de 0,85.

SUBSECÇÃO II

Dos espaços a consolidar

Artigo 28.º Disposições comuns

1- Nas parcelas dos espaços a consolidar

qualificadas como espaços residenciais e espaços de atividades económicas aplicam-se as seguintes regras:

a) A área da parcela, a altitude máxima de

edificação, o número de pisos máximo acima e abaixo do solo, a área máxima total de construção nova dissociada por usos (habitação, comércio, serviços, indústria, estacionamento e arrecadações), a dotação de estacionamento em número de lugares com distinção do caráter público e privado encontram-se definidos na planta de implantação e no anexo 1 ao presente regulamento;

b) Os polígonos de implantação estão delimitados na planta de implantação e no anexo 2 ao presente regulamento;

c) A altitude máxima de cada edificação, as áreas permeáveis, semipermeáveis, impermeáveis e de cobertura plantada de cada parcela, bem como as servidões públicas de passagem e as passagens sob edificação, encontram-se fixadas no anexo 2 ao presente regulamento;

d) Nas áreas exteriores aos polígonos de implantação aplicam-se as seguintes regras:

i) É interdito qualquer tipo de construção acima

do solo e abaixo do solo, de caráter permanente;

ii) E interdita a construção no subsolo nas áreas permeável e semi-permeável;

iii) A área permeável é suscetível de ser impermeabilizada até ao máximo de 8% da superfície definida como tal, em cada parcela;

iv) A área semipermeável é suscetível de ser impermeabilizada até ao máximo de 65% da superfície definida como tal, em cada parcela;

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e) Nas áreas interiores aos polígonos de implantação aplicam-se as seguintes regras:

i) A área impermeável é suscetível de ser

totalmente impermeabilizada; ii) A área de cobertura plantada deve ser objeto

de um projeto de arquitetura paisagista em que a superfície de revestimento inerte não ultrapasse os 25% de cada área;

iii) Nas áreas de cobertura plantada, a espessura mínima de coberto vegetal sobre laje é de 0,5 m;

iv) Na área de cobertura plantada é interdito o uso para estacionamento à superfície.

2- O dimensionamento do número de lugares de

estacionamento públicos e privados é o que resulta da aplicação dos parâmetros constantes do anexo 3 ao presente regulamento.

3- As operações urbanísticas a desenvolver na

área do Plano que envolvam escavações, devem ser precedidas da elaboração dos competentes estudos geológico/geotécnicos e hidrogeológicos.

4- Na fase de execução do plano, deverá ser

efetuada uma programação e caracterização dos equipamentos de utilização coletiva, prevendo a implantação, no mínimo, de três campos polidesportivos ao ar livre ou programa equivalente.

5- Nas parcelas P11 e E.03 e nos espaços de

atividades económicas turísticas, qualquer operação urbanística fica condicionada à prévia elaboração de estudo geotécnico que permita assegurar as condições de estabilidade necessárias à implantação dos edifícios, sistemas de contenção e eventuais modelações de terreno previstos, em conformidade com o definido nos n.ºs 4 e 5 do artigo 12.º do presente regulamento.

6- O estudo referido no número anterior deve

igualmente avaliar os possíveis efeitos da obra na estabilidade e na estrutura dos edifícios localizados na envolvente próxima.

Artigo 29.º

Regras arquitetónicas

1- O desenho das fachadas das edificações das várias subcategorias funcionais dos espaços a consolidar encontra-se definido no anexo 2 ao regulamento.

2- As fachadas dos edifícios integram os seguintes tipos: corpos A, B e C.

3- No corpo A devem ser observadas as

seguintes regras: a) Revestimento exterior livre, embora diferente

ao do corpo C; b) Cada face do corpo A, sem prejuízo do

estabelecido no artigo 59.º do Regulamento Geral das Edificações Urbanas (RGEU), pode recuar em relação ao plano geral da fachada;

c) Não são permitidos corpos balançados. 4- No corpo B devem ser observadas as

seguintes regras: a) Revestimento exterior idêntico ao do corpo A e

diferente ao do corpo C; b) Em cada face do corpo B, pelo menos 50% da

respetiva superfície deve ser coincidente com o plano geral da fachada;

c) Sem prejuízo do estabelecido na regulamentação aplicável referente a balanço de edificações sobre a via pública, são admitidos corpos balançados, com uma projeção exterior máxima de 2,5 metros para além do plano geral da fachada.

