COLEÇÃO SÚMULASVOLUME 9

COORDENADORESCESAR ARTHUR CAVALCANTI DE CARVALHO

Juiz Federal da Seção Judiciária de Pernambuco. Mestrado em Direito pela Universidade Católica de Pernambuco. MBA em Poder Judiciário pela Fundação Getúlio Vargas. Especialista em Direito Público pela Universidade Federal de Pernambuco. Graduação em Direito pela UFPE. Ex-Procurador do Estado de Pernambuco.

JORGE ANDRÉ DE CARVALHO MENDONÇAJuiz Federal da 2ª Turma Recursal da Seção Judiciária de Pernambuco. Doutorando em Direito Processual pela Universidade Católica de Pernambuco. Mestrado em Direito Penal pela Universidade Federal de Pernambuco. Especialização em Direito Processual Público pela Universidade Federal Fluminense. Graduação em Direito pela

no Estado de Sergipe.AUTORES

A C C Danielle Souza de Andrade e D F F Gustavo

I J JM M M MM N R R Roberto

R Walter Nunes da Silva Júnior.

ENUNCIADOS

FONACRIMFÓRUM NACIONAL DOS JUÍZES FEDERAIS CRIMINAIS

organizados por assunto, anotados e comentadosInclui Índices

COLEÇÃO SÚMULAS

ROBERVAL ROCHAORGANIZADOR

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APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO

“Importante ressaltar a difusão que teve a Súmula, como método de trabalho, pois este parece ser o seu aspecto de

-

sentido, pode-se dizer que o conteúdo da súmula passa para

método de trabalho, revestido de alguns efeitos processuais,

A coleção SÚMULAS COMENTADAS traz para os leitores informações objetivas e relevantes, tanto da doutrina como da jurisprudência, sobre a aplicação dada aos enunciados sumulares dos tribunais e das instituições mais importantes do país.

Seu escopo é levar, aos estudiosos, aos operadores do direito e àqueles que lidam com os órgãos das mais diversas esferas de atuação governamental, as máximas da sistematização judicial e administrativa, cujos textos intentam orientar, da maneira mais racional possível, a atuação dos entes estatais no cumprimento de se múnus constitucional.

VOLUMES DA COLEÇÃO

Volume 01 – Súmulas STF

Volume 02 – Súmulas STJ

Volume 03 – Súmulas TCU

Volume 04 – Súmulas AGU

Volume 05 – Enunciados Câmaras de Coordenação e

Revisão do MPF

Volume 06 – Súmulas TNU

Volume 07 – Enunciados FONAJE

Volume 08 – Enunciados FONAJEF

Volume 09 – Enunciados FONACRIM

Volume 10 – Enunciados CJF (Vol. I – Direito Civil)

Volume 11 – Enunciados CJF (Vol. II – Direito Comercial)

Volume 12 – Súmulas TRT's

Volume 13 – Súmulas TRF's

Volume 14 – Súmulas TJ's

Volume 15 – Súmulas do CARF

Volume 16 – Súmulas do TJSP

Volume 17 – Súmulas do TJRJ

Volume 18 – Enunciados do Fórum Permanente de

Processualistas Civis

Volume 19 – Enunciados NCPC – ENFAM

Volume 20 – Enunciados das Turmas Recursais do Juizados

Especiais do TJ's

R O B E R VA L R O C H A

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APRESENTAÇÃOPrezado leitor,É com muita satisfação que apresentamos o nono volume da coleção “Súmulas”,

da editora JUSPODIVM, relativo aos enunciados do FONACRIM – Fórum Nacional dos Juízes Federais Criminais.

O FONACRIM é um evento realizado periodicamente1 pela AJUFE – Associação Nacional dos Juízes Federais, com o intuito de reunir magistrados federais com com-petência criminal, espalhados pelo Brasil, para que possam discutir os temas mais importantes referentes à matéria.

Durante os encontros, observa-se sempre um ponto de vista bastante prático, com a reunião em grupos de trabalho para a elaboração de enunciados que possam sintetizar as posições jurídicas dos participantes, bem como orientar os operadores do Direito. Isso sem olvidar-se, obviamente, da importante participação de juristas do mais alto escalão por meio de excelentes palestras.

