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  • SERVIO PBLICO FEDERAL

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIS

    FACULDADE DE LETRAS

    PROJETO POLTICO PEDAGGICO

    DO CURSO DE LETRAS:

    LINGUSTICA

    (Bacharelado)

    Aprovado pelo Conselho Diretor da Faculdade de Letras em reunio realizada em 16 de novembro de 2011, aprovado pela Cmara de Graduao/UFG em XXXXXXXXX e pelo Conselho de Ensino, Pesquisa, Extenso e Cultura CEPEC/UFG em XXXXXXXXXX.

  • 1

    Sumrio

    I. Apresentao ......................................................................................................... 2

    II. Objetivo Geral e Objetivos Especficos............................................................. 5

    III. Princpios Norteadores para a Formao do Profissional ............................. 8

    a) Prtica Profissional ......................................................................................... 8

    b) A Formao Tcnica ....................................................................................... 8

    c) A Formao tica e a Funo Social do Profissional ................................. 9

    d) Articulao entre Teoria e Prtica ................................................................ 9

    e) A Interdisciplinaridade ................................................................................. 10

    IV. Expectativa da Formao do Profissional ..................................................... 12

    a) Perfil do Curso ............................................................................................... 12

    b) Perfil do Egresso ........................................................................................... 12

    c) Habilidades do Egresso ................................................................................ 12

    V. Estrutura Curricular ........................................................................................... 14

    a) Matriz Curricular ........................................................................................... 14

    b) Quadro com Carga Horria ......................................................................... 17

    c) Sugesto de Fluxo Curricular para o Curso de Letras: Lingustica ...... 18

    d) Prtica como Componente Curricular ........................................................ 19

    e) Atividades Complementares ....................................................................... 20

    VI. Poltica e Gesto de Estgio Curricular ......................................................... 22

    a) Estgio Curricular Obrigatrio .................................................................... 22

    b) Estgio Curricular No Obrigatrio ............................................................ 22

    VII. O Trabalho de Concluso de Curso .............................................................. 23

    VIII. Sistema de Avaliao do Processo de Ensino-Aprendizagem ................ 24

    IX. Integrao ensino, pesquisa e extenso ...................................................... 25

    X. Poltica de Qualificao Docente e do Profissional Tcnico-Administrativo

    da Faculdade de Letras .......................................................................................... 27

    XI. Sistema de Avaliao do Projeto Pedaggico do Curso de Letras:

    Lingustica ................................................................................................................. 29

    XII. Consideraes Finais ...................................................................................... 30

    XIII. Referncias ..................................................................................................... 31

    Apndice ................................................................................................................... 33

    Apndice A: Elenco de Disciplinas com Ementas ........................................... 34

  • 2

    I. Apresentao

    A Universidade Federal de Gois foi fundada em 14 de dezembro de 1960,

    pela lei n. 3.834-C, que dispunha, em seu Art. 2, 3 que o Poder Executivo

    deveria promover, no prazo de 3 anos, a criao de uma Faculdade de Filosofia,

    Cincias e Letras. Pelo decreto n. 51.582, de 8 de novembro de 1962, foi, ento,

    criada a referida faculdade. O Dirio Oficial da Unio publicou esse decreto em 14

    de novembro de 1962.

    Com a reforma universitria de 1968, a Faculdade de Filosofia, Cincias e

    Letras foi desmembrada, dando origem ao Instituto de Cincias Humanas e Letras

    (ICHL). A reestruturao administrativa e acadmica de 1996, por sua vez,

    propiciou o fracionamento desse instituto, resultando o estabelecimento da

    Faculdade de Letras (FL). O reconhecimento do curso de Letras da Universidade

    Federal de Gois foi conferido pelo decreto n. 63.636, de 25 de novembro de 1968.

    Este Projeto Pedaggico apresenta o curso de Letras: Lingustica, que

    oferecido na modalidade presencial, est inserido na grande rea de Letras,

    Lingustica e Artes e confere o ttulo de Bacharel em Lingustica. O curso de

    Letras: Lingustica possibilita uma formao para o desenvolvimento de projetos

    de pesquisa terica e assessoria aplicada em campos como a descrio e anlise de

    lnguas naturais, a relao entre linguagem e sociedade, a anlise e crtica do texto e

    do discurso. O curso leva em conta, principalmente, a lngua portuguesa e a cultura

    brasileira, as lnguas indgenas do territrio nacional, e tambm sem perder de vista

    estudos de outras lnguas, como o ingls, o espanhol, o francs e o italiano, lnguas

    essas ministradas na Faculdade de Letras. Acrescente-se que o curso de Letras:

    Lingustica atende diversidade da reflexo lingustica atual.

    Destina-se o curso de Letras: Lingustica da UFG, sobretudo, formao

    de profissionais da linguagem que reflitam sobre a estrutura das lnguas, que

    investiguem cuidadosamente os fenmenos lingusticos, que descreva e desenvolva

    pensamento sobre a relao entre as pessoas e o mundo mediada pelos usos da

    linguagem, considerando-se as formaes sociais, a histria e a cultura dos povos.

    O profissional em Lingustica deve buscar compreender a linguagem humana em

    suas mltiplas dimenses. Para isso, o curso de Letras: Lingustica forma

    profissionais que estabeleam interfaces com a Histria, a Filosofia, as Cincias

  • 3

    Sociais, a Antropologia, as Cincias Polticas, a Geografia, as Cincias da

    Comunicao e s Cincias da Informao e Tecnologia.

    A estrutura do curso, como ser detalhado adiante, inclui Ncleo Comum

    aos demais cursos ministrados pela Faculdade de Letras, em turno de

    funcionamento diurno, a saber: Letras: Portugus; Letras: Espanhol; Letras:

    Francs; Letras: Ingls; e Bacharelado em Estudos Literrios. Inclui, tambm,

    Ncleo Especfico, consistindo em disciplinas obrigatrias e optativas, e Ncleo

    Livre, consistindo em disciplinas a serem escolhidas, pelo discente, dentre todas as

    oferecidas nessa categoria no mbito da Universidade Federal de Gois.

    A opo pelo curso ser feita j no processo seletivo, no qual h 10 vagas

    por ano, predominantemente no turno vespertino. O curso tem carga horria de

    3.048 horas, sendo 2.448 horas-aula das quais 208 horas so destinadas s

    disciplinas de Monografia (1, 2 e 3), cuja finalidade a orientao de pesquisa -,

    400 horas de Prtica como Componente Curricular e 200 horas de Atividades

    Complementares. A durao mnima do curso de 4 anos e a mxima de 6 anos.

    At o ano de 2011, o Projeto Pedaggico do Curso de Letras era nico e

    englobava 4 licenciaturas (espanhol, francs, ingls e portugus) e 2 bacharelados

    (lingustica e literatura). O presente projeto busca, portanto, adequar-se exigncia

    estabelecida no Ofcio Circular no. 02/2010-CGOC/DESUP/SESu/MEC, que

    determina a readequao de cadastro de cursos no Sistema e-MEC, desvinculando

    cursos do tipo Bacharelado/Licenciatura e transformando as habilitaes em

    cursos.

    Saliente-se que o currculo que ora apresentado contempla a dimenso

    pedaggica exigida, para os bacharelados, pela Resoluo CNE/CES n. 02/2007.

    Devido ao cenrio de reforma que levou transformao das habilidades em

    curso, que implicou tambm na reformulao das licenciaturas, tornou-se

    necessria uma mudana do currculo do curso de Letras: Lingustica, conforme

    apresentada neste projeto. Tem-se conscincia, porm, de que reformular currculos

    no significa mudar etiquetas e aumentar [ou diminuir] o nmero de horas-aula,

    como bem afirma Fiorin (2001, p. 15). O presente projeto pretende conferir

    organicidade ao currculo do curso de Letras: Lingustica, assim como a

    distribuio de sua carga horria ao longo do curso e a flexibilizao curricular.

  • 4

    Conforme preveem as Diretrizes Curriculares para os cursos de Letras

    (BRASIL, 2001), buscou-se, com a flexibilizao curricular, eliminar a rigidez

    estrutural do curso, de modo a facultar, ao discente em formao, opes de

    conhecimento e de atuao em sua rea de trabalho. Isso promove uma abordagem

    pedaggica centrada no desenvolvimento da autonomia do discente, a qual, como

    consequncia, permite obter o desdobramento do papel de professor na figura de

    orientador.

    Ressalte-se que o RGCG possibilita a flexibilizao curricular ao determinar

    a distribuio das disciplinas em trs ncleos:

    1) Ncleo Comum (NC): conjunto de contedos comuns para a formao do

    respectivo profissional, compreendendo disciplinas obrigatrias cuja carga

    horria total no deve exceder a 70% da carga horria total de disciplinas.

    2) Ncleo Especfico (NE): conjunto de contedos que daro especificidade

    formao do profissional, compreendendo disciplinas optativas e

    obrigatrias, cuja carga horria total deve ser maior que 20% da carga

    horria total de disciplinas. Acrescente-se que o somatrio da carga horria

    do NC e do NE totalizar um mnimo de 80% da carga horria de

    disciplinas.

    3) Ncleo Livre (NL): conjunto de contedos que objetiva garantir liberdade

    ao() discente para ampliar sua formao, compreendendo disciplinas

    eletivas por ele escolhidas dentre todas as oferecidas nessa categoria no

    mbito da universidade, cuja carga horria total deve ocupar um mnimo

    de 5% do total da carga horria de disciplinas.

    Assim, este projeto pedaggico busca adequar o currculo do curso de

    Letras: Lingustica s normas estatudas no mbito da Universidade Federal de

    Gois, por meio do RGCG, alm de atender s determinaes do Conselho

    Nacional de Educao, por meio de suas diretrizes, resolues e pareceres.

  • 5

    II. Objetivo Geral e Objetivos Especficos

    Esta proposta coincide com o que estabelece o Plano Nacional de

    Graduao (PNG), elaborado pelo Frum de Pr-Reitores de Graduao das

    Universidades Brasileiras (2002, p. 10), quando afirma que

    a graduao necessita deixar de ser apenas o esforo da transmisso e da

    aquisio de informaes para transformar-se no locus de construo/produo do conhecimento, em que o aluno atue como

    sujeito da aprendizagem.

    Desse modo, este curso tem por objetivo geral proporcionar uma concepo

    formativa que traz como fundamento a atitude investigativa do discente no que

    concerne aos estudos lingusticos.

    Pretende-se, assim, levar o discente a observar o fenmeno lingustico, a

    identificar um problema e analis-lo, descrev-lo ou explic-lo, por meio de

    elaborao de hipteses e fundamentado em pesquisas atualizadas. Para tanto, o

    discente apresentado a teorias lingusticas que possibilitam a busca de

    conhecimento novo e no a reproduo do j sabido. Assim, afirma-se a funo da

    universidade como produtora de conhecimento e como co-responsvel pela busca

    de solues para as questes sociais do Pas.

    O curso apresentado neste projeto tem como objetivos especficos:

    1. Formar linguistas capazes de anlise, descrio e reflexo sobre diversos

    fenmenos da linguagem em geral e das lnguas em particular;

    2. Promover o conhecimento acadmico sobre linguagens e sobre as

    prticas e discursos que a envolvem;

    3. Proporcionar a prtica da linguagem em todos os nveis;

    4. Proporcionar, pelos estudos da linguagem humana, sua capacidade de

    perceb-la como prtica social e relacional;

    5. Despertar e aprimorar habilidades de compreenso lingustica variada;

    6. Possibilitar atitudes de pesquisa pela viso crtica de perspectivas tericas

    e metodolgicas adotadas nas investigaes lingusticas, vistas em sua

    relao com a sociedade.

  • 6

    O quadro conceitual do Projeto de Formao, constante da resoluo

    CEPEC n. 329, (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIS, 1992, p. 12-13)

    igualmente reiterado, em sua grande parte:

    A linguagem, nesse sentido [apreendida atravs da diversidade das

    lnguas e da produo literria], deve ser entendida como uma

    capacidade complexa, prpria da espcie humana. Essa capacidade

    implica, ao mesmo tempo, processos cognitivos e atividades simblicas,

    relacionando-se com a representao do real, com as estruturas do

    inconsciente e com o imaginrio.

