212 bio março 2014

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Março 2014 www.diocesedeosasco.com.br/bio ANO XXV – Nº 212 “É para a liberdade, que Cristo nos libertou”, assim diz o hino da campanha da fraternidade, que neste ano de 2014, traz para a sociedade sua atenção sobre o tráfico humano e a fraternidade. Pág. 7 e 12 JUBILEU DE PRATA DA DIOCESE DE OSASCO – A ATA DA CRIAÇÃO Diocese de Osasco celebra neste ano o aniversário da sua criação ocorrida no dia 15 de março de 1989 e instalação no dia 1 de maio deste mesmo ano. Pág. 4 COMUNIDADE DE COMUNIDADES: UMA NOVA PARÓQUIA O título acima foi tema central da 51ª assembleia geral ordinária da Conferên- cia Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, realizada em Aparecida-SP. Pág. 5 Nesta edição Mensagem do papa Francisco para a Quaresma 2014 – Pág. 3 CEBs em ação – Pág. 10 Concentração Diocesana do Apostolado da Oração – Pág. 10 Calendário Pastoral – Pág. 12

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212. Boletim Informativo da Diocese de Osasco - bio - Ano XXVI- N º 212 - Bio Março 2014

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Março 2014www.diocesedeosasco.com.br/bioANO XXV – Nº 212

“É para a liberdade, que Cristo nos libertou”, assim diz o hino da campanha da fraternidade, que neste ano de 2014, traz para a sociedade sua atenção sobre o tráfico humano e a fraternidade. Pág. 7 e 12

Jubileu de Prata da diocese de osasco –

a ata da criação

Diocese de Osasco celebra neste ano o aniversário da sua criação ocorrida no dia 15 de março de 1989 e instalação no dia 1 de maio deste mesmo ano. Pág. 4

comunidade de comunidades: uma

nova Paróquia

O título acima foi tema central da 51ª assembleia geral ordinária da Conferên­cia Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, realizada em Aparecida-SP. Pág. 5

Nesta edição

• Mensagem do papa Francisco para a Quaresma 2014 – Pág. 3

• CEBs em ação – Pág. 10

• Concentração Diocesana do Apostolado da Oração – Pág. 10

• Calendário Pastoral – Pág. 12

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2 Março 2013

Publicação do Boletim Informativo da Diocese de OsascoDistribuição Gratuita (12500 Exemplares)Bispo Diocesano: Dom Ercílio TurcoCoordenação e Editoração: Pe. Valdivino A. GonçalvesColaboração: Irmã Leticia, Pe. Emerson Pedroso, Pe. Marcio José Pereira, Gil Ortiz, Cristiana Brito, Carol Gonzaga e Rogério RoqueRevisão: Fátima GazetaEditoração Eletrônica: Janio Luiz MalacarneEmail: [email protected]: www.facebook.com/bio.diocesedeosascoCx. Postal: 56 – CEP: 06001-970Edições passadas: http://issuu.com/biodioceseImpressão: PAULUS

novo ano, novo ânimo pastoral

Agradecemos a Deus esse novo tempo que nos con-

cede cheio de graças para nossa vida pessoal e eclesial sob à luz do Espírito Santo.

Muitos acontecimentos nos darão alegria neste ano. De modo especial o ano jubilar da criação (23/03/89) e a instalação (01/05/89) da Diocese de Osas-co. Toda a família diocesana através de inúmeras atividades expressarão gratidão a Deus pelas graças recebidas nesta ca-minhada vivida na comunhão e missão com metas pastorais pre-cisas definidas em assembleias e registradas nos sete Planos Diocesanos de Pastoral. Cele-brar o jubileu de prata é celebrar a história construída com amor pelos fiéis que se esforçaram para ser Igreja e evangelizar res-pondendo aos desafios de nossa realidade e de nossa fé.

Daremos continuidade nesse ano à pastoral que foi objeto de estudo e decisões no ano ante-rior de acordo com o 7º Plano Diocesano de pastoral: “Igreja Diocesana Casa de Iniciação à Vida Cristã”. A Comissão Bí-blico Catequética e a Comissão Diocesana de Liturgia a partir

do RICA, nos ajudarão com subsídios de estudo, diretrizes diocesanas, celebração litúrgi-ca, etc para que haja sempre uma pastoral organizada e de conjunto nas comunidades paroquiais. Neste momento histórico em que surgem muitas inquietações e dúvidas e até mesmo negação da fé é necessá-rio um jeito de evangelizar que seja uma verdadeira iniciação que leve à experiência de Jesus e de sua Palavra, que possibilite uma vivência sólida da fé e da religião e respostas convincen-tes às interrogações da vida moderna. Muito se tem feito em nossas comunidades nesse sentido. Queremos dar juntos novos passos.

A CF 2014, “Fraternidade e Tráfico Humano”, com o lema: “É para a liberdade que Cristo nos libertou”, nos leva a tomar consciência do grave problema do tráfico de pessoas que têm uma história, um lugar de onde partiram e que agora vivem marcados por uma trama muito maior do que tudo o que tenham sonhado ou desejado. “Fala-se em milhões de vítimas de trabalhos forçados num tráfico

de mão de obra e exploração sexual. Isso não pode continuar. Seria uma derrota para o mundo permitir que seres humanos sejam tratados como objetos, enganados, violentados, ven-didos, ou até mortos ou feridos no corpo e na alma, sendo por fim descartados e abandonados. É uma vergonha” nos afirma o Papa Francisco.

Essa CF será um trabalho para todo o ano e para sempre. Graças a Deus mais de trezentas pessoas se reuniram no encon-tro de estudo da Campanha mostrando o interesse que ela desperta, tomando consciência da dignidade do ser humano, da situação de sofrimento das vítimas do tráfico e propondo-se assumir atitudes e atividades para libertar as pessoas para que vivam em sua realidade.

Trabalharemos nesse ano o projeto do 7º Plano Diocesano de Pastoral: “Igreja Diocesana Atenta à Família”. Desejamos fazer crescer o Setor Família para uma pastoral orgânica em todos os setores que reali-zam atividades junto à família: Pastoral Familiar, ECC, RCC, movimentos, associações, pas-

torais e os diversos grupos de serviço. Realizaremos encon-tros de formação de agentes ligados à pastoral da família. Teremos uma assembleia de estudos sobre a família e os de-safios que enfrenta e outra para assumir projeto de atividades concretas nesse campo.

O Santo Padre Francisco nos convida nesse ano e no próximo a refletir e assumir linhas de ação para a pastoral da pessoa humana e da família. O Do-cumento de preparação para o Sínodo com o tema “Os desafios Pastorais sobre a família no con-texto da Evangelização” logo no início mostra-nos o caminho a ser feito no item I – “O Sínodo: família e evangelização.

A missão de pregar o Evange-lho a cada criatura foi confiada diretamente pelo Senhor aos seus discípulos, e dela a Igreja é portadora na história. Há época em que vivemos, a evidente crise social e espiritual torna-se um desafio pastoral, que inter-pela a missão evangelizadora da Igreja para a família, núcleo vital da sociedade e da comuni-dade eclesial.

Propor o Evangelho sobre a família neste contexto é mais urgente e necessário do que nunca. A importância deste tema sobressai do fato que o Santo Padre decidiu estabelecer para o Sínodo dos Bispos um itinerário de trabalho em duas etapas: a primeira, a Assem-bleia Geral Extraordinária de 2014, destinada a especificar o

“status quaestionis” e a recolher testemunhos e propostas dos Bispos para anunciar e viver de maneira fidedigna o Evangelho para a família; a segunda, a Assembleia Geral Ordinária de 2015, em ordem a procurar linhas de ação para a pastoral da pessoa humana e da família”.

Um grupo de leigos das diver-sas pastorais ligados à família, coordenado por Mons. Clau-demir, estudou e respondeu o Questionário do Documento de Preparação ao Sínodo e enviou à CNBB nossa colaboração.

Apontamos algumas prio-ridades pastorais para o ano de 2014 que se desenvolverão em diversas atividades: o ano jubilar, a CF 2014, a iniciação à vida cristã, a atenção à família, o documento de preparação para o Sínodo. Há muitas atividades programadas tais como 22ª Semana Bíblico Catequética, Semana de Fé e Compromisso Social, Semana dos Ministé-rios, Comvocação, Semana da Família, o Encom Diocesano, Semana em defesa da vida, Jornada Missionária, etc.

Pedimos ao Espírito Santo as luzes para sermos discí-pulos missionários de Jesus para anunciar e testemunhar o Evangelho da Vida para que muitos cresçam na Fé em Jesus e tenham vida em abundância.

Dom Ercílio TurcoBispo Diocesano de Osasco

Palavra do Pastor

Foto

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3Março 2013

mensagem do Papa Francisco para a quaresma 2014

Queridos irmãos e irmãs! Por ocasião da Quaresma, ofe-

reço-vos algumas reflexões com a esperança de que possam servir para o caminho pessoal e comuni-tário de conversão. Como motivo inspirador tomei a seguinte frase de São Paulo: «Conheceis bem a bondade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, Se fez pobre por vós, para vos enriquecer com a sua pobreza» (2 Cor 8, 9). O Apóstolo escreve aos cristãos de Corinto encorajando-os a serem generosos na ajuda aos fiéis de Jerusalém que passam necessidade. A nós, cristãos de hoje, que nos dizem estas palavras de São Paulo? Que nos diz, hoje, a nós, o convite à pobreza, à uma vida pobre em sentido evangélico?

A graça de Cristo

Tais palavras dizem-nos, antes de mais nada, qual é o estilo de Deus. Deus não Se revela através dos meios do poder e da riqueza do mundo, mas com os da fragilidade e da pobreza: «sendo rico, Se fez pobre por vós». Cristo, o Filho eterno de Deus, igual ao Pai em poder e glória, fez-Se pobre; des-ceu ao nosso meio, aproximou-Se de cada um de nós; despojou-Se, «esvaziou-Se», para Se tornar em tudo semelhante a nós (cf. Fil 2, 7; Heb 4, 15). A encarnação de Deus é um grande mistério. Mas, a razão de tudo isso é o amor divino: um amor que é graça, generosidade, desejo de proximidade, não hesi-tando em doar-Se e sacrificar-Se pelas suas amadas criaturas. A caridade, o amor é partilhar, em tudo, a sorte do amado. O amor torna semelhante, cria igualdade, abate os muros e as distâncias.

