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12 2015 ASSUNTO: Imprensa "A imprensa pode causar mais danos que a bomba atômica. E deixar cicatrizes no cérebro." Noam Chomsky Proposta 1 (ENEM) A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhe- cimentos construídos ao longo de sua formação, redija TEXTO DISSERTATIVO- -ARGUMENTATIVO, em norma-padrão da língua portuguesa, sobre o seguinte tema: A ação social da imprensa em uma sociedade democrática Ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar os conhecimentos adqui- ridos e as reflexões feitas ao longo de sua formação. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista, sem ferir os direitos humanos. Texto I A relação entre jornalismo e democracia é um tema tradicional no campo da Comunicação e Política, e a imprensa é em geral tida como uma das mais importan- tes instituições que sustentam os regimes democráticos. O jornalismo fiscaliza políti- cos e governos, informa o cidadão, cobra, denuncia e debate temas da política ou comuns à sociedade. Na verdade, a política acaba sendo nos Estados modernos - se não em sua totalidade, ao menos em sua boa parte - o que se chama de "realidade mediada", ou seja, o cidadão tem contato com a política basicamente por meio do jornalismo midiatizado, que assume papel fundamental no desenvolvimento das democracias.

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Page 1: 2410-15-Pratique Redação - SAS Plataforma de Educação · PRATIQUE REDAÇÃO Nº 12 −−− 2015 OSG 2410/15 5 Tendo como base as sugestões dos textos, além de outras informações

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2015

ASSUNTO: Imprensa

"A imprensa pode causar mais danos que a bomba atômica. E deixar cicatrizes no cérebro." Noam Chomsky

Proposta 1 (ENEM)

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhe-cimentos construídos ao longo de sua formação, redija TEXTO DISSERTATIVO- -ARGUMENTATIVO, em norma-padrão da língua portuguesa, sobre o seguinte tema:

A ação social da imprensa em uma sociedade democrática Ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar os conhecimentos adqui-

ridos e as reflexões feitas ao longo de sua formação. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista, sem ferir os direitos humanos. Texto I

A relação entre jornalismo e democracia é um tema tradicional no campo da Comunicação e Política, e a imprensa é em geral tida como uma das mais importan-tes instituições que sustentam os regimes democráticos. O jornalismo fiscaliza políti-cos e governos, informa o cidadão, cobra, denuncia e debate temas da política ou comuns à sociedade. Na verdade, a política acaba sendo nos Estados modernos - se não em sua totalidade, ao menos em sua boa parte - o que se chama de "realidade mediada", ou seja, o cidadão tem contato com a política basicamente por meio do jornalismo midiatizado, que assume papel fundamental no desenvolvimento das democracias.

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Apesar disso, a relação entre jornalismo e democracia não é, nem poderia ser, algo pronto, estabelecido, que não possa ser problematizado. Ou seja, o fato de haver imprensa livre e democracia não implica que a relação entre imprensa e demo-cracia seja 100% benéfica para o regime democrático ou a sociedade. Na verdade, trata-se de um objeto complexo, para onde se deslocam inúmeras pesquisas e dis-cussões do mundo acadêmico. Se é verdade que, na democracia, uma imprensa é melhor que nenhuma imprensa, isso não significa que a relação entre jornalismo e democracia seja positiva em todos os seus aspectos, momentos e/ou configurações.

(Fonte: http://puc-riodigital.com.puc-rio.br/Jornal/Opiniao-do-Professor/O-papel-da-imprensa-no-regime-democratico-brasileiro-23953.html#.VM6vftJ4qzk - Acessado em 30 de janeiro de 2015)

Texto II

Quando Damián Pachter saiu da redação do Buenos Aires Herald na sexta-feira passada, 23 de janeiro, ele poderia ter ido a um bar para tomar uma taça de Malbec e receber uma série de elogios. Ao invés disso, o repórter que divulgou a notícia da estranha morte do promotor argentino Alberto Nisman estava fugindo e esquivando sombras.

Naquela semana, Pachter tinha recebido um telefonema de uma "fonte con-fiável" que lhe disse que Nisman, que chefiava a investigação sobre o atentado mor-tal com um carro-bomba contra um centro comunitário judaico em 1994, tinha sido achado em uma poça de sangue no banheiro na noite anterior. Como Nisman acaba-ra de acusar a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, de obstruir sua investiga-ção - e iria contar os detalhes no Congresso na manhã seguinte -, Pachter publicou a notícia imediatamente no Twitter e viu como a misteriosa morte se transformava em uma intriga internacional. Convencido de que o próximo corpo no chão poderia ser o seu, ele fugiu para TelAviv.