5- No corpo C devem ser observadas as

seguintes regras: a) O somatório da superfície reservada aos vãos

não pode exceder 70% da superfície do plano de fachada;

b) Sem prejuízo do estabelecido na regulamentação aplicável referente a balanço de edificações sobre a via pública, são admitidos corpos balançados com uma projeção exterior máxima de 2,5 metros para além do plano geral da fachada.

Artigo 30.º

Regras de desempenho energético dos edifícios

1- Para controlo do sobreaquecimento das

edificações das várias subcategorias funcionais dos espaços a consolidar, no período de verão, é obrigatória a proteção dos vãos com elementos construídos em fachadas orientadas a nascente, no quadrante sul ou no quadrante poente, conforme ilustrado no desenho de regras para a energia solar que consta do anexo 2 ao presente regulamento, cumprindo as seguintes disposições:

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a) Em todos os vãos com área superior a 0,25 m2, nas fachadas expostas de este a sudeste e de sudoeste a noroeste, o ângulo entre o plano horizontal e a linha que vai da base do vão ao extremo inferior do elemento de sombreamento não pode ultrapassar 55°;

b) Em todos os vãos com área superior a 0,25 m2, nas fachadas expostas de sudeste a sudoeste, o ângulo entre o plano horizontal e a linha que vai da base do vão ao extremo inferior do elemento de sombreamento não deve ultrapassar 60º;

c) Como complemento das proteções de vãos ou em substituição destas nas situações excecionais em que não seja possível cumprir o disposto nas alíneas a) e b) do presente número, admite-se o recurso a proteções exteriores, como lâminas, venezianas ou sistemas retráteis equivalentes.

2- Para aproveitamento da energia solar e

redução dos consumos de energia não renovável, é obrigatória a instalação de coletores solares térmicos em todos os edifícios predominantemente habitacionais, bem como de painéis solares foto voltaicos em todos os edifícios comerciais, cumprindo as seguintes disposições:

a) Sem prejuízo do disposto no Regulamento das

Características e do Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE), devem ser instalados nas coberturas dos edifícios a implantar na área de uso misto, coletores solares térmicos para aquecimento de águas sanitárias com uma superfície total coletora não inferior a 40% da área de cobertura de cada edifício, devidamente orientados a sul ou com um desvio máximo de 45º a Este ou Oeste;

b) Nas coberturas ou em elementos horizontais nas fachadas não orientadas no quadrante norte dos edifícios a implantar na área de uso comercial, devem ser instalados painéis solares foto voltaicos, para iluminação artificial diurna, com uma superfície total não inferior a 20% da área de cobertura do edifício respetivo, garantindo que esta superfície não seja sombreada por outros edifícios.

Artigo 31.º

Espaços residenciais

Os espaços residenciais a consolidar destinam-se a habitação multi-familiar e ficam sujeitos às seguintes regras:

a) Servidão pública de passagem sob as edificações identificadas na planta de implantação e no anexo 2 ao presente regulamento;

b) Não é permitida a implantação de estabelecimentos de atividades comerciais com área superior a 2500 m2,

Artigo 32.º

Espaços de uso especial

1- Os espaços de uso especial a consolidar integram as seguintes subcategorias identificadas na planta de implantação:

a) Equipamentos municipais (EUE-EM); b) lnfraestruturas. 2- Os espaços de uso especial - equipamentos

municipais correspondem aos espaços destinados a equipamentos de utilização coletiva na unidade de execução 2.

3- Os espaços de uso especial - infraestruturas

correspondem às áreas afetas à urbanização do solo, nas quais se implantam as redes públicas de circulação viária e pedonal, de saneamento e distribuição de água, eletricidade, gás e telecomunicações, bem como os sistemas lineares de arborização urbana.

4- Aos espaços referidos no número anterior

aplicam-se as normas do artigo 44.º do presente regulamento.

Artigo 33.º

Espaços de atividades económicas turísticas

1- Os espaços de atividades económicas turísticas a consolidar integram as seguintes subcategorias delimitadas na planta de implantação:

a) Enquadramento (EAE-T-E); b) Estabelecimento hoteleiro com centro de

congressos e exposições (EAE-T-EH). 2- Os espaços de atividades económicas

turísticas a consolidar integram a unidade fundiária da Quinta do Correio Mor, a que se refere o Título VI do presente regulamento.

3- Os espaços de atividades económicas

turísticas de enquadramento correspondem à densa mata calcícola e às áreas de enquadramento dos acessos principais à unidade fundiária da Quinta do Correio Mor.

