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Memórias do Império das Trevas Pedro Borges dos Anjos Mestre Maçom

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Memórias do

Império das Trevas

Pedro Borges dos Anjos

Mestre Maçom

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O significado desta obra na visão milenar da Maçonaria Universal

Por Karinna Carvalho

Maçona Grau 33 Grã-Mestre da Grande Maçonaria Mista do Estado da Bahia

A Maçonaria é constituída por mulheres e homens de todas as nacionalidades, acolhidos por iniciação e congregados em Lojas, nas quais auxiliados por símbolos e alegorias, estudam e trabalham para o aperfeiçoamento da sociedade humana. A Maçonaria, desde a sua origem, aceita e baseia-se num Principio Criador, de respeito à todas as religiões e denomina de GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO. Exige de todos tolerância, não impondo limites na busca da verdade. É acessível a todos os homens e mulheres independente de raça, crença, classe social ou política, excetuando-se as que restrinjam a liberdade de pensamento e os direitos e dignidade da pessoa humana. É, pois, baseada no Amor Fraternal, e na esperança de que, com amor a Deus, à pátria, à família e ao próximo, com Tolerância e Sabedoria, na constante busca da VERDADE, com a evolução da filosofia, das ciências e das artes, sob a tríade da Liberdade, Igualdade e Fraternidade e dentro dos princípios da Moral, da Razão e da Justiça. Procurando assim, que a humanidade torne-se feliz. Esta obra reflete o comportamento que se tem havido diante da diversidade na prática maçônica e o que devemos ter acerca desta Instituição, que imbuída do AMOR FRATERNAL, não distingue os seres humanos, pois busca tornar feliz toda a HUMANIDADE.

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1ª. Edição 2013 Apresentação

Depois de passar por experiências adversas, geradoras de danos, perpetrados por oponentes, notadamente, líderes em segmentos de minhas relações sociais, acadêmicas e profissionais,

durante 30 anos, sem reagi-las, buscando ser fiel a princípios instruídos como os mais acertados para a sustentação de paz e do equilíbrio, cheguei à conclusão, que esse raciocínio não passa de gravíssimo equívoco. Urge reagir! O meu silêncio em não reagir, em não combater posturas geradoras de cizânias, de oponentes que perseguiram e ainda buscam

desequilibrar, subestimar, desconstruir valores, sempre me conduziram ao fracasso. A reação sempre me conduziu à vitória. O que exponho neste livro é a minha decidida reação contra a (im) postura e gestos anti-

maçônicos, praticados por autoridades da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, a partir da década de 2000, com que os mencionados “líderes” buscaram humilhar, constranger e desconstruir valores de maçons honrados, homens de bem, reconhecidos paradigmas da honra e da dignidade, além de discriminar e ofender a honra de senhoras maçonas, suas

famílias, e de Instituições maçônicas mistas, legalmente instaladas em inúmeras cidades brasileiras. A história revela que posturas dessa natureza têm fluxo e refluxo. Quando se entra em qualquer campo no domínio do exagero, produz-se, cedo ou tarde, vigorosa reação. Os excessos provocam excessos contrários. Decisões temerárias produzem sempre reações

furiosas.

Tudo quanto exponho nesta obra é em defesa da verdadeira maçonaria, para preservar seus sustentáculos fundamentais de “Liberdade, Igualdade, Fraternidade”, lema frontalmente desfigurado pelos impostores da Ordem Maçônica, em especial, na Maçonaria Glebiana – Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, os quais multiplicaram adeptos em todas as lojas sob o comando ditatorial e perverso dos grão-mestres, a partir da década de 2000, esta obra propõe resistência permanente aos gravíssimos males implantados no seio da Instituição.

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O autor Professor, mestre maçom, iniciado na Loja Maçônica Liberdade, da obediência da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, casado em comunhão de bens, de acordo com as leis civis do país, pai de duas filhas e três filhos. Os três homens – advogado, administrador, professor - são lowtons, desde os 10 anos de idade. As duas filhas, uma é professora, a outra, administradora, em pleno exercício de suas atividades profissionais, em instituições de reconhecido renome. Inseparavelmente unido à consorte, ambos passaram pelo cerimonial de confirmação de esponsal, três vezes, na Loja Maçônica Liberdade, em Salvador, e, duas vezes, na Loja Maçônica Caridade e Segredo, na cidade da Cachoeira, na Bahia. Portador do título de Membro Honorário da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, por inestimáveis serviços prestados à referida Potência Maçônica, da qual foi grande chanceler, de 1971 a 1973. Orador de ofício, em sucessivas administrações da Loja Maçônica Liberdade, em Salvador, e, também, na Loja Maçônica Caridade Segredo, em Cachoeira. Cidadania Cidadão do Município de Antônio Cardoso/BA É cidadão legítimo do município de Antônio Cardoso/BA Cidadão Honorário da Cachoeira/BA Portador do Título Honorífico de Cidadão Cachoeirano, concedido pela Câmara Municipal da referida cidade, pela Resolução No. 01/80, em 26 de Junho de 1980. Cidadão Honorário de Salvador/BA É também Cidadão Honorário da cidade do Salvador, Título concedido pela Câmara Municipal da capital do Estado da Bahia, pela Resolução No. 1941/09, em 27 de novembro de 2009. Atividade Empresarial Fundou e dirige dois empreendimentos empresariais, com os quais se ocupa a maior parte do tempo: Instituto de Idiomas Polycenter e o Jornal O Guarany, este em duas versões – a impressa e a on-line, com notícias em tempo real, ambas as empresas sediadas na cidade da Cachoeira/BA Site: http://institutopolycenter.wix.com/polycenter Blogs: “polycenterlanguage.blogspot.com” “jornaloguarany.blogspot.com” Atividade Profissional Especialista em línguas estrangeiras e técnicas de ensino e aprendizagem de idiomas. Já exerceu a atividade de ensino de línguas, como professor de Português para estrangeiros, nos projetos do Corpo da Paz para o Brasil, na School For International Training, em Brattleboro, Vermont, Estados Unidos, onde também especializou-se em língua Inglesa. Bacharel em Teologia, Doutor em Divindade, exerce o magistério, como titular da cadeira de Grego Koinê e Hebraico Bíblico, no curso superior para formação de Bacharéis em Teologia do Seminário Batista Bethel de Cruz das Almas/BA

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O Poder da Ubiqüidade A ubiqüidade é o dom que permite ao seu portador poder estar em vários lugares ao mesmo tempo. O portador da consciência da ubiqüidade transcende tempo e espaço. Ele pode retroceder ao passado, há séculos, como projetar-se adiante do seu tempo, do presente para o futuro, sucessivos anos, nos séculos do porvir. É evidente a raridade da consciência da ubiqüidade. Com ela, o seu portador tem a eternidade, a onisciência. Tem consigo a liberdade de sentir ou deixar de sentir a presença da morte, mesmo que ela o ameace chegar a si ou dele aproximar-se. A morte jamais alcançará a quem tenha e viva a unção da ubiqüidade. Quem tem consigo ciência do dom da ubiqüidade, não morreu, não morre, jamais morrerá. Assim, tem e vive consigo, e é ele próprio, o ancestral mais longínquo na linha antecessora e sucessora de si. Razão por que a sua permanência é para sempre. Sua existência eterniza-se. Ainda que passem pelo vale da sombra da morte, portadores deste dom não temem mal algum. Têm garantida a eternidade de suas vidas, na vida dos filhos, dos netos, dos bisnetos, trinetos, tetranetos, pentanetos, hexanetos, heptanetos, octonetos, eneanetos, decanetos e assim sucessivamente na escala infinita de sua geração, com os quais o poder de sua ubiqüidade multiplica-se, agiganta-se. Ter ciência, memória e domínio de ser o ancestral mais longínquo, o antecessor-mor de sua geração, confere ao portador do dom da ubiqüidade a emoção de estar vivendo sua eternidade. Ao operar a multiplicação, em sua escala descendente, o homem preserva seus caracteres físicos e morais antecessores. Razão por que conhecidos chegam a afirmar “como ele se parece com a mãe!” “Como Jéssica se parece com a avó!” “É incrível como Evaldo se parece tanto com o bisavô!” “Você é a cópia fiel do seu pai!” “Conheci seu bisavô, você é o próprio”! E assim sucessivamente. Não importam quantos possam ser, trata-se da mesma pessoa, do próprio ancestral, preparado, capacitado, habilitado, qualificado e projetado para viver eternamente. Ter consciência de que foi heptavô* ou ancestral nobre, rico, fazendeiro, proprietário de mansões, veículos, gado, agora é sua vez, cuide do que lhe pertence, tome posse do seu patrimônio. Tudo lhe será restituído. Ide avante! Minha Eternidade em Minhas Reencarnações I Até parece paradoxo, Evangélico reencarnar, Mas é verdade, Reencarnando vou continuar. II Minhas reencarnações Sustentam minha eternidade, E assim Deus me multiplica, Em gerações sucessivas e complementares, Conferindo-me poderes, Até o de estar ao mesmo tempo Em diferentes lugares.

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III Vivo minhas reencarnações, Nas pessoas de minhas filhas, de meus filhos, Em cada neto e bisneto, Trinetos e tetranetos, E reencarnando prosseguirei, E minha ininterrupta linhagem, Em perpétuas e sucessivas gerações. IV Sou perpétuo, Sou um contínuo e eterno vir a ser, Minha forma vai se transmutando, Em minhas gerações sucessivas, Até minha unificação final Com Deus Todo Poderoso, O grande Arquiteto do Universo, Sem jamais morrer. V Sou e estou poderosamente presente, Na sucessão de minha linhagem, Neles estão meus caracteres físicos, Os morais, os espirituais também, Todos abençoados, Beirando à perfeição. VI São meus gênios verdadeiros, Valores eternos de todas as sortes e idades: Matemáticos, médicos, engenheiros, advogados, Professores, empresários, doutores, Políticos, lingüistas, fazendeiros, Todos são prósperos, são ricos, Gente de expressão, até celebridades.

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Dedicatória especial Durante sucessivos anos, desde que passamos a

entender o significado das coisas, presenciamos e vivemos o apreço e a honradez com que o líder do nosso lar, esposo e pai dedicado, segue a maçonaria, em especial, a Grande Loja Maçônica

do Estado da Bahia, a qual ajudou a construir literalmente, ontológica e axiologicamente, pela qual sempre deu o melhor de si, cumprindo de forma ímpar o dever do verdadeiro maçom.

A lealdade, o companheirismo e o comprometimento, para nós que somos seus seguidores e discípulos fiéis da sua forma de viver, em certos momentos, nos causavam angustia, por conhecer a fundo alguns dos seus membros. Sempre tivemos a convicção de que não era ali o lugar de homens

que defendem frontalmente a liberdade de opinião e a igualdade entre os seres humanos. Porém, na nossa visão de meros observadores da Maçonaria Glebiana, acreditamos que a sua inclusão, permanência e por que não dizer devoção, se dava justamente por ser um dos mais fortes

interlocutores da nova maçonaria no Brasil, e vemos hoje que nós tínhamos e prosseguimos tendo absoluta razão. Não se pode mudar a mente daqueles que não desejam mudanças, mas se pode criar situações para

que as reconheçam. A Maçonaria Glebiana, em especial, a Loja Maçônica Caridade e Segredo, perde um dos seus mais brilhantes membros, e isto se deve, exclusivamente, ao autoritarismo, a prepotência e a ausência de

sensatez de líderes de um segmento maçônico em evidente estado de decadência, tendo em vista a postura ditatorial desta sua direção, enquanto durar, pois, muito breve se extinguirá. Para nós, esposa e filhos admiradores da trajetória brilhante que ele construiu ao longo desses anos,

fica a certeza de que através da sua inteligência e do seu senso humanitário, ele está fazendo tremer os alicerces da prepotência, da opressão e do preconceito, finalmente, abrindo fendas nas paredes escuras e sombrias da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, com que seus membros, aqueles que, de fato, são homens de bem, possam enxergar o novo mundo, a nova maçonaria. Abraçamos-

lhe pela sua coragem, pela bravura e, principalmente, pela serenidade com que mostra a tantos a importância de defender o que é certo. Esposa:

Rafaela Almeida dos Anjos Filhos: Claudia Aparecida Almeida dos Anjos Claudio Almeida dos Anjos

Luciano Borges dos Anjos Indira Carla Almeida dos Anjos Flavius Almeida dos Anjos

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O Título e Estrutura da Obra Os textos retratam complôs e protocolos materializados com expressas intenções de desmoralizar cidadãs e cidadãos. Tudo comprovado, com farta documentação, com as quais provo que

autoridades do mencionado segmento descumprem, desfiguram flagrantemente cláusulas pétreas da Constituição Brasileira. Descortino e exponho o plano diabólico existente na Maçonaria Glebiana com que a autoridade maior põe sob seu integral controle os

membros da Ordem de sua jurisdição, a mente e a consciência íntima de cada um, impondo sobre todos absoluta obediência às suas ordens e determinações, reconhecidamente arbitrárias e ditatoriais. Os poucos que se manifestam contrários, têm seus direitos

maçônicos suspensos, punições humilhantes e expulsão que geram irreversíveis danos morais e financeiros às suas vítimas, ante o grau de influência da Maçonaria na sociedade. O resto permanece sob a égide da opressão, ou se manifesta a favor, ou permanece em

silêncio. Tudo quanto exponho vem robustecido de documentos comprobatórios, com que sustento a credibilidade da obra. As autoridades mais recentes da Maçonaria Glebiana implantaram no

mencionado segmento, isto é, na Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, o Programa Monarca, com estrutura de seita religiosa de aldeia do terceiro mundo, em que os integrantes são obrigados a cumprir suas determinações sob pena de severas punições, nivelando a

Ordem Maçônica, em visibilidade de semelhança, à facções opressoras, como aquela denominada “Templo do Povo,” que sob o comando do pastor Jim Jones, seus integrantes cometeram suicídio coletivo, numa remota selva da Guiana.

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A Maçonaria Glebiana, em flagrante desrespeito

à Carta Magna da Nação, tem seu próprio Tribunal de Justiça,

instituição proibida, conforme Art.5º, alínea XXXVII, da Constituição

brasileira. Os membros que discordam da

autoridade opressora são condenados, antes pela mencionada autoridade, em seguida, pelo espúrio

Tribunal Maçônico.

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Sumário 1 - Apresentação, 3 1.1 - O autor 1.2 – Cidadania 1.3 – Atividade empresarial 1.4 – Atividade profissional 1.5 – Sobre mim O Poder da Ubiqüidade 1.6 - Minha Eternidade 2 - Dedicatória Especial, 7 3 - Título e Estrutura da Obra, 8 4 - Prefácio, 11 5 - Primeiro Capítulo, 13 5.1 - Autoridades portadoras de mediunidade luciferiana implantam satanismo na Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, cujas determinações se assemelham

às do profeta da Arca. 5.2 – Eis as provas: Gabinete do Grão-Mestre Ato No. 0470/2009-2012, 20 Gabinete do Grão-Mestre Ato No. 0478/2009-2012, 21 6 - Segundo Capítulo, 20 6.1 - O Programa Monarca presente na Maçonaria Glebiana. 7 -Terceiro Capítulo, 22 7.1 - Princípios fundamentais da Ordem Maçônica Universal 8-Quarto Capítulo, 23 8.1 - Inimigos da Maçonaria: Saiba quem são e onde estão. 9. Quinto Capítulo, 24 9.1 - Glebian Freemasonry: Memories of the Darkness Kingdom. 10. Sexto Capítulo, 25

10.1 -Grão-mestres mais recentes implantaram satanismo na Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia 10 - Sétimo Capítulo, 31 10.1 - Minha visão da Maçonaria do século XXI inclui a iniciação de mulheres, 43 11 - Oitavo Capítulo, 33 11.1 - Opressores e falsos líderes enlameiam a integridade de Instituições renomadas, 63 12. - Nono Capítulo, 34 12.1 - Tribunal de Justiça Maçônico 13 - Décimo Capitulo, 35

13.1 - Maçonaria: Direito e Regularidade 14 - Décimo Primeiro Capítulo, 36 14.1 - Solenidades da Maçonaria Universal, 15 - Décimo Segundo Capítulo, 38 15.1 - O que é Programação Monarca 16 - Décimo Terceiro Capítulo, 39 16.1 - Minha expulsão da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia 9º. Ato do Grão Mestre Jair Tércio. 17 - Décimo Quarto Capítulo, 42

17.1 - Minhas Reações 18 - Décimo Quinto Capítulo, 43

18.1 - Denúncias 19 - Décimo Sexto Capítulo, 46 19.1 - Ação na Justiça comum 20 - Décimo Sétimo Capítulo, 48

20.1 - Loja Maçônica Caridade e Segredo 21 - Décimo Oitavo Capítulo, 52

21.1 - Ameaça de morte 22 - Décimo Nono Capítulo, 56 22.1 - Providência. 23 - Vígésimo Capítulo, 59

23.1 - Minha aparente derrota ante a determinação de Jair Tércio, Grão Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, de punir-me com a pena de expulsão da sua “maçonaria

24.2 – Bibliografia

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Prefácio

Ricardo Saliba Urbano 33

Grão Mestre do GOMB - Grande Oriente Maçônico do Brasil É triste ver que nos dias de hoje, a Instituição a qual chamamos MAÇONARIA, que tanto fez e prossegue fazendo pelo mundo e aos cidadãos, hoje é tratada dessa forma, sem respeito, sem ética, perdendo seus princípios, a qual nós reforçamos todos os dias que é para combater a tirania, a ignorância, os preconceitos, os erros e para glorificar o Direito, a Justiça e a Verdade, para promover o bem-estar da Pátria e da Humanidade, levantando templos à virtude e cavando masmorras ao vício. Se nós estamos perdendo o objetivo da Ordem para que nos reúna, sobram grandes profanos de aventais. Assim, não adianta ter templo e aventais cheios de símbolos, pois continuam aprendizes como que nunca trabalharam a pedra bruta. Na oficina, seus instrumentos continuam cheios de teias de aranha. Ser maçom é muito difícil. Fácil é falar, razão por que quando somos aprendizes de avental branco, devemos fazer um trabalho sério de olhar para dentro de nós mesmos e retirar tudo aquilo que está e vai atrapalhar nosso progresso nessa jornada, sob cujos ensinamentos nos dispomos a viver, se não nunca vamos entender o que é essa Instituição. Ela está de pé até hoje graças à simbologia e ritualística, porque o restante é historia. Se não for aplicada a simbologia em nossa postura, em nossas relações com a o próximo, com a sociedade, com certeza, não vamos ver a Maçonaria atuar em nossas vidas. Quando ela foi criada, em nenhum momento de sua historia, a Ordem Maçônica teve um dono, teve, sim, irmãos valorosos que buscaram aplicar suas lições em suas vidas, no lar, na vida profissional, nas relações com os semelhantes, mas em nenhum momento se falou de um dono. Para se adentrar nos seus mistérios exige-se que o cidadão seja livre e de bons costumes, sendo assim somos livres para fazer a coisa certa da forma mais justa e perfeita. Estamos na Terra para servir e não para ser servido. Cristo, quando passou pela Terra, lavou os pés dos seus apóstolos, mostrando que temos que ser humildes. Tudo isso estou falando para mostrar que a forma pela qual está sendo gerenciada esta obediência maçônica, não é a maneira correta. Maçonaria se faz e acontece dentro de lojas. A obediência é somente uma entidade política de organização.

