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    BANCO DO BRASIL Conhecimentos Bancrios

    Rodrigo Barbati

    1

    CONHECIMENTOS BANCRIOS IV

    Prof. Rodrigo O. Barbati

    TPICOS

    - Garantias do Sistema Financeiro Nacional

    - Crime de lavagem de dinheiro

    - Autorregulao Bancria

    Garantias do Sistema

    Financeiro Nacional

    Garantias Bancrias

    Para que certas operaes bancrias se

    realizem necessrio saber qual o tipo de

    contrato ou transao efetuada e da

    existncia de garantias vinculadas

    transao.

    H vrias as formas de garantia, que se

    distinguem em dois grandes grupos:

    garantias reais e fidejussrias (pessoais).

    Garantias Pessoais

    Garantias pessoais ou fidejussrias so

    aquelas prestadas por pessoas, e no por

    bens.

    Assim sendo, em caso de descumprimento

    de determinada obrigao, a satisfao do

    dbito ser garantida por uma terceira

    pessoa, que no o devedor.

    As modalidades de garantia pessoal so o

    aval e a fiana.

    Fiana

    Fiana negcio jurdico acessrio que tem

    por finalidade prestar garantia de

    pagamento de uma obrigao principal a

    qual adere.

    A fiana pode ser prestada por clusula

    contratual no mesmo instrumento

    obrigacional do negcio principal.

    O devedor da obrigao principal

    chamado de afianado, cujo pagamento o

    fiador garante.

    Fiana

    Pela regra, o fiador s est obrigado a pagar

    caso o devedor principal no o faa.

    O pagamento deve ser exigido primeiro do

    devedor afianado. o benefcio de ordem

    a favor do fiador.

    Porm, a lei abriu a alternativa para que o

    fiador possa renunciar a este benefcio,

    passando a ser devedor solidrio e principal

    pagador.

    Aval

    O aval a garantia pessoal do pagamento

    de um ttulo de crdito.

    No aval, o garantidor promete pagar a

    dvida, caso o devedor no o faa.

    o ato cambirio pelo qual o avalista

    garante o pagamento do ttulo em favor do

    devedor principal (avalizado) ou de um

    coobrigado.

    Vencido o ttulo, o credor pode cobrar

    indistintamente do devedor ou do avalista.

    Aval

    O aval a garantia tipicamente cambiria,

    ou seja, no vale em contrato, pode ser

    passado em ttulos de crdito, que, por sua

    vez, podem ser entregues em garantias de

    um contrato.

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    2

    Cabe lembrar que - segundo o Cdigo Civil,

    em seu art. 1.647 - nenhum dos cnjuges

    pode, sem autorizao do outro, exceto no

    regime da separao absoluta, prestar

    fiana ou aval.

    Fiana Bancria

    A fiana bancria uma obrigao escrita,

    um contrato atravs do qual o banco (o

    fiador) garante o cumprimento da obrigao

    de seu cliente (o afianado), junto a um

    credor, em favor do qual a obrigao deve

    ser cumprida (o beneficirio).

    Fiana Bancria

    As principais modalidades de fiana so:

    - adiantamentos de contratos de

    fornecimentos de bens e servios;

    - participao em concorrncias pblicas e

    privadas;

    - substituio de caues;

    - interposio de recursos fiscais ou

    de aes judiciais;

    - garantias em operaes de crdito; entre

    outras.

    Garantia Pessoal

    Teste

    1 - (Cesgranrio Banco do Brasil -

    Escriturrio 2010) As operaes de

    garantia bancria so operaes em que o

    banco se solidariza com o cliente em riscos

    por este assumidos. O aval bancrio, por

    exemplo, uma garantia que gera

    A) obrigao assumida pelo Banco, a fim de

    assegurar o pagamento de um ttulo de

    crdito para um cliente.

    B) obrigao solidria do Banco credor para

    com o seu cliente mediante a assinatura de

    um contrato de cmbio.

    Teste

    1 - (Cesgranrio Banco do Brasil -

    Escriturrio 2010) (...). O aval bancrio,

    por exemplo, uma garantia que gera

    C) direito real para o Banco em face ao seu

    cliente e se constitui, pela tradio efetiva,

    em garantia de coisa mvel passvel de

    apropriao entregue pelo devedor.

    D) responsabilidade acessria pelo Banco,

    quando assume total ou parcialmente o

    dever do cumprimento de qualquer

    obrigao de seu cliente devedor.

    E) passivo para cliente tomador de um

    emprstimo contra o Banco credor,

    colocando seus bens disposio para

    garantir a operao.

    Teste

    1 - (Cesgranrio Banco do Brasil -

    Escriturrio 2010) As operaes de

    garantia bancria so operaes em que o

    banco se solidariza com o cliente em riscos

    por este assumidos. O aval bancrio, por

    exemplo, uma garantia que gera

    A) obrigao assumida pelo Banco, a fim de

    assegurar o pagamento de um ttulo de

    crdito para um cliente.

    Garantias Reais

    As garantias reais garantem o cumprimento

    de determinada obrigao por meio de um

    bem, seja ele mvel ou imvel.

    Assim, as principais garantias reais so a

    hipoteca, o penhor e a alienao fiduciria.

