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    COMPOSTAGEM

    Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria Embrapa AgrobiologiaMinistrio da Agricultura, Peduria e AbastecimentoCaixa Postal 74505 - CEP 23851-970 - Seropdica, RJ

    Fone (0xx21)2682-1500 Fax (0xx21) 2682-1230 E-mail: [email protected]

    COMUNICADOTCNICO

    ISSN 1517-8862

    N 50, dez.2001, p.1-10

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    CT/50, Embrapa Agrobiologia , dez./2001, p.2 COMUNICADO TCNICO

    Francisco Adriano de Souza1Adriana Maria de Aquino2

    Marta dos Santos Freire Ricci3

    Alberto Feiden4

    1. INTRODUOA compostagem um processo biolgico de transformao de resduos orgnicos em

    substncia hmicas. Em outras palavras, a partir da mistura de restos de alimentos, frutos, folhasestercos, palhadas, etc. (matrias-primas), obtm-se, no final do processo, um adubo orgnichomogneo, sem cheiro, de cor escura, estvel, solto, pronto para ser usado em qualquer cultura semcausar dano e proporcionando uma melhoria nas propriedades fsicas, qumicas e biolgicas do solo.

    As transformaes dos resduos ocorre principalmente atravs da ao demicroorganismos, podendo ser subdividida em duas etapas: uma fsica (desintegrao) e outra qumi(decomposio). Durante a compostagem, h desprendimento de gs carbnico, energia e gua (na formde vapor), devido a ao dos microrganismos. Parte da energia usada para o crescimento domicrorganismos, sendo o restante liberada como calor. Como resultado, o material que est sendcompostado se aquece, atinge uma temperatura elevada, resfria e atinge estgio de maturao. Apsmaturao o adubo orgnico, tambm conhecido como composto orgnico ou hmus, estar pront

    sendo constitudo de partes resistentes dos resduos orgnicos, produtos decompostos e microrganismomortos e vivos.

    2. PREPARO DO COMPOSTOPara o preparo do composto na propriedade agrcola duas fontes de matrias-primas so

    necessrias: os restos vegetais e os meios de fermentao.Os meios de fermentao, como o prprio nome est indicando, so materiais que entram

    fcil e espontaneamente em fermentao quando amontoados e umedecidos. Os meios de fermentatambm so denominados meios inoculantes por serem responsveis pela multiplicao e disseminados microrganismos por toda a pilha do composto.

    Como exemplo de meios de fermentao tem-se os estercos e as camas animais, osresduos de matadouro e frigorficos, as tortas vegetais, a terra de mata, entre outros.

    1 Eng. Agr. MSc. Pesquisador, Embrapa Agrobiologia, [email protected] 2 Biloga, PhD. Pesquisadora, Embrapa Agrobiologia,[email protected] .3

    Eng. Agr. PhD. Pesquisadora, Embrapa Agrobiologia, [email protected] .4 Eng. Agr. PhD. Tcnico de Nvel Superior, rea de Comunicao e Negcios, Embrapa Agrobiologia,[email protected] .

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]
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    Estes materiais podem ser dispostos em composteiras (preparo do composto em pequenaescala) ou em pilhas diretamente sobre o solo (preparo de compostos em grande escala).

    2.1 - PREPARO DE COMPOSTO EM PEQUENA ESCALA.O composto em pequena escala pode ser preparado com o auxlio de composteiras (Figura

    1), que se prestam para trabalhar com pequenos volumes de resduos orgnicos desde um quarto de metcbico (0,25 m3) at um metro cbico (1m3). Alm desse limite mais prtico montar pilhas diretamentesobre o solo. A compostagem em pequena escala ideal para ser realizada em residncias ou pequenachcaras.

    Para o carregamento da composteira, os resduos orgnicos sero despejadosindiscriminadamente na composteira, procurando-se sempre obter uma proporo de um volume destercos ou outros meios de fermentao, para trs volumes de restos vegetais.

    Se os restos vegetais estiverem secos necessrio irrigar medida que vai dispondo-se omaterial dentro da composteira, sem contudo encharcar ou deixar escorrer gua pela base do composto; isso acontecer suspender a irrigao e revolver a massa diariamente at que cesse o escorrimento.

