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    EixoTecnológico: Eixo Tecnológico de InfraestruturaCurso: Curso Técnico de Nível Médio em Edificações

    Modalidade: ConcomitanteDisciplina - CH: Introdução à Construção Civil - 45 horas

    Docente: LEONETE CRISTINA DE ARAÚJO FERREIRAMEDEIROS SILVA

    2015

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    DILMA VANA ROUSSEFFGoverno Federal

    CID GOMES

    Ministro da Educação

    ALÉSSIO TRINDADE DE BARROSSecretário SETEC

    MARCELO MACHADO FERESCoordenador Nacional do PRONATEC

    ÂNGELA MARIA PAIVA CRUZReitora UFRN

    JOSÉ DANIEL DINIZ MELOVice-Reitor UFRN

    JÚLIO CÉSAR DE ANDRADE NETODiretor EAJ/UFRN

    GERBSON AZEVEDO DE MENDONÇAVice-Diretor EAJ/UFRN

    Coordenador Adjunto Mulheres Mil PRONATEC/EAJ/UFRN

    JOÃO INÁCIO DA SILVA FILHOCoordenador Geral PRONATEC/EAJ/UFRN

    PAULO MÁRIO CARVALHO DE FARIACoordenador Adjunto Administrativo PRONATEC/EAJ/UFRN

    KÉSIA KARINA DE OLIVEIRA SOUTO SILVACoordenadora Adjunta dos Cursos Técnicos PRONATEC/EAJ/UFRN

    ROSE MEIRE PENHA REVORÊDO DE MACÊDOCoordenadora Adjunta dos Cursos FIC PRONATEC/EAJ/UFRN

    ORGANIZAÇÃO E ELABORAÇÃOLeonete Cristina de Araújo Ferreira Medeiros Silva - Docente

    Carlos Alberto Paskocimas - Supervisor

    EQUIPE ADMINISTRATIVA DOS CURSOS TÉCNICOS PRONATEC/EAJ/UFRN Anaxmandro Pereira da Silva

    Duciane Freitas FurtadoFrancisco Claudivan da Silva

    Mônica Kaline Santiago e Maciel Silva

    Romoaldo Marroque TorresThays Lins Galvão de Albuquerque BastosValéria Maria Lima da Silva

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    UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTEESCOLA AGRICOLA DE JUNDIAÍ

    PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO ENSINO TÉCNICO E EMPREGO

    CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES

    INTRODUÇÃO À CONSTRUÇÃO CIVIL  – 45 h

    Profa. LEONETE CRISTINA DE ARAÚJO FERREIRA MEDEIROS SILVA 

    Escola Estadual Professor Edgar Barbosa 

    NATAL

    2015

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    SUMÁRIO

    Capítulo 1 - Evolução Histórica da Construção ...................................................... 5 

    Capítulo 2  –Técnico em Edificações ....................................................................... 8 

    Capítulo 3  – Cadeia Produtiva da Construção Civil ............................................. 14 

    Capítulo 4  –  Materiais de Construção .................................................................. 17 

    Capítulo 5  – Planejamento e Controle de Obras ................................................... 22 

    Capítulo 6  – Obras Públicas ................................................................................... 29 

    Capítulo 7 - Matemática e Construção Civil .......................................................... 32 

    Capítulo 8 - Legislação Urbanística e Ambiental .................................................. 39 

    Referências .............................................................................................................. 49 

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    Capítulo 1 - Evolução Histórica da Construção

     As construções dos dias atuais empregam materiais e técnicas diferente das

    empregadas em épocas passadas. Para cada momento histórico as edificações

    guardaram um registro da arquitetura e de toda uma conjuntura cultural, religiosa e

    científica do momento.

     Algumas técnicas construtivas históricas influenciam o método construtivo nos

    dias de hoje. Em dado momento, a pedra foi o material predominante. Em outros,

    passou a serem integrados materiais metálicos. Tudo isso como reflexo da

    disponibilidade de materiais, mão-de-obra e evolução do conhecimento científico.

    Desde os primórdios da humanidade, as construções registram marcas da

    sociedade. Como podemos observar as pirâmides Maias (Figura 01) e as pirâmides

    de Gizé no Egito (Figura 2).

    Figura 01: Pirâmide maia

    Chichén Itzá, península doIucatão (México) [circa 600 a.C.].

    Figura 02: Pirâmides de Gizé.

    Fonte: http://4.bp.blogspot.com/-eDw60nU3mv4/ +a.C.%255D.jpg

    Fonte:https://patrimoniodegize.files.wordpress.com /2015/06/zonsondergang-bij-de-piramides.jpg

    É importante verificar que as construções foram executadas no seu tempo,

    conforme os recursos existentes e com planejamento adequado para atender à

    finalidade desejada. Vejamos o exemplo da parte interna das pirâmides de Gizé no

    Egito, que foram construídas há, aproximadamente, 4500 anos, servindo de tumbaspara os faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos.

    http://4.bp.blogspot.com/-eDw60nU3mv4/TahwynCeFII/AAAAAAAAAS8/CPTO-PhWfYc/s1600/A%2526E_02_Pir%25C3%25A2mide+Maia+de+Chichen+Itza+%2528Pen%25C3%25ADnsula+do+Iucat%25C3%25A3o%252C+M%25C3%25A9xico%2529+%255B600+a.C.%255D.jpg

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    Figura 03: Desenho esquemático dointerior de uma Pirâmide do Egito.Fonte: http://thoth3126.com.br/wp-content/uploads/2013/04/pirâmidealnitak.jpg. 

    Outra obra emblemática é a Torre Eiffel, construída com treliças

    de ferro do século XIX em Paris, caracterizando como ícone mundial da França e

    uma das estruturas mais reconhecidas no mundo. Construída em honra ao

    centenário da Revolução Francesa, foi inaugurada em 31 de março de 1889.

    Figura 04: Torre Eiffel. Figura 05: Vista geral da obra no finalde março 1889.

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Torre_Eiffel

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Torre_Eiffel

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    Com a evolução da ciência e consequentemente inovações na engenharia, de

    materiais e tecnológicas, é possível vermos a construção de grandes arranha-céus

    ao redor do mundo. Atualmente o imponente Burj Khalifa é o mais alto do mundo,

    localiza-se em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, que tem 828 metros de altura e

    163 andares. Erguido entre setembro de 2004 e janeiro de 2010.

    Figura 06: Edifícios mais altos do mundo.

    Fonte: http://marcionomundo.tnh1.com.br/Post/113/Os_10_edif%C3%ADcios_mais_altos_

    do_mundo

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    Capítulo 2  –Técnico em Edificações

    Convido-lhe para refletir sobre as principais atividades do seu dia-a-dia,inclusive as tarefas mais simples. Quero lhe convidar a olhar em sua volta. Pense no

    local onde você mora, onde está estudando. Relembre a sua rua, sua comunidade,

    seu bairro, seu município.

      E agora, o que você imaginou?

      Será as pessoas pensariam de forma diferente?

    Nós vivemos em locais que nos abrigam, tem piso, parede e teto. São

    diferentes, é claro. Na nossa rua, vemos as casas vizinhas, saímos para a padaria, a

    mercearia, a escola, a igreja, a Prefeitura, a delegacia, o Campo de Futebol, o

    hospital e muitos outros lugares. Esses lugares fazem parte do nosso cotidiano,

    precisamos deles e cada um possui uma finalidade de uso. Todos foram construídos

    com planejamento e técnicas adequadas para sua que sua função seja adequada ao

    uso comum.

     As edificações oferecem condições para que as atividades da sociedade

    aconteçam. Podendo ser construída para várias funções, como por exemplo:

    habitacional, educacional, cultural, religiosa, comercial, industrial, administrativa,

    esportiva, de saúde, de lazer, de comunicação, de transporte, de abastecimento e

    de segurança.

     Assim, para oferecer uma edificação de qualidade, é preciso que profissionais

    qualificados e competentes atuem nas várias etapas de uma construção. Desde a

    concepção, passando pela elaboração dos projetos, pela execução da obra, seu uso

    e conservação.

