20150417 | programa de sala orquestra sinfónica do porto casa da música | perfeição orquestral

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Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música Alexander Shelley direcção musical 1ª PARTE Johann Sebastian Bach Suite n.º 1 em Dó maior para orquestra, BWV 1066 (c.1717‑1723; c.25min.) 1. Ouverture 2. Courante 3. Gavottes I e II 4. Forlane 5. Menuets I e II 6. Bourrées I e II 7. Passepieds I e II Jean Sibelius Sinfonia n.º 7 em Dó maior, op. 105 (1924; c.21min) 2ª PARTE Johannes Brahms Sinfonia n.º 4, em Mi menor, op. 98 (1885; c.45min.) 1. Allegro non troppo 2. Andante moderato 3. Allegro giocoso 4. Allegro energico e passionato 17 Abr 2015 21:00 Sala Suggia ANO ALEMANHA

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Orquestra Sinfónica do Porto Casa da MúsicaAlexander Shelley direcção musicalPrograma:Johann Sebastian Bach Suite nº 1 em Dó maior para orquestra, BWV 1066Jean Sibelius Sinfonia nº 7 em Dó maior, op.105Johannes Brahms Sinfonia nº 4Será possível alcançar a perfeição? As obras em programa são consideradas exemplos de perfeição na escrita orquestral. Se Bach nos surge como um modelo de domínio do contraponto, personificando o ideal de perfeição da Música Ocidental, já Sibelius alcança a mais depurada síntese das formas musicais na sua última sinfonia, escrita em um só andamento.O final da Quarta Sinfonia é considerado o apogeu da obra sinfónica de Brahms e um dos exemplos maiores do Romantismo, fazendo de um simples tema com oito notas um monumento de instrumentação e invenção de escrita.

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  • Orquestra Sinfnica do Porto Casa da MsicaAlexander Shelley direco musical

    1 PARTE

    Johann Sebastian BachSuite n. 1 em D maior para orquestra, BWV 1066 (c.17171723;c.25min.)

    1. Ouverture2. Courante 3. Gavottes I e II4. Forlane5. Menuets I e II6. Bourres I e II7. Passepieds I e II

    Jean SibeliusSinfonia n. 7 em D maior, op. 105 (1924;c.21min)

    2 PARTE

    Johannes BrahmsSinfonia n. 4, em Mi menor, op. 98 (1885; c.45min.) 1. Allegro non troppo2. Andante moderato3. Allegro giocoso4. Allegro energico e passionato

    17 Abr 201521:00 Sala Suggia

    ANO ALEMANHA

  • A CASA DA MSICA MEMBRO DE

    CO-FINANCIADO POR

    PATROCINADOR OFICIAL ANO ALEMANHAMECENAS ORQUESTRA SINFNICA

    Maestro Alexander Shelley sobre o programa do concerto

    https://vimeo.com/125148526

  • 3Johann Sebastian BachEISENACH, 1685 LEIPZIG, 1750

    Suite n. 1 em D maior para orquestra, BWV 1066

    J. S. Bach comps quatro Ouvertures, tambm frequentemente designadas como Suites orquestrais, das quais duas estariam j compostas no incio da dcada de 1720, nomeadamente a Suite BWV 1066: existem partes datadas para alguns dos seus andamentos e adaptaes de meados dessa dcada elaboradas pelo compositor para outros fins. portanto plausvel que esta obra para obos, fagotes, cordas e baixo contnuo tenha sido criada durante o perodo em que Bach trabalhou em Cthen, entre 1717 e 1723, como Kapellmeister da corte local.

    Alguns compositores alemes activos durante este perodo, como Telemann e o prprio Bach, comearam a adoptar um tipo de escrita que fundia vrios estilos nacionais de msica instrumental, nomeadamente o francs e o italiano. A prpria designao de ouverture remetia para a influncia francesa, nomeadamente para as aberturas instrumentais das peras de compositores franceses dos sculos XVII e XVIII, como Lully e Rameau. A fuso dos estilos alemo, francs e italiano, patente em vrias obras de J. S. Bach, reflectia a coexistncia de elementos paradigmticos de cada um destes estilos, tais como: o uso da tcnica da polifonia, envolvendo complexidade na escrita a vrias vozes ou partes instrumentais, caracterstica da msica barroca de compositores alemes; o uso do estilo concertato, de origem italiana, que era caracterizado pela justaposio e contraste entre grupos instrumentais,

    assim como a influncia do vocalismo da pera italiana; ou, finalmente, a influncia de formatos franceses, como o prprio gnero da ouverture ou as suites de danas, nomeadamente de danas retiradas de peras desse perodo.