    No incio do processo de compostagem, recomenda-se revolver o material diariamente

    depois de uma ou duas semanas, revolver uma vez por semana ou sempre que se notar mau cheiro.O revolvimento do composto pode ser feito cortando-se com p ou forcado de dentesestreitos, primeiramente as partes mais externas do material, as quais sero colocadas no centro dcomposteira; a poro interna do material ser colocada sobre a anterior, promovendo-se assim umcompleta inverso, isto , a camada de fora vai para dentro e a de dentro vai para fora.

    Recomenda-se trabalhar com duas composteiras simultaneamente ou com umacomposteira com dois ou mais compartimentios, o que permite a conduo de mais de um composto amesmo tempo. Conforme vai se preenchendo o recipiente com material fresco, vai-se cobrindo com u pouco de composto em plena fermentao retirado do outro recipiente. Este material rico emmicrorganismos garantir a inoculao dos restos vegetais a serem compostados, alm de funcionar comfiltro para maus odores que possam ser exalados do material fresco.

    A composteira com dois ou mais recipientes tem a vantagem de facilitar a adio diria de pequenas quantidades de resduos como por exemplo, restos de cozinha e, de prover um meio dfermentao de alta qualidade que o prprio composto em fermentao.

    As composteiras apresentam uma estrutura simples e de fcil construo, sendo basicamente uma caixa (Figura 1), dimensionada de acordo com a quantidade de material a s

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    compostado, podendo ser construdo de bambu, madeira, grade de arame ou alvenaria, montada sobrcho de terra ou piso cimentado. Na escolha do tipo de material para construo deve-se dar prefernc

    aos materiais disponveis na propriedade de forma a baratear o custo da construo.Para exemplificar a construo de composteiras com formato de caixa quadrada, as

    dimenses laterais (arestas) para alguns volumes de materiais a serem compostados so apresentados nTabela 1.

    Tabela 1. Dimenses das laterais para construo de uma composteira (caixa) com formato quadrado, emfuno do volume de material a ser compostado.

    Volume(m3)

    Dimenses das laterais(cm)

    1,00 1000,75 910,50 790,25 63

    2.1 - PREPARO DO COMPOSTO EM GRANDE ESCALA (PILHAS)Prepara-se o composto formando-se pilhas diretamente sobre o solo. As pilhas so

    constitudas por camadas de restos vegetais intercaladas de meios de fermentao (Figura 2A).A montagem da pilha (monte, meda ou leira) deve ser feita preferencialmente em terreno

    levemente inclinado para evitar que a gua empoce na poca das chuvas. O local escolhido deve ficalocalizado prximo uma fonte de gua para facilitar a irrigao. O preparo, sempre que possvel, devser feito onde se encontra a maior quantidade de matria-prima ou prximo de onde vai ser instalada cultura a ser adubada com o composto.

    Escolhido o local, demarca-se no cho uma rea de 3 a 4 metros de largura, deixando-seum espao para um comprimento indeterminado, que poder variar de acordo com a disponibilidade dmaterial a ser compostado no momento, Havendo mais matria-prima depois de algum tempo pode-formar uma nova pilha (maior), ou prolongar anterior. A largura da pilha pode ser de 2 a 2,5 m e comprimento varivel.

    Quanto forma das pilhas, recomenda-se para as estaes chuvosas, que se montem as pilhas com formato triangular com o pice ligeiramente arredondado (Figura 2C), para favorecer

    escorrimento da gua. Em outras estaes, as pilhas podem ter formato trapezoidal (Figuras 2B e 2D

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    que ao contrrio, facilita a infiltrao de gua se isso for conveniente, e tambm, o formato que tornaas pilhas baixas e largas. Uma dica para que as pilhas fiquem com dimenses semelhantes, na base e n

    parte superior, comear cada camada pelas laterais, como se fosse fazer um alicerce e depois preencho centro da leira.

    Na rea demarcada dispe-se uma camada de gravetos para servir de suportes, sobre a quacoloca-se uma camada de 15 cm de materiais misturados e classificados como restos vegetais. Quantmais variados forem estes restos menor ser a tendncia compactao, o qual mais intenso quando semprega um s tipo de restos.

    A medida que se completa a formao de cada camada, deve ser feita a irrigao

    preferencialmente com chuveiro com furos finos.Completada a formao da primeira camada de restos vegetais, dispe-se sobre esta uma

    camada de meios de fermentao com cerca de 5 cm de espessura. Deve-se guardar uma proporo dtrs volumes de restos vegetais para um de meios de fermentao.

