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    MERCADO DE AESANLISE TCNICA

    Por

    INVESTSHOP

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    TEORIA DE DOW

    A teoria de Dow tem sua origem no final do sculo XIX com um estudo feito

    por Charles H. Dow, ento, editor do The Wall Street Journal. Neste estudo, oautor procurava compreender o comportamento dos preos e seus

    movimentos. A idia central era avaliar o comportamento mdio de um grupode aes, assumindo a premissa de que este poderia refletir os fundamentos da

    economia e no estaria sujeito a manipulaes. Aps sua morte, o estudo foiconcludo por William P. Hamilton e estendido para a avaliao de aes

    individuais e commodities. Segundo Dow, os diferentes graus de

    conhecimento da informao, entre os investidores, faz com que os preos

    movam-se em tendncias. Os detentores da informaes privilegiadas insiders,

    usam-se dessa, para formar posies antes que os demais participantes. Osanalistas e investidores out siders, apesar de atualizados, esto por fora dainformao privilegiada e procuram formar suas posies, to cedo quanto as

    condies permitam com certa segurana. Os out out siders s dispe dainformao quando esta de domnio pblico, normalmente, os ltimos a

    entrarem e sarem de suas posies. Os diferentes tempos de entrada "timing"

    faz com que os preos se ajustem ao contedo de informao disponvel em

    um processo e com isso formam a tendncia. O processo de difuso da

    informao se d em fases e estas so caracterizadas pelos tipos de agentes

    que participam. Nos movimentos de alta:

    1-A acumulao a fase que os agentes insiders, detentores da informaoprivilegiada formam suas posies, mantendo a informao relevante emsigilo;

    2- Alta sensvel, nesta fase a informao no mais mantida em sigilo e

    comea a circular como "boato". Os profissionais do mercado comeam a

    formar suas posies fazendo os preos subirem lentamente;

    3- A euforia a ltima fase na alta e reflete a entrada dos agentes com a

    informao de pior qualidadede, neste momento, o sentimento que impera que s um tolo no investiria seus recursos naquela ao ou commotity.

    Aps cumprida as fases que compe a alta, os preos estabilizam-se e comeauma nova fase de acumulao ou uma distribuio.

    Nos movimentos de queda as fases so:

    1- a distribuio a fase que os agentes insiders, detentores da informao

    privilegiada formam suas posies, mantendo a informao relevante emsigilo;

    2- a sinalizao de baixa coresponde a fase que os profissionais de mercadovendem suas posies, reduzindo o risco da carteira;

    3- o pnico a ltima fase e da baixa e o efeito da tentativa dos out siders se

    desfazerem de suas posies "a qualquer preo",para reduzir suas perdas.

    Aps terminado o perodo crtico, os preos movem-se lentamente atencontrar uma sustentao e iniciar uma nova fase de amulao ou

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    distribuio.

    A diferena no grau de conhecimento da informao e o seu processo de

    difuso permitem a formao de tendncias, e estas permanecero enquanto osfundamentos no se alterarem. Ento, identificar a direo e a extenso do

    movimento o passo inicial para o estudo grfico. Segundo Dow, astendncias so classificadas pela direo: alta, baixa ou lado; e pela durao:

    primrias, secundrias e tercirias. O traado das linhas de tendncia a chave

    para identificar a direo e a extenso do movimento. O que caracteriza a

    direo de alta uma sucesso de topos e fundos em uma escala crescente,

    isso mostra que os preos encontram menor resistncia a subida. Neste tipo de

    movimento, o mercado costuma potencializar todas informaes "altistas" edesprezar as "baixistas".

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    PREMISSAS:

    1. A ao do mercado desconta tudo

    Esta afirmao a pedra fundamental da anlise tcnica. A no ser que seusignificado completo seja perfeitamente entendido e aceito, nada do quevem depois faz muito sentido. O tcnico acredita que tudo que possa vir aafetar a ao de mercado de uma ao ou de uma "commodity", seja algofundamentalista, poltico, psicolgico etc. est j refletido no preo correntedo ativo. O que quer dizer que a nica coisa que interessa estudar ocomportamento desse preo.

    No fundo, o que se quer dizer que os preos das aes deveriam refletiras mudanas que ocorrerem na oferta e na procura, subindo ou descendoconforme o que esteja predominando.

    Este ponto central de toda previso econmica e fundamentalista, e opensamento da anlise tcnica exatamente de que so as forassubjacentes de oferta e procura que provocam os movimentos do mercado.E isto refletido nos grficos.

    Por isso, a afirmao dos grafistas de que no se preocupam com osmotivos das altas e das baixas, no to simplria como parece; a lgicadesta primeira premissa: a ao do mercado desconta tudo.

    Assim, basta estudar os mercados e deix-los apontar qual a prximatendncia.

    No se trata de tentar ser mais esperto ou puramente adivinhar e sim deestudar todo um elenco de ferramentas tcnicas que permite um estudoracional das tendncias.

    O analista tcnico sabe que existem razes para a alta ou a baixa, mas noacredita que conhecer estas razes seja necessrio em seu trabalho.

    2. Os preos se movem em tendncias

    Este um outro ponto essencial anlise tcnica: o conceito de tendncia.

    Sem acreditar nele, no adianta prosseguir, pois justamente o propsito daanlise tcnica identificar as tendncias nos seus primeiros estgios, pararecomendar operaes que se beneficiem dessas tendncias.

    H um corolrio premissa de que os preos se movem em tendncias:uma tendncia em curso tem maiores possibilidades de continuar do que dereverter, exatamente como enuncia o princpio da inrcia, estabelecido porIsaac Newton. Poderamos tambm dizer ue uma tendncia continuar namesma direo at que reverta. Parece uma coisa bvia, mas a tarefa daanlise tcnica identificar a existncia de uma tendncia e perceber ossinais de sua reverso.