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4- Os espaços a que se refere o número anterior integram, em parte, o corredor secundário definido no PROTAML e ficam sujeitos às seguintes regras:

a) Constituem áreas non aedificandi; b) E interdita qualquer ação ou atividade que

implique a destruição do solo, da vegetação natural e notável e dos sistemas hidrológicos, incluindo aterros sobre as linhas de água e eliminação de vegetação ripícola consolidada, sem prejuízo das ações conducentes à recuperação do correto relevo dos ecossistemas naturais e ou à revitalização do coberto vegetal endémico potencial;

c) Nestas áreas, sem prejuízo dos regimes legais de servidões ou restrições de utilidade pública aplicáveis, é permitida a construção de pequenos equipamentos culturais, desportivos ou de recreio e lazer não cobertos;

d) A impermeabilização do solo ou redução de superfícies plantadas não poderá ser superior a 8% da área inserida nesta subcategoria funcional.

5- Os espaços de atividades económicas

turísticas - estabelecimento hoteleiro com centro de congressos e exposições correspondem ao Palácio da Quinta do Correio Mor, ao Jardim Histórico e às áreas para instalação do estabelecimento hoteleiro com centro de congressos e exposições e estão sujeitos às seguintes normas:

a) O Palácio e Quinta do Correio Mor estão

classificados como Imóvel de Interesse Público conforme o Decreto n.º 47508, Diário do Governo, 1.ª série, n.º 20, de 24-01-1967;

b) O Palácio e Quinta do Correio Mor estão inseridos no regime sob a proteção jurídica do património cultural, vertido na seguinte legislação:

i) Decreto-Lei n.º 107/2001, de 8 de setembro; ii) Decreto-Lei n.º 309/2009, de 23 de outubro; iii) Decreto-Lei n.º 140/2009, de 15 de junho; c) O Palácio da Quinta do Correio Mor pode ser

objeto de obras de reconstrução, alteração e conservação, sem prejuízo do estatuto de imóvel classificado.

Artigo 34.º

Espaços verdes

1- Os espaços verdes a consolidar integram os jardins urbanos e o parque urbano equipado assinalados na planta de implantação.

2- Em todos os espaços verdes, é interdita qualquer ação ou atividade que implique a destruição do solo, da vegetação natural notável e dos sistemas hidrológicos, sem prejuízo das ações conducentes à recuperação do correto relevo dos ecossistemas naturais e ou à revitalização do coberto vegetal.

3- Os jardins urbanos, compreendem os espaços

públicos predominantemente plantados, que constituem áreas non aedificandi onde apenas são permitidas as instalações necessárias ao seu funcionamento e manutenção, de acordo com as seguintes regras:

a) As intervenções nestes espaços devem ser

precedidas da elaboração de um projeto de intervenção em espaço público e ou projeto de arquitetura paisagista;

b) A impermeabilização do solo não pode exceder 15% da área de cada limite;

c) A arborização a implantar deve apresentar uma densidade superior a 50 árvores por hectare, incluindo as árvores existentes a preservar;

d) Devem ser privilegiadas as espécies das associações potenciais endémicas;

e) O volume de solo dedicado a cada árvore não pode ser inferior a 6 m3.

4- O parque urbano equipado corresponde à

área norte do Parque do Marzagão integrando a área localizada a sul do cemitério de Loures, ao qual se aplicam as disposições constantes do n.º 4 do artigo 41.º

SECÇÃO II

Do solo urbanizável

Artigo 35.º Qualificação funcional

O solo urbanizável é constituído pelas seguintes categorias funcionais, identificadas na planta de implantação: a) Espaços residenciais; b) Espaços de uso especial; c) Espaços de atividades económicas; d) Espaços verdes.

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Artigo 36.º Disposições comuns

1- Nas parcelas do solo urbanizável qualificadas

como espaços residenciais e espaços de atividades económicas, aplicam-se as regras constantes dos números 1 a 4 do artigo 28.º do presente regulamento.

2- Nas parcelas P1, P2, P3.1, P3.2,P3.3, P4, P5,

P8 e E.02 qualquer operação urbanística fica condicionada à prévia elaboração de estudo geotécnico que permita assegurar as condições de estabilidade necessárias à implantação dos edifícios, sistemas de contenção e eventuais modelações de terreno previstos, em conformidade com o definido nos n.ºs 4 e 5 do artigo 12.º do presente regulamento.