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Acho até uma empresa de fazer pavões e construir grandes egos, porque se não souberem colocar um gestor que seja humano, vamos criar Hitler, Sadans e outros que governam para si e não para todos. O grão mestre é um grande servidor. Até acho que é um período no qual desempenha o papel de grande sacerdote, em cuja estrutura deve administrar ouvindo, conciliando, aconselhando e ser um grande pacificador. É triste a forma pela qual esta Entidade na Bahia, administra e trata seus obreiros, porque as pessoas que estão como gestoras dessas Entidades têm de entender que lidamos com seres humanos e a diferença é que faz crescer e não diminuir. Eu quero agradecer ao irmão Pedro Borges dos Anjos, que mesmo não me conhecendo pessoalmente, não se calou na opressão e mostrou que é uma pessoa livre e que pensa, raciocina, tem domínio da fraternidade e da cidadania. Somos uma Instituição de pensadores, eternos buscadores da verdade. Imaginem se não houvessem irmãos como o irmão Pedro Borges, em nossas fileiras, como seriam as revoluções que deram outros rumos ao mundo e ao nosso Brasil. Imaginem como seria a construção dos EUA e diversos outros planos. Quando enviei aquela prancha para o grão mestre dessa obediência, isto é, a Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, não era para ter tratado nenhum. Era somente para dizer que em São Paulo, os irmãos da Bahia podiam contar com mais um grupo de irmãos que estão de pé e a ordem, porque, meus irmãos, tratados de amizade são meras formalidades de parede, o importante é nos reconhecermos como verdadeiros irmãos e nos respeitarmos, quer sejam homens ou mulheres, porque não interessa se é mulher ou homem. Se a maçonaria nos ajuda a mudar nossos conceitos equivocados, a comunidade muda, o estado muda, o pais muda e, com certeza, o mundo muda, sem falar aos meus irmãos, que enquanto houver maçons no mundo há esperança.

*Ricardo Saliba Urbano 33, Grão Mestre do GOMB-Grande Oriente Maçônico do Brasil/São Paulo/SP,

Secretario de Comunicação da COMUBRA Presidente do Núcleo Betânia pela Família,

Presidente da Federação Brasileira de Capoeira, Presidente da Associação Liberdade Capoeira,

Membro do Rotary Club Carapicuíba Fazendinha, Diretor da ACITA – Associação Comercial e Industrial de Itapevi,

Membro do COMADI, CMDCA e CMAS, Professor de Geografia,

Evangélico, Casado com a melhor mulher do mundo e pai de um lindo casal de filhos,

Gerente comercial da Casa Suiça, Administrador e teólogo.

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Primeiro Capítulo

Autoridades portadoras de mediunidade luciferiana implantam satanismo na Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, cujas determinações se assemelham às do profeta da Arca

Mesmo guardadas as diferenças entre o “profeta” Luís Pereira da Silva, aquele que anunciou a

data do fim do mundo para o dia 12 de outubro de 2012, às 16h, identificam-se entre ele e o grão mestre especialista em implantar discórdias no seio da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, traços semelhantes, muito comuns em líderes de seitas que buscam dominar as consciências, que marcam a ação do iníquo em suas determinações.

Em duas grandes casas, no Parque Universitário, zona Leste de Teresina, Piauí, viviam 131 pessoas, que abandonaram seus lares para seguir a palavra do “profeta” Luís Pereira da Silva. Essas pessoas eram proibidas de assistir televisão.

A primeira determinação para quem quisesse ingressar na seita era pedir demissão de seus empregos, sair da escola ou qualquer curso que freqüentasse, até as crianças. Quando saíam, por determinação do “profeta”, com a finalidade de fazer novos adeptos para a seita, eram proibidos de visitar familiares, amigos e os locais de seus empregos. Semelhantes ao “profeta” da Arca, os “soberanos” da Maçonaria Glebiana, confortavelmente assentados no moderno gabinete do grão mestrado, instalado no sexto andar do Palácio Maçônico, na Rua Carlos Gomes, 108, no centro da cidade do Salvador, estado da Bahia, produzem determinações com que proíbem aos maçons de todas as Lojas da jurisdição da mencionada Potência, de visitarem lojas maçônicas mistas, isto é, as que admitem em seus quadros homens e mulheres. Proíbem também aos “irmãos’’ de se inter-visitarem, de se cumprimentarem ou de se comunicarem, com os que freqüentam lojas maçônicas mistas, tudo formalizado por Atos de suas lavras, com a determinação de leitura obrigatória nas lojas”. O "profeta" da Arca mantinha sob seu integral domínio 161 pessoas, membros da seita, até quando foi preso, no dia em que a profecia não foi cumprida. Muito mais grave são os "soberanos" da Gleb, cujos Atos inspirados no Programa Monarca, no satanismo, alcançam mais de dois mil integrantes, filiados à Potência que comandam.

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Eis as provas:

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Os Atos mencionados, com as absurdas e desrespeitosas determinações dos referidos grão-mestres, já foram integralmente cumpridos pelos veneráveis de todas as lojas filiadas, com a aprovação plena de quantos integram seus quadros. Todos têm que cumpri-los, sob a ameaça de punições.

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Segundo suas próprias expressões, os "soberanos" da Gleb não podem ser contestados nem censurados, em seus Atos, é o que consta no Código que disciplina à Instituição Gleb, na Bahia. Eu os contestei na Justiça comum. Mesmo lamentando a dilação com que o Poder Judiciário aprecia e conclui as ações que tramitam em seus cartórios, tenho plena convicção do êxito do pleito. Divulgam que a Gleb é a única maçonaria do mundo, conforme instrui o Art. 146 do seu Código Maçônico, que redigiram e fizeram seus “súditos” aprovarem sem quaisquer manifestações da capacidade crítica. Aprovaram-no, em cerimonial artificioso, sem procederem à leitura integral do texto. Os maçons que busquem valer seus direitos de cidadania, os que comparecem ou comparecerem a reuniões da Maçonaria Mista, ou escrever e publicar textos sobre maçonaria sem autorização das mencionadas autoridades, têm seus direitos maçônicos suspensos, inclusive, a pena de expulsão. Eis o que diz o Código Maçônico da Gleb em seu Art. 146º, em vigor: “Se a pena imposta for a de expulsão da Ordem, perderá o Maçom, definitivamente, seus direitos maçônicos, não sendo possível, em nenhuma hipótese, reingresso na Maçonaria.” Há flagrante ausência de inteligência e de capacidade crítica expressa no texto, pois, “perderá o Maçom, definitivamente, seus direitos maçônicos, não sendo possível, em nenhuma hipótese, reingresso na Maçonaria.” Esta expressa negação, além de desfigurar a Carta Magna da Nação Brasileira e os sustentáculos básicos da Maçonaria Universal, ofende flagrantemente o Poder Judiciário. A Maçonaria é um conjunto de Potências Maçônicas independentes que se multiplicaram e prosseguem se multiplicando em inúmeros países, fica claro que a proibição mencionada não alcança as outras potências. O grão mestre de uma Potência Maçônica não têm autoridade para suspender direitos maçônicos de membros da Ordem Maçônica de outra Potência nem de expulsá-los da Maçonaria, ainda mais com o desplante da afirmação de quem for por ele expulso “...perderá ... definitivamente, seus direitos maçônicos, não sendo possível, em nenhuma hipótese, reingresso na Maçonaria.” Eles, os grão-mestres, têm a obrigação de expulsar os maçons adúlteros, misóginos, ladrões, mentirosos, defraudadores, corruptos, pedófilos, e não o fazem. Operam na contramão da dignidade com que buscam atingir, humilhar, constranger, macular o caráter de homens de bem, reconhecidamente honrados, pais de família exemplares, comprovadamente referências em suas comunidades, e no seio da maçonaria, a exemplos dos acima mencionados. Quanto a mim, prossigo maçom integralmente revestido dos meus direitos maçônicos e de cidadão. Não são Atos originados no arbítrio de impostores, os quais temporariamente dirigem a Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, que vão desconstruir valores maçônicos e de cidadão que conquistei nos meu quase meio século de maçonaria. Os Atos dos impostores acima mencionados não se revestem das solenidades que a Maçonaria Universal instrui e as leis brasileiras determinam com que possam alcançar validade. São inválidos! São nulos de pleno direito. Embora maçons, esmagadora maioria permaneça em silêncio ante aos ultrajes a que me reporto, gente esclarecida, só não menciono nomes por conta do apreço que tenho por eles, optei por cumprir com absoluta fidelidade ao que me foi instruído e aprendi nas sucessivas e esclarecidas instruções maçônicas, destacando entre inúmeras a que se segue, cuja expressão foi destaque no discurso pronunciado pelo grão mestre Juvenal Batista Amaral, da Grande Loja Maçônica do Distrito Federal, na sessão com que o Senado da República prestou homenagem à Maçonaria, no Dia do Maçom, 20 de agosto de 2012: "O verdadeiro Maçom deve estar sempre pronto a repelir toda e qualquer associação, seita ou forma de governo que prive o homem de seu direito de cidadão e, principalmente, de sua liberdade de consciência."

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Os Atos dos impostores acima

mencionados não se revestem

das solenidades que a

Maçonaria Universal instrui e

as leis brasileiras determinam

com que possam alcançar

validade. São inválidos!

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Segundo Capítulo

O Programa Monarca presente

na Maçonaria Glebiana

Táticas do satanismo presentes nos Atos dos Grão-Mestres da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia

Entre muitas, destaca-se na estrutura do satanismo, que seus membros são orientados, de

forma consciente ou instruídos inconscientemente, a nada escreverem, a não responderem correspondências, por qualquer via. Em nome da Instituição a qual pertencem, e até em nome pessoal, são proibidos de se manifestarem, reivindicarem, ou assinarem em documentos, salvo quando permitidos pela alta cúpula de suas Organizações. Os dirigentes, na escala inferior, são

instruídos de forma determinada a usar a “Programação Monarca”. A Programação Monarca é um método de controle mental utilizado por numerosas organizações para fins ocultos. É uma continuação do projeto MK-ULTRA*. Os métodos são incrivelmente sádicos, todo o seu propósito é traumatizar a vítima, constrangê-la e humilhá-la.

Os resultados esperados são horríveis: a criação de um escravo de mente controlada que pode ser acionado a qualquer momento para executar qualquer ação exigida pelo manipulador. A Programação Monarca é uma técnica de controle mental que compreende elementos de abuso em rituais satânicos (Satanic Ritual Abuse) e Transtorno de Personalidade Múltipla

(Multiple Personality Disorder). Ela utiliza uma combinação de rituais, neurociência, psicologia e ocultismo para criar dentro dos “escravos”, um alter-ego que pode ser acionado e programado por manipuladores. Escravos Monarcas são utilizados por várias organizações ligadas à elite mundial, em áreas tais como a escravidão sexual, militarismo e a indústria do

entretenimento.

Identifica-se facilmente a presença da Programação Monarca na Gleb, ante a evidência do que acontece no âmbito da Grande Loja Maçônica do Estado da

Bahia, em destaque na Loja Maçônica Caridade e Segredo, da cidade da Cachoeira, também em outras Lojas Maçônicas da mencionada jurisdição, com a determinação instruída em sua estrutura.

Eis o que determina o Programa Monarca, em parte de sua estrutura: "O primeiro segredo para dirigir os membros de uma Organização e ser senhor

de suas opiniões, é semear a discórdia, a dúvida e criar pontos de vista opostos, o tempo necessário para que, perdidos nessa confusão, não se entendam mais e se persuadam de que é preferível não ter opinião pessoal

quando se tratar de assuntos emanados da autoridade maior. É só obedecer, mesmo que esta obediência seja contra a si. É preciso atiçar as paixões dos membros e criar uma literatura insípida,

obscena e repugnante. O dever da imprensa é de mostrar a incapacidade dos não-iluminados em todos os domínios da vida religiosa e governamental.

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O segundo segredo consiste em exacerbar as fraquezas humanas, todos os maus hábitos, as paixões e os defeitos até o ponto em que reine total

incompreensão entre os que integram os quadros da Organização. É preciso principalmente combater as personalidades fortes, que são os

maiores perigos. Se demonstrarem um espírito criativo, elas produzem um impacto mais forte do que milhões de pessoas deixadas na ignorância.

Invejas, ódios, disputas, privações, suspensão de direitos, expulsão com divulgação obrigatória, devem esgotar os membros a tal ponto que não possam ver outra solução senão a de submeter-se plenamente à dominação

do dirigente maior. Objetivando seu trabalho pela palavra e por Atos, dando prova de adaptação,

eles dirigirão o povo segundo sua vontade. O Programa monarca determina:

“É preciso desabituar os iniciados da Organização a pensar por si mesmos: dar-se-á a eles um ensinamento baseado no que é concreto e ocuparemos sua mente em disputas oratórias que não passam de simulações. Por outro lado, é

preciso repetir incessantemente a doutrina para que eles permaneçam em sua profunda inconsciência.”

Os membros, estando sob estado de cegueira mental, tornam-se insensíveis e incapazes de julgar por si mesmos, não terão o direito de opinar nas decisões da autoridade maior, as quais deverão ser regidas com mão forte e impiedosa

severidade.

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Terceiro Capítulo

Princípios Fundamentais da Ordem Maçônica Universal

A Maçonaria não impõe limites à livre investigação da verdade. Exige de todos a maior tolerância. A Maçonaria é acessível a mulheres e homens de todas as classes, crenças religiosas e opiniões políticas, excetuando-se aquelas que privem as cidadãs e aos cidadãos da liberdade de consciência, que restrinjam direitos e a dignidade da pessoa humana, ou que exijam submissão incondicional aos

seus chefes, ou, ainda, privem homens e mulheres da liberdade de manifestação do pensamento, de participar de reuniões sociais ou religiosas de natureza pacífica, do direito de ir e vir, ou que imponham obediência às estruturas que discriminem o ser humano por razões de sexo, cor, ou opção religiosa ou política. Entre seus objetivos, destacam-se as instruções de como combater a ignorância, em todas as

suas modalidades, fanatismo e as paixões que acarretam o obscurantismo. A maçonaria universal busca sempre reunir em seus quadros, homens tolerantes e de boa vontade, que amem a justiça e a nobreza de caráter, desejosos de serem úteis aos outros e que tenham uma

verdadeira compreensão desta maravilhosa palavra que se chama fraternidade. Cumpre, portanto, que o candidato a ingressar na Ordem Maçônica tenha um passado que o autorize a alimentar sua intenção de participar de trabalhos desta natureza.

Assim, o primeiro passo do maçom deve ser a busca incessante do próprio aperfeiçoamento moral e intelectual. Deve, dessa maneira, a priori, ser um homem livre e de bons costumes. O homem livre e de bons

costumes é aquele que não se subordina a ninguém que o impossibilite do livre exercício de sua vontade e da manifestação de seu pensamento. É o homem de boa moral que não se escravizou a nenhum vício, ao contrário, tem repugnância por todos eles; que é devotado à família, por cujo bem-estar é capaz de todos os sacrifícios e, ainda, o seu procedimento com referência aos demais seja

sempre absolutamente correto. Quem não é um bom marido, bom pai, bom filho, bom cidadão, não pode ser um bom maçom. O homem que é escravizado por um vício moral, como a intolerância, a falsidade, o preconceito e

discriminação racial ou religiosa e outros desse jaez, não pode ser considerado de bons costumes. Gestos e posturas dessa natureza o tornam incompatível com o perfil do verdadeiro maçom.

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Quarto Capítulo Glebian Freemasonry

Memories of the Darkness Kingdom Com o título acima procedi ao anúncio desta obra para falantes da língua Inglesa, na Internet,

em muitos blogs e sites. Também em páginas da web de Potências Maçônicas no exterior

It is the title of the book authored by Prof. Pedro Borges dos Anjos, to be launched soon in national and international edition. The texts portray executive acts, plots and protocols materialized with expressed intentions to demoralize men and women citizens and of

humiliating elderly Masons men and women, that are members of Mixed Freemasonry in Brazil. The author proves, with extensive documentation, with which Bahia State Masonic Grand Lodge’s authorities flagrantly disfigure and violate immutable clauses of the Brazilian Constitution. The chapters uncover a devilish-luciferian plan, quite recently implanted in Bahia

State Masonic Grande Lodge with which the “worshipful” grand master puts under his integral control the jurisdiction Lodges and their members, almost 100%, exercising comprehensive command of mind and inner consciousness of each one, imposing upon them absolute obedience to his orders and determinations, admittedly arbitrary and dictatorial, frontally

outraging the basic pillars of Universal Freemasonry. Masons aware of their citizenship, faithful to the basic pillars of Universal Freemasonry who express disagreement with such a dictatorial posture have undergone humiliations, have had their Masonic rights suspended, embarrassing punishment and expulsion, submitting them to

irreversible moral and financial damages, due to the high degree of power and influence Freemasonry has within the dominant society. The other masons remain under the aegis of oppression, manifesting themselves in favor, either humbling themselves or remaining in silence. Whatever the author presents is rugged with supporting documentation, that sustains

the credibility of the work. The author proves that the Glebian Freemasonry’s latest authorities have implanted in the mentioned Masonic segment, a structure of the third world hovel communities religious sects in which members are obliged to enforce arbitrary rulings under the threat of severe punishments,

leveling the Masonic Order, in visibility of similarity, with the oppressive cults like the People's Temple, the one whose members under Pastor Jim Jones’ command, committed collective suicide. The author has confronted and documentary evidence with which he proves that the Most “Worshipful” Grand Master of Bahia State Masonic Grand Lodge acts affronting Brazil’s

Constitution, besides establishing and directing the Grand Lodge’s own Court of Justice, an institution prohibited by the Brazilian laws, according to the main clauses of the above-mentioned Constitution. The members who dissent from such an oppressive authority, have been rigorously punished

with the spreading of Acts describing different sanctions as statement of humiliation, suspension of Masonic rights and exclusion, firstly by the mentioned grand-master, then by the Masonic Court. The Grand Master and his aides seek to deconstruct the Lodges members’ values of citizenship whose jurisdiction command, as if they were subjects of the submission

basement citizens. The book exposes much more than it is portrayed within this information. Besides the blatant affront to the Brazilian Constitution, the said authorities of Bahia State Masonic Grand Lodge entirely disfigure the most sublime values of Universal Freemasonry.

