2013 simulados enem 2ºdia 2 -...

SIMULADOENEM

1. SERÁ ATRIBUÍDA NOTA ZERO À PROVA QUANDO O ALUNO:a) utilizar ou portar, durante a realização da prova,

MÁQUINAS e(ou) RELÓGIOS DE CALCULAR, bem como RÁDIOS, GRAVADORES, HEADPHONES, TE-LEFONES CELULARES ou FONTES DE CONSULTA DE QUALQUER ESPÉCIE;

b) ausentar-se da sala em que se realiza a prova le-vando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e(ou) o CARTÃO-RESPOSTA antes do prazo estabelecido;

c) agir com incorreção ou descortesia para com qualquer participante do processo de aplicação das provas;

d) comunicar-se com outro participante, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma;

e) apresentar dado(s) falso(s) na sua identificação pessoal.f) for ao banheiro portando CELULAR, mesmo que desligado,

APARELHO DE ESCUTA, MÁQUINA DE CALCULAR ou qual-quer outro MATERIAL DE CONSULTA relativo à prova. Na ida ao banheiro, durante a realização da prova, o aluno será submetido à revista por meio de DETECTOR DE METAL.

2. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões, nu-meradas de 1 a 90 e dispostas da seguinte maneira:a) as questões de número 1 a 45 são relativas à área

de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;b) as questões de número 1 a 5 são relativas à área de

Língua Estrangeira;c) as questões de número 46 a 90 são relativas à área

de Matemática e suas Tecnologias.

3. Verifique no CARTÃO-RESPOSTA se os seus dados estão registrados corretamente. Caso haja alguma divergên-cia, comunique-a imediatamente ao aplicador.

4. Decorrido o tempo determinado, será distribuído o CARTÃO-RESPOSTA, o qual será o único documento vá-lido para a correção da prova.

5. Não dobre, não amasse, nem rasure o CARTÃO-RES-POSTA. Ele não poderá ser substituído.

6. Para cada uma das questões objetivas, são apresenta-das 5 opções, identificadas com as letras A, B, C, D e E. Apenas uma responde corretamente à questão. Você deve, portanto, assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação de mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta.

7. No CARTÃO-RESPOSTA, marque, para cada questão, a letra correspondente à opção escolhida para a respos-ta, preenchendo todo o espaço compreendido no cír-culo, com caneta esferográfica de tinta azul ou preta.

8. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO--RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação.

9. O aluno, ao sair da sala, deverá entregar, definitivamen-te, seu cartão-resposta devidamente assinado, devendo ainda assinar a folha de presença e o cartão de identifi-cação de sala.

10. O tempo disponível para estas provas é de quatro horas e trinta minutos.

SIMULADO | ENEM 2013

LC | Página 1

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIASQuestões de 1 a 45Questões de 1 a 5 (opção Inglês)

QUESTãO 1

Disponível em: <http://www.teenlibrariantoolbox.com/2012/07/fear-in-writing-fear-in-life-guest-post.html>.

O tráfico de seres humanos, quaisquer que sejam as razões a ele subjacentes – exploração sexual ou laboral –, é uma violação fundamental dos direitos humanos. Na medida em que afetam sobretudo grupos vulneráveis como as mulheres e as crianças, as entidades de combate ao tráfico humano centram a sua ação em torno de objetivos que visam a proteção desses grupos e a prevenção e a luta contra esse fenômeno. A peça publicitária anterior se destina a

A sensibilizar o leitor quanto ao valor da vida hu-mana, convidando-o a ajudar a colocar um fim no tráfico de seres humanos.

B divulgar um tratado internacional assinado por vários países que se comprometeram a pôr um fim ao tráfico de seres humanos.

C estimular o leitor a contribuir financeiramente para uma entidade civil que resgata vítimas do cruel tráfico de seres humanos.

D denunciar os países cuja legislação proporcio-na abertura para que traficantes de seres hu-manos continuem agindo impunemente.

E promover uma reflexão histórica sobre a co-mercialização de seres humanos em diversos países banhados pelo Oceano Atlântico.

Hollande makes ‘friendly’ mistake in note to Obama

French President Fran-çois Hollande’s attempt to sign a note congratulating Barack Obama for getting re-elected wound up lost in translation — and all over Twitter.

In the great Gallic tradition of murdering the English language, Hollande ended the letter to the U.S. president in his own hand, writing: “Friendly, François Hollande.”

The mistake was a literal translation of the French “amicalement,” instead of what probably should have been “kind regards.”

It went viral on Twitter, overshadowing the rest of the note, which fleetingly touched on topics such as the Middle East and the economy.

According to local media, former French President Nicolas Sarkozy was also weak in English. To excuse bad weather in January 2010, Sarkozy told U.S. Secretary of State Hillary Clinton, “Sorry for the time.”

01.02.03.04.05.06.07.08.09.10.11.12.13.14.15.16.17.18.19.20.21.22.Disponível em: <http://www.heraldandnews.com/news/ap_news/article_10f42976-2c46-11e2-

ba2a-0019bb2963f4.html>.

O sociólogo Ervi Goffman considera as gafes como “fontes de embaraços e dissonâncias que não estavam nos planos da pessoa responsável por eles e que seriam evitados se o indivíduo conhecesse de antemão as consequências de sua atividade”. De acordo com o texto anterior, que trata de uma gafe recente cometida por François Hollande, atual presidente da França, é correto afirmar que

A o uso do termo em francês “amicalement” em uma carta totalmente redigida em inglês de-veria ter sido evitada, pois a tradução acabou gerando uma ambiguidade.

B o fato de a carta escrita por Hollande ter sido digitada está em desacordo com as conven-ções diplomáticas que exigem que tal docu-mento seja escrito de próprio punho.

C a utilização de uma rede social, a saber o Twit-ter, para parabenizar um chefe de estado ree-leito foi inadequada e provocou um mal-estar diplomático entre França e Estados Unidos.

D a menção de temas polêmicos em uma carta que deveria ser de congratulações pela ree-leição de Barack Obama gerou um incômodo por parte do governo americano.

E não é a primeira vez que um presidente da França comete uma gafe ao tentar fazer uso da língua inglesa para se comunicar com au-toridades norte-americanas.

QUESTãO 2


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Freshman 15

The freshman 15 is an expression commonly used in the United States that refers to an amount (somewhat arbitrarily set at 15 pounds) of weight often gained during a student's first year at college.

The purported causes of this weight gain are increased alcohol intake and the consumption of fat and carbohydrate-rich cafeteria-style food and fast food in university dormitories. Many dining halls in American universities are all-you-can-eat style and offer copious dessert choices. In addition, lack of sleep may lead to overeating and weight gain, because it lowers the level of leptin. Other causes include malnutrition, stress, and decreased levels of exercise. All of these factors can affect each person in a different way. Studies confirm many of these causes.

Despite how commonly the Freshman 15 is asserted, an Ohio State University study showed that the average college student gains only two to three pounds in their first year. Additionally, it showed that college students did not gain any more weight than non-college students of the same age, and that the only factor that did increase weight gain was heavy drinking.

Disponível em: < http://www.englishblog.com/2012/09/cartoon-bucket-lista.html>.

Após a abertura das ações, o Facebook vive o seu momento mais crítico. Apesar de contar com uma base de usuários colossal – são 955 milhões de perfis ativos –, o valor das ações vem caindo constantemente. De acordo com o cartoon, a expressão “a bucket list” (encontrada em sua forma plural logo acima) designa uma lista de

A resoluções de ano novo através das quais as pessoas promovem mudanças em suas vidas.

B atitudes a serem cultivadas pelas pessoas que desejam alcançar a longevidade com saúde.

C decisões infelizes das quais as pessoas se arrependem amargamente por toda a exis-tência.

D coisas que as pessoas querem ter a chance de fazer antes de chegarem ao fim de suas vidas.

E situações constrangedoras das quais as pessoas idosas se recordam com muito bom humor.

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Disponível em: <http://en.wikipedia.org/wiki/Freshman_15>.

O primeiro ano é um período crítico para a adap-tação do estudante à universidade. O ingresso no ensino superior é uma transição que traz poten-ciais repercussões para o desenvolvimento físico e psicológico dos jovens estudantes. De acordo com o texto anterior, o fenômeno conhecido nos Estados Unidos como “Freshman 15”

A precisa ser urgentemente revisto, pois inúme-ros estudos comprovam que não há o suposto aumento de peso atribuído aos estudantes do primeiro ano de faculdade, desmistificando, as-sim, o conceito.

B depende de um conjunto de fatores, dentre os quais o consumo elevado de bebidas alcoóli-cas e a má-alimentação, para produzir o efeito do ganho de peso em estudantes do primeiro ano de faculdade.

C provoca prejuízos financeiros incalculáveis para as universidades que são obrigadas a oferecer assistência médica aos estudantes do primeiro ano de faculdade que desenvolvem al-gum tipo de patologia.

D prejudica substancialmente o rendimento aca-dêmico, fazendo com que um percentual ele-vado de estudantes universitários abandonem a faculdade depois de concluir o primeiro ano de graduação.

E carece de estudos científicos rigorosos, o que inviabiliza a delimitação de uma estratégia efi-caz das universidades para evitar os efeitos do aumento de peso dos estudantes do primeiro ano de faculdade.

QUESTãO 4

QUESTãO 3


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QUESTãO 5

DREAMS

Hold fast to dreams

For if dreams die

Life is a broken-winged bird

That cannot fly.

Hold fast to dreams

For when dreams go

Life is a barren field

Frozen with snow.

Disponível em: <http://collectedpoemsoflangstonhughes.weebly.com/poem-analyses.html>.

A poesia de Langston Hughes, escritor negro estadunidense da primeira metade do século XX, incorporou elementos do blues e do jazz, representando grande inovação literária. Com base no poema anterior de sua autoria, Langston Hughes

A aconselha que busquemos a realização dos nossos sonhos o mais rápido possível em função da efemeridade da vida e a certeza da morte.

B enaltece aqueles que conseguem transfor-mar seus sonhos em realidade, indepen-dentemente das dificuldades enfrentadas no caminho.

C recomenda que lutemos para que os nossos sonhos não morram, sob pena de vivermos uma vida destituída de grandes possibilidades.

D menospreza o valor dos sonhos por julgar que eles nos impedem de enxergar a ver-dadeira realidade, promovendo a alienação social.

E critica duramente aqueles que ceifam nos-sos sonhos, retirando-nos a esperança de vivermos uma vida repleta de realizações pessoais.

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIASQuestões de 1 a 45Questões de 1 a 5 (opção Espanhol)

QUESTãO 1El Teatro Real danés cancela su obra sobre

Amy WinehouseEFE Copenhague, 27 Nov. 2012.

El Teatro Real da-nés ha cancelado una obra basada en la vida y la obra de la cantante británica Amy Winehouse (1983-2011) debido a problemas con los derechos de autor de sus canciones. KODA, una organización que protege los derechos intelectuales de los creadores artísticos en Dinamarca, le ha retirado el permiso para usar los temas inicialmente concedido. El motivo es la negativa del progenitor de la fallecida cantante, Mitch Winehouse, que deniega a la compañía los derechos de reproducción de sus canciones, inicialmente concedidos, según informaron hoy medios daneses. Poco después de que el proyecto fuera presentado hace unas semanas, Mitch Winehouse ya había acusado al Teatro Real danés de querer hacer dinero con la muerte de la cantante, que fue hallada sin vida en su domicilio de Camden (al norte de Londres) el 23 de julio de 2011. El plan original era que dos actores y un músico intentaran adentrarse en la personalidad de Amy Winehouse a través de vídeos, música y artículos sobre la popular cantante.

Disponível em: <http://cultura.elpais.com/cultura/2012/11/27/

actualidad/1354036959_336868.html>. (Adaptado).

De acordo com o conteúdo do texto, o que levou o Teatro Real dinamarquês a cancelar sua obra sobre a vida e obra da cantora Amy Winehouse foi o fato de

A os direitos autorais de reprodução das músicas da cantora não serem liberados ao Teatro.

B a programação estar bastante diferente do que haviam planejado os executores do projeto.

C dois atores tentarem entrar demais na perso-nalidade de Amy através de seus vídeos e mú-sicas.

D o pai de Amy acreditar que o Teatro iria ganhar muito dinheiro com a cantora.

E a empresa KODA não concordar com as con-dições propostas pelo Teatro quanto à veicula-ção das músicas.


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QUESTãO 3

No trecho “Además, reconoció ‘no el valor histórico, sino actual’ de ese patrimonio inmaterial que ‘vive en el presente, su valor para el futuro y para la cohesión de la sociedad contemporánea’ ”, destacado do texto anterior, a partícula destacada encerra um valor de

A adição, já que possui a função de adicionar um termo a outro de mesma função gramatical.

B oposição, já que estabelece uma relação de contraste entre os sentidos dos dois termos.

C finalidade, já que demarca um fim para a ação. D conclusão, já que une a uma oração anterior

outra oração que exprime conclusão ou con-sequência.

E proporção, já que expressa a simultaneidade e a proporcionalidade da evolução dos fatos contidos na oração.

QUESTãO 4

México entrega el Premio Carlos Fuentes a Vargas Llosa

Pablo de Llano – México, 22 Nov. 2012.

El premio Nobel de Literatura no estaba ayer en Ciudad de México para hablar. Estaba allí para recoger el primer Premio Carlos Fuentes, creado en nombre del escritor mexicano fallecido en mayo. En el discurso del Nobel hubo una mención detallada de la relevancia de una de las principales novelas de Fuentes, La región más transparente. Para Vargas Llosa este libro de 1958 fue “el anunciador del boom”. En su opinión fue “la primera novela latinoamericana que rompió el aislamiento”, aunque se suela decir que la obra que detonó el fenómeno literario latinoamericano fuera La ciudad y los perros, del propio Vargas Llosa.

Disponível em: <http://cultura.elpais.com/cultura/2012/11/22/actualidad/1353565080_234215.

html>. (Adaptado).

O que Vargas Llosa quer dizer com a expressão “aunque se suela decir” presente no último parágrafo do texto?

A “Embora se possa dizer”. B “Ainda que se sonhe dizer”. C “Por mais que se queira dizer”. D “Ainda que se costume dizer”. E “Por muito que se tente dizer”.

Texto para as questões 2 e 3.

La Unesco comenzará a examinar hoy en París las candidaturas de Colombia, Ecuador, España y Venezuela para su inclusión en la Lista del Comité Intergubernamental para la Salvaguardia del Patrimonio Cultural Inmaterial. La fiesta de los patios de Córdoba (España), el festival religioso deSan Francisco de Asís en Quidbó (Colombia), el tradicional tejido del sombrero de paja toquilla hecho con palmera de la costa ecuatoriana (Ecuador) y los Diablos Danzantes del Corpus Christi, símbolo del triunfo religioso frente al Mal, (Venezuela), son las propuestas que examinará la Unesco y que cuentan con el respaldo de expertos. Un grupo designado por este Comité y compuesto por 12 miembros (seis expertos y seis ONG) ha analizado de manera independiente las cerca de 60 candidaturas, cuya aceptación en esa Lista se decidirá hasta el 7 de diciembre en unas jornadas abiertas al público. “A menudo hay una enorme confusión en torno a ese término. La cultura viva, la de la gente en su comportamiento cotidiano, eso es el patrimonio inmaterial”, precisó la secretaria de la Convención para la Salvaguardia del Patrimonio Cultural Inmaterial, Cécile Duvelle. Además, reconoció “no el valor histórico, sino actual” de ese patrimonio inmaterial que “vive en el presente, su valor para el futuro y para la cohesión de la sociedad contemporánea”. “Quien decide lo que es el patrimonio inmaterial son los poseedores de ese patrimonio, no los gobiernos ni la propia Unesco”, puntualizó.

QUESTãO 2

Podemos dizer que o objetivo central do texto é A anunciar que os pátios de Córdoba, além de ou-

tras cidades, são Patrimônio Cultural Imaterial. B indicar que a UNESCO conta com uma equipe

de especialistas para julgar a quem pretenda ser Patrimônio Cultural Imaterial.

C questionar a possibilidade da candidatura de Córdoba como de Patrimônio Cultural Imaterial.

D mostrar que, para se tornar Patrimônio Cultural Imaterial, o país tem que solicitar avaliação até dezembro.

E informar que serão analisadas as candidaturas de 4 países que almejam ser Patrimônio Cultu-ral Imaterial.


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QUESTãO 5

Observando a propaganda da Revista ¡ Hola!, podemos dizer que

A a revista do mês vigente é totalmente gratuita. B o usuário pode, com um click, lê-la por e-mail. C é possível ter acesso à capa da revista por

e-mail. D basta se inscrever, para conseguir a revista

gratuitamente. E essa é a nova versão on-line da revista.

QUESTãO 6

Disponível em: <http://images.search.conduit.com/ImagePreview/?q=charge+do+julgamento+

do+mensalao&ctid=CT2233703&SearchSource=13&FollowOn=true&PageSource=Results&S

SPV=&start=0&pos=0>. Acesso em: 29 nov. 2012.

Ao proporcionar uma releitura das notícias, ao mesmo tempo em que sugere, a charge escon-de significados, constituindo-se como um discur-so que dialoga com os saberes pré-construídos, guardados na memória do dizer, sentidos do que é dizível e circula na sociedade. Analisando os re-cursos expressivos da charge anterior, podemos inferir que os aspectos

A denotativos e referenciais da expressão “julga-mento do mensalão” são os principais respon-sáveis pelo humor.

B icônicos descaracterizam o gênero charge, pois desprestigiam a comunicação através dos recursos linguísticos.

C interativos entre os recursos verbais e não ver-bais contribuem para a construção do humor em gêneros que excluem a linguagem mista.

D metonímicos não verbais associados aos lin-guísticos ratificam a presença do humor no gênero textual charge.

E polissêmicos invalidam a construção de uma atmosfera responsável pela consolidação de um viés humorístico no texto.

QUESTãO 7Leitura, escrita e internet

Segundo a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada pelo Instituto Pró-Livro na última década, o Brasil saltou de 26 para 66,5 milhões de leitores no que diz respeito a livros impressos. Esses números por si só já desfazem qualquer “má” influência da internet sobre os hábitos de leitura do brasileiro. — A internet não deve ser vista como algo negativo, pois amplia nossas possibilidades de leitura. É claro que é preciso um olhar crítico, e este é o papel do educador, o de orientar a busca, seleção e gerenciamento das informações que estão disponíveis na rede — afirma Valéria Caratti, consultora do portal Planeta Educação. Não só a leitura como também a escrita foram favorecidas pela explosão da comunicação na internet observada na última década, que proporcionou um contato maior das pessoas com atividades que envolvam a escrita – como deixar um recado na página de um amigo, escrever um e-mail ou postar textos num blog. Também é inegável que sites de relacionamento – como Orkut, Twitter e Facebook, só para citar os mais conhecidos – tornaram o ato de escrever mais banal e cotidiano, sem nenhum prejuízo nisto, uma vez que a escrita elaborada deixou de ser algo exclusivo de escritores e das atividades escolares.

Disponível em: <http://revistalingua.uol.com.br/textos/64/artigo249031-1.asp>.

Acesso em: 29 nov. 2012.

De acordo com a matéria da revista Língua Portuguesa, as redes sociais

A são as responsáveis pelo aumento de cin-quenta por cento do número de leitores na úl-tima década.

B disponibilizaram novas práticas de alfabetiza-ção e letramento, maximizando o papel da in-ternet no cotidiano.

C modificaram os conteúdos científicos e altera-ram de maneira significativa o papel do educa-dor na sala de aula.

D banalizaram a escrita e impediram a dissemi-nação de textos elaborados na internet.

E democratizaram a informação, ampliaram as possibilidades de leitura e minimizaram a dis-seminação da escrita.


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QUESTãO 8

Disponível em: <http://images.search.conduit.com/ImagePreview/?q=tiras%20de%20

quadrinhos%20sobre%20marketing&ctid=CT2233703&searchsource=1&start=0&pos=3>.


A disposição de imagens em progressão que aparece na tira anterior mostra uma sequência de fatos que ocorrem gradualmente, represen-tando uma narração, e não uma descrição. Entre um quadrinho e outro, a ação tem continuidade em nossa mente ou temos também a possibi-lidade de imaginar a expressão ou tom de voz da(s) personagem(ns), de forma diferente do texto literário em geral, que necessita de descre-ver verbalmente o tipo de voz das personagens: “disse delicadamente; respondeu asperamente, em altos brados; falou com voz mole” etc. Ana-lisando a tirinha anterior, podemos inferir que o principal objetivo de seu produtor é

A demonstrar que a mulher está despreparada para lidar com os novos desafios da tecno-logia.

B discutir quão performático e caleidoscópico é o desempenho da mulher adulta nas ativi-dades cotidianas.

C expor os problemas que circundam a ques-tão dos limites na relação entre mãe e filha.

D apresentar as mazelas derivadas da ausência da figura paterna nas novas configurações da família.

E destacar a condição de inércia da figura fe-minina diante dos novos desafios impostos pelo progresso.

QUESTãO 9

“O fumo é o mais grave problema de saúde pública no Brasil. Assim como não admitimos que os comerciantes de maconha, crack ou heroína façam propaganda para os nossos filhos na TV, todas as formas de publicidade do cigarro deveriam ser proibidas terminantemente. Para os desobedientes, cadeia.”

VARELLA, Drauzio. In: Folha de S. Paulo, 20 de maio de 2010.

Disponível em: <http://images.search.conduit.com/ImagePreview/?q=charge%20sobre%20twitt

er&ctid=CT2233703&searchsource=1&start=0&pos=0>. Acesso em: 25 nov. 2012.

Com base na charge e nos conhecimentos sobre as formas de comunicação na sociedade contem-porânea, podemos inferir que

A a denominada “sociedade de informação” es-treita os vínculos diretos entre os indivíduos e intensifica a coesão e a igualdade social.

B as novas tecnologias da informação são res-ponsáveis pelo surgimento do modo de produ-ção pós-moderno ou pós-industrial.

C as redes sociais contribuem para a redefinição das fronteiras entre os espaços público e pri-vado na seara da comunicação.

D o Twitter e outras formas de comunicação on-line evidenciam determinado grau de en-fraquecimento das forças produtivas.

E as novas tecnologias como o Twitter altera-ram, de forma significativa, os comportamen-tos das pessoas no século XX.

Quando produzimos um texto argumentativo, vi-samos persuadir o nosso ouvinte ou leitor, que é o nosso interlocutor, sobre um determinado assunto, ideia ou opinião. Não necessariamente precisamos fazê-lo pensar como nós, mas pre-cisamos estabelecer argumentos convincentes para que mostremos ao nosso interlocutor que há uma coerência naquilo que pensamos. No texto anterior, o autor, para fundamentar seu ponto de vista, fez uso, principalmente, de argumento(s)

A de autoridade. B baseado na competência motora. C por comprovação. D com base em raciocínio lógico. E por citação.

QUESTãO 10


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QUESTãO 11

Disponível em: <http://images.search.conduit.com/ImagePreview/?q=pintura+impressionista+

de+georges+seraut&ctid=CT2233703&SearchSource=1&FollowOn=true&PageSource=Image

Preview&SSPV=&start=0&pos=10>. Acesso em: 29 nov. 2012.

O impressionismo substituiu o enfoque conceitual da natureza pelo enfoque perceptual, baseado na experiência de fato.

Adaptado de: DENVIR, B., 1974. apud MORAIS, F. Arte é o que eu e você chamamos arte.

Rio de Janeiro: Record, 2000. p.249.

Com base nas informações anteriores e nos conhecimentos sobre o Impressionismo, podemos inferir que há na produção desses artistas um(a)

A exploração de novos parâmetros e concepções a partir das descobertas sobre a fotografia, a óptica e a Física.

B enfoque perceptual que destaca os elementos visuais, como ponto, luz e cor, baseado na ex-periência motora.

C ênfase nos padrões acadêmicos dos salões oficiais e preferência pela representação natu-ralista da figura humana.

D adesão aos hábitos de ateliê, como iluminar modelos e começar com o desenho de con-tornos para depois passar ao claro-escuro e à cor, dando preferência ao trabalho em lugares fechados.

E recusa da pesquisa sobre a percepção óptica quanto à decomposição da luz em componen-tes cromáticos.

QUESTãO 12

Disponível em: <http://www.pinturasemtela.com.br/-%E2%80%93-pintor-pos-impressionista/>.Acesso em: 25 nov. 2012.

Observando as características do pintor da tela anterior, podemos perceber que elas se relacionam ao que está escrito por ele em

A “Para mim, a forma nunca é alguma coisa abs-trata, mas sempre o signo de alguma coisa. É sempre um homem, um pássaro ou alguma outra coisa. Para mim, a Arte nunca é a forma pela forma”. (Miró)

B “Estou por terra, mas ainda não vencido. O ín-dio que sorri no suplício estaria vencido? De-cididamente, o selvagem é melhor que nós. No entanto, é verdade, sou um selvagem. E os civilizados o pressentem, pois em minhas obras não há nada que surpreenda ou pertur-be, a não ser esse ‘selvagem-apesar-de-mim--mesmo’ ”. (Gauguin)

C “Todos nós sabemos que a Arte não é a verda-de. A Arte é uma mentira que nos faz compre-ender a verdade, pelo menos a verdade que nos é dada a compreender. O artista deve co-nhecer a maneira de convencer os outros da veracidade de suas mentiras”. (Picasso)

D “A Arte é um método de abrir áreas de senti-mento, e não a mera ilustração de um objeto. Um quadro deve ser a recriação de um aconte-cimento, e não a ilustração de um objeto. Não há beleza perfeita que não contenha algo de estranho nas suas proporções”. (Bacon)

E “As sensações de cor, que dão luminosidade, são a razão das abstrações que me impedem, seja de cobrir minha tela, seja de continuar a delimitação dos objetos quando seus pontos de contato são sutis e delicados; disso resulta que a minha imagem ou o meu quadro seja in-completo”. (Cézanne)


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QUESTãO 13

Texto 1

Disponível em: <http://images.search.conduit.com/ImagePreview/?q=obra%20mapa%20

mundi%20de%20Vik%20Muniz&ctid=CT2233703&searchsource=1&start=0&pos=7>.


Texto 2

Trabalho com coisas frágeis e mutáveis. Elas justificam a questão momentânea do ato foto-gráfico. Uma poética nostálgica, pois estes momen-tos-objetos envelhecem e estragam invariavelmente à medida que a fotografia também envelhece. Jim Reilly é talvez a maior autoridade em conservação de imagem no mundo. Ele lidera o Image Perma-nence Institute, da Universidade de Rochester. Na porta de seu escritório, ele mantém uma placa onde se lê: “Everything fades” (tudo se apaga). Fotografando o instável, estou comentando sobre a própria instabilidade do documento e o conceito da fusão entre o documento e a experiência.

Disponível em: <http://melissacrocetti.wordpress.com/2010/07/19/vik-para-todos-entrevista-com-vik-muniz/>. Acesso em: 28 nov. 2012.

Com base na obra anterior de Vik Muniz e no fragmento de sua entrevista, podemos reconhecer que na produção artística contemporânea

A as linguagens tradicionais da Arte, como pin-tura, desenho, escultura e gravura, são redu-zidas e problematizadas.

B desvalorizam-se o contexto cultural e suas transformações sociais e políticas na confec-ção das obras de Arte.

C o pluralismo estético, o múltiplo e a repetição são valorizados em detrimento da autentici-dade.

D os artistas evitam ir além das questões for-mais e trabalham com as questões de conte-údo, conceito e contexto.

E outras linguagens, como instalações, perfor-mance, videoarte e intervenções, são abdi-cadas pelos artistas.

QUESTãO 14

Grande desejo

Não sou matrona, mãe dos Gracos, Cornélia,sou é mulher do povo, mãe de filhos, Adélia.Faço comida e como.Aos domingos bato o osso no prato pra chamar o cachorroe atiro os restos.Quando dói, grito “ai”.Quando é bom, fico bruta,as sensibilidades sem governo.Mas tenho meus prantos,claridades atrás do meu estômago humildee fortíssima voz pra cânticos de festa.Quando escrever o livro com o meu nomee o nome que eu vou pôr nele, vou com ele a uma igreja,a uma lápide, a um descampado,para chorar, chorar, e chorar,requintada e esquisita como uma dama.

Adélia Prado.

O poema de Adélia Prado apresenta um eu lírico feminino que explora a inconstância da condição humana. Com base nisso, podemos concluir que

A nos dois primeiros versos, a rima provocada pelo contraste dos nomes “Cornélia” e “Adé-lia” suscita uma relação de similitude.

B o eu lírico declara-se uma mulher simples por meio da enumeração de atos excepcio-nais como fazer comida e bater o osso no prato para chamar o cachorro.

C no sexto verso, para que ocorra um afasta-mento ainda maior do coletivo, o eu lírico diz que “quando dói” grita “ai”, pois não conse-gue reprimir sua dor.

D suas sensibilidades são reprimidas e gover-náveis, pois caracterizam-se como racionais, detentoras de uma lógica da sensibilidade.

E o eu lírico apresenta uma mulher prosaica, sem fortes traços revolucionários e excep-cionais, uma detentora de vivências.


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QUESTãO 15

Poema de sete faces

Quando nasci, um anjo torto

desses que vivem na sombra

disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.

As casas espiam os homens

que correm atrás de mulheres.

A tarde talvez fosse azul,

não houvesse tantos desejos.

O bonde passa cheio de pernas:

pernas brancas pretas amarelas.

Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.

Porém meus olhos

não perguntam nada.

O homem atrás do bigode

é sério, simples e forte.

Quase não conversa.

Tem poucos, raros amigos

o homem atrás dos óculos e do bigode,

Meu Deus, por que me abandonaste

se sabias que eu não era Deus

se sabias que eu era fraco.

Mundo mundo vasto mundo,

se eu me chamasse Raimundo

seria uma rima, não seria uma solução.

Mundo mundo vasto mundo,

mais vasto é meu coração.

mas essa lua

mas esse conhaque

botam a gente comovido como o diabo.

Alguma poesia, de Carlos Drummond de Andrade (1930).

Disponível em: <http://www.horizonte.unam.mx/brasil/drumm1.html>.


Disponível em: <http://www.google.com.br/imgres?q=obras+de+picasso+mademoiselle+de+

avignon&um=1&hl=pt-BR&tbo=d&biw=1280&bih=637&tbm=isch&tbnid=ktD4RHMFxrLeIM:&

imgrefurl=http://renascimentoecubismo.blogspot.com/2008_09_01_archive.html&docid=Zs62

1BAxc6iygM&imgurl=http://3.bp.blogspot.com/_CSt3cp2nKIA/SNagpAG-QlI/AAAAAAAAABc/

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vw=220&tx=72&ty=105&sig=107586678963580300872&page=1&tbnh=131&tbnw=136&start=

0&ndsp=22&ved=1t:429,r:0,s:0,i:81>.


O poema e a pintura, embora sendo resultados de trabalhos artísticos distintos, demonstram pertencer a um mesmo contexto cultural e artístico pelo fato de ambos

A inverterem o tema romântico do artista como o gênio incompreendido: o artista altivo, gran-dioso, dos românticos, aquele que se mostra acima da mediocridade humana, é aqui apre-sentado, parodicamente, como um ser inepto e presunçoso.

B apresentarem a relação difícil e conflituosa en-tre o indivíduo e o mundo. Esse embate se es-tabelece tanto na forma da pintura quanto na do poema, ambas caracterizadas como frag-mentárias, feitas de rupturas e justaposições.

C exibirem um dos temas mais frequentes na Literatura contemporânea, o tema do homem “abandonado por Deus” em uma sociedade marcada pelo avanço científico e tecnológico.

D alimentarem, paradoxalmente, uma negação do arroubo sentimental das partes, ressaltan-do a negação da subjetividade e do sentimento de fragmentação comum ao homem do século XXI.

E abandonarem características passadistas na composição formal de suas obras, aderindo a um modelo estético capaz de priorizar os as-pectos multifocais e homofônicos.


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QUESTãO 16Preço da passagem

com a loucura no bolso, orlandoentrou na biblioteca estadual.foleou folhas estapafúrdias sobre as ideias, a arquitetura, adescompostura dos homens.aí achou graça, aí ficou sério.aí riu. aí chorou demais.aí começou a tremer. sentiu obolso furado. sentiu o corpomolhado.beto chegou a tempo de recolhernum copo a poça d’água que corriapro ralo.orlando disse mais tarde:— não faço isso never more.

Preço da passagem, de Chacal (1983).

No poema “Na biblioteca”, é possível reconhecer o posicionamento crítico do autor através da(o)

A tom debochado do protagonista que abjura dos símbolos supremos da educação iletrada.

B rejeição, no plano da declaração temática, ao ambiente douto, símbolo maior de uma cultura similar à de sua escrita.

C desmoronamento de crenças, ideias e valores que intervêm diretamente na constituição da identidade do sujeito.

D tendência para a aceitação da magnitude e da supremacia da condição humana do homem pós-moderno.

E abandono da linguagem oral, exemplificada nas construções sintáticas e na seleção lexical prolixa.

QUESTãO 17Novo programa revela quem deixou de

ser seu amigo no FacebookO programa cria uma nova aba no menu do Facebook, logo à direita do seu nome.O Facebook avisa ao usuário quando alguém quer adicioná-lo como amigo na rede, mas não possui uma ferramenta própria para notificá-lo quando alguém o exclui de sua lista de amigos.O blog de tecnologia Mashable encontrou uma extensão para os navegadores Firefox, Chrome, Opera, Safari e Internet Explorer que identifica seus “amigos da onça”: o Unfriend Finder.O programa cria uma nova aba no menu do Facebook, logo à direita do seu nome, chamada “Ex-amigos”. Uma notificação normal é gerada sempre que você for deletado por alguém.

Disponível em: <http://180graus.com/geral/novo-programa-revela-quem-deixou-de-ser-o-seu-

amigo-no-facebook-492571.html>. Acesso em: 28 dez. 2012.

Considerando-se a função do Unfriend Finder, podemos constatar que o principal objetivo do autor do texto é

A manter o controle sobre o número de pessoas que você exclui no Facebook.

B viabilizar o uso dos estrangeirismos nos manu-ais de instrução em língua portuguesa.

C reintegrar o contato do usuário com pessoas que o excluíram do perfil oficial.

D identificar as falhas do Facebook no que diz respeito à seleção de amigos na web.

E propalar um produto capaz de auxiliar o geren-ciamento do perfil do usuário no Facebook.

QUESTãO 18

[...] não há em língua um padrão absoluto de correção (válido para todas as circunstâncias), mas apenas padrões relativos às diferentes circunstâncias (daí os linguistas afirmarem que “a propriedade é mais importante que a correção”). Se esse é um postulado clássico entre os linguistas, sua apreensão social (dentro e fora da escola) continua envolta em muita confusão. E o núcleo do problema parece estar num gesto que lê “relativo” onde se deve ler “relativo a”. Ou seja, os linguistas são acusados de relativistas porque – segundo os acusadores – defendem que “tudo vale na língua”, quando, de fato, jamais afirmam isso. O que suas descrições efetivamente mostram é que os falantes variam sistemática (e não aleatoriamente) sua expressão e tomam como baliza, não um padrão absoluto de correção, mas critérios de adequação às circunstâncias. Nesse sentido, os fenômenos linguísticos não são relativos, mas relativos às circunstâncias.

Disponível em: <http://www.parabolaeditorial.com.br/NadaNaLinguaPrimeirasPaginas.pdf>.


Com base na leitura anterior, podemos reconhecer no posicionamento crítico de Carlos Alberto Faraco

A uma visão de língua homogênea, baseada na defesa da uniformização da comunicação.

B uma defesa do relativismo da língua e de sua capacidade de se desvencilhar dos aspectos sociológicos.

C um desejo de obediência ao conjunto de regras gramaticais que fundamentam a normatização do uso da língua.

D um julgamento criterioso dos linguistas que contribuem para a sedimentação de uma pa-dronização relativista e unidirecional da língua.

E um olhar cauteloso sobre aspectos como a heterogeneidade e a variabilidade no uso da língua.


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QUESTãO 19

Uma breve revisão do que tem sido publicado na imprensa brasileira nos últimos quinze anos sobre língua e ensino de língua mostra o quanto de incompreensão e intolerância reina neste campo tão importante das relações sociais e da conquista da cidadania. É uma lástima sermos obrigados a reconhecer que a mídia brasileira tem prestado um desastroso desserviço no que diz respeito ao esclarecimento da opinião pública acerca dos problemas da educação linguística em nosso país. Textos de inacreditável obscurantismo (e de confesso conservadorismo ideológico) aparecem a todo momento nos jornais, nas revistas, na internet – muitas vezes assinados por intelectuais de renome, como escritores e gramáticos famosos –, para não mencionar os apresentadores de programas de televisão e de rádio que esbravejam contra os linguistas “deslumbrados”, “vagabundos”, “ociosos”, “esquerdistas de meia-pataca” e “defensores do vale-tudo”... Como bem escreveu o linguista Sírio Possenti: “Ouvir o comentário de um intelectual ou de um jogador de futebol sobre a questão [da língua] é exatamente a mesma coisa”. Ao jogador de futebol, quase sempre de origem social humilde e sem acesso às práticas de letramento mais prestigiadas, não podemos cobrar o conhecimento dos avanços da pesquisa acadêmica no campo da linguagem; mas ao intelectual (e o rótulo se aplica perfeitamente ao jornalista), sobretudo àquele que se atribui o direito de criticar e combater as posições dos linguistas, não podemos perdoar a leviandade com que discute assunto tão complexo como o das relações língua-sociedade, sem se dar ao trabalho mínimo de ler os textos básicos desse campo de investigação. Quase sempre fica difícil distinguir, nessas manifestações da mídia, os limites entre a ignorância e a má-fé... É curioso como jornalistas e intelectuais em geral, quando abordam outros campos de conhecimento – Física, Astronomia, Biologia, Medicina, Engenharia etc. –, não se atrevem a dar opiniões pessoais nem a contestar as declarações dos especialistas, por reconhecerem ali áreas de saber complexas, que exigem longos estudos teóricos e muita pesquisa científica de quem atua nelas. Mas quando o assunto é língua, julgam eles, basta abrir qualquer gramática normativa e reproduzir os conceitos ultrapassados e errôneos estampados ali como se fossem dogmas incontestáveis. Da junção de tantos equívocos involuntários e de deliberadas

distorções, nasceu o mito (ou melhor, a superstição) de que os linguistas são partidários do relativismo, uma vez que criticam as noções de “certo” e de “errado” que se cristalizaram em nossa cultura linguística.

Disponível em: <http://www.parabolaeditorial.com.br/NadaNaLinguaPrimeirasPaginas.pdf>.Acesso em: 28 nov. 2012.

Ao relacionar as informações sobre língua geradas nos sistemas de comunicação e informação com os estudos científicos da área da Linguística, o autor constatou que

A a imprensa oferece oportunidades igualitárias para linguistas e gramáticos.

B falta à imprensa nacional um olhar mais teórico e científico sobre os fenômenos da língua.

C os gramáticos são defensores severos das no-ções relativistas de “certo” e “errado”.

D jornalistas e jogadores de futebol ocupam a po-sição de teóricos na área da Linguística.

E os linguistas enxergam a imprensa como uma de suas principais aliadas na divulgação de suas pesquisas científicas.

QUESTãO 20

Glossário do Twitter• Seguidores: da palavra follower, são os

usuários que “seguem” (monitoram) um perfil.

• RTs: abreviação de “retuítes”, trata-se da citação do que alguém já tuitou antes. A pessoa citada logo é notificada de que foi mencionada e quem a mencionou.

• Hashtags: palavras com o símbolo # à frente designam o tema tuitado. Se o usuário clicar nesse termo, será levado a uma página que reúne todas as mensagens que possuírem a mesma hashtag. Por exemplo, #diadalinguaportuguesa.

• Trending topics: literalmente “tópicos que são tendência”. É o ranking de palavras e hashtags mais tuitadas, seja no Brasil ou em outros países.

Há, no texto anterior, o predomínio de uma função da linguagem

A centrada no código de comunicação. B privada de diálogo com o aspecto da metalin-

guagem. C voltada para a captação dos sentimentos do

emissor. D preocupada com o canal de comunicação. E desprovida de caráter explicativo.


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QUESTãO 21

Trecho de uma entrevista com o professor Marcos Bagno, do Instituto

de Letras da Universidade de Brasília (UnB).

Entrevistadora – Qual a sua opinião sobre a escrita não padrão de Chico Bento em relação às influências dessa variação na formação de leitores, uma vez que histórias em quadrinhos do Chico Bento são lidas especialmente por crianças?

Marcos Bagno – São muitos os problemas nesse caso. As opções ortográficas do Chico Bento são, na verdade, simples transcrições do modo de falar de praticamente todos os brasileiros. Por exemplo, a preposição que escrevemos “de” aparece no Chico Bento escrita “di”. Ora, com poucas exceções, é “di” ou “dji” que a imensa maioria dos brasileiros fala. Por que escrever “de” quando é a Turma da Mônica, que vive na cidade, e “di” quando é o Chico Bento e sua turma? Esse é só um pequeno exemplo das incoerências ortográficas presentes nas revistas do Chico Bento. Já fiz uma pesquisa e cheguei à conclusão de que mais de 80% das falas do Chico e de sua turma não têm nada de “regional”, mas são simplesmente grafias não oficiais que representam, de fato, o modo de falar da grande maioria dos brasileiros. Se eu pudesse aconselhar o Maurício de Sousa, diria a ele que só registrasse de modo especial o que realmente fosse regional.

Disponível em: <http://www.pget.ufsc.br/in-traducoes/edicao_5/Entrevista03-Elisangela-Michelle.pdf>. Acesso em: 28 nov. 2012.

De acordo com a fala de Marcos Bagno, o uso social da língua feito pela personagem Chico Bento

A é uma representação verossímil do falar rural brasileiro.

B pode gerar preconceitos contra outros falantes da língua portuguesa.

C traduz a realidade linguística de uma minoria de falantes do português no Brasil.

D apresenta uma série de erros e incorreções gramaticais.

E satiriza os defensores de uma escrita pa-drão.

QUESTãO 22

As capacidades físicas são qualidades motoras passíveis de treinamento e encontram-se classifi-cadas em diversos tipos. Na execução do esporte a seguir, podemos identificar o predomínio da se-guinte capacidade física:

Disponível em: <http://www.google.com.br/imgres?hl=pt-BR&tbo=d&biw=1280&bih=653&tbm=

isch&tbnid=FpvO5jJjh2tsdM:&imgrefurl=http://conversademenina.wordpress.com/2010/10/03/

saude-fitness-mais-um-pouquinho-de-pilates/&docid=TDwTGnI-Yb9NpM&imgurl=http://

conversademenina.files.wordpress.com/2010/10/pilates.jpg&w=560&h=293&ei=sse6UOucNd

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x=200&ty=91&sig=107379194146316688550&page=3&tbnh=134&tbnw=273&start=51&ndsp=

25&ved=1t:429,r:67,s:0,i:286>.

Acesso em: 28 dez. 2012.

A Equilíbrio, qualidade física conseguida por uma combinação de ações musculares com o propósito de assumir e sustentar o corpo contra a Lei da Gravidade.

B Flexibilidade, capacidade física que permite executar movimentos com grande amplitude.

C Resistência, capacidade física que permite efetuar um esforço durante um tempo consi-derável, suportando a fadiga dele resultante e recuperando com alguma outra.

D Força, capacidade física que permite deslocar um objeto, o corpo de um parceiro ou o próprio corpo através da contração dos músculos.

E Velocidade, capacidade física que permite realizar movimentos no menor tempo possí-vel ou reagir rapidamente a um sinal.


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QUESTãO 23

Como está o seu “internetês”? Conheça a linguagem utilizada no mundo on-line

Fique por dentro da linguagem da internet. Veja onde o fenômeno está localizado, quais são as

opiniões sobre o assunto e aprimore o vocabulário com alguns exemplos deste artigo.

Por Beatriz Smaal, em 23 de julho de 2009.

Para aqueles que não usam a internet com muita frequência, ver palavras como “xouxiki” escritas na tela parece algo estranho. Estamos usando a língua do “xis” agora? Com o tempo você vai se acostumando e percebe que, pasmem, ainda é português!

Mas como assim “vc”, “tb”? E que raios é “kkk” e por que tem um rosto amarelo mostrando a língua para mim? Que falta de educação!

Muita calma nessa hora, pois o internetês veio para ficar. Essa “linguagem”, “dialeto” ou do que você preferir chamar, surgiu no meio on-line para acelerar a comunicação entre usuários. É utilizada principalmente em salas de bate-papos e sites de relacionamento, e difundida em todas as idades, mas principalmente entre os adolescentes.

Afinal, na internet, em se tratando de tempo, menos é mais. Quanto mais fácil for para digitar, mais aproveitamento você terá da agilidade que o mundo on-line proporciona. Ou seja, mais rápido “vc” poderá responder aquele comentário do seu amigo sobre a “gatinha” do dia anterior.

Disponível em: <http://www.tecmundo.com.br/twitter/2467-como-esta-o-seu-internetes-

conheca-a-linguagem-utilizada-no-mundo-online.htm#ixzz2DasSmjsM>.


Com base na leitura do texto, podemos identificar o “internetês” e suas variações como

A um tipo de português escrito desleixado e des-provido de propósitos comunicativos.

B uma escrita destoante dos aspectos que cir-cundam a oralidade.

C um tipo de escrita que abdica das regras de pontuação e de acentuação.

D uma escrita capaz de refletir quão heterogêneo é o processo de comunicação.

E um estilo de leitura da Língua Portuguesa que se distancia dos aspectos normativos.

QUESTãO 24

Disponível em: <http://www.google.com.br/imgres?q=homenagem+do+google+a+ar

tistas+brasileiros+Villa+Lobos&hl=pt-BR&tbo=d&biw=1280&bih=653&tbm=isch&tbn

id=-FV-HJQUWMZLmM:&imgrefurl=http://teresopolis24horas.blogspot.com/2012/03/

google-cria-doodle-para-homenagear.html&docid=qUOEgaFiuFs1-M&imgurl=http://3.

bp.blogspot.com/-GCRWaWPfiI4/T1TlHCinp2I/AAAAAAAAGns/hJ8xQg1ksDk/s1600/

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1&iact=hc&vpx=682&vpy=191&dur=352&hovh=157&hovw=321&tx=89&ty=73&sig=10737919

4146316688550&page=1&tbnh=128&tbnw=256&start=0&ndsp=17&ved=1t:429,r:3,s:0,i:92 >.


O Google fez uma homenagem, na sua página principal, ao 125o aniversário de nascimento do maior maestro e compositor da música erudita do Brasil, Heitor Villa-Lobos. Ele, que também é conhecido como um revolucionário que provocou um “rompimento” com a música acadêmica no Brasil, compôs mais de mil obras. Relacionando as tecnologias de comunicação e informação ao desenvolvimento das sociedades e ao conheci-mento que elas produzem, podemos inferir que

A apesar de registrada na memória individual de muitos brasileiros, a música de Heitor Villa-Lobos ainda sofre com o descaso de grande parte da população.

B a construção da obra de Heitor Villa-Lobos re-flete a busca por um estilo inovador e singular, capaz de captar as nuances do Brasil.

C a obra de Heitor Villa-Lobos é atemporal e não há limites para o seu diálogo com o mundo mu-sical pós-moderno.

D as novas tecnologias procuram recriar espaços artificiais de memória que muito têm auxiliado na construção da memória da nação.

E a massificação da obra de Heitor Villa-Lobos desqualifica sua produção e o transforma em um adereço banal da Pop Art.


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QUESTãO 25

Pressão no Facebook faz Mattel iniciar produção de Barbie careca

Publicado por Barradas Comunicação em 2 abr. 2012.

Um viral, com mais de 150 mil assinaturas, serviu de pressão de internautas com perfis no Facebook para que a Mattel, a gigante dos brinquedos, concordasse em produzir a boneca Barbie, na versão careca.

A ideia surgiu da necessidade de ajudar crianças a lidar com a queda de cabelo (delas ou de algum parente), proveniente de alguma doença (câncer, calvície, entre outras). Acredita-se que a iniciativa pode melhorar a autoestima dessas crianças, fazendo-as também se sentir mais bonitas, mesmo carecas.

Segundo informou o jornal La Repubblica, da Itália, a boneca mais famosa do mundo começará a ser fabricada, mas não será comercializada. O produto será doado para hospitais infantis que cuidam de crianças com câncer. A próxima estratégia do mesmo grupo que lançou a campanha no Facebook é fazer com que a boneca careca também chegue às lojas.

Disponível em: <https://barradascomunicacao.wordpress.com/page/177/>.


De acordo com a leitura da notícia, podemos inferir que as campanhas via universo on-line

A aumentaram o volume de vendas de produtos destinados ao público formado por coleciona-dores.

B desumanizaram as relações entre as pessoas, pois são estabelecidas através da máquina.

C utilizaram a tecnologia com a finalidade de re-duzir os gastos publicitários em outros veículos de comunicação.

D proporcionaram o surgimento de comporta-mentos destoantes daqueles orientados por uma visão desumanizada.

E promoveram ações humanistas vinculadas à empresas de pequeno porte empresarial.

QUESTãO 26

A ioga é uma prática ancestral de origem india-na que visa objetivos diversos, tais como auto--conhecimento, equilíbrio entre corpo e mente, saúde física e espiritual e comunhão entre o in-divíduo e o todo. Há dezenas de linhas diferen-tes de ioga no mundo, que propõem não neces-sariamente caminhos contraditórios, mas sim, diversos caminhos para alcançar os mesmos objetivos. Atualmente, a prática da ioga virou fe-bre entre praticantes de exercícios em geral. De acordo com a professora de Iyengar ioga, Julia Reis, “Na prática da ioga, exercitamos a mente, esse é o novo barato. Beneficiamos a saúde, tra-zendo uma abordagem mental que nos traz co-nhecimento do domínio total do corpo”.

Disponível em: <http://www.acupunturista.net/content/exercise/351/a-pratica-do-tai-chi-chuan-

e-benefica-para-pacientes-com-problemas-cardiacos/>. Acesso em: 25 jan. 2012.

Com base no texto e nos conhecimentos sobre a prática da ioga, é possível inferir que essa atividade

A apresenta os mesmos princípios de exercícios convencionais como a natação, a musculação, a corrida e a ginástica.

B tem como principal objetivo a manutenção de um corpo esteticamente perfeito.

C desenvolve no praticante a autoconfiança e um estado de plena inconsciência de seu corpo.

D através de técnicas de respiração, desobstrui tensões decorrentes dos momentos de estresse.

E reduz o estado de consciência corporal através de atividades aeróbicas e motoras.

A boneca mais famosa do mundo começará a ser fabricada, mas não será comercializada: o produto será doado para hospitais infantis que cuidam de crianças com câncer.

We girls can do anything!

Bald is beautiful!


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QUESTãO 27

Reitor da USP fala sobre o processo de digitalização dos acervos da universidade

O programa “Palavra do Reitor”, do dia 8 de novembro, destacou o processo de digitalização dos acervos das bibliotecas da USP. “A digitalização de acervos é uma das ferramentas essenciais ao acesso e à difusão cultural, além de contribuir para a sua preservação, uma vez que restringe o manuseio aos originais, constituindo-se como instrumento capaz de dar acesso a obras raras, por exemplo, a qualquer pessoa, em qualquer parte do mundo. Em 2009, foi lançado o projeto Biblioteca Digital da Brasiliana USP e, desde seu lançamento, tivemos até agora algo como 1.300.000 visitantes únicos e mais de 180.000 downloads de obras. Estão disponíveis para o acesso 3.250 títulos, entre livros, revistas e iconografia”, explicou o reitor João Grandino Rodas.Atualmente, a Brasiliana e o Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBi) trabalham para a digitalização de obras raras e a expectativa é de que, no começo do ano que vem, seja lançada a nova Biblioteca Digital das Obras Raras e Especiais da USP. Além disso, uma boa parte da produção científica da universidade já está disponível em plataformas abertas, como o Portal de Revistas e a Biblioteca Digital de Produção Intelectual da USP.

Disponível em: <http://www.usp.br/imprensa/?p=26094>. Acesso em: 28 nov. 2012.

Relacionando as tecnologias de comunicação e informação ao desenvolvimento das sociedades e ao conhecimento que elas produzem, podemos inferir que

A as bibliotecas virtuais promovem a dissemina-ção de uma cultura pouco reflexiva e marcada pela passividade.

B a digitalização é um processo cujo maior im-pacto é a democratização da informação, seja ela cultural, científica ou social.

C apesar da utilização dos recursos tecnológicos, a hemeroteca digital ainda encontra muitos problemas derivados da manipulação humana da informação.

D a problemática social da grande exclusão digi-tal acaba sendo mascarada através de eventos como este.

E a disseminação dos acervos on-line auxilia a democratização da informação, mas contri-bui para a estagnação dos índices de inclu-são digital.

QUESTãO 28

Parece Facebook, mas não é: são as redes educativas

Serviços ganham força nos Estados Unidos e desembarcam no Brasil. Professores e alunos podem fazer quase tudo ali, desde que seja educativo.

Nathalia Goulart.

Edmodo: rede social voltada para professores e alunos tem quase 10 milhões de usuários.

Seus usuários trocam mensagens, compartilham fotos e comentam atividades recentes. Até parece o Facebook, mas não é. Nesse território, os usu-ários têm um único assunto: educação. São as chamadas redes sociais educativas. Elas funcio-nam como uma rede social virtual, mas são mais seguras – o que agrada professores e escolas – e tornam o aprendizado mais interessante para a geração que já nasceu conectada à internet. Além disso, permitem aos pais dar uma espiadinha na rotina escolar dos filhos. "Queremos tornar a esco-la mais colaborativa, divertida e social", diz Shivani Shukla, fundador da Teamie, uma rede nascida em Singapura que já mira o mercado brasileiro.

Disponível em: <http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/parece-o-facebook-mas-nao-e>.


De acordo com a leitura da notícia anterior, podemos inferir que a rede social educativa

A promove uma maior interação entre alunos e professores, mas pouco interage com a fa-mília.

B filtra a participação dos pais e dos professo-res, deixando os alunos mais livres para a interação.

C assegura uma disseminação mais específica de conteúdos e auxilia o desenvolvimento dos aspectos cognitivos do aluno.

D procura direcionar o aluno para uma navega-ção segura e alheia ao seu processo de desen-volvimento intelectual.

E desenvolve uma nova prática didática que dis-pensa a presença do professor.

Rep

rodu

ção


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QUESTãO 29

Os Sertões

Em “Os Sertões”, Euclydes da Cunha (1866-1909) faz um trabalho híbrido. Ele é enviado por um jornal (O Estado de S. Paulo) para cobrir a Guerra de Canudos (1896-97), mas não quer apenas registrar os acontecimentos de cada expedição militar destinada a derrubar Antônio Conselheiro; registra vários aspectos da região. Em “A Terra”, fala da ecologia regional; em “O Homem” e “A Luta”, documenta as expedições e a aldeia que teve a coragem de se opor à República. Ele trata de Ecologia muito bem, escreve, por exemplo, o período quente e seco que chama de “verão” e o tempo mais chuvoso, em janeiro, o “inverno”. Não conheço livro igual feito na América nessa época.

Aziz Ab’Sáber.

O produtor da resenha chama o trabalho de Euclydes da Cunha, em “Os Sertões”, de “híbrido”. Essa avaliação se deve à

A constatação de que a obra tem característica documental de natureza tanto política quan-to geográfica.

B pretensão de ver na obra a abordagem de outros assuntos de que ela não trata.

C decepção de não ter encontrado no livro mais do que temas de Ecologia, aliás, bem abordados.

D expectativa de que a obra permita conhecer a América tal como era naquele período.

E certeza de que a obra é uma crítica aos ide-ais da República, além de enaltecer a ação de Antônio Conselheiro.

QUESTãO 30

Quase metade dos brasileiros teve seu perfilinvadidonasredessociais

Publicado por Barradas Comunicação em 9 abr. 2012.

Uma dica dos especialistas: nunca digite uma senha mais de duas vezes para acessar sua página na rede social.São Paulo – No Brasil, 45% dos usuários das redes sociais tiveram seus perfis invadidos por

cybercriminosos. Segundo a pesquisa da Norton, este é o segundo crime digital mais comum no país. No topo do ranking, estão os ataques com vírus de computador, como o malware (vírus que têm intenção de causar algum dano ou roubo de dados); já o terceiro tipo mais utilizado são os ataques de phishing (uma prática de enganar os usuários com o objetivo de fazer com que informem seus dados pessoais).De acordo com o estudo, cada vez mais os hackers têm se aproveitado das mídias digitais, como Facebook e Twitter, para aplicar golpes com os usuários dessas redes.Tempo de acesso – No Brasil, o tempo médio de navegação dos usuários é de 30 horas semanais, acima da média global, que é de 24 horas. Quanto mais tempo uma pessoa fica conectada à internet, maior é o risco de ser atacada. No país, 69% dos usuários de internet não possuem um programa de proteção instalado nas máquinas, o que facilita o ataque dos hackers.Dicas de segurança – Alguns cuidados podem ajudar a evitar o ataque destes criminosos. Um deles é não clicar em posts suspeitos ou naquelas mensagens que dizem “saiba quem visitou seu perfil” e links parecidos.Não aceite convite de ser amigo ou seguidor de pessoas desconhecidas e também nunca digite uma senha mais de duas vezes para acessar sua página na rede social. Quando for realizar compras on-line, desconfie das grandes ofertas.

Com Welington Vital de Oliveira, InfoMoney.

Disponível em: <https://barradascomunicacao.wordpress.com/page/177/>.


O texto anterior é um exemplo de recorrência aos conhecimentos sobre as linguagens dos siste-mas de comunicação e informação para resolver problemas sociais porque

A indica Facebook, Twitter e Linked como as re-des sociais mais interessantes para a atuação de hackers.

B associa o baixo índice de permanência do bra-sileiro na internet ao número abusivo de crimes virtuais.

C procura esclarecer os leitores sobre os perigos que há por trás de posts suspeitos e links edu-cativos.

D enumera os principais tipos de crime virtual, destacando em terceiro lugar os ataques virais.

E aponta o phishing como o mecanismo de defesa mais salutar para combater os cybercriminosos.


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QUESTãO 31

DEFINIÇÕES DE HIPERTEXTO:“[…] um tipo de texto eletrônico, uma tecnologia informática radicalmente nova e, ao mesmo tempo, um modo de edição.”

TOMÉ, Irene, A Nova Sociedade Tecnológica, Editorial Notícias, p.39.

“[…] um texto que bifurca, que permite que seja o leitor a eleger o melhor ecrã interativo. De acordo com a noção popular, trata-se de uma série de blocos de texto conectados entre si por nós, que formam diferentes itinerários para o utilizador.”

NELSON, Theodore, Literarymachines, Swarthmore, Pa, edição de autor, 1981.

“[…] são janelas, num ecrã, que são associadas a objetos numa base de dados e links criados entre esses objetos, tanto graficamente (ícones etiquetados) como na base de dados (apontadores).”

Conklin, J. (1987), Hypertext: An Introduction and Survey. IEEE Computer.

“Hipertexto, no seu nível mais básico, é um manipu-lador de bases de dados, que permite ligar páginas informativas usando links que os associam. Num nível mais alargado, hipertexto é um ambiente de software em que se realiza trabalho colaborativo, comunicação, e aquisição de conhecimentos. As características deste software estimulam o cérebro para armazenar e recuperar informação, fazendo uso de links para um acesso rápido e intuitivo”.

Fiderio, J. (1988). A Grand Vision--Hypertext mimics the brain’s ability to access information

quickly and intuitively by reference. Byte Magazine, Vol. 13, no 10. October 1988.

Exemplo de hipertexto:

Disponível em: <http://www.google.com.br/imgres?q=pagina+oficial+da+folha+de+s%C3%A3o+paulo&um=1&hl=pt-BR&tbo=d&biw=1280&bih=653&tbm=isch&tbnid=mjt7fs9WJLMLoM:&imgrefurl=http://www.achanaweb.com.br/index.php/site/category/27/noticia-e-midia/1&docid=uJqrC7w-nJkyNM&imgurl=http://85.25.9.83/artviper.php%253Furl%253Dhttp://www.folha.uol.com.br/%2526w%253D320%2526h%253D240%2526sdx%253D1024%2526sdy%253D768%2526userID%253D8413481f274c3181&w=320&h=240&ei=QAm9UKWzKoKGqgHHsICoBQ&zoom=1&iact=hc&vpx=138&vpy=99&dur=252&hovh=192&hovw=256&tx=151&ty=120&sig=10737919414631668

8550&page=2&tbnh=131&tbnw=175&start=34&ndsp=38&ved=1t:429,r:65,s:0,i:280>.

hipertexto modifica a noção tradicional de leitura, porque

A cada leitor faz suas escolhas e seus cami-nhos de forma semelhante à dos demais que também visitaram aquela home page.

B exige conhecimentos de várias ordens e uma capacidade de isolar e desassociar fa-tos e dados históricos.

C a compreensão é feita através do estabeleci-mento de relações entre porções textuais, de-sobedecendo aos padrões lineares de leitura.

D é feita de forma não sequencial e não linear, permitindo ao leitor o acesso a um número limitado de outros textos.

E a partir de escolhas locais e sucessivas, em tempo real, o leitor é levado a frequentar en-dereços desprovidos de nexos com sua bus-ca inicial, ratificando a ausência da interativi-dade nessa forma de leitura.

QUESTãO 32

No que diz respeito à relação entre o hipertexto e o conhecimento por ele produido, a página on-line do jornal Folha de São Paulo deixa claro que o

Disponível em: <http://www.google.com.br/imgres?q=charge+sobre+as+elei%C3%A7

%C3%B5es+2012&um=1&hl=pt-BR&tbo=d&biw=1280&bih=653&tbm=isch&tbnid=lpA

cA5qtc9hi5M:&imgrefurl=http://lnenoticia.blogspot.com/2012/05/charge-eleicoes-2012.

html&docid=XT_luWbso_h8kM&imgurl=http://2.bp.blogspot.com/-1-AAGuiBHpE/T6T1wiSnz6I/

AAAAAAAAHFY/FzCqhYLMK0k/s1600/lixo.jpg&w=449&h=311&ei=VTC9UNmgOo-vqQH6sID

wBw&zoom=1&iact=hc&vpx=957&vpy=134&dur=1694&hovh=187&hovw=270&tx=101&ty=99

&sig=107379194146316688550&page=1&tbnh=144&tbnw=231&start=0&ndsp=25&ved=1t:42

9,r:5,s:0,i:96>. Acesso em: 25 nov. 2012.

Na charge anterior, é possível perceber que seu autor recorreu aos conhecimentos sobre as lingua-gens dos sistemas de comunicação e informação para resolver um problema social através de(a)

A uma linguagem mista, calcada na omissão dos recursos humorísticos.

B mescla de recursos verbais com não verbais, descartando os aspectos críticos.

C uma aliança entre os recursos icônicos e os verbais, visualizados através da abdicação do riso.

D manipulação dos recursos linguísticos e não ver-bais na confecção de uma atmosfera de humor.

E um humor derivado da ausência de recursos lin-guísticos no diálogo entre o locutor e o político.

Evite alagamentos em 2013...Não jogue lixo nasURNAS em 2012!!!


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Porém essa culpa é fácilDe se acabar duma vez:É só tirar a cortinaQue entra luz nesta escurez.

Cortina de brim caipora,Com teia caranguejeiraE enfeite ruim de caipira,Fale fala brasileiraQue você enxerga bonitoTanta luz nesta capoeiraTal-e-qual numa gupiara.

Misturo tudo num saco,Mas gaúcho maranhenseQue para no Mato Grosso,Bate este angu de caroçoVer sopa de caruru;A vida é mesmo um buraco, Bobo é quem não é tatu!

Eu sou um escritor difícil, Porém culpa de quem é!...Todo difícil é fácil, Abasta a gente saber.Bajé, pixé, chué, ôh “xavié”De tão fácil virou fóssil, O difícil é aprender!

Mário de Andrade.

Disponível em: <http://www.revista.agulha.nom.br/and.html>. Acesso em: 25 nov. 2012.

A partir da leitura do “Lundu do escritor difícil”, podemos identificar na escrita de Mário de Andrade

A um forte apego ao uso de termos raros da língua, lembrando o preciosismo vocabular da escrita de seus contemporâneos.

B a predileção pelo uso de marcas linguísticas oriundas do vasto mosaico topográfico bra-sileiro.

C um tom ufanista de exaltação da pátria deri-vado do uso de variedades linguísticas indí-genas e ítalo-brasileiras.

D a definição de escrita como algo desprovido de prazer e alheio ao processo de constru-ção de sentido.

E a privação física do autor transfigurada no uso de palavras que não pertencem ao uni-verso linguístico brasileiro.

QUESTãO 33

Disponível em: <http://www.google.com.br/imgres?q=1+de+dezembro+dia+mundial+de+luta+

contra+a+aids&um=1&hl=pt-BR&tbo=d&biw=1280&bih=653&tbm=isch&tbnid=vPi4ShB5dPR

hPM:&imgrefurl=http://www.ameplansaude.com.br/blog/%3Fp%3D855&docid=PFHylHGNQ_

z9tM&imgurl=http://www.ameplansaude.com.br/blog/wp-content/uploads/2011/12/aids.jpg&w=

550&h=392&ei=uCW9UOjyLsbjrQGc-4DoAQ&zoom=1&iact=hc&vpx=146&vpy=246&dur=563

&hovh=189&hovw=266&tx=230&ty=128&sig=107379194146316688550&page=4&tbnh=144&t

bnw=203&start=67&ndsp=29&ved=1t:429,r:79,s:0,i:322>.


O reconhecimento dos diferentes gêneros textu-ais, seu contexto de uso, sua função social es-pecífica, seu objetivo comunicativo e seu formato mais comum relacionam-se aos conhecimentos construídos socioculturalmente. A análise dos elementos constitutivos desse texto demonstra que o público-alvo do cartaz é formado por

A estudantes de marketing que atuam em cam-panhas do Ministério da Saúde.

B pessoas infectadas pelo vírus HIV que são vítimas de preconceito.

C vítimas de preconceitos ligados ao HIV e ao racismo.

D internautas interessados no combate ao HIV. E grupos marginalizados de familiares de pes-

soas com HIV.

QUESTãO 34

Lundu do escritor difícil

Eu sou um escritor difícilQue a muita gente enquizila,

O Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi criado para relembraro combate à doença e despertar nas pessoas a consciênciada necessidade de prevenção, aumentar a compreensão sobre a síndrome e reforçar a tolerância e a compaixão às pessoas infectadas.


LC | Página 19

QUESTãO 35

Futebol para cegos

O uso do tampão oftalmológico é obrigatório.

Você já assistiu a uma partida de futebol para pessoas portadoras de deficiências visuais? Não? Pois bem, o objetivo desse texto é apresentar uma adaptação para pessoas cegas de um esporte tradicional em nosso país: o futsal.

O jogo de futebol para cegos também é chamado de “futebol de cinco”, já que traz muita influência do futebol de salão. Como o próprio nome diz, as equipes são formadas por cinco jogadores, de modo que quatro jogadores atuam na linha e um como goleiro. Em competições não oficiais, os jogadores da linha podem ou não serem cegos totais. No sentido de proporcionar igualdade de condições, todos eles devem usar uma venda. A exceção é o goleiro que sempre terá cegueira parcial: sua função, além de defender as bolas atacadas contra o seu time, é de atuar como guia do time. Por outro lado, nas competições de cunho oficial, os quatro jogadores de linha deverão pertencer à classificação de cegueira total, de modo que a única função permitida ao portador de deficiência visual parcial é a de goleiro.

As dimensões oficiais da quadra são variáveis entre 38 e 42 metros de comprimento por 18 a 22 metros de largura. O material do solo pode ser de

cimento, grama natural ou grama sintética, de modo que seja obrigatoriamente plana e não abrasiva.

A bola utilizada nas partidas deve apresentar as seguintes características: esférica, com circunfe-rência entre 60 e 62 centímetros e de couro ou qualquer outro material adequado. A sua grande particularidade reside no som que ela emite, para que os jogadores possam percebê-la na quadra. Esse sistema de som é geralmente composto por guisos, que fazem barulho conforme a bola se movimenta.

Além disso, fazem parte dos equipamentos obrigatórios dos jogadores: tampão oftalmológico nos dois olhos e vendas. As vendas devem ser de material absorvente – devido ao suor –, com proteção acolchoada. Em competições oficiais, a venda é entregue aos jogadores pela organização do campeonato.

Disponível em: http://www.brasilescola.com/educacaofisica/futebol-para-cegos.htm>. Acesso em: 25 nov. 2012.

Com base na leitura do texto anterior e nas rela-ções estabelecidas entre a linguagem corporal e a sua capacidade de adequação para diferentes indivíduos – portadores de necessidades espe-ciais ou não –, pode-se reconhecer que

A em função da deficiência visual, os pratican-tes desse esporte, portadores de super ha-bilidades auditivas, identificam a posição da bola através do som.

B as capacidades físicas desses atletas são reduzidas, pois os cinco componentes do grupo deverão pertencer à classificação de cegueira total.

C para ser goleiro desse time, o vidente não precisa ser cego total, basta ser portador de deficiência visual parcial.

D o tampão oftalmológico parece fazer parte do uniforme dos videntes na execução das partidas.

E a inteligência corporal-cinestésica é de extrema importância para o desenvolvi-mento das capacidades físicas dos atletas cegos.


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No livro de Lygia Fagundes Telles As Meninas, a autora traça o perfil e conta a história de três moças: Lorena Vaz Leme, Lia de Melo Schultz e Ana Clara. As três garotas, que são discussão central do livro, vivem no pensionato “Nossa Senhora de Fátima” e, apesar das diferenças, são boas amigas. Lorena é uma moça rica e sonhadora, conhecedora de bons livros, música e arte. É sempre muito solícita com as amigas e passa toda a narrativa a sonhar com um telefonema do doutor Marcus Nemesius, homem mais velho e casado; porém, esse telefonema nunca acontece. Lia, conhecida também como “Lião”, é o oposto de Lorena. Ela é forte e determinada, possui ideias revolucionários e almeja dias melhores para seu país (Brasil). Já Ana Clara é uma moça com menos condições que as outras amigas; filha de pai desconhecido e mãe prostituta, sempre sofreu muito na vida. Está noiva de um médico rico, no qual enxerga a solução de seus problemas em relação a dinheiro, mas paralelamente a esse noivado, Ana mantém um romance secreto com Max, o homem que ela realmente ama, e por causa dele acaba se envolvendo com drogas e se torna uma dependente. Ana estuda Psicologia e sonha em ter seu próprio consultório para atender à burguesia da cidade.Disponível em: http://fabio-marques.blogspot.com.br/2009/03/resenha-do-livro-as-meninas-de-

lygia.html>. Acesso em: 25 nov. 2012.

Buscando-se identificar as diferentes linguagens e seus recursos expressivos como elementos de caracterização dos sistemas de comunicação, podemos perceber que a resenha anterior apre-senta a seguinte preocupação:

A Elaborar uma resumo criativo que supere as qualidades estilísticas do autor do texto literário.

B Erigir um visão abrangente da obra por meio de um relato carregado de traços de pesso-alidade do leitor.

C Construir um texto crítico capaz de salientar os aspectos simbólicos negativos da obra de arte literária.

D Nortear o julgamento de valor da obra de arte literária, estabelecendo novos parâme-tros para sua leitura.

E Edificar uma visão geral da obra de arte lite-rária, procurando se desvencilhar dos traços de pessoalidade.

QUESTãO 37

Passado histórico

Do açoiteda mulata eróticada negra boa de eitoe de cama(nenhum registro)

FÁTIMA, Sônia. In: QUILOMBHOJE (Org.). Cadernos negros: os melhores poemas.

São Paulo: Quilombhoje, 1998. p. 118.

A partir da leitura do poema, podemos constatar que a memória coletiva pode ser definida tanto como um instrumento, quanto como um objetivo do poder, na medida em que controlar o passado consiste em uma das preocupações daqueles que detiveram ou detêm o poder nas sociedades históricas. Com base nisso, podemos inferir que, no poema “Passado histórico”,

A o discurso lírico se propõe fazer um tributo à mulher negra, ressaltando, sobretudo, a sua espiritualidade.

B o poema registra o passado da mulher ne-gra, considerando-o distorcido e, mesmo as-sim, sugere revivê-lo.

C a condição feminina da mulher negra na atu-alidade é questionada, negando-lhe o seu caráter de sensualidade.

D o sujeito poético pode ser considerado uma contra-voz a favor da mulher negra e contra as instâncias históricas do poder.

E a ingênua conduta sexual da mulher negra é focalizada pelo eu lírico como perigosa e maculadora da família no passado colonial.

QUESTãO 36Resenha do livro AsMeninas de

Lygia Fagundes TellesPor Fábio Marques.


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QUESTãO 38

A partir do Impressionismo, a Arte paulatinamente se afastou dos seus cânones renascentistas, do compromisso de uma representação fidedigna do mundo, com as pinturas e esculturas, ocupando-se não em fabricar duplos da realidade, mas em afirmar as suas próprias realidades.

Adaptado de: FARIAS, Agnaldo. Arte Brasileira Hoje.

São Paulo: Publifolha, 2002. p.15.

Figura 1: Marcel Duchamp. Porta-garrafas, 1914. Ferro galvanizado 67,4 cm.

Figura 2: Alexander Calder. Aço Peixe, 1934. Folha de metal, arame, chumbo e pintura.

292 × 348 × 305 cm. Calder Foundation, Nova York (EUA).

Com base no texto e nas figuras, é possível perceber que

A o ready-made de Marcel Duchamp e o móbile de Calder, pelos materiais empregados, impli-cam formas tridimensionais impressionistas.

B em “Porta-Garrafas”, Duchamp realiza o pro-cesso de apropriação e recontextualização de um objeto cotidiano, ação que influenciou a Arte contemporânea.

C o movimento é de fundamental importância na construção renascentista de Calder, sendo esse artista um dos precursores da Arte cinética.

D tanto no trabalho de Calder quanto no de Du-champ, os procedimentos utilizados correspon-dem à tradição da escultura acadêmica.

E ambos são lidos e interpretados como estudio-sos da Arte, mas jamais devem ser classifica-dos como artistas.

QUESTãO 39

LinhagemCarlos Assumpção.

Eu sou descendente de ZumbiZumbi é meu pai e meu guiaMe envia mensagens do orumMeus dentes brilham na noite escuraAfiados como o agadá de OgumEu sou descendente de ZumbiSou bravo valente sou nobreOs gritos aflitos do negroOs gritos aflitos do pobreOs gritos aflitos de todosOs povos sofridos do mundoNo meu peito desabrochamEm força em revoltaMe empurram pra luta me comovemEu sou descendente de ZumbiZumbi é meu pai e meu guiaEu trago quilombos e vozes bravias dentro de mimEu trago os duros punhos cerradosCerrados como rochasFloridos como jardins.

ASSUMPÇÃO, C. de. Linhagem. In: QUILOMBHOJE (Org.). Cadernos Negros: os melhores

poemas. São Paulo: Quilombhoje, 1998. p. 31.

É possível estabelecer relações entre o texto literário e o momento de sua produção, situando aspectos do contexto histórico, social e político. Com base nisso, podemos inferir que o sujeito poético desse poema

A situa-se na esfera de um ser envolvido com uma religiosidade de matriz católica, apostó-lica e romana.

B aparece como uma figura multifacetada, que tende a acentuar tanto a igualdade quanto a diferença entre ele e Zumbi.

C é fruto de um nascimento predestinado, que tem como objetivo de vida a preservação de sua individualidade.

D herda uma condição adversa, mas tem cons-ciência de que nasceu para alterar a ordem encontrada.

E assume uma posição coletiva com ideal de pacificação social e imposição de uma crença mítica.


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QUESTãO 40

A Rua é NoisEmicida.

Bruce slim, emicida e lendaZona norte, cachoeira, Vila medeirosA rua é nois...

À noite não busco brilho, deixo a lua brilharSigo sem rumo sem roda, deixo o momento levarEntre urbanoides insanos, eu elevo meu serA rua é nois e nunca vai deixar de ser

Perdi e acordo pensando nas rima da noite passadaBocejo e reclamo enquanto ponho a meia furadaMinha coroa tá tensaVou pra cidade densa, deixa eu pegar os meus patuáPra me livrar das desavençaQue vêm, mais num vai me parar no caminhoSagrado é meu ritual de comprimentar os irmãozinSalve, “firmeza tio”, é isso mesmo rapaz.

Disponível em: <http://letras.mus.br/emicida/a-rua-e-nois>. Acesso em: 25 nov. 2012.

As canções de Emicida, compositor brasileiro contemporâneo, revelam uma aguçada preocu-pação do artista com os problemas sociais de seu tempo. No discurso do rap anterior, podemos identificar que o artista

A aquilata a fala popular brasileira como patri-mônio linguístico e forma legítima de identi-dade nacional.

B dialoga com padrões musicais que reto-mam as características das canções nas-cidas no espaço aristocrático do início do século XX.

C ironiza o comportamento das classes sociais inferiores, caracterizadas como subdesen-volvidas.

D incorpora novos vocábulos de origem ingle-sa para angariar valores mais nobres ao seu texto.

E respeita e preserva o português padrão como forma de fortalecimento da identidade nacio-nal brasileira.

QUESTãO 41

Agora Fabiano conseguia arranjar as ideias. O que o segurava era a família. Vivia preso como um novilho amarrado ao mourão, suportando ferro quente. Se não fosse isso, um soldado amarelo não lhe pisava o pé não. O que lhe amolecia o

corpo era a lembrança da mulher e dos filhos. Sem aqueles cambões pesados, não envergaria o espinhaço não, sairia dali como onça e faria uma asneira. Carregaria a espingarda e daria um tiro de pé de pau no soldado amarelo. Não. O soldado amarelo era um infeliz que nem merecia um tabefe com as costas da mão. Mataria os donos dele. Entraria num bando de cangaceiros e faria estragos nos homens que dirigiam o soldado amarelo. Não ficaria um para semente. Era a ideia que lhe fervia na cabeça. Mas havia a mulher, havia os meninos, havia a cachorrinha. Fabiano gritou, assustando o bêbado, os tipos que abanavam o fogo, o carcereiro e a mulher que se queixava das pulgas. Tinha aqueles cambões pendurados ao pescoço. Deveria continuar a arrastá-los? Sinha Vitória dormia mal na cama de varas. Os meninos eram uns brutos, como o pai. Quando crescessem, guardariam as reses de um patrão invisível, seriam pisados, maltratados, machucados por um soldado amarelo.

RAMOS, G. Vidas secas. 71. ed. Rio de Janeiro, São Paulo: Record, P. 37-38.

Através das vivências das personagens de obras li-terárias como Vidas Secas, podemos reconhecer a presença de valores sociais e humanos atualizáveis e permanentes no patrimônio literário nacional. Com base nisso e na leitura do texto anterior, podemos perceber que o personagem Fabiano

A demonstra incapacidade de compreender o mundo em que vive, pois o considera um espaço desprezível.

B mostra incompreensão de sua condição de inferioridade frente ao poder constituído.

C encara a realidade do Sertão com encanta-mento e tem como ideal de vida a sua inde-pendência socioeconômica.

D apresenta-se como um indivíduo desejoso de ser sujeito do seu destino.

E revela um duplo comportamento, de faces antagônicas: age no espaço público com franqueza e, diante da família, com dissi-mulação.


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QUESTãO 42Texto 1

AlagadosGilberto Gil.

Todo dia o sol da manhãVem e lhes desafiaTraz do sonho pro mundoQuem já não o queriaPalafitas, trapiches, farraposFilhos da mesma agoniaE a cidade que tem braços abertosNum cartão postalCom os punhos fechados na vida realLhe nega oportunidadesMostra a face dura do mal

Alagados, Trenchtown, Favela da MaréA esperança não vem do marVem das antenas de TVA arte de viver da féSó não se sabe fé em quêA arte de viver da féSó não se sabe fé em quê

Todo dia o sol da manhãVem e lhes desafiaTraz do sonho pro mundoQuem já não o queriaPalafitas, trapiches, farraposFilhos da mesma agoniaE a cidade que tem braços abertosNum cartão postalCom os punhos fechados na vida realLhe nega oportunidadesMostra a face dura do mal

Disponível em: http://letras.mus.br/gilberto-gil/1135163/>. Acesso em: 16 nov. 2012.

Texto 2Gráfico – Participação dos 10% mais ricos na riqueza total brasileira (em %)

Podemos inferir da relação entre a canção e o gráfico que

A os dados e a canção denunciam o Brasil contemporâneo, com a pior distribuição de renda do globo, daí à referência à estupidez dos mais ricos.

B a concentração de renda no Brasil apresentou uma acentuada queda no final do século XX.

C Salvador é a única metrópole que não apre-sentou aumento da concentração de renda, portanto, uma exceção ao quadro descrito na canção.

D a péssima distribuição de renda no Brasil é uma herança do Período Colonial que se materializa em espaços como a “Favela da Maré”.

E o gráfico indica uma expressiva melhora da si-tuação social do Brasil para o século seguinte e, consequentemente, desatualiza a canção.

QUESTãO 43

Os ricos no Brasil. Atlas da Exclusão Social, vol 3, 2004.

fins do século XVIII0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

68,762,9

67,073,4 75,4

fins do século XIX fins do século XX

Rio de Janeiro Salvador São Paulo Brasil

Disponível em: <http://www.google.com.br/imgres?q=charge+sobre+as+elei%C3%A7%C3%B5es+2012&um=1&hl=pt-BR&tbo=d&biw=1280&bih=653&tbm=isch&tbnid=9Hpt

JG_BS0W82M:&imgrefurl=http://noticiasderiodecontas.blogspot.com/2012_08_01_archive.html&docid=IJ5_gIVXJl79FM&imgurl=http://4.bp.blogspot.com/-rHhK0_E268/UByuU104KoI/

AAAAAAAAB7I/etYnmONfZbA/s1600/Politico.jpg&w=450&h=235&ei=7S29ULGfC9CyqQGM8oCYDQ&zoom=1&iact=hc&vpx=484&vpy=339&dur=29889&hovh=162&hovw=311&tx=150&ty=110&sig=107379194146316688550&page=3&tbnh=138&tbnw=265&start=49&ndsp=25&ved

=1t:429,r:64,s:0,i:277>. Acesso em: 25 fev. 2012.

Com base na leitura das falas das personagens da charge, podemos identificar, no discurso da interlocutora, um trabalho de linguagem que se singulariza através do

A emprego de uma variação linguística canônica. B registro de marcas linguísticas típicas do uni-

verso oral. C estabelecimento de um código incapaz de ge-

rar comunicação. D uso de marcas linguísticas típicas do universo

político. E descaso com o tema da variação linguística re-

gional.


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QUESTãO 44

Tire suas dúvidas sobre a nova gripe

• Como é transmitida a Influenza A (H1N1)?

A Influenza A (H1N1) é uma doença respiratória aguda causada por um novo vírus da gripe. Assim como a gripe comum, a Influenza A (H1N1) é transmitida de pessoa a pessoa, principalmente por meio de tosse, espirro ou contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.

• Quando procurar atendimento médico?

Se você estiver com febre acima de 38ºC, tosse, acompanhada ou não de dor de garganta, procure o seu médico ou a unidade de saúde mais próxima.

• Há tratamento para Influenza A (H1N1) no Brasil?

Sim. A rede do Sistema Único de Saúde (SUS) está preparada para atender os casos e tratar, quando indicado.

• Há uma vacina que possa proteger a popu-lação humana contra essa doença?

Não. Ainda não existe vacina contra esse novo vírus.

• A vacina contra gripe comum protege con-tra a Influenza A (H1N1)?

Não há evidência de que a vacina contra a gripe comum proteja contra a Influenza A (H1N1).Alerta: ninguém deve tomar medicamento sem indicação médica. A automedicação pode masca-rar sintomas, retardar o diagnóstico e até causar resistência do vírus.Recomendação: os viajantes que se destinam a outros países devem seguir rigorosamente as recomendações das autoridades sanitárias locais durante a permanência nessas localidades.O governo brasileiro está tomando todas as medidas necessárias para reduzir a ocorrência de casos graves e mortes pela doença.

Disponível em: <http://portal.saude.gov.br>. Acesso em: 21 set. 2009.

O texto anterior é um fragmento da cartilha distribuída pelo Ministério da Saúde, em 2009. Ao analisarmos os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e estruturação dele, podemos inferir que

A a autoria desse texto deve-se a representan-tes de um órgão privado de saúde e ele se destina à massa populacional.

B a leitura desse texto necessita, obrigatoria-mente, ser iniciada pela primeira pergunta e seguir a ordem apresentada.

C pelo formato (pergunta-resposta), esse texto se enquadra como exemplar do gênero entrevista.

D a ausência de coesão e coerência entre as partes atrapalha a compreensão da ideia principal.

E no item “Alerta”, a palavra “até” coloca em evidência a terceira consequência da auto-medicação.

A relação do homem com a terra, expressa pelo universo do trabalho, é assunto recorrente na produção de fotógrafos e artistas plásticos. A fotografia (Figura 1) e a pintura (Figura 2) abordam essa temática. Com base na análise dessas figuras e nos conhecimentos sobre Arte e história das etnias, podemos inferir que

A tanto na fotografia quanto na pintura, há elementos compositivos que constituem um sistema perspectivo gerador do efeito de profundidade e que podem ser desconside-rados como documentos históricos.

B o café, tanto na pintura quanto na fotografia, explicita os anseios modernistas dos artistas em representar a realidade nacional.

C a fotografia, por ser um instrumento mecânico de apreensão da realidade, renuncia ao traba-lho com elementos estéticos ou de caráter do-cumental.

D em Café, a figura humana adquire formas ro-bustas, sugerindo a ligação dos personagens com o trabalho e a terra, bem como a sua ca-pacidade improdutiva.

E a fotografia sempre pertence a um status artís-tico menor que a pintura, pois aquela ainda não é aceita como arte.

Figura 1: Acervo CDPH – UEL.

Fundo Nixdorf, 1932.

Figura 2: Cândido Portinari. Café,

1935. Óleo sobre tela. 130 ×

195cm. Museu Nacional de Belas

Artes. Rio de Janeiro, RJ.

QUESTãO 45


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MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIASQuestões de 46 a 90

QUESTãO 46

Seja α o plano que contém a figura plana a seguir.

Após realizar uma translação ou rotação da figura no plano α, pode-se obter

A

B

C

D

E


56 000 reais é quanto custa um Jeep Grand Che-rokee nos Estados Unidos. No Brasil, o carro é vendido por 181 000 reais. O site da revista ame-ricana Forbes classificou como “ridículo” o valor pago pelos brasileiros. E os provocou: “Imaginem se um amigo americano dissesse que comprou um par de Havaianas por 150 dólares”, 82% da diferença de preço se deve ao peso dos impos-tos no Brasil, segundo a Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores.

Revista Veja, 22/08/2012.

QUESTãO 47

A variação percentual do preço do Jeep no Brasil em relação ao preço nos Estados Unidos é, aproximadamente,

A 123% B 233% C 323% D 423% E 523%

QUESTãO 48

O valor, em reais, dos impostos brasileiros da diferença de preços é

A 102 500,00 reais. B 125 000,00 reais. C 148 420,00 reais. D 150 000,00 reais. E 194 340,00 reais.

QUESTãO 49

Uma melancia tinha um quilograma. Apenas 1% da melancia era sólido; os outros 99% eram água. A melancia foi colocada ao Sol, desidratou-se e passou a ter 98% de água. Qual a nova massa da melancia?

A 490g B 495g C 500g D 980g E 990g


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QUESTãO 50

A produção de feijão, tradicional entre os pe-quenos agricultores, agora provém cada vez mais de médios e grandes proprietários.

O Censo Agropecuário de 2006 indica que 81% da produção de feijão vêm de médios e grandes produtores, que são responsáveis por 69% da área cultivada com o produto.

A produção nacional gira em torno de 3,7 mi-lhões de toneladas pro ano, volume próximo do que é consumido.

Jornal Folha de São Paulo, 26 de setembro de 2012.

EficiênciaenergéticaAutonomia km/litro que será exigida, em média,dos carros produzidos por montadora no país

Sabendo que os valores do gráfico representam o consumo de feijão em quilos por pessoa/ano, a soma da mediana com a moda desses valores é

A 34,00 B 34,20 C 34,35 D 34,55 E 34,60

QUESTãO 51Tecnologia para reduzir consumo deve

aumentar o preço de veículosSão Paulo

Segundo Francisco Nigro, professor de enge-nharia da Poli-USP, a maioria dos carros popula-res comercializados atualmente no Brasil preci-sariam passar por atualizações para atingirem as metas propostas pelo Governo.

Uma das soluções seria a adoção de tecno-logias avançadas para o mercado local, como o comando variável de válvulas, que otimiza a quei-ma do combustível. Isso deverá ter impacto nos preços.

Carros de médio e grande portes poderão de-mandar investimentos ainda maiores para reduzir o consumo.

Na Europa, onde emissões (e consumo) refle-tem diretamente na tributação do veículo, a inje-ção direta de gasolina e o turbo passaram a ser amplamente usados.

A combinação dessas tecnologias permite a construção de motores menores mas com maior eficiência energética.

De acordo com a reportagem, para atingir a meta de consumo de gasolina estipulada pelo Governo Fe-deral no ano 2017, a redução percentual de energia consumida por km será de aproximadamente

A 12,10% B 13,80% C 17,26% D 18,90% E 23,30%

QUESTãO 52

Com o intuito de melhorar o trânsito em Fortaleza, capital do Ceará, existe um projeto que consiste em implantar sentido único em algumas avenidas. A seguir temos um mapa com uma famosa praça de Fortaleza:

2011

14,00km/L

9,71km/L

Etan

ol

15,93km/L

11,04km/L

2016 (meta)

17,26km/L

11,96km/L

2017 (meta)

Adaptado de: Jornal Folha de São Paulo, 26 de setembro de 2012.

Gas

olin

a

AB

CD

Considerando que o centro da praça inscrita no quadro ABCD coincide com a origem de um siste-ma cartesiano ortogonal e que a distância do cen-tro da praça ao vértice A do quadrado é 50 2m, a equação da circunferência que representa o con-torno da Praça Portugal é

A x2 + y2 = 10.000 B x2 + y2 = 5.000 C x2 + y2 = 2.500 D x2 + y2 = 625 E x2 + y2 = 100


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QUESTãO 53Renda que sobra

Terceira idade compra mais do que investe

Pesquisa revela, no entanto, que há uma parcela do segmento que prefere poupar parte do que ganha

Aplicações

46% dos idosos pesquisados afirmaram que investem parte do que recebem na poupança, 34%, em imóveis, 6%, e em fundos, 6%.

Se um idoso recebe mensalmente uma aposenta-doria de R$2 750,00, então, de acordo com o gráfi-co, o seu gasto com alimentação e vestuário é

A R$880,00 B R$865,00 C R$770,00 D R$605,00 E R$165,00

QUESTãO 54

Minério de ferro cai abaixo de US$90/tonelada

Em trajetória de baixa há meses, o minério de ferro, usado na produção de aço, acentuou sua queda nesta semana e, pela primeira vez desde 2009, é cotado abaixo de US$100 por tonelada. Ontem, rompeu a barreira dos US$90. O minério com 62% de teor de ferro negociado à vista na China (referência do mercado internacional) atingiu US$88,70 por tonelada, o menor valor desde outubro de 2009, no meio da crise financeira global.

Moradia / Água / Luz / Telefone / Gás, etc

Remédios / Planos de Saúde / etc

Alimentação

Cartões / Prestações

Vestuário

Lazer

Transporte

Jornal Diário do Nordeste, 5 de novembro de 2012.

DISTRIBUIÇÃO DAS DESPESAS MENSAIS

Jornal O povo, 20 de setembro de 2012.

De acordo com os dados, o valor do IPTU pago, por um contribuinte sem isenção em Fortale-za, que possui um imóvel com valor venal de R$120.000,00 é

A R$603,00 B R$720,00 C R$843,00 D R$960,00 E R$1 680,00

Jornal Folha de São Paulo, 31/08/2012.

De acordo com as informações da figura, podemos afirmar que, somente no mês de agosto, a redução no preço do minério de ferro foi de aproximadamente

A 89% B 78% C 75% D 24% E 11%

QUESTãO 55

Cobrança do IPTU não muda em 2013; altasódainflação

IPTU – Imposto Predial e Territorial Urbano


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QUESTãO 56

Observe o gráfico da produção de petróleo e gás natural no Brasil:

Levando-se em consideração que a partir de 2010 o crescimento da produção se manterá linearmente, podemos concluir que a produção de petróleo e gás natural no Brasil em milhões de “boe” no ano de 2018 será

A 1171,0 B 1143,6 C 1120,1 D 1116,2 E 1088,8

QUESTãO 57As corridas de cavalos começaram nas chamadas canchas retas e se constituem em grande atrativo para seus apreciadores, reunindo bom número de pessoas e sendo motivo de festa nos lugares em que se realizam. Existem diferentes modalidades de apostas, entre elas a trifeta, que pode ser simples, combinada ou parcial. Se você pedir, no guichê, por exemplo, “trifeta simples 2-6-5”, para acertar, é necessário que o cavalo de número 2 (dois) chegue em primeiro, o de número 6 (seis), em segundo e, é claro, o de número 5 (cinco), em terceiro.

Disponível em: <http://www.jcb.com.br>. Acesso em: 18 jul. 2005.

A probabilidade de um apostador acertar a “trifeta simples”, em um páreo de que participam 7 cavalos, é de

A 210 B 3/7 C 1/210 D 1/70 E 70


Descentralizarmatrizrodoviáriaédesafio

O transporte rodoviário detém hoje 61% da matriz da logística de carga do Brasil, segundo dados estatísticos da Confederação Nacional do Trans-porte (CNT). As ferrovias estão em segundo lugar, respondendo por 21% do total. Em seguida, posi-cionam-se os meios aquaviário (14%), dutoviário (3%) e aéreo, com apenas 1% de participação. Reverter essa realidade, equalizando a matriz brasileira, é um dos principais desafios do país.

Jornal Diário do Nordeste, 01/09/2012.

QUESTãO 58

O percentual de aumento de transporte de carga por ferrovias é de

A 14% B 21% C 33% D 67% E 72%

QUESTãO 59

No gráficos de setores, o ângulo correspondente ao setor rodoviário é

A 61 vezes maior que o ângulo correspondente ao setor aeroviário.

B 60 vezes maior que o ângulo correspondente ao setor aeroviário.

C 58 vezes maior que o ângulo correspondente ao setor dutoviário.

D 40 vezes maior que o ângulo correspondente ao setor ferroviário.

E 17 vezes maior que o ângulo correspondente ao setor dutoviário.

Produção de petróleo e gás natural no BrasilEm milhões de boe (barris de óleo equivalente*)

Jornal Folha de São Paulo, 19 de setembro de 2012.* Une as medidas de petróleo e gás em uma só ** Até julho Fonte: ANP


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QUESTãO 60

Lua entrará na fase quarto minguante às 16h13min de amanhã

Quando a Lua está no quarto minguante, ocasião na qual, vista da Terra, exatamente me-tade dela aparece iluminada pelo Sol, o triângulo TLS, indicado na figura, é retângulo em L.

Sabendo-se que, na situação descrita, a medida do ângulo LST é 0,15°, e adotando sen 0,15° = 0,0025, é correto dizer que a distância Terra-Sol é igual à distância Terra-Lua multiplicada por

A 200 B 250 C 300 D 350 E 400

QUESTãO 61

Aquecimento Global O desmatamento é responsável por 3/4 das emissões brasileiras de dióxido de carbono (CO2), o principal gás do aquecimento global. As-sim, a redução do desmatamento reduz também a emissão de CO2. Segundo o Governo, para cada hectare de floresta que ficou de pé, 360 toneladas de CO2 deixaram de ser lançadas na atmosfera.

Jornal O Estado de S. Paulo, 14.05.2008.

A figura mostra uma área de floresta com a forma de um losango, cujas dimensões estão em quilômetros, e cujo perímetro mede 40km.

L

T

L: Lua T: Terra S: Sol

S

x + 2 x + 2

x

x

Se essa área não for desmatada, deixarão de ser lançados na atmosfera, segundo os dados utilizados pelo governo (360 t/ha), aproximadamente(dado: 1 ha = 10.000 m²)

A 4,5 milhões de t de CO2. B 4,2 milhões de t de CO2. C 3,8 milhões de t de CO2. D 3,5 milhões de t de CO2. E 2,9 milhões de t de CO2.

QUESTãO 62

Três terrenos retangulares de dimensões a por b, b por c e a por c, sendo a, b e c medidas em cm, possuem áreas de 96m2, 48m2 e 72m2, respectivamente.

a

b

b

c

26cm

a

c

Sabendo a + b + c = 26, que, pode-se concluir que a2, b2, c2 (soma das áreas de três quadrados de lados a, b, c) é igual a

A 148m2

B 172m2

C 226m2

D 232m2

E 244m2

QUESTãO 63

O corpo clínico de pediatria de certo hospital é composto por 12 profissionais, dos quais 3 são capacitados para atuação junto a crianças que apresentam necessidades educacionais especiais. Para fins de assessoria, deverá ser criada uma comissão de 3 profissionais, de tal maneira que 1 deles, pelo menos, tenha a capacitação referida. Quantas comissões distintas podem ser formadas nessas condições?

A 792 B 494 C 369 D 136 E 108


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QUESTãO 64

Uma taça em forma de cone circular reto estava cheia de vinho até a borda.

Depois de ser tomado metade do vinho, a figura que melhor representa a quantidade de bebida que restou na taça é

A figura 1. B figura 2. C figura 3. D figura 4. E figura 5.

QUESTãO 65

Uma universidade irá participar dos Jogos Olím-picos Universitários com 140 acadêmicos distin-tos dos seguintes cursos: 80 de Matemática, 40 de Engenharia Elétrica e 20 de Ciências da Com-putação. Sorteando-se um acadêmico ao acaso, para representar a Universidade na solenidade de abertura destes jogos, qual a probabilidade de que ele pertença ao curso de Matemática ou de Engenharia Elétrica?

A 3/7 B 4/7 C 5/7 D 6/7 E 8/7

QUESTãO 66

Papiro de Rhind ou papiro de Ahmes é um documento egípcio de cerca de 1650 a.C., onde um escriba de nome Ahmes detalha a solução de 85 problemas de aritmética, frações, cálculo de áreas, volumes, progressões, repartições proporcionais, regra de três simples, equações

lineares , trigonometria básica e geometria. É um dos mais famosos antigos documentos matemáticos que chegaram aos dias de hoje, juntamente com o Papiro de Moscou.

Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Papiro_de_Rhind>. Acesso em: 17 nov. 2012.

No papiro de Rhind, entre outras informações, encontramos a expansão de frações como soma de outras frações de numerador 1, como por

exemplo 273

160

1219

1292

1= + + +x.

Nessa expressão, o valor de x é A 345 B 350 C 355 D 360 E 365

QUESTãO 67Uma escola de Fortaleza planeja construir uma piscina semiolímpica de comprimento 25m, lar-gura 18m e 2m de profundidade. Para azulejar as 4 paredes e o fundo da piscina, o engenheiro aconselha a compra de 10% a mais de azulejos que a área a ser revestida. O m2 do azulejo custa R$17,00. O setor financeiro da escola resolveu gastar inicialmente R$10 000,00 na compra dos azulejos. Ao longo da execução da obra, a escola

A não precisou gastar mais nada, pois os azule-jos comprados foram suficientes.

B precisou gastar mais R$574,00, pois a compra realizada inicialmente foi insuficiente.

C precisou gastar mais R$684,20, pois a compra realizada inicialmente foi insuficiente.

D precisou gastar mais R$1 574,00, pois a com-pra realizada inicialmente foi insuficiente.

E precisou gastar mais R$1 631,40, pois a com-pra realizada inicialmente foi insuficiente.

8cm

4cm

0cm

1 2 3 4 5


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Queridos, dividam igualmente o dinheiro que estou deixando.

Beijos da mamãe.

O primeiro filho chegou, pegou a terça parte que lhe cabia e saiu. Depois, o segundo filho chegou e não viu nenhum dos irmãos. Pensando que era o primeiro, pegou terça parte do dinheiro que havia e saiu. Mais tarde, o terceiro filho encontrou 4 notas de R$ 5,00. Achou que fosse o último, pegou tudo e saiu.O valor que a mãe deixou para os três filhos era de

A R$25,00 B R$35,00 C R$45,00 D R$48,00 E R$55,00

QUESTãO 72

Ruth e Vitório brincam de formar números de 5 algarismos distintos com os algarismos 1, 2, 3, 4 e 5. Eles devem escrever alternadamente os números em ordem crescente, sendo Ruth a primeira a escrever e, logo depois, Vitório. O 50o número escrito foi

A 25 413 por Ruth. B 54 312 por Vitório. C 31 245 por Vitório. D 31 254 por Vitório. E 31 425 por Ruth.

QUESTãO 73

Letícia é uma empresária do ramo de vestuário masculino e precisou comprar uma máquina de costura nova para sua empresa. Tomou emprestado R$500,00 no banco em que possui conta. Ela saldou a dívida pagando, ao final de cada mês, R$100,00 mais 6% de juros sobre a dívida restante. Ao final dos pagamentos, ela pagou

A R$24,00 a mais que o valor do empréstimo. B R$30,00 a mais que o valor do empréstimo. C R$60,00 a mais que o valor do empréstimo. D R$96,00 a mais que o valor do empréstimo. E R$150,00 a mais que o valor do empréstimo.

QUESTãO 71

Madalena foi trabalhar e deixou dinheiro para seus três filhos com o seguinte bilhete:

QUESTãO 68

De acordo com a Lei de Poiseuille, a velocidade do sangue em um ponto localizado a rcm do eixo central de um vaso sanguíneo é dada pela fórmula V(r) = C(R2 – r2) em cm/s, em que C é uma constante e R é o raio do vaso. Suponha, para um determinado vaso, que C = 1,8 · 104 e R = 10–2cm.

A diferença entre a velocidade do sangue no eixo central do vaso sanguíneo e a velocidade no ponto médio entre a parede do vaso e o eixo central, em cm/s, é

A 3,15 B 1,80 C 1,35 D 0,55 E 0,45

QUESTãO 69

Um barco navegou 10km para o oeste, depois 5km para o sul, depois 13km para o leste, e finalmente 9 km para o norte. O barco parou relativamente ao ponto de partida

A 5km ao norte. B 3km a sudeste. C 4km ao sul. D 3km a sudoeste. E 5km a nordeste.

QUESTãO 70

Um mergulhador quer resgatar a caixa preta de um avião que caiu em um rio da Amazônia. Sabe-se que a distância horizontal do bote de resgate ao local onde está a caixa preta é de 5m e que a trajetória do

mergulhador é descrita pela função ƒ(x) = –x2 + x2

+ 3,

em que x representa a distância horizontal do bote de resgate ao local onde se encontra o mergulhador. Para resgatar a caixa preta, a profundidade que o mergulhador terá que alcançar é

A 20,5m B 20,0m C 19,5m D 19,0m E 18,5m


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QUESTãO 74

No desenho a seguir, três dos quadrados menores deverão ser pintados de verde, três de amarelo e três de azul.

Se os quadrados da linha horizontal do meio tiverem a mesma cor, o número de formas diferentes de se colorir o desenho, nas condições dadas, é

A 120 B 90 C 80 D 60 E 32

QUESTãO 75

A figura mostra uma pista não oficial de atletismo, com 4 raias para corridas, cujas curvas são determinadas por semicircunferências.

Cada raia tem largura igual a 2m e os atletas devem percorrer 300m sobre as linhas, conforme as setas indicam na figura.Sendo r = 10m e adotando π = 3, o valor de k + d é

A 248m B 247m C 245m D 244m E 240m

r r

Linha de chegada para corridas de 300m

Posições de partida para corridas de 300m

Sentido das corridas

k d d d

QUESTãO 76

O bambolê foi criado no Egito há três mil anos e era feito com fios secos de parreira. As crianças egípcias imitavam com os bambolês as artistas que dançavam com aros em torno do corpo.

O bambolê como conhecemos atualmente, de plástico colorido, surgiu nos Estados Unidos da América em 1958. O brinquedo foi batizado de hula hoop e foram vendidas 25 milhões de unidades em apenas quatro meses.

Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Bambolê> (adaptado). Acesso em: 26 jul. 2012.

Se espremermos um pequeno bambolê de raio 10cm entre duas retas tábuas paralelas que distam entre si 10cm, obteremos uma figura de área menor, mas de mesmo perímetro que o círculo original conforme a seguinte figura:

Se as partes curvas dessa figura obtida são se-micircunferências, a razão entre a área da figura espremida e a área do círculo inicial é

A 1/4 B 1/2 C 3/4 D 4/5 E 9/10


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QUESTãO 77

Quatro pilhas de cartas foram organizadas de forma a obtermos quatro sólidos distintos, como mostra a figura.

Baseando-se nos estudos do matemático italiano Cavalieri, que viveu na Itália no século XVII, se os sólidos A, B, C e D possuem mesma base e mesma altura, então eles têm

A mesma área lateral. B mesma área total. C mesmo perímetro. D mesmo volume. E mesma secção transversal.

QUESTãO 78

O Professor Robério propôs aos alunos Marcos, Letícia, Patrícia, Amanda e Gabriel, ambos do terceiro ano, um desafio matemático que consistia em identificar dentre cinco números qual ou quais eram os maiores. O professor escreveu no quadro os números mostrados a seguir.(I) 818

(II) 167

(III) 331

(IV) 2436

(V) 810

Amanda disse que o menor dos números escritos é o (I), Gabriel disse que o menor é o (II), Letícia disse que o menor é o (III), Marcos disse que o menor é o (IV) e Patrícia disse que o menor é o (V). Deste modo

A Amanda e Gabriel acertaram, pois seus números são iguais. B apenas Gabriel acertou. C Letícia e Marcos acertaram, pois seus números são iguais. D apenas Marcos acertou. E apenas Patrícia errou.

QUESTãO 79

Uma professora, para trabalhar sistema de numeração na sala de aula, simula o setor de empacota-mento de uma fábrica de lápis. Para isso, pede aos alunos que adotem o seguinte procedimento: juntar todos os lápis que possuem, colocar cada conjunto de cinco lápis em um estojo, reunir cada conjunto de cinco estojos em um pacote e acondicionar cada conjunto de cinco pacotes em uma caixa. Em um certo dia, ao final do exercício de simulação, estavam formados uma caixa, 3 estojos, 2 pacotes e ainda sobraram 4 lápis.O total de lápis embalados pelos alunos, nesse dia, é um número que, quando registrado na base decimal, contém

A 4 dezenas. B 12 dezenas. C 19 dezenas. D 125 dezenas. E 194 dezenas.

A B C D


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QUESTãO 80

Na última eleição realizada em certa cidade, as candidatas à vereadora, Allana, Bianca e Clarissa,

obtiveram, respectivamente, 28

19

26

, e do total de

votos válidos. O restante dos votos foram nulos e em branco.A candidata mais votada e a menos votada, respec-tivamente, foram

A Allana e Bianca. B Bianca e Clarissa. C Clarissa e Allana. D Bianca e Allana. E Clarissa e Bianca.

QUESTãO 81

A seguir, temos um cronômetro digital formado por quatorze pequenas lâmpadas. Cada lâmpada está numerada, conforme a figura.

Cronômetro digital

2

3

64 7

91

5

13 12

14118

10

Para formar o número 03, as lâmpadas de números 1, 2, 3, 4, 8 e 10 acendem, indicando a dezena, e as lâmpadas de números 5, 9, 12, 13 e 14 acendem, in-dicando a unidade. As demais lâmpadas ficam apa-gadas. Se adicionarmos os números corresponden-tes às lâmpadas que formam o número 03, teremos como soma 1+2+3+4+8+10+5+9+12+13+14=81. Qual opção representa a soma dos números cor-respondentes às lâmpadas que, ao acenderem, formam o numero 48?

A 89 B 90 C 91 D 92 E 93

QUESTãO 82

Na escola “Viva o Verde”, a brincadeira do momento é jogar Zoom na hora do intervalo das aulas. As peças do jogo possuem os seguintes nomes, valores e numerações:

Nome Valor em pontos Numeração

Peças

Mega Zoom 5 80 até 99

Hiper Zoom 4 60 até 79

Super Zoom 3 40 até 59

Zoom 2 1 até 39

O aluno João Pedro, um grande jogador, coleciona apenas as peças cuja numeração é um múltiplo de 7. Como sua coleção está completa, ele acumulou

A 52 pontos. B 50 pontos. C 48 pontos. D 46 pontos. E 44 pontos.

QUESTãO 83

Ao desdobrar um cubo, obteve-se a figura plana a seguir. Se o montarmos novamente, a face oposta à face B será a face

A B C

E

D

F

A A B C C D D E E F


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QUESTãO 84

Ao projetar um teatro, um arquiteto recebeu o se-guinte pedido da equipe que seria responsável pela filmagem dos eventos que lá aconteceriam: é ne-cessário que seja construído um trilho ao qual aco-plaremos uma câmera de controle remoto. Para que a câmera não precise ficar mudando a calibragem do foco a cada movimentação, o ângulo de abertu-ra com que a câmera captura as imagens do palco deve ser sempre o mesmo, conforme ilustração. Por exemplo, dos pontos P1 e P2 a câmera deve ter o mesmo ângulo de abertura α para o palco.

P2

palco

P1 α

α

A P1

P2

palco

P2

B P1

palco

C P1

P2

palco

D

P2

P1

palco

E

P2

P1

palco

QUESTãO 85

Uma escola necessita enviar documentos aos pais de seus alunos. Devido à exigência de comprova-ção de recebimento, os documentos serão entre-gues pessoalmente aos pais pelos funcionários da escola. O planejamento realizado é de entregar dia-riamente 50 documentos.Considerando K0 a quantidade inicial de documen-tos, qual dos gráficos seguintes representa a evo-lução do número de documentos (K) em mãos dos funcionários da escola em função do tempo (t)?

A K

K0

0 t

K

K0

0 t

B

K

0 t

D

K

K0

0 t

E

C K

K0

0 t

Das propostas de trilho a seguir, aquela que atende a essa necessidade é

K0


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QUESTãO 86

Diversas civilizações da Antiguidade, além da egípcia, desenvolveram seus próprios sistemas de numeração. Alguns deles deixaram vestígios, apesar de terem sido abandonados. Assim, por exemplo, na contagem do tempo, agrupamos de 60s em 60s, pois sessenta segundos compõem um minuto e sessenta minutos compõem uma hora. Isto é consequência da numeração desenvolvida na Mesopotâmia, há mais de 4.000 anos. Lá era usada a base sessenta. Outro vestígio de uma numeração antiga pode ser observado nos mostradores de relógios, na indicação de datas e de capítulos de livros: são os símbolos de numeração romana.

Estes são os símbolos usados no sistema de numeração romano:

I V X L C D M

1 5 10 50 100 500 1000Disponível em: <http://educar.sc.usp.br/matematica/l1t6.htm>.


Observe a escrita de alguns numerais indo-arábicos para romanos:

11 – XI40 – XL79 – LXXIX243 – CCXLIII3424 – MMMCDXXIV

Considere a figura a seguir.

A quantidade de prisioneiros mostrada na ilustração em algarismos indo-arábicos é

A 955 B 1 105 C 1 155 D 1 405 E 1 650

QUESTãO 87

Na malha quadriculada 40 × 60 esquematizada na figura a seguir, estão marcados os pontos P, Q, R e S.

Traçam-se as retas PQ� ��

e RS� ��

. O ponto de interseção dessas duas retas

A é um ponto interior aos quadrados C e D. B é o ponto comum aos quadrados D e E. C é um ponto interior ao quadrado B. D é um ponto interior ao quadrado D. E é o ponto comum aos quadrados A e C.

40quadrados

Q

AB C

DE

60 quadrados

P R

S


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QUESTãO 88

O mercado automobilístico brasileiro possui várias marcas de automóveis aos consumidores. Para cinco dessas marcas (A, B, C, D, E), a matriz fornece a probabilidade de um proprietário de um carro de marca da linha i trocar para o carro de marca da coluna j, quando da compra de um carro novo. Os termos da diagonal principal dessa matriz fornecem as probabilidades de um proprietário permanecer com a mesma marca de carro na compra de um novo.

A B C D E

A 0,6 0,1 0,2 0,1 0,0

B 0,3 0,5 0,0 0,1 0,1

C 0,2 0,2 0,4 0,1 0,1

D 0,3 0,2 0,2 0,3 0,0

E 0,2 0,3 0,1 0,2 0,2

A probabilidade de um proprietário de um carro da marca B comprar um novo carro da marca C, após duas compras, é

A 0,25 B 0,24 C 0,20 D 0,09 E 0,00

QUESTãO 89

Uma escola possui cinco terrenos de formato retangular nas adjacências de seu prédio e quer construir uma grande praça de lazer para seus alunos. A praça será cercada por uma tela de proteção e o perímetro deve ser de, no máximo, 200m, mas a área deve ser a maior possível. Os terrenos disponíveis possuem as seguintes dimensões:

Terreno 1: 55m × 44m Terreno 2: 56m × 30m Terreno 3: 60m × 39mTerreno 4: 62m × 35m Terreno 5: 67m × 34m

Desse modo, a escola deve escolher A o terreno 1, pois apresenta a maior área e pos-

sui perímetro menor que 200m. B o terreno 2, pois apresenta a maior área e pos-

sui perímetro menor que 200m. C o terreno 3, pois apresenta a maior área e pos-

sui perímetro menor que 200m. D o terreno 4, pois apresenta a maior área e pos-

sui perímetro menor que 200m. E o terreno 5, pois apresenta a maior área e pos-

sui perímetro menor que 200m.

QUESTãO 90

Seis reservatórios cilíndricos, superiormen-te abertos e idênticos (A, B, C, D, E, F), estão apoiados sobre uma superfície horizontal plana e ligados por válvulas (V) nas posições indicadas na figura.

Com as válvulas (V) fechadas, cada reservatório contém água até o nível indicado. Todas as válvulas são, então, abertas, o que permite a passagem livre da água entre os reservatórios, até que se estabeleça o equilíbrio hidrostático.Nessa situação final, o nível da água, em dm, será igual a

A 6,0dm nos reservatórios de A a E e 3,0dm no reservatório F.

B 5,5dm nos reservatórios de A a E e 3,0dm no reservatório F.

C 6,0dm em todos os reservatórios. D 5,5dm em todos os reservatórios. E 5,0dm nos reservatórios de A e E e 3,0dm no

reservatório F.

h(dm)

876543

A B C ED

V

V

VVV

F


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2013 simulados enem 2ºdia 2 -...

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