3- O estudo referido no número anterior deve

igualmente avaliar os possíveis efeitos da obra na estabilidade e na estrutura dos edifícios localizados na envolvente próxima.

Artigo 37.º

Regras arquitetónicas

1- O desenho das fachadas das edificações das várias subcategorias funcionais do solo urbanizável encontra-se definido no anexo 2 ao regulamento.

2- As fachadas dos edifícios integram os

seguintes tipos: corpos A, B e C. 3- Nos tipos de fachada definidos no número

anterior devem ser observadas as disposições constantes dos números 3 a 5 do artigo 29.º do presente regulamento.

Artigo 38.º

Espaços residenciais

1- Os espaços residenciais do solo urbanizável integram as seguintes subcategorias identificadas na planta de implantação:

a) Multifamiliar (ER-MF); b) Unifamiliar (ER-UF). 2- Nos espaços residenciais multifamiliar não é

permitida a implantação de estabelecimentos de atividades comerciais com área superior a 2500 m2.

3- Os espaços residenciais unifamiliares ficam

sujeitos às seguintes regras:

a) Número máximo de pisos: 3; b) Área máxima de construção de cada

residência unifamiliar: 400 m2.

Artigo 39.º Espaços de usos especiais

1- Os espaços de uso especial do solo

urbanizável integram as seguintes subcategorias identificadas na planta de implantação:

a) Equipamentos municipais (EUE-EM); b) Campus de saúde (EUE-CS); c) Infraestruturas, 2- Os espaços de uso especial equipamentos

municipais correspondem aos espaços destinados a equipamentos de utilização coletiva na unidade de execução 1.

3- Os espaços de uso especial campus de saúde

integram as seguintes subcategorias delimitadas na planta de implantação:

a) Edificado (EUE-CS-E); b) Logradouro permeável de proteção ambiental

(EUE-CS-LPPA). 4- O espaço a que se refere a alínea a) do

número anterior destina-se à instalação do campus de saúde e de bem-estar.

5- O espaço referido na alínea b) do n.º 3 do

presente artigo fica sujeito às seguintes regras:

a) Constituem áreas non aedificandi; b) E interdita qualquer ação ou atividade que

implique a destruição do solo, da vegetação natural e notável e dos sistemas hidrológicos, incluindo aterros sobre as linhas de água e eliminação de vegetação ripícola consolidada, sem prejuízo das ações conducentes à recuperação do correto relevo dos ecossistemas naturais e ou à revitalização do coberto vegetal endémico potencial.

6- Os espaços de uso especial infraestruturas

integram as seguintes subcategorias delimitadas na planta de implantação:

a) Arruamentos, praças e pracetas; b) Subestação de AT/MT. 7- Os arruamentos, praças e pracetas, a que se

refere a alínea a) do número anterior correspondem às áreas afetas à urbanização do solo, nas quais se implantam as redes

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públicas de circulação viária e pedonal, de saneamento e distribuição de água, eletricidade, gás e telecomunicações, bem como os sistemas lineares de arborização urbana.

8- Aos espaços referidos no número anterior

aplicam-se as normas do artigo 44.º do presente regulamento.

9- A subestação de AT/MT, referida na alínea b)

do n.º 6 do presente artigo corresponde à área destinada à implantação de uma subestação elétrica de transformação de alta para baixa tensão.

Artigo 40.º

Espaços de atividades económicas de ciência e tecnologia

Os espaços de atividades económicas de ciência e tecnologia ficam sujeitos às seguintes disposições: a) Destinam-se exclusivamente à instalação de

atividades de ciência e tecnologia com exclusão de indústria dos tipos 1 e 2;

b) Deve ser favorecida a instalação de valências de ensino universitário, formação profissional, investigação, empresas de base tecnológica ou biotecnologia, serviços de apoio e “incubadoras” de empresas;

c) A parcela P.2 destina-se à implantação de serviços no âmbito da saúde;

d) Para efeitos do disposto na alínea a), na fase de comunicação prévia ou de licenciamento, deverão ser contratualizadas com o Município as formas de incentivo à instalação das valências a favorecer;

e) Não é permitida a implantação de estabelecimentos de atividades comerciais com área superior a 2500 m2.

f) O número de lugares de estacionamento a considerar nas parcelas qualificadas nesta categoria funcional, em face da decisão concreta dos usos a instalar, pode ser inferior ao valor definido no quadro urbanimétrico constante do anexo 1 do presente regulamento, quando devidamente justificado por estudo de tráfego realizado no âmbito do controlo administrativo prévio das operações urbanísticas;

g) Na parcela P2, dado tratar-se de uma área de infiltração máxima identificada no processo de delimitação de REN, deverá ser assegurada a impermeabilização total das áreas acessíveis à circulação automóvel bem como a depuração dos efluentes pluviais.

