23.252_2012 - decreto de segurança contra incendio e panico

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 1/33 PREFEITURA MUNICIPAL DO SALVADOR DECRETO Nº 23.252 de 18 de setembro de 2012. Regulamenta disposições da Lei nº 3.077, de 05 de dezembro de 1979, que estabelece normas de segurança contra incêndio e pânico. O PREFEITO MUNICIPAL DA CIDADE DO SALVADOR, CAPITAL DO ESTADO DA BAHIA, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 19 da Lei nº 3.077 de 05 de dezembro de 1979, D E C R E T A: Art. 1º - Este Decreto tem por finalidade: I - compatibiliza r suas disposições com a legislação Federal, Estadual, Municipal e com as normas técnicas em vigor; II - assegurar as condições de segurança a través do emprego de materiais e técnicas adequadas e do correto dimensionamento dos espaços; III - incorporar as novas conquistas tecnológicas, visando sua constante atualização. Art. 2º - A Segurança Contra Incêndio e Pânico será realizada em conformidade com as disposições contidas neste Decreto e nas determinações da Lei de Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo, do Código de Obras do Município e com o estabelecido nas NBR - Normas Brasileiras Registradas da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, vigentes na data do protocolo do pedido de aprovação do projeto no órgão competente e, na ausência destas, os sistemas indicados deverão atender ao determinado nas normas internacionais específicas, até a aprovação de normas brasileiras. Art. 3º - Estão sujeitas às normas deste Decreto: I - todas as edificações existentes e as licenciadas; II - as edificações que vierem a ser reformadas e/ou ampliadas; III - os espaços cobertos e descobertos; IV - os espaços utilizados para espetáculos p rogramados. Art. 4º - O órgão competente para o cumprimento e fiscalização das determinações deste Decreto será a SUCOM  Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município. Parágrafo único - A Defesa Civil do Município, juntamente com a SUCOM ou isoladamente, poderá no que couber, promover vistorias e aplicar as sanções administrativas previstas nos artigos do TÍTULO VI, Procedimentos Administrativos, CAPÍTULO III   Infrações e Penalidades integrante deste Decreto.

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Decreto de Segurança Contra Incendio e Panico

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    PREFEITURA MUNICIPAL DO SALVADOR DECRETO N 23.252 de 18 de setembro de 2012.

    Regulamenta disposies da Lei n 3.077, de 05 de dezembro de 1979, que estabelece normas de segurana contra incndio e pnico.

    O PREFEITO MUNICIPAL DA CIDADE DO SALVADOR, CAPITAL DO ESTADO DA BAHIA, no uso das atribuies que lhe confere o artigo 19 da Lei n 3.077 de 05 de dezembro de 1979,

    D E C R E T A:

    Art. 1 - Este Decreto tem por finalidade:

    I - compatibilizar suas disposies com a legislao Federal, Estadual,

    Municipal e com as normas tcnicas em vigor;

    II - assegurar as condies de segurana atravs do emprego de materiais e tcnicas adequadas e do correto dimensionamento dos espaos;

    III - incorporar as novas conquistas tecnolgicas, visando sua constante atualizao.

    Art. 2 - A Segurana Contra Incndio e Pnico ser realizada em conformidade com as disposies contidas neste Decreto e nas determinaes da Lei de Ordenamento do Uso e da Ocupao do Solo, do Cdigo de Obras do Municpio e com o estabelecido nas NBR - Normas Brasileiras Registradas da ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas, vigentes na data do protocolo do pedido de aprovao do projeto no rgo competente e, na ausncia destas, os sistemas indicados devero atender ao determinado nas normas internacionais especficas, at a aprovao de normas brasileiras.

    Art. 3 - Esto sujeitas s normas deste Decreto:

    I - todas as edificaes existentes e as licenciadas;

    II - as edificaes que vierem a ser reformadas e/ou ampliadas;

    III - os espaos cobertos e descobertos;

    IV - os espaos utilizados para espetculos programados.

    Art. 4 - O rgo competente para o cumprimento e fiscalizao das determinaes deste Decreto ser a SUCOM Superintendncia de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Municpio.

    Pargrafo nico - A Defesa Civil do Municpio, juntamente com a SUCOM ou isoladamente, poder no que couber, promover vistorias e aplicar as sanes administrativas previstas nos artigos do TTULO VI, Procedimentos Administrativos, CAPTULO III Infraes e Penalidades integrante deste Decreto.

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    TTULO I

    Disposies Preliminares

    Captulo I

    Objetivos

    Art. 5 - A segurana contra incndio e pnico, nos termos do presente Decreto, tem os seguintes objetivos:

    I - estabelecer bases de referncia para o exerccio do poder de polcia

    administrativa por parte da Prefeitura Municipal do Salvador;

    II - garantir a preveno e proteo contra a ocorrncia de incndios nas edificaes, minimizando as probabilidades de propagao de fumaa e do fogo;

    III - preservar a vida das pessoas e do patrimnio;

    IV - garantir as condies de desocupao das edificaes em situaes de emergncia;

    V - evitar situaes de pnico;

    VI - assegurar as aes de socorro.

    Captulo II

    Terminologia

    Art. 6 - Para os efeitos deste Decreto, sero adotados os conceitos estabelecidos a seguir e mais aqueles contidos na NBR13860 - Glossrio de Termos Relacionados com a Segurana Contra Incndio:

    I - ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas.

    II - Altura da Edificao altura medida em metros da soleira do pavimento de acesso edificao ao piso do ltimo pavimento.

    III - Altura da Edificao para sada de emergncia - a medida em metros entre o ponto que caracteriza a sada do nvel de descarga ao piso do ltimo pavimento, podendo ser ascendente ou descendente.

    IV - Alvar de Autorizao - documento expedido pela Prefeitura a ttulo precrio e/ou provisrio para execuo de um empreendimento ou exerccio de uma atividade.

    V - rea Construda Total somatrio das reas de pisos de uma edificao, inclusive as ocupadas por paredes e pilares.

    VI - rea til - superfcie utilizvel da rea construda de uma parte ou de uma edificao, excludas as partes correspondentes s paredes e pilares.

    VII - reas sob Controle Especiais - qualquer rea ou espao, coberto ou descoberto, que exponha a sade e a vida da populao a substncias e produtos perigosos e/ou inflamveis ou a concentrao de combustveis, que devero atender s legislaes especficas e normas tcnicas vigentes federal, estadual e municipal.

    VIII - ART - Anotao de Responsabilidade Tcnica do CREA.

    IX - CAU - Conselho de Arquitetura e Urbanismo.

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    X - Certificado de Aprovao documento expedido pelo rgo competente relativo ao projeto de instalao de dispositivos de Segurana contra Incndio e Pnico.

    XI - Certificado de Concluso documento expedido pelo rgo competente relativo execuo de projeto de Segurana contra Incndio e Pnico conforme aprovado.

    XII - Comisso Permanente comisso constituda por servidores municipais de livre nomeao do prefeito, escolhidos entre profissionais das reas de engenharia, arquitetura e da preveno de sinistros do rgo competente.

    XIII - CREA - Conselho Regional de Engenharia e Agronomia.

    XIV - Depsito espao destinado ao armazenamento de quaisquer produtos, substncias qumicas, inflamveis, combustveis, txicos, corrosivos, infectantes, radioativos ou explosivos.

    XV - Dispositivos de Proteo Contra Incndio e Pnico - conjunto de recursos materiais e humanos, associados a aes e prticas, utilizados para prevenir e reduzir o risco de incndio e pnico, minimizar os seus efeitos e proteger a vida e o patrimnio.

    XVI - Edificao Multiresidencial - aquela que abriga mais de uma unidade residencial.

    XVII - Espaos para Espetculos Programados - qualquer espao pblico ou privado, coberto ou descoberto, aberto ou fechado, utilizado para eventos de qualquer natureza e que gere concentrao de pblico a exemplo de apresentaes musicais, atraes esportivas, circos, parques de diverses, shows pirotcnicos etc.

    XVIII - GLP - Gs Liqefeito de Petrleo - produto constitudo predominantemente por propano, propeno, butano e buteno.

    XIX - GN - Gs Natural produto originrio dos combustveis fsseis, pela mistura de gases leves metano, etano e propano.

    XX - GNV Gs Natural Veicular.

    XXI - GV - Grupos de Vistoria constitudo por servidores lotados no rgo competente, tem como objetivo inspecionar as edificaes existentes e atividades em funcionamento que constituam ou possam vir a se constituir em risco ou perigo para a populao.

    XXII - Habitao Unifamiliar - aquela que abriga apenas uma unidade residencial ou geminada.

    XXIII - Laudo de Vistoria documento expedido pelo Grupo de Vistoria relatando o que observou no momento, mediante exame circunstanciado e descrio dos elementos que o constituem.

    XXIV - Meios de Desocupao - espaos, dispositivos e equipamentos qualificados para o escoamento rpido da populao dos locais em situao de emergncia.

    XXV - NBR Norma Brasileira Registrada na verso atualizada.

    XXVI - NFPA National Fire Protect Association (EUA).

    XXVII - OT - Orientaes Tcnicas - documento emitido pela Comisso Permanente contendo esclarecimentos tcnicos relacionados a este Decreto.

    XXVIII - Pavimento de Descarga - espao da edificao interligado com o exterior, por onde se processa a desocupao da populao residente ou usuria.

    XXIX - Pavimento - Espao da edificao compreendido entre dois pisos sucessivos ou entre um piso e a cobertura.

    XXX - P Direito - altura vertical livre entre o piso e o teto ou forro de um compartimento.

    XXXI - Pea Grfica - desenho tcnico representativo de projeto.

    XXXII - Plano de Emergncia documento que dever conter peas grficas, fotografias, memoriais e clculos demonstrativos das distncias a percorrer, larguras das

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    circulaes e sadas de emergncia, descrevendo procedimentos a serem adotados em situaes de emergncias alm dos dispositivos e equipamentos que sero utilizados em caso de incndio e pnico numa edificao de qualquer ocupao.

    XXXIII - Plano de Fogo conjunto de procedimentos que determina a carga de explosivos e a metodologia para detonao de desmonte de rochas, fogos de artifcios e pirotcnicos.