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Quinto Capítulo

O Verdadeiro e o

Falso Maçom

Destaca-se no discurso do sereníssimo grão mestre Juvenal Batista Amaral, da Grande Loja

Maçônica de Brasília, na solenidade com que o Senado Federal homenageou a Maçonaria no Dia do Maçom, 20 de agosto de 2012, em meio a todas as passagens importantes, o texto que segue: "O verdadeiro Maçom deve estar sempre pronto a repelir toda e qualquer associação, seita ou forma de governo que prive o homem de seu direito de cidadão e, principalmente, de sua liberdade de

consciência." Enquanto ele e tantos outros líderes maçons no mundo defendem a liberdade de consciência e o direito à cidadania, livre das amarras de Atos autoritários, o ex-grão mestre da Grande Loja Maçônica do Estado Bahia pune com pena e suspensão de direitos maçônicos e com exclusão da “maçonaria”,

integrantes da mencionada potência porque compareceram a uma reunião da Grande Maçonaria Mista, na cidade de Feira de Santana/BA. Além desse ultraje ao direito do cidadão, o mencionado ex-grão mestre implantou no seio da Grande Loja estrutura igual ao do satanismo, conforme se pode identificar no seguinte trecho do imposto

Código Maçônico, em vigor: Sob a inspiração do “Grande Arquiteto do Universo” e em nome do Povo Maçônico da Bahia, a Assembléia Legislativa decreta e promulga o seguinte: Art. 294 Nenhuma mensagem ou publicação poderá ser feita, inclusive eletronicamente, para o mundo

profano sem prévia e expressa autorização do Grão-Mestre. Art. 295 Os Maçons que pretenderem publicar trabalhos seus ou de outrem, de caráter Maçônico, deverão submetê-los ao Grão-Mestre, mencionando, no pedido, se a publicação pretendida será feita por meio da imprensa Maçônica ou profana, por avulso, folhetos ou livros.

Art. 297 É expressamente proibido aos Maçons tratarem, na imprensa profana, ou fornecerem elementos para que se trate de fatos ocorridos na GLEB ou nas Lojas, a não ser notícias referentes a festividades, com prévio consentimento da Administração, bem como manter polêmicas pela imprensa deprimentes para a Ordem ou para qualquer de seus Membros. Parágrafo único – A proibição de que

trata o Artigo inclui os meios eletrônicos. Minha decisão: Eu estou reagindo com todos os valores que o Grande Arquiteto do Universo me contemplou. E você,

MM? Vai prosseguir súdito deste império de trevas, comprometendo a sua cidadania e os sustentáculos básicos da Maçonaria Universal?

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Sexto Capítulo

Minha visão da Maçonaria no século XXI inclui a iniciação de mulheres

Uma senhora passando pelo processo da iniciação na Maçonaria

Em atenção a convites de veneráveis, líderes maçons vinculados a lojas de diferentes obediências, também em Câmaras Municipais de Vereadores, tenho feito palestras em seus templos e sessões, inspirado no artigo de minha autoria, produzido há quatro anos, sob o título “Minha visão da Maçonaria do século XXI inclui a iniciação de mulheres”. Fiel ao mesmo raciocínio, nas mencionadas palestras,

traço o perfil do candidato ideal para ocupar o cargo de Grão Mestre de qualquer potência maçônica, de agora em diante. Semelhante a esmagadora maioria de maçons, a sociedade civil tem manifestado interesse e expectativa por um processo de inclusão da mulher no seio da Ordem Maçônica, conforme já se faz em numerosos outros segmentos, antes injustamente negado ao sexo feminino, razão por

que torno público o referido artigo, com o qual me inspiro para expor raciocínios e propostas nessa direção, pontuando também a urgência de se formalizar mudança de posturas com que a Ordem Maçônica liberte-se da extemporaneidade, dos "old-fashioned methods", e, finalmente, vença-se a resistência de algumas poucas autoridades da Maçonaria em permanecer fiel a princípios medievais,

ainda muito presentes em seus atos e ações. Inspirado nos princípios mencionados, anunciei no dia 4 de setembro de 2012, que concorreria ao cargo de grão mestre da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, nas anunciadas eleições previstas para abril de 2012, com o discurso que segue:

A TODAS AS LOJAS MAÇÔNICAS DO ESTADO DA BAHIA E DO BRASIL

SOU CANDIDATO AO CARGO DE GRÃO MESTRE DA GRANDE LOJA MAÇÔNICA DO ESTADO DA BAHIA

Peço o apoio expresso de todos os irmãos da GLEB, e a recomendação do Grande Oriente, do GOB, do Grande Oriente Independente, isto é, de quantos concordam com este discurso e plataforma. Peço o apoio influencial da GLADA brasileira, de todas as Potências Maçônicas

emergentes no país, e, sobretudo, o da Grande Maçonaria Mista do Estado da Bahia Razões Preencho todos os requisitos para habilitar-me ao pleito. Também sou portador de todas as

qualificações para o exercício do mandato. Estou ciente de que tantos outros irmãos maçons, semelhantes a mim, estão habilitados para cumprir as exigências do "Código" Maçônico da GLEB com que possam concorrer ao pleito, todavia, nenhum há se manifestado com disposição para proceder a uma revolução de mudanças de posturas no seio maçonaria baiana,

conforme expresso no discurso que se segue. A minha eleição gerará uma profunda mudança no seio da maçonaria baiana e nacional. Tenho estrutura para enfrentar e vencer todos os "pitfalls", armadilhas e equívocos de quantos são súditos seguidores de discursos oponentes, das determinações de pseudas lideranças maçônicas portadoras de perfil ditatorial,

flagrantemente contrário aos princípios da honra e da dignidade instruídos pela Maçonaria Universal. Eis a minha proposta:

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Eis o texto da palestra:

Ingressei na Ordem Maçônica há muitos anos. Tinha 25 anos. A cerimônia de minha iniciação ocorreu

no dia 14 de maio de 1969, na Loja Maçônica Liberdade, a de número 01 da obediência da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, no Palácio Maçônico, na Rua Carlos Gomes, 108, na cidade do Salvador. Nesse mesmo ano, no dia 26 de novembro, fui elevado ao grau de companheiro maçom. No ano seguinte, no dia 18 de junho, fui exaltado ao grau de mestre, naturalmente devido aos estudos aos

quais me dediquei e prossigo dedicando-me sobre a história e a filosofia maçônicas. Em Salvador, fui, em sucessivas administrações, orador oficial da minha Loja Maçônica Liberdade, na qual fui iniciado e onde me foram conferidos os graus acima referidos. Também na Loja Caridade e Segredo, no oriente da Cachoeira, a qual me filiei desde quando procedi ao meu retorno definitivo para

à mencionada cidade, exerci o cargo de orador em sucessivos veneralatos. Sou membro honorário da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, honraria conferida em reconhecimento aos serviços que prestei à Ordem Maçônica, notadamente, quando ocupei o cargo de Grande Chanceler da Grande Loja, na administração do saudoso Grão-Mestre Osvaldo Belo Biscaia.

Esta introdução confere-me integral autoridade para expressar o que penso conforme me profetiza o raciocínio inspirado sobre o perfil da Maçonaria do século XXI. Só será legítima e soberana, reconhecida em suas comunidades e pela comunidade internacional, a Maçonaria que passe a admitir em seus quadros, em igualdade de condições, homens e mulheres

dispostos a construir a sociedade deste século dentro dos ideais da Maçonaria Universal e a que preservar as formalidades da iniciação e seja fiel às instruções e às práticas filosóficas, culturais e filantrópicas. Expressará seus princípios normativos, sua visão histórica, sua constituição, seus códigos e regulamentos gerais com pleno respeito à liberdade de consciência e integral tolerância para

todo trabalho maçônico. Preservará integral respeito à tradição maçônica com manifesto apreço ao simbolismo operativo dos antigos rituais, obedecendo à divisão nos três graus simbólicos, buscando que seus integrantes tenham como referência e pratiquem as lições instruídas em suas lojas. A Maçonaria do século XXI reconquistará e comandará poderosos foros de atuação nos segmentos

políticos e administrativos das nações, iniciando em seus mistérios postulantes de ambos os sexos, sem distinção de raça, credo ou condição social, desde que preenchido o requisito fundamental de serem cidadãs e cidadãos livres e de bons costumes. Será a Maçonaria que reconheça, sob quaisquer circunstâncias, todo maçom – homem ou mulher – que haja sido regularmente iniciado ou iniciada

numa Loja Maçônica, independente da Potência a que esteja subordinada. A Maçonaria do presente século reconhecerá oficialmente toda e qualquer Loja Maçônica fundada por sete Mestres Maçons. Será a Maçonaria integralmente fiel aos princípios e sustentáculos básicos da fraternidade universal, da liberdade humana, da igualdade social e do direito de expressão.

Em suas instruções e doutrinas, instituirá como dever de quantas e quantos integram os seus quadros um foro permanente de idéias pela paz, pela união, pela felicidade e prosperidade do gênero humano. A Maçonaria do século XXI respeitará integralmente as leis justas dos países. Rejeitará com rigor qualquer Landmark ou Lei Maçônica que viole a Carta Magna das Nações, especialmente a igualdade

de direitos e as garantias individuais, a liberdade de consciência. A Maçonaria deste século excluirá de sua estrutura de obediência, o Landmark de No. 18, datado de 1723, incluído não se sabe por quem, igualmente aprovado não se sabe por que e por qual Assembléia, cujo texto, além de desfigurar os sustentáculos básicos da Ordem Maçônica, proíbe que

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mulheres sejam iniciadas nos seus quadros, passagem reconhecidamente ofensiva aos seus valores, artigo que também exclui de ingressar em seus quadros, coxos e aleijados ou quaisquer portadores de

atenção especial. Juntamente aos segmentos de elevada expressão no seio da comunidade internacional, instituições as mais avançadas do mundo, imaginadas, fundadas e implantadas por maçons, a exemplo da UNESCO, do ROTARY INTERNATIONAL, etc., que defendem a liberdade de consciência e a igualdade de

direitos, a Maçonaria do século XXI entenderá que este Landmark é um anacronismo absurdo, cuja expressão contradiz flagrantemente os princípios de igualdade, liberdade e fraternidade, considerados cláusulas pétreas na estrutura da Ordem Maçônica Universal. O mencionado Landmark determina arbitrariamente de forma cruel, deselegante, anti-fraterna, quem tem e quem não tem direito à

iniciação. A bem da verdade, em Cachoeira/BA, a Loja Caridade e Segredo, Nº03 da obediência da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, faz muito tempo rompeu com este Landmark, ao iniciar em seu quadro, o irmão Pedro Sacramento, de saudosa memória, cujo defeito físico, nunca foi obstáculo que o

impedisse de ser um dos mais operosos e destacados mestres maçons que a Maçonaria já teve. Qualquer maçom consciente de sua capacidade de raciocínio para o exercício pleno da cidadania, independente de qual Potência Maçônica no mundo a qual sua Loja esteja vinculada, entenderá que este Landmark desfigura flagrantemente a Constituição de países civilizados e democráticos, ofende a

Carta Magna Nacional do nosso Brasil, ofende o foro mais íntimo dos sentimentos e emoções, contraria frontalmente as instruções do Ritual de Iniciação sobre o universalismo de pensamento, a liberdade de consciência, a luta contra a tirania, a superstição, o dogmatismo, o fanatismo e a discriminação, além do respeito às Leis justas de nosso país.

A mulher, por outro lado, deu e prossegue dando sobejas provas de que pode ser tão competente quanto qualquer homem, em qualquer atividade – mesmo naquelas que requeiram coragem e resistência física. Neste século, ela alcançou, por seu próprio mérito, sensibilidade e inteligência, as mais elevadas posições sociais, políticas, científicas, técnicas, esportivas, militares e intelectuais, na

sociedade humana. A discriminação de que a mulher ainda é objeto no Brasil e em outros países, para fins de ingresso na Ordem Maçônica, é absolutamente ilógica, ilegal, contrária à História e ao progresso, tem raízes numa educação arcaica e no mais desprezível e vulgar preconceito. A Maçonaria se orgulha – com justa razão – dos movimentos e conquistas históricas dos quais

participou e proclama os méritos de seus mártires e heróis. Giuseppe Garibaldi foi um deles, tido como o herói de dois mundos, lutando pela unificação italiana e nas lides revolucionárias da América Latina. O que nunca se menciona é que ele foi filiado a Lojas Maçônicas Mistas, sob o Rito de Memphis-Misraim, em uma delas também fez iniciar sua esposa e companheira, a brasileira Anita Garibaldi.

Garibaldi, quando Soberano Comendador Grão Mestre da Maçonaria em Palermo, a 25 de maio de 1864, decidiu fundar para o bem da Maçonaria italiana Lojas Femininas, na prática Mistas, já que os irmãos participavam normalmente de seus trabalhos. Em seus placets, constam as iniciações de sua filha Teresita e de Luigia Candia, esposa do irmão do Grau 33º Paulo de Michelis. Esses não são fatos

isolados, já que em 1867 o General Grão Mestre concedia o placet de exaltação ao grau de Mestre Maçom a senhora Suzanna Helena Curruthres. Oswald Wirth, notável ocultista, maçom, astrólogo, alquimista e hermetista, cujos símbolos decoram Lojas no mundo inteiro, inclusive no Brasil, cujas instruções profundas são um precioso tesouro para

os estudos de todo Mestre Maçom, foi membro de Lojas Mistas no Chile. Simón Bolívar, o grande libertador da América, era membro das Lojas Lautarinas – MISTAS. Simon Bolívar igualmente fez iniciar na Maçonaria sua esposa Manuela de Sáenz. Em março de 1988, no IV Congresso de História e Geografia, realizado em Londrina pela Academia

Maçônica Brasileira de Letras, a Grande Loja Arquitetos de Aquarius propôs a extinção sumária do Landmark nº 18 e a revogação das restrições à Adoção de Lowtons das meninas, filhas de maçons: entre 274 presentes – maçons representantes de vários Estados brasileiros e de diversas Obediências – nada menos que 270 votaram a favor da proposta!

Conclui-se que o povo maçônico, em sua esmagadora maioria, é contrário à discriminação das mulheres e das meninas. Hoje, talvez em função do árduo trabalho da Grande Loja Arquitetos de Aquarius desde 1986, já se notam, nas Potências tradicionais, movimentos, ainda que tímidos, para mudar este estado de coisas,

por exemplo, na Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo, já se concede Adoção de Lowtons para as meninas, mas, por causa de divergências com certa ala conservadora, omitiu o aventalzinho, que sempre foi parte integrante da tradicional cerimônia. Quanto ao deficiente físico, a comunidade civil organizada, nas últimas seis décadas, vem

empregando o melhor de seus esforços e criatividade para integrá-lo à sociedade; gasta milhões em aparelhos especiais que lhe possibilitem diminuir a desvantagem com a qual veio ao mundo; modifica suas escolas, vias de trânsito e meios de transporte, livros, estádios, métodos de ensino e de

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comunicação de massa, e mesmo o comportamento das pessoas, visando à recepção do deficiente no que mais se aproxime de uma igualdade de condições.

A Maçonaria do século XXI entenderá como ação injusta e desumana discriminá-lo em algo que diz respeito apenas e tão somente ao auto-aperfeiçoamento moral, filosófico, ético e espiritual dos seres humanos, qual seja a iniciação em seus quadros, à iniciação na Gnose. Também neste setor se notam movimentos de mudança. Potências Maçônicas, antes refratárias a conceder este direito ao

portador de deficiência física, já quebrou o preconceito ante a força dos movimentos. O consagrado autor maçônico Joseph-Marie Ragon, em seu Rituel de l’Apprenti Maçon, revela como foi iniciado um surdo-mudo, a 11 de abril de 1845, na Loja Monte Sinai, jurisdicionada ao Supremo Conselho Escocês, em Paris, sob a direção do Venerável Barach Weil. O fato poderia servir como

exemplo às Potências tradicionais de todo o mundo, que rejeitam candidatos portadores de deficiência física. Segundo Ragon, o irmão iniciado naquela ocasião, dotado de uma inteligência superior, deu a todos o testemunho inquestionável de que, mesmo desprovido de um dos cinco sentidos, e incapaz de

expressar-se através da voz, um ser humano pode vir a ser um grande maçom. Pode-se dizer que a França é, desde o século XIX, um dos países do mundo que mais naturalmente aceitou a participação da mulher nos trabalhos maçônicos. Os Direitos Humanos foram aí fundado em 1893, por Georges Martin e pela escritora Marie Deraismes. A Grande Loja Feminina da França, que

hoje abriga mais de 9 mil filiadas, em 250 Lojas, foi fundada em 1945, com apoio da Grande Loja da França. Mantém relações de amizade e mútuo reconhecimento com a Federação dos Direitos Humanos da França, segmento maçônico misto, com 10 mil obreiros, e também com o Grande Oriente da França,

masculino, com 60 mil obreiros, e com a Grande Loja da França, masculina, cerca de 20 mil membros. Há entre essas Obediências, convênios de visitação recíproca, em reuniões mistas, e elas se reúnem conjuntamente, pelo menos uma vez por ano, em sessão regular, em grau de Mestre, para confraternização e principalmente para debater assuntos de interesse comunitário e nacional.

Em qualquer cidade francesa, é possível encontrar um “prédio maçônico”, com vários templos, e em cada um deles funciona uma ou mais lojas maçônicas de diferentes obediências. Tratam-se irmãos e irmãs com mútuo respeito e profundo espírito de cooperação. “Nenhuma loja nova – masculina feminina ou mista fica sem teto”, conforme garantem as instruções emanadas dos grãos-mestres das

Potências Maçônicas ali existentes. Sempre uma loja já existente a acolherá em suas instalações, cedendo espaço e comodidades para seu funcionamento. Desde fevereiro do ano 2000, o Grande Oriente da França, embora permaneça uma obediência masculina, praticamente aboliu o Landmark que alija as mulheres da Iniciação, e autorizou qualquer

Loja de sua jurisdição a receber a visita de mulheres maçons, dando-lhes irrestrita liberdade de pronunciar-se em Loja e de participar dos trabalhos. A grande maioria das lojas aderiu. Existem hoje na França cerca de dez obediências maçônicas, congregando aproximadamente 182 mil maçons, dos quais perto de 60 mil pertencem ao Grande Oriente.

Entretanto, a única Potência francesa reconhecida pela Grande Loja da Inglaterra é a Grande Loja Nacional Francesa, fundada em 1913 – masculina, é claro – que congrega apenas cinco mil membros. Todas as Potências restantes são consideradas irregulares, anacronismo reconhecidamente intolerável, só para sustentar presunção de liderança e superioridade como se fosse a exclusiva

guardiã dos valores da Maçonaria Universal, mas já em comentado declínio ante a expressa resistência da esmagadora maioria de quantos integram o quadro a mencionada Potência. É preciso considerar ainda o fato que os maçons franceses considerados irregulares pela Grande Loja da Inglaterra, são os maçons mais ativos, os mais fiéis cumpridores do juramento sagrado, da prática

da fraternidade maçônica de amparo mútuo, de preferência e opção pelas causas dos irmãos em seus empreendimentos particulares ou públicos, são os que mais participam dos eventos históricos do país, os que apresentam as mais importantes contribuições para a paz e para o benefício da comunidade mundial, como a União Européia, o Parlamento Europeu, a Corte Européia, o ressurgimento da

Maçonaria nos países do Leste Europeu e nos que foram longamente dominados por ditaduras, a luta pelo laicismo e a defesa dos direitos da mulher em todo o mundo. Qualquer mulher maçom que se faça reconhecer como tal, às portas do Grande Oriente da França, tem livre entrada no grande prédio da Rue Cadet nº 16, em Paris.

