26 pressão no topo da montanha

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Pressão no topo da montanha 12 11 10 07 04 02 08 05 03 09 06 Introdução 01 Intro Cadastrada por Lucas Assis Material - onde encontrar em supermercados e farmácias Material - quanto custa até 10 reais Tempo de apresentação até 30 minutos Dificuldade fácil Segurança seguro Materiais Necessários Use uma simples montagem para comprovar a variação da pressão atmosférica quando subimos para grandes altitudes. Experimento sugerido por Paul Doherty, físico do museu Exploratorium de San Francisco. * 1 recipiente vazio e resistente (tipo pote de maionese); * 1 balão de aniversário; * 1 canudinho; * Cola super bonder; * Tesoura; * Transferidor (ou modelo impresso); * Bomba de vácuo e câmara. Materiais utilizados. Câmara Bomba de vácuo

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Pressão no topo da montanha

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Introdução

01Intro

Cadastrada por Lucas Assis

Material - onde encontrarem supermercados

e farmácias

Material - quanto custa até 10 reais

Tempo de apresentaçãoaté 30 minutos

Dificuldadefácil

SegurançaseguroMateriais Necessários

Use uma simples montagem para comprovar a variação da pressão atmosférica quando subimos para grandes altitudes.

Experimento sugerido por Paul Doherty, físico do museu Exploratorium de San Francisco.

* 1 recipiente vazio e resistente (tipo pote de maionese);* 1 balão de aniversário;* 1 canudinho;* Cola super bonder;* Tesoura;* Transferidor (ou modelo impresso);* Bomba de vácuo e câmara.

Materiais utilizados. CâmaraBomba de vácuo

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Intro

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Passo 1

01

Mãos à obra

Corte um pedaço do canudinho (aproximadamente metade).

Cortando o canudinho.

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Passo 2

02

Pressione uma das extremidades do canudinho e corte suas beiradas, como indicado nas fotos abaixo. Note que, abrindo a parte cortada, o canudinho torna-se uma haste com pés.

Parte cortada aberta.Extremidade pressionada, cortando a beirada.

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Passo 3

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Corte o balão um pouco acima de seu meio (ver foto abaixo).

Cortando o balão.

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Passo 4

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Passe cola em torno da boca do recipiente escolhido.

Passando cola ao redor da boca.

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Passo 5

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Cubra a boca do recipiente, esticando o balão cortado no Passo 3. Tome cuidado para não tocar na cola.

Recipiente coberto com o balão.

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Passo 6

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Os cortes feitos nas beiradas do canudinho possibilitam a abertura da extremidade, formando “pés” para ele. Use-os para colar o canudinho ao balão esticado (ver foto abaixo).

Colando o canudinho ao balão.

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Passo 7

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Fixe o transferidor na lateral da boca do recipiente, não encostando na parte esticada do balão. Ele serve como referência para observar o deslocamento do canudinho. Procure, então, deixar a linha dos 90° paralela ao canudinho, na construção.

Clique aqui para obter o pdf com o modelo do transferidor usado.

Montagem pronta!

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Passo 8

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Subindo a montanha

Leve o dispositivo para um local com altitude maior e veja o que acontece! A foto abaixo foi tirada no Pico da Bandeira, a 2364m de altitude.

Nossa montagem foi preparada em Belo Horizonte, cuja altitude é de 858m.

Montagem à 2364m. Montagem à 2364m.

Montagem à 2364m. Montagem pronta!

Montagem à 858m.

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Passo 9

09

De volta ao laboratório

Coloque a montagem dentro da câmara para vácuo, ligue a bomba e observe a posição do canudinho.

Veja também o nosso vídeo abaixo. Observe que, ao desligarmos a bomba, o balão “entra” no recipiente. Discutiremos isso nos próximos passos.

Veja o vídeo!

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Passo 10

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O que acontece

As fotos abaixo mostram o resultado obtido quando levamos o “medidor” para o Pico da Bandeira com altitude de 2364m (medida com um GPS). Nosso medidor foi construído em Belo Horizonte, cuja altitude é 858m. Note que o balão que cobre o recipiente estufa e isso desloca a haste de canudinho.

Mas porque isso acontece?

À medida que nos afastamos do centro da Terra (subimos para locais com altitude maior), a atmosfera torna-se cada vez mais rarefeita. Isso significa que a densidade de gases diminui. Essa redução dos gases tem como consequência a redução da pressão atmosférica.

Lembrando que a pressão exercida por um gás é conseqüência das colisões das moléculas do gás. Se há menos moléculas, haverá menos colisões e, portanto, menor será a pressão exercida.

Ao cobrirmos o recipiente com o balão, estamos aprisionando certa quantidade de moléculas de gás em seu interior, que também exercem pressão. Elevando-se a altitude e diminuindo-se a pressão atmosférica, temos uma pressão externa ao recipiente menor que a interna, já que o número de moléculas em seu interior praticamente não variou. Essa diferença de pressão faz com que o balão estufe.

O mesmo acontece no caso da bomba de vácuo. Retiramos ar da câmara ligando a bomba. Isso reduz a pressão externa e, com a pressão interna maior que a externa, o balão estufa.

Desligando a bomba de vácuo, a pressão no interior da câmara volta a ser igual à pressão atmosférica. Isso faz com que o balão volte à posição inicial. Porém, em nosso vídeo ele faz mais do que isso, e é empurrado para dentro. Isso indica que houve vazamento do ar aprisionado dentro do recipiente, já que é muito difícil conseguir uma boa vedação usando somente o balão.

A escala (transferidor) foi usada somente como referência para se observar a variação da inclinação do canudinho, que indica variação na pressão externa.

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Passo 11

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Possíveis problemas

Como já visto anteriormente, a vedação feita ao colarmos o balão não é das melhores. Logo, o ar escapa com o passar do tempo. A foto abaixo foi tirada no topo do Pico da Bandeira, local mais alto que o anterior (2940 m). Porém, como a montagem ficou por mais de um dia parada aos 2364m, um pouco do ar aprisionado no interior do recipiente escapou. Logo, o resultado no topo do pico não foi visualmente maior que no ponto anterior.

Portanto, ao fazer a experiência, procure não deixar que a montagem “descanse” por muito tempo, evitando-se escapar uma grande quantidade de ar.

Medida de altitude indicada no GPS: 2940m.Foto tirada no topo do Pico da Bandeira: vazamento do ar aprisionado não permitiu a visualização da variação na pressão atmosférica

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Veja também

Outros experimentos no pontociência com vácuo:

Vácuo? Não é nada!

Fervendo acetona no vácuo