    A formao de pilham deve prosseguir alternando a camada de restos vegetais com a demeios de fermentao e irrigando-se, sem encharcar ou deixar escorrer gua pela base do composto. Acamadas devero formar uma pilha com 1,5m de altura ou no mximo 1,8 m. Os materiais devem s

    colocados sem serem compactados ou pisoteados, procurando-se ter o mximo de espaos vazios, pagarantir arejamento ao composto.Observando-se essas condies, a fermentao produzir calor e a temperatura se elevar

    sendo esta a primeira indicao do incio da compostagem. Na falta de um termmetro, pode-se utilizuma barra de ferro para acompanhar o desenvolvimento de calor no composto para se ter uma idia dquando se inicia a fermentao. Introduz-se uma barra de ferro na pilha, remove-se a barra e apalpa-seuma distncia de cerca de 40cm de extremidade. Se o operador conseguir manter a mo firmemente n barra, a temperatura do composto estar inferior a 50C (fase mesfila); se no for possvel suportarcalor da barra de ferro a temperatura estar acima de 50C (fase termfila). A temperatura consideradtima para a decomposio de restos vegetais de 55 a 65C.

    Recomenda-se revolver a pilha, misturando-se as camadas de restos vegetais e meios defermentao; que neste ponto os microrganismos das camadas de meios de fermentao j smultiplicaram e iro agora inocular a massa de restos vegetais. importante que durante o revolvimen proceda-se a irrigao do composto, pois agora os restos, em fase de decomposio absorvero melhorgua. O revolvimento tem por finalidade homogeneizar o composto, permitir a irrigao mais perfeitadar boas condies de arejamento, pois com o tempo a pilha tem a tendncia de se compactar reduzind

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    sua altura em at um tero da original.Recomenda-se que sejam feitos, ao longo do processo, de trs a cinco revolvimentos,

    dependendo da textura do material utilizado, pois materiais mais grosseiros necessitam maior nmero drevolvimentos. Estes so realizados em intervalos de 25 a 30 dias, logo aps o incio da diminuio dtemperatura, ou quando se notar a necessidade de faz-los, por excesso de umidade, mau cheiro, presende moscas, etc. A compostagem um processo que ocorre sem exalar mau cheiro e sem atrair moscas. isso estiver ocorrendo, basta revolv-lo mais vezes, sem irrig-lo, at que a fase de putrefao instaladresponsvel por esses inconvenientes, desaparea.

    3. - MATURAO DO COMPOSTO.O composto estar pronto para uso quando no apresentar aquecimento aps a ao de

    revolvimento e irrigao e quando estiver com aparncia homognea, colorao escura, onde no se posmais distinguir os materiais originais.

    Em geral o processo demora de 75 a 90 dias, mas pode ser acelerado, caso hajadisponibilidade de mo de obra ou mquinas para revolver o composto logo que este passar pelo ponto maior aquecimento. Em geral isto ocorre de 25 a 30 dias aps a montagem do composto e temp

    semelhante aps cada revolvimento. Em geral, quando no foi usado material muito grosseiro, com trrevolvimentos o composto estar pronto, ou com quatro ou cinco em caso de material mais resistentPode-se sincronizar a maturao com a poca de utilizao do composto, espaando ou encurtando tempo entre os revolvimentos.

    Para saber se o composto j est humificado e pronto para o uso, toma-se uma pequenaamostra umedecida, molda-se entre os dedos, esfrega-se na palma da mo. O material estar pronto paser usado quando apresenta aspecto gorduroso de graxa preta ou manteiga preta.

    Durante o processo de maturao ocorre uma perda de volume que pode variar de 30 a70% (em mdia 50%), dependendo do tipo de material utilizado.

    3. LEMBRE-SEA ausncia de calor dentro dos primeiros dias indica insucesso da compostagem: falta dematerial inoculante, que fornece os microrganismos para a decomposio da matriaorgnica; falta de oxignio pelo excesso de gua, a qual toma o espao a ser ocupado pelo armaterial de granulometria muito fina, sujeito compactao, ausncia espaos vazios para oar.

