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2018MAIO/JUNHO

EDIÇÃO NÚMERO 06

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ACONTECEO DEVER DE INFORMAR DIREITO ISSN 2316-7718EDIÇÃO ESPECIAL - 6

As pessoas se conectam cada vez mais à cultura pop. É um universo atual e que desconhece fronteiras. A arte pop pode ser configurada não só

com produções populares, mas também com o uso do que é produzido pela chamada indústria cultural. Nesse contexto, personagens virtuais do

cinema e da TV acabam invadindo o nosso dia a dia. Caso do Incrível Hulk, fotografado em pleno centro de Teresópolis. Página 2

Será que ele vai salvar a cidade?

Pesquisa realizada por ACONTECE mostra a relação com Teresópolis do penúltimo presi-dente do regime militar: o general Ernesto Geisel. Responsável historicamente pela aber-

tura política no Brasil, Geisel voou de helicóp-tero para o município logo após a transmissão do cargo para o sucessor João Batista Figuei-redo, em 1979.

De Brasília foi para o aeroporto do Galeão, e já em Teresópolis, disse que, a partir daquele momento, estava livre do que chamou de “servidão” do poder. Página 3

Depois da continência,Teresópolis

Comandante-em-chefe: Geisel, que governou o Brasil de 1974 a 1979, morou em Teresópolis

Imagem internet

SeleçãoBrasileiracomeçou atreinar nomunicípiona Copa de 66

Página 7

Apesar dadescrença,Teresópolis énotícia nomundo

Página 6

Da UPA aohospital: cidadetem falta deleitos parainternação

Página 4

‘Acontece’ vaipromoverconcurso deredação comalunos da redepública

Página 5

Ponto de vista

O dia em queAgildo Ribeirosubiu a Serra

Página 3

Foto

Paulo

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o

COMARY: CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DOS 50 ANOS – página 8

ACONTECE

O personagem Hulk

próximo à Igreja

Matriz de Santa Teresa,

na Várzea

Será que ele vai salvar a cidade?

ExpectativaCom o slogan 'Frente pela mudança', o

empresário Vinicius Claussen foi eleito prefeito de Teresópolis, com mandato até o último dia do ano de 2020.

Ele obteve 36,58% dos votos válidos, numa eleição recorde de abstenção, nulos e brancos.

Vinicius em foto sem a atual barba

Facebook

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ACONTECEMAIO/JUNHO - 20182

O papo é popHeróis do cinema e da TV fazem parte do cenário da cidade

Ela desconhece as barreirasculturais e tem caráter planetário.Essa é a chamada cultura pop,que também já faz parte da vidade muita gente em Teresópolis.

São apreciadores conscientesou inconscientes da chamadaarte pop e que encontram algumaforma de adicioná-la no dia a dia.

É o caso de Leandro Leite, daempresa de designer gráfico Vapt-Vupt, no Shopping New Fashion,no centro da cidade. Ele decidiucolocar bem na entrada de sualoja uma réplica do Hulk, perso-nagem da Marvel. O boneco emisopor pesa cerca de 10 quilos eimpressiona pela semelhançacom os filmes. A começar pela al-tura: 2,90 – a mesma que se vênas telas.

- Tomamos essa decisão paracriar empatia com o público e parachamar a atenção da marca – con-tou ao ACONTECE, acrescentan-do que pretende adicionar novospersonagens à rotina da empre-sa. – O boneco chama muito aatenção de quem passa e diver-sas pessoas tiram fotos ao ladodele, sobretudo crianças, fotogra-fadas pelos pais.

O Incrível Hulk – obra da cenó-grafa Debora Santana, que atuaem Teresópolis – esteve por al-guns minutos na Praça Baltazarda Silveira, onde não custou paraatrair olhares e mais fotos.

O HULK DE MEIO METROOutro boneco, só que bem me-

nor e nem por isso menos incrí-vel, enfeita a loja Hard Core Su-plementos, na Avenida LúcioMeira. O Hulk tem aproximada-mente 40 centímetros de altura emuita ‘massa muscular’.

