Vida da comunidade Domingo

21 3º Domingo do Tempo Comum - Ano B

Terça

23

Às 21h00, na Igreja de Santo António: Celebração Ecuménica pela Unidade dos Cristãos, com a presença do Bispo D. Virgílio e das Igrejas Ortodoxa e Pres-biteriana.

Quarta

24

Às 21h15: no Tovim, catequese de adultos.

Quinta, 25

Das 15h30 às 18h15: Adoração do San-tíssimo, em S. António. Oração pelas vocações e pela unidade dos Cristãos.

Sexta

26

Às 21h15: Catequese de adultos, em Santo António e na Rocha Nova

Sábado

27 Horário normal da Catequese

Domingo

28

4º Domingo do Tempo Comum - Ano B

Quinta

1 de

Fevereiro

Às 21h30, no Carmelo de Santa Teresa em Coimbra: Vigília de Oração pela vocações da vida consagrada.

Sexta

2 de

Fevereiro

Festa da Apresentação do Senhor

Dia Mundial da Vida Consagrada

Às 21h00, na Capela dos Franciscanos (Av. Dias da Silva) Celebração da Euca-ristia, presidida pelo Sr. Bispo D. Virgílio.

UMA MENSAGEM PARA TI

Esperar não é uma perda de tempo

Damos por nós hipermoder-nos, polivalentes, aparelhados de tecnologia como uma cen-tral ambulante, multifuncionais mas sempre dependentes, perfecionistas mas sempre insatisfeitos, vivendo as coi-sas sem poder refletir sobre elas, próximos da atividade extenuante e, no fundo, dis-tantes da criação.

Não temos tempo a perder. E, contudo, precisaríamos talvez de dizer a nós próprios, e uns aos outros, quer esperar não é necessariamente uma perda de tempo. Muitas vezes é o contrário. É reconhecer o tem-po necessário para ser; é tomar o tempo para si, como lugar de maturação, como história reencontrada; é perce-ber o tempo não apenas como enquadramento, mas como formulação em si mesma sig-nificativa. Quem não esperar pelas sementes que lançar jamais provará a alegria de vê-las acenderem-se sobre a terra, como milagre que nos resga-ta. (José Tolentino Mendonça: O pequeno caminho das grandes perguntas)

PICA-PAU

Paróquia de Santo António dos Olivais 3000-083 COIMBRA Tel 239 711 992 | 239 713 938 santoantonioolivais@gmail.com https://santoantonio.live

Folha da Comunidade Paroquial Ano 31 Nº 18 - 21 Janeiro 2017

LOUVADO SEJAIS, SENHOR, pelos povos da Amazónia e

pelas maravilhas desta terra!

Papa Francisco, ao chegar ao Peru, deslo-cou-se, como primeira etapa, para Puerto Maldonado, cidade da Amazónia, na frontei-ra com a Bolívia e o Brasil. O Papa declarou: “Quis vir visitar-vos e escutar-vos, para estarmos juntos no coração da Igreja, solidarizarmo-nos com os vossos desafios e, convosco, reafirmarmos uma opção convicta em prol da defesa da vida, defesa da terra e defesa das culturas”. Em seguida, Papa Francisco elogiou a riqueza “biológica, cultural e espiritual” das comunidades amazónicas, que apresentou como um desafio à sociedade atual. “Se, para alguns, vós sois considerados um obstáculo ou um ‘estorvo’, a verdade é que, com a vossa vida, sois um grito lançado à consciência dum estilo de vida que não consegue medir os custos do mesmo. Vós sois memória viva da missão que Deus nos confiou a todos: cuidar da Casa Comum”. E continuou: “Não podemos dispor dos bens comuns ao ritmo da avidez do con-sumo. É necessário haver limites que nos ajudem a defender-nos de qualquer tentativa de destruição maciça do habitat que nos constitui”. “Muito desejei este encontro. Obrigado pela vossa presença e por me ajudardes a ver mais de perto, nos vossos rostos, o reflexo desta terra. Um rosto plural, duma variedade infinita e duma enorme riqueza biológica, cultural e espiritual. Deixai-me dizer mais uma vez: Louvado sejais, Senhor, por esta obra maravilho-sa dos povos amazónicos e por toda a biodiversidade que estas terras contêm”. Finalmente, o Papa afirmou que a defesa da terra “não tem outra finalidade senão a defesa da vida”, e denunciou a poluição ambiental, o tráfico de pessoas e o abuso sexual. “Rezo por vós, pela vossa terra abençoada por Deus, e peço-vos, por favor, para não vos esquecerdes de rezar por mim. Muito obrigado”, disse, no final da inter-venção, despedindo-se em língua quéchua: ‘Tinkunakama’ (Até à próxima). (da Agência Ecclesia)

PALAVRA DO SENHOR 3º Domingo Tempo Comum - Ano B Jonas 3,1-5.10 Salmo: 24 (25) 1 Cor 7, 29-31 Mc 1, 14-20

A ORAÇÃO DO DOMINGO

Senhor:

Hoje quero deixar-me comprometer pelo teu convite a rever os meus caminhos e entender os fluxos de maldade que se camuflam no meio dos meus propósitos quotidianos.

