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Ministério da Defesa

Comando da Aeronáutica

Diretoria de Economia e Finanças da Aeronáutica

Demonstrações Contábeis

Notas Explicativas Consolidadas

DCON

2018

Demonstrações Contábeis do Comando da Aeronáutica Exercício 2018

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DIRETOR DE ECONOMIA E FINANÇAS DA AERONÁUTICA

Major-Brigadeiro do Ar Marcos Vinicius Rezende Mrad

SUBDIRETOR DE CONTABILIDADE

Brigadeiro Intendente Luiz Antonio Pontes

EQUIPE TÉCNICA

Gilson Alves de Almeida Júnior – Coronel Intendente

Chefe da Divisão de Análise e de Procedimentos Contábeis

Ulisses Cruz da Costa – Major Intendente

Chefe da Seção de Procedimentos Contábeis

Thiago Filardi Ferreira – 1° Tenente QOAP CCO

Contador-responsável

Hedgleine Cléia Vieira dos Santos – 1º Tenente QOCON CCO

Contadora-responsável substituta

É permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.


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SUMÁRIO

LISTA DE SIGLAS ................................................................................................................................................................ 5

LISTA DE TABELAS ............................................................................................................................................................. 6

APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................................ 7

Base de Preparação das Demonstrações e das Práticas Contábeis .................................................................................. 8

Resumo dos Principais Critérios e Políticas Contábeis...................................................................................................... 9

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS ............................................................................................................ 12

BALANÇO PATRIMONIAL ................................................................................................................................................. 12

QUADRO DE ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS E PERMANENTES ................................................................................. 13

QUADRO DE COMPENSAÇÕES ........................................................................................................................................ 13

DEMONSTRATIVO DO SUPERÁVIT/ DÉFICIT FINANCEIRO APURADO NO BALANÇO PATRIMONIAL .............................. 13

DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS ........................................................................................................ 14

BALANÇO ORÇAMENTÁRIO ............................................................................................................................................. 15

EXECUÇÃO DOS RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS ................................................................................................. 17

EXECUÇÃO DOS RESTOS A PAGAR PROCESSADOS E NÃO PROCESSADOS LIQUIDADOS ................................................ 18

BALANÇO FINANCEIRO .................................................................................................................................................... 19

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA ....................................................................................................................... 20

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO ..................................................................................... 21

NOTAS EXPLICATIVAS ...................................................................................................................................................... 22

1 – Caixa e Equivalentes de Caixa ................................................................................................................................... 22

2 – Empréstimos e Financiamentos Concedidos ............................................................................................................ 23

3 – Demais Créditos e Valores a Curto Prazo .................................................................................................................. 24

4 – Ativo Realizável a Longo Prazo .................................................................................................................................. 25

5 – Imobilizado ................................................................................................................................................................ 26

6 – Intangível ................................................................................................................................................................... 31

7 – Obrigações Trabalhistas, Previdenciárias e Assistenciais ......................................................................................... 32

8 – Fornecedores a Pagar ................................................................................................................................................ 32

9 – Empréstimos e Financiamentos ................................................................................................................................ 33

10 – Demais Obrigações a Curto Prazo ........................................................................................................................... 34

11 – Provisões a curto e longo prazo .............................................................................................................................. 35

12 – Demais Obrigações a Longo Prazo .......................................................................................................................... 35


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13 – Obrigações Contratuais ........................................................................................................................................... 35

14 – Ajustes de Exercícios Anteriores ............................................................................................................................. 36

15 – Resultado Patrimonial do Exercício......................................................................................................................... 37

16 – Execução Orçamentária da Receita ........................................................................................................................ 41

16.1 – Receitas Correntes ............................................................................................................................................... 41

16.2 – Receitas de Capital ............................................................................................................................................... 42

17 – Execução Orçamentária da Despesa ....................................................................................................................... 43

17.1 – Despesas Correntes .............................................................................................................................................. 43

17.2 – Despesas de Capital ............................................................................................................................................. 43

18– Resultado Orçamentário do Exercício ...................................................................................................................... 44

19 – Execução Orçamentária de Restos a Pagar ............................................................................................................. 45

19.1 – Restos a Pagar Não Processados .......................................................................................................................... 45

19.2 – Restos a Pagar Processados e Não Processados Liquidados................................................................................ 45

20 - Resultado Financeiro do Exercício ........................................................................................................................... 46

21 - Geração Líquida de Caixa e Equivalente de Caixa.................................................................................................... 46

22 – Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido ............................................................................................. 49


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LISTA DE SIGLAS

ARLP Ativo Realizável a Longo Prazo

BF Balanço Financeiro

BO Balanço Orçamentário

BP Balanço Patrimonial

CEF Caixa Econômica Federal

CFIAe Caixa de Financiamento Imobiliário da Aeronáutica

CFC Conselho Federal de Contabilidade

COMAER Comando da Aeronáutica

CVM Comissão de Valores Mobiliários

DCON Demonstrações Contábeis

DIREF Diretoria de Economia e Finanças da Aeronáutica

DMPL Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

DVP Demonstração das Variações Patrimoniais

FAB Força Aérea Brasileira

FCVS Fundo de Compensação de Variação Salarial

FGTS Fundo de Garantia do Tempo de Serviço

INSS Instituto Nacional de Seguridade Social

MCASP Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público

NBCASP Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público

OFSS Orçamento Fiscal e da Seguridade Social

PCASP Plano de Contas Aplicado ao Setor Público

PIPCP Plano Interno de Procedimentos Contábeis Patrimoniais

RPNP Restos a Pagar Não Processados

RPP Restos a Pagar Processados

SEFA Secretaria de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica

SFH Sistema Financeiro da Habitação

SIAFI Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal

SISCONTAER Sistema de Contabilidade do Comando da Aeronáutica

SPIUnet Sistema de Gerenciamento do Patrimônio Imobiliário de Uso Especial da União

SPU Secretaria de Patrimônio da União

STN Secretaria do Tesouro Nacional

SUCONT Subdiretoria de Contabilidade da Diretoria de Economia e Finanças da Aeronáutica

TCU Tribunal de Contas da União

VPA Variação Patrimonial Aumentativa

VPD Variação Patrimonial Diminutiva


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LISTA DE TABELAS

Tabela 01 - Caixa e Equivalentes de Caixa - Composição ................................................ 22 Tabela 02 - Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional - Composição .............. 22 Tabela 03 - Aplicações Financeiras - Composição ........................................................... 23 Tabela 04 - Demais Créditos e Valores a Curto Prazo - Composição .............................. 24 Tabela 05 - Ativo Realizável a Longo Prazo - Composição .............................................. 25 Tabela 06 - Imobilizado - Composição ............................................................................. 26

Tabela 07 - Bens Móveis - Composição ........................................................................... 27 Tabela 08 - Bens Imóveis - Composição .......................................................................... 28 Tabela 09 - Intangível - Composição ................................................................................ 31 Tabela 10 - Obrigações Trabalhistas, Previdenciárias e Assistenciais – Composição ..... 32 Tabela 11 - Fornecedores e Contas a Pagar - Por Contratado ........................................ 33 Tabela 12 - Empréstimos e Financiamentos a Curto e Longo Prazo - Composição........ 33 Tabela 13 - Demais Obrigações a Curto Prazo - Composição ......................................... 34 Tabela 14 - Obrigações Contratuais - Composição ......................................................... 36 Tabela 15 - Obrigações Contratuais - Por Contratado .................................................... 36 Tabela 16 - Variações Patrimoniais Aumentativas X Diminutivas ................................... 38 Tabela 17 - Valorização e Ganhos com Ativos e Desincorporação de Passivos ............. 39 Tabela 18 - Outras Variações Patrimoniais Diminutivas ................................................. 39

Tabela 19 - Benefícios Previdenciários e Assistenciais .................................................... 40 Tabela 20 - Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo ....................................... 40 Tabela 21 - Desvalorização e Perda de Ativos e Incorporação de Passivos .................... 41 Tabela 22 - Receitas Realizadas - Composição ................................................................ 41 Tabela 23 - Receitas Correntes Realizadas - Composição ............................................... 42 Tabela 24 - Receitas de Capital Realizadas - Composição ............................................... 42 Tabela 25 - Despesas Empenhadas - Composição .......................................................... 43 Tabela 26 - Despesas Correntes Empenhadas - Composição ......................................... 43 Tabela 27 - Despesas de Capital Empenhadas - Composição ......................................... 44 Tabela 28 - Restos a Pagar Não Processados .................................................................. 45 Tabela 29 - Restos a Pagar Processados e Não Processados Liquidados ....................... 45 Tabela 30 - Resultado Financeiro .................................................................................... 46

Tabela 31 - Geração Líquida de Caixa e Equivalentes de Caixa - Composição ............... 47 Tabela 32 - Pessoal e Demais Despesas - Composição ................................................... 47 Tabela 33 - Geração Líquida de Caixa das Atividades de Investimento .......................... 48 Tabela 34 - Geração Líquida de Caixa das Atividades de Financiamento ....................... 49


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APRESENTAÇÃO

A Diretoria de Economia e Finanças da Aeronáutica - DIREF, por intermédio da Subdiretoria de Contabilidade - SUCONT, é responsável pela análise e avaliação das Demonstrações Contábeis do Comando da Aeronáutica (DCON), as quais são constituídas pelo Balanço Patrimonial, pelo Balanço Orçamentário, pelo Balanço Financeiro, pela Demonstração das Variações Patrimoniais, pela Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido e pela Demonstração dos Fluxos de Caixa – extraídos do Sistema de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI) – e Notas Explicativas. As DCON foram emitidas a nível de consolidação de Órgão Superior, com a integração dos saldos das contas dos Órgãos Comando da Aeronáutica - COMAER, do Fundo Aeronáutico e da Caixa de Financiamento Imobiliário da Aeronáutica. O Órgão Comando da Aeronáutica é representado pelas Unidades Gestoras Executoras pertencentes à estrutura administrativa do Comando da Aeronáutica, as quais efetuam a execução orçamentária, financeira e patrimonial no SIAFI, com o fito de contribuírem para o cumprimento da missão institucional do COMAER, que é, conforme preconiza a Diretriz do Comando da Aeronáutica - DCA 11-45/2016, “Manter a Soberania do Espaço Aéreo e integrar o território nacional, com vistas à Defesa da Pátria”. O Fundo Aeronáutico, criado pelo Decreto-Lei nº 8.373, de 14 de dezembro de 1945, é um fundo de natureza contábil destinado a auxiliar o provimento de recursos financeiros para o aparelhamento da Força Aérea Brasileira e para as realizações ou serviços que se fizerem necessários, no sentido de assegurar o cumprimento eficiente da missão constitucional do COMAER. A Caixa de Financiamento Imobiliário da Aeronáutica é uma Autarquia Federal de Regime Especial, integrante do Sistema Financeiro de Habitação - SFH e um dos instrumentos do Governo Federal no setor habitacional, vinculada ao Ministério da Defesa por meio do Comando da Aeronáutica, conforme disposto na Lei n° 6.715, de 12 de novembro de 1979 e no Decreto nº 6.129, de 20 de junho de 2007, com funções de Agente Financeiro, de Agente Promotor e de Agente Assessor, com a missão de proporcionar a seus beneficiários o acesso à moradia nas condições legalmente estabelecidas. Destaca-se que o COMAER, por intermédio da Secretaria de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica - SEFA, bem como da DIREF, atento ao cenário externo e à evolução da Contabilidade Federal, tem atuado de forma ativa nos projetos e processos de mudanças conduzidos pela STN, o que tem permitido a adequada condução dos assuntos relacionados à Contabilidade no âmbito do COMAER. Nesse sentido, na busca pelo contínuo aprimoramento das atividades de Contabilidade e diante da obrigação de registrar e evidenciar os atos e os fatos da gestão do patrimônio público sob responsabilidade do COMAER, relacionados às execuções orçamentária e financeira, bem como à administração dos bens patrimoniais, com o objetivo de orientar processos de prestação de contas e a subsidiar processos de tomada de decisão, o Comandante da Aeronáutica instituiu, por intermédio da Portaria nº 46/GC3, de 15 de janeiro de 2014, o Sistema de Contabilidade do Comando da Aeronáutica - SISCONTAER, atualizada por meio da Portaria nº 577/GC3, de 2 de maio de 2018.


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Adicionalmente, com o intuito de normalizar as atividades de Contabilidade, o COMAER criou instrumento para organizar e disciplinar o funcionamento do SISCONTAER, estabelecendo suas atividades, finalidade, estrutura e competências. O objetivo principal desta Norma é sistematizar o relacionamento entre o Órgão Central, os Órgãos Setoriais, os Executivos e o Supervisionado, no que se refere à orientação normativa, ao suporte técnico, ao monitoramento e controle da execução contábil e à produção de informações gerenciais, respeitada a subordinação hierárquica dos elos envolvidos. Nesse contexto, o ciclo de processos da Contabilidade é integrado pelas atividades de orientação normativa, suporte da execução contábil, monitoramento e controle das execuções orçamentária, financeira e patrimonial, e análise e elaboração de informações gerenciais. Essas atividades têm como foco, em última análise, o usuário da informação contábil.

Ciclos de Processos da Contabilidade no COMAER

Fonte: Portaria nº 577/GC3, de 2 de maio de 2018

Base de Preparação das Demonstrações e das Práticas Contábeis

As Demonstrações Contábeis Consolidadas do Órgão Superior Comando da Aeronáutica foram elaboradas em consonância com os dispositivos da Lei nº 4.320/1964, do Decreto-Lei nº 200/1967, do Decreto nº 93.872/1986, da Lei nº 10.180/2001 e da Lei Complementar nº 101/2000. Abrangem, também, as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCASP) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) e o Manual SIAFI (Macrofunções editadas pela Secretaria do Tesouro Nacional - STN).