    3. A histria se repete

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    Muito da matria intrnseca da anlise tcnica e do estudo da ao dosmercados se relaciona com o estudo da psicologia humana.

    Os padres dos grficos, por exemplo, que foram identificados e

    classificados nos ltimos cento e poucos anos, refletem quadros revelando apsicologia altista ou baixista dos mercados.

    Uma vez que esses padres funcionaram, bem no passado, assume-se quecontinuaro funcionando bem no futuro.

    A psicologia humana no se altera com o passar do tempo e da se concluirpor esta terceira premissa: o futuro nada mais do que a repetio dopassado.

    TIPOS DE GRFICOS

    O grfico mais utilizado o grfico de barras, onde para cada perodo traada uma barra vertical com a mxima, a mnima, a abertura( um ticpara a esquerda) e a ltima (um tic para a direita). O grfico pode serintraday (de 5 minutos, 15, 60 etc.), dirio, semanal e outros perodos e,geralmente, a escala de preos logartmica, para que iguais distncias nogrfico representem iguais percentagens. Tambm comum associar umabarra do mesmo perodo com o volume negociado, referido a uma outraescala que fica na parte de baixo do grfico.

    Quando se acompanha mercados de commodities ou futuros, o volume acompanhado de informao a respeito do nmero de contratos em abertodo futuro observado.

    Uma simplificao do grfico de barras o grfico de linhas, onde apenas oltimo preo ou fechamento plotado, unindo-se cotaes dos sucessivosperodos por uma linha. A anlise de ambos os grficos semelhante.

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    Uma variante do grfico de barras o grfico de velas japonesas ou candlesou candlesticks, onde o espao entre a abertura e o fechamento representado por um paralelograma ou corpo, um pouco mais largo que abarra simples e que branco ou transparente em caso de alta (fechamentoacima da abertura) ou escuro em caso de baixa (fechamento mais baixoque a abertura), enquanto continuam marcadas a mxima e a mnima porlinhas mais finas ou sombras. A anlise aqui diferente, concentrando-seem formaes de curto prazo de 2 ou 3 preges que sinalizam o predomnio

    temporrio da oferta ou da demanda.

    Ainda cabe ressaltar o grfico de ponto-e-figura onde a ao do mercado mostrada de forma mais compacta, focalizando as alternncias entremovimentos de alta (sinalizados por cruzinhas em colunas de um papelquadriculado) e de baixa (zeros em colunas do mesmo papel); para a

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    continuao de um movimento, basta que se alcance o prximo valor,enquanto que, para mudar de coluna, h necessidade de um movimento natendncia inversa de valor pelo menos igual a 3 quadradinhos (na versomais popular do sistema, o ponto-triplo). Os movimentos inferiores aoscitados simplesmente so ignorados, o que a compactao do grfico. A

    anlise semelhante a do grfico de barras, com destaque parasuportes&resistncias e linhas de tendncias.

    A MECNICA DO MERCADO

    Partindo da teoria estabelecida por Charles H. Dow ( o Dow do Dow Jones),no final do sculo 19, hoje universalmente aceito que os mercados tmnormalmente quatro fases distintas:

    A acumulao, quando existe um equilbrio entre demanda e oferta, ummovimento lateral dos preos; a alta, quando a maioria do mercado passa ademandar o ativo; a distribuio, que o final da alta e o incio da baixa,quando de novo existe um equilbrio e finalmente a baixa, ondeevidentemente a maioria do mercado est vendendo o ativo.

    Justamente o objetivo da anlise tcnica localizar essas fases e atantecipar a sua eventual ocorrncia, atravs dos padres grficos que cadauma dessas fases mostrou, ao longo dos tempos, como impresses digitaisde sua presena.

    Nas dcadas de 1930 a 1940, R. N. Elliott lanou sua teoria das Ondas, queno difere muito da essncia dos princpios de Dow, mas que definiu osCiclos do mercado como sendo composto de dois conjuntos de ondas: umconjunto de cinco ondas (alta) e outro de trs ondas (baixa).

    Em ambos, alternam-se movimentos de alta e de baixa, sendo que noprimeiro conjunto as ondas 1,3 e 5 so de alta e as ondas 2 e 4 de baixa oucorrees. No segundo conjunto, as ondas a e c so de baixa e a onda b um repique de alta. Alm disso, as ondas podem se subdividir, seguindo omesmo esquema. Elliott formulou vrios teoremas e premissas parapermitir a complexa tarefa de fazer a contagem e encontrou a Srie deFibonacci como base matemtica para suas teorias.

    Nessa srie, cada elemento igual soma dos dois anteriores

    (0,1,2,3,5,8,13) e muitos fenmenos da Natureza a seguem. Embora dedifcil utilizao, a teoria de Elliott tem excelente aplicao na localizaodas fases dos ciclos de mercado e permite muitas vezes miraculosasprojees de preos.

    SUPORTE E RESISTNCIA

    Os preos seguem tendncias, mas no so linhas retas e sim zig-zagsnuma determinada direo. Os picos desses zig-zags so chamados depontos de resistncia e os fundos so os pontos de suporte, ambosrepresentando uma espcie de pausa dentro do movimento principal.

    Numa alta, tais pontos devem ser superiores aos anteriores e numa baixa,

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    inferiores. Justamente qualquer falha em seguir esse padro de contnuasuperao desses pontos serve como aviso de que as coisas esto paramudar.

    A experincia da observao mostrou que sempre que um nvel de suporte

    ou de resistncia penetrado de forma significativa, ele inverte o seu papele torna-se o seu contrrio, ou seja, um nvel de suporte se torna umaresistncia e vice-versa.