    Diante das grandes construções apresentadas no capítulo 1 e das edificações

    que percebem ao nosso redor, que aspectos devem ser levados em consideração

    para construir uma edificação?

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    Na nuvem de palavras abaixo foram inseridos verbos e expressões que os

    novos técnicos em edificações devem se familiarizar.

    Figura 07: Nuvem de palavras introdutórias na construção civil.

    Fonte: Autor.

    Destacam-se as palavras que lembrem ações, verbos e atitudes:

    Desenvolver, Executar, Orientar, Elaborar, Prestar e Planejar.

    Destacam-se também as palavras que representem uma etapa ou uma

    atividade em si, com seus respectivos significados:

      Projetos de

    edificações:

    Representação gráfica ou escrita que oferece

    subsídio para execução de edificações, elaborado

    conforme padrões técnicos e científicos,

    apresentando de todos os atributos que a constitui.

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      Normas técnicas: São documentos produzidos por órgão competente

    cujo conteúdo visa à utilização adequada de

    recursos, a uniformização e melhoria de processos e

    produto, contribuindo para a segurança da vida

    humana e a saúde ambiental.

      Segurança do

    trabalho:

    Conjunto de atitudes e procedimentos que visam

    garantir a integridade do trabalhador no seu

    ambiente de trabalho, evitando a ocorrência de

    acidentes e doenças ocupacionais.

      Orçamento deobras:

    Contempla o levantamento de custos de todos oscomponentes para execução de uma obra.

      Projetos e

    pesquisas

    tecnológicas:

    Nos projetos e pesquisas tecnológicas o

    conhecimento técnico e científico é empregado para

    promover o desenvolvimento e bem-estar da

    sociedade.

      Assistência

    Técnica:

    O profissional especializado presta diversos serviços

    no seu campo de atuação profissional.  Produtos e

    equipamentos

    especializados:

    Produtos, instrumentos, máquinas empregados em

    determinadas operações.

    Os Técnicos em Edificações, segundo o CBO - Classificação Brasileira de

    Ocupações, podem realizar levantamentos topográficos e planialtimétricos;

    desenvolver e legalizar projetos de edificações sob supervisão de um engenheirocivil; planejar a execução, orçar e providenciar suprimentos e supervisionar a

    execução de obras e serviços. Treinar mão-de-obra e realizar o controle tecnológico

    de materiais e do solo.

    Consulte você mesmo:

     Acesse: http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/pesquisas/BuscaPorTitulo.jsf

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     A profissão possui como fundamentos jurídicos e técnicos:

      O disposto na Resolução 261/79 do CONFEA, que dispõe sobre o registro de

    técnicos de 2º grau nos Conselhos Regionais;

      O disposto na Resolução 278/83 do CONFEA que trata sobre o exercício

    profissional dos técnicos industriais e técnicos agrícolas de 2º grau;

      O disposto no artigo 24 da Resolução 218/73 do CONFEA;

      O disposto no Decreto Federal 90.922/85 que dispõe sobre o exercício da

    profissão de técnico industrial e técnico agrícola de 2º grau;

      O disposto na Lei Federal 5.524/68; 6. O disposto na Resolução 307/86 do

    CONFEA que trata sobre a Anotação de Responsabilidade Técnica - ART;

      O disposto nos artigos 2º 3º, 12º, 39, 50, 55 e 66 da Lei Federal 8.078/90, queinstitui o Código de Proteção e Defesa do Consumidor.

    De acordo com o Decreto nº 90.922/85, artigo 3º, as atribuições do Técnico

    em Edificações consistem em:

      Conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade;  Prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e

    pesquisas tecnológicas;  Orientar e coordenar e execução dos serviços de manutenção de

    equipamentos e instalações;  Dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e

    equipamentos especializados;  Responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis

    com a respectiva formação profissional.

    Segundo o Artigo 4º As atribuições dos técnicos industriais de 2º grau, em

    suas diversas modalidades, para efeito do exercício profissional e de sua

    fiscalização, respeitados os limites de sua formação, consistem em:

    I - executar e conduzir a execução técnica de trabalhos profissionais, bem comoorientar e coordenar equipes de execução de instalações, montagens, operação,reparos ou manutenção;II - prestar assistência técnica e assessoria no estudo de viabilidade edesenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas, ou nos trabalhos devistoria, perícia, avaliação, arbitramento e consultoria, exercendo, dentre outras,as seguintes atividades:1. coleta de dados de natureza técnica;2. desenho de detalhes e da representação gráfica de cálculos;3. elaboração de orçamento de materiais e equipamentos, instalações e mão-de-obra;4. detalhamento de programas de trabalho, observando normas técnicas e de

    segurança;5. aplicação de normas técnicas concernentes aos respectivos processos detrabalho;

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    6. execução de ensaios de rotina, registrando observações relativas ao controlede qualidade dos materiais, peças e conjuntos;7. regulagem de máquinas, aparelhos e instrumentos técnicos.

    III - executar, fiscalizar, orientar e coordenar diretamente serviços de manutenção

    e reparo de equipamentos, instalações e arquivos técnicos específicos, bemcomo conduzir e treinar as respectivas equipes;

    IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de equipamentos emateriais especializados, assessorando, padronizando, mensurando e orçando;

    V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com arespectiva formação profissional;

    VI - ministrar disciplinas técnicas de sua especialidade, constantes dos currículosdo ensino de 1º e 2º graus, desde que possua formação específica, incluída apedagógica, para o exercício do magistério, nesses dois níveis de ensino.

    § 1º Os técnicos de 2º grau das áreas de Arquitetura e de Engenharia Civil, namodalidade Edificações, poderão projetar e dirigir edificações de até 80m 2 deárea construída, que não constituam conjuntos residenciais, bem como realizarreformas, desde que não impliquem em estruturas de concreto armado oumetálica, e exercer a atividade de desenhista de sua especialidade.

    O profissional registra-se no Conselho de Classe após a conclusão do curso

    para o exercício legal de sua profissão. O Conselho Federal de Engenharia e

     Agronomia surgiu oficialmente em 11 de dezembro de 1933, por meio do Decreto nº

    23.569, considerado marco na história da regulamentação profissional e técnica noBrasil. O Conselho Federal é a instância máxima à qual um profissional pode

    recorrer no que se refere ao regulamento do exercício profissional. O Conselho

    Regional de Engenharia e Agronomia do Estado do Rio Grande do Norte - Crea-RN

    é entidade autárquica de fiscalização do exercício e das atividades profissionais.

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    Consulte você mesmo:

     Acesse: http://www.confea.org.br/ Acesse: http://www.crea-rn.org.br/ 

     Acesse: http://www.crea-rn.org.br/_arquivos/codigo-etica-2014.pdf

    O técnico em edificações pode atuar nessas diversas atividades, contribuindo

    para o desenvolvimento da infraestrutura das atividades da população. Trabalhando

    para as pessoas e com as pessoas. É com essa visão que queremos prosseguir. Ao

    longo do nosso modulo, vamos discutir sobre cada habilidade que o técnico de

    edificações poderá desenvolver na sua atuação profissional. Ou seja, é

    indispensável agir com ética, profissionalismo e responsabilidade.

    http://www.crea-rn.org.br/http://www.crea-rn.org.br/http://www.crea-rn.org.br/http://www.crea-rn.org.br/

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    Capítulo 3  – Cadeia Produtiva da Construção Civil

     A indústria da construção é um ator importante para os investimentos no país,através da de infraestrutura  –  estradas, aeroportos, redes de esgoto  –, escolas,

    hospitais, casas, edifícios residenciais e comerciais, indústrias, obras de

    manutenção e reformas. Oferece grande impactos em outros setores, sendo

    complexa, e engloba três segmentos:

      Construção pesada (estradas, usinas de geração de energia, portos e

    terminais, aeroportos etc.);  Montagens industriais e de plataformas de prospecção de petróleo e extração

    mineral;

      Edificações industriais, comerciais e residenciais.