    A Suite BWV 1066 integra todos estes elementos, mas com alguma predominncia do estilo francs, logo desde o andamento inicial, Ouverture, que claramente emula o modelo da abertura francesa de pera dos scs. XVII e XVIII. As caractersticas principais deste formato incluam a alternncia entre duas seces de carcter contrastante: uma seco mais lenta de carcter majestoso, com frequente recurso a ritmos pontuados, e outra seco mais rpida, com uso de fugato, ou seja, utilizao da tcnica de imitao entre partes instrumentais. Apesar da estrutura adoptada ser claramente de influncia francesa, a escrita orquestral da seco rpida tem tambm uma marca bvia de influncia italiana, nomeadamente na alternncia frequente entre subseces que envolvem o tutti orquestral e outras que so apresentadas por um grupo restrito de naipes, neste caso obos e fagotes. Esta alternncia entre naipes talvez uma das caractersticas mais associadas ao estilo concertato italiano do perodo Barroco.

    A influncia francesa mantm se nos restantes seis andamentos desta Suite, comeando logo pela escolha de gneros, todos ligados msica francesa de dana, mas aqui estilizados e apresentados na sua verso de msica instrumental composta para fruio auditiva e no para a finalidade original da dana: o caso da Courante (e no corrente italiana, que pode ser encontrada em outras obras de Bach) em compasso ternrio, ou da Forlane, que, no obstante a

  • 4sua origem italiana, acabou por se estabelecer como uma dana de corte francesa no incio do sc. XVIII. As restantes danas, Gavotte, Menuet, Bourre e Passepied, so de origem francesa e foram cultivadas em contexto de corte, e depois integradas em formatos estilizados em suites de danas publicadas, no apenas em Frana, mas tambm em outras zonas da Europa, salientando se o seu uso frequente nas suites de compositores alemes do perodo Barroco. Todas estas danas so apresentadas em pares nesta Suite, sendo que a primeira de cada par normalmente repetida aps a apresentao da segunda. No obstante a sua ligao ao estilo francs, Bach reitera tambm nestes andamentos a tendncia para a oposio de naipes tpica da msica italiana: alguns andamentos do maior relevo aos sopros (Gavotte II, Bourre II, Passepied II), mas as cordas esto tambm representadas em exclusividade no Menuet II.

    HELENA MARINHO, 2014

    Jean SibeliusHMEENLINNA, 1865 JRVENP, 1957

    Sinfonia n. 7 em D maior, op. 105em um andamento

    Foi depois da estreia da Sexta Sinfonia que Sibelius voltou a sua ateno para a Stima, que terminou no incio de Maro de 1924. Dirigiu a primeira apresentao ainda nesse ms, no em Helsnquia, onde todas as suas anteriores sinfonias tinham sido estreadas, mas em Estocolmo. A Stima foi uma das ltimas grandes obras de Sibelius, seguida apenas pela msica incidental para A Tempestade e o poema sinfnico Tapiola antes do composi

    tor se estabelecer num retiro que duraria trs dcadas durante muitos anos houve rumores de uma Oitava Sinfonia, esboada e at talvez terminada, mas se tal aconteceu acabou por ser destruda.

    Embora a Stima tenha um estilo completamente diferente da sua antecessora, extrovertido, retrico e at pico, partilha com aquela algumas ideias meldicas. Partilha tambm a liberdade formal da Sexta neste caso por estar escrita num nico andamento. Por esta razo, Sibelius chamou a inicialmente de Fantasia sinfonica, decidindo inclu la nas suas sinfonias numeradas apenas ao editar a partitura. O plano deste andamento nico representa um avano considervel em relao a experincias anteriores do compositor, nas Sinfonias n. 3 e n. 5, com a fuso de dois andamentos num s. Na verdade, a obra no contm qualquer seco completa claramente identificvel como um andamento autnomo, nem sequer como exposio, desenvolvimento ou recapitulao, mas parece antes decorrer num estado constante de transio e crescimento.