Identificando-se na rua como maçom, não somente na França, mas em qualquer lugar da Europa, uma mulher receberá assistência fraternal, da mesma forma que qualquer homem, e o irmão que lhe prestar ajuda não terá qualquer expressão de estranheza, dúvida ou desdém, como é tão comum na América Latina.

Bem ao contrário do que ocorre tão freqüentemente em nosso País, principalmente no interior, não há em toda a Europa um só maçom que desconheça a existência de lojas femininas ou mistas. Como não

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há um só que se atreva a dizer que sejam “irregulares” ou “espúrias” – termos que ainda se ouve aqui e acolá da boca de poucos e raros incultos maçons brasileiros.

Em dezembro de 1988, as 4 Obediências Belgas – Grande Loja Feminina da Bélgica, Grande Loja da Bélgica (masculina), Federação Belga do Direito Humano (mista) e Grande Oriente da Bélgica (masculina) assinaram uma declaração conjunta, cujos termos são os seguintes: “Co-herdeiras de vários séculos da história maçônica, durante os quais tantos maçons ilustraram a história de nossas

regiões, as Obediências signatárias declaram participar da mesma Ordem inciática, tradicional e universal, que, baseada na fraternidade, constitui, sob o nome de Franco-Maçonaria, uma comunidade de pessoas probas e livres, embora conservando cada uma sua soberania e sua autonomia de decisão. As Obediências constatam que, para além da sua diversidade e da variedade de suas Lojas,

elas têm em comum: 1. A iniciação e a prática do método simbólico; 2. A preocupação de trabalhar pela melhoria da condição humana sob todos os aspectos; 3.

A defesa da liberdade de consciência, de pensamento e de expressão; 4. A busca da

harmonia entre todos os seres humanos pela conciliação dos opostos; e 5. A rejeição de todo dogma.”

Este é um reflexo do espírito do CLIPSAS – Centro de Ligação e Informação das Potências Signatárias do Apelo de Estrasburgo, que vem promovendo a união e mútuo reconhecimento das

Potências Maçônicas no mundo inteiro – mistas, femininas ou masculinas – desde janeiro de 1961, sem prestar contas à Grande Loja da Inglaterra. É parte do movimento da Maçonaria Liberal, que soma em suas fileiras uns 80%, provavelmente mais, da população maçônica da Terra. Pode-se dizer, sem risco de errar, que este é o rumo que tomará a

Maçonaria no presente milênio. E não será uma ilha que bloqueará a evolução natural da Sublime Instituição. O mundo mudou de forma surpreendente depois de 1717, prossegue mudando, evoluindo, conquistando valores da ciência, da tecnologia, antes considerados utopias, raciocínios de ficção.

Resta saber se a Maçonaria do século XXI vai acompanhar a evolução da sociedade e adaptar-se ao mundo novo que está nascendo, ou se vai continuar submissa aos critérios ultrapassados da Grande Loja da Inglaterra, defendendo teorias medievais sobre escravos e senhores ou sobre o cérebro menor das mulheres. O endurecimento, a petrificação são sinais de estagnação e morte. O simples conceito

da imutabilidade dos Landmarks é chocante para uma entidade que pretende lutar pelo progresso da humanidade. Não passa de puro dogmatismo e é contrário a todos os ensinamentos sobre iniciações maçônicas. O grande compromisso da Maçonaria é com a Verdade e com o Ser Humano, e não com costumes próprios de uma época ou de um lugar particular do mundo.

Além de homens, a Maçonaria deste século, qualquer que seja a Potência de subordinação, iniciará em seus quadros e mistérios, mulheres, as menos e as mais prestigiadas e mais simples e mais opulentas da sociedade, mas de reconhecida moral de bons costumes, semelhantes aquelas que em suas simplicidades revolucionaram a história, a exemplo da heroína cachoeirana Ana Nery, das

baianas e brasileiras como a madre Joana Angélica, Maria Quitéria, Irmã Dulce, as quais como tantas outras conquistaram expressão nas páginas da história nacional e do mundo ao lado de Golda Meir, de Tarsila do Amaral, Cecília Meireles, Chiquinha Gonzaga, Joana d’Arc, Maria Montessori, Rosa Luxemburgo, Marie Curie, Agatha Christie, Rachel de Queiroz, Frida Kahlo, Madre Teresa de Calcutá,

Evita Perón, Anne Frank, Toni Morrison, e para dar exemplo mais atual, merece destaque Rigoberta Menchú, ativista dos direitos humanos, em pleno exercício da causa a qual se dedica. Jesus Cristo chegou ao mundo, enviado por seu genitor celeste – Jeová, com a expressa determinação para extinguir a soberania das Leis anacrônicas da época, instruídas pelo próprio Deus a Moisés no

deserto, promovendo uma revolução na estrutura da fé e da vida dos povos, instituindo no mundo o império da graça, anunciando a implantação do Reino Celestial para os que buscam dele participar, sustentando a esperança de viverem eternamente na glória. A Maçonaria do século XXI, para legitimar o que instrui e prega, preparará a família maçônica para recepcionar o Cristo em sua segunda vinda,

não permanecerá imutável, petrificada nas instruções do Antigo Testamento, mas será a expressão fiel das instruções do HáBrit HáHadashah, da Era da Graça.

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Reações: O texto acima foi publicado em sites e blogs, em diferentes estados brasileiros. Colhi em meio a

centenas de reações, do blog “jornaloguarany.blogspot.com” do qual sou o editor-chefe, as seguintes manifestações de apoio: Zacarias Chaves das Neves - 05 setembro, 2011

Irmão Pedro Borges Declaramos nosso apoio a você para o cargo de Grão Mestre da GLEB. Já está na hora de acabar

com a discriminação que a nossa Maçonaria faz contra a mulher. A GLEB e outras Potências Maçônicas masculinas humilham as Lojas Femininas e as Loja Mistas propalando de que são espúrias. Você até agora é o maçom que conheço da Grande Loja a levantar esta bandeira. Cuidado, meu irmão, daqui a pouco, o Grão Mestre da Gleb vai querer lhe expulsar! E ele vai encontrar um

bando de idiotas para apoiar o que ele faz com gente de seu nível e gabarito. Já aqui ele não tem vez, apoiamos você. Não tem quem leia o seu discurso e não concorde com você. É isso que a maçonaria está precisando, de alguém para promover as mudanças que a sociedade reclama. Zacarias Chaves das Neves

Karinna S. de A. Carvalho - 05 setembro, 2011

GRANDE MAÇONARIA MISTA DO ESTADO DA BAHIA DECLARAÇÃO DE APOIO

"A GMMB há muito tempo deixou de comentar e valorizar as opiniões de maçons da Maçonaria Masculina, apenas porque respeitamos o direito e escolha de cada um. Aceitamos as diversidades conforme prega a Carta Constitucional Brasileira e a Declaração dos Direitos Humanos que já ultrapassa 40 anos. Obsoleta e inócua esta discussão acerca de impossibilidades e proibições.

Ao mesmo tempo, a GMMB apóia a candidatura do Ir.’. Pedro Borges dos Anjos para Grão Mestre da GLEB, maçom experiente e culto, conhecedor das leis maçônicas e civis e portanto apto ao cargo que pleiteia. Deixamos claro o apoio e consideração ao irmão Pedro Borges dos Anjos, MM, e o parabenizamos

pela coragem em deixar público seu apoio ao progresso e a liberdade, garantindo o direito da Mulher em ingressar nesta Ordem magnânima que é a Maçonaria. A mulher já atingiu ao mais alto cargo executivo brasileiro, por que não alcançar o assento na coluna de aprendizes, companheiros e mestres nas Lojas Maçônicas?

“Um TFA a todos.” Karinna S. de A. Carvalho/Grande Secretária de Administração da Grande Maçonaria Mista da Bahia

Irmão Pedro Borges,

O seu artigo foi muito pertinente e revela o quão sábio deve ser o perfil de um Grão Mestre. Manifesto meu total apoio à sua candidatura! André A Ribeiro, Venerável na loja Liberdade, Igualdade e Fraternidade da Grande Maçonaria Mista

da Bahia. 06 setembro, 2011

Ir Pedro Borges Estamos já nesta luta para acabar com este preconceito, lutamos juntos nossa resistência forte e valorosa espulha são os que fica em cima do muro, nós somos dedicados e temos a visão MAÇONARIA DO TERCEIRO MILENIO

Seu amigo Ir.’. Carlos Bullos Ad Grão Mestre-GMMB

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Sétimo Capítulo

Grão-mestres mais recentes implantaram satanismo na Grande Loja Maçônica do Estado da

Bahia

Parecendo mais comprometidos com posturas próprias do mundo das trevas, com ações e posturas reconhecidamente satânicas, os grão-mestres mais recentes da Maçonaria Glebiana tornaram a mencionada potência maçônica um lugar sem espaço para a prática recíproca da fraternidade e dos

postulados mais sublimes da Ordem Maçônica Universal. Na Maçonaria Glebiana, a primeira vítima é a verdade. A grande tragédia da Maçonaria Glebiana é quando ela passa a ter medo da Luz. O antecessor do grão-mestre Jair Tércio, este imposto por aquele para sucedê-lo, implantou na

Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia - Gleb, reconhecido cenário silencioso da anti-fraternidade, as lojas tornaram-se palco de leituras obrigatórias de Atos constrangedores, com que a mencionada autoridade humilhava e o sucessor prossegue humilhando, de forma mais silenciosa, cidadãs, cidadãos, instituições maçônicas emergentes, cognominando-as de “espúrias” como se fossem

entidades contraventoras, com existência à margem das solenidades da lei. A Maçonaria Glebiana tornou-se um local sem espaço para a misericórdia divina, também sem nenhuma esperança de um processo de resgate dos valores fundamentais da Maçonaria Universal, não fosse a minha reação em denunciá-los, frontal e formalmente, ao Poder Judiciário.

A cada dia enfrentamos novos desafios. E lutamos para vencê-los, como se fossem o primeiro ou o último na escala sucessiva de nossas vidas, dia após dia, mês após mês, ano após ano. Ser livre, honesto, trabalhador e respeitarmos uns aos outros são valores fundamentais. Podemos errar, aprender, reconstruir e, assim, crescer. Por isso, não devemos ter medo de

transformar nossos sonhos em realidade. Hoje, mais do que nunca, é importante ter esperança. Devemos exigir e respeitar direitos, ter fé no Supremo Arquiteto do Universo, no Deus Todo Poderoso, em nós mesmos e no futuro da Maçonaria Universal em nossa pátria. Devemos assumir compromisso com as transformações capazes de resgatar a fraternidade, a ética, a transparência e a felicidade.

No satanismo, o controle absoluto de quantos integram o seu quadro, constitui a força maior de sua estrutura. Seus dirigentes têm o controle absoluto sob seus adeptos. Manipulam a capacidade de raciocínio, com pleno domínio das consciências, eliminam o menor gesto de liberdade dos seus seguidores. No satanismo, não há o menor espaço para a livre manifestação da

capacidade crítica. Os dirigentes são intocáveis, nada se pode dizer contrário as suas determinações. Identifique nos textos que expomos a seguir, a presença do satanismo no Código da Maçonaria Glebiana, formalizado e sancionado pelo antecessor do atual grão-mestre, reconhecido ultraje ao direito de expressão.

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Código Maçônico

Sob a inspiração do “Grande Arquiteto do Universo” e em nome do Povo Maçônico da Bahia, a Assembléia Legislativa decreta e promulga o seguinte: Art. 294 Nenhuma mensagem ou publicação poderá ser feita, inclusive eletronicamente, para o mundo

profano sem prévia e expressa autorização do Grão-Mestre. Art. 295 Os Maçons que pretenderem publicar trabalhos seus ou de outrem, de caráter Maçônico, deverão submetê-los ao Grão-Mestre, mencionando, no pedido, se a publicação pretendida será feita

por meio da imprensa Maçônica ou profana, por avulso, folhetos ou livros. Art. 297 É expressamente proibido aos Maçons tratarem, na imprensa profana, ou fornecerem elementos para que se trate de fatos ocorridos na GLEB ou nas Lojas, a não ser notícias referentes a

festividades, com prévio consentimento da Administração, bem como manter polêmicas pela imprensa deprimentes para a Ordem ou para qualquer de seus Membros. Parágrafo único – A proibição de que trata o Artigo inclui os meios eletrônicos.

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Oitavo Capítulo

Opressores e falsos líderes enlameiam a integridade de Instituições renomadas

Há instituições, até as de reconhecido renome, que abrigam em seu seio indivíduos portadores

de natureza ilícita, autoritária, ditatorial, cujos líderes formam a elite da banda podre para agir fora da Lei. Nelas, quando alcançam o Poder agem desfigurando flagrante e ditatorialmente princípios basilares da organização que passam a dirigir, sob a falsa aparência de austeros e de bons administradores, com que subjugam comandados, tornando-os seus aliados e cúmplices.

A voz que se levantar para combater posturas dessa natureza passa por constrangimentos e sofre danos morais de incalculável prejuízo aos seus valores. Os mencionados indivíduos, logo alcancem poder de mando nas instituições passam a agir com “mão de ferro”, sem o menor

apreço aos fundamentos das Instituições que dirigem, integralmente descompromissados com a verdade.

A natureza perversa de indivíduos com esta postura, quando se vêem na iminência de

perderem o poder, na véspera da derrota, agem inspirado no conluio, na marginalidade, fazem ameaças de morte, até encomendam atentados contra a quem verberar tais desfigurações do caráter. O fim dos opressores é sempre trágico.

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Nono Capítulo

O Segredo e o Bode

da Maçonaria

No livro de Daniel, capítulo 12, versículo 4, o Senhor ordena que o profeta lacre e guarde em

segredo as palavras de uma mensagem expressa em um determinado livro até o fim dos tempos. Mais adiante, no mesmo capítulo, nos versículos 9 e 10, diz o Senhor: “Vai Daniel, porque estas palavras estão fechadas e lacradas até o tempo do fim. Muitos serão purificados, esbranquiçados e refinados, mas os transgressores procederão iniquamente, e nenhum dos

transgressores entenderá, mas os sábios entenderão.” Fiel às instruções do Senhor Deus, Daniel guardou e os de hoje prosseguem guardando o segredo recomendado por Deus. Embora guardar sigilo na Ordem Maçônica vem desde sua origem, a notícia remonta do período dos apóstolos, por volta do terceiro ano depois de Cristo quando eles se dirigiram a várias

localidades para pregar o evangelho. Os que foram para a Palestina, ficaram surpresos com o costume do povo judaico em falar ao ouvido de um bode, um animal muito presente na cultura do povo judeu daquele período. Os apóstolos de Cristo, ao buscarem saber as razões que sustentavam aquela postura, os

palestinos davam o silêncio como resposta. Até que um Rabino de uma comunidade, em atenção à indagação do apóstolo Paulo, respondeu-lhe que tal procedimento era (e ainda é parte, até hoje em algumas aldeias do território Israelense) de um cerimonial judaico para expiação de pecados e erros, cujo povo tem o bode como confidente.

Confessar erros e pecados ao um bode, junto ao seu ouvido, segundo o mencionado ritual, assegura ao pecador de que o segredo de seus delitos confessados fica guardado, tendo em vista que bode não fala. O confessionário na Igreja Católica foi instituído anos depois, cuja instituição garante ao pecador o voto de silêncio por parte do sacerdote-confessor.

Perseguida pelo governo papal do Vaticano, por discordar frontalmente das instituições oficiais do seu poderoso império, com que a Igreja subjugou, humilhou e matou nas fogueiras da Inquisição milhões de pessoas, muitos maçons foram presos e submetidos aos inquisidores que a todo custo buscavam arrancarem deles confissões sigilosas de domínio da Ordem

Maçônica, semelhantes as que o Senhor recomendou ao profeta Daniel fechar e lacrar até o tempo do fim. Um dos inquisidores, Chasmadoiro Roncalli, um reconhecido perverso dos quadros da Igreja, chegou a desabafar, com um superior seu: “Senhor, este pessoal maçom parece bode, por

mais grave que eu torne o processo de flagelação a que lhes submeto, não consigo arrancar de nenhum deles quaisquer palavras.” Remonta desse período a alcunha de bode com que se faz referência aos cidadãos maçons, em todo o mundo, como aquele que sabe guardar segredo. Muitos associam a figura do bode ao demônio com que buscam acusar a Maçonaria de práticas

satânicas, com argumentações integralmente destituídas da expressão da verdade. Ministros da Palavra de Deus e fiéis de quaisquer segmentos da Igreja de Cristo têm compromisso com a verdade, razão por que o próprio Deus recomendou e instruiu a todos, conforme está expresso nas Escrituras Sagradas do Livro de Êxodo 23:01 “não deves propagar uma notícia inverídica.

Não cooperes com o iníquo por te tornares testemunha que trama violência.

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Décimo Capítulo

Tribunal de Justiça Maçônico

Não se concebe a existência na estrutura de qualquer Potência Maçônica a inclusão de Tribunal Maçônico de Justiça. As Grandes Lojas, Grandes Orientes Maçônicos, quaisquer instituições maçônicas que busquem ter ou preservar em sua estrutura Tribunal de Justiça próprio, estará desfigurando as instruções fundamentais da Maçonaria Universal, além de, agindo deste modo, estar a agredir a soberania da Constituição dos países democráticos. Há proibição expressa na Constituição Brasileira para iniciativas dessa natureza. É inconstitucional. Não cabe à Maçonaria fazer o papel do Estado, o de processar, operacionalizar julgamentos, fazer júris, absolver ou condenar cidadãos, através dos segmentos de sua estrutura. A Grande Loja Maçônica da Bahia tem Tribunal de Justiça próprio, instalado com estrutura semelhante aos Tribunais do Estado de qualquer nação. Seus juízes e corregedores são de livre nomeação do grão-mestre, o qual age como chefe de Estado. Todos são advogados experientes. Até pouco tempo, a denominação era de Tribunal de Justiça Maçônico. Procedeu-se a uma reforma no Código Maçônico e Constituição, mudando a denominação para “Tribunal de Disciplina Ética e Eleitoral”, mesmo assim tanto a denominação quanto a finalidade padecem de irregularidade por ferir frontalmente a Carta Magna da Nação. Só são reconhecidos os Tribunais instituídos pelo Estado.