    Tambm foi observado que quanto mais longo o perodo em que os preospermanecem num nvel de suporte ou resistncia, mais significativa essarea se torna; tambm tem importncia a ocorrncia de grandes volumesde negcios nesses nveis.

    A unio de pontos de suporte e/ou resistncia que formam as linhas detendncia (de suporte e de resistncia) que guiam o analista no exame dos

    grficos. Aqui tambm, quando mais duram, quanto mais so testadas,mais vlidas essas linhas. Igualmente, se penetradas, essas linhas tm oseu papel invertido.

    As linhas de suporte e de resistncia costumam formar canais de alta ou debaixa, muitas vezes com essas linhas em paralelo.

    Nas tendncias, muitos padres se formam, geralmente indicando reversoou continuao dos movimentos, com as excees habituais que confirmamas regras.

    PADRES DE REVERSO

    Os padres de reverso so formaes grficas que, segundo a observaode milhares de grficos de milhares de mercados, sinalizam a reverso deuma tendncia que vinha prevalecendo, geralmente pela quebra de algumaimportante linha de tendncia.

    Os padres mais conhecidos so ombro-cabea-ombro, topos duplos e opadro em V. Para reverter uma baixa, o volume de negcios muitoimportante como confirmador do padro.

    Ombro-cabea-ombro (o-c-o) como indica o nome, uma formao com

    trs picos, o do meio ou cabea sendo o mais alto, que a forma maisclssica de encerramento e reverso de uma tendncia de alta (ou de baixa,no caso de o-c-o invertida, com trs fundos, o do meio sendo o maisfundo); a reverso se caracteriza quando penetrada uma linha detendncia que liga os pontos entre um ombro e a cabea ("vales") e que sechama "linha de pescoo". Quando isso ocorre, o mercado geralmentereverte pelo menos at uma distancia igual que vai da cabea at a linhade pescoo e a partir dessa linha.

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    Os topos (ou fundos) duplos so quase to freqentes quanto o-c-o eparecem com um "M" quando no fim de uma alta, ou com um "W" no fim deuma baixa; suas caractersticas so inclusive parecidas com o-c-o, pois areverso localizada quando a linha de pescoo, que aqui fica no nvel doponto intermedirio entre os topos ou fundos, cortada de maneirasignificativa. A frmula de medida mnima para a reverso, a distanciaentre os topos/fundos e a linha de pescoo, a partir desta.

    Quando uma tendncia tem grande acelerao, ocorre no haver tempopara uma formao de transio como o-c-o ou topos/fundos duplos: omercado simplesmente reverte em um ou dois preges, com grandeatividade, e deixando uma formao em "V", aguda. um caso de ao ereao proporcionais ou simtricas.

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    PADRES DE CONTINUAO

    No desenrolar de uma tendncia, comum a ocorrncia de pausas, em queos preos oscilam pouco e de forma marcadamente lateral; so os padresde continuao, que tm curta durao e so acompanhados de uma quedano volume de negcios. Mais adiante, os preos retomam a tendnciaanterior.

    Os tringulos so as mais freqentes formaes do tipo: as mximas emnimas de cada perodo observado vo se estreitando at que o mercadoretome o impulso anterior, geralmente at 2/3 da distancia que vai do incio

    da figura at o vrtice do tringulos. Quando as linhas que formam otringulos so convergentes de forma mais ou menos harmnica, ele

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    chamado de simtrico; quando a linha superior horizontal, temos umtringulos ascendente que prev alta. Ao contrrio, se a linha inferior dotringulos que horizontal, temos um tringulos descendente, deimplicaes baixistas. Estas duas espcies podem, assim, significar reversoe no continuao de tendncias, mas sua apario nesse caso muito

    rara.

    Outro tipo so os retngulos, em que a ao do mercado fica contida poralgum tempo entre fronteiras paralelas.

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    Temos ainda as flmulas e as bandeiras, que so pequenas formaeslaterais como tringulos ou paralelogramos, mas cuja direo contrria aomovimento que vinha prevalecendo; nesse caso, a pausa provocada poruma correo contrria tendncia, que rapidamente retomada.

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    A frmula de medida do movimento seguinte ao padro , no retngulo sechegar a um ponto numa linha paralela ao lado no cortado da figura; noretngulo, a altura da figura e nas flmulas e bandeiras, uma distnciaparecida com a percorrida desde a pausa anterior.

    MDIAS MVEIS

    Uma das ferramentas mais utilizadas so as Mdias Mveis, em que seutilizam mdias dos preos dos ltimos tantos perodos, para filtrar umpouco eventuais variaes excessivas de um perodo para outro e visualizarmais claramente a possvel tendncia do mercado. Esse mtodo tem muitasvariaes na maneira de calcular a mdia e na sua plotagem nos grficos efunciona bem quando realmente existe uma tendncia pronunciada nomercado, pois quando o mercado est andando de lado, as mdias tendema dar muitos sinais falsos. Normalmente, combinam-se mdias mais curtascom mais longas para tambm extrair sinais dos cruzamentos de umas comas outras.

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    INDICADORES

    Dentro dessa espcie, esto includos vrios estudos feitos sobre preos,volume, altas e baixas, e em combinaes desses elementos, visandosempre localizar a existncia e/ou reverses de tendncia, e pontos decompra e de venda. Periodicamente, novos estudos e novos indicadores vosendo acrescentados, mas os mais confiveis so, naturalmente, os maisantigos e conhecidos. Supostamente, como em tudo o que cerca a anlisetcnica, a proposta usar os indicadores de forma mecnica e impessoal,mas isso no aconselhvel. O melhor uso o que rene vriasferramentas e procura chegar a uma concluso coerente com a maior partedelas.