    Hipoteca

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    3

    A hipoteca uma conveno de garantia de

    uma dvida, que pressupe um

    compromisso anterior.

    considerado, portanto, um direito real,

    embora seja um acessrio de um

    compromisso principal.

    Cumprido o compromisso, a hipoteca

    extinta.

    Hipoteca

    Os seguintes bens so passveis de

    hipoteca:

    - imveis (terrenos, stios, chcaras,

    fazendas, prdios, e apartamentos),

    - os acessrios dos imveis

    conjuntamente com eles (benfeitorias,

    melhoramentos, as mquinas da fbrica,

    matas, rvores de corte, lavouras, frutos

    pendentes, implementos agrcolas, gado,

    entre outros),

    Hipoteca

    Os seguintes bens so passveis de

    hipoteca:

    - domnio direto e domnio til,

    - estradas de ferro,

    - pedreiras e minas,

    - navios e aeronaves.

    Hipoteca

    Somente o dono de um bem pode hipotec-

    lo. Pessoas casadas precisam da assinatura

    do cnjuge para realizar a hipoteca.

    Um mesmo bem pode ser hipotecado em

    mais de um ato constitutivo, ou seja, para

    mais de um credor, desde que o valor do

    imvel ultrapasse o valor da primeira dvida.

    O prazo de vencimento da hipoteca

    estipulado pelas partes, no momento do ato

    constitutivo, podendo ser prorrogado.

    Penhor Mercantil

    Penhor a submisso de um bem mercantil

    (produtos acabados ou matria prima, etc.) ,

    mvel ou imobilizvel, em garantia do

    cumprimento de uma obrigao.

    Tem existncia efetiva, com a entrega da

    posse do bem pelo devedor ao credor,

    devendo haver a entrega real ou simblica

    do bem.

    Penhor Mercantil

    Os bancos normalmente indicam a empresa

    devedora, na qualidade do scio, como

    depositrio do bem, permanecendo a

    empresa, na prtica, com a posse do bem.

    O Penhor deve ser contratado em

    instrumento prprio e normalmente

    registrado em Cartrio de Ttulos e

    Documentos.

    Teste

    2 - (FCC Banco do Brasil - Escriturrio

    2013) O penhor mercantil modalidade de

    garantia que pode ser exigida por operadores

    do Sistema Financeiro Nacional na

    formalizao de operaes de crdito em que

    A) haja dispensa de fiel depositrio.

    B) o valor atualizado do bem no exceda 50%

    do valor

    financiado.

    C) esse direito recaia sobre bens mveis.

    D) o devedor possa substituir os bens

    empenhados

    sem autorizao prvia do credor.

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    4

    E) os recursos liberados permaneam

    depositados na

    mesma instituio financeira.

    Teste

    2 - (FCC Banco do Brasil - Escriturrio

    2013) O penhor mercantil modalidade de

    garantia que pode ser exigida por operadores

    do Sistema Financeiro Nacional na

    formalizao de operaes de crdito em que

    A) haja dispensa de fiel depositrio.

    B) o valor atualizado do bem no exceda 50%

    do valor

    financiado.

    C) esse direito recaia sobre bens mveis.

    D) o devedor possa substituir os bens

    empenhados

    sem autorizao prvia do credor.

    E) os recursos liberados permaneam

    depositados na

    mesma instituio financeira.

    Alienao Fiduciria

    A alienao fiduciria em garantia consiste

    na transferncia feita pelo devedor ao

    credor da propriedade resolvel e da posse

    indireta de um bem infungvel, segundo o

    Cdigo Civil em seu artigo 1.361 ou de um

    bem imvel, conforme a Lei n. 9.514/97, nos

    artigos 22 a 33,

    como garantia de seu dbito, resolvendo-se

    o direito do adquirente com o adimplento da

    obrigao, ou melhor, com o pagamento da

    dvida garantida.

    Alienao Fiduciria

    Objetiva a constituio de direito real de

    garantia, tem como objeto a transferncia

    da propriedade de coisa mvel e imvel,

    mas com a finalidade de garantir o

    cumprimento de obrigao assumida pelo

    devedor fiducirio, frente a instituio

    financeira que lhe concedeu o

    financiamento para a aquisio de um bem.

    Alienao Fiduciria

    A alienao fiduciria formal, porque

    consiste em negcio jurdico celebrado por

    instrumento escrito, pblico ou particular e

    o registro desse deve ser feito no Registro

    de Ttulos e Documentos do domiclio do

    devedor, ou em se tratando de veculos, na

    repartio competente para o

    licenciamento, fazendo-se a anotao no

    certificado de registro.

    Garantia Real

    Teste

    3 - (Cesgranrio Banco do Brasil -

    Escriturrio 2012) Devido grande

    exposio ao risco de crdito, os bancos

    precisam utilizar meios para garantir suas

    operaes e salvaguardar seus ativos. Qual

    o tipo de operao que garante o

    cumprimento de uma obrigao na compra

    de um bem a crdito, em que h a

    transferncia desse bem, mvel ou imvel,

    do devedor ao credor?

    A) Hipoteca.

    B) Fiana bancria.

    C) Alienao fiduciria.

    D) Penhor.

    E) Aval bancrio.