As estruturas e a composição das DCON estão de acordo com as bases propostas pelas práticas contábeis brasileiras. Dessa forma, as DCON são compostas por:

I. Balanço Patrimonial (BP); II. Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP); III. Balanço Orçamentário (BO); IV. Balanço Financeiro (BF); V. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC); e VI. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL).


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Resumo dos Principais Critérios e Políticas Contábeis

A seguir, são apresentados os principais critérios e políticas contábeis adotados no âmbito da União, levando-se em consideração as opções e premissas do modelo PCASP. (a) Moeda funcional e saldos em moedas estrangeiras A moeda funcional é o Real. Os saldos em moeda estrangeira são convertidos para a moeda funcional, empregando-se a taxa de câmbio vigente na data das demonstrações contábeis. A única exceção se refere aos saldos iniciais de Caixa e Equivalentes de Caixa, no BF e na DFC, que utilizam a taxa vigente no dia 31 de dezembro do exercício anterior. (b) Caixa e equivalentes de caixa Incluem dinheiro em caixa, conta única, demais depósitos bancários e aplicações de liquidez imediata. Os valores são mensurados e avaliados pelo valor de custo e, quando aplicável, são acrescidos dos rendimentos auferidos até a data das demonstrações contábeis. (c) Créditos a curto prazo Compreendem os direitos a receber a curto prazo relacionados, principalmente, com: créditos por dano ao patrimônio, empréstimos e financiamentos concedidos e adiantamentos. Os valores são mensurados e avaliados pelo valor original, acrescido das atualizações monetárias e juros, quando aplicáveis. É constituído também pelo ajuste para perdas, com base na análise dos riscos de realização dos créditos a receber. (d) Estoques Compreendem as mercadorias para revenda, os produtos acabados e os em elaboração, o almoxarifado, os materiais em trânsito e os terrenos. Na entrada, esses bens são avaliados pelo valor de aquisição ou produção/construção. O método para mensuração e avaliação das saídas dos estoques é o custo médio ponderado. Há, também, a possibilidade de redução de valores do estoque, mediante as contas para ajustes para perdas ou para redução ao valor de mercado, quando o valor registrado estiver superior ao valor de mercado. (e) Ativo realizável a longo prazo Compreendem os direitos a receber a longo prazo, em sua grande maioria, os empréstimos e os financiamentos concedidos. Os valores são avaliados e mensurados pelo valor original e, quando aplicável, são acrescidos das atualizações e correções monetárias, de acordo com as taxas especificadas nas respectivas operações.


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(f) Imobilizado O imobilizado é composto pelos bens móveis e imóveis. É reconhecido inicialmente com base no valor de aquisição, construção ou produção. Após o reconhecimento inicial, ficam sujeitos à depreciação, à amortização ou à exaustão (quando tiverem vida útil definida), bem como à redução ao valor recuperável e à reavaliação. Os gastos posteriores à aquisição, construção ou produção são incorporados ao valor do imobilizado desde que tais gastos aumentem a vida útil do bem e sejam capazes de gerar benefícios econômicos futuros. Se os gastos não gerarem tais benefícios, eles são reconhecidos diretamente como variações patrimoniais diminutivas do período. (g) Intangível Os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos, destinados à manutenção da atividade pública ou exercidos com essa finalidade, são mensurados ou avaliados com base no valor de aquisição ou de produção, deduzido o saldo da respectiva conta de amortização acumulada (quando tiverem vida útil definida) e o montante acumulado de quaisquer perdas do valor que tenham sofrido ao longo de sua vida útil por redução ao valor recuperável (impairment). (h) Depreciação dos bens móveis e imóveis A vida útil econômica dos bens móveis é estabelecida com base na tabela constante da Macrofunção 02.03.30 - Depreciação, Amortização e Exaustão na Administração Direta da União, suas Autarquias e Fundações, do Manual SIAFI, para cada grupo contábil da conta 1.2.3.1.0.00.00 - Bens Móveis. A depreciação é realizada pelo método linear, com as taxas calculadas a partir do tempo de vida útil e da taxa de valor residual de cada grupo de bens móveis, de conformidade com a tabela constante da Macrofunção 02.03.30. Para os bens imóveis, o valor depreciado é apurado mensal e automaticamente pelo sistema SPIUnet sobre o valor depreciável da acessão, utilizando-se, para tanto, o Método da Parábola de Kuentzle, e a depreciação é iniciada no mesmo dia em que o bem for colocado em condições de uso. (i) Passivos circulantes e não circulantes As obrigações do COMAER são evidenciadas por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos das variações monetárias e cambiais ocorridas até a data das demonstrações contábeis. Os passivos circulante e não circulante apresentam a seguinte divisão: obrigações trabalhistas, previdenciárias e assistenciais; empréstimos e financiamentos; fornecedores e contas a pagar; obrigações fiscais; provisões e demais obrigações.


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Demonstrações Contábeis Consolidadas A seguir, são detalhados os principais itens dos demonstrativos contábeis. Nas tabelas apresentadas acerca das Notas Explicativas, podem ser encontradas divergências entre a soma das parcelas e o respectivo total em função de arredondamentos.


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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS

BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO NE 31/12/2018 31/12/2017

Ativo Circulante

Caixa e Equivalentes de Caixa 1 10.518.187.251,79 8.037.177.257,08

Créditos a Curto Prazo 2 4.618.506,01 3.234.190,56

Demais Créditos e Valores a Curto Prazo 3 522.614.369,18 5.139.569,50

Investimentos e Aplicações Temporárias a Curto Prazo

- -

Estoques

5.561.687.614,61 5.354.236.865,56

VPDs Pagas Antecipadamente

- -

Total do Ativo Circulante

16.607.107.741,59 13.399.787.882,70

Ativo Não Circulante

Ativo Realizável a Longo Prazo 4 29.919.005,88 26.265.265,29

Créditos a Longo Prazo

18.107.325,06 14.869.903,86

Demais Créditos e Valores a Longo Prazo

11.811.680,82 11.395.361,43

Investimentos

- -

Imobilizado 5 109.768.046.457,83 106.384.001.181,56

Intangível 6 170.315.682,56 7.686.862,63

Diferido

- -

Total do Ativo Não Circulante 109.968.281.146,27 106.417.953.309,48

TOTAL DO ATIVO 126.575.388.887,86 119.817.741.192,18

PASSIVO NE 31/12/2018 31/12/2017

Passivo Circulante

Obrigações Trabalh., Previd. e Assist. a Pagar a Curto Prazo 7 1.076.811.781,76 -

Empréstimos e Financiamentos a Curto Prazo 9 565.064.466,17 468.422.104,53

Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo 8 379.322.920,17 115.506.343,78

Obrigações Fiscais a Curto Prazo

- -

Obrigações de Repartição a Outros Entes

- -

Provisões a Curto Prazo

- -

Demais Obrigações a Curto Prazo 10 226.565.366,60 86.260.655,90

Total do Passivo Circulante

2.247.764.534,70 670.189.104,21

Passivo Não Circulante

Obrigações Trabalh., Previd. e Assist. a Pag. de Longo Prazo

- -

Empréstimos e Financiamentos a Longo Prazo 9 7.492.188.455,74 5.837.444.620,53

Provisões a Longo Prazo 11 22.545.175.987,47 21.536.895.408,73

Demais Obrigações a Longo Prazo 12 2.375.843,55 449.635,05

Total do Passivo Não Circulante

30.039.740.286,76 27.374.789.664,31

TOTAL DO PASSIVO EXIGÍVEL

32.287.504.821,46 28.044.978.768,52

Patrimônio Líquido

Patrimônio Social e Capital Social

- -

Reservas de Capital

- -

Resultados Acumulados

94.287.884.066,40 91.772.762.423,66

Resultado do Exercício

2.125.355.106,71 4.612.175.505,64

Resultados de Exercícios Anteriores

92.043.185.685,83 104.328.281.726,55

Ajustes de Exercícios Anteriores 14 119.343.273,86 -17.167.694.808,53

Total do Patrimônio Líquido 94.287.884.066,40 91.772.762.423,66

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 126.575.388.887,86 119.817.741.192,18


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QUADRO DE ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS E PERMANENTES

ATIVO PASSIVO

ESPECIFICAÇÃO 2018 2017 ESPECIFICAÇÃO 2018 2017

ATIVO FINANCEIRO

10.518.187.251,79 8.037.177.257,08 PASSIVO FINANCEIRO 3.921.650.602,64 2.054.355.622,14

ATIVO PERMANENTE

116.057.201.636,07 111.780.563.935,10 PASSIVO PERMANENTE 30.605.967.853,65 27.842.785.130,09

SALDO PATRIMONIAL 92.047.770.431,57 89.920.600.439,95

QUADRO DE COMPENSAÇÕES

ATIVO

PASSIVO

NE 2018 2017

NE 2018 2017 ESPECIFICAÇÃO / Saldo dos Atos

Potenciais Ativos

ESPECIFICAÇÃO / Saldo dos Atos

Potenciais Passivos

SALDO DOS ATOS POTENCIAIS ATIVOS

20.749.571.365,62 21.191.887.255,62 SALDO DOS ATOS POTENCIAIS PASSIVOS

43.938.184.115,76 41.341.250.287,46

Execução dos Atos Potenciais Ativos

20.749.571.365,62 21.191.887.255,62 Execução dos Atos Potenciais Passivos

43.938.184.115,76 41.341.250.287,46

Garantias e Contragarantias Recebidas a Executar

5.392.179.013,09 5.675.874.473,51 Garantias e Contragarantias Concedidas a Executar

- -

Direitos Conveniados e Outros Instrumentos Congêneres a Rec.

424.624.494,54 539.565.013,82 Obrigações Conveniadas e Outros Instrum Congêneres a Liberar

789.343.717,15 509.496.126,39

Direitos Contratuais a Executar

14.932.767.857,99 14.976.447.768,29 Obrigações Contratuais a Executar

13 43.148.840.398,61 40.831.754.161,07

Outros Atos Potenciais Ativos a Executar

- - Outros Atos Potenciais Passivos a Executar

- -

TOTAL 20.749.571.365,62 21.191.887.255,62 TOTAL 43.938.184.115,76 41.341.250.287,46

DEMONSTRATIVO DO SUPERÁVIT/ DÉFICIT FINANCEIRO APURADO NO BALANÇO PATRIMONIAL

DESTINAÇÃO DE RECURSOS SUPERAVIT/DEFICT FINANCEIRO

Recursos Ordinários -313.778.699,89

Recursos Vinculados 6.910.315.349,04

Educação 170.698,36

Seguridade Social (Exceto RGPS) -16.211.627,17

Previdência Social (RPPS) 323.490,65

Recursos de Receitas Financeiras 1.919.961,87

Operação de Crédito -393.036.727,56

Alienação de Bens e Direitos 3.274.662,46

Outros Recursos Vinculados a Órgãos e Programas 7.314.605.551,65

Outros Recursos Vinculados a Fundos -730.661,22 TOTAL 6.596.536.649,15


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DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS

NE 31/12/2018 31/12/2017

Variações Patrimoniais Aumentativas

Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria - -

Contribuições 823.689.658,76 761.989.478,24

Exploração e Venda de Bens, Serviços e Direitos 2.734.163.301,91 2.423.070.794,62

Variações Patrimoniais Aumentativas Financeiras 7.635.387.984,62 2.196.466.442,94

Transferências e Delegações Recebidas 139.763.620.191,72 70.331.194.616,80

Valorização e Ganhos c/ Ativos e Desincorporação de Passivos 3.245.323.810,12 7.926.044.056,09

Outras Variações Patrimoniais Aumentativas 332.435.376,52 384.726.507,73

Total das Variações Patrimoniais Aumentativas (I) 154.534.620.323,65 84.023.491.896,42

Variações Patrimoniais Diminutivas

Pessoal e Encargos 6.430.864.260,17 6.071.334.201,23

Benefícios Previdenciários e Assistenciais 11.519.296.585,95 10.122.515.746,21

Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo 4.050.643.058,17 3.646.934.609,89

Variações Patrimoniais Diminutivas Financeiras 7.797.401.730,84 2.104.188.121,63

Transferências e Delegações Concedidas 119.396.831.299,28 53.398.625.482,26

Desvalorização e Perda de Ativos e Incorporação de Passivos 2.188.691.125,16 3.427.897.618,64

Tributárias 826.268,38 572.545,00

Custo - Mercadorias, Produtos Vend. e dos Serviços Prestados 3.423.621,50 7.185.996,53

Outras Variações Patrimoniais Diminutivas 1.021.287.267,50 10.372.204,06

Total das Variações Patrimoniais Diminutivas (II) 152.409.265.216,95 79.411.316.390,85

RESULTADO PATRIMONIAL DO PERÍODO (III) = (I - II) 17 2.125.355.106,70 4.612.175.505,57

Demonstrações Contábeis do Comando da Aeronáutica

Exercício 2018

15

BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS NE PREVISÃO

INICIAL

PREVISÃO ATUALIZADA

RECEITAS REALIZADAS

SALDO

Receitas Correntes (I) 19 3.432.091.720,00 3.432.091.720,00 3.754.859.732,05 322.768.012,05

Receitas Tributárias - - - -

Receitas de Contribuições - - - -

Receita Patrimonial 681.119.464,00 681.119.464,00 812.417.286,49 131.297.822,49

Receita Agropecuária - - - -

Receita Industrial - - - -

Receitas de Serviços 2.631.385.796,00 2.631.385.796,00 2.833.994.776,94 202.608.980,94

Transferências Correntes 10.406.870,00 10.406.870,00 8.108.508,16 -2.298.361,84

Outras Receitas Correntes 109.179.590,00 109.179.590,00 100.339.160,46 -8.840.429,54

Receitas de Capital (II) 19 1.053.289.434,00 1.053.289.434,00 1.622.385.931,96 569.096.497,96

