2014.06.25desempenho & sustentabilidade (alunos)

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1 Escola Politécnica 25/06/2014 São Paulo SP Escola Politécnica da Universidade de São Paulo – EPUSP. Programa de Educação Continuada – PECE. Curso de Especialização em Gestão de Projetos de Sistemas Estruturais – Edificações. GES-017 – Patologia, Recuperação e Reparo de Estruturas de Concreto. Carlos Britez Diretor PhD Engenharia Doutor em Ciências dos Materiais pela POLI-USP Paulo Helene Diretor PhD Engenharia Prof. Titular Universidade de São Paulo A norma de desempenho ABNT NBR 15575:2013 obrigatória desde 19.07.2013 Parte 1 -Requisitos gerais . 60p. Prefácio Introdução 1. Escopo 2. Referências normativas 3. Termos e definições 4. Exigências do usuário 5. Incumbências dos intervenientes 6. Avaliação de desempenho 7. Desempenho estrutural 8. Segurança contra incêndios 9. Segurança no uso e na operação 10. Estanqueidade 11. Desempenho térmico 12. Desempenho acústico 13. Desempenho lumínico 14. Durabilidade e manutenibilidade 15. Saúde, higiene e qualidade do ar 16. Funcionalidade e acessibilidade 17. Conforto tátil e antropodinâmico 18. Adequação ambiental ANEXOS A a F Parte 2 -Requisitos para os sistemas estruturais. 32p. Prefácio Introdução 1. Escopo 2. Referências normativas 3. Termos e definições 4. Exigências do usuário 5. Incumbências dos intervenientes 6. Avaliação de desempenho 7. Segurança estrutural 8. Segurança contra incêndios 9. Segurança ao uso e operação 10. Estanqueidade 11. Desempenho térmico 12. Desempenho acústico 13. Desempenho lumínico 14. Durabilidade e manutenibilidade 15. Saúde, higiene e qualidade do ar 16. Funcionalidade e acessibilidade 17. Conforto tátil e antropodinâmico 18. Adequação ambiental ANEXOS A a E Edifícios habitacionais. Desempenho Estabelece os requisitos e critérios de desempenho aplicáveis às edificações habitacionais ou suas partes Não é aplicável a: obras já concluídas, obras em andamento, projetos protocolados até a data de entrada em vigor, obras de reformas, retrofit de edifícios e edificações provisórias Norma de desempenho Associação Brasileira de Normas Técnicas- ABNT Disponível para aquisição em: http://www.abntcatalogo.com.br ABNT NBR 15575-1:2013 “descreve responsabilidades” 5. INCUMBÊNCIAS DOS INTERVENIENTES Fornecedor de insumo, material, componente e/ou sistema: caracterizar o desempenho de sistemas de acordo com esta norma; fornecer resultados comprobatórios do desempenho de seus produtos, com base nesta Norma ou em Normas específicas internacionais ou estrangeiras. Projetista: estabelecer a Vida Útil de Projeto (VUP); especificar materiais, produtos e processos que atendam o desempenho mínimo estabelecido; solicitar informações ao fabricante para balizar as decisões de especificação quando não existirem normas específicas; inserir nos projetos ou memoriais de cálculo a consideração de VUPs maiores que os mínimos estabelecidos nesta norma.

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Desempenho & Sustentabilidade

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    Escola Politcnica 25/06/2014 So Paulo SP

    Escola Politcnica da Universidade de So Paulo EPUSP. Programa de Educao Continuada PECE. Curso de Especializao em Gesto de Projetos de Sistemas Estruturais Edificaes.

    GES-017 Patologia, Recuperao e Reparo de Estruturas de Concreto.

    Carlos Britez Diretor PhD Engenharia

    Doutor em Cincias dos Materiais pela POLI-USP

    Paulo Helene Diretor PhD Engenharia

    Prof. Titular Universidade de So Paulo

    A norma de desempenho

    ABNT NBR 15575:2013 obrigatria desde 19.07.2013

    Parte 1 -Requisitos gerais . 60p.