Foi o que Deus fez conosco. Na realidade, Jesus «trabalhou com mãos humanas, pensou com uma inteligência humana, agiu com uma vontade humana, amou com um coração humano. Nascido da Virgem Maria, tornou-Se verda-deiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, exceto no pecado» (CONC. ECUM. VAT. II, Const. past. Gaudium et spes, 22).

A finalidade de Jesus Se fazer pobre não foi a pobreza em si mesma, mas – como diz São Paulo – «para vos enriquecer com a sua pobreza». Não se trata dum jogo de palavras, duma frase sensacional. Pelo contrário, é uma síntese da lógica de Deus: a lógica do amor, a lógica da Encarnação e da Cruz. Deus não fez cair do alto a salvação sobre nós, como a esmola de quem dá parte do próprio supérfluo com piedade filantrópica. Não é assim o amor de Cristo! Quando Jesus desce às águas do Jordão e pede a João Batista para O batizar, não o faz porque tem necessidade de penitência, de conversão; mas fá-lo para se colocar no meio do povo necessitado de perdão, no meio de nós pecadores, e carregar sobre Si o peso dos nossos pecados. Este foi o caminho que Ele escolheu para nos consolar, salvar, libertar da nossa miséria. Faz impressão ouvir o Apóstolo dizer que fomos libertados, não por meio da riqueza de Cristo, mas por meio da sua pobreza. E todavia São Paulo co-nhece bem a «insondável riqueza de Cristo» (Ef 3, 8), «herdeiro de todas as coisas» (Heb 1, 2).

Em que consiste então esta po-breza com a qual Jesus nos liberta e torna ricos? É precisamente o seu modo de nos amar, o seu aproximar-Se de nós como fez o Bom Samaritano com o homem abandonado meio morto na beira da estrada (cf. Lc 10, 25-37). Aqui-lo que nos dá verdadeira liberdade, verdadeira salvação e verdadeira felicidade é o seu amor de compai-xão, de ternura e de partilha. A po-breza de Cristo, que nos enriquece, é Ele fazer-Se carne, tomar sobre Si as nossas fraquezas, os nossos pecados, comunicando-nos a mi-sericórdia infinita de Deus. A po-breza de Cristo é a maior riqueza: Jesus é rico de confiança ilimitada

em Deus Pai, confiando-Se a Ele em todo o momento, procurando sempre e apenas a sua vontade e a sua glória. É rico como o é uma criança que se sente amada e ama os seus pais, não duvidando um momento sequer do seu amor e da sua ternura. A riqueza de Jesus é Ele ser o Filho: a sua relação única com o Pai é a prerrogativa soberana deste Messias pobre. Quando Jesus nos convida a tomar sobre nós o seu «jugo suave» (cf. Mt 11, 30), convida-nos a enriquecer-nos com esta sua «rica pobreza» e «pobre riqueza», a partilhar com Ele o seu Espírito filial e fraterno, a tornar-nos filhos no Filho, irmãos no Irmão Primogênito. (cf. Rm 8, 29).

Foi dito que a única verdadeira tristeza é não ser santos (Léon Bloy); poder-se-ia dizer também que só há uma verdadeira miséria: é não viver como filhos de Deus e irmãos de Cristo.

O nosso testemunho

Poderíamos pensar que este «caminho» da pobreza fora o de Jesus, mas não o nosso: nós, que viemos depois d’Ele, podemos sal-var o mundo com meios humanos adequados. Isto não é verdade. Em cada época e lugar, Deus continua a salvar os homens e o mundo por meio da pobreza de Cristo, que Se faz pobre nos Sacramentos, na Palavra e na sua Igreja, que é um povo de pobres. A riqueza de Deus não pode passar através da nossa riqueza, mas sempre e apenas através da nossa pobreza, pessoal e comunitária, animada pelo Espírito de Cristo.

À imitação do nosso Mestre, nós, cristãos, somos chamados a ver as misérias dos irmãos, a tocá-las, a ocupar-nos delas e a trabalhar concretamente paraaliviá-las. A miséria não coincide com a po-breza; a miséria é a pobreza sem confiança, sem solidariedade, sem esperança. Podemos distinguir três tipos de miséria: a miséria mate-rial, a miséria moral e a miséria espiritual. A miséria material é a que habitualmente designamos por pobreza e atinge todos aqueles que vivem numa condição indigna da pessoa humana: privados dos direitos fundamentais e dos bens

de primeira necessidade como o alimento, a água, as condições higiênicas, o trabalho, a possibili-dade de progresso e de crescimento cultural. Perante esta miséria, a Igreja oferece o seu serviço, a sua diaconia, para ir ao encontro das necessidades e curar estas chagas que deturpam o rosto da humani-dade. Nos pobres e nos últimos, vemos o rosto de Cristo; amando e ajudando os pobres, amamos e servimos Cristo.

O nosso compromisso orienta-se também para fazer com que cessem no mundo as violações da dignidade humana, as discrimina-ções e os abusos, que, em muitos casos, estão na origem da miséria. Quando o poder, o luxo e o dinheiro se tornam ídolos, acabam por se an-tepor à exigência duma distribuição equitativa das riquezas. Portanto, é necessário que as consciências se convertam à justiça, à igualdade, à sobriedade e à partilha.

Não menos preocupante é a miséria moral, que consiste em tornar-se escravo do vício e do pecado. Quantas famílias vivem na angústia, porque algum dos seus membros – frequentemente jovem – se deixou subjugar pelo álcool, pela droga, pelo jogo, pela porno-grafia! Quantas pessoas perderam o sentido da vida; sem perspectivas de futuro, perderam a esperança! E quantas pessoas se vêem cons-trangidas a tal miséria por condi-ções sociais injustas, por falta de trabalho que as priva da dignidade de poderem trazer o pão para casa, por falta de igualdade nos direitos à educação e à saúde. Nestes casos, a miséria moral pode-se justamente chamar um suicídio incipiente. Esta forma de miséria, que é causa também de ruína econômica, anda sempre associada com a miséria espiritual, que nos atinge quando nos afastamos de Deus e recusa-mos o seu amor. Se julgamos não ter necessidade de Deus, que em Cristo nos dá a mão, porque nos consideramos auto-suficientes, vamos a caminho da falência. O único que verdadeiramente salva e liberta é Deus.

O Evangelho é o verdadeiro an-tídoto contra a miséria espiritual: o cristão é chamado a levar a todo o ambiente o anúncio libertador

de que existe o perdão do mal cometido, de que Deus é maior que o nosso pecado e nos ama gratuitamente e sempre, e de que estamos feitos para a comunhão e a vida eterna. O Senhor convida-nos a sermos jubilosos anunciadores desta mensagem de misericórdia e esperança. É bom experimentar a alegria de difundir esta boa nova, partilhar o tesouro que nos foi confiado para consolar os cora-ções dilacerados e dar esperança a tantos irmãos e irmãs imersos na escuridão. Trata-se de seguir e imitar Jesus, que foi ao encontro dos pobres e dos pecadores como o pastor à procura da ovelha perdida, e fê-lo cheio de amor. Unidos a Ele, podemos corajosamente abrir novas vias de evangelização e promoção humana.

Queridos irmãos e irmãs, possa este tempo de Quaresma encontrar a Igreja inteira pronta e solícita para testemunhar, a quantos vi-vem na miséria material, moral e espiritual, a mensagem evangélica, que se resume no anúncio do amor do Pai misericordioso, pronto a abraçar em Cristo toda a pessoa. E poderemos fazê-lo na medida em que estivermos configurados com Cristo, que Se fez pobre e nos enriqueceu com a sua pobreza. A Quaresma é um tempo propício para o despojamento; e faz-nos-á questionar acerca do que nos podemos privar, a fim de ajudar e enriquecer a outros com a nossa pobreza. Não esqueçamos que a verdadeira pobreza dói: não seria válido um despojamento sem esta dimensão penitencial. Desconfio da esmola que não custa nem dói.

Pedimos a graça do Espírito Santo que nos permita ser «tidos por pobres, nós que enriquecemos a muitos; por nada tendo e, no entan-to, tudo possuindo» (2 Cor 6, 10). Que Ele sustente estes nossos pro-pósitos e reforce em nós a atenção e solicitude pela miséria humana, para nos tornarmos misericor-diosos e agentes de misericórdia. Com estes votos, asseguro a minha oração para que cada crente e cada comunidade eclesial percorra fru-tuosamente o itinerário quaresmal, e peço-vos que rezeis por mim. Que o Senhor vos abençoe e Nossa Senhora vos guarde!

catequese do PaPa

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4 Março 2013

Jubileu de Prata da diocese de osasco

Jubileu de Prata da diocese de osasco25 anos (1989-2014)

A Diocese de Osasco celebra neste ano o aniversário da sua criação ocorrida no dia 15 de março de 1989 e instalação no dia 1 de maio deste mesmo ano. Nesta página queremos publicar toda caminhada feita nestes 25 anos. Neste ano cada organismo da diocese procurará celebrar o jubileu dando graças a Deus por esta caminhada e conhecendo a história que todos ajudaram a construir.

ata da criação da diocese de osasco

João Paulo, Bispo, Servidor dos servidores de Deus para

perpétua memória do fato.Nós mesmos, presentes, pes-

soalmente entre as comunidades católicas do Brasil, com ânimo e propósito apostólicos e conver-sando com os seus Ordinários, Nossos Irmãos no Episcopado, pudemos conhecer perfeitamente não só com quanta força e como com um certo vigor juvenil a Igreja lá próspera, mas também de quantas dificuldades a obra do apostolado e a própria admi-nistração dos bens padece por causa do grande número de fiéis e da distância dos locais, e por isso com que prudentes deliberações é necessário preparar o futuro e assegurar a contínua prosperi-dade das Igrejas do Brasil. Esta Nossa preocupação e Nosso cuidado pastoral hoje se voltam para o caríssima rebanho de São Paulo, no Brasil, cujo número de fiéis já cresceu tanto que passa de dezenas da milhões e certamente é governado nos caminhos do Evangelho de Cristo com dificul-dades cada vez maiores. Assim,

com muito acerto, o Nosso Vene-rável Irmão Paulo Evaristo Arns, Cardeal da Santa Igreja Romana, Arcebispo de São Paulo, já há mais de dezoito anos, com o be-neplácito dos Bispos Auxiliares, convenceu a esta Sé Apostólica de que cada Região Episcopal em que se divide o território daquela arquidiocese, fosse elevada à categoria e dignidade de diocese.