    A seco de abertura da Sinfonia, assinalada Adagio, comea por apresentar uma mo cheia de motivos significativos, principalmente baseados em escalas ascendentes ou descendentes, continua com uma passagem de polifonia brilhante conduzida pelas cordas, em estilo de hino, e atinge um clmax com uma melodia imponente em D maior declamada pelo primeiro trombone. H uma acelerao gradual na direco de um scherzo animado, Vivacissimo, mas que rapidamente abranda para uma segunda apario da melodia de trombone, agora sobre escalas cromticas em remoinho em D menor. Outra acelerao conduz a uma seco de scherzo mais prolongada, que comea

  • 5em Allegro molto moderato e se torna gradualmente mais rpida at Presto. Mas o ltimo regresso da melodia do trombone, mais uma vez Adagio em D maior, d incio a uma coda que retoma outras ideias anteriores antes de concluir de forma majestosa.

    ANTHONY BURTON, 2008

    Traduo: Fernando P. Lima

    Johannes BrahmsHAMBURGO, 1833 VIENA, 1897

    Sinfonia n. 4, em Mi menor, op. 98

    Na dcada de 1880, Johannes Brahms era um compositor intocvel. O seu estatuto de grande solidez foi conquistado ao longo de vrias dcadas e com particular significado a partir de 1853, ano em que conhece dois dos maiores vultos da msica alem: o violinista Joseph Joachim e o compositor Robert Schumann. Este ltimo, no jornal de crtica musical que fundou, apelidou as obras de Brahms como a msica do futuro. Este elogio no significava que Brahms era um compositor modernista. Antes pelo contrrio, Schumann via nele um jovem capaz de inovar mantendo o respeito pela tradio. Essa enorme deferncia pelos mestres do passado esteve mesmo na origem de um bloqueio de mais de vinte anos, durante os quais Brahms se sentiu incapacitado de avanar com a sua primeira sinfonia por sentir nas costas o peso da herana de Beethoven.

    Na sua ltima incurso sinfnica, Brahms elaborou uma espcie de testamento musical no qual condensou a herana do Barroco e do Classicismo nos moldes formais do Romantismo.

    A sinfonia tem incio de uma forma surpreendente para a poca. Sem qualquer tipo de preparao, sem nenhuma introduo, Brahms apresenta uma melodia belssima e extremamente expressiva (pelo carcter do intervalo de terceira descendente), cujo apelo tambm resulta da sua simplicidade. Na verdade, esta melodia que escutamos nos violinos no mais do que uma simples sequncia harmnica com base na escala de Mi menor, facto que chocou os contemporneos de Brahms. O acompanhamento em movimento perptuo das cordas mais graves d nos a sensao do passar do tempo, uma qualidade contemplativa. Talvez porque nenhum ouvinte est preparado para captar toda a beleza de tal tema, Brahms logo o repete, uma vez e mais outra, com diversas variaes que lhe vo dando outras caractersticas, nomeadamente mudanas de luminosidade. O tema vai ficando progressivamente mais inquieto at que uma marcha contrastante no tom de Si menor, tocada pelas madeiras e as trompas, interrompe o lirismo inicial. um chamamento, uma espcie de toque de caa que introduz uma nova melodia, agora com frases mais prolongadas como se se tratasse de uma cano (em Si maior). Cantada primeiramente nos violoncelos, com o acompanhamento da marcha, esta melodia depois desenvolvida pelos violinos revelando um tom mais afirmativo, em contraste com o primeiro tema contemplativo. O material temtico to rico que somos levados numa longa dramaturgia com alguns momentos de dana despreocupada intercalados por outros de grande mistrio e que nos fazem perguntar o que ser que vai acontecer a seguir.

    O segundo andamento transporta nos para um tempo distante no passado. Brahms

  • 6recorre ao modo frgio, apresentado sem harmonizao nos primeiros compassos que so uma espcie de despertar onde uns instrumentos chamam os outros: primeiro a trompa, depois o fagote e o obo e por fim a flauta. Com a introduo dos clarinetes, a melodia passa a ser acompanhada em piz-zicatos pelas cordas numa cano sinfnica verdadeiramente mgica. Aps uma variao ao tema nos violinos sobre pizzicatos, surge um segundo tema mais buclico e nostlgico que em muito se adequa ao nome pelo qual a sinfonia ficou conhecida (Outono).

    Em contraste, o terceiro andamento representa uma exploso de energia ao estilo de um scherzo com mltiplas referncias ao universo da msica popular.

