2013 / 2016 · existem ainda outras empresas de ... na cidade e sua periferia existem também...

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2013 / 2016

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2013 / 2016

PROJETO EDUCATIVO

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Um percurso exigente apoiado pela escola

e acompanhado pela família

PROJETO EDUCATIVO

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PROJETO EDUCATIVO

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1. INTRODUÇÃO

O Projeto Educativo, enquanto instrumento que traduz uma determinada

política educativa, situa-se no cerne da distinção entre dois conceitos de

escola: a escola entendida como unidade local de um serviço público

centralizado e a escola reconhecida enquanto comunidade educativa.

Nesta perspetiva, o Projeto Educativo deve concretizar a autonomia e permitir a

tomada de consciência da identidade do Agrupamento, atribuindo um sentido,

muito próprio, à sua ação.

Independentemente dos constrangimentos existentes, entendemos o projeto

educativo como um instrumento institucional de organização/gestão de médio e

longo prazo, onde se define a visão que norteia a nossa prática educativa. É

claro que, como expressão da identidade do Agrupamento, o Projeto Educativo

define o sentido da ação educativa e permite que os diversos elementos da

comunidade educativa se envolvam num processo de ação coletiva.

A formação do Agrupamento de Escolas Poeta António Aleixo, no final do ano

letivo anterior, representou, a este nível, uma oportunidade de construir um

documento que representa o sentir das várias Escolas e que se traduz num

futuro conjunto.

O Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Poeta António Aleixo é assim

um documento orientador da ação educativa do Agrupamento que explicita as

prioridades educativas que esta comunidade aceita e promove e inventaria os

problemas e potencialidades existentes no seu meio. Assenta

fundamentalmente nos contributos da comunidade educativa na tarefa de

identificação de problemas/desafios existentes nas Escolas que constituem o

Agrupamento e nas opiniões expressas pela mesma relativamente às linhas

educativas prioritárias que devem balizar o documento. Ainda assim temos

consciência de que este documento permanecerá ainda aquém das múltiplas

realidades que pretende representar e dos processos pedagógicos inovadores

que se concretizam quotidianamente e, a cada momento, no ato educativo.

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2. IDENTIDADE DO AGRUPAMENTO

2.1.Patrono

António Aleixo, o poeta do povo, de seu nome completo António Fernandes

Aleixo, nasceu em Vila Real de Santo António a 18 de fevereiro de 1899, vindo

a falecer aos 50 anos em Loulé, sua cidade adotiva e terra natal de seus pais e

filhos.

Homem simples mas de personalidade vincada, pastor de rebanhos, tocador,

cantador e exímio contador de histórias, figura marcante de feiras e mercados,

cauteleiro anunciante de uma sorte que nunca teve, escondia o vulto notável de

um poeta eminente. A sua modesta escolaridade e a sua preparação intelectual

não lhe deram qualificação para poder ser considerado um poeta culto, mas

ficou conhecido como “O poeta do povo”, passando à história literária sem ter

escrito livros. António Aleixo legou-nos versos com uma correção de linguagem

e, sobretudo, uma expressão lacónica e muito pessoal de uma amarga filosofia

aprendida na escola impiedosa da sua própria vida.

Hoje é considerado, por muitos estudiosos, o mais notável dos poetas

populares portugueses mantendo-se atuais as críticas e sátiras implícitas na

sua obra, em especial “Este livro que vos deixo” e “Inéditos” ou nos “Auto do

Curandeiro” e “Auto da Vida e da Morte”.

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2.2. Missão

No quadro da Lei de Bases do Sistema Educativo, o Agrupamento de Escolas

Poeta António Aleixo tem por missão preparar os alunos para enfrentar os

desafios do século XXI, promovendo o desenvolvimento das múltiplas

literacias.

Nesse sentido, o Agrupamento assume como sua obrigação a prestação de um

ensino de qualidade simultaneamente rigoroso, exigente, humanista e

integrador, de forma a proporcionar a todos os seus alunos um percurso

escolar de sucesso e de excelência.

Concomitantemente, deve formar cidadãos conscientes, com espírito

democrata e pluralista, responsáveis, autónomos, empreendedores, abertos ao

diálogo e capazes de interagir e intervir na construção de uma sociedade futura

valorizadora da ética e da responsabilidade social, económica e ambiental.

2.3. Visão

A nossa visão é sermos uma Instituição Pública de referência e de

excelência.

Para isso, o Agrupamento de Escolas Poeta António Aleixo tem de promover

uma cultura de inclusão formando cidadãos dotados dos valores estruturantes

da nossa sociedade. Deve afirmar-se como uma organização com elevados

padrões académicos, sancionados quer pela avaliação externa dos seus

alunos quer pelas taxas de sucesso obtidas. Simultaneamente tem que se

afirmar socialmente como uma entidade reconhecida pela qualidade do ensino

qualificante que ministra, evidenciada pelo profissionalismo e competências

demonstradas pelos seus alunos aquando da sua inclusão nas empresas.

Por um lado a ambição do Agrupamento, enquanto Instituição Pública,

consubstancia-se na prestação de um serviço educativo o mais abrangente

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possível o que implica também a formação da população adulta do concelho,

como contributo essencial para a melhoria do seu nível habilitacional e

profissional.

Neste contexto, a diversificação da oferta formativa nos diferentes níveis de

ensino, surge como condição obrigatória para que possamos responder aos

diferentes anseios e capacidades dos alunos e formandos, proporcionando-

lhes percursos formativos e educativos de sucesso e competência.

Pretende-se criar ao longo de todos os níveis de ensino um forte sentido de

identidade e pertença, de inclusão e equidade, gerador de um clima de

segurança, disciplina, confiança e bem-estar e, em especial, dos valores da

responsabilidade e do trabalho.

Por outro lado, existe outra vertente muito importante para o desenvolvimento

da nossa organização que se centra no reforço do envolvimento com a

comunidade onde está inserida: uma escola aberta para o exterior, interagindo

com o meio envolvente, dando e recebendo, numa perspetiva de

enriquecimento mútuo. Assume-se, assim, o ato educativo como um processo partilhado onde cada

um dos atores educativos, em especial pais e professores, assume as suas

responsabilidades e cujo trabalho conjunto surge como uma prioridade na

construção da visão do Agrupamento.

3. CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO

O Agrupamento de escolas Poeta António Aleixo é constituído por três escolas:

a Escola Secundária Poeta António Aleixo (escola sede), a Escola Básica 2, 3

D. Martinho de Castelo Branco e o Centro Escolar do Pontal (com valências de

Jardim de infância e 1º ciclo).

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Todas as escolas do agrupamento ficam situadas na zona sul da cidade de

Portimão, a cerca de 1000 m da Praia da Rocha.

3.1 Meio envolvente

Portimão é a principal cidade do Barlavento algarvio e fica situada junto ao

mar. É sede de um município com 182,08 km² de área e 55 614 habitantes

(censos 2011 INE). Subdivide-se em 3 freguesias, Portimão, Alvor e

Mexilhoeira Grande, das quais duas, Alvor e Portimão, apresentam uma

estrutura marcadamente urbana, e a outra, a Mexilhoeira Grande, uma

estrutura mais rural.

O município é limitado a norte pelo concelho de Monchique, a leste pelos

concelhos de Silves e Lagoa, a oeste, por Lagos, e a sul pelo oceano Atlântico.

Ao longo dos últimos vinte anos registou-se uma evolução positiva no

crescimento populacional do concelho, sendo mais acentuado na última

década (2001-2011). Este aumento do número de habitantes no concelho ficou

a dever-se ao dinamismo económico, durante esse período, ligado

principalmente à construção civil e ao turismo (hotelaria e restauração),

atraindo populações de proveniência diversa, principalmente dos países de

leste e dos PALOP. Por este motivo, houve um aumento da prestação de

serviços para responder às necessidades.

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Portimão é hoje um município de referência no Algarve e no país. Distingue-se

essencialmente pela sua oferta turística e por uma diversidade de atividades

complementares associadas à praia e ao lazer. Destaca-se a Praia da Rocha e

a foz do rio Arade como palcos privilegiados de grandes eventos,

nomeadamente a motonáutica e o Mundialito de futebol de praia, sendo

também locais propícios ao desenvolvimento de atividades de vela, canoagem,

surf e windsurf, regularmente praticadas através de clubes e escolas de

formação e aprendizagem.

Além disso, Portimão recebe, com alguma regularidade, a visita de navios de

cruzeiro, reforçando assim a sua componente turística.

Quanto ao sistema de saúde, este município está munido de duas unidades

prestadoras de serviços nesta área, o Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio

e Hospital Particular do Algarve – Alvor, que abrangem praticamente toda a

região do Barlavento. Existe ainda um Centro de Saúde com várias extensões

e diversas clínicas privadas.

Numa outra área de intervenção, destacam-se o Autódromo Internacional do

Algarve - Parkalgar Autódromo, o Teatro Municipal de Portimão (Tempo), o

Museu de Portimão, a Biblioteca Municipal Manuel Teixeira Gomes, o pavilhão

multiusos Arena, o complexo desportivo de Alvor e o da Mexilhoeira Grande, a

Piscina Municipal, o Parque da Juventude, infraestruturas dimensionadas para

eventos desportivos, culturais e recreativos.

No setor do comércio, é de salientar a existência de Centros Comerciais como

o Continente e o Aqua e ainda o Retail Center, onde se concentram os

principais estabelecimentos comerciais da cidade dando emprego a uma parte

significativa da população.

Existem ainda outras empresas de algum relevo, no âmbito da atividade

vinícola, como a Herdade dos Pimentéis e a Quinta do Morgado da Torre.

Destaca-se o Porto de Pesca que, apesar de atualmente ter uma atividade

mais reduzida, foi no passado recente de grande importância para a economia

local. Hoje, Portimão possui o segundo porto de pesca da região e o porto

comercial com maior volume de mercadorias.

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Neste setor, regista-se também algum dinamismo no âmbito da aquacultura,

sobretudo na zona de Alvor. Podem ser aí encontradas empresas com algum

potencial económico tal como a EMAQUA, sedeada na Mexilhoeira Grande, e a

Aqualvor em Odiáxere.