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    J. Welles Wilder: Criador (entre outros estudos) do Movimento direcional(ADX), do ndice de fora relativa (IFR) e o sistema parablico (PAR), ondeprocura tirar relaes entre as variaes positivas e negativas dos ltimospreges para descobrir se existe uma tendncia primeiro, e depois se ela

    de alta ou de baixa (caso do ADX), ou se o mercado j est comprado ouvendido em excesso (IFR), ou ainda se a tendncia perdeu seu torque e vaireverter (PAR).

    Estocstico: criado por George Lane, parte do princpio que numa alta ospreos tendem a fechar perto das mximas, e numa baixa perto dasmnimas e plota as cotaes entre zero e 100%, conforme elas estejamdentro da faixa em que foram negociadas nos ltimos tantos perodos. Comisso, procura localizar a tendncia numa regio de compra ou de venda,assim que elas se afastam de um mximo ou de um mnimo alcanado.

    Volume e OBV: Existem muitos estudos que estudam a evoluo do volumede negcios, isoladamente ou em conjunto com os preos. Um dos maisconhecidos o OBV ou On Balance Volume ou Saldo de Volume, criado porJ. Granville. Partindo de um ponto arbitrrio, o volume de cada perodo somado ou subtrado, conforme o perodo em questo tenha fechado emalta ou baixa relativamente ao fechamento anterior. Forma-se, assim, umalinha cumulativa que pretende ser o retrato da luta entre demanda e ofertae que comparada com a linha dos preos. Na teoria, o que se quer comparar o comportamento das duas linhas, procura de divergncias quesinalizem reverso de tendncias, embora a prpria linha do OBV obedeaaos critrios de suporte e resistncia.

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    Entenda o famoso Balano

    Por InvestShop.com

    Acompanhe a srie completa do Entenda o famoso

    Em poca de divulgao de resultados, os investidores ficam muito atentosaos chamados balanos das empresas que tm capital aberto nas Bolsas deValores. A explicao simples: o balano mostra a sade financeira deuma empresa e, conseqentemente, indica se os acionistas podero receberbons dividendos (parte dos lucros). Essa expectativa, muitas vezes, afeta omercado acionrio, empurrando as aes para cima ou para baixo.

    O Balano um documento que mostra os ativos, passivos edemonstrativos de resultados e de fluxo de caixa num determinado perodo,explica o diretor da corretora gacha Diferencial, Zulmir Tres.

    Os ativos representam as disponibilidades de investimentos da empresa,

    como caixa, estoques e bens; e os passivos so os compromissos, comocontas a pagar, fornecedores, financiamentos, entre outros. Odemonstrativo de resultados (DRE) revela o desempenho do faturamento,das contas de receita e despesa e do resultado final (lucro ou prejuzo). Jas demonstraes de fluxo de caixa, chamadas de Demonstrativo dasOrigens de Aplicaes dos Recursos (DOAR), mostram quanto a empresarecebeu e pagou (receita menos despesa).

    Zulmir explica tambm que, junto com os balanos, as empresas divulgamnotas explicativas. As de capital aberto so obrigadas a divulgar,especificamente, todas as medidas tomadas no exerccio anterior e os

    planos para o perodo seguinte. Esses detalhes so importantes e so lidoscom ateno pelos investidores, diz.

    Os analistas fundamentalistas costumam avaliar o comportamentofinanceiro de uma empresa comparando os balanos, j que possveldetectar a evoluo de uma ou mais contas e projetar a evoluo dosresultados, explica o analista da Diferencial.

    ndice de Fora Relativa (IFR) e sua importncia

    Por InvestShop.comLeia a srie completa do "Entenda o Famoso"

    Como saber se a hora certa de comprar determinado papel? Uma boamaneira aprender a interpretar o indicador mais utilizado em anlisesdesse tipo, conhecido como ndice de Fora Relativa (IFR). O IFR um dosindicadores tcnicos mais utilizados para saber se uma ao est em seumomento de compra ou de venda. O IFR d ao investidor a condio deavaliar os pontos de compra e venda de um determinado papel. A grossomodo, diria que o que fica abaixo de 20 est em posio de compra e,acima de 80, em posio de venda, explica Enio Fernando Rodrigues,analista da Futuro Corretora de Valores.

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    http://www.investshop.com.br/artigo.asp?artigo=1758http://www.investshop.com.br/geral/pop.asp?url=buscadic.asp?palavra=138http://www.investshop.com.br/geral/pop.asp?url=buscadic.asp?palavra=56http://www.investshop.com.br/geral/pop.asp?url=buscadic.asp?palavra=105http://www.investshop.com.br/geral/pop.asp?url=buscadic.asp?palavra=56http://www.investshop.com.br/geral/pop.asp?url=buscadic.asp?palavra=499http://www.investshop.com.br/geral/pop.asp?url=buscadic.asp?palavra=309http://www.investshop.com.br/geral/pop.asp?url=buscadic.asp?palavra=405http://www.investshop.com.br/geral/pop.asp?url=buscadic.asp?palavra=138http://www.investshop.com.br/artigo.asp?area=MER&artigo=1758http://www.investshop.com.br/artigo.asp?artigo=1758http://www.investshop.com.br/geral/pop.asp?url=buscadic.asp?palavra=138http://www.investshop.com.br/geral/pop.asp?url=buscadic.asp?palavra=56http://www.investshop.com.br/geral/pop.asp?url=buscadic.asp?palavra=105http://www.investshop.com.br/geral/pop.asp?url=buscadic.asp?palavra=56http://www.investshop.com.br/geral/pop.asp?url=buscadic.asp?palavra=499http://www.investshop.com.br/geral/pop.asp?url=buscadic.asp?palavra=309http://www.investshop.com.br/geral/pop.asp?url=buscadic.asp?palavra=405http://www.investshop.com.br/geral/pop.asp?url=buscadic.asp?palavra=138http://www.investshop.com.br/artigo.asp?area=MER&artigo=1758
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    Para Zulmir Trs, da corretora gacha Diferencial, a anlise no deve serfeita somente pelo IFR. Eu costumo analisar a situao da empresa de umamaneira mais ampla, ou seja, o que ela pode dar de dividendos aoinvestidor. No entanto, o IFR pode ser usado como parmetro para oinvestidor saber a hora de comprar ou vender o papel. Mas, aviso, ele no

    deve ser o nico ponto de anlise na compra ou venda de aes, alertaZulmir.