    Teste

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    3 - (Cesgranrio Banco do Brasil -

    Escriturrio 2012) Devido grande

    exposio ao risco de crdito, os bancos

    precisam utilizar meios para garantir suas

    operaes e salvaguardar seus ativos. Qual

    o tipo de operao que garante o

    cumprimento de uma obrigao na compra

    de um bem a crdito, em que h a

    transferncia desse bem, mvel ou imvel,

    do devedor ao credor?

    A) Hipoteca.

    B) Fiana bancria.

    C) Alienao fiduciria.

    D) Penhor.

    E) Aval bancrio.

    FGC

    O Fundo Garantidor de Crdito (FGC) uma

    associao civil sem fins lucrativos, com

    personalidade jurdica de direito privado

    autorizada pela Resoluo 2.197/95 do

    Conselho Monetrio Nacional.

    O FGC foi regulamentado pela Resoluo

    BC 2.211/95 e pela Circular BC 3.270/04.

    FGC

    O FGC tem por objetivos prestar garantia de

    crditos contra instituies dele

    associadas, nas situaes de:

    1 - decretao da interveno ou da

    liquidao extrajudicial de

    instituio associada;

    2 - reconhecimento, pelo Banco Central do

    Brasil, do estado de insolvncia de

    instituio associada que, nos termos da

    legislao em vigor, no estiver sujeita aos

    regimes referidos no item anterior.

    FGC

    Integra tambm o objeto do FGC,

    consideradas as finalidades de contribuir

    para a manuteno da estabilidade do

    Sistema Financeiro Nacional e preveno de

    crise sistmica bancria,

    a contratao de operaes de assistncia

    ou de suporte financeiro, incluindo

    operaes de liquidez com as instituies

    associadas, diretamente ou por intermdio

    de empresas por estas indicadas, inclusive

    com seus acionistas controladores.

    FGC

    O prazo de durao do FGC

    indeterminado.

    A adeso das instituies financeiras e as

    associaes de poupana e emprstimo em

    funcionamento no Pas - no contemplando

    as cooperativas de crdito e as sees de

    crdito das cooperativas, realizada de

    forma compulsria.

    As autorizaes do Banco Central do Brasil

    para funcionamento de novas instituies

    financeiras esto condicionadas adeso

    ao FGC.

    FGC

    So instituies associadas ao FGC:

    - os bancos mltiplos,

    - os bancos comerciais,

    - os bancos de investimento,

    - os bancos de desenvolvimento,

    - a Caixa Econmica Federal,

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    FGC

    So instituies associadas ao FGC:

    - as sociedades de crdito, financiamento e

    investimento,

    - as sociedades de crdito imobilirio,

    - as companhias hipotecrias e

    - as associaes de poupana e

    emprstimo, em funcionamento no Brasil.

    FGC

    So objeto da garantia proporcionada pelo

    FGC os seguintes Crditos:

    I -Depsitos vista ou sacveis mediante

    aviso prvio;

    II - Depsitos de poupana;

    III - Depsitos a prazo, com ou sem emisso

    de certificado;

    FGC

    So objeto da garantia proporcionada pelo

    FGC os seguintes Crditos:

    IV - Depsitos mantidos em contas no

    movimentveis por cheques destinadas ao

    registro e controle do fluxo de recursos

    referentes prestao de servios de

    pagamento de salrios, vencimentos,

    aposentadorias, penses e similares;

    V - Letras de cmbio;

    VI- Letras imobilirias;

    FGC

    So objeto da garantia proporcionada pelo

    FGC os seguintes Crditos:

    VII - Letras hipotecrias;

    VIII - Letras de crdito imobilirio;

    IX - Operaes compromissadas que tm

    como objeto ttulos emitidos aps 8 de

    maro de 2012 por empresa ligada.

    FGC

    No so cobertos pela garantia:

    I - Os depsitos, emprstimos ou quaisquer

    outros recursos captados ou levantados no

    exterior;

    II - As operaes relacionadas a programas

    de interesse governamental institudos por

    lei;

    III - Os depsitos judiciais;

    FGC

    No so cobertos pela garantia:

    IV - Qualquer instrumento financeiro que

    contenha clusula de subordinao,

    autorizado ou no pelo Banco Central do

    Brasil a integrar o patrimnio de referncia

    das instituies financeiras e das demais

    instituies autorizadas a funcionar pela

    referida Autarquia.

    FGC

    O total de crditos de cada pessoa contra a

    mesma instituio associada, ou contra

    todas as instituies associadas do mesmo

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    conglomerado financeiro, ser garantido at

    o valor de R$ 250.000,00.

    Teste

    4 - (FCC Banco do Brasil - Escriturrio

    2013 - adaptada) O Fundo Garantidor de

    Crditos (FGC) proporciona garantia

    ordinria a cada titular de depsito vista e

    no mesmo conglomerado financeiro at o

    valor, em R$, de

    A) 50 mil.

    B) 250 mil.

    C) 1 milho.

    D) 20 milhes.

    E) 20 mil.

    Teste

    4 - (FCC Banco do Brasil - Escriturrio

    2013 - adaptada) O Fundo Garantidor de

    Crditos (FGC) proporciona garantia

    ordinria a cada titular de depsito vista e

    no mesmo conglomerado financeiro at o

    valor, em R$, de

    A) 50 mil.

    B) 250 mil.

    C) 1 milho.

