2014 10-14 manual de instalacoes

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manual de instalação de geradores stemac

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  • MANUAL doInstalador STEMAC

    PROCEDIMENTOS TCNICOS

    A SUA SOLUO EM ENERGIA

  • SUMRIO1. Apresentao 3

    2. Procedimentos Tcnicos 42.1 Termos e Definies ............................................42.2 Obrigaes do Instalador ...................................52.3 Itens de Responsabilidade do Cliente ...................62.4 Cuidados Gerais na Instalao ...........................82.5 Ventilao e Arrefecimento .................................92.6 Sistema de Combustvel Diesel ........................102.7 Respiro do Crter .............................................16 2.8 Atenuao de Rudo .........................................172.9 Sistema de Escapamento ...................................222.10 Instalao Eltrica ............................................24

  • 3Apresentao

    MANUAL DO INSTALADOR STEMAC

    A STEMAC S/A Grupos Geradores empresa lder no mercado brasileiro de Energia, e conta com uma estrutura de atendimento que cobre todo o pas, atravs de filiais geograficamente distribudas de forma estratgica. Visa o atendimento rpido e eficiente, zelando pela qualidade, desde o processo de venda at a entrega tcnica de seus equipamentos.

    A instalao de nossos equipamentos executada por prestadores de servio cadastrados, e esse manual tem como objetivo, proporcionar a orientao bsica e possibilitar consulta rpida, englobando principal-mente informaes indispensveis para a instalao de nossos produtos, conforme especificaes tcnicas desenvolvidas pelas Engenharias de Aplicao e Desenvolvimento.

    O Manual do Instalador est dividido em duas partes: Procedimentos Administrativos, onde encontra-remos nossa poltica de relacionamento com os fornecedores e Procedimentos Tcnico, onde possvel encontrar os principais tpicos para a correta instalao do equipamento.

    Esta bibliografia foi criada tambm com o objetivo de estabelecer a padronizao dos procedimentos e o constante aperfeioamento de nossos servios, visando a qualidade uniforme entre nossos parceiros insta-ladores. Com isso, agregamos ganhos adicionais ao conquistarmos maior efetividade em nosso trabalho. Nesse sentido, indispensvel leitura completa e atenta das prximas pginas, bem como a contribuio do instalador com informaes efetivas da realizao dos servios.

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    ProcedimentosTcnicos

    2.1 TERMOS E DEFINIES

    2.1.1 REA DE DESCARGA: rea de parada do caminho tanque para abastecimento de combustvel do tanque principal.

    2.1.2 REA DAS MOTOBOMBAS: rea destinada a abrigar as motobombas de diesel de abasteci-mento do tanque principal e de transferncia deste para os recipientes dirios.

    2.1.3 ART: Anotao de Responsabilidade Tcnica fornecida por Engenheiro Responsvel junto ao CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura).

    2.1.4 BACIA DE CONTENO: rea constituda por uma depresso, pela topografia do terreno ou ainda limitada por dique, destinada a conter eventuais vazamentos de produtos; a rea interna da bacia deve possuir um coeficiente mximo de permeabilidade de 10-6 cm/s, referenciado gua 20C. (NBR 7505)

    2.1.5 CENTRAL GERADORA: Geralmente composta por GMGs em contineres ou abrigados em uma edificao, composta por Sala dos GMGs, Tanque Principal, Sala dos Transformadores, Sala dos Consumveis, rea das Motobombas, Sala do PMT e rea de Descarga. Cada Central pode possuir uma configurao diferente da mencionada acima, dependendo das caractersti-cas do local de instalao e das solues aplicadas.

    2.1.6 CLIENTE FINAL: Empresa onde ser implantada a Central Geradora de Energia.

    2.1.7 CONSTRUTORA CONTRATADA: Fornecedor / Empresa contratada para executar a obra civil.

    2.1.8 CONTRATANTE: Empresa que contrata o fornecimento de obra ou servio. ST ou Cliente Final.

    2.1.9 C.S.A.O.: Caixa Separadora de gua e leo.

    2.1.10 CT: Caminho tanque.

    2.1.11 DIP: Detalhamento de Instalao Padro. Define os padres a serem seguidos na montagem eletromecnica de produtos STEMAC.

    2.1.12 GMG: Grupo Moto-Gerador de energia eltrica, composto por motor Diesel ou Gs Natural e alternador.

    2.1.13 INSTALADOR: Fornecedor / Empresa contratada para executar as Instalaes Eletromecnicas.

    2.1.14 PARTES VIVAS: a parte condutora que apresenta diferena de potencial em relao terra. Para as linhas eltricas falamos em condutor vivo, termo que inclui os condutores fase e o condutor neutro. So as reas sujeitas a causar choque eltrico.

    2.1.15 PMT: Painel de Transferncia Automtica, em Mdia Tenso.

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    ProcedimentosTcnicos

    2.1.16 PSA: Painel de Servios Auxiliares utilizado para alimentar todas as cargas auxiliares da Central para o seu perfeito funcionamento.

    2.1.17 QTA: Quadro de Transferncia Automtica, em baixa tenso.

    2.1.18 RECIPIENTE DIRIO: Recipientes de pequeno volume utilizados para armazenar combustvel, dedicados ao atendimento de cada GMG individualmente.

    2.1.19 SALA DO GMG: Edificao utilizada para abrigar os Grupos Geradores (utilizada quando esses grupos no forem instalados no interior de contineres).

    2.1.20 SALA DO PMT: Edificao destinada a abrigar o Painel de Mdia Tenso.

    2.1.21 SALA DO TRANSFORMADOR: Edificao destinada a abrigar os transformadores de potncia.

    2.1.22 SPDA: Sistema de Proteo contra Descargas Atmosfricas.

    2.1.23 SPT: Ensaio de Penetrao (Standard Penetration Test), conforme NBR 6484/97, utilizado para definir as caractersticas do solo do local onde ser construda uma edificao.

