2014 - prática forense penal - guilherme de souza nucci.pdf - 760pg - livro

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livro atualizado 2014 sobre prática Forense Penal.

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  • AEDITORAFORENSEseresponsabilizapelosvciosdoprodutonoqueconcernesuaedio(impressoeapresentaoafimdepossibilitaraoconsumidorbemmanuse-loel-lo).Nemaeditoranemoautorassumemqualquerresponsabilidadeporeventuaisdanosouperdasapessoaoubens,decorrentesdousodapresenteobra.Todososdireitosreservados.NostermosdaLeiqueresguardaosdireitosautorais,proibidaareproduototalouparcialdequalquerformaouporqualquermeio,eletrnicooumecnico, inclusiveatravsdeprocessosxerogrficos,fotocpiaegravao,sempermissoporescritodoautoredoeditor.

    ImpressonoBrasilPrintedinBrazil

    DireitosexclusivosparaoBrasilnalnguaportuguesaCopyrightout./2014byEDITORAFORENSELTDA.UmaeditoraintegrantedoGEN|GrupoEditorialNacionalTravessadoOuvidor,11Trreoe6andar20040-040RiodeJaneiroRJTel.:(21)3543-0770Fax:(21)[email protected]|www.grupogen.com.br

    Otitularcujaobrasejafraudulentamentereproduzida,divulgadaoudequalquerformautilizadapoderrequereraapreensodosexemplaresreproduzidosouasuspensodadivulgao,semprejuzodaindenizaocabvel(art.102daLein.9.610,de19.02.1998).Quemvender,expuservenda,ocultar,adquirir,distribuir,tiveremdepsitoouutilizarobraoufonogramareproduzidoscomfraude,coma finalidadedevender,obterganho,vantagem,proveito, lucrodiretoou indireto,parasiouparaoutrem,sersolidariamente responsvel com o contrafator, nos termos dos artigos precedentes, respondendo como contrafatores oimportadoreodistribuidoremcasodereproduonoexterior(art.104daLein.9.610/98).

    AEditoraForensepassouapublicarestaobraapartirda8.edio.Capa:DaniloOliveiraProduodigital:GeethikCIPBrasil.Catalogao-na-fonte.SindicatoNacionaldosEditoresdeLivros,RJ.

    Nucci,GuilhermedeSouza

    PrticaForensePenal/GuilhermedeSouzaNucci.8.ed.rev.,atual.eampl.RiodeJaneiro:Forense,out./2014.ISBN978-85-309-5905-0

    1.Direitopenal.I.Ttulo.

    14-15606 CDU:343.2

  • Em decorrncia do sucesso alcanado dentre os leitores, chega oitava edio a obra PrticaForensePenal,depoisdeoitoanosdeseulanamento.

    Apreparaodo estudante deDireito e dobacharel para o examedeordem, coma finalidadedeteremaptidoetcnicaaoexercciodesuaatividadeprofissional,comoadvogado,delegado,promotoroujuiz,oprincipalobjetivodestetrabalho.

    Esta a primeira edio lanada pela Editora Forense, dando continuidade ao projeto de sempreaprimorar este livro, inserindo peas prticas inditas, acrescendo dados doutrinrios e atualizando otextoexistente.

    Nestaedio,emparticular,almdasreferidaspeasinditas,ingressou-seemnovocenrio:oatoinfracionaleoadolescenteinfrator.Cuida-sedaelaboraodepeasreferentesapreensodomenor,mantena de internao provisria ou sua decretao, liberao do jovem, representao feita peloMinistrioPblico,decisesjudiciaispertinentes,dentreoutras.

    Aobramantmseupropsitomaiordeexpora teoriaessencialparaacompreensodos institutos,acompanhada de modelos de peas processuais, com anotaes especficas, alm de esquemasindicativosdeprocedimentoseritos.

    AgradeooempenhodaEditoraForensepara a realizaodestaparceria, e ao leitor,que sempreapoiouonossotrabalhonasediesanteriores.

    SoPaulo,setembrode2014.

    OAutor

  • MaterialSuplementar

    EstelivrocontmMaterialSuplementar.

    Vejainstruesdeacessonaorelhadacapa.

  • 1.2.3.4.

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    CaptuloIInquritoPolicialConceitoFinalidadeFundamentolegalPontosrelevantes

    PerfilPrazodeconclusoIncioetrminoIndiciamentoIndividualizaodoindiciadoeidentificaocriminalPrincpiododelegadonaturalArquivamentodoinqurito

    ProcedimentoesquemticoInquritopolicial

    Modelosdepeas

    Autodeprisoemflagrante

    Portariadeinstauraodeinquritopolicial

    TermocircunstanciadoLesodolosa

    TermocircunstanciadoPortededrogasparausoprprio

    Termodecomparecimento

    Autodeapreensodeadolescenteinfratornadelegaciadepolcia

  • 7.)

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    25)

    26)

    27)

    RequisioderepresentantedoMinistrioPblicooujuizparainstauraodeinquritopolicial

    Requerimentodoofendidoparainstauraodeinquritopolicial

    Procuraoadjudicia

    Termoderepresentaodoofendidoparaaopblicacondicionada

    Notadeculpaemcasodeprisoemflagrante

    Termodequalificaoevidapregressa

    Relatriodaautoridadepolicial

    Representaodaautoridadepolicialpelabuscaeapreenso

    Representaodaautoridadepolicialpelaquebradesigilobancriooufiscal

    Representaodaautoridadepolicialpelaquebradesigilodedadostelefnicos

    Representaodaautoridadepolicialpelainterceptaotelefnica

    Representaodaautoridadepolicialpelainstauraodeincidentedeinsanidade

    Representaodaautoridadepolicialpelaapreenso

    Representaodaautoridadepolicialpelabusca

    Representaodaautoridadepolicialpeladeclaraodamedidacautelardeinternaoprovisria

    Decisojudicialdedecretaodabuscaeapreenso

    Decisojudicialdequebradesigilobancriooufiscal

    Decisojudicialdequebradesigilodedadostelefnicos

    Decisojudicialdeautorizaoparainterceptaotelefnica

    Decisojudicialdedecretaodaapreenso

    Decisojudicialdedecretaodabusca

  • 1.2.3.4.

    4.14.24.34.44.5

    5.1.)2.)3.)4.)5.)6.)7.)8.)9.)10)11)

    12)13)14)15)16)

    6.

    28) DecisojudicialdedecretaodemedidacautelaralternativadeinternaoprovisriaCaptuloIIAoPenal

    ConceitoFinalidadeFundamentolegalPontosrelevantes

    PerfilPrazoIncioetrminoDesistnciadaaopenalContedodadennciaouqueixa

    ProcedimentosesquemticosIdentificaodemodalidadedeaoIdentificaoderitoComum(ordinrio)SumarssimoEspeciaisCrimesderesponsabilidadedefuncionriopblicoEspeciaisCrimescontraapropriedadeimaterial(aopblica)EspeciaisCrimescontraapropriedadeimaterial(aoprivada)EspeciaisCrimesfalimentaresFalnciasanterioresa09.06.2005EspeciaisCrimesfalimentaresCondutasocorridasaps09.06.2005EspeciaisProcedimentoprevistonaLeideDrogas11.343/2006EspeciaisProcedimentoparacondutasalcanadaspelaLei11.340/2006ViolnciaDomsticaEspeciaisResumodetesesFaltadejustacausaEspeciaisResumodetesesNulidadeprocessualTermosparaidentificaodomomentoenfrentadonapersecuopenalPrincpiosconstitucionaisexplcitosdoprocessopenalPrincpiosconstitucionaisimplcitosdoprocessopenal

    Modelosdepeas

  • 2.)

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    15)

    1.2.3.4.

    4.14.24.3

    1.) Denncia

    Dennciagenrica

    Queixa-crime

    Queixa-crimeemaopenalprivadasubsidiriadapblica

    RepresentaodoMinistrioPblicoAtoInfracional

    OferecimentoderepresentaoeparecerpelainternaoprovisriaporpartedoMinistrioPblico

    Pedidodehabilitaocomoassistentedeacusao

    Pedidodehabilitaocomoassistentedeacusaoparaofimdepleitearreparaocivildodanocausadopelaprticadocrime

    Defesaprvia

    DefesapreliminarFuncionriopblico

    DefesapreliminarLeideDrogas(Lei11.343/2006)

    MemoriaisMinistrioPblico

    MemoriaisDefesa

    Pedidodeexplicaes

    Audinciadeapresentaodomenorart.184,ECACaptuloIIIAoCivilExDelicto

    ConceitoFinalidadeFundamentolegalPontosrelevantes

    PerfilExcludentesdeilicitudereconhecidasnaesferacriminalSentenascriminaisabsolutriaseseureflexonocvel

  • 5.1.)

    6.

    1.)

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    1.)2.)3.)4.)5.)

    1.2.3.

    3.13.23.33.43.53.6

    3.6.13.7

    4.

    ProcedimentoesquemticoAocivilexdelicto

    Modelosdepea

    Aocivilexdelicto

    PedidodereparaocivildodanoemaopenalCaptuloIVJurisdioeCompetncia

    ConceitosCompetnciaabsolutaerelativaRegrasbsicasparaafixaodacompetnciaProcedimentosesquemticos

    EstruturageraldoPoderJudicirio(naesferacriminal)JurisdioecompetnciaOrganizaodaJustiaEstadualJurisdioecompetnciaOrganizaodaJustiaFederalCompetnciaoriginriaporprerrogativadefunoematriaCompetnciadaJustiaFederalArt.109daCF

    CaptuloVIncidentesProcessuais

    ConceitoQuestesprejudiciaisProcedimentosincidentes

    ExceesIncompatibilidadeseimpedimentosConflitosdecompetnciaRestituiodecoisaapreendidaMedidasassecuratriasIncidentedefalsidade

    IncidentedeilicitudedeprovaIncidentedeinsanidademental

    Procedimentosesquemticos

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    5.

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    15)

    16)

    17)

    ConflitonegativodecompetnciaConflitopositivodecompetnciaQuadroresumodeconflitodecompetnciaRestituiodecoisasapreendidasIncidentedeinsanidademental

    Modelosdepeas

    Questoprejudicialheterognea

    Questoprejudicialhomognea

    Exceodesuspeio

    Exceodeimpedimento

    Exceodeincompetncia

    Exceodelitispendncia

    Exceodecoisajulgada

    Exceodeilegitimidadedeparte

    Suscitaodeconflitopositivodecompetncia

    Suscitaodeconflitonegativodecompetncia

    Restituiodecoisaapreendida

    Pedidodesequestro

    Pedidodesequestrodebensevaloreslcitos,combasenoart.91,1.e2.,doCdigoPenal

    Pedidodeespecializaodehipotecalegal

    Pedidodearresto

    Embargosdeterceiroemcasodesequestro

    Embargosdeterceirodeboa-f

  • 19)

    20)

    21)

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    1.2.3.4.5.6.7.8.9.10.11.12.

    1.)2.)

    13.

    1.)

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    18) Embargosapresentadospeloru

    Impugnaoaoarresto

    Impugnaoespecializaodehipotecalegal

    Pedidodeinstauraodeincidentedefalsidadedocumental

    Pedidodeinstauraodeincidentedeilicitudedeprova

    Pedidodeinstauraodeincidentedeinsanidadementalpelaacusao

    PortariadeinstauraodeincidentedeinsanidadementalCaptuloVIPrisoeLiberdadeProvisria

    ConceitosRegrasgeraisparaaefetivaodaprisoPrisopreventivaPrisoemflagrantePrisotemporriaPrisodecorrentedepronnciaPrisodecorrentedesentenacondenatriaPrisoparaconduocoercitivaMedidascautelaresalternativasPrisodomiciliarRegrasgeraisparaaconcessodeliberdadeprovisriaProcedimentosesquemticos

    Quadro-resumoPrisesdecarterpenalPriseseseusremdios

    ModelosdePeas

    Representaodaautoridadepolicialpeladecretaodaprisotemporria

    Representaodaautoridadepolicialpeladecretaodemedidacautelaralternativa

    Representaodaautoridadepolicialpeladecretaodaprisotemporria(modeloII)

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    4.) Representaodaautoridadepolicialpeladecretaodaprisopreventiva

    Requerimentodaacusaoparaadecretaodeprisopreventiva

    Requerimentodaacusaoparaadecretaodemedidacautelaralternativa

    Decisojudicialdedecretaodaprisopreventiva

    Decisojudicialdedecretaodemedidacautelaralternativa

    Requerimentodadefesaparaarevogaodaprisopreventiva

    Requerimentodadefesaparaarevogaodamedidacautelaralternativa

    Decisojudicialderevogaodaprisopreventiva

    Decisojudicialderevogaodamedidacautelaralternativa

    Requerimentodadefesaderevogaodaprisotemporria

    Requerimentodaacusaoparaadecretaodeprisotemporria

    Decisojudicialdedecretaodaprisotemporria

    Decisojudicialderevogaodaprisotemporria

    Requerimentoparaorelaxamentodaprisoemflagrante

    Decisojudicialdemanutenodaprisoemflagranteeconversoempreventiva

    Decisojudicialderelaxamentodaprisoemflagrante

    Requerimentodeconcessodeliberdadeprovisriasemfiana,antesdooferecimentodadenncia

    Requerimentodeconcessodeliberdadeprovisriasemfiana,depoisdooferecimentodadenncia

    Requerimentodeconcessodeliberdadeprovisriacomfiana,antesdooferecimentodadenncia

    Requerimentodeconcessodeliberdadeprovisriacomfiana,depoisdooferecimentodadenncia

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    1.)2.)3.)