Portanto, pela Nossa Autorida-de, estabelecemos e ordenamos que se cumpra fielmente o que segue por forca desta Bula. De acordo com o parecer favorável do Venerável Irmão Carlo Fur-no, Arcebispo Titular de Abarii e Núncio Apostólico no Brasil e também pelo Conselho das Nossos Veneráveis Irmãos, Car-deais da Santa Igreja Romana, encarregados dos negócios da Congregação para os Bispos, promovemos a Diocese autô-noma a região da mencionada Arquidiocese de São Paulo no Brasil chamada Osasco, de forma que não só abranja integralmente os municípios de Osasco, Barue-ri, Carapicuíba, Cotia, Itapevi,

Ibiúna, Jandira, Mairinque, São Roque, Vargem Grande Paulista, mas também toda a paróquia de Santo António, até agora parte da região episcopal da Lapa. Com esses locais assim reunidos criamos a nova diocese que da-qui por diante será chamada de Osasco, para cuja Igreja Catedral designamos a Igreja de Santo António Confessor na própria cidade de Osasco, distinguindo-a com todos,os privilégios e honras insignes da que gozam as demais Igrejas Catedrais semelhantes por todo o mundo. Concede-mos oportunamente ao Bispo de Osasco os direitos e deveres que são atribuidos na Igreja aos demais Ordinários do lugar es-tabelecemos esta sua nova dio-cese como sufragânea da Igreja Metropolitana de São Paulo, no Brasil, submetendo o seu Bispo à autoridade metropolitana do Arcebispo da mencionada Igreja Metropolitana.

Entretanto, para que o pastor da comunidade assim fundada possa ser mais fielmente auxiliado, ordenamos que seja constituído, segundo o direito, o Conselho dos Consultores e que seja assegurada convenientemente a sua sustenta-ção com emolumentos da cúria, com donativos dos fiéis e com a parte que lhe toca da divisão que será feita de acordo com a norma do cânon 122, de todos os bens da Arquidiocese de São Paulo e também dos encargos e dívidas daquela arquidiocese, observando-se contudo, com toda deligência, o bom senso em todas as coisas, segundo a justiça e o bem.

Além disso, quanto à criação do seminário diocesano e à for-mação dos alunos consagrados,

serão observadas as prescrições do direito comum, tendo em mente principalmente as regras e princípios relativos a este assunto da Congregação para a Educação Católica e oportunamente de-verão ser enviados a Roma, ao Pontifício Colégio Pio Brasileiro, alunos escolhidos para se forma-rem nas disciplinas filosóficas e teológicas e mesmo sacerdotes para aperfeiçoarem os seus estu-dos. Em todas as demais coisas que se referem ao governo daque-la nova comunidade diocesana, à administração de bens, à eleição do Administrador Diocesano, em caso de sede vacante, aos direitos e deveres dos fiéis e outras coisas semelhantes, sejam observadas fielmente os sagrados cânones. Logo que tiver sido efetuada a instalação da Diocese de Osasco, os sacerdotes nela inscritos serão automaticamente submetidos à mesma autoridade cujo território tem ofício eclesiástico; os demais presbiteros, porém, e os alunos do Seminário permanecerão incardi-nados à diocese de seu legítimo domicilio. Da mesma forma, as atas e documentos, relativos a este novo rebanho e a seus cléri-gos e fiéis e talvez também a bens temporais sejam levados o quan-to antes da Cúria de São Paulo, no Brasil para a Cú-ria de Osasco.

F i n a l m e n t e , para que sejam cumpridos todos esses Nossos con-selhos, nomea-mos o acima cita-do Nosso Núncio Apostól ica no Brasil ou o Pro-

curador dos Negócios da Santa Sé no Brasil, se estiver ausente da sede, dando-lhes todos os poderes necessários, inclusive o de dele-gar, para o efeito de que se trata, qualquer pessoa constituída em digidade eclesiástica e ao mesmo tempo o encarregamos de enviar à Congregação para os Bispos, logo que for possível, uma cópia autêntica da ata legítima de exe-cução realizada.

Queremos, finalmente, que esta Nossa carta e todos os preceitos nela contidos sejam válidos no presente como no futuro, sem que a ela nada obste.

Dado em Roma, junto a São Pedro, no décimo quinto dia do mês de março do ano do Senhor de mil novecentos e oitenta e nove, décimo primeiro do Nosso. Pontificado.

(Assinado) Agostinho Casaroli, encarregado dos Assuntos Públi-cos da Igreja.

(Assinado) Cardeal Bernardino Bontin, Prefeito da Congrega-ção para os Bispos. (Assinado) Marcello Rossetti, (Protonotário Apostólico) Angelo Lansoni, (Protonotário Apostólico).

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5Março 2013

estudos da cnbb

comunidade de comunidades: uma nova Paróquia

O título acima foi tema central da 51ª assembleia geral or-

dinária da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, realizada em Aparecida-SP, dos dias 10 a 19 de abril de 2013.

As paróquias e as comunidades eclesiais são expressão visível, abrangente e consolidada da pre-sença da Igreja na sociedade. Pre-sentes num território delimitado, as paróquias e suas comunidades são importantes e essenciais ins-trumentos para a missão evange-lizadora da Igreja. A paróquia tem base sólida no código de direito canônico, que lhe dá consistência e respaldo, considerando, dentro da Igreja diocesana, o território onde ela está instalada e cons-tituída, onde seus equipamentos (a igreja matriz, capelas e outros) são edificados e o lugar onde o povo de Deus se congrega.

O Documento de Aparecida, resultado da 5ª Conferência do episcopado latino-americano (realizada em 2007, com abertura feita pelo Papa Bento XVI), fala da necessidade de renovação, revitalização e mesmo transfor-mação das estruturas da Igreja, a começar pela Paróquia. Fala do esforço a ser empreendido para superar uma pastoral de manu-tenção e da necessidade de uma conversão pastoral.

É nesse contexto de desa-fios que emerge o fenômeno da migração religiosa, que vem acontecendo de forma intensa há pelo menos duas décadas. Os dois últimos censos (2000 e 2010) oferecem um mapa dessa migração, mostrando a diminui-ção considerável do número de católicos no Brasil. Em 1990, os católicos somavam cerca de 83% da população brasileira; em 2000, somavam 73,6% dos bra-

sileiros e, em 2010, diminuíram para 64,6%. Tais dados trazem preocupação à Igreja, chamada, hoje, a responder a importantes e novos desafios:

1. O desafio da vida urbana. As paróquias hoje são, geralmen-te, demograficamente densas, territorialmente grandes, espe-cialmente as localizadas em áreas periféricas das grandes e médias cidades. Daí a necessidade de uma descentralização por meio da existência, em cada paróquia, de outras comunidades eclesiais, além daquela que se reúne na igreja matriz. A expressão “co-munidade de comunidades” indica a paróquia em sua presen-ça expandida, formando como que uma rede de comunidades. Onde surge um novo bairro, sem demora, a Paró-quia deveria pro-videnciar espaço físico (terreno) para uma nova comunidade.

2. O desafio da identidade. Uma comunida-de eclesial será sempre consti-tuída levando em conta as três dimensões fun-damenta is da vida da Igreja: palavra – liturgia – caridade. A Palavra de Deus chega pelo anúncio do evange-lho e pela catequese em todos os níveis, na Igreja. A caridade é o testemunho visível de amor ao próximo, especialmente aos pobres. Tal testemunho dá credi-bilidade à presença dos cristãos chamados a ser “luz do mundo”. A vida litúrgica e demais aspectos da vida da Igreja têm seu centro na Eucaristia, especialmente a dominical, celebrada no dia do Senhor. Daí a necessidade da pre-sença do sacerdote, a importância de uma eficaz pastoral vocacional

e a valorização do ministério ordenado do presbiterato.

3. O protagonismo dos leigos. Cada cristão, isto é, cada batiza-do, é a presença viva da Igreja no ambiente da sociedade onde ele vive, trabalha, se relaciona. É no mundo e para o mundo que ele dá testemunho público de sua fé e o bom exemplo de pai, mãe, profissional, cidadão... Através do leigo, a Igreja se faz presente nas realidades seculares (presença do mundo no coração da Igreja e presença da Igreja no coração do mundo). Para que isso aconteça, é necessário que o lei-go seja valorizado, incentivado,

formado e a ele sejam confiados serviços (ministérios), a partir de seus dons (carismas).

Há serviços que os leigos reali-zam no âmbito interno da Igreja: anúncio da palavra (ministros da palavra), catequese, serviço do altar (ministros extraordinários da sagrada comunhão, salmistas), ministério da coordenação, admi-nistração, pastoral dos enfermos, serviço da caridade, isto é, aos pobres, cf. palavras do apóstolo Paulo: nós só nos deveríamos lembrar dos pobres, o que, aliás, tenho procurado fazer com soli-

citude (Gl 2,10). E a opção pre-ferencial pelos pobres se expande considerando a dimensão profé-tica e transformadora da missão dos leigos, sendo fermento, sal e luz (agente) na construção de uma sociedade justa e solidária.