    Tendo em vista essa complexidade, os estudos referentes lngua

    portuguesa, s lnguas estrangeiras e s literaturas devero concorrer

    especificamente para que o aluno de Letras compreenda os princpios

    fundamentais relativos a natureza e funes da linguagem, bem como

    aos fatores que intervm na atividade, manifestao e desenvolvimento

    lingustico aquisio de linguagem. Esses estudos, de forma geral, devero concorrer para uma maior compreenso da natureza humana,

    para o desenvolvimento da capacidade intelectiva e criativa do aluno e,

    consequentemente, para o desenvolvimento social.

    Quanto aos princpios sobre a natureza da linguagem, destacam-se

    aqueles que a relacionam com diferentes aspectos: fisiolgicos,

    psquico/cognitivo, social, cultural, histrico, esttico e ideolgico.

    Esses aspectos, intrinsecamente associados, devero ser vistos na

    perspectiva da linguagem em uso, sem contudo excluir a abordagem de

    propriedades estabelecidas pelas diversas teorias elaboradas a respeito.

    So mltiplas as funes da linguagem e, levando em conta o enfoque

    proposto, assim como a delimitao da rea de domnio, postula-se a

    funo comunicativa (em sentido amplo) como primordial: a

    linguagem que possibilita a realizao do indivduo como ser humano,

    permitindo-lhe construir, elaborar e transmitir o pensamento. A

    linguagem permite-lhe, ainda, manifestar as emoes (funo esttico-

    expressiva), e construir sua identidade atravs da conscincia de existir

    no mundo na relao com o outro.

    Em decorrncia dessa conexo com o extralingustico, os fatores que

    intervm na atividade da linguagem referem-se utilizao do cdigo

    oral e escrito, implicando a produo, recepo /compreenso, bem

    como a situao de comunicao que engloba o grupo, o local, o tpico

    e os objetivos comunicativos.

    Assim, espera-se cumprir com o que determinam as Diretrizes curriculares

    para os cursos de Letras (BRASIL, 2001):

    Considerando os diversos profissionais que o curso de Letras pode

    formar, os contedos caracterizadores bsicos devem estar ligados rea

    dos Estudos Lingusticos e Literrios [...] [que] devem fundar-se na

    percepo da lngua e da literatura como prtica social e como forma mais elaborada das manifestaes culturais.

    Nesse sentido, o curso de Letras: Lingustica funda-se na relao entre a

    capacidade de linguagem e as lnguas como integrante das experincias sociais e

    culturais.

  • 7

    Este novo Projeto Pedaggico foi elaborado para atender determinao do

    MEC de que o curso de Letras no seja mais oferecido por meio de habilitaes,

    mas sim por meio de cursos. Portanto, foi necessria a elaborao de um PPC para

    cada curso oferecido pela Faculdade de Letras.

  • 8

    III. Princpios Norteadores para a Formao do Profissional

    a) Prtica Profissional

    A prtica profissional do bacharel em Lingustica da UFG ocorrer,

    sobretudo, quanto ao planejamento, a organizao e o desenvolvimento de aes

    voltadas pesquisa lingustica em geral: anlise, descrio e reflexo sobre lnguas,

    sobre a circulao de textos e discursos, sobre os usos e variedades lingusticas dos

    povos, sobre a elaborao de currculos e materiais didticos para diferentes

    situaes sociais, bem como o registro de grupos tnicos e sobre a documentao

    para o tratamento de dados lingusticos. Poder, tambm, exercer funes que tm

    como foco principal a linguagem em uso.

    Seguindo o Cdigo Brasileiro de Ocupaes (CBO) do Ministrio do

    Trabalho, podem ser apontadas as seguintes ocupaes para o Bacharel em

    Lingustica:

    2035 Pesquisadores das cincias sociais e humanas.

    2346-72 - Professor de lingustica e lingustica aplicada: Professor de lingustica,

    Professor de lingustica aplicada.

    2346-76 - Professor de filologia e crtica textual: Professor de crtica textual,

    Professor de filologia, Professor de filologia germnica, Professor de filologia

    portuguesa, Professor de filologia romnica, Professor de lingustica romnica.

    2614-05 Fillogo: Crtico textual, Fillogo dicionarista.

    2614-15 Linguista: Lexicgrafo, Lexiclogo, Linguista dicionarista,

    Termingrafo, Terminlogo, Vocabularista.

    4241-05 - Entrevistador censitrio e de pesquisas amostrais: Agente de coleta (censo

    e pesquisas amostrais), Agente de pesquisa, Entrevistador de campo, Recenseador.

    b) A Formao Tcnica

    O curso de Letras: Lingustica composto por disciplinas tericas que do

    suporte necessrio rea de Letras (disciplinas do Ncleo Comum), bem como por

    disciplinas especficas para a formao do linguista (disciplinas do Ncleo

    Especfico Obrigatrio), compreendendo o desenvolvimento de um projeto de

    pesquisa que resultar em uma monografia a ser apresentada no final do curso,

  • 9

    conforme normas de apresentao de TCC da Faculdade de Letras. A

    integralizao dessas disciplinas garante uma formao profissional consistente do

    bacharel em Lingustica por meio do acesso a conhecimentos tericos, tcnicos e

    metodolgicos.

    c) A Formao tica e a Funo Social do Profissional

    O curso de Letras: Lingustica da Universidade Federal de Gois tem como

    um dos seus princpios norteadores o que preveem as Diretrizes curriculares para os

    cursos de Letras (BRASIL, 2001): O profissional de Letras dever [...] estar

    compromissado com a tica, com a responsabilidade social e educacional, e com as

    consequncias de sua atuao no mundo do trabalho. Dessa forma, o curso de

    Letras: Lingustica, no se limitando a uma viso da universidade como instncia

    reflexa da sociedade, preocupa-se com a formao de indivduos envolvidos com

    ideais emancipatrios e aptos a transformar a realidade social.

    A prtica educativa concebida em associao ao contexto poltico-social,

    considerando que

    todo exerccio profissional se d em um tempo e lugar determinados, em

    estreita relao com projetos que podem fechar ou abrir os horizontes

    humanos, consolidando excluses sociais ou ensejando aberturas

    crescentemente integradoras dos diferentes segmentos da sociedade

    (FRUM DE PR-REITORES DE GRADUAO DAS

    UNIVERSIDADES BRASILEIRAS, 2002, p. 10).

    O curso de Letras: Lingustica busca propagar o cultivo dos valores

    humanos, ressaltando a relao dialtica entre estes e o pragmatismo da sociedade

    moderna (BRASIL, 2001). Promove aes que identifiquem e valorizem as

    diferenas, levando em conta o saber existente dos discentes, as experincias

    vividas, os significados compartilhados, as representaes construdas nas

    interaes sociais, a fim de reconstruir um quadro de referncias nas dimenses

    cultural, tcnica, social, poltica e tica.

    d) Articulao entre Teoria e Prtica

    Atendendo ao que dispe a legislao e dando continuidade ao que vinha

    sendo desenvolvido na Faculdade de Letras, este projeto busca superar a dicotomia

  • 10

    teoria/prtica, prevendo componentes curriculares articuladores da relao entre

    teoria e prtica, ao longo da formao, nas diversas etapas do processo.

    A realizao da Prtica como Componente Curricular (PCC) ao longo do

    curso, obrigatria a cada ano, conforme detalhado adiante, possibilita a articulao

    entre teoria e prtica. As PCCs apresentam conexo com as diversas disciplinas,

    tanto do Ncleo Comum como do Ncleo Especfico, envolvendo todo o corpo

    docente da Faculdade de Letras. Acata-se, assim, a exigncia de se incorporar

    outras formas de aprendizagem e formao presentes na realidade social

    (FORGRAD, 2000, p. 110-111).

    As atividades ligadas pesquisa de iniciao cientfica, iniciao

    docncia, s bolsas de licenciatura, de extenso e cultura, s bolsas de

    desenvolvimento de plano de estudo mantidas pela Assistncia Social da UFG,

    bem como as ligadas monitoria igualmente promovem essas interaes. Espera-se

    levar o discente a perceber que a prtica atualiza e questiona a teoria. Considera-se

    que, desse modo, o bacharel em Lingustica estar mais apto a responder s

    necessidades educativas e tecnolgicas da sociedade.

    e) A Interdisciplinaridade

    Os Estudos Lingusticos tm conexo com outras cincias, tais como os

    Estudos Literrios, a Educao, a Filosofia, a Histria, a Antropologia, a

    Sociologia, entre outras. Essa conexo tem estado presente, implcita ou

    explicitamente, nos contedos programticos das diferentes disciplinas e demais

    atividades acadmicas do curso de Letras: Lingustica. O RGCG, ao permitir que

    o discente escolha disciplinas do Ncleo Livre, oferecidas por outras unidades

    acadmicas da Universidade Federal de Gois, possibilita o alargamento dessa

    conexo e uma formao mais geral ao estudante, nos mbitos profissional, cultural

    e humanstico. Dessa forma, pensa-se o currculo em sua amplitude de saberes e

    diversidade de modalidades de execuo.

    Entretanto, se, por um lado, se apoia essa posio de inter-relao com

    diferentes reas do conhecimento, por outro, concebe-se o currculo como uma

    seleo com vistas a uma formao especfica, que no seria atingida com

  • 11

    pinceladas de conhecimentos oriundos de domnios diversos. Acredita-se, como

    alega Fiorin (2001, p. 20), que

    a partir de slidos conhecimentos num domnio especfico do

    conhecimento que se pode abrir para as ntimas relaes dos diversos

    campos do saber [...] [A] interdisciplinaridade estabelece-se como

    exigncia do trabalho disciplinar, quando se verifica que um problema

    deve ser tratado sob diferentes ticas e perspectiva [...] [A]

    interdisciplinaridade no dada como pr-condio, mas surge como

    exigncia interna ao trabalho que est sendo realizado. No criada por

    decreto, mas construda no cotidiano do pesquisador.

    Por esse motivo, a escolha das disciplinas optativas do Ncleo Especfico do

    curso de Letras: Lingustica restringir-se- quelas oferecidas pela Faculdade de

    Letras, conforme tabela de disciplinas constante neste documento.

    Para atender s demandas legais (Lei 10.639/2003, alterada pela Lei

    11.465/2008 e as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educao das Relaes

    tnico-raciais e para o Ensino de Histria e Cultura Afro-brasileira e Africana e

    Indgena), em todos os Projetos Pedaggicos dos Bacharelados oferecidos pela

    Faculdade de Letras h a disciplina Literaturas Africanas em Lngua Portuguesa.

    Alm do mais, este tpico abordado anualmente por meio da oferta de projetos

    das atividades de Prtica como Componente Curricular. importante ressaltar que

    a Faculdade de Letras oferece o curso de Educao Intercultural, da qual

    participam alunos indgenas de diversos etnoterritrios da regio etnoeducacional

    Araguaia-Tocantins. Por meio desse curso, h uma interao dos alunos e

    professores dos demais cursos com os alunos indgenas, o que promove uma

    formao discente intercultural no mbito das relaes etnicorraciais.

    J no que diz respeito s polticas de educao ambiental (Lei 9.795/1999 e

    Decreto no. 4.281/2002), a conscientizao dos alunos para esse assunto

    proporcionada pela oferta de projetos das atividades de Prtica como Componente

    Curricular, propostos por professores da Faculdade de Letras, da rea de cincias

    ambientais, que atuam na Educao Intercultural. A Faculdade de Letras tambm

    oferece a disciplina Ecolingustica como Ncleo Livre. Ademais, os alunos tm a

    possibilidade de fazer disciplinas de Ncleo Livre sobre esse assunto em outras

    Unidades Acadmicas, como o IPTSP e o ICB.