    9.

    1.)

    2.)

    3.)

    24) Requerimentodeaplicaodemedidacautelaralternativaemlugardaprisopreventiva

    Decisojudicialdeconcessodeliberdadeprovisriasemfiana,antesdadenncia

    Decisojudicialdeconcessodeliberdadeprovisriasemfiana,depoisdadenncia

    Decisojudicialdeconcessodeliberdadeprovisriacomfiana,antesdadenncia

    Decisojudicialdeconcessodeliberdadeprovisriacomfiana,depoisdadenncia

    Decisojudicialdedecretaodaprisoporpronncia

    Decisojudicialdedecretaodaprisoporsentenacondenatria

    Decisojudicialdedecretaodeinternaoprovisriadeadolescenteinfrator

    Decisoderevogaodainternaoprovisria

    DecisojudicialderevogaodainternaoprovisriaporexcessodeprazoCaptuloVIIJri

    ConceitoPrincpiosconstitucionaisregentesProcedimentotrifsicoPossibilidadesdomagistradoaotrminodafasedeformaodaculpaPontosrelevantesFasedasdilignciasJulgamentoemPlenrioProcedimentosesquemticos

    1.faseformaodeculpajudiciumaccusationis2.fasepreparaodoPlenrio3.fasejuzodemritojudiciumcausae

    Modelosdepeas

    Sentenadepronncia

    Sentenadeimpronncia

    Decisodedesclassificao

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    19)

    20)

    1.2.3.4.5.6.

    4.) Sentenadeabsolviosumria

    Pedidodedilignciasapsapronncia(acusao)

    Pedidodedilignciasapsapronncia(defesa)

    Decisodojuizdedeferimento

    Decisodojuizdeindeferimento

    QuesitosHomicdiosimples

    QuesitosHomicdioqualificado

    QuesitosInduzimento,instigaoouauxlioaosuicdio

    QuesitosInfanticdio

    QuesitosAbortopraticadopelagestante

    QuesitosCrimeconexo

    QuesitosCoautoria

    QuesitosParticipao

    QuesitosLegtimadefesaeoutrastesesdefensivas

    SentenaabsolutriaemPlenrio

    SentenacondenatriaemPlenrio

    PedidodedesaforamentoCaptuloVIIISentena

    ConceitoOutrasdecisesjudiciaisContedodasentenaCorrelaoentreimputaoesentenaAbsolviovinculadaFundamentaodasentena

  • 7.

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    Modelosdepeas

    Sentenacondenatria(rouboemconcursodeagentespenasvariadas)

    Sentenacondenatria(receptaoqualificadapenamnima)

    Sentenaabsolutria(art.386,I,CPP)

    Sentenaabsolutria(art.386,II,CPP)

    Sentenaabsolutria(art.386,III,CPP)

    Sentenaabsolutria(art.386,IV,CPP)

    Sentenaabsolutria(art.386,V,CPP)

    Sentenaabsolutria(art.386,VI,CPP)

    Sentenaabsolutriaimprpria(art.386,VI,c.c.pargrafonico,III,CPP)

    Sentenajudicialdeaplicaodamedidasocioeducativadeinternao

    SentenaparaadolescenteinfratoraplicandomedidasocioeducativadesemiliberdadeCaptuloIXRecursos

    ConceitoeefeitosPressupostosdeadmissibilidadeRecursoemsentidoestritoCorreioparcialAgravoemexecuoApelaoEmbargosdedeclaraoProtestopornovojriCartatestemunhvelEmbargosinfringentesedenulidadeRecursoespecialRecursoextraordinrioAgravodeinstrumentodedecisodenegatriaderecursoespecialouextraordinrio

  • 14.15.16.17.

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    3.)

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    5.)

    6.)

    RecursoordinrioconstitucionalAgravoregimentalnostribunaisReclamaoProcedimentosesquemticos

    EsquemaparaidentificaodorecursoRecursoemsentidoestritoCorreioparcialAgravoemexecuoApelaoApelaonaLei9.099/95EmbargosdedeclaraodesentenaEmbargosdedeclaraodeacrdoCartatestemunhvelEmbargosinfringentesedenulidadeRecursoespecialRecursoextraordinrioRecursoordinrioconstitucionalAgravoregimentalAnlisedoart.581doCPPAnlisedoart.593doCPPApelaodesentenadoTribunaldoJri

    Modelosdepeas

    Petiodeinterposioerazesderecursoemsentidoestritoemcasodepronncia

    Petiodeinterposioecontrarrazesderecursoemsentidoestritoemcasodepronncia

    Petiodeinterposioerazesdeapelaoemcasodecondenaoporcrimecomum

    Petiodeinterposioecontrarrazesdeapelaoemcasodecondenaoporcrimecomum

    Petiodeinterposioerazesdeagravoemexecuo

    Petiodeinterposioecontrarrazesdeagravoemexecuo

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    24)

    25)

    26)

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    28)

    7.) Petiodeinterposioerazesdecorreioparcial

    Petiodeinterposioecontrarrazesdecorreioparcial

    Embargosdedeclaraodesentena

    Embargosdedeclaraocomefeitoinfringentedesentena

    Embargosdedeclaraodeacrdo

    Embargosdedeclaraocomefeitoinfringentedeacrdo

    Cartatestemunhvelerazes

    Embargosinfringentesedenulidade,noaspectonulidade

    Embargosinfringentesedenulidade,noaspectoinfringncia

    Petiodeinterposioerazesderecursoespecial

    Petiodeinterposioecontrarrazesderecursoespecial

    Petiodeinterposioerazesderecursoextraordinrio

    Petiodeinterposioecontrarrazesderecursoextraordinrio

    Interposiodeagravodeinstrumentodedespachodenegatrioderecursoespecial

    Razesdeagravodedespachodenegatrioderecursoespecial

    Interposiodecontrarrazesdeagravodedespachodenegatrioderecursoespecial

    Contrarrazesdeagravodedespachodenegatrioderecursoespecial

    Interposiodeagravodedespachodenegatrioderecursoextraordinrio

    Interposioderazesdeagravodedespachodenegatrioderecursoextraordinrio

    Interposiodecontrarrazesdeagravodedespachodenegatrioderecursoextraordinrio

    Contrarrazesdeagravodedespachodenegatrioderecursoextraordinrio

    Petioerazesdeagravoregimentalcontradecisoderelatoremtribunal

  • 30)

    31)

    1.2.

    2.12.22.32.42.52.6

    3.3.13.23.33.43.53.6

    4.4.14.24.34.44.5

    5.1.)2.)3.)4.)

    29) Reclamao

    Petiodeinterposioerazesderecursoordinrioconstitucional

    PetiodeinterposioecontrarrazesemrecursoordinrioconstitucionalCaptuloXAesdeImpugnao

    ConceitosevisoconstitucionalParticularidadessobreohabeascorpus

    LegitimidadeativaelegitimidadepassivaExtensodohabeascorpusProcessamentoecompetnciaHipteseslegaisdecabimentoContedodapetioinicialEspciesdehabeascorpus

    ParticularidadessobreomandadodeseguranaLegitimidadeativaelegitimidadepassivaExtensodomandadodeseguranaProcessamentoecompetnciaHipteseslegaisdecabimentoContedodapetioinicialEspciesdemandadodesegurana

    ParticularidadessobrearevisocriminalLegitimidadeativaelegitimidadepassivaExtensodarevisocriminalProcessamentoecompetnciaHipteseslegaisdecabimentoContedodapetioinicial

    ProcedimentosesquemticosIdentificaodaautoridadecoatoraMandadodeseguranaJustificaoRevisocriminal

  • 5.)6.)7.)

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    HabeasCorpusRoteiroorientadordepedidosdeHabeasCorpusResumodetesesdoHC

    Modelosdepeas

    Habeascorpuscontradecisojudicialdeterminandoaprisodoru

    Habeascorpusvisandoaotrancamentodaaopenal

    Habeascorpusparaimpediroindiciamentodeinvestigado

    Habeascorpusparaanularprocessopenal

    Habeascorpusparaasolturadorupresopormaistempodoquedeterminaalei

    Habeascorpusparaasolturaderuquandocessadososmotivosdeterminantesdapriso

    HabeascorpusTelefonecelularempresdio

    Habeascorpuscontradecisojudicialconvertendoflagranteempreventiva,compedidosubsidiriodemedidacautelaralternativa

    Habeascorpuscontradecisojudicialnegandoliberdadeprovisriaaacusadoportrficoilcitodedrogas

    Habeascorpuscontraaesperadevaga,naexecuopenal,quandodeferidaaprogressodoregimefechadoaosemiabertopelojuiz

    Habeascorpuscontrasentenafixandoregimemaisbenficodoqueovigenteemfacedaprisocautelar,semtomarmedidaemproldoru

    Habeascorpuscontradecisodojuizdaexecuopenal,indeferimentodarevisodafixaodoregimefechadoinicialparacondenadoportrficoilcitodedrogas

    Habeascorpuscontradecretaodeprisopreventivaemcasodeviolnciadomstica

    Habeascorpuscontradecisoderecebimentodadenncia,combasenoart.29daLei9.605/98,ofendendooprincpiodataxatividade

    Habeascorpuscontradecisoderecebimentodadennciabaseadaemcrimedebagatela

    Habeascorpuscontradecisodedecretaodaprisotemporriasemnecessidade

  • 17)

    18)

    19)

    20)

    21)

    22)

    23)

    24)

    25)

    26)

    27)

    28)

    29)

    30)

    31)

    32)

    comprovada

    Habeascorpuscontradecisodedecretaodaprisopreventivasemmotivaoadequada

    Habeascorpuscontradecisoderecebimentodadenncia,apsacrdoquederaprovimentoarecursodaacusaoparareceberapeaacusatria,buscandoafastaranulidadegerada

    Habeascorpuscontradecisodenegatriaderevogaodeprisopreventivaporexcessodeprazonaconclusodainstruo

    Habeascorpuscontradecisonofundamentadadeindiciamentopromovidopelodelegado

    Habeascorpuscontraoindeferimentodepleitodeafastamentoadministrativodaautoridadepolicialemvirtudedesuspeio

    Habeascorpuscontrainternaoprovisriadeadolescenteporexcessodeprazo

    Mandadodeseguranaparaimpediraquebradosigilobancrio

    Mandadodeseguranaparaimpediraquebradosigilofiscal

    Mandadodeseguranaparagarantiraadmissodoassistentedeacusao

    Mandadodeseguranaparaimpedirasolturadoru

    Mandadodeseguranaparaliberarbenslcitosdoru,bloqueadoscombasenoart.91,1.e2.,doCdigoPenal

    Revisocriminalcontrasentenacondenatriaqueforcontrriaaotextoexpressodeleipenal

    Revisocriminalcontradecisocondenatriaqueforcontrriaevidnciadosautos

    Revisocriminalcontradecisocondenatriaquesefundaremprovafalsa

    Revisocriminalcontradecisocondenatriaemfacedeprovanovademonstrativadainocnciadoru

    Justificaoparaarevisocriminal

  • 1.2.3.4.5.6.7.

    1.)

    2.)

    3.)

    4.)

    5.)

    6.)

    7.)

    8.)

    9.)

    10)

    11)

    12)

    13)

    14)

    15)

    16)

    CaptuloXIExecuoPenalConceitoenaturezajurdicaIndividualizaoexecutriadapenaSistemaprogressivodecumprimentodapenaLivramentocondicionalRemioIndultoModelosdepeas

    Pedidodeprogressodoregimefechadoparaosemiaberto

    Pedidodeprogressodoregimesemiabertoparaoaberto

    PedidodeprogressoderegimeCrimehediondo

    Pedidodelivramentocondicional

    Pedidoderemioportrabalho

    Pedidoderemioporestudo

    Pedidodeindulto

    Pedidodecomutao(indultoparcial)

    Pedidodeincidentededesviodeexecuo

    Pedidodeconversodepenaemmedidadesegurana

    Pedidodeunificaodepenasporcrimecontinuado

    Pedidodeunificaodepenasporconcursoformal

    Pedidodeaplicaodeleipenalbenfica

    Pedidodeaplicaodenovainterpretaodeleipenalbenfica,conformedecisodoSTF

    DecisodojuizLeiposteriorbenfica

    Pedidodereabilitao

  • 18)

    19)

    20)

    1.2.3.4.5.6.