-sionais do Direito Penal e Processual Penal, mostrando uma ideia geral do Judiciário criminal federal brasileiro, com menção de legislação, doutrina e jurisprudência. Na maior parte das glosas aos enunciados, há transcrição de vários precedentes a res-peito de cada assunto, no intuito de demonstrar a posição do FONACRIM à luz do pensamento dos nossos tribunais.

em cada FONACRIM, a quase totalidade dos comentadores dos enunciados é formada por juízes ou desembargadores federais, os quais, se não participaram de todos os en-contros, estiveram presentes em alguns e tiveram grande aproximação com os estu-

espalhados por diversos estados brasileiros diferentes.Evidentemente respeitando a liberdade de cada autor, não houve exigência de que

os comentários necessariamente concordassem com o conteúdo de cada enunciado aprovado nos eventos. Uma leitura completa da obra, porém, demonstrará que a gran-de maioria realmente assentiu com as conclusões de cada encontro, retratadas nos atuais 66 enunciados.

É mister destacar que, mesmo numa leitura isolada de cada enunciado, observa--se uma demonstração clara da preocupação geral dos juízes federais brasileiros com

Já no I FONACRIM, a Ministra do STF Carmen Lúcia enfatizou a necessidade de efetividade da justiça penal, assegurando à sociedade que ela terá resposta do Direito

1. Até o momento foram realizados quatro encontros, quais sejam: I FONACRIM, Brasília/DF, abril/2009; II FONACRIM, São Paulo/SP, agosto/2013; III FONACRIM, Recife/PE, setembro/2014; IV FONACRIM, Florianópolis/SC, julho/2015.

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para os casos de afronta ao sistema positivado, obviamente preservando as garantias processuais. No mesmo sentido, a Ministra do STJ Maria Theresa de Assis Moura, no citado evento, asseverou que a sensação de impunidade é um grande problema que devemos enfrentar2.

Esse pensamento sempre esteve presente entre os juízes federais. No III FONA-

grandes organizações criminosas, mencionando a existência de quadrilhas buscando

permitam o seu combate. O Juiz Federal Sérgio Moro, por sua vez, sugeriu maior rigor para os crimes contra a Administração Pública, defendendo inclusive a conciliação do direito à privacidade e intimidade com o interesse do público em ser informado daquilo que ocorre em tais tipos de processo criminal3.

Outros temas relevantes também foram bastante debatidos não apenas quando da fase de elaboração dos enunciados, como também durante as suas palestras ini-ciais, a exemplo da preocupação com o grande número de recursos nos tribunais su-periores, em especial de “habeas corpus”.

Igualmente se perorou a necessidade de uma justiça penal mais célere, além de questionamentos estatísticos que refutam a argumentação de ser elevado o número de medidas penais cautelares adotadas pelos juízes federais, como as prisões e in-terceptações telefônicas, que não atingiam nem 1% dos feitos criminais em curso. A

4.-

rios. Sem esquecer dos essenciais direitos e garantias individuais, objeto de conquista histórica do mundo ocidental, o livro apresenta uma visão ligeiramente diferenciada do que a academia penal e processual brasileira costuma demonstrar, voltando sua atenção também na busca de uma efetividade do processo penal.

-lantes, mas que servem como boas orientações de atuação, uniformizando posturas jurídicas em um país com dimensões continentais a partir da troca de ideias entre os diversos juízes federais.

Esperamos, junto com os demais autores dos comentários, que esta obra seja útil ao debate jurídico. Ansiamos também que novos encontros do FONACRIM sejam rea-lizados, colaborando democraticamente à evolução das ciências jurídicas penais.

Recife, 28 de março de 2016.

CESAR ARTHUR CAVALCANTI DE CARVALHOJORGE ANDRÉ DE CARVALHO MENDONÇA

2. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=6tNjCBOwbY8&feature=youtu.be. Acesso no dia 20.3.2016.

3. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=sQNcU9LCiSg. Acesso no dia 20.3.2016.4. Disponível em http://www.ajufe.org/imprensa/noticias/aprovada-a-carta-do-i-fonacrim/. Acesso no

dia 23.3.2016.