Operações de Crédito 1.050.133.500,00 1.050.133.500,00 1.613.304.016,38 563.170.516,38

Alienação de Bens 2.956.825,00 2.956.825,00 8.733.656,37 5.776.831,37

Amortização de Empréstimos 199.109,00 199.109,00 348.259,21 149.150,21

Transferências de Capital - - - -

Outras Receitas de Capital - - - -

Recursos Arrecadados em Exercícios Anteriores (III) - - - -

SUBTOTAL DE RECEITAS (IV) = (I + II + III) 4.485.381.154,00 4.485.381.154,00 5.377.245.664,01 891.864.510,01

REFINANCIAMENTO - - - -

SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO 4.485.381.154,00 4.485.381.154,00 5.377.245.664,01 891.864.510,01

DÉFICIT 21 20.929.166.909,37 20.929.166.909,37

TOTAL 4.485.381.154,00 4.485.381.154,00 26.306.412.573,38 21.821.031.419,38

DETALHAMENTO DOS AJUSTES NA PREVISÃO ATUALIZADA

- - - -

Créditos Adicionais Abertos com Superávit Financeiro - - - -

Créditos Adicionais Abertos com Excesso de Arrecadação - - - -

Créditos Cancelados Líquidos - - - -

Créditos Adicionais Reabertos - - - -


Exercício 2018

16

BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS NE DOTAÇÃO INICIAL DOTAÇÃO

ATUALIZADA DESPESAS

EMPENHADAS

DESPESAS LIQUIDADAS

DESPESAS PAGAS SALDO DA DOTAÇÃO

Despesas Correntes 20 21.207.955.473,00 21.584.442.177,00 21.834.651.164,92 20.690.604.354,76 19.575.224.905,80 -250.208.987,92

Pessoal e Encargos Sociais 17.143.787.966,00 17.619.708.193,00 17.465.597.805,00 17.465.522.361,27 16.444.219.808,55 154.110.388,00

Juros e Encargos da Dívida 303.544.398,00 303.544.398,00 275.557.411,33 275.557.411,33 275.557.411,33 27.986.986,67

Outras Despesas Correntes 3.760.623.109,00 3.661.189.586,00 4.093.495.948,59 2.949.524.582,16 2.855.447.685,92 -432.306.362,59

DESPESAS DE CAPITAL 20 3.206.335.827,00 3.094.789.192,69 3.947.056.851,15 3.167.178.988,02 2.833.845.322,74 -852.267.658,46

Investimentos 2.537.542.604,00 2.950.700.527,00 3.940.587.421,03 3.165.505.845,54 2.832.172.180,26 -989.886.894,03

Inversões Financeiras 7.535.700,00 7.535.700,00 6.469.430,12 1.673.142,48 1.673.142,48 1.066.269,88

Amortização da Dívida 661.257.523,00 136.552.965,69 - - - 136.552.965,69

RESERVA DE CONTINGÊNCIA 847.605.246,00 847.605.246,00 - - - 847.605.246,00

RESERVA DO RPPS - - - - - -

SUBTOTAL DAS DESPESAS 25.261.896.546,00 25.526.836.615,69 25.781.708.016,07 23.857.783.342,78 22.409.070.228,54 -254.871.400,38

AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA / REFINANCIAMENTO

- 524.704.557,31 524.704.557,31 524.704.557,31 524.704.557,31 -

Amortização da Dívida Interna - - - - - -

Dívida Mobiliária - - - - - -

Outras Dívidas - - - - - -

Amortização da Dívida Externa - 524.704.557,31 524.704.557,31 524.704.557,31 524.704.557,31 -

Dívida Mobiliária - - - - - -

Outras Dívidas - 524.704.557,31 524.704.557,31 524.704.557,31 524.704.557,31 -

SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO 25.261.896.546,00 26.051.541.173,00 26.306.412.573,38 24.382.487.900,09 22.933.774.785,85 -254.871.400,38

TOTAL 25.261.896.546,00 26.051.541.173,00 26.306.412.573,38 24.382.487.900,09 22.933.774.785,85 -254.871.400,38


Exercício 2018

17

EXECUÇÃO DOS RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS

Inscritos

EM EXERCÍCIOS ANTERIORES

EM 31 DE DEZEMBRO

DO EXERCÍCIO ANTERIOR

LIQUIDADOS

PAGOS CANCELADOS SALDO

Despesas Correntes NE 79.621.133,60 962.773.489,72 887.604.455,67 884.261.757,77 19.126.624,95 139.006.240,60

Pessoal e Encargos Sociais - 12.750,64 4.791,05 4.791,05 - 7.959,59

Juros e Encargos da Dívida - - - - - -

Outras Despesas Correntes 79.621.133,60 962.760.739,08 887.599.664,62 884.256.966,72 19.126.624,95 138.998.281,01

Despesas de Capital 102.842.614,53 836.651.884,04 752.042.304,10 742.543.803,27 3.490.984,25 193.459.711,05

Investimentos 102.581.222,46 831.686.098,69 746.960.263,94 737.461.763,11 3.356.483,39 193.449.074,65

Inversões Financeiras 261.392,07 4.965.785,35 5.082.040,16 5.082.040,16 134.500,86 10.636,40

Amortização da Dívida - - - - - -

TOTAL 22 182.463.748,13 1.799.425.373,76 1.639.646.759,77 1.626.805.561,04 22.617.609,20 332.465.951,65


Exercício 2018

18

EXECUÇÃO DOS RESTOS A PAGAR PROCESSADOS E NÃO PROCESSADOS LIQUIDADOS

Inscritos

EM EXERCÍCIOS ANTERIORES

EM 31 DE DEZEMBRO DO EXERCÍCIO

ANTERIOR

PAGOS CANCELADOS

SALDO

DESPESAS CORRENTES NE 414.512,77 8.061.633,43 7.760.530,90 714.391,01 1.224,29

Pessoal e Encargos Sociais - - - -0,04 0,04

Juros e Encargos da Dívida - - - -0,04 0,04

Outras Despesas Correntes 414.512,77 8.061.633,43 7.760.530,90 714.391,09 1.224,21

DESPESAS DE CAPITAL 63.966,85 116.223.100,88 116.204.638,80 82.428,81 0,12

Investimentos 63.966,85 116.223.100,88 116.204.638,80 82.428,89 0,04

Inversões Financeiras - - - -0,04 0,04

Amortização da Dívida - - - -0,04 0,04

TOTAL 22 478.479,62 124.284.734,31 123.965.169,70 796.819,82 1.224,41


Exercício 2018

19

BALANÇO FINANCEIRO

Ingressos NE 31/12/2018 31/12/2017

Receitas Orçamentárias (I) 19 5.377.245.664,01 5.265.340.247,76

Ordinárias - 1.198.682,91

Vinculadas 5.383.801.830,44 5.432.929.607,49

(-) Deduções da Receita Orçamentária -6.556.166,43 -168.788.042,64

Transferências Financeiras Recebidas (II) 48.461.402.037,55 45.508.889.978,00

Resultantes da Execução Orçamentária 43.495.023.558,07 40.270.172.412,21

Independentes da Execução Orçamentária 4.966.378.479,48 5.238.717.565,79

Aporte ao RPPS - -

Aporte ao RGPS - -

Recebimentos Extraorçamentários (III) 7.352.183.330,28 5.200.592.008,21

Inscrição dos Restos a Pagar Processados 1.448.713.114,24 110.957.221,74

Inscrição dos Restos a Pagar Não Processados 1.923.924.673,29 1.686.608.859,85

Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados 2.902.470.542,11 2.508.101.685,98

Outros Recebimentos Extraorçamentários 1.077.075.000,64 894.924.240,64

Saldo do Exercício Anterior (IV) 8.037.177.257,08 7.066.289.597,24

Caixa e Equivalentes de Caixa 8.037.177.257,08 7.066.289.597,24

TOTAL (V) = (I + II + III + IV) 69.228.008.288,92 63.041.111.831,21

Dispêndios

Despesas Orçamentárias (VI) 20

26.306.412.573,38 24.128.720.278,87

Ordinárias 20.043.430.234,18 9.777.414.089,88

Vinculadas 6.262.982.339,20 14.351.306.188,99

Transferências Financeiras Concedidas (VII) 27.881.061.067,03 26.518.830.490,57

Resultantes da Execução Orçamentária 22.316.044.346,56 20.702.927.438,38

Independentes da Execução Orçamentária 5.565.016.720,47 5.815.903.052,19

Despesas Extraorçamentárias (VIII) 4.522.347.396,72 4.356.383.804,69

Pagamento dos Restos a Pagar Processados 123.965.169,70 14.749.282,84

Pagamento dos Restos a Pagar Não Processados 1.626.805.561,04 1.733.896.414,94

Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados 2.771.364.783,82 2.522.314.122,74

Outros Pagamentos Extraorçamentários 211.882,16 85.423.984,17

Saldo para o Exercício Seguinte (IX) 10.518.187.251,79 8.037.177.257,08

Caixa e Equivalentes de Caixa 10.518.187.251,79 8.037.177.257,08

TOTAL (X) = (VI + VII + VIII + IX) 16 69.228.008.288,92 63.041.111.831,21


20

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DAS OPERAÇÕES

NE 31/12/2018 31/12/2017

Ingressos 56.195.801.330,34 52.311.401.027,73

Receitas Derivadas e Originárias 3.746.751.223,89 3.390.915.749,52

Transferências Correntes Recebidas 8.108.508,16 8.570.289,12

Outros Ingressos das Operações 52.440.941.598,29 48.911.914.989,09

Desembolsos -51.141.449.326,47 -48.855.409.349,17

Pessoal e Demais Despesas -19.906.891.658,89 -19.296.613.483,61

Juros e Encargos da Dívida -275.557.411,33 -208.739.239,92

Transferências Concedidas -306.362.523,24 -223.488.028,16

Outros Desembolsos das Operações -30.652.637.733,01 -29.126.568.597,48

Fluxo de caixa líquido das atividades operacionais (I) 5.054.352.003,87 3.455.991.678,56

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

INGRESSOS 9.081.915,58 1.947.695,61

Alienação de Bens 8.733.656,37 1.627.599,22

Amortização de Empréstimos e Financiamentos Concedidos 348.259,21 320.096,39

Outros Ingressos de Investimentos - -

DESEMBOLSOS -3.671.023.383,81 -3.949.313.330,03

Aquisição de Ativo Não Circulante -2.214.780.742,55 -1.677.099.471,42

Concessão de Empréstimos e Financiamentos -1.434.000,00 -1.440.000,00

Outros Desembolsos de Investimentos -1.454.808.641,26 -2.270.773.858,61

Fluxo de caixa líquido das atividades de investimento (II) -3.661.941.468,23 -3.947.365.634,42

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

INGRESSOS 1.613.304.016,38 1.863.906.513,51

Operações de Crédito 1.613.304.016,38 1.863.906.513,51

Integralização do Capital Social de Empresas Estatais - -

Transferências de Capital Recebidas - -

Outros Ingressos de Financiamento - -

DESEMBOLSOS -524.704.557,31 -401.644.897,81

Amortização / Refinanciamento da Dívida -524.704.557,31 -401.644.897,81

Outros Desembolsos de Financiamento - -

Fluxo de caixa líquido das atividades de financiamento (III) 1.088.599.459,07 1.462.261.615,70

GERAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 15 2.481.009.994,71 970.887.659,84

Caixa e Equivalentes de Caixa Inicial 8.037.177.257,08 7.066.289.597,24

Caixa e Equivalentes de Caixa Final 10.518.187.251,79 8.037.177.257,08


21

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Especificação NE Patrimônio/

Capital Social

Adiant. para Futuro Aumento

de Capital (AFAC)

Reserva de Capital

Reservas de Lucros

Demais Reservas Resultados

Acumulados

Ajustes de Avaliação

Patrimonial

Ações/ Cotas em

Tesouraria Total

Saldo Inicial do Exercício 2017 - - - - 4.718.925.629,76 104.303.182.801,69 - - 109.022.108.431,45

Variação Cambial - - - - - 25.098.924,90 - - 25.098.924,90

Ajustes de Exercício Anterior - - - - - -21.886.587.255,47 - - -21.886.587.255,47

Const./Realiz. da Reserva de Reavaliação de Ativos

- - - - (4.718.925.629,76) 4.718.892.446,94 - - -33.182,82

Resultado do Exercício - - - - - 4.612.175.505,60 - - 4.612.175.505,60

Constituição/Reversão de Reservas - - - - - - -

Saldos de Fusão, Cisão e Incorporação

- - - - - - -

Saldo Final do Exercício 2017 - - - - 0,00 91.772.762.423,66 - - 91.772.762.423,66

Especificação

Patrimônio/ Capital Social

Adiant. para Futuro Aumento

de Capital (AFAC)

Reserva de Capital

Reservas de Lucros

Demais Reservas Resultados

Acumulados

Ajustes de Avaliação

Patrimonial

Ações/Cotas em

Tesouraria Total

Saldo Inicial do Exercício 2018 - - - - 91.772.762.423,66 - - 91.772.762.423,66

Variação Cambial - - - - - 270.423.262,22 - - 270.423.262,22

Ajustes de Exercício Anterior - - - - - -11.363.425,70 - - -11.363.425,70

Const./Realiz. da Reserva de Reavaliação de Ativos

- - - - 130.706.699,56 - - 130.706.699,56

Resultado do Exercício - - - - - 2.125.355.106,67 - - 2.125.355.106,67

Saldo Final do Exercício 2018 18 - - - - 94.287.884.066,41 - - 94.287.884.066,41


Exercício 2018

22

NOTAS EXPLICATIVAS

1 – Caixa e Equivalentes de Caixa

O grupo “Caixa e Equivalentes de Caixa” contempla o numerário e outros bens e direitos com maior

capacidade de conversibilidade em moeda e está segmentado em “Moeda Nacional” e em “Moeda

Estrangeira”.