    2.1.24 TANQUE PRINCIPAL: Tanque de combustvel areo ou subterrneo, destinado a receber e armazenar volume elevado de combustvel a ser utilizado pelo(s) GMG(s).

    2.2 OBRIGAES DO INSTALADOR:

    2.2.1 Antes de iniciar a instalao:- Inspecionar todos os equipamentos e acessrios fornecidos antes do incio dos servios, veri-

    ficando se esto de acordo com o indicado em projeto e nas listas de materiais, se no possuem partes danificadas ou tiveram partes e peas removidas parcial ou integralmente*.

    - Inspecionar cuidadosamente o local de montagem, tendo em mos os documentos de referncia e layout de instalao, quando aplicvel.

    - Todos os equipamentos devem permanecer cobertos e protegidos com lona plstica durante a execuo dos servios.

    2.2.1 So obrigaes do Instalador:- Utilizar apenas ferramentas apropriadas ao servio em execuo;- Garantir que todos os funcionrios utilizem os Equipamentos de Proteo Individual adequados e

    que Observar as Normas e Procedimentos de Segurana do Trabalho da STEMAC e do Cliente;- Informar a STEMAC qualquer divergncia ou anormalidade verificada nos equipamentos ou na obra.

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    ATENO:Caso o equipamento tenha sofrido qualquer avaria de transporte ou as partes e peas fornecidas no estejam de acordo com as listas de materiais, romaneios e notas fiscais, a STEMAC dever ser informada imediatamente.

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    ProcedimentosTcnicos

    2.3 ITENS DE RESPONSABILIDADE DO CLIENTE

    2.3.1 Sondagem do TerrenoRecomenda-se que seja realizada sondagem de solo, pontos crticos da instalao, sendo compos-

    ta por no mnimo de trs furos, at atingir o impenetrvel ao SPT, devendo ser emitido laudo tcnico por profissional habilitado, com perfil da sondagem acompanhado da respectiva ART do CREA.

    2.3.2 Obras CivisAs Salas de GMGs devero ser projetadas com dimenses de acordo com a potncia e o nvel de

    atenuao de rudos do grupo gerador. Devero ser previstas reas que permitam a circulao e a manuteno dos equipamentos, atendendo a especificao da STEMAC.

    Na instalao de GMG em containers devem ser tomados cuidados em relao ao espao necess-rio para a abertura das portas e para que seja evitada a recirculao de ar quente.

    Recomenda-se observar as dimenses mnimas indicadas nos layouts padro Stemac ou nos layouts especficos da obra.

    A parte civil deve obedecer integralmente o layout de instalao, principalmente quanto a posio e dimenses da base estrutural, canaletas, aberturas para porta e ventilao. As canaletas para cabos ou tubulaes, so executadas conforme dimenses indicadas em projeto. Caso no tenha sido forne-cido layout especfico, a STEMAC dever ser consultada.

    Sala padro, sem atenuao Sala padro, com atenuao

    2.3.3 Base EstruturalO piso para instalao do Grupo Moto-gerador serve para o assentamento do Equipamento, deven-

    do estar apto a receber os esforos estticos e dinmicos gerados pelo GMG, devendo ser estruturado, em concreto armado, calculado e construdo de acordo com as caractersticas apontadas no layout STEMAC e pelo Responsvel Tcnico da construo civil.

    A rea da base estrutural (reforada) dever ser maior que a base metlica do grupo gerador em todas suas extremidades em 150mm.

    A base estrutural dever ter acabamento perfeitamente nivelado e plano onde o GMG ser instalado.Em instalaes sobre lajes pr-existentes, devero ser adotados os mesmos critrios, avaliando se

    a estrutura da laje comporta os esforos estticos e dinmicos gerados pelo equipamento. Deve ser avaliada a necessidade de instalao de reforos estruturais, alm da instalao de amortecedores de vibrao ou niveladores, em conformidade com o projeto especfico.

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    ProcedimentosTcnicos

    2.3.4 Piso da SalaO Piso da sala dever ser projetado e construdo de acordo com o layout ou projeto de instalao do

    equipamento, levando em conta a necessidade de canaletas para as instalaes de leo diesel e eltricas, bacias de conteno e a resistncia para deslocamento do equipamento e acessrios durante sua montagem e manuteno. Devem ser seguidas as Normas e Regulamentos Ambientais aplicveis em cada instalao.

    2.3.4 ParedesDevem ser construdas em alvenaria, com estrutura suficiente para sustentar os atenuadores de ru-

    dos, venezianas, painel ou porta acstica de acesso da sala e outros equipamentos e acessrios que sejam nela fixados. Quando a sala for atenuada, a parede deve possuir propriedades de isolamento acstico adequado a obteno do nvel de rudo externo desejado.

    Seu projeto e execuo deve prever que nas reas onde esteja prevista a instalao de atenuadores, painel/porta acstica e outros equipamentos no existam colunas, vigas ou quaisquer outros elemen-tos estruturais que possam interferir na montagem destes componentes.

    2.3.5 Laje de Cobertura Deve proteger completamente a sala do GMG de intempries e ser impermeabilizada, impedindo a

    entrada de umidade. Quando a sala for atenuada, deve ser utilizada laje de concreto armado ou si-milar, com propriedades de isolamento acstico adequado a obteno do nvel de rudo externo dese-jado e resistncia estrutural suficiente para sustentar o sistema de escapamento e outros equipamentos e/ou acessrios que venham a ser fixados no teto da sala ou sobre a laje.

    2.3.6 Aberturas A sala dever ter possuir aberturas destinadas para ventilao do grupo gerador, com dimenses e posies

    indicadas no layout da sala. Recomenda-se que estas aberturas estejam centralizadas em relao ao eixo do GMG. Qualquer outra disposio ou dimenso das aberturas dever ser aprovada previamente pela STEMAC.