4. Novas expressões. A Pa-róquia – com seu pároco, suas comunidades, pastorais e con-selhos – deve ser o lugar de acolhida das novas realidades ou novas expressões da vida eclesial, como os movimentos, as novas comunidades, as comunidades de vida, as associações. Deve abrir-se também à possibilidade da existência de comunidades

e paróquias ambientais, ou seja, aquelas cuja presença e organização transcendem a territoriali-dade, uma vez que contará com membros participantes de diversos lugares.

5 . N o v o s m é t o d o s . Novo ardor e novas ex-pressões, no dizer do Beato João Paulo II, requerem no-vos métodos. A conversão pastoral re-quer abertura

a realidades novas e a coragem de inovar e não fazer sempre as mesmas coisas, utilizando-se das mesmas estruturas, muitas vezes ultrapassadas. Supõe também, e antes de tudo, conversão pessoal, mudança de coração e de vida, para, depois, sair de si e ir ao en-contro dos irmãos, especialmente os afastados, dando-lhes acolhi-da, propondo um retorno. Aco-lher de modo especial os jovens, os pobres, doentes, os “contritos de coração”, (tristes, angustiados, deprimidos, solitários, etc...), oferecendo-lhes amparo.

6. Novo ardor (Família e missão). A Igreja, família dos discípulos de Jesus Cristo, é for-mada pelas famílias. A pastoral familiar empreende esforço para ajudar os casais e as famílias, buscando respostas a novas si-tuações familiares, como a dos casais em segunda união estável e outras... A Igreja ajudará as famílias a educarem seus filhos na fé, na piedade, na frequência aos sacramentos, numa con-duta exemplar. Do novo ardor cristão nas famílias decorre um novo ardor vocacional e missio-nário.

7. Anúncio e Catequese. Não se descuide da transmissão da fé (católica), a partir de um processo contínuo de iniciação cristã (catecumenato) e forma-ção catequética e doutrinal em todos os âmbitos e para todas as idades. Serve de inspiração o Sí-nodo para a “Nova evangelização para a transmissão da fé cristã”, acontecido em outubro de 2012, e que contou com a participação de cerca de 400 pessoas do mundo inteiro e a presença do então Papa Bento XVI.

A perda de fiéis católicos e os inúmeros desafios do mundo ur-bano deveriam suscitar na Igreja uma nova missionariedade, um novo esforço, um novo entu-siasmo evangelizador. Isso vem do próprio mandato do Senhor ressuscitado aos apóstolos: “Ide por todo o mundo, proclamai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15). E também: “Ide e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espí-rito Santo e ensinando-as a obser-var tudo quanto vos ordenei. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos” (Mt 28,19-20). E ao prometer e anunciar a vinda do Espírito San-to: “vós sois testemunhas disso” (Lc 24,48).

Fonte: Dom Pedro Luiz Stringhini - Bispo de Mogi

das Cruzes (SP)

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6 Março 2013

Formação litÚrGica

o evangelho de mateus durante o período quaresmal

O mês de março de 2014 tem início o tempo da Quares-

ma. O Tempo Comum faz uma pausa a partir do oitavo domingo (02.03), dando início ao Tempo da Quaresma. Destaca-se durante o mês de março a solenidade de São José (19.03). Tínhamos co-meçado a meditação da grande pregação de Jesus em Mateus que vai de Mt 5,1 a 7,29 (Mt 5,1-12, 4º Domingo do Tempo Comum não foi lido devido a festa da Apresentação do Senhor ter sido celebrada exatamente na mesma data [02.02.14]; Mt 5,13-16 foi meditado no 5º Domingo do Tem-po Comum [09.02.14]; Mt 5,17-37 meditamos no 6º Domingo do Tempo Comum; Mt 5,38-48 no 7º Domingo do Tempo Comum e, Mt 6,24-34 meditaremos, agora, no 8º Domingo do Tempo Comum [02.03.14]). Leva-se, em conta que o 9º, o 10º e o 11º Domingo do Tempo Comum se-rão substituído respectivamente pelas solenidades pós-pascal da Ascensão do Senhor (10.06.14), Pentecostes (08.06.14) e San-tíssima Trindade (15.06.14), retomando o Tempo Comum a parti do 12º Domingo do Tempo Comum (22.06.14).

Respectivamente sobre o pe-ríodo da Quaresma a Introdu-ção ao Ordo Lectionum Missae apresenta o critério usado para a seleção das leituras do único

ciclo Quaresmal ferial: as leitu-ras do Evangelho e do AT foram escolhidas mantendo a mútua relação e que tratam dos temas próprios da catequese quares-mal, acomodados ao significado espiritual deste tempo. A partir da segunda-feira da quarta semana se oferece leituras semi-contínuas do Evangelho de João.

A partir da Quarta-feira de Cinzas até o Sábado do Terceiro Domingo da Quaresma as perí-copes evangélicas, em conexão com os textos do AT, propõem o “caminho cristão”, discípulo e seguidor de Cristo.

Prevalecem os temas da oração, do combate espiritual, da carida-de, do itinerário do seguimento e

do anúncio da paixão. A partir da Segunda-feira da Quarta Semana até o Sábado da Quinta Semana se propõe o “caminho de Cristo” até a Páscoa através do Evange-lho de João, com os momentos mais trágicos do contraste entre Jesus e os Fariseus, preparando os cristãos para os sentimentos de Cristo até a traição de Judas.

Lecionário Dominical

As leituras do AT se referem a história da salvação, que é um dos temas próprios da catequese quaresmal. Cada ano possui uma série de textos que apresentam os principais momentos desta história, desde o princípio até a

promessa da Nova Aliança. As leituras de Paulo foram escolhi-das de acordo com as leituras do Evangelho e do AT, estabelecen-do conexão entre elas.

As leituras do Evangelho estão distribuídas da seguinte maneira: no Primeiro e Segundo Domingo, se conservam as narrativas da Tentação de Jesus e da Transfigu-ração do Senhor (A, B ou C). Nos três domingos seguintes, para o Ano A, aparecem os Evangelhos da Samaritana, do Cego de Nas-cença e a Ressurreição de Lázaro. Estes Evangelhos estão vincu-lados com o tema da Iniciação Cristã e podem ser lidos nos Anos B e C, principalmente quando a comunidade possui catecúmenos.

Uma leitura atenta deste quadro oferece o seguinte balanço:

Leitura Vertical:1ª Leitura - AT: momentos pro-

gressivos da história da salvação2ª Leitura - Paulo: Catequese

progressiva em relação ao Evan-gelho

Evangelho - Mt e Jo: Mistério de Cristo; o homem confrontado com Cristo

Leitura Horizontal:1º Domingo: Criação e queda

(AT); mistério do pecado e da redenção (Paulo; Cristo, novo Adão que é tentado e vence (Mt)

2º Domingo: A vocação de Abraão (AT); nossa vocação cris-tã (Paulo); Cristo transfigurado, Palavra que se deve escutar (Mt)

3º Domingo: O deserto e a sede (AT); o Espírito em nossos corações é água viva (Paulo); a Samaritana sedenta é saciada por Cristo (Jo)

4º Domingo: A unção de Davi (AT); o cristão despertado e iluminado (Paulo); o cego ilumi-nado e curado por Jesus, Luz do Mundo (Jo)

5º Domingo: Promessa de ressurreição (AT); o Espírito do Ressuscitado habita no cristão (Paulo); Lázaro ressuscitado por Jesus que é a Ressurreição e a Vida (Jo)

O Ano A, dedicado ao Evange-lho de Mateus, é especialmente rico no que diz respeito à Ini-ciação Cristã de Adultos. Como afirmamos acima, quando uma determinada comunidade possui catecúmenos, que deverão cele-brar os escrutínios e exorcismos próprios em preparação para o Sá-bado de Aleluia onde são minis-trados os sacramentos do Batismo da Confirmação e da Eucaristia, recomenda-se a catequese domi-nical própria do Ciclo de Mateus, ou seja, as leituras dominicais da Quaresma dos anos de Marcos e Lucas podem ser substituídas, conforme prescreve o RICA. Recomenda-se às comunidades aproveitar a oportunidade do Ano A para aprofundar, durante a Qua-resma, o sentido batismal de cada cristão, celebrando vivamente a sua união com Cristo e a Igreja.

Fonte: Pe. Dr. Gilvan Leite

Ano A: O Caminho Batismal da Igreja1ª Leitura - AT 2ª Leitura - Paulo Evangelho

1º DomingoGn 2,7-9-3,1-7

Criação e pecado

Rm5,12­19Onde imperou o pecado, superabundou a graça

Mt 4,1-11O jejum e a tentação

2º DomingoGn 12,1­4

Vocação de Abraão2Tm 1,8­19

Vocação e iluminaçãoMt 17,1-9

A Transfiguração

3º DomingoEx 17,3-7

Água da Rocha

Rm 5,1-2.5-8O Espírito derramado

nos corações

Jo 4,5-42A Samaritana

4º Domingo1Sm 16,1b.6-7.10.13

Unção de Davi

Ef 5,8­14

Cristo te iluminará

Jo 9,1-41

O cego de nascença

5º DomingoEz 37,12-14

Promessa da vida

Rm 8,8­11O Espírito que habita

em vós

Jo 11,1-45Ressurreição de Lázaro

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7Março 2013

camPanHa da Fraternidade 2014

campanha da Fraternidade 2014É para a liberdade, que Cristo

nos libertou”, assim diz o hino da campanha da fraternida-de, que neste ano de 2014, traz para a sociedade sua atenção sobre o tráfico humano e a fra-ternidade.

O objetivo geral da Campa-nha da Fraternidade de 2014 é “identificar as práticas de tráfico humano em suas várias formas e denunciá-las como violação da dignidade e da liberdade humanas, mobilizando cristãos e pessoas de boa vontade para erradicar este mal com vista ao resgate da vida dos filhos e filhas de Deus”.

