2013.1 caderno do aluno - introducao

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FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Centro de Ciências da Saúde Introdução à Farmácia Introdução à Farmácia Introdução à Farmácia Introdução à Farmácia S.201 S.201 S.201 S.201 2013.1 2013.1 2013.1 2013.1 Farmácia Caderno do Aluno Caderno do Aluno Caderno do Aluno Caderno do Aluno

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Page 1: 2013.1 Caderno Do Aluno - Introducao

FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ

UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Centro de Ciências da Saúde

Introdução à FarmáciaIntrodução à FarmáciaIntrodução à FarmáciaIntrodução à Farmácia

S.201S.201S.201S.201

2013.12013.12013.12013.1

Farmácia

Caderno do AlunoCaderno do AlunoCaderno do AlunoCaderno do Aluno

Page 2: 2013.1 Caderno Do Aluno - Introducao

FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ

UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Centro de Ciências da Saúde

Introdução à FarIntrodução à FarIntrodução à FarIntrodução à Farmáciamáciamáciamácia

Revisado e atualizado em 28/02/2013

Professores:Professores:Professores:Professores:

Geysa Aguiar Romeu Vania Cordeiro de Matos Coordenação do Curso de Farmácia Coordenação do Curso de Farmácia Coordenação do Curso de Farmácia Coordenação do Curso de Farmácia Expedito Rogildo Cordeiro Carlos

Page 3: 2013.1 Caderno Do Aluno - Introducao

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UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Ensinando e Aprendendo CHANCELER Airton José Vidal Queiroz REITORA Fátima Maria Fernandes Veras VICE-REITORIAS De Graduação: Henrique Luís do Carmo e Sá De Pesquisa e Pós-Graduação: Lilia Maia de Morais Sales De Extensão: Randal Martins Pompeu De Administração: José Maria Gondim Felismino Júnior DIRETORIA DO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Flavio Lucio Pontes Ibiapina ASSESSORIA PEDAGÓGICA DO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Maria Cristina Germano Maia COORDENAÇÃO DO CURSO DE FARMÁCIA Expedito Rogildo Cordeiro Carlos

Introdução a Farmácia – S.201

Coordenação do Módulo Geysa Aguiar Romeu Supervisão de Elaboração, Planejamento e Revisão do Módulo Assessoria Pedagógica do Centro de Ciências da Saúde: Grupo de Elaboração, Planejamento e Revisão Geysa Aguiar Romeu Vania Cordeiro de Matos Docentes Colaboradores do Módulo Arlândia Cristina Lima Nobre de Moraes Geysa Aguiar Romeu José Nilson Ferreira Gomes Neto Regina Claudia Matos Dourado Vania Cordeiro de Matos

Page 4: 2013.1 Caderno Do Aluno - Introducao

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Sumário

Apresentação 5

Mapa conceitual 6

Objetivos Gerais de Aprendizagem 7

Bibliografia 9

Cronograma 10

Roteiros de Atividades e Conferências

Semanas 1 e 2 Estrutura curricular do curso de farmácia 12

Semana 3 Tarde de Integração 15

Semana 4 Políticas Públicas de Saúde 16

Semana 5 Política Nacional de Medicamentos 18

Semanas 6 e 7 Assistência Farmacêutica 20

Semana 8 Ética na profissão farmacêutica 23

Semana 9 Indústria Farmacêutica e pesquisa de novos fármcos 26

Semana 10 Política de medicamentos genéricos 29

Semana 11 Papel do farmacêutico na farmácia comunitária 31

Semana 12 Papel do farmacêutico na farmácia hospitalar 33

Semana 13 Papel do farmacêutico na fitoterapia 35

Semana 14 Papel do farmacêutico na bromatologia 37

Semana 15 Papel do farmacêutico nas análises clínicas 39

Semanas 16 e 17 História da farmácia 41

Semana 18 Integração ensino-pesquisa (TCC) 44

Avaliação 46

Anexos 48

Page 5: 2013.1 Caderno Do Aluno - Introducao

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Apresentação

Bem vindos ao módulo de Introdução a Farmácia. Nesse módulo você terá a oportunidade

de conhecer o curso de farmácia da Unifor e as áreas de atuação do profissional farmacêutico.

Desde a implantação das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para os cursos de

Farmácia (Resolução 02/2002), substituiu-se uma formação tecnicista, caracterizada pelas

habilitações farmacêuticas, pela formação generalista contemplando uma concepção humanista,

crítica, reflexiva e articulada com o Sistema Único de Saúde (SUS), capazes de formar o

farmacêutico tanto na área privativa do medicamento, quanto nas análises clínicas e toxicológicas

ou na tecnologia de alimentos, de forma integrada.

Nosso encontro será semanal e articulado com o módulo de estágio I. Serão desenvolvidas

atividades com foco em metodologias ativas tais como: mapa conceitual, grupo de

problematização, exposição, trabalhos em grupo, dentre outros. Teremos também conferências

proferidas pelos professores do curso de farmácia ou profissionais farmacêuticos convidados.

Esperamos, portanto, contribuir para a formação de profissionais capazes de atuar nas

diversas áreas farmacêuticas, com ações de promoção da saúde, prevenção da doença e recuperação

da saúde.

Geysa Aguiar Romeu Professora do Curso de Farmácia

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Mapa conceitual –––– Introdução a FarmáciaIntrodução a FarmáciaIntrodução a FarmáciaIntrodução a Farmácia

Introdução à Farmácia

Diretrizes Curriculares

Projeto Pedagógico do Curso de Farmácia

Farmacêutico Generalista

Sistema Único de Saúde

Assistência Farmacêutica

Política Nacional de Medicamentos

Política de Medicamentos

Genéricos

Ética Profissional Indústria

Farmacêutica

Desenvolvimento de novos fármacos

Fitoterapia

Farmácia Comercial e drogarias

Legislação

História da Farmácia

Farmacovigilância Farmácia Clínica e

Hospitalar

Análises Clínicas

Procedimentos pré-analíticos

Hematologia bioquímica, imunologia,

parasitologia, microbiologia

Bromatologia

Legislação

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Objetivos Gerais de Aprendizagem OBJETIVO GERAL 1 • Conhecer a estrutura curricular do curso de Farmácia da UNIFOR com ênfase na formação do

farmacêutico generalista OBJETIVO GERAL 2

• Conhecer a história da Farmácia; OBJETIVO GERAL 3

• Compreender o processo histórico da construção do Sistema Único de Saúde (SUS). OBJETIVO GERAL 4 • Reconhecer a Política Nacional de Medicamentos como parte integrante do SUS

OBJETIVO GERAL 5

• Compreender o papel do Farmacêutico na Assistência Farmacêutica

OBJETIVO GERAL 6

• Discutir a ética na profissão farmacêutica.