    17) Pedidodesadatemporria

    Decisodojuizdeferindoasadatemporria

    Pedidodevisitantima

    DecisodojuizdeferindoavisitantimaCaptuloXIIOrientaesgeraisparaaprticaforense

    IntroduoOrientaesaosoperadoresdoDireitoOrientaesaosadvogadosedefensorespblicosOrientaesaosjuzesOrientaesaosmembrosdoMinistrioPblicoOrientaesaosdelegadosdepolcia

    ObrasdoAutor

  • ________(*) Contedoexclusivonositehttp://gen-io.grupogen.com.br

  • 1.

    2.

    3.

    ConceitoTrata-se de um procedimento administrativo, preparatrio da ao penal, conduzido pela polcia

    judiciria,comopropsitodecolherprovasparaapuraramaterialidadedeumainfraopenaleasuaautoria.ALei12.830/2013menciona,noart.2.,caput,oseguinte:asfunesdepolciajudiciriaeaapuraodeinfraespenaisexercidaspelodelegadodepolciasodenaturezajurdica,essenciaiseexclusivasdeEstado (grifamos).Esse termoemdestaque (jurdica) foimal empregado e nopossuinenhum relevo no tocante autntica natureza jurdica do inqurito, que um procedimentoadministrativo, pois conduzido por autoridade policial, integrante do Poder Executivo, sem nenhumaligaocomoJudicirio.Portanto,somentesepodededuzirdaexpressonaturezajurdicadoreferidoartigoointuitolegislativodefrisarqueapolciajudiciriatrabalhaem funodapersecuopenal,aserviodoEstado-investigao,parafornecerelementosaotitulardaaopenal(MinistrioPblicoaopblica;vtimaaoprivada),dando-lhe suporte aooferecimentodapeaacusatria.Algumasprovascolhidasnafasedoinquritosodefinitivas,comoaspericiais,motivopeloqualterminamporauxiliar,duranteoprocesso,aformaodoconvencimentodojuiz.Esseocenriojurdicodafunoexercidapelodelegadodepolcia.Nomais,o1.doart.2.dareferidaLeiratificaoentendimentodequeoobjetivodoinquritoapuraramaterialidadeeaautoriadeinfraespenais.

    FinalidadeOinquritoproduzidocomafinalidadedeformaraconvico(opiniodelicti)dorgoacusatrio

    (MinistrioPblico,nasaespblicas;ofendido,nasaesprivadas)paraapromoodaaopenal.Temafunodefornecerelementosdesustentaodennciaouqueixa,isto,paraquealgumsejadenunciado por um crime, visando a evitar acusaes infundadas e levianas, deve haver provas pr-constitudassuficientesarespeitodaexistnciadainfraopenaledosindciosdeautoria.Oconjuntoprobatriopr-processualpermite a constituiodabasedapeaacusatria, assegurando justa causaparaoajuizamentodademandacriminal.

    Fundamentolegal

  • 4.

    NaConstituioFederal,encontra-seprevisto,comoatividadeprivativadapolciajudiciria,nos1. e 4. do art. 144. No Cdigo de Processo Penal, consultar os arts. 4. a 23. Ver, ainda, a Lei12.830/2013.

    Pontosrelevantes4.1Perfil

    O inqurito inquisitivo e sigiloso. Inquisitivo, porque a autoridade policial colhe a prova semnecessidadededarcinciaaosuspeito,valendodizerquenosesubmeteaosprincpiosdaampladefesaedocontraditrio.Sigiloso,porqueoseutrmitesefazsemapublicidadeinerenteaoprocessopenal,ouseja,nosepermiteoacessodequalquerpessoadopovoaoprocedimentoadministrativoinvestigatrio.Oadvogado,noentanto,temdireitodeconsultarosautosdoinqurito,poisprerrogativainstitudapeloEstatutodaAdvocacia(Lei8.906/94,art.7.,XIV).EsseoteordaSmulaVinculante14doSupremoTribunalFederal:direitododefensor,nointeressedorepresentado,teracessoamploaoselementosdeprovaque,jdocumentadosemprocedimentoinvestigatriorealizadoporrgocomcompetnciadepolciajudiciria,digamrespeitoaoexercciododireitodedefesa.Porm,seojuizdecretarosigilodainvestigao policial, somente o representante do Ministrio Pblico e o advogado constitudo doindiciadotmacessoaosautos,alm,obviamente,dodelegadoedomagistrado.

    Lembremosqueoindiciadonopodeficarincomunicvel,quandoestiverpreso,poisseuadvogadopodeteracessoaocliente,aqualquermomento,mesmosemprocurao.Cuida-sedeoutraprerrogativaestabelecida pelo Estatuto da Advocacia (Lei 8.906/94, art. 7., III). Alm disso, considera-se norecepcionadopelaConstituioFederalde1988odispostopeloart.21doCdigodeProcessoPenal,queautorizaaincomunicabilidade.Omotivoprincipalavedaomencionadaincomunicabilidadeemplenoestadodedefesa,quandovriasgarantiasindividuaisrelevantesficamsuspensas(art.136,3.,IV,CF). Portanto, commuitomaior razo, durante estado de normalidade poltica, inexiste cabimentoparasemanteropresoincomunicvel,mesmoqueporordemjudicial.

    Porm,convenienteregistrarodispostonoart.5.,IV,daLei10.792/2003,queinstituiuoregimedisciplinar diferenciado (RDD): Nos termos do disposto no inciso I do art. 24 da Constituio daRepblica,observadososarts.44a60daLei7.210,de11de junhode1984,osEstadoseoDistritoFederalpoderoregulamentaroregimedisciplinardiferenciado,emespecialpara:(...)IVdisciplinarocadastramentoeagendamentoprviodasentrevistasdospresosprovisriosoucondenadoscomseusadvogados, regularmente constitudos nos autos da ao penal ou processo de execuo criminal,conformeocaso.Comafinalidadedeassegurarmaiorcontroleeamantenadaordemdospresdiosdeseguranamxima,mormenteondehoreferidoregimedisciplinardiferenciado(consultaroart.52daLei 7.210/84 Lei de Execuo Penal), pode haver legislao estadual especfica regulando oprocedimento das visitas que os advogados podero fazer aos seus clientes presos, com prvioagendamento junto direo do estabelecimento penal. Alm disso, deixa-se claro que somente o

  • advogado constitudo, nos autos da ao penal ou do processo de execuo criminal, ter acesso aodetento. Cuida-se de lei posterior ao Estatuto da Advocacia, portanto, restritiva das prerrogativasestabelecidasaocausdico,emborasomentenocenriodospresosnoRDD.

    4.2PrazodeconclusoComoregra,oinquritodeveestarconcludoem10dias,seoindiciadoestiverpreso;eem30dias,

    se estiver solto (art. 10, caput, CPP). Neste ltimo caso, pode haver prorrogao, sem qualquerconsequncia,concedidapelojuiz,atquandosejanecessrioparasuaconcluso.Naprimeirahiptese,no entanto, se houver prorrogao, o indiciado deve ser colocado em liberdade.Quando se tratar decrime sujeito esfera federal, caso o indiciado esteja preso, o prazo de 15 dias, podendo serprorrogadoporoutros15,sedeferidopelomagistradoehouverfundamentao,calcadananecessidadedamantenadacustdiacautelar,porpartedaautoridadepolicial(art.66,caput,Lei5.010/66).

    NaLeideDrogas(Lei11.343/2006),oprazoparaaconclusode30dias,seoindiciadoestiverpreso. Estando solto, o prazo de 90 dias. Esses prazos podem ser duplicados pelo juiz, ouvido oMinistrio Pblico, desde que exista pedido justificado formulado pela autoridade policial (art. 51).Cuida-se,naturalmente,dehiptesedestinada,primordialmente,aotraficante,poisousurio,segundoanova Lei, no mais ser preso, em qualquer hiptese. Neste caso, lavra-se apenas o termocircunstanciado,encaminhando-oaoJECRIM(consultarosarts.28e48daLei11.343/2006).

    Nassituaesdecrimescontraaeconomiapopular,oprazosemprede10dias(presoousolto1.,art.10,daLei1.521/51).Oinquritomilitardeveserconcludoem20dias,seoindiciadoestiverpreso(ou40dias,prorrogveisporoutros20,sesoltoart.20,capute1.,doDec.-lei1.002/69).

    Quandohouverdecretaodeprisotemporria,fixa-seoprazodecincodias,podendo-seprorrog-loporoutroscinco, emcasodeabsolutanecessidade.Findososdezdias,deveodelegadocolocarodetidoemliberdade.Podecontinuarainvestigao,emborasemantenhasoltoosuspeito.Entretanto,se,durante o perodo da temporria, foram apurados os elementos suficientes para dar base acusao,encaminha-se o inqurito relatado, antes de terminar a priso temporria, para que haja a denncia.Nessa ocasio, apresentada a pea inicial acusatria, pode-se pleitear a priso preventiva, quandopreenchidos os requisitos do art. 312 do CPP. Sob outro aspecto, nos casos de crimes hediondos eequiparados,possvelmanteroindiciadopresopor30dias,prorrogveisporoutros30(art.2.,4.,Lei 8.072/90).Naturalmente, se assimocorrer, a autoridade policial ter o prazo de at 60 dias paraconcluir o inqurito. Mas, cuida-se de hiptese excepcional, que deve ser utilizada em situaes deextremaecomprovadanecessidade.

    4.3IncioetrminoOinquritoteminciopelasseguintesformas:a)deofcio,porportaria,quandoaautoridadepolicial

    tomaconhecimentodaprticadeumcrimedeaopblicaincondicionada;b)porrequisiodojuizou

  • domembro doMinistrio Pblico; c) por requerimento (ao pblica incondicionada ou privada) ourepresentao(aopblicacondicionada)davtima;d)pelalavraturadoautodeprisoemflagrante.

    Finaliza-se o inqurito quando a autoridade policial esgota as possibilidades de investigao,apurandoounoaprticadainfraopenalousuaautoria.Elaboraumrelatrioeoencaminhaaojuiz,ouvindo-se o representante do Ministrio Pblico. Se houver prova suficiente, o rgo acusatriopromoveaaopenal(denncia).Tratando-sedeaoprivada,oofendido,porseuadvogado,oferecequeixa-crime. No havendo provas suficientes, requer o representante do Ministrio Pblico oarquivamento.Sobreaspossibilidadesdearquivamentooudecontinuidadedasinvestigaes,consultarasnotas24-Aa32aoart.28donossoCdigodeProcessoPenalcomentado.

    4.4IndiciamentoTrata-sedaformalescolhadosuspeito,feitapelaautoridadepolicial,desereleoautordainfrao

    penal,colhendoseusdadospessoaisedeterminandooregistronasuafolhadeantecedentes.Logo,nosecuida de ato discricionrio, devendo estar fundado em provas suficientes, sob pena de se configurarconstrangimentoilegal,passveldeimpugnaopeloajuizamentodehabeascorpus.Dispeoart.2.,6.,daLei12.830/2013oseguinte:oindiciamento,privativododelegadodepolcia,dar-se-poratofundamentado,mediante anlise tcnico-jurdicado fato, quedever indicar a autoria,materialidade esuas circunstncias. Significa, pois, tratar-se de ato exclusivo do delegado, mediante a necessriamotivao, o que confirma o seu carter no discricionrio. De outra parte, no cabe aoMinistrioPblicoouaojuizrequisitaroindiciamentoautoridadepolicial,justamentepelofatodesetratardeatoprivativodequempresideoinqurito.Consultarasnotas40,40-Ae40-Baoart.6.donossoCdigodeProcessoPenalcomentado.

    4.5IndividualizaodoindiciadoeidentificaocriminalAindividualizaodapessoadoindiciadofeitaporintermdiodacolheitadosseusdadospessoais

    (nome,filiao,naturalidade,estadocivil,profisso,endereoetc.).adenominadaqualificao.Quemapresentar o documento civil de identidade (RG, CarteiraNacional deHabilitao CNH etc.), noprecisaseridentificadocriminalmente(colheitadasimpressesdactiloscpicas,fotografiaeatmesmocoletadematerialbiolgicoparaaobtenodoperfilgentico),conformegaranteoart.5.,LVIII,daConstituio Federal. Entretanto, a prpria norma constitucional estabelece ressalva, mencionandosalvonashiptesesprevistasemlei.Atualmente,encontra-seemvigoraLei12.037/2009,modificadapela Lei 12.654/2012, cuidando das excees (consultar a nota 46 ao art. 6., do nossoCdigo deProcesso Penal, bem como a pormenorizada anlise referida lei feita em nosso Leis penais eprocessuaispenaiscomentadas).Apenasumexemploparailustrar:cabeaidentificaocriminal,apesarda exibio do RG ao delegado, quando constar de registros policiais o uso de outros nomes oudiferentesqualificaes(art.3.,V,Lei12.037/2009).