     A cadeia produtiva da construção civil é um conjunto de etapas consecutivas

    pelos quais passam e vão sendo transformados e transferidos os diversos insumos.

    Reunindo construtoras; fabricantes e comerciantes de materiais, máquinas eequipamentos; serviços técnicos especializados; serviços imobiliários; consultorias

    de projetos, engenharia e arquitetura; e Entidades de normalização, certificadoras e

    de gestão da qualidade e da sustentabilidade para construções.

    Diante das alterações climáticas e restrições na disponibilidade dos recursos

    naturais, a cadeia produtiva da Construção Civil tem um grande desafio. O novo

    propósito a ser considerado por todos os atores apresentados é a sustentabilidade,

    que está relacionada com o uso dos recursos naturais de forma racional, sem que se

    comprometa as gerações futuras.

     As temáticas de ações estão voltadas para: água (utilização racional);

    desenvolvimento humano (valorização); energia (maximização da eficiência);

    materiais e sistemas (uso e reuso racional de recursos naturais; reciclagem,

    produção mais limpa); mudanças climáticas (Adaptação do ambiente construído e

    redução da emissão de gases do efeito estufa na cadeia produtiva); e resíduos

    (minimização na geração, reciclagem, gerenciamento).

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    Esquematicamente apresenta-se a cadeira em quatro parte, conforme pode

    ser visualizado na Figura 08, a seguir.

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    Figura 08: Visualização esquemática da Cadeia da Produtiva da Construção Civil.Fonte: Adaptado de FIESP (http://www.fiesp.com.br/infografico-cadeia-da-construcao) e TELLO (2012). 

    http://www.fiesp.com.br/infografico-cadeia-da-construcaohttp://www.fiesp.com.br/infografico-cadeia-da-construcaohttp://www.fiesp.com.br/infografico-cadeia-da-construcaohttp://www.fiesp.com.br/infografico-cadeia-da-construcao

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    Capítulo 4  –  Materiais de Construção

    Neste capítulo serão apresentados os materiais empregados na construçãocivil. O desafio do estudante é conhecer as propriedades dos materiais e escolher

    adequadamente qual dele se aplica a sua necessidade, considerando os aspectos

    da disponibilidade, economia e potencial tecnológico.

      Agregados Classificam-se segundo a origem (naturais ou artificiais);

    quanto à massa unitária e específica (leves, normais ou

    pesados); quanto à forma dos grãos (arredondados,angulosos ou irregulares); quanto ao tamanho dos grãos

    (conforme séria de peneiras normalizadas pela ABNT); e

    quanto à composição granulométrica. A essa composição

    estão associados os parâmetros de dimensão máxima e

    módulo de finura. Exemplos: Brita, Areia, Silte e Argila.

      Aglomerantes Os aglomerantes são utilizados na obtenção de pastas,

    argamassas e concretos. Apresentam-se sob a forma de

    pó e, quando misturados com água formam pastas que

    endurecem pela secagem e como consequência de reações

    químicas. Os principais são: cimento, cal aérea, cal

    hidráulica e gesso.

      Argamassa Constituído essencialmente de materiais inertes de baixa

    granulometria  –  agregado miúdo  –  e de uma pasta com

    propriedades aglomerantes. Esta pasta é composta de

    aglomerantes minerais e água. Pode conter aditivos.

      Concreto É um material de construção proveniente da mistura, em

    proporção adequada, de: aglomerantes, agregados e água.

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      Materiais

    cerâmicos para

    construção

    Os materiais cerâmicos são fabricados a partir de matérias-

    primas classificadas em naturais e sintéticas.

    O setor cerâmico é amplo e heterogêneo o que induz a

    dividi-lo em subsetores ou segmentos em função de

    diversos fatores, como matérias-primas, propriedades e

    áreas de utilização. Exemplo de aplicação: telhas, tijolo,

    blocos, louças sanitárias.

      Madeiras Aplicações em coberturas, vedações, esquadriais, etc.

      Vidros Na construção Civil podemos empregar vários tipos de

    vidros: Vidro plano comum, vidros de segurança, fibras de

    vidro, outros produtos de vidro (telhas, ladrilhos, vitrais,

    espelhos).

      Materiais

    betuminosos

    Tipo: Betume, Cimentos Asfálticos, Asfaltos Líquidos e

    Emulsões Asfálticas.

      Produtos

    siderúrgicos

    O ferro é o metal de maior aplicação na indústria da

    construção civil, empregado puro ou em ligas na armação

    de abóbadas, vigas, indústria de tintas; ou para reforçar

    outros materiais, como é o caso do concreto armado.

      Materiais metálicos Principais metais empregados na construção civil: alumínio,

    chumbo, cobre, bronze, zinco, latão, estanho e magnésio

      Polímeros Os mais empregados na área de construção civil:

    Termoplásticos, Termofixos e Elastrômeros.

      Tintas, vernizes,

    lacas e esmaltes

     A tinta é uma preparação, geralmente na forma líquida, cuja

    finalidade é a de revestir uma dada superfície ou substratopara conferir beleza e proteção. Constituída por: Resina,

    Pigmento, Aditivo e Solventes.

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    A lgum as ap licações dos materiais na c on str ução c iv il:

    Figura 09: Areias (Classificação pelo tamanho dos grãos).Fonte: http://www.grupoaleixo.com/areia2/site/index2.php?p= noticias_ver&id=3.

    Figura 10: Agregado Graúdo.Fonte: http://portuguese.alibaba.com/product-gs-img/agregado-de-pedra-cor-cinza-

    516834464.html.

    Figura 11: Placa de Gesso.Fonte: http://www.grupoaleixo.com/areia2/site/index2.php?p= noticias_ver&id=3

    Figura 12: Lançamento de concreto.Fonte: http://www.jofege.com.br/grupo/concreto.html.

    https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwju7rfKn6_LAhUMGT4KHXyhCYAQjRwIBw&url=http://www.goias64.com.br/empresa/gesso-lar-rio-verde/&bvm=bv.116274245,d.cWw&psig=AFQjCNEZ8WsZe8ZI4hNnj6r39MZmZ06mXA&ust=1457463157732336

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    Figura 16: Aplicação de metais na fabricação de ferragens paraesquadrias.

    Fonte: http://casabemfeita.com/fechaduras-e-dobradicas/

    Figura 17: Tubulações e conexões em PVC.Fonte: http://www.aecweb.com.br/guia/p/tubos-e-conexoes-de-pvc-agua-e-

    esgoto_9_147_260_3_0

    https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&ved=0ahUKEwjE7bm_j7DLAhVCOCYKHWMWDn8QjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fwww.aecweb.com.br%2Fguia%2Fp%2Ftubos-e-conexoes-de-pvc-agua-e-esgoto_9_147_260_3_0&bvm=bv.116274245,d.eWE&psig=AFQjCNHWKaIgL-PvckY_Df0_RuYDVrI2Fg&ust=1457493216565701https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&ved=0ahUKEwjavLa0k7DLAhVGWCYKHVqxCBcQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fcasabemfeita.com%2Ffechaduras-e-dobradicas%2F&bvm=bv.116274245,d.eWE&psig=AFQjCNGx_5dgZZqhBYbyccNBD1JAwzxTLw&ust=1457494269286639

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    Capítulo 5  – Planejamento e Controle de Obras

    1. GERENCIAMENTO DE EMPREENDIMENTOS

    Todo empreendimento apresenta um ciclo de vida transitório e predefinido, ou

    seja, apresenta começo, meio e fim. Também é marcado por objetivos, como

    prazos, custos, qualidade e benefício social. Para gerenciá-lo, é necessária a

    criação de uma estrutura transitória e flexível, voltada para atender àqueles objetivos

    (YAZIGI, 2009).

     A afinidade entre planejamento e empreendimento é evidente: empreender

    significa realizar algo que se tem em vista. Planejar é, pois, pensar antes de agir.

