2[1].relaÇÃo mÉdico-paciente m1
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RELAÇÃO RELAÇÃO MÉDICO/PACIENTEMÉDICO/PACIENTE
UNIVASFUNIVASF
Prof. Lindon JohnsonProf. Lindon Johnson
RELAÇÃO MÉDICO/PACIENTERELAÇÃO MÉDICO/PACIENTEDenúncias no CRM/SPDenúncias no CRM/SP
Período: (01/00 a 06/05):Período: (01/00 a 06/05):• TOTAL: 15.847TOTAL: 15.847• NEGLIGÊNCIA: 3.908NEGLIGÊNCIA: 3.908• REL. MED/PAC: 1.130REL. MED/PAC: 1.130• PERÍCIAS; 1.099PERÍCIAS; 1.099• PUBLICIDADE MÉDICA; 730PUBLICIDADE MÉDICA; 730• ATENDIMENTO: 719ATENDIMENTO: 719• CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO: 583CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO: 583• RELAÇÃO MÉDICO/MÉDICO: 576RELAÇÃO MÉDICO/MÉDICO: 576• CONDUTA ÉTICA: 539CONDUTA ÉTICA: 539• ERRO DIAGNÓSTICO: 489 ERRO DIAGNÓSTICO: 489
RELAÇÃO MÉDICO/PACIENTERELAÇÃO MÉDICO/PACIENTE
• As pressões sobre médicos:As pressões sobre médicos:• PACIENTESPACIENTES• FAMILIARESFAMILIARES• MÍDIAMÍDIA• MINISTÉRIO PÚBLICOMINISTÉRIO PÚBLICO• JUDICIÁRIOJUDICIÁRIO• ALGUNS MÉDICOSALGUNS MÉDICOS• EXIGÊNCIA DE CURA E NÃO DE CUIDADOS.EXIGÊNCIA DE CURA E NÃO DE CUIDADOS.• EXIGÊNCIA DE SERVIÇOS DE PRIMEIRO MUNDO EXIGÊNCIA DE SERVIÇOS DE PRIMEIRO MUNDO
USANDO RECURSOS SEMELHANTES AOS DOS PAÍSES USANDO RECURSOS SEMELHANTES AOS DOS PAÍSES MAIS ATRASADOS DO PLANETA.MAIS ATRASADOS DO PLANETA.
RELAÇÃO MÉDICO/PACIENTERELAÇÃO MÉDICO/PACIENTE
Acelerado processo de desenvolvimento Acelerado processo de desenvolvimento científico e tecnológico na Medicina. científico e tecnológico na Medicina.
XX Ausências de políticas públicas eficazesAusências de políticas públicas eficazes Deterioração dos serviços de saúde Deterioração dos serviços de saúde Mudanças nas relações de trabalhoMudanças nas relações de trabalho Deficiências do ensino médico, dentre Deficiências do ensino médico, dentre
outros fatoresoutros fatores
== Geram problemas que poderiam ser Geram problemas que poderiam ser
evitados.evitados.
RELAÇÃO MÉDICO/PACIENTERELAÇÃO MÉDICO/PACIENTEPRINCÍPIOS PARA UMA BOA RELAÇÃOPRINCÍPIOS PARA UMA BOA RELAÇÃO
Falar a verdadeFalar a verdade Prestar atendimento humanizado, com Prestar atendimento humanizado, com
tempo e atenção necessários.tempo e atenção necessários. Saber ouvir o paciente, esclarecendo Saber ouvir o paciente, esclarecendo
dúvidas e expectativas, com registro no dúvidas e expectativas, com registro no prontuário.prontuário.
Explicar detalhadamente, de forma simples e Explicar detalhadamente, de forma simples e objetiva, o diagnóstico e o tratamento, seus objetiva, o diagnóstico e o tratamento, seus benefícios, complicações e prognósticos.benefícios, complicações e prognósticos.
Tratamento - respeitar autonomia do Tratamento - respeitar autonomia do paciente.paciente.
Atualização científicaAtualização científica
RELAÇÃO MÉDICO/PACIENTERELAÇÃO MÉDICO/PACIENTEDIREITOS DO PACIENTE:DIREITOS DO PACIENTE:
É vedada a realização de exames É vedada a realização de exames compulsórios, sem autorização do compulsórios, sem autorização do paciente, como condição para internação paciente, como condição para internação hospitalar, exames pré-admissionais ou hospitalar, exames pré-admissionais ou periódicos e ainda em estabelecimentos periódicos e ainda em estabelecimentos prisionais e de ensino.prisionais e de ensino.