A agricultura do Município, ainda que fraca, é uma das atividades do setor

primário com relevância, particularmente na freguesia da Mexilhoeira Grande.

Na cidade e sua periferia existem também alguns parques naturais e

zoológicos (Quinta Pedagógica, Zoomarine, Zoo de Lagos, Parque da Mina)

que potenciam emprego e atividade turística.

Os estabelecimentos escolares existentes no concelho abrangem os diversos

níveis de ensino, desde a Educação Pré-Escolar ao Ensino Superior

(Universidade do Algarve- campus de Portimão e Instituto Superior Manuel

Teixeira Gomes). Além disso, existem algumas escolas profissionais como a

Escola de Hotelaria e Turismo de Portimão, polo de formação do Instituto de

Emprego e Formação Profissional e o Centro de Línguas Cultura e

Comunicação.

Assim, a localização geográfica com boas acessibilidades, a existência de um

sistema escolar abrangente, a grande oferta habitacional e de mão de obra

qualificada e, ainda, os bons equipamentos turísticos têm constituído fatores

positivos e dinamizadores do desenvolvimento do concelho.

3.2 Alunos

No presente ano letivo, 2012/2013, frequentam as escolas do agrupamento

2646 alunos, estando distribuídos da seguinte forma:

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Alunos do Ensino pré-escolar e 1º ciclo

No Centro Escolar do Pontal, 195 alunos frequentam o pré-escolar e 463

frequentam o 1º ciclo. Destes alunos, 7 apresentam necessidades educativas

especiais. Maioritariamente, os alunos são de nacionalidade portuguesa

(83,4%) embora se registem alguns de outras nacionalidades, com destaque

para o Brasil (4,5%), Ucrânia (3,5%), Moldávia (3,2%) e Roménia (1,9%).

No 1º ciclo, 207 (44,7%) alunos beneficiam da ação social escolar, 127 com

escalão A e 80 com escalão B. Em relação às idades dos alunos, estas situam-

se, na generalidade, entre os 7 e os 10 anos.

2º e 3º ciclos

Na E.B. 2, 3 D. Martinho de Castelo Branco, 320 alunos frequentam o 2º ciclo e

432 o 3º ciclo. Estes apresentam-se distribuídos da seguinte forma: 166 no 5º

ano, 154 no 6º ano, 129 no 7º ano, 151 no 8º ano e 152 no 9º ano de

escolaridade. Na generalidade, os alunos têm idades compreendidas entre os

11 e os 16 anos.

Há 114 alunos de proveniência estrangeira, salientando-se as seguintes

nacionalidades: Brasil (3,7%), Moldávia (3,6%), Roménia (1,9%), Ucrânia

(1,9%) e Guiné-Bissau (1,3%).

Com necessidades educativas especiais registam-se 26 alunos e, beneficiando

de apoio da ação social escolar, 360 alunos (225 com escalão A e 135 com

escalão B).

Ensino Secundário

Neste ano letivo, frequentam a escola 1236 alunos, estando inscritos 827 no

ensino regular, 290 no ensino profissional, 13 num CEF e 106 no ensino

noturno. No período diurno, a distribuição é a seguinte:

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E no ensino noturno, a distribuição é a seguinte:

Neste estabelecimento de ensino, beneficiam da ação social escolar 374

alunos, sendo 195 de escalão A e 179 de escalão B. Há também 44 alunos que

apresentam necessidades educativas especiais. Com nacionalidade

estrangeira, registam-se 175 alunos, oriundos, principalmente, dos seguintes

países: Brasil (3,1%), Moldávia (2,4%), Ucrânia (1,6%), Roménia (0,9%) e

Alemanha (0,7%).

3.3 Recursos humanos Pessoal docente

O corpo docente é, na sua maioria, estável e constituído por 219 professores e

12 educadoras, pertencendo 75,7% dos docentes ao quadro do agrupamento.

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Constata-se que 160 docentes pertencem ao género feminino e 70 ao género

masculino. As idades dos docentes situam-se, na sua maioria, entre os 30 e os

59 anos.

Pessoal não docente O corpo não docente é constituído por 105 elementos, sendo 94 do género

feminino e 11 do género masculino. Este corpo Inclui pessoal não docente do

município e é constituído por três categorias: Técnicos superiores, Assistentes

técnicos e Assistentes operacionais.

Os elementos que constituem o corpo não docente têm, na sua maioria, idades

compreendidas entre 30 e 69 anos.

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3.4 Instalações

3.4.1. Centro Escolar do Pontal

O Centro escolar do Pontal foi alvo de requalificação no ano 2010/2011 e parte

da obra, onde ficam situados alguns serviços tal como o refeitório, ainda não se

encontra terminada. Contudo, o edifício central está devidamente equipado

quer em termos de mobiliário quer em meios tecnológicos (13 salas com

quadro interativo) permitindo um bom funcionamento da atividade letiva. Além

das 20 salas de aula para turmas de 1º ciclo e 8 salas para o Pré-Escolar, o

edifício apresenta ainda diversos serviços e instalações: 1 biblioteca, 1 sala

polivalente para o pré-escolar, 1 sala de professores com computador, 1

ginásio e 1 refeitório com cozinha.

Plantas no anexo 1

3.4.2. Escola Básica 2,3 D. Martinho de Castelo Branco

O edifício escolar encontra-se situado na zona sul do recinto e está estruturado

em dois blocos de dois pisos de salas de aula (ala norte e ala sul), unidos num

dos seus extremos por uma unidade de serviços, dos quais se destacam o

PBX, a papelaria, a sala do aluno, o refeitório, o bar, a reprografia, o auditório,

a sala de professores, a sala de diretores de turma, o GAAF, a sala da direção,

uma sala de reuniões e a biblioteca. No piso 0, há 11 salas de aula e, no piso

1, 21 salas de aula, 2 seminários e 2 salas de apoio. A norte do recinto escolar

encontra-se o campo de jogos e o ginásio. É de salientar que em todas as

salas de aula existe um computador e um projetor, equipamento disponibilizado

no âmbito do PTE.

Plantas no anexo 2

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3.4.3. Escola Secundária Poeta António Aleixo

A escola secundária sofreu obras de requalificação no ano de 2010/2011,

tendo sido interrompidas no ano de 2011/12, e, em janeiro de 2013, foram

retomadas encontrando-se presentemente na fase final de remodelação.

O novo espaço apresenta 44 salas de aula, 8 Salas TIC, 4 Laboratórios de

Biologia/Geologia intercalados com 2 salas de preparação de experiências, 4

Laboratórios de Física e Química intercalados com 2 salas de preparação de

experiências, 5 salas para pequenos grupos, 1 sala para grandes grupos, 1

sala para formação do Centro Novas Oportunidades, 1 sala multimédia, 1 sala

de teatro, 1 Biblioteca com espaço de leitura e espaço multimédia, os Serviços

administrativos (secretaria e tesouraria), 1 sala para diretores de turma com 2

gabinetes de atendimento, 4 gabinetes para a direção do agrupamento, 1 sala

de reuniões, 2 gabinetes para o centro de formação de professores, 1 gabinete

para os serviços de psicologia e orientação, 1 gabinete para a associação de

pais e encarregados de educação, 1 sala polivalente na biblioteca, 1 sala de

professores com bar e 2 gabinetes, 1 sala para a associação de estudantes e 1

refeitório que funciona também como sala do aluno

.

Há ainda vários espaços desportivos: 1 Pavilhão desportivo, 1 sala multiusos, 1

ginásio fitness, 3 espaços exteriores para jogos, 1 sala de primeiros socorros,

12 vestiários e 6 balneários.

Plantas no anexo 3

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3.5 Oferta educativa

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3.6 Projetos e atividades

Tendo presente os pilares da educação - aprender a conhecer, aprender a

fazer, aprender a ser e aprender a viver juntos – bem como as exigências e os

desafios dos atuais curricula, coloca-se à escola a responsabilidade de

contribuir para a maximização das potencialidades educativas.

Este desígnio tem dado primazia à implementação de projetos que potenciam

a qualidade do ensino e do serviço público das escolas a par dos que

promovem o desenvolvimento de competências do século XXI nos alunos. Por

outro lado, qualquer um dos estabelecimentos de ensino que integram o

agrupamento tem-se preocupado, ao longo dos últimos anos, em oferecer um

conjunto de atividades complementares aos curriculos e funcionar como um

local privilegiado na realização de múltiplas ações que cumpram o conceito de

escola global e aberta à comunidade, em que as crianças e os jovens possam

ocupar de forma pedagógica, lúdica e saudável os seus tempos livres. Nesse

contexto, destacam-se alguns dos projetos cujo envolvimento tem sido mais

significativo e/ou onde as escolas revelaram bom desempenho:

A descrição destes projetos encontra-se no anexo 4

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4. QUADRO DE REFERÊNCIA: POTENCIALIDADES E CONSTRANGIMENTOS

O processo da autoavaliação do agrupamento de escolas visa proporcionar

uma reflexão sobre os seus processos como instituição educativa e sobre a

melhoria da qualidade e do sucesso escolar. Permite verificar como é que a

organização realiza o seu planeamento, o desenvolve, avalia e melhora, no

sentido de realizar com sucesso a sua missão.

Neste sentido a equipa de autoavaliação do agrupamento, apoiada por um

consultor externo que desempenha igualmente o papel de amigo crítico -

empresa Anotherstep - propõe um cronograma das ações a realizar, assim

como um plano de comunicação deste processo que inclui um boletim

informativo, com o objetivo final de alcançar o reconhecimento externo de

qualidade.

As ações já implementadas ou planificadas distribuem-se por três componentes

distintos, mas interligados, do processo de autoavaliação:

1. Diagnóstico organizacional (CAF);

2. Observatório da qualidade escolar;

3. Framework de desenvolvimento pedagógico

A CAF (Common Assessment Framework) é um modelo de autoavaliação para

a qualidade através do qual o agrupamento procede ao diagnóstico do seu

desempenho numa perspetiva de melhoria contínua, através da identificação

de pontos fortes e áreas de melhoria. É produzido um relatório de maturidade

organizacional da Escola em 9 dimensões estratégicas que permite avaliar e

agir sobre o desempenho das escolas, definindo ações de melhoria ou de

consolidação.