    D) 20 milhes.

    E) 20 mil.

    Crime de lavagem de dinheiro

    LEI N 9.613/98

    Dispe sobre os crimes de "lavagem" ou

    ocultao de bens, direitos e valores; a

    preveno da utilizao do sistema

    financeiro para os ilcitos previstos nesta

    Lei; cria o Conselho de Controle de

    Atividades Financeiras - COAF, e d outras

    providncias.

    LEI N 9.613/98

    CAPTULO I - Dos Crimes de "Lavagem" ou

    Ocultao de Bens, Direitos e Valores

    Art. 1o Ocultar ou dissimular a natureza,

    origem, localizao, disposio,

    movimentao ou propriedade de bens,

    direitos ou valores provenientes, direta ou

    indiretamente, de infrao penal. (Redao

    dada pela Lei n 12.683, de 2012)

    LEI N 9.613/98

    Art. 1o - Pena: recluso, de 3 (trs) a 10 (dez)

    anos, e multa. (Redao dada pela Lei n

    12.683, de 2012)

    1o Incorre na mesma pena quem, para

    ocultar ou dissimular a utilizao de bens,

    direitos ou valores provenientes de infrao

    penal: (Redao dada pela Lei n 12.683, de

    2012)

    I - os converte em ativos lcitos

    II - os adquire, recebe, troca, negocia, d ou

    recebe em garantia, guarda, tem em depsito,

    movimenta ou transfere;

    III - importa ou exporta bens com valores no

    correspondentes aos verdadeiros.

    LEI N 9.613/98

    Art. 1o - Pena: recluso, de 3 (trs) a 10 (dez)

    anos, e multa. (Redao dada pela Lei n

    12.683, de 2012)

    2o Incorre, ainda, na mesma pena

    quem: (Redao dada pela Lei n 12.683, de

    2012)

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    I - utiliza, na atividade econmica ou financeira,

    bens, direitos ou valores provenientes de

    infrao penal; (Redao dada pela Lei n

    12.683, de 2012)

    II - participa de grupo, associao ou escritrio

    tendo conhecimento de que sua atividade

    principal ou secundria dirigida prtica de

    crimes previstos nesta Lei.

    LEI N 9.613/98

    CAPTULO V - DAS PESSOAS SUJEITAS AO

    MECANISMO DE CONTROLE (Redao dada

    pela Lei n 12.683, de 2012)

    Art. 9o Sujeitam-se s obrigaes referidas nos

    arts. 10 e 11 as pessoas fsicas e jurdicas que

    tenham, em carter permanente ou eventual,

    como atividade principal ou acessria,

    cumulativamente ou no: (Redao dada pela

    Lei n 12.683, de 2012)

    I - a captao, intermediao e aplicao de

    recursos financeiros de terceiros, em moeda

    nacional ou estrangeira;

    II a compra e venda de moeda estrangeira ou

    ouro como ativo financeiro ou instrumento

    cambial;

    III - a custdia, emisso, distribuio,

    liquidao, negociao, intermediao ou

    administrao de ttulos ou valores mobilirios.

    LEI N 9.613/98

    CAPTULO VI - Da Identificao dos Clientes

    e Manuteno de Registros - Art. 10. As

    pessoas referidas no art. 9:

    I - identificaro seus clientes e mantero

    cadastro atualizado, nos termos de instrues

    emanadas das autoridades competentes

    II - mantero registro de toda transao em

    moeda nacional ou estrangeira, ttulos e

    valores mobilirios, ttulos de crdito, metais,

    ou qualquer ativo passvel de ser convertido

    em dinheiro, que ultrapassar limite fixado pela

    autoridade competente e nos termos de

    instrues por esta expedidas;

    LEI N 9.613/98

    CAPTULO VI - Da Identificao dos Clientes

    e Manuteno de Registros - Art. 10. As

    pessoas referidas no art. 9:

    III - devero adotar polticas, procedimentos e

    controles internos, compatveis com seu porte

    e volume de operaes, que lhes permitam

    atender ao disposto neste artigo e no art. 11,

    na forma disciplinada pelos rgos

    competentes; (Redao dada pela Lei n

    12.683, de 2012)

    LEI N 9.613/98

    CAPTULO VI - Da Identificao dos Clientes

    e Manuteno de Registros

    Art. 10A. O Banco Central manter registro

    centralizado formando o cadastro geral de

    correntistas e clientes de instituies

    financeiras, bem como de seus

    procuradores. (Includo pela Lei n

    10.701/03)

    LEI N 9.613/98

    CAPTULO VII - Da Comunicao de

    Operaes Financeiras

    Art. 11. As pessoas referidas no art. 9:

    I - dispensaro especial ateno s operaes

    que, nos termos de instrues emanadas das

    autoridades competentes, possam constituir-se

    em srios indcios dos crimes previstos nesta

    Lei, ou com eles relacionar-se;

    II - devero comunicar ao Coaf, abstendo-se de

    dar cincia de tal ato a qualquer pessoa,

    inclusive quela qual se refira a informao,

    no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a

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    Rodrigo Barbati

    9

    proposta ou realizao: (Redao dada pela

    Lei n 12.683, de 2012)