Se isso soa melodramático, considere o estado arriscado do jornalismo na América Latina. A profissão de repórter sofreu "uma deterioração acentuada", con-cluiu a Associação Interamericana de Imprensa em outubro. Em 2014, a América Latina foi a região mais mortal para os jornalistas depois do Oriente Médio, com 29 repórteres mortos. Não é uma novidade. Afinal, nas décadas de 1970 e 1980, os militares latino-americanos reprimiam as notícias, fechando a mídia independente e encarcerando ou "desaparecendo" quem se opusesse. "Neste mundo novo", diz Thor Halvorssen, fundador da Human Rights Foundation, "os regimes censuram saturando as ondas com meias verdades e manobras de distração. Na Venezuela, ouvimos falar em novas tentativas de golpe todas as semanas".

(Fonte: http://economia.uol.com.br/noticias/bloomberg/2015/01/28/constatacao-apos-a-morte-de-alberto-nisman-a-imprensa-na-argentina-nao-e-tao-livre-assim-mac-margolis.htm- Acessado em 30 de janeiro de 2015)

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Texto III

(Fonte: http://crossculturalcommunication.weebly.com/uploads/1/3/7/7/13779157/859285689.png?938-

Acessado em 30 de janeiro de 2015) Texto IV

O Artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos estabelece que

"Todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão; esse direito inclui a liberdade de opinar livremente e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios, independentemente de fronteiras". A alfabetização mi-diática e informacional (AMI) proporciona aos cidadãos as competências necessárias para buscar e usufruir plenamente dos benefícios desse direito humano fundamental.

As mídias e outros provedores de informação, como bibliotecas, arquivos e internet, são amplamente reconhecidos como ferramentas essenciais para auxiliar os cidadãos a tomarem decisões bem informadas. São também os meios pelos quais as sociedades aprendem sobre elas mesmas, mantêm discursos públicos e constroem um sentido de comunidade.

(Fonte: http://unesdoc.unesco.org/images/0022/002204/220418por.pdf- Acessado em 30 de janeiro de 2015)

Proposta 2 (FUVEST)

O conceito clássico de democracia pressupõe três poderes - Executivo, Le-

gislativo e Judiciário - equilibrados e exercendo mútuo controle em benefício do conjunto da sociedade. A imprensa, ou para sermos mais genéricos, os meios de

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comunicação, formam hoje uma parte indissolúvel do sistema democrático moderno. Não há como conceber democracia sem uma imprensa livre e vigorosa. A imprensa é um dos canais por meio dos quais a sociedade civil se manifesta, emite opiniões, troca informações, vigia, denuncia e cobra dos três poderes clássicos o perfeito fun-cionamento daquilo que entendemos como democracia.

[Jorge Werthein - Representante da UNESCO no Brasil, 8 de julho de 2004] O século 21 nasceu numa sociedade baseada na informação. No mundo de

hoje, o grande jogo do poder se dá na mídia. Ao menos contar com sua isenção pode eleger ou defenestrar governantes e aprovar ou rechaçar esta ou aquela políti-ca pública. Nesse contexto, essa mídia - e sobretudo a imprensa que a pauta - assu-me, antes de mais nada, um papel social de altíssima responsabilidade e que deve ser exercido com absoluta transparência sob pena de ameaça à democracia e aos direitos de cidadãos por conta de etnia, credo, grau de instrução, posições político- -ideológicas ou de estrato social a que pertençam.

É esperável, portanto, que aquela pautadora da mídia, a imprensa, compre-enda seu papel social e aceite submeter-se a uma única e plausível exigência: equilí-brio. Ao decidir tender para algum lado, sem dar ao que pensa diferente a mesma oportunidade que a sua de se manifestar, a imprensa rouba o direito da sociedade de decidir com base em análise equilibrada, que para sê-la prescinde de informações equilibradas que lhe deem acesso a ambos os lados de todas as questões - e agora peço que se releve que todas as questões têm dois ou mais lados.

Fonte:http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/o_papel_social_da_imprensa – Acesso em 25 de fevereiro de 2015.