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    ProcedimentosTcnicos

    2.4 CUIDADOS GERAIS NA INSTALAO

    2.4.1 Deve ser garantida a perfeita circulao do ar em torno do equipamento. No devem haver objetos ou obstculos que obstruam a passagem do ar ou que desviem sua trajetria;

    2.4.2 As aberturas de aspirao e exausto da sala no devem ser alocadas em uma mesma pare-de, para evitar a recirculao do ar quente;

    2.4.3 Quando forem fornecidos atenuadores de rudo pela Stemac, as aberturas para sua instalao devero ter suas dimenses conforme indicado no layout, devendo ser realizado o acabamento da alvenaria aps a instalao dos atenuadores, no podendo haver folgas entre a alvenaria e os caixilhos metlicos dos mesmos.

    2.4.4 Em instalaes de Clulas Acsticas, os caixilhos de alvenaria para instalao das mesmas devem ser construdos em alvenaria, conforme dimenses informadas pela STEMAC.

    2.4.5 Em salas atenuadas, todas as aberturas executadas na alvenaria (para instalao de painel/porta acstica, passagem de escapamento, cabos ou tubulaes, ...) devero ser vedadas a fim de impedir a passagem de rudos.

    2.4.6 Caso sejam utilizadas canaletas no piso, estas devem ser cobertas com tampa removvel em chapa xadrez, tratada com tinta epxi.

    2.4.7 Em containers com exausto horizontal, deve ser garantida uma distncia mnima de 1,5 x altura da veneziana de exausto desde a sada de ar do equipamento at obstculos como paredes e muros.

    2.4.8 Na instalao de container com exausto vertical em rea coberta obrigatria a instalao de defletor de ar, conforme projeto STEMAC.

    2.4.9 Quando vrios GMGs em containers forem instalados na mesma rea, as exaustes devem ser direcionadas para o mesmo lado.

    2.4.10 Nunca instale GMG container com a exausto voltada para a aspirao de outro equipamento.

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    ProcedimentosTcnicos

    2.4.11 Se for prevista a instalao de niveladores (tipo Vibrastop) ou amortecedores de vibrao (tipo Gerb ou Vibtech), as instalaes devero ser feitas conforme o detalhado nos respecti-vos DIPs .

    2.5 VENTILAO E ARREFECIMENTO Os motores dos Grupos Geradores fornecidos pela STEMAC podem ser refrigerados atravs de trs

    sistemas: gua/ar (radiador local), gua/gua (trocador de calor), ou gua/ar radiador remoto).

    2.5.1 Refrigerao por Radiador Em salas de grupos geradores com motores refrigerados por radiadores, o calor dissipado pelo equi-

    pamento removido utilizando-se apenas o fluxo de ar produzido pelo ventilador do prprio motor.Nestas instalaes as aberturas de aspirao de ar frio e de exausto de ar quente so localizadas

    em paredes opostas da sala, prxima ao gerador (traseira do GMG) e imediatamente a frente do radiador.

    As posies e dimenses destas aberturas devem seguir rigorosamente o estipulado em projeto. De acordo com as especificaes, nas aberturas das salas so instaladas telas de proteo, venezianas, ou atenuadores de rudos.

    Quando definido em projeto, nestas aberturas so instalados os atenuadores de rudo ou venezianas. Para evitar recirculao de ar quente dentro da sala quando so usados atenuadores, o radiador

    sempre deve ficar prximo ao plenum de exausto, fazendo o acabamento com espuma colada. O plenum deve ser corretamente instalado, eliminando qualquer abertura / freta ou partes sem parafusos e rebites.

    Ajuste entre radiador e plenum

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    ProcedimentosTcnicos

    Quando no for possvel a instalao das aberturas de ventilao nas posies acima, pode ser necessria a utilizao de dutos metlicos para conduo do ar.

    Ainda podem ser utilizados dmus ou shafts de ventilao, mediante projeto especfico.

    2.5.2 Refrigerao por Trocador de Calor Em salas de grupos geradores cujos motores sejam refrigerados por trocadores de calor (intercambia-

    dores), necessitamos remover do ambiente o calor dissipado pelo bloco do motor e gerador.Nestes casos, a vazo de ar necessria para a troca trmica e as dimenses das aberturas necessrias

    so bem menores que em GMGs com radiadores. necessria a instalao de ventiladores para a exausto de ar quente da sala.Neste sistema necessrio o uso de uma torre de arrefecimento instalada em local aberto e ventilado.

    2.5.3 Refrigerao por Radiador Remoto Em instalaes com radiadores remotos valem as mesmas consideraes referentes a ventilao

    dentro da sala para sistemas com trocadores de calor. Neste sistema de arrefecimento, o radiador remoto obrigatoriamente deve ser instalado em local

    aberto e ventilado.

    2.5.4 Lquido de Arrefecimento do MotorA reposio do lquido de arrefecimento dos motores de responsabilidade do cliente e pode ser exe-

    cutada de diferentes formas (mangueiras, tubulaes, etc), atravs de pontos de fludo especfico instala-dos junto ou prximos sala. necessrio observar a especificao da gua e dos aditivos utilizados no lquido de arrefecimento, conforme manual do equipamento e/ou documentos fornecidos pela STEMAC.

    Na instalao de Grupos Geradores refrigerados pelo sistema gua/gua (intercambiador ou radia-dor remoto), a interligao hidrulica entre os trocadores de calor, bombas e torres de arrefecimento, radiadores remotos e motores, devero ser executadas utilizando-se tubos e conexes conforme as es-pecificaes de projeto.