    LEI N 9.613/98

    Art. 11. As pessoas referidas no art. 9:

    a) de todas as transaes referidas no inciso II

    do art. 10, acompanhadas da identificao de

    que trata o inciso I do mencionado artigo;

    e (Redao dada pela Lei n 12.683, de 2012)

    b) das operaes referidas no inciso

    I; (Redao dada pela Lei n 12.683, de 2012)

    III - devero comunicar ao rgo regulador ou

    fiscalizador da sua atividade ou, na sua falta,

    ao Coaf, na periodicidade, forma e condies

    por eles estabelecidas, a no ocorrncia de

    propostas, transaes ou operaes passveis

    de serem comunicadas nos termos do inciso

    II. (Includo pela Lei n 12.683, de 2012)

    LEI N 9.613/98

    CAPTULO IX - Do Conselho de Controle de

    Atividades Financeiras

    Art. 14. criado, no mbito do Ministrio da

    Fazenda, o Conselho de Controle de

    Atividades Financeiras - COAF, com a

    finalidade de disciplinar, aplicar penas

    administrativas, receber, examinar e

    identificar as ocorrncias suspeitas de

    atividades ilcitas previstas nesta Lei, sem

    prejuzo da competncia de outros rgos e

    entidades.

    LEI N 9.613/98

    CAPTULO IX - Do Conselho de Controle de

    Atividades Financeiras

    Art. 14. 1 As instrues referidas no art.

    10 destinadas s pessoas mencionadas no

    art. 9, para as quais no exista rgo

    prprio fiscalizador ou regulador, sero

    expedidas pelo COAF, competindo-lhe, para

    esses casos, a definio das pessoas

    abrangidas e a aplicao das sanes

    enumeradas no art. 12.

    2 O COAF dever, ainda, coordenar e

    propor mecanismos de cooperao e de

    troca de informaes que viabilizem aes

    rpidas e eficientes no combate ocultao

    ou dissimulao de bens, direitos e valores

    LEI N 9.613/98

    CAPTULO IX - Do Conselho de Controle de

    Atividades Financeiras

    Art. 14. - 3o O COAF poder requerer aos

    rgos da Administrao Pblica as

    informaes cadastrais bancrias e

    financeiras de pessoas envolvidas em

    atividades suspeitas. (Includo pela Lei n

    10.701, de 9.7.2003)

    Art. 15. O COAF comunicar s autoridades

    competentes para a instaurao dos

    procedimentos cabveis, quando concluir

    pela existncia de crimes previstos nesta

    Lei, de fundados indcios de sua prtica, ou

    de qualquer outro ilcito.

    LEI N 9.613/98

    Art. 16. O Coaf ser composto por

    servidores pblicos de reputao ilibada e

    reconhecida competncia, designados em

    ato do Ministro de Estado da Fazenda,

    dentre os integrantes do quadro de pessoal

    efetivo

    - do Banco Central do Brasil,

    - da Comisso de Valores Mobilirios,

    - da Superintendncia de Seguros Privados,

    - da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional,

    - da Secretaria da Receita Federal do Brasil,

    - da Agncia Brasileira de Inteligncia,

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    10

    LEI N 9.613/98

    Art. 16. O Coaf ser composto por

    servidores pblicos de reputao ilibada e

    reconhecida competncia, designados em

    ato do Ministro de Estado da Fazenda,

    dentre os integrantes do quadro de pessoal

    efetivo

    - do Ministrio das Relaes Exteriores,

    - do Ministrio da Justia,

    - do Departamento de Polcia Federal,

    - do Ministrio da Previdncia Social e

    - da Controladoria Geral da Unio,

    atendendo indicao dos respectivos

    Ministros de Estado. (Redao dada pela Lei n

    12.683, de 2012)

    LEI N 9.613/98

    Art. 16. - 1 O Presidente do Conselho

    ser nomeado pelo Presidente da

    Repblica, por indicao do Ministro de

    Estado da Faze

    2 Das decises do COAF relativas s

    aplicaes de penas administrativas caber

    recurso ao Ministro de Estado da Fazenda.

    Art. 17. O COAF ter organizao e

    funcionamento definidos em estatuto

    aprovado por decreto do Poder Executivo.

    Teste

    5 (CESGRANRIO - Banco do Brasil

    Escriturrio 2012) A lavagem de dinheiro

    uma das aes realizadas para tentar tornar

    lcito um dinheiro proveniente de atividades

    ilcitas. Para ajudar na preveno e combate a

    esse tipo de crime, a Lei n 9.613/1998, dentre

    outras aes, determina que as instituies

    financeiras devem

    a) identificar seus clientes e manter o cadastro

    atualizado.

    b) identificar as cdulas de dinheiro, mantendo

    seu registro atualizado.

    c) instalar portas eletrnicas com detector de

    metais.

    d) instalar cmeras nos caixas eletrnicos.

    e) proibir o uso de telefone celular nas

    agncias bancrias.

    Teste

    5 (CESGRANRIO - Banco do Brasil

    Escriturrio 2012) A lavagem de dinheiro

    uma das aes realizadas para tentar tornar

    lcito um dinheiro proveniente de atividades

    ilcitas. Para ajudar na preveno e combate a

    esse tipo de crime, a Lei n 9.613/1998, dentre

    outras aes, determina que as instituies

    financeiras devem

    a) identificar seus clientes e manter o cadastro

    atualizado.

    b) identificar as cdulas de dinheiro, mantendo

    seu registro atualizado.

    c) instalar portas eletrnicas com detector de

    metais.

    d) instalar cmeras nos caixas eletrnicos.

    e) proibir o uso de telefone celular nas

    agncias bancrias.