No âmbito do observatório de qualidade escolar é recolhida, de uma forma

sistemática, informação referente aos resultados escolares que permite,

através da sua análise, identificar tendências, contribuindo para a elaboração

dos planos de ação estratégica e para a definição de metas para o

agrupamento.

A framework de desenvolvimento pedagógico é um modelo de avaliação do

desempenho pedagógico da escola ao nível da sala de aula que, através da

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aplicação de questionários a alunos e professores, produz relatórios de

desempenho por disciplina, departamento e escola, que servem de base à

elaboração de ações de melhoria ou consolidação e para a

elaboração/atualização do plano de formação do agrupamento.

Diagnóstico organizacional (CAF)

Os relatórios de maturidade organizacional da escola secundária poeta António

Aleixo (ESPAA) e do agrupamento de escola D. Martinho Castelo Branco

(DMCB) identificaram pontos fortes nas 9 dimensões estratégicas avaliadas e

permitiram definir planos de ação de melhoria.

1. Liderança - Os órgãos de direção, administração e gestão elaboram e

aprovam o Projeto educativo e o Regulamento Interno, tendo em conta os

diversos pareceres e interesses dos representantes da comunidade

educativa. São estabelecidos, anualmente, metas e objetivos mensuráveis

para os resultados escolares de uma forma explícita e generalizada e é

procurada a divulgação pública, a reputação e o reconhecimento da

organização e dos seus serviços (ESPAA).

Existe uma boa comunicação entre a Direção e os diferentes

intervenientes e uma boa gestão da escola com os parceiros externos no

sentido da consecução do Projeto Educativo e do reconhecimento externo

(DMCB).

2. Planeamento e Estratégia - As orientações, os objetivos e as estratégias

dos documentos estruturantes e norteadores da escola são claros e

exequíveis e os projetos e as atividades do plano anual de atividades

contemplam, de modo articulado, as diferentes áreas curriculares

(ESPAA).

O Projeto Educativo define de forma objetiva as metas que o agrupamento

se propõe alcançar nas suas diversas vertentes: sociais, académicas e de

relacionamento com a comunidade, existindo uma boa articulação entre os

diferentes documentos de planeamento (DMCB)

3. Pessoas (recursos humanos) – Existe uma produção sistemática de

informação sobre o desempenho global da Escola. Os coordenadores e

subcoordenadores de departamento coordenam de forma eficiente a

equipa de professores com que trabalham, integrando e orientando os

novos professores colocados na Escola e os diretores de turma promovem

a articulação entre os professores da turma tendo em vista a circulação da

informação sobre o desempenho da mesma (ESPAA).

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É feita uma gestão eficaz dos recursos humanos, sendo estimuladas e

potenciadas novas formas de trabalho e novas tecnologias. O bom

relacionamento entre todos os intervenientes permite que, através do

diálogo, se envolvam as pessoas promovendo o trabalho de equipa e

potenciando o trabalho individual, com implementação de projetos

inovadores e potenciadores da aquisição de competências diversificadas

(DMCB).

4. Parcerias e Recursos - A Escola, através dos seus órgãos competentes,

utiliza e gere os recursos atribuídos de forma a rentabilizá-los para a

melhoria da qualidade do serviço. Os serviços de apoio (Biblioteca, Serviços

de Administração Escolar, Bar, Atendimento aos Encarregados de

Educação, Reprografia) estão organizados de acordo com as funções

educativas da escola e as novas tecnologias são usadas para apoiar a

melhoria dos processos de administração e gestão e métodos de

informação. Os espaços e instalações são conservados, preservados e

mantidos em estado de higiene e segurança (ESPAA).

Existe facilidade de contactos com entidades externas para a

implementação de parcerias que deem resposta ao plano anual de

atividades e projeto educativo.

Há uma preocupação em discutir e implementar formação complementar e

coerente com as necessidades de formação do corpo docente e não

docente. Existe um empenho e esforço constante na gestão coerentes dos

recursos materiais e humanos do agrupamento (DMCB).

5. Processos – A diversidade da oferta formativa resulta de análises e ajustes

sistemáticos existindo adequação entre o tipo de aprendizagens

proporcionado pela Escola e as características dos alunos que a

frequentam. A organização do funcionamento das direções de turma é

muito boa, sendo prática comum que o conselho de turma analisa a

situação da turma e identifica as características específicas dos alunos e o

diretor de turma promove o acompanhamento dos pais/encarregados de

educação no processo de ensino e aprendizagem. Os professores ajustam

os critérios e instrumentos de avaliação com os outros professores do seu

Departamento/Grupo, informam os alunos sobre os critérios de avaliação

que utilizam, efetuam registos sistemáticos sobre os progressos

quantitativos ou qualitativos dos alunos e informam regularmente os alunos

sobre os seus progressos nas aprendizagens.

Há uma forte articulação nos grupos na planificação de novos conteúdos

dos programas do ensino secundário e na elaboração de recursos

pedagógicos. A escola, através dos seus órgãos de gestão e administração

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acompanha os esforços de melhoria dos serviços e funções, interessando-

se pelos seus resultados (ESPAA).

Funcionamento correto dos vários órgãos, os quais emanam documentos

que permitem uma gestão eficaz e sintonizada dos vários aspetos

pedagógicos e existe a implementação de projetos coerentes com as

necessidades dos alunos que constituem fonte de enriquecimento e

motivação (DMCB).

6. Resultados orientados para os cidadãos/clientes – Existe um conjunto

diverso de apoios disponibilizados aos alunos pela escola, no âmbito de

uma preocupação permanente em responder às necessidades educativas

de cada aluno (atendimento, dificuldades de aprendizagem, diferentes

capacidades e aptidões dos alunos, …)

Os alunos têm um comportamento disciplinado dentro da sala de aula.

As informações prestadas pela Escola aos alunos e às famílias são

corretas, claras e atualizadas e os encarregados de educação acompanham

as atividades escolares dos seus educandos e procuram informar-se

regularmente sobre a sua situação escolar.

A Escola prepara os alunos para o prosseguimento de estudos e

proporciona uma boa preparação para a transição e inserção no mercado

de trabalho, sendo o ensino que é dado aos alunos correspondente às

expectativas dos encarregados de educação e estes recomendam a escola

a outras famílias/amigos. Igualmente o desempenho das tarefas do pessoal

não docente vai ao encontro das necessidades da escola e dos alunos

(ESPAA).

No ensino pré-escolar, existe reconhecimento do trabalho realizado pelos

encarregados de educação e pela comunidade, com base no

estabelecimento de um conjunto de interações promotoras de um bom clima

de relação e comunicação. Há a preocupação em prestar uma atenção

individualizada às crianças, valorizando experiências e saberes.

No 1º, 2º e 3º ciclos há um bom relacionamento entre alunos, pessoal

docente e não docente e empenho de todos no sentido de desenvolver a

responsabilidade e a promoção do respeito por todos e por cada um em

particular (DMCB).

7. Resultados relativos às pessoas (recursos humanos) - Os professores

podem expor a suas ideias sabendo que elas são tidas em conta existindo

canais de comunicação estabelecidos e funcionais. A Direção facilita aos

professores os recursos necessários ao seu desempenho e apoia

ativamente todos os que têm iniciativas de inovação e de melhoria.

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A construção dos documentos Projeto Educativo, Regulamento Interno e

Plano Anual de Atividades é habitualmente participada e alargada a toda a

comunidade educativa (ESPAA).

Existe um bom clima relacional e uma assiduidade elevada de todos os

intervenientes.

8. Impacto na sociedade - A imagem da Escola na comunidade em que está

inserida é boa, existindo um site na Internet com a descrição das suas

atividades e outras informações de interesse, adequado aos diferentes

membros da comunidade educativa. A escola disponibiliza informação

relevante à comunidade educativa e empenha-se para que o nível educativo

e formativo da comunidade melhore, revelando-se como uma instituição de

promoção para a cidadania (ESPAA).

O agrupamento desenvolve e participa em diversos projetos de índole

lúdica, social e cultural o que projeta uma boa imagem do mesmo na

comunidade, pelo que a administração local reconhece o mérito do

agrupamento e apoia as suas atividades (DMCB).

9. Resultados de desempenho chave - Existe uma cultura de autoavaliação

participada, implementada há vários anos, que visa melhorar os

desempenhos baseada em documentos de recolha sistematizada do

aproveitamento dos alunos reunidos em relatórios com dados relativos aos

resultados dos últimos anos, os quais ao nível dos conselhos de turma, dos

departamentos curriculares e do Conselho Pedagógico, são sujeitos a uma

análise de tendências que permite definir metas a alcançar. O pessoal

docente verifica se contribuiu para a diminuição das taxas de repetência e

de abandono escolar na sua disciplina, nas turmas em que lecionou,

através da análise desses resultados.

A Direção faz uma gestão cuidada dos recursos humanos e materiais e o

desempenho das atividades do pessoal não docente é do agrado da

comunidade educativa (ESPAA).

Nos 1º, 2º e 3º ciclos o abandono escolar é baixo ou inexistente. Existe uma

preocupação com a análise dos resultados escolares que permite constatar

o sucesso nas aprendizagens de várias disciplinas, nomeadamente em

Ciências Naturais, Educação Física, E.V.T.

Há empenho em encontrar estratégias eficazes e capazes de integrar a

diversidade inerente à multiculturalidade existente na comunidade escolar e

há um esforço consecutivo dos docentes num envolvimento relacional

positivo com as famílias.

O desempenho das atividades do pessoal não docente é do agrado da

comunidade educativa (DMCB).

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Plano de ações de melhoria

Os planos de ações de melhoria implementados nas duas escolas incluíam

atividades que foram plenamente concretizadas, outras que se realizaram

parcialmente e algumas que não foi possível executar pelas mais diversas

razões. Os mesmos podem ser consultados na íntegra na página do

agrupamento.