    XXXIV - Plano de Segurana para Situaes de Pnico PSSP - documento que dever conter peas grficas, fotografias, memoriais etc, descrevendo procedimentos a serem adotados alm dos dispositivos e equipamentos que sero utilizados para casos de pnico em espetculos programados.

    XXXV - Preveno contra incndio medidas adotadas com o objetivo de dificultar o incio ou o crescimento do incndio.

    XXXVI - Produtos Especiais produtos classificados como inflamveis, radioativos, txicos ou com grande poder de reatividade.

    XXXVII - Proteo contra incndio medidas adotadas para evitar a propagao ou para controlar ou para extinguir o incndio.

    XXXVIII - Proteo Passiva - dispositivos construtivos que, aplicados isoladamente ou em conjunto a uma edificao, retardam a propagao do fogo.

    XXXIX - RRT Registro de Responsabilidade Tcnica do CAU.

    XL - RTI - Reserva Tcnica de Incndio volume de gua previsto para uso exclusivo em combate a incndio.

    XLI - SPDA Sistema de Proteo Contra Descargas Atmosfricas.

    XLII - Unidade de Passagem largura mnima necessria para passagem de uma fila de pessoas e fixada em norma tcnica em 0,55 m (cinqenta e cinco centmetros).

    XLIII - Vistoria - ato de verificar o cumprimento das exigncias das medidas de segurana contra incndio e pnico nas edificaes e reas de risco, em inspeo no local.

    Captulo III

    Classificao das Edificaes

    Art. 7 - Toda e qualquer edificao, excetuando-se as habitaes unifamiliares, dever dispor de instalaes e dispositivos de segurana contra incndio e pnico e sero classificadas considerando-se:

    I - A ocupao da edificao, conforme os grupos da Tabela I deste Decreto;

    II - A altura, em metros, da soleira do pavimento de acesso edificao ao piso

    do ltimo pavimento:

    a) at 12,00 m (doze metros);

    b) superior 12,00 m (doze metros) at 30,00 m (trinta metros);

    c) superior a 30,00 m (trinta metros).

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    III - A sua rea construda total:

    a) at 750,00 m (setecentos e cinqenta metros quadrados);

    b) superior 750,00 m (setecentos e cinqenta metros quadrados) e at 5.000,00 m (cinco mil metros quadrados) exceto nas atividades do grupo E;

    c) superior a 5.000,00 m (cinco mil metros quadrados).

    IV - A natureza do fogo:

    a) classe A - fogo envolvendo materiais combustveis slidos, tais como madeiras, tecidos, papis, borrachas, plsticos termoestveis e outras fibras orgnicas, que queimam em superfcie e profundidade deixando resduos;

    b) classe B - fogo envolvendo lquidos, gases inflamveis ou combustveis, plsticos e graxas que se liquefazem por ao do calor e queimam somente em superfcie;

    c) classe C - fogo envolvendo equipamentos e instalaes eltricas energizados;

    d) classe D - fogo em metais combustveis, tais como magnsio, titnio, zircnio, sdio, potssio, ltio e outros materiais pirofricos;

    e) as demais classes observaro os critrios de segurana acima definidos.

    V - O risco na ocupao da edificao, sendo este definido em funo do seu enquadramento nas Classes de Ocupao estabelecidas pela Tarifa Seguro Incndio do Brasil TSIB, observando a sua edio em vigor sendo que, havendo mais de um risco na edificao, ser sempre considerado o enquadramento superior, salvo se houver isolamento de risco, conforme artigos 21, 22 e 23 deste Decreto:

    a) risco pequeno classes de ocupao 01 e 02, inclusive as multiresidenciais, excludos os depsitos, que devem ser considerados como de risco mdio;

    b) risco mdio classes de ocupao de 03 a 06 inclusive os depsitos de classe de ocupao 01 e 02;

    c) risco grande classes de ocupao de 07 a 13.

    TTULO II

    Caracterizao do Sistema de Segurana Contra Incndio e Pnico

    Art. 8 - Para os efeitos deste Decreto, o sistema de segurana contra incndio e

    pnico compreende o relacionado preveno e proteo(passiva e ativa) a saber: I - Preveno de riscos:

    a) nas edificaes em geral;

    b) em espaos para espetculos programados;

    c) em outros locais, inclusive descobertos.

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    II - Os meios de preveno, relacionados arquitetura da edificao,

    envolvendo:

    a) a proteo passiva relacionada a tcnicas construtivas, materiais construtivos e de acabamento que retardem o fogo e evitem a fumaa, meios de isolamento e disperso da fumaa;

    b) a compartimentao (horizontal e vertical) de reas;

    c) o isolamento de riscos;

    d) o controle de carga combustvel, temperatura, oxignio e reao em cadeia;

    e) o controle de fogo, fumaa e gases;

    f) a movimentao de pessoal no sentido vertical e horizontal (reas de refgio e sadas de emergncia);

    g) o isolamento e proteo da central de gs.

    III - Os dispositivos de proteo, deteco e combate ao incndio, quando

    utilizados:

    a) dispositivos transportveis (extintores portteis e sobre rodas);

    b) dispositivos fixos (hidrantes, mangotinhos, chuveiros automticos, sistemas de aplicao de espumas etc);

    c) sistemas de deteco e alarme ( solitrios, ligados ao Corpo de Bombeiros ou conjugados com sistema de combate automtico);

    d) sistemas especiais para aplicao de gases.

    IV - Os sistemas de iluminao de emergncia e sinalizao de segurana;

    V - As aes e prticas em:

    a) formao e treinamento de brigadas contra incndio;

    b) plano de emergncia para atuao em caso de sinistros;

    c) treinamentos, exerccios e simulaes.

    Captulo I

    Edificaes em Geral

    Art. 9 - As edificaes em geral, quanto proteo ativa, devero atender classificao e serem dotadas dos dispositivos de segurana contra incndio e pnico estabelecidos na TABELA I deste Decreto bem como atender ao determinado na NBR 9077 da ABNT.

    Art. 10 - Para efeito de clculo de populao nas edificaes, sero excludas do

    cmputo da rea til dos pavimentos, aquelas reas que correspondam:

    I - s circulaes horizontal e vertical;

    II - passagem de dutos e de equipamentos especiais;

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    III - garagens, desde que no haja outra ocupao;

    IV - casas de mquinas;

    V - subestaes;

    VI - e outras reas que, por sua funo, no abriguem pessoas.

    1 - No caso de grupos de lojas, centros comerciais e shopping center, sero computadas as reas teis correspondentes aos vestbulos, corredores, galerias e sadas. 2 - Ocorrendo usos diferenciados nos pavimentos, para efeito de clculo de populao, sero considerados os indicadores da TABELA 5 Dados para o dimensionamento das sadas da NBR 9077, para cada uma das ocupaes informadas no projeto. 3- A vazo proporcionada por elevadores, escadas rolantes ou outros dispositivos mecnicos, no ser considerada para efeito do dimensionamento dos espaos destinados ao escoamento da populao. 4 - Nos casos de edificaes especiais a relao m/pessoa poder basear-se em dados tcnicos justificados no projeto das instalaes, sistemas de mecanizao ou processo industrial.

    Captulo II

    Espaos para Espetculos Programados

    Art. 11 - Os espetculos programados podem ocorrer, desde que autorizados pelos rgos competentes em:

    I - logradouros de uso pblico;

    II - qualquer terreno no edificado, de propriedade pblica ou privada;

    III - empreendimentos regularmente licenciados;

    IV - empreendimentos diferenciados dos espetculos programados;

    V - espaos localizadas no Centro Histrico da Cidade do Salvador.

    Art. 12 - Os espaos para espetculos programados devero dispor para cada evento:

    I - de um Plano de Segurana para Situaes de Pnico PSSP elaborado segundo as NBR 9077 Sadas de emergncia em edifcios, NBR 14276 Programa de brigada de incndio, NBR 15219 Plano de emergncia contra incndio e da Lei Municipal 5.735/2000, para eventos em espaos com capacidade de pblico acima de 500(quinhentas) pessoas;

    II - de previso de sistemas ou meios de monitoramento dos fatores de risco que permitam a preveno de situao de acidente e pnico, alm dos dispositivos de alerta e alarme a serem acionados diante das situaes de risco intensificado;

    III - de um sistema especial de orientao aos usurios do local, composto de painel com legendas ntidas, de fcil compreenso e tambm, quando necessrio em funo do tipo de evento, dispor de sistemas de comunicao audiovisuais que informem a existncia, a localizao e como utilizar os dispositivos de proteo contra incndio, informando tambm sobre os meios

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    de desocupao e os procedimentos a serem adotados em situao de emergncia;

    IV - de gerador de energia eltrica para iluminao de emergncia e sinalizao de segurana das rotas de desocupao em espaos para eventos noturnos com rea ocupada, coberta ou descoberta, igual ou maior a 2.500,00 m;

    V - de Brigada Contra Incndio, devidamente identificada e credenciada pelo Corpo de Bombeiros do Estado da Bahia, atendendo NBR 14276;

    VI - a apresentao de PSSP no desobriga a edificao de possuir projeto de segurana contra incndio e pnico aprovado no rgo municipal competente.

    Captulo III

    reas sob Controle Especiais

    Art. 13 - So considerados reas sob controle especiais:

    I - postos de revenda de gases ( GLP e GNV );

    II - depsitos de substncias e produtos inflamveis ou combustveis, txicos, corrosivos, infectantes, radioativos ou explosivos;

    III - edificaes ou reas destinadas fabricao, depsitos, comercializao ou manuseio de fogos de artifcios.

    Seo I

    Dos Postos de Revenda de GLP e GNV

    Art. 14 - Aos postos de revenda de GLP aplicam-se as disposies contidas na Lei Municipal n 8.053 de 27 de julho de 2011 e Lei Municipal n 8.296 de 31 de maro de 2012.

    Art. 15 - Aos postos de revenda de GNV aplicam-se as disposies do Decreto Municipal n 13.131 de 06 de junho de 2001.