  • 4.6PrincpiododelegadonaturalEspera-sedaautoridadepolicialumaatuaoimparcialnaconduodainvestigaocriminal;nose

    deve aceitar, no Estado Democrtico de Direito, o delegado comprometido, seja pelo indiciamentoforadodedeterminadosuspeito,sejapeladesvinculaodoculpadoemfacedasprovascolhidas.Porisso, a Lei 12.830/2013 indicou, no art. 2., 4., que o inqurito somente pode ser avocado porautoridadesuperiorouredistribudoaoutrodelegado,mediantedespachofundamentado,pormotivodeinteressepblicoounashiptesesdenoobservnciadosprocedimentosprevistosemregulamentodacorporaoqueprejudiqueaeficinciadainvestigao.

    Nesseponto,oCdigodeProcessoPenalestemfrancoatraso,pois,noart.107,preceituanocaberexceodesuspeiocontraaautoridadepolicial,emboraesta,havendomotivolegalqualquerfatorpassvel de gerar parcialidade , deva declarar-se suspeita. Ora, se a Lei 12.830/2013 consagra oprincpiodaimparcialidadedodelegado,quenopodeserremovidosemjustomotivo,porevidentecabvelaexceodesuspeiocontraaautoridadepolicial.Almdomais,oreferidoart.107apontaodever de ofcio do delegado para se declarar suspeito. Se no o fizer, o indiciado no pode serprejudicado, logo, deve interpor exceo de suspeio ao juiz, que supervisiona o inqurito. Se omagistradonoacolheropleito, torna-se autoridade coatora, sendopossvelo ajuizamentodehabeascorpus.

    4.7ArquivamentodoinquritoFinda a investigao, sem provas suficientes para a promoo da demanda criminal, cabe ao

    MinistrioPblicorequereraojuizoarquivamentodofeito.Odelegadonopoder,emhiptesealguma,mandararquiv-lo(art.17,CPP).

    Vige,nosistemaprocessual,oprincpiodaobrigatoriedadedaaopenalpblica,motivopeloqualcompeteaomagistradoaveriguarse,realmente,casodearquivamentodoinqurito.Discordandodasrazes invocadas pelomembrodoMinistrioPblico, dever remeter o feito aoProcurador-Geral daJustia,nostermosdoart.28doCPP.SeoChefedaInstituioconcordarcomojuiz,designaroutropromotor para o oferecimento da denncia. Estemembro doMPdever propor a ao, pois age pordelegao do Procurador-Geral. Se a Chefia discordar do juiz, expondo seu fundamento, insistir noarquivamento;dever,ento,omagistradodeterminaroreferidoarquivamento.

    Quandose tratardeaoprivada,oofendidopoderequerera instauraodoinquritoparacolherprovaspr-constitudas,afimdeajuizarqueixa.Porm,seainvestigaoforinsatisfatria,avtimanofar uso do material coletado, devendo requerer o arquivamento ao juiz. No o fazendo, o prpriomagistradoassimdeterminar.

  • 5.

    Procedimentoesquemtico1.)Inquritopolicial

  • 6.1.)

    2.)

    3.)

    4.)

    5.)

    6.)

    7.)

    8.)

    9.)

    10)

    11)

    12)

    13)

    14)

    15)

    16)

    17)

    18)

    19)

    20)

    21)

    22)

    23)

    ModelosdepeasAutodeprisoemflagrante

    Portariadeinstauraodeinquritopolicial

    TermocircunstanciadoLesodolosa

    TermocircunstanciadoPortededrogasparausoprprio

    Termodecomparecimento

    Autodeapreensodeadolescenteinfratornadelegaciadepolcia

    RequisioderepresentantedoMinistrioPblicoou juizpara instauraode inquritopolicial

    Requerimentodoofendidoparainstauraodeinquritopolicial

    Procuraoadjudicia

    Termoderepresentaodoofendidoparaaopblicacondicionada

    Notadeculpaemcasodeprisoemflagrante

    Termodequalificaoevidapregressa

    Relatriodaautoridadepolicial

    Representaodaautoridadepolicialpelabuscaeapreenso

    Representaodaautoridadepolicialpelaquebradesigilobancriooufiscal

    Representaodaautoridadepolicialpelaquebradesigilodedadostelefnicos

    Representaodaautoridadepolicialpelainterceptaotelefnica

    Representaodaautoridadepolicialpelainstauraodeincidentedeinsanidade

    Representaodaautoridadepolicialpelaapreenso

    Representaodaautoridadepolicialpelabusca

    Representaodaautoridadepolicialpeladeclaraodamedidacautelarde internaoprovisria

    Decisojudicialdedecretaodabuscaeapreenso

    Decisojudicialdequebradesigilobancriooufiscal

  • 25)

    26)

    27)

    28)

    24) Decisojudicialdequebradesigilodedadostelefnicos

    Decisojudicialdeautorizaoparainterceptaotelefnica

    Decisojudicialdedecretaodaapreenso

    Decisojudicialdedecretaodabusca

    Decisojudicialdedecretaodemedidacautelaralternativadeinternaoprovisria

  • 1.)Autodeprisoemflagrante

    ReWsequest raramEcomaf inalidadedeexigirdafamliaumvaloremdinheirocomopreodoresgate.Apsdois dias de negociao coma famlia, uma viatura policial, at rada ao lugar do cat iveiro por denncia de vizinhos,ingressounolocalesurpreendeuavt imaeosagentes,dandovozdeprisoaestes.

    Dependnciapolicial:____.DPBairro____B.O.n.____

    AUTODEPRISOEMFLAGRANTE

    s17horasdodia20demarode2000,nacidadede____,nasededo ____. DP Bairro ____, onde presente estava o Dr. ____,DelegadodePolcia,comigo,EscrivodePolciaaofinalnomeadoeassinado, a compareceu o Senhor ____, adiante qualificado,conduzindopresosReW,aquemderavozdeprisopelaprticade extorso mediante sequestro, nesta data, s 16:00 horas, naTravessa ____, n. ____, Bairro ____, nesta cidade. Convicta doestadodeflagrnciae,apsinformaraospresossobreseusdireitosconstitucionais,1 dentre os quais o de permanecer calado, terassistncia de familiar e de advogado da sua confiana, bem comoconhecer o responsvel pela sua priso, a autoridade policial,identificando-se como responsvel pelos seus interrogatrios,determinou a lavratura do presente auto de priso em flagrante.Providenciada a incomunicabilidade das testemunhas, a autoridadeconvocouoCONDUTORePRIMEIRATESTEMUNHA,2Senhor____,titulardodocumento____,filhode____,naturalde____,nacionalidade____,sexo____,pele____,nascidoem____,estadocivil____,profissopolicialmilitar,localdetrabalho____,comendereoRua____,na cidade de ____, telefone ____, sabendo ler e escrever.Compromissadanaformadalei,prometeudizeraverdadearespeitodoquesoubesseelhefosseperguntado.Inquiridapelaautoridade,respondeu que encontrava-se em patrulhamento, no dia de hoje,quandofoichamadoporpopularesdobairro,queestavamdesconfiados

  • dasatitudesestranhasdeocupantesdeumimvelsituadonaTravessa____;afirmaramqueacasaestavavagae,subitamente,passouaserutilizada por duas pessoas desconhecidas, que vedaram todas asjanelaseportas,nocumprimentandoningumaoentraresair,oquesomente faziam carregando compras, aparentando tratar-se dealimentos; disseram essas pessoas serem vizinhos do imvel e que,por vezes, chegaram a ouvir alguns gritos na casa; o depoenteconsultou seus superiores e soube que ocorrera o sequestro de umestudante nas imediaes, h dois dias aproximadamente; dirigiu-secom seus companheiros de viatura ao local, acompanhado porpopulares; cercando o imvel, logo perceberam que os ocupantes seagitaram e tentaram fugir pelos fundos, cada qual portandorevlveres, motivo pelo qual foram imediatamente detidos pelodepoente e outros policiais; ingressando na casa, encontraram avtima E amarrada e deitada sobre um colcho colocado num dosquartos; ao redor, o depoente constatou a existncia de vriospapis contendo anotaes que pareciam ser de valores pedidos famlia,bemcomotelefonesenomesdeparentesdeE;osdetidosnosouberamexplicaroquefaziamali,primeiramentealegandoquesomente faziam a vigilncia do local, mas, depois, quandoreconhecidospelavtimacomoossequestradores,acabaramadmitindoaprticadaextorsomediantesequestro,oquelevouodepoenteadar-lhes voz de priso,3 conduzindo-os a este distrito policial.Nadamaisdisse,nemlhefoiperguntado.Aseguir,assinadootermoedispensado,4aautoridadepolicialconvocouaSEGUNDATESTEMUNHA,5

    Sr.____,titulardodocumento____,filhode____,naturalde____,nacionalidade ____, sexo ____, pele ____, nascido em ____, estadocivil____,profissopolicialmilitar,localdetrabalho____,comendereoRua____,nacidadede____,telefone____,sabendolereescrever.Compromissadanaformadalei,prometeudizeraverdadearespeito do que soubesse e lhe fosse perguntado. Inquirida pelaautoridade, respondeu que: ____. Nada mais disse, nem lhe foiperguntado. Assinado o termo e dispensado, convocou a autoridadepolicialaTERCEIRATESTEMUNHA,Sr.____,titulardodocumento____,filhode____,naturalde____,nacionalidade____,sexo____,pele____, nascido em ____, estado civil ____, profisso policialmilitar,localdetrabalho____,comendereoRua____,nacidadede ____, telefone ____, sabendo ler e escrever. Compromissada na

  • formadalei,prometeudizeraverdadearespeitodoquesoubesseelhe fosse perguntado. Inquirida pela autoridade, respondeu que:____.Nadamaisdisse,nemlhefoiperguntado.Assinadootermoedispensado,determinouaautoridadepolicialqueficasseregistradono ter sido possvel ouvir de imediato a vtima, por ter sidoencaminhadaaohospitalpararecebercuidadosmdicos.6Emseguida,passou a autoridade policial a qualificar7 o PRIMEIRO INDICIADO,R,vulgo____,titulardodocumento____,filhode____,naturalde____,nacionalidade____,sexo____,pele____,nascidoem____,estadocivil____,profisso____,graudeinstruo____,residenteedomiciliadonestacidade,naRua____,Bairro____,comlocaldetrabalhonaAv.____,telefone____,sabendolereescrever.Cienteda imputao que lhe feita e do direito constitucional depermanecercalado,acompanhadodoseuadvogado,Dr.____,manifestouo desejo de falar somente em juzo. Nada mais disse, nem lhe foiperguntado.8Aseguir,passouaautoridadepolicialaqualificaroSEGUNDOINDICIADO,W,vulgo____,titulardodocumento____,filhode____,naturalde____,nacionalidade____,sexo____,pele____,nascido em ____, estado civil ____, profisso ____, grau deinstruo____,residenteedomiciliadonestacidade,naRua____,Bairro ____, com local de trabalho na Av. ____, telefone ____,sabendo ler e escrever. Ciente da imputao que lhe feita e dodireito constitucional de permanecer calado, acompanhado do seuadvogado, Dr. ____, manifestou-se nos seguintes termos: estavasomente visitando seu amigo R, a quem no via h muito tempo,quandopercebeuagitaoforadaresidncia;imaginandotratar-sedeum assalto, tentou fugir pela porta dos fundos, quando foi detidopor policiais; no viu a vtima amarrada em um dos quartos; noestranhouofatodeestaremasjanelascobertasporleniseoutrospanos,poisRlhedissequeeraprovisrio;soubedonovoendereodeRquandooencontrounosupermercadodobairro,pelamanhdeontem,ocasioemquerecebeuoconviteparavisit-lo;orevlverque foi encontrado ao seu lado por ocasio de sua priso no lhepertence e no sabe dizer quem o proprietrio; trabalhador ejamaisseenvolveriaematividadeilcita;conheceRdevista,masresolveu visit-lo assim mesmo. Nada mais disse, nem lhe foiperguntado. Em seguida, determinou a autoridade policial oencerramento do presente auto que, lido e achado conforme, segue

  • devidamente assinado pela autoridade, pelo condutor, pelastestemunhas, pelos indiciados e seu advogado e por mim, ____,EscrivodePolcia,queodigitei.

    _______________

    AutoridadePolicial

    _______________

    CondutorePrimeiraTestemunha

    _______________

    SegundaTestemunha

    _______________

    TerceiraTestemunha

    _______________

    R

    _______________

    W

    _______________

    Advogado

    _______________

    Escrivo

  • 1Consultaroart.5.,LXI,LXII,LXIII,LXIV,daCF.

    2Admite-sequeocondutorsejaouvido,igualmente,comoprimeiratestemunha,afinal,emboratenhasidoapessoaquedeuavozdepriso,tambmpodeterconhecimentodosfatos.

    3Vale ressaltarqueocrimedeextorsomediantesequestropermanente, razopelaqualaconsumaosearrastanotempo,propiciandopolcia,seprecisofor,invadirdomiclioaqualquerhoradodiaoudanoite,mesmosemmandadojudicial(art.5.,XI,CF).

    4 A atual redao do art. 304 do CPP (Lei 11.113/2005) permite que cada pessoa ouvida assine o termo e retire-se dadelegacia.