Tabela 01 – Caixa e Equivalentes de Caixa – Composição R$

31/12/2018 31/12/2017 AH (%) AV( %)

Moeda nacional 9.509.635.246,23 7.178.053.540,92 32,48 90,41

Moeda estrangeira 1.008.552.005,55 859.123.716,15 17,39 9,59

Total 10.518.187.251,78 8.037.177.257,07 30,87 100,00

Fonte: SIAFI, 2018 e 2017

Em 31/12/2018, o item mais representativo desse grupo foi “Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda

Nacional”, apresentando um saldo aproximado de R$ 9,5 bilhões, conforme detalhado na tabela a seguir:

Tabela 02 – Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional – Composição R$

31/12/2018 31/12/2017 AH (%) AV( %)

Aplicações Financeiras 7.881.241.204,63 6.965.593.086,57 13,15 82,88

Recursos – Limite de saque 1.623.781.806,28 210.439.046,15 671,62 17,08

Bancos 4.612.235,32 2.021.408,20 128,17 0,05

Total 9.509.635.246,23 7.178.053.540,92 32,48 100,00


No item em análise, a variação positiva em “Recursos – Limite de saque” deve-se, em maioria, pelos registros

ocorridos na conta “Limite de Saque C/Vinc. Pagto – Ordem Pagto –OFSS”, de acordo com os parâmetros de

modernização no Sistema de Pagamento, definidos pela STN. Essa conta tem, como função, registrar o valor

do limite de saque da conta única do ente federativo ou da conta única institucional do INSS, aguardando

autorização do pagamento e posterior emissão da ordem bancária, para atender a despesas com vinculação

de pagamento de Órgãos pertencentes ao OFSS.

A variação positiva em “Bancos” concerne, substancialmente, a registros de garantias contratuais efetuados

por Unidades Gestoras do COMAER.

Ademais, destacam-se no item “Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional”, as aplicações financeiras

que representam cerca de 83% do montante. Essas aplicações são efetuadas e gerenciadas, majoritariamente,


23

pelo Fundo Aeronáutico, conforme legislação: Medida Provisória nº 2.170-36, de 23 de agosto de 2001,

Portaria nº 345 MF, de 29 de dezembro de 1998, Decreto nº 93.872, de 23 dezembro de 1986 e Instrução

Normativa STN nº 4, de 30 de agosto de 2004, sendo o montante aproximado de 1%, aplicado e gerenciado

pela CFIAe. As aplicações financeiras estão com maior volume de concentração em Certificados de Depósitos

Bancários, conforme a tabela a seguir.

Tabela 03 – Aplicações Financeiras – Composição R$

31/12/2018 31/12/2017 AH (%) AV (%)

Certificados de Depósitos Bancários 6.073.491.440,43 6.024.776.954,08 0,81 77,06

CTU - Recursos da Conta Única Aplicados 1.078.916.437,00 304.129.438,15 254,76 13,69

Fundo de Aplicação Financeira 430.781.948,32 355.912.231,25 21,04 5,47

Outras Aplicações Financ. Liquid. Imediata 298.051.378,88 280.774.463,09 6,15 3,78

Total 7.881.241.204,63 6.965.593.086,57 13,15 100,00


Os valores do item “CTU - Recursos da Conta Única Aplicados” representam o Capital de Giro utilizado pela

Setorial Financeira do COMAER, para atendimento às demandas das Unidades Gestoras Executoras, nas

fontes do Fundo Aeronáutico, sendo uma parcela aproximada de 1% aplicada pela CFIAe. Ressalta-se que a

variação ocorrida na Conta Única deve-se, predominantemente, à queda da taxa de juros do mercado,

juntamente com a normatização da COFIN, a qual decidiu que os recursos de aplicações financeiras, devessem

circular pela conta única, antes de serem destinados à instituição financeira vencedora do certame. Tal

procedimento acarretou ofertas de taxas menos atrativas por parte dos bancos, em virtude de os recursos só

estarem disponíveis para os mesmos em D+1, devido à necessidade de se viabilizar o trâmite por meio de

Ordem Bancária de Aplicação, em vez da transferência via DOC/TED, que era o procedimento realizado

anteriormente. Isso ocasionou a mudança na estratégia de aplicação realizada por este Comando, recolhendo

parte dos recursos aplicados no mercado financeiro para o APLICAFIN, que apresentou taxas mais atrativas

que os demais tipos de aplicações.

O item “Fundo de Aplicação Financeira” representa as aplicações em dois fundos exclusivos de renda fixa.

Ambos estão com o devido registro na Comissão de Valores Mobiliários - CVM.

O item “Outras Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata” refere-se às aplicações feitas em outras

instituições financeiras.

Ressalta-se que o COMAER possui uma Comissão Gestora do Fundo Aeronáutico, onde são definidas as

políticas de investimento, bem como a gestão de risco e de fluxo de caixa. Essa Comissão tem como principal

orientação o princípio do conservadorismo, tendo em vista que se aplicam recursos públicos, inseridos na Lei

Orçamentária da União.

2 – Empréstimos e Financiamentos Concedidos

Em 31/12/2018, o item “Empréstimos e Financiamentos a Curto Prazo” possuía saldo total de R$ 4.618.506,01.

O valor de R$ 1.389.090,95 corresponde ao saldo atualizado de empréstimos, que concedidos sob


24

determinadas condições e com recursos próprios da CFIAe, permitem ao beneficiário ampliar ou reformar sua

moradia ou construí-la em seu próprio terreno. O montante de R$ 3.229.415,06 corresponde aos contratos

de financiamentos firmados entre a CFIAe e seus mutuários, de acordo com as normas do Sistema Financeiro

da Habitação. As condições de reajuste, atualização dos saldos e prazos são as mesmas estabelecidas pelo

BNH/CEF.

3 – Demais Créditos e Valores a Curto Prazo

Em 31/12/2018, o item “Demais Créditos e Valores a Curto Prazo” possuía um saldo de R$ 522.614.369,19.

Os valores mais expressivos desse montante, conforme Tabela 04, referem-se aos registros de rendimentos

por competência de aplicações financeiras, seguidos de valores realizáveis no curto prazo, provenientes de

direitos oriundos de danos ao patrimônio, já deduzido o ajuste para perdas e adiantamento de suprimento

de fundos.

Tabela 04 – Demais Créditos e Valores a Curto Prazo – Composição R$

31/12/2018 31/12/2017 AH (%) AV (%)

Rendimentos de Aplicações por Competência 513.481.769,27 - - 98,25

Créditos por Danos ao Patrimônio Público 3.644.303,50 2.894.982,66 25,88 0,70

Créditos por Danos ao Patrimônio Público 4.017.962,97 2.894.982,66 38,79 -

(-) Ajuste para Perdas – Subgrupo 113 (C/C 090) (373.659,47) - - -

Suprimento de Fundos - Adiantamento 2.574.148,71 2.218.527,30 16,03 0,49

13 Salário – Adiantamento 1.761.135,66 - 0,34

Demais 1.153.012,06 26.059.53 4324 0,22

Total 522.614.369,19 5.139.569,49 10068,45 100,00


A variação apresentada, no item em análise, refere-se, predominantemente, à rubrica “Rendimentos de

Aplicações por Competência”. O valor constante desse item deve-se, basicamente, ao registro de apropriação

de rendimentos por competência de aplicações financeiras com rendimentos pré-fixados, conforme

determinado no item 3.3 da Macrofunção 02.03.47 – Aplicações Financeiras, da STN.

O item “Créditos por Danos ao Patrimônio Público”, após o ajuste para perdas, representa 0,70% do total do

item em análise. A variação de 25,88%, no 4º trimestre de 2018, corresponde à atualização semestral do

débito, conforme relatório do sistema débito do TCU. Os procedimentos de registro, baixa e atualização dos

saldos são efetuados de acordo com a Macrofunção 02.11.38 - Diversos Responsáveis, do Manual SIAFI.

O “Ajuste para Perdas” indica a significativa probabilidade de não realização dos créditos a receber. O referido

ajuste foi efetuado pelo COMAER com a finalidade de evidenciar de forma fidedigna os créditos por dano ao


25

patrimônio público. Para sua constituição, foram utilizados, como critério, os créditos administrativos por

dano ao patrimônio que foram objeto de julgamento pelo TCU, os quais ainda se encontram pendentes de

recebimento, após cinco anos da sua inscrição no SIAFI, conforme item 2.7.2 da Macrofunção 02.11.38 –

Diversos Responsáveis, do Manual SIAFI. Frisa-se que, em atendimento ao disposto no aludido item da

Macrofunção, foi analisada a situação dos registros e efetuada a baixa daqueles que já constavam na Lista de

Devedores da Dívida Ativa da União, cuja inscrição compete à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional,

observando que estes não constam inscritos.

Os valores referentes a adiantamento de décimo terceiro salário, relativos a pessoal civil e militar,

correspondem a 0,3%, aproximadamente, do item em análise. Elucida-se que essas apropriações são

efetuadas, principalmente, pela Subdiretoria de Pagamento e Pessoal – SDPP, a qual é responsável pelo

planejamento, orientação, coordenação, execução e controle das atividades de pagamento de pessoal da

Aeronáutica, no país e no exterior. Cabe ressaltar que, conforme definições estabelecidas pela STN, o

COMAER realizou, na data base 31 de agosto de 2018, os ajustes referentes à conciliação dos saldos e

adequação à nova rotina de contabilização de décimo terceiro salário e férias, dos regimes estatutários e

celetistas, determinada na Macrofunção 02.11.42 – Folha de Pagamento. O saldo constante, no item em

análise, é referente a adiantamentos de décimo terceiro concedidos a pessoal civil e militar, no país e no

exterior, em gozo de férias em janeiro de 2019.

O item “Demais Créditos e Valores a Curto Prazo” é constituído pelos valores relacionados a “Salários e

Ordenados – Pagamento Antecipado” os quais representam 0,22% do item em análise.

4 – Ativo Realizável a Longo Prazo

O saldo que compõe a rubrica em análise é composto, majoritariamente, por financiamentos concedidos a

receber, títulos a receber, empréstimos concedidos a receber, todos referentes às operações da CFIAe. Ainda,

observa-se o item “Créditos por Danos ao Patrimônio Público”, cujo valor está registrado no COMAER. Na

Tabela 05, apresentam-se os itens com os respectivos saldos e variações.

Tabela 05 – Ativo Realizável a Longo Prazo – Composição R$

31/12/2018 31/12/2017 AH (%) AV (%)

Financiamentos Concedidos a Rec -Exceto Fat 16.297.617,57 13.356.975,65 22,02 54,47 Títulos A Receber 10.851.071,24 10.467.462,35 3,66 36,27 Créd. por Dano ao Pat. Público – Decisão TCU 590.213,60 550.648,66 7,19 1,97 Créd. por Dano ao Pat. Público – Decisão TCU 30.400.332,65 16.232.929,66 87,28 - (-) Ajustes para perdas de créditos apurados em TCE (29.810.119,05) (15.682.281,00) 90,09 - Empréstimos Concedidos a Receber 1.809.707,49 1.512.928,21 19,62 6,05 Demais 370.395,98 377.250,42 -1,82 1,24

Total 29.919.005,88 26.265.265,29 13,91 100,00



26

A rubrica “Financiamentos Concedidos a Receber – Exceto FAT” corresponde aos contratos de financiamentos

firmados entre a CFIAe e seus mutuários, de acordo com as normas do SFH. As condições de reajuste,

atualização dos saldos e prazos são as mesmas estabelecidas pela Caixa Econômica Federal.

Os “Títulos a Receber” correspondem aos créditos a receber do Fundo de Compensação de Variação Salarial

(FCVS), administrado pela CEF, relativos aos saldos devedores dos financiamentos habitacionais existentes no

encerramento do prazo dos contratos firmados com mutuários, de acordo com as normas do SFH.

A rubrica “Créditos por Dano ao Patrimônio – Decisão TCU”, representa 1,97% do total do ARLP, após o ajuste

para perdas. Ressalta-se que esses créditos representam direitos provenientes de danos ao patrimônio

apurados em Tomadas de Contas Especial, as quais foram objeto de análise pelo TCU, com Acórdãos que

julgaram as contas dos responsáveis como irregulares, com imposição de débito ao responsável. Esta rubrica

obedece aos mesmos critérios estabelecidos para o item “Créditos por Dano ao Patrimônio”, no curto prazo,

conforme determinado na Macrofunção 02.11.38 – Diversos Responsáveis.

Os “Empréstimos Concedidos a Receber” correspondem ao saldo atualizado de empréstimos, que concedidos

sob determinadas condições e com recursos próprios da CFIAe, permitem ao beneficiário ampliar ou reformar

sua moradia ou construí-la em seu próprio terreno.

O item “Demais” refere-se aos depósitos judiciais efetuados e aos depósitos para garantias contratuais.

5 – Imobilizado

Em 31/12/2018, o Órgão Superior COMAER apresentou um saldo de R$ 109.768.046.457,80 relacionado ao

imobilizado. Na tabela a seguir, é apresentada a composição do Subgrupo Imobilizado, para os exercícios de

2018 e 2017.

Tabela 06 – Imobilizado – Composição R$

31/12/2018 31/12/2017 AH(%)

Bens Móveis

(+) Valor Bruto Contábil 27.620.617.794,04 24.776.729.782,26 11,48

(-) Depreciação/Amortização/Exaustão Acum. de Bens Móveis (1.634.559.960,43) (1.419.730.541,29) 15,13

(-) Redução ao Valor Recuperável de Bens Móveis - - -

Bens Imóveis

(+) Valor Bruto Contábil 84.313.396.488,66 83.371.140.765,98 1,13

(-) Depr. /Amortização/Exaustão Acum. de Bens Imóveis (531.407.864,47) (344.138.825,41) 54,42

(-) Redução ao Valor Recuperável de Bens Imóveis - - -

Total 109.768.046.457,80 106.384.001.181,53 3,18



27

Bens Móveis

Os Bens Móveis do Órgão Superior 52111, em 31/12/2018, totalizavam R$ 25.986.057.833,61, após deduzida

a depreciação, e estão distribuídos em várias contas contábeis conforme detalhado na tabela a seguir.

