ANO LXXX • Nº4612• Preço 0,50 Assinatura Anual: 15,50 Sexta Feira, 11 de Agosto 2006

DIRECTOR: JOSÉ LUÍS DE ALMEIDA SILVACOORDENADOR: CARLOS M. MARQUES CIPRIANO

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SEMANÁRIO2500-248 CALDAS DA RAINHAPORTE

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Caldas da Rainha volta a ter comboios directospara Lisboa e Coimbra

Um restaurante com2420 lugares na Expoeste

Até 15 de Agosto o recinto da Expoeste está transformadonum mega-restaurante, com capacidade para 2420 pesso-as sentadas. Os visitantes têm à sua disposição mais deuma centena de pratos gastronómicos nas tasquinhas das20 colectividades do concelho ali presentes, acompanhadode um diversificado programa de animação.

Hoje, 11 de Agosto, realiza-se naquele espaço a festa dodia do emigrante, que inclui um almoço e um espectáculode variedades.

A CP vai lançar em Setembro uma nova oferta ferroviária na linha do Oeste que reintroduz as ligações directas a Lisboa eCoimbra. Das Caldas da Rainha passará a haver quatro comboios directos em cada sentido para a estação do Oriente e entreCaldas e Coimbra existirão duas circulações também directas, eliminando-se assim o transbordo em Bifurcação de Lares.

Os novos horários vêm de encontro às teses defendidas pela Gazeta das Caldas que sempre manifestou nas suas colunasa sua oposição ao definhamento da linha do Oeste e a um modelo de exploração baseado em comboios regionais que paramem todas as estações e apeadeiros e só servem passageiros para distâncias curtas.

Agora a administração da CP entendeu que este corredor ferroviário merece ter também comboios de longo curso e que osseus verdadeiros pólos geradores de tráfego são, justamente, Lisboa e Coimbra.

Berardo mantém interesse nosPavilhões do Parque

“O comendador Berardo continua a manifestar inte-resse em colocar algumas das suas colecções nos Pavi-lhões do Parque”, disse à Gazeta das Caldas a vereadoraMaria da Conceição Pereira, após a visita daquele conheci-do milionário ao Simppetra no passado dia 4 de Agosto.

A autarca explicou que há “um excelente relacionamen-to” entre a autarquia e o coleccionador e que este “gosta daforma como trabalhamos e como, apesar de sermos pou-cos, desenvolvemos com qualidade as actividades cul-turais”.

“Os canais estão abertos e a funcionar”, disse a autar-ca, que sabe que o Centro Hospitalar espera agora umadecisão do Ministério da Saúde sobre a concessão de partedo seu património.

N.N.

Utentes desesperamna Conservatória do RegistoPredial

A Conservatória do Registo Predial e Comercial das Cal-das têm o seu serviço degradado, obrigando os utentes aelevados tempos de espera que chegam a atingir as duashoras e meia. Na origem estão ”uma série de alteraçõesintroduzidas este ano, para as quais ainda não houve tem-po de adaptação”, explica a Direcção Geral do Registo deNotariado.

Essas mudanças prendem-se com a formação de ofici-ais, alterações legislativas e informatização. O facto de tudoisto ter vindo a ser implementado em simultâneo, tem cau-sado problemas e atrasos, embora a Direcção Geral preve-ja que a situação vá estar ultrapassada até ao final do ano.

Vieira Gonçalves é o novopresidente da AssociaçãoComercial

Recuperar a imagem e oprestígio que as Caldas ti-nha como cidade comerciale lutar por mais estaciona-mento dentro da cidade sãoas prioridades de Vieira Gon-çalves, recém-eleito presi-dente da Associação Comer-cial dos Concelhos das Cal-das e Óbidos (ACCCRO)para o triénio de 2006 a 2008.

As eleições foram poucoconcorridas, tendo a actualdirecção sido eleita por ape-

nas 23 votos (houve aindaum voto em branco), de umuniverso superior a 800 elei-tores.