A autoridade competente para processar, julgar, instalar o Tribunal do Júri, absolver e condenar, sentenciar, só juízes, desembargadores nomeados pelo Estado. Não é da Maçonaria esta competência. A Constituição Brasileira em seu Capítulo I – Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos, no Título II – Dos Direitos e Garantias Fundamentais assegura em seu Art. 5º. que “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. Assegura ainda que “Homens e mulheres são iguais em direito e obrigações.” No mesmo Art. 5º. item XXXVII, está escrito que “não haverá juízo ou tribunal de exceção.” No item LII, a Constituição Brasileira assegura que “ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente.” Os membros da Maçonaria, de qualquer Potência Maçônica, para iniciar-se pagam luvas, a partir da iniciação pagam mensalidade, para ser investido de um grau para outro, também pagam, para receber instruções pagam pelas lições, pagam por suas paramentas, enfim, pagam por tudo quanto usam para adentrar ao Templo. Só terão ingresso ao Templo para as sessões regulares ou solenes se estiverem em dia com o pagamento de suas mensalidades. Aqui na Bahia é ordem do “Sereníssimo!” O venerável que não cumprir, poderá ser punido. Quem não cumprir ou não puder

cumprir será declarado irregular, não pode mais freqüentar os trabalhos da Loja. Para retornar terá que pagar a Taxa de Regularização. Em compensação, como integrante da Loja e da Potência a qual sua unidade maçônica presta obediência, guardada as devidas proporções, embora a maioria dos maçons não saiba, torna-se, igual a tantos outros, sócio-proprietário e co-herdeiro dos valores materiais e morais que integram o patrimônio da Instituição. A Constituição Brasileira, conforme está expresso no Art. 5º. LIV garante que “ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal.” Razão por que o maçom, sejam quais forem as razões argüidas, seja privado de freqüentar sua Loja por determinação tácita ou por Ato do Grão Mestre, mesmo que proceda do seu “Tribunal”, o maçom cônscio de sua cidadania, buscará na Justiça comum o ressarcimento dos danos que a punição ilegal lhe causou. Enfim, o Tribunal de Disciplina Ética e Eleitoral da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, como qualquer outro de gênero semelhante, é ilegal, é inconstitucional. Pendências e propostas pertinentes à Instituição, devem ser submetidas e solucionadas por sua Assembléia Geral.

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Décimo Primeiro Capítulo

Maçonaria: Direito e Regularidade

Direito O direito maçônico é vínculo indissolúvel. O maçom recebe a unção irrevogável de sua vinculação com a Maçonaria Universal desde sua primeira iniciação. Nenhum grão-mestre, nenhum venerável, nem Tribunais têm prerrogativas para suspender direitos maçônicos de nenhum iniciado. Pode-se, sim, desassociar maçons da Potência a que pertencem, somente os

que hajam cometido delitos graves, conforme instruem as Leis do Ordenamento Jurídico que disciplinam as relações dos indivíduos na sociedade. Os regulamentos internos das Potências e das Lojas Maçônicas não têm prerrogativas para contrariar as solenidades da Carta Magna das Nações.

A obediência pelas Lojas Maçônicas a Atos e determinações de grão-mestres que ofendam a Lei Maior dos países democráticos e da Carta Magna da Maçonaria Universal, torna-as cúmplices do ilícito, parceiras do arbítrio.

Regularidade A regularidade maçônica está instruída e determinada na expressão da Carta Magna da Maçonaria Universal - os seus Landmarks. Não são códigos nem regulamentos produzidos com a finalidade de disciplinar, punir, ditar normas de comportamentos, que valem para instruir

sobre a regularidade maçônica. São os Landmarks, desde os primórdios de sua organização secular que instruem sobre a regularidade Maçônica.

Ei-los: CÓDIGO MAÇÔNICO Landmarks Universais da Maçonaria

Regras que determinam a regularidade Maçônica: 1. A existência de modos de reconhecimento; 2. A divisão da Maçonaria Simbólica em três (3) graus;

3. A lenda do 3º grau; 4. O governo da Fraternidade por um Grão-Mestre eleito; 5. O Grão-Mestre tem a prerrogativa de presidir a toda reunião Maçônica de sua jurisdição; 6. A faculdade do Grão-Mestre de conceder dispensa de interstícios para conferir graus;

7. O direito do Grão-Mestre de conceder licença para fundação e funcionamento das Lojas; 8. A prerrogativa do Grão-Mestre de conferir grau por deliberação própria; 9. A obrigação para os Maçons de se reunirem em Lojas; 10. O governo da Loja pelo Venerável Mestre e dois Vigilantes;

11. O dever da Loja de trabalhar a coberto; 12. O direito para todo Maçom de participar das Assembléias Gerais da Ordem; 13. O direito para todo Maçom de apelar, para a Grande Loja, de uma decisão de sua Loja;

14. O direito de todo Maçom de visitar uma Loja; 15. A obrigação do telhamento para o visitante desconhecido; 16. A autonomia de ação de cada Loja; destarte nenhuma Loja pode se imiscuir nos assuntos de outra Loja, nem conferir graus a Irmãos pertencentes a outras Oficinas;

17. O Maçom deve se submeter à Jurisdição Maçônica do local de sua residência; 18. Todo candidato deve ser do sexo masculino, não mutilado, livre de nascimento e de idade madura; 19. A crença em Deus, Grande Arquiteto do Universo;

20. A crença em uma vida futura; 21. A presença, em cada Loja, do volume da Lei Sagrada; 22. A igualdade entre todos os Maçons; 23. O segredo;

24. A superposição de uma ciência especulativa sobre uma operativa e a utilização do simbolismo a título explicativo, notadamente extraído do Templo de Salomão, berço simbólico da Maçonaria; 25. Os Landmarks supracitados são inalteráveis. Tais como recebemos, assim devemos

transmiti-los à posteridade.

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A tradição milenar não pode afrontar a Carta Magna das Nações democráticas, a exemplo do Brasil, cuja Constituição nivela em direitos homens e mulheres. Razão por que a Maçonaria que

prossegue fiel a este anacronismo absurdo de que todo candidato deve ser do sexo masculino, não mutilado, livre de nascimento e de idade madura, próprio do raciocínio rasteiro da Idade Média, está flagrantemente descumprindo e ultrajando a Constituição cidadã.

Urge denunciar, não só o impedimento de iniciação de mulheres na Ordem Maçônica, mas também a determinação de vedar-se o ingresso de qualquer portador de necessidades especiais, com pleno domínio de suas faculdades mentais. Ninguém deve submeter, permitir submeter-se ao processo de exclusão que há anos reina na sociedade brasileira.

É cláusula pétrea da nossa Constituição. A Instituição que impedir ou o cidadão que argumentar favorável ao descumprimento da inclusão em qualquer segmento da sociedade, estará sujeito a penalidades, a condenações graves e inafiançáveis.(CB-Capítulo do Direitos Individuais 1988, e Lei No.8546/2009).

Cumpre obedecer e ser fiel aos Landmarks que não firam as solenidades estabelecidas na Carta Magna das Nações. Os Landmarks maçônicos foram instituídos antes da constituição de Potências Maçônicas. Quaisquer dispositivos de Códigos Maçônicos de Grandes Lojas ou de Grandes Orientes ou de

quaisquer outras Potências Maçônicas que os tenham como Instituição imutável, incorporados à sua estrutura, são inválidos, nulos, inexistem, não podem ser invocados.

Suspender direitos maçônicos, expulsar integrantes do quadro

das lojas porque foram investidos em graus sucessivos da Ordem Maçônica em outra obediência ou porque visitaram lojas da obediência de outra Potência, são posturas que correm

na contra-mão dos valores da Maçonaria Universal. É postura gravíssima na sustentação da fraternidade e dos postulados maçônicos.

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Décimo Segundo Capítulo

Solenidades da Maçonaria Universal

A maçonaria reveste-se de solenidades, as mais emocionantes que se possa imaginar. As

sessões maçônicas, mesmo as ordinárias semanais, por mais simples que sejam, são

pontuadas obrigatoriamente por solenidades ritualísticas, desde a preparação para se

adentrar ao Templo, no espaço denominado de sala dos passos perdidos. No interior do

Templo, seqüenciam-se solenidades, as quais nenhum grão-mestre nem conselheiros da

liturgia maçônica têm o poder ou prerrogativas para revogá-las. As mencionadas

solenidades só são reveladas ao iniciado, segundo os graus a que cada um possa

alcançar. Aí reside a universalidade da Ordem Maçônica. Em qualquer país do mundo,

o maçom é reconhecido por seus irmãos maçons de outras nacionalidades, independente

da língua que falem, todos revestidos da unção de proteção, auxílio, socorro,

acolhimento, seja o que for. São valores irrevogáveis da Maçonaria Universal.

Atos, decisões administrativas das autoridades da Maçonaria, procedentes de qualquer

Potência Maçônica, em nenhuma parte do mundo, têm poderes de contrariar ou de

impedir a manifestação dos valores com que os maçons são revestidos nas cerimônias de

suas iniciações.

Festa Branca nas Lojas Maçônicas

Festa branca na Maçonaria é uma solenidade prevista na ritualística maçônica, em que

a sessão reservada aos iniciados, é transformada, fazendo cessar todo o cerimonial

privativo aos maçons, para receber no Templo, convidados, homens e mulheres, em

festas de aniversário da Loja, confirmação de esponsal, etc.

Deselegância

Grão-mestres mais recentes, no afã de mostrar autoridade, expediram Atos, proibindo

que homens não maçons adentrem ao Templo Maçônico, mesmo quando convidados

para solenidades do tipo Festa Branca. Dimensionem a ausência de inteligência da

proibição. Imaginem um casal convidado para uma dessas solenidades, ao dirigir-se à

Loja para atender o apreço do convite, o Mestre de Cerimônias, paramentado a rigor,

armado de espada, dirige-se à esposa para conduzi-la ao Templo. Ao marido, não, pois a

este é proibido ao que a ela é permitido. A ordem é cumprida com rigor de autoridade,

solenemente!

Numa dessas solenidades, casal, que há anos atendia ao convite para a festa de

aniversário da tradicional loja maçônica de sua cidade, ocasião em que ambos eram

elegantemente recebidos e conduzidos ao Templo, passaram pelo constrangimento da

recusa do anfitrião em permitir que o esposo acompanhasse sua consorte para a mesma

festa que há anos juntos assistiam, igual a tantos outros casais. A esposa recusou

adentrar ao Templo sem seu esposo, optando ambos por retornar ao lar, decididos

nunca mais atender a convites da mencionada Instituição.

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Décimo Terceiro Capítulo

O que é Programação Monarca

A programação Monarca é um método de controle da mente utilizado por numerosas

organizações para fins ocultos. Um programa de controle da mente desenvolvido pela CIA, e testado em civis e militares. Os métodos são incrivelmente sádicos (todo o seu propósito é traumatizar a vítima) e os resultados esperados são horríveis: a criação de um escravo de mente controlada que pode ser acionado a qualquer momento para executar qualquer ação

exigida pelo manipulador. Enquanto a mídia de massa ignora esta questão, mais de dois milhões de americanos têm passado pelos horrores do presente programa. Este artigo analisa as origens da programação monarca e alguns dos seus métodos e simbolismos.

A Programação Monarca é uma técnica de controle da mente que compreende elementos de ABUSO EM RITUAIS SATÂNICOS (SRA) e Transtorno de Personalidade múltipla (MPD).

Ele utiliza uma combinação de rituais, neurociência, psicologia e ocultismo para criar dentro dos escravos um alter-ego que pode ser acionado e programado por manipuladores. Escravos Monarcas são utilizados por várias organizações ligadas à elite mundial, em áreas como a escravidão sexual, militar e na indústria do entretenimento.

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Origens

O símbolo deste tipo de trauma é uma borboleta monarca

Durante todo o curso da história, vários casos foram gravados e descrevem rituais e práticas semelhantes de controle da mente. Um dos primeiros escritos dando referência à utilização do

ocultismo para manipulação da mente pode ser encontrada no Livro Egípcio dos Mortos. É uma compilação de rituais, muito estudada por sociedades secretas de hoje, que descreve os métodos de tortura e de intimidação (para criar o trauma), o uso de porções (drogas) e da feitiçaria (hipnotismo), resultando na escravidão total desde o início. Outros eventos atribuídos

à magia negra, bruxaria e possessão demoníaca (quando a vítima é animada por uma força externa) são também antepassados da programação Monarca. É, no entanto, durante o século 20 que o controle da mente se tornou uma ciência no sentido moderno do termo, onde milhares de pessoas têm sido sistematicamente observadas, documentadas e já o tem experimentado.

Um dos primeiros estudos metódicos no controle da mente baseados no trauma, foram realizados por Josef Mengele, um médico que trabalhou nos campos de concentração nazista. Ele inicialmente ganhou notoriedade por ser um dos médicos da SS que supervisionava a

seleção dos reclusos que chegavam, determinando quem estava para ser morto e quem viria a se tornar um trabalhador forçado. No entanto, ele é conhecido principalmente pela realização de terríveis experimentos em humanos, presos nos campos de concentração, incluindo crianças, por quem Mengele era chamado de "Anjo da Morte".

Você sabe por que eles estampam o "olho que tudo vê" e outras simbologias por toda parte?

Para insultar a Deus, essa é a nova globalização de uma sociedade que acredita e rejeita o Deus.

Os ocultistas preferiram seguir a Satanás. Tudo o que eles fazem é para servir a ele. O objetivo

de satanás é destruir e corromper todo mundo na terra, para que também eles possam ter a mesma condenação que ele terá. No entanto, Satanás também enganou a elite, que acredita na filosofia luciferiana de que Adão e Eva eram mantidos presos no jardim do Éden e foram libertos da ignorância pelo dom intelectual de Satanás, e por meio desse dom, o homem

também poderá ser igual a Deus.

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É por causa desses ensinamentos satânicos que essas sociedades secretas desafiam a Deus em nome de satanás. Colocando as maiores corporações na terra e colocando referências

satânicas subliminarmente, os Illuminati estão insultando a Deus, quanto eles enganam colocando palavras satânicas e simbolismo por todo o canto. Eles acreditam também que porque Deus ainda não os parou, Satanás está dizendo a verdade e vai mesmo vencer a guerra. Eles controlam as pessoas mentalmente e foi depois da chegada

dessas sociedades secretas aos EUA, espalhando suas filosofias Iluministas, que esse país, que era agarrado aos laços do cristianismo, começou a degradar-se espiritualmente. Uma sociedade espiritualmente degradada e que contamina todas as outras nações com sua cultura.

Esta imagem representa como eles querem que você seja com a governança dos ocultistas satânicos, um governo que você não vê, não escuta falar sobre e de maneira nenhuma ouse falar sobre algo.Abra os seus olhos, “Cego é aquele que não quer enxergar a verdade!”

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Décimo Quarto Capítulo

Minha expulsão da Grande Loja Maçônica

do Estado da Bahia

9º. Ato do Grão Mestre Jair Tércio Tendo em vista expressar discordância sobre o perfil autoritário, postura ditatorial do grão-mestre, a determinação expressa no Código Maçônico com que assegura ser a mencionada autoridade intocável, inatacável, nenhum maçom pode manifestar-se contra nem denunciá-lo, decididamente me posicionei contrário a esta injusta solenidade, razão por que o sucessor do “soberano” grão mestre Itamar Assis Santos, optou por ser um de seus primeiros Atos expulsar-me da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, que ele denomina de maçonaria, da qual prossigo sendo Membro Honorário por relevantes serviços

prestados à Ordem Maçônica. Tudo em razão do “poderoso” antecessor do sereníssimo Jair Tércio, proibir que maçons filiados a Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia visitem Lojas Maçônicas Mistas. Eu discordei.

Eis o Ato:

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Décimo Quinto Capítulo

Minhas Reações

Em 12 de junho de 2011, o mestre maçom, rotariano, Ricardo Saliba Urbano, grão mestre do GOMB – Grande Oriente Maçônico do Brasil, recém-fundado no referido período, na cidade de São Paulo, dirigiu-se fraternalmente ao então grão mestre da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, fazendo-lhe a apresentação da nova Instituição maçônica, uma deferência com que buscava estreitar laços de

fraternidade com os demais iniciados da Ordem Maçônica. Abaixo está o texto da comunicação: De: Saliba [email protected]

Data: 12 de junho de 2011 19:32 Assunto: RE: Apresentação e saudação Para: [email protected]

Sereníssimo Grão Mestre, Itamar Assis Santos. Venho por meio deste, apresentar ao excelentíssimo Irmão, o GOMB- Grande Oriente Maçônico do Brasil. Estamos em São Paulo e possuímos em nossa administração 10 lojas em nosso estado.

Desenvolvemos um trabalho muito sério e respeitando o que tem que ser maçonaria. Sou o Grão Mestre Adjunto e responsável em desenvolver os contatos e apresentar nossa entidade, que se for possível, futuros tratados de amizades. Sendo assim, meu irmão, estou em pé e a ordem para que for necessário e fico à disposição.