    Exemplo de clculo:

    Vamos dizer que a mdia das altas de um determinado papel no perodo de10 dias tenha sido 13% e das baixas 3%. Ento a conta (100 X 13) /(13+3). O resultado do ndice de Fora Relativa ser 81,25, ou seja, bommomento para vender o papel.

    Agora o exemplo contrrio. Digamos que a mdia das altas de um

    determinado papel tenha sido 3% e das baixas 25%. Utilizando a mesmafrmula acima, chegamos ao seguinte resultado: o ndice de Fora Relativa 12, ou seja, uma boa hora para comprar o papel.

    Veja abaixo o grfico de uma empresa e observe as curvas do IFR:

    Observe bem o primeiro grfico (IFR 9d), ou seja, o grfico de ndice de

    Fora Relativa feito sobre a variao dos ltimos nove dias. Atente que, emalguns dias a empresa bate variao acima de 80 e, em outros, abaixo dos20.

    Entenda as famosas Ondas de Elliott

    Por InvestShop.com

    Confira a srie completa do Entenda o Famoso

    A anlise tcnica ou grfica utiliza uma srie de ferramentas para observar ocomportamento do mercado de aes. Uma delas a Teoria de Elliot, criada pelo

    contador R.N. Elliott, nas dcadas de 1930 a 1940, e considerada pelosespecialistas da rea como uma das principais ferramentas para localizar ou atantecipar determinadas fases dos ciclos da bolsa, ou seja, a Teoria de Elliott uma

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    http://www.investshop.com.br/artigo.asp?artigo=1758http://www.investshop.com.br/artigo.asp?artigo=1758
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    das formas de explicar os movimentos oscilatrios das cotaes dos ativosfinanceiros.

    "Essa uma das teorias mais importantes da anlise tcnica, pois d uma visoestratgica do mercado", avalia Jayme Ghitnick, analista tcnico e colunista doInvestshop.com .

    De acordo com a teoria desenvolvida por Ralph Elliott, os ciclos do mercado socompostos por um ritmo de dois conjuntos de ondas: um conjunto de cinco ondas,no qual as ondas 1,3 e 5 so de alta e as ondas 2 e 4 so de baixa; e um conjuntode trs ondas, no qual as ondas "a" e "c" so de baixa e a "b" de alta.

    As ondas de alta so chamadas de impulso e as de baixa so conhecidas comocorretivas. As cinco primeiras ondas formam um ciclo de alta e as trs seguintesformam um ciclo de correo da alta anterior.

    Essas ondas tambm podem ser subdividas seguindo o mesmo desenho de ciclos.Por exemplo, a primeira onda, de alta, subdividida em cinco outras ondas, sendo

    trs de alta e duas de baixa.

    Quando fez o estudo, Elliott percebeu que as ondas obedeciam a uma certa ordemnumrica e achou que tivesse descoberto uma nova teoria, mas, mais tarde,percebeu que os ciclos dessas ondas se moviam de acordo com a "srie deFibonacci", uma srie numrica descoberta pelo matemtico italiano LeonardoFibonacci e publicada no incio do sculo XIII. Atualmente, os analistas tcnicosutilizam essa srie para fazer o clculo e definir os ciclos das ondas de Elliott.

    De acordo com a srie de Fibonacci, cada elemento igual soma dos doisanteriores (0,1,2,3,5,8,13). Por exemplo, o 3 a soma de 2 e 1; o 5 a soma de3 e 2, e assim por diante. Alm disso, a razo entre dois nmeros consecutivos da

    srie igual a 1,61 ou ao seu inverso que 0,618, ambos conhecidos desde aAntiguidade como a razo de ouro ou nmero ureo. "A srie tem muitaspropriedades matemticas curiosas e muitos fenmenos do mundo real se explicampor esse nmero ureo e pela srie", lembra Ghitnick.

    Ondas apresentam caractersticas especficas

    Por Maria Teresa CarneiroEspecial para o InvestShop.com

    O analista explica que, alm dos parmetros nmericos de acordo com asrie de Fibonacci, Elliott tambm observou caractersticas especficas das

    ondas, que devem ser levadas em conta na hora de definir os grficos.

    "Na segunda onda, por exemplo, a Bolsa pode cair tudo o que ganhou naprimeira onda. A terceira onda a mais extensa e a quarta onda menosbaixa do que a segunda. Nas ondas do segundo ciclo, a segunda, que umrepique, costuma enganar todo mundo, e a terceira pode ser devastadora",ensina.

    Ghitnick explica que, se observados todos os parmetros estabelecidos porElliott, a teoria das ondas pode ser eficaz. "Na dcada de 70, o americanoRobert Prechter estudou e aplicou a teoria e ganhava disparado todos os

    concursos de performance que eram realizados".

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    Ghitnick conta que Elliott tentou remontar a teoria regredindo para outraspocas at chegar Idade Mdia, mas no teve sucesso. "Ele usou outrosdados econmicos e histricos para tempos mais antigos. Com esse estudo,chegou concluso que na dcada de 80 poderia ser registrado um crashterrvel, como o de 1929 na Bolsa dos Estados Unidos, o que no se

    confirmou. Isso prova que na anlise tcnica devemos tomar muito cuidado,quando fazemos anlises de mais longo prazo, pois muitos fatores podemmudar, como composio de ndices, entre outros", avalia.