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AUTORES

ALESSANDRO DIAFÉRIA-

-

CESAR ARTHUR CAVALCANTI DE CARVALHO

CÍNTIA MENEZES BRUNETTA

DANIELLE SOUZA DE ANDRADE E SILVA CAVALCANTI

-

DANILO FONTENELE SAMPAIO CUNHA-

FÁBIO MOREIRA RAMIRO

-

10

FERNANDO MARCELO MENDES

GUSTAVO PONTES MAZZOCCHI

-

IVO ANSELMO HÖHN JUNIOR

JOÃO PEDRO GEBRAN NETO

JORGE ANDRÉ DE CARVALHO MENDONÇA-

-

MARCEL PERES DE OLIVEIRA

MARCELO COSTENARO CAVALI

-

11

MARCO BRUNO MIRANDA CLEMENTINO

MARCO FRATTEZI GONÇALVES

MAURO ALENCAR DE BARROS-

NINO OLIVEIRA TOLDO

-

RENATA CORTEZ VIEIRA PEIXOTO

-

-

RICARDO RACHID DE OLIVEIRA

ROBERTO CARVALHO VELOSO

-

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RONIVON DE ARAGÃO

ROSMAR ANTONNI RODRIGUES CAVALCANTI DE ALENCAR---

WALTER NUNES DA SILVA JÚNIOR

-

-

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A ESTRUTURAÇÃO DO LIVRO

comentários e anotações, são utilizados diferentes formatos de textos, antecedidos

• referências informativas dos enunciados;

tópicos de jurisprudência;

tópicos de legislação;

Como no exemplo abaixo:

• • • Precedentes: RMS 17999,

O exame ou a avaliação do candidato com base em critérios subjetivos, como

certame sem exposição de motivos, é ato administrativo inconstitucional, que atenta contra o princípio da inafastabilidade do conhecimento do Poder Judici-ário de lesão ou ameaça a direito.

CF. Art. 5º,

“•” Símbolo que antecede as informações sobre o status da súmula (aplicável, vinculante, superada, mitigada, revogada, cancelada) e sobre referências legislativas e precedentes judiciais que embasaram o enunciado.

“ ” Símbolo que antecede os exemplos de jurisprudência que discorrem sobre as súmulas e sobre temas a elas correlatos.

“ ” Símbolo indicador dos textos de legislação que normatizam o assunto a que a súmula se refere.

que se indica sua pertinência com o ordenamento jurídico atual (e, se for o caso, com

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lantes), de acordo com o entendimento da jurisprudência, da aplicação que lhes é dada pelas Cortes brasileiras, e, também, pela análise da doutrina majoritária sobre os temas que versam.

Para cada súmula/enunciado há comentários objetivos, calcados em estudo de obras jurídicas o mais atualizadas possível, seguidos de exemplos-resumo de ementas de julgamentos importantes envolvendo o assunto antes e depois de sua edição, assim como as referências legislativas históricas que lhes serviram de base normativa e os textos legais referidos nas decisões judiciais.

Os livros trazem, também, excertos de julgamentos sobre os temas abordados, visando familiarizar o leitor com a aplicação dada aos verbetes pelos Tribunais, des-cortinando o panorama dos litígios que as envolvem, de maneira que permita aclarar o pensamento judicial majoritário nessas composições colegiadas.

Um índice cronológico remissivo evidencia a página do livro em que se encontram os comentários de cada um dos enunciados/súmulas, proporcionando uma rápida localização de seus textos:

ÍNDICE CRONOLÓGICO REMISSIVO

001 

002 

003 

004 

Outro índice, alfabético remissivo, indica os enunciados que tratam de determina-dos assuntos, separados por palavras-chave:

ÍNDICE ALFABÉTICO REMISSIVO

AAbono salarial. » Súms. 241, 230, 234,

235, 501, 552.Ação civil pública. » Súms. 643.Ação cominatória. » Súms. 500.Ação declaratória. » Súms. 258.

Ação direta de inconstitucionalidade. » Súms. 360, 614, 642.

Ação penal. » Súms. 388, 524, 554, 601, 607, 608, 609.

Ação popular. » Súms. 365.Ação previdenciária. » Súms. 689.

aplicabilidade das súmulas/enunciados, preparado com o objetivo de facilitar a visão temática geral:

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DIREITO ADMINISTRATIVO

Súmula nº 473 – A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalva-da, em todos os casos, a apreciação judicial.

aplicável

A organização das obras é estruturada de forma utilitária, para apresentar e dis-cutir máximas jurídicas em linguagem clara, concisa e, sobretudo, atual.