Ricardo Saliba Urbano Rotary Club de Itapevi Nucleo Betânia Pela Familia

Grupo Liberdade Capoeira G.´.O.´.M.´.B.´. Tel 11 4773-3359 / 4142-7622 Cel 11 9790-6399 / 6443-7524

[email protected]. A seguir, a descortesia, a expressão de grosseria, de flagrante ausência de fraternidade, postura reconhecidamente oposta ao que instrui a Maçonaria Universal, com que o então grão mestre Itamar

Assis Santos reagiu à comunicação do ilustre maçom Ricardo Saliba Urbano. De: Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia - GLEB [email protected]

Assunto: ORGANIZAÇÃO MAÇÕNICA ESPÚRIA - ALERTA GERAL‏ Para: [email protected]

Data: Quinta-feira, 16 de Junho de 2011, 11:31 Meus Caros Glebnautas

Compartilhamos com vocês um email que recebemos para alertá-los que está sendo criada mais uma Organização Espúria em nosso Brasil. Não devemos receber qualquer pessoa ligada a essa entidade nem mesmo responder a qualquer mensagem enviada. Por favor, prenda no

quadro de avisos este nosso email com o que recebemos para servir de alerta. Unidos somos mais fortes! Itamar Assis Santos

Grão Mestre (71) 8728-2636

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Na sessão em que esta comunicação do grão mestre Itamar Assis Santos foi lida na Loja Maçônica Caridade e Segredo, pelo orador, eu pedi para pronunciar-me sobre o assunto, quando a palavra foi franqueada nas colunas. Eu ocupava o cargo de chanceler. Expressei minha reprovação, meu desconforto, ante tamanha desfaçatez em se produzir e determinar leitura obrigatória de documento que tanto desfigura a propalada fraternidade maçônica. No dia seguinte, enviei ao ilustre irmão maçom e companheiro rotariano, Ricardo Saliba, o texto que segue: De: Pedro Borges dos Anjos E-mail:[email protected] Enviada em: segunda-feira, 20 de junho de 2011 08:27 Para: [email protected] Assunto: Enc: ORGANIZAÇÃO MAÇÕNICA ESPÚRIA - ALERTA GERAL‏ Caro companheiro Ricardo,

Igual a você aí em Itapevi, sou o presidente do Rotary Club Cachoeira/São Félix, aqui em minha cidade. Fiquei muito desconfortado com a campanha que faz o Grão Mestre da GLEB contra a Organização Maçônica da qual o companheiro é Grão Mestre Adjunto, taxando-a de espúria. Imagine que esta campanha já é do conhecimento de todas as Lojas que integram a obediência da Grande Loja aqui na Bahia. É evidente que além de denegrir a imagem do Grande Oriente Maçônico do Brasil, ofende, sobretudo, o caráter e a moral do companheiro, por via de conseqüência o Rotary. Sei que a Organização Maçônica da qual o companheiro é Grão Mestre Adjunto é legítima e legal, pois, a Constituição Brasileira faculta a liberdade de organização e de expressão, não tem porque ser taxada de espúria. Espero que o companheiro tome providências com que repreenda esta autoridade e busque na Corte Judicial o reparo do mal que tanto está lhe causando aqui no Estado da Bahia. Saudações Rotárias, Pedro Borges dos Anjos Presidente do Rotary Club Cachoeira São Félix/

Governador Assistente do Distrito Rotário 4550 Logo, recebi dele a seguinte manifestação: De:[email protected] Para:Pedro Borges dos Anjos [email protected]

Cc:[email protected] Meu Companheiro e Ir.´. Pedro Borges, Agradeço de coração e é por isso que sou maçom, quando desenvolvemos o GOMB, foi somente pela parte política da organização, sabemos que para fazer maçonaria como tem que ser, as ações benevolentes e socais não precisa de potência nenhuma e sim de pessoas com boa vontade e de ética para fazer o bem, a atitude do Sereníssimo da Grande Loja da Bahia é mesquinha e sem pensar, o propósito de fazer o contato com ele é apresentar uma nova união de irmãos e que se precisar de qualquer auxilio estamos de pé e a

ordem aqui em São Paulo. O Companheiro que é Rotariano sabe bem como é importante ter o contato de outros Rotary, por que posso estar na Bahia e precisar de um auxilio do irmão ou vice versa. Meu companheiro, não se preocupe, estamos acostumados com estas atitudes, mas como seguimos os Landmarks, não estamos fazendo nada de errado, e para o irmão estamos sempre de pé e a ordem para o que precisar, meus telefones seguem abaixo e o meu email o irmão já possui, meu distrito é o 4610 e estando em São Paulo me avise para um café.

TFA Ricardo Saliba Urbano Rotary Club de Itapevi Nucleo Betânia Pela Familia Grupo Liberdade Capoeira G.´.O.´.M.´.B.´.

Tel 11 4773-3359 / 4142-7622 Cel 11 9790-6399 / 6443-7524

[email protected]

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De modo semelhante, o grão mestre Itamar Assis Santos humilhou instituições maçônicas, a exemplo da Ordem dos Cavaleiros Maçons Elus Cohens do Universo, sediada em Porto

Velho/RO, conforme documento que segue:

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Décimo Sexto Capítulo

Denúncias

O mencionado “sereníssimo” fez circular uma “prancha” (=carta), integralmente fora dos padrões maçônicos, em todas as lojas da jurisdição e aos irmãos com e-mails registrados na secretaria da

Gleb, com a qual buscava justificar a denúncia publicada no Jornal O Guaporé, de Porto Velho, Rondônia, sobre sua viagem ao exterior, em oito países, para sucessivas assembléias maçônicas, coincidentemente, uma após outra, com recursos dos cofres da Grande Loja. A mencionada denúncia e outras manifestações podem ser vistas na internet, no site do Jornal O Guaporé on-line, sob o título

“Corrupção na maçonaria baiana inquieta maçons no Estado”. Simulava que a denúncia havia sido feita por um irmão inconformado por ter tido seus direitos maçônicos suspensos – ele, embora, não mencionasse o meu nome, estava se referindo a mim. Razão por que, logo recebi a referida “prancha”, dirigir-lhe o texto que segue:

Senhor Itamar, Antes de identificar ou apontar de forma dissimulada em sua "prancha" quem divulgou as

denúncias com as quais os denunciados ferem frontalmente os princípios basilares da honra e da dignidade que Maçonaria Universal tanto instrui, é provar que não procedem - são falsas! Quanto a mim, ao mensurar os danos que seu Ato inconseqüente gerou em minha vida maçônica, pessoal e profissional, movi na Justiça comum Ações com que busco a restauração

de meus direitos maçônicos e a reparação dos danos. Não me submeto nem me calo ante ao império do arbítrio, sobretudo quando se trata de expediente maçônico. Venha de quem vier. Tudo quanto tive de dizer e de denunciar não fiz de forma dissimulada nem irresponsável, nem "apócrifa". Tudo está acostado aos autos e com provas!

Você fechou as portas de 164 templos para um maçom em minha posição, integralmente comprometido com os parâmetros da honra e da dignidade. Saiba que inúmeros outros se abriram, em número muito superior aos que você comanda. Nada, absolutamente nada macula o meu caráter, para ter meus direitos maçônicos suspensos!

Atos dessa natureza devem ser aplicados aos adúlteros, aos pedófilos, aos que desonram os sagrados vínculos do matrimônio, aos criminosos, aos que ameaçam de morte, aos envolvidos com negócios ilícitos e da contravenção - nunca ao cidadão de bem, de reconhecido caráter, como são todos os que você ofendeu e afrontou com o seu Ato impostor, porque

comparecemos a uma Sessão Pública da Grande Maçonaria Mista do Estado da Bahia, organizada e instituída por cidadãs e cidadãos exemplares, executivos, empresários, com reconhecidos serviços prestados à Maçonaria e à comunidade feirense, tudo segundo as solenidades das Leis que regem as Instituições no país, também, integralmente fiel à estrutura

de regularidade da maçonaria moderna que você tacha de espúria. Por enquanto é só! Pedro Borges dos Anjos

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Com o propósito premeditado de proceder à minha exclusão da Gleb, o “sereníssimo” Itamar Assis Santos produziu e fez a sua súdita assembléia aprovar sem ler, entre outras arbitrariedades do documento, o seguinte texto do Art. 146 do Código Maçônico da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia “se a pena imposta for a de expulsão da Ordem, perderá o Maçom, definitivamente, seus direitos Maçônicos, não sendo possível, em nenhuma hipótese, reingresso na Maçonaria.” Razão por que enviei ao seu sucessor, o grão mestre Jair Tércio, o seguinte texto: Que pretensão, imaginar a Gleb como a única potência maçônica do mundo! Texto incorporado ao Código da Gleb com propósitos espúrios, projetado para operação de vingança, imaginando ser a vítima súdito ignorante, sem quaisquer domínios da cidadania. O autor equivocou-se! O feitiço retorna com força multiplicada ao feiticeiro, e o ferirá com sucessivas maldições. (Doutrina 36/CB – Men. 30 de março de 1942, texto pneumagrafado por Ruben). Explicação: O parágrafo final é uma referência sobre instruções pneumagrafadas da Ordem Maçônica Espiritualista e Científica do Grande Círculo Branco, em cujo segmento, o grão mestre Jair Tércio e eu também somos iniciados. Ao receber pelo Correio, o Ato de minha exclusão da Gleb, dirigi ao seu grão mestre, a seguinte mensagem: Sr. Jair Tércio, Grão Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, Recebi ontem a correspondência da Grande Secretaria da Gleb contendo cópia do Ato com o qual o senhor me expulsa do quadro de maçons da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia. Não me senti infelicitado com o seu Ato. Ele reflete algo que não anda bem aí na Gleb. Não é em mim! Ignoro as razões que levaram o senhor a tal postura. Tenho pleno domínio e ciência do meu caráter. Sou cidadão íntegro! Irrepreensível! Não falo mentiras nem as divulgo. Bom que se diga, nunca ouvi nem li quaisquer manifestações do senhor sobre o assunto com que busca causar danos a minha vida e de minha família. É primeira correspondência que recebo sua, postura que define bem a visão do novo líder da Gleb. Para concluir este raciocínio, remeto-lhe o texto que segue, o qual sei ser do seu domínio: “Desde que o tempo começou, lento, lento, a me decantar o espírito do sedimento das paixões, com que o verdor dos anos e o amargor das lutas o enturbavam, entrando eu a considerar com filosofia nas leis da natureza humana, fui sentindo quanto esta necessita da contradição, como a lima dos sofrimentos a melhora, a que ponto o acerbo das provações a expurga, a tempera, a nobilita, a regenera. Então vim a perceber vivamente que imensa dívida cada criatura da nossa espécie deve aos seus inimigos e desfortunas. Por mais desagrestes que sejam os contratempos da sorte e as maldades dos homens, raro nos causam mal

tamanho, que nos não façam ainda maior bem. Ai de nós, se esta purificação gradual, que nos deparam as vicissitudes cruéis da existência, não encontrasse a colaboração providencial da fortuna adversa e dos nossos desafetos. Ninguém mete em conta o serviço contínuo, de que lhes está em obrigação. Diríeis, até que, mandando-nos amar aos nossos inimigos, em boa parte nos quis o divino legislador entremostrar o muito, de que eles nos são credores. A caridade com os que nos malquerem, e os que nos malfazem, não é, em bem larga escala, senão pago dos benefícios, que, mal a seu grado, mas muito deveras, eles nos granjeiam. Destarte, não equivocaremos a aparência com a realidade, se, nos dissabores que malquerentes e malfazentes nos propinam, discernirmos a quota de lucro, com que eles, não levando em tal o sentido, quase sempre nos favorecem. Quanto é pela minha parte, o melhor do que sou, bem assim o melhor do que me acontece, freqüentemente acaba o tempo convencendo-me de que não me vem das doçuras da fortuna propícia, ou da verdadeira amizade, senão sim que o devo, principalmente, às maquinações dos malévolos e às contrad ições da sorte madrasta. Que seria, hoje, de mim, se o veto dos meus adversários, sistemático e pertinaz, me não houvesse poupado aos tremendos riscos dessas alturas, "alturas de Satanás", como as de que fala o Apocalipse, em

que tantos se têm perdido, mas a que tantas vezes me tem tentado exalçar o voto dos meus amigos? Amigos e inimigos estão, amiúde, em posições trocadas. Uns nos querem mal, e fazem-nos bem. Outros nos almejam o bem, e nos trazem o mal. Não poucas vezes, pois, razão é lastimar o zelo dos amigos, e agradecer a malevolência dos opositores. Estes nos salvam, quando aqueles nos extraviam. De sorte que, no perdoar aos inimigos, muita vez não vai semente caridade cristã, senão também justiça ordinária e reconhecimento humano. E, ainda quando, aos

olhos de mundo, como aos do nosso juízo descaminhado, tenham logrado a nossa desgraça, bem pode ser que, aos olhos da filosofia, aos da crença e aos da verdade suprema, não nos hajam contribuído senão para a felicidade.” Senhor Grão Mestre, também tenho em meu poder, documentos que comprovam a fragilidade de caráter de maçons do quadro da Gleb. Mas já chega!

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Décimo Sexto Capítulo

Ação na Justiça comum

Adiada sucessivas vezes, a audiência sobre a Ação que movi na Justiça contra os atos arbitrários do “sereníssimo” Itamar Santos, da Gleb, no dia em que ia acontecer, em atenção à solicitação do

advogado maçom Valmir Vargas, o qual era portador de um convite do sereníssimo Jair Tércio, para ser recebido por ele, na sede da Gleb, em Salvador, na terça-feira da semana seguinte, tendo em vista que o mesmo já tinha a solução do impasse, independente do veredicto judicial, o mencionado advogado propôs e eu aceitei, a suspensão da audiência e da Ação, ante a manifestação do grão mestre em revogar os Atos de suspensão de direitos maçônicos e o da exclusão.

Procedemos juntamente com meus advogados às formalidades e as assinaturas do acordo. No dia combinado, fui à Salvador, e, cordialmente recebido pelo grão mestre Jair Tércio, tivemos um encontro protocolar, muito amistoso, mas sem quaisquer iniciativas da parte da referida autoridade com que o impasse conquistasse foro de solução. Na semana seguinte, dirigi ao grão mestre a

seguinte carta, via e-mail: Caro Ir.’. Jair Tércio, Embora duas horas ininterruptas de conversa em seu gabinete servissem para nos

conhecermos melhor, entendo que ainda faltam outros esclarecimentos. Os Atos com que direitos maçônicos de homens de bem foram suspensos, no meu caso, acrescido com a pena de expulsão da “Maçonaria”, (“tem misericórdia”, irmão Jair Tércio! Da Maçonaria?) não encontram respaldo nos sustentáculos fundamentais da Maçonaria Universal,

não procedem de uma inteligência justa nem perfeita nem se revestem de autoridade para excluir-se na estrutura institucional de obediência da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia. Lutarei com todas as forças e poderes que o Grande Arquiteto do Universo pelo Seu Santo

Espírito me revestiu para fazer com que a nossa GLEB retome ao seu “status quo ante”, junto com você (conforme sua própria expressão manifesta em nosso encontro), integralmente liberta das amarras satânicas, desabonadoras, constrangedoras, humilhantes, discriminatórias, geradoras de discórdias, de incalculáveis danos morais e financeiros às vítimas da estrutura

implantada por seu antecessor, fortemente presente no Código Maçônico, nas Resoluções e Atos expedidos, e na postura de expresso desrespeito a maçons que honram a moral e os bons costumes, integralmente comprometidos com os sagrados vínculos da fraternidade maçônica universal. Quanto mais longa a dilação com que se proceda ao resgate dos verdadeiros

valores maçônicos da Gleb, o retorno ao “status quo ante”, maior a lesão! Quanto maior for o receio de se romper com esta estrutura da mediunidade maligna, quanto mais longo for o silêncio dos bons, quanto mais receio se tenha em expor-se, em circunstancias dessa natureza, mais o mal se fortalece, mais a mentira se multiplica, mais irmãos se tornam inimigos.

A visão de valores que conquistei na Ordem Maçônica Científica e Espiritualista do Grande Círculo Branco (era assim quando lá fui iniciado, e não é espúria) e na Gleb, urge um pedido formal de desculpas da Grande Loja, agora sob sua direção, aos irmãos e suas famílias, i.e., os punidos pelos Atos esdrúxulos do seu antecessor e pelo seu também, em todas as lojas e

veículos de comunicação oficial da Gleb, ante a gravidade de sua extensão. Urge também procedimento semelhante dirigido aos altos dirigentes de todas as Instituições Maçônicas ofendidas por tantos outros Atos do mencionado grão-mestre. Espero que você, meu estimado irmão Jair Tércio, não faça semelhante a tantos outros irmãos

de bem, de reconhecido caráter e valor, como Waldir de Araújo Castro, Cândido Vaccarezza, Admilson Quintino Salles e muitos mais, que permanecem em silêncio, como se tudo isso esteja certo. Outros pela grosseria, conforme fizeram Fernando Fonseca e o venerável mestre da Loja Shebna, o venerável Pina, da Caridade e Segredo e o delegado distrital Edivaldo Cruz

Costa. Para finalizar estas minhas elucubrações, remeto-lhe o pensamento a seguir, usado nos segmentos mais sólidos da humanidade, como importante e útil lição: "What worries me, is not the cry of the corrupt, the violent, the dishonest, spineless or of unethical, is not the inspired by the devils to humiliate innocents, to discriminate and to embarrass brothers and to cause

damage to others ... what worries me is the silence of the good." Com a expressão do apreço de irmão cebedista (7º. Grau - 3ª. Fase da Ciência), sinceramente, Ir.’.Pedro Borges dos Anjos

MM

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Tendo em vista a menção que fiz ao nome do Prof. Waldir de Araújo Castro, optei por incluir a mensagem que lhe enviei sobre o assunto, conforme segue:

CACHOEIRA, 05 de dezembro de 2011. Prezado Waldir,

Tive grande alegria em ouvi-lo naquele nosso telefonema, faz uns 15 dias. Fiquei muito feliz também de falar a Dilma. Ambos estão permanentemente presentes em minha memória e no meu coração, como portadores de gestos bem medidos, de atitudes fraternas. Não esqueço de nada! E sou muito grato a você.

Ocupo-lhe mais uma vez para fazer-lhe o relato que segue: O Ato autoritário do senhor Itamar, além de danos morais, causou-me profunda indignação, a mim, a minha esposa, aos meus filhos e também aos meus netos, os quais me têm como paradigma de caráter e moral, tendo em vista a minha postura, meu reconhecido conceito e expressão de referência no seio da

Ordem Maçônica. O referido Ato é flagrante ausência de respeito aos meus valores morais e maçônicos e aos sustentáculos fundamentais da Maçonaria Universal. O que torna mais profunda a minha indignação é ouvir de Fernando Fonseca, a quem sempre tive no meu mais especial apreço,

dizer-me de viva voz que este “sereníssimo” tem razão em decretar a suspensão de meus direitos maçônicos, como se eu fosse cidadão indigno de adentrar aos templos das Lojas da Gleb. Ambos parecem ter esquecido de que eu sou livre e de bons costumes. Sei onde devo e onde

não devo ir. Tenho pleno domínio de minha cidadania, o que me faculta a liberdade de estar e de participar de qualquer cerimônia ou solenidade que se afine com os meus valores. Não vou me calar ante tamanha arbitrariedade! Não vou cometer o pecado do silêncio, o pecado de não irar-me contra Atos inspirados no arbítrio. Vou exercitar a lição de Rui Barbosa, em sua

Oração aos Moços, com que destaca importante passagem das pregações do padre Manuel Bernardes, a qual instrui que o homem deve irar-se em circunstâncias como essas, para não cair em pecado. “Bem pode haver ira, se não haver pecado. E, às vezes, poderá haver pecado, se não houver ira: porquanto a paciência e silêncio fomentam a negligência dos maus, e tenta a

perseverança dos bons. Nem o irar-se nestes termos é contra a mansidão, porque esta virtude compreende dois atos, um é reprimir a ira, quando é desordenada; outro é exercitá-la, quando convém.” É flagrante imprudência do mencionado do senhor Itamar ao produzir e expedir por todas as

Lojas da Gleb o Ato com que suspende meus direitos maçônicos, seguido de um outro, além de já ter impedido o meu ingresso aos templos, o “grão-mestre” determina que os maçons da Gleb não mais me reconheçam como irmão, nem me visitem, nem se comuniquem comigo. Não foi isso, prezado Waldir, que você, Fernando e eu aprendemos em nossas instruções maçônicas! Estou bem ciente do que aprendi e ouvi em sucessivas instruções em nossa Loja Liberdade! Não vou calar-me ante as arbitrariedades de quem no comando máximo da Gleb determina sob a presunção de uma prévia eleitoral, elegendo por antecipação o sucessor, antes que o pleito ocorra. Não há um maçom sequer que tenha a coragem de romper com arbítrio de tamanha natureza e candidatar-se para concorrer às eleições conforme instrui o Código Maçônico, pois, será derrotado por quantos seguem e rasgam elogios ao “sereníssimo”, por quantos apóiam posturas reconhecidamente anti -maçônicas, mais graves das que ocorrem no mundo profano. Minha família, minha formação profissional e a maçonaria são os compromissos mais sagrados, valores irrevogáveis, as mais fortes e permanentes impressões de minha vida que me inspiram a permanecer integralmente comprometido com a estrutura da honra e da dignidade, do caráter irrepreensível, da ordem e

dos bons costumes. O mencionado Ato é irresponsável, inconseqüente, imprudente, ante o alcance que tem em gerar danos à minha vida, às minhas relações, tanto maçônicas quanto na sociedade profana, uma referência desabonadora ao meu caráter e de difícil reparação, mesmo que a Justiça me conceda, não sei quando, a restauração de meus direitos suspensos pelo Ato impostor. O senhor Itamar converteu uma questão de futuro em uma questão de relance. Transformou uma questão de porvir numa questão de cobiça. Reduziu uma imensa questão de princípios a uma vil questão de interesses. O Itamar ignorou que sou membro honorário da Grande Loja, que contribuí com meus próprios recursos financeiros para a construção do Edifício Maçônico, juntamente com você, prezado Waldir, e inesquecíveis e saudosos irmãos, como Antônio Carlos Portella, Walfrido Morais, etc., na fase mais difícil da edificação, onde ele, hoje, o Itamar, reina soberano em confortável gabinete a produzir Atos que flagrantemente desfiguram os sustentáculos mais fundamentais da Maçonaria Universal. Esqueceu-se o “sereníssimo” que eu pago à Gleb mensalmente há 43 anos. E estou em dia! Os daqui, o venerável Pina, da Caridade e Segredo e o delegado distrital Edivaldo Cruz Costa, inábeis, ingratos, um e outro, optaram por ignorar as nossas relações mais fortes de amizade conquistada desde nossos anos de adolescentes quando fomos colegas no Colégio

Estadual da Cachoeira.