    2.6 SISTEMA DE COMBUSTVEL - DIESEL

    2.6.1 Recomendaes bsicas O trajeto das tubulaes deve ter o menor nmero possvel de curvas, principalmente nas linhas de retorno. Recomenda-se o uso de vlvula tipo esfera prximo ao motor, na linha de alimentao.

    Vlvula de espera

    AVISO:Observe a correta especificao do lquido de arrefecimento.Em caso de dvidas, consulte a STEMAC.

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    ProcedimentosTcnicos

    Utilizar filtro Y na linha de alimentao dos motores. Utilizar sempre vlvula de reteno na tubulao de retorno.

    Valvula de reteno (por gravidade em mangueira

    Filtro y e vlvula de reteno em tudo rgido

    Evitar formao de sifes nas linhas de alimentao e retorno Evitar que as tubulaes de diesel sejam encaminhadas por locais aquecidos (por exemplo, em

    frente a exausto da sala) Deve ser instalada proteo mecnica sobre a tubulao e/ou mangueiras locadas sobre o piso. As tubulaes do sistema de diesel devem ser construdas em Tubos de Ao Preto DIN 2440, com

    conexes rosqueadas de mesmo material ou unio por solda.

    Nos projetos em que no existem canaletas em alvenaria para o sistema de combustvel as tubu-

    laes derivadas dos tanques dirios sero instaladas at o equipamento fixadas s paredes ou no piso por fixador rpido para tubos ou por abraadeiras do tipo D, protegidas por canaleta metlica com tampa em chapa xadrez.

    A fixao das tubulaes metlicas no interior das canaletas executada com fixador rpido para tubos em conformidade com o desenho abaixo:

    AVISO: expressamente proibida a utilizao de tubulao galvanizada nas linhas de diesel.

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    ProcedimentosTcnicos

    .6.2 Tubulaes Roscadas Deve ser dada especial ateno quando da execuo de roscas nos tubos para garantir a qualidade

    da vedao. Deve ser observado o padro das roscas (tipo de perfil e nmero de fios) das conexes, componentes e acessrios (luvas, joelhos / curvas, vlvulas, ...), devendo ser executado o mesmo pa-dro nos tubos.

    A vedao de conexes rosqueadas deve ser realizada atravs de:- Fita veda rosca teflon e pasta Niagara ou Dox;- Cnhamo e pasta Niagara ou Dox;- Vedadores anaerbicos (THREEBOND 1134B ou similar)- Litargilio

    2.6.3 Tubulaes SoldadasSo usados apenas em tubulaes com bitola 1 ou maior. Abaixo desta bitola devem ser usadas

    tubulaes roscadas.

    Na execuo de conexes soldadas deve ser observado que a tubulao esteja limpa, livre de sujeira, ferrugem ou incrustaes antes de seu preenchimento com diesel.

    Aps a realizao do teste de estanqueidade obrigatria a limpeza interna da tubulao (pickling) com cido sulfrico (cido muritico), para remover fragmentos da solda, ferrugem e outras contaminaes.

    Imediatamente aps a limpeza / pickling a tubulao deve passar por um enxgue para neutralizao da ao do cido e em seguida completamente preenchida com leo diesel.

    2.6.4 Tubulaes em PEAD (Polietileno de Alta Densidade)So usados apenas em trechos enterrados, entre os tanques principais e os recipientes dirios.Os trechos em PEAD devem ser devidamente enterrados e envelopados.As derivaes devem possuir caixas de transio apropriadas, usando flexveis para a conexo com a

    tubulao rgida.

    Acrescer foto da caixa de transio e conexes.

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    ProcedimentosTcnicos

    2.6.5 MangueirasEm salas padro so usadas mangueiras translcidas para a interligao da alimentao e retorno

    do tanque dirio ao motor, em GMGs de at 463 kVA singelos ou 260 kVA paralelos.

    2.6.6 Mangueiras de ConexoEm salas padro para GMGs paralelos de 290 at 463 kVA a conexo da alimentao e retorno do

    tanque dirio ao motor deve ser executada em tubo de ao, sendo recomendado o uso de mangueira Good Year, tipo ORTAC 250, cor vermelha, para conexo entre os tubos de ao e as conexes dos motores.

    Em salas com GMGs a partir de 500 kVA so usadas mangueiras tipo Aeroquip 2556 com terminais prensados e porca giratria em ambas as extremidades acompanhadas de niple-rosca JIC x BSP para adaptao da tubulao motor.

    2.6.7 Teste de Estanqueidade A estanqueidade da tubulao metlica deve ser verificada aps sua montagem.Se no for especificado de outra forma, deve ser realizado o teste pneumtico conforme descrito

    abaixo:

    ATENO:Devem ser observadas as consideraes especficas para o sistema de diesel em instalaes de usinas ou conforme especificaes de clientes.

    ATENO:No devem ser realizados ensaios em mangueiras translcidas!

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    ProcedimentosTcnicos

    a. A tubulao metlica deve ser fechada em todas suas conexes, usando-se um registro em uma de suas extremidades e tampes ou caps nas demais aberturas;

    b. Deve ser injetado ar comprimido na tubulao, com uma presso de 2,0 kgf/cm2 observando-se possveis vazamentos;

    c. Deve ser aplicada gua com sabo em todas as unies e/ou soldas da tubulao, assegurando-se que no ocorram vazamentos.

    Opcionalmente, conforme a necessidade da obra ou exigncia do cliente, pode ser realizado um en-saio hidrosttico (com gua). Neste caso, a tubulao deve ser completamente preenchida com gua e depois aplicada a presso de teste (2,0 kgf/cm2) por um perodo de pelo menos 24 horas. Neste perodo no pode ocorrer reduo da presso de teste indicada no manmetro.

    Caso sejam verificados vazamentos, as conexes defeituosas ou com roscas avariadas so substitudas ou consertadas. Em tubulaes soldadas, a solda deve ser reparada em toda a conexo.