O paciente tem o direito de gravar a O paciente tem o direito de gravar a consulta, em caso de dificuldades de consulta, em caso de dificuldades de entendimento.entendimento.
O paciente tem o direito de optar pelo O paciente tem o direito de optar pelo local de morte (conforme Lei Estadual local de morte (conforme Lei Estadual válida para os hospitais do Estado de São válida para os hospitais do Estado de São Paulo).Paulo).
RELAÇÃO MÉDICO/PACIENTERELAÇÃO MÉDICO/PACIENTEDIREITOS DO PACIENTE:DIREITOS DO PACIENTE:
O médico não pode abandonar o paciente, O médico não pode abandonar o paciente, exceto em casos de deterioração da relação exceto em casos de deterioração da relação médico-paciente, desde que assegurada a médico-paciente, desde que assegurada a continuidade do tratamento.continuidade do tratamento.
Ter acompanhante nas consultas, Ter acompanhante nas consultas, internações, exames pré-natais e no internações, exames pré-natais e no momento do parto. momento do parto.
Recusar tratamentos dolorosos ou Recusar tratamentos dolorosos ou extraordinários para tentar prolongar a extraordinários para tentar prolongar a vida.vida.
A um atendimento digno, atencioso e A um atendimento digno, atencioso e respeitoso, sendo identificado e tratado respeitoso, sendo identificado e tratado pelo nome ou sobrenome. pelo nome ou sobrenome.
RELAÇÃO MÉDICO/PACIENTERELAÇÃO MÉDICO/PACIENTEDIREITOS DO PACIENTE:DIREITOS DO PACIENTE:
Consentir ou recusar, de forma Consentir ou recusar, de forma livre, voluntária e esclarecida, livre, voluntária e esclarecida, com adequada informação, com adequada informação, procedimentos diagnósticos ou procedimentos diagnósticos ou terapêuticos a serem realizados.terapêuticos a serem realizados.
RELAÇÃO MÉDICO/PACIENTERELAÇÃO MÉDICO/PACIENTEDIREITOS DO PACIENTE:DIREITOS DO PACIENTE:
Ter acesso ao seu prontuário médico.Ter acesso ao seu prontuário médico. O paciente pode desejar não ser O paciente pode desejar não ser
informado do seu estado de saúde, informado do seu estado de saúde, devendo indicar quem deve receber a devendo indicar quem deve receber a informação em seu lugar.informação em seu lugar.
Direito de uma segunda opinião sobre o Direito de uma segunda opinião sobre o seu estado de saúde.seu estado de saúde.
Ter resguardado o segredo sobre dados Ter resguardado o segredo sobre dados pessoais, (sigilo profissional), desde que pessoais, (sigilo profissional), desde que não acarrete riscos a terceiros ou à saúde não acarrete riscos a terceiros ou à saúde pública.pública.
Fontes:Fontes: Lei Estadual (São Paulo) Nº 10.241, de 17/03/1999Lei Estadual (São Paulo) Nº 10.241, de 17/03/1999 Pareceres dos Conselhos de MedicinaPareceres dos Conselhos de Medicina .../.../
RELAÇÃO MÉDICO/PACIENTERELAÇÃO MÉDICO/PACIENTE CAPÍTULO II - DIREITOS DO MÉDICOCAPÍTULO II - DIREITOS DO MÉDICO É direito do médico:É direito do médico:
Art. 21 - Indicar o procedimento adequado ao Art. 21 - Indicar o procedimento adequado ao paciente, observadas as práticas reconhecidamente paciente, observadas as práticas reconhecidamente aceitas e respeitando as normas legais vigentes no aceitas e respeitando as normas legais vigentes no País.País.
Art. 23 - Recusar-se a exercer sua profissão em Art. 23 - Recusar-se a exercer sua profissão em instituição pública ou privada onde as condições de instituição pública ou privada onde as condições de trabalho não sejam dignas ou possam prejudicar o trabalho não sejam dignas ou possam prejudicar o paciente.paciente.
Art. 28 - Recusar a realização de atos médicos que Art. 28 - Recusar a realização de atos médicos que embora permitidos por lei, sejam contrários aos embora permitidos por lei, sejam contrários aos ditames de sua consciência.ditames de sua consciência.