Artigo 41.º Espaços verdes

1- Os espaços verdes integram as seguintes

subcategorias assinaladas na planta de implantação:

a) Parque urbano equipado (EV-PUE); b) Parque urbano não equipado (EV-PUNE); c) Património cultural (EV-PC); d) Jardins urbanos. 2- Em todos os espaços verdes, é interdita

qualquer ação ou atividade que implique a destruição do solo, da vegetação natural notável e dos sistemas hidrológicos, sem prejuízo das ações conducentes à recuperação do correto relevo dos ecossistemas naturais e ou à revitalização do coberto vegetal.

3- A subcategoria parque urbano equipado (EV-

PUE) corresponde parque do Marzagão, abrangendo as áreas que ligam o Parque Major Rasa Bastas à Biblioteca de Loures, bem como as áreas que acompanham o traçado da via L1 entre o Marzagão e o Hospital de Loures,

4- Aos espaços referidos no número anterior

aplicam-se as seguintes regras: a) Qualquer intervenção tem que ser precedida

de um projeto de arquitetura paisagista com os seguintes objetivos:

i) Caracterizar os ecossistemas existentes; ii) Desenhar o parque, nomeadamente as suas

interfaces e os caminhos pedonais, incluindo acessos de mobilidade facilitada, de acordo com o Decreto-Lei n.º 163/2006, entre os limites sul e nascente;

iii) Promover através das soluções de materialização das superfícies e dos revestimentos vegetais, a conservação do solo e da água;

iv) Utilizar o estrato arbóreo e arbustivo de elenco florístico ripícola para valorizar e tornar legíveis as linhas de água;

b) Os elementos vegetais das associações

potenciais endémicas devem ocupar uma extensão superior a 50% da área plantada;

c) Devem ser eliminadas todas as espécies exóticas invasoras, de acordo com o Decreto-Lei n.º 565/99;

d) Devem ser implantadas manchas arbustivas para proteção da fauna numa área superior a 15% da parcela;

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e) A impermeabilização do solo ou redução de superfícies plantadas não poderá ser superior a 15% da parcela.

5- A subcategoria parque urbano não equipado

(EV-PUNE) corresponde ao Parque Urbano da Quinta da Pipa, o qual encerra um bosque de Quercus Faginea e um cerro cársico associado a uma mancha de vegetação autóctone bem desenvolvida.

6- Aos espaços referidos no número anterior

aplicam-se as seguintes disposições: a) As intervenções são concretizadas através de

um projeto de arquitetura paisagista e ou de recuperação ambiental, com os seguintes objetivos:

i) Caracterizar os ecossistemas existentes; ii) Propor medidas de salvaguarda e expansão

dos espaços naturais singulares existentes: mata de Quercus Faginea, núcleo, cerro cársico;

iii) Desenhar o parque nomeadamente as suas interfaces e os caminhos pedonais, incluindo um acesso de mobilidade facilitada, de acordo com o Decreto-Lei n.º 163/2006, entre a via rodoviária que atravessa o parque até ao espaço público do núcleo urbanizado a sul;

iv) Promover, através das soluções de materialização das superfícies e dos revestimentos vegetais, a conservação do solo e da água;

v) A rega permanente não deve ultrapassar 20% da área de intervenção;

b) Toda a vegetação utilizada deve pertencer às

associações vegetais potenciais endémicas deste território;

c) Devem ser eliminadas todas as espécies exóticas invasoras, de acordo com o Decreto-Lei n.º 565/99;

d) A impermeabilização do solo ou redução de superfícies plantadas não pode ser superior a 8 % da parcela.

7- A subcategoria património cultural (EV-PC)

corresponde a um imóvel da antiga Quinta da Pipa abrangido pelo Parque Urbano da Quinta da Pipa, que pode ser objeto de obras de reconstrução, alteração, conservação e demolição.

8- A subcategoria jardins urbanos, compreende

os espaços públicos predominantemente plantados nas áreas assinaladas na planta de implantação, que constituem áreas non aedificandi onde apenas são permitidas as

instalações necessárias ao seu funcionamento e manutenção, aos quais se aplicam as regras constantes do n.º 3 do artigo 34.º do presente regulamento.