    Prefcio

    Introduo

    1. Escopo

    2. Referncias normativas

    3. Termos e definies

    4. Exigncias do usurio

    5. Incumbncias dos intervenientes

    6. Avaliao de desempenho

    7. Desempenho estrutural

    8. Segurana contra incndios

    9. Segurana no uso e na operao

    10. Estanqueidade

    11. Desempenho trmico

    12. Desempenho acstico

    13. Desempenho lumnico

    14. Durabilidade e manutenibilidade

    15. Sade, higiene e qualidade do ar

    16. Funcionalidade e acessibilidade

    17. Conforto ttil e antropodinmico

    18. Adequao ambiental

    ANEXOS A a F

    Parte 2 -Requisitos para os sistemas estruturais. 32p.

    Prefcio

    Introduo

    1. Escopo

    2. Referncias normativas

    3. Termos e definies

    4. Exigncias do usurio

    5. Incumbncias dos intervenientes

    6. Avaliao de desempenho

    7. Segurana estrutural

    8. Segurana contra incndios

    9. Segurana ao uso e operao

    10. Estanqueidade

    11. Desempenho trmico

    12. Desempenho acstico

    13. Desempenho lumnico

    14. Durabilidade e manutenibilidade

    15. Sade, higiene e qualidade do ar

    16. Funcionalidade e acessibilidade

    17. Conforto ttil e antropodinmico

    18. Adequao ambiental

    ANEXOS A a E

    Edifcios habitacionais. Desempenho

    Estabelece os requisitos e critrios de desempenho aplicveis s edificaes habitacionais ou suas partes

    No aplicvel a: obras j concludas, obras em andamento, projetos protocolados at a data de entrada em vigor, obras de reformas, retrofit de edifcios e edificaes provisrias

    Norma de desempenho

    Associao Brasileira de Normas Tcnicas- ABNT

    Disponvel para aquisio em: http://www.abntcatalogo.com.br

    ABNT NBR 15575-1:2013 descreve responsabilidades

    5. INCUMBNCIAS DOS INTERVENIENTES

    Fornecedor de insumo, material, componente e/ou sistema:

    caracterizar o desempenho de sistemas de acordo com esta norma;

    fornecer resultados comprobatrios do desempenho de seus produtos, com

    base nesta Norma ou em Normas especficas internacionais ou estrangeiras.

    Projetista:

    estabelecer a Vida til de Projeto (VUP);

    especificar materiais, produtos e processos que atendam o desempenho

    mnimo estabelecido;

    solicitar informaes ao fabricante para balizar as decises de especificao

    quando no existirem normas especficas;

    inserir nos projetos ou memoriais de clculo a considerao de VUPs maiores

    que os mnimos estabelecidos nesta norma.

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    ABNT NBR 15575-1:2013 descreve responsabilidades 5. INCUMBNCIAS DOS INTERVENIENTES

    Construtor e incorporador:

    identificar os riscos previsveis na poca do projeto

    (incorporador e sua equipe tcnica);

    elaborar o manual de operao uso e manuteno, ou documento

    similar, atendendo ao disposto na ABNT NBR 14037, com

    explicitao pelo menos dos prazos de garantia aplicveis ao

    caso, previstos pelo construtor ou pelo incorporador, e citados no

    Anexo D (construtor ou incorporador).

    Usurio:

    realizar a manuteno, de acordo com o que estabelece a ABNT

    NBR 5674 e o manual de operao, uso e manuteno, ou

    documento similar.

    ABNT NBR 15575-1:2013

    7 DESEMPENHO ESTRUTURAL

    7.2.2 Mtodos de avaliao

    Anlise do projeto estrutural, verificando sua conformidade

    com as Normas Brasileiras especficas e com as premissas de

    projeto indicadas na ABNT NBR 15575-2.

    Dessa forma, devem ser atendidos todos os requisitos

    estabelecidos nas Normas a seguir:

    - ABNT NBR 6118, para estruturas de concreto;

    ABNT NBR 15575-2:2013 7 SEGURANA ESTRUTURAL

    7.2.2 Mtodos de avaliao

    7.2.2.1 Clculos

    A anlise do projeto dos componentes estruturais da edificao habitacional deve ser

    feita com base nas seguintes normas, quando aplicveis: ABNT NBR 6118, ABNT NBR

    6120, ABNT NBR 6122, ABNT NBR 6123, ABNT NBR 7190, ABNT NBR 8681, ABNT

    NBR 8800, ABNT NBR 9062, ABNT NBR 10837 e ABNT NBR 14762.

