22 de julho de 2011

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Ano I Número 14 Data 22.07.2011

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AnoI

Número14

Data22.07.2011

o tempo - p.8 - 22.07.2011

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hoje em dia - p.9 - 22.07.2011

João Henrique do Vale e Cristiane Silva A Justiça condenou uma construtora a pagar indeniza-

ção por danos morais a um casal que teve problemas em um imóvel adquirido na empresa. O valor será de R$ 8 mil. De acordo com o processo, a propriedade foi adquirida em 2001. Passados três anos, ela começou a apresentar proble-mas, como vazamentos, infiltrações, rachaduras. Além dis-so, os reclamantes alegaram que a construção foi feita numa área de risco, em um terreno aquoso, o que comprometeu a segurança e a solidez da estrutura. A empresa, a Somattos Engenharia, comprometeu-se a regularizar a situação, sem cumprir o que havia sido pactuado. Foi feito, então, o pedido judicial para substituição ou a devolução dos valores pagos, além de indenização por danos morais.

A Somattos alegou que havia proposto várias vezes re-solver problemas ligados a infiltrações, ainda que, para ela, a manutenção fosse de responsabilidade do proprietário do imóvel. O juiz da 7ª Vara Cível da comarca de Belo Hori-zonte, Ricardo Torres de Oliveira, determinou o pagamento de indenização de R$ 8 mil por danos morais . As partes recorreram da decisão.

O relator do recurso, desembargador Luciano Pinto, en-tendeu que o casal sofreu “lesões ao seu patrimônio material e também moral, em virtude da conduta ilícita da construto-ra, diante da existência dos vícios construtivos no imóvel e sua perpetuação por vários anos, que causaram dissabores e

sofrimento”. Ele manteve o valor estabelecido em 1ª instân-cia e determinou a indenização pelos danos materiais, ainda a ser apurada .

REJEITOS Em Muriaé, na Zona da Mata, a Mineração Rio Pomba Cataguases terá que indenizar em R$ 10 mil um morador que teve a casa alagada por rejeitos da extração de bauxita depois do rompimento da barragem da minerado-ra, em 2007. A lama atingiu cidades de Minas e do Rio de Janeiro. Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, o vendedor e a família ficaram desabrigados e o local precisou ser totalmente reformado.

Em sua defesa, a mineradora alegou que “a causa do rompimento da barragem foi a ocorrência do fenômeno cli-mático, comumente chamado de tromba d’água, que caiu na cabeceira do Córrego Bom Jardim, na madrugada do dia 10 de janeiro daquele ano, de forma totalmente atípica e ab-solutamente imprevisível”. A empresa sustentou ainda que “sempre manteve a referida barragem dentro dos mais rigo-rosos padrões de segurança” e que “adotou todas as medidas necessárias para diminuir ou neutralizar os efeitos negativos do acidente”. O juiz da comarca de Muriaé entendeu que não houve provas de que a casa do homem foi atingida pela enchente, mas o vendedor recorreu da decisão. O relator do recurso, desembargador José Marcos Rodrigues Vieira, ana-lisou que “a responsabilidade civil da mineradora é objetiva, determinando o reparo dos danos”.

CAROL NOGUEIRADE SÃO PAULO Em março, Rihanna teve de cancelar shows nos EUA. Em

Boston, ela havia vendido 3.700 dos 15 mil ingressos disponí-veis. Em setembro, ela vai cantar no Rock in Rio para 100 mil pessoas em show com ingressos esgotados.

Isso porque, com a crise econômica, o público dos EUA e da Europa deixou de ir a shows. E, neste cenário, o Brasil reluz como um dos países menos afetados pela recessão e com público ávido por entretenimento. É o novo pote de ouro da indústria.

Ainda assim, os brasileiros sofrem com os preços dos in-gressos, muito mais altos que em outros lugares do mundo.

Show da cantora Katy Perry em Los Angeles em agosto, por exemplo, custa de US$ 35 a US$ 50 (de R$ 55 a R$ 80). Em São Paulo, em setembro, o mesmo show sai de R$ 200 a R$ 450, mais taxa de conveniência (20% do ingresso) e entrega (R$ 18 em domicílio; R$ 3 na bilheteria).

De um lado, os produtores alegam que os custos no Brasil são mais altos e que impostos e aluguel de equipamentos são os reais responsáveis por ingressos tão caros (veja o quadro acima).

De outro, o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) e o

Procon garantem que essas empresas praticam ações conside-radas abusivas.

“Qualquer ação que discrimine o consumidor em detri-mento do outro, como a pré-venda de ingressos para portado-res de cartões de crédito específicos, é considerada ilegal pelo Procon”, diz Renan Bueno Ferracioli, diretor de fiscalização da entidade.

Mas, então, já que as práticas são consideradas irregulares, por que empresas as continuam praticando?

“O Procon questiona a legitimidade da taxa de conveni-ência baseada em percentual há muito tempo e já multou essas empresas, mas não podemos impedi-las desta prática”, finali-za.

Em abril deste ano, a Time For Fun (T4F) abriu seu capital na Bolsa de Valores de São Paulo e levantou R$ 540 milhões para investir na expansão para Peru e Colômbia.

Outras produtoras também estão investindo pesado, como a XYZ Live, do grupo ABC, de Nizan Guanaes, e a Geo Even-tos, criada no ano passado, que trará o mega festival norte-ame-ricano Lollapalooza ao Brasil em 2012.

Além disso, produtoras novas abocanharam shows de ban-das independentes. Afinal, todos querem tirar sua casquinha.

imóvel avariado

Justiça determina indenização

Brasil atrai produtoras de shows, mas público ainda sai lesado

estado de minas - p.22 - 22.07.2011

estado de são paulo - p.e1 - 22.07.2011