    As ondas estabelecidas na teoria de Elliott no tm um perodo certo paraocorrer, mas obedecem a certa harmonia entre si. De acordo com JaymeGhitnick, a Bovespa atualmente estaria no incio de uma terceira onda epode chegar a atingir 37 mil pontos no incio desta fase.

    Ele explica que a primeira onda comeou em 1992 e foi at o final de julhode 97, quando comeou a segunda onda (de baixa), que durou at janeiro

    de 99. A terceira onda teria comeado a partir da. Como as ondas tmcerta harmonia entre si e a primeira onda do nosso ciclo durou cerca de 4anos e meio, Ghitnick acredita que a terceira onda que estamos vivendodeva terminar em 2003.

    No entanto, ele adverte: "isso no significa que ser uma alta constante at37 mil pontos. necessrio lembrar que as ondas so subdividas em sub-ondas e tambm h sub-ondas de baixa. Alm disso, como a terceira onda a mais extensa no podemos dizer que v atingir os 37 mil pontos agora",alerta Ghitnick, que informa que a a Bovespa est na primeira subonda (dealta) da terceira onda.

    O analista explica que chegou aos 37 mil pontos como pico da terceira ondaao multiplicar o tamanho da primeira onda por 2,681, como determina ateoria de Elliott, com base na srie de Fibonacci.

    Entenda os famosos suporte e resistncia

    Por InvestShop.com

    Quero ler a srie completa do "Entenda o famoso"

    Como saber qual o melhor momento para comprar ou vender uma ao? Segundo

    os analistas tcnicos, a melhor maneira de prever isso atravs da observao dospontos de suporte e resistncia nos grficos de tendncia de preos de aes.Nestes grficos, onde h espcies de zig-zags, pode-se observar que h picos efundos. Os picos so chamados de pontos de resistncia e os fundos, de pontos desuporte.

    Quando os preos das aes esto prximos ao nvel do suporte, as compras feitaspelos investidores so fortes suficientes para interromper o processo de quedadurante algum tempo e, possivelmente at revert-lo. o ponto onde as comprasesto superando as vendas. Ou seja, indica que dificilmente os preos vo cairabaixo daquele nvel.

    J as resistncias so os nveis de preos onde as vendas esto superando ascompras dos investidores, o que tambm pode interromper a tendncia de alta das

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    http://www.investshop.com.br/geral/pop.asp?url=buscadic.asp?palavra=80http://www.investshop.com.br/artigo.asp?artigo=1758&area=merhttp://www.investshop.com.br/geral/pop.asp?url=buscadic.asp?palavra=1http://www.investshop.com.br/geral/pop.asp?url=buscadic.asp?palavra=491http://www.investshop.com.br/geral/pop.asp?url=buscadic.asp?palavra=410http://f_abrepopanalise%28150%2C430%2C0%2C%27%3Cimg%20src%3D/images/upl02/zig-zags_08941614.gif%3E')http://www.investshop.com.br/geral/pop.asp?url=buscadic.asp?palavra=80http://www.investshop.com.br/artigo.asp?artigo=1758&area=merhttp://www.investshop.com.br/geral/pop.asp?url=buscadic.asp?palavra=1http://www.investshop.com.br/geral/pop.asp?url=buscadic.asp?palavra=491http://www.investshop.com.br/geral/pop.asp?url=buscadic.asp?palavra=410http://f_abrepopanalise%28150%2C430%2C0%2C%27%3Cimg%20src%3D/images/upl02/zig-zags_08941614.gif%3E')
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    aes e at revert-la. Assim, ao chegar neste ponto, difcil, mas no impossvel,que os preos das aes ultrapassem esse nvel. Mas, por outro lado, se os preosultrapassarem um pouco este ponto, se diz que eles esto quebrando a resistnciae passam a ter uma tendncia forte de alta.

    Para entender o que o investidor deve concluir disso, vamos a um exemplonumrico:

    Suponha que, ao analisar o grfico do suporte e resistncia, o investidor observeque, no passado, a linha subiu at R$ 20, caindo posteriormente e chegando at R$10. "Se a curva chegar aos R$ 20 e comear a cair, como j havia acontecido, omomento certo de venda. Isso porque, que a tendncia ser de queda e,conseqentemente, os investidores comeam a realizar lucro para no pegarmaiores quedas", explica o analista tcnico Mrcio Noronha.

    Mas, em contrapartida, se os preos ultrapassarem o nvel de resistncia observadoanteriormente (R$20), quebrando a resistncia, a tendncia de que o preocontinue subindo. "Isso faz com que seja bom momento para adquirir mais papis",comenta o analista.

    No caso da anlise do nvel de suporte, tambm pode-se concluir qual o melhormomento de compra e venda. Caso a linha de suporte, no passado, tenha ficadoem R$ 20 e, posteriormente, tenha cado para R$ 10, h a possibilidade de doismovimentos. Ou o preo volta a subir, respeitando o suporte de R$ 10 ou rompeeste nvel, caindo mais.

    "Ao chegar ao nvel R$ 10, suporte observado anteriormente, pode-se concluir que um bom momento para compra, j que, a partir deste ponto, a tendncia ser dealta. Caso, depois de atingir o nvel 10, o preo continue caindo, rompendo assim osuporte, o investidor deve vender as aes, que entraram em tendncia de queda",atesta Noronha.