    Levar o futuro em consideração, olhar para frente, refletir sobre o futuro, não

    passivamente, mas preparando-se para o inevitável, prevenindo o indesejável e

    controlando o que for controlável. Planejar é o oposto de improvisar (YAZIGI, 2009).

    O planejamento é essencial aos empreendimentos, devendo ocorrer desde o início

    até sua finalização, assumindo formas e denominações diferentes conforme o

    conjunto de tarefas desenvolvidas nas suas etapas.

    É importante haver o CONTROLE, fazendo as devidas medições,

    considerando as previsões originais, comparando o previsto e o real executado em

    valor e em prazo. Essa atividade fornece subsídios para tomada de medidas

    corretivas, caso seja necessário. Com maior rigor no controle, tem-se maior

    segurança e confiabilidade nas programações físicas e financeiras.

     A obra é uma das fases do Projeto, contempla o conjunto de atividades que

    promovem a materialização de determinado projeto, conforme os parâmetros

    estabelecidos. A construção ou obra também passa por duas etapas: o

    planejamento da construção e a construção propriamente dita.

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    Figura 18: Exemplo de estrutura de organização de umempreendimento.

    Fonte: GEHBAUER, 2002.

    Concei tos im por tantes :

    Projetos da

    edificação

    Conjunto de estudos e desenhos constantes dos projetos

    arquitetônico, estrutural, de instalações, etc., da obra.

    Caderno deEncargos

    O Caderno de Encargos (CE) é o conjunto de especificaçõestécnicas, critérios, condições e procedimentos estabelecidos

    pelo contratante para a contratação, execução, fiscalização e

    controle dos serviços e obras.

    Cronograma de

    obras

    Documento em que se registram, pela ordem de sucessão

    em que são executados, os serviços necessários à

    realização da construção e os respectivos prazos, previstos

    em função dos recursos e facilidades que se supõem serem

    disponíveis.

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    Especificações

    Técnicas

     As especificações técnicas (ET) descrevem, de forma

    precisa, completa e ordenada, os materiais e os

    procedimentos de execução a serem adotados na

    construção. Por exemplo, a forma de execução da cerâmica

    de piso: tipo de cerâmica, marca, tamanho, cor, forma de

    assentamento, traço da argamassa e junta. Têm como

    finalidade complementar a parte gráfica do projeto. São

    muito importantes, pois a quantidade de informações a

    serem gerenciadas ao longo de uma obra facilmente provoca

    confusão, esquecimento ou modificação de critérios, ainda

    mais se existem vários profissionais envolvidos. A definiçãoclara da qualidade, tipo e marca dos materiais é

    fundamental, assim como a forma de execução dos serviços.

    Memorial Descritivo O memorial descritivo é outro tipo de resumo das

    especificações técnicas. Dirigido a elementos não técnicos

    para melhor compreensão do projeto, inclusive de toda a

    obra, quando concluída.

    Orçamento: Neste documento onde se registram as operações de cálculode custo da construção, somando todas as despesas

    correspondentes à execução de todos os serviços previstos

    nas especificações técnicas e constantes da discriminação

    orçamentária. Etapas de Trabalho:

    1) Integração dos Projetos, Estudo das Especificações e

    Memorial Descritivo. Incuindo Conciliação Projeto x

    Especificações;2) Levantamento de Quantitativos;

    3) Elaboração da Planilha Orçamentária;

    4) Coleta de Preços;

    5) Fechamentos Finais: a verificação dos custos e preços

    em relação a parâmetros já conhecidos;

    6) Orçamento Propriamente Dito (Apresentação do

    Orçamento ao Cliente ou Contratante).

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    2. CONTROLE DA QUALIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL

    Qualidade pode ser definida como a totalidade das características de uma

    atividade ou processo, produto, organização ou uma combinação destes, que

    garanta a capacidade de satisfazer às necessidades dos clientes e demais partes

    interessadas. O Sistema de Gestão da Qualidade de uma construtora visa garantir

    que seus produtos e seus diversos processos satisfaçam às necessidades dos

    usuários e ás expectativas dos clientes externos e internos.

     Atualmente, os sistemas de Gestão são integrados: Qualidade, Meio

     Ambiente, Segurança Ocupacional e Sustentabilidade. As sérias das normas queregulamentam esses sistemas são:

    Designa um grupo de normas técnicas que estabelecem

    um modelo de gestão da qualidade para organizações em

    geral.

    Estabelecem diretrizes sobre a área de gestão ambiental

    dentro de empresas.

    Orientação de formação de um Sistema de Gestão e

    certificação da segurança e saúde ocupacionais (SSO).

    O PBQP-H, Programa Brasileiro da Qualidade e

    Produtividade do Habitat, tem como meta a organização do

    setor da construção civil em torno de duas questões

    principais: a melhoria da qualidade do habitat e a

    modernização produtiva.

    http://pbqp-h.cidades.gov.br/index.phphttps://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwixyMW7zbHLAhVD6CYKHZPbDskQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fceluloseonline.com.br%2Funidades-da-duratex-em-agudos-recebem-a-certificacao-ohsas-18001-2%2F&bvm=bv.116274245,d.eWE&psig=AFQjCNHQMGoacCLsadmpR_c9fyLzmwbMhw&ust=1457544204238409https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjE5LOSzbHLAhWGSiYKHWRzAkgQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fwww.nipponflex.com.br%2Fiso14001.html&psig=AFQjCNFQYUeKWJkhGJEcgdKqLxuCPWtMew&ust=1457544113743856https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjItNXFzLHLAhVK4SYKHTjvDBcQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fwww.blogsegurancadotrabalho.com.br%2F2015%2F04%2Fas-normas-iso-9000.html&psig=AFQjCNFGYHnM7CgGxSMbdgrBoMxTDFxv4Q&ust=1457543939087815

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    3. SEGURANÇA DO TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

     A Norma Regulamentadora - NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE

    TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO estabelece diretrizes de ordem

    administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação

    de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas

    condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção.

    No quadro abaixo, apresentam-se alguns conceitos iniciais para acompanhar

    as demais disciplinas e atividades práticas a serem desenvolvidas ao longo de sua

    formação profissional:

     Acidente fatal: Aquele que provoca a morte do trabalhador.

     Acidente grave: Aquele que provoca lesões incapacitantes no operário.

     Andaime: Plataforma, para trabalho em alturas elevadas, por estrutura

    provisória ou dispositivo de sustentação.

     Área de vivência: Área destinada a suprir as necessidades básicas humanas de

    alimentação, higiene, descanso, lazer, convivência e

    ambulatória, devendo ficar fisicamente separada das áreas

    laborais.Canteiro de obras: Área de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem

    operações de apoio e execução de uma obra.

    EPI - Equipamento

    de Proteção

    Individual:

    Todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a

    saúde e a integridade física do trabalhador.

    Ferramenta: Utensílio empregado peto trabalhador para realização das

    tarefas.Tapume: divisória de isolamento.

    EPC - Equipamento

    De Proteção

    Coletiva:

    É todo dispositivo de proteção coletiva, como por exemplo:

    Sistema guarda-corpo/rodapé, destina-se a promover a

    proteção contra riscos de queda de pessoas, materiais e

    ferramentas; e dispositivos de proteção para limitação de

    quedas.

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    4. ETAPAS CONSTRUTIVAS

    São os conjuntos de serviços de obra, interdependentes e que se

    complementam definindo elementos que dão características definitivas à obra, os

    quais, depois de concluídos, permitem o início de uma nova etapa construtiva. As

    etapas construtivas vão se desenvolvendo e se complementando até a

    concretização do projeto.

    PROJETOS Arquitetura, Estrutural, Instalações elétrica e telefônica,

    Instalações hidráulico-sanitárias e de incêndio, Plantas para

    marketing, Maquetes, Paisagismo, Ar condicionado eComplementos.

    ESTUDOS

    GEOTÉCNICOS

    Sondagens, Serviços de Topografia, Aerofotogrametria e

     Aspectos geológicos.