    Art. 16 - Os afastamentos mnimos a serem observados entre as vias pblicas e as reas de armazenamento de GLP, entre estas e os limites dos lotes lindeiros e a outras edificaes encontram-se estabelecidos na TABELA III deste Decreto devendo tambm serem atendidas as determinaes contidas na Portaria n 27, de 16 de setembro de 1996 do Ministrio de Minas e Energia.

    Seo II

    Dos Depsitos de Substncias e Produtos Inflamveis, Combustveis, Txicos, Corrosivos, Infectantes, Radioativos ou Explosivos

    Art. 17 - Os depsitos de que trata esta seo, cobertos ou descobertos,

    quaisquer que sejam as formas de acondicionamento utilizadas, devero atender as Normas Brasileiras e Internacionais relativas ao assunto, s Normas Regulamentadoras da Portaria n 3.214/78 do Governo Federal associadas s seguintes exigncias:

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    I - quando situados nas proximidades de estabelecimentos militares, tero a sua aprovao condicionada autorizao dos Ministrios competentes;

    II - quando situados em aeroportos, devero localizar-se nas reas reservadas pelo Ministrio competente e nas condies impostas por este;

    III - quando situados em instalaes porturias, martimas, fluviais ou lacustres, devero localizar-se em rea afastada do movimento de passageiros e de cargas gerais.

    Seo III

    Da Fabricao, Transporte, Comrcio e Uso de Fogos de Artifcios e Pirotcnicos

    Art. 18 - Devero atender o disposto no Decreto Estadual n 12.163 de 07 de

    junho de 2010 e ao estabelecido neste Decreto. Art. 19 - A liberao de Alvar de Autorizao Especial para realizao de shows

    pirotcnicos em rea urbana do Municpio, ficar condicionada apresentao de Autorizao da Coordenao de Produtos Controlados da Polcia Civil CPC/SSP-Ba, acompanhada de documento emitido pelo Departamento de Polcia Tcnica DPT/SSP Ba. Pargrafo nico Fica proibida em qualquer hiptese, soltar fogos de artifcios ou pirotcnicos em:

    I reas onde se localizem edificaes do GRUPO H na TABELA 1 da NBR 9077;

    II interior de locais do GRUPO F na TABELA 1 da NBR 9077;

    III reas ou locais tombados ou, sob legislao especfica;

    IV reas de preservao ambiental permanente;

    V faixas de areias de praias;

    VI reas prximas a postos de combustveis;

    VII portas, janelas e terraos dando para via pblica.

    TTULO III

    Dispositivos de Proteo Contra Incndio e Pnico

    Art. 20 - So dispositivos de proteo contra incndio e pnico: I - a proteo passiva;

    II - os componentes estruturais resistentes combusto;

    III - os materiais combustveis tratados por processos retardantes

    combusto ou anti-combusto;

    IV - as portas corta-fogo;

    V - os vidros aramados ou temperados resistentes ao do calor.

    Pargrafo nico os dispositivos de segurana contra incndio e pnico devero ser mantidos em locais desobstrudos, de fcil acesso e em perfeito estado de conservao e funcionamento.

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    Captulo I

    Dispositivos que Retardam a Propagao do Fogo

    Seo I

    Da proteo passiva

    Art. 21 - A proteo passiva dever atender ao determinado na NBR 9077 Sadas de emergncia em edifcios e observar as seguintes exigncias:

    I - componentes estruturais resistentes combusto:

    a) lajes com enchimento base de placas de EPS-Resinas de Poliestileno, auto extinguvel, devero merecer anlise especfica, em funo do recobrimento adotado, respeitada as recomendaes da NBR 15200;

    b) as lajes especificadas no item anterior para espaos de grande afluncia de pblico, devero ser adequadamente protegidas contra incndio;

    c) os poos verticais (shafts) quando instalados fora das reas molhadas, como sanitrios, copas, refeitrios e similares, devero possuir fechamento, inspecionveis ou no, por material incombustvel ou prova de fogo por duas horas e perfeitamente estanque.

    II - materiais combustveis tratados por processos retardantes combusto ou

    anti-combusto alm de outros aplicados como isoladores de calor e contra a propagao do fogo;

    III - portas corta-fogo;

    IV - vidros aramados ou temperados resistentes ao do calor;

    V - compartimentao horizontal e vertical de modo a impedir a propagao do incndio respectivamente no pavimento de origem para outros ambientes no mesmo plano e entre pavimentos consecutivos, de acordo com os seguintes parmetros:

    a) a parede corta-fogo de compartimentao dever ser construda entre o piso e o teto devidamente vinculada estrutura do edifcio, com reforos estruturais adequados, inclusive os gessos acartonados do tipo RF (Resistente ao Fogo);

    b) no caso de edificaes que possuem materiais construtivos combustveis na cobertura (estrutura ou telhado), a parede corta-fogo de compartimentao dever estender-se, no mnimo, a 1,00m (um metro) acima da linha de cobertura (telhado);

    c) as paredes mencionadas no item anterior devem ser dimensionadas estruturalmente de forma a no entrarem em colapso caso ocorra a runa da cobertura do edifcio do lado afetado pelo incndio, por no mnimo 04h (quatro horas);

    d) as aberturas situadas na mesma fachada, em lados opostos da parede corta-fogo de compartimentao, devem ser afastadas horizontalmente entre si, por trechos de parede com 2,00 m (dois metros) de extenso, devidamente consolidada parede corta-fogo de compartimentao e apresentando a mesma resistncia ao fogo;

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    e) a distncia mencionada no item anterior poder ser substituda por um prolongamento da parede corta-fogo de compartimentao, externa edificao, com extenso mnima de 0,90 metros ou por uma aba ou sacada de igual dimenso;

    f) a distncia mnima para que ocorra isolamento de risco entre edificaes num mesmo terreno, sem qualquer aberturas em suas paredes opostas, dever ser de 1,50 m;

    g) a distncia mnima para que ocorra isolamento de risco entre edificaes num mesmo terreno, com abertura em suas paredes opostas, dever ser de 3,00 m;

    h) a existncia de via pblica entre edificaes constituir condio suficiente para efeito de isolamento de risco.

    VI - Devem ser atendidas, com o intuito de dificultar a propagao vertical do

    incndio pelo exterior dos edifcios, fachadas, as seguintes condies:

    a) deve existir separao na fachada entre aberturas de pavimentos consecutivos, que podem se constituir de vigas e/ou parapeito ou prolongamento dos entrepisos e sacadas, alm do alinhamento da fachada;

    b) quando a separao for provida por meio de vigas e/ou parapeitos, estes devem apresentar altura mnima de 1,20 metros separando aberturas de pavimentos consecutivos;

    c) quando a separao for provida por meio dos prolongamentos dos entrepisos, as abas devem projetar-se, no mnimo 0,90 metros alm do plano externo da fachada;

    d) as fachadas pr-moldadas devem ter seus elementos de fixao devidamente protegidos contra a ao do incndio e as frestas com as vigas e/ou lajes devidamente seladas, no sendo admitidos os do tipo elastomrico, de forma a garantir a resistncia ao fogo do conjunto;

    Seo II

    Dos Componentes Estruturais Resistentes Combusto

    Art. 22 - As paredes, vigas, pilares, pisos e tetos resistentes ao fogo devero atender s disposies das seguintes normas da ABNT:

    I - NBR 9077- Sadas de emergncia em edifcios;

    II - NBR 14323 - Dimensionamento de estruturas de ao de edifcios em situao

    de incndio Procedimento;

    III - NBR 10636 - Paredes e divisrias sem funo estrutural Determinao da resistncia ao fogo;

    IV - NBR 15200 Projeto de estruturas de concreto em situao de incndio.

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    Seo III

    Dos Materiais Combustveis Tratados por Processos Retardantes Combusto ou Anti-Combusto .

    Art. 23 - Os materiais combustveis tratados por processos retardantes combusto ou anti-combusto, alm de outros aplicados como isoladores de calor e contra a propagao do fogo, devero atender s normas internacionais, at a aprovao de normas brasileiras.

    Seo IV

    Das Portas Corta-Fogo

    Art. 24 - As portas corta-fogo devero atender s disposies das seguintes normas da ABNT:

    I - NBR 11711 Portas e vedadores corta-fogo com ncleo de madeira para

    isolamento de riscos em ambientes comerciais e industriais;

    II - NBR 11742 Porta corta-fogo para sada de emergncia Especificao;

    III - NBR 11785 Barra antipnico Requisitos.

    Seo V

    Dos Vidros Aramados ou Temperados Resistentes Ao do Calor

    Art. 25 - Os vidros aramados ou temperados resistentes ao do calor em aberturas para iluminao, devero atender ao determinado na NBR 9077 Sadas de emergncia em edifcios.

    Captulo II Meios de Desocupao

    Art. 26 - So meios de desocupao:

    I - circulaes de emergncia;

    II - iluminao de emergncia;

    III - sistemas alternativos, individuais ou coletivos.

    Seo I Das Circulaes de Emergncia

    Art. 27 - As circulaes de emergncia, horizontais e verticais, classificadas como

    de uso coletivo e de uso privado compreendem: I - acessos e sadas;

    II - corredores;

    III - escadas;

    IV - rampas;

    V - reas de refgio.

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    Art. 28 - Os acessos, sadas, corredores, escadas e rampas assim como as reas de refugio devero atender as determinaes da NBR 9077 Sadas de emergncia em edifcios, associadas s seguintes exigncias:

    I - as circulaes de uso coletivo e de uso privado, conforme sua funo, classificam-se em principais e secundrias e devero dispor das seguintes dimenses mnimas:

    a) as circulaes principais, de uso coletivo, devero dispor de largura til mnima correspondente a 1,20m (um metro e vinte centmetros) de passagem e as de uso privativo devero dispor de largura til mnima de 0,90m (noventa centmetros);

    b) as circulaes secundrias, de uso coletivo, devero dispor de largura til mnima correspondente a 0,90m (noventa centmetros) de passagem e as de uso privativo devero dispor de largura til mnima de 0,70m (setenta centmetros).