    CARTA-CIRCULAR BC 3.461/09

    Consolida as regras sobre os

    procedimentos a serem adotados na

    preveno e combate s atividades

    relacionadas com os crimes previstos

    na Lei n 9.613, de 3 de maro de 1998.

    CARTA-CIRCULAR BC 3.461/09

    Art. 2 As instituies financeiras devem

    coletar e manter atualizadas as

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    11

    informaes cadastrais de seus clientes

    permanentes.

    Art. 3 As instituies financeiras devem

    obter informaes cadastrais de seus

    clientes eventuais, do proprietrio e do

    destinatrio dos recursos envolvidos na

    operao ou servio financeiro.

    CARTA-CIRCULAR BC 3.461/09

    Art. 4 As instituies financeiras devem

    coletar de seus clientes permanentes

    informaes que permitam caracteriz-los

    ou no como pessoas politicamente

    expostas e identificar a origem dos

    fundos envolvidos nas transaes dos

    clientes assim caracterizados.

    CARTA-CIRCULAR BC 3.461/09

    Art. 6 As instituies financeiras devem

    manter registros de todos os servios

    financeiros prestados e de todas as

    operaes financeiras realizadas com os

    clientes ou em seu nome das operaes

    que, realizadas com uma mesma pessoa,

    conglomerado financeiro ou grupo, em

    um mesmo ms calendrio, superem, por

    instituio ou entidade, em seu conjunto, o

    valor de R$10.000,00 (dez mil reais).

    CARTA-CIRCULAR BC 3.461/09

    Art. 7 As instituies de que trata o art.

    1 devem

    manter registros especficos das

    operaes de transferncia de recursos

    das emisses de cheque administrativo, de

    cheque ordem de pagamento, de ordem de

    pagamento, de Documento de Crdito

    (DOC), de TED e de outros instrumentos de

    transferncia de recursos, quando de valor

    superior a R$1.000,00 (mil reais).

    CARTA-CIRCULAR BC 3.461/09

    Art. 8 As instituies financeiras devem

    manter registros especficos da emisso ou

    recarga de valores em um ou mais cartes

    pr-pagos em montante acumulado igual

    ou superior a R$100.000,00 (cem mil reais)

    ou o equivalente em moeda estrangeira, no

    ms calendrio.

    Art. 9 As instituies financeiras devem

    manter registros especficos registros de

    movimentao superior a R$100.000,00 em

    espcie.

    CARTA-CIRCULAR BC 3.461/09

    Art. 11. As informaes e registros de

    que trata esta

    circular devem ser mantidos e

    conservados durante os seguintes

    perodos mnimos, contados a partir do

    primeiro dia do ano seguinte ao do trmino

    do relacionamento com o cliente

    permanente ou da concluso das

    operaes:

    I - 10 (dez) anos, para as informaes e

    registros de que

    trata o art. 7;

    II - 5 (cinco) anos, para as informaes e

    registros de que

    tratam os arts. 6, 8 e 9.

    CARTA-CIRCULAR BC 3.461/09

    Art. 12. As instituies de que trata o art. 1

    devem comunicar ao Conselho de Controle

    de Atividades Financeiras (Coaf), na forma

    determinada pelo Banco Central do Brasil:

    I - as ocorrncias de que trata o art. 8, 1,

    inciso I, no prazo de at 5 (cinco) dias teis

    aps o encerramento do ms calendrio;

    emisso ou recarga de valores em um ou

    mais cartes pr- pagos, em montante

    acumulado igual ou superior a R$100.000,00

    (cem mil reais) ou o equivalente em moeda

    estrangeira, no ms calendrio.

    CARTA-CIRCULAR BC 3.461/09

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    12

    Art. 12. As instituies de que trata o art. 1

    devem comunicar ao Conselho de Controle

    de Atividades Financeiras (Coaf), na forma

    determinada pelo Banco Central do Brasil:

    II - as ocorrncias de que trata o art. 9, 1,

    incisos I e III, na data da operao.

    I - depsito em espcie, saque em espcie,

    saque em espcie por meio de carto pr-

    pago ou pedido de provisionamento para

    saque, de valor igual ou superior a

    R$100.000,00 (cem mil reais);

    CARTA-CIRCULAR BC 3.461/09

    Art. 12. II - as ocorrncias de que trata o art.

    9, 1, incisos I e III, na data da operao.

    II - depsito em espcie, saque em espcie,

    saque em espcie por meio de carto pr-

    pago ou pedido de provisionamento para

    saque, que apresente indcios de ocultao

    ou dissimulao da natureza, da origem, da

    localizao, da disposio, da

    movimentao ou da propriedade de bens,

    direitos e valores;

    III - emisso de cheque administrativo, TED

    ou de qualquer outro instrumento de

    transferncia de fundos contra pagamento

    em espcie, de valor igual ou superior a

    R$100.000,00 (cem mil reais).