OBJETIVO GERAL 7 • Compreender o papel farmacêutico na Indústria Farmacêutica e no desenvolvimento de novos

fármacos OBJETIVO GERAL 8 • Compreender as diferenças entre medicamentos genéricos, de referência e similares, além de

suas vantagens e desvantagens.

OBJETIVO GERAL 9

• Compreender o papel do farmacêutico nas Farmácias e drogarias

OBJETIVO GERAL 10 • Identificar e compreender as atividades desenvolvidas pelo farmacêutico no âmbito da

farmácia hospitalar.

OBJETIVO GERAL 11

• Compreender a importância da fitoterapia no âmbito do Sistema Único de Saúde;

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• OBJETIVO GERAL 12 • Conhecer as atividades desenvolvidas pelo farmacêutico na área de bromatologia;

• OBJETIVO GERAL 13 • Conhecer as áreas de atuação do farmacêutico no laboratório clínico. • OBJETIVO GERAL 14 • Conhecer a atuação do farmacêutico em pesquisa.

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Bibliografia Bibliografia Básica

• BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Assistência Farmacêutica na Atenção Básica: instruções técnicas para a sua organização. Brasília, 2006.

• GOMES, M. J. V. M., REIS, A. M. M. Ciências farmacêuticas: uma abordagem em farmácia hospitalar. São Paulo: Atheneu, 2006

• STORPIRTIS, S. MORI, A.L.P.M, YOCHIY, A. RIBEIRO, E. PORTA, V. Ciências Farmacêuticas: farmácia clínica e atenção farmacêutica. Rio de Janeiro: Guanabara/Koogan, 2008.

• ZUBIOLI, A. A Farmácia Clínica na Farmácia Comunitária. Brasília. Ethosfarma: Cidade Gráfica, 2001.

Bibliografia Complementar • BISON, M.P. Farmácia Clínica & Atenção farmacêutica. 2ª Ed. Barueri: Manole, 2007.

371p. • CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Código de Ética da Profissão Farmacêutica.

Resoluções 417 e 418/2004 e 431/2005. (disponível: unifor on line – material didático) • FUCHS, F.D. & WANNMACHER, L. FERREIRA, M.B.C. Farmacologia Clínica:

fundamentos da terapêutica racional. 3ed. Rio de Janeiro: Guanabara/Koogan, 2004. • MAIA NETO, J.F. (org.) Farmácia Hospitalar e suas Interfaces com a Saúde. São Paulo: Rx

editora, 2005. • ROUQUAYROL, M.Z. Epidemiologia e saúde. 5ª ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 1999, 570p.

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Cronograma

Semana DATA CONTEÚDO

1 07/02 Apresentação do plano de ensino da disciplina Apresentação do Programa Tutorial Acadêmico

2 14/02 Matriz curricular e projeto pedagógico do curso de farmácia da Unifor (Prof. Rogildo - coordenador)

3 21/02 TARDE DE INTEGRAÇÃO

4-5 28/02 07/03

Vídeo – Políticas de Saúde no Brasil – estudo de texto complementar Política Nacional de medicamentos Política de Medicamentos genéricos (questionário)

6-7

14/03

21/03

Entrega do questionário (políticas de saúde e de medicamentos) 1ª AV 1ª NP Assistência Farmacêutica Grupo tutorial – laboratório de informática 2ª AV 1ª NP

8 28/03 Ética Profissional – Conferência - Profa Dra. Arlandia Elaborar resenha sobre a palestra - portfólio

9 04/04 Indústria Farmacêutica e desenvolvimento de novos fármacos e medicamentos (conferência – Profa. Dra. Vania) Elaborar resenha sobre a palestra - portfólio

10 11/04 Papel do Farmacêutico na farmácia comunitária (conferência – Farm. Esp. Ana Kellen) Elaborar resenha sobre a palestra - portfólio

11 18/04 Papel do Farmacêutico na Farmácia Hospitalar Grupo tutorial – laboratório de informática -- portfólio

12 25/04 Teste Progresso

13 02/05 Papel do Farmacêutico na Fitoterapia / projeto Farmácias Vivas (conferência – Profa. Dra. Regina Claudia) Elaborar resenha sobre a palestra - portfólio

14 09/05 Papel do Farmacêutico na Bromatologia (conferência – Profa. Dra. Vania) Elaborar resenha sobre a palestra - portfólio

15 16/05 Papel do Farmacêutico na área de Análises Clinicas (conferência – Prof. Nilson) Elaborar resenha sobre a palestra - portfólio

16 23/05 História da Farmácia - 1ª AV 2ª NP Entrega do portfólio (conferências – 2ª AV 2ª NP)

17 30/05 FERIADO – Corpus Christi

18 06/06 TCC II – Integração ensino x pesquisa

19 13/06 Feed back – entrega e discussão dos trabalhos

20 20/06 Prova final

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FarmáciaFarmáciaFarmáciaFarmácia

Roteiros de Atividades e Roteiros de Atividades e Roteiros de Atividades e Roteiros de Atividades e

ConferênciasConferênciasConferênciasConferências

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Semanas 1 e 2Semanas 1 e 2Semanas 1 e 2Semanas 1 e 2

Estrutura Curricular do Curso de Farmácia

“O Projeto Político Pedagógico do Curso de Farmácia visa nortear a apresentação de um

conjunto de diretrizes e estratégias que expressam uma prática pedagógica. A estruturação de

disciplinas, a atividade dos docentes / educadores, do corpo discente e da administração, delineando

a atividade dos alunos e professores como um compromisso a ser cumprido de forma conjunta.

Almeja uma integração entre professor e aluno, que tem como meta responsabilidades mútuas

elevando conseqüentemente a qualidade do ensino ministrado.

Portanto, o ensino, do Curso de Farmácia, visa promover a produção e difusão de um

conhecimento técnico ao discente, em sua área de atuação e estimular o futuro profissional

empreendedor, considerando valores éticos e humanos, baseando-se na observação e na interação

permanente com as transformações sociais, culturais e políticas, tendo como objetivo a avaliação de

premissas e a substituição de paradigmas; sinergia entre as áreas estratégicas (ensino, pesquisa,

extensão), articulando teoria e prática.”

Fonte: Projeto Político Pedagógico do Curso de Farmácia da UNIFOR

Objetivos de Aprendizagem

• Conhecer a estrutura curricular do curso de Farmácia da UNIFOR com ênfase na formação do farmacêutico generalista.

• Conhecer o Programa Tutorial Acadêmico (PTA); • Conhecer o Projeto Pedagógico do Curso de Farmácia da UNIFOR; • Identificar as áreas de atuação do profissional farmacêutico.

Estrutura da Atividade

Semana 1:

• Dividir a turma em equipes de 4 a 5 alunos e solicitar a elaboração de um mapa conceitual sobre a profissão farmacêutica, de acordo com seus conhecimentos prévios.

• No quaro branco da sala de aula, cada aluno coloca uma contribuição de mapa conceitual de sua equipe para contrução do mapa conceitual geral da turma.