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Impediram-me o ingresso. Resisti, sem ofendê-los, nem a eles, nem a nenhum irmão, em duas reuniões sucessivas. Em seguida, recuei, depois de orar, entregando a causa ao Senhor Deus. Sofri com ambos, terrível constrangimento os mais marcantes de minha vida. Optaram igualmente pelo arbítrio, pela anti -fraternidade, pelo desapreço, pela ingratidão a quem reconhecidamente era permanente colaborador e um dos sustentáculos mais assíduos da Loja. Prezado Waldir, não lhe peço apenas por mim. Faça pela verdadeira maçonaria. Creia! Peço mais por ele, isto é, por Itamar do que por mim. Interfira! Recomende a ele a revogação do Ato, imediatamente, com que os meus direitos maçônicos sejam restaurados, com divulgação ampla, e com a instrução de leitura obrigatória em todas as Lojas, pois, a unção que se me perpassa, a permanência do vigor deste Ato, espiritual e materialmente, é muito mais grave para ele, para a Gleb enquanto o tenha como grão mestre, para o delegado distrital, sobre o qual acima me referi, para os atuais dirigentes da Loja Maçônica Caridade e Segredo do que sobre mim, cujas conseqüências sofro, mas resisto a todas. E serei o vencedor! Eles serão derrotados pela soberania de poderes que ignoram. Não resistirão a mão poderosa da vingança do Grande Arquiteto do Universo sobre todos eles. Caso não creia ou não aceite acatar o meu pedido, ou imaginar que esta mensagem é fruto de minha indignação, é só aguardar mais algum tempo e verá! Que tudo seja feito e amplamente divulgado, sem as

amarras de impedimentos de freqüência a quaisquer Lojas Maçônicas, independentes da subordinação a que pertençam. O verdadeiro maçom é livre e bons costumes. Reconhece e é reconhecido por todos seus irmãos em qualquer parte do mundo. Não é um Ato arbitrário, nem quaisquer outros, que têm o poder de alterar -lhe a prerrogativa. Itamar é, reconhecidamente, aqui em Cachoeira, um fomentador de discórdias, com que vem transformando irmãos, antes amigos, em verdugos e declarados inimigos, a exemplo dos ex-veneráveis Eliezer Santana e Rogério Almeida, como Carlos Pelegrini com todos os irmãos da Loja. Esses são inimigos irreconciliáveis, a exceção de Rogério Almeida que se dispõe a se dar com todos. Mesmo com toda minha prudência, será muito improvável a restauração da mesma amizade que antes mantinha com o venerável Antônio Pina e com o delegado distrital, e com quantos integram a direção da Loja. Só voltarei ao assunto, caso esta mensagem e eu mereçamos o seu apreço, valor que esteve sempre presente em nossas relações de amizade fraternal, desde 1969. Caso você não me honre com sua resposta, fique em PAZ, pois, não mais tratarei deste assunto com você, lamentando muito que o nosso patrimônio de amizade foi também desconstruído ante o império do Ato ditatorial e desagregador do senhor Itamar.

Concluo, reiterando-lhe o meu apreço, extensivo a Dilma e demais familiares.

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Embora o grão-mestre Jair Tércio optasse pelo silencio, i.e., em não responder a qualquer

mensagem por qualquer meio ou forma, com que se constitui referência à determinação do seu

antecessor, em não respostar nem comunicar-se com quem tivesse sido punido com seus Atos, isto é,

os maçons da obediência que houvessem freqüentado sessões em Lojas Maçônicas Mistas, mesmo

assim, dirigi-lhe o texto que segue, com que busquei vê-lo quebrar sua fidelidade à Programação

Monarca, da qual ele é cabeça, cauda ou cativo:

Ei-la:

Caríssimo Ir.'. Jair Tércio, sereníssimo grão mestre,

Com meus cumprimentos, envio-lhe os dois artigos dos arquivos anexos. De tudo quanto li na edição

de domingo passado no Jornal A Tarde, dois artigos chamaram-me a atenção, ante a pertinência e

aplicabilidade. Razão por que recomendo-lhe a sua leitura integral. Só para sua reflexão.

Nenhuma autoridade se constitui sem a permissão de Deus. Deus permite que sejam autoridades

para que operem transformações que contribuam com o desenvolvimento e crescimento das

instituições e de quantos se relacionam com tais segmentos. Não preciso escrever mais nada, por

conhecer a expressão de sua inteligência. Urge "ser diferente", com que mais tarde não se diga:

"Não chore, Guilhermina." Parte dos referidos textos incluí ipsis verbis na estrutura do capítulo

20º desta obra.

TFA do Ir.'. Pedro Borges dos Anjos

Não chore, Guilhermina

por Danuza Leão

Passei a detestar clubes desde o dia em que, há muitos anos, presenciei uma conversa entre alguns

sócios de um famoso clube do Rio, o Country. Nesse tempo a garotada tinha a mania de roubar

carros, dar umas voltas no quarteirão e depois largá-los em qualquer lugar. Detalhe: não eram

ladrões, apenas adolescentes brincando de transgredir.

Só que nesse dia a polícia viu, e foi atrás; os meninos, apavorados, entraram no estacionamento do

Country (eram filhos de sócios), e a polícia foi atrás. O final dessa história não importa, mas nunca

esqueci do que ouvi. Segundo esses sócios, a polícia não tinha o direito de entrar num clube privado,

que tal? Foi a partir daí que comecei a detestar clubes e, mais ainda, os que ditam as regras dos

clubes.

No Country é assim: a pessoa que pretende ser sócia, em primeiro lugar compra um título - entre R$

500.000,00 e R$ 1.000.000,00; depois paga o mico de ter seu nome estampado num quadro, e se

arrisca a pagar um mico ainda maior, o de não ser aceito (as famosas bolas pretas), e ter que fingir

que nada aconteceu. Ninguém jamais saberá porque a pessoa levou bola preta, e também jamais

saberá quem deu a(s) bola(s) preta(s). Esse é um ato de covardia, e como no clube ninguém tem

assunto, um prato para os sócios. O alvo predileto dos que votam costuma ser mulheres solteiras e

bonitas; eles sabem, intuitivamente, que a elas jamais terão acesso. E tem o grupo das mulheres, que

pressiona os maridos para votar contra, porque não querem no clube mulheres solteiras e bonitas, ai

ai.

O Country é um clube decadente, freqüentado por pessoas --excetuando algumas poucas - tão

decadentes quanto. Gente que não tem coragem de se expor, e passa a vida almoçando, jantando,

casando, traindo, roubando, dando pequenos golpes dentro da própria família, protegida pelas

paredes do clube; lá tudo pode e tudo é perdoado, desde que aconteça entre os sócios. É como se

fosse um país dentro de outro país, com um presidente, seus ministros, suas fronteiras, suas leis.

Não sei onde tem mais mofo, se nos sofás ou nas cabeças desses freqüentadores, que adoram seus

privilégios: as piscinas, as quadras de tênis, a liberdade de assinar as notas para pagar no fim do

mês --quando pagam. Como os sócios estão, em boa parte, falidos, podem comer seu picadinho --

ruim-- lembrando dos velhos tempos. Bom mesmo vai ser no dia em que um deles escrever um livro

contando as histórias do clube, que devem ser de arrepiar, mas vai ser difícil: quando você fica sócio,

passa automaticamente a fazer parte de uma sociedade secreta, tipo uma máfia, onde a ormetà (voto

de silêncio) é sagrada. Tudo pode - e põe tudo nisso -, desde que seja só entre eles.

Logo que cheguei de férias soube do affair Guilhermina Guinle, que tentou ser sócia do clube mas

foi bombardeada por bolas pretas. Pensei, pensei, e não entendi. Por que uma mulher bonita,

charmosa, rica, de sucesso, quer ser sócia do Country? E pensei que, como todos os que já

receberam as tais bolas pretas, ela mereceu: é o castigo de querer pertencer ao clube mais gagá do

Brasil. Dá para entender que uma pessoa pague uma fortuna pelo título de um clube em que alguns

poucos vão decidir se ela pode freqüentá-lo? E é possível alguém querer freqüentar um lugar em que

é preciso pedir licença para entrar, e essa permissão ser dada --ou não-- por um pequeno grupo cujo

momento de gloria é a reunião do clube, onde podem dar vazão às suas frustrações e se vingar da

vida? Não dá para entender mesmo.

Aliás, seria uma boa idéia desapropriar aquele belo terreno que dá frente para a av. Vieira Souto e

fazer ali um jardim público onde os atuais sócios poderiam ir dar seus passeios e falar mal da vida

dos outros, sem pagar um só tostão.

O papa se demitiu, os meteoros estão caindo, o mundo se acabando, e o Country continua

acreditando em suas bolas pretas. É de chorar.

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Décimo Oitavo Capítulo

Loja Maçônica Caridade e Segredo Menciono, escolhido entre muitos, fato da mais absoluta prova da ação diabólica-luciferiana, que domina e sustenta a atmosfera de cizânias e da anti-fraternidade na Loja Maçônica Caridade e Segredo, da obediência da Maçonaria Glebiana, da qual seus membros são seguidores cativos. Destaquei apenas um fato praticado por sua alta direção, e, obedecido sem a menor manifestação do raciocínio crítico de seus membros, com que fica provado serem todos, conscientes ou inconscientemente, escravos da Programação Monarca implantada na Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia e determinada sua execução em todas as unidades maçônicas de sua jurisdição. Antes, cumpre relatar de que se trata de uma das mais antigas unidades maçônicas do estado da Bahia, quase sesquicentenária, fundada no dia 30 de agosto de 1878. No ano de 2013, 135 anos de fundada. Fica localizada na cidade histórica da Cachoeira, no estado da Bahia. Eis o fato: Manoel Nonato Borges Júnior, aprendiz maçom, numa sessão cujo clima se revestia de manifesta discórdia entre o venerável que a presidia e o venerável de honra Rogério Almeida, este, para evitar que o clima, como o diabo gosta, não acirrasse ainda mais, pediu cobertura do templo, isto é, solicitou permissão para deixar o templo, conforme instruem as solenidades maçônicas. Em solidariedade, o aprendiz Manoel Nonato Borges Júnior também pediu cobertura do templo para acompanhar o seu padrinho. Manoel Júnior devia algumas mensalidades à Loja. Passou a freqüentar a Loja Maçônica Aliança Universal, situada na vizinha cidade de São Félix/BA. Passado alguns meses, quanto tudo lhe parecia tranqüilo, retornou a sua Loja Caridade e Segredo, mas foi impedido de ter ingresso ao templo, por ordem do venerável, sob a alegação de que o referido aprendiz estava inadimplente. O ingresso ao templo só seria permitido depois que quitasse a pendência integralmente. Interferir-me, argumentando que a falta de pagamento de mensalidades não devia ser motivo para se impedir a um irmão adentrar ao templo a fim de receber as instruções com que pudesse qualificar-se aos graus subseqüentes da Ordem Maçônica. Cheguei, por minha conta, a pagar dois meses em nome do irmão inadimplente, com que lhe fosse permitido vir na sessão seguinte, e, pouco a pouco, ir quitando sua pendência com a tesouraria da Loja. O tesoureiro recebeu, todavia, na sessão seguinte, devolveu-me a importância, por ordem do venerável Antônio Pina dos Santos, com o recado de que ao irmão inadimplente só seria permitido o ingresso ao templo depois que quitasse o débito integralmente. Mesmo sem freqüentar, o irmão Manoel Nonato Borges Júnior vinha quitando em parcelas o seu débito. Ele sofreu terrível constrangimento ante a determinação ditatorial do venerável da Loja em impedir-lhe o ingresso ao templo. Meses seguintes, o jovem Manoel Nonato Borges Júnior adoeceu, ficou gravemente enfermo. Fui avisado por seu padrinho, responsável pela sua indicação para ingressar na maçonaria, ex-venerável Rogério Almeida. Logo, no dia seguinte, fui fazer-lhe uma visita no Hospital da Santa Casa de São Félix. Ele, ao ver-me, estirou a mão e cumprimentou-me dando o sinal de maçom. Busquei manter um diálogo com que ele pudesse animar-se e falar sobre a maçonaria. Disse-me ele mais ou menos as seguintes expressões, as quais reproduzo de acordo com minhas próprias emoções, profundamente decepcionado: “professor, meu estado é grave. A humilhação que passei na Loja Maçônica Caridade e Segredo não me sai da cabeça. Até chego a sonhar. Quando acordo, a humilhação está presente. Não tenho mais forças para resistir a enfermidade que me debilita, pois, a minha mente se ocupa exclusivamente das humilhações que passei lá.“ Busquei confortá-lo, mas tomado por terrível dor de vê-lo já nos seus últimos momentos, despedi-me dele e saí. Uma semana depois, ele faleceu. Fui ao funeral. A cerimônia fúnebre foi na Câmara Municipal de São Félix. A Loja Maçônica Aliança Universal de São Félix negou prestar-lhe cerimônia fúnebre. Procurada, a

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Mesa Diretora da Loja, orientada pelo delegado distrital, negou permissão à família para que o corpo do irmão extinto fosse velado no salão nobre da mencionada unidade maçônica. A direção da Loja não estava lá, nem a de São Félix nem a de Cachoeira. Além de mim, apenas dois irmãos maçons acompanharam o cortejo fúnebre do jovem Manoel Nonato Borges Júnior, os quais foram por suas próprias iniciativas, mas não como representantes de suas lojas maçônicas. Razão por que publiquei no Jornal O Guarany, do qual sou o editor-chefe, a seguinte nota fúnebre:

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Faleceu Manoel Nonato Borges Júnior

Faleceu nesta madrugada de domingo, 05/08/2012, em Salvador, o jovem Manoel

Nonato Borges Júnior, membro de tradicional família sanfelixta. Integrante da

maçonaria, do quadro da Loja Maçônica Caridade e Segredo, em Cachoeira, há cinco

anos vinha sofrendo intolerável humilhação e constrangimento perpetrados pela alta

direção da referida Instituição Maçônica, revelou, à Reportagem do Jornal O Guarany,

ao ser visitado. Revelou também que o constrangimento por que passava lhe vinha

gerando flagrantes danos morais e financeiros, cujos efeitos debilitavam sua estrutura

de resistência à enfermidade que se manifestava em seu corpo. Manoel Nonato Borges

Júnior teve recentemente sua saúde profundamente agravada, ficou depressivo, com

que sua fragilidade física era visível, em conseqüência do que veio a óbito. O corpo do

extinto foi velado na Câmara Municipal de São Félix, de onde saiu o féretro para

sepultamento no cemitério local, no dia seguinte, às 10h da manhã.

Denunciei o fato na Câmara Municipal de São Félix, no dia 27/08/2012, representando o Rotary Clube, juntamente com a então presidente Úrsula Miranda dos Santos. Em seguida, postei na versão on-line do Jornal O Guarany, a nota que segue:

ACONTECEU NA CIDADE HISTÓRICA DE SÃO FÉLIX/BAHIA

Rotary Clube na Câmara Municipal

Presidente e vereadores na sessão da Câmara

Em sua sessão ordinária, de segunda-feira, a Câmara de Vereadores de São Félix

recebeu, no dia 27/08/2012, às 18h30min, comitiva do Rotary Clube Cachoeira São

Félix, composta pelos rotarianos Prof. Pedro Borges, Arivalda Almeida e o rotariano

licenciado Alvaro Waldy Borges, tendo à frente a presidente Úrsula Miranda dos

Santos.

Após o cerimonial de abertura da sessão, o presidente Tácito Luttigards convidou a

presidente Úrsula Miranda para usar da palavra na Tribuna Livre, a qual expôs o

perfil histórico do Rotary, destacando que na sua fase inicial e seguinte, a instituição

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teve em seu quadro diversos valores da sociedade sanfelixta, citando os saudosos

rotarianos Dr. Agnaldo Sampaio, Dr. Ranulpho Oliveira, Humberto Alves, Manoel

Nonato Borges, pai do recém-falecido Manoel Nonato Borges Júnior.