    7.2.2.2 Ensaios

    Quando a modelagem matemtica do comportamento conjunto dos materiais e

    componentes que constituem o sistema, ou os sistemas que constituem a estrutura, no

    for conhecida e consolidada por experimentao, ou no existir Norma brasileira,

    permite-se, para os efeitos desta Norma, desde que aplicado a edificaes habitacionais

    de at cinco pavimentos, estabelecer uma resistncia mnima de projeto atravs de

    ensaios destrutivos e do traado do correspondente diagrama carga x deslocamento,

    conforme indicado na Figura A1.

    ABNT NBR 15575-2:2013

    7 SEGURANA ESTRUTURAL

    7.3 Requisito. Deformaes ou estados de fissurao do sistema estrutural

    7.3.1 Critrio. Estados-limites de servio

    Sob a ao de cargas gravitacionais, de temperatura, de vento, recalques diferenciais das

    fundaes ou quaisquer outras solicitaes passveis de atuarem sobre a construo, os

    componentes estruturais no devem apresentar:

    - deslocamentos maiores que os estabelecidos nas normas de projeto estrutural (ABNT

    NBR 6118, ABNT NBR 7190, ABNT NBR 8800, ABNT NBR 9062, ABNT NBR 10837 e

    ABNT NBR 14762);

    - fissuras com aberturas maiores que os limites indicados nas ABNT NBR 6118 e ABNT

    NBR 9062 , ou outra norma especfica para o mtodo construtivo adotado ou abertura

    superior a 0,6 mm em qualquer situao.

    ABNT NBR 6118:2014

    Vida til

    6.2 Vida til de projeto

    6.2.1 Por vida til de projeto, entende-se o perodo de tempo durante o qual se mantm as caractersticas das estruturas de concreto, sem intervenes signicativas, desde que atendidos os requisitos de uso e manuteno prescritos pelo projetista e pelo construtor, conforme 7.8 e 25.3, bem como de execuo dos reparos necessrios decorrentes de danos acidentais.

    6.2.2 O conceito de vida til aplica-se estrutura como um todo ou s suas partes. Dessa forma, determinadas partes das estruturas podem merecer considerao especial com valor de vida til diferente do todo, como, por exemplo, aparelhos de apoio e juntas de movimentao.

    6.2.3 A durabilidade das estruturas de concreto requer cooperao e atitudes coordenadas de todos os envolvidos nos processos de projeto, construo e utilizao, devendo, como mnimo, ser seguido o que estabelece a ABNT NBR 12655, sendo tambm obedecidas as disposies de 25.3 com relao s condies de uso, inspeo e manuteno.

    7.8 Inspeo e manuteno preventiva

    7.8.1 O conjunto de projetos relativos a uma obra deve orientar-se sob uma estratgia explcita que facilite procedimentos de inspeo e manuteno preventiva da construo.

    7.8.2 O manual de utilizao, inspeo e manuteno deve ser produzido conforme 25.3.

    25.3 Manual de utilizao, inspeo e manuteno

    De posse das informaes dos projetos, materiais e produtos utilizados e da execuo da obra, deve ser produzido por prossional habilitado, devidamente contratado pelo contratante, um manual de utilizao, inspeo e manuteno. Esse manual deve especicar, de forma clara e sucinta, os requisitos bsicos para a utilizao e a manuteno preventiva, necessrios para garantir a vida til prevista para a estrutura, conforme indicado na ABNT NBR 5674.

    ABNT NBR 8681:2003 Vida til

    4.1.2 Estados limites de servio

    4.1.2.2 Os estados limites de servio decorrem de aes cujas combinaes podem ter trs diferentes ordens de grandeza de permanncia na estrutura:

    b) combinaes frequentes: combinaes que se repetem muitas vezes durante o perodo de vida da estrutura, da ordem de 105 vezes em 50 anos, ou que tenham durao total igual a uma parte no desprezvel desse perodo, da ordem de 5%;

    4.2.2.1 Valores representativos para estados limites ltimos

    4.2.2.1.1 Valores caractersticos

    Consideram-se valores caractersticos os seguintes:

    - para as aes que apresentam variabilidade no tempo, consideram-se distribuies de extremos correspondentes a um perodo convencional de referncia, de 50 anos, admitindo que sejam independentes entre si os valores extremos que agem em diferentes anos de vida da construo;