Ao publicar matérias sobre experiências bem-sucedidas, sobre exemplos

que possam ser seguidos no campo da educação em diferentes partes deste enorme país, ao estimular a atuação da iniciativa privada, sozinha ou em parceria com o Po-der Público, em várias áreas do desenvolvimento humano, a mídia dará uma contri-buição inestimável ao desenvolvimento e à democracia, inclusive pelos efeitos que tais conteúdos produzirão sobre a autoestima dos brasileiros.

Não podemos perder de vista que os meios de comunicação também são um elemento fundamental na oferta de entretenimento, cultura e lazer às pessoas. Há empresas que desempenham essas funções com excelência, porém há outros espaços que poderiam estar mais comprometidos com as demandas sociais sem prejuízo dos interesses comerciais inerentes à boa gestão empresarial.

Devemos avaliar com muito sentido crítico, por exemplo, a enorme presen-ça que a televisão e o rádio têm na vida das pessoas. O cinema e o teatro, existentes praticamente apenas nas capitais, ainda são frequentados por poucos. Para grandes parcelas da população brasileira, a televisão e o rádio são as únicas alternativas cultu-rais disponíveis.

Fonte: http://unesdoc.unesco.org/images/0015/001540/154064por.pdf - Acesso em 25 de fevereiro de 2015.

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Tendo como base as sugestões dos textos, além de outras informações que julgue relevantes, redija uma dissertação em prosa, na qual você exponha seu ponto de vista sobre o tema “O papel da imprensa para a formação da cidadania.”

Instruções: • A redação deve ser uma dissertação, escrita de acordo com a norma-padrão da

língua portuguesa. • Escreva, no mínimo, 20 linhas, com letra legível. Não ultrapasse o espaço de 30

linhas da folha de redação. • Dê um título à sua redação. Proposta 3 (UECE/UNIFOR)

Com base nas informações do texto III da proposta Enem, crie um texto jor-nalístico − NOTÍCIA − em que serão apresentadas situações que ilustrem o drama vivido por seus colegas de profissão. Proposta 4 (UNICAMP)

Imagine-se um professor do ensino médio que, ao ler a matéria "Como so-

breviver à 'guerra da informação'", resolveu publicar uma postagem em seu blog pessoal, que é muito acessado por seus alunos, com o objetivo de estimulá-los a diversificar as suas leituras e questionar o papel da imprensa atual. Nele você deverá:

• persuadir os leitores da importância de se avaliar as informações antes de emitir uma opinião;

• apresentar argumentos que justifiquem a importância de ler textos que apresen-tem ideologias diferentes sobre um mesmo tema;

• responder ao seguinte questionamento: qual o papel da imprensa atual?; • adequar a linguagem ao público jovem tornando-a descontraída.

Como sobreviver à 'guerra da informação' Jornais publicam informações, mas nós, leitores, devemos recebê-las como

dados, ou seja, o que importa para nós é avaliar o dado antes de emitir uma opinião. Uma notícia é um tipo específico de dado, caracterizado pelo ineditismo para quem a recebe. Ela deve ser verificada, contextualizada, atribuir significados etc.

Uma informação você aceita ou não, e pronto. Da mesma forma que você não é obrigado a gostar de todos os tipos de músicas, você não é obrigado a aceitar todo tipo de informação publicada pela imprensa porque ela é um dado trabalhado por alguém, portanto não é um espelho fiel de realidade, por mais experiente e capacitado que seja o jornalista que a produziu.

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Outra coisa importante: muitos acham que para não se irritar com notícias que não gostam, o ideal seria ler só os jornais (ou sites, ou blogs) com os quais sim-patiza ou compartilha opiniões. Tudo bem, esta é uma atitude muito comum, quase uma regra, mas um dos mais renomados pesquisadores da opinião pública, o norte- -americano Cass Sunstein, adverte: quanto mais uniforme for a opinião de um grupo de leitores, maior a tendência à xenofobia, sectarismos e discriminações.

Sunstein escreveu quatro livros a respeito do tema sobre o qual realiza pes-quisas de campo desde 1990. O mais conhecido é Going to Extremes, publicado em 2009. Assim, quando só lemos um mesmo jornal durante muito tempo, acabamos conhecendo apenas a versão deste jornal sobre o que acontece ao nosso redor e no resto do mundo. Como todos sabemos, um jornal não consegue dar conta da comple-xidade do mundo em que vivemos − ainda mais agora, na era digital, quando milhões de pessoas passaram a publicar informações cada uma delas respondendo a um con-texto específico e a uma forma personalizada de ver um fato, número ou evento.