Objetivos específicos:Identificar as causas e mo-

dalidades do tráfico humano e os rostos sofridos por esta exploração;Celebrar o mistério da morte e ressurreição de Jesus Cristo, sensibilizando para a soli-dariedade e o cuidado às vitimas dessas práticas;Suscitar, à luz da Palavra de Deus, a conversão que conduza ao empenho transforma-dor desta realidade aviltante da pessoa humana;Denunciar as es-truturas e situações causadoras do

tráfico humano;Promover ações de prevenção e de resgate da cida-dania dos atingidos;Reivindicar, aos poderes públicos, políticas e meios para a reinserção das pessoas atingidas pelo tráfico humano na vida familiar, eclesial e social;

Entenda o significado do cartaz:

1- O cartaz da Campanha da Fraternidade quer refletir a cruel-dade do tráfico humano. As mãos acorrentadas e estendidas simbo-lizam a situação de dominação e exploração dos irmãos e irmãs traficados e o seu sentimento de impotência perante os traficantes. A mão que sustenta as correntes representa a força coercitiva do tráfico, que explora vítimas que estão distantes de sua terra, de sua família e de sua gente.

2- Essa situação rompe com o projeto de vida na liberdade e na paz e viola a dignidade e os direitos do ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus. A sombra na parte superior do cartaz expressa as violações do tráfico humano, que ferem a fra-ternidade e a solidariedade, que

empobrecem e desumanizam a sociedade.

3- As correntes rompidas e envoltas em luz revigoram a vida sofrida das pessoas dominadas por esse crime e apontam para a esperança de libertação do tráfico humano. Essa esperança se nutre da entrega total de Jesus Cristo na cruz para vencer as situações de morte e conceder a liberdade a todos. “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5, 1), especialmente os que sofrem com injustiças, como as presentes nas modalidades do tráfico humano, representadas pelas mãos na parte inferior.

4- A maioria das pessoas tra-ficadas é pobre ou está em situ-ação de grande vulnerabilidade. As redes criminosas do tráfico valem-se dessa condição, que facilita o aliciamento com en-ganosas promessas de vida mais digna. Uma vez nas mãos dos traficantes, mulheres, homens e crianças, adolescentes e jovens são explorados em atividades contra a própria vontade e por meios violentos.

Fonte: CF 2014

encontro diocesano estuda tema da cF 2014

Realizou-se no dia 8 de feve-reiro, a Formação Diocesana

da Campanha da Fraternida-de 2014. A assessoria foi feita por Dalila Eugênia Maranhão Dias Figueiredo, advogada, as-sistente social e ativista dos direitos humanos. O encontro aconteceu na Casa de Retiro Imaculado Coração de Maria em Ibaté e teve a participação de cerca de 300 pessoas. Entre os participantes estavam padres,

religiosos(as) e paroquianos da diocese. Participou também da formação, o bispo D. Ercílio, Monsenhor Claudemir e estava representado o Conselho Tutelar de Osasco, que assim como os demais conselhos das regiões, foram convidados oficialmente pelo Pe Vagner João Pacheco de Moraes, assessor Diocesano da Campanha da Fraternidade. Ba-seado no texto-base da Campanha da Fraternidade (CF) o encontro

abordou o tema proposto para este ano de 2014: “Fraternidade e Tráfico Humano”. O principal objetivo foi a conscientização da existência dos diversos tipos de tráficos presentes na sociedade, retratados inclusive, no cartaz de divulgação da CF: mão-de-obra escrava, comercialização de órgãos, exploração sexual, tráfico de crianças. Dalila Eugênia falou sobre a importância do engaja-mento do Ministério da Justiça

e os resultados da Campanha da Fraternidade a partir de ações concretas. E destacou que, muitas vezes, o preconceito enfrentado pelo Poder Público e pela so-ciedade é o que leva a pessoa a ser vitima de tráfico, “acolher a vítima de tráfico não é favor, é direito”. O tráfico humano é uma forma de violência escondida, porque as pessoas são enganadas e ameaçadas. Ele se aproveita de sua situação de vulnerabilidade e do bem mais precioso do ser humano, o seu sonho. Ela ainda aponta o Brasil como um país com 3 eixos do tráfico: origem (aliciamento de pessoas), trânsito (passagem das vítimas) e destino (execução de trabalhos escravos). Diferente do que se costuma di-zer, os Direitos Humanos não é defensor de criminosos, mas da vítima do crime. Ser um “defen-sor dos direitos humanos é ser

defensor do respeito à dignidade humana”, declara.

Ao final do encontro, Pe. Edu-ardo Gonçalves, falou sobre o trabalho desenvolvido com a comunidade boliviana em Carapicuíba. Juntamente com seus colaboradores, o padre tem conseguido além da evangeli-zação, dar suporte às demais necessidades das famílias: saúde, alimentação, orientação judicial, etc. No entanto, ele diz que ainda existe muito a ser feito e para isso conta com a contribuição de to-dos, no que diz respeito inclusive, a outras comunidades bolivianas existentes na diocese de Osasco. A maior necessidade, no mo-mento, é encontrar “pessoas que falem o idioma espanhol e que não tenham medo da pobreza”. “É para Liberdade que Cristo nos Libertou” Gl 5,1 (Lema CF 2014).

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8 Março 2013

notÍcias

PERguNTE AO PADREPadre, sua bênção. Tenho um medo enorme de Deus, me sinto vigiado, acho que todas as minhas ações, palavras estão sendo monitoradas, isso tudo vai me levando a um estado de hipervi-gilância , ou seja, tudo que eu faço é controlado e se julgo que fiz algo errado sinto que vou ser castigado. Vou deixando de fazer muitas coisas que eu gosto (Jogar vídeo game, assistir desenhos japoneses, etc) por achar que estou blasfemando ou infringindo alguma lei de Deus, sei distinguir certo do errado, não prejudico ninguém, enfim sou uma boa pessoa. Sou católi-co, mas já ouvi muitas opiniões de diferentes religiões e acabei absorvendo e interpretando mal estas informações, qual a sua opinião a respeito disso?

Responde: Pe. Cido PereiraVigário Episcopal para a Pastoral da Comunica-ção em São Paulo, Diretor do jornal “O São Paulo” e apresentador do programa Bom dia Povo de Deus na rádio católica 9 de Julho.

Viver numa religião do medo? Isso é loucura, meu irmão! Quando eu li sua pergunta eu me lembrei de Jesus ressuscitado aparecendo aos apóstolos e repetindo a cada aparição: “Não tenham medo! A verdadeira religião liberta, alegra, nos faz felizes.

É realmente um inferno viver com medo de pecar, de ofender a Deus, de errar, de ferir os irmãos.... Cruz credo! Uma religião assim escraviza em vez de libertar... Então, meu irmão, é hora de você encontrar alegria no ato de crer. Está na hora de purificar nossa visão de Deus, de parar de imaginar nosso Deus como um fiscal chato que anda com um caderninho atrás da gente e dá um berro... “te peguei!” cada vez que a gente dá uma mancada. Nosso Deus é Pai que ama, que compreende, que nos ajuda a acertar o caminho, a viver com liberdade... Nosso Deus é Jesus que veio não para condenar ,mas para salvar, Nosso Deus não quer a morte do pecador, quer sim que ele se converta e viva. Nosso Deus é Jesus que diz à pecadora: “ninguém te condenou? Eu também não te condeno! Vai em paz e não peques mais...” Nosso Deus é o Espírito Santo que é fogo que ilumina as trevas de nossa vida, é fogo que aquece o nosso coração e nos torna capazes de amar. Chega de medo,[....] Se você pecar, e daí? Somos pecadores. Peça perdão a Deus, ao irmão a quem você ofendeu... e perdoe a você mesmo. Não se esqueça que nosso Deus é fiel ao seu amor por nós. Não se esqueça do ensinamento do papa Francisco: “Deus não se cansa de perdoar. Nós é que nos cansamos de pedir perdão!” Um abraço, meu irmão. Espero tê-lo ajudado!

Faça sua pergunta ao padre: [email protected]

22 agentes pastorais foram assassinados em 2013

A Agência de notícias Fides revelou, no dia 03/01/14,

que 22 agentes pastorais da Igreja Católica foram assassi-nados em 2013, com destaque para o continente americano. O número foi superior ao de 2012 (13 assassinatos) e inferior ao de 2011 (26 mortes), incluindo 19 sacerdotes, uma religiosa e dois leigos. O último caso foi o assassinato do padre Eric Freed, pároco na Califórnia (EUA), na

noite da passagem de ano.A agência Fides manifesta a sua

preocupação com a situação de muitos outros agentes pastorais sequestrados ou desaparecidos, como três sacerdotes sequestrados na República Democrática do Congo, em outubro de 2012; e o jesuíta italiano Paolo Dall’Oglio e dois bispos ortodoxos, na Síria, dos quais ainda não se tem notícia.

Pelo quinto ano consecutivo, o maior número de mortes de agentes pastorais aconteceu na América, sobretudo na Colômbia, onde foram mortos sete sacerdo-tes. Entre eles, o assassinato do Pe. Elvis Marcelino de Lima, 47 anos, religioso da Congregação da Sagrada Família de Nazaré, morto em 13 de julho em Fortaleza.

A maior parte das mortes dos agentes pastorais foi por causa de tentativas de assaltos violentos.

Trata-se não só de missionários, mas a todo o pessoal eclesiástico que faleceu de forma violenta ou sacrificando a sua vida, ciente do risco que corria.

Por outro lado, teve início, em 2013, o processo de beatificação de seis missionárias italianas, que morreram no Congo, em 1995, por infecção do vírus da Ébola, definidas “mártires da caridade”, após terem recusado deixar o país e sem assistência sanitária.

Segundo os dados da agência Fides, no mundo missionário, entre 1980 e 2013, morreram mais de mil agentes pastorais da Igreja Católica. Na oração do Ân-gelus de 26 de dezembro, o Papa Francisco lembrou os cristãos “vítimas de discriminações por causa do testemunho prestado a Cristo e ao Evangelho”.

