2012 03-21 - 07 de 20 - cap. 4 novos paradigmas de gestão (parte 1) - burocracia e gestão do...

Contábeis – 2011/02

Administração Geral

Aula 7 de 20

Santarém, Brasil

Quarta-Feira, 21 de Março de 2012


Aula anterior

• Tema: Cap. 3: Teorias Gerais da Administração (parte 3): Administração Por Objetivos, Desenvolvimento Organizacional e Contingência

• Data: Quarta-Feira, 14 de Março de 2012• Pontos Principais:

– Administração Por Objetivos (APO)• Planejamento e controle• Metas individuais em conjunção com as empresariais

– Desenvolvimento Organizacional• Organização, Cultura Organizacional e Mudança;• Interdependencia e descentralização;

– Contingência• Não existe uma forma ideal de organização;• Tecnologia e Ambiente são fatores fundamentais de atenção.

Quarta-feira, 21/03/2012 Administração Geral - Fernando Monteiro D’Andrea 2


Aplicação

Administração Geral - Fernando Monteiro D’Andrea 3Quarta-feira, 21/03/2012

• Para que serve uma companhia aérea?

– Gol e JetBlue x Varig e American Airlines

• O que se paga ao comprar um perfume?

– Dolce and Gabana x Contém 1g


Assuntos de Hoje

Capítulo 4:

Cap. 4: Novos Paradigmas de Gestão (parte 1) - Burocracia e

Gestão do Conhecimento

Quarta-feira, 21/03/2012 Administração Geral - Fernando Monteiro D’Andrea 4


Introdução ao Capítulo 4

• 4 aulas

• Tendências atuais da Administração e como elas são aplicadas;

• Da Burocracia ao Downsizing;

• Qualidade e Globalização;

• Os desafios da modernidade às empresas e como enfrentá-los.



Burocracia (1)

• Apesar de necessária traz, sem dúvida, problemas;

• Características que trazem problemas:– Muita formalização causando obsessão pelas regras

• Menor flexibilidade e dificuldade ajuste às necessidades da empresa;

– Cuidado excessivo nas decisões prejudicando a eficiência;

– Impessoalidade pode causar ineficiência nos serviços;

• Obedecer cegamente às ordens pode dificultar a implantação de mudanças necessárias;



Burocracia (2)

• Sintomas de “doença” burocrática:

– Autoridade muito centralizada;

– Controle excessivo:

• O custo de controlar torna-se maior que o risco de errar;

– Excesso de valor a controles prévios:

• Acaba-se por nada produzir, pois nunca se deixa a “prancheta”;

– Problemas com o público que é visto como “inimigo”;

– O processo torna-se mais importante que o resultado em si;



Burocracia (3)

• Sintomas de “doença” burocrática:

– Autoridade muito centralizada;

– Controle excessivo:

• O custo de controlar torna-se maior que o risco