TÍTULO IV

Estrutura ecológica

Artigo 42.º

Estrutura ecológica

1- A estrutura ecológica é constituída por: a) Espaços agrícolas e florestais e espaços

naturais do solo rural; b) Espaços verdes do solo urbano; c) Áreas não impermeabilizadas dos espaços de

uso especial - infraestruturas; e d) Áreas permeáveis exteriores aos polígonos de

implantação, nas categorias funcionais do solo urbanizado a consolidar e do solo urbanizável,

2- A estrutura ecológica está sujeita,

respetivamente, às disposições constantes dos artigos 16.º e seguintes, 27.º, 33.º n.º 3, 34.º, 40.º, 41.º, 44.º n.º 4 e no anexo 2 ao presente regulamento.

TÍTULO V

Espaços canal

Artigo 43.º Constituição

Os espaços canal são constituídos pelos espaços destinados a infraestruturas do solo rural e pelos espaços de infraestruturas do solo urbanizado e do solo urbanizável. Estão sujeitos ao disposto, respetivamente, no artigo 22.º, no n.º 3 do artigo 26.º, no n.º 3 do artigo 32,º e nos n.º 7 e n.º 8 do artigo 39.º, do presente regulamento.

Artigo 44.º

Regras de intervenção

1- As infraestruturas gerais são realizadas de acordo com as redes definidas nos relatórios a que se refere o artigo 3.º, n.º 2, alínea i) do presente regulamento com os ajustamentos decorrentes dos respetivos projetos de licenciamento ou comunicação prévia.

2- Na elaboração dos projetos das redes em

subsolo deve ser evitada, sempre que possível, a disseminação de valas, procurando adotar-se soluções técnicas de articulação entre as várias infraestruturas.

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3- As intervenções nestes espaços devem ser precedidas da elaboração de um projeto de intervenção em espaço público e ou projeto de arquitetura paisagista.

4- O projeto de arquitetura paisagista incide

prioritariamente sobre as áreas não impermeabilizadas dos espaços de infraestruturas, onde se aplicam as seguintes regras:

a) A pavimentação sobre terra organicamente

melhorada não pode invalidar o seu aproveitamento pelos sistemas radiculares das árvores;

b) A cubicagem de terra organicamente melhorada para a plantação de árvores não pode ser inferior a 6 m cúbicos por árvore;

c) Caso existam caldeiras, estas não podem apresentar uma área inferior a 2,25 m2

d) Os elementos arbóreos a plantar devem apresentar estrutura idêntica no desenvolvimento natural da espécie, com calibres definidos pelo perímetro à altura do peito (PAP) nunca inferior a 18 cm.

5- No desenvolvimento dos projetos referidos no

n.º 3 do presente artigo devem ser salvaguardadas as infraestruturas da EPAL e respetiva faixa de respeito, designadamente a adutora Santo António dos Cavaleiros/Guerreiros 1.

6- O projeto de execução da via L1 deve prever

características que mitiguem os riscos de segurança decorrentes da sua inclinação elevada, designadamente no que respeita ao coeficiente de atrito do pavimento a aplicar e outros elementos indutores de redução de velocidade.

TÍTULO VI

Gestão da Unidade Fundiária da Quinta do Correio Mor

Artigo 45.º

Conceito e constituição

1- A unidade fundiária da Quinta do Correio Mor, adiante designada por Quinta do Correio Mar, é constituída pelas seguintes categorias e subcategorias operativas e funcionais, identificadas na planta de implantação:

a) No solo rural: i) Espaços agrícolas e florestais:

i.1) De uso múltiplo agrícola e florestal; i.2) De produção: i.2,1) Áreas agrícolas prioritárias de baixas aluvionares; i.2.2) Áreas agrícolas prioritárias de baixas aluvionares - casa à entrada da Quinta; i.2.3) Outras áreas agrícolas prioritárias; i.3) De conservação: i.3.1) Conservação florestal; i.3.2) Conservação florestal – casa do enforcado; ii) Espaços naturais; b) No solo urbano: i) Espaços de atividades económicas turísticas a consolidar, no solo urbanizado, que se divide nas seguintes subcategorias: i.1) Enquadramento (EAE-T-E); i.2) Estabelecimento hoteleiro com centro de congressos e exposições (EAE-T-EH). 2- A Quinta do Correio Mor é uma unidade

paisagística cuja sustentabilidade depende da coexistência efetiva dos diversos sistemas naturais e valores patrimoniais que a constituem: sistema hídrico, sistema edáfico, sistema de coberto vegetal, edifício do palácio, mata endémica murada e jardim histórico a sul do palácio.