Mais do que em qualquer outra conjuntura política pós-redemocratização do Brasil, a leitura crítica e analítica dos dados publicados na forma de informação pela imprensa torna-se o antídoto da "guerra da informação".

Fonte:http://www.observatoriodaimprensa.com.br/posts/view/como_sobreviver_a_guerra_da_informacao - Acesso em 25 de fevereiro de 2015.

Proposta 5 (ITA)

Leia o excerto a seguir e observe a charge, os quais devem servir como subsí-dios para a escrita de sua redação. Você não precisa citá-los nem mesmo mencioná-los.

Considerando a relação entre o excerto, a charge e os textos da prova so-bre o mesmo tema, redija uma dissertação em prosa, sustentando um ponto de vista. Texto I

Diante dos avanços tecnológicos e do consequente aumento do acesso das

pessoas aos meios de comunicação, em uma sociedade de massas como a que vivemos, a imprensa tem o poder de formar e construir a opinião pública, transformando-a, na verdade, em autêntica "opinião publicada". Neste contexto, Israel Drapkin qualificou a mídia como o "Quarto Poder do Estado" [DRAPKIN, Israel. Imprensa e criminalida-

de. Trad. Esther Kosovsky. São Paulo: José Bushatsky, 1983].

(Fonte: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/a_midia_e_o_processo_penal__23316- Aces-sado em 30 de janeiro de 2015)

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Texto II A censura e regulamentação da imprensa por intermédio do governo equi-

valeria a um retrocesso democrático, tendo em vista que praticamente a única oposi-ção ao abuso do poder é feita pelos meios de comunicação.

A ligação umbilical entre democracia e liberdade de imprensa é reconhecida e assegurada pela Constituição, que é a lei maior de nosso país, não havendo outra com poder de sobrepor-se a ela.

(Fonte: http://www.institutogregoricaggiano.com.br/inst/index.php? option=com_content&view=article&id=68:sem-liberdade-de-imprensa-nao-existe-

democracia&catid=40:artigos-pagina-principal&Itemid=54- Acessado em 30 de janeiro de 2015) Texto III

Para o professor João Feres, coordenador do Laboratório de Estudos de

Mídia e Esfera Pública (Lemep) da Uerj, o principal papel da regulação é limitar a propriedade cruzada dos meios de comunicação, ou seja, não permitir que uma mesma empresa controle várias mídias.

"Também é importante limitar os monopólios territoriais. Não poderia haver dois canais de televisão pertencentes a uma mesma empresa atuando na mesma região, como vemos hoje", observa.

Segundo o jornalista Venício Lima, professor de comunicação da UnB e au-tor de vários livros sobre mídia e política, a propriedade cruzada leva a um quadro de concentração e de consequente formação de monopólios e oligopólios.

"Isso significa a corrupção da opinião pública. Poucos grupos controlam o debate público, o que prejudica o espaço de representação das vozes na socieda-de", critica.

Para o especialista, a resistência existe por várias razões. "Talvez a mais óbvia seja que, no Congresso, existe um percentual muito grande de parlamentares que têm vínculos diretos com as concessões do serviço público de audiovisual", afirma.

Apesar de a Constituição proibir que deputados e senadores detenham veí-culos de rádio e televisão, os congressistas conseguem comandar as concessões de forma indireta. Proibidos de ocupar cargos de direção, muitos nomeiam parentes ou se tornam sócios de empresas midiáticas.

Fonte: http://www.cartacapital.com.br/politica/regulacao-da-midia-nao-e-censura-dizem-especialistas-7324.html- Acessado em 30 de janeiro de 2015)

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(http://cdn.theworldreporter.com/wp-content/uploads/2014/05/What-media-shows.jpg?6dff57-

Acessado em 30 de janeiro de 2015 Instruções: - A redação deve ser feita na folha a ela destinada, respeitando os limites das

linhas, com caneta azul ou preta. - A redação deve obedecer à norma-padrão da língua portuguesa. - Dê um título para sua redação. Na avaliação de sua redação, serão considerados: a) clareza e consistência dos argumentos em defesa de um ponto de vista sobre o

assunto; b) coesão e coerência do texto; e c) domínio do português-padrão.

Marc.: 14-04-15 – Rev.: GER