  • 12

    IV. Expectativa da Formao do Profissional

    a) Perfil do Curso

    O curso de Letras: Lingustica forma profissionais voltados ao estudo

    terico e aplicado da linguagem em geral e das lnguas em particular. O curso se

    concentra em disciplinas gerais da Lingustica, orientando-se a domnios de teoria e

    anlise lingustica, anlise de texto e discurso, bem como se desdobrando a

    domnios de aplicao.

    b) Perfil do Egresso

    Como pode ser observado pelos objetivos do curso de Letras: Lingustica,

    anteriormente descritos, e pelas demais consideraes tecidas no decorrer deste

    documento, o presente projeto incorpora o que as Diretrizes curriculares para os

    cursos de Letras (BRASIL, 2001) definem como o perfil de formandos de Letras:

    O objetivo do Curso de Letras formar profissionais interculturalmente

    competentes, capazes de lidar, de forma crtica, com as linguagens,

    especialmente a verbal, nos contextos oral e escrito, e conscientes de sua

    insero na sociedade e das relaes com o outro.

    Independentemente da modalidade escolhida [licenciatura ou

    bacharelado], o profissional de Letras deve ter domnio do uso da lngua

    ou das lnguas que sejam objeto de seus estudos, em termos de sua

    estrutura, funcionamento e manifestaes culturais, alm de ter

    conscincia das variedades lingusticas e culturais. Deve ser capaz de

    refletir teoricamente sobre a linguagem, de fazer uso de novas

    tecnologias e de compreender sua formao profissional como processo

    contnuo, autnomo e permanente. [...] O profissional deve, ainda, ter

    capacidade de reflexo crtica sobre temas e questes relativas aos

    conhecimentos lingusticos e literrios.

    Prev-se, sobretudo, a formao de um profissional crtico, reflexivo e

    investigativo, que esteja preparado para exercer uma prtica cotidiana de formao

    continuada, considerando o eixo temtico do curso: a linguagem humana.

    c) Habilidades do Egresso

    Pensando um processo de aprendizagem que prepare o formando para a sua

    especificidade, mas que tambm o torne capaz de atuar em reas afins, e baseando-

    se no que dispem as Diretrizes curriculares para os cursos de Letras (BRASIL,

  • 13

    2001), esta proposta relaciona as seguintes competncias e habilidades esperadas de

    um Bacharel em Lingustica:

    domnio terico e crtico de modelos variados de anlise de componentes

    fonolgico, morfossinttico, lexical e semntico das lnguas;

    capacidade de reflexo analtica e crtica sobre a linguagem como fenmeno

    amplo e interdisciplinar (psicolgico, educacional, social, histrico, cultural,

    poltico e ideolgico);

    domnio bsico de estudos atualizados sobre variados contextos

    sociolingusticos e interacionais;

    conhecimento da estrutura e funcionamento de uma lngua, nas perspectivas

    sincrnica e diacrnica;

    viso crtica das perspectivas tericas adotadas nas investigaes lingusticas;

    preparao profissional atualizada, incluindo a utilizao dos recursos da

    informtica, que permita o exerccio criativo do processo de construo do

    conhecimento;

    percepo de diferentes contextos interculturais.

  • 14

    V. Estrutura Curricular

    Como j foi mencionado anteriormente, seguindo a normatizao do

    RGCG, as disciplinas so divididas em trs ncleos: o Ncleo Comum (NC); o

    Ncleo Especfico (NE), composto por dois conjuntos de disciplinas: o Ncleo

    Especfico Obrigatrio (NE-OBR) e o Ncleo Especfico Optativo (NE-OPT); o

    Ncleo Livre (NL).

    Deve-se observar que as disciplinas de NL no constam neste projeto, tendo

    em vista que sua oferta aberta e sazonal, sendo, no entanto, aprovadas pelo

    Conselho Diretor, quando apresentadas por docentes da Faculdade de Letras.

    a) Matriz Curricular

    A matriz curricular do Curso de Letras: Lingustica formada por

    disciplinas do Ncleo Comum, bem como por disciplinas do Ncleo Especfico

    Obrigatrio e Optativo, conforme o quadro a seguir:

    MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE LETRAS: LINGUSTICA

    Disciplina

    Unidade

    Responsvel Pr-requisito

    Unidade

    Responsvel CHS CHTS NCLEO NATUREZA

    Introduo aos

    Estudos da

    Linguagem

    FL NO H FL 4 64 NC OBR

    Introduo aos

    Estudos

    Literrios

    FL NO H FL 4 64 NC OBR

    Leitura e

    Produo

    Textual

    FL NO H FL 4 64 NC OBR

    Introduo

    Lingustica da

    Enunciao

    FL Introduo

    aos Estudos

    da Linguagem

    FL 4 64 NC OBR

    Introduo

    Lingustica

    Descritiva

    FL Introduo

    aos Estudos

    da Linguagem

    FL 4 64 NC OBR

    Teoria e Crtica

    da Literatura

    FL Introduo

    aos Estudos

    Literrios

    FL 4 64 NC OBR

  • 15

    Introduo

    Lngua Brasileira

    de Sinais -

    LIBRAS

    FL NO H FL 4 64 NE OBR

    Latim 1 FL NO H FL 4 64 NE OBR

    Anlise do

    Discurso

    FL Introduo

    Lingustica da

    Enunciao

    FL 4 64 NE OBR

    Semntica FL Introduo

    Lingustica da

    Enunciao

    FL 4 64 NE OBR

    Anlise

    Lingustica

    FL Introduo

    Lingustica

    Descritiva

    FL 4 64 NE OBR

    Fontica e

    Fonologia

    FL No h FL 4 64 NE OBR

    Fonologia do

    Portugus

    FL Introduo

    Lingustica

    Descritiva

    FL 4 64 NE OBR

    Morfologia FL Introduo

    Lingustica

    Descritiva

    FL 4 64 NE OBR

    Morfologia do

    Portugus

    FL Introduo

    Lingustica

    Descritiva

    FL 4 64 NE OBR

    Psicolingustica FL Introduo

    Lingustica

    Descritiva

    FL 4 64 NE OBR

    Sintaxe FL Introduo

    Lingustica

    Descritiva

    FL 4 64 NE OBR

    Sintaxe do

    Portugus

    FL Introduo

    Lingustica

    Descritiva

    FL 4 64 NE OBR

    Semitica FL Introduo

    Lingustica da

    Enunciao

    FL 4 64 NE OBR

    Sociolingustica FL Introduo

    aos Estudos

    da Linguagem

    FL 4 64 NE OBR

    Latim 2 FL Latim 1 FL 4 64 NE OBR

    Metodologia da

    Pesquisa Estudos

    Lingusticos

    FL 100 % do NC,

    25% do NE

    FL 6 96 NE OBR

    Monografia 1 Estudos

    Lingusticos

    FL Metodologia

    da Pesquisa -

    Estudos

    Lingusticos

    FL 6 96 NE OBR

    Monografia 2 Estudos

    Lingusticos

    FL Monografia 1

    Estudos Lingusticos

    FL 6 96 NE OBR

    Monografia 3 Estudos

    Lingusticos

    FL Monografia 2

    Estudos Lingusticos

    FL 7 112 NE OBR

    Diversidade

    Lingustica e

    FL Introduo

    aos Estudos

    FL 4 64 NE OPT

  • 16

    Direitos

    Humanos

    da Linguagem

    Educao para as

    Relaes

    Etnicorraciais

    FL Introduo

    aos Estudos

    da Linguagem

    FL 4 64 NE OPT

    Estudos

    Diacrnicos do

    Portugus

    FL Introduo

    Lingustica

    Descritiva

    FL 4 64 NE OPT

    Estudos do

    Lxico

    FL Introduo

    aos Estudos

    da Linguagem

    FL 4 64 NE OPT

    Estudos sobre

    Letramento

    FL Introduo

    aos Estudos

    da Linguagem

    FL 4 64 NE OPT

    Internet e Ensino

    de Lngua

    Portuguesa

    FL Introduo

    aos Estudos

    da Linguagem

    FL 4 64 NE OPT

    Introduo aos

    Modelos

    Fonolgicos No

    Lineares

    FL Introduo

    Lingustica

    Descritiva

    FL 4 64 NE OPT

    Lnguas

    Indgenas

    Brasileiras

    FL Introduo

    Lingustica

    Descritiva

    FL 4 64 NE OPT

    Lingustica

    Antropolgica

    FL NO H FL 4 64 NE OPT

    Lingustica

    Aplicada:

    Lnguas

    Estrangeiras

    FL Introduo

    aos Estudos

    da Linguagem

    FL 4 64 NE OPT

    Literaturas

    Africanas em

    Lngua

    Portuguesa

    FL Introduo

    aos Estudos

    Literrios

    FL 4 64 NE OPT

    Pragmtica FL Introduo

    Lingustica da

    Enunciao

    FL 4 64 NE OPT

    Produo do

    Texto

    Acadmico

    FL Leitura e

    Produo

    Textual

    FL 4 64 NE OPT

    Espanhol 1 FL NO H FL 4 64 NE OPT

    Espanhol 2 FL Espanhol 1 FL 4 64 NE OPT

    Espanhol 3 FL Espanhol 2 FL 4 64 NE OPT

    Espanhol 4 FL Espanhol 3 FL 4 64 NE OPT

    Francs 1 FL NO H FL 4 64 NE OPT

    Francs 2 FL Francs 1 FL 4 64 NE OPT

    Francs 3 FL Francs 2 FL 4 64 NE OPT

    Francs 4 FL Francs 3 FL 4 64 NE OPT

    Ingls 1 FL NO H FL 4 64 NE OPT

    Ingls 2 FL Ingls 1 FL 4 64 NE OPT

    Ingls 3 FL Ingls 2 FL 4 64 NE OPT

    Ingls 4 FL Ingls 3 FL 4 64 NE OPT

    Lngua e Cultura

    Italiana 1

    FL NO H FL 4 64 NE OPT

  • 17

    Lngua e Cultura

    Italiana 2

    FL Lngua e

    Cultura

    Italiana 1

    FL 4 64 NE OPT

    Lngua e Cultura

    Italiana 3

    FL Lngua e

    Cultura

    Italiana 2

    FL 4 64 NE OPT

    Lngua e Cultura

    Italiana 4

    FL Lngua e

    Cultura

    Italiana 3

    FL 4 64 NE OPT

    Lngua e Cultura

    Italiana 5

    FL Lngua e

    Cultura

    Italiana 4

    FL 4 64 NE OPT

    Lngua e Cultura

    Italiana 6

    FL Lngua e

    Cultura

    Italiana 5

    FL 4 64 NE OPT

    LEGENDA:

    NC: NCLEO COMUM

    NE: NCLEO ESPECFICO

    OBR: DISCIPLINAS DE NATUREZA OBRIGATRIA

    OPT: DISCIPLINAS DE NATUREZA OPTATIVA

    CHS: CARGA HORRIA SEMANAL

    CHTS: CARGA HORRIA TOTAL POR SEMESTRE

    b) Quadro com Carga Horria

    a seguinte a distribuio da carga horria do curso:

    CARGA HORRIA

    NCLEO COMUM (NC) 384

    NCLEO ESPECFICO OBRIGATRIO (NE-OBR) 1.360

    NCLEO ESPECFICO OPTATIVO (NE-OPT) 576

    NCLEO LIVRE (NL) 128

    PRTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (PCC) 400

    ATIVIDADES COMPLEMENTARES 200

    TOTAL 3.048

  • 18

    c) Sugesto de Fluxo Curricular para o Curso de Letras: Lingustica

    1 Semestre CHS THS 2 Semestre CHS THS

    Introduo aos Estudos Literrios 4 64 Teoria e Crtica da Literatura 4 64

    Introduo aos Estudos da Linguagem 4 64 Introduo Lingustica Descritiva 4 64

    Leitura e Produo Textual 4 64 Introduo Lingustica da Enunciao 4 64

    Latim 1 4 64 Latim 2 4 64

    Introduo Lngua Brasileira de Sinais -

    LIBRAS

    4 64 Fontica e Fonologia 4 64

    TOTAL DE HORAS SEMANAIS 20 TOTAL DE HORAS SEMANAIS 20

    TOTAL DE HORAS SEMESTRAIS 320 TOTAL DE HORAS SEMESTRAIS 320

    Prtica como Componente Curricular (100h)