    Para terminar, Brahms recorre a uma cha-conne (um baixo meldico que se repete consecutivamente servindo de base a variaes) cujo tema foi utilizado por Johann Sebastian Bach para terminar a cantata para coro, solistas e orquestra, BWV 150. Este um tema muito simples com apenas oito notas de igual durao e que apresentado pelos instrumentos de sopro em forte e no registo agudo. Nas trinta e cinco variaes que se lhe seguem, Brahms demonstra uma mestria mpar em relao inveno meldica e capacidade para orquestrar.

    A sinfonia foi estreada sob a direco do autor na cidade de Meiningen, a 25 de Outubro de 1885. Foi acolhida com grande sucesso em Viena, tambm na sua presena mas desta feita sob a direco do incontornvel Hans Richter, no ano de 1897, quatro semanas antes da morte de Brahms.

    RUI PEREIRA, 2009

  • 7Alexander Shelley direco musical

    Alexander Shelley foi nomeado Director Musical da National Arts Centre Orchestra do Canad, cargo que assume em Setembro de 2015. Neste ano inicia o seu stimo ano como Maestro Titular da Orquestra Sinfnica de Nuremberga, tendo transformado a prtica interpretativa, as actividades educativas e o trabalho em digresso deste agrupamento incluindo visitas a Itlia, Blgica, China e um regresso ao Musikverein de Viena. Em Janeiro de 2015, foi nomeado Maestro Associado Principal da Royal Philharmonic Orchestra, programando e apresentando se num ciclo de concertos no Cadogan Hall em cada temporada.

    Alexander Shelley nasceu no Reino unido em 1979, e comeou a fazer se notar quando ganhou por unanimidade o primeiro prmio no Concurso de Leeds em 2005. Desde ento tem sido requisitado por orquestras de todo o mundo, incluindo a Philharmonia, Sinfnica Cidade de Birmingham, Filarmnicas de Roterdo e Estocolmo, Mozarteum Orchester de Salzburgo, Orquestra da Konzerthaus de Berlim, Sinfnica Alem de Berlim, Orquestra da Gewandhaus de Leipzig, Sinfnica do Porto Casa da Msica e Sinfnicas Simn Bolvar, de Seattle e de Houston. tambm convidado regular das principais orquestras da sia e Oceania.

    No mbito da pera, dirigiu A Viva Alegre de Lehr e Romeu e Julieta de Gounod para a pera Real Dinamarquesa, La Bohme para a Opera Lyra no National Arts Centre em Ottawa, Iolanta com a Deutsche Kammerphilharmonie de Bremen, Cos fan tutte em Montpellier

    e uma nova produo de As Bodas de Fgaro para a Opera North em 2015.

    Ao longo da temporada de 2014/15, estreia se com a Camerata Salzburg, Filarmnica Checa, Orchestre de la Suisse Romande e Filarmnicas de Luxemburgo e Oslo. Em Setembro de 2014 foi editada a sua primeira gravao para a Deutsche Grammophon, com Daniel Hope e a Filarmnica Real Estocolmo.

    Colabora assiduamente com a Deutsche Kammerphilharmonie Bremen, em concertos de temporada e em digresso, e tambm dirigindo o projecto Zukunftslabor um ciclo premiado dedicado criao de laos entre a orquestra e uma nova gerao.

    Filho de msicos profissionais, Alexander Shelley procura inspirar geraes de futuros msicos e pblicos. Na Primavera de 2014 dirigiu uma extensa digresso na Alemanha com a Orquestra e o Ballet Juvenil da Alemanha que incluiu um concerto em colaborao com Sir Simon Rattle e membros da Filarmnica de Berlim. Em 2001, enquanto estudante de violoncelo e direco em Dsseldorf, fundou a Schumann Camerata com a qual criou o ciclo de concertos 440Hz.

  • 8ORQUESTRA SINFNICA DO PORTO CASA DA MSICABaldur Brnnimann maestro titularLeopold Hager maestro convidado principal