    CARTA-CIRCULAR BC 3.461/09

    Art. 13. As instituies de que trata o art. 1

    devem comunicar ao Coaf, na forma

    determinada pelo Banco Central do Brasil:

    I - as operaes realizadas ou servios

    prestados cujo valor seja igual ou superior

    a R$10.000,00 (dez mil reais) e que,

    considerando as partes envolvidas, os

    valores, as formas de realizao, os

    instrumentos utilizados ou a falta de

    fundamento econmico ou legal, possam

    configurar a existncia de indcios dos

    crimes previstos na Lei n 9.613, de 1998;

    CARTA-CIRCULAR BC 3.461/09

    Art. 13. As instituies de que trata o art. 1

    devem comunicar ao Coaf, na forma

    determinada pelo Banco Central do Brasil:

    II - as operaes realizadas ou servios

    prestados que, por sua habitualidade, valor

    ou forma, configurem artifcio que objetive

    burlar os mecanismos de identificao,

    controle e registro;

    CARTA-CIRCULAR BC 3.461/09

    Art. 13. As instituies de que trata o art. 1

    devem comunicar ao Coaf, na forma

    determinada pelo Banco Central do Brasil:

    III - as operaes realizadas ou os servios

    prestados, qualquer que seja o valor, a

    pessoas que reconhecidamente tenham

    perpetrado ou intentado perpetrar atos

    terroristas ou neles participado ou facilitado

    o seu cometimento, bem como a existncia

    de recursos pertencentes ou por eles

    controlados direta ou indiretamente;

    IV - os atos suspeitos de financiamento do

    terrorismo.

    Teste

    6 - (FCC BB - Escriturrio 2011) Os

    profissionais e as instituies financeiras

    tm de estar cientes que operaes que

    possam constituir-se em srios indcios dos

    crimes previstos na lei de lavagem de

    dinheiro

    A) devem ser comunicadas

    antecipadamente ao cliente.

    B) dependem de verificao prvia pelo

    Conselho de Controle de Atividades

    Financeiras (COAF).

    C) precisam ser caracterizadas como

    ilcito tributrio pela Receita Federal do

    Brasil.

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    13

    D) no incluem as transaes no mercado

    vista de aes.

    E) devem ser comunicadas no prazo de 24

    horas s autoridades competentes.

    Teste

    6 - (FCC BB - Escriturrio 2011) Os

    profissionais e as instituies financeiras tm

    de estar cientes que operaes que possam

    constituir-se em srios indcios dos crimes

    previstos na lei de lavagem de dinheiro

    A) devem ser comunicadas antecipadamente

    ao cliente.

    B) dependem de verificao prvia pelo

    Conselho de Controle de Atividades

    Financeiras (COAF).

    C) precisam ser caracterizadas como ilcito

    tributrio pela Receita Federal do Brasil.

    D) no incluem as transaes no mercado

    vista de aes.

    E) devem ser comunicadas no prazo de 24

    horas s autoridades competentes.

    CARTA CIRCULAR BC N 3.542/12

    Divulga relao de operaes e situaes

    que podem configurar indcios de

    ocorrncia dos crimes previstos na Lei n

    9.613, de 3 de maro de 1998, passveis de

    comunicao ao Conselho de Controle de

    Atividades Financeiras (Coaf).

    CARTA CIRCULAR BC N 3.542/12

    Art. 1 As operaes ou as situaes

    descritas a seguir, considerando as partes

    envolvidas, os valores, a frequncia, as

    formas de realizao, os instrumentos

    utilizados ou a falta de fundamento

    econmico ou legal, podem configurar

    indcios de ocorrncia dos crimes previstos

    na Lei n 9.613, de 3 de maro de 1998,

    passveis de comunicao ao Conselho de

    Controle de Atividades Financeiras (Coaf):

    CARTA CIRCULAR BC N 3.542/12

    I - situaes relacionadas com operaes

    em espcie em moeda nacional;

    II - situaes relacionadas com operaes

    em espcie em moeda estrangeira e

    cheques de viagem;

    III - situaes relacionadas com dados

    cadastrais de clientes;

    IV - situaes relacionadas com a

    movimentao de contas;

    V - situaes relacionadas com operaes

    de investimento interno;

    CARTA CIRCULAR BC N 3.542/12

    VI - situaes relacionadas com cartes de

    pagamento;

    VII - situaes relacionadas com operaes

    de crdito no Pas;

    VIII - situaes relacionadas com a

    movimentao de recursos oriundos de

    contratos com o setor pblico;

    IX - situaes relacionadas a consrcios;

    X - situaes relacionadas a pessoas

    suspeitas de envolvimento com atos

    terroristas;

    CARTA CIRCULAR BC N 3.542/12

    XI - situaes relacionadas com atividades

    internacionais;

    XII - situaes relacionadas com operaes

    de crdito contratadas no exterior;

    XIII - situaes relacionadas com operaes

    de investimento externo;

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    14

    XIV - situaes relacionadas com

    empregados das instituies financeiras e

    seus representantes.

    CARTA CIRCULAR BC N 3.542/12

    Art. 3 A comunicao das situaes

    relacionadas nesta Carta Circular, bem

    como de outras que, embora no

    mencionadas, possam configurar indcios

    de ocorrncia das prticas de que trata o

    art. 13 da Circular n 3.461, de 24 de julho de

    2009, deve ser efetuada por meio do

    Sistema de Controle de Atividades

    Financeiras (Siscoaf).