    II - todas as edificaes destinadas a uso pblico devero dispor de rampas de

    acesso ao pavimento trreo ou hall de elevadores, para uso de Portadores de Necessidades Especiais - PNE, com declividade mxima de 8% (oito por cento), piso antiderrapante, largura til mnima de 1,20m (um metro e vinte centmetros) e rodap saliente com largura til mnima de 0,05m(cinco centmetros) e altura tambm de 0,05m(cinco centmetros).

    III - as demais situaes especficas relacionadas segurana contra incndio e pnico, devero atender ao estabelecido na NBR 9050 Acessibilidade a Edificaes, Mobilirio, Espaos e Equipamentos Urbanos e Decreto Federal n 5.296 de 02 de dezembro de 2004.

    IV - as rampas de acesso a garagens e estacionamentos, quando de uso exclusivo de veculos, devero dispor de declividade mxima de 20% (vinte por cento).

    V - na instalao de elevadores dever ser observado o disposto nas normas NBR 5665 Clculo do trfego nos elevadores, NBR 5666 Elevadores eltricos, NBR 7192 Elevadores de passageiros, elevadores de carga, monta-cargas e elevadores de maca Projeto, fabricao e instalao, NBRNM207 Elevadores eltricos de passageiros - Requisitos de segurana para construo e instalao e NB 233 Elevadores de segurana para canteiros de obras de construo civil.

    VI - os halls de elevadores devero:

    a) dispor de largura mnima de 2,00m (dois metros) no pavimento trreo e 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) nos demais pavimentos, para as edificaes residenciais;

    b) dispor de largura mnima de 2,40m (dois metros e quarenta centmetros), para as edificaes no residenciais, sendo que esta largura no dever se sobrepor largura mnima exigida para a circulao horizontal;

    c) obrigatoriamente se comunicar com os halls de escada, ao nvel de cada pavimento;

    d) as larguras mnimas estabelecidas no tem VI e referenciadas perpendicular ao plano das portas dos elevadores, sero aumentadas em funo do clculo da populao da edificao.

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    Art. 29 - As escadas de emergncia devero: I - serem executadas sem lanos curvos ou mistos;

    II - ter o vazio entre os lanos, quando existir, fechado com paredes resistentes

    ao fogo na sua altura total;

    III - serem dotadas de portas corta-fogo no ltimo pavimento(ltimo lano);

    IV - possuir descontinuidade no pavimento de descarga e serem dotadas de portas corta-fogo nas sadas, com abertura no sentido da desocupao;

    V - atender distncia mxima de 45,00 m(quarenta e cinco metros) a ser percorrida, em qualquer ocupao, para serem alcanadas as escadas de segurana nos pavimentos de garagens;

    VI - em relao ao pargrafo anterior, admite-se a execuo de escadas simples interligando os citados pavimentos, com lanos retos e com um mnimo de 0,80m(oitenta centmetros) de largura, sem prejuzo da execuo das demais escadas de emergncia previstas neste Decreto, para atender distncia exigida;

    VII - havendo mais de uma escada de segurana dever existir entre as caixas das mesmas um afastamento linear compreendido entre 10,00m (dez metros) e 50,00m (cinqenta metros).

    Pargrafo nico No permitida a interligao de compartimentos pelos patamares de escadas de segurana para circulao de pessoas mesmo com a instalao de portas corta-fogo nos acessos.

    Art. 30 - As portas corta-fogo devero ser utilizadas em substituio s portas

    resistentes ao fogo indicadas nas escadas de emergncia da NBR 9077 da ABNT. Art. 31 - Nas edificaes dotadas de escadas rolantes estas devero atender

    norma NBR 10147 Aceitao, inspeo de rotina e inspeo peridica de escadas rolantes.

    Art. 32 - As escadas pressurizadas podero ser adotadas em edificaes de qualquer altura devendo atender ao determinado na NBR 14880 da ABNT.

    Art. 33 - Tambm devero ser atendidas as seguintes exigncias tcnicas nas

    edificaes:

    a) todos os pavimentos situados acima do pavimento de descarga tero suas escadas definidas identicamente s do pavimento tipo;

    b) admite-se a utilizao de reservatrio superior em fibra de vidro ou

    outro material similar, desde que seja protegido por paredes resistente ao fogo;

    c) o duto de captao de ar dever ter sua abertura ao nvel, abaixo ou

    acima do pavimento de descarga, fora de rea confinada, podendo existir prolongamento horizontal para o exterior de modo a garantir captao de ar fresco respirvel;

    d) as venezianas das aberturas dos dutos de entrada e sada de ar

    devero estar no mesmo sentido do escoamento do ar .

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    Seo II

    Da Iluminao de Emergncia

    Art. 34 - A iluminao de emergncia dever atender ao determinado na NBR

    10898 Sistema de iluminao de emergncia da ABNT, observando-se que seja em uma tenso mxima de 30 V (trinta volts), em corrente contnua, quando com a utilizao de equipamento central.

    1 Os dispositivos de iluminao de emergncia e sinalizao de segurana devero possuir indicador luminoso das condies de funcionalidade da bateria. 2 Admite-se unicamente para a iluminao em tenso normal conectada a concessionria de energia eltrica ou ao grupo gerador de emergncia, nas antecmaras e escadas, sensores de presena individuais de iluminao, sendo vedada a sua utilizao para os sinalizadores das rotas de desocupao.

    Seo III

    Dos Sistemas Alternativos

    Art. 35 - Os sistemas alternativos de desocupao, individuais ou coletivos, quando utilizados, devero atender ao determinado nas normas internacionais especficas, at a aprovao de normas brasileiras.

    Captulo III

    Dispositivos de Alerta

    Art. 36 Consideram-se dispositivos de alerta, a sinalizao de segurana e outras estabelecidas em normas tcnicas especficas.

    Seo I

    Da Sinalizao de Segurana

    Art. 37 - A sinalizao de segurana dever atender ao determinado nas seguintes normas da ABNT:

    I - NBR 13434 - Sinalizao de segurana contra incndio e pnico Formas, dimenses e cores;

    II - NBR 13435 - Sinalizao de segurana contra incndio e pnico;

    III - NBR 13437 - Smbolos grficos para sinalizao contra incndio e pnico;

    IV - NBR 14100 - Proteo contra incndio Smbolos grficos para projeto.

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    Captulo IV

    Dispositivos de Alarme

    Art. 38 - So considerados dispositivos de alarme:

    V - sistema de acionador manual;

    VI - sistemas automticos de deteco de temperatura, fumaa, chamas e gases.

    Seo I

    Do Sistema de Acionador Manual

    Art. 39 - O sistema de acionador manual dever atender s determinaes contidas nas seguintes normas da ABNT:

    I - NBR 17240 Sistemas de deteco e alarme de incndio;

    II - NBR 13848 Acionador manual para utilizao em sistemas de deteco e alarme de incndio.

    Seo II

    Dos Sistemas Automticos de Deteco de Temperatura, Fumaa, Chamas e Gases

    Art. 40 - Os sistemas automticos de deteco devero atender s determinaes contidas nas seguintes normas da ABNT:

    I - NBR 17240 Sistemas de deteco e alarme de incndio;

    II - NBR 11836 Detectores automticos de fumaa para proteo contra incndio.

    Captulo V

    Meios de Preveno e Combate a Incndio

    Art. 41 - So considerados meios de preveno a incndio e medidas de segurana;

    I - brigadas contra incndio;

    II - existncia de central de GLP e outros gases;

    III - sistema de instalaes eltricas para atmosferas explosivas;

    IV - sistema de proteo contra descargas atmosfricas;

    V - planos de emergncia.

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    Seo I

    Das Brigadas Contra Incndio

    Art. 42 - As brigadas contra incndio devero ser compostas por pessoal especializado ou treinado para a operao dos dispositivos de proteo e combate a incndio, nos termos das determinaes contidas nas NBR 14276 - Programa de brigada de incndio e NBR 14608 Bombeiro profissional civil da ABNT.

    Seo II

    Da Central de GLP e outros gases

    Art. 43 - As centrais de gases, alm das disposies contidas neste Decreto, devero atender s determinaes da Lei 5.690 de 30 de dezembro de 1999 e Lei Municipal 8.294 de 16 de maio de 2012 bem como s seguintes normas:

    I. NBR 13103 - Instalao de aparelhos gs para uso residencial- Requisito dos Ambientes ;

    II. NBR 13523 Central predial de gs liquefeito de petrleo;

    III. NBR 13932 - Instalaes internas de gs liqefeito de petrleo; (GLP) Projeto e Execuo ;

    IV. NBR 13933 Instalaes Internas de Gs Natural (GN) - Projeto e Execuo;

    V. NBR 14024 - Centrais prediais e industriais de gs liquefeito de petrleo (GLP) Sistema de abastecimento granel;

    VI. NBR 15526 Redes de distribuio interna para gases combustveis em instalaes residenciais e comerciais Projeto e Execuo

    Seo III

    Das Instalaes Eltricas para Atmosferas Explosivas

    Art. 44 - As Instalaes eltricas em atmosferas explosivas devero atender s determinaes contidas na NBR 5418 Instalaes eltricas em atmosferas explosivas.

    Seo IV

    Do Sistema de Proteo Contra Descargas Atmosfricas

    Art. 45 - O sistema de proteo contra descargas atmosfricas - SPDA, dever atender as determinaes contidas na NBR 5419 - Proteo de estruturas contra descargas atmosfricas.

    Seo V

    Dos Planos de Emergncia

    Art. 46 - Os Planos de Emergncia sero especficos para cada ocupao das edificaes, atendero no mnimo s legislaes citadas neste Decreto, devero ser assinados por profissionais legalmente habilitados nos seus rgos de classe, apresentada a respectiva ART

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    ou RRT e ser documento integrante do Laudo de Vistoria previsto na Lei Municipal 5.907 de 23 de janeiro de 2001.

    Art. 47 - Dever ser promovido, anualmente, treinamento para o quadro funcional da edificao no sentido de desocupao dos seus usurios, bem como teste dos dispositivos de proteo contra incndio e pnico, estabelecido no Plano de Emergncia, com formao da BRIGADA de INCNDIO, conforme NBR 14276.