    Aps o reparo, dever ser repetido o ensaio realizado para garantir a perfeita estanqueidade da instalao.

    2.6.8. Tratamento SuperficialA tubulao de diesel deve ter sua superfcie externa tratada como segue:- Preparao da Superfcie: limpeza mecnica manual.- Aplicar uma demo nica de SUMASTIC 90 Alumnio - SUMAR ou similar,com espessura de pelcula seca de 100 . As ferragens devero receber o mesmo tratamento.

    2.6.9 Recipientes DiriosA STEMAC adota como padro o fornecimento de recipientes dirios fabricados em Polietileno ro-

    tomoldado, instalados dentro na base dos GMGs e containers. Nestes casos, a interligao do recipiente ao motor montada em fbrica, sendo necessria apenas a instalao da interligao do tanque principal com o recipiente dirio.

    Em casos especficos podem ser utilizados recipientes dirios externos, fabricados em Polietileno rotomoldado ou metlicos, de 125 e 250 litros. Estes recipientes so instalados ao nvel do piso em grupos de at 380 kVA, singelos e sem STR. Nas demais instalaes, a instalao do recipiente dirio elevada, devendo seguir a indicao do layout da sala.

    No permitida a interligao entre dois ou mais recipientes dirios de consumo (vasos comunican-tes), por caracterizar a soma de volume.

    ATENO:Logo aps a finalizao dos testes, dever ser removida toda a gua da tubulao a fim de evitar a contaminao do combustvel!

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    ProcedimentosTcnicos

    2.6.10 Tanque PrincipalOs tanques principais so vasos de grande volume destinados a receber o diesel e armazen-lo at

    que ele seja transferido para o recipiente dirio.So tanques que atendem requisitos especficos, podendo ser subterrneos ou areos, sujeitos ape-

    nas a presso atmosfrica.Os tanques subterrneos devem ser instalados por equipe especializada atendendo a norma de

    instalao NBR 13781.

    2.6.11 Interligao de Tanque Principal ao Recipiente Dirio Nas instalaes de interligao dos recipientes dirios pelo tanque principal devem ser observados

    os seguintes itens: Alimentao Por Gravidade- Quando forem usados recipientes dirios na base, dever ser instalada uma vlvula solenide e

    uma chave bia por recipiente, interligadas eletricamente, para bloquear o fluxo de combustvel quando o recipiente dirio estiver cheio.

    - No podem ocorrer a formao de sifes nas tubulaes. - Caso no esteja sendo usado o kit anti-transbordamento, a tubulao de respiro do recipiente

    dirio deve ser prolongada at o nvel mais alto que o tanque principal.

    Alimentao Por Eletrobombas- Quando forem usados recipientes dirios na base, dever ser instalada uma vlvula solenide

    e uma chave bia por recipiente, interligadas eletricamente, para bloquear o fluxo de combustvel quando o recipiente dirio estiver cheio.

    - Dever ser prevista uma tubulao de retorno de diesel do tanque dirio para o principal. - Recomenda-se a instalao de visores de fluxo nos respiros dos tanques dirios. - Deve ser evitada a formao de sifes na linha de retorno entre tanques dirios e tanque principal.- Em instalaes com tanque subterrneo com eletrobombas que no forem auto-escorvantes, as

    mesmas devero ser alocadas o mais prximo do tanque principal (vide layout especfico da obra).

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    ProcedimentosTcnicos

    2.6.12 Float-TankO uso de float tank indicado quando existir uma altura manomtrica superior a 10 m entre o

    tanque principal e o recipiente dirio.Devem ser observadas as especificaes do layout.

    2.6.13 Conteno A conteno deve ser construda conforme projeto especfico, sendo dimensionada para conter todo

    o volume dos tanques ou recipientes dirios.Quando a bacia de conteno for instalada ao tempo, dever ser dotada de um dreno na sua parte

    inferior (normalmente fechado), e este dever ser interligado a uma Caixa Separadora de gua e leo C.S.A.O..

    As bacias de conteno devero ter as paredes internas impermeabilizadas atravs de pintura con-forme abaixo:

    01 demo 50 de SHERTILE CLEAR SUMAR, ou similar. 03 demos 120 de PHENICOM ACABAMENTO SUMAR, ou similar.

    2.7 RESPIRO DO CRTER O respiro do Carter do motor dever ser interligado a Caixa Coletora de leo atravs de tubulaes

    metlicas ou em PVC rgido para alta temperatura, conforme layout especfico da obra. Esta tubulao dever ser em bitola imediatamente maior que a tubulao de sada do motor.

    Nas instalaes de GMGs em paralelo pode ser executada a unificao da tubulao de respiro, devendo ser considerada a soma das reas de respiro dos motores. A interligao da tubulao de sada de cada motor a tubulao unificada deve ser feita com curvas 45, reduzindo as perdas de cargas. Neste caso deve ser observado o correto dimensionamento da caixa coletora para o nmero de motores em operao. (vide layout especfico da obra).

    Tubulao de respiro do crter

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    ProcedimentosTcnicos

    2.7.1 Caixa Coletora do Respiro do Crter A tubulao do respiro de Carter deve ser interligada a uma caixa coletora de leo. Esta caixa coletora deve ser locada preferencialmente do lado externo da sala, o mais prxima pos-

    svel do GMG, para evitar perdas de cargas excessivas. vedada a instalao prximo a aspirao de ar da sala.

    Tampa da caixa coletora vedada e com respiros

    Em casos especiais tambm pode ser executada dentro da sala, observando sempre que o respiro da caixa deve ser levado para o lado externo da sala, em local aberto.