Vieira Gonçalves, quecomo empresário nunca seeximiu a criticar abertamen-te a autarquia, diz que vaiprocurar “ter as melhoresrelações com a Câmara ecom todas as instituiçõesque possam ser uma maisvalia para esta associação”

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11 de Agosto 2006 AAAAACTIVIDADECTIVIDADECTIVIDADECTIVIDADECTIVIDADE E E E E ECONÓMICACONÓMICACONÓMICACONÓMICACONÓMICA 17

Em ruptura com a estratégiaque tinha vindo a seguir nosúltimos anos, a CP vai lançarem Setembro uma nova ofertaferroviária na linha do Oesteque reintroduz as ligações di-rectas a Lisboa e Coimbra.

Das Caldas da Rainhapassará a haver quatro com-boios directos em cada sen-tido para a estação do Ori-ente e entre Caldas e Coim-bra existirão duas circula-ções também directas, elimi-nando-se assim o transbor-do em Bifurcação de Lares.

O novo modelo terá sidoapresentado na passada

Caldas da Rainha volta a ter comboios directospara Lisboa e Coimbra

quarta-feira (após encerramen-to desta edição) na Câmara dasCaldas, numa reunião realiza-do por proposta da CP e para aqual foram convidados os au-tarcas de Sintra, Mafra, Sobralde Monte Agraço, Torres Ve-dras, Bombarral, Óbidos, Cal-das, Nazaré, Alcobaça, Mari-nha Grande, Leiria, Soure,Pombal e Figueira da Foz, istoé, todos os concelhos atraves-sados pela linha do Oeste.

Os novos horários vêm deencontro às teses defendidaspela Gazeta das Caldas quesempre manifestou nas suascolunas a sua oposição ao

definhamento da linha doOeste e a um modelo de ex-ploração baseado em com-boios regionais que paramem todas as estações e ape-adeiros e só servem passa-geiros para distâncias curtas.

Agora a administração daCP entendeu que este corre-dor ferroviário merece tertambém comboios de longocurso e que os seus verda-deiros pólos geradores detráfego são, justamente, Lis-boa e Coimbra. Se as liga-ções à linha do Norte foremboas, será mesmo possívelaos caldenses e à maioria

dos oestinos irem e virem aoPorto de comboio no mesmodia, apanhando o Alfa Pen-dular em Coimbra.

NECESSÁRIOSMELHORES COMBOIOS

Apesar dos horários melho-rarem, o material circulante con-tinuará a ser o mesmo, o quenão abona a favor da empresapois as automotoras, apesar demodernizadas e de terem arcondicionado, são pouco con-fortáveis para viagens longas enão são muito rápidas.

Devido à política de assas-

sinato da linha do Oeste dasúltimas administrações –agravada sobretudo no man-dato de Crisóstomo Teixeira– são hoje poucas as pesso-as que andam de comboio,não tendo este modo detransporte conseguido concor-rer com a A8 e a alternativapública rodoviária. Entre Cal-das e Lisboa há 20 autocar-ros diários em cada sentidoe entre Leiria e a capital há23, o que prova a existênciade um mercado que não temsido explorado pela CP.

Quanto à infra-estrutura, alinha continua à espera de

ser modernizada, não tendoaté ao momento o actual go-verno PS manifestado qual-quer intenção de quebrar a“maldição” que se abateusobre o Oeste. Nos últimos30 anos, e apesar do aumen-to dos preços da gasolina eda necessidade de apostarno transporte ferroviário, nãohouve nenhum governo – PSou PSD – que prometesseaquilo que cumpriu durantea campanha eleitoral no quea esta linha diz respeito.

Carlos Ciprianocc@gazetacaldas.com

A partir de Setembro esta estação volta a estar mais perto do resto do paísNão basta melhorar os horários. A CP precisa de novo material circulante

para captar mais passageiros na linha do Oeste.

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