    Pargrafo nico - Obrigatoriamente, dever ser feito treinamento de aprendizado no manuseio de elevadores, para retirada de pessoas retidas na cabine.

    Art. 48 - So considerados dispositivos de combate a incndio:

    I - extintores portteis e sobre rodas;

    II - sistemas especiais para aplicao de gases;

    III - sistema de chuveiros automticos;

    IV - sistema de aplicao de espumas;

    V - sistema de hidrantes e mangotinhos sob comando.

    Seo VI

    Dos Extintores Portteis e Sobre Rodas

    Art. 49 - Os extintores portteis e os extintores sobre rodas (carreta) devero atender s determinaes contidas nas seguintes normas da ABNT:

    I - NBR 7532 - Identificadores de extintores de incndio Dimenses e cores;

    II - NBR 12693 - Sistemas de proteo por extintores de incndio;

    III - NBR 11715 - Extintores de incndio com carga dgua;

    IV - NBR 11716 - Extintores de incndio com carga de dixido de carbono (gs carbnico);

    V - NBR 10721 - Extintores de incndio com carga de p;

    VI - NBR 11762 - Extintores de incndio com carga de halogenado.

    Seo VII

    Dos Sistemas Especiais para Aplicao de Gases

    Art. 50 - As instalaes dos sistemas especiais para aplicao de gases, devero atender ao determinado nas normas internacionais especficas, at a aprovao de normas brasileiras e sero exigidas nas hipteses figuradas na TABELA I (SEP = Sistemas especiais) deste Decreto.

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    Seo VIII

    Do Sistema de Chuveiros Automticos

    Art. 51 - O sistema de chuveiros automticos dever atender s determinaes contidas nas NBR 10897- Proteo contra incndio por chuveiros automticos e NBR 13792 - Proteo contra incndio, por sistema de chuveiros automticos, para reas de armazenamento em geral Procedimento.

    1 - A classificao dos riscos das ocupaes atender ao estabelecido na NBR 10897;

    2 - Havendo mais de uma classificao de risco de ocupao numa mesma edificao, o dimensionamento do sistema ser determinado em funo de cada risco, salvo se houver determinao contrria na NBR 10897.

    Seo IX

    Dos Sistemas de Aplicao de Espumas

    Art. 52 - Os sistemas de aplicao de espumas devero atender s determinaes contidas na NBR 12615 - Sistema de combate a incndio por espuma.

    Seo X

    Dos Sistemas de Hidrantes e Mangotinhos sob Comando

    Art. 53 - O sistema de hidrantes e de mangotinhos dever atender ao contido nas NBR 13714 - Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incndio, NBR 12779 - Inspeo, manuteno e cuidados em mangueiras de incndio e NBR 11861- Mangueiras de incndio Requisitos e mtodos de ensaio e ainda s seguintes exigncias:

    I - o sistema de hidrantes da edificao dever estender a proteo at a central

    de gs, estacionamentos externos edificao cobertos ou descobertos e outros locais que apresentem riscos de incndios;

    II - os abrigos das mangueiras podero ter as suas portas confeccionadas em material transparente, desde que sinalizadas adequadamente conforme norma especfica;

    III - a Reserva Tcnica de Incndio - RTI ser aquela determinada na TABELA II, deste Decreto;

    IV - poder ser dispensada a instalao de hidrantes nos mezaninos desde que atendam s seguintes condies:

    a) sejam protegidos pelos hidrantes localizados no pavimento o qual ele

    integrante;

    b) tenham esses hidrantes as caractersticas especificadas em norma tcnica para o local a ser protegido.

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    Art. 54 O registro de recalque dever atender s determinaes contidas nas NBRs relacionadas no artigo anterior, associadas s seguintes exigncias:

    I. ter sinalizao especfica;

    II. quando subterrneo, instalado em caixa com dreno natural ou tubulado, dispor de moldura ao redor da tampa de proteo, confeccionada com material de alta resistncia e pintado na cor vermelha, com largura de 0,10m (dez centmetros), sem ressaltos em relao ao piso no limite da via pblica;

    III. no ser instalado em frente a acesso de pedestres, garagens ou estacionamentos;

    IV. poder tambm ser posicionado na parede frontal, muro lateral ou totens a uma altura entre 0,60m e 1,00m, em relao ao piso, conforme a NBR 13.714 e a uma distncia mxima de 15,00m da via pblica quando em rea totalmente desimpedida.

    Art. 55 - Os hidrantes urbanos devero atender as determinaes das NBR 5667- Hidrantes Urbanos de Incndio e da NBR 12218 Projeto de Rede de Distribuio de gua para abastecimento pblico, associadas s seguintes exigncias:

    I - s podero ser instalados em logradouros pblicos;

    II - devero ser, obrigatoriamente, do tipo coluna e dotado de vlvula no ramal de alimentao; III - devero ser interligados a tubulao com dimetro mnimo de 100,00 mm (cem milmetros); IV - devero ser implantados, obrigatoriamente, nas urbanizaes integradas, loteamentos e em edificaes ou conjunto de edificaes com afastamento maior que 40,00m do alinhamento da via pblica.

    Pargrafo nico A localizao, instalao e manuteno de hidrantes urbanos, dever ser acordada entre os rgos pblicos competentes, as empresas privadas, a responsvel pelo servio de abastecimento de gua no Municpio alm do Corpo de Bombeiros do Estado da Bahia.

    TTULO IV

    Das Edificaes Existentes

    Art. 56 - As edificaes existentes e aquelas cuja ocupao seja modificada ou seja reformada, devero ser adequadas s normas de segurana contra incndio e pnico estabelecidas neste Decreto.

    Pargrafo nico As justificativas tcnicas relacionadas s adequaes aqui indicadas devero ser apresentadas atravs de laudo elaborado por profissional especializado no assunto e anexado ao memorial descritivo.

    Art. 57 - Na impossibilidade tcnica, de construo da escada de emergncia, nos

    termos estabelecidos neste Decreto e a juzo da Comisso Permanente, podero ser adotadas as seguintes alternativas:

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    a) dispensa das exigncias relativas s dimenses, disposio e nmero de degraus;

    b) isolamento da escada e dos corredores de acesso efetuado atravs da colocao de portas corta-fogo, nos halls dos elevadores e nos acessos a compartimentos outros, devendo ser retirados os tubos de lixo e isolando-se outros riscos;

    c) isolamento entre o pavimento de descarga e os pavimentos inferiores;

    d) construo de passarela(s) entre prdios, cujos acessos devero ser dotados de portas corta-fogo abrindo no sentido dos fluxos de sadas e, executadas em concreto, ferro ou material resistente ao fogo;

    e) utilizao de escadas externas, adequadamente protegidas conforme normas tcnicas, afastadas 3,00m(trs metros) no mnimo, de qualquer abertura existente na edificao.

    Art. 58 - Na impossibilidade tcnica de serem atendidas as exigncias de localizao dos hidrantes nas reas de risco, admite-se:

    a) a utilizao de, no mximo 45,00 m (quarenta e cinco metros) de mangueiras;

    b) instalao de tubulao aparente e hidrantes nas escadas, se houver prova da impossibilidade tcnica da instalao em outro local, preservando-se as caractersticas originais das paredes;

    c) a utilizao do hidrante mais prximo da entrada principal ou secundria da edificao como registro de recalque desde que a distncia mxima entre este e o passeio no seja superior a 15,00 m (quinze metros);

    d) na total impossibilidade tcnica, de ser construdo reservatrio superior ou inferior, para armazenar as reservas tcnicas de incndio, poder ser adotado o sistema de hidrantes com tubulao seca desde que estes sejam devidamente sinalizados indicando essa condio e para utilizao pelo Corpo de Bombeiros bem como serem instalados extintores sobre rodas de acordo com a norma tcnica especfica;

    e) admite-se reserva tcnica de incndio nica para combate a incndio atendendo a um conjunto de edificaes nas mesmas condies citadas neste artigo.

    TTULO V

    Projeto

    Art. 59 - Os projetos de segurana contra incndio e pnico bem como os demais aqui indicados devero ser apresentados em 02(duas) vias de peas grficas, acompanhados de cpia do documento de responsabilidade tcnica do conselho de classe do profissional responsvel, devendo ser encaminhado para anlise e aprovao, atendendo s seguintes exigncias:

    I - Para qualquer tipo de edificao:

    a) peas grficas de localizao, de situao, baixas de todos os pavimentos, de cortes e de fachadas apresentadas nas mesmas escalas e com todos os elementos grficos similares do projeto arquitetnico aprovado, inclusive carimbo de identificao, contendo as instalaes de proteo passiva e indicando a localizao dos dispositivos de preveno e proteo contra incndio e pnico(proteo ativa), ambos destacados na

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    cor vermelha e conforme legendas indicadas nas normas tcnicas especficas citadas neste Decreto;

    b) memorial descritivo, onde conste a identificao e classificao da edificao, descrio das instalaes e dos tipos de dispositivos especificados;

    c) assinaturas nas peas grficas do proprietrio e do autor do projeto e no memorial descritivo somente do responsvel tcnico.

    II - Para os espaos onde sero realizados espetculos programados:

    a) pea grfica de localizao com a indicao dos usos existentes num raio de 100(cem) metros a partir dos limites do evento bem como identificao das vias de acesso com as suas respectivas hierarquias;

    b) pea grfica de situao com a indicao das instalaes fixas, equipamentos de apoio, sadas de emergncia, sinalizao de segurana e demais dispositivos de segurana contra incndio e pnico exigidos neste Decreto e pelas normas tcnicas brasileiras;

    c) Plano de Segurana para Situaes de Pnico - PSSP, considerando as determinaes contidas nas normas tcnicas brasileiras pertinentes alm daquelas estabelecidas pelo rgo de Defesa Civil do Municpio para cada tipo de evento;

    d) assinaturas nas peas grficas e demais documentos do requerente e do autor do projeto.

    III - Para as centrais de GLP:

    a) peas grficas de localizao, de situao, baixas, de cortes e de fachadas com indicao da localizao da central de GLP e seus afastamentos em relao aos usos do entorno, conforme estabelecido na NBR13523 Central predial de gs liquefeito de petrleo, da ABNT e legislao municipal pertinente;

    b) memorial descritivo, informando a capacidade de armazenamento bem como a especificao do vasilhame a ser utilizado;

    c) indicao dos dispositivos de segurana contra incndio e pnico conforme este Decreto;

    d) assinaturas nas peas grficas e demais documentos do requerente e do autor do projeto.