Fonte: Rádio Vaticano

Papa pede participação dos leigos na igreja alentada

pelos bispos

O Papa Francisco recebeu os bispos de República Tcheca

em visita ad limina, e pediu que eles fortaleçam a preparação dos fiéis para receber os sacramentos e alentem os leigos a assumir responsabilidades que ajudem à renovação e crescimento da Igreja. No discurso que o Santo Padre lhes entregou no dia 14 de fevereiro, recorda que para que os fiéis conheçam bem a Jesus Cristo precisam “aumentar as iniciativas pastorais adequadas dirigidas a uma sólida preparação dos sacramentos e à participação

ativa na liturgia. É também neces-sário o compromisso na educação religiosa visando uma presença significativa no mundo da educa-ção e da cultura”.

“Não pode faltar, de vossa parte, uma abertura vigilante e corajosa aos novos impulsos do Espírito Santo, que distribui seus dons e leva os fiéis leigos a assumirem responsabilidades e ministérios para a renovação e crescimento da Igreja”, assinalou.

Explicou que para enfrentar os desafios contemporâneos e as novas urgências pastorais é neces-sária uma sinergia entre o clero, os religiosos e os fiéis leigos. Disse que se anos atrás a Igreja local esteve “oprimida pelos regimes fundamentados em ideologias contrárias à dignidade e à liberda-de humana, agora há outros peri-gos, tais como o secularismo e o relativismo. Por isso é necessário, junto ao anúncio incansável dos

valores do Evangelho, um diálogo construtivo com todos, inclusive com aqueles que estão longe de qualquer sentimento religioso”.

O Papa também insistiu que eles sejam “constantes na oração, no serviço generoso ao vosso povo, ferventes na proclamação da Palavra. É a vossa responsabi-lidade acompanhar com paternal afeto aos sacerdotes: são vossos principais colaboradores, e o seu ministério paroquial requer uma estabilidade adequada, tanto para conseguir um programa pastoral frutífero, como para fomentar um clima de confiança e sereni-dade nas pessoas”. Também os animou a “promover de forma mais orgânica e capilar a pasto-ral vocacional, sobretudo, para fomentar nos jovens a busca de sentido e de entrega a Deus e aos outros. Que vossa atenção se centre na pastoral familiar: a fa-mília é a coluna vertebral da vida

social e só trabalhando em nome das famílias pode-se renovar a comunidade eclesial e a própria sociedade civil”.

Sobre o tema econômico, Fran-cisco assinalou que “os meios materiais estão destinados uni-camente à missão espiritual da Igreja, para assegurar a cada uma das realidades eclesiais os recur-sos necessários e a liberdade para a atividade pastoral”.

“É necessário estar atentos para assegurar que os bens eclesiais se administrem com precaução e transparência, para que sejam pro-

tegidos e preservados, inclusive com a ajuda de leigos competentes e de confiança”, expressou.

Finalmente reafirmou a impor-tância da comunhão dos bispos com o Sucessor de Pedro. “Esta união fraterna é também essen-cial para a eficácia do trabalho de vossa Conferência Episcopal, que pode dar-vos uma maior autoridade nas relações com as autoridades civis do país, tanto na vida cotidiana como no tratamento dos problemas mais delicados”, afirmou.

Fonte: ACI/EWTN Noticias

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9Março 2013

notÍcias

DataS comemoratiVaS

NOVEMBRO

Natalícia

03/03 Pe. Olacir Geraldo Agnolin, Ml 4705/03 Ir. Rita Maria do Sagrado Coração, MOP 7908/03 Ir. Eliete Gentilin, MJC 7811/03 Pe. Arnaldo Balbino dos Santos 4311/03 Ir. Bendita Maria Camargo, MOP 7612/03 Pe. Mário Mancini, SSP 7313/03 Dom Ercílio Turco 7614/03 Ir. Maria Silvia Gonçalves, FdM 7116/03 Pe. Juscelino Gomes da Silva, CSF 4222/03 Pe. António Carlos de Souza 4823/03 Ir. Elisabet do Calvário, CMSS 4824/03 Pe. Agostinho Dinani, CRL 5625/03 Ir. Verónica Maria do Espírito Santo, FPSS 2625/03 Pe. José Cássio Marinho 3729/03 Ir. Letícia Mercedes (de Maria) P. J., MJS 4829/03 Pe. Alexandre de Oliveira 3330/03 Pe. Xavier Cutajar 67

ordenação Sacerdotal

08/03 Pe. António Carlos de Souza 0608/03 Pe. Francisco de Assis Moraes 0619/03 Pe. André Heyligers 2620/03 Pe. Francisco Potiguar P. da Silva 2120/03 Pe. Juscelino Gomes da Silva, CSF 1021/03 Pe. Severino Ferreira da Silva 11

Profissão religiosa

25/03 Frei Ronan Siqueira de Almeida, OCD 03

renúncias e nomeações para o brasil

N o dia 19/02, o papa Francisco nomeou monsenhor Mar-

cony Vinícius Ferreira como bispo auxiliar de Brasília (DF). Atuava como vigário geral da mesma arquidiocese.

No dia 12/02, o Papa Francisco nomeou, o Pe Antônio Carlos

Cruz Santos como novo bispo da cidade de Caicó (RN). Também nomeou o bispo Nelson Fran-celino Ferreira para a cidade de Valença (RJ), informou a Sala de Imprensa do Vaticano.

No dia 29/01, o Papa Francis-co nomeou os brasileiros Dom Edmilson Amador Caetano e Pe. Estevam Santos Silva Filho como bispo da diocese de Guarulhos e bispo auxiliar da diocese de Sal-vador, respectivamente

No dia 28/01, o Santo Padre Francisco nomeou o Arcebispo Dom Ilson de Jesus Montana-ri como Secretário do Colégio Cardinalício. Conforme notícia publicada pela Rádio Vaticano.

No dia 15/01, o Papa Francisco aceitou a renúncia ao governo pastoral da Diocese de Bom Jesus do Gurguéia (Piauí), apresentada por Dom Ramón López Carrozas, O. de M., em conformidade ao Can. 401 § 1 do Código de Direito Canônico. O Santo Padre nomeou Bispo de Bom Jesus do Gurguéia o Pe. Marcos Antônio Tavoni, até então Pároco da Paróquia “Cristo Redentor” em Taguatinga, na Arquidiocese de Brasília.

No dia 08/01, o papa Francisco nomeou, o padre Irineu Roman, CSJ, como bispo auxiliar de Belém do Pará (PA), atualmen-te pároco da Paróquia Santa Edwiges.

encontro da Pastoral Juvenil da cnbb é realizado em mogi

O Encontro da Pastoral Juvenil do regional Sul 1 da CNBB,

foi realizado recentemente na Diocese de Mogi das Cruzes, em

São Paulo. O Bispo Auxiliar de Campo Grande (MS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, Dom Eduardo Pinheiro da Silva, assessorou o evento, que contou com a partici-pação de 50 representantes do Se-tor Juventude das dioceses de São Paulo.No encontro, Dom Eduardo apresentou o tema “Evangelização da Juventude” e os aspectos da missão da Igreja no Brasil, citando o Documento 87 da CNBB. Além disso, o Cardeal ainda discutiu com os presentes sobre a criação

da Comissão Episcopal para a Juventude em 2012, a Campanha da Fraternidade e a Jornada Mun-dial da Juventude (JMJ), realizada no Rio de Janeiro, bem como as iniciativas positivas na evangeli-zação da juventude no Brasil.

Os participantes do regional Sul 1 da CNBB destacaram três ne-cessidades para a evangelização: aprimorar metodologia na pastoral juvenil, criar projetos que visem a superação da violência e a dimen-são missionária. (LMI)

Fonte: Gaudium Press /CNBB

sacerdotes brasileiros concluem 15º encontro nacional

As celebrações dos 50 anos da realização do Concílio

Vaticano II motivaram as re-flexões sobre a vida e missão

do sacerdote no contexto atual, durante o 15º Encontro Nacional de Presbíteros. O evento reuniu, de 05 a 11 de fevereiro, em Apa-

recida (SP), 531 padres, bispos e representantes das dioceses. As-sessores convidados colaboraram no estudo do tema proposto para este ano “Concílio Vaticano II e os Presbíteros no Brasil: testemu-nhas de fé, esperança e caridade”.

O encontro foi promovido pela Comissão Nacional dos Presbíte-ros (CNP) e pela Comissão Epis-copal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB.

Na oportunidade, os participan-tes recordaram os ensinamentos

do papa Francisco e suas atitudes de esperança no pastoreio da Igreja. “Hoje, somos também instigados pelas palavras e ati-tudes do papa Francisco que tem chamado a atenção de todos pela sua forma normal de ser pastor e profeta no meio do povo, inspi-rando-nos nas nossas condutas e no exercício de nosso ministério presbiteral, como discípulos missionários do Reino do Pai”, disseram.

Em carta conclusiva, os presbí-teros reafirmaram o compromisso

de levar para suas paróquias a esperança do encontro, sob a proteção de Nossa Senhora Aparecida.

“Voltamos às nossas Igrejas Particulares, aos nossos pres-bitérios, às nossas comunida- des eclesiais, certos da sua bên-ção maternal para nossa vida e ministério presbiteral, onde nos comprometemos a ser testemu-nhas das virtudes teologais e dar razão da esperança a quem a pedir”, manifestaram os parti-cipantes.

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10 Março 2013

notÍcias

concentração diocesana do apostolado da oraçãoCoração Santo, Tu reinarás,

o nosso encanto sempre serás!”

No dia 02 de fevereiro, domin-go, com muita alegria, a Paróquia São Roque (município de São Roque) acolheu, por meio da saudação inicial dos sacerdotes Pe. Daniel Balzan (Pároco) e Pe. Márcio José Pereira (Vigário Paroquial), às 14h45, aproxima-

damente 600 membros do Apos-tolado da Oração de toda Diocese de Osasco.