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• Apresentação do Programa Tutorial Acadêmico (PTA).

• Apresentação do plano de ensino da disciplina de Introdução a Farmácia

obs: Material necessário: folhas de cartolinas e canetas para quadro branco

Semana 2:

• Apresentação do vídeo sobre a profissão farmacêutica do Conselho Federal de Farmácia (CFF);

• Apresentação da estrutura curricular do curso de farmácia.

Sugestão de leitura suplementar

• TAVARES, R. Construindo mapas conceituais. Ciência & Cognição. v.12, p. 72-85, 2007. Disponível em: http://www.cienciasecognicao.org

• Conselho Federal de Farmácia (CFF) http://www.cff.org.br

Avaliação

• Apresentação e entrega do mapa conceitual elaborado em sala de aula.

SE LIGA: Mapas conceituais são representações gráficas semelhantes a diagramas, que indicam

relações entre conceitos ligados por palavras. Representam uma estrutura que vai desde os conceitos mais abrangentes até os menos inclusivos. São utilizados para auxiliar a ordenação e sequenciação hierarquizada dos conteúdos de ensino, de forma a oferecer estímulos adequados ao aluno.

Esta abordagem dos mapas conceituais está embasada em uma teoria construtivista, entendendo que o indivíduo constrói seu conhecimento e significados a partir da sua predisposição para realizar esta construção. Servem como instrumento para facilitar o aprendizado do conteúdo sistematizado em conteúdo significativo para o aprendiz.

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Minhas observações

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Semana 3Semana 3Semana 3Semana 3 Tarde de integração

A Tarde integração é um encontro semestral com os discentes e docentes do curso de farmácia. É um momento lúdico e descontraído que integra também conhecimento e aprendizagem. Ele é organizado com toda dedicação, pela Coordenação do Curso de Farmácia, Programa Tutorial Acadêmico (PTA), Centro Acadêmico (CA) e os alunos do Programa Educação Tutorial (PET), para todos os alunos do curso de Farmácia, mas em especial para você que está ingressando nesse semestre. Confirme com sua professora de Introdução à Farmácia o dia, local e o horário da nossa tarde de integração. Sua participação é de fundamental importância!!! Objetivos • Participar da tarde de integração do curso de farmácia • Integrar os alunos e professores através de atividades lúdicas e educativas

• .

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Semana 4Semana 4Semana 4Semana 4 Políticas Públicas de Saúde

O processo de construção do Sistema Único de Saúde (SUS) é resultante de um conjunto de embates políticos e ideológicos, travados por diferentes atores sociais ao longo dos anos. Decorrentes de concepções diferenciadas, as políticas de saúde e as formas como se organizam os serviços não são fruto apenas do momento atual. Ao contrário, têm uma longa trajetória de formulações e de lutas.

A busca de referências históricas do processo de formulação das políticas de saúde, e da vinculação da saúde ao contexto político geral do país, pode contribuir para um melhor entendimento do momento atual e do próprio significado do SUS. Nesse sentido, o objetivo desta aula é apresentar os elementos que compõem o SUS e alguns marcos históricos da política de saúde no Brasil.

Fonte: CUNHA, J.P.da; CUNHA, R.E. da. Sistema Único de Saúde: princípios. In: Brasil. Ministério da Saúde. Gestão

Municipal de Saúde: textos básicos. Tema 12. p. 285, 2001.

Objetivos de Aprendizagem

• Compreender a importância das Políticas Públicas de Saúde no contexto da criação do Sistema Único de Saúde

• Compreender o processo histórico da construção do SUS • Identificar os princípios e diretrizes do SUS

Estrutura da Atividade

• Assistir ao filme: Políticas de saúde no Brasil: um século de luta pelo direito à saúde

• Realizar leitura do texto complementar: O SUS pode ser seu melhor plano de saúde (2003), disponível no unifor on line

• Responder ao questionário (disponível no unifor on line), em equipe de quatro a cinco alunos.

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1ª parte do questionário: 1. Descreva a importância do Sistema Único de Saúde (SUS) para os brasileiros. (1,0)

2. Quais os princípios doutrinários do SUS? Explique-os. (1,0)

3. Quais os princípios organizacionais do SUS? Explique-os. (1,0)

4. O SUS é responsável pelo programa de transplantes existente no país, pelas hemodiálises, pelo

programa de combate a aids e pelo maior programa do mundo de vacinações, então, por que muitos

o criticam? O que falta para o SUS melhorar e/ou funcionar bem? (1,0)

Sugestão de leitura suplementar

- CUNHA, J.P.da; CUNHA, R.E. da. Sistema Único de Saúde: princípios. In: Brasil. Ministério da Saúde. Gestão Municipal de Saúde: textos básicos. Tema 12. p. 285, 2001. - IDEC defesa do consumidor. O SUS pode ser seu melhor plano de saúde. São Paulo, 2003. 48p. - MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE. ABC do SUS: Doutrinas e Princípios. Brasília: Ministério da Saúde, 1990. 10p. (disponível no unifor on line)

Avaliação

• Resolução e entrega do questionário sobre Sistema Único de Saúde e Política Nacional

de Medicamentos.

Minhas observações _____________________________________________________________________________

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Semana 5Semana 5Semana 5Semana 5 Política Nacional de Medicamentos

Política é um compromisso oficial expresso em documento escrito, no qual consta um conjunto de diretrizes, objetivos, intenções e decisões de caráter geral e em relação a um determinado tema em questão. Funciona como um guia para direcionar o planejamento e a elaboração de estratégias, cujo desdobramento é um plano de ação, programas e projetos, para sua efetiva implementação.

A importância de se estabelecer políticas tem por objetivo resolver ações concretas, executar, acompanhar e avaliar, criando espaço para debates e discussão pertinentes à área. Para concretização dos objetivos da saúde foram estabelecidas Políticas Farmacêuticas (Política Nacional de Medicamentos e a Política Nacional de Assistência Farmacêutica).

Os objetivos e a execução de uma política farmacêutica dependem de vários fatores e circunstâncias: econômicas, sanitárias e de prioridades políticas de governo, e tem por fundamento: · Garantir o acesso da população a medicamentos essenciais com qualidade e segurança. · Promover seu uso racional.

O Sistema Único de Saúde, pela sua complexidade e características, necessita de uma Assistência Farmacêutica estruturada, de pessoal qualificado para suporte técnico às ações de saúde e do alcance de bons resultados. Contar com uma política de Assistência Farmacêutica é uma prioridade na Saúde Pública.

Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Assistência farmacêutica na atenção básica: instruções técnicas para sua organização. Brasília : Ministério da Saúde, 2006. 100 p.

Objetivos de Aprendizagem

• Reconhecer a Política Nacional de Medicamentos (PNM) como parte integrante do SUS • Correlacionar os princípios e diretrizes do SUS com a PNM. • Identificar as diretrizes gerais da PNM e suas prioridades.