Escola Secundária Poeta António Aleixo

1 - Consolidar a comunicação interna na Escola - Foram implementadas ou

estão em curso atividades que visam melhorar os canais de comunicação

interna e fomentar o espírito de equipa e participação.

2 - Valorizar o papel do pessoal não docente – Foram delineadas atividades

que permitissem melhorar a comunicação interna e participação do pessoal

não docente, planificar e desenvolver um plano de formação interna,

reorganizar a metodologia de trabalho das assistentes técnicas e fomentar uma

cultura de avaliação e monitorização com vista à qualidade.

3 - Reforçar a atuação dos Conselhos de Turma/Diretor de Turma – foram

implementadas atividades que permitiram planificar e desenvolver um plano de

formação interna, fomentar a eficácia e eficiência dos conselhos de turma,

envolver o conselho de turma nas estratégias de apoio aos alunos e reforçar a

ligação com os encarregados de educação.

4 - Promover um ambiente de segurança e disciplina propício ao ensino e

aprendizagem – compreende atividades na área da cidadania, disciplina e

segurança, nomeadamente, a criação do gabinete de apoio ao aluno.

5 - Reduzir o consumo e promover a recolha seletiva de lixos – a maioria

das atividade integradas nesta ação de melhoria não foram concretizadas

devido ao processo de requalificação das instalações em curso.

6 - Desenvolver uma cultura de avaliação e monitorização com vista à

qualidade dos serviços – Foram desenvolvidas atividades que permitiram

incrementar uma cultura de avaliação e monitorização da qualidade dos vários

serviços, recorrendo a consultas sobre o grau de satisfação dos utentes.

PROJETO EDUCATIVO

25

7 - Fomentar uma maior ligação à comunidade envolvente – as atividades

incluídas nesta ação que permitiriam uma maior ligação à comunidade não

foram concretizadas na sua maioria.

Escola Básica 2,3 D. Martinho de Castelo Branco

1 - Melhorar as prestações dos alunos nas avaliações externas – foram

planificadas atividades ao nível da sala de aula, da participação nos testes

intermédios, na motivação dos alunos e na responsabilização dos

encarregados de educação.

2 - Melhorar os mecanismos que promovam uma cultura de avaliação no

agrupamento – as atividades desta ação enquadram-se no âmbito do

desenvolvimento de uma verdadeira cultura de avaliação interna conducente a

uma melhoria contínua.

3 - Sistematizar momentos de reflexão que permitam a auscultação de

opiniões para a participação ativa na elaboração do Projeto Educativo do

Agrupamento/Regulamento Interno/Plano Anual de Atividades – foram

planificadas atividades que permitissem criar os referidos momentos de

reflexão.

Observatório da qualidade escolar

Os diversos relatórios de divulgação dos resultados escolares de cada período

letivo e anuais do ensino secundário, permitiram identificar como pontos fortes,

nomeadamente, a percentagem de alunos colocados no ensino superior em

relação ao número de candidatos, os alunos colocados no ensino superior na

1ª prioridade e os resultados da avaliação externa sobretudo nas disciplinas do

curso de ciências e tecnologias.

Os aspetos a melhorar mais importantes, já identificados, compreendem o

aumento de alunos matriculados no 12.º ano que concluiram o ensino

secundário, o incremento da qualidade do sucesso, ou seja, o número de

alunos que transita ao ano escolar seguinte sem negativas, a melhoria dos

resultados da avaliação externa das disciplinas dos cursos de ciências

socioeconómicas e artes visuais e a melhoria nas taxas de sucesso escolar

tendentes a igualar as médias nacionais.

PROJETO EDUCATIVO

26

Framework de desempenho pedagógico (FDP)

Escola Secundária Poeta António Aleixo

Através de uma análise simples dos resultados da aplicação dos questionários

no âmbito da FDP foi possível distinguir os indicadores mais pontuados e

menos pontuados por professores e alunos. Esta análise permite evidenciar

uma enorme coincidência entre as opiniões dos alunos e dos professores sobre

os indicadores mais e menos pontuados, o que sustenta a validade da

ferramenta.

Os indicadores mais pontuados – pontos fortes – permitem concluir que os

professores respeitam os alunos, explicam os critérios específicos de avaliação

da disciplina, esclarecem dúvidas sobre os conteúdos abordados na aula e

discutem a avaliação de fim de cada período/módulo com os alunos.

Os indicadores menos pontuados – aspetos a melhorar – indicam que os

professores deveriam utilizar mais os recursos tecnológicos/informáticos para

apoio às aprendizagens, incentivar os alunos a participar em

atividades/projetos da escola, falar com os alunos sobre temas relativos à

Educação para a Saúde (Alimentação, Educação Sexual em meio escolar,

Higiene, etc.) e promover atividades de interação com o meio exterior.

Escola Básica 2,3 D. Martinho de Castelo Branco

Os pontos fortes identificados indicam que os professores revelam igual

disponibilidade para todos os alunos, estimulam a intervenção dos alunos de

forma construtiva, respeitando a opinião dos outros, esclarecem dúvidas sobre

os conteúdos abordados na aula e os testes refletem a matéria lecionada nas

aulas.

As áreas de melhoria identificadas vão no sentido do fomento da pesquisa na

Internet ou em livros, da utilização de meios alternativos (videos, internet,

revistas especializadas, etc.), da adaptação da explicação das matérias à

forma como os alunos as apreendem e à melhoria do clima de sala de aula.

PROJETO EDUCATIVO

27

5. DOMÍNIOS / ÁREAS ESTRATÉGICAS

A orgânica do núcleo do projeto educativo assenta na formulação de prioridades educativas e respetivos objetivos seguida pela enunciação de estratégias que poderão concretizá-los. As prioridades educativas estão estruturadas em cinco domínios ou áreas estratégicas. As prioridades educativas, objetivos e estratégias de intervenção que se reproduzem nos quadros seguintes, resultam do cruzamento dos dados fornecidos pela avaliação interna e pela avaliação externa e das opiniões e sugestões resultantes da aplicação dos inquéritos e audições efetuadas a toda a comunidade educativa. Convém referir, ainda, que algumas das estratégias propostas são prática corrente numa ou mais escolas do agrupamento. Não se afigura, no entanto, que essa circunstância seja suficiente para fazer diminuir o seu relevo ao ponto de não poderem figurar no projeto educativo, sendo mais uma razão que atesta a pertinência da sua referenciação, beneficiando, com esse facto, do enquadramento e da legitimação de que, porventura, careciam. Domínio: Processo ensino-aprendizagem

Promoção da qualidade nos processos e nos resultados das aprendizagens

Concretizar aprendizagens significativas que melhorem os resultados escolares

Planificação das atividades letivas e não letivas com rigor e inovação diversificando as estratégias metodológicas e os recursos a utilizar Promoção da diferenciação pedagógica para melhor adaptar o ensino às características dos alunos Informação aos alunos acerca do modo de organização do seu plano de estudos ou curso, programa e objetivos de cada disciplina, processos e critérios de avaliação Participação em atividades/projetos de avaliação externa e interna que validem as aprendizagens (testes intermédios, olimpíadas, PISA, entre outros)

PROJETO EDUCATIVO

28

Promoção, ao longo dos diferentes ciclos, de uma cultura de exigência continuada, metódica e apoiada, conducente a percursos educativos de sucesso

Elevar a qualidade do sucesso em coerência com as metas nacionais e as estabelecidas pelo agrupamento

Melhorar as competências nos domínios da literacia da Língua Portuguesa, da literacia matemática e da literacia científica

Prevenir o abandono escolar

Fomento de práticas de trabalho colaborativo entre docentes, no desenvolvimento de novas práticas e de partilha do sucesso Estímulo do diálogo entre professores de várias disciplinas e de diversos anos de escolaridade a fim de articularem verticalmente o currículo Análise, discussão e monitorização do desempenho da ação educativa, conducente à melhoria dos resultados escolares Criar oportunidades para que o pessoal docente partilhe um quadro conceptual comum sobre o ensino e a aprendizagem Promoção da transversalidade da

língua portuguesa

Motivar situações de leitura em todas

as disciplinas com o apoio das

bibliotecas escolares

Privilegiar as disciplinas de Língua

Portuguesa/ Português e Matemática

na atribuição de apoios educativos

Promover a literacia científica numa

visão integrada das três dimensões

ciência-tecnologia-sociedade

Aposta na diversidade de oferta educativa/formativa como forma de investir na prevenção do insucesso escolar e na promoção de alternativas que levem os alunos a permanecer no sistema Envolvimento dos alunos nas atividades de enriquecimento curricular (Desporto Escolar ou clubes) como forma de contribuir para a sua integração no meio escolar

PROJETO EDUCATIVO

29

Promover a aquisição de técnicas e hábitos de estudo

Adoção de medidas rápidas de sinalização, apoio e acompanhamento de alunos com dificuldades de aprendizagem, de integração e/ou com necessidades educativas especiais Adotar, quando possível, estratégias educativas que transformem a turma num grupo de trabalho cooperativo

Incentivo e valorização dos hábitos de trabalho, organização e método ao longo dos diferentes níveis de ensino Sensibilização dos alunos para a importância de organizarem o local de estudo e o tempo, planificando um horário com as atividades pessoais que tenha em conta o tempo para o estudo e para as restantes atividades

Domínio: Educação para a saúde e cidadania

Formação integral

do individuo

conducente à

adoção de atitudes

responsáveis,

interventivas e

solidárias

Educar para os valores de cidadania, promovendo o desenvolvimento de uma consciência cívica que integre valores de dimensão universal, como o respeito pelos outros, a tolerância, a liberdade, a democracia, a solidariedade e os direitos humanos

Integração da componente socializadora (transmissão de normas e valores) em todas as atividades das escolas do agrupamento Cumprimento da função ética da Escola, aplicando e estimulando princípios democráticos e humanistas, nomeadamente a justiça, a solidariedade e o respeito pelos direitos humanos Desenvolvimento da consciência de cidadania dos alunos através do incentivo à participação em projetos de voluntariado e de apoio a instituições sociais