     ANÁLISE DE

    CUSTOS

    Estudos de Viabilidade, Avaliações, Assessoria e

    acompanhamento de custos, Orçamentos e cronogramas,

    Quadros da NBR 12721 e Pedidos de financiamentos.

    SERVIÇOSPRELIMINARES

    Depósitos, Escritórios, Instalações sanitárias, áreas devivência, Tapumes, Demolições e remoções de entulhos,

    instalações provisórias (água, esgoto, energia, comunicação),

    stand de vendas, locação da obra, controle tecnológico, taxas

    e emolumentos, escritório e Administração da obra.

    MOVIMENTOS DE

    TERRA

    Terraplenagem (cortes/aterros), Drenagens, Muros de

    contenção, Rebaixamento de lençol freático, Escoramentos,

    Desmatamentos e capinas, Remoção de material orgânico dosolo e Transportes.

    INFRA-

    ESTRUTURA

    Fundações rasas e profundas. Estacas, tubulões, blocos de

    coroamento, sapatas.

    SUPER-

    ESTRUTURA

     Armação, Formas, Escoramento, Concreto.

     ALVENARIAS Lajotas, Tijolos cerâmicos maciços, concreto, Placas pré-

    moldadas, Elementos vazados, Blocos de concreto e Alvenarias especiais.

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    INSTALAÇÕES Água, esgoto sanitário, elétrica, telefônica, gás, segurança

    eletrônica, rede de dados, Ar condicionado, Aquecedores,

    Elevadores, monta-cargas, Escadas rolantes, Para-raios,

    antenas, Exaustão mecânica, Instalações contra incêndio

    COBERTURAS Estrutura, telhas e acessórios de fixação e arremates.

    TRATAMENTOS Impermeabilizações, proteção térmica, Proteção acústica e

    Juntas de dilatação.

    ESQUADRIAS Janelas, Portas, Portas corta-fogo, Guarda-corpos, corrimãos

    e Gradis.

    REVESTIMENTOS Argamassas, rodapés, soleiras, peitoris, Azulejos, Cerâmicas,

    Lambris, Pastilhas, Mármores, granitos, pedras decorativas,

    Laminados e Papéis de parede.

    PAVIMENTAÇÕES Enchimentos e regularizações, Cimentações, Tacos de

    madeira, Tábuas corridas, Cerâmicas, mármores, Granitos,

    Pedras, materiais têxteis, vinílicos, laminados,

    Emborrachados e diversos.

    FERRAGENS Fechaduras, Dobradiças, Fechos, trincos e Acessórios.

    PINTURAS Emassamento, Pintura PVA, Pintura acrílica, Pintura a óleo everniz.

    URBANIZAÇÃO,

    PAISAGISMO,

    COMPLEMENTOS

    E DIVERSOS

    Ligações definitivas (Luz, telefone, Água, esgoto e gás),

    Interfones, Alarmes, Iluminação externa, Sistema de irrigação,

     jardins, limpeza, Piscinas, diversos.

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    Capítulo 6  – Obras Públicas

    Obra pública é considerada toda construção, reforma, fabricação,recuperação ou ampliação de bem público. Ela pode ser realizada de forma direta,

    quando a obra é feita pelo próprio órgão ou entidade da Administração, por seus

    próprios meios, ou de forma indireta, quando a obra é contratada com terceiros por

    meio de licitação.

    Os objetivos da licitação são: Garantir a isonomia; selecionar a proposta mais

    vantajosa administração e promover o desenvolvimento nacional sustentável. Cujosprincípios básicos sao: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Igualdade,

    Publicidade, Probidade administrativa, Vinculação ao instrumento convocatório e

    Julgamento objetivo.

     A contratação de obras públicas é um procedimento formal, desencadeado

    em etapas sucessivas, como pode ser observado na Figura 19.

    Figura 19: Fluxograma que procura demonstrar ao gestor, em ordemsequencial, as etapas a serem realizadas para a adequada execução indiretade uma obra pública.Fonte: Manual de Obras Públicas do Tribunal de Contras da União.

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    O edital deve definir a modalidade de licitação em conformidade com o que

    estabelece o art. 22 da Lei nº 8.666/1993, podendo ser: Concorrência; Tomada de

    preços; Convite; Concurso; e Leilão.

     A escolha da modalidade de licitação para obras e serviços de engenharia

    deve ser feita em razão do valor estimado para o empreendimento.

      Convite: até R$ 150.000,00;

      Tomada de preços: até R$ 1.500.000,00;

      Concorrência: acima de R$ 1.500.000,00.

    Conceitos importantes:

    Projeto Básico: Conjunto de elementos necessários e suficientes,

    com nível de precisão adequado, para

    caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de

    obras ou serviços objeto da licitação, elaborado

    com base nas indicações dos estudos técnicos

    preliminares, que assegurem a viabilidade técnicae o adequado tratamento do impacto ambiental

    do empreendimento, e que possibilite a avaliação

    do custo da obra e a definição dos métodos e do

    prazo de execução.

    Especificações técnicas: As especificações técnicas são representadas

    por um documento que caracteriza os materiais,

    equipamentos e serviços a serem utilizados naobra, visando a desempenho técnico

    determinado. Deverão ser elaboradas em

    conformidade com normas técnicas e práticas

    específicas, de modo a abranger todos os

    materiais, equipamentos e serviços previstos no

    projeto.

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    Orçamento-base: Tem como objetivo servir de paradigma para a

     Administração fixar os critérios de aceitabilidade

    de preços  – total e unitários  – no edital, sendo a

    principal referência para a análise das propostas

    das empresas participantes na fase externa do

    certame licitatório.

    Contratante: Órgão setorial que contrata a execução de

    serviços e obras de construção,

    complementação, reforma ou ampliação de uma

    edificação ou conjunto de edificações.

    Contratada: Empresa ou profissional contratado para a

    execução de serviços e obras de construção,

    complementação, reforma ou ampliação de uma

    edificação ou conjunto de edificações.

    Caderno de Encargos: Parte do Edital de Licitação, que tem por objetivo

    definir o objeto da licitação e do sucessivo

    contrato, bem como estabelecer os requisitos,condições e diretrizes técnicas e administrativas

    para a sua execução.

    Fiscalização: Atividade exercida de modo sistemático pelo

    Contratante e seus prepostos, objetivando a

    verificação do cumprimento das disposições

    contratuais, técnicas e administrativas, em todos

    os seus aspectos.

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    Capítulo 7 - Matemática e Construção Civil

    Neste Capítulo faremos uma revisão de conceitos da matemática que serãoaplicados continuamente em diversas atividades que o técnico em construção civil

    enfrentará na sua jornada profissional. Iniciaremos com a revisão das unidades de

    medida (comprimento, área e volume). Em seguida, veremos cálculo das figuras

    geométricas planas e cálculo de volume das figuras espaciais.

    Espera-se que ao final do capítulo o aluno consiga estabelecer relações entre

    figuras espaciais e suas representações em plantas e no espaço, aplicando osconceitos matemáticos.

    1. UNIDADE DE COMPRIMENTO:

      O comprimento é a extensão medida de um ponto a outro, a distância.

      Unidade padrão no Sistema Internacional de Unidade: metro (m)

    Quilômetro Hectômetro Decâmetro METRO  Decímetro Centímetro Milímetro

    1 km 1 hm 1 dam 1 m 1 dm 1 cm 1 mm

    1.000 m 100 m 10 m 1,00 m 0,1 m 0,01 m 0,001 m

    Podemos obter as dimensões de um objeto ou de um ambiente com auxílio

    de instrumentos, tais como as trenas apresentadas nas figuras 20, 21 e 22, a seguir:

    km hm dam cmdmm mm

    ×10 ×10 ×10 ×10 ×10 ×10

    ÷10 ÷10 ÷10 ÷10 ÷10 ÷10

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    3. UNIDADES DE VOLUME:

      Unidade padrão no Sistema Internacional de Unidade: metro (m)

      Um metro cúbico (1m³) corresponde a uma capacidade de 1000 litros. Essa

    relação pode ser exemplificada em conjunto com a Geometria, através de um

    cubo com arestas medindo 1 metro.