RELAÇÃO MÉDICO/PACIENTERELAÇÃO MÉDICO/PACIENTE
AssistênciaAssistência Médica incorpora no Século Médica incorpora no Século XX : XX :
Noções de cidadania Noções de cidadania Direitos de consumidor Direitos de consumidor Responsabilidade ética dos Responsabilidade ética dos
profissionaisprofissionais
Relação interpessoal médico-paciente Relação interpessoal médico-paciente ==
QUALIDADEQUALIDADE
RELAÇÃO MÉDICO/PACIENTERELAÇÃO MÉDICO/PACIENTE
Quem procura o médico, busca : Quem procura o médico, busca :
Segurança para expor-seSegurança para expor-se Validação de suas necessidadesValidação de suas necessidades Aceitação pelo médicoAceitação pelo médico Impacto sobre o médicoImpacto sobre o médico Iniciativa de alguém Iniciativa de alguém
competente, disponívelcompetente, disponível
RELAÇÃO MÉDICO/PACIENTERELAÇÃO MÉDICO/PACIENTE
Está prejudicada quando : Está prejudicada quando :
Assimetria, autoritarismo, Assimetria, autoritarismo, prepotência, arrogânciaprepotência, arrogância
Falta de segurança e Falta de segurança e determinaçãodeterminação
Desinteresse e sem perspectivaDesinteresse e sem perspectiva
RELAÇÃO MÉDICO/PACIENTERELAÇÃO MÉDICO/PACIENTE
Modelos de relação médico-Modelos de relação médico-paciente :paciente :
(R. Veatch, EUA)(R. Veatch, EUA)
Modelo sacerdotalModelo sacerdotal Modelo engenheiroModelo engenheiro Modelo colegialModelo colegial Modelo contratualistaModelo contratualista
RELAÇÃO MÉDICO/PACIENTERELAÇÃO MÉDICO/PACIENTE
Bases (Princípios) da Bioética :Bases (Princípios) da Bioética :
Autonomia (respeito à pessoa)Autonomia (respeito à pessoa) BeneficênciaBeneficência Não maleficênciaNão maleficência PrivacidadePrivacidade JustiçaJustiça
RELAÇÃO MÉDICO/PACIENTERELAÇÃO MÉDICO/PACIENTE
Consentimento informado ou livre e Consentimento informado ou livre e esclarecido: esclarecido:
Composto por : competência ou capacidade, Composto por : competência ou capacidade, informação e informação e
consentimento.consentimento.
Validado por : fornecimento de informações, Validado por : fornecimento de informações, compreensão, voluntariedade,compreensão, voluntariedade, consentimento.consentimento.
RELAÇÃO MÉDICO/PACIENTERELAÇÃO MÉDICO/PACIENTE
Complicadores : Século XXComplicadores : Século XX
tecnologia tecnologia superespecializaçãosuperespecialização interposição institucionalinterposição institucional papel dos meios de papel dos meios de
comunicaçãocomunicação
RELAÇÃO MÉDICO/PACIENTERELAÇÃO MÉDICO/PACIENTE
Complicadores:Complicadores:
Falta de diálogo entre médicos e Falta de diálogo entre médicos e pacientes eleva os custos da pacientes eleva os custos da assistência.assistência.
Em contrapartida, foi criada uma Em contrapartida, foi criada uma cultura de exames.cultura de exames.
RELAÇÃO MÉDICO/PACIENTERELAÇÃO MÉDICO/PACIENTE
““Tão importante quanto Tão importante quanto conhecer a doença que o conhecer a doença que o homem tem, é conhecer o homem tem, é conhecer o homem que tem a doença”homem que tem a doença”
OslerOsler
AnamneseAnamnese
RELAÇÃO MÉDICO/PACIENTERELAÇÃO MÉDICO/PACIENTE
“ “ A palavra é sagrada para A palavra é sagrada para quem a pronuncia e quem a pronuncia e mágica para quem a mágica para quem a ouve.”ouve.”
J.P. J.P. SartreSartre
MÉDICO PACIENTE
ÉTICA
INFORMÁTICA
ALTERAÇÕES DA RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE ALTERAÇÕES DA RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE NOS ÚLTIMOS 50 ANOSNOS ÚLTIMOS 50 ANOS
1-1- Doenças crônicas se tornam a maior causa de procura Doenças crônicas se tornam a maior causa de procura por atendimento médico e morte;por atendimento médico e morte;
2-2- Acesso à saúde se torna um direito; Acesso à saúde se torna um direito;
3-3- Revolução terapêutica e tecnológica; Revolução terapêutica e tecnológica;
4-4- Aumento dos custos com o atendimento médico; Aumento dos custos com o atendimento médico;
5-5- Mudanças na organização e financiamento do sistema Mudanças na organização e financiamento do sistema de saúde;de saúde;
Modificado de Eric Cassel
6-6- Mudanças na avaliação do desempenho médico: Mudanças na avaliação do desempenho médico: baseada na evidência, processos e desempenhos;baseada na evidência, processos e desempenhos;
7-7- Surgimento do movimento bioético; Surgimento do movimento bioético;
8-8- Mudanças na relação profissionais da saúde-pacientes: Mudanças na relação profissionais da saúde-pacientes: importância da autonomia!importância da autonomia!