    IV - Para postos de revenda de GLP:

    a) peas grficas de localizao, de situao, baixas, de cortes e de fachadas com indicao das edificaes e suas ocupaes existentes no permetro definido em funo da capacidade de armazenamento, conforme legislao municipal pertinente;

    b) memorial descritivo, informando a capacidade de armazenamento e as caractersticas dos produtos e substncias a serem comercializados;

    c) indicao dos dispositivos de segurana contra incndio e pnico conforme este Decreto;

    d) assinaturas nas peas grficas e demais documentos do requerente e do autor do projeto.

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    Titulo VI

    Procedimentos Administrativos

    Captulo I

    Anlise e Tramitao dos Projetos Art. 60 Ser criada uma Comisso Permanente, constituda por servidores municipais de livre nomeao do Prefeito, escolhidos entre profissionais das reas de Arquitetura e Engenharia.

    1 - A Comisso Permanente a que se refere este artigo, ser constituda por 03(trs) profissionais, sendo 02(dois) arquitetos ou engenheiros, lotados no rgo competente e devidamente registrados nos seus conselhos de classe e 01(um) de livre escolha do Prefeito Municipal com a mesma qualificao profissional e lotao exigida para os demais membros. Art. 61 - Caber a esta Comisso Permanente: a) analisar e emitir parecer tcnico nos Projetos de Segurana contra Incndio e Pnico; b) avaliar as disposies e determinaes previstas neste Decreto e os eventuais conflitos decorrentes de sua aplicao; c) apresentar propostas para modificaes deste Decreto; d) expedir, atravs de Orientaes Tcnicas OT, determinaes decorrentes de interpretaes divergentes ou dvidas quanto s exigncias previstas neste Decreto e que serviro para aprovao de projetos similares.

    Art. 62 Quando da solicitao de Licena para Construo o projeto arquitetnico, da edificao dever atender, no mnimo, em relao segurana contra incndio e pnico, aos seguintes itens:

    a) classificao da edificao em relao ao grupo e diviso, conforme TABELA I deste Decreto;

    b) indicao dos volumes nos reservatrios de gua, superior ou inferior, em relao ao consumo e RTI Reserva Tcnica de Incndio;

    c) memria de clculo do dimensionamento da sada de emergncia quando solicitado;

    d) indicao das escadas de segurana, ante-cmaras, dutos de entrada de ar e de sada de fumaa, elevao do duto de sada de fumaa na cobertura, duto de captao de ar externo e sala de equipamento de pressurizao quando houver;

    e) indicao da localizao da central de gs com capacidade mxima de armazenamento e afastamentos permitidos em peas grficas baixa, de corte e vista;

    f) indicao do local e dos compartimentos destinados instalao do grupo motogerador, da subestao de energia eltrica e outros equipamentos quando exigidos.

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    Art. 63 - Nenhuma pea grfica poder apresentar emendas ou rasuras que alterem o projeto, no sendo admitidas quaisquer correes manuscritas na representao dos elementos componentes do projeto de segurana contra incndio e pnico.

    Art. 64 - Aps a expedio do Alvar de Licena para Construo dever, no prazo mximo de 90 (noventa) dias, ser apresentado o projeto de segurana contra incndio e pnico para aprovao no rgo competente.

    Pargrafo nico - No atendido ao determinado no artigo acima, ser invalidado

    sumariamente o Alvar de Licena para Construo e a sua revalidao depender da apresentao e aprovao do referido projeto.

    Art. 65 - Ser emitido CERTIFICADO DE APROVAO relativo ao projeto de

    segurana contra incndio e pnico com o mesmo prazo de validade do Alvar de Licena para Construo.

    Art. 66 - As edificaes existentes, esto obrigadas a apresentar projeto de segurana contra incndio e pnico para adequao das suas instalaes ao estabelecido neste Decreto em conformidade com a Lei 5.907/2001.

    Pargrafo nico- Aprovado o projeto, ser emitido CERTIFICADO DE APROVAO especfico para sua execuo, com prazo de validade mximo de 240(duzentos e quarenta) dias sendo permitida a sua renovao apenas uma vez pelo mesmo perodo, se a edificao encontrar-se sem uso por qualquer atividade.

    Art. 67 - Aps concluda a execuo do projeto aprovado no rgo municipal competente, dever o proprietrio da edificao requerer atravs de processo regular, a expedio do CERTIFICADO DE CONCLUSO.

    Art. 68 O Certificado de Concluso ser documento indispensvel para expedio do TVL Termo de Viabilidade de Localizao.

    Art. 69 - Os espetculos programados tero seus projetos analisados e, aps aprovao, emitido ALVAR DE AUTORIZAO para a sua realizao, com validade somente para o perodo licenciado.

    Art. 70 - S sero admitidos como responsveis tcnicos pelos projetos de que trata este Decreto, graduados em Arquitetura ou Engenharia relacionados s suas respectivas atribuies profissionais, inscritos nos seus respectivos conselhos de classe, com apresentao de cpia do documento de responsabilidade tcnica e cadastrado no rgo competente.

    Art. 71 - As edificaes com altura inferior a 12,00m(doze metros) e rea construda total igual ou inferior a 750,00m(setecentos e cinqenta metros quadrados), de qualquer grupo e diviso, esto dispensadas da apresentao de projeto especfico de segurana contra incndio e pnico para aprovao porm, as instalaes e dispositivos previstos na TABELA I, devero ser indicados no projeto de arquitetura em tramitao para aprovao no rgo competente.

    Art. 72 - Em hiptese alguma sero aceitas, analisadas ou aprovadas peas grficas de projeto executivo em desacordo com o determinado no subitem a, item I, Art. 59 deste Decreto.

  • 25/33

    Captulo II

    Fiscalizao

    Art. 73 - A Prefeitura, atravs do rgo competente, fiscalizar a execuo e concluso dos projetos, realizando as vistorias julgadas necessrias e aplicando as penalidades previstas.

    Art. 74 - A fiscalizao ser exercida por servidores qualificados do rgo

    competente, devendo ser assegurado o seu acesso edificao, mediante apresentao da identidade funcional.

    Pargrafo nico - Compete aos servidores qualificados a aplicao das penalidades previstas neste Decreto e em outros regulamentos pertinentes matria.

    Art. 75 - O rgo competente, atravs de ato administrativo, constituir Grupos de Vistorias GV.

    Art. 76 - Os Grupos de Vistorias sero coordenados por servidores municipais, graduados em Arquitetura ou Engenharia, sendo constitudos por um mximo de 03(trs) componentes, de nvel tcnico mdio de escolaridade, tambm servidores e graduao compatvel com as atribuies especficas de cada grupo.

    1 - Concludo o trabalho do GV, ser emitido um LAUDO DE VISTORIA que dever ser assinado pelo proprietrio, administrador ou ocupante da edificao, a quem caber a responsabilidade de executar as exigncias determinadas, em prazo estabelecido no referido laudo e mantida uma cpia na edificao.

    2 - Decorrido o prazo previsto no pargrafo anterior, sem que sejam cumpridas as recomendaes ou exigncias anotadas no laudo, sero adotadas as providncias fiscais cabveis e necessrias.

    Captulo III

    Infraes e Penalidades

    Art. 77 - Sero passveis de punies o proprietrio, o administrador, o ocupante da edificao ou os responsveis tcnicos.

    Art. 78 - So passveis de multas, devidamente atualizadas em cada exerccio financeiro, as seguintes infraes:

    I. impedir a ao fiscalizadora do Municpio Art. 74, 75 e Pargrafo nico - multa de R$500,00 a R$5.000,00;

    II. desenvolver atividades nas edificaes em desacordo com as disposies deste Decreto Art. 2 - multa de R$500,00 a R$5.000,00;

    III. inexistncia de dispositivos de segurana contra incndio e pnico Art. 7 - multa de R$500,00 a R$5.000,00;

    IV. obstruir ou impedir o fcil acesso aos dispositivos de segurana contra incndio e pnico Pargrafo nico do Art. 20 - multa de R$500,00 a R$5.000,00;

    V. ausncia de Certificado de Concluso de projeto de segurana contra incndio e pnico - Art. 68 - multa de R$500,00 a R$5.000,00;

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    VI. ausncia do Laudo de Vistoria na edificao - Pargrafo Primeiro do Art. 77 - multa de R$500,00 a R$5.000,00;

    VII. executar as instalaes em desacordo com o projeto aprovado - Art. 68 - multa de R$500,00 a R$5.000,00;

    VIII. utilizar as canalizaes para fins distintos daqueles previstos no projeto - Art. 68 - multa de R$500,00 a R$5.000,00;

    IX. alterar as caractersticas dos dispositivos de proteo contra incndio e pnico - Art. 68 - multa de R$500,00 a R$5.000,00;

    X. danificar ou no manter em perfeito estado de conservao e funcionamento as instalaes e dispositivos de segurana contra incndio e pnico - Pargrafo nico do Art. 20 - multa de R$500,00 a R$5.000,00;

    XI. manter RTI - Reserva Tcnica de Incndio inferior aprovada em projeto de segurana contra incndio e pnico Art. 54, Inciso III - multa de R$500,00 a R$5.000,00;

    XII. no manter pessoal treinado para utilizao dos dispositivos de segurana contra incndio e pnico Art. 85 - multa de R$500,00 a R$5.000,00;

    XIII. executar servios atravs de empresas que no estejam credenciadas nos rgos pblicos competentes Art. 87 - multa de R$500,00 a R$5.000,00;

    XIV. ocupar a edificao sem a necessria adequao s normas de segurana contra incndio e pnico estabelecidas neste Decreto Art. 57 - multa de R$500,00 a R$5.000,00;

    XV. no cumprir cronograma de adequao das edificaes existentes legislao vigente - Pargrafo nico do Art. 67 - multa de R$500,00 a R$5.000,00;

    XVI. mudar o risco e/ou classe de ocupao da edificao sem aprovao de projeto de segurana contra incndio e pnico Art. 7 - multa de R$500,00 a R$5.000,00;

    XVII. no executar as correes indicadas no Laudo de Vistoria ou em notificao regular - Pargrafo Segundo do Art. 77 - multa de R$500,00 a R$5.000,00;

    XVIII. utilizar, manusear ou armazenar gs combustvel ( GLP ), em botijes ou cilindros, no interior de edificaes que possuam instalaes para distribuio interna de gs canalizado - Art. 43 - multa de R$500,00 a R$5.000,00;

    XIX. simular a instalao dos dispositivos de segurana contra incndio e pnico aprovados em projeto - Art. 68 - multa de R$500,00 a R$5.000,00;

    XX. promover aes que comprometam os objetivos relacionados segurana contra incndio e pnico - Art. 5 - multa de R$500,00 a R$5.000,00.