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CAPÍTULO I

CÓDIGO PENALSUMÁRIO

1. Do Crime (arts. 13 a 25)

2. Das Penas (arts. 32 a 95)

2.1 Das Espécies de Pena (arts. 32 a 52)

3. Da Extinção da Punibilidade (arts. 107 a 120)

4. Dos Crimes contra o Patrimônio (arts. 155 a 183)

5. Dos Crimes contra a Incolumidade Pública

(arts. 250 a 285)

6. Dos Crimes contra a Administração Pública

(arts. 312 a 359-A)

7. Quadro Sinóptico.

• Enunciado 7, •

Por Nino Toldo.

penal em relação a delitos de baixa repulsa social e de pequeno prejuízo. Consoante

como fator de descaracterização material da tipicidade penal, deve ser analisado em conexão com os postulados da fragmentariedade e da intervenção mínima. A aplica-ção do postulado reclama a presença de certos vetores, a saber: (a) mínima ofensivi-dade da conduta do agente, (b) nenhuma periculosidade social da ação, (c) reduzi-díssimo grau de reprovabilidade do comportamento e (d) inexpressividade da lesão jurídica provocada.

-

quando o valor dos impostos elididos fosse inferior ao limite estabelecido pela Fazen-da Nacional para a cobrança de tributos. Formou-se, ainda, entendimento de que o mesmo raciocínio seria aplicável aos crimes de contrabando.

Dúvida havia quando o imputado apresentava apontamentos em sua folha de an-tecedentes, especialmente em relação a crimes da mesma natureza. É comum que os conhecidos “sacoleiros” continuem a praticar o descaminho, mesmo depois de bene-

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Reunidos no II FONACRIM, os juízes federais, considerando as situações concre-tas vividas em seu cotidiano, concluíram que, nos crimes de contrabando e descami-nho, a reiteração da conduta apurada – quer no âmbito administrativo, quer no penal

prática de atividade não permitida em lei, a despeito de seu pequeno valor econômico.

O enunciado então produzido, todavia, continha dois problemas: o primeiro, de reduzir o raciocínio aos crimes de contrabando e descaminho, pois pode ser aplicado a outros tipos penais, como, por exemplo, o furto; o segundo, justamente por mencio-nar o crime de contrabando, cujo bem jurídico não coincide com o do descaminho, na medida em que ultrapassa o valor econômico relativo a tributos sonegados.

Com efeito, a principal distinção entre o descaminho e o contrabando está em que, naquele, tutelam-se primordialmente os interesses do erário, punindo-se a ilu-são, no todo ou em parte, de imposto devido na entrada, na saída ou no consumo de

como, por exemplo, a saúde pública, ao punir-se a importação ou a exportação de mercadoria proibida.

que separou em tipos penais diversos – e com penas distintas – os crimes de contra-bando e de descaminho. Para o descaminho (CP, art. 334), a pena prevista é de reclu-são, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, enquanto para o contrabando (CP, art. 334-A) a pena é de reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos. Com essa distinção, evidencia-se a maior gravidade do crime de contrabando, para o qual não mais é possível a suspensão con-dicional do processo.

Essa distinção conceitual, todavia, já vinha sendo feita pela jurisprudência, que,

-dentes do Supremo Tribunal Federal (HC 100.367, 1ª Turma, Rel. Min. Luiz Fux, j. 9.8.2011; HC 110.841, 2ª Turma, Rel. Min. Cármen Lúcia, j. 27.11.2012) e do Superior Tribunal de Justiça (AgRg no REsp 1378063, 5ª Turma, Rel. Min. Marco Aurélio Belli-zze, j. 25.6.2013, DJe 1.7.2013; AgRg no REsp 286.524, 5ª Turma, Rel. Min. Laurita Vaz, j. 18.6.2013, DJe 1.7.2013; AgRg no REsp 329.716/PR, 6ª Turma, Rel. Des. Convocada do TJ/PE Alderita Ramos de Oliveira, j. 11.6.2013, DJe 25.6.2013).