    5Segundooart.304doCPP,caput,precisoouvir,almdocondutor,pelomenosduastestemunhas.Eventualmente,pode-seouvir,almdocondutor,consideradoaprimeira testemunha,maisumapessoaapenas.Adefesa,nestahiptese,podeargumentar ter havido erro formal no auto de priso em flagrante. Quando inexistirem testemunhas do fato, ouvem-sepessoasqueviramaapresentaodopresoautoridadepolicial(art.304,2.,CPP).

    6Avtimaouvidaapsastestemunhas,quandoforpossvel.Seaordemprevistanoart.304doCPPnoforrespeitada,podedarmotivoaorelaxamentodaprisoemflagrante.

    7ConsultaraLei12.037/2009paracinciadashiptesescabveisparaaformalidentificaocriminaldoindiciado.

    8 O direito ao silncio prerrogativa constitucional (art. 5., LXIII, CF). Deve-se ressaltar, ainda, que h indiciadosimpossibilitados de depor porque foram encaminhados ao hospital para cuidadosmdicos (feridos pela polcia durante apriso,porexemplo),oqueficarconsignadonoautodepriso.

  • 3.)TermocircunstanciadoLesodolosa

    Uagrediuf isicamenteovizinho,que,logoaps,comunicouofatoautoridadepolicial.Porset ratardeinfraodemenorpotencialofensivo(lesocorporalleve), 1 lavrou-seot ermocircunstanciado.2

    DistritoPolicial:____.DP

    Termon.____

    Municpio:____

    Comarca:____

    TERMOCIRCUNSTANCIADODEOCORRNCIAPOLICIALN.____

    Lei9.099/95

    Datadofato:____

    Horadofato:____

    Datadacomunicao:____

    Horadacomunicao:____

    Localdaocorrncia:____

    Naturezadaocorrncia:LESOCORPORALDOLOSA

    Condutoreprimeiratestemunha:____(nomeequalificao).3

    Depoimento:estavaempatrulhamentoderotina,quandoouviugritosdesocorro;chegandoaolocaldosfatos,deparou-secomoautoremfuga, ocasio em que o segurou; em seguida, percebeu que havia umrapazcomolbioferido,sangrandobastante,dizendo-sevtimadeum soco que teria sido desferido pelo agente; foram conduzidosagressorevtimaaestadelegacia.

    Segundatestemunha:____(nomeequalificao)

    Depoimento:____.

    Vtima:____(nomeequalificao)

    Declaraes: o declarante vizinho do autor h aproximadamentesete anos; de seis meses para c, sem qualquer motivo, o agentepassou a implicar com os latidos do cachorro mantido pelo

  • declarante;emboranosejaverdadequeoanimalcausealgumtipodeperturbao,dessassituaesadvierammuitasdiscusses,inclusivecom ofensas verbais recprocas; o autor, por no aceitar asjustificativas do declarante, passou a amea-lo de agressosistematicamente;tendoemvistaque,nodiadehoje,odeclaranterecusou-seasedesfazerdoseuco,oautorsaltouopequenomuroque separa as duas casas e desferiu-lhe um violento soco, queprovocouumcortenolbio;talfatoocorreunaportadaresidnciadodeclarante,quandosepreparavaparasairparaotrabalho;logoaps a agresso, vizinhos interferiram e o autor fugiu, mas foidetidoporumaviaturaquepassavapelolocal;apssermedicado,odeclarantecompareceuaestadelegacia.

    Autor:____(nomeequalificao)

    Declaraes:noverdadequetenhadesferidoumsoconavtima;deu-lheapenasumtapanorosto,porqueesteoofendeunafrentedosvizinhosqueestavamporperto;omotivodadesavenaofatodeno suportar mais os constantes latidos do cachorro mantido pelovizinho, que no o deixa dormir em paz; afirma que j tentou,amigavelmente, uma soluo, porm a vtima teimosa e no admitedispordoanimal;arrepende-sedoquefez,poisdeveriatertomadooutrasprovidnciasenoprecisavateragredidoavtima.

    Exames periciais requisitados: laudo de exame de corpo de delito(IMLparavtima).

    Juntem-seinformaessobreosantecedentescriminaisdoautor.

    Entreguecpiadestevtimaeaoautor,medianterecibo.

    Registre-se.Cumpra-se.

    Comarca,data.

    _______________

    AutoridadePolicial

    _______________

    Condutoreprimeiratestemunha

    _______________

    Segundatestemunha

  • _______________

    Vtima

    _______________

    Autor

    _______________

    Escrivo

  • 1 So demenor potencial ofensivo as infraes cuja penamxima em abstrato no ultrapasse o limite de dois anos dereclusooudeteno,cumuladaounocommulta(art.61daLei9.099/95,comaredaodadapelaLei11.313/2006).

    2Emcasosdeviolnciadomsticaoufamiliarcontraamulher,nomaisseaplicaodispostonaLei9.099/95(art.41daLei11.340/2006), razo pela qual haver inqurito ou priso em flagrante, conforme o caso, sem lavratura do termocircunstanciado.

    3 No h, na Lei 9.099/95, uma frmula especfica para a lavratura do termo circunstanciado, razo pela qual se podeobedeceraordemutilizadaparaoautodeprisoem flagrante (condutor, testemunhas,vtimaeautor).Pode-se, tambm,ouvir,emtermosapartados,outrastestemunhasquenoocondutor.

  • 4.)TermocircunstanciadoPortededrogasparausoprprio

    H foi det ido por policiais, aps t er sido surpreendido carregando consigo, para consumo pessoal, dois cigarros demaconha.Porset ratardeinfraodemenorpotencialofensivo, 1 lavrou-seot ermocircunstanciado.

    DistritoPolicial:____.DP

    Termon.____

    Municpio:____

    Comarca:____

    TERMOCIRCUNSTANCIADODEOCORRNCIAPOLICIALn.____

    Lei9.099/95

    Datadofato:____

    Horadofato:____

    Datadacomunicao:____

    Horadacomunicao:____

    Localdaocorrncia:____

    Naturezadaocorrncia:PORTEILEGALDEDROGAPARACONSUMOPESSOAL

    Condutoreprimeiratestemunha:____(nomeequalificao)2

    Depoimento:estavaempatrulhamentoderotina,quandoviuoautorematitudesuspeita,fumandoumcigarro,escondidoatrsdeumbancoda praa; chegando ao local dos fatos, deparando-se com aaproximaodaviatura,oautorfugiu,ocasioemquefoiperseguidoe detido; em seguida, percebeu que havia um volume no bolso doautor,constatando-seserdoiscigarrosdemaconhaembrulhadosemumleno;essaarazopelaqualfoiencaminhadoaestedistrito.3

    Segundatestemunha:____(nomeequalificao)

    Depoimento:____.

    Terceiratestemunha:____(nomeequalificao)

    Depoimento:____.

    Autor:____(nomeequalificao)

  • Declaraes: realmente carregava consigo dois cigarros de maconhaemseubolso,almdaquelequeestavautilizandonomomentoemquepassou a viatura policial; alega ser viciado e no conseguircontrolar o consumo pessoal de drogas; nunca foi processado porcrime algum; no sabe indicar a pessoa de quem adquiriu oentorpecente,poiscompletamentedesconhecida.

    Examespericiaisrequisitados:laudotoxicolgicoelaudodeexamedecorpodedelito(IMLparaoautor).4

    Juntem-seinformaessobreosantecedentescriminaisdoautor.5

    Entreguecpiadesteaoautor,medianterecibo.

    Registre-se.Cumpra-se.

    Comarca,data.

    _______________

    AutoridadePolicial

    _______________

    Condutoreprimeiratestemunha

    _______________

    Segundatestemunha

    _______________

    Terceiratestemunha

    _______________

    Autor

    _______________

    Escrivo

  • 1Consideram-sedemenorpotencialofensivoas infraescujapenamximaemabstratonoultrapasseo limitededoisanos de recluso ou deteno, cumulada ou no com multa (art. 61 da Lei 9.099/95, com a redao dada pela Lei11.313/2006).Noespecficocasodoart.28daLei11.343/2006,cuida-sedeinfraodenfimopotencialofensivo,poisnemmesmo pena privativa de liberdade prevista em lei. Alm do mais, h expressa determinao para a aplicao dosbenefciosdaLei9.099/95(art.48,1,Lei11.343/2006).

    2 No h, na Lei 9.099/95, uma frmula especfica para a lavratura do termo circunstanciado, razo pela qual se podeobedecerordemutilizadaparaoautodeprisoem flagrante (condutor, testemunhas,vtimaeautor).Pode-se, tambm,ouvir,emtermosapartados,outrastestemunhasquenoocondutor.

    3EmboraaLei11.343/2006tenhaprocuradoevitaraprisodoautordeporteilegaldedroga,paraconsumopessoal(art.28,Lei11.343/2006),atodocusto,omnimoqueapolciaprecisafazerconduzi-loautoridadepolicial,aindaquefora,paraqueestadeliberesecasodeporteparaconsumo(art.28),lavrandootermocircunstanciado,ououtramodalidadedecrime,comootrfico(art.33eseguintes,Lei11.343/2006),lavrando-seautodeprisoemflagrante.

    4Permiteoart.48,4.,daLei11.343/2006,arealizaodeexamedecorpodedelitodoautordofato,oquenodeixadeserestranho,poisnempresoformalmenteelefoi.

    5Conformedispeoart.28,2.,daLei11.343/2006,paradeterminarseadrogadestinava-seaconsumopessoal,ojuizatendernaturezaequantidadedasubstnciaapreendida,aolocalescondiesemquesedesenvolveuaao,scircunstnciassociaisepessoais,bemcomocondutaeaosantecedentesdoagente.Osmesmoscritriosserousadospelaautoridadepolicialparadistinguirentreousurioeo traficante,como fimde lavrar termocircunstanciadoouautodeprisoemflagrante.

  • 6.)Autodeapreensodeadolescenteinfratornadelegaciadepolcia

    s15horasdodia__domsde___doanode____,nestacidadede______, Estado de ______, na sede do ___ Distrito Policial, ondepresente se achava o Doutor ______, Delegado de Polcia, comigoEscrivo de seu cargo, ao final assinado, a compareceu o Senhor______adiantequalificado,oqual,napresenadastestemunhasqueseguem,apresentouapreendidooadolescente_______,emrazodet-losurpreendido,naRua_______,bairro_____,nestaComarca,cujolocalumaviapblica,naprtica(ouapsarealizao)doATO(S)INFRACIONAL(IS) consistente(s) na figura equiparada a (infraopenal)1emfacedavtima_____.

    Preliminarmente, a Autoridade cientificou-se da menoridade doconduzido e da efetiva prtica do(s) ato(s) infracional(is) a eleatribudo, determinando a sua apreenso e cientificando-o de seusdireitos,dentreeles:osdepermanecercalado,terassistnciadafamliaedeadvogado,tendooadolescentesemanifestadonosentidode _____________. Fez saber ainda que est sendo providenciada acomunicao aos pais ou responsveis por meio do telefone__________________.2

    Em seguida, foi identificado o adolescente, o policial apreensor,3

    bemcomoaAutoridadequepresideesteprocedimento.

    Aps providenciada a incomunicabilidade das testemunhas, passou aAutoridade a ouvir o aprensor e primeira testemunha, ________(qualificao). Sabendo ler e escrever, compromissada na forma dalei, prometeu dizer a verdade do que soubesse e lhe fosseperguntado. Inquirida pela Autoridade, respondeu:___________________.Nadamaisdissenemlhefoiperguntado.

    Depois, passou-se oitiva da segunda testemunha, _______

  • (qualificao).Sabendolereescrever,sperguntasdaautoridade,respondeu: _____________________________.4 Nada mais disse nem lhefoiperguntado.

    Finalmente,passouaAutoridadeaqualificaroadolescentequedissechamar-se ________________, o qual, inquirido, respondeu:______________________________.5 Nada mais disse e nem lhe foiperguntado.

    Por ltimo, determinou a Autoridade que constasse, pelo que foiexpostoeapurado,teroadolescenteinfringido,porequiparao,oartigo______,6eque,tendoemvistaagravidadedofatoimputado,conformedispeoart.175doEstatutodaCrianaedoAdolescente,no ser liberado a seus responsveis, devendo ser encaminhado aoMinistrio Pblico da Infncia e Juventude e Vara Especial deInfratores, onde permanecer disposio do MM Juiz de Direitocompetente.7 Nada mais havendo a tratar, mandou a Autoridadeencerrar este auto, que, depois de lido e achado conforme, vaidevidamenteassinadopelamesmaAutoridade,peloapreensoredemaistestemunhas,pelavtima,peloadolescenteepormim,Escrivo()dePolciaqueodigitei.

    _______________

    Delegado(a)dePolcia

    _______________

    Apreensor

    _______________

    Testemunhas

    _______________

    Advogado(a)

    _______________

    Pai/meouresponsvelp/menorAdolescente

  • _______________

    Escrivo()dePolcia

  • 1Deve-semencionarocrimeoucontravenoqueguardacorrespondnciaaoato infracional.Exemplo: rouboart.157,caput,doCdigoPenal.