    Art. 79 - Nos casos de reincidncia, as multas de que trata o caput deste artigo,

    sero cobradas em dobro. Art. 80 - A imposio de multa no impede que a autoridade competente aplique

    as penalidades de embargo e interdio.

    Art. 81 - O embargo e interdio da edificao sero aplicados nos seguintes casos:

    a) com a permanncia ou reincidncia das irregularidades indicadas na notificao;

    b) com a exposio de terceiros a perigo srio e iminente em face de inobservncia das condies estabelecidas no projeto aprovado.

  • 27/33

    Pargrafo nico - A desobedincia aos itens acima, poder levar cassao do Alvar de Localizao e Funcionamento da Atividade, quando for o caso.

    Art. 82 - O processo fiscal administrativo referente s infraes cometidas, reger-se-, no que couber, pelas disposies contidas na legislao vigente.

    Art. 83 - So competentes para julgar o processo fiscal em primeira e segunda instncias, o dirigente do rgo competente e o seu superior hierrquico.

    TTULO VII

    Disposies Finais

    Art. 84 - Toda e qualquer edificao, em que forem exigidos quaisquer tipos de dispositivos de proteo contra incndio e pnico, dever dispor de pessoal treinado para a sua utilizao.

    Art. 85 - No prazo mximo de 180(cento e oitenta) dias aps a data da expedio do Habite-se, dever ser apresentado ao rgo competente cpia do Certificado de Capacitao de Pessoal, de acordo com a NBR 14276, atendendo s exigncias deste Decreto.

    Art. 86 - A manuteno das instalaes e dos dispositivos de segurana contra incndio e pnico dever ser efetuada, conforme as normas tcnicas da ABNT, por empresas especializadas, cadastradas nos rgos pblicos federal, estadual, municipal com responsvel tcnico registrado no seu conselho de classe.

    Art. 87 - Este Decreto entrar em vigor 90(noventa) dias aps a data de sua publicao.

    Art. 88 - Revogam-se as disposies em contrrio, especialmente o estabelecido no Decreto 5.876 de 19 de Maro de 1980 e Decreto 5.999 de 28 de Setembro de 1980.

    GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DO SALVADOR, em 18 de setembro de 2012.

    JOO HENRIQUE Prefeito

    GERALDO DIAS ABBEHUSEN Chefe da Casa Civil

    PAULO SRGIO DAMASCENO SILVA Secretrio Municipal de Desenvolvimento Urbano, Habitao e Meio Ambiente

  • 28/33

    TABELA I ENQUADRAMENTO PARA SEGURANA CONTRA INCNDIO E PNICO CLASSIFICAO DAS EDIFICAES DISPOSITIVOS DE PROTEO CONTRA INCNDIO E PNICO

    QUANTO A OCUPAO

    (NBR 9077)

    EM RELAO E H/M A DA CA SE SS IE CG GM SPDA BG SEP

    A ALTURA DA EDIFICAO

    (metros)

    A

    REA CONSTRUDA

    TOTAL (metros

    quadrados) Exti

    nto

    res

    Hid

    ran

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    /ou

    M

    an

    go

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    e

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    Mo

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    Sis

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    rote

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    Atm

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    cas

    Bri

    ga

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    e In

    cn

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    Sis

    tem

    as E

    sp

    ecia

    is

    Grupo Diviso

    A A-2 e A-3

    12 --- E SE SS IE CG

    30 --- E H/M A SE SS IE CG GM SPDA BG

    > 60 --- E H/M A CA SE SS IE CG GM SPDA BG

    B Todas

    12 750 E SE SS IE CG

    30 5.000 E H/M A DA SE SS IE CG GM SPDA BG

    > 30 > 5.000 E H/M A DA CA SE SS IE CG GM SPDA BG

    C Todas

    12 750 E SE SS IE CG

    30 5.000 E H/M A DA SE SS IE CG GM SPDA BG

    > 30 > 5.000 E H/M A DA CA SE SS IE CG GM SPDA BG

    D Todas

    12 750 E SE SS IE CG BG

    30 5.000 E H/M A DA SE SS IE CG GM SPDA BG

    > 30 > 5.000 E H/M A DA CA SE SS IE CG GM SPDA BG

    E

    Todas

    12 750 E SE SS IE CG

    20 3.500 E H/M A SE SS IE CG GM SPDA BG

    30 5.000 E H/M A DA SE SS IE CG GM SPDA BG

    > 30 > 5.000 E H/M A DA CA SE SS IE CG GM SPDA BG

    F

    F-1 a F-6 e F-8

    12 750 E SE SS IE CG

    30 5.000 E H/M A DA SE SS IE CG GM SPDA BG

    > 30 > 5.000 E H/M A DA CA SE SS IE CG GM SPDA BG

    F-7

    12 750 E SE SS IE

    30 5.000 E SE SS IE GM BG

    > 30 > 5.000 E SE SS IE GM BG

    G

    G-1 e G-2

    12 750 E SE SS IE

    30 5.000 E A SE SS IE SPDA

    > 30 > 5.000 E H/M A DA CA SE SS IE CG SPDA BG

    G-3

    12 750 E SE SS IE

    30 5.000 E H/M A DA SE SS IE CG GM SPDA BG

    > 30 > 5.000 E H/M A DA CA SE SS IE CG GM SPDA BG

    G-4 e G-5

    12 750 E SE SS IE

    30 5.000 E H/M A SE SS IE CG GM SPDA BG

    > 30 > 5.000 E H/M A DA CA SE SS IE CG GM SPDA BG

    H

    H-1

    12 750 E SE SS IE

    30 5.000 E H/M A DA SE SS IE CG GM SPDA BG

    > 30 > 5.000 E H/M A DA CA SE SS IE CG GM SPDA BG

    H-2

    12 750 E SE SS IE CG

    30 5.000 E H/M A DA SE SS IE CG GM SPDA BG

    > 30 > 5.000 E H/M A DA CA SE SS IE CG GM SPDA BG

    H-3, H-4 e H-5

    12 750 E SE SS IE CG GM

    30 5.000 E H/M A DA SE SS IE CG GM SPDA BG

    > 30 > 5.000 E H/M A DA CA SE SS IE CG GM SPDA BG

  • 29/33

    I1

    I-1

    12 750 E SE SS IE

    30 5.000 E H/M A DA SE SS IE CG GM SPDA BG

    > 30 > 5.000 E H/M A DA CA SE SS IE CG GM SPDA BG

    I-2

    12 750 E A SE SS IE CG BG

    30 5.000 E H/M A DA SE SS IE CG GM SPDA BG SEP

    > 30 > 5.000 E H/M A DA CA SE SS IE CG GM SPDA BG SEP

    I-3

    12 750 E A SE SS IE CG BG

    30 5.000 E H/M A DA SE SS IE CG GM SPDA BG SEP

    > 30 > 5.000 E H/M A DA CA SE SS IE CG GM SPDA BG SEP

    J

    Carga Baixa2

    at 300 MJ/m2

    12 750 E SE SS IE

    30 5.000 E SE SS IE CG SPDA

    > 30 > 5.000 E A SE SS IE CG SPDA

    Carga Mdia

    2

    de 300 MJ/m2 at

    1.200 MJ/m2

    12 750 E SE SS IE

    30 5.000 E H/M A SE SS IE CG GM SPDA BG

    > 30 > 5.000 E H/M A DA SE SS IE CG GM SPDA BG

    Carga Alta2

    acima de 1.200

    MJ/m2

    12 750 E SE SS IE CG

    30 5.000 E H/M A DA SE SS IE CG GM SPDA BG

    > 30 > 5.000 E H/M A DA CA SE SS IE CG GM SPDA BG SEP

    1 As exigncias sero determinadas em funo da classificao da edificao, do tipo do produto a ser

    manipulado e dos riscos inerentes atividade as ser desenvolvida.

    OBSERVAES:

    a) No enquadramento prevalece o maior valor relacionado altura ou rea construda total da edificao;

    b) Os DETECTORES AUTOMTICOS indicados para reas superiores a 5.000m(cinco mil metros quadrados) podero ser dispensados ou substiturem os chuveiros automticos em funo dos riscos inerentes atividade a ser desenvolvida bem como s condies estruturais da edificao em justificativas devidamente fundamentadas em laudo tcnico especfico pelo responsvel do projeto;

    c) Em edificaes do GRUPO A Diviso A-2, quando exigidos CHUVEIROS AUTOMTICOS, estes devero ser instalados nas reas de uso comum e nos pavimentos de garagens;

    d) Quando a rea construda total da edificao for superior a 750,00 m e seja aplicado o isolamento de riscos com a compartimentao de reas, a proteo ativa dever utilizar, obrigatoriamente, sistema de hidrantes alm dos demais dispositivos de segurana exigidos neste Decreto em funo de cada rea compartimentada;

    e) O SPDA, quando houver compartimentao de reas, dever ser instalado em funo da rea construda total.