3- As características referidas no número anterior

impõem uma gestão integrada da Quinta do Correio Mor que salvaguarde os objetivos do plano, assinalados no artigo 2,º, alínea a) do presente regulamento.

Artigo 46.º

Regras de gestão

1- As intervenções nas superfícies não construídas existentes na Quinta do Correio Mor, são concretizadas através de um projeto de arquitetura paisagista e de gestão florestal, com os seguintes objetivos:

a) Avaliar e propor medidas de evolução da

paisagem tendo em vista: i) A sua sustentabilidade e a integridade cénica

e patrimonial do conjunto; ii) A implementação crescente de um coberto

vegetal constituído por associações vegetais regionais;

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b) Caracterizar os ecossistemas e os valores patrimoniais, nomeadamente a mata endémica a sul do palácio e o jardim histórico que se implanta na sua base;

c) Desenvolver um plano de ordenamento e gestão que contemple, entre outros, a conservação do solo, do sistema hidrológico, o equilibrado desenvolvimento dos ecossistemas potenciais e as qualidades cénicas da paisagem;

d) Definir um plano de gestão e manutenção plurianual.

2- É interdita qualquer ação ou atividade que

implique a destruição do solo, da vegetação natural e notável e dos sistemas hidrológicos, incluindo aterros sobre as linhas de água e eliminação de vegetação ripícola consolidada, sem prejuízo das ações conducentes à recuperação do correto relevo dos ecossistemas naturais e ou à revitalização do coberto vegetal endémico potencial.

3- A mata endémica a sul do palácio e o jardim

histórico que se implanta na sua base são entendidos como valores naturais e patrimoniais singulares a preservar, bem como as linhas de água que lhe estão associadas a poente e a nascente.

4- A execução de quaisquer intervenções em

locais com árvores adultas a preservar tem de ser acompanhada de medidas cautelares, de modo a não afetar o sistema radicular ou a parte aérea, devendo a área do sistema radicular ser marcada pela projeção vertical da copa.

5- Devem ser eliminadas todas as espécies

exóticas invasoras de acordo com o Decreto-Lei n.º 565/99.

6- As alterações do uso das superfícies

plantadas de utilização extensiva para intensiva devem ser acompanhadas de medidas que previnam a conservação do solo e o correto funcionamento do sistema hidrológico, nomeadamente através de soluções de socalcamento ligeiro.

TÍTULO VII

Programação

Artigo 47.º Unidades de execução

O Plano propõe a delimitação das seguintes unidades de execução, de ora em diante designadas por UE, conforme consta na planta de implantação e na planta da situação existente: a) Unidade de execução 1 (UE1); b) Unidade de execução 2 (UE2); c) Unidade de execução 3 (UE3); d) Unidade de execução 4 (UE4).

Artigo 48.º

Sistema de execução e faseamento

1- A UE1 é executada no sistema de imposição administrativa.

2- As UE2, UE3 e UE4 são executadas no

sistema de compensação. 3- O plano é executado em conformidade com o

faseamento constante do programa de execução.

Artigo 49.º

Perequação

1- A área de construção máxima em cada UE é a que consta da planta de implantação e do quadro urbanimétrico que constitui o anexo 1 ao presente regulamento.

2- Nas UE1, UE3 e UE4, a área de construção a

atribuir a cada proprietário resulta da aplicação dos seguintes parâmetros:

a) Multiplicador perequativo de cada UE, às

áreas de cadastro não condicionadas (fora da REN);

b) Multiplicador perequativo ponderada de cada UE, às áreas de cadastro condicionadas (REN ou REM).

3- O índice de cedência média, calculado em

cada unidade de execução de acordo com os critérios estabelecidos na legislação aplicável, deverá ser considerado para efeitos de compensação por áreas não cedidas ou cedidas em excesso, nos termos a definir em contrato de urbanização.

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4- Os multiplicadores perequativos referidos no n.º 2 do presente artigo e o correspondente cálculo da edificabilidade das parcelas constam das peças escritas e desenhadas de suporte às operações de transformação fundiária que acompanham o plano.