    - os valores caractersticos das aes variveis, estabelecidos por consenso e indicados em normas especficas, correspondem a valores que tm de 25% a 35% de probabilidade de serem ultrapassados no sentido desfavorvel, durante um perodo de 50 anos;

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    ABNT NBR 15575-1:2013

    Vida til e VUP

    3.42 Vida til (VU)

    Perodo de tempo em que um edifcio e/ou seus sistemas se prestam s atividades para as quais foram projetados e construdos considerando a periodicidade e correta execuo dos processos de manuteno especificados no respectivo Manual de Uso, Operao e Manuteno (a vida til no pode ser confundida com prazo de garantia legal ou contratual).

    Nota: Interferem na vida til, alm da vida til projetada, das caractersticas dos materiais e da qualidade da construo como um todo, o correto uso e operao da edificao e de suas partes, a constncia e efetividade das operaes de limpeza e manuteno, alteraes climticas e nveis de poluio no local da obra, mudanas no entorno da obra ao longo do tempo (trnsito de veculos, obras de infraestrutura, expanso urbana), etc.

    As negligncias no cumprimento integral dos programas definidos no manual de operao, uso e manuteno da edificao, bem como aes anormais do meio ambiente, iro reduzir o tempo de vida til, podendo este ficar menor que o prazo terico calculado como Vida til Projetada.

    3.43 Vida til de Projeto (VUP)

    Perodo estimado de tempo para o qual um sistema projetado a fim de atender aos requisitos de desempenho estabelecidos nesta norma, considerando o atendimento aos requisitos das normas aplicveis, o estgio do conhecimento no momento do projeto e supondo o cumprimento da periodicidade e correta execuo dos processos de manuteno especificados no respectivo Manual de Uso, Operao e Manuteno (a VUP no deve ser confundida com tempo de vida til, durabilidade, prazo de garantia legal ou contratual).

    Nota: A VUP uma estimativa terica de tempo que compe o tempo de vida til. O tempo de VU pode ou no ser atingido em funo da eficincia e registro das manutenes, de alteraes no entorno da obra, fatores climticos, etc.

    1. Medida temporal da durabilidade

    Vida til e VUP

    2. A VUP uma expresso de carter econmico

    3. Melhor relao custo global VS benefcio

    4. A VUP uma deciso de projeto

    5. A VUP da estrutura igual do Edifcio 6. Proprietrio pode eleger entre VUP mnima a superior

    7. Cabe ao Projetista de comum acordo com o Proprietrio fixar a VUP

    ABNT NBR 15575-1:2013 Anexo C

    VUP Mnima > 50anos Intermediria > 63anos Superior > 75anos

    Aos usurios incumbido realizar os programas de manuteno, segundo ABNT NBR 5674, considerando as instrues do manual de uso, operao e manuteno e recomendaes tcnicas das inspees prediais;

    A Inspeo predial configura-se como ferramenta til para verificao

    das condies de conservao das edificaes em geral, para atestar se os procedimentos de manuteno adotados so insuficientes ou inexistentes, alm de fornecer subsdios para orientar o plano e programas de manuteno, atravs das recomendaes tcnicas indicadas no documento de inspeo predial IBAPE/SP 2007, Inspeo Predial

    Vida til e VUP

    ABNT NBR 15575-1:2013 Anexo C

    C2. Determinao da vida til de projeto

    14.2.1 Critrio Vida til de Projeto

    Na ausncia de indicao em projeto da VUP dos sistemas, admite-se que os valores adotados correspondem aos relacionados na Tabela 7 para o desempenho mnimo.

    Vida til e VUP ABNT NBR 15575-1:2013

    Tabela 7 - Vida til de Projeto (VUP)*

    *Considerando periodicidade e processos de manuteno especificados no respectivo Manual de Uso, Operao e Manuteno entregue ao usurio elaborado em atendimento norma ABNT NBR 5674.

    Vida til ABNT NBR 15575-1 Anexo C

    Tabela C.5 - Anexo C da ABNT NBR 15575-1/2013 Vida til de projeto mnima e superior (VUP)*.

    *Considerando periodicidade e processos de manuteno segundo a ABNT NBR 5674 e especificados no respectivo Manual de Uso, Operao e Manuteno entregue ao usurio elaborado em atendimento norma ABNT NBR 14037.