    4. PERÍMETROS E ÁREA DE ALGUMAS FIGURAS PLANAS:

    Figura Perímetro Área

      Triângulo:

    b Base; h Altura; l lado

    ×1.000 ×1.000 ×1.000 ×1.000 ×1.000 ×1.000

    km³ hm³ dam³ cm³dm³m³ mm³

    ÷1.000 ÷1.000 ÷1.000 ÷1.000 ÷1.000 ÷1.000

    1 m

    1 m

    1 m

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      Quadrado: 

    l lado

      Retângulo: 

    b Base; h Altura

      Trapézio: 

    B Base maior; b  Base menor; h Altura; l lado

      Circunferência:

    R Raio

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    5. VOLUME DE ALGUNS SÓLIDOS ESPACIAIS:

      Cubo:   Prisma:

      Cilindro:

    Vocês aplicarão a matemática em muitos aspectos de sua vida profissional,

    podemos citar alguns deles:

      Calcular o volume de concreto para um reservatório;

      Calcular a capacidade de armazenamento de água de um reservatório;

      Calcular área de piso, paredes, pintura, etc.;

      Cálculo do volume de concreto para peças estruturais;

      Cálculo de consumo de materiais;

      Medição de produtividade de mão-de-obra.

    a

    a

    a

    a

    b

    h

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    Exemplos de aplicação:

    Pensemos em qual figura geométrica plana podemos comparar

    o piso dos ambientais apresentados na planta baixa da figura

    abaixo:

    Figura 23: Planta baixa de uma residência.

    Fonte: http://cdn.plantasdecasas.com/wp-content/uploads/2014/07/310-planta-baixa-

    humanizada-700.jpg 

    Verificamos que já está informado na planta a área de cada cômodo,

    vejamos a área da sala de estar que corresponde a 9,60 m². Você é capaz

    de saber como essa área foi calculada? Acredito que sim!

    Este cômodo tem um formato retangular, cujas dimensões dos lados podem

    ser obtidas com uso de trena (no local) ou no computador (programas

    específicos). De posse dessas dimensões, nas mesmas unidades, é possível

    calcular a área do ambiente.

    01

    https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwj0xJSTtK_LAhVGbD4KHTbuAQEQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fpublicdomainvectors.org%2Fpt%2Ftag%2Fpensamento&bvm=bv.116274245,d.cWw&psig=AFQjCNGjizow8IGmzqNoS1cHDRLYz_bNKA&ust=1457468693161833https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwj0xJSTtK_LAhVGbD4KHTbuAQEQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fpublicdomainvectors.org%2Fpt%2Ftag%2Fpensamento&bvm=bv.116274245,d.cWw&psig=AFQjCNGjizow8IGmzqNoS1cHDRLYz_bNKA&ust=1457468693161833

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    Pensando um pouco...

    Dentro das figuras espaciais estudadas, existe alguma que possa

    ser semelhante à figura abaixo?

    Figura 24: Reservatório de água.

    Fonte: http://geometrizandomat.blogspot.com.br/2012/10/geometria-na-construcao-civil.html 

    É possível perceber que se trata de um reservatório em formato cilíndrico. Assim já

     podemos lembrar de qual fórmula empregaremos, conforme o cálculo que nos for

    solicitado.

    Importante lembrar que para fazermos os cálculos de forma precisa é

    necessário o conhecimento de todos os detalhes especificados nos projetos, emcada aplicação.

    Uma boa orientação aos alunos é que sempre sejam organizados nas suas

    memórias de cálculo. Atualmente, com o uso de programa informatizados as

    operações são mais rápidas, porém o profissional deve manter seus registros

    adequadamente armazenados.

    02

    https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwj0xJSTtK_LAhVGbD4KHTbuAQEQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fpublicdomainvectors.org%2Fpt%2Ftag%2Fpensamento&bvm=bv.116274245,d.cWw&psig=AFQjCNGjizow8IGmzqNoS1cHDRLYz_bNKA&ust=1457468693161833https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwj0xJSTtK_LAhVGbD4KHTbuAQEQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fpublicdomainvectors.org%2Fpt%2Ftag%2Fpensamento&bvm=bv.116274245,d.cWw&psig=AFQjCNGjizow8IGmzqNoS1cHDRLYz_bNKA&ust=1457468693161833

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    Capítulo 8 - Legislação Urbanística e Ambiental

    Segundo a Constituição Federal do Brasil (1988), todos são iguais perante alei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos

    estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à

    igualdade, à segurança e à propriedade. Sendo direitos e garantias fundamentais.

    É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

    Municípios, dentro outras atribuições: proteger os documentos, as obras e outros

    bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais

    notáveis e os sítios arqueológicos; impedir a evasão, a destruição e adescaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou

    cultural; proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas

    formas; preservar as florestas, a fauna e a flora; promover programas de construção

    de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico;

    registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e

    exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios.

    1. LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA:

     A Constituição prevê no seu capítulo II uma abordagem sobre a política de

    desenvolvimento urbano, cujo objetivo é ordenar o pleno desenvolvimento das

    funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes. O instrumento

    básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana é plano diretor,

    aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil

    habitantes.

    Em termos de evolução da legislação sobre o assunto, há três momentos

    importantes. O primeiro foi a própria inserção da ordem urbanística na Constituição

    Federal. O segundo, foi o da elaboração do Estatuto das Cidades e constitui-se na

    implementação do plano diretor e de outras leis pelos municípios para que possam

    adequar sua legislação ao disposto dos instrumentos do estatuto das cidades.

     A Lei 10.257 de 10 de julho de 2001, trata-se do Estatuto da Cidade é a

    denominação oficial da lei, que regulamenta o capítulo "Política urbana"

    da Constituição brasileira. Seus princípios básicos são o planejamento participativo e

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    a função social da propriedade, estabelecendo normas de ordem pública e interesse

    social que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da

    segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental.

     Art. 2o A política urbana tem por objetivo ordenar o plenodesenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedadeurbana, mediante as seguintes diretrizes gerais:I  – garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direitoà terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infra-estruturaurbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer,para as presentes e futuras gerações;II  –  gestão democrática por meio da participação da população e deassociações representativas dos vários segmentos da comunidade naformulação, execução e acompanhamento de planos, programas eprojetos de desenvolvimento urbano;III  –  cooperação entre os governos, a iniciativa privada e os demaissetores da sociedade no processo de urbanização, em atendimento aointeresse social;VI  –  ordenação e controle do uso do solo, de forma a evitar: a) autilização inadequada dos imóveis urbanos; b) a proximidade de usosincompatíveis ou inconvenientes; c) o parcelamento do solo, aedificação ou o uso excessivos ou inadequados em relação à infra-estrutura urbana; d) a instalação de empreendimentos ou atividadesque possam funcionar como pólos geradores de tráfego, sem aprevisão da infraestrutura correspondente; e) a retenção especulativade imóvel urbano, que resulte na sua subutilização ou não utilização; f)a deterioração das áreas urbanizadas; g) a poluição e a degradaçãoambiental;

    O Estatuto é dividido em cinco capítulos: Diretrizes Gerais (artigos 1º a 3º);

    Dos Instrumentos da Política Urbana (artigos 4º a 38); Do Plano Diretor (artigos 39

    a 42); Da Gestão Democrática da Cidade (artigos 43 a 45); e Disposições

    Gerais (artigos 46 a 58). O plano diretor é obrigatório para cidades:

    I  – Com mais de vinte mil habitantes;II  – Integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas;III  –  onde o Poder Público municipal pretenda utilizar os instrumentosprevistos no 4o do art. 182 da Constituição Federal;IV  – Integrantes de áreas de especial interesse turístico;

    V –

     Inseridas na área de influência de empreendimentos ou atividadescom significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional

    2. PLANO DIRETOR DE NATAL

    É o instrumento básico da política de desenvolvimento urbano sustentável do

    Município, bem como de orientação do desempenho dos agentes públicos e

    privados que atuam na produção e gestão do espaço urbano.

     A propriedade urbana atenderá a sua função sócio  – ambiental quandoos direitos decorrentes da propriedade individual não suplantarem ousubordinarem os interesses coletivos e difusos, devendo satisfazer,

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    simultaneamente, os seguintes requisitos, além de outros estabelecidosem lei:I - uso para atividades urbanas, em razão compatível com a capacidadeda infraestrutura instalada e suprimento de serviços públicos;II - aproveitamento e utilização compatíveis com a qualidade do meio-

    ambiente, segurança e saúde dos usuários e propriedades vizinhas;III - atendimento às normas fundamentais destinadas à ordenação dacidade expressa neste Plano Diretor e leis correlatas;IV - preservação, de conformidade com o estabelecido em lei especial,da flora, da fauna, das belezas naturais, do equilíbrio ecológico e dopatrimônio histórico e artístico, bem como proteção do ar e das águasde modo à manutenção da qualidade ambiental.

     As atividades de interesse urbano são aquelas inerentes às funções sociais da cidade,

    ao bem-estar da coletividade e a preservação da qualidade do meio ambiente, tais como:

    habitação, produção de bens e serviços, preservação do patrimônio histórico, cultural, ambiental

    e paisagístico, circulação de pessoas e bens, preservação, conservação e utilização racional dos

    recursos necessários à vida e dos recursos naturais em geral.

    Al gumas Defin ições:

      Adensamento - a intensificação do uso do solo.

      Área construída  - a soma das áreas de todos os pavimentos de uma

    edificação.

      Área especial  - porção do território municipal, delimitada por lei, que sesobrepõe às zonas em função de peculiaridades que exigem tratamento

    especial.

      Áreas especiais de interesse social (AEIS)  - se configuram a partir da

    dimensão sócio - econômica e cultural da população, com renda familiar

    predominante de até 3 (três) salários - mínimos, definida pela Mancha de

    Interesse Social (MIS), e pelos atributos morfológicos dos assentamentos.

      Área permeável  - área do lote onde é possível infiltrar no solo as águas

    pluviais, limitada em, no mínimo, 20% (vinte por cento) do terreno.

      Área útil  - a área interna total dos compartimentos com exceção das

    ocupadas pelas paredes.

      Coeficiente de aproveitamento - o índice que se obtém dividindo - se a área

    construída pela área do lote.

      Coeficiente de aproveitamento básico - é o coeficiente de aproveitamento

    do solo para todos os terrenos estabelecidos no território do Município.

      Coeficiente de aproveitamento máximo  - é o coeficiente máximo de

    aproveitamento do solo, permitido nas zonas adensáveis.

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      Conservação ambiental  - compreende a proteção, a manutenção, a

    restauração e a recuperação do ambiente natural, garantindo algumas

    características originais de determinado ecossistema, sendo possível à

    utilização humana sob regime de manejo sustentável.

      Gabarito  - distância vertical medida entre o meio-fio e um plano horizontal

    tangente à parte superior do último elemento construtivo da edificação.

      Habitabilidade  - qualidade da habitação adequada ao uso humano, com

    salubridade, segurança e acessibilidade de serviços e infraestrutura urbana.

      Lote padrão  - o menor lote admitido para parcelamento, com exceção

    daqueles passíveis de intervenções em Áreas Especiais de Interesse Social.

      Mobilidade urbana  - conjunto de serviços que visem o deslocamento de

    pessoas, bens e mercadorias em todos os níveis, coordenados pelo Poder

    Público.

      Preservação ambiental  - conjunto de métodos, procedimentos e políticas

    que visem à proteção, a longo prazo, das espécies, habitat e ecossistemas;

    garantindo suas características originais, sendo incompatível a ocupação

    humana.

      Recuo  - a menor distância entre a divisa do terreno e o limite externo da

    projeção horizontal da construção, em cada um dos seus pavimentos, não

    sendo considerada a projeção de beirais e marquises, denominando - se

    recuo frontal quando se referir aos limites com logradouros ou vias públicas e

    recuos de fundos e laterais, quando se referir às divisas com outros lotes.

      Taxa de impermeabilização  - o índice que se obtém dividindo - se a área

    que não permite a infiltração de água pluvial pela área total do lote.

      Taxa de ocupação  - o índice que se obtém dividindo - se a áreacorrespondente à projeção horizontal da construção pela área total do lote ou

    gleba, não sendo considerada a projeção de beirais e marquises.

      Zonas - porções do território do Município delimitadas por lei e caracterizadas

    por suas funções social e físico - ambiental diferenciadas.

    3. CÓDIGO DE OBRAS DE NATAL

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    Toda e qualquer obra de construção, ampliação, reforma ou demolição

    depende de prévio licenciamento por parte do Município, sendo disciplina pelo

    Código de Obras de Natal.

     Alguns conceitos:

      Acessibilidade   o conjunto de alternativas que privilegiem o acesso a

    edificações, espaços públicos e mobiliário urbano, de modo a atender às

    necessidades de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e oferecer

    condição de utilização com segurança e autonomia;

      Alvará  o documento expedido pelo Município destinado ao licenciamento

    da execução de obras e serviços;

      Ampliação, a produção de obra que resulte no aumento da área construída

    total de uma edificação já existente;

      Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), o documento que comprova

    o registro da obra perante o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e

     Agronomia - CREA;

      Área útil, área interna total dos compartimentos com exceção das ocupadas

    pelas paredes;

      Auto de infração, o ato administrativo que dá ciência ao infrator da

    disposição legal infringida e da penalidade aplicada;

      Calçada, o espaço existente entre o limite do lote e o meio fio;

      Canteiro de obras, a área destinada às instalações temporárias e aos

    serviços necessários à execução e ao desenvolvimento da obra;

      Certidão de Características, o documento expedido pelo Município na

    conclusão da construção de uma obra licenciada, com as características do

    terreno e da edificação, para fins de averbação no ofício de registro deimóveis;

      Cota, a medida em linha reta que define a distância real entre dois pontos;

      Garagem, o compartimento da edificação destinado à guarda e abrigo de

    veículos;

      Habite-se, o documento expedido pelo Município atestando que o imóvel

    encontrasse em condições de habitabilidade.

      Normas Técnicas Brasileiras  –  NBR, as normas estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT;

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      Pavimento, o espaço da edificação compreendido entre dois pisos

    sucessivos ou entre um piso e a cobertura;

      Pé-direito, a medida vertical, em metros, entre o piso e o teto de um edifício

    construído ou do piso ao forro do compartimento;

      Pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida , as

    pessoas cuja locomoção encontra-se dificultada, temporária ou

    permanentemente, tais como idosos, gestantes, obesos, crianças e

    portadores de deficiência;

      Reforma, a obra executada numa edificação, sem que haja acréscimo na sua

    área total construída;

      Reparos gerais, as obras destinadas exclusivamente a conservar e

    estabilizar a edificação e que não impliquem na alteração das dimensões dos

    compartimentos.

    Quanto aos prof issionais:

    Toda obra e/ou serviço de engenharia tem um ou mais responsáveistécnicos sendo todos eles, técnica, administrativa e civilmenteresponsáveis solidários pelo mesmo e obedece a projeto elaborado porprofissional legalmente habilitado. A autoria dos projetos pode ser assumida por um ou mais profissionaishabilitados, sendo todos eles, técnica, administrativa e civilmenteresponsáveis solidários pelo projeto.São considerados legalmente habilitados como responsáveis técnicospor projetos, obras e/ou serviços, os profissionais que satisfaçam asexigências da legislação vigente, inscritos no CREA/RN e no órgãocompetente da Administração Municipal.Os responsáveis técnicos pela obra e/ou serviço respondem pela suafiel execução, conforme projeto aprovado pelo órgão municipal delicenciamento e controle.Deve ser mantida na obra uma cópia do Alvará de construção e doprojeto aprovado, em local de fácil acesso.,

    Procedimento referente ao l icenciamento:

    I  – Rito da Categoria 1, destinado à análise de projetos de imóvel deuso residencial unifamiliar térreo, sem laje de cobertura, com áreaconstruída de até 50,00 m²;II  – Rito da Categoria 2, destinado à análise de projetos de imóvel deuso residencial unifamiliar, com área construída de até 200,00 m²;III  – Rito da Categoria 3, destinado à análise de projetos de imóvel deuso residencial unifamiliar, com área construída acima de 200,00 m²;IV  – Rito da Categoria 4, destinado à análise de projetos de imóvel deuso considerado impactante, imóvel de uso residencial multifamiliar oude imóvel situado em áreas especiais ou sujeito a legislação especial.

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      Quan to às d im en sões mínim as , área e pé-d ir ei to mínim o:

    4. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL:

     A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria

    e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País,

    condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança

    nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes

    princípios:

    I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico,

    considerando o meio ambiente como um patrimônio público a sernecessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o usocoletivo;II - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;Ill - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreasrepresentativas;V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamentepoluidoras;VI - incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para ouso racional e a proteção dos recursos ambientais;VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental;VIII - recuperação de áreas degradadas; (Regulamento)

    IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação;X - educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive aeducação da comunidade, objetivando capacitá-la para participaçãoativa na defesa do meio ambiente.

     Art 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências einterações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga erege a vida em todas as suas formas;II - degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa dascaracterísticas do meio ambiente;III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante deatividades que direta ou indiretamente:

    a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;c) afetem desfavoravelmente a biota;d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/D97632.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/D97632.htm

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    e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrõesambientais estabelecidos;IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado,responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora dedegradação ambiental;

    V - recursos ambientais: a atmosfera, as águas interiores, superficiais esubterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, oselementos da biosfera, a fauna e a flora.

    5. DO SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

    Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos

    Territórios e dos Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público,

    responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, constituirão o

    Sistema Nacional do Meio Ambiente  – SISNAMA.

    6. DO CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

    O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), com a finalidade de

    assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas

    governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar, no âmbito

    de sua competência, sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente

    ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida; (Redação dadapela Lei nº 8.028, de 1990).

    7. ENTIDADES:

     As políticas públicas do Ministério do Meio Ambiente(MMA) incluem programas voltados para a recuperação,conservação e sustentabilidade em variadas áreasambientais.Homepage: http://www.mma.gov.br/ 

    Órgão Nacional: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente edos Recursos Naturais Renováveis. Homepage: http://www.ibama.gov.br/ 

    Órgão Estadual: Instituto de DesenvolvimentoSustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte -IDEMA Homepage: http://www.idema.rn.gov.br  

    SEMURB  – Secretaria Municipal de Meio Ambiente e

    Urbanismo Homepage: http://natal.rn.gov.br/semurb/ 

    https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwisu7ukpa_LAhXCGz4KHTJ3A_oQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fwww.imunizadorapotiguar.com.br%2F&bvm=bv.116274245,d.cWw&psig=AFQjCNEDj1iBJg_tn82krrVQESU6nG35Sg&ust=1457464686613074

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    8. LICENCIAMENTO AMBIENTAL

    No Brasil, a avaliação de impacto ambiental e o licenciamento de atividades

    efetiva ou potencialmente poluidoras constituem instrumentos para a execução da

    Política Nacional de Meio Ambiente, Lei nº 6938, editada em 31 de agosto de 1981.

    No que tange ao desencadeamento do processo de licenciamento ambiental no

    país, os órgãos ambientais estaduais dispõem de autonomia para definição dos

    próprios procedimentos e critérios para o licenciamento ambiental, embasados em

    legislações específicas, respeitados os limites estabelecidos por instrumentos

    normativos federais, como prazos de validade e de análise de cada tipo de licença.

    De forma geral, as principais modalidades de licenciamento ambientalexpedidas são:

      Licença Prévia (LP): aprova a localização e concepção do empreendimento,

    atividade ou obra que se encontra na fase preliminar do planejamento

    atestando a sua viabilidade ambiental, estabelecendo os requisitos básicos e

    condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implantação,

    bem como suprindo o requerente com parâmetros para lançamento de

    efluentes líquidos e gasosos, resíduos sólidos, emissões sonoras, além deexigir a apresentação de propostas de medidas de controle ambiental em

    função dos possíveis impactos ambientais a serem gerados.

      Licença de Instalação (LI): autoriza a instalação do empreendimento,

    atividade ou obra de acordo com as especificações constantes dos planos,

    programas e projetos aprovados, fixando cronograma para execução das

    medidas mitigadoras e da implantação dos sistemas de controle ambiental.

      Licença de Operação (LO): autoriza a operação da atividade, obra ouempreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento das medidas de

    controle ambiental e condicionantes determinadas nas licenças anteriores.

    O Sistema de Licenciamento Ambiental do IDEMA contempla os seguintes

    instrumentos:

      Licença Prévia (LP)  Licença de Instalação (LI)  Licença de Operação (LO)  Licença Simplificada (LS)  Licença de Regularização de

    Operação (LRO)

      Licença de Alteração (LA)   Autorização Especial (AE)   Autorização para Teste de

    Operação (ATO)

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    9. CRIMES AMBIENTAIS

     As sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades

    lesivas ao meio ambiente estão dispostas na Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de

    1998. São considerados crimes contra o meio ambiente: Crimes contra a Fauna;

    Crimes contra a Flora; Poluição e outros Crimes Ambientais; Crimes contra o

    Ordenamento Urbano e o Patrimônio Cultural; e Crimes contra a Administração

     Ambiental

    10. RECURSOS HÍDRICOS:

    No que diz respeito aos recursos hídricos em 1997 foi promulgada a Lei nº

    9.433, de 8 de janeiro de 1997, que Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos,

    cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o

    inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13

    de março de 1990. Destacam-se os seguintes fundamentos:

    I - a água é um bem de domínio público;II - a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico;

    III - em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é oconsumo humano e a dessedentação de animais;IV - a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso

    múltiplo das águas;V - a bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da

    Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional deGerenciamento de Recursos Hídricos;

    VI - a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar coma participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades.

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    Referências

    1. ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Avaliação de custosunitários e preparo de orçamento de construção para incorporação de

    edifício em condomínio (NBR 12721). Rio de Janeiro: ABNT, 1999.

    2. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.

    Disponível em:. Acesso em: 30 de novembro de 2015.

    3. BRASIL. LEI Nº 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981. Dispõe sobre a Política

    Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação,e dá outras providências.

    4. BRASIL. LEI Nº 9.433, DE 8 DE JANEIRO DE 1997. Institui a Política Nacional

    de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos

    Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o

    art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a Lei nº 7.990, de

    28 de dezembro de 1989.

    5. BRASIL. LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998. Dispõe sobre as

    sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao

    meio ambiente, e dá outras providências.

    6. BRASIL. Lei no 10.257, de 10 de julho de 2001. Estatuto da Cidade e Legislação

    Correlata. 2. ed., atual. Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições

    Técnicas, 2002.

    7. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica Mo692 Módulo

    16: Técnicas de construção. / Alessandro Guimarães Pereira.  – Brasília:

    Universidade de Brasília, 2007. 121 p.

    8. BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego. NR 18: condições e meio ambiente

    de trabalho na indústria da construção. Brasília, DF, 2008d. Disponível em:

    . Acesso em: dezembro de 2015.

    9. BRASIL. TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. Obras públicas: recomendações

    básicas para a contratação e fiscalização de obras públicas / Tribunal de Contas

    da União.  – 3. ed. Brasília: TCU, SecobEdif, 2013.

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    50

    10. CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA. Câmara brasileira da indústria

    da Construção. Construção Verde: Desenvolvimento com sustentabilidade /

    Confederação Nacional da indústria. Câmara brasileira da indústria da

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