Denuncia o meu egoísmo, faz-me ver a minha ganância, com o sinal do teu amor até ao fim.

Denuncia o meu desejo de poder, a minha arrogância, com o termóme-tro da humildade.

Chamas-me pelo nome, Senhor?!

Quero olhar cada sinal que me envias como um chamamento.

Quero fazer fecunda a força que me deixas em cada momento de encon-tro mais denso comigo!

Quero dar-te graças, porque a tua Palavra é um incentivo a crescer e a deixar melhor o mundo!

A liturgia do 3º Domingo do Tempo Comum continua a reflexão iniciada no passado domin-go. Recorda que Deus ama cada homem e cada mulher e chama-os à vida plena e verda-deira. A resposta do homem passa por um caminho de conversão pessoal e de identifica-ção com Jesus.

A primeira leitura diz-nos – através da história do envio do profeta Jonas a pregar a conver-são aos habitantes de Nínive – que Deus ama todos os homens e a todos chama à salvação. A disponibilidade dos ninivitas em escutar os apelos de Deus e em percorrer um caminho imediato de conversão constitui um modelo de resposta adequada ao chamamento de Deus.

No Evangelho aparece o convite que Jesus faz a todos os homens para se tornarem seus discípulos e para integrarem a sua comunida-de. Marcos avisa, contudo, que a entrada para a comunidade do Reino pressupõe um cami-nho de “conversão” e de adesão a Jesus e ao Evangelho.

A segunda leitura convida o cristão a ter consciência de que “o tempo é breve” – isto é, que as realidades e valores deste mundo são passageiros e não devem ser absolutizados. Deus convida cada cristão, em marcha pela história, a viver de olhos postos no mundo futu-ro – quer dizer, a dar prioridade aos valores eternos, a converter-se aos valores do “Reino”.

(dehonianos.org)

Salmo 24 (25)

Ensinai-me, Senhor, os vossos caminhos.

O Senhor é bom e recto, ensina o caminho aos pecadores. Orienta os humildes na justiça e dá-lhes a conhecer os seus caminhos.

ACONTECEU NO AVIÃO…

Durante a viagem do Papa Francisco ao Chile e ao Peru, aconteceu um facto histórico: a celebração do casamento de Carlos e Paula. Eis como Carlos refere o acontecimento: “Aproximamo-nos do Papa para lhe pedir uma bênção para o nosso casa-mento que tínhamos intenção de cele-brar também pela Igreja. Dissemos-lhe que estávamos casados apenas pelo civil, mas queríamos casar pela Igreja; só que, nessa altura, deu-se o terramo-to que destruiu a igreja paroquial. ‘Vocês já estão casados pelo civil - per-guntou o Papa - e estais mesmo dis-postos a casar pela igreja?! Então, caso-vos eu!” Como testemunha, foi convidado o director geral da Companhia aérea. O Papa, então, pediu aos noivos que dis-sessem os seus nomes, perguntou-lhes se havia amor e se eles queriam per-manecer unidos por toda a vida, segu-rou-lhes as mãos, abençoou as alian-ças e… casou-os em nome de Deus! Foi ainda o Carlos a revelar uma das motivações do gesto do Papa: “O Sacramento do matrimónio faz falta no mundo. Eu quero que isto motive outras pessoas a celebrarem o matri-mónio!”

SEMANA DE ORAÇÃO PELA UNIDADE DOS CRISTÃOS

A Semana de Oração pela Uni-dade dos Cris-tãos, iniciada no dia18, termina no 25 de Janeiro, festa da Conver-são de S. Paulo. O tema da Sema-na: “A tua mão, Senhor, é pode-rosa!”, tirada do livro do Êxodo, é um convite à esperan-ça na caminhada para a Unidade. Na verdade, a mão direita de Deus, que tirou o povo de Israel da escravidão e lhe infundiu esperança e coragem, certa-mente continuará a animar todos aque-les que acreditam em Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida, a continuar no empenho para que “todos os homens sejam um só”. Eis o calendário das próximas cele-brações na nossa Diocese: Dia 21,às 15h30: Figueira da Foz - Igreja Evangélica Presbiteriana Dia 23,às 21h: Santo António dos Olivais Dia 24,às 21h: Portomar - Igr. Ev. Presb. Dia 25,às 21h: Arazede - Igreja católica *****

«Os Concílios ecuménicos e os vários

concílios das Igrejas manifestam o sopro

do Espírito Santo. A partir da catolicidade

e da apostolicidade da Igreja, os concílios

sempre expressaram a “conciliaridade”, a

“sinodalidade”, o percorrer o mesmo

caminho, o caminhar juntos, manifestado

durante o primeiro Milénio pela comu-

nhão das Cátedras apostólicas de Roma,

Constantinopla, Alexandria, Antioquia e

Jerusalém». (Patriarca Bartolomeu, em Bolonha)