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    A compostagem deve ser feita em ambiente com abundncia de ar (aerbico), onde adecomposio, alm de mais rpida e melhor conduzida, no produz mau cheiro nem

    proliferao de moscas.A falta de ar pode ser controlada pelo revolvimento, que areja a massa e favorece aeliminao do excesso da gua, pela reduo das dimenses da pilha e pela incorporao dacavacos de madeira.A irrigao do composto para reposio de gua deve ser feita preferencialmente por ocasidos revolvimentos, aplicando-se gua sempre que possvel atravs de chuveiro de crivosfinos.

    excesso de umidade do composto pode ser reduzido pelos revolvimentos.A freqncia dos revolvimentos, no tem necessariamente que ser executada com granderigor, porm, o no revolvimento, poder causar um aumento do tempo de compostagemalm dos problemas j citados acima.A falta de meios de fermentao em quantidade ou qualidade adequados, no impede o processo de compostagem, somente causar um prolongamento no processo.

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    4. - USO DO COMPOSTOS.O composto age no solo de trs maneiras: como condicionador das propriedades fsicas do

    solo; como fertilizante de liberao gradual dos nutrientes e como ativador da atividade biolgica do solisto tanto em funo do estmulo atividade dos microorganismos nativos, como pela introduo dnovos.

    Em maior ou menor grau, qualquer composto promove as trs funes. No entanto,dependendo dos ingredientes utilizados pode-se obter compostos mais direcionados para cada uma dtrs funes citadas.

    Para obter um composto mais direcionado a atuar como condicionador das propriedade

    fsicas do solo, utilizam-se preferencialmente ingredientes ricos em carbono, tais como serragem, palha bagao de cana, e um baixo volume de ingredientes ricos em nitrognio, apenas o suficiente para quocorra o processo de fermentao. Em conseqncia, o processo de compostagem ser mais lento e o tefinal de nutrientes ser baixo. Segundo alguns autores, para esta finalidade melhor que o composto nesteja completamente maduro. Este composto pode ser usado para melhorar a agregao de soloarenosos ou tornar mais leves os solos argilosos pesados.

    Quando o objetivo do composto de fornecer nutrientes, utiliza-se maior quantidade de

    ingredientes ricos nos diversos nutrientes, tais como estercos e tortas vegetais. Alm disto o compost pode ser enriquecido com substncias tais como calcrio, farinha de ossos, fosfatos naturais, cinzas, etc.Os compostos feitos com a finalidade de ativar a microvida do solo so feitos com

    ingredientes ricos em energia, como estercos diversos, tortas e restos vegetais ricos em carbohidratoAlm disto, devem ter boa disponibilidade e equilbrio de nutrientes. Existem diversos aditivos que s prope a enriquecer o composto em microrganismos e ativar a microbiologia do solo, mas seus efeitso bastante controvertidos.

    5. - DOSAGEM.Empiricamente, uma dose de 10 toneladas por hectare (1,0 kg/m2) considerada como

    adubao leve, 20 toneladas (2,0 kg/m2) como mdia e acima de 40 toneladas (4,0 kg/m2) como adubao pesada. Um quilo de composto eqivale a mais ou menos 2 litros deste mesmo composto. Em rvoradultas, o composto deve ser aplicado no raio da cobertura da copa (saia), em doses variando de 25 a 3litros por planta.

    O composto pode ser aplicado prximo as sementes, mudas e plantas adultas sem causar

    problemas. Pose ser incorporado ao solo ou aplicado superfcie, porm, aconselhvel cobr-lo coterra ou palha para evitar perdas pela ao das intempries.

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    6. FIGURAS:

    Figura 1: Opes de composteira em: A: - Alvenaria; B, C e D: - Madeira; E, F. e G: - Grade de Arame(extrado de Peixoto, 1988)

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    Figura 2. A: - Montagem da pilha de composto; B e D: - Formato trapezoidal; C: - Formato triangular

    (extrado de Peixoto, 1988).

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    4. LITERATURA CONSULTADA.

    KIEHL, E. J.50 perguntas e respostas sobre Composto Orgnico. So Paulo: PMSP/ESALQ, 1979.20 p.

    KIEHL, E. J.Fertilizantes orgnicos. Piracicaba: CERES, 1985. 492 p.

    NAKAGAWA, J. Compostagem: Obteno e Uso. In: GUERRINI, I. A. (Ed.)Encontro sobre MatriaOrgnica do Solo:Problemas e solues. Botucatu: Faculdade de Cincias Agronnicas, 1992. p. 159-187.

    PEIXOTO. R. T. G.Compostagem opo para o manejo orgnico do solo. Londrina: IAPAR, 1988.

    48 p. (IAPAR. Circular, 57).