PROJETO EDUCATIVO

30

Formação eclética com base nos valores e estilos de vida ativos e saudáveis

Reduzir os casos de indisciplina, dentro e fora da sala de aula

Promover a saúde dos jovens, designadamente na área da alimentação saudável Contribuir para uma vivência informada e responsável dos jovens no âmbito da sexualidade

Promoção de uma cultura de escola colaborativa caraterizada por uma relação de mútuo apoio Valorização do envolvimento dos alunos na vida escolar, promovendo a criação de assembleias de delegados Proporcionar aos alunos oportunidades para participarem ativamente nos processos de tomada de decisões Concertação de procedimentos entre os vários agentes educativos no cumprimento de normas de conduta Consolidação do Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família e do Gabinete de Apoio ao Aluno Aplicação de medidas de prevenção e controlo da indisciplina em tempo útil de forma a diminuir o número de incidentes disciplinares Promoção de uma cultura de disciplina e segurança através da realização de ações de sensibilização junto das turmas no início do ano letivo Constituição de uma equipa interdisciplinar de educação para a saúde e educação sexual Articulação das atividades desenvolvidas na escola no âmbito da educação para a saúde e educação sexual com profissionais de saúde das unidades de saúde da comunidade local Elaboração no início do ano escolar, de acordo com a Lei n.º 60/2009, de 6 de agosto) do projeto de educação sexual de cada turma

PROJETO EDUCATIVO

31

Fomentar o gosto pela atividade física

Prevenir o consumo de substâncias psicoativas

Desenvolver o sentido estético, o interesse pelas manifestações culturais e o conhecimento do património cultural

Organização, em parceria com outras entidades, campanhas de sensibilização e prevenção da obesidade, anorexia, tabagismo e outras substâncias aditivas, doenças sexualmente transmissíveis e gravidez na adolescência Garantir a oferta de atividades no âmbito do programa de Desporto Escolar para todos os alunos, proporcionando-lhes oportunidades de prática desportiva regular e sequencialidade na modalidade escolhida Dinamização de encontros desportivos abrangentes para toda a comunidade educativa das escolas do Agrupamento Promoção de debates e sessões de sensibilização sobre substancias psicoativas que envolvam os alunos e a restante comunidade educativa Despiste dos alunos que apresentem indícios de consumo ou venda de substancias psicoativas e intervir junto deles e dos familiares Incentivar os alunos a concorrerem a projetos e a participar em dinâmicas culturais com diferentes formas de expressão Criação de um espaço permanente de divulgação cultural e científica, com exposições ou atividades temporárias e itinerantes

PROJETO EDUCATIVO

32

Desenvolvimento de uma cultura de inclusão que garanta uma efetiva igualdade de oportunidades para todos os seus alunos e que assegure a devida equidade e justiça

Proporcionar respostas adequadas aos estudantes com diferentes capacidades de aprendizagem, expetativas e interesses

Respeitar e integrar na comunidade educativa as diferenças culturais de todos os intervenientes Dar uma resposta articulada e sustentada em casos de alunos de carência económica sinalizados

Concretização de medidas de compensação educativa em diferentes modalidades, adequadas ao nível de ensino, à área disciplinar, às situações diagnosticadas e à avaliação dos planos implementados

- Criação de condições físicas e humanas que proporcionem a inclusão socioeducativa de crianças e jovens com necessidades educativas especiais

Promoção de uma educação intercultural quer com projetos específicos, quer constituindo-se como modelo de atuação Diagnóstico de comportamentos que evidenciem mudanças socio económicas na vida familiar de forma a proporcionar respostas adequadas às necessidades detetadas Apoio efetivo a nível tutorial, alimentar e/ou material didático aos casos previstos na legislação ou noutros que se revelem necessários Criar uma rede de contatos e vias facilitadoras de ação

PROJETO EDUCATIVO

33

Domínio: Interação com a Família e com a Comunidade

Desenvolvimento do processo educativo através de uma interação continuada e exigente entre o agrupamento e as famílias

Reforço da relação escola-comunidade

Envolver os encarregados de educação na vida escolar dos seus educandos no que concerne aos resultados escolares e à sua atitude cívica Assegurar diversos canais de comunicação entre a escola e os pais/encarregados de educação

Desenvolver formas de colaboração com entidades locais, publicas e privadas, de modo a promover uma ligação mais intima e dinâmica com o meio

Promoção de atividades que apelem à presença, participação e colaboração dos Encarregados de Educação, incentivando-os a acompanhar o processo escolar dos seus educandos

Diversificação das razões e oportunidades de comunicação entre a escola e as famílias

Realização de reuniões periódicas, devidamente estruturadas para o efeito, com pais e encarregados de educação utilizando estratégias que motivem/ obriguem à sua comparência

Sensibilização dos pais/encarregados de educação para valorizar a escola perante os seus educandos

Definição de horários flexíveis de atendimento aos pais/encarregados de educação

Priorização, sempre que possível, do contacto direto com os pais/encarregados de educação, no atendimento individual, como fator importante para se conseguir desenvolver nas famílias atitudes mais positivas em relação a escola

Utilização das TIC como instrumento facilitador da comunicação escola/família

Aprofundamento e multiplicação das parcerias com empresas ou outras entidades, publicas ou privadas, que possam coadjuvar na concretização dos objetivos do projeto educativo da escola Estabelecimento de contactos com outras escolas, tendo em vista a troca de informações e experiencias, a participação em projetos comuns e a realização de atividades de formação

PROJETO EDUCATIVO

34

Valorização da imagem do Agrupamento

Garantir a formação em contexto de trabalho para todos os alunos dos cursos profissionais e cursos de educação e formação Auxiliar os alunos na sua inserção na vida ativa

Divulgar a realidade do agrupamento, designadamente as boas práticas, experiências e eventos junto da comunidade

Convocar os encarregados de educação, os representantes do município, das atividades de caracter social, económico, desportivo, científico ou cultural a participar, não apenas nos órgãos da escola, como a Lei determina, mas em projetos da escola para cuja realização possam concorrer Abrir a escola à comunidade através da organização de atividades diversas, se possível, em parceria com as associações de pais Aprofundamento e multiplicação das parcerias com empresas ou outras entidades, publicas ou privadas, de forma a garantir a formação em contexto de trabalho para todos os alunos que dela necessitem Desenvolvimento das tarefas necessárias à plena articulação entre o professor orientador do aluno em formação em contexto de trabalho e o monitor, responsável pela entidade de acolhimento

Informação e orientação profissional dos jovens, visando a sua integração na vida ativa

Recolha e divulgação de ofertas de emprego e de formação profissional

Monitorização do percurso profissional do aluno após a conclusão do seu curso profissionalizante

Constituição de um núcleo de press-center que centralize o trabalho de diversificação da divulgação da realidade do agrupamento

Promoção de ações de índole científico/profissional/desportivo ou lúdico, abertas aos jovens de outras escolas nomeadamente nos períodos de interrupção letiva ou férias

PROJETO EDUCATIVO

35

Promover a imagem institucional do agrupamento, a sua identidade e projeto educativo Estimular nos alunos o sentimento de pertença em relação à escola e ao agrupamento

Diversificação e divulgação da oferta formativa e das múltiplas atividades de complemento curricular

Continuação do processo de autoavaliação do agrupamento, tendo em vista a melhoria da prestação dos seus serviços e, consequentemente, a melhoria da sua imagem, dentro e fora da comunidade escolar Participação em projetos/atividades relevantes de âmbito local, nacional ou internacional

Realização de atividades estimuladoras do sentimento de pertença em relação à escola e ao agrupamento Dinamização da organização de atividades comemorativas de datas significativas da escola/agrupamento

Domínio: Recursos humanos, físicos e materiais

Reforço do grau de satisfação relativamente à escola e ao agrupamento

Promover o bem-estar físico, psíquico e social dos profissionais educativos do agrupamento enquanto fator fundamental no seu desempenho

Reforço das condições para o estabelecimento, na comunidade educativa, de um ambiente social que favoreça a convivência e o bem-estar e permita o desenvolvimento de relações interpessoais de cordialidade, respeito e tolerância Promoção de ações formais e informais de convívio entre os diferentes profissionais que favoreçam as relações interpessoais

PROJETO EDUCATIVO

36

Promover uma cultura de valorização e motivação dos recursos humanos, visando aumentar o sentido de pertença, a melhoria da qualidade do seu desempenho e o aumento do seu grau de satisfação e de participação na vida da escola e do agrupamento

Reconhecimento e valorização do mérito profissional, do esforço e do empenho de professores e assistentes Desenvolvimento dos processos de avaliação de acordo com a legislação em vigor com toda a transparência e equidade Garantir oportunidades de formação ou de desenvolvimento profissional a professores e assistentes Criação de um sentimento de pertença ao agrupamento que funcione como elemento de união

Escolha de lideranças e atribuição de cargos e tarefas com base em princípios de competência, responsabilidade e reconhecimento dos pares

Prática, sempre que possível, de uma gestão aberta que facilite o encontro informal e que promova o diálogo, a colaboração e a participação nos processos de tomada de decisão Criação de uma caixa de sugestões/ críticas para professores e assistentes, tendo em vista a melhoria do funcionamento da escola e do agrupamento

Reorganização dos diferentes serviços de forma a responderem mais eficazmente às solicitações da tutela e a transmitirem mais confiança à comunidade escolar, aos encarregados de educação e às entidades que interagem com o agrupamento Definição dos critérios gerais para a constituição de turmas e elaboração dos horários dos alunos (anexo 5)

Definição dos critérios de distribuição do serviço docente e respetiva

PROJETO EDUCATIVO

37

Assegurar as condições físicas e materiais necessárias a um ensino de qualidade e à segurança da comunidade educativa

Melhorar, preservar e fazer preservar bens, equipamentos e instalações

Promover uma cultura de segurança no agrupamento

elaboração de horários (anexo 6)