    3 Semestre CHS THS 4 Semestre CHS THS

    Fonologia do Portugus 4 64 Morfologia do Portugus 4 64

    Morfologia 4 64 Sintaxe 4 64

    Disciplina de Ncleo Livre 4 64 Sociolingustica 4 64

    Disciplina Optativa 4 64 Disciplina Optativa 4 64

    Disciplina Optativa 4 64 Disciplina Optativa 4 64

    TOTAL DE HORAS SEMANAIS 20 TOTAL DE HORAS SEMANAIS 20

    TOTAL DE HORAS SEMESTRAIS 320 TOTAL DE HORAS SEMESTRAIS 320

    Prtica como Componente Curricular (100h)

    5 Semestre CHS THS 6 Semestre CHS THS

    Metodologia da Pesquisa em Lingustica 6 96 Monografia 1 Lingustica 6 96

    Psicolingustica 4 64 Anlise Lingustica 4 64

    Sintaxe do Portugus 4 64 Disciplina Optativa 4 64 Disciplina Optativa 4 64 Disciplina Optativa 4 64

    TOTAL DE HORAS SEMANAIS 18 TOTAL DE HORAS SEMANAIS 18

    TOTAL DE HORAS SEMESTRAIS 288 TOTAL DE HORAS SEMESTRAIS 288

    Prtica como Componente Curricular (100h)

    7 Semestre CHS THS 8 Semestre CHS THS

    Monografia 2 Lingustica 6 96 Monografia 3 Lingustica 7 112

    Anlise do Discurso 4 64 Semntica 4 64

    Disciplina de Ncleo Livre 4 64 Semitica 4 64 Disciplina Optativa 4 64 Disciplina Optativa 4 64

    TOTAL DE HORAS SEMANAIS 18 TOTAL DE HORAS SEMANAIS 19

    TOTAL DE HORAS SEMESTRAIS 288 TOTAL DE HORAS SEMESTRAIS 304

    Prtica como Componente Curricular (100h)

    Ncleo Comum: 384 horas-aula (15,69 %)

    Ncleo Especfico Obrigatrio: 1.360 horas-aula (55,57 %) Ncleo Especfico Optativo: 576 horas-aula (23,53 %)

    Ncleo Livre: 128 horas-aula (5,21 %) Total de horas-aula: 2.448 horas-aula

    Prtica como Componente Curricular: 400 horas Atividades Complementares: 200 horas

    Total de horas do curso: 3.048 horas

  • 19

    Obs.: O discente dever inscrever-se em, no mnimo, uma (1) disciplina por

    semestre. O curso ter a durao mnima de 8 semestres e mxima de 12 semestres.

    d) Prtica como Componente Curricular

    A Resoluo CNE/CP 2 (BRASIL, 2002) determina que os cursos de

    licenciatura devem dedicar 400 horas de prtica como componente curricular,

    vivenciadas ao longo do curso. Apesar de os bacharelados no serem regidos pela

    mesma determinao, a Faculdade de Letras entende que o discente poder ampliar

    sua formao com as PCCs, visto tratar-se de uma atividade que integra teoria e

    prtica. Assim, sero realizadas 4 PCCs ao longo do curso de Letras: Lingustica,

    sendo uma por ano. Cada PCC ter a durao de 100 horas. A FL/UFG atende

    essa Resoluo em seu item I do artigo 1, bem como ao Parecer 15/2005 do CNE,

    que esclarece a diferena entre Prtica como Componente Curricular (PCC),

    Atividades Prticas e Estgio Supervisionado. Conforme o CNE, as atividades

    caracterizadas como prtica como componente curricular podem ser desenvolvidas

    como ncleo ou como parte de disciplinas ou de outras atividades formativas

    (CNE, 2005, p. 3). Dessa forma, a FL/UFG optou por desenvolver a PCC como

    ncleo e no como parte integrante das disciplinas do curso.

    Durante a sua realizao, que dever ocorrer no primeiro semestre de cada

    ano, ser reservada at uma semana para atividades de prtica de pesquisa

    desenvolvidas nessa categoria.

    No incio de cada ano, a Coordenao do curso de Letras: Lingustica

    aconselhar os discentes a, em grupos, procurarem um docente efetivo da unidade

    para a realizao dessa prtica, entendida como a inter-relao da teoria com a

    realidade social. Assim, prev-se o envolvimento de todo o corpo docente da

    unidade no acompanhamento dessas atividades, que permeiam toda a formao do

    discente, levando-o a aprender, desde o incio do curso, a pesquisar contedos

    tericos, crticos e histricos.

    A cada ano, os docentes devem preparar projetos para as atividades a serem

    realizadas durante o primeiro semestre. Dessa forma, o docente enviar

    Coordenao da PCC o projeto a ser desenvolvido pelos discentes, em grupos de 3

  • 20

    a 5 membros, num total mximo de 15 participantes. Aps as inscries dos

    discentes, o docente se reunir com os inscritos em sua PCC para lhes passar

    orientaes e material bibliogrfico.

    A Coordenao da PCC, juntamente com a Coordenao dos Cursos,

    indicar uma semana a ser destinada para o desenvolvimento de atividades de

    campo, que ser apreciada e aprovada pelo Conselho Diretor da Faculdade de

    Letras. No final de cada ano, um relatrio elaborado pelos discentes, a partir das

    observaes realizadas durante as atividades, deve ser entregue ao() docente

    responsvel. Os trabalhos podero ser apresentados durante o Colquio de Pesquisa

    e Extenso, realizado na Semana do Calouro, no incio de cada ano letivo.

    e) Atividades Complementares

    Quanto s outras formas de atividades acadmico-cientfico-culturais, a

    Resoluo CNE/CP 2 (BRASIL, 2002) determina, para os cursos de licenciatura,

    que sejam dedicadas 200 horas para esse fim. Este projeto prev, portanto, a

    realizao de 200 horas de atividades complementares que correspondem,

    principalmente, a participaes em simpsios, seminrios, congressos, cursos,

    minicursos e outros eventos cientficos congneres ou projetos de extenso,

    desenvolvidos na Faculdade de Letras, em outras unidades da Universidade

    Federal de Gois, assim como em outras instituies.

    Para que os certificados de participao, declaraes de frequncia,

    diplomas, entre outros documentos, sejam vlidos, porm, necessrio que essas

    atividades estejam relacionadas direta ou interdisciplinarmente rea de Letras.

    Ademais, tais atividades devem ser de nvel superior, ou equivalente, promovidas

    por instituies pblicas ou privadas devidamente reconhecidas. Estabelece-se o

    limite de 20 horas, por evento, para o aproveitamento de atividades realizadas fora

    da Universidade Federal de Gois. Estabelece-se, tambm, o limite mximo de 20

    horas para aproveitamento total de cursos realizados online, tendo em vista que o

    curso de Letras: Lingustica prima pelo desenvolvimento formativo na modalidade

    presencial.

  • 21

    Para os discentes do curso de Letras: Lingustica, os cursos de Lngua

    Portuguesa, de Lnguas Estrangeiras e de Libras, oferecidos pelo Centro de Lnguas

    da Faculdade de Letras da UFG ou por outros cursos de lnguas no sero

    considerados como Atividades Complementares.

    A presena em defesas de dissertao de mestrado (2 horas para cada defesa)

    ou tese de doutorado (4 horas para cada defesa), num limite total de 40 horas,

    poder ser igualmente computada para o cumprimento das atividades

    complementares. Assim busca-se promover uma maior articulao entre a

    graduao e a ps-graduao e possibilitar que o discente tenha contato com a

    pesquisa e com a prtica acadmica das arguies pblicas.

    Todas as atividades do curso de Letras sejam as disciplinas, seja a Prtica

    como Componente Curricular ou ainda as Atividades Complementares podero

    ser realizadas, de acordo com as condies de oferta e/ou demanda, nos perodos

    de frias acadmicas.

  • 22

    VI. Poltica e Gesto de Estgio Curricular

    a) Estgio Curricular Obrigatrio

    No h diretriz nacional nem resoluo da Universidade Federal de Gois

    que institua estgio curricular obrigatrio para os bacharelados da rea de Letras.

    b) Estgio Curricular No Obrigatrio

    Este tipo de Estgio pode ser desenvolvido pelo discente do curso sem

    prejuzo do desenvolvimento do processo acadmico. No se configura como

    emprego, sendo proibido o estabelecimento de vnculos empregatcios, conforme

    consta na Lei no. 11.788, de 25 de setembro de 2008 (BRASIL, 2008). Essa

    modalidade de Estgio poder ser desenvolvida a partir do 5 semestre letivo,

    durante o decorrer das atividades discentes do curso de Letras: Lingustica, na

    modalidade presencial. Segundo a Resoluo CEPEC no. 766, Art. 7

    (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIS, 2005), a finalidade do Estgio

    Curricular No Obrigatrio ampliar o desenvolvimento profissional do discente,

    proporcionando-lhe a aquisio de conhecimentos que complementem a sua

    formao como bacharel em Lingustica e como cidado crtico e reflexivo. O

    Estgio Curricular No Obrigatrio somente ser realizado em locais conveniados

    com a UFG ou por meio de Agentes de Integrao devidamente conveniados e

    dever abranger atividades ligadas rea, tais como: reviso, redao, edio de

    textos, assistente de entrevista em pesquisas amostrais, quantitativas ou

    qualitativas, assistente de edio de obras de lingustica e demais reas afins, entre

    outras.

  • 23

    VII. O Trabalho de Concluso de Curso

    Para a obteno do grau de bacharel em Lingustica, o discente deve

    realizar um Trabalho de Concluso de Curso (doravante TCC), ou seja, um

    trabalho acadmico, realizado individualmente, a partir de pesquisa sobre um tema

    relacionado com a sua rea de formao profissional.

    Para que isso seja possvel, est prevista a oferta da disciplina Metodologia

    da Pesquisa Estudos Lingusticos, no semestre imediatamente anterior s

    disciplinas de Monografia (1, 2 e 3) Estudos Lingusticos, que tratar das normas

    cientficas e das tcnicas e procedimentos de pesquisa acadmica, auxiliando o

    discente na construo de seu projeto de pesquisa. J nas referidas disciplinas de

    Monografia, o discente ser orientado a desenvolver pesquisa proposta em seu

    projeto. Sero estipulados, em regulamento especfico, os procedimentos a serem

    adotados para a avaliao do TCC.

  • 24

    VIII. Sistema de Avaliao do Processo de Ensino-Aprendizagem

    A avaliao do discente deve servir no s para medir seu desempenho

    acadmico, mas, sobretudo, para compor o processo educativo. O crescimento

    intelectual do discente deve ser incentivado, considerando-se os objetivos de cada

    etapa do processo de formao, valorizando-se as habilidades desenvolvidas.

    A avaliao, entendida como forma de diagnstico e acompanhamento do

    processo de aprendizagem, ser realizada de modo contnuo e processual,

    apoiando-se em dados qualitativos e quantitativos. Ressalta-se a concepo do

    processo avaliativo com carter formativo, no sentido de observar a evoluo do

    desempenho discente, bem como indicar aspectos que podem ser melhorados.

    O docente deve estar atento para reconhecer e assumir a diversidade cultural

    e social presente na universidade e na sociedade, valorizando-a. A avaliao deve

    constituir-se um processo que considere as idiossincrasias e interesses especficos

    dos alunos, ao mesmo tempo em que respeite suas possibilidades intelectuais e

    sociais, alm daquelas relativas ao tempo necessrio para realiz-la (FORGRAD,

    2000, p. 111).

    No que se refere ao aspecto quantitativo da avaliao do desempenho, este

    projeto obedece ao que est previsto no Regulamento Geral dos Cursos de

    Graduao da Universidade Federal de Gois.