9-9- Mudanças no currículo das escolas médicas; Mudanças no currículo das escolas médicas;
10-10- Pacientes melhor informados: meio de comunicação Pacientes melhor informados: meio de comunicação de massa e INTERNET.de massa e INTERNET.
ALTERAÇÕES DA RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE ALTERAÇÕES DA RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE NOS ÚLTIMOS 50 ANOSNOS ÚLTIMOS 50 ANOS
Modificado de Eric Cassel
AFINAL:
“a relação médico paciente pode aliviar ou exacerbar as ansiedades, conforme seja boa ou não” e “as palavras, a postura e as expressões fisionômicas do médico constituem-se, implicitamente, em psicoterapia para o paciente” (Abdo, 1996)
“o alívio mental que deve trazer uma consulta médica pode ser gravemente prejudicado por sua informatização”, pois “o médico se retira e cede seu lugar a um doente que interroga uma máquina” (Meyer, 2002)
CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA:CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA:
ARTIGO 62: É vedado ao médico prescrever tratamento ou outros procedimentos sem exame direto do paciente, salvo em condições de urgência e impossibilidade comprovada de realizá-lo, devendo, nesse caso, fazê-lo imediatamente cessado o impedimento.
ARTIGO 134: É vedado ao médico dar consulta, diagnóstico ou prescrição por intermédio de qualquer veículo de comunicação de massa.
RESOLUÇÃO 097/2001 do CREMESP:RESOLUÇÃO 097/2001 do CREMESP:
“a informação médica via Internet pode complementar, mas nunca substituir a relação pessoal entre o paciente e o médico”.
“A Internet pode ser ferramenta útil, veiculando informações e orientações de saúde genéricas, de caráter educativo”
Relação médico paciente e princípios bioético
Autonomia (núcleo central do Autonomia (núcleo central do relacionamento médico-paciente) relacionamento médico-paciente) consentimento informadoconsentimento informado
Beneficência Beneficência Não maleficênciaNão maleficência SigiloSigilo JustiçaJustiça
Aspecto psicodinâmico da relação médico-paciente
Médico ativo / paciente passivoMédico ativo / paciente passivoMédico dirigindo / paciente colaborandoMédico dirigindo / paciente colaborandoMédico agindo / paciente participando Médico agindo / paciente participando
ativamente (aliança terapêutica)ativamente (aliança terapêutica)
O paciente abandona-se completamente e aceita passivamente os cuidados médicos
Quanto mais ativo e seguro se mostrar o médico, mais tranquilo e seguro ficará o paciente.
Aspecto psicodinâmico da relação médico-paciente
Médico ativo / paciente passivo
Ex: médico de urgência
O médico assume seu papel até certo ponto autoritário.
O paciente compreende e aceita tal atitude procurando colaborar.
Aspecto psicodinâmico da relação médico-paciente
Médico dirigindo / paciente colaborando
O médico permanece no seu papel de definir os caminhos e os procedimentos.
O paciente compreende e atua conjuntamente.
As decisões são tomadas após troca de idéias e análises de alternativas.
Aspecto psicodinâmico da relação médico-paciente
Médico agindo / paciente participando ativamente (aliança terapêutica)
Assim o paciente assume responsabilidade no seu tratamento.
Tendo uma parceria entre médico e o paciente.
Atualmente designado Aliança terapêutica.
Aspecto psicodinâmico da relação médico-paciente
Médico agindo / paciente participando ativamente (aliança terapêutica)
Fenômeno psicodinâmico da relação médico-paciente
São mecanismosSão mecanismos
TransferênciaTransferência
ContratransferênciaContratransferência
São os fenômenos afetivos que o paciente passa (transfere) para a relação.
Chamamos transferência positiva (quando o paciente vivência o relacionamento de maneira agradável).
Transferência
O paciente revive fatos desagradáveis de relações anteriores.
Transferência negativa ou resistência
Fator ou mecanismo psicológico, inconsciente que compromete ou atrapalha a relação médico–paciente.
Os fenômenos de resistência podem surgir no momento da 1ª consulta e se reforçar ao longo da convivência.
Resistência
Seria a passagem de aspectos afetivos do médico para o paciente
Positiva – útil e importante para o tratamento de pacientes com doenças crônicas e incuráveis
Negativo – rotula o paciente de “chato”, “irritante”, enjoado”.