    2 No havendo telefone, preciso indicar um endereo (de familiar ou responsvel), onde o agente da autoridade ircomunicarospaisouresponsvel.

    3Policialapreensorafiguraequivalenteaocondutornoautodeprisoemflagrante.

    4Sehouvervtima,deveserouvida igualmente,antesdas testemunhas.Havendomaisdeduas testemunhasomnimodevidoserocolocadosseusdepoimentosnasequncia.

    5 Considera-se ter o adolescente concordado em prestar declaraes, abrindomo do direito de permanecer calado. fundamentalapresenadoadvogadoparaqueissoseddemaneiralegtima,poisojovempodenocompreenderoalcancedesuaspalavrasnaqueleinstante.

    6Menciona-se,novamente,oartigodoCdigoPenaloudeoutraLeiPenal,queservedebaseparaaconfiguraodoatoinfracional.

    7Preceituaoart.175,caput,doECA,queoinfratordeverserencaminhado,quandonoliberadopelaautoridadepolicial,aorepresentantedoMinistrioPblico,paraaaudinciainformal.Dali,seguirunidadecorrespondenteecaberaojuizmant-loeminternaoprovisriaouliber-lo.

  • 7.)RequisioderepresentantedoMinistrioPblicooujuizparainstauraodeinquritopolicial1

    Comarca,data.

    Ofcion.____.

    SenhorDelegadodePolcia

    Chegando ao meu conhecimento, nesta data, que Z, ____(qualificao),2 valendo-se de um talo de cheques pertencente aV, passando-se por este, ingressou no estabelecimento comercialdenominado____,situadoRua____,n.____,nestacidade,emitiuchequeeretiroumercadoria,obtendo,parasi,vantagemilcita,emprejuzoalheio,levandoocomercianteaerro,oquecaracteriza,emtese,odelitodeestelionato,conformedeclaraesprestadaspelavtima em meu Gabinete (documento anexo), requisito de VossaSenhoriaasprovidnciasnecessriasparaaINSTAURAODOINQURITOPOLICIAL,nostermosdoart.5.,II,doCPP.

    Indico, desde logo, as seguintes testemunhas, que podero serencontradas no mesmo endereo do estabelecimento comercial suprareferido:____,____,____e____.3

    Nesta oportunidade, renovo a Vossa Senhoria os meus protestos deelevadaestimaedistintaconsiderao.

    _______________

    PromotordeJustia

    Ilmo.Sr.

    Dr.____________.

    DD.DelegadodePolciadaComarcade____.

    ____.DistritoPolicialBairro____.

  • 1Oinqurito,porcrimedeaopblicaincondicionada,podeserinstauradoporprovocaodoMinistrioPblicooudoJuizdeDireito(art.5.,II,CPP).PreferimosinserirummodeloderequisiodoMP,poismaiscomumqueofaa.Omodelodomagistradopraticamenteidntico.

    2Aqualificaoimportanteparaqueaautoridadepolicialpossaencontrar,ouvire,seforocaso,indiciaroautordainfraopenal.Entretanto,seoMinistrioPbliconoativer,cabeaodelegadoinvestigararespeito.

    3Fornecer,sepossvel,aqualificaodetodas.

  • 8.)Requerimentodoofendidoparainstauraodeinquritopolicial

    Ilmo.Sr.Dr.DelegadodePolciadaComarca____.1

    I,brasileiro,casado,empresrio,titulardoRGn.____edoCPFn. ____, residente e domiciliado nesta cidade, na Rua ____, n.____,bairro____,telefone____,vem,2respeitosamente,presenadeVossaSenhoriarequerera

    INSTAURAODEINQURITOPOLICIAL,

    paraapuraraprticadocrimedeviolaodedireitoautoral(art.184,2.,CP),pelosseguintesmotivos:

    1.Orequerenteautordoromanceintitulado____,aserpublicadopelaeditora____,embreve,conformecontratodeediocelebradono dia ____ (cpia anexa). Ocorre que, nesta data, tomouconhecimento de estar sendo sua obra impressa e distribuda pelaeditora ____, situada nesta cidade, na Rua ____, n. ____, com aqual no possui contrato, nem lhe foi entregue cpia do trabalhoparaserpublicado.

    2. Agindo os proprietrios da editora no autorizada, ____(qualificao)e____(qualificao),comointuitodelucro,cuida-se de ao pblica incondicionada,3 propiciando a atuao einterveno de Vossa Senhoria, inclusive para o fim de busca eapreenso dos exemplares produzidos sem minha expressaconcordncia.4

    Termos em que, colocando-me disposio para ser formalmenteouvido,bemcomoindicandoabaixotestemunhasdoocorrido,

    Pededeferimento.

  • Comarca,data.

    _______________

    Vtima

    Testemunhas:

    _______________(qualificao)

    _______________(qualificao)

  • 1Sehouvervriosdistritos,deve-semencionaraautoridadedareaondeocrimesedeu.

    2Orequerimentopodeserfeitoporadvogado,bastandoapresentarprocuraoouassinandooofendidojuntamentecomoadvogado.

    3 Quando se tratar de crime de ao privada, pode a vtima apresentar requerimento para a instaurao de inqurito,igualmente, pois toda ao penal deve ter justa causa, isto , a petio inicial precisa ser acompanhada de prova pr-constituda,compoderesespecficosnaprocuraodoadvogado.

    4Sobreoprocedimentoaserutilizadonestecaso,consultarosarts.530-BeseguintesdoCPP.

  • 14)RepresentaodaautoridadepolicialpelabuscaeapreensoDependncia:____.DelegaciadePolcia

    Inquritopolicialn.____

    REPRESENTAOMANDADODEBUSCA1EAPREENSO2

    MM.Juiz

    Tem esta a finalidade de informar a Vossa Excelncia que, no dia____,determineiainstauraodeinquritopolicialparaapuraroscrimes de ameaa e injria que teriam sido cometidos por D,qualificadonosautos,contraavtimaH.

    Conforme as provas at o momento colhidas, bem como levando emconsideraoarepresentaoformuladapeloofendidonosentidodeserapuradaaprticadasinfraessupramencionadas,evidenciou-seteroindiciadoD,porintermdiodaexpediodeinmerose-mailsvtima,utilizadoasseguintesexpresses:Prepare-se,poisvoutematar;Vagabundocomovoctemquemorrer;Animal,palhao,covarde, suas atitudes vo lhe custar muito caro; Seu ladro,conheobemgentedasualaia,dentreoutras.

    Observe-sequeoofendidoexibiucpiasimpressasdessese-mailsquelhe teriam sido enviados pelo indiciado. Investigando sua vidapregressa,constatou-sequehinquritoinstauradocontraeleparaapurar o delito de leses corporais, cuja vtima B ofereceurepresentao,bemcomoh,ainda,outrainvestigaoemandamentopelo crime de ameaa contra M, que, igualmente, ofereceurepresentao.

    Ante o exposto, para que a investigao tenha maior xito, com ointento de realizao de prova pericial, encaminhados a Vossa

  • Excelnciaestarepresentao,combasenoart.240,1.,eeh,doCdigodeProcessoPenal,paraquesejaexpedidoodevidomandadodebuscaeapreenso,asercumpridonaresidnciadeD,situadaRua ____, n. ____, nesta Comarca, com o fim de apreender o(s)computador(es) encontrados no local, de onde, provavelmente, foramexpedidosose-mailssupramencionados.3

    Comarca,data.

    _______________

    Autoridadepolicial

  • 1Preceituaoart.5.,XI,daCFseracasaasiloinviolveldoindivduo,ningumnelapodendopenetrarsemconsentimentodomorador,salvoemcasodeflagrantedelitooudesastre,ouparaprestarsocorro,ou,duranteodia,pordeterminaojudicial.Por isso, a autoridade policial necessita de mandado judicial para ingressar no domiclio do indiciado e, eventualmente,apreenderseuspertences.

    2Lembremosqueabuscaeaapreensopodemseratosisoladosoupraticadosemconjunto(verasnotas1e2aoLivroI,TtuloVII,CaptuloXIdonossoCdigodeProcessoPenalcomentado).

    3Conformeestipulaoart.243doCPPomandadodeveseromaisprecisopossvelquantoaolocal,omoradoreafinalidadedadiligncia.

  • 15)Representao 1 daautoridadepolicialpelaquebradesigilobancriooufiscal2

    Distrito:____.DelegaciadePolcia

    InquritoPolicialn.____

    MM.Juiz

    No dia ____, determinei a instaurao de inqurito para apurar ocrimederoubo,comempregodearmadefogo,cometidoporAeBcontra o estabelecimento comercial denominado Supermercado X,situadonestaComarca,naRua____,n.____,deondesubtraramaquantiadeR$30.000,00.

    Conforme as provas at o momento colhidas, apurou-se que parceladesse montante resultou de cheques emitidos por clientes doestabelecimento e que foram depositados na conta corrente de C,algunsdiasapsoevento.

    Ouvidos,osclientesqueemitiramosreferidoschequesapresentaramamicrofilmagemdosttulosdevidamentecompensados.Poroutrolado,verificou-sequeCfoifuncionriodoSupermercadoX,tendosidodemitidoalgumassemanasantesdaocorrnciadoroubo.

    Diante dos indcios de participao de terceiro na atividadecriminosa de A e B, para melhor apurar os fatos, represento aVossaExcelnciapelaquebradosigilobancriodeC,quepossuiaconta n. ____, no Banco ____, Agncia ____, determinando mencionada instituio que envie a esta Delegacia o cadastro e oextratodoinvestigado,constandooregistrododiaemqueforamoschequesdepositadosequalodestinododinheiroapurado.

    Comarca,data.

  • _______________

    Autoridadepolicial

    Exmo.Sr.

    Dr.JuizdeDireitoda____.aVaraCriminal

    Comarca____.

  • 1Omesmomodelopodeserutilizadoparaaquebradosigilofiscal,promovendoasdevidasadaptaes.

    2 O sigilo bancrio encontra amparo constitucional: art. 5., X: so inviolveis a intimidade, a vida privada, a honra e aimagemdaspessoas,asseguradoodireitoaindenizaopelodanomaterialoumoraldecorrentedesuaviolao(grifamos).Somentepodeserquebradoporordemjudicial,comoregra.

  • 16)Representaodaautoridadepolicialpelaquebradesigilodedadostelefnicos

    A autoridade policial instaurou inqurito, at endendo requisio judicial, t endo em vist a que o juiz presidente doTribunal do Jri, dias antes da sesso de julgamento de determinado ru, obteve a informao de que juradosestariamsendoameaadosport elefoneadecidiremfavordoacusado.Alist aparaasessojforapublicada,comoconhecimentodevriaspessoas.Cuidando-se,emtese,docrimedecoaonocursodoprocesso,comosdepoimentosdosjuradosameaadosjcolhidos,hnecessidadedesedescobriraautoria.Porisso,arepresentaopelaquebradosigilodedados.

    ____.DistritoPolicialdaComarca____.

    Inquriton.____

    Ofcion.____

    REPRESENTAOPELAQUEBRADESIGILODEDADOSTELEFNICOS

    Comarca,data.

    MeritssimaJuza

    Instaurou-se a presente investigao policial atendendo-se requisio enviada pelo MM. Juiz Titular da ____. Vara do JridestaComarca,noticiandofatosgraves,quelheforamtransmitidospelos jurados alistados no Tribunal Popular. Segundo a narrativafeitaporvriosdelesdiretamenteaomagistrado,algunsdiasantesda sesso de julgamento designada para analisar o processo-crimemovido pelo Ministrio Pblico contra o ru O, uma srie detelefonemasannimosfoifeitaparaassuasresidncias,comgravesameaas,visandoumveredictofavorvelaoacusado.

    Asessofoiadiadaeosjuradosalistadosforamouvidos(fls.____,____,____e____),confirmando,deformaharmnica,quereceberam

  • ameaasparavotarfavoravelmenteaoru.Entretanto,noseapurou,ainda,aautoriadocrimedecoaonocursodoprocesso(art.344,CP).

    Ouvido,orunaquelefeitonegouqualquerinterfernciaeafirmouque pode ter sido obra de algum inimigo seu, justamente com ointuitodeprejudic-lo,massemfornecerqualquernomeouindicaomaisprecisa.

    Comafinalidadededarprosseguimentoinvestigao,REPRESENTOaVossa Excelncia pela quebra do sigilo de dados dos telefones dosjuradosameaados(nmeros____e____daempresa____),nosltimosdois meses, bem como do acusado (nmero ____ da empresa ____) noprocessoquetramitanaVaradoJri.1Depossedessesdados,havercondiodeseencaminharapuraomaisdetalhadaacercadaautoria,lembrando que h forte suspeita de ter sido o ru o autor dasameaas,deformadiretaouporinterpostapessoa,bemcomoporqueaprovadepende,fundamentalmente,doconhecimentodetaisregistros.