  • 25

    IX. Integrao ensino, pesquisa e extenso

    O RGCG da Universidade Federal de Gois (1996, p. 22-23), ao tratar do

    regime didtico-cientfico, determina a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e

    extenso, esclarecendo:

    Art. 54. O Ensino [...] ser ministrado mediante a realizao de cursos e

    outras atividades didticas, curriculares e extracurriculares.

    Art. 60. A pesquisa, assegurada a liberdade de temas, ter por objetivo

    produzir, criticar e difundir conhecimentos culturais, artsticos,

    cientficos e tecnolgicos.

    Art. 62. A extenso ter como objetivo intensificar relaes

    transformadoras entre a Universidade e a Sociedade, por meio de um

    processo educativo, cultural e cientfico.

    Assim, a Faculdade de Letras busca a compreenso rigorosa dos mtodos

    envolvidos na produo e comunicao dos saberes, articulando as trs pontas

    desse trip, considerando o que consta no Plano Nacional de Graduao (PNG),

    elaborado pelo Frum de Pr-Reitores de Graduao das Universidades Brasileiras

    (2002, p. 10), em que consta:

    Ensino com extenso aponta para a formao contextualizada s agudas

    questes da sociedade contempornea. Ensino com pesquisa aponta

    para o verdadeiro domnio dos instrumentos nos quais cada profisso se

    expressa, em seu prprio processo evolutivo.

    As atividades de extenso da Faculdade de Letras originam-se na pesquisa e

    no ensino e se estendem ao pblico acadmico, buscando tambm envolver a

    sociedade em geral. As aes compreendem palestras, conferncias, seminrios

    (como o de lnguas estrangeiras, de lingustica e lngua portuguesa e de literatura e

    crtica), colquios, simpsios e cursos, com a participao de especialistas da

    prpria instituio, assim como de outras universidades ou demais entidades

    brasileiras e estrangeiras. A atuao dos docentes e discentes da Faculdade de

    Letras, nessas atividades, tem como objetivo apresentar propostas e alternativas de

    ensino, procurando proporcionar sociedade questionamentos, reflexes e

    conhecimento no sentido de contribuir para a difuso e construo do saber e da

    cultura.

  • 26

    No que tange pesquisa, vista como princpio educativo e no apenas como

    princpio cientfico, observa-se uma articulao cada vez maior entre a graduao e

    a ps-graduao. Discentes da graduao participam de projetos de pesquisa de

    docentes que integram o Programa de Ps-Graduao. So convidados a assistir a

    palestras e conferncias organizadas por esse Programa. Tomam conhecimento

    da(s) linha(s) de pesquisa em que atua cada docente durante o Colquio de

    Pesquisa e Extenso que ocorre anualmente, no incio do ano letivo, por ocasio da

    Semana do Calouro, bem como durante a realizao do Seminrio de Dissertaes

    e Teses em andamento, do Programa de Ps-Graduao em Letras e Lingustica,

    atividade que ocorre regularmente durante o segundo semestre letivo.

    Dessa forma, procura-se superar o processo de ensino fragmentado,

    privilegiando aes integradas, nas quais a pesquisa encarada como instrumento

    do ensino e a extenso como ponto de partida e de chegada da apreenso da

    realidade.

    Para viabilizar essa integrao, privilegia-se o regime de trabalho em tempo

    integral, com dedicao exclusiva (40h/DE), conforme ilustrado no quadro a

    seguir:

    Regime de trabalho Nmero de docentes

    Parcial (20h) 4

    Integral (40h/DE) 70

  • 27

    X. Poltica de Qualificao Docente e do Profissional Tcnico-

    Administrativo da Faculdade de Letras

    A Faculdade de Letras tem manifestado uma preocupao constante com a

    qualificao de seus formadores, de modo a atender exigncia da legislao em

    vigor quanto ao novo perfil de docente,

    que passa necessariamente, pela formao cientfica do professor na sua

    rea de conhecimento, preferentemente no nvel do doutorado, pelo

    conhecimento do complexo processo histrico de constituio de sua

    rea, pela compreenso ampla e crtica dos mtodos que produziram o

    conhecimento acumulado naquela especificidade, de modo a iniciar

    todo aluno aos fundamentos e aos mtodos que produziram e produzem

    aquela cincia (FRUM DE PR-REITORES DE GRADUAO DAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS, 2002, p. 22).

    Seja por meio de autorizao de afastamento para qualificao ou reduo

    da carga horria dedicada ao ensino e demais atividades acadmicas e

    administrativas, tem sido possibilitada a formao cientfica do docente na sua rea

    de conhecimento (estudos lingusticos ou literrios).

    O quadro1 a seguir, que indica o nmero de docentes da unidade de acordo

    com sua titulao, pode comprovar essa preocupao:

    Titulao Nmero de docentes

    Graduao 2

    Mestrado 23

    Doutorado 49

    Dentre eles, 7 em doutoramento.

    Dentre eles, 8 com estgio ps-doutoral

    Ressalte-se, ainda, que, nos ltimos concursos para contratao de docente,

    foi exigida prioritariamente a titulao de doutor para a candidatura.

    Por meio de concesso de passagem area e dirias, tem sido estimulada a

    participao de docentes com apresentao de trabalho em eventos cientficos como

    congressos, seminrios ou congneres. Nessas ocasies, docentes da unidade tm

    oportunidade tanto de adquirir novos conhecimentos, atualizando-se, como de

    divulgar os conhecimentos construdos na instituio.

    No que se refere qualificao do pessoal tcnico-administrativo, a

    Faculdade de Letras tem possibilitado uma adequao no horrio, entre os 1 Dados atualizados em outubro de 2011.

  • 28

    funcionrios, de modo a viabilizar a realizao de cursos de aperfeioamento. Alm

    disso, o Centro de Lnguas disponibiliza bolsas de estudo integrais para seus cursos.

    Ressalte-se tambm que a administrao central da UFG tem uma poltica proativa

    de qualificao dos servidores.

  • 29

    XI. Sistema de Avaliao do Projeto Pedaggico do Curso de Letras:

    Lingustica

    A fim de propiciar o aperfeioamento contnuo e o crescimento qualitativo

    do curso, atribui-se, primeiramente, ao Ncleo Docente Estruturante a

    responsabilidade pela avaliao do projeto pedaggico. Em se observando

    necessidade de alteraes no Projeto, estas sero apresentadas de modo

    formalizado ao Conselho Diretor da Faculdade de Letras para aprov-las,

    encaminhando a deciso s instncias superiores da UFG, a saber: Cmara de

    Graduao e Cmara de Ensino, Extenso, Pesquisa e Cultura (CEPEC).

    A Faculdade de Letras tem incentivado a participao de seus(suas)

    docentes em outros sistemas de avaliao externa, como os do INEP/MEC. Essas

    atividades se revertem em contribuio para o aperfeioamento da concepo e

    objetivos delineados no projeto, assim como para o perfil do profissional que se

    pretende formar.

    A Resoluo do Curso de Letras prev a possibilidade de reviso da matriz

    curricular a cada dois anos.

  • 30

    XII. Consideraes Finais

    Acredita-se que, por intermdio do ensino dos contedos programticos

    desenvolvidos em cada disciplina, da promoo das demais atividades acadmicas,

    da ateno conferida capacidade de reflexo, questionamento e construo do

    conhecimento, o curso de Letras: Lingustica da UFG possa formar profissionais

    que desenvolvam sua capacidade intelectiva e criativa por meio da linguagem,

    considerada nas suas mltiplas funes. Para tanto, tero contribudo, igualmente,

    a articulao entre a teoria e a prtica, incentivada ao longo da formao, a nfase

    na interdisciplinaridade e a indissociabilidade entre ensino, pesquisa, extenso e

    cultura.

    Com este Projeto, pretende-se formar profissionais que apresentam uma

    atitude investigativa diante dos fatos da linguagem, que constituem sujeitos ativos

    capazes de transformar o mundo, que reconhecem e valorizam a diversidade, que

    propagam valores humanos.

  • 31

    XIII. Referncias

    BRASIL. Conselho Nacional de Educao. Parecer CNE/CES 492, de 03 de abril de

    2001. Diretrizes curriculares para os cursos de Letras. 2001.

    _______. Conselho Nacional de Educao. Conselho Pleno. Resoluo CNE/CP 2,

    de 19 de fevereiro de 2002. Institui a durao e a carga horria dos cursos de

    licenciatura, de graduao plena. 2002.

    _______. Conselho Nacional de Educao. Parecer CNE/CES 15, de 02 de

    fevereiro de 2005. Solicitao de esclarecimento sobre as Resolues CNE/CP ns

    1/2002, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formao de

    Professores da Educao Bsica, em nvel superior, curso de licenciatura, de

    graduao plena, e 2/2002, que institui a durao e a carga horria dos cursos de

    licenciatura, de graduao plena, de Formao de Professores da Educao Bsica,

    em nvel superior. 2005.

    _______. Presidncia da Repblica. Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispe

    sobre o estgio de estudantes. 2008.

    _______. Ofcio Circular no. 02/2010-CGOC/DESUP/SESu/MEC, de 16 de junho de

    2010.

    FIORIN, J. L. Curso de Letras: Desafios e perspectivas para o prximo milnio. In:

    Seminrio Nacional de Literatura e Crtica, 4., Seminrio Nacional de Lingustica e

    Lngua Portuguesa 2., 1999, Goinia. Anais... Goinia: Grfica e Editora Vieira,

    2001. p. 13-21.

    FORGRAD. O currculo como expresso do projeto pedaggico: um processo flexvel. Texto

    elaborado a partir da Oficina de Trabalho de Niteri/RJ, realizada de 17 a 19 de

    abril de 2000. Disponvel em: <

    http://www.forgrad.com.br/arquivo/cur_expr_proj_ped.doc>. Acesso em: 11 set.

    2011.

    _______. Ensino de graduao: polticas, diretrizes e interfaces com a pesquisa e a extenso.

    Texto elaborado no XV Encontro Nacional do Frum dos Pr-Reitores de

    Graduao, realizado em Recife/PE de 12 a 16 de maio de 2002. Disponvel em:

    . Acesso em: 11 set. 2011.

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIS. Conselho de Ensino Pesquisa

    Extenso e Cultura. Resoluo CEPEC 329. Fixa o Currculo Pleno do curso de

    Letras - Licenciatura/Bacharelado. 1992.

  • 32

    _________. Conselho de Ensino Pesquisa Extenso e Cultura. Resoluo CEPEC

    766. Disciplina os estgios curriculares obrigatrios e no obrigatrios dos Cursos

    de Bacharelado e Especficos da Profisso na Universidade Federal de Gois. 2005.

  • 33

    Apndice

  • 34

    Apndice A: Elenco de Disciplinas com Ementas

    DISCIPLINAS DO NCLEO COMUM

    INTRODUO AOS ESTUDOS DA LINGUAGEM

    Panorama geral dos fenmenos da linguagem e suas abordagens cientficas. As concepes de lngua e linguagem. Trajetria dos estudos lingusticos desenvolvidos no mbito da palavra, da orao, do texto e do discurso.

    BIBLIOGRAFIA BSICA:

    ILARI, R. O estruturalismo lingustico: alguns caminhos. In: MUSSALIM, F.; BENTES, A. C. (Org.). Introduo lingustica: fundamentos epistemolgicos. v. 3. So Paulo: Cortez,

    2004. p. 53-92. FIORIN, J. L. (Org.). Introduo lingustica: objetos tericos. So Paulo: Contexto, 2002.

    SARFATI, G.; PAVEAU, A.-M. As grandes teorias da lingustica. Editora Claraluz, 2006.

    SAUSSURE, F. de. Curso de lingustica geral. 16. ed. So Paulo: Cultrix, 1991.

    BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

    BAKHTIN, M. MARXISMO E FILOSOFIA DA LINGUAGEM. SO PAULO: HUCITEC, 1995.

    CARBONI, F. Introduo lingustica. Belo Horizonte: Autntica, 2008.

    GRANGER, G.-G. A cincia e as cincias. So Paulo: Editora UNESP, 1994.