  • 30/33

    TABELA II : RESERVA TCNICA DE INCNDIO RTI NBR 13714 Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incndio

    HIDRANTES e MANGOTINHOS

    RISCOS

    E CLASSES DE OCUPAO

    (TSIB)

    BASE DE CLCULO

    CONSIDERANDO DOIS HIDRANTES OU MANGOTINHOS EM OPERAO

    (litro/minuto)

    TEMPO

    MNIMO DE OPERAO

    (minutos)

    PRESSO MNIMA DE OPERAO MEDIDA NO ESGUICHO

    Kgf/cm

    RESERVA TCNICA

    Reservatrio Superior ou

    Inferior (metro cbico)

    m

    PEQUENO ( 01a 02 ) (1)

    VAZO 2 X 125

    60

    0,5

    15 (3)

    MDIO ( 03 a 06 ) (2)

    VAZO 2 X 300

    60

    1,0

    36

    GRANDE ( 07 a 13 )

    VAZO 2 X 900

    30

    1,5

    54

    TSIB Tarifa Seguro Incndio do Brasil (1) Excludos os depsitos, que devem ser considerados de risco mdio. (2) Inclusive os depsitos de Classe de Ocupao 01 e 02.

    (3) Aumentado em relao RTI da NBR 13714 para viabilizar a reduo do prmio de seguro das edificaes.

    TABELA III : REAS DE ARMAZENAMENTO EM POSTOS DE REVENDA DE GLP

    Capacidade das reas de

    Armazenamento

    Distncias Mnimas para (metro)

    Extintores de Incndio

    Dimenses do Acesso

    (metro)

    Placa de

    Sinaliza-o de Alerta (unid.)

    Vias Pblicas

    Escolas, Igrejas,

    Cinemas, Hospitais e Locais de Grande

    Aglomerao de Pessoas e

    Similares

    Limites de

    propriedade

    Outras Fontes

    de Ignio

    Qtde. mnima

    de PQS ou

    ABC ( kg )

    Nmero Mnimo de Extintores

    Tipo

    kg

    N de

    Botijes de

    13 kg

    Com

    muro de 1,80m de

    altura

    Sem muro

    I

    1.560

    120

    3,00

    30,00

    3,00

    7,50

    3,00

    4

    4

    1,20 X 2,10

    2

    II

    6.240

    480

    7,50

    80,00

    5,00

    15,00

    5,00

    4

    8

    1,50 X 2,10

    4

    III

    24.960

    1.920

    7,50

    100,00

    6,00

    20,00

    8,00

    4

    12

    1,50 X 2,10

    6

    IV

    49.920

    3.840

    7,50

    150,00

    7,50

    30,00

    8,00

    4

    16

    1,50 X 2,10

    8

    PQS P qumico seco

  • 31/33

    TABELA IV : EXTINTORES PARA CENTRAIS DE GLP DECRETO MUNICIPAL N 11.423 DE 30 DE SETEMBRO DE 1996

    AFASTAMENTOS E PROTEO PARA RECIPIENTES TRANSPORTVEIS

    Quantidade de GLP (Kg) Afastamento (m) Quantidade e

    capacidade de extintores

    At 540 0 2 de 4 kg de PQs

    De 541 a 1.080 1,50 2 de 6 kg de PQs

    De 1.081 a 2.520 3,00 2 de 12 kg de PQs

    De 2.521 a 4.000 7,50 2 de 12 Kg de PQs

    AFASTAMENTO E PROTEO PARA RECIPIENTES ESTACIONRIOS

    Capacidade de reservatrio (m3)

    Afastamento (m)

    Quantidade e capacidade de extintores

    At 1,0 0 2 de 4 kg de PQs

    De 1,1 a 2,0 1,50 2 de 6 kg de PQs

    De 2,1 a 5,5 3,00 2 de 12 kg de PQs

    De 5,6 a 8,0 7,50 2 de 12 Kg de PQs

    TABELA V : CAPACIDADE EXTINTORA EQUIVALENTE NBR 12693 Sistemas de proteo por extintores de incndio

    EXTINTOR PORTTIL EXTINTOR SOBRE RODAS

    Tipo

    Capacidade Extintora Mnima

    Carga

    Capacidade Extintora Mnima

    Carga

    Unidade Extintora

    Equivalente

    AP = gua Pressurizada

    2 A 10 L 10 A 50 L 5

    Espuma mecnica

    2 A : 10 B 10 L 6 A : 40 B 50 kg 5

    CO = Dixido de Carbono

    5 B : C 6 kg 10 B : C 25 kg 4

    PQS = P Qumico Seco base de Bicarbonato de Sdio

    20 B : C

    4 kg

    80 B : C

    30 kg

    5

    P ABC base de Fosfato Monoamnico

    2 A : 20 B : C

    4 kg

    6 A : 80 B : C

    25 kg

    6

  • 32/33

    S U M R I O TTULO I Disposies Preliminares Captulo I - Objetivos Captulo II - Terminologia Captulo III - Classificao das Edificaes TTULO II Caracterizao do Sistema de Segurana Contra Incndio e Pnico Captulo I - Edificaes em Geral Captulo II - Espaos para Espetculos Programados Captulo III - reas sob Controle Especiais

    Seo I - Dos Postos de Revenda de GLP e GNV

    Seo II - Dos Depsitos de Substncias e Produtos Inflamveis, Combustveis, Txicos, Corrosivos, Infectantes, Radioativos ou Explosivos Seo III - Da Fabricao, Transporte, Comrcio e Uso

    de Fogos de Artifcios e Pirotcnicos TTULO III Dispositivos de Proteo Contra Incndio e Pnico Captulo I - Dispositivos que Retardam a Propagao do Fogo

    Seo I - Da Proteo Passiva

    Seo II - Dos Componentes Estruturais Resistentes Combusto Seo III - Dos Materiais Combustveis Tratados por

    Processos Retardantes Combusto ou Anti-Combusto

    Seo IV - Das Portas Corta-Fogo Seo V - Dos Vidros Aramados ou Temperados Resistentes Ao do Calor Captulo II - Meios de Desocupao

    Seo I - Das Circulaes de Emergncia

    Seo II - Da Iluminao de Emergncia Seo III - Dos Sistemas Alternativos

  • 33/33

    Captulo III - Dispositivos de Alerta Seo I - Da Sinalizao de Segurana

    Captulo IV - Dispositivos de Alarme

    Seo I - Do Sistema de Acionador Manual

    Seo II - Dos Sistemas Automticos de Deteco de Temperatura, Fumaa, Chamas e Gases

    Captulo V - Meios de Preveno e Combate a Incndio

    Seo I - Das Brigadas Contra Incndio Seo II - Da Central de GLP e outros gases Seo III - Das Instalaes Eltricas para Atmosferas Explosivas

    Seo IV - Do Sistema de Proteo Contra Descargas Atmosfricas Seo V - Dos Planos de Emergncia Seo VI - Dos Extintores Portteis e Sobre Rodas Seo VII - Dos Sistemas Especiais para Aplicao de Gases

    Seo VIII - Do Sistema de Chuveiros Automticos

    Seo IX - Dos Sistemas de Aplicao de Espumas Seo X - Dos Sistemas de Hidrantes e Mangotinhos Sob Comando TTULO IV Edificaes Existentes TTULO V Projeto TTULO VI Procedimentos Administrativos Captulo I - Anlise e Tramitao dos Projetos Captulo II - Fiscalizao Captulo III - Infraes e Penalidades TTULO VII Disposies Finais TABELA I Enquadramento para Segurana Contra Incndio e Pnico TABELA II Reserva Tcnica de Incndio - RTI TABELA III reas de Armazenamento em Postos de Revenda de GLP TABELA IV Extintores para Centrais de GLP TABELA V Capacidade Extintora Equivalente

    TTULO IDisposies PreliminaresCaptulo ICaptulo IITerminologia

    Captulo III

    Classificao das EdificaesTTULO IICaptulo ICaptulo II

    Espaos para Espetculos ProgramadosCaptulo III

    reas sob Controle EspeciaisArt. 13 - So considerados reas sob controle especiais:Seo ISeo IISeo III

    TTULO IIIDispositivos de Proteo Contra Incndio e PnicoCaptulo IDispositivos que Retardam a Propagao do FogoSeo I

    Da proteo passivaSeo IISeo IVDas Portas Corta-Fogo

    Seo VDos Vidros Aramados ou Temperados Resistentes Ao do Calor

    Captulo IIMeios de DesocupaoSeo ISeo IISeo IIIDos Sistemas Alternativos

    Captulo IIISeo I

    Captulo IVSeo ISeo IIDos Sistemas Automticos de Deteco de Temperatura, Fumaa, Chamas e Gases

    Captulo VSeo ISeo IIDa Central de GLP e outros gases

    Seo IIISeo IVSeo VDos Planos de Emergncia

    Seo VIDos Extintores Portteis e Sobre Rodas

    Seo VIISeo VIII

    Seo IXDos Sistemas de Aplicao de Espumas

    Seo XTTULO VProjetoTitulo VIProcedimentos Administrativos

    Captulo ICaptulo IICaptulo IIITTULO VIIDisposies FinaisTABELA I ENQUADRAMENTO PARA SEGURANA CONTRA INCNDIO E PNICO

    Decreto MUNICIPAL N 11.423 de 30 de setembro de 1996AFASTAMENTOS E PROTEO PARA RECIPIENTES TRANSPORTVEISAFASTAMENTO E PROTEO PARA RECIPIENTES ESTACIONRIOS

    S U M R I OTTULO I Disposies PreliminaresCaptulo I - ObjetivosCaptulo II - Terminologia

    TTULO II Caracterizao do Sistema de Segurana Contra Incndio e PnicoCaptulo I - Edificaes em GeralCaptulo II - Espaos para Espetculos Programados

    TTULO III Dispositivos de Proteo Contra Incndio e PnicoCaptulo I - Dispositivos que Retardam a Propagao do FogoCaptulo II - Meios de DesocupaoCaptulo III - Dispositivos de AlertaCaptulo IV - Dispositivos de AlarmeSeo I - Das Brigadas Contra IncndioSeo VIII - Do Sistema de ChuveirosAutomticos

    TTULO IV Edificaes ExistentesTTULO V ProjetoTTULO VI Procedimentos AdministrativosCaptulo I - Anlise e Tramitao dos ProjetosCaptulo II - FiscalizaoCaptulo III - Infraes e Penalidades

    TTULO VII Disposies Finais