    Na oportunidade, renovo a Vossa Excelncia os meus protestos deestimaeconsiderao.

    _______________

    Autoridadepolicial

    ExcelentssimaSenhora

    Dra.____

    Meritssima Juza de Direito da ____. Vara Criminal da Comarca____.2

  • 1Hpolmicaquantopossibilidade jurdicadesedecretaraquebradosigilodedadostelefnicos(registrodas ligaesefetuadasdedeterminadoaparelho),poisoart.5.,XII,daCF, teria feitomenoapenaspossibilidadede interceptaotelefnica(conhecimentodasconversasentreinterlocutores).Nosepretendeingressarnessedebatenestaobra.Sugere-seconsultanota34aoart.157,donossoCdigodeProcessoPenalcomentado.

    2Quandoexistente,arepresentaoserencaminhadaaoDepartamentoouVaraEspecializadaemInquritos.

  • 17)Representaodaautoridadepolicialpelainterceptaotelefnica

    Aautoridadepolicialinstaurouinquritoparaapurarvriosroubosdecargasdeveculosdet ransporteocorridosemumadeterminadaregio,emcurtoespaodet empo.Ouvidosvriosdepoimentos,inclusiveasdeclaraesdasvt imas,obt iveram-se indcios suf icientesdaatuaodeumaassociao criminosaespecializadanessa infraopenal. Comoobjet ivodemonitorarasconversast elefnicasent reosintegrantessuspeitos,representapelainterceptao.

    ____.DistritoPolicialdaComarca____

    Inquriton.____

    Ofcion.____

    REPRESENTAOPELAINTERCEPTAOTELEFNICA

    Comarca,data.

    MeritssimoJuiz

    Instaurou-seapresenteinvestigaopolicialparaapuraroroubodecargas de veculos de transporte, ocorridas nas ltimas semanas,sempre na Rodovia ____, entre os quilmetros ____ e ____, dando aentender tratar-se de associao criminosa especializada nessaespciedeinfraopenal.

    Asvtimasforamouvidasecontriburamparaarealizaodoretratofaladodossuspeitos(fls.____).Estes,conformeindicaolivroderegistro de fotografias de indiciados por roubo neste Estado,coincidemcomosseguintessuspeitos:____.

    Htestemunhas,igualmente,queviramaocorrnciadedeterminadosroubos,proporcionandoamesmadescriofeitapelosofendidos.

  • Com a finalidade de dar prosseguimento investigao, antes dealertarossuspeitosparaadescobertaoraempreendida,REPRESENTOaVossa Excelncia pela interceptao telefnica dos seguintesnmeros:____,nostermosdoart.3.,I,daLei9.296/96.

    Taldilignciaindispensvelapuraododelitoemtela,poisasassociaes criminosas que agem na regio dispem de sofisticadoesquemadeatuao,oquedificulta,sobremaneira,arealizaodeprisoemflagrante.

    Na oportunidade, renovo a Vossa Excelncia os meus protestos deestimaeconsiderao.

    _______________

    Autoridadepolicial

    ExcelentssimoSenhor

    Dr.____________

    Meritssimo Juiz de Direito da ____. Vara Criminal da Comarca____.1

  • 1Quandoexistente,arepresentaoserencaminhadaaoDepartamentoouVaraEspecializadaemInquritos(ex.:emSoPaulo,hoDIPODepartamentodeInquritosPoliciais).

  • 19)RepresentaodaautoridadepolicialpelaapreensoDependncia:____.DelegaciadePolcia

    Inquritopolicialn.____

    REPRESENTAO

    MANDADODEAPREENSO1-2

    MM.Juiz

    Tem esta a finalidade de informar a Vossa Excelncia que, no dia____,determineiainstauraodeinquritopolicialparaapurarocrime de maus-tratos, com suspeita de leso grave, que teria sidocometidoporMeV,qualificadosnosautos,contraavtimaL.

    Conformeasprovasatomomentocolhidas,apurou-sequeocasalMeVvivemnasruas,semendereofixo,carregandoconsigoamenorL,nopermitindoqueestasesubmetaaexamedecorpodedelito,nemtampoucosejadevidamentecuidada.

    fundamentalresguardaraintegridadedavtima,inclusive,sendoocaso,colocando-seemlarsubstituto.Paratanto,notendohavidohiptesedeflagrante,necessita-sedaordemjudicialdeapreensoparaque,legitimamente,sejaLrecolhidadaesferadeatuaodeseuspais.

    Ante o exposto, para que a investigao tenha maior xito, com ointentoderealizaodeexamedecorpodedelito,preservando-seaintegridade da menor, encaminho a Vossa Excelncia estarepresentao,combasenoart.240,1.,g,doCdigodeProcessoPenal,paraquesejaexpedidoodevidomandadodeapreenso,asercumpridoemlocalpblico,comofimdeapreenderL.3

  • Comarca,data.

    _______________

    Autoridadepolicial

  • 1Preceituaoart.5.,XI,daCFseracasaasiloinviolveldoindivduo,ningumnelapodendopenetrarsemconsentimentodomorador,salvoemcasodeflagrantedelitooudesastre,ouparaprestarsocorro,ou,duranteodia,pordeterminaojudicial.Entretanto,quandosetratadelocalpblico,nohnecessidadedemandadodebusca.

    2Aapreensoumamedidaassecuratriacuja finalidadeacoletadeobjetosou instrumentos interessantesprovaounecessriosparaoconfiscoouparaadevoluoaquemdedireito(verasnotas1e2aoLivroI,TtuloVII,CaptuloXIdonossoCdigodeProcessoPenalcomentado).

    3Conformeestipulaoart.243doCPPomandadodeveseromaisprecisopossvelquantoaolocal,omoradoreafinalidadedadiligncia

  • 20)RepresentaodaautoridadepolicialpelabuscaDependncia:____.DelegaciadePolcia

    Inquritopolicialn.____

    REPRESENTAOMANDADODEBUSCA1-2

    MM.Juiz

    Tem esta a finalidade de informar a Vossa Excelncia que, no dia____,determineiainstauraodeinquritopolicialparaapurarocrimedehomicdio,queteriasidocometidoporE,qualificadonosautos,contraavtimaG.

    Conforme as provas at o momento colhidas, surge a necessidade deser realizado o exame de local, fotografando-se o ambiente para acomposiodolaudotcnico.Entretanto,afamliadavtimanega-seapermitiraentradadaperciatcnicanodomiclio,possivelmentepelotraumacausadopelocrime.

    Cuidando-sededelitodacompetnciadoTribunaldoJri,torna-semuitoimportantearetrataodolocaldodelitoparaconhecimentodosjurados.Esclareonotersidopossvelapreservaodolugar,nostermosdoart.169doCdigodeProcessoPenal,poisocorpofoiremovidoporfamiliares,levando-oaohospitalparaprestarsocorro,deixandooimvelfechado.

    Diante disso, quando nossa equipe dirigiu-se ao local, houveimpedimento de acesso ao imvel, razo pela qual se necessita deautorizaojudicialparaolegtimoingresso.

    Ante o exposto, para que a investigao tenha maior xito, com ointento de realizao de prova pericial, encaminho a Vossa

  • Excelnciaestarepresentao, combase noart.240, 1., h, doCdigodeProcessoPenal,paraquesejaexpedidoodevidomandadodebusca,asercumpridonaresidnciadeD,situadaRua____,n.____, nesta Comarca, com o fim de examinar o local e elaborar olaudo.3

    Comarca,data.

    _______________

    Autoridadepolicial

  • 1Preceituaoart.5.,XI,daCFseracasaasiloinviolveldoindivduo,ningumnelapodendopenetrarsemconsentimentodomorador,salvoemcasodeflagrantedelitooudesastre,ouparaprestarsocorro,ou,duranteodia,pordeterminaojudicial.Por isso, a autoridade policial necessita de mandado judicial para ingressar no domiclio do indiciado e, eventualmente,apreenderseuspertences.

    2Abuscaummovimentoinvestigatrio,cujafinalidadedescobrirprovasouobjetosinteressantesaoprocesso.Podeseracompanhadadamedidadeapreensoouserexecutadaisoladamente(verasnotas1e2aoLivroI,TtuloVII,CaptuloXIdonossoCdigodeProcessoPenalcomentado).

    3Conformeestipulaoart.243doCPPomandadodeveseromaisprecisopossvelquantoaolocal,omoradoreafinalidadedadiligncia

  • 21)Representaodaautoridadepolicialpeladecretaodamedidacautelardeinternaoprovisria

    ____.DelegaciadePolciadaComarcade____.

    Inquritopolicialn.____

    Naturezadainvestigao:estupro

    Vtima:____

    Indiciado:____

    REPRESENTAOPELADECRETAODEINTERNAOPROVISRIA1

    MM.Juiz

    Instaurou-se inqurito policial para apurar o crime de estupro,cometidocomempregodeviolnciareal,porO,qualificadoafls.____,tendoporvtimaK,aindanoconcludo.Apsavtimaterregistrado a ocorrncia e apresentado representao, vriasdilignciasforamempreendidasetestemunhas,ouvidas.

    Em interrogatrio nesta unidade policial, observou-se que oindiciadodeumostradenocompreenderocarterilcitodofatopoca da sua realizao, porque, possivelmente, portador deenfermidademental,aindanodiagnosticada.

    imprescindvelarealizaodoexamedeinsanidademental,aindaduranteafasedoinqurito,bemcomodeveoindiciadoserinternadoprovisoriamente,evitando-seacontinuidadedeseusatosagressivos,bemcomoparasuaautopreservao.

    Anecessidadedamedidadeve-seaexpressaprevisolegal(art.319,VII, CPP) para evitar a prtica de outras infraes penais; aadequaosemostrapelagravidadedodelito,consideradohediondo,almdoindiciadonoterparadeirofixo.2

  • Anteoexposto,comamparonoart.282,2.,c.c.art.319,VII,doCdigodeProcessoPenal,estaAutoridadePolicialrepresentaaVossa Excelncia pela decretao da medida cautelar de internaoprovisria, enquanto se desenvolve o exame de insanidade mental,paraquepossaserconcludaacolheitadeprovas.

    Eraoquetinhaaponderarnomomento,apresentandocpiadoboletimdeocorrnciaedosdepoimentosatentocolhidos.

    Comarca,data.

    _______________

    Autoridadepolicial

  • 1 A internao provisria umamedida cautelar inserida no Cdigo de Processo Penal, com a finalidade de recolher ahospitaldecustdiaetratamentooindiciadoconsideradoinimputvelousemi-imputvel,desdequenecessrio.Emboraoart.319,VII,mencioneasuaviabilidadequandoosperitosconcluremserinimputvelousemi-imputvel,dandoaentenderqueamedidasomenteteriacabimentoapsoexamedeinsanidademental,nosedeveaguardarafinalizaodetalexame,poisoriscoparaasegurana,enquantooagenteseencontraemliberdade,podeserelevado.Maisadequadoquedecretaraprisopreventivaaaplicaodainternaoprovisria.

    2Anecessariedadeeaadequabilidadesoos requisitosparaadecretaodamedidacautelarprovisria (art.282, Ie II,CPP).

  • 22)Decisojudicialdedecretaodabuscaeapreenso____.VaraCriminaldaComarca____.1

    Vistos.

    Trata-se de representao formulada pela Autoridade Policial do____. Distrito Policial desta Comarca, relatando o trmite deinqurito policial para apurar a prtica dos crimes de ameaa einjria,queteriamsidocometidosporD,jindiciado,contraavtimaH,queapresentourepresentao.

    Observa-se que as mensagens ameaadoras e injuriosas foramtransmitidaspore-mail,logonoinciodestems,fazendocomqueavtima,mdico,sofresseprejuzoemsuaatividadeprofissional,umavezquedeixoudeiraoconsultrioportemerrepresliadapartedeD.

    Os fatos narrados permitem visualizar a gravidade da situao,inclusivecompossibilidadedeconcretizaodasameaas,atporqueno se sabe o grau de probabilidade de o indiciado efetivamenteagir,poisjseencontrainvestigadoporlesescorporaiseoutraameaa.

    A medida pleiteada vivel e servir para a melhor elucidao dofato, bem como de sua autoria, podendo-se submeter perciaeventual computador apreendido, avaliando-se o contedo do discorgidoedosarquivosnelegravados.

    Nos termos da representao, presentes o fumus boni iuris2 e opericulum in mora,3 defiro a expedio de mandado de busca eapreenso,paraofimde,ingressandonodomicliodeD,duranteodia,situadoRua____,n.____,nestacidade,procedabuscadocomputador de onde partiram os e-mails contendo as ameaas,

  • apreendendo exclusivamente essa mquina, ligada, pois, aos fatoscriminososretratadosnoinqurito.Omandadodevesercumpridonoprazodecincodias,vedadaacoberturapelaimprensa,elaborando-seautodeexibioeapreenso,seforocaso.

    Apsodecursodoprazodequinzedias,solicitem-seinformaesAutoridadePolicialacercadoandamentodainvestigaopolicial.