    2.8 ATENUAO DE RUDO Destinado reduo dos nveis sonoros gerados pelo funcionamento do grupo gerador, para aten-

    der especificaes do cliente ou Normas que regulamentam a emisso de rudos.A STEMAC fornece materiais para atenuao de rudo de GMG instalados em sala, sendo padres

    os nveis de 85dB, 75dB e 65dB (A) @ 1,5m, ou conforme necessidade especfica da instalao.Basicamente so fornecidos os seguintes itens Atenuadores de rudos para a aspirao e exausto de ar de arrefecimento; Revestimento fono-absorvente para as paredes e teto, quando necessrio; Silencioso para a tubulao de escapamento; Painel acstico com porta, para acesso/manuteno.

    A quantidade, dimenses e modelo dos materiais utilizados so definidas de acordo com o nvel de atenuao desejado e o modelo do GMG.

    2.8.1 Atenuadores de Rudo:Os atenuadores de rudos produzidos pela Stemac so constitudos, basicamente, de clulas (caixi-

    lhos metlicos preenchidos com material fono-absorvente - l de polister), montados a uma distncia pr-determinada, para permitir a vazo de ar necessria ao arrefecimento do motor do GMG e reduzir o rudo gerado pelo equipamento para os nveis projetados no ambiente externo.

    Os modelos fabricados pela Stemac so os seguintes: CLULAS ACSTICAS (Modelo C...V... e C...H...) So fornecidas apenas as clulas, sendo que a abertura onde as mesmas sero montadas (cai-

    xilho), normalmente de alvenaria, deve ser fornecido pelo cliente nas dimenses indicadas pela STEMAC. As Clulas Acsticas so usualmente montadas na Vertical (C...V...), porm existem ca-sos onde so projetadas para montagem Horizontal (C...H...).

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    ProcedimentosTcnicos

    A STEMAC produz Clulas acsticas com largura de 100mm (C1), 200mm (C2) e 300mm (C3). As clulas montadas nas extremidades possuem a metade da largura das clulas montadas no centro do atenuador (50, 100 e 150mm).

    Preparao para instalao das clulas (Caixilho de Alvenaria) Clulas instaladas completamente (usar gabarito) ATENUADORES DE CLULAS (Modelo A...V... e A...H...) So clulas montadas em caixilho metlico, a ser montado em abertura com dimenses pr-determinadas

    na parede ou teto da sala. Nos Atenuadores de Clulas, as clulas normalmente so montadas na Vertical (A...V...), mas po-

    dem ser montadas na Horizontal (C...H...) em alguns casos. A STEMAC produz Atenuadores de Clulas com clulas de 100mm (A1) e 200mm (A2) e, para

    facilitar a produo e transporte, tm sua largura e/ou altura limitados a 1.800mm.

    Atenuador de clulas verticais

    Veneziana acstica (modelo VA): Basicamente so atenuadores de clulas horizontais dotados de veneziana para evitar a entrada de

    gua da chuva e melhorar a esttica da instalao, sendo montadas em abertura com dimenses pr-determinadas na parede ou teto da sala.

    A STEMAC produz Venezianas Acsticas com clulas de 100mm. Para facilitar a produo e trans-porte, tm sua largura e/ou altura limitados a 1.800mm.

    Os novos modelos de Venezianas Acsticas da Stemac so modulares, para facilitar o transporte e permitir a montagem em campo, sendo compostos pela Veneziana VA e por Mdulos (MOD) simi-lares aos atenuadores de clulas, de acordo com a necessidade de atenuao do cliente.

    Em algumas aplicaes (por exemplo, aspirao em domus e/ou exausto em shaft), podem ser utilizados apenas os Mdulos MOD sem a veneziana VA, de acordo com as indicaes do lauout.

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    ProcedimentosTcnicos

    inserir legenda

    2.8.2 Exemplos: VA 8/79 1600x1500x1300 VA = Veneziana Acstica Clulas centrais de 100mm e superior de 50 mm Montagem Horizontal 8/79 = 8 gaps de 79 mm cada 1600 = Largura externa do caixilho (SEM FLANGE) 1500 = Altura externa do caixilho (SEM FLANGE) 1300 = Profundidade TOTAL do caixilho Nota: Este atenuador formado por 03 partes: 01 Veneziana VA 8/79 1600x1500x100 02 Mdulos MOD 8/79 1600x1500x600

    C2V10 2500x2200x1800 C2 = Clulas Acsticas de 200 mm (centrais) Clulas centrais de 200mm e superior de 100 mm V = Montagem Vertical 10 = 10 gaps (de 50 mm cada) 2500 = Largura nominal do caixilho de alvenaria 2200 = Altura nominal do caixilho de alvenaria 1800 = Profundidade das clulas no caixilho de alvenaria Nota: As dimenses reais dos caixilhos devem prever montagem das clulas. Devem estar de acor-

    do com as dimenses dos projetos / layout Devem ser previstos ainda plenuns para entre as clulas e as venezianas e clulas e radiadores,

    quando necessrio. 2.8.3 Procedimentos para montagem - Atenuao de rudoIdentificaoCom a identificao do kit, iniciar a instalao observando os seguintes pontos: Comear com a instalao do atenuador de exausto (Se os atenuadores forem do tipo veneziana

    acstica, o atenuador de exausto ser identificado pela existncia do Pleno fixado ao atenuador). Os atenuadores so engastados nas aberturas de alvenaria e/ou sustentados por suportes detalha-

    dos nos DIP.

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    ProcedimentosTcnicos

    Atenuadores de Rudo Tipo ClulasNa montagem dos atenuadores de rudo de clulas, devem ser observados os seguintes itens: - A face aerodinmica dos atenuadores deve estar voltada para a posio de entrada de ar (para

    fora da sala na aspirao e para dentro da sala na exausto).- Observar as medidas de projeto para os plenos das venezianas e do radiador.- As clulas das extremidades possuem a metade da largura das clulas centrais. Recomenda-se

    instalar primeiro estas clulas;- A distncia entre as clulas (gaps) devem ser homogneas. Deve ser utilizado o gabarito de

    montagem fornecido junto as clulas para sua montagem. Observe que estes gaps so dimen-sionados para cada aplicao, podendo ser diferente em cada atenuador.