5- Os multiplicadores perequativos e

correspondente cálculo da edificabilidade, a que se refere a número anterior, serão objeto de validação e ajustamento na âmbito dos projetos de reparcelamento a aprovar ou a licenciar para cada unidade de execução.

6- Nas UE1, UE3 e UE4, o custo de construção

das infraestruturas é integralmente suportado pelo conjunto dos proprietários em causa, na proporção da área de construção que lhes é atribuída na respetiva UE.

7- A construção das infraestruturas pode ser

realizada pelo Município e ou pelos proprietários, nos termos a definir em contrato de urbanização.

8- Os custos de expropriação e realização das

áreas em solo rural do Parque do Marzagão e dos troços da via L1, projetos não abrangidas par unidade de execução, constituem encargos da execução do plano e devem ser considerados na repartição de custos entre os diferentes proprietários das UE1, UE3 e UE4.

9- A UE2 é executada de acordo com o projeto

de loteamento licenciado previamente à entrada em vigor do Plano e não envolve mecanismos perequativos.

10- Na UE2 o custo de construção das infraestruturas é integralmente suportado pelo respetivo proprietário.

TÍTULO VIII

Disposições finais e transitórias

Artigo 50.º Revogação

1- Na área do Plano, ao abrigo do presente

regulamento, é revogada a aplicação das classes e categorias de solo delimitadas na planta de ordenamento do Plano Diretor Municipal de Loures.

2- Na área do Plano, em concordância com o

disposto no número anterior, é revogada a aplicação das normas do regulamento do Plano Diretor Municipal de Loures respeitantes à classificação e qualificação do solo, nomeadamente as constantes dos artigos 52.º, 59.º, 65.º, 68.º, 77.º, 79,º, 81.º e 84.º do mesmo regulamento.

Artigo 51.º

Entrada em vigor

O Plano entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

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Identificadores das imagens e respetivos endereços do sítio do SNIT (conforme o disposto no artigo 14.º da Portaria n.º 245/2011)

27496 – http://ssaigt.dgterritorio.pt/i/Planta_de_condicionantes_27496_1.jpg 27496 – http://ssaigt.dgterritorio.pt/i/Planta_de_condicionantes_27496_2.jpg 27498 – http://ssaigt.dgterritorio.pt/i/Planta_de_implantação_27498_3.jpg 27498 – http://ssaigt.dgterritorio.pt/i/Planta_de_implantação_27498_4.jpg

[Publicado na íntegra em Diário da República, 2ª Série, n.º 12, de 19 de janeiro de 2015]

AVISO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO n.° 57/2015

MODELO DE ANÚNCIO DO CONCURSO PÚBLICO Declaração de prorrogação de prazo de anúncio 1- IDENTIFICAÇÃO E CONTACTOS DA

ENTIDADE ADJUDICANTE NIF e designação da entidade adjudicante: 501294996 - Município de Loures Serviço/Órgão/Pessoa de contacto: Divisão de Logística Endereço: Rua do Funchal, Fanqueiro, Loures Código postal: 2670-364 Localidade: Loures Telefone: 00351 211150331 Fax: 00351 211151712 Endereço Eletrónico: [email protected] 2- OBJETO DO CONTRATO Designação do contrato: Fornecimento e Montagem de Estruturas Modulares para as Escolas EB 1 n.º 1 de Camarate e EB 1 n.º 1 de Unhos. 15- DATA DE ENVIO DO ANÚNCIO PARA PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO DA REPÚBLICA 2015/01/19 16- O PROCEDIMENTO A QUE ESTE ANÚNCIO DIZ RESPEITO TAMBÉM É PUBLICITADO NO JORNAL OFICIAL DA UNIÃO EUROPEIA: Não 17- OUTRAS INFORMAÇÕES Relativamente ao Anúncio de Procedimento 7410/2014, publicado no Diário da República de

30 de dezembro de 2014, informam-se todos os interessados que, nos termos dos n.ºs 1 a 4, do Código dos Contratos Públicos, houve lugar à decisão de prorrogação do prazo fixado para apresentação de propostas. Assim a data limite para entrega das propostas é até às 18.00h do 9.º dia a contar da data de envio do presente anúncio. 18- IDENTIFICAÇÀO DO AUTOR DO ANÚNCIO Nome: Bernardino José Torrão Soares Cargo: Presidente

[Publicado na íntegra em Diário da República, 2ª Série, n.º 13, de 20 de janeiro de 2015]