    Comarca,data.

    _______________

    JuizdeDireito

  • 1 O pedido pode ser examinado por Departamento ou Vara especfica de Inquritos Policiais, dependendo da lei deorganizaojudicirialocal.

    2Fumaadobomdireito,significandoquehrespaldolegalefatosjustificadoresdamedida.

    3Perigonademora,oquejustificaaurgnciadopedidoedaconcessodamedida,paraqueaprovanoseperca.

  • 23)Decisojudicialdequebradesigilobancriooufiscal1

    ____.VaraCriminaldaComarca____.2

    Vistos.

    Trata-se de representao formulada pela autoridade policial do____. Distrito Policial desta Comarca, relatando o trmite deinqurito policial para apurar a prtica do crime de roubo, queteria sido cometido por A e B, j indiciados, contra oSupermercado X, resultando na subtrao de R$ 30.000,00. Partedesse montante resulta de cheques emitidos por clientes doestabelecimento.

    Apurou-se que os ttulos de crdito foram depositados na contacorrente de C, ex-funcionrio do supermercado, possivelmentepartcipedoevento.

    Os fatos narrados permitem visualizar a gravidade da situao,inclusivecompossibilidadedeconcretizaodamedidaassecuratriadesequestro,casofiquedemonstradaaorigemilcitadodinheiro,comoprodutodorouboocorrido.

    A medida pleiteada vivel e servir para a melhor elucidao dofato,bemcomodaeventualparticipaodeterceiro.

    Nos termos da representao, presentes o fumus boni iuris3 e opericulum in mora,4 defiro a quebra do sigilo bancrio de C,expedindo-se ofcio ao Banco ____, Agncia ____, para que envie aeste juzo, em carter sigiloso, o cadastro e o extrato da contacorrente n. ____, com destaque para o perodo de ____. Oestabelecimentobancrioteroprazode15diasparaaresposta.

    Comarca,data.

  • _______________

    JuizdeDireito

  • 1 O mesmo modelo pode ser utilizado para a decretao da quebra do sigilo fiscal, feitas as devidas adaptaes. Porexemplo,aviolaodosigilo fiscalnodariaensejoaosequestrodiretodebens,massomente localizaodevaloresaserembuscadosemoutroslugares.

    2 O pedido pode ser examinado por Departamento ou Vara especfica de Inquritos Policiais, dependendo da lei deorganizaojudicirialocal.

    3Fumaadobomdireito,significandoquehrespaldolegalefatosjustificadoresdamedida.

    4Perigonademora,oquejustificaaurgnciadopedidoedaconcessodamedida,paraqueaprovanoseperca.

  • 24)Decisojudicialdequebradesigilodedadostelefnicos____.VaraCriminaldaComarca____.1

    Inquriton.____

    Ofcion.____

    Vistos.

    Trata-se de representao da autoridade policial pela quebra dosigilodedadostelefnicosdevriosnmeros,relacionadostantosvtimasdocrimedecoaonocursodoprocesso,quantodosuspeito,comoobjetivodeaclararaautoriadareferidainfraopenal.

    Instaurou-seinquritopolicialevriosdepoimentosforamcolhidos,restandoinduvidosaamaterialidadedodelito,mashavendoabsolutanecessidadedesedetectar,comsegurana,aautoria.

    Segundo nos parece, a Lei 9.296/96, autorizando a interceptaotelefnica, que significa tomar conhecimento da conversa mantidaentre duas ou mais pessoas pela comunicao estabelecida poraparelho de telefone, terminou regulando a mais grave violao daintimidade alheia. Logo, apurar quais so os dados constantes nosregistros da empresa administradora das linhas enumeradas narepresentaomenosinvasivo,razopelaqualigualmentevlido.

    Normasconstitucionais,aindaqueestabeleamdireitosougarantias,no tm carter absoluto, devendo harmonizar-se com outras,identicamenterelevantes.Ocrimedecoaonocursodoprocessograve, apenado com recluso, esgotando a autoridade policial asdiligncias cabveis para apurar a sua autoria, restando, pois,conhecer os registros das ligaes telefnicas realizadas para asresidncias dos jurados nos ltimos dois meses para verificar aautoriadainfraopenal(art.2.,Lei9.296/96).

  • Justificadaaindispensabilidadedamedida,nosomentepelofumusboniiuris,2massobretudopelopericuluminmora,3poisasessodejulgamentodoTribunaldoJrifoiadiadaatqueestainvestigaotenhaefeito,defiroaquebradosigilodedadosdaslinhas____,4

    nosltimosdoismeses.

    Em segredo de justia, oficie-se empresa de telefonia para quesejamadotadososprocedimentosnecessriosexecuodamedida.

    Comunique-seautoridadepolicialeaoMinistrioPblico.

    Comarca,data.

    _______________

    JuizdeDireito

  • 1QuandohouvernaComarca,adecisoserproferidaporDepartamentoouVaraEspecializadaemInquritos.

    2Significafumaadobomdireito.

    3Significaperigonademora.

    4Enumerar todasasque foram indicadasnoofciodaautoridadepolicial,quecontamcomaconcordnciado juizparaaobtenodosdados.

  • 25)Decisojudicialdeautorizaoparainterceptaotelefnica____.VaraCriminaldaComarca____.1

    Inquriton.____

    Ofcion.____

    Vistos.

    Trata-se de representao da autoridade policial pela autorizaopara realizao de interceptao telefnica de vrios nmeros,relacionadosaossuspeitosdaprticadeseguidosroubosdecargas,ocorridosnamesmaregio,comomesmomododeagir,visandoaclararaautoriadareferidainfraopenal.

    Instaurou-seinquritopolicialevriosdepoimentosforamcolhidos,restandoinduvidosaamaterialidadedodelito,mashavendoabsolutanecessidadedesedetectar,comsegurana,aautoria.

    Asvtimasforamouvidaseforneceramadescriodossuspeitos,quecoincidecomosregistrosfotogrficosdeindiciadosporroubosdecarga j identificados criminalmente. O mesmo ocorreu com astestemunhasinquiridas(fls.____).

    Justificadaaindispensabilidadedamedida,nosomentepelofumusboni iuris,2 mas sobretudo pelo periculum in mora,3 pois aassociao criminosa eventualmente existente pode dar conta dainvestigao,alterandoseucampodeatuao,bemcomofundadonosarts. 2., 4. e 5. da Lei 9.296/96, defiro a interceptao dosseguintesnmeros:____,4peloprazodequinzedias.

    Em segredo de justia, oficie-se empresa de telefonia para quesejamadotadososprocedimentosnecessriosexecuodamedida.

    Comunique-seautoridadepolicialeaoMinistrioPblico.

  • Comarca,data.

    _______________

    JuizdeDireito

  • 1QuandohouvernaComarca,adecisoserproferidaporDepartamentoouVaraEspecializadaemInquritos.

    2Significafumaadobomdireito.

    3Significaperigonademora.

    4Indic-losumaum,nadeciso,paramaiorsegurana.

  • 26)Decisojudicialdedecretaodaapreenso____.VaraCriminaldaComarca____.

    Processon.____

    Vistos.

    A autoridade policial representou pela expedio de mandado deapreenso,comafinalidadederecolherdaviapblicaamenorL,que seria vtima de maus-tratos, com suspeita de leso corporalgrave,porpartedeseuspaisMeV.

    Vriasprovasjforamcolhidas,inclusivetestemunhais,indicandoamaterialidadedainfraopenaleindciossuficientesdeautoria,restandoefetivaroexamedecorpodedelitoemrelaovtima.

    Considera-se a indispensabilidade do mandado de apreenso para atomadadamenordombitodevigilnciaeguardadeseuspais,bemcomoaimportnciaderesguardarasuaincolumidadefsica.

    OmembrodoMinistrioPblicoopinoupelaexpediodomandadodeapreenso.

    Ante o exposto, para que a investigao tenha maior xito, com ointentodesalvaguardarointeressedavtima,fundamentadonoart.240,1.,g,doCdigodeProcessoPenal,determinoaexpediodomandadodeapreenso,asercumpridonaviapblica,nobairro____,nestaComarca,comafinalidadederecolheramenorL,conduzindo-aparalarsubstitutoatposteriordecisodestejuzo.

    Comarca,data.

    _______________

    JuizdeDireito

  • 27)Decisojudicialdedecretaodabusca____.VaradoJridaComarca____.

    Processon.____

    Vistos.

    Aautoridadepolicialrepresentoupelaexpediodemandadodebuscadomiciliar,comafinalidadederealizaroexamedelocal,ondesedeuocrimedehomicdio,alegandoqueafamliadavtimarecusa-seapermitiroingressodaequipepericial.

    Vrias provas j foram colhidas, inclusive testemunhais, faltandoesseexamepericialparaaconclusodoinqurito.

    Considera-seaindispensabilidadedomandadodebuscaparaaentradaem domiclio, bem como a importncia da prova para efeito deesclarecimentodosjurados,casohajaapronnciaeencaminhamentodofeitoaoTribunaldoJri.

    OmembrodoMinistrioPblicoopinoupelaexpediodomandadodebusca.

    Ante o exposto, para que a investigao tenha maior xito, com ointentoderealizaodeprovapericial,fundamentadonoart.240,1., h, do Cdigo de Processo Penal, determino a expedio domandadodebusca,aserrealizadanaresidnciadeD,situadanaRua ____, n. ____, nesta Comarca, com a finalidade de colhersubsdios para a elaborao do exame de local, fotografando-se eregistrando-seasimagensnecessrias.

    Intime-seorueseudefensor.

    Comarca,data.

  • _______________

    JuizdeDireito

  • 28)Decisojudicialdedecretaodemedidacautelaralternativadeinternaoprovisria

    ____.VaraCriminaldaComarca____.

    Processon.____

    Vistos.

    A autoridade policial representou pela decretao da internaoprovisria do indiciado O, tendo em vista que, pelos documentosofertados,teriacometidoumestupro,comviolnciareal,contraavtima K, mostrando-se agressivo e perigoso a si mesmo e aterceiros.

    Alm disso, no tem paradeiro fixo, vagando pelas ruas, o quedificultasobremaneiraarealizaodoexamedeinsanidademental.

    Para a decretao da medida cautelar, consistente na internaoprovisria, exige a lei processual penal a reunio de, ao menos,trsrequisitos.Soeles:realizaodoexamedeinsanidademental,apontando a inimputabilidade ou a semi-imputabilidade; necessidadepara evitar a prtica de novas infraes penais; adequaoconcernente gravidade do delito e s condies pessoais doindiciado.

    Emboraoincidentedeinsanidademental,paraapuraracapacidadedeentendimentodoilcitodoindiciado,estejaemandamento,manteroagenteemliberdadecolocaemriscoaseguranapblicaetambmasuaprpriaintegridade.

    Olaudodeexamedecorpodedelito(fls.___)comprovaasinmeraslesessofridaspelavtima,atestandooseugraudepericulosidade.

    O membro do Ministrio Pblico, ouvido, opinou favoravelmente

  • medida.

    Anteoexposto,comfundamentonoart.282,2.,c.c.art.319,VII, do Cdigo de Processo Penal, decreto a medida cautelar deinternaoprovisriaemhospitaldecustdiaetratamento.

    Emfacedaurgnciadasituao,deixodeouviroacusadoantesdadecretao, nos termos do art. 282, 3., do Cdigo de ProcessoPenal,quepodersemanifestarapsacinciadamedidaaplicada.

    Expea-seomandado.

    Comarca,data.

    _______________

    JuizdeDireito

  • 1.

    2.

    3.

    4.

    Conceito o direito do Estado-acusao (Ministrio Pblico) ou do ofendido de ingressar em Juzo,

    solicitando a prestao jurisdicional, representada pela aplicao da lei penal ao caso concreto,pleiteandoacondenaodepessoaconsideradaautoradeinfraopenal.

    FinalidadePormeiodaaopenal,permite-seaoEstadoaefetivaododireitodepunir(iuspuniendi)emface

    do autor do crime. a consagrao do princpio constitucional do devido processo legal e seuscorolrios,assegurandoaoacusadoampladefesaecontraditrio.Semautilizaodademanda,oEstadono tem legitimidade para aplicar qualquer sano penal (exceto no caso de transao, no JuizadoEspecialCriminal,parainfraesdemenorpotencialofensivo).

    FundamentolegalNaConstituio Federal, consultar o art. 5.,XXXV (a lei no excluir da apreciao do Poder

    Judiciriolesoouameaaadireito)eLIX(seradmitidaaoprivadanoscrimesdeaopblica,seestanoforintentadanoprazolegal).NoCdigodeProcessoPenal,consultarosarts.24a62.

    Pontosrelevantes4.1Perfil

    A ao penal pode ser, conforme a iniciativa, pblica ou privada. Promovida pelo MinistrioPblico,pblica.Iniciadapeloofendido,privada.Aaopenalpblicadivide-seemincondicionada(aatuaodoMinistrioPbliconoestsujeitaanenhumtipodeco