    NEVES, M. H. de M. Gramtica funcional. So Paulo: Martins Fontes, 1997.

    LOPES, E. Fundamentos da lingustica contempornea. So Paulo: Cultrix, 1996.

    MARTELOTTA, M. E. (Org.). Manual de lingustica. So Paulo: Contexto, 2008.

    MARTIN, R. Para entender a lingustica. So Paulo: Parbola, 2003.

    RAPOSO, E. Teoria da Gramtica. A faculdade da linguagem. Lisboa: Caminho, 1992.

    WEEDWOOD, B. Histria concisa da lingustica. So Paulo: Parbola, 2002.

    XAVIER, A.; CORTEZ, S. (Org.). Conversas com linguistas: virtudes e controvrsias da

    lingustica. So Paulo: Parbola, 2003.

    INTRODUO AOS ESTUDOS LITERRIOS

    Introduo aos conceitos fundamentais da literatura. Abordagem da problemtica dos gneros literrios. Leituras e estudos sistemticos do poema, da narrativa e do drama.

  • 35

    BIBLIOGRAFIA BSICA:

    AGUIAR e SILVA, V. Teoria da Literatura. Coimbra: Almedina, 1983.

    AUERBACH, E. Introduo aos estudos literrios. So Paulo, Cultrix, l972.

    COMPAGNON, A. O demnio da teoria: literatura e senso comum. Trad.: C. P. B. Mouro,

    C. F. Santiago. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2001. CULLER, J. Introduo Teoria Literria. So Paulo: Beca Edies, 1999.

    DONOFRIO, S. Teoria do texto 1. So Paulo: tica, 1995.

    ______. Teoria do texto 2. So Paulo: tica, 1995.

    PORTELLA, E. et al. Teoria Literria. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1979.

    SOUZA, R. A. de. Iniciao aos estudos literrios. Objetos, disciplinas, instrumentos. So

    Paulo: Martins Fontes, 2006. STAIGER, E. Conceitos fundamentais de potica. Trad.: C. A. Galeo. Rio de Janeiro: Tempo

    Brasileiro, 1969.

    BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

    ARISTTELES. HORCIO. LONGINO. A potica clssica. Trad.: J. Bruna. So Paulo:

    Cultrix, 1990. BARTHES, R. Existe uma escrita potica? In: ______. O grau zero da escrita: seguido de

    Novos ensaios crticos. Trad.: M. Laranjeira. So Paulo: Martins Fontes, 2000.

    CANDIDO, A. et al. A personagem de fico. So Paulo: Perspectiva, 1976.

    COMPAGNON, A. O demnio da teoria. Literatura e senso comum. Trad.: C. P. B.

    Mouro. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1999. COSTA, L. M. da; REMDIOS, M. L. R. A tragdia. Estrutura e histria. So Paulo:

    tica, 1988. EAGLETON, T. Teoria da literatura: uma introduo. Trad.: W. Dutra. So Paulo: Martins

    Fontes, 1983. ECO, U. Sobre algumas funes da literatura. In _____. Sobre a literatura. 2.ed. Rio de

    Janeiro: Record, 2003. FISCHER, E. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1983.

    FOUCAULT, M. Linguagem e literatura. In: MACHADO, R. Foucault, a filosofia e a

    literatura. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000. p. 137-174.

    GONALVES, M. T.; BELLODI, Z. C. Teoria da literatura revisitada. Petrpolis, RJ; Vozes, 2005. JAKOBSON, R. Lingustica e comunicao. So Paulo: Cultrix, 2001.

    JOBIM, J. L. (org.). Introduo aos termos literrios. Rio de Janeiro: EDUERJ, 1999.

    MARX, K.; ENGELS, F. Cultura, arte e literatura: textos escolhidos. So Paulo: Expresso

    Popular, 2010 (Col. Arte e Sociedade). PLATO. Livro X. In: _____. A repblica. 2. ed. Trad.: J. Guinsburg. So Paulo: Difuso

    Europia do Livro, 1973. v. 1 p. 218-260.

    STALLONI, Y. Os gneros literrios. Trad.: F. Nascimento. Rio de Janeiro: Difel, 2001.

    WELLECK, R.; WARREN, A. Teoria da literatura. Lisboa: Publicaes Europa-Amrica,

    1976.

  • 36

    LEITURA E PRODUO TEXTUAL

    Prtica de leitura e produo de textos com nfase nos aspectos de sua organizao.

    BIBLIOGRAFIA BSICA:

    FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Lies de texto: leitura e redao. So Paulo: tica, 1999.

    FREIRE, P. A importncia do ato de ler (em trs artigos que se completam). So Paulo:

    Cortez, 1983. GERALDI, J. W. (Org.). O texto na sala de aula: leitura e produo. So Paulo: tica, 1999.

    KOCH, I. V.; TRAVAGLIA, L. C. A coerncia textual. So Paulo: Contexto, 1995.

    _______. A coeso textual. So Paulo: Contexto, 1993.

    BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

    BAGNO, M. Preconceito lingustico: o que , como se faz. So Paulo: Loyola, 1999.

    BECHARA. E. Ensino de gramtica. Opresso? Liberdade? So Paulo: tica, 1987.

    CUNHA, C.; CINTRA, L. Nova gramtica do portugus contemporneo. Rio de Janeiro: Nova

    Fronteira, 1985. FVERO. L. L. Coeso e coerncia textuais. So Paulo: tica, 1998.

    GARCIA, O. M. Comunicao em prosa moderna aprenda a escrever, aprendendo a pensar. Rio de Janeiro: Editora da Fundao Getlio Vargas, 1977. KOCH, I. V.; TRAVAGLIA, L. C. A coerncia textual. So Paulo: Contexto, 1995.

    _______. A coeso textual. So Paulo: Contexto, 1993.

    LUFT, C. P. Lngua e liberdade o gigol das palavras. Porto Alegre: L&PM, 1985.

    PAULINO, G.; WALTY, I.; FONSECA, M. N.; CURY, M. Z. Tipos de textos, modos de

    leitura. Belo Horizonte: Formato Editorial, 2001.

    PCORA, A. Problemas de redao. So Paulo: Martins Fontes, 1999.

    VAL, M. G. C. Redao e textualidade. So Paulo: Martins Fontes, 1994.

    INTRODUO LINGUSTICA DA ENUNCIAO

    Teorias enunciativas e discursivas. Relaes entre enunciado, enunciao, dialogismo, polifonia, heterogeneidade e argumentao. Componentes da situao enunciativa. Gneros do discurso/texto. Aplicaes pesquisa e ao ensino.

    BIBLIOGRAFIA BSICA:

    BAKHTIN, M. (VOLOCHINOV). Marxismo e filosofia da linguagem. 7. ed. So Paulo:

    Hucitec, 1995. BAKHTIN, M. Esttica da criao verbal. Trad.: M. E. G. G. Pereira. 3. ed. So Paulo:

    Martins Fontes, 2000. BENVENISTE, E. Problemas de lingustica geral I. Trad.: M. G. Novak; M. L. Neri. 5. ed.

    Campinas: Pontes, 2005. ______. Problemas de lingustica geral II. Trad.: M. G. Novak; M. L. Neri. 5. ed. Campinas:

  • 37

    Pontes, 2005.

    DUCROT, O. O dizer e o dito. Trad.: E. Guimares Campinas: Pontes, 1987.

    BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

    AUTHIER-REVUZ, J. Palavras incertas. As no-coincidncias do dizer. Campinas-SP:

    Editora da UNICAMP, 1998. KERBRAT-ORECCHIONI, C. Anlise da conversao: princpios e mtodos. Trad.: C.

    Piovezani Filho. So Paulo: Parbola Editorial, 2006. _______. Os atos de linguagem no discurso: teoria e funcionamento. Niteri: EdUFF, 2005.

    INTRODUO LINGUSTICA DESCRITIVA

    Conceitos bsicos da lingustica descritiva. O signo lingustico e suas relaes. Os nveis de

    anlise gramatical e seus respectivos objetos de investigao. Princpios de descrio lingustica. Aplicaes pesquisa e ao ensino.

    BIBLIOGRAFIA BSICA:

    CASTILHO, A. Gramtica do portugus brasileiro. So Paulo: Contexto, 2010.

    MATTOSO CMARA JR., J. Princpios de Lingustica Geral. Rio de Janeiro: Ao Livro

    Tcnico, 1998. PERINI, M. Princpios de lingustica descritiva. So Paulo: Parbola, 2006

    SAUSSURE, F de. Curso de Lingustica Geral. So Paulo: Cultrix, 1972.

    BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

    DUBOIS, J. et al. Dicionrio de Lingustica. So Paulo, Cultrix, 1988.

    LOBATO, M. L. Lingustica e linguagem. In: ______. Sintaxe gerativa do portugus. Belo

    Horizonte: Viglia, 1986. LYONS, J. Linguagem e lingustica. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987.

    MUSSALIM, F.; BENTES, A. C. (Org.). Introduo lingustica: domnios e fronteiras. So

    Paulo: Cortez, 2004. v. 1 e 2. MUSSALIM, F.; BENTES, A. C. (Org.). Introduo lingustica. Fundamentos

    epistemolgicos. So Paulo: Cortez, 2004. v. 3. ROBINS, R. H. Lingustica Geral. Porto Alegre: Globo, 1981.

    ROBINS, R. Pequena histria da lingustica. Rio de Janeiro: Ao Livro Tcnico, 1985.

    TEORIA E CRTICA DA LITERATURA

    Estudo dos conceitos fundamentais da teoria e da crtica literria. Estabelecimento de domnios das duas disciplinas. Funes, objetos e mtodos. Anlise de obras literrias. Teoria e Crtica Literrias no ensino de literatura.

  • 38

    BIBLIOGRAFIA BSICA:

    ARISTTELES. HORCIO. LONGINO. A potica clssica. Trad.: J. Bruna. So Paulo:

    Cultrix, 1990. AUERBACH, E. Mmesis: a representao da realidade na literatura ocidental. Trad.: G.

    Sperber. So Paulo: Perspectiva, 1971. BRUNEL, P. A crtica literria. So Paulo: Martins Fontes, 2003.

    COMPAGNON, A. O demnio da teoria: literatura e senso comum. Trad.: C. P. B. Mouro,

    C. F. Santiago. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2001. EAGLETON, T. Teoria da literatura: uma introduo. Trad.: W. Dutra. So Paulo: Martins

    Fontes, 1983. EAGLETON, T. A funo da crtica. Rio de Janeiro: Martins Fones, 2004.

    BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

    BARBOSA, J. A. A biblioteca imaginria. So Paulo: Ateli Editorial, 2003.

    CANDIDO, A. Literatura e sociedade. 9. ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre azul, 2006.

    WINSATT, W. K.; BROOKS, C. Crtica literria: breve histria. Lisboa: Calouste

    Gulbenkian, 1997.

    DISCIPLINAS DO NCLEO ESPECFICO OBRIGATRIO

    INTRODUO LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS LIBRAS

    Introduo s prticas de compreenso e produo em LIBRAS por meio do uso de estruturas e funes comunicativas elementares. Concepes sobre a Lngua de Sinais. O

    surdo e a sociedade.

    BIBLIOGRAFIA BSICA:

    BRITO, L. F. Por uma gramtica de lngua de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995

    FELIPE, T.; MONTEIRO, M. S. LIBRAS em contexto. Curso Bsico. Braslia: Ministrio

    da Educao e do Desporto/Secretaria de Educao Especial, 2001.

    GES, M. C. R. de. Linguagem, surdez e educao. Campinas, SP: Editora Autores

    Associados, 1999 PIMENTA, N.; QUADROS, R. M. Curso de LIBRAS 1 Iniciante. 3 ed. rev. e atualizada. Porto Alegre: Editora Pallotti, 2008.

    BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

    BRASIL. Ministrio da Educao. Secretaria de Educao Especial. Ensino de lngua

    portuguesa para surdos: caminhos para a prtica pedaggica. v 1. Braslia DF: MEC/SEESP; 2002 CAPOVILLA, F. C., RAPHAEL, W. D. Dicionrio Enciclopdico Ilustrado Trilnge da

    Lngua de Sinais Brasileira, v 1 e 2. So Paulo: Editora da Universidade de So Paulo, 2001.

  • 39

    CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D. (Ed.). Enciclopdia da Lngua de Sinais Brasileira. v.

    1 e 2. So Paulo: EDUSP, 2004

    GESSER, A. LIBRAS? Que lngua essa?: Crenas e preconceitos em torno da lngua de sinais e da realidade surda. So Paulo: Parbola Editorial, 2009.

    QUADROS, R. M. de. Educao de Surdos: a aquisio da linguagem. Porto alegre: Artes

    Mdicas, 1997 QUADROS, R. M. de; KARNOPP, L. Lngua de sinais brasileira: estudos lingsticos.

    ArtMed: Porto Alegre, 2004 SACKS, O. Vendo Vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. Traduo Laura Motta. So

    Paulo: Editora Cia das Letras, 1999.

    SASSAKI, R. K. Incluso: construindo uma sociedade para todos. Rio de janeiro: WVA, 1997.

    LATIM 1

    Estudo morfossinttico da lngua latina. Estruturas do sistema verbo-nominal. Correlao

    entre estruturas lingusticas do Portugus e do Latim.

    BIBLIOGRAFIA BSICA:

    FARIA, E. Gramtica da lngua latina. Braslia: FAE, 1995.

    GARCIA, J. M. G. Lngua latina: a teoria sinttica na prtica dos textos. Braslia: Ed. da

    UnB, 1997. REZENDE, A. M. Latina essentia. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 1996.

    BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

    CART, A. et al. Gramtica latina. So Paulo: TAQ/Edusp, 1986.

    FARIA, E. Dicionrio escolar latino-portugus. Rio de Janeiro: Ministrio da Educao e

    Cultura, FENAME (Fundao Nacional de Material escolar), 1982.

    LIMA, A. D. Uma estranha lngua? Questes de linguagem e mtodo. So Paulo: UNESP,

    1995. SARAIVA, F. R. dos Santos. Dicionrio latino-portugus. Rio de Janeiro: Garnier, 2000.

    TORRINHA, F. Dicionrio portugus latino. Porto: Maranus, 1945.

    ANLISE DO DISCURSO

    Vertentes da anlise do discurso e sua contextualizao histrica. Noes de discurso, ideologia, sujeito, histria, efeito de sentido, condies de produo, ethos e cenografia.

    Formao discursiva, interdiscursividade.

    BIBLIOGRAFIA BSICA:

    BRANDO, H. N. Introduo anlise do discurso. Campinas: Editora da Unicamp, 1996.

    MAINGENEAU, D. Gnese dos discursos. Curitiba: Criar, 2005.

    ORLANDI, E. P. Anlise de discurso: princpios e procedimentos. Campinas: Pontes, 2002.

    PCHEUX, M. Semntica e Discurso uma crtica afirmao do bvio. Campinas, SP:

  • 40

    Editora da UNICAMP, 1997.

    SARFATI, G-E. Princpios da anlise do discurso. Trad.: M. Bagno. So Paulo: tica, 2010.

    BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

    BRAIT, B. Bakhtin: conceitos-chave. So Paulo: Contexto, 2005.

    _______. Bakhtin: outros conceitos-chave. So Paulo: Contexto, 2006.

    FERNANDES, C. A. Anlise do Discurso: reflexes introdutrias. Goinia: Trilhas Urbanas,

    2005. FERNANDES, C. A.; SANTOS, J. B. C. (Org.). Anlise do discurso: unidade e disperso.

    Uberlndia: Entremeios, 2004. FOUCAULT, M. A ordem do discurso. So Paulo: Loyola, 1996.

    FAIRCLOUGH, N. Discurso e mudana social. Trad.: I. Magalhes. Braslia: Editora

    Universidade de Braslia, 2008. GREGOLIN, M. R. Discurso e mdia: a cultura do espetculo. So Carlos: Claraluz, 2003.

    MUSSALIM, F.; BENTES, A. C. Introduo Lingustica. v. 2. So Paulo: Cortez, 2001.

    NAVARRO, P. (Org.). Estudos do texto e do discurso: mapeando conceitos e mtodos. So

    Carlos: Claraluz, 2006. ORLANDI, E. P. (Org.). Gestos de leitura. 3.ed. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2010.

    SEMNTICA

    Objeto de estudo e percurso histrico da semntica. Teorias semnticas. Produo de significado nas lnguas naturais, especialmente na lngua portuguesa. Aplicaes pesquisa e ao ensino.

    BIBLIOGRAFIA BSICA:

    FREGE, G. Lgica e Filosofia da Linguagem. Trad.: P. Alcoforado. So Paulo:

    Cultrix/EDUSP, 1978. GREIMAS, A. J. Semntica estrutural. So Paulo, Cultrix, 1966.

    HJELMSLEV, L. T. Prolegmenos a uma teoria da linguagem. So Paulo: Cultrix, 2008.

    LYONS, J. Semntica. Lisboa: Presena/ Martins Fontes, 1980. v. I.

    LOPES, E. Fundamentos da lingustica contempornea. So Paulo: Cultrix, 2006.

    PIRES DE OLIVEIRA, R. Semntica Formal: uma breve introduo. Campinas: Mercado de

    Letras, 2001.

    BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

    AUROUX, S. Filosofia da linguagem. Campinas: Editora da Unicamp, 1998. Anexo II.

    BENVENISTE, E. Problemas de lingustica geral I e II. Campinas: Pontes, 1991.

    BLIKSTEIN, I. Kaspar Hauser ou a fabricao da realidade. 4. ed. So Paulo: Cultrix, 1995.

    BRAL, M. Ensaio de Semntica. Trad.: F. Ada et al. So Paulo: Pontes/Educ, 1992.

    ILARI, R; GERALDI, V. Semntica. So Paulo: tica, 1994.

    MARQUES, M. H. D. Iniciao semntica. Rio de Janeiro: Zahar, 1996.

    MATEUS, M. H. M. et al. Gramtica da lngua portuguesa. Coimbra: Almedina, 1983.

    OGDEN, C. K.; RICHARDS, I. A. O significado de significado. Rio de Janeiro: Zahar, 1972.

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    RUSSELL, B. Da denotao. In: Ensaios escolhidos. So Paulo: Abril Cultural, 1978. (Os

    pensadores). p. 3-14. SAUSSURE, F. de. Curso de lingustica geral. 16. ed. So Paulo: Cultrix, 1995.

    ULLMAN, S. Semntica: uma introduo cincia do significado. 4. ed. Coimbra:

    Fundao Calouste Gulbenkian, 1977.

    ANLISE LINGUSTICA

    Anlise de produtos da linguagem. A lngua, a gramtica e seus usos. O texto, a textualidade e os gneros. O discurso, o sujeito, o sentido e a discursividade. A oralidade e a escrita. Os processos de produo e reelaborao de textos. Aplicaes pesquisa e ao ensino.

    BIBLIOGRAFIA BSICA:

    GERALDI, J. W. Portos de passagem. So Paulo: Martins Fontes, 2002.

    KOCH, I. V. O texto e a construo dos sentidos. 7. ed. So Paulo: Contexto, 2003.

    MARCUSCHI, L. A. Produo textual, anlise de gneros e compreenso. So Paulo: Parbola,

    2008. MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualizao. So Paulo:

    Cortez, 2004. NEVES, M. H. M. Que gramtica estudar na escola: norma e uso na lngua portuguesa. So

    Paulo: Contexto, 2003.

    BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

    FVERO, L. L.; ANDRADE, M. L. C. V. O; AQUINO, Z. G. O. Oralidade e escrita:

    perspectivas para o ensino de lngua materna. So Paulo: Cortez, 1999.

    KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e escrever: estratgias de produo textual. So Paulo:

    Contexto, 2009.

    FONTICA E FONOLOGIA

    Princpios gerais de produo e percepo dos sons das lnguas naturais. Teorias e mtodos de anlise fontica, com nfase na Fontica Articulatria. Prtica de transcrio fontica e fonolgica. Organizao dos sons em sistemas fonolgicos. Teorias e mtodos de anlise fonolgica. Processos fonolgicos.

    BIBLIOGRAFIA BSICA:

    CAGLIARI, L. C. Anlise fonolgica. Introduo teoria e prtica com especial destaque

    para o modelo fonmico. Campinas: Mercado das Letras, 2002.

    CALLOU, D.; LEITE, Y. Iniciao fontica e fonologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar

    Editor, 1990.

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    LYONS, J. Introduo Lingustica Terica. So Paulo: Ed. Nacional/Ed. da USP, 1979.

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    WEISS, H. E. Fontica articulatria. Guia e exerccios. 3a ed. Braslia: SIL, 1988.

    BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

    BRANDO, S. F. Geografia lingustica no Brasil. So Paulo: tica, 1989.

    BISOL, L. Introduo a estudos de fonologia do portugus brasileiro. Porto Alegre: EDIPUCRS,

    2005 COSERIU, E. Geografia lingustica. Rio de Janeiro: Presena, 1987.

    CRYSTAL, D. Dicionrio de Lingustica e Fontica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1988.

    HYMAN, L. M. Phonology: theory and analysis. New York: Holt, Rinehart and Winston,

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    Blackwell, [1997] 2003.

    KINDELL, G. E. Guia de anlise fonolgica. Braslia: SIL, 1981.

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    LADEFOGED, P. Elements of Acoustic Phonetics. 2nd. ed. London; Chicago: University of

    Chicago Press, [1962] 1996. LADEFOGED, P.; MADDIESON, I. The sounds of the worlds languages. Oxford: Blackwell Publishers, 1996. REIS, C. Estudos em Fontica e Fonologia do Portugus. Belo Horizonte: FALE, 2002.

    RIOS, L. M. Subsdios da fontica e da fonologia para o ensino/aprendizagem de uma segunda lngua. Cadernos de Letras, Goinia, Srie Lingustica, n. 7, UFG, 1996.

    WETZELS, W. L. (Org.). Estudos fonolgicos das lnguas indgenas brasileiras. Rio de Janeiro:

    Editora da UFRJ, 1995.

    FONOLOGIA DO PORTUGUS

    Apresentao e anlise do sistema e processos fonolgicos do portugus brasileiro. Transcrio fontica e fonolgica do portugus. Aspectos pertinentes pesquisa e ao ensino de fonologia. Relaes da fonologia com a escrita da lngua portuguesa. O componente fonolgico nas atividades de anlise lingustica.

    BIBLIOGRAFIA BSICA:

    CALLOU, D.; LEITE, Y. Iniciao Fontica e Fonologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar

    Editor, 1990. MAIA, E. M. No reino da fala: a linguagem e seus sons. So Paulo: tica (Srie Princpios),

    1985. MATTOSO CMARA JR., J. Problemas de Lingustica Descritiva. Petrpolis: Vozes, 2010.

    SILVA, T. C. Fontica e fonologia do portugus. So Paulo: Contexto, 1999.

    BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

    ABAURRE, M. B. M. Fonologia: a gramtica dos sons. Letras. Santa Maria: UFSM, v. 5, p.

    9-24, 1993. BRANDO, S. F. Geografia lingustica no Brasil. So Paulo: tica, 1989.

    CAGLIARI, L. C. Alfabetizao e Lingustica. So Paulo: Scipione, 1995.

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    DELGADO MARTINS, M. R. Ouvir falar: Introduo Fontica do Portugus. Lisboa:

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    FARACO, C. A. Escrita e alfabetizao. So Paulo: Contexto, 1998.

    JAKOBSON, R. Fonema e Fonologia. Trad.: J. M. Cmara Jr. Rio de Janeiro: Liv.

    Acadmica, 1972. MATTOSO CMARA JR., J. Princpios de Lingustica Geral. Rio de Janeiro: Ao livro

    tcnico, 1998.