Redefinição, nas diferentes escolas do agrupamento, de alguns dos locais de permanência dos alunos nos intervalos e períodos não letivos, assim como as regras da sua utilização

Desenvolvimento de ações que, na medida do possível, assegurem a instalação dos equipamentos necessários ao funcionamento das atividades letivas nos espaços em construção

Promoção em todos os agentes educativos de uma cultura de defesa e preservação do imobilizado

Estimular nos alunos o sentimento de pertença em relação à escola para que sintam como seus os bens materiais de que dispõem

Informação aos alunos acerca das normas das instalações específicas de cada escola do agrupamento

Envolver os alunos no embelezamento e na humanização dos espaços escolares

Planeamento e execução de ações de evacuação/simulacro de incêndio ou de catástrofe natural

Organização de ações de formação/ sensibilização, no âmbito da segurança, para todos os elementos da comunidade escolar

Informação aos alunos acerca das normas de utilização e segurança dos materiais e equipamentos da escola

PROJETO EDUCATIVO

38

Domínio: Organização interna, orientação educativa, gestão escolar e

avaliação

Otimização da

organização

interna em função

da qualidade do

serviço educativo

Monitorizar regularmente os processos de organização e o funcionamento das várias áreas intervenientes na ação educativa Promover o uso de sistemas informatizados em todas as estruturas da escola

Atualização do diagnóstico da situação atual do agrupamento e na formulação de propostas de melhoria, se necessário, com a contratação de uma empresa externa de consultoria Generalização e normalização das práticas de avaliação das atividades desenvolvidas

Definição, para qualquer área, de objetivos exequíveis, mensuráveis e claros que permitam não só orientar os intervenientes no processo educativo, mas também avaliar com rigor o grau do seu cumprimento Após aprovação, implementação e acompanhamento dos planos de ação de melhoria propostos pelas diferentes estruturas

Sensibilização e formação dos agentes educativos para a utilização generalizada dos sistemas informatizados

Generalização e consolidação a todas as escolas do agrupamento dos mecanismos de transmissão informatizada da informação

Instalação, na medida do possível, de hardware que possibilite a generalização dos sistemas de informação

Atribuição de recursos humanos para apoio técnico ao sistema de informação do agrupamento

PROJETO EDUCATIVO

39

Humanização dos fatores condicionantes do processo educativo e do desempenho profissional dos agentes educativos

Desenvolvimento de uma cultura de avaliação interna da organização concretizável em todos os ciclos do agrupamento

Assumir a participação, a consensualidade e a negociação como princípios essenciais da gestão do agrupamento

Definir uma política de distribuição de serviço numa perspetiva humanista e de reconhecimento das diferenças individuais condicionantes do desempenho

Diagnosticar, de forma sustentada, o desempenho do agrupamento

Existência de reuniões informais que promovam o diálogo e a participação

Gestão descentralizada apoiada numa política de exercícios de cargos e desempenho de tarefas com autonomia e responsabilidade em função das delegações de competências atribuídas

Valorização do envolvimento e da participação efetiva de professores e assistentes na vida da escola, designadamente, através da delegação de responsabilidades, nomeação para cargos e inclusão em grupos de trabalho Distribuição de serviço em função de critérios estabelecidos que salvaguardem a sua boa execução assim como as características individuais de cada pessoa Escolha de lideranças e atribuição de cargos e tarefas com base em princípios de competência, responsabilidade e consensualidade Consolidação das práticas de autoavaliação como um processo participado e reflexivo como garante da credibilidade do desempenho do agrupamento e assegure o sucesso educativo baseado numa politica de qualidade, exigência e responsabilidade Divulgação dos resultados obtidos e discussão alargada dos mesmos Motivação dos diferentes atores para a construção partilhada de soluções tendentes a ultrapassar as zonas de desconforto e a cimentar os aspetos mais positivos da organização

PROJETO EDUCATIVO

40

Gerir a organização em função dos indicadores recolhidos e das respetivas metas estabelecidas

Adoção de planos de ação, tendo em vista a melhoria pedagógica e organizacional. Calendarização, concretização e acompanhamento de etapas intermédias de evolução

6. METAS DO AGRUPAMENTO

As metas que o agrupamento se propõe atingir no período de vigência do

projeto educativo encontram-se estruturadas de acordo com os domínios e as

prioridades educativas enunciadas anteriormente.

Domínio: Processo ensino-aprendizagem

Promoção da qualidade nos processos e nos resultados das aprendizagens

Concretizar aprendizagens significativas que melhorem os resultados escolares

Elevar a qualidade do sucesso em coerência com as metas nacionais e as estabelecidas pelo agrupamento

Melhorar as competências nos domínios de avaliação: literacia de leitura, literacia de matemática e literacia de ciência

Os resultados alcançados pelos alunos em todas as avaliações externas, que dependam das aprendizagens, tendam a ser os melhores do concelho/algarve Os resultados alcançados pelas escolas do Agrupamento nos exames/provas finais estejam entre as cinco melhores do Algarve A taxa de conclusão de ciclo deve tender a ser, no mínimo, igual à nacional A taxa de transição de ano deve tender a ser, no mínimo, igual à nacional A taxa de sucesso escolar deve apresentar uma tendência de melhoria anual

PROJETO EDUCATIVO

41

Promoção, ao longo dos diferentes ciclos, de uma cultura de exigência continuada, metódica e apoiada, conducente a percursos educativos de sucesso

Prevenir o abandono escolar

Promover a aquisição de técnicas e hábitos de estudo

Manter ou aumentar a taxa de alunos colocados no ensino superior público A taxa de empregabilidade, aferida após um ano de conclusão do curso, deve tender a ser a máxima possível, tendo em consideração o contexto atual A taxa de abandono escolar deve tender a ser igual à nacional A taxa de assiduidade deve tender para valores acima dos 95%

Realização de pelo menos uma sessão de planificação do trabalho individual a desenvolver por período letivo em todas as turmas

Domínio: Educação para cidadania e para a saúde

Formação integral do individuo conducente à adoção de atitudes responsáveis, interventivas e solidárias

Educar para os valores de cidadania, promovendo o desenvolvimento de uma consciência cívica que integre valores de dimensão universal, como o respeito pelos outros, a tolerância, a liberdade, a democracia, a solidariedade e os direitos humanos

Reduzir os casos de indisciplina, dentro e fora da sala de aula

Os critérios específicos de avaliação de todas as áreas/disciplinas devem contemplar, no mínimo, 10% no domínio das atitudes e valores O número de participações disciplinares deve apresentar uma tendência de decréscimo anual

PROJETO EDUCATIVO

42

Formação eclética com base nos valores e estilos de vida ativos e saudáveis

Promover a saúde dos jovens, designadamente na área da alimentação saudável Contribuir para uma vivência informada e responsável dos jovens no âmbito da sexualidade Prevenir o consumo de substâncias psicoativa

Fomentar o gosto pela atividade física

Desenvolver o sentido estético, o interesse pelas manifestações culturais e o conhecimento do património cultural

Proporcionar respostas adequadas aos estudantes com diferentes capacidades de aprendizagem, expetativas e interesses

Concretização de um projeto de turma no âmbito da sexualidade, da alimentação saudável e da prevenção do consumo de substâncias psicoativas Aumentar a % de alunos que se encontrem na zona saudável de atividade física Aumentar o n.º de participantes nas atividades físicas no âmbito do programa do desporto escolar Participação anual, em pelo menos um projeto externo, que envolva o conhecimento do património cultural da cidade ou região Organização de três atividades anuais no âmbito do divulgação cultural e científica Assegurar a atribuição de pelo menos 75% das propostas de apoios pedagógicos A taxa de frequência dos alunos nas sessões de apoio deve apresentar uma tendência de melhoria anual

PROJETO EDUCATIVO

43

Desenvolvimento

de uma cultura de

inclusão que

garanta uma

efetiva igualdade

de oportunidades

para todos os seus

alunos e que

assegure a devida

equidade e justiça

Respeitar e integrar na comunidade educativa as diferenças culturais de todos os intervenientes Dar uma resposta articulada e sustentada em casos de alunos de carência económica sinalizados

Garantir o apoio alimentar, de transporte e de material escolar a todos os alunos sinalizados

Domínio: Interação com a Família e com a Comunidade

Desenvolvimento do processo educativo através de uma interação continuada e exigente entre o agrupamento e as famílias

Envolver os encarregados de educação na vida escolar dos seus educandos no que concerne aos resultados escolares e à sua atitude cívica Assegurar diversos canais de comunicação entre a escola e os pais/encarregados de educação

Todos os encarregados de educação estarem presentes em pelo menos uma atividade /reunião por período

Todos os encarregados de educação terem acesso aos dados do seu educando referentes a avaliação e assiduidade por via eletrónica

PROJETO EDUCATIVO

44

Reforço da relação

escola-

comunidade

Valorização, da

imagem da escola

Desenvolver formas de colaboração com entidades locais, publicas e privadas, de modo a promover uma ligação mais íntima e dinâmica com o meio Garantir a formação em contexto de trabalho para todos os alunos dos cursos profissionais e cursos de educação e formação Auxiliar os alunos na sua inserção na vida ativa

Divulgar a realidade do agrupamento, designadamente as boas práticas, experiências e eventos junto da comunidade

Promover a imagem institucional do agrupamento, a sua identidade e projeto educativo

Estimular nos alunos o sentimento de pertença em relação à escola e ao agrupamento

O número de parcerias/protocolos a estabelecer deve apresentar uma tendência de melhoria anual

Organizar, pelo menos uma vez por período, uma atividade destinada à comunidade

A diversidade dos locais de formação em contexto de trabalho deve apresentar uma tendência de melhoria anual

Operacionalizar a bolsa de emprego existente na página do agrupamento

Editar o boletim informativo pelo menos uma vez por período

O número de visualizações da página do agrupamento deve apresentar uma tendência de melhoria anual

Todos os documentos internos obedecerem às indicações constantes de um manual de normas gráficas