    A Orquestra Sinfnica do Porto Casa da Msica tem sido dirigida por reputados maestros, de entre os quais se destacam Baldur Brnnimann, Olari Elts, Leopold Hager, Michail Jurowski, Christoph Knig (maestro titular no perodo 2009 2014), Andris Nelsons, Vasily Petrenko, Emilio Pomrico, Jrmie Rhorer, Peter Rundel, Michael Sanderling, Tugan Sokhiev, John Storgrds, Joseph Swensen, Gilbert Varga, Antoni Wit, Takuo Yuasa, Lothar Zagrosek, Peter Etvs ou Ilan Volkov. Entre os solistas que colaboraram recentemente com a orquestra constam os nomes de Midori, Viviane Hagner, Natalia Gutman, Truls Mrk, Steven Isserlis, Kim Kashkashian, Ana Bela Chaves, Felicity Lott, Christian Lindberg, Antnio Meneses, Simon Trpeski, Sequeira Costa, Jean Efflam Bavouzet, Lise de la Salle, Cyprien Katsaris, Alban Gerhardt, PierreLaurent Aimard ou o Quarteto Arditti. Diversos compositores trabalharam tambm com a orquestra, no mbito das suas residncias artsticas na Casa da Msica, destacandose os nomes de Emmanuel Nunes, Jonathan Harvey, Kaija Saariaho, Magnus Lind berg, Pascal Dusapin, Luca Francesconi, Unsuk Chin, Peter Etvs e Helmut Lachenmann.

    A Orquestra tem vindo a incrementar as actuaes fora de portas. Nas ltimas temporadas apresentou se nas mais prestigiadas salas de concerto de Viena, Estrasburgo, Luxemburgo, Anturpia, Roterdo, Valladolid, Madrid e no Brasil, e regularmente convidada a tocar em Santiago de Compostela e no Auditrio Gulbenkian. Para alm da apre

    sentao regular do repertrio sinfnico, a orquestra demonstra a sua versatilidade com abordagens aos universos do jazz, fado ou hip hop, ao acompanhamento de projeco de filmes e aos concertos comentados, bem como a diversas aces educativas, incluindo o projecto A Orquestra vai escola, workshops de composio para jovens compositores e a masterclasses de direco com o maestro Jorma Panula.

    A interpretao da integral das sinfonias de Mahler marcou as temporadas de 2010 e 2011. Em 2011, o lbum Follow the Songlines, gravado com Mrio Laginha e Maria Joo com David Linx e Diederik Wissels, ganhou a categoria de Jazz dos prestigiados prmios Victoires de la musique, em Frana. Em 2013 foram editados os concertos para piano de LopesGraa pela editora Naxos. A gravao ao vivo com obras de Pascal Dusapin foi Escolha dos Crticos 2013 na revista Gramophone. Em 2014 surgiu o CD monogrfico de Luca Francesconi com gravaes ao vivo na Casa da Msica. Na temporada de 2014, a Orquestra interpretou uma nova obra encomendada a Harrison Birtwistle, no mbito das celebraes do 80 aniversrio do compositor.

    A origem da Orquestra remonta a 1947, ano em que foi constituda a Orquestra Sinfnica do Conservatrio de Msica do Porto, que desde ento passou por diversas designaes. Engloba um nmero permanente de 94 instrumentistas, o que lhe permite executar todo o repertrio sinfnico desde o Classicismo ao Sculo XXI. parte integrante da Fundao Casa da Msica desde Julho de 2006.

  • 9Violino IDavid Stewart*Jos Pereira*Radu Ungureanu Vadim Feldblioum Vladimir GrinmanMaria KaganIanina KhmelikTnde HadadiEvandra GonalvesEmlia VanguelovaJos DespujolsAlan GuimaresRoumiana BadevaAndras Burai

    Violino IINancy Frederick Tatiana Afanasieva Mariana Costa Pedro RochaFrancisco Pereira de SousaDomingos LopesLilit DavtyanPaul AlmondJos Paulo JesusVtor TeixeiraNikola VasiljevGermano Santos

    ViolaTeresa Correia*Mateusz StastoEmlia AlvesFrancisco MoreiraRute AzevedoJean Loup LecomteTheo EllegiersLus Norberto SilvaBiliana ChamlievaBeata Costa*

    ViolonceloVicente Chuaqui Feodor Kolpachnikov Bruno CardosoMichal KiskaSharon Kinder Aaron ChoiGisela NevesHrant Yeranosyan

    ContrabaixoFlorian Pertzborn Tiago Pinto RibeiroNadia ChoiJoel AzevedoJean Marc FaucherAltino Carvalho

    FlautaAna Maria Ribeiro Angelina Rodrigues

    OboAldo Salvetti Eldevina Materula

    ClarineteLus Silva Antnio Rosa

    FagoteGavin Hill Robert Glassburner Pedro Silva

    TrompaBohdan Sebestik Hugo Carneiro Jos Bernardo Silva Hugo Sousa*Pedro Fernandes*