Estrutura da Atividade

Grupo Tutorial (laboratório de Informática)

- Dividir a turma em equipes de 4 a 5 alunos; - Cada equipe pesquisará e apresentará uma das diretrizes da PNM:

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• Adoção da Relação de Medicamentos Essenciais. • Regulação sanitária de medicamentos. • Reorientação da Assistência Farmacêutica. • Promoção do uso racional de medicamentos. • Desenvolvimento científico e tecnológico. • Promoção da produção de medicamentos. • Garantia da segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos. • Desenvolvimento e capacitação de recursos humanos.

Perguntas norteadoras:

• O que significa a diretriz da PNM que sua equipe está estudando? • Quais os objetivos desta diretriz? • De que forma o farmacêutico pode contribuir para alcançar esses objetivos?

Sugestão de leitura suplementar

- Brasil. Ministério da Saúde. Assistência farmacêutica na atenção básica: instruções técnicas para sua organização. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 100 p. (disponível no unifor on line)

-

Avaliação

• Resolução e entrega do questionário sobre Sistema Único de Saúde e Política Nacional de Medicamentos.

2ª parte do questionário:

5. A Politica Nacional de Medicamentos (PNM) tem como base os princípios e diretrizes do SUS.

Descreva o principal objetivo da PNM? (1,0)

6. Cite e explique suscintamente as (oito) diretrizes da PNM (2,0)

7. Descreva cada programa que faz parte da PNM (2,0)

· Programa de medicamentos essenciais

· Programa de medicamentos estratégicos

· Programa de medicamentos excepcionais

· Programa de saúde mental

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Semanas 6 e 7Semanas 6 e 7Semanas 6 e 7Semanas 6 e 7 Assistência Farmacêutica

Um dos grandes desafios da humanidade sempre foi controlar reduzir os efeitos ou eliminar

os sofrimentos causados pelas enfermidades. A saúde de uma população não depende apenas dos serviços de saúde e do uso dos medicamentos. Entretanto, é inegável sua contribuição e a importância do medicamento no cuidado à saúde.

Como uma ação de saúde pública e parte integrante do sistema de saúde, a Assistência Farmacêutica é determinante para a resolubilidade da atenção e dos serviços em saúde e envolve a alocação de grandes volumes de recursos públicos.

A reorientação da Assistência Farmacêutica está fundamentada na descentralização da gestão, na promoção do uso racional dos medicamentos, na otimização e eficácia do sistema de distribuição no setor público e no desenvolvimento de iniciativas que possibilitem a redução nos preços dos produtos.

Fonte: Brasil. CONASS. Assistência Farmacêutica no SUS. Brasília, 2007.

Objetivos de Aprendizagem

• Identificar as etapas constitutivas da Assistência Farmacêutica • Compreender o papel do Farmacêutico na Assistência Farmacêutica • Compreender os conceitos de Sistemas Integrados de Saúde.

Estrutura da Atividade

- Grupo Tutorial (laboratório de Informática) - Dividir a turma em equipes de quatro ou cinco (4 ou 5) alunos; - Cada equipe pesquisará e apresentará uma das etapas do ciclo de assistência farmacêutica:

1. - Seleção e padronização de medicamentos; 2. - Programação; 3. - Aquisição; 4. - Armazenamento e controle; 5. - Distribuição; 6. - Dispensação; 7. - Atenção Farmacêutica

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Temas norteadores:

1. - Seleção e padronização de medicamentos (2 equipes) - O que significa e qual sua importância? - Comissão de Farmácia e Terapêutica e suas funções - Etapas do processo de seleção - Critérios utilizados na seleção de medicamentos - Relação Nacional de Medicamentos essenciais – RENAME - Formulário Terapêutico e protocolos clínicos

2. - Programação - O que significa e qual sua importância? - Objetivos da programação - Métodos utilizados para a programação: perfil epidemiológico, consumo histórico, consumo médio mensal, oferta de serviços

3. - Aquisição - O que significa e qual sua importância? - Requisitos necessários para uma boa aquisição - Lei de licitação (8.666/93): explicar cada modalidade de licitação - O que é o edital?

4. – Armazenamento (2 equipes) - O que significa e qual sua importância? - Recebimento de medicamentos e materiais: o que deve ser conferido? - Áreas e unidades (equipamentos/acessórios) de estocagem. - Boas práticas de armazenamento de medicamentos - Fatores que influenciam na estabilidade dos medicamentos

5. - Distribuição - O que significa e qual sua importância? - Procedimentos de distribuição de medicamentos - Boas práticas de transporte

6. – Dispensação (2 equipes) - O que significa e qual sua importância? - Objetivos da dispensação de medicamentos - Descrever a prescrição médica adequada - Descrever a orientação farmacêutica ao paciente - Discutir sobre os riscos da automedicação

7. – Atenção Farmacêutica - O que significa (conceito) e qual sua importância? - Qual a responsabilidade do farmacêutico na atenção farmacêutica (AF)? - Quais as atividades realizadas pelo farmacêutico na AF?

− Quais as principais dificuldades a serem enfrentadas para implantar o serviço de AF?

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Sugestão de leitura suplementar

• BRASIL. Ministério da Saúde. Assistência farmacêutica na atenção básica: instruções

técnicas para sua organização. Brasília : Ministério da Saúde, 2006. 100 p. • BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Assistência Farmacêutica no SUS /

Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Livro 7: Assitência Farmacêutica. Brasília : CONASS, 2007. 186p.

• DADER, M.J.F., MUNOZ, P.A., MARTÍNEZ-MARTINEZ F. Atenção Farmacêutica: conceitos, processos e casos práticos. Tradução: WITZEL, M.D.F. São Paulo: RCN Editora, 2008, 246p.

Avaliação

• Avaliação das exposições/discussão dos grupos.

Minhas observações _____________________________________________________________________________

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Semana 8Semana 8Semana 8Semana 8 Ética na Profissão Farmacêutica

A ética farmacêutica mostra-se flagrante reflexão filosófica sobre a moral e a conduta do profissional, não havendo como não ser operada a revisão desse aspecto pelo Conselho Federal de Farmácia, ultimados mais de dez anos de estudos sobre o tema. O termo ética vem do grego ethos, que originalmente significa morada, ou seja, o habitat dos animais, seja a morada do homem, lugar onde se sente acolhido e abrigado. A conceituação ética atual reclama reflexões acima da ética, dentre estas a bioética, que tem objeto as pesquisas e os possíveis limites que possam ser impostos à ciência na auto-reflexão da ética. Feliz o seguinte comentário do Professor Álvaro Valls (“O que é ética”, São Paulo, Brasiliense, 1993, pág. 7): “A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta”.