Prof. Pedro Borges dos Anjos

Sucedeu a presidente Úrsula Miranda na Tribuna do Orador, o Prof. Pedro Borges, em

cujo pronunciamento, revelou o significado da prova quádrupla do Rotary

Internacional, e, na seqüência, em nome do Rotary, prestou homenagem póstuma ao

saudoso rotariano Manoel Nonato Borges, falecido há anos e ao seu filho Manoel

Nonato Borges Júnior, falecido recentemente e velado no Salão Nobre daquela Casa

Legislativa, ocasião em que denunciou com detalhes a humilhação pela qual o jovem

extinto passou na Loja Maçônica Caridade e Segredo da cidade da Cachoeira/BA

Décimo Nono Capítulo

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Ameaça de morte

Recebi em minha caixa de e-mail, no dia 24/2/2012, a mensagem a seguir: Em sex, 24/2/12, Cernunnos Atik Yomin [email protected] escreveu: De: Cernunnos Atik Yomin [email protected] Assunto: Re: RE: Enc: Re: CÓDIGO MAÇÔNICO. Para: "Pedro Borges dos Anjos" [email protected]> Data: Sexta-feira, 24 de Fevereiro de 2012, 21:14 Irmão, hoje houve uma briga seriíssima na GLEB e inclusive ameaças de morte. Não recomendaria ao irmão uma conversa com qualquer um da GLEB, sem que hajam outras pessoas como testemunha. Tome muito cuidado. Estão associando estas mensagens a vossa pessoa e ao mestre da Arco Real. Pense que a ligação anônima denuncia uma articulação perigosa e que pode atentar contra vossa vida. Dê queixa na polícia. Estou informado, inclusive, um irmão de uma cidade do interior, em outubro ou novembro de 2011, teve um acidente de carro e faleceu. Fala-se que tudo foi forjado, pois, este irmão fez descobertas verídicas dessas autoridades. A família já sabe que partiu da Gleb. O nome dele está no site da Gleb com mensagem de condolências à família enlutada. Era jovem. SHABAT SHALOM. Providência

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Imediatamente, produzi o texto que segue com o qual procedi à queixa, na Delegacia de Polícia local. Eis o texto da queixa, embora, não se tenha qualquer notícia do que foi apurado pela Polícia Civil: Exma. Sra. Dra. Delegada de Polícia da Cachoeira Pedro Borges dos Anjos, maior, casado, professor, residente e domiciliado nesta cidade da Cachoeira/BA, na Rua Benjamim Constant, 15 – Centro Histórico, vem, mui respeitosamente, proceder ao registro de queixa acompanhada do pleito de proteção à garantia de vida, fundamentado nos termos que seguem: O peticionário é maçom, há 43 anos, integrante do quadro da Loja Maçônica Caridade e Segredo, já tendo exercido o alto cargo de grande chanceler da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, orador e chanceler em sucessivas gestões da Loja mencionada. Convidado, compareceu à solenidade maçônica pública de comemoração ao Dia do Maçom, realizada em uma das Lojas da obediência da Grande Maçonaria Mista do Estado da Bahia, em Feira de Santana, no dia 20 de agosto de 2011. O peticionário compareceu como maçom, em apreço ao convite do Sereníssimo Grão Mestre da mencionada Potência Maçônica, o Dr. Gilberto Carvalho e da Grande Secretária, a Profa. Karinna Carvalho, prerrogativa que têm os iniciados maçons, conforme instrui a Carta Magna da Maçonaria Universal, no item No. 14 de seus Landmarks, “14. O direito de todo Maçom de visitar uma Loja.”

(Vide Documento No. 01 anexo).

A prerrogativa do maçom poder visitar qualquer Loja Maçônica, além de instruída pelos Landmarks maçônicos, é também garantia constitucional aos cidadãos brasileiros. ( Vide Art. 5º. Item – XVI, dos Direitos e Garantias Fundamentais da Carta Magna da Nação). Desnecessário dizer que quaisquer Leis, Códigos, Atos que contrariem os princípios mencionados são inconstitucionais. O peticionário foi surpreendido, no dia 1º de setembro de 2011, onze dias depois de ter participado da cerimônia do Dia do Maçom na Loja Mista acima referida, com um Ato do Grão Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, da qual é membro, suspendendo seus direitos maçônicos sob a alegação de ter participado da solenidade do Dia do Maçom em Loja Maçônica Mista, que o referido Grão Mestre a tacha de espúria, em acintoso desrespeito a mencionada Instituição Maçônica, formalmente estabelecida segundo as solenidades das Leis brasileiras, com integral fidelidade às normas regulares da Maçonaria Universal. (Vide Ato No. 470, anexo). Desrespeita também quantos integram o seu quadro, formado por cidadãs e cidadãos do mais elevado conceito e de reconhecido caráter, entre os de maior expressão nas comunidades em que vivem, trabalham e são domiciliados. No Brasil, conforme já é, há muitos anos, em países democráticos, a exemplo da França, Holanda, Alemanha, Estados Unidos, Canadá, Espanha, Portugal, etc., a Maçonaria não pode mais guardar fidelidade ao Landmark de No. 18, (o qual instrui que todo candidato proposto para ingressar no quadro da maçonaria deve ser do sexo masculino, não mutilado, livre de nascimento e de idade madura), determinação de inspiração machista e medieval que fere frontalmente os dispositivos constitucionais que nivelam em direitos homens e mulheres, razão por que em muitas cidades brasileiras há lojas maçônicas mistas e femininas, a exemplo da Grande Loja Maçônica Arquitetos de Aquarius, sediada em São Paulo/SP, e a Grande Maçonaria Mista do Estado da Bahia, sediada em Feira de Santana/BA. A fim de abolir o mencionado Landmark, em convenção internacional, as confederações maçônicas dos países em que a Maçonaria funciona, aprovaram o acordo de Estrasburgo, em pleno vigor desde 1997, embora alguns segmentos maçônicos, a exemplo da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, resistam cumpri-lo em flagrante desrespeito à decisão e à soberania da Carta Magna da Nação Brasileira. Incontinenti, o peticionário moveu uma Ação na Justiça local com que busca a Revogação do Ato, em referência, para que tenha seus direitos maçônicos restaurados, pleiteando também a condenação da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia pelos danos morais que lhe têm sido causado pelo amplo alcance da divulgação em 164 Lojas Maçônicas, com a determinação de leitura obrigatória, cujo processo prossegue, inexplicavelmente, parado no Cartório Eleitoral, sem o veredicto da decisão judicial, tendo em vista que diversos outros processos datados posterior à data de seu registro no mencionado Cartório já foram julgados. Extemporaneamente, no dia 10 de outubro de 2011, o Grão Mestre, sob a presunção de cobertura ao Ato com que suspendeu os direitos maçônicos do pleiteante, expediu o Ato de No. 478 com que proíbe que maçons de sua jurisdição visitem a Loja Mista de Feira de Santana, sob ameaça de punição e até exclusão. (Vide Ato No. 478, anexo). Recentemente, o requerente vem sendo avisado de que na referida Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia há um complô perpetrado pela Alta Cúpula contra a sua vida, conforme mensagens chegadas à sua caixa de e-mails. (Vide mensagens anexas), flagrante retaliação e

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vingança à determinação do peticionário em buscar na Justiça comum a restauração de seus direitos maçônicos. Há também, a alegação de que vazaram na internet informações sobre posturas anti-maçônicas, que ofendem a estrutura de moralidade e decoro instruídos pela Maçonaria Universal. (Vide mensagem anexa, publicada no Jornal O Guaporé do Estado de Rondônia e em outros blogs). Tendo em vista o que expõe, o peticionário requer que lhe seja concedida a sua segurança de vida, nos termos da Lei. Requer, também, após as providências instruídas pela Lei, este Instrumento de Queixa, seja encaminhada à Justiça, para juntar ao Processo com que pede a restauração de seus direitos maçônicos e indenização pelos danos morais e matériais que o Ato vem lhe causando. Requer, ainda, que seja intimado para ser ouvido, o representante do grão-mestre, Sr. Edivaldo Cruz Costa, delegado distrital da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, em seu endereço residencial na Rua Prisco Paraíso, No. 26, ou na sede da Loja Maçônica Caridade e Segredo, na Rua Benjamin Constant, No. 01, Centro Histórico, nesta cidade. Cachoeira, 26 de fevereiro de 2012. Nestes Termos Pede Deferimento. Pedro Borges dos Anjos

Vigésimo Capítulo

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Minha aparente derrota ante a determinação de Jair Tércio, Grão Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, de punir-me com a pena de expulsão da sua “maçonaria”

Produzido sob irresistível impulso de ódio e vingança de seu antecessor, ex-“sereníssimo” Itamar Assis Santos, o grão mestre Jair Tércio expediu Ato de sua lavra com que me expulsou da

“maçonaria” como se a Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia tem poder de expulsar da verdadeira maçonaria, maçom de minha postura, honradez e caráter. De propósito, o Ato não revela as razões da expulsão, com que gera em quem dele tome conhecimento, disposição para comentar e multiplicar opiniões, que só se é expulso de uma instituição

de peso como a Maçonaria por se ter cometido delito de extrema gravidade, a exemplo de adultério, escândalos, de homicídio, latrocínio, desvio moral, estelionato, participar de formação de quadrilhas criminosas, lavagem de dinheiro, ou por se associar a negócios espúrios, como o jogo do bicho, etc. No meu caso, segundo consta do Ato anterior com que o ex-“sereníssimo” vingador antes suspendeu

meus direitos maçônicos, foi porque compareci a uma solenidade da Grande Maçonaria Mista de Feira de Santana. Em mim não há o menor gesto que se relacione com ilícitos, sou permanentemente avesso a quaisquer das desfigurações morais acima mencionadas. Meu caráter não acolhe a menor expressão

de malandragem. A bem da verdade, as mencionadas maldições são de vez em quando identificadas fortemente na postura de figuras influentes, entre as mais importantes da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia. A convicção permanece revelando-me que o vingador materializou o seu plano com a expulsão de

quem se opõe frontalmente ao sistema opressor por ele implantado na Grande Loja, na vigência gestora de seu sucessor, imaginando que com minha exclusão, eu por força do impedimento de comparecer às reuniões das lojas, ele se sentiria livre para prosseguir seu plano satânico, ditatorial, diabólico com que já tinha ou ainda tem sob seu domínio as mentes de quantos integram o quadro das

lojas da obediência da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, com raríssimas exceções, por ele controlada. Equivocou-se, porque eu estudo, conheço e pratico as instruções maçônicas e tenho pleno domínio de minha cidadania, razão por que movi, de imediato, competente ação na Justiça comum. Pena é que a Justiça brasileira permanece andando a passos de cágado, padecendo de ausência de

determinação com que dê celeridade aos inúmeros processos pendentes de julgamento, nas diversas comarcas, mas tenho plena convicção que a Justiça revogará o Ato, além de condenar a Ré (pena que seja a Gleb) a ressarcir-me dos pesados danos que o mencionado Ato vem me causando. Guardadas as distâncias e as devidas proporções, o povo Russo viveu durante anos sucessivos sob o

império da opressão, com o qual cidadãs e cidadãos eram integralmente controlados por um regime ditatorial, indigno e desumano. Foi preciso que alcançasse o poder o presidente Mikhaïl Gorbatchev, autor da Perestroika, cuja inteligência derrotou a opressão, implantando no país novo regime de plena liberdade de expressão, de ir e vir, com que todos possam construir o próprio patrimônio,

estabelecerem-se empresarialmente, educarem-se segundo suas próprias inclinações. A Alemanha também era dividida em dois países, separados por muro construído para impedir aos nativos de passarem de um para o território do outro. Ficou conhecido como o Muro da Vergonha. Separava a Alemanha Democrática da Alemanha Comunista. Graças à determinação do líder acima mencionado,

procedeu-se à queda do referido muro. Hoje é uma só Alemanha, livre, democrática, na qual o seu povo respira e vive em plena liberdade. Existem vitorias que elevam o gênero humano e outras que o rebaixam. Vitórias da esperança e vitórias do desalento. E, tantas vezes, é entre os derrotados, os que perderam, os excluídos, os que

foram expulsos, semelhantes a mim, os que não lograram êxitos, é em meio a esses que o espírito

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humano mais se mostra elevado, que a disposição de luta renasce, que as instituições e sociedades prosperam.

É evidente que a minha voz não é a da vitoriosa derrama de El-Rey de Portugal, mas é semelhante a dos derrotados inconfidentes que fizeram germinar o sonho da nossa independência. O grande herói brasileiro – Tiradentes - é um perdedor, pois, naquele momento a Conjuração Mineira não venceu, mas nem as partes de seu corpo pregadas na via pública, ao longo do caminho de Vila Rica, o

impediram de ser um brasileiro imortal. Sabia que minha derrota era certeira, transparente, inevitável, aritmética, inclusive por quantos integram o quadro de obreiros de minha própria Loja Maçônica - A Caridade e Segredo -, do oriente da cidade histórica da Cachoeira, na Bahia, por conhecer o tamanho da vingança, do ódio, do espírito

injusto, perverso, desagregador, gerador de discórdias, fortemente presente no caráter do ex-grão mestre ditador, Itamar Assis Santos, de quem os mencionados obreiros são fiéis seguidores. Como sou cebedista, fiel seguidor e obreiro da Maçonaria Universal, optei por dissentir do mencionado grão mestre, com que busco livrar e salvar a Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia e a quantos

integram o seu quadro, das armadilhas de Satanás. Em oração, pedi ao Espírito Santo de Deus, a pneumagrafia de duas mensagens e melhor fossem materializadas não por mim, por quaisquer outros semelhantes a mim, que habitualmente escrevem por prazer, para expor raciocínios, idéias, para instruir, ensinar, para denunciar, etc. Eis que as duas mensagens se materializaram, por valores da

mais reconhecida expressão. Razão por que faço minha a mensagem primeira, com que justifico minha opção por ser diferente. Sei que não é fácil ser diferente, mesmo sabendo da diversidade e das qualidades que cada pessoa naturalmente tem. A novidade sempre nos assusta, ou nos encanta, provocando reações que podem

ser interpretadas de diversas formas. Mas é oportunidade também de reflexão e de descoberta do bem que isto pode ocasionar aos demais. A bíblia fala da transfiguração, acontecida com Jesus Cristo, no Monte Tabor. É uma cena que pode ser entendida como situação ou realidade nova, transformada, por fazer um caminho de conquista de libertação e de busca do novo. Assim deve acontecer na

história de vida das pessoas e da sociedade no trajeto de sua construção. A verdadeira transfiguração passa por uma via de justiça, sobre a qual deve pairar a virtude da esperança. É um caminho de compromissos assumidos com responsabilidade, sem fanatismo nem superficialidade. Em vista disto, as pessoas realizam as coisas de “pés no chão”, comprometidas com

aquilo que proporciona vida nova. As novidades podem não ser bem vistas, principalmente quando ferem tradições firmadas numa longa história. Podemos até entender que certas leis dificultam atos de criatividade e iniciativas novas. Elas podem impedir um caminho de libertação, fundamental para a pessoa se transfigurar, ser outra e

conquistar a felicidade. Ser diferente é transformar práticas de escravidão em condições de liberdade. Assim aconteceu com o povo hebreu em sua sofrida saída do Egito, fugindo da opressão imposta pelas autoridades daquele Estado. Faz parte da essência de cada pessoa a busca de liberdade, mas isto supõe uma trajetória de

luta e de sofrimento. Ser transfigurado é uma realidade que vem por conseqüência de ter passado pelos enfrentamentos das situações de cruz, às vezes de muito sacrifício, chegando à ressurreição, à vida em Deus. Parece estranha esta realidade, mas a chegada final dá razão à cruz. Do contrário, ficamos “brigando” por

poder, por glória e satisfações políticas inconsistentes. Na transfiguração de Cristo houve o encontro do antigo com o novo, revelando a passagem bíblica do Antigo Testamento para a chegada do Novo Testamento.

Bibliografia:

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Alguns textos que constam neste livro foram pesquisados em livros e na internet, de

fontes fidedignas.

Armstrong, George: The Rothschild Money Trust.

Baigent, Leigh: Der Tempel und die Loge, Bastei-Lübbe, ISBN 3 - 404-64106 - X.

(Título da edição original inglesa: The Temple and the Lodge, Corgi Books.)

Baigent, Leigh, Lincoln: Der heilige Gral und seine Erben, Bastei-Lübbe, ISBN 3 - 404-

60182 - 3 . (Título‏da‏edição‏original‏francesa:‏L’‏énigme sacrée, Ed. Pygmalion.)

Bano, Fernando S.: Die okkulte Seite des Rock, F. Hirthamer Verlag, München.

Bardon, Franz: Frabato, Rüggeberg-Verlag, Postfach 130844. D-42100 Wuppertal.

(Título da edição original francesa: Frabato, le magicien. Ed. François de Villac.)

Blavatsky, Helena P.: A doutrina Secreta, quatro volumes.

Bramley, William: Die Götter von Eden, 1990. In der Tat Verlag, ISBN 3 - 9802507 - 7 -

6. (Título da edição original inglesa: The Gods of Eden, Dahlin Family Press.)

Bronder, Dietrich: Bevor Hitler kam, 1975. Marva Verlag, Genève.

Bulwer-Lytton, Lord: The Comming Race, 1871.

Buschmann, Michael: Rock im Rückwärtsgang. Verlag Schulte & Gert, Asslar.

Carmin E. R.: Guru Hitler, p. 33-37, sv International Schweizer Verlagshaus AG.

Zürich ISBN 3 - 7263 - 6446 - 3.

Carr, William Guy: Paws in the Game. Emissary Publications. 9205 se Clackamas RD #

1776, Clackamas OR 97015, fone (503) 824-2050.

C.O.D.E. Politisches Lexikon, Nr. I/I, Verlag Diagnosen.

C.O.D.E. Politisches Lexikon, Nr. I/2.

C.O.D.E. Politisches Lexikon, Nr. 1/3.

C.O.D.E. 9/91, 9/92.

Coleman, Dr. John: Conspirators Hierarchy: The Story of the Committee of 300,

America West Publisher, P. O. Box 2208. Carson City, NV, 89702, fone (800) 729-4131.

Cooper, William: Behold a Pale Horse, Light Technology Publications, P. O. Box 1495,

Sedona, Az, 86336.

Cooper, William: Workshop, National New Age & Alien Agenda Conferencia, 9/9/1991,

Phoenix, Arizona, USA.

Cooper, William: The Secret Government. Workshop de 20 a 24/7/1991. Kailua-Kona,

Havaii, USA.

Wikipédia, a enciclopédia livre. Site de Grande Maçonaria Mista do Estado da Bahia Site do Jornal O Guaporé on-line. Site de Grande Loja Arquitetos de Aquarius.

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(Matéria para a contra capa) Esta obra denuncia a violação de direitos garantidos aos cidadãos na Constituição Federal. Expõe instrumentos expedidos pela Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, com os quais o autor prova a implantação do Programa Monarca na estrutura da Instituição, com que a autoridade “maior” prossegue controlando quantos integram os quadros das lojas maçônicas vinculadas à mencionada Potência. Há Atos que proíbem irmãos de se intervisitarem e de se cumprimentarem. A Programação Monarca é um método de controle da mente utilizado por ditadores, indivíduos perseguidores e inescrupulosos, para fins escusos, que violam princípios de dignidade e de liberdade de expressão. Um escravo de mente controlada pode ser acionado a qualquer momento para executar ações exigidas pelo manipulador. Enquanto a mídia, Ministério Público, Polícia Federal ignoram que há grão mestres e veneráveis na Maçonaria portadores deste perfil, maçons brasileiros, independente do grau da formação educacional de cada um, prosseguem cumprindo com integral fidelidade as determinações emanadas de tais indivíduos.

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