Contratransferência
O médico
Exame clínico ainda é a parte mais importante do exercício profissional apesar de todo o tecnicismo.
Será que o médico tem consciência do significado do encontro com o outro ser humano?
E em que profundidade esse encontro se estabelece?
Os médicos conhecem com detalhes as drogas que utilizam no tratamento de seus doentes, porém não sabem se usar como medicamento. O médico tem uma dimensão terapêutica e somente uma profunda compreensão da relação médico-paciente leva a prática de uma medicina humanista.
O médico nunca deve esquecer de que quem o pocura é um paciente e não uma doença, e o faz em função
da dor e do sofrimento.
A medicina voltou-se mais para a enfermidade do que para o paciente.
O médico
O médico ideal
Tem que ter na sua personalidade algumas características que são fundamentais:
Interesse pelos seus semelhantesRespeito pela pessoa humanaEspirito de solidariedadeCapaciedade de compeender o sofrimento alheioVontade de ajudar
“Para ser efetiva, a relação de ajuda deve ser AFETIVA”
É um ser humanoÉ um ser humano
Homem ou mulherHomem ou mulher
De uma certa idadeDe uma certa idade
História individualHistória individual
Personalidade exclusivaPersonalidade exclusiva
O paciente
Não é um tubo de ensaio, nem uma cobaia ou uma máquina.
Tipos de médicosBaseado nos aspectos da personalidade
Foi designada através dos tempos ao encontro médico paciente que desperta uma gama variada de sentimentos e emoções, configurando uma relação humana especial.
POR QUE É ESPECIAL?
AgressivoAgressivo
InseguroInseguro
FrustradoFrustrado
PaternalistaPaternalista
EspecialistaEspecialista
Sem vocaçãoSem vocação
RotuladorRotulador
PessimistaPessimista
OtimistaOtimista
AutoritárioAutoritário
Foi designada através dos tempos ao encontro médico paciente que desperta uma gama variada de sentimentos e emoções, configurando uma relação humana especial.
POR QUE É ESPECIAL?
AnsiosoAnsioso
SugestionávelSugestionável
HipocondríacoHipocondríaco
DeprimidoDeprimido
Que choraQue chora
EufóricoEufórico
HostilHostil
InibidoInibido
PsicóticoPsicótico
Em estado graveEm estado grave
Fora de possibilidade Fora de possibilidade terapêutica (terminal)terapêutica (terminal)
Pouca inteligênciaPouca inteligência
Surdo-MudoSurdo-Mudo
Criança Criança
AdolecentesAdolecentes
IdososIdosos
Tipos de pacientes
Particularidades do trabalho do estudante de medicina com o paciente
No aprendizado clínico é obrigatório o trabalho com o paciente. Só com a vivência dos fatos vão se observar as dificuldades e os obstáculos a vencer.
Juizo crítico e discernimento para que não fique mais
tarde preso aos esquemas e regras aceitas
passivamente.
A profissão médica exige autodisciplina, a qual o
estudante deve aprender e impor-se desde cedo.
“As doenças podem ser semelhantes,mas os pacientes nunca são iguais”
Relação estudante-paciente
Primeira manifestação deve ser de empatiaPrimeira manifestação deve ser de empatiaInteresse pelo paciente Interesse pelo paciente Tratado como uma pessoa humanaTratado como uma pessoa humanaSer chamado pelo nomeSer chamado pelo nomeNunca pelo número do leito ou pela doençaNunca pelo número do leito ou pela doença
Palavras que soam como estigma
POR QUE É ESPECIAL?
CâncerCâncer
Doença de chagasDoença de chagas
LepraLepra
AIDSAIDS
IncurávelIncurável
ÓbitoÓbito
Qualidades humanas fundamentis na relação médico-paciente
IntegridadeIntegridade
RespeitoRespeito
CompaixãoCompaixão
O universo do “cuidar” é bem mais abrangente do que o de “curar”.
Podemos não curar sempre, mas sempre podemos cuidar e diminuir o sofrimento.
JURAMENTO HIPOCRÁTICOJURAMENTO HIPOCRÁTICO
““Eu juro por Apolo Médico e Asclepius eEu juro por Apolo Médico e Asclepius eHigéia e Panacea e todos os deuses eHigéia e Panacea e todos os deuses e deusas, fazendo-os deusas, fazendo-os minhas minhas
testemunhas que eu testemunhas que eu seguirei este seguirei este juramento e pacto juramento e pacto de acordo com de acordo com minha habilidade e minha habilidade e julgamento:”julgamento:”