Estes fiéis aqui vieram para participar de uma Solene Missa, às 15h, a qual marcou oficial-mente a abertura dos trabalhos do Apostolado da Oração para o ano de 2014! Esta Missa foi presidida pelo Pe. Douglas Dias de Melo (Diretor Diocesano do

Apostolado da Oração) e conce-lebrada pelo Pe. Everaldo Félix (Pároco da Paróquia Imaculada Conceição, de Caucaia do Alto) e pelo Pe. Douglas Pinheiro Lima (Pároco da Paróquia Frei Galvão, de Vargem Grande Paulista).

Como foi bonito ver a Igreja Matriz São Roque repleta de fiéis, vestidos com camisetas brancas e insígnias vermelhas,

testemunhando a fé, a alegria e o amor pelo Sagrado Coração de Jesus e pela nossa Igreja. Cada Núcleo trouxe a sua bandeira e a Diocese de Osasco, o seu estan-darte. No início da Missa, houve a entronização da relíquia de Santa Margarida Maria, grande apósto-la do Coração de Jesus.

Fonte: Thaíza Thiemi Kono Paróquia de São Roque

curso à distância sobre a cF 2014 tem novas turmas

A O Curso à distância sobre a Campanha da Fraternidade

2014 está com inscrições abertas para novas turmas. Este ano, a campanha tem como tema “Frater-nidade e Tráfico Humano” e lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5, 1). O curso é uma novidade e conta com a supervi-são da equipe executiva da CF da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Os participantes terão acesso às informações das práticas de tráfico humano em suas várias formas, bem como reflexão bíblico-teoló-gica, indicações sobre o enfren-tamento e canais de denúncia de situações de tráfico. De acordo com o secretário executivo da CF, padre Luiz Carlos Dias, o objetivo do curso é “oferecer uma nova modalidade de capacitação sobre os conteúdos da Campanha da Fraternidade e, assim, contribuir com a formação que ocorre nos regionais e em várias dioceses do Brasil”.

O curso é oferecido em quatro módulos, com total de 40 horas e duração de 40 dias. Abordará especificamente o Texto Base da CF 2014, focado no método: ver, julgar e agir. As unidades do curso são: 1) O tráfico humano no con-

texto da globalização, com foco na mobilidade e trabalho, e as formas de enfrentamento ao tráfico hu-mano, 2) A iluminação no Antigo e Novo Testamento, 3) Propostas para o enfrentamento do tráfico humano e canais de denúncia e 4) Histórico e sentido da Campanha da Fraternidade no Brasil.

Durante o curso, os alunos entenderão as condições de de-núncias e aprenderão como agir concretamente nos casos de tráfico humano. “A CNBB tem buscado meios para cumprir a missão de capacitar os agentes que atuam nas pastorais para que estejam cada vez mais preparados”, destaca padre Luiz Dias.

As inscrições para o curso po-dem ser feitas pelo site: www.solarconsultoria.com

Informações: (11) 3667-3657

cebs em ação

ADiocese de Osasco esteve presente com 12 delegados

no 13º intereclesial que aconteceu no Juazeiro do Norte CE, terra do Padre Cicero Romão Batista de 7 a 11 de Janeiro de 2014 cujo tema

foi: Justiça e Profecia a serviço da vida e o lema “Romeiras “do Reino no campo e na cidade. Em atitude missionária participaram comunidades eclesiais de base (cebs) de todos os cantos do Bra-sil, América Latina, Caribe e de todos os continentes do mundo, reunidos em Juazeiro do Norte CE. Trocaram experiência sobre a justiça social e profecia a serviço da vida, onde houve encontros entre religiosidade popular e espi-ritualidade libertadora das cebs. As duas reafirmaram seus seguimen-tos de Jesus Nazaré, vivido na fé e no compromisso com a Justiça

a serviço da vida. As palavras de Dom Fernando Pânico, Bispo do Crato, na celebração de abertura confirmaram este acreditar, pro-clamando: as cebs são o jeito de a igreja ser. A alegria estampou nos rostos e do meio da alegria escu-taram a voz querida de Dom Elder Câmara, a ser fazer ouvir: “ Não deixem a profecia cair, não deixem a profecia cair.” Todos também acolheram como muita alegria a carta que o Papa Francisco enviou ao bispo diocesano, Dom Fernando, trazendo mensagem aos participantes do décimo terceiro intereclesial das Cebs que foi lida.

NomeaÇÕeS Para 20141- Pe. Alexandre Pessoa Garcia – Pároco da Paróquia São José Operário – Jd. D’Abril – Osasco. (Tomada posse no dia 28/02/2014 às 20h)2- Pe. Vagner J. Pacheco de Moraes – Pároco da Paróquia Espírito Santo – Jd. das Flores – Osasco. (Tomada posse no dia 20/02/2014 às 20h)3- Pe. Arnaldo Balbino dos Santos – Pároco da Paróquia São José – Vila Cretti – Carapicuíba. (a ser criada no dia 19/03/2014 às 20h)4- Pe. Adinael Carlos Miguel – Pároco da Paróquia São Pedro – Vila Sul Americana – Carapicuíba. (Tomada Posse no dia 02/03/2014 às 9h)5- Pe. Mauro Sérgio Rodrigues Maciel – Pároco da Paróquia – Santa Maria Mãe de Deus – Jd. Santa Maria – Osasco. (Tomada posse no dia 19/02/2014 às 20h)6- Pe. Flávio Soares Lopes – Vigário Paroquial da Paróquia São João Batista – Rochdale – Osasco (Foi apresentado no dia 01/02/2014)7- Pe. Douglas Dias de Melo – Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Sra. Aparecida – Jd. Padroeira – Osasco8- Pe. Paulo Ferreira Pimentel – Administrador da Área Pastoral São Benedito – Jd. Petrópolis – Cotia. (A ser criada no dia 22/02/2014 às 19h)9- Pe. Nivaldo Luiz Moisés Junior, CJS – Pároco da Pa­róquia Senhor do Bonfim – Osasco. (Tomou posse no dia 03/02/2014)10- Pe. Severino Ferreira da Silva – Administrador da Paró­quia Santa Cruz – Ibiúna (assumiu a partir de 18/12/2013)11- Pe. Márcio José Pereira – Pároco da Paróquia Santa Cruz – Jd. São Silvestre - Barueri12- Pe. Paulo Rogério Silva Couto – Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Sra. de Nazaré – Jd. Arpoador – São Paulo. (Ordenação Sacerdotal 22/02/2014)13- Pe. Pedro Rodrigues Lopes – Vigário paroquial da Área Pastoral Nossa Sra. de Guadalupe – Jd. Europa – Ibiúna. (Ordenação Sacerdotal 22/02/2014)14- Pe. Frei Francisco Sales Amaro Oliveira, OCD – Vigário Paroquial – Paróquia São Roque – SR.15- Pe. José Aparecido Pereira – Vigário Paroquial – Paró­quia Nossa Sra. das Graças – Jd. Ana Estela – Carapucíba – SP16- Pe. Dr. Gilvan Leite de Araújo – Vigário Paroquial – Pa­róquia Sagrada Família – Vila Yara – Osasco - SP17- Diácono Permanente Franco Abelardo – Paróquia Santa Rita ­ Carapicuíba ­ SP

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11Março 2013

notÍcias

iii incendiando cotia - chama de amorNo fim meu Imaculado Co-

ração triunfará...” (Nossa Senhora aos pastorinhos). Foi acreditando piamente nessa pro-messa de Nossa Senhora que sur-giu o movimento Chama de Amor do Imaculado Coração de Maria.

Foi nessa certeza e alegria que aconteceu domingo(16/02) o III Incendiando Cotia, o ginásio de esportes da cidade ficou repleto de pessoas de todas as partes do Brasil, para celebrar o Coração Imaculado da Virgem Santíssima, com participação dos padres Vag-ner Moraes, Daniel e Serginho da Diocese de Campo Limpo.

Houve shows com os cantores Agnaldo Timóteo, Nova Face, Jair Rodrigues entre outros, mas a participação mais especial foi do amado padre Antonio Maria que com sua simpatia, cantou seus principais sucessos e deixou uma mensagem importante aos fiéis. -” Se hoje em dia muitos se preocupam em incendiar ônibus, carros ou até mesmo colocar fogo umas nas outras, a nossa preocupação como cristãos e marianos tem que ser também a de incendiar, mas, com o fogo do Espírito Santo que é o fogo mais abrasador que existe.” - disse.

A noite finalizou com a Santa Missa celebrada pelo padre Pedro da Paróquia Santo Antonio da Granja Viana, onde os fiéis acen-deram uma vela em consagração à Chama de Amor do Coração da Virgem e ao término da Missa houve a Bênção do Santíssimo. “Meu sonho é ver espalhado esse fogo o amor do Coração de Nossa Senhora pelo mundo, estamos lutando muito para que isso aconteça.”(Sr. Guilherme - Coordenador Internacional do Movimento Chama de Amor do Imaculado Coração de Maria.)

Fonte: Aloisio Maurício

irmã denise é a 1ª irmã operária da diocese de osascoA Congregação das irmãs Ope-

rárias da Sagrada Família de Nazaré está na diocese de Osasco desde 14/03/01 e sua casa está localizada na Paróquia Rainha Santa Isabel, em Barueri.

O dia 16/02, foi um momento de muita alegria para toda a congregação, pois conseguiram o seu primeiro fruto depois de muito trabalho pastoral, pois a jovem Denise Alves de Castro tornou a primeira irmã operá-ria da Paróquia Rainha Santa Isabel.

A celebração teve inicio às 16h na Igreja matriz da Rainha Santa Isabel em Barueri e contou com a presença da Madre Geral da Congregação Madre Ema que

veio de Roma. A santa Missa foi presidida pelo Pe. Valdivino (Pá-roco) e concelebrada por vários padres da Diocese de Osasco, de Guarulhos e de Belo Horizonte que trouxeram também vários fiéis dos locais onde as irmãs operárias têm suas frentes de trabalho.