Tabela 07 – Bens Móveis – Composição R$

31/12/2018 31/12/2017 AH(%)

Bens móveis em elaboração 10.655.381.663,01 7.032.799.885,27 51,51

Aeronaves 6.959.319.439,93 6.191.260.206,51 12,41

Importações em andamento – Bens Móveis 1.801.901.622,32 2.137.996.961,54 -15,72

Equipam. Peças e Acessórios Proteção ao Voo 1.249.483.144,78 1.228.202.945,98 1,73

Bens móveis em reparo 1.089.930.434,36 973.649.026,84 11,94

Estoque de distribuição 1.061.665.856,97 1.407.395.244,18 -24,57

Bens Móveis em Trânsito 1.018.267.150,13 2.127.304.623,29 -52,13

Veículos de Tração Mecânica 391.310.219,66 407.493.362,43 -3,97

Demais 3.393.358.262,87 3.270.627.526,21 3,75

Depreciação / Amortização Acumulada (1.634.559.960,43) (1.419.730.541,29) 15,13

Redução ao Valor Recuperável - -

Total 25.986.057.833,61 23.356.999.240,97 11,26


A variação positiva de aproximadamente 52% apresentada no item “Bens móveis em elaboração” decorre,

sobretudo, da liquidação de notas fiscais dos projetos da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de

Combate – COPAC com empresas como Embraer, Mectron, Helicópteros do Brasil S/A, entre outras.

Ressalta-se que a variação negativa no item “Importações em andamento - bens moveis” de 15,72%, cuja

representatividade é cerca de 7% do total dos bens móveis do COMAER, conforme observado no Gráfico 01,

refere-se, majoritariamente, a aumento no volume de recebimento de bens e serviços para o

desenvolvimento de aeronaves e armamentos, executados contabilmente no SIAFI pela Unidade Gestora

Executora Grupamento de Apoio de Brasília, provenientes de UG do exterior.

Conforme o Gráfico 01, abaixo, os Bens Móveis do COMAER estão mais concentrados nos itens “Bens Móveis

em Elaboração” e “Aeronaves”, com representatividade de mais de 64%, seguidos por “Importações em

Andamento – Bens Móveis” e “Equipamentos, Peças e Acessórios Proteção ao Voo”.


28

Gráfico 01 – Bens Móveis por Conta Contábil

Fonte: SIAFI, 2018.

Bens Imóveis

Os Bens Imóveis do Órgão Superior 52111, em 31/12/2018, totalizavam R$ 83.781.988.624,20, depois de

deduzida a depreciação. Estes estão distribuídos em várias contas contábeis, conforme demonstrado na

Tabela 08, a seguir.

Tabela 08 – Bens Imóveis – Composição R$


39%

25%

7%4%

4%

4%4%

1%12%

BENS MOVEIS EM ELABORACAO AERONAVES

IMPORTACOES EM ANDAMENTO - BENS MOVEIS EQUIPAM. PECAS E ACESSORIOS PROTECAO AO VOO

BENS MOVEIS EM REPARO ESTOQUE DE DISTRIBUICAO

BENS MOVEIS EM TRANSITO VEICULOS DE TRACAO MECANICA

DEMAIS

31/12/2018 31/12/2017 AH(%)

Aquartelamentos 39.139.722.781,19 38.898.709.379,39 0,62

Aeroportos/estacoes/aeródromos 17.982.705.498,03 18.002.253.142,96 -0,11

Terrenos/glebas 15.974.665.234,83 15.423.090.625,09 3,58

Imóveis residenciais / comerciais 7.377.917.783,53 7.200.595.592,50 2,46

Imóveis de uso educacional 1.079.935.647,98 937.611.054,92 15,18

Edifícios 739.931.715,50 726.777.851,24 1,81

Obras em andamento 642.030.749,91 850.049.066,11 -24,47

Demais Bens Imóveis 1.376.487.077,69 1.332.054.053,77 3,34

Redução ao Valor Recuperável - - -

Depreciação / Amortização Acumulada (531.407.864,47) (344.138.825,41) 54,42

83.781.988.624,20 83.027.001.940,57 0,91


29

Elucida-se que todos os bens imóveis, reconhecidos no Balanço Patrimonial do Órgão Superior 52111,

referem-se a bens de uso especial registrados no SPIUnet, sendo os mais relevantes os itens

“Aquartelamentos” e “Aeroportos/estações/aeródromos”, os quais correspondem em torno de 67% de todos

os bens imóveis, perfazendo o montante de R$ 57.122.428.279,22 a valores brutos, seguidos por

“Terrenos/Glebas” e “Imóveis Residenciais/comerciais”, conforme pode ser observado no Gráfico 02 abaixo.

Gráfico 02 – Bens Imóveis por Conta Contábil

Fonte: SIAFI, 2018

Reavaliação, redução ao valor recuperável, depreciação, amortização e exaustão

A vida útil econômica dos bens imóveis, os critérios de avaliação, a mensuração e a depreciação obedecem às

normas do Sistema do Patrimônio da União, com dados registrados, no SIAFI, a partir do SPIUNet.

Os procedimentos para registro da reavaliação, redução ao valor recuperável, depreciação, amortização e

exaustão na Administração Pública Direta da União, suas autarquias e fundações tem como base legal a Lei nº

4.320/1964, a Lei Complementar nº 101/2000, a Lei nº 10.180/2001, as NBCASP e o MCASP. Os

procedimentos contábeis estão descritos, de maneira mais detalhada, no Manual SIAFI, Macrofunção

02.03.30, disponível no sítio da STN e na Portaria Conjunta STN/SPU nº 703/2014.

Reavaliação

46%

21%

19%

9%

1%1% 1% 2%

AQUARTELAMENTOS AEROPORTOS/ESTACOES/AERODROMOS

TERRENOS/GLEBAS IMOVEIS RESIDENCIAIS / COMERCIAIS

IMOVEIS DE USO EDUCACIONAL EDIFICIOS

OBRAS EM ANDAMENTO DEMAIS


30

Segundo a Portaria Conjunta STN/SPU nº 703/2014, os valores dos bens imóveis de uso especial da União, das

autarquias e das fundações públicas federais deverão ser reavaliados, por exemplo, quando nos quais seja

aplicado, a título de benfeitoria, valor percentual igual ou superior ao estipulado pela SPU; e aqueles em que

houver alteração de área construída, independentemente do valor investido, e, também, caso seja

comprovada a ocorrência de quaisquer sinistros, tais como incêndio, desmoronamento, desabamento,

arruinamento, dentre outros.

Os valores são atualizados sistemicamente, a cada ano, na data base de 31 de dezembro, independentemente

da classificação, considerando os parâmetros e as características específicas dos imóveis e os preços unitários

regionais, atualizados periodicamente.

Redução ao valor recuperável de ativos – Impairment

O Órgão Superior 52111 segue a metodologia para reavaliação e redução ao valor recuperável, bem como a

mensuração do valor dos ativos conforme as orientações do MCASP (Parte II – Procedimentos Contábeis

Patrimoniais) e do Manual SIAFI, Macrofunção 02.03.35 – Reavaliação e Redução ao Valor Recuperável.

Depreciação de bens imóveis cadastrados no SPIUnet

A Portaria Conjunta STN/SPU nº 703/2014 dispõe sobre procedimentos e requisitos gerais para mensuração,

atualização, reavaliação e depreciação dos bens imóveis da União, das autarquias e das fundações públicas

federais, controlados pelo SPIUnet.

O SPIUnet é um sistema de cadastro e controle de imóveis da União e de terceiros utilizados pelos Órgãos

Federais, que mantém atualizado o valor patrimonial dos imóveis. O sistema é interligado ao SIAFI para o

reconhecimento contábil das adições, baixas e transferências, exceto para a depreciação, que por sua vez é

registrada no SIAFI por meio de um arquivo que é encaminhado pela SPU à STN, a fim de que seja contabilizado

no SIAFI.

O Método da Parábola de Kuentzle distribui a depreciação ao longo da vida útil da benfeitoria, segundo as

ordenadas de uma parábola, apresentando menores depreciações na fase inicial e maiores na fase final, o

que é compatível com o desgaste progressivo das partes de uma edificação. O cálculo é realizado de acordo

com a seguinte equação:

Kd = (n² - x²) / n², onde:

Kd = coeficiente de depreciação

n = vida útil da acessão

x = vida útil transcorrida da acessão

A vida útil será definida com base no informado pelo laudo de avaliação específico ou, na sua ausência, por

parâmetros predefinidos pela SPU, segundo a natureza e as características dos bens imóveis. Nos casos de


31

bens reavaliados, independentemente do fundamento, a depreciação acumulada deve ser zerada e reiniciada

a partir do novo valor.

6 – Intangível

O Plano Interno de Procedimentos Contábeis Patrimoniais (PIPCP), aprovado pela Portaria STN nº 548, de 24

de setembro de 2015, definiu o prazo até 31/12/2018, com obrigatoriedade dos registros a partir de

01/01/2019, para o reconhecimento, a mensuração e a evidenciação de softwares, de marcas, de patentes,

de licenças e congêneres, classificados como intangíveis e eventuais amortização, reavaliação e redução ao

valor recuperável.

Visando o atendimento às determinações contidas na referida Portaria, o COMAER adotou medidas para

implantação dos procedimentos patrimoniais estabelecidos, como o desenvolvimento de sistema interno de

controle de gerenciamento dos bens intangíveis. Nesse sentido, está sendo proporcionado às UG do Comando

da Aeronáutica a implantação da política contábil de registro e a reclassificação de bens intangíveis, bem como

a amortização, a reavaliação e a redução ao valor recuperável de softwares, de marcas, de patentes, de

licenças e congêneres.

Em 31/12/2018, o Órgão Superior 52111 apresentou um saldo de R$ 170.315.682,56 relacionados a

intangível.

Na tabela a seguir, é apresentada a composição do Subgrupo Intangível, para os exercícios de 2018 e 2017.

Tabela 09 – Intangível – Composição R$

31/12/2018 31/12/2017 AH(%)

Softwares em Fase de Desenvolvimento 158.680.369,07 - -

Softwares – vida útil definida 11.189.997,31 7.673.694,63 45,82

Softwares – vida útil indefinida 445.752,79 - -

Marcas Direitos e Patentes - Vida Útil Definida - 13.168,00 -

Amortização Acumulada (436,61) - -

Redução ao Valor Recuperável de Intangível - - -

Total 170.315.682,56 7.686.862,63 2115

Fonte: SIAFI, 2018 e 2017.

Cabe ressaltar que, no período em análise, o grupo Intangível apresentou uma relevante variação positiva,

em razão do item “Softwares em Fase de Desenvolvimento”. Destaca-se que o aumento do referido item

ocorreu em virtude da incorporação de softwares em desenvolvimento referentes à área de controle do


32

espaço aéreo nacional, gerenciados pela Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo

– CISCEA, bem como da reclassificação de saldos da conta “Bens móveis a classificar” para o item mencionado.

Ressalta-se, ainda, que o aumento de 45,82% do item “Softwares – vida útil definida” deve-se à aquisição de

novos softwares, realizada no período em análise.

7 – Obrigações Trabalhistas, Previdenciárias e Assistenciais

O saldo do item em análise refere-se somente às obrigações de curto prazo e é composto pelos saldos de

salários a pagar, seguidos de férias a pagar e benefícios previdenciários. Ressalta-se que os passivos de férias

são registrados por competência, de acordo com os procedimentos contábeis previstos no Manual SIAFI,

Macrofunção 02.11.42 – Folha de Pagamento, da STN. Salienta-se que os ajustes para conciliação dos saldos,

dos referidos passivos, foram realizados na data base 31 de agosto de 2018, conforme estabelecido pela STN.

Tabela 10 - Obrigações Trabalhistas, Previdenciárias e Assistenciais – Composição R$

31/12/2018 AV (%)

Salários, remunerações e benefícios 1.071.320.806,94 99,49

Férias a pagar 3.538.944,27 0,33

Benefícios Previdenciários 1.952.030,55 0,18

Total 1.076.811.781,76 100,00

Fonte: SIAFI, 2018

8 – Fornecedores a Pagar

Em 31/12/2018, o COMAER apresentou um saldo de R$ 379.322.920,17 relacionado a Fornecedores e Contas

a pagar, no curto prazo. A seguir, apresentam-se as referidas obrigações segregadas pelos principais

contratados.

Tabela 11 – Fornecedores e Contas a Pagar – Por Contratado R$

31/12/2018 AV (%)

SAAB AB – PROJETO GRIPEN 328.870.474,06 86,70 PETROBRAS DISTRIBUIDORA AS 7.675.135,47 2,02 RAIZEN COMBUSTIVEIS S.A. 7.627.541,53 2,01 Demais 35.149.769,11 9,27

Total 379.322.920,17 100,00

Fonte: SIAFI, 2018

Em referência aos dados da Tabela 11, elucida-se que os passivos com os fornecedores decorrem,

predominantemente, da aquisição de bens e serviços para desenvolvimento de ativos relacionados à defesa

nacional e aquisição de combustíveis e lubrificantes de aviação, bem como para o atendimento das demandas

técnicas, especializadas e/ou finalísticas do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro - SISCEAB.


33

9 – Empréstimos e Financiamentos

Na data de 31/12/2018, o Órgão Superior COMAER apresentou um saldo de R$ 8.057.252.921,91, referente

a financiamentos a curto e a longo prazo. O item é composto por financiamentos externos efetuados pelo

COMAER e financiamentos para construção de imóveis habitacionais efetuados pela CFIAe, conforme a tabela

abaixo.

Tabela 12 – Empréstimos e Financiamentos a Curto e Longo Prazo – Composição

R$

31/12/2018 31/12/2017 AH (%) AV (%)

Financiamentos do ativo permanente 8.057.101.148,29 6.305.719.988,40 27,77 100,00

Financiamentos p/ constr. de imóveis habit. 151.773,62 146.736,66 3,43 0,00

Total 8.057.252.921,91 6.305.866.725,06 27,77 100,00


A conta “Financiamentos do ativo permanente” representa quase a totalidade do saldo em análise e refere-

se à apropriação de passivos decorrentes do financiamento de aquisição/desenvolvimento de bens e serviços

relacionados à defesa nacional, contratados junto às instituições financeiras SOCIETE GENERALE (EX9863600)

e SWEDISH EXPORT CREDIT CORPORATION – SEK (EX9867800), ajustados por variação cambial (conforme

Macrofunção 020310 do Manual SIAFI).

A contratação do financiamento com o Sindicato de Bancos liderado pelo banco SOCIETE GENERALE suporta

as aquisições de bens e serviços que compõem o Projeto H-X BR, cujo objeto é a aquisição de 50 Helicópteros

de médio porte e suporte logístico.

A contratação do financiamento com a agência governamental sueca SWEDISH EXPORT CREDIT

CORPORATION – AB SEK suporta as aquisições de bens e serviços que compõem o Projeto F-X2, cujo objeto é

a aquisição de 28 (vinte e oito) aeronaves de caça multiemprego monoposto e 8 (oito) aeronaves de caça

multiemprego biposto.

Em relação aos financiamentos acima, as incorporações ocorrem em função dos desembolsos realizados e as

baixas em função dos repagamentos da dívida externa. Acréscimos e baixas ainda podem ocorrer em razão

de variação cambial, visto que as dívidas são nominadas em euro, dólar norte-americano e coroa sueca. Cabe

esclarecer que as variações cambiais são controladas pela Secretaria do Tesouro Nacional - STN e que os

valores do saldo devedor são ajustados conforme orientação mensal enviada pela Coordenação-Geral de

Controle da Dívida Pública - CODIV/GECOD da STN, que determina tal ajuste a partir das informações extraídas

do Sistema Integrado da Dívida Pública – SID, conforme Macrofunção 020310 do Manual SIAFI.


34

No período em análise, em relação ao banco SOCIETE GENERALE (SIAFI 001601), foi desembolsada a quantia

de EUR 60.682.861,09 no exercício financeiro de 2018. E foram realizados repagamentos nas quantias de EUR

105.211.499,10, referente à amortização, e EUR 35.922.209,45 referente a juros e encargos.

Em relação à agência governamental sueca SWEDISH EXPORT CREDIT CORPORATION – AB SEK (SIAFI 011774),

no que se refere às transações em dólar norte-americano, foi desembolsado o valor de USD 15.956.000,00

no exercício financeiro de 2018. E foram realizados repagamentos no valor de USD 1.417.735,61 referente a

juros e encargos.

Também em relação à agência governamental sueca SWEDISH EXPORT CREDIT CORPORATION – AB SEK (SIAFI

011775), no que se refere às transações em coroa sueca, foi desembolsado o valor de SEK 2.869.315.693,91

no exercício financeiro de 2018. E foram realizados repagamentos no valor de SEK 275.656.689,99 referente

a juros e encargos.

O item “Financiamentos para construção de imóveis habitacionais” decorre de empréstimos obtidos junto à

CEF para construção de unidades habitacionais, cujo saldo remanescente é atualizado mensalmente de

acordo com as normas do SFH. A CFIAe aguarda a liberação do Fundo de Compensação de Variação Salarial -

FCVS para quitação do saldo com encontro de contas.

10 – Demais Obrigações a Curto Prazo

Na data de 31/12/2018, o Órgão Superior COMAER apresentou um saldo de R$ 226.565.366,60, referente ao

item “Demais obrigações a curto prazo”. O referido item é composto, majoritariamente, pelo saldo da conta

“Depósitos de Terceiros”. O item “Demais” refere-se, dentre outras, às rubricas “Depósitos e cauções

recebidos”, “Convênios e instrumentos congêneres a pagar”, “Impostos e contribuições diversos devidos ao

Tesouro Nacional” e “Diárias a pagar”. A seguir tem-se a Tabela 13 com a composição do referido saldo.

Tabela 13 – Demais Obrigações a Curto Prazo – Composição R$

31/12/2018 31/12/2017 AH (%) AV (%)

Depósitos de Terceiros 211.886.524,02 83.371.592,85 154,15 93,52

Indenizações, restituições e compensações 9.624.083,73 127.235,73 7463,98 4,25

Demais 5.054.758,85 2.761.827,32 83,02 2,23

Total 226.565.366,60 86.260.655,90 162,65 100,00


Destaca-se que a variação observada na conta “Depósito de Terceiros”, a qual representa mais de 93% do

item, refere-se ao aumento do volume de arrecadações provenientes de tarifas de proteção ao voo, as quais

serão destinadas conforme legislação específica. A variação apresentada no item “Indenizações, restituições

e compensações” deve-se à apropriação de despesas com licença especial, efetuada pela SDPP.


35

11 – Provisões a curto e longo prazo

Na data base de 31/12/2018, o Órgão Superior 52111 possuía o saldo de R$ 22.545.175.987,47, referente à

apropriação das pensões militares concedidas no passivo não circulante. A variação positiva ocorrida no valor

de R$ 1.008.280.578,74 (4,68%) refere-se à atualização do saldo da provisão. Destaca-se que o valor

contabilizado é suportado pela Nota Técnica SEI nº 2/2017/CCONT/SUCON/STN-MF, da STN, que fornece o

embasamento legal e normativo para o reconhecimento do passivo relacionado às pensões militares e para a

evidenciação das despesas com militares inativos, bem como pela Nota Técnica Conjunta nº 001/2017,

SG/MD, do Ministério da Defesa, que trata da metodologia para o reconhecimento da provisão para pensões

militares e para projeção das despesas futuras com militares inativos das Forças Armadas.

Ressalta-se que as Notas Técnicas acima são resultados dos estudos do Grupo de Trabalho Interministerial

(GTI) composto pela Casa Civil da Presidência da República, pelo Ministério da Fazenda (MF), Ministério do

Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MPDG), Ministério da Defesa (MD) e Comandos da Marinha, do

Exército e da Aeronáutica, conforme Portaria Conjunta nº 55, de 24 de fevereiro de 2017, publicada na seção

2 do Diário Oficial da União, a qual foi alterada pela Portaria Conjunta nº 68, de 3 de março de 2017, publicada

na seção 2 do Diário Oficial da União, de 8 de março de 2017. O GTI foi criado com o objetivo de realizar

estudo conjunto para avaliar as melhores práticas de evidenciação, reconhecimento e mensuração contábil

do passivo referente às despesas futuras com militares inativos e com pensões militares, observado os marcos

normativos pertinentes, objetivando ao atendimento de duas recomendações do Tribunal de Contas da União

(TCU) exaradas no Acórdão nº 2.523/2016-TCU-Plenário, processo TC 008.389/2016-0, que trata do Parecer

Prévio sobre as Contas da Presidente da República – 2015.

As premissas biométricas, financeiras e econômicas, bem como a metodologia de cálculo do valor

provisionado estão em conformidade com os parâmetros estabelecidos na Nota Técnica Conjunta nº

001/2017, SG/MD. Ressalta-se que o cálculo foi feito com base nas projeções atuariais das pensões militares

concedidas, realizadas pelo Centro de Análises de Sistemas Navais (CASNAV), do Comando da Marinha,

considerando a data-base de 31 de dezembro de 2018.

12 – Demais Obrigações a Longo Prazo

O saldo de R$ 2.375.843,55 apresentado no item em análise refere-se ao registro de recebimento de cauções

para garantias contratuais decorrentes de contratos celebrados pelas UG do COMAER.

13 – Obrigações Contratuais

Em 31/12/2018, o Comando da Aeronáutica possuía um saldo de R$ 43.148.840.398,61 referente a

obrigações contratuais a executar, sendo quase a totalidade relacionadas a fornecimento de bens e serviços.

O item “Demais” refere-se aos seguros e aos aluguéis a executar.


36

A seguir, apresenta-se a tabela 14, segregando essas obrigações, de acordo com a natureza dos respectivos

contratos.

Tabela 14 – Obrigações Contratuais – Composição R$

31/12/2018 31/12/2017 AH (%) AV (%)

Fornecimento de Bens 32.032.401.212,05 29.938.348.549,39 6,99 74,24 Serviços 11.112.968.660,02 10.889.136.597,95 2,06 25,75 Demais 3.470.526,59 4.269.013,67 -18,70 0,01

Total 43.148.840.398,61 40.831.754.161,01 5,67 100,00


Ressalta-se que o item “Fornecimento de Bens”, que tem a maior representatividade, refere-se,

predominantemente, às apropriações de contratos em execução efetuadas, principalmente, por Unidades

Gestoras Executoras do COMAER situadas no exterior para a execução de contratos firmados com a

SAAB AB - PROJETO GRIPEN, EMBRAER e EUROCOPTER, cujos objetos se referem à aquisição de

produtos/serviços relacionados à Defesa Nacional de interesse do COMAER.

Na tabela a seguir, apresentam-se os contratados mais significativos e o saldo a executar, na data base de

31/12/2018.

Tabela 15 – Obrigações Contratuais – Por Contratado R$

31/12/2018 AV (%)

SAAB AB - PROJETO GRIPEN 12.976.847.110,40 30,07 EMBRAER S.A. 9.781.588.089,00 22,67 EMBRAER 7.082.755.363,23 16,41 EUROCOPTER 5.492.940.838,47 12,73 AVIO SPA 877.407.820,01 2,03 Demais 6.937.301.177,55 16,08

Total 43.148.840.398,66 100,00

Fonte: SIAFI 2018

14 – Ajustes de Exercícios Anteriores

A conta de Ajustes de Exercícios Anteriores registra os saldos decorrentes de efeito da mudança de critério

contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser

atribuídos a fatos subsequentes. No 4º trimestre de 2018, a conta de ajustes de exercícios anteriores

apresentou o saldo de R$ 119.343.273,86.

Esse saldo deve-se, majoritariamente, ao movimento líquido de ajustes efetuados, pela Comissão Aeronáutica

Brasileira na Europa, em virtude de correção nas incorporações de estoque, ocorridas em exercícios


37

anteriores, em atendimento aos critérios estabelecidos após a implantação do novo Plano de Contas Aplicado

ao Setor Público e de incorporação de estoque que foi desreconhecido indevidamente em exercício anterior

pelo Grupamento de Apoio de Anápolis, bem como ajustes de estoques efetuados pelo Centro de Aquisições

Específicas.

15 – Resultado Patrimonial do Exercício

O resultado patrimonial é apurado mediante a diferença entre o total das variações patrimoniais aumentativas

(VPA) e o total das variações patrimoniais diminutivas (VPD). A Demonstração das Variações Patrimoniais

(DVP) apresenta, de forma detalhada, o confronto entre VPA e VPD, para o período em análise.

Cabe observar que as características para o reconhecimento da VPA são: extinção, parcial ou total, de um

passivo sem o desaparecimento concomitantemente de um ativo de valor igual ou maior; geração de novos

ativos independentemente da intervenção de terceiros; ou no recebimento de doações e subvenções.

A VPD, por sua vez, realiza-se quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua

propriedade para terceiro; diminuição ou extinção do valor econômico de um ativo; ou pelo surgimento de

um passivo, sem o corresponde ativo.

Em 31/12/2018, o resultado patrimonial foi superavitário em R$ 2,12 Bilhões e, em relação ao mesmo período

do exercício anterior, teve uma diminuição de 53,92% conforme demonstrado na Tabela 16 abaixo. Os

principais itens responsáveis por essa variação estão detalhados a seguir.


38

Tabela 16 – Variações Patrimoniais Aumentativas x Diminutivas R$$

Fonte: SIAFI 2018, 2017

A variação significativa observada nos itens “Transferências e Delegações Recebidas” e “Transferências e

Delegações Concedidas” deve-se, majoritariamente, à transposição de saldos patrimoniais, principalmente de

bens imóveis, entre unidades gestoras executoras pertencentes ao Comando da Aeronáutica. O movimento

desses saldos patrimoniais ocorreu em função do processo de reestruturação organizacional do COMAER,

conforme Diretriz para Reestruturação da Força Aérea Brasileira (DCA) n° 11-53, de 13 de maio de 2016. Para

maiores informações acerca dessa reestruturação administrativa, consultar a publicação NOTAER, Ano XXXIX

Nº 12 dezembro, 2016, disponível em: http://www.fab.mil.br/publicação/listagemNotaer. Destaca-se que, ao

se fazer a compensação entre os saldos das contas intraorçamentárias que compõem as transferências e

delegações recebidas e concedidas, percebe-se que os itens que mais impactaram o resultado patrimonial

foram:

Diminuição do item “Valoriz. e Ganhos c/ Ativos e Desincor. de Passivos” em 59,05%

Em relação ao 4º trimestre de 2017, o item “Valoriz. e Ganhos c/ Ativos e Desincor. de Passivos” teve um

decréscimo perto de 59%, conforme tabela 16, o que representou em termos monetários a quantia de -

31/12/2018 31/12/2017 AH (%)

Variações Patrimoniais Aumentativas 154.534.620.323,65 84.023.491.896,42 83,92

Impostos, Taxas e Cont. de Melhoria - - -

Contribuições 823.689.658,76 761.989.478,24 8,10

Exploração e Venda de Bens, Serviços e Direitos 2.734.163.301,91 2.423.070.794,62 12,84

Variações Patrimoniais Aumentativas Financeiras 7.635.387.984,62 2.196.466.442,94 247,62

Transferências e Delegações Recebidas 139.763.620.191,72 70.331.194.616,80 98,72

Valoriz. e Ganhos c/ Ativos e Desincor. de Passivos 3.245.323.810,12 7.926.044.056,09 -59,05

Outras Variações Patrimoniais Aumentativas 332.435.376,52 384.726.507,73 -13,59

Variações Patrimoniais Diminutivas 152.409.265.216,95 79.411.316.390,85 91,92

Pessoal e Encargos 6.430.864.260,17 6.693.024.066,63 -3,92

Benefícios Previdenciários e Assistenciais 11.519.296.585,95 10.122.515.746,21 13,80

Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo 4.050.643.058,17 3.646.934.609,89 11,07

Variações Patrimoniais Diminutivas Financeiras 7.797.401.730,84 2.104.188.121,63 270,57

Transferências e Delegações Concedidas 119.396.831.299,28 53.398.625.482,26 123,60

Desvalor. e Perda de Ativos e Incorp. de Passivos 2.188.691.125,16 3.427.897.618,64 -36,15

Tributárias 826.268,38 572.545,00 44,32

Custo Mercad., Produtos Vend. e dos Serv. Prestados 3.423.621,50 7.185.996,53 -52,36

Outras Variações Patrimoniais Diminutivas 1.021.287.267,50 10.372.204,06 9746,39

Resultado Patrimonial do Período 2.125.355.106,70 4.612.175.505,57 -53,92

http://www.fab.mil.br/publicação/listagemNotaer


39

4.680.720.245,97. A rubrica que impactou significativamente o item em análise foi “Reavaliação de ativos”, a

qual teve um decréscimo próximo de 4,7 bilhões, conforme pode ser visto na Tabela 17 abaixo:

Tabela 17 – Valorização e Ganhos com Ativos e Desincorporação de Passivos

R$

31/12/2018 31/12/2017 AH (R$)

Reavaliação de Ativos 1.223.353.160,95 6.016.479.564,53 -4.793.126.403,58

Ganhos com Alienação 5.519.523,34 252.816,17 5.266.707,17

Ganhos com Incorporação de Ativos 1.505.042.627,04 1.442.282.896,81 62.759.730,23

Ganhos com Desincorporação de Passivos 511.408.498,79 467.028.778,58 44.379.720,21

TOTAL 3.245.323.810,12 7.926.044.056,09 -4.680.720.245,97


Ressalta-se que essa variação expressiva observada na rubrica em análise ocorreu em virtude de um grande

volume de reavaliações de bens imóveis efetuadas por meio do SPIUNet pelas Unidades Gestoras do COMAER

no exercício de 2017.

Aumento do item “Outras Variações Patrimoniais Diminutivas” na ordem de 9746,39%

Em relação ao 4º trimestre de 2017, o item em análise teve aumento significativo em virtude da rubrica

“Constituição de Provisões”. Destaca-se que o valor registrado na referida rubrica refere-se à atualização do

saldo de provisão para pensões militares concedidas, conforme metodologia de cálculo detalhada na Nota

Explicativa 11. Esse registro ocasionou uma variação de aproximadamente R$ 1,01 bilhões, conforme pode

ser observado na Tabela abaixo.

Tabela 18 – Outras Variações Patrimoniais Diminutivas R$

31/12/2018 31/12/2017 AH (%)

Incentivos 726.513,44 570.629,06 27,32

Constituição de Provisões 1.008.280.578,74 - -

Diversas Variações Patrimoniais Diminutivas 12.280.175,32 9.801.575,00 25,29

TOTAL 1.021.287.267,50 10.372.204,06 9746,39%


Aumento do item “Benefícios Previdenciários e Assistenciais” na ordem de 13,80%

O item em análise contribuiu de forma significativa para a redução do resultado patrimonial. Sua variação

positiva perto de 14%, conforme consta da Tabela 16, representa um acréscimo monetário negativo de R$

1.396.780.839,74, em relação ao 4º trimestre de 2017, conforme detalhado na Tabela 19.


40

Tabela 19 – Benefícios Previdenciários e Assistenciais R$

31/12/2018 31/12/2017 AH (R$) AV (%)

Aposentadorias e Reformas 7.306.093.078,52 6.401.819.914,43 904.273.164,09 64,74

Pensões 4.178.472.859,56 3.687.347.921,25 491.124.938,31 35.16

Outros Benefícios Prev. e Assistenciais 34.730.647,87 33.347.910,53 1.382.737,34 0,10

TOTAL 11.519.296.585,95 10.122.515.746,21 1.396.780.839,74 100,00


Desse montante, observa-se que o item “Aposentadorias e Reformas” teve uma representatividade

aproximada de 65%, sendo que o seu aumento ocorreu devido, em especial, a apropriação das variações

patrimoniais diminutivas “Proventos a Pessoal Militar”, “Adicionais” e “13º Salário - Pessoal Militar”.

Aumento do item “Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo” em 11,07%

Adicionalmente, contribuiu para a redução do resultado patrimonial do período, o aumento em 11,07%,

conforme consta da Tabela 16, do item “Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo”, totalizando R$ 4,05

Bilhões em valores monetários, conforme detalhado na Tabela 20.

Tabela 20 – Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo R$

31/12/2018 31/12/2017 AH (R$) AV (%)

Uso de Material de Consumo 1.627.903.976,58 1.471.736.858,46 156.167.118,12 40,19

Serviços 1.842.186.061,47 1.595.726.677,74 246.459.383,73 45,48

Depreciação, Amortização e Exaustão 580.553.020,12 579.471.073,69 1.081.946,43 14,33

TOTAL 4.050.643.058,17 3.646.934.609,89 403.708.448,28 100,00


As rubricas “Serviços” e “Uso de Material de Consumo”, somadas, detêm cerca de 80,00% em relação ao valor

total do item em análise. As variações patrimoniais diminutivas “Serviços Técnicos Profissionais”, “Serviços de

Apoio Adm., Técnico e Operacional”, “Serviços Comunicação, Gráfico e Audiovisual” e “Serviços de Água e

Esgoto, Energia Elétrica, Gás e Outros – PJ” foram as que mais contribuíram para a variação positiva da Rubrica

“Serviços”, a qual foi a maior responsável pelo aumento do item em análise.

Diminuição do item “Desvalorização e Perda de Ativos e Incorporação de Passivos” em 36,15%

Adicionalmente, contribuiu para uma menor redução do resultado patrimonial, a redução significativa do item

“Desvalorização e Perda de Ativos e Incorporação de Passivos”, em virtude, principalmente, da rubrica

“Reavaliação, Redução a Valor Recuperável e Ajustes p/ Perdas”. A variação negativa de R$ 1.903.836.442,66

observada nessa rubrica, ocorreu em virtude de uma diminuição considerável de registros de desvalorização


41

de bens imóveis efetuados pelas Unidades Gestoras do COMAER por meio do SPIUNet, em relação ao mesmo

período do exercício anterior.

Tabela 21 – Desvalorização e Perda de Ativos e Incorporação de Passivos R$

31/12/2018 31/12/2017 AH (R$) AV (%)

Reavaliação, Redução a Valor Recup. e Ajustes p/ Perdas 206.289.947,16 2.110.126.389,82 -1.903.836.442,66 9,43

Perdas com Alienação 39.603.150,94 181.669.274,20 -142.066.123,26 1,81

Perdas Involuntárias 2.056,38 0,00 2.056,38 0,00

Incorporação de Passivos 870.800.636,71 506.140.768,63 364.659.868,08 39,79

Desincorporação de Ativos 1.071.995.333,97 629.961.185,99 442.034.147,98 48,98

TOTAL 2.188.691.125,16 3.427.897.618,64 -1.239.206.493,48 100,00


16 – Execução Orçamentária da Receita

Em relação ao exercício 2018, as receitas realizadas do COMAER estão dispostas em categorias econômicas,

conforme tabela a seguir:

Tabela 22 – Receitas Realizadas – Composição R$

31/12/2018 31/12/2017 AH (%) AV (%)

Receitas Correntes 3.754.859.732,05 3.399.486.038,64 10,45 69,83

Receitas de Capital 1.622.385.931,96 1.865.854.209,12 -13,05 30,17

Total 5.377.245.664,01 5.265.340.247,76 2,13 100,00


Em 2018, a arrecadação apresentou aumento em comparação ao exercício 2017, no percentual aproximado

de 2%, representando R$ 111.905.416,25, em termos monetários.

Observa-se um acréscimo de 10,45% nas receitas correntes, ao passo que as receitas de capital sofreram uma

redução de 13,05%.

16.1 – Receitas Correntes

As receitas correntes, realizadas no exercício 2018, correspondem a 69,83% do total de receitas arrecadadas

no COMAER. A seguir, a Tabela 23 evidencia as principais receitas correntes realizadas no período em análise:


42

Tabela 23 – Receitas Correntes Realizadas – Composição R$

31/12/2018 31/12/2017 AH (%) AV (%)

Serviços e Atividades Referentes à Navegação e ao Transporte 2.509.858.709,33 2.201.358.827,17 14,01 66,84 Valores Mobiliários 680.985.907,93 604.490.159,89 12,65 18,14 Serviços e Atividades Referentes à Saúde 265.054.247,32 267.514.098,21 -0,92 7,06 Demais 298.960.867,47 326.122.953,37 -8,33 7,96

Total 3.754.859.732,05 3.399.486.038,64 10,45 100,00


A receita de valor mais expressivo refere-se, na sua maioria, a Serviços de Proteção ao Voo, Serviços de

Transportes Aéreos Indenizáveis e Tarifas Aeroportuárias. A receita de “Valores Mobiliários” é proveniente da

aplicação das disponibilidades financeiras dos recursos gerenciados pelo Fundo Aeronáutico. As receitas de

“Serviços e Atividades referentes à Saúde” relacionam-se à arrecadação de serviços hospitalares em geral e a

arrecadações oriundas de contribuições obrigatórias dos militares, da ativa e na inatividade, e dos

pensionistas dos militares, destinadas a cobrir parte das despesas com a assistência médico-hospitalar dos

beneficiários do Fundo de Saúde da Aeronáutica.

16.2 – Receitas de Capital

As receitas de capital, realizadas no exercício 2018, correspondem a 30,17% do total de receitas arrecadadas

no COMAER. A seguir, a Tabela 24 evidencia as principais receitas de capital realizadas no período em análise:

Tabela 24 – Receitas de Capital - Composição R$

31/12/2018 31/12/2017 AH (%) AV (%)

Operações de Crédito – Mercado Externo 1.613.304.016,38 1.863.906.513,51 -13,45 99,44 Alienação de Bens Móveis 8.733.656,37 1.537.599,22 468,01 0,54 Demais 348.259,21 410.096,39 -15,08 0,02

Total 1.622.385.931,96 1.865.854.209,12 -13,05 100,00


As “Operações de Crédito – Mercado Externo” representam quase a totalidade das receitas de capital, ou seja,

99,44%, relacionadas a obrigações contratuais externas, oriundas de projetos para desenvolvimento de bens

relacionados à defesa nacional. A variação observada nesse item ocorreu, principalmente, por uma

diminuição no volume de operações de crédito registradas no SIAFI por UG do COMAER situada no exterior,

em relação ao mesmo período do exercício anterior.

As receitas de alienação de bens móveis são oriundas de alienação de viaturas aeronáuticas e de outros bens

móveis, bem como de outros bens permanentes. Cabe ressaltar que a variação positiva no item Alienação de

Bens Móveis, em comparação ao mesmo período de 2017, refere-se, em maioria, à receita auferida através

da alienação de material aeronáutico.

O item “Demais” refere-se receitas de amortização de empréstimos efetuados pela Caixa de Financiamento

Imobiliário da Aeronáutica.


43

17 – Execução Orçamentária da Despesa

Na data base de 31/12/2018, o COMAER empenhou cerca de R$ 26,3 bilhões. A Tabela abaixo separa os

valores empenhados, por categoria econômica, no período em análise:

Tabela 25 - Despesas Empenhadas - Composição R$

31/12/2018 31/12/2017 AH (%) AV (%)

Despesas Correntes 21.834.651.164,97 19.839.945.679,18 10,05 83,00

Despesas de Capital 4.471.761.408,40 4.288.774.599,62 4,27 17,00

Total 26.306.412.573,37 24.128.720.278,80 9,03 100,00


17.1 – Despesas Correntes

No COMAER, as despesas correntes representam 83% do total de despesas empenhadas no exercício 2018.

A seguir, a Tabela 26 elenca as principais despesas correntes empenhadas por natureza de despesa detalhada:

Tabela 26 – Despesas Correntes Empenhadas – Composição R$

Despesas Correntes 31/12/2018 AV (%)

31900121 31901201 31900302 31900328 31900122 31900110 31900114 31901206 31901204 Demais

PROVENTOS – PESSOAL MILITAR SOLDO PENSOES MILITARES VANTAGENS INCORPORADAS – PENSIONISTAS VANTAGENS INCORPORADAS – PESSOAL MILITAR ADICIONAL POR TEMPO DE SERVICO PESSOAL MILIT ADICIONAL MILITAR ADICIONAL DE HABILITAÇÃO ADICIONAL MILITAR

3.217.672.890,22 3.137.605.161,91 1.930.188.630,58 1.420.087.972,52

912.662.995,26 817.452.722,42 646.749.192,21 536.040.138,42 534.394.850,02

8.681.796.611,41

14,74 14,37

8,84 6,50 4,18 3,74 2,96 2,45 2,45

39,76

TOTAL 21.834.651.164,97 100,00

Fonte: SIAFI, 2018

17.2 – Despesas de Capital

As despesas de capital, no exercício 2018, correspondem a 17% do total de despesas empenhadas no período.

A seguir, a Tabela 27 evidencia as principais despesas de capital empenhadas por natureza de despesa

detalhada:


44

Tabela 27 – Despesas de Capital – Composição R$

Fonte: SIAFI, 2018

18– Resultado Orçamentário do Exercício

Em atenção ao critério estabelecido no art. 35, da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, a confrontação entre

as receitas arrecadadas e as despesas empenhadas no período origina o resultado orçamentário.

Em 2018, o COMAER apresentou resultado orçamentário deficitário no valor de R$ 20.929.166.909,36, tendo

em vista os montantes de R$ 5.377.245.664,01 (Tabela 22) referente à arrecadação de receitas e de R$

26.306.412.573,37 (Tabela 25) de despesas empenhadas.

Da previsão atualizada das receitas para o exercício de 2018, ou seja, R$ 4.485.381.154,00, constante do

Balanço Orçamentário, a realização de receitas alcançou 119,88% deste total, ao passo que o empenho de

despesas alcançou 100,98% da dotação atualizada, ou seja, R$ 26.051.541.173,00, para o mesmo período.

Ressalta-se que esse déficit apresentado no Balanço Orçamentário do COMAER refere-se, prioritariamente, à

execução orçamentária proveniente das descentralizações de créditos recebidas de outras Unidades

Orçamentárias, somando-se a quantia de R$ 1.102.895.899,30 de despesas empenhadas. Por sua vez, as

Unidades Orçamentárias Comando da Aeronáutica, Caixa de Financiamento Imobiliário da Aeronáutica,

Recursos sob Supervisão da Caixa de Financiamento Imobiliário da Aeronáutica e Fundo Aeronáutico, que em

conjunto atingem o valor de R$ 25.203.516.674,07 de despesas empenhadas, perfazem o total de despesas

empenhadas evidenciadas na Tabela 25.

Despesas de Capital 31/12/2018 AV (%)

44905254 44903905 46907701 44905256 44903032 44905191 44905235 44905202 44903005 Demais

EQUIPAMENTOS, PECAS E ACESSORIOS AERONAUTICOS SERVICOS TECNICOS PROFISSIONAIS REFINANCIAMENTO DO PRINCIPAL – DIV.CONTRATUAL EQUIPAMENTOS, PECAS E ACES. DE PROTECAO AO VOO SUPRIMENTO DE AVIACAO OBRAS EM ANDAMENTO MATERIAL DE TIC (PERMANENTE) AERONAVES MUNIÇÕES

1.556.145.622,52 1.352.531.889,51

524.704.557,31 274.291.640,39 169.398.737,87 121.690.285,11 104.411.750,88

83.484.003,13 34.655.087,20

250.447.834,48

34,80 30,25 11,73

6,13 3,79

2,72 2,33 1,87 0,77 5,60

TOTAL 4.471.761.408,40 100,00


45

19 – Execução Orçamentária de Restos a Pagar

19.1 – Restos a Pagar Não Processados

Dos montantes inscritos em restos a pagar não processados (RPNP), R$ 1,8 bilhões correspondem a restos a

pagar inscritos no exercício 2017 e R$ 182 milhões equivalem aos totais inscritos em exercícios anteriores ao

mencionado. Em 2018, R$ 1,6 bilhões foram pagos e R$ 22,6 milhões foram cancelados.

Em relação aos gastos correntes, cerca de 87% dos RPNP foram pagos ou cancelados durante o exercício 2018.

Já os gastos de capital, tiveram 79% da execução do montante apresentado.

Tabela 28 – Restos a Pagar Não Processados R$

Despesas Orçamentárias

Inscritos em Exercícios

Anteriores

Inscritos em 31 de Dezembro do

Exercício Anterior Cancelados Pagos Saldo

Correntes 79.621.133,60 962.773.489,72 19.126.624,95 884.261.757,77 139.006.240,60

De capital 102.842.614,53 836.651.884,04 3.490.984,25 742.543.803,24 193.459.711,05

Total 182.463.748,13 1.799.425.373,76 22.617.609,20 1.626.805.561,04 332.465.951,65

Fonte: SIAFI, 2018

19.2 – Restos a Pagar Processados e Não Processados Liquidados

No que concerne aos restos a pagar processados (RPP) e não processados liquidados, do total de R$

124.763.213,93, ou seja, inscritos em 2017 e exercícios anteriores, ocorreu o pagamento e o cancelamento,

nos valores de R$ 124 milhões e R$ 797 mil, respectivamente.

Por seu turno, os gastos correntes tiveram execução de 99,98%, ao passo que os gastos de capital foram

executados em sua totalidade, sendo que o saldo final apresentado refere-se à variação cambial de UG situada

no exterior.

Tabela 29 – Restos a Pagar Processados e Não Processados Liquidados

R$

Despesas

Orçamentárias

Inscritos em

Exercícios

Anteriores

Inscritos em 31 de

Dezembro do Exercício

Anterior

Cancelados Pagos Saldo

Correntes 414.512,77 8.061.633,43 714.391,01 7.760.530,90 1.224,29

De Capital 63.966,85 116.223.100,88 82.428,81 116.204.638,80 0,12

Total 478.479,62 124.284.734,31 796.819,82 123.965.169,70 1.224,41

Fonte: SIAFI, 2018


46

20 - Resultado Financeiro do Exercício

O resultado financeiro apurado no período em análise foi cerca de R$ 2,48 bilhões e seu detalhamento está

evidenciado conforme Tabela 30 abaixo.

Tabela 30 – Resultado Financeiro

R$

31/12/2018 31/12/2017 AH (%)

Receita Orçamentária 5.377.245.664,01 5.265.340.247,76 2,13 Despesas Orçamentária -26.306.412.573,38 -24.128.720.278,87 9,03 -20.929.166.909,37 -18.863.380.031,11 10,95 Transferências Financeiras recebidas 48.461.402.037,55 45.508.889.978,00 6,49 Transferências Financeiras Concedias -27.881.061.067,03 -26.518.830.490,57 5,14 20.580.340.970,52 18.990.059.487,43 8,37 Recebimentos extraorçamentários 7.352.183.330,28 5.200.592.008,21 41,37 Pagamentos extraorçamentários -4.522.347.396,72 -4.356.383.804,69 3,81 2.829.835.933,56 844.208.203,52 235,18

Resultado Financeiro do Exercício 2.481.009.994,71 970.887.659,84 155,54


Em relação ao 4° Trimestre do exercício anterior, o fluxo das receitas orçamentárias manteve-se, basicamente,

constante, enquanto que as despesas pagas tiveram um crescimento próximo de 9%.

Destaca-se que no item “recebimentos extraorçamentários”, foram registrados os restos a pagar processados

(19,70%) e os restos a pagar não processados (26,17%). Em relação ao item “Despesas extraorçamentárias”,

foram pagos cerca de 1,75 Bilhões de restos a pagar, sendo a quase totalidade referente aos restos a pagar

não processados.

21 - Geração Líquida de Caixa e Equivalente de Caixa

A evidenciação da variação ocorrida no item “Caixa e Equivalente de Caixa” é feita por meio da Demonstração

dos Fluxos de Caixa. Essa variação é desmembrada em fluxo de caixa das atividades operacionais, fluxo de

caixa das atividades de investimento e fluxo de caixa das atividades de financiamento. No COMAER, a geração

líquida de caixa foi na quantia de R$ 2.481.009.994,71, com um acréscimo próximo de 155% em relação ao

4° Trimestre de 2017.


47

Tabela 31 – Geração Líquida de Caixa e Equivalente de Caixa – Composição R$

31/12/2018 31/12/2017 AH (R$)

Atividades Operacionais 5.054.352.003,87 3.455.991.678,56 1.598.360.325,31 Atividades de Investimento -3.661.941.468,23 -3.947.365.634,42 285.424.166,19 Atividades de Financiamento 1.088.599.459,07 1.462.261.615,70 -373.662.156,63

Total 2.481.009.994,71 970.887.659,84 1.510.122.334,87


a) Atividades Operacionais

O fluxo de caixa das atividades apresentou uma variação positiva próxima de 46%. Compensando os saldos

das transferências financeiras recebidas e transferências financeiras concedidas, as quais representam

operações intra-orçamentárias, percebe-se um aumento do resultado financeiro, influenciado,

principalmente, por valores recebidos do Órgão Ministério da Defesa para pagamento de pessoal registrados

na conta de repasse recebido. Contribuiu, ainda, positivamente para o fluxo em análise, o aumento da rubrica

“Receita de serviços”, a qual foi elevada, principalmente, por um aumento de receitas arrecadadas em função

de serviços de apoio à navegação aérea e proteção ao voo. Em relação aos desembolsos, verifica-se um

aumento considerável no item “Pessoal e Demais Despesas”, que em termos monetários, representou a

quantia de R$ 610.278.175,28, conforme detalhado na Tabela abaixo:

Tabela 32 – Pessoal e Demais Despesas – Composição R$

31/12/2018 31/12/2017 AH (R$)

Judiciário -6.959.179,19 -1.884.955,41 -5.074.223,78 Essencial à Justiça -67.649,44 -54.044,95 -13.604,49 Administração -1.324.534,28 -1.267.711,67 -56.822,61 Defesa Nacional -15.062.390.703,72 -14.406.589.706,14 -655.800.997,58 Segurança Pública -3.009.085,30 -5.088.581,47 2.079.496,17 Relações Exteriores -872.003,88 -27.819.092,79 26.947.088,91 Assistência Social -2.040.584,08 -307.842,21 -1.732.741,87 Previdência Social -4.461.440.595,73 -4.804.158.047,92 342.717.452,19 Saúde -10.426.274,56 -17.145.597,01 6.719.322,45 Educação -723.530,03 -833.547,98 110.017,95 Cultura -164.818,82 0,00 -164.818,82 Direitos da Cidadania -2.847.144,59 0,00 -2.847.144,59 Gestão Ambiental -1.936.690,14 -320.000,00 -1.616.690,14 Ciência e Tecnologia -20.843.348,27 -27.132.190,62 6.288.842,35 Transporte -702.201,68 -2.046.421,20 1.344.219,52 Desporto e Lazer -2.254.734,37 -1.966.659,77 -288.074,60 Encargos Especiais -328.894.562,82 0,00 -328.894.562,82 (+/-) OB não Sacadas - Cartão de Pagamento 5.982,01 915,53 5.066,48

Total -19.906.891.658,89 -19.296.613.483,61 -610.278.175,28



48

De acordo com a Tabela 32, percebe-se que a rubrica “Defesa Nacional” impactou significativamente o item

em análise. Na Função Defesa Nacional, o principal aumento foi nas naturezas de despesas orçamentárias

“Soldo”, “Combustíveis e lubrificantes de aviação”, Suprimento de aviação”, “Serviços em itens reparáveis de

aviação” e “Proventos – Pessoal Militar”.

b) Atividades de Investimento

A geração líquida das atividades de investimentos apresentou uma diminuição de 7% no déficit em relação ao

4° trimestre do exercício anterior, sendo afetada, principalmente, por um volume menor de desembolso

referente ao item “Outros Desembolsos de Investimento”.

Tabela 33 – Geração Líquida de Caixa das Atividades de Investimento R$

31/12/2018 31/12/2017 AH (R$)

Alienação de Bens 8.733.656,37 1.627.599,22 7.106.057,15 Amortização de Empré. e Financiame. Conced. 348.259,21 320.096,39 28.162,82 Outros Ingressos de Investimentos - - - Aquisição de Ativo Não Circulante -2.214.780.742,55 -1.677.099.471,42 -537.681.271,13 Concessão de Empréstimos e Financiamentos -1.434.000,00 -1.440.000,00 6.000,00 Outros Desembolsos de Investimentos -1.454.808.641,26 -2.270.773.858,61 815.965.217,35

Total -3.661.941.468,23 -3.947.365.634,42 285.424.166,19


A diminuição do déficit no item “Outro Desembolso de Investimento” ocorreu, majoritariamente, em virtude

de uma redução expressiva de desembolsos com natureza de despesas “Serviços Técnicos Profissionais”,

“suprimento de aviação” e “suprimento de proteção ao voo”. Além disso, embora não tenha impactado

significativamente o fluxo de investimentos, se observa um aumento expressivo do fluxo de caixa de alienação

de bens que ocorreu, principalmente, por alienações de bens móveis efetuadas por UG do COMAER.

c) Atividades de Financiamento

As atividades de financiamento no período em análise foram afetadas somente pelas operações de crédito

externas para a aquisição e desenvolvimento de bens relacionados à defesa nacional e pela a amortização da

dívida, conforme pode ser visto na Tabela 34 abaixo. Destaca-se, ainda, que os ingressos da receita de

operação de crédito são afetados, também, pelos registros automáticos de variação cambial do SIAFI.

A variação observada no item “Operações de Crédito”, ocorreu, principalmente, por uma diminuição no

volume de operações de crédito registradas no SIAFI por UG do COMAER situada no exterior, em conjunto

com um aumento do pagamento do principal da dívida, em relação ao mesmo período do exercício anterior.


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Tabela 34 – Geração Líquida de Caixa das Atividades de Financiamento R$

31/12/2018 31/12/2017 AH (R$)

Operações de Crédito 1.613.304.016,38 1.863.906.513,51 -250.602.497,13 Amortização / Refinanciamento da Dívida -524.704.557,31 -401.644.897,81 -123.059.659,50

Total 1.088.599.459,07 1.462.261.615,70 -373.662.156,63


22 – Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido visa a demonstrar a evolução do patrimônio líquido do

órgão, indicando a movimentação ocorrida nos Subgrupos de contas que compõem o Patrimônio Líquido.

O saldo constante da linha “Const./Realiz. da Reserva de Reavaliação de Ativos” da referida Demonstração

refere-se, majoritariamente, à incorporação de ativo (importações em andamento – bens móveis) em virtude

de ausência de registro em exercício anteriores por UG do COMAER situada no exterior.

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