- O pessoal que vem aqui achafantástico. Acha que tem tudo aver com a loja – observou o pro-prietário Moacyr Serra Moraes.– Pretendemos agora mandar fa-zer um maior, com 2 metros de al-tura, e em fibra de vidro, para pôrdo lado de fora.

Moacyr é fã da arte pop, assim

como o neto Arthur, de 5 anos.O‘pequeno’ Hulk inicialmente se-ria para o neto, mas acabou fican-do na loja.

- Aí compramos outro pra ele –disse o proprietário, salientandoque o neto também gosta de per-sonagens como Mulher Maravilha,Super Homem e Capitão América.

CAPITÃO AMÉRICAEM SÃO PEDROO Capitão América, aliás, foi

uma das fontes de inspiração paraoutro artista que aprecia a cultu-ra pop. Vitor Lopes e equipe con-feccionaram roupa e máscara dopersonagem. O masks designer,que mantinha ateliê no Bairro SãoPedro, afivelou malas, indo tra-balhar em Portugal.

Os trabalhos de Vitor, inclusi-ve para a TV Globo, foram temade duas edições de ACONTECE.

- O jornal vale como uma dasreferências do nosso trabalho emPortugal – destacou um dos mem-bros da sua equipe.

O ‘CORINGA’ DOEMPRESÁRIOMauricio Maia, proprietário da

empresa IAE, é outro aficciona-do por arte pop, mas conta que jáfez e refez várias vezes sua cole-ção de super-heróis. É que eleacaba sempre vendendo seuspersonagens para a alegria dequem os adquire.

- Fiquei triste quando vendi umboneco meu importado do Corin-ga – conta.

O Coringa era o famoso vilãoque vivia a aprontar ciladas paraa dupla de super-heróis Batmane Robin que, claro, sempre leva-va a melhor.

Em sua empresa, Mauricio tam-bém tem à disposição persona-gens que encantaram gerações.

- Quando meu filho que vai nas-cer for crescendo, sairemos narua, eu com a camisa do CapitãoAmérica, e ele com a do SuperHomem – profetiza, como quemtem um ‘coringa’ na manga.

O Incrível Hulk em isopor: trabalho de quase 3 metros da cenógrafa DeboraSantana, de Teresópolis

Moacyr e seu personagem de 40 centímetros

Vitor Lopes na pele do Capitão América

Iago, Mauricio e Iuri: vendas na loja

Swing TrioAcústico: um ano

de estradaTocando todos os estilos e imprimindo sua marca no reper-

tório de diversos artistas, o Swing completa um ano. O grupocomemora a data e o sucesso do trabalho.

- O principal diferencial do nosso trio é a paixão de cada umdos músicos, além do repertório eclético, sempre em constan-

foto cedida

ACONTECEACONTECE

ACONTECEACONTECE

te atualização – destacam os integrantes.O grupo mostra todo o seu trabalho no Facebook, na fanpa-

ge swing trio acústico.Na foto, Fabio Bom Bril (percussão), Manoel Lucas (violão)

e Frank (vocalista)

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ACONTECE MAIO/JUNHO - 2018 3

O general em TeresópolisErnesto Geisel morou no município e inaugurou a CBF na Granja Comari

“Se é vontade do povo brasileiro, eupromoverei a Abertura Política no Brasil.

Mas chegará um tempo que o povo sentirásaudade do Regime Militar. Pois muitos

desses que lideram o fim do Regime nãoestão visando o bem do povo, mas sim

seus próprios interesses.”Frase atribuída a Ernesto Geisel é compartilhada por internautas. Porém, sem confirmação oficial de autoria.

Imagem internetEra março de 1979, quando o

presidente da República ErnestoGeisel passa o comando do paísao sucessor, o também generalJoão Batista Figueiredo.

Do Palácio do Planalto, emBrasília, ruma para a Base Aéreado Galeão, no Rio de Janeiro,onde decola num helicópterocom destino a Teresópolis.

Geisel posa, então, em área deseu sítio no Parque do Imbuí,propriedade adquirida e frequen-tada ainda antes de deixar a pre-sidência. No local, um grupo derepórteres o aguarda, e o agoraex-presidente os chama paraolhar a vista. É nesse momentoque Geisel declara que estava li-vre do que chamou de “servidão”do poder.