Após assumir os compromissos para ser admitida na congrega-ção, a Denise pronunciou a fór-mula da consagração abraçando a castidade como liberdade de amor, a pobreza como riqueza de amor, a obediência como confian-ça ao amor para um serviço na caridade e a seguir foi acolhida na Congregação pela Madre Geral.

Também nesta mesma cele-bração duas irmãs operárias: Irma Liliana de Francesco e Irma Serafina Delledonne, estavam celebrando o seu Jubileu de Ouro de vida religiosa e re- novaram sua profissão reli- giosa.

Nos ritos finais a Irmã Denise fez seu agradecimento e pediu aos Jovens que não tenham medo de dizer “sim” ao chamado de Deus.

Também Pe. Valdivino apre-sentou à assembleia todos os vocacionados da paróquia e de outras localidades que estavam presentes na celebração.

Fonte: Redação Bio

Jovens de carapicuíba realizam ação evangelizadora e de caridade

Moradores de rua daquela cidade receberam afeto,

oração e também um café da ma-nhã para aliviar os sofrimentos.

Na madrugada do dia 15/02, em meio à garoa e o frio na cidade de Carapicuíba, grupos de jovens e outros movimentos religiosos de várias paróquias daquela cidade, realizavam trabalhos de evange-lização e também de misericórdia com os moradores de ruas de alguns bairros daquele muni - cípio.

A missão “Eis-me aqui”, nome dado pelos organizadores, teve como finalidade visitar alguns pontos de concentração de pes-soas sem abrigo que estão em si-tuações precárias e levar àqueles homens e mulheres um conforto para alma e também para as ne-cessidades físicas, distribuindo um “café da manhã”.

Antes de irem às ruas, a ju-ventude se reuniu na paróquia São Pedro e São Paulo no Jar-dim Leopoldina para passarem

à noite em vigília, tendo início com a Missa celebrada pelo padre Carlos Eduardo, pároco daquela igreja.

O morador de rua Manuel ao receber o grupo dizia veemente: “vocês são batalhão de Deus”, e acrescentava, “vão em frente”. Uma forma de agradecer e in-centivar os jovens a persistirem na missão.

Texto e Fotos: Rômullo Dawid - PASCOM

São Pedro e São Paulo

Foto: Aloisio Mauricio “

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12 Março 2013

variedades

01 S 01 à 04/03 – retiro de carnaval da rcc 9h – reunião da Jornada missionária das ceBs – N. Sra. monte Serrate – cotia 15h – Reunião Diocesana da Pastoral Afro Brasileira C. Pastoral 15h – reunião Diocesana da Past. Fé e Política – c. Pastoral

06 Q 9h – conselho de Presbíteros – cúria Diocesana

07 S 20h – missa de abertura da cf-2014 – catedral

08 S PaScom - encontro de comunicação – região carapicuíba 8 às 12h – reunião da comissão Bíblico catequética – cecaD 8h30 – Formação Diocesana da IAM – Centro Pastoral 9h – Reunião Diocesana da Pastoral Carcerária – C. Pastoral 9h – Conselho Diocesano de Pastoral – Centro Pastoral

09 D 1º Domingo da Quaresma 8h – assembleia da região cotia – Paróquia Sto. antônio e N. Sra. do Carmo retiro Quaresmal de Liturgia da reg. Santo antônio – Local a definir

10 S 9h – reunião dos Bispos da Província – casa São Paulo

11 t 8 às 12h – manhã de espiritualidade p/ agentes da Pastoral da Saúde da reg. Bonfim – N. Sra. dos remédios 9h – reunião dos Padres coordenadores – cúria Diocesana 15h – reunião dos Formadores do Seminário – Sem. S. José

12 Q 19h30 – Reunião Diocesana da Comissão de Bioética – CDBDV – Centro Pastoral

13 Q aniversário Natalício de Dom ercílio 1º Ano da Eleição do Papa Francisco 9h– reunião dos Padres da reg. Bonfim – Paróquia N. Senhor do Bonfim

14 S 9h– reunião dos Padres d9ha reg. Sto. antônio – S. Domingos 9h – reunião dos Padres da reg. Barueri – Paróquia Nossa Senhora de Lourdes 10h – reunião dos Padres da região S. roque – local a definir

15 S 25º aniversário da criação da Diocese de osasco Pastoral da criança – reunião de Setor 8h30 – encontro com Pré-candidatos e Lideranças Políticas - Salão de atos da cúria 9h – reunião Diocesana da Pastoral da Saúde – centro Pastoral 8h– recolhimento p/ agentes da Past. da Saúde – região São roque – Paróquia N. Sra. aparecida

16 D 2º Domingo da Quaresma 9h – reunião das comunidades Kolping - coHaB – carapicuíba 15h – conselho regional Barueri – N. Sra. medianeira – Jandira

18 t 9h – Secretariado de Pastoral – cúria Diocesana 9h – reunião da cáritas Diocesana – cúria Diocesana 20h – reunião– conselho da reg. Bonfim – Paróquia S. João Batista

19 Q Solenidade – S. José: esposo da BVm, Patrono da igreja Universal

20 Q 9h – reunião dos Padres reg. carapicuíba – N. Sra. aparecida 20h – reunião do Setor Past. e ação missionária – c. Pastoral

21 S 9h – reunião do caDo – cúria Diocesana

22 S 9h – conselho de Pastoral reg. carapicuíba – N. Sra. aparecida 9h – reunião do Fórum Social Diocesano – centro Pastoral 14h – agentes da Past. da Saúde – reg. cotia 14h – capacitação p/ agentes da Past. da Saúde – reg. Barueri – Paróquia N. Sra. mãe da igreja

23 D 3º Domingo da Quaresma 8h – encontro reg. da catequese da reg. Bonfim – remédios

25 t Solenidade – anunciação do Senhor

29 S 8h – Pastoral da acolhida – 1ª Formação – centro Pastoral 9h – encontro da Pastoral do Batismo da reg. Bonfim – remédios Pastoral da educação – trabalhos reg. Bonfim – S. João Batista 15h – Reunião Ampliada com Coordenadores Paroquiais – Past. Familiar – Paróquia Sto. antônio e N. Sra. do carmo - cotia

30 D 4º Domingo da Quaresma 8h – Assembleia Popular: Mutirão por um novo Brasil – Centro Pastoral

caLeNDário PaStoraL – marÇo 2014

O que é tráfico de pessoas?

A Organização das Nações Unidas (ONU), no Protocolo

de Palermo (2003), define tráfico de pessoas como “o recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou o acolhimento de pessoas, recorrendo-se à ameaça ou ao uso da força ou a outras formas de coação, ao rapto, à fraude, ao engano, ao abuso de autoridade ou à situação de vulnerabilidade ou à entrega ou aceitação de paga-mentos ou benefícios para obter o consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre outra para fins de exploração”. Segundo a ONU, o tráfico de pessoas movi-menta anualmente 32 bilhões de

dólares em todo o mundo. Desse valor, 85% provêm da exploração sexual.

Recentemente o Ministério da Justiça divulgou diagnóstico sobre o tráfico de pessoas no Brasil. Ou-tra pesquisa publicada pelo Órgão trata do tráfico realizado entre Brasil, Itália e Portugal.

Quem são as pessoas em situação de tráfico humano?

Há tráfico de pessoas quando a vítima é retirada de seu ambiente, de sua cidade e até de seu país e fica com a mobilidade reduzida, sem liberdade de sair da situação de exploração sexual ou laboral ou do confinamento para remoção de órgãos ou tecidos. A mobilidade reduzida caracteriza-se por amea-ças à pessoa ou aos familiares ou pela retenção de seus documentos, entre outras formas de violência que mantenham a vítima junto ao traficante ou à rede criminosa.

Quem são os aliciadores? Quem faz a captação das pessoas em si-tuação de tráfico humano?

Os aliciadores, homens e mu-lheres, são, na maioria das vezes, pessoas que fazem parte do círculo de amizades da vítima ou de mem-bros da família. São pessoas com que as vítimas têm laços afetivos. Normalmente apresentam bom ní-vel de escolaridade, são sedutores e têm alto poder de convencimento. Alguns são empresários que traba-lham ou se dizem proprietários de casas de show, bares, falsas agên-cias de encontros, matrimônios e modelos. As propostas de emprego que fazem geram na vítima pers-pectivas de futuro, de melhoria da qualidade de vida. No tráfico para trabalho escravo, os aliciadores, denominados de “gatos”, geral-mente fazem propostas de traba-lho para pessoas desenvolverem atividades laborais na agricultura

ou pecuária, na construção civil ou em oficinas de costura. Há casos notórios de imigrantes peruanos, bolivianos e paraguaios aliciados para trabalho análogo ao de escra-vo em confecções de São Paulo.

O que posso fazer para enfrentar o tráfico de pessoas?

A prevenção é sempre a melhor iniciativa. Portanto, ao verificar que existem indícios de tráfico hu-mano, dê as seguintes orientações:

1) Duvide sempre de propostas de emprego fácil e lucrativo.

2) Sugira que a pessoa, antes de aceitar a proposta de emprego, leia atentamente o contrato de tra-balho, busque informações sobre a empresa contratante, procure auxílio da área jurídica especiali-zada. A atenção é redobrada em caso de propostas que incluam deslocamentos, viagens nacionais e internacionais.

3) Evite tirar cópias dos docu-

mentos pessoais e deixá-las em mãos de parentes ou amigos.

4) Deixe endereço, telefone e/ou localização da cidade para onde está viajando.

5) Informe para a pessoa que está seguindo viagem endereços e contatos de consulados, ONGs e autoridades da região.

6) Oriente para que a pessoa que vai viajar nunca deixe de se comu-nicar com familiares e amigos.

Em caso de Tráfico de Pessoas, denuncie!

Disque denúncia: 100Secretaria Nacional de Justiça –

Ministério da JustiçaPolícia FederalMinistério Público FederalMinistério Público EstadualDefensoria Pública da UniãoDefensoria Pública dos EstadosFonte:www.cnj.jus.br/progra-

mas-de-a-a-z/cidadania-direito-de-todos/trafico-de-pessoas