Utilizar a comunicação social pelo menos uma vez por período

Atribuição anual dos prémios mérito

PROJETO EDUCATIVO

45

Domínio: Recursos humanos, físicos e materiais

Reforço do grau de satisfação relativamente à escola e ao agrupamento

Assegurar as condições físicas e materiais necessárias a um ensino de qualidade e à segurança da comunidade educativa

Promover o bem-estar físico, psíquico e social dos profissionais educativos do agrupamento enquanto fator fundamental no seu desempenho

Promover uma cultura de valorização e motivação dos recursos humanos, visando aumentar o sentido de pertença, a melhoria da qualidade do seu desempenho e o aumento do seu grau de satisfação e de participação na vida da escola e do agrupamento

Melhorar, preservar e fazer preservar bens, equipamentos e instalações

Promover uma cultura de segurança no agrupamento

Operacionalizar um procedimento de recolha acerca do grau de satisfação e motivação

O número de elementos da comunidade educativa a participar em ações de convívio do agrupamento deve apresentar uma tendência de melhoria anual

O número de participações de vandalismo e roubo deve apresentar uma tendência de decréscimo anual O número de lesões físicas, causadas por violência entre alunos, e de acidentes escolares deve apresentar uma tendência de decréscimo anual Realização de pelo menos três simulacros anuais, contemplando sempre o período noturno

PROJETO EDUCATIVO

46

Domínio: Organização interna, orientação educativa, gestão escolar e

avaliação

Otimização da organização interna em função da qualidade do serviço educativo

Humanização dos fatores condicionantes do processo educativo e do desempenho profissional dos agentes educativos

Desenvolvimento de uma cultura de avaliação interna da organização concretizável em todos os ciclos do agrupamento

Monitorizar regularmente os processos de organização e o funcionamento das várias áreas intervenientes na ação educativa Promover o uso de sistemas informatizados em todas as estruturas da escola

Assumir a participação, a consensualidade e a negociação princípios essenciais da gestão do agrupamento

Definir uma política de distribuição de serviço numa perspetiva humanista e de reconhecimento das diferenças individuais condicionantes do desempenho

Diagnosticar, de forma sustentada, o desempenho do agrupamento

Gerir a organização em função dos indicadores recolhidos e das respetivas metas estabelecidas

Aplicar a CAF em ciclos avaliativos de 2 anos produzindo e acompanhando um plano de ações de melhoria

Aplicar, anualmente, a Framework de desenvolvimento pedagógico de modo a sustentar ações de melhoria na área pedagógica Os casos de insatisfação declarada na distribuição de serviço tenderem a ser inexistentes Divulgar regularmente os dados recolhidos pelo Observatório de qualidade, orientados para a elaboração/avaliação de planos de ação estratégica e definição de metas

PROJETO EDUCATIVO

47

7. DIVULGAÇÃO

Para que as metas e as estratégias previstas no atual PEA sejam

concretizadas é fundamental que toda a comunidade educativa tenha

conhecimento das mesmas. A sua divulgação torna-se, por esse facto,

imprescindível e é realizada observando os seguintes procedimentos:

Os órgãos de gestão e de administração da Escola, assim como as estruturas

de orientação educativa, deverão divulgar as metas, as estratégias e os níveis

de atuação consignados no PEA junto de todos os intervenientes no processo

educativo, de modo a que estes possam integrar na sua prática os

pressupostos deste instrumento orientador da vida da Escola.

A divulgação deste PEA será feita após a aprovação em Conselho Geral

Transitório e poderá ser consultada na página web do Agrupamento.

8. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

O acompanhamento e avaliação serão realizados pela equipa de auto

avaliação do Agrupamento que elaborará um relatório anual para análise e

aprovação do Conselho Geral.

PROJETO EDUCATIVO

48

9. ANEXOS

anexo 1

planta Centro Escolar do Pontal

PROJETO EDUCATIVO

49

anexo 2

planta da Escola Básica 2,3 D. Martinho de Castelo Branco

PROJETO EDUCATIVO

50

PROJETO EDUCATIVO

51

anexo 3

planta da Escola Secundária Poeta António Aleixo

PROJETO EDUCATIVO

52

PROJETO EDUCATIVO

53

PROJETO EDUCATIVO

54

anexo 4

Projetos e atividades

Projeto de autoavaliação - visa a recolha, análise e tratamento de

informação e que permite a implementação de planos de ação de

melhoria;

Projeto PISA (Programme for International Student Assessment) e o

projeto Testes Intermédios - têm a finalidade de promover a qualidade

das aprendizagens dos alunos;

Projeto OTES (Observatório de Trajetos dos Estudantes do Ensino

Secundário) - permite a recolha de dados acerca das trajetórias, do

desempenho e do aproveitamento escolar dos alunos do ensino

secundário;

Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família (GAAF) - resultou do

compromisso assumido entre o Município de Portimão e o Ministério de

Educação integrando no agrupamento uma equipa de intervenção sócio

educativa que exerce funções dentro das seguintes áreas de

intervenção: apoio psico-sócio-pedagógico a alunos, professores e

encarregados de educação/pais, no contexto educativo; apoio à

promoção das relações da Escola com a Comunidade e orientação

escolar e profissional;

Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA) - resultou da estratégia de criação

de uma estrutura eficiente na deteção e intervenção preventiva em

matéria de comportamentos desadequados à aprendizagem (Gestão de

Conflitos), no apoio o mais individualizado possível dos casos

identificados e no complemento e aprofundamento da ação dos diretores

de turma (Tutorias) e, finalmente, o apoio diferenciado - de caráter

marcadamente didático e pedagógico - para os alunos com diferentes

graus de dificuldades ou valências (Apoios Educativos);

Comunicação e Imagem – projeto interno que define a política de

comunicação e imagem da escola e elabora o plano de ação;

ENEAS - (European Network for Environmental Assesment and

Services)- é uma rede de Escolas Secundárias, Universidades,

Autarquias e outras entidades. Tem como objetivo fundamental obter

dados cientificamente válidos nos domínios da atmosfera, hidrologia,

solos e cobertura dos terrenos para serem tratados e disponibilizados ao

público geral utilizando equipamento de baixo custo.

PROJETO EDUCATIVO

55

Plano Nacional de Leitura - visa promover a leitura e elevar os níveis

de literacia;

Rede de Bibliotecas Escolares - procura que as bibliotecas escolares

sejam um espaço agregador de conhecimentos e recursos diversificados

e um local implicado na mudança das práticas educativas, no suporte às

aprendizagens, no apoio ao currículo, no desenvolvimento da literacia da

informação, tecnológica e digital, na formação de leitores críticos e na

construção da cidadania.

Projeto de Educação para a Saúde (PES) - visa a promoção de

atividades de prevenção e sensibilização em várias áreas que incidem

fundamentalmente no âmbito da alimentação e atividade física, consumo

de substâncias, IST, HIV-SIDA e educação sexual, maioritariamente

dirigidas aos alunos;

O clube do desporto escolar é a unidade organizativa da Escola que

serve de suporte ao desenvolvimento e execução do programa de

desporto escolar (PDE) que inclui modalidades muito diversificadas,

algumas das quais adaptadas para portadores de deficiência, e onde os

alunos das escolas têm alcançado ótimos resultados, angariando

prémios diversos e reconhecimento. Este é um dos projetos de

continuidade porque se considera que a prática desportiva nas escolas,

para além de um dever decorrente do quadro normativo vigente no

sistema de ensino, constitui um instrumento essencial na promoção da

saúde, da inclusão e integração social, na promoção do desporto, no

combate ao insucesso escolar e na melhoria da qualidade do ensino e

da aprendizagem.

Escola Ativa é um programa de parceria que tem por objetivo melhorar

a qualidade e quantidade da atividade física e desportiva dos alunos,

através de estratégias cognitivo-comportamentais, e da sensibilização

de toda a comunidade educativa para a problemática do sedentarismo

infantil. Por razões de precocidade na prevenção do excesso de peso o

projeto privilegia os alunos do pré-escolar e do 1.º ciclo.

Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC’s) - atividades,

promovidas pela autarquia, que se desenvolvem para além do horário

normal da turma do 1.º ciclo e que incidem nos domínios artístico,

científico e pedagógico. As AEC’s são gratuittas e de frequência

facultativa.

No âmbito interno destacam-se ainda projetos de empreendedorismo e de

solidariedade, clubes vários e o parlamento dos jovens.

PROJETO EDUCATIVO

56

anexo 5

Critérios gerais para a constituição de turmas e elaboração dos horários

dos alunos

1. Constituição de Turmas

1.1.Critérios Gerais do Agrupamento

Na constituição de turmas, em qualquer dos níveis de ensino e cursos, deverão

prevalecer critérios de ordem pedagógica.

1.1.1. Critérios de natureza pedagógica para a educação pré-escolar

Para a constituição dos grupos-turma na educação pré-escolar devem

ser respeitadas as seguintes prioridades:

a) manter no mesmo grupo-turma do ano letivo anterior para as

crianças que renovaram a matrícula no jardim de infância;

b) distribuição das crianças matriculadas pela primeira vez no

Agrupamento de modo a ocuparem as vagas resultantes da

renovação de matrícula;

c) heterogeneidade e equilíbrio das crianças por género e idade;

1.1.2. Critérios de natureza pedagógica para o 1.º ciclo do ensino

básico

Para a constituição das turmas no 1.º ciclo do ensino básico devem,

sempre que possível, ser respeitadas as seguintes prioridades:

a) no 1.º ano os alunos devem ser distribuídos pelas turmas

existentes de forma equilibrada, em termos de número, género,

idade, nacionalidade e etnia;

b) as turmas já constituídas devem manter-se sem prejuízo de

poderem ser integrados alunos transferidos ou retidos;

PROJETO EDUCATIVO

57

c) os alunos retidos no 1.º, 2.º ou 3.º ano podem ser integrados na

turma a que pertenciam por decisão do diretor, sob proposta do

professor titular de turma, ouvido o conselho de docentes;

d) a distribuição dos alunos retidos no ano terminal de ciclo deve,

sempre que possível, processar-se de acordo com as propostas

fundamentadas dos professores titulares de turma, ouvido o

conselho de docentes.

1.1.3. Critérios de natureza pedagógica para o 2.º e 3.º ciclo do

ensino básico

Para a constituição das turmas no 2.º e 3.º ciclo devem, sempre que

possível, ser respeitadas as seguintes prioridades:

a) no 5.º ano de escolaridade as turmas deverão manter a constituição

que tinham no 4.º ano de escolaridade, salvo indicação contrária do

professor titular de turma ou de pedidos formulados pelos

encarregados de educação, desde que devidamente fundamentados e

entregues no ato da matrícula;

b) continuidade (manutenção do núcleo turma) de turmas constituídas no

ano letivo anterior, salvo propostas contrárias dos conselhos de turma

constantes das atas do terceiro período e/ou em pareceres do diretor

de turma;

c) no 7.º e 9.º ano as turmas serão constituídas de acordo com as

opções dos alunos, procurando manter grupos de alunos oriundos da

mesma turma;

d) distribuir os alunos retidos equitativamente pelas várias turmas;

e) os alunos transferidos para a escola deverão ser integrados tendo em

conta prioritariamente o seu currículo escolar;

f) heterogeneidade e equilíbrio de alunos por género e idade.

1.1.4. Critérios de natureza pedagógica para o 10.º ano

Para a constituição das turmas do 10.º ano a equipa de constituição das

turmas deve, sempre que possível, respeitar as seguintes prioridades:

a) a ordem de preferência do curso;

b) as opções curriculares solicitadas;

PROJETO EDUCATIVO

58

c) distribuir os alunos repetentes pelas várias turmas existentes em cada

curso;

d) manter na mesma turma os alunos provenientes da mesma

turma/escola;

e) inserir na mesma turma os alunos provenientes do mesmo sistema

educativo estrangeiro;

f) heterogeneidade e equilíbrio de alunos por género e idade;

g) respeitar os pedidos formulados pelos encarregados de educação,

desde que devidamente fundamentados e entregues no ato da

matrícula;

1.1.5. Critérios de natureza pedagógica para o 11.º ano

Para a constituição das turmas do 11.º ano a equipa de constituição das

turmas deve, sempre que possível, respeitar as seguintes prioridades:

a) continuidade (manutenção do núcleo turma) de turmas constituídas no

ano letivo anterior, salvo propostas contrárias dos conselhos de turma

constantes das atas do terceiro período e/ou em pareceres do diretor

de turma;

b) inserir na mesma turma os alunos provenientes do mesmo sistema

educativo estrangeiro.

c) distribuir de forma equitativa, se possível, os alunos repetentes pelas

várias turmas existentes em cada curso;

1.1.6. Critérios de natureza pedagógica para o 12.º ano

Para a constituição das turmas do 12.º ano a equipa de constituição de

turmas deve, sempre que possível, respeitar as seguintes prioridades:

a) continuidade (manutenção do núcleo turma) de turmas constituídas no

ano letivo anterior, salvo propostas contrárias dos conselhos de turma

constantes das atas do terceiro período e/ou em pareceres do diretor

de turma;

b) inserir na mesma turma os alunos provenientes do mesmo sistema

educativo estrangeiro.

PROJETO EDUCATIVO

59

1.2. Critérios específicos

Em caso de excesso de alunos para a constituição de turmas de um

determinado curso/disciplina devem observar-se sequencialmente os

seguintes critérios (esgotados os critérios anteriormente definidos):

1.2.1. Décimo ano

a) A soma mais elevada das classificações das disciplinas do 9.º ano;

b) Em caso de empate considerar a soma mais elevada das disciplinas

existentes ao longo do 3.º ciclo, afins às disciplinas da formação

específica/científica;

c) Resultado da entrevista;

d) Os alunos que no ano letivo anterior não tiveram problemas

disciplinares;

e) Residência no concelho de Portimão.

1.2.2. Décimo primeiro e décimo segundo anos

a) Alunos com renovação de matrícula;

b) Alunos transferidos sem repetência:

c) Alunos transferidos com repetência;

d) Residência no concelho de Portimão.

2. Elaboração de horários dos alunos

2.1. Critérios gerais

2.1.1. Na educação pré-escolar e no 1.º ciclo do ensino básico as cinco horas

diárias da componente letiva é distribuída em dois períodos (período da manhã

e período da tarde);

PROJETO EDUCATIVO

60

2.1.2. No horário das turmas do 1.º ciclo, para além das vinte e cinco horas de

componente letiva, deverão ser registados noventa minutos para apoio ao

estudo;

2.1.3. A distribuição dos dois períodos diários de componente letiva deve

processar-se de forma equilibrada;

2.1.4. A elaboração dos horários contempla no 2.º e 3.º ciclos dois turnos e no

ensino secundário três turnos.

2.1.5. As aulas serão organizadas em blocos de 90 minutos, 135 minutos e/ou

segmentos de 45 minutos, assegurando a concentração máxima das atividades

escolares da turma num só turno do dia.

2.1.6. O limite de tempo máximo admissível entre aulas de dois turnos distintos

do dia é de dois tempos letivos (90 minutos).

2.1.7. O período mínimo destinado ao almoço será de 1h30.

2.1.8. As aulas da disciplina de educação física só poderão iniciar-se 1 hora

após o término do período definido para o almoço.

2.1.9. A matriz curricular, nos cursos científico-humanísticos do ensino

secundário, deve apresentar a carga horária semanal organizada em períodos

de 45 minutos, assumindo a sua distribuição semanal e por anos de

escolaridade a matriz dada como referência, parte B, do anexo IV do decreto-

lei n.º 139/2012 de 5 de julho, com a opção de 7 para a carga semanal das

disciplinas de opção bienal.

2.1.10. No ensino secundário a distribuição semanal dos tempos das diferentes

disciplinas, nomeadamente, de língua estrangeira deverá ser de múltiplos de

dois, com exceção de um bloco das disciplinas de opção bienal.

2.1.11. Para substituição das aulas resultante das ausências de docentes

podem os horários dos alunos sofrer alterações pontuais. Os alunos devem ser

atempadamente avisados das alterações

2.1.12. A distribuição dos apoios a prestar aos alunos, tendo em conta o

equilíbrio do seu horário semanal deverá, preferencialmente, funcionar por

PROJETO EDUCATIVO

61

coadjuvação em sala de aula, exceto apoios específicos, designadamente, o

apoio para exame.

2.1.13. As atividades extracurriculares bem como as reuniões dos órgãos de

administração e gestão, estruturas de orientação educativa e serviços

especializados de apoio educativo, não deverão colidir com as atividades

letivas, sendo-lhes reservado um período específico para a sua realização.

2.1.14. A elaboração de horários poderá estar condicionada à disponibilidade

das instalações.

2.1.15. No horário de cada turma não poderão ocorrer tempos livres (“furos”).

2.1.16. Nenhuma turma poderá ter mais do que 6 segmentos de 45 ou 3 blocos

de 90 minutos consecutivos.

2.1.17. O número de blocos/segmentos não deve ser superior a 4/8,

respetivamente, em cada dia de aulas, podendo ser de 5/10, excecionalmente,

em dois dias da semana.

2.1.18. Se por exigência curricular se dividir uma turma em dois “turnos” numa

disciplina, dessa situação não deverá ocorrer nenhum tempo livre para

qualquer deles e os turnos devem ser, preferencialmente, lançados no mesmo

dia.

2.1.19. Tanto quanto possível evitar-se-á que haja tempos letivos livres em

resultado da não frequência de uma disciplina pela totalidade dos alunos.

2.1.20. Em cada turma deve-se evitar que as aulas de uma mesma disciplina

tenham lugar em dias consecutivos e/ou no mesmo tempo horário.

2.1.21.Atribuir às disciplinas sujeitas a exames nacionais, no ano terminal,

preferencialmente o turno da manhã.

PROJETO EDUCATIVO

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anexo 6

Critérios de distribuição do serviço docente e respetiva elaboração de

horários

1. Princípios gerais

1.1. A responsabilidade última da elaboração dos horários e consequente

distribuição de serviço é da competência do diretor.

1.2. A elaboração de horários quer das turmas quer dos professores

obedecerá, primordialmente, a critérios de ordem pedagógica.

1.3. Para a elaboração de horários conjugar-se-ão os interesses dos discentes

e da escola, no respeito inequívoco dos normativos legais vigentes e do

regulamento interno.

1.4. Procurar-se-á manter a continuidade do professor na turma, desde que

não haja motivos que aconselhem a sua substituição, nomeadamente,

situações registadas em documentos oficiais ou do conhecimento do diretor.

1.5. Na distribuição de serviço dever-se-á ter em linha de conta a adequação

do perfil do professor às necessidades da turma designadamente quanto

àquelas que apresentem problemas de assiduidade, indisciplina, insucesso

repetido, entre outras.

1.6. Dever-se-á evitar a atribuição de turmas com disciplinas sujeitas a exame

final a professores para os quais haja previsibilidade de ausência prolongada.

1.7 A distribuição de níveis pelos vários professores do grupo/disciplina deverá

ser equilibrada e, sendo possível, não superior a três.

2. Elaboração dos horários dos docentes

2.1. O horário do docente não deve incluir mais de 3 blocos ou 6 segmentos

letivos consecutivos, nem deve incluir mais de 8 segmentos letivos diários.

PROJETO EDUCATIVO

63

2.2. O horário do docente deve contemplar um período para almoço/ jantar de,

pelo menos, 1h e 25m.

2.3. O docente obriga-se a comunicar ao diretor qualquer facto que implique

redução ou condicionamento na elaboração do horário assim como sempre que

este cessar.

2.4. Nos horários dos educadores de infância e dos professores do 1.º ciclo,

para além das vinte e cinco horas da componente letiva, deverão constar, duas

horas de trabalho de estabelecimento.

2.5. Nos horários dos professores do 2.º 3.º ciclo e do secundário o número de

horas a atribuir à componente não letiva de estabelecimento, para além das

decorrentes da aplicação do art. 79.º do ECD, será o resultado da diferença

entre as 35h e a soma da componente letiva com o trabalho individual.