    Teste

    7 - (FCC BB - Escriturrio 2011)

    Depsitos bancrios, em espcie ou em

    cheques de viagem, de valores individuais

    no significativos, realizados de maneira

    que o total de cada depsito no seja

    elevado, mas que no conjunto se torne

    significativo, podem configurar indcio de

    ocorrncia de

    A) crime contra a administrao privada.

    B) fraude cambial.

    C) fraude contbil.

    D) crime de lavagem de dinheiro.

    E) fraude fiscal.

    Teste

    7 - (FCC BB - Escriturrio 2011)

    Depsitos bancrios, em espcie ou em

    cheques de viagem, de valores individuais

    no significativos, realizados de maneira

    que o total de cada depsito no seja

    elevado, mas que no conjunto se torne

    significativo, podem configurar indcio de

    ocorrncia de

    A) crime contra a administrao privada.

    B) fraude cambial.

    C) fraude contbil.

    D) crime de lavagem de dinheiro.

    E) fraude fiscal.

    Autorregulao

    Bancria

    Autorregulao Bancria

    A Federao Brasileira de Bancos -

    FEBRABAN liderou, em conjunto com os

    maiores bancos do Pas, a criao do

    Sistema Brasileiro de Autorregulao

    Bancria.

    A autorregulao possibilita aos bancos,

    em conjunto com a sociedade, harmonizar o

    sistema bancrio, suplementando as

    normas e os mecanismos de controle j

    existentes.

    Autorregulao Bancria

    A FEBRABAN desenvolveu a

    autorregulao como um sistema

    voluntrio, focado na sadia concorrncia do

    mercado, na elevao de padres e no

    aumento da transparncia em benefcio dos

    consumidores.

    Autorregulao Bancria

    Ao se tornar voluntrio na integrao do

    sistema de autorregulao, aderindo aos

    mais elevados padres tico e de conduta,

    cada banco atesta o comprometimento com

    os seus consumidores e com a sociedade

    brasileira.

    Autorregulao Bancria

    O Sistema de Autorregulao Bancria

    regido:

    a) pelo Cdigo de Autorregulao Bancria;

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    15

    b) pelas orientaes, resolues e regras

    formal e publicamente estabelecidas pelo

    Conselho de Autorregulao (os

    "Normativos");

    c) pelas decises da Diretoria de

    Autorregulao aprovadas pelo Conselho

    de Autorregulao; e

    Autorregulao Bancria

    O Sistema de Autorregulao Bancria

    regido:

    d) pelos julgados dos Comits Disciplinares

    (sendo o Cdigo, as orientaes, os

    Normativos, as decises e os julgados

    conjuntamente denominados as "normas da

    autorregulao").

    Autorregulao Bancria

    As Instituies Signatrias do Cdigo de

    Autorregulao Bancria devero observar

    os seguintes princpios gerais:

    I) tica e Legalidade: adotar condutas

    benficas sociedade, ao funcionamento

    do mercado e ao meio ambiente. Respeitar a

    livre concorrncia e a liberdade de

    iniciativa. Atuar em conformidade com a

    legislao vigente e com as normas da

    autoregulao.

    II) Respeito ao Consumidor: tratar o

    consumidor de forma justa e transparente,

    com atendimento corts e digno.

    Autorregulao Bancria

    As Instituies Signatrias do Cdigo de

    Autorregulao Bancria devero observar

    os seguintes princpios gerais:

    III) Comunicao Eficiente: fornecer

    informaes de forma precisa, adequada,

    clara e oportuna, proporcionando

    condies para o consumidor tomar

    decises conscientes e bem informadas.

    IV) Melhoria Contnua: aperfeioar padres

    de conduta, elevar a qualidade dos

    produtos, nveis de segurana e a eficincia

    dos servios.

    Teste

    8 - (FCC BB - Escriturrio 2011) O Sistema

    de Autorregulao Bancria da Federao

    Brasileira de Bancos (FEBRABAN) dispe que

    A) as normas do seu cdigo abrangem

    produtos destinados a pessoas jurdicas.

    B) comunicao eficiente e respeito ao

    consumidor so princpios a serem

    observados.

    C) sua administrao feita em conjunto com

    representantes dos clientes.

    D) suas regras so revisadas semestralmente

    pelo Banco do Brasil.

    E) suas regras conflitam com os princpios do

    Cdigo de Defesa do Consumidor.

    Teste

    8 - (FCC BB - Escriturrio 2011) O Sistema

    de Autorregulao Bancria da Federao

    Brasileira de Bancos (FEBRABAN) dispe que

    A) as normas do seu cdigo abrangem

    produtos destinados a pessoas jurdicas.

    B) comunicao eficiente e respeito ao

    consumidor so princpios a serem

    observados.

    C) sua administrao feita em conjunto com

    representantes dos clientes.

    D) suas regras so revisadas semestralmente

    pelo Banco do Brasil.

    E) suas regras conflitam com os princpios do

    Cdigo de Defesa do Consumidor.

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    16

    Fontes

    www.bb.com.br

    www.bcb.gov.br

    www.febraban.org.br

    www.senado.gov.br/legislacao