Porém, ao contrário do que sepensa, o ex-presidente não fixaimediata residência no municí-pio, já que, ao deixar o Governo,assume, aos 77 anos, a presidên-cia da Norquisa, empresa do se-tor petroquímico, sediada no Rio.

Morava em Ipanema, numapartamento de sala e dois quar-tos, em companhia da filha Amá-lia Luci, para aonde ia depois decumprir o expediente de segun-da a sexta-feira, com início às 8horas da manhã e término ao fi-nal da tarde.

Teresópolis, então, entrava naagenda de Geisel aos sábados edomingos, quando se encontra-

va com a esposa Dona Luci, queficava a semana inteira na pro-priedade. Sua presença passariaa se tornar mais frequente ao dei-xar a Norquisa, em 1991.

A relação do ex-presidentecom Teresópolis sempre foi deabsoluta discrição. Avesso aeventos sociais, mantinha pou-cos, mas fiéis amigos. Um deles,conhecido como Bialy, fazia par-te de seu círculo íntimo. Era ir-mão da radialista Fanni Bialy, jáfalecida.

Seu ‘braço direito’ na cidade,ainda vivo, é conhecido comoPazza, homem de confiança deGeisel, que chegou a ocupar ou-tro endereço no município: umapartamento no Edifício Como-doro, no centro da cidade.

Era visto esporadicamente noParque Regadas. Pelo menosuma vez, também foi visto rapi-damente, em companhia de umasenhora, no antigo supermerca-do ABC, no final da década de80. Algumas pessoas pararampara observar os passos lentos ecomedidos do ex-presidente,concentrado na sua caminhada,e sem seguranças. Era uma épo-ca em que não havia a facilidadetecnológica de hoje, quando osregistros fotográficos estão notelefone de cada um.

Não há informações oficiaissobre a opção de Geisel por Te-resópolis, mas suposições suge-

rem que o clima semelhante aode Bento Gonçalves, no RioGrande do Sul, tenha influencia-do na escolha. Lá ele nasceu em3 de agosto de 1907. Morreu em12 de setembro de 1996.

O seu sucessor na Presidênciatambém optou pela Região Ser-rana após deixar o governo. JoãoFigueiredo foi morar sozinho noSítio do Dragão, em Nogueira,Petrópolis.

CBF E GEISELFoi Ernesto Geisel quem fez o

corte simbólico da fita que inau-gurou, em 31 de janeiro de 1987,o centro de treinamento da CBF,na Granja Comari. Ao lado do ex-presidente, a viúva do almiranteHeleno Nunes, Dona Maria Lui-za Puentes Nunes. Ele presidiu aentão CBD, atual CBF.

O então presidente da Repúbli-ca José Sarney, e o presidente daFifa, João Havelange, não foramà inauguração do centro de trei-namento, o que ajudou a centra-lizar ainda mais as atenções emGeisel.

Otávio Pinto Guimarães, quepresidia a CBF à época, estavapresente.

O convênio para a construçãofoi assinado com a Prefeitura deTeresópolis ainda durante a vi-gência histórica oficial do regi-me militar no Brasil, em 1983.

Ponto de vista

O dia em que Agildo Ribeiro subiu a Serra

Agildo Ribeiro e Marcelo Esteves: entrevista exclusiva no Caxangá

Foto Paulo Sérgio / arquivoMarcelo Esteves

Editor de Acontece

“Quando olhamos para fora doclube, vemos que muitas coisasse deterioraram ou acabaram”.

A declaração do presidente doClube Comary, Oséias Rios, emrecente entrevista a este jornal,retrata uma realidade que muitasvezes não paramos para olhar,enxergar.

Muito menos no sentido da vi-são; Muito mais no âmbito dapercepção.

Perceber não quer dizer neces-sariamente visualizar, mas sentir.Podemos perceber uma dor físi-ca, sem precisar olhar ou enxer-gar o foco causador.

O médico se volta à causa, en-quanto o paciente se detém napercepção da dor e na expectati-va de solução.

Essa também a dinâmica davida social.

Em seus diversos matizes, hásempre quem se habilite a resol-ver as causas, enquanto outrosesperam os resultados.

O passamento de Agildo Ribei-ro, no final de abril, revolveu na

memória a percepção do retro-cesso de uma cidade, onde o ho-tel, o Caxangá, em que o humo-rista jantou e se hospedou nãomais existe. O mesmo ocorrecom a casa de espetáculos, o Hi-gino, no qual se apresentou, noinício da década de 90. Hoje, sema purpurina de outros tempos.

Ao revisitar o passado - lem-brando que tudo postado na rededigital até ontem já o é – fica apercepção de que o municípiomais vem perdendo do que ga-nhando. Em todos os setores.

Em seu impagável ‘Cabaré doBarata’, Agildo conversava deforma crítica na TV com perso-nagens caricatos da vida políticanacional. Indagado se aos políti-cos restava percepção negativasobre o programa, o humoristarespondeu que eles só reagiamnegativamente quando não apa-reciam.

A classe política faz parte dascoisas que se deterioraram ouacabaram?

Quanto a Agildo Ribeiro, e aoseu singular talento, ele não sedeteriorou nem acabou.

Apenas mudou de lugar.

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ACONTECEMAIO/JUNHO - 20184

Teresópolis tem menos de340 leitos para internação

Números do Datasusmostram cidade atrás do

que preconiza a OMSDados do Cadastro Nacional

dos Estabelecimentos de Saúdedo Brasil (CNES), do Ministérioda Saúde, e disponibilizados peloDatasus, mostram que Teresópo-lis tem 339 leitos para internaçãohospitalar. O número inclui lei-tos públicos, conveniados e par-ticulares. Se considerados sepa-radamente, são 268 leitos peloSistema Único de Saúde, o SUS,

e 71 conveniados ou particulares.A quantidade considera até abrildeste ano – e não inclui vagas emCTI e UTI, seja pediátrica oupara adultos.

O total de leitos no municípioreflete a situação do país, onde ademanda por internação muitasvezes supera a oferta de vagas.

Em Teresópolis são 0,5 leitopara cada mil habitantes – quan-

JUIZ: PESSOASPRECISAM DEINTERNAÇÃO ENÃO TEM VAGA

Em entrevista publicada porACONTECE, em julho do anopassado, o juiz Márcio Olmo Car-doso, da 3ª Vara Cível de Teresó-polis, já alertava sobre a questão:

- Temos também problemamuito sério na área de saúde pú-blica, UPA, falta de vagas emhospitais pelo SUS... Essa de-manda estoura muito no Judiciá-rio, principalmente nos finais desemana... Recebo uma demandamuito grande de pessoas na UPAque precisam de internação comurgência e não tem vaga em hos-pitais – observou.

do o preconizado pela Organi-zação Mundial de Saúde (OMS)é de três a cinco. O cálculo levaem conta a população estimadapara a cidade em torno de 176mil habitantes, conforme cálcu-lo do IBGE.

Para se enquadrar nos critéri-os da OMS, Teresópolis deveriater entre 530 e 880 leitos desti-nados à internação hospitalar. Juiz Márcio Olmo, diretor do Forum

Acontece

Podologia:a saúde dosseus pés

Marise’s Estética & Cia.

O QUE É A PODOLOGIA?A Podologia é a ciência na área da

saúde, especializada na investigação,prevenção, diagnóstico e tratamento dasalterações que afetam o pé e as suas re-percussões no organismo humano, sen-do o Podologista o profissional de saú-de devidamente habilitado para o trata-mento das patologias do pé.

ÁREAS DE INTERVENÇÃODA PODOLOGIA:Podologia Geral (Avaliação estática

e dinâmica do pé); Podologia Infantil(Tratamento do pé da criança); Podolo-gia Geriátrica (Tratamento do pé do ido-so); Pé de Risco (Pé diabético, pé neu-rológico, pé vascular); Podologia Des-portiva (Avaliação e tratamento do pédo desportista); Podologia no trabalho(Avaliação e análise do pé adaptado acada situação profissional); e Podolo-gia Preventiva (Prevenção das patolo-gias/alterações do pé).

O PODOLOGISTA TRATADA SAÚDE DOS SEUS PÉSOs nossos pés são o nosso principal

meio de transporte, carregando-nosnuma jornada de 128 mil km ao longode toda a nossa vida, o equivalente atrês vezes a volta ao mundo. Contudosão a parte do nosso corpo mais esque-cida e negligenciada. Fabiana Siqueira, podóloga

FOTO CEDIDA

Entenda a Psicomotricidade e omodelo D.I.R./Floortime

FELIPE REZENDEDA SILVA *

Psicomotricidade é um termoempregado para uma concepçãode movimento organizado e in-tegrado, em função das experi-ências vividas pelo sujeito, cujaação é resultante de sua indivi-dualidade e sua socialização.

O modelo D.I.R.®/ Floorti-me™ foi desenvolvidop o r S t a n l e yG r e e n s p a n e S e r e n aWieder nos Estados Unidos. Foiresultado de muitos anos de ob-servações e estudos a respeitodo desenvolvimento infantildesde os anos 50. Nos anos 80,Stanley Greenspan e SerenaWieder unificaram o conheci-mento de vários estudos rela-cionados ao desenvolvimento

infantil e a saúde mental e re-conheceram a importância dosrelacionamentos e afeto para oaprendizado. O D.I.R.®/Floortime™se baseia no De-senvolvimento Funcional dacriança, suas diferenças Indivi-duais e Relacionamentos, ten-do como objetivo a formaçãodos alicerces para as competên-cias sociais, emocionais e inte-lectuais das crianças, ao invésde se focar em comportamen-tos isolados.

* Profissional de EDUCA-ÇÃO FÍSICA; Especialistaem PSICOMOTRICIDADEFLOORTIME PLAYER(CDI – RECIFE); Pós-Gradu-ando em AUTISMO; TERA-PEUTA DIR/FLOORTIME(em formação ICDL – EUA).

Felipe Rezende da Silva, da Interativa Núcleo Terapêutico

Acontece

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ACONTECE MAIO/JUNHO - 2018 5

ACONTECE promove concursoREDAÇÃO INFANTIL

Jornal assinaparceria comescola da redepública e cursode idioma

Numa iniciativa pioneira emTeresópolis, Acontece vai promo-ver concurso de redação infantilcom alunos da rede pública mu-nicipal.

O regulamento foi assinado em28 de maio pela diretora do Ciepmunicipalizado Sebastião Mello,Bruna Carvalho Carlos, pela dire-tora da Speak Club Escola de In-glês, Luciana Vieira, e por Marce-lo Esteves, editor do jornal.

Segundo as regras acordadas,estudantes da 3ª série do ensinofundamental serão convidados aparticipar de redação, com tema aser definido pelo colégio. A in-serção dos alunos no âmbito doconcurso depende de autoriza-ção dos pais ou responsáveis.

O Ciep Sebastião Mello vai for-mar uma comissão de professo-res, encarregada de analisar ostextos e selecionar “um que seadeque às expectativas pedagó-gicas do segmento dos discen-tes participantes”, conforme dizo regulamento.

No entendimento de ACONTE-CE, é primordial o respeito à au-tonomia da escola, daí a decisãodo jornal de não influenciar ouinterferir, em hipótese alguma,nos ritos pedagógicos, nem tam-pouco nas decisões do colégio –inclusive sobre o tema da reda-ção.

ESCOLA TEMMENOR ‘IDEB’

Ainda de acordo com as regrasdo concurso, “será necessariamen-te convidado colégio com menoríndice Ideb em Teresópolis”.

A escolha e o convite ao CiepSebastião Mello deve-se, portan-to, a sua posição no Índice deDesenvolvimento da EducaçãoBásica, segundo dados do Insti-tuto Nacional de Estudos e Pes-quisas Educacionais Anísio Tei-xeira (Inep), vinculado ao Minis-tério da Educação (Ver quadro aolado).

“O critério visa oferecer o Prê-

mio como ferramenta de incenti-vo à comunidade escolar”, obser-va o regulamento.

Nessa primeira etapa, o jornaldecidiu focar escola localizada nazona urbana do município.