    - As clulas devem ser devidamente fixadas e as folgas existentes entre as clulas e caixilho devem ser vedadas.

    - Cuidados especiais devem ser tomados em clulas horizontais, quanto a sua fixao nas paredes do caixilho.

    - Observar o projeto quanto a instalao das venezianas e do pleno do radiador.

    Atenuadores de Rudo tipo AV ou AHA montagem dos atenuadores de rudo montados tipo A deve seguir os seguintes passos: - Observe se as dimenses das aberturas existentes permitem a instalao dos atenuadores;- Os atenuadores devem ser montados de fora para dentro da sala. - O Flange do atenuador deve facear a parede externa da sala. Caso necessrio, utilize calos para

    distribuir as folgas uniformemente em todo o permetro do atenuador.- O corpo do atenuador, quando necessrio, deve ser apoiado na parte interna da sala.- Deve ser observada a altura do atenuador de exausto, de modo que a espuma de seu pleno fique

    encaixada perfeitamente ao radiador do GMG.- O Fixador Auxiliar deve ser fixado ao corpo do Atenuador atravs de rebites POP. Este fixador deve

    ficar encostado na parede , mantendo um assentamento uniforme, devendo ainda ser observado o esquadro entre o atenuador e a perede.;

    - Aps o atenuador estar em sua posio correta, deve ser realizado o acabamento da abertura de passagem em torno do mesmo, com alvenaria.

    - NO PODEM HAVER FUROS / REAS ABERTAS EM TORNO DOS ATENUADORES. Caso neces-srio, realize a vedao em torno dos atenuadores para evitar a entrada de gua.

    Venezianas Acsticas tipo VA e Mdulos Acsticos MODA montagem das Venezianas VA ou Mdulos MOD segue, basicamente, os mesmos passos dos ate-

    nuadores de rudo (item 3.4.2, acima).Alm daqueles procedimentos, deve ser observado que estes itens so fornecidos em mdulos des-

    montados, que podem ser encaixados antes ou durante a montagem, de acordo com o espao dispo-nvel e suas dimenses.

    Os flanges de acoplamento dos mdulos devem ser perfeitamente montados, no sendo permitido que existam frestas entre os mdulos.

    Revestimento acstico de paredes e/ou teto A rea a ser recoberta e o material empregado so definidos em projeto especfico, sendo padro o

    revestimento das paredes da sala com espuma melamnica (ILLTEC), colada.

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    ProcedimentosTcnicos

    Sala com revestimento ILLTEC Revestimento em l de vidro com vu

    O revestimento em espuma melamnica colado nas paredes e/ou tetos atravs de adesivos pr-prios.

    Em casos especficos, mediante projeto, pode ser usado revestimento em l de vidro, composto por placas de l de vidro com vu, suportadas atravs de perfis metlicos fixados a alvenaria.

    Neste caso, inicia-se a instalao com a fixao dos perfis, seguindo-se a colocao das placas de l de vidro. Recomenda-se instalar as placas de cima para baixo, sendo que abaixo de uma altura de 1,8m do piso as placas sero instaladas durante os acabamentos da obra, evitando danos ao material de revestimento. Deve ser instalada ainda uma proteo mecnica (tela tipo moeda, ou similar) para proteo do revestimento.

    ATENO: proibido o uso de qualquer outro tipo de adesivo para a fixao dos revestimentos.

    No devem ser revestidos: Paredes localizadas atrs de quadros eltricos e tanques diesel, quando montados juntos as mesmas; reas sujeitas a respingos provenientes de ocasionais vazamentos de diesel; reas prximas a pontos quentes (manter distncia mn 0,5 m).

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    ProcedimentosTcnicos

    2.9 SISTEMA DE ESCAPAMENTO

    2.9.1 Montagem do EscapamentoMontagem correta do segmento elstico O segmento elstico utilizado para evitar a propagao das vibraes geradas pelo funcionamento

    do grupo gerador. montado o mais prximo possvel do coletor de gases do motor, sendo sua fina-lidade compensar os movimentos relativos (vibraes) e expanses trmicas.

    Para que sua eficincia ideal seja alcanada, fundamental que seja montado perfeitamente alinha-do com a tubulao e estendido 15mm em seu comprimento nominal.

    2.9.2 Sustentao do escapeA sustentao da tubulao de escapamento deve ser realizada atravs de suportes adequados

    para garantir a sua estabilidade. Nos trechos horizontais utilizar os suportes detalhados no projeto de instalao.

    Travamento

    A instalao incorreta do segmento elstico pode causar danos ao coletor de escapamento e/ou ao turbo do motor.

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    ProcedimentosTcnicos

    2.9.3 Passagem do escape pela alvenariaA passagem dos tubos de escapamento atravs das paredes de alvenaria executada conforme

    indicado no projeto de instalao

    2.9.4 Isolamento TrmicoO isolamento trmico utilizado para reduzir a dissipao de calor para o ambiente e para reduzir

    o risco de acidentes causados por toques acidentais nas tubulaes.

    Informaes importantes: O sistema de escapamento deve ter sempre o menor percurso possvel, com o menor nmero de curvas, para reduzir a restrio e, consequentemente, a bitola da tubulao. Caso seja necessrio prolongar a tubulao de escapamento, deve ser avaliada a perda de carga do sistema. No permitida qualquer tipo de soldagem nos corpos dos silenciosos. Os silenciosos so preferencialmente montados na posio horizontal observando-se o seu nivelamento correto e a perfeita vedao entre os flanges de acoplamento tubulao (utilize juntas de amianto grafitadas). Para evitar a penetrao de gua no motor, deve ser mantida uma pequena inclinao na tubulao de escape em seus trechos horizontais, sempre na direo do fluxo dos gases.

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    ProcedimentosTcnicos

    Devem ser atendidas as indicaes de projeto e os padres de isolamentos trmicos detalhados no projeto de instalao, conforme detalhe acima.

    Este isolamento deve ser feito em l de rocha com fechamento em alumnio liso.

    2.10 Instalao Eltrica

    2.10.1 Interligaes de ForaAs interligaes de fora devem ser dimensionadas conforme NBR-5410/ (2004-(Tabela 42-nota 2).

    Acondicionar os cabos em triflio nas instalaes em eletrocalhas, canaletas e leitos, considerando Fator de Agrupamento 1, conforme norma NBR 5410.

    Podem ser instalados at dois terminais por furo do barramento, um em cada lado do barramento.

    Utilizar sempre terminal anel tubular reto um furo tipo YA (de compresso) instalados com prensa terminais hidrulico. proibido o uso de terminais tipo sapata.

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    ProcedimentosTcnicos

    Deve ser executado um rack para chegada de cabos na caixa de ligaes (baseta) do gerador.

    Para a realizao das ligaes eltricas so utilizados os projetos unifilares e diagramas de interligaes. Deve ser verificado correto n de cabos, bitolas, interligaes, acondicionamento, etc. A seleo de cabos para interligaes de fora seguem a NBR-5410, obedecendo ao tipo de cabo e a maneira de instalao.

    Os cabos especificados na tabela consideram a capacidade de corrente quando instalados em tri-flio e consideram os modos de instalao descritos na norma NBR5410.

    Os condutores de fase devero ser instalados conforme diagrama unifilar, que acompanha o pro-jeto. O encaminhamento dos cabos de fora entre quadros e o gerador deve ser executado como especificado em projeto (canaletas, eletrodutos, leitos, eletrocalhas, etc). O instalador deve seguir a configurao de cabos informada.

    Exemplo:Instalao entre USCA X QTA numa distncia mxima de 13m, acondicionados em canaleta do cliente.

    2.10.2 Interligaes de ComandoA interligao dos cabos de comando, quadro de distribuio do motor e quadro de comando da

    eletrobomba, so executados baseados no projeto eltrico.Ao lanar a fiao de comando, recomendado colocar, no mnimo, um cabo reserva para cada

    uma das bitolas indicadas.Evite o contato direto dos cabos com superfcies cortantes.Os cabos de comando devem ser acondicionados em eletroduto metlico flexvel tipo Sealtubo ater-

    rado em uma das extremidades. A conexo dos cabos de comando nas borneiras dos equipamentos ser realizada pelo instalador.

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    ProcedimentosTcnicos

    Os tcnicos da STEMAC realizaro a conferncia durante a Entrega Tcnica / Start-Up. Todos os cabos de comando devem ser identificados por anilhas numricas de acordo com o projeto

    STEMAC. So de responsabilidade do instalador, tambm a interligao e identificao definitiva dos cabos (rgua e borne).

    2.10.3 Interligaes para ComunicaoAs interligaes de comunicao seguem os critrios abaixo:

    Comunicao RS-485:Distncia mxima de 450 metros: cabo par tranado blindado 1 par 24AWG. Material homolo-

    gado: Cabo Furukawa (Fisabyte 22000028) 1 par 24AWG ou cabo KMP (413.034) 1 par 24AWG.

    Distncia superior a 450 metros at 2000 metros: utilizao de fibra ptica. Material homologado: Fibra multimodo (2 vias) 62.5/125 micron com conectores tipo ST (consultar o projeto especfico).

    Comunicao CAN:Distncia mxima de 450 metros: cabo par tranado blindado 1 par 24AWG. Material homolo-

    gado: Cabo Furukawa (Fisabyte 22000028) 1 par 24AWG ou cabo KMP (413.034) 1 par 24AWG.

    Distncia superior a 450 metros at 2000 metros: utilizao de fibra ptica. Material homologado: Fibra multimodo (2 vias) 62.5/125 micron com conectores tipo ST (consultar o projeto especfico)..

    Em toda instalao em que houver o emprego de fibra tica, dever ser fornecido pelo instalador da mesma um laudo da qualidade da fibra. Este laudo dever conter parmetros mnimos como distn-cia, atenuao e perda estimada.

    2.10.4 AterramentoTodas as interligaes do sistema de aterramento devero ser executadas utilizando-se cabos de

    cobre nu ou com isolao verde 750V.Leitos, eletrocalhas, cabos blindados e eletrodutos metlicos devero ter suas blindagens aterradas

    nas extremidades.

    Deve ser verificada no projeto eltrico a necessidade / exigncia de cabos especficos.

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    ProcedimentosTcnicos

    Deve ser verificada no projeto eltrico a necessidade / exigncia de cabos especficos.

    A impedncia mxima admitida para a malha de aterramento do cliente de 10 ohms.

    Sistemas de Aterramento Dever ser instalada uma barra de cobre na sala do(s) grupo(s) gerador(es), o mais prximo pos-

    svel deste(s), que ser conectada ao ponto de aterramento disponibilizado. As carcaas dos painis eltricos, os tanques metlicos e as carcaas dos ventiladores e eletro-

    bombas sero aterrados na barra de terra da sala. Devem ser conectados ao Grupo Gerador o escapamento, o caixilho metlico dos atenuadores

    e a base metlica do grupo gerador, tendo um nico ponto de sada localizado na carcaa do gerador, que dever ser interligado barra de terra dentro da sala.

    A barra de terra da USCA dever ser interligada barra de terra da sala atravs de condutor es-pecfico para o terra, no podendo ser utilizado o condutor de neutro.

  • Av. Sertrio, 905 | CEP: 91020-001 | Porto Alegre | RS | Brasil | Telefone: (51) 2131.3800

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    Out

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