    MORFOLOGIA

    Modelos de anlise morfolgica. Morfe, morfema, alomorfe. Palavra. Critrios para a identificao de classes de palavras em lnguas diversas. Composio, derivao, flexo e outros processos morfolgicos. Processos morfofonolgicos.

    BIBLIOGRAFIA BSICA:

    ELSON, V.; PICKETT, V. Introduo morfologia e sintaxe. 2. ed. Petrpolis: Vozes, 1973.

    GLEASON JR., H. A. Introduo Lingustica Descritiva. 2. ed. Lisboa: Fundao Calouste

    Gulbenkian, 1985. MATTOSO CMARA JR. Problemas de lingustica descritiva. Petrpolis: Vozes, 2010.

    ROSA, M. C. Introduo morfologia. So Paulo: Contexto, 2000.

    BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

    BASLIO, M. Teoria Lexical. So Paulo: tica, 2001.

    KEHDI, V. Morfemas do portugus. So Paulo: tica, 2001.

    _______. Formao de palavras do portugus. So Paulo: tica, 2002.

    FROMKIM, V.; RODMAN, R. Introduo linguagem. Coimbra: Almedina, 1993.

    LYONS, J. Introduo Lingustica Terica. So Paulo: Ed. Nacional/Ed. da USP, 1979.

    MATEUS, M.H. et al. Fontica, fonologia e morfologia do portugus. Lisboa. Universidade

    Aberta, 1990. MATTHEWS, P. H. Morphology. 2. ed. Cambridge: Cambridge University Press, 1991.

    MATTOSO CMARA JR., J. Princpios de Lingustica Geral. Rio de Janeiro: Ao livro

    tcnico, 1998. PAYNE, T. E. Describing morphosyntax. A guide for field linguistics. Cambridge: Cambridge

    University Press, 1997. PETTER, M. M. T. Morfologia. In: FIORIN, J. L. (Org.). Introduo Lingustica II.

    Princpios de anlise. So Paulo: Contexto, 2003. p. 59-79.

    RICHARDS, J. Exerccios de anlise gramatical. Braslia: SIL, 1981.

    SNDALO, F. Morfologia. In: MUSSALIM, F.; BENTES, A. C. (org.). Introduo

    Lingustica. v. 1. So Paulo: Contexto, 2001. p. 181-206.

    STEINBERG, M. Morfologia inglesa. Noes introdutrias. So Paulo: tica, 1985.

    WIESEMANN, U.; MATTOS, R. Metodologia de anlise gramatical. Petrpolis: Vozes,

    1980.

  • 44

    MORFOLOGIA DO PORTUGUS

    Os principais processos morfolgicos da lngua portuguesa. A produtividade nos processos de formao de palavras em portugus. Aspectos relevantes da morfologia na pesquisa e no ensino da lngua portuguesa. O componente morfolgico nas atividades de anlise lingustica.

    BIBLIOGRAFIA BSICA:

    BASLIO, M. Teoria Lexical. So Paulo: tica, 2001.

    BORBA, F. S. Introduo aos estudos lingusticos. So Paulo: Ed. UNESP, 2002.

    KEHDI, V. Morfemas do portugus. So Paulo: tica, 2001.

    _______. Formao de palavras do portugus. So Paulo: tica, 2002.

    MATTOSO CMARA JR., J. A estrutura da lngua portuguesa. Petrpolis: Vozes, 2011.

    MONTEIRO, J. L. Morfologia portuguesa. Campinas: Pontes, 1991.

    BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

    ALVES, I. M. NEOLOGISMO. SO PAULO: TICA, 1995. COLEO PRINCPIOS.

    BASLIO, M. A Morfologia no Brasil: Indicadores e Questes. DELTA, v. 15, n. esp., p.

    53-70, 1999. CARONE, F. MORFOSSINTAXE. SO PAULO: TICA, 1990. COLEO

    FUNDAMENTOS. FIORIN, J. L. INTRODUO LINGUSTICA. SO PAULO: CONTEXTO, 2002.

    FROMKLIN, V. INTRODUO LINGUSTICA. LISBOA: ALMEDINA, 1997.

    LOPES, E. FUNDAMENTOS DA LINGUSTICA CONTEMPORNEA. SO PAULO:

    CULTRIX, 1985.

    MATTOSO CMARA JR., J. Princpios de Lingustica Geral. Rio de Janeiro: Ao Livro

    Tcnico, 1998. MORENO, C. Morfologia Nominal do Portugus. 1997. Tese (Doutorado em Letras) Faculdade de Letras, Pontifcia Universidade Catlica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1997. MUSSALIN, F.; BENTES, A. C. (Org.). Introduo lingustica: domnios e fronteiras, v. 1.

    So Paulo: Cortez, 2001. ROCHA, L. C. Estruturas morfolgicas do portugus. Belo Horizonte, Ed. UFMG, 1998.

    ROSA, M. C. INTRODUO MORFOLOGIA. SO PAULO: CONTEXTO, 2002.

    GONALVES, C. A. Composio e derivao: polos prototpicos de um continuum?

    Pequeno estudo de casos. Salvador: UFBA, 2011. GONALVES, C. A. Introduo aos estudos morfolgicos: flexo e derivao em portugus.

    So Paulo: Contexto, 2011. LEE. S. H. Morfologia e fonologia lexical do portugus do Brasil. 1995. Tese (Doutorado em

    Lingustica)- Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas,

    Campinas 1995. LEMOS, J. M. Morfologia Portuguesa. 4. ed. So Paulo: Pontes, 2002.

  • 45

    PSICOLINGUSTICA

    Modelos tericos de aquisio da linguagem. Aquisio da lngua oral e escrita em L1 e L2. Os modelos tericos da produo, da compreenso e da aquisio da linguagem e sua aplicao pesquisa e ao ensino de lnguas.

    Bibliografia Bsica:

    ABAURRE, M. B. M. et al. Cenas de Aquisio da Escrita. So Paulo: Cia de Letras,1997.

    BRAGGIO, S. L. B. Da influncia da prtica de ensino no processo de aquisio da linguagem escrita. Letras em Revista, v.1, n.1/2. 1990.

    _______. Leitura e alfabetizao: da concepo mecanicista sociopsicolingustica. Porto Alegre:

    Artmed,1992. _______. (Org.). Contribuies da Lingustica para a alfabetizao. Goinia: Ed. da UFG, 1995.

    _______. (Org.). Contribuies da Lingustica para o ensino de lnguas. Goinia: Ed. da UFG,

    1998. MAIA. E. M. No reino da fala. A linguagem e seus sons. So Paulo: tica, 1985.

    SCARPA, E. Aquisio da linguagem. In: MUSSALIN, F.; BENTES, A. C. (org.). Introduo Lingustica. v. 2. So Paulo: Cortez, 2002. p. 203-232.

    Bibliografia Complementar:

    ABAURRE, M. B. M. Lngua oral e lngua escrita: aspectos da aquisio da representao escrita da linguagem. Apresentado no IX Congresso Internacional da ALFAL. 1990. Mmeo.

    _______. Os estudos lingusticos e a aquisio da escrita. In: ENCONTRO

    NACIONAL SOBRE AQUISIO DA LINGUAGEM, 2., 1992, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: PUCRS - CEAAL, 1992.

    _______. Lngua oral, lngua escrita: interessa lingustica, os dados da representao escrita da linguagem? CONGRESSO INTERNACIONAL DE LINGUSTICA E FILOLOGIA DA AMRICA LATINA (ALFAL), 9., 1993,

    Campinas. Atas... Campinas: IEL/UNICAMP, 1993.

    _______. Explorando os limites da sistematicidade: Indcios da emergncia de

    traos estilsticos na escrita infantil. Estudos Lingusticos XXII. SEMINRIO DO

    GEL, 40., 1993, Ribeiro Preto. Anais... v.1. Ribeiro Preto: Instituio Moura

    Lacerda, 1993. _______. Indcios das primeiras operaes de reelaborao de textos infantis.

    Estudos Lingusticos XXXIII, SEMINRIO DO GEL, 41., So Paulo. Anais... v.1,

    So Paulo: USP, 1994. _______. Horizontes e limites de um programa de investigao em aquisio da escrita. 2001. Mmeo. BALIEIRO JR., A. P. Psicolingustica. In: MUSSALIN, F.; BENTES, A. C. (org.).

    Introduo Lingustica. v. 2. So Paulo: Cortez, 2002. p. 171-201.

    GNERRE, M. Linguagem, Escrita e Poder. So Paulo: Martins Fontes, 1991.

    LEMOS, C. T. G. A sintaxe no espelho. Cadernos de Estudos Lingusticos, n. 10, 1986.

    _______. Sobre a aquisio da linguagem e seu dilema: pecado original. CEAAL-PUCRS.

    1989. _______. Uma abordagem socio-construtivista na aquisio da linguagem: um percurso e muitas questes. CEAAL-PUCRS, 1989. Mmeo.

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    _______. Lngua e discurso na teorizao sobre aquisio da linguagem, 1993. Mmeo.

    SMOLKA, A. L. B. A criana na fase inicial da escrita. So Paulo: Cortez, 1988.

    VYGOTZKY, L. S. Pensamento e Linguagem. So Paulo: Martins Fontes, 1987.

    _______. A Formao Social da Mente. So Paulo: Martins Fontes, 1984.

    _______ et al. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. So Paulo: cone Editora.

    SLOBIN, D. Psicolingustica. So Paulo: EDUSP, 1980.

    SINTAXE

    Introduo aos paradigmas funcionalista e gerativista para o estudo da linguagem com base na anlise de fenmenos das lnguas naturais.

    BIBLIOGRAFIA BSICA:

    CASTILHO, A. T. Gramtica do Portugus Brasileiro. So Paulo: Contexto, 2010.

    MATEUS, M. H. M. et al. Gramtica da lngua portuguesa. 6. ed. Lisboa: Caminho, 2003. MIOTO, C.; SILVA, M. C. F.; LOPES, R. E. V. Novo Manual de Sintaxe. Florianpolis:

    Insular, 2005. NEVES, M. H. M. A Gramtica Funcional. So Paulo: Contexto, 1997.

    PERINI, M. Estudos de gramtica descritiva: as valncias verbais. So Paulo: tica, 2008.

    RAPOSO, E. Teoria da Gramtica: a faculdade da linguagem. Lisboa: Caminho, 1992.

    BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

    BECHARA, E. Moderna gramtica portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna, 1999.

    BECHARA, E. Lies de portugus pela anlise sinttica. 16 ed. rev. E ampl. Rio de Janeiro:

    Lucerna, 2002. CASTILHO, A.; KATO, M. (Org.). Gramtica do Portugus Culto Falado no Brasil: a

    estrutura da sentena. Vol. 3. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2009.

    CHOMSKY, N. O conhecimento da lngua: sua natureza, origem e uso. Traduo de

    Anabela Gonalves e Ana Tereza Alves. Lisboa: Caminho, 1994. (obra original (1986))

    CUNHA, C.; CINTRA, L. Nova Gramtica do Portugus Contemporneo. 4 ed. revista. Rio de

    Janeiro: Lexikon Editora Digital, 2007. CUNHA, M. A. F.; OLIVEIRA, M.R.; MARTELOTTA, M. E. (Org.). Lingustica

    Funcional: teoria e prtica. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.

    FIORIN, J. L. (Org.). Introduo Lingustica I: objetos tericos. So Paulo: Contexto,

    2002. FIORIN, J. L. (Org.). Introduo Lingustica II: princpios de anlise. So Paulo: Contexto,

    2002. KURY, A. da G. Novas lies de anlise sinttica. 9. So Paulo: tica, 2006.

    MARTELOTTA, M. E. (Org.) Manual de lingustica. So Paulo: Contexto, 2008.

    MUSSALIN, F.; BENTES, A.C. (Orgs.) Introduo Lingstica: domnios e fronteiras, v.

    1. So Paulo: Cortez, 2001. NEGRO, E. et al.. Sintaxe: explorando a estrutura da sentena. In: FIORIN, J.L.

    Introduo lingstica: II. So Paulo: C