MELHORREDAÇÃOGANHARÁ BOLSADE ESTUDO

O aluno ou aluna com a consi-derada melhor redação vai rece-ber placa em acrílico, diploma alu-sivo e uma bolsa de estudos in-tegral de Lingua Inglesa, nivelbásico, oferecida pela Speak Club,parceira do jornal na promoção.

Além disso, o texto será publi-cado por ACONTECE, com fotose entrevistas do estudante, paisou responsáveis e professores.

A considerada segunda melhorredação, na visão da escola, tam-bém poderá ser publicada em edi-ção seguinte, como preveem asregras do concurso.

NOME DOPRÊMIO REMETEÀ DÉCADA DE 80

O concurso foi batizado de ‘Prê-mio Tableck Tableft de RedaçãoInfantil’.

O nome remete a um informati-vo feito em máquina de datilogra-fia e reproduzido em cópias xe-rox, ainda na década de 80, porFábio Esteves, que, em 1996, jun-to com o irmão Márcio Esteves,fundaria o Jornal Acontece, e al-guns anos depois se formaria emDireito.

Pós-graduado em Direito Edu-cacional, tem três livros publica-dos, entre os quais ‘A Educaçãocomo relação de consumo nasinstituições privadas de ensinosuperior’.

Desde seu início, ACONTECEmantém página inteira dedicadaexclusivamente à Educação.

Dados do MECfundamentaram escolhaA seguir a íntegra da funda-

mentação do jornal Acontecepara a escolha do colégio parti-cipante:

“O item 1 do presente regula-mento diz que será convidada aparticipar do Prêmio em ques-tão escola pública municipal, nazona urbana, com menor Ideb –Índice de Desenvolvimento daEducação Básica.

Nessa perspectiva, pesquisarealizada pelo Jornal Acontece,indica ser o Ciep municipaliza-do Sebastião Mello, a unidade

que se enquadra em tal situação,segundo dados do Instituto Na-cional de Estudos e PesquisasEducacionais Anísio Teixeira(Inep), autarquia federal vincula-da ao MEC.

A autarquia – responsável peloÍndice – leva em conta para o cál-culo o Censo Escolar e a ProvaBrasil.

O Ideb mais recente à consultapública é o de 2015.

No referido ano, o Índice nareferida escola foi de 3,9. A metaera de 4,9.

Ainda de acordo com o Inep, oIdeb do colégio em tela vem cain-do em relação ao ano de 2011,quando estava em quase 4,5.

Outros dados reforçam a posi-ção da escola em questão. Sãoeles: o ‘indicador de aprendiza-do’ e o ‘indicador de fluxo’.

O primeiro ficou em 5,30 – noano analisado – e é medido pelaProva Brasil, que aborda as dis-ciplinas de Português e Mate-mática. Quanto mais se aproxi-ma de 10, mais satisfatória aavaliação, embora o próprio Inep

admita não ser crivel o con-ceito máximo.

Em 2015, o Inep aponta que37% dos alunos avaliados, no5º ano, na referida escola, tive-ram desempenho adequado emleitura e interpretação de textos.

A meta a ser alcançada até2022 é de 70%, segundo o Mo-vimento ‘Todos pela Educação’.

Já o indicador de fluxo, queé a taxa de aprovação, ficouem 0,73. A cada 100 estudan-tes, 27 não foram aprovadosem 2015.”

O Centro Integrado de Educação Pública Sebastião Mello fica no Barroso, próximo ao Bairro São Pedro

ACONTECE

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ACONTECEMAIO/JUNHO - 20186

Durante os dias em que a Sele-ção Brasileira de Futebol estevena cidade, referências a Teresó-polis foram feitas diariamente emjornais, revistas, emissoras derádio e TV do mundo inteiro. Semcontar milhares de postagens ecompartilhamentos na internet.

Estima-se que grande parte dapopulação mundial tenha tido emalgum momento contato com onome da cidade, senão com onome do país ou do estado, o quenuma rápida pesquisa conduziriaa Teresópolis.

Só no Brasil são quase 210 mi-lhões de pessoas, a maioria comidade a partir de 25 anos, de acor-do com o censo de 2010 do IBGE.

Uma ação de marketing em ca-deia, com leitores e audiência te-oricamente garantidos, compará-vel talvez ao recente casamentoreal britânico – mas em parte ofus-cada pela greve dos caminhonei-ros e pela prisão de metade dosvereadores do município.

Outro fator negativo, desta vezdentro da Granja Comari, foi aconfusão durante o único treinoaberto aos torcedores.

A derrota por 7 a 1 para a Ale-manha na Copa do Mundo de2014 – o que a princípio contri-buiria negativamente e que foilembrada pela torcida durante aconfusão – vai se tornando co-adjuvante de nova expectativa, jáque começa a ser focada comoum fator de desafio, imaginado umcenário de final entre as duas equi-pes.

Vale ressaltar que, ao contráriode outras cidades, que têm a di-vulgação de seus nomes associ-ados a violência ou catástrofes,Teresópolis consegue se conec-tar ao futebol, ainda objeto deapelo positivo no imaginário co-letivo, embora talvez sem o mes-mo glamour de outros tempos.

Mais uma oportunidade para sereposicionar perante a opiniãopública do noticiário da tragédiade 2011 e das denúncias de cor-rupção e desmandos políticosque se seguiram desde então.

A divulgação da cidade fora deseus limites ocorre desde a déca-da de 60, não só com os festivais

ViralizouQuase toda população do planeta viu Teresópolis por causa da Copa.

de cinema, mas também com aprópria Seleção Brasileira (vejapágina de Esporte ao lado), e seintensificou com a inauguraçãoda concentração da CBF, na Gran-ja, a partir de 1987.

FALTA MAIORAPROVEITAMENTO

A divulgação de Teresópolisem nível nacional e até mundial éponto de partida importante.Contudo, o turista pode não in-cluir a cidade em seu roteiro, casonão seja persuadido de algumaforma.

Não se tem notícia, desde ainauguração do centro de treina-mento na Comari, de um planeja-mento de marketing especializa-do e mais incisivo, em parceriacom agências de viagem de ou-tras cidades e estados, para in-crementar a visitação, não só como aproveitamento das belezasnaturais do município, mas tam-bém com o futebol.

Com a economia estagnada e oempobrecimento da cidade, tor-na-se imperiosa a necessidade deatrair turistas que vão injetar di-nheiro novo na economia local,dando fôlego aos empresários eabrindo perspectivas para a ge-ração de emprego e renda, comoapontou ACONTECE em sua edi-ção anterior.

Preciso é também que o poderpúblico empreenda gestões jun-to à CBF, no sentido de permitirde alguma forma a visitação gui-ada ao centro de treinamento daentidade no município. Em suaedição passada, ACONTECEmostrou o caso de um turista vin-do do Rio de Janeiro, especial-mente para visitar o local, mas nãoconseguiu acesso.

A perspectiva é que a movi-mentação na Granja Comari nãocesse com a partida da SeleçãoBrasileira. Há informação de quea CBF pretende intensificar a vin-da de times brasileiros que dese-jem se preparar na concentração,que recentemente inaugurou ocentro de excelência do futebolbrasileiro, com equipamentos deúltima geração.

Acontece

Totem na entrada do centro de treinamento na Comari

Umacontribuição

para o Turismo

PONTO DE VISTA

Reprodução/Acontece

Cartão vermelho na Granja ComariÉ inequívoca a visibilidade que Teresópolis alcança em função das instalações da concentração da Seleção

Brasileira na cidade.É inequívoco, também, que essa mesma visibilidade atrai a atenção e acaba conduzindo visitantes à Granja

Comari - o ano todo.Portanto, ‘erguer muros’ é cartão vermelho para quem está dentro e não fora de campo.

Em sua edição anterior,ACONTECE publicou artigoespecial em que chamava aatenção para a importância dedesenvolvimento de ações in-tegradas entre três aparelhosturísticos no bairro do Alto:Parque Nacional da Serra dosÓrgãos, espelho d’água daGranja Comari e Centro de Trei-namento Almirante Heleno Nu-nes.

“Os números disponíveismostram o potencial do ParqueNacional da Serra dos Órgãos,

para promoção do Turismo.Desde 1992, a curva de visitan-tes se desenha em trajetóriaascendente. Em 2012, por exem-plo, foram 137 mil visitantes,contra menos de 40 mil, vinteanos antes”, dizia o artigo.