    TrompeteSrgio Pacheco Ivan Crespo Rui Brito

    TromboneSevero Martinez Dawid Seidenberg Marcos Pereiro*

    TmpanosBruno Costa

    PercussoNuno Simes

    CravoSofia Pinto*

    *instrumentistas convidados

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    CONSELHO DE FUNDADORESPresidenteLUS VALENTE DE OLIVEIRA

    Vice-PresidentesJOO NUNO MACEDO SILVA

    JOS ANTNIO TEIXEIRA

    ESTADO PORTUGUS

    MUNICPIO DO PORTO

    GRANDE REA METROPOLITANA DO PORTO

    ACA GROUP

    GUAS DO PORTO

    AMORIM INVESTIMENTOS E PARTICIPAES, SGPS, S. A.

    ARSOPI - INDSTRIAS METALRGICAS ARLINDO S. PINHO, S. A.

    AUTO - SUECO, LDA.

    AXA PORTUGAL, COMPANHIA DE SEGUROS, S. A.

    BA VIDRO, S. A.

    BANCO ESPRITO SANTO, S. A.

    BANCO BPI, S. A.

    BANCO CARREGOSA

    BANCO COMERCIAL PORTUGUS, S. A.

    BANCO SANTANDER TOTTA, S. A.

    BIAL - SGPS S. A.

    CAIXA ECONMICA MONTEPIO GERAL

    CAIXA GERAL DE DEPSITOS

    CEREALIS, SGPS, S. A.

    CHAMARTIN IMOBILIRIA, SGPS, S. A.

    COMPANHIA DE SEGUROS ALLIANZ PORTUGAL,S. A.

    COMPANHIA DE SEGUROS TRANQUILIDADE, S. A.

    CONTINENTAL MABOR - INDSTRIA DE PNEUS,S. A.

    CPCIS - COMPANHIA PORTUGUESA DE COMPUTADORES INFORMTICA E SISTEMAS, S. A.

    FUNDAO EDP

    EL CORTE INGLS, GRANDES ARMAZNS, S. A.

    GALP ENERGIA, SGPS, S. A.

    GLOBALSHOPS RESOURCES, SLU

    GRUPO MEDIA CAPITAL, SGPS S. A.

    GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, S. A.

    GRUPO VISABEIRA - SGPS, S. A.

    III - INVESTIMENTOS INDUSTRIAIS E IMOBILIRIOS, S. A.

    LACTOGAL, S. A.

    LAMEIRINHO - INDSTRIA TXTIL, S. A.

    METRO DO PORTO, S. A.

    MSFT - SOFTWARE PARA MICROCOMPUTADORES, LDA.

    MOTA - ENGIL SGPS, S. A.

    MUNICPIO DE MATOSINHOS

    OLINVESTE - SGPS, LDA.

    PESCANOVA

    PORTO EDITORA, S.A.

    PORTUGAL TELECOM, SGPS, S. A.

    PRICEWATERHOUSECOOPERS & ASSOCIADOS

    RAR - SOCIEDADE DE CONTROLE (HOLDING), S. A.

    REVIGRS - INDSTRIA DE REVESTIMENTOS DE GRS, S. A.

    TOYOTA CAETANO PORTUGAL, S. A.

    SOGRAPE VINHOS, S. A.

    SOLVERDE - SOCIEDADE DE INVESTIMENTOS TURSTICOS DA COSTA VERDE, S. A.

    SOMAGUE, SGPS, S. A.

    SONAE SGPS S. A.

    TERTIR, TERMINAIS DE PORTUGAL, S. A.

    TXTIL MANUEL GONALVES, S. A.

    UNICER, BEBIDAS DE PORTUGAL, SGPS, S. A.

    EMPRESAS AMIGAS DA FUNDAOCACHAPUZ

    CIN S. A.

    CREATE IT

    DELOITTE

    EUREST

    GRUPO DOUROAZUL

    MANVIA S. A.

    NAUTILUS S. A.

    SAFIRA FACILITY SERVICES S. A.

    STRONG SEGURANA S. A.

    OUTROS APOIOSFUNDAO ADELMAN

    I2S

    PATHENA

    RAR

    SANTA CASA DA MISERICRDIA DE LISBOA

    VORTAL

    PATRONO MAESTRO TITULAR REMIX ENSEMBLE CASA DA MSICASONAE SIERRA

  • MECENAS PRINCIPAL CASA DA MSICA

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