    Noronha lembra, no entanto que, infelizmente, a anlise tcnica, no faz milagres.Mas, de acordo com o analista, h como evitar grandes perdas durante asnegociaes atravs dos conceitos de suporte e de resistncia. "Ningum podesaber qual ser o andamento do mercado, mas atravs da anlise dos nveis desuporte e resistncia possvel ao menos reduzir as perdas nas negociaes",afirma.

    Confira a simulao de um dia de prego

    Por Vanessa Paes BarretoReprter, InvestShop.com

    Mrcio Noronha formulou um exemplo ( veja aqui o grfico), levando emconsiderao, um dia de prego hipottico, dividido em 18 perodos de 15minutos com intervalos de um minuto entre eles e que a cada barra de 15minutos fosse contruda de maneira idntica barra diria, com o valor daabertura, da mxima e da mnima e o valor do fechamento.

    Na primeira barra de 15 minutos, a abertura foi a R$ 4,20. Depois, o preocedeu ligeiramente at R$ 4, registrando a mnima da barra, e subiu at R$

    9,20, registrando a mxima da mesma barra. No ltimo negcio executadoda barra, cedeu e fechou a R$ 7,40.

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    esto superando as vendas. Ou seja, indica que dificilmente os preos vo cairabaixo daquele nvel.

    J as resistncias so os nveis de preos onde as vendas esto superando ascompras dos investidores, o que tambm pode interromper a tendncia de alta dasaes e at revert-la. Assim, ao chegar neste ponto, difcil, mas no impossvel,que os preos das aes ultrapassem esse nvel. Mas, por outro lado, se os preosultrapassarem um pouco este ponto, se diz que eles esto quebrando a resistnciae passam a ter uma tendncia forte de alta.

    Para entender o que o investidor deve concluir disso, vamos a um exemplonumrico:

    Suponha que, ao analisar o grfico do suporte e resistncia, o investidor observeque, no passado, a linha subiu at R$ 20, caindo posteriormente e chegando at R$10. "Se a curva chegar aos R$ 20 e comear a cair, como j havia acontecido, omomento certo de venda. Isso porque, que a tendncia ser de queda e,conseqentemente, os investidores comeam a realizar lucro para no pegarmaiores quedas", explica o analista tcnico Mrcio Noronha.

    Mas, em contrapartida, se os preos ultrapassarem o nvel de resistncia observadoanteriormente (R$20), quebrando a resistncia, a tendncia de que o preocontinue subindo. "Isso faz com que seja bom momento para adquirir mais papis",comenta o analista.

    No caso da anlise do nvel de suporte, tambm pode-se concluir qual o melhormomento de compra e venda. Caso a linha de suporte, no passado, tenha ficadoem R$ 20 e, posteriormente, tenha cado para R$ 10, h a possibilidade de doismovimentos. Ou o preo volta a subir, respeitando o suporte de R$ 10 ou rompeeste nvel, caindo mais.

    "Ao chegar ao nvel R$ 10, suporte observado anteriormente, pode-se concluir que um bom momento para compra, j que, a partir deste ponto, a tendncia ser dealta. Caso, depois de atingir o nvel 10, o preo continue caindo, rompendo assim osuporte, o investidor deve vender as aes, que entraram em tendncia de queda",atesta Noronha.

    Noronha lembra, no entanto que, infelizmente, a anlise tcnica, no faz milagres.Mas, de acordo com o analista, h como evitar grandes perdas durante asnegociaes atravs dos conceitos de suporte e de resistncia. "Ningum podesaber qual ser o andamento do mercado, mas atravs da anlise dos nveis desuporte e resistncia possvel ao menos reduzir as perdas nas negociaes",afirma.

    Confira a simulao de um dia de prego

    Por Vanessa Paes BarretoReprter, InvestShop.com

    Mrcio Noronha formulou um exemplo ( veja aqui o grfico), levando emconsiderao, um dia de prego hipottico, dividido em 18 perodos de 15minutos com intervalos de um minuto entre eles e que a cada barra de 15minutos fosse contruda de maneira idntica barra diria, com o valor da

    abertura, da mxima e da mnima e o valor do fechamento.

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    http://www.investshop.com.br/geral/pop.asp?url=buscadic.asp?palavra=410http://www.investshop.com.br/geral/pop.asp?url=buscadic.asp?palavra=491http://www.investshop.com.br/geral/pop.asp?url=buscadic.asp?palavra=29http://www.investshop.com.br/geral/pop.asp?url=buscadic.asp?palavra=410http://f_abrepopanalise%28350%2C400%2C0%2C%27%3Cimg%20src%3D/images/upl02/explica?aocurvas_06556818.gif%3E%27)http://www.investshop.com.br/geral/pop.asp?url=buscadic.asp?palavra=398http://www.investshop.com.br/geral/pop.asp?url=buscadic.asp?palavra=410http://www.investshop.com.br/geral/pop.asp?url=buscadic.asp?palavra=491http://www.investshop.com.br/geral/pop.asp?url=buscadic.asp?palavra=29http://www.investshop.com.br/geral/pop.asp?url=buscadic.asp?palavra=410http://f_abrepopanalise%28350%2C400%2C0%2C%27%3Cimg%20src%3D/images/upl02/explica?aocurvas_06556818.gif%3E%27)http://www.investshop.com.br/geral/pop.asp?url=buscadic.asp?palavra=398
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    Na primeira barra de 15 minutos, a abertura foi a R$ 4,20. Depois, o preocedeu ligeiramente at R$ 4, registrando a mnima da barra, e subiu at R$9,20, registrando a mxima da mesma barra. No ltimo negcio executadoda barra, cedeu e fechou a R$ 7,40.

    Na barra seguinte, o primeiro negcio foi feito a R$ 7,40. Em seguida, opreo subiu para R$ 7,50, de onde comeou a declinar, chegando at amnima de R$ 4,50 e fechou com uma ligeira melhora de R$ 5,20.