O texto ainda chamou aatenção para o desempregoem Teresópolis, e para a ren-da nominal mensal per capi-ta de parte da população.Em 2010, segundo o IBGE,32% ganhavam até meio sa-lário-mínimo.

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ACONTECE MAIO/JUNHO - 2018 7

Nesta edição, você fica sabendo sobre como usar e quais os bene-fícios do simulador de remo, aparelho instalado em diversas praçaspúblicas da cidade.

Antes de 66Seleção Brasileira começou a treinar na cidade há mais de cinco décadas

Antes da estreia na Copa doMundo da Inglaterra, em 1966, aSeleção Brasileira de Futebol co-meçou a subir a Serra para a pre-paração física e tática. Os treinosaconteciam já no bairro Comari.

Em Teresópolis, o técnico Vi-cente Feola comandava um timeque iria entrar no campo da His-tória, com nomes como Pelé, Gar-rincha, Gérson, Tostão, Rivelinoe Carlos Alberto.

Paulo Amaral era o preparadorfísico, e o massagista o ainda jo-vem Nocaute Jack, outro que setornaria uma lenda do futebol bra-sileiro.

MÚSICA E SALVADE TIROS

A chegada dos jogadores e co-missão técnica ao município tevebanda de música, salva de tiros eaté apresentação de trapezista.

Uma queima de fogos marcoua entrega das chaves da cidade àdelegação, pelas mãos do prefei-to à época. O contexto era de fimdo mandato de Flávio Bortoluzzie início da gestão Waldir Barbo-sa Moreira.

O jornal ‘Correio da Manhã’,em sua edição de 5 de maio de1966, descreveu a chegada daSeleção Brasileira, na primeira

página: “Teresópolis teve festacom ordem e muita beleza”, diziaa manchete, a que se seguia otexto.“Como estava previsto, adelegação chegou a Teresópolis,exatamente no horário: 19h. Se-guiu direto para a Praça Olímpi-ca, no centro da cidade, onde,aproximadamente, 8 mil pessoasa aguardavam”.

Terminada a homenagem, aequipe foi para o Hotel Pinheiros,em Quebra Frasco, onde ficouhospedada. Como ocorre atual-mente, também não era permitidaa entrada de visitantes.

INÍCIO DO SONHOHistoricamente, começa em

1966 o objetivo de sediar a Sele-ção, conforme narra o ‘Correio daManhã’: “(...) Teresópolis vai rei-vindicar, futuramente, o direito deser concentração permanente daSeleção Brasileira.”

Há informações de que os jo-gadores, além do Comari, tambémtreinavam no Estádio AntônioSavatonne, no Alto, e no Clubedo Várzea, na Ermitage.

Sua sede foi batizada como al-mirante Heleno Nunes, principalcoordenador e peça-chave datemporada pioneira da equipe nomunicípio. Seleção Brasileira de 1966: Pelé é o quarto jogador, agachado da esquerda para a direita

Foto Arquivo Nacional/internet

Um muro na Avenida Alberto Torres, no Alto, na esquina da rua que conduz ao Hospital São José, ainda expõe pinturas, em forma de grafite,com referências à Copa do Mundo de 2014. Quatro anos de sol e chuva não foram capazes de apagar as marcas do campeonato eternizado pelavitória de 7 a 1 da Alemanha sobre a Seleção Brasileira.

‘PINTANDO O 7’

ACONTECESIMULADORDE REMO“Não trabalha os

membros inferiores(pernas). Simula o mo-vimento que o remadorfaz. Apoia-se as mãose os pés para puxar evoltar no movimento. Acarga é o próprio pesodo corpo. Fortalece aparte posterior do cor-po e vai influir na pos-tura da pessoa. Usa-mos, no dia a dia, osbraços voltados parafrente, o que encurta amusculatura anteriordo peito e acaba trazen-do problemas de pos-tura. Esse exercício for-talece a musculaturadas costas. Pode serfeito por tempo, ou cin-co, seis séries, de 20 a30 repetições, interca-ladas com descanso.”

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