Por essa razão, o enunciado em comento foi aperfeiçoado no IV FONACRIM para --

rindo-se ao crime de contrabando.

Em relação à reiteração da conduta delitiva, o tema chegou ao Supremo Tribunal Federal, que, em julgados acerca da aplicação desse princípio nos casos de contumá-cia do agente na prática da conduta, bem como da presença de algum tipo de circuns-

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ordinárias da Justiça. Esse posicionamento deu-se na análise conjunta de três “habeas corpus” (123.734, 123.533 e 123.108, todos de relatoria do Min. Roberto Barroso) que tratavam de pequenos furtos, porém tinham alguma peculiaridade, como a rein-

Desses julgamentos, é importante salientar o seguinte entendimento do Min. Te-ori Zavascki, que prevaleceu na Corte e serve de orientação para os demais julgamen-tos nas instâncias judiciais:

na eleição de um padrão onde a homogeneidade não existe, até pelas dimensões territoriais do país, que oferecem realidades sociais, econômicas e culturais heterogêneas e inteiramente diferenciadas.

-gênea, estandardizada. Deve ser analisado caso a caso, observando-se as particula-ridades da conduta e do próprio agente. O enunciado ora comentado é consentâneo com a conclusão do Supremo Tribunal Federal sobre o tema.

--

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-

CP. Descaminho. Art. 334. Pena

§ 1º

--

§ 2º

§ 3º Contra-

bando. Art. 334-A Pena§ 1º -

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§ 2º

§ 3º

Verbete comentado no capítulo .

• Aprovado no

Por Ricardo Rachid de Oliveira.

Pouco tempo após o I FONACRIM, quando foi aprovado o Enunciado 15, o Su-premo Tribunal Federal, ao julgar questão de ordem no Recurso Extraordinário nº

(...) é inadmissível a extinção da punibilidade em virtude da prescrição da pretensão puniti-va com base em previsão da pena que hipoteticamente seria aplicada, independentemente da existência ou sorte do processo criminal.

Em seguida, o Superior Tribunal de Justiça editou a Súmula 438, abaixo transcrita

O tema voltou a ser tratado no III FONACRIM, por meio do enunciado 36, que tra-ta da mesma questão de fundo. Por essa razão, as questões relativas à prescrição da pretensão punitiva com base na pena em perspectiva foram tratadas em conjunto por ocasião dos comentários ao Enunciado 36, para onde se remete o leitor.

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-

CP, Art. 273

§ 1º-

§ 1º-A

§ 1º-B

-Modalidade culposa § 2º Pena

• Enunciado 13

Enunciado comentado no tópico .

CÓDIGO PENAL

Enunc. 31

A adoção da prestação pecuniária depositada em conta única, em substituição de pena (art. 44 do CP), assim como em propostas de transação penal e suspensão condicional do proces-so, é decisão de conteúdo jurisdicional, cabendo exclusivamente ao juiz da ação penal decidir por sua adoção ou não. Da mesma forma, caberá ao juiz da execução penal, quando remetida a ele a decisão sobre a destinação dos recursos, decidir se será adotado o procedimento de conta única ou não.

Enunc. 42

44

A falta de interesse em razão da prescrição pela pena em perspectiva pode ser reconhecida quando manifesta e admitida com prudente valoração de segurança acerca da pena máxima admissível e da extrapolação do tempo para sua ocorrência.

Enunc 15

No curso da instrução criminal, caso o MPF, intimado para tanto, não demonstre a existência

pretensão punitiva não estaria prescrita, o processo poderá ser extinto por falta de interesse de agir.

Enunc. 36

constitui marco interruptivo do prazo prescricional após a edição da Lei n. 11.596/2007. Enunc. 38

O crime de apropriação indébita previdenciária é crime omissivo próprio e exige apenas Enunc. 26

Reconhecida a inconstitucionalidade, no caso concreto, da pena mínima cominada no art. 273 do Código Penal, por violar o princípio da proporcionalidade, pode o juiz aplicar o pre-ceito secundário de outro tipo penal relacionado com os elementos normativos da conduta analisada.

Enunc. 29

Em casos de crimes graves contra a Administração Pública, não se deve permitir o apelo em liberdade, salvo se o produto do crime tiver sido integralmente recuperado. Enunc. 48