    Na terceira barra, o primeiro negcio foi fechado a R$ 6,10.Coincidentemente, em funo de o primeiro negcio ter sido executado novalor mximo desta barra, o preo da mxima ficou sendo igual ao daabertura. No restante do perodo, o preo foi cedendo gradualmente at oltimo negcio realizado a R$ 3,20. Como o valor do ltimo negcio foi feitono preo mais baixo da barra, a mnima e o fechamento ficaram com osmesmos valores.

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    IFR - ndice de Fora RelativaJ. Welles Wilder Jr.

    Um dos mais conhecidos e usados osciladores, foi criado como artifcio parasuavizar a ao da tcnica "Momento", base estrutural da maioria dos indicadores.O ndice de fora relativa ou simplesmente IFR, muitas vezes se antecipa aosmovimentos indicados pelo grfico de barras. Admite-se a aplicao da tcnica daslinhas de suporte e resistncia, bem como a interpretao das mesmas figuras quese formam no grfico de barras.

    A escala vertical construida de 0 a 100. Nas cotas 30 e 70 ou 20 e 80 sotraadas retas horizontais. Geralmente, acima da cota 70, formam-se os topos eabaixo da cota 30 formam-se os fundos.

    A escala horizontal representa o tempo. O estudo no estabelece regras para essaescala. Assim, no se pode prever o espao de tempo para se formar um topo ouum fundo, quando est estabelecida uma forte tendncia de alta ou baixa. Utiliza-se porm, o rompimento de linhas de suporte e resistncia como indicao de

    mudana de tendncia.

    Devemos esclarecer entretanto que esse oscilador indicado para mercado comdesenvolvimento lateral ou como comumente denominado: "de lado". Nas fortestendncia, rapidamente ultrapassa o nvel 70 ou 80 e da em diante tem pequenasvariaes em altos nveis.

    Porm, quando o movimento se caracteriza "de lado", a ultrapassagem das cotas30, para baixo ou 70, para cima, j significa mercado "oversold" ou "overbought",respectivamente.

    O estabelecimento de divergncias entre o grfico de barras e o oscilador, isto ,

    enquanto o grfico de barras forma topos cada vez mais altos, o IFR forma toposcada vez mais baixos, ou ao contrrio, o grfico de barras forma fundos cada vezmais baixos enquanto o IFR forma fundos cada vez mais altos, pode traduzir umaiminente mudana de tendncia. A posio somente dever ser tomada, aps oclaro rompimento do ltimo fundo ou ltimo topo, respectivamente. Pode-se usar orompimento das linhas de suporte e resistncia, desde que, esses nveis noestejam muito longe desses pontos significativos.

    A divergncia tambm se instala quando o grfico de barras est em movimentolateral e o IFR se desenvolve em uma ou outra direo. A divergncia deve serentendida, depois que o IFR atinge e supera as cotas 30 ou 70.

    Procuraremos dar, no exemplo a seguir, os pontos de compra e venda oriundos daformao de divergncias. Esses so os pontos de maior probabilidade de acerto.

    Chamamos a ateno para o fato de que, em mercados com forte tendncia, imprprio denominarmos a ultrapassagem das linhas 70 para cima ou 30 parabaixo, respectivamente, de mercados overbought e oversold.

    Em nossa opinio, os mercados de forte tendncia passam a receber essadenominao, somente, aps apresentarem o fenmeno de divergncia e, mesmoassim, quando grande parte dela se realiza acima dos 70 ou abaixo dos 30.

    Para que o assunto fique bem claro, vamos procurar associar os grficos de barra e

    IFR com o lanamento de uma bola, verticalmente, para cima.Essa bola ao ser lanada, percorre uma trajetria, alcanando uma altura mxima.

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    No incio do lanamento a velocidade se desenvolve de maneira ascendente, comuma certa acelerao . Depois de certo tempo, por ao da gravidade e atrito, aacelerao vai decrescendo at anular- se. Em todo esse tempo a bola continua asubir at mesmo por inrcia, depois da anulao da acelerao. Ao atingir o pontode mxima altura, sua velocidade se anula e o processo se inverte.

    Associando essa configurao ao grfico de barras e ao IFR, dizemos que o primeirotraduz a trajetria da bola e, o indicador IFR, a acelerao da bola nessa trajetria.Assim, pode-se explicar a divergncia dentro de um conceito fsico bastante claro emuito til interpretao grfica.

    Quando a trajetria dos preos ascendente e a do ndice descendente, significaque os preos sobem mas, a acelerao desse movimento diminui. provvel que atrajetria ascendente v mudar de direo em futuro prximo. Ao primeiro sinaldessa mudana, tome a posio conveniente.

    Vamos estudar a figura apresentada. Aps o incio da alta, os preos se orientaramsegundo a trajetria A-B, enquanto a acelerao foi diminuindo entre C-D. No ponto1 foi rompida a linha C-D da tendncia do oscilador evidenciando queda deacelerao. Os preos continuaram a subir por inrcia, dando tempo a quezerssemos nossa posio comprada, com tranqilidade. Se estivssemos atuandoem mercado futuro, deveramos at, assumir posio vendida.

    Entre E-F os preos tiveram desenvolvimento lateral ("de lado"), enquanto em G-H,no IFR, ficou evidenciada uma acelerao positiva. Observe que os dois ltimostopos so ascendentes. Em 2, a linha de tendncia rompida, sinalizando o trminodo movimento lateral e acelerao crescente (hora de assumir posio de compra).Procure agora justificar a venda em 3.

    Bibliografia: New Concepts in Technical Trading Systems, J. Welles Wilder Jr.(R)Trend Research, Trend Research Building-MacLeans Square, P.O. Box 128-MacLeansville, N.C. 27301 - USA