Objetivos de Aprendizagem

- Discutir a ética na profissão farmacêutica. - Conhecer o Código de Ética da Profissão Farmacêutica

Estrutura da Atividade

- Exposição dialogada por profissional farmacêutico, representante do Conselho Regional de Farmácia (CRF-CE)

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Sugestão de leitura suplementar

1. CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Código de Ética da Profissão Farmacêutica. Resoluções 417 e 418/2004 e 431/2005. (disponível: unifor on line)

Avaliação

A partir dessa aula, toda conferência deverá ser registrada na forma de resenha e apresentada por meio de portfólio para ser entregue no final do semestre e irá compor uma das notas da 2ª NP. (TRABALHO INDIVIDUAL)

Modelo de Resenha Temática É um texto que, além de resumir o objeto, faz uma avaliação sobre ele, uma crítica, apontando os aspectos positivos e negativos. Trata-se, portanto, de um texto de informação e de opinião. Devem constar:

• Título • Resumo ou síntese: apresentação do tema, resumo ou síntese sobre o assunto. Descreva também a importância do tema para sua formação profissional • Artigos de jornais/revistas: contextualize com artigos de jornais e/ou revistas sobre o tema abordado.

O resumo que consta numa resenha apresenta os pontos essenciais do texto e seu plano geral. Pode-se resumir agrupando num ou vários blocos os fatos ou ideias do objeto resenhado. A resenha crítica não deve ser vista ou elaborada mediante um resumo a que se acrescenta ao final, uma avaliação ou crítica. A postura crítica deve estar presente desde a primeira linha, resultando num texto em que o resumo e a voz crítica do resenhista se interpenetram. O tom da crítica poderá ser moderado, respeitoso, agressivo, etc.

Roteiro para realização do portfolio

O termo, de origem anglo-saxônica significa “o conjunto de títulos e ações de um investigador, individual ou institucional” ou ainda “ documento formal que apresenta as experiências de aprendizagem dentro e fora da escola, sendo utilizado para solicitar o reconhecimento acadêmico da aprendizagem”. Favorece a oportunidade de reflexão sobre o progresso do aluno em relação ao seu próprio processo de aprendizagem, ao mesmo tempo que possibilita a introdução de mudanças necessárias e continuas na condução do processo ensino-aprendizagem.

No portfólio digital (CD) todo o conteúdo deve ser agradável e interessante. Sugestões para a organização do portfólio:

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- Nome da instituição, curso, disciplina, professor, nome. - Índice - Resenhas crítica sobre as palestras (o objetivo e a reflexão sobre o que aprendeu em cada palestra) - Pesquisas sobre o tema de cada aula (artigos, notícias lidas extraídas de jornais, sites, revistas ou reportagens – com comentários do aluno) - Fotos/ou figuras relacionadas ao tema.

Minhas observações _____________________________________________________________________________

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Semana 9Semana 9Semana 9Semana 9 Indústria Farmacêutica e a pesquisa de novos fármacos

“O sucesso no setor industrial depende da capacidade inovadora do laboratório. A maioria das empresas incentiva, em sua matriz, atividade de pesquisa básica e aplicada, promovendo a formação de funcionários altamente qualificados. As exigências de qualificação devem-se ao elevado estágio tecnológico atingindo pelos modernos processos de descoberta de novos fármcos. nesse sentido, a riqueza proveniente da biodiversidade de natureza tropical da Amazônia, constitui-se fonte de novas pesquisas para as empresas possam aprimorar-se deste conhecimento e transformá-lo em produtos comercialmente viáveis.”

Fonte: Fardelone, L.C., Branchi, B.A. Mudanças recentes no mercado farmacêutico. (2006).

A MISSÃO DA PRÁTICA FARMACÊUTICA “Prover medicamentos, produtos para a saúde e serviços, ajudando as pessoas e a sociedade a

fazer o seu melhor uso.” ( WHO, 1996)

Objetivos de Aprendizagem

• Discutir a complexidade de etapas necessárias para o lançamento de um novo medicamento no mercado brasileiro.

• Compreender as fases (pré-clínicas e clínicas) no desenvolvimento de novos fármacos, as exigências da Legislação Brasileira;

• Compreender o papel farmacêutico na Indústria Farmacêutica

Estrutura da Atividade

- Slides show. Exposição dialogada. - Apresentação do mapa conceitual “A cadeia do Medicamento”

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Sugestão de leitura suplementar

• A indústria farmacêutica no Brasil. http://www.fcf.usp.br/Ensino/Graduação/... PUC-Rio – Certificação Digital No. 0124963/CA.

• Fardelone, L.C., Branchi, B.A. Mudanças recentes no mercado farmacêutico. Rev. FAE, v.9, n.1, p. 139-52, 2006.

Avaliação

• Registro na forma de portfólio (ver roteiro anterior) • Avaliar o mapa conceitual abaixo “ Cadeia do medicamento” e escrever um texto discutindo

sobre as interações entre a Industria Farmacêutica e outros órgãos e o papel do farmacêutico nesse processo.

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Minhas observações _____________________________________________________________________________

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ATIVIDADE A SER DESENVOLVIDA EM CASA PARA SEMANA 10

POLÍTICA DE MEDICAMENROS GENÉRICOS

Pesquise e responda as questões abaixo:

- Diferencie as caracteríticas dos medicamentos de referência,

similares e genéricos.

- Explique o que são os testes de equivalência farmacêutica e

bioequivalência.

- Descreva o procedimento necessário para se realizar a

intercambiabilidade do medicamento prescrito pelo genérico.

OBS: DEVERÁ SER ENTREGUE NA PRÓXIMA AULA (INDIVIDUAL) E FARÁ

PARTE DE UMA DAS NOTAS DA 1ª NOTA PARCIAL (NP)

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Semana 10Semana 10Semana 10Semana 10 Política de medicamentos genéricos

O programa de medicamentos genéricos foi criado no Brasil em 1999, com a promulgação da Lei 9.787, formulada com o objetivo de implementar uma política consistente de auxílio ao acesso a tratamentos medicamentosos no país. Os critérios técnicos para registro destes medicamentos são semelhantes aos adotados em países como Canadá e EUA, entre outros centros de referência de saúde pública no mundo.

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já tem registrados genéricos de 337 princípios ativos, totalizando mais de 15.400 apresentações e aproximadamente 100 classes terapêuticas, englobando as patologias que mais freqüentemente acometem a população brasileira e grande parte das doenças crônicas de maior prevalência

Objetivos de Aprendizagem

• Compreender as diferenças entre medicamentos genéricos, referência e similares. • Discutir as vantagens e desvantagens entre esses tipos de medicamentos. • Conhecer a Política de Medicamentos Genéricos

Estrutura da Atividade

• Dividir a turma em equipes de quatro ou cinco (4 ou 5) alunos; • Cada equipe receberá amostras de caixas de medicamentos e deverá identificar se são genéricos, similares ou referência. • Cada equipe receberá algumas prescrições e avaliará se poderão ser intercambiáveis. justificar. • Apresentação e discussão em plenária.

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Sugestão de leitura suplementar

- ARAÚJO L.U. et al. Medicamentos genéricos no Brasil: panorama histórico e legislação. Rev Panam Salud Publica v. 28, n. 6, p. 480-92, 2010. - BRASIL, Resolução nº 391, de 9 de agosto de 1999. - BRASIL. Lei Nº 9.787, de 10 de fevereiro de 1999.

obs: todos disponíveis no unifor on line

Avaliação

• Registrar a conferência na forma de portfólio para ser entregue no final do semestre e irá compor uma das notas da 2ª NP. • Entregar, por escrito, as respostas do exercício proposto.

Minhas observações _____________________________________________________________________________

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Semana 1Semana 1Semana 1Semana 11111 Papel do farmacêutico na farmácia comunitária

Dentre as atividades farmacêuticas voltadas ao paciente, a dispensação e a de maior relevância, uma vez que sua finalidade não e somente garantir o acesso ao medicamento, como também o acesso as informações que possibilitem melhorar seu processo de uso, a adesão a farmacoterapia e, ainda, proteger o paciente de possíveis resultados negativos em decorrência de Problemas relacionados a Medicamentos (PRMs).

Objetivos de Aprendizagem

• Compreender o papel do farmacêutico nas farmácias e drogarias. • Compreender o procedimento referente à dispensação de medicamentos sujeitos a

controle especial (psicotrópicos e antimicrobianos).

Estrutura da Atividade

• Exposição dialogada por profissional farmacêutico.

Sugestão de leitura suplementar

• Pepe, V. L. E., Castro, C. G. S. O, 2000. A interação entre prescritores, dispensadores e pacientes: informação compartilhada como possível beneficio terapêutico. Cad. Saúde Publica v. 16, n.3, p. 815-22, 2000.

• Angonesi, D. Dispensação farmacêutica: uma análise de diferentes conceitos e modelos. Revista Ciência & Saúde Coletiva da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. v. 13 (Supl), p. 629-640, 2008.

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Avaliação

• Registrar a conferência na forma de portfólio para ser entregue no final do semestre e irá compor uma das notas da 2ª NP.

Minhas observações _____________________________________________________________________________

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Semana 12Semana 12Semana 12Semana 12 Papel do farmacêutico na farmácia hospitalar

A farmácia hospitalar é um órgão de abrangência assistencial, técnico-científica e administrativa, onde se desenvolvem atividades ligadas à produção, armazenamento, controle, dispensação e distribuição de medicamentos e correlatos às unidades hospitalares. A execução de suas atividades é ligada aos resultados para o paciente e não apenas aos correlacionados aos produtos e serviços.

É igualmente responsável pela orientação de pacientes internos e ambulatoriais, visando sempre a eficácia da terapêutica, além da redução dos custos, voltando-se também para o ensino e pesquisa, propiciando assim um vasto campo de aprimoramento profissional.

A principal razão de ser da Farmácia é servir ao paciente, objetivando dispensar medicamentos seguros e oportunos. Sua missão compreende tudo o que se refere ao medicamento, desde sua seleção até sua dispensação, velando a todo momento por sua adequada utilização no plano assistencial, econômico, investigativo e docente. O farmacêutico tem, portanto, uma importante função clínica, administrativa e de consulta.

Objetivos de Aprendizagem

• Identificar e compreender as atividades desenvolvidas pelo farmacêutico no âmbito

hospitalar.

Estrutura da Atividade

• Exposição dialogada com profissional especialista na área de farmácia hospitalar

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Sugestão de leitura suplementar

• GOMES, M. J. V. M., REIS, A. M. M. Ciências farmacêuticas: uma abordagem em farmácia hospitalar. São Paulo: Atheneu, 2006

Avaliação

• Registrar a conferência na forma de portfólio para ser entregue no final do semestre e irá compor uma das notas da 2ª NP.

Minhas observações _____________________________________________________________________________

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Semana 13Semana 13Semana 13Semana 13 Papel do farmacêutico na fitoterapia

Fitoterápicos são medicamentos obtidos empregando-se, como princípio-ativo,

exclusivamente derivados de drogas vegetais. São caracterizados pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, como também pela constância de sua qualidade. Fitoterápicos são regulamentados no Brasil como medicamentos convencionais e têm que apresentar critérios similares de qualidade, segurança e eficácia requeridos pela ANVISA para todos os medicamentos. Há cinco resoluções específicas para o registro de fitoterápicos no Brasil: a RDC 48, que é acompanhada pelas RE 88, 89, 90 e 91. Todas essas resoluções foram publicadas em 2004 e estão disponíveis através do link: www.anvisa.gov.br/e-legis/

Objetivos de Aprendizagem

• Identificar as diversas áreas de conhecimento e de atuação do profissional farmacêutico na fitoterapia.

• - Compreender a importância da fitoterapia no âmbito do Sistema Único de Saúde; • - Conhecer o projeto Farmácias vivas.

Estrutura da Atividade

• Exposição dialogada por farmacêutico especialista em Fitoterapia.

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Sugestão de leitura suplementar

• Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da

Farmacopéia Brasileira / Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2011.

126p. • GUIMARÃES, J. MEDEIROS, J.C. de, VIEIRA, L. A. Programa fitoterápico farmácia viva

no SUS-Betim. Prefeitura Municipal de Betim, Secretaria Municipal de Saúde, Diretoria

Operacional de Saúde, Assistência Farmacêutica do SUS/Betim. Betim, MG,Brasil.

• MATOS, F. J. A. Farmácias vivas. 2. ed – Fortaleza-CE: Editora UFC.

• MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos

Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos Coordenação Geral de

Assistência Farmacêutica Básica Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos,

2009. 140p.

Avaliação

• Registrar a conferência na forma de portfólio para ser entregue no final do semestre e irá compor uma das notas da 2ª NP.

Minhas observações _____________________________________________________________________________

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Semana 1Semana 1Semana 1Semana 14444 Papel do farmacêutico na bromatologia

A bromatologia é a disciplina científica que estuda integralmente os alimentos. Permite conhecer a sua composição qualitativa e quantitativa; o significado higiênico e toxicológico das alterações e contaminações, como e porque ocorrem e como evitá-las; qual é a tecnologia mais apropriada para tratá-los e como aplicá-la; como utilizar a legislação; segurança alimentar; protecção dos alimentos e do consumidor; quais os métodos analíticos a aplicar para determinar a sua composição e para determinar a sua qualidade.

A Bromatologia relaciona-se com tudo aquilo que, de alguma forma, é alimento para os seres humanos, tem a ver com o alimento desde a produção, coleta, transporte da matéria-prima, até a venda como alimento natural ou industrializado, verifica se o alimento se enquadra nas especificações legais, detecta a presença de adulterantes, aditivos que são prejudiciais à saúde, se a esterilização é adequada, se existiu contaminação com tipo e tamanho de embalagens, rótulos, desenhos e tipos de letras e tintas utilizadas. Enfim, tem a ver com todos os diferentes aspectos que envolvem um alimento, com isso permitindo o juízo sobre a qualidade do mesmo.

Objetivos de Aprendizagem

• Identificar as diversas áreas de conhecimento e de atuação do profissional farmacêutico bromatologista.

• Conhecer as várias atividades executadas pelo farmacêutico nas Ciências dos Alimentos.

Estrutura da Atividade

• Exposição dialogada por profissional farmacêutico especialista em bromatologia.

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Sugestão de leitura suplementar

• BOBBIO, O.F. e BOBBIO, P.A. Manual de Laboratório de Química de Alimentos. São Paulo, SP.:Varela Editora e Livraria, 2003.

• CARVALHO, H. JONG, E.V. Alimentos – Métodos Físicos e Químicos de Análise. Porto Alegre, RGS:Editora UFRGS, 2002.

Avaliação

• Registrar a conferência na forma de portfólio para ser entregue no final do semestre e irá compor uma das notas da 2ª NP.

Minhas observações _____________________________________________________________________________

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Semana 1Semana 1Semana 1Semana 15555

Papel do farmacêutico nas análises clínicas

.

Exame laboratorial é o conjunto de exames e testes realizados a pedido do médico, em laboratórios de análises clínicas, visando um diagnóstico ou confirmação de uma patologia ou para um check-up (exame de rotina).

As análises clínicas são executas por farmacêuticos, biomédicos, bioquímicos e médicos. Estes profissionais são supervisionados e tem seu trabalho validado pelo responsável técnico legal pelo laboratório clínico (RT no Brasil). A fiscalização do laboratório fica a cargo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e dos técnicos de nível superior por seus respectivos conselhos profissionais.

No caso dos profissionais Bioquímicos (não confundir com farmacêutico-bioquímico, no Brasil), o Decreto nº 85.877, de 7 de abril de 1981, determina a direção, supervisão, programação, coordenação, orientação e responsabilidade técnica no âmbito das respectivas atribuições com relação aos ramos da química ligados a bioquímica, toxicologia e química clínica.

Objetivos de Aprendizagem

• Compreender as atividades executadas pelo farmacêutico no Laboratório de Análises Clínicas. • Conhecer as várias subáreas que compõem a área de análises clínicas.

Estrutura da Atividade

• Exposição dialogada por profissional farmacêutico especialista em análises clínicas.

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Sugestão de leitura suplementar

• REY, L. Bases da Parasitologia Médica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. • ABBAS A.K.; LICHTMAN A. H. PILLAI, Shiv. Imunologia celular e molecular. 5.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. • BAYNES, J.; DOMINICZAK, M. H. Bioquímica Médica. 1. ed. São Paulo: Manole, 2000. • HENRY, J. B. Diagnósticos Clínicos e tratamentos por métodos laboratoriais. 19. ed. São Paulo: Manole, 1999.

Avaliação

• Registrar a conferência na forma de portfólio para ser entregue no final do semestre e irá compor uma das notas da 2ª NP. •

Minhas observações _____________________________________________________________________________

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Semana 1Semana 1Semana 1Semana 16666 e 17e 17e 17e 17 História da farmácia

A botica foi uma das instituições ocidentais que aqui aportaram com os portugueses. O cirurgião-barbeiro, os jesuítas e o aprendiz de boticário, que chegaram aqui com os primeiros colonizadores, trouxeram as “caixas de botica”, uma arca de madeira que continha certa quantidade de drogas. Cada “entrada” ou “bandeira”, expedição militar ou científica, no caso dos viajantes naturalistas, os fazendeiros, senhores de engenho e também os médicos da tropa ou senado das câmaras municipais – todos as possuíam com um bom sortimento de remédios para socorros urgentes.

Objetivos de Aprendizagem

OBJETIVO GERALOBJETIVO GERALOBJETIVO GERALOBJETIVO GERAL

• Conhecer a história da Farmácia no Brasil e no Ceará; • Compreender o significado dos símbolos da profissão farmacêutica; • Pesquisar sobre as entidades da classe farmacêutica (conselhos, sindicatos, academias,

sociedades)

Estrutura da Atividade

• Dividir a turma em equipes de quatro ou cinco (4 ou 5) alunos; • Realizar pesquisa bibliográfica sobre a História da Farmácia. • Elaborar portfólio digital em formato de Power point, seguindo roteiro específico. • Apresentar e entregar na data aprazada (gravar em CD)

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PORTFÓLIO – A HISTÓRIA DA FARMÁCIA (atividade em equipe – 4 a 5 alunos)

Em equipe, crie um portfólio (digital – power point) sobre a história da farmácia abordando os seguintes pontos:

1. Resumo da história da farmácia no mundo, no Brasil e no Ceará; 2. Histórico do curso de farmácia da Unifor; 3. História da Padroeira da Farmácia 4. O que significa o símbolo da farmácia 5. Cor da faixa de formatura 6. Pedra do anel de formatura e seu significado 7. Juramento do farmacêutico no momento da formatura 8. O Hino dos farmacêuticos 9. Entidades de classe: Conselhos Federal e Regional de Farmácia (CFF e CRF), sindicato dos farmacêuticos do Ceará, Academia Cearense de Farmacêuticos 10. Curiosidades sobre a profissão e personalidades farmacêuticas (pesquisa livre) 11. Referências Bibliográficas

SE LIGA

O que é o Portfólio?

O Portfólio é uma coleção de documentos (textos, certificados, fotografias, vídeos) que evidenciam o domínio por parte do estudante das diversas competências transversais. O autor do Portfólio é o próprio estudante, que participa ativamente na recolha, seleção e reflexão sobre cada um destes documentos.

De acordo com Leal (1997) trata-se de “uma seleção de produtos significativos para o aluno, significativos do ponto de vista cognitivo ou afetivo, ilustrativos daquilo que num dado momento já é capaz de fazer, e representativos da diversidade das tarefas desenvolvidas.”

Sugestão de leitura suplementar

• EDLER, Flavio Coelho. Boticas & Pharmacias. Uma história ilustrada da farmácia no Brasil. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2006.

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Avaliação

• Análise e correção do portfólio.

Minhas observações _____________________________________________________________________________

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Semana 18Semana 18Semana 18Semana 18 Integração Ensino e Pesquisa - TCC

“Se fizermos uma enquete, entre universitários, sobre o que é ensino ou o que é pesquisa, acredito que quase todos os entrevistados acabarão por falar alguma coisa. Alguns irão falar com mais propriedade, outros com menos, mas todos dirão alguma coisa: todos têm noção do que seja ensino ou do que seja pesquisa.”

(Palestra proferida no II Simpósio Multidisciplinar "A Integração Universidade-Comunidade", Mesa Redonda "O Princípio da Indissociabilidade Ensino-Pesquisa-Extensão", realizada em 9 de outubro de 1996, USJT.)

A noção de competência profissional, hoje, envolve o domínio não apenas do conhecimento acumulado (os conteúdos) e suas aplicações mais imediatas, mas também as formas como o conhecimento é produzido nas áreas científicas a ele relativas e sua contextualização histórica. Assim, a busca dessa competência de forma plena passa pelo desenvolvimento de uma atitude investigativa e questionadora que, ampliando a capacidade de aprender por si do ser humano, vai criar condições para que ele possa, permanentemente, se manter aprendendo. É essa capacidade de (re)criar o conhecimento e manuseá-lo que, realmente, qualifica a competência do indivíduo.

Para o desenvolvimento destas competências, a pesquisa e a extensão são imprescindíveis. O processo de aprendizagem passa a basear-se e a depender de observações próprias, de atitudes reflexivas, questionadoras, que decorrem do diálogo e da interação com a realidade, para compreendê- la e transformá-la. Criam-se, dessa forma, condições para que a formação do estudante não fique restrita aos aspectos técnicos, formais e passe a contemplar seus aspectos sociais e políticos, promovendo a conscientização crítica. O conhecimento existente, ou o que está sendo construído, é produto de um contexto social determinado, podendo ser utilizado tanto no sentido da consolidação das exclusões sociais como da sua eliminação. No curso de Farmácia da UNIFOR os alunos de todos os semestres são convidados a assistirem as apresentações das pesquisas realizadas e concluídas pelos alunos/pesquisadores e orientadas pelos professores do curso através do Fórum de apresentação dos Trabalhos de Conclusão de Curso. Podendo se inteirarem das várias linhas de pesquisa e caso de interessem por alguma, podem tem acesso a estes possíveis professore orientadores.

Objetivos de Aprendizagem

• Conhecer as linhas de pesquisa desenvolvidas no curso de farmácia da UNIFOR. • Compreender a importância da pesquisa para a formação do profissional farmacêutico.

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Estrutura da Atividade

• Participar das apresentações dos trabalhos de pesquisa no “Fórum de Apresentação dos

Trabalhos de Conclusão de Curso II. • Escrever resenha sobre o tema

Sugestão de leitura suplementar

• DEMO, P., Educar pela pesquisa, Editora Autores Associados, Campinas, SP, 1996. • BRASIL, Indissociabilidade ensino–pesquisa–extensão e a flexibilização curricular:

uma visão da Extensão /Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras. Porto Alegre : UFRGS; Brasília : MEC/SESU, 2006.

Avaliação

• Resenha temática da apresentação do TCC.

Minhas observações _____________________________________________________________________________

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FarmáciaFarmáciaFarmáciaFarmácia

AvaliaçãoAvaliaçãoAvaliaçãoAvaliação

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AVALIAÇÃO

Seguindo os requisitos da UNIFOR (CF. Resolução R18 de 01/07/2005), um mínimo de 8,0

(oito) na média aritmética das Notas Parciais constituirá critério para a aprovação. De igual forma,

será exigida a frequência mínima regulamentar de 75% (setenta e cinco por cento) requerida nas

atividades dos demais cursos de graduação.

O aluno que tiver obtido média aritmética das duas Notas Parciais inferior a 8,0 (oito vírgula

zero) e igual ou superior a 4,0 (quatro vírgula zero), e obtido o mínimo de 75% (setenta e cinco por

cento) de frequência às atividades acadêmicas deverá se submeter à Avaliação Final (AF), realizada

no final do semestre, com conteúdo cumulativo.

A nota da Prova Final não poderá ser inferior a 4,0 (quatro vírgula zero). Ficará aprovado no

módulo o aluno que obtiver Média Global igual ou superior a 5,0 (cinco vírgula zero), calculada

entre a média das duas Notas Parciais e a Nota Final.

Assim, será considerado aprovado para fins de promoção no módulo Introdução a Farmácia,

o estudante que apresentar evidências de alcance dos objetivos de aprendizagem (nota final e

frequência). As notas parciais têm valor máximo de 10 pontos.

A 1ª nota parcial (NP1) refletirá o desempenho do aluno nas seguintes atividades ou tarefas:

• Questionário sobre o Sistema Único de Saúde e Política Nacional de Medicamentos

• Atividade desenvolvida na aula de Política de Medicamentos Genéricos

• Seminário sobre Assistência Farmacêutica

A 2ª nota parcial (NP2), semelhante à NP1, será composta de uma série de avaliações como

descritas abaixo:

• Resenhas temáticas apresentada na forma de portfólio digital

• Trabalho sobre a História da Farmácia na forma de portfólio digital

....

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FarmáciaFarmáciaFarmáciaFarmácia

AnexosAnexosAnexosAnexos

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ANEXO DANEXO DANEXO DANEXO D

CURSO DE FARMÁCIA

AVALIAÇÃO DE MÓDULOS CURRICULARESAVALIAÇÃO DE MÓDULOS CURRICULARESAVALIAÇÃO DE MÓDULOS CURRICULARESAVALIAÇÃO DE MÓDULOS CURRICULARES

INTRODUÇÃO A FARMÁCIAINTRODUÇÃO A FARMÁCIAINTRODUÇÃO A FARMÁCIAINTRODUÇÃO A FARMÁCIA

Esta é uma avaliação do Módulo que você está cursando. Ao final, por favor, responda aos quesitos destaque e devolva-a ao professor. É um instrumento sigiloso, não identificado, cujo propósito fundamental é avaliar o processo de ensino-aprendizagem desenvolvido. Nenhuma informação pessoal ou qualquer forma de

identificação será associada a este documento. Obrigado.

1 2 3 4 5

Fraco,Fraco,Fraco,Fraco, requer grande requer grande requer grande requer grande melhoriamelhoriamelhoriamelhoria

Insuficiente, requer Insuficiente, requer Insuficiente, requer Insuficiente, requer melhoriasmelhoriasmelhoriasmelhorias

RegularRegularRegularRegular BomBomBomBom ExcelenteExcelenteExcelenteExcelente

CONFERÊNCIAS

1.Duração adequada � � � � �

2. Objetivos de aprendizagem descritos com clareza � � � � �

3. Recursos áudio-visual adequados � � � � �

4. Clareza na exposição do professor � � � � �

5.Pontualidade no início das atividades � � � � �

6. Recursos materiais e didáticos (auditório, equipamentos, som, etc) � � � � �

AVALIAÇÃO GERAL DO MÓDULO

1. Abrangência (quantidade de tópicos, nível de profundidade) � � � � �

2. Relevância dos temas � � � � �

3. Os objetivos de aprendizagem previstos foram atingidos � � � � �

4. Nível geral de integração entre as atividades do próprio módulo � � � � �

5. Integração entre as atividades do módulo com outros módulos � � � � �

ANEXO EANEXO EANEXO EANEXO E

Para mim, os pontos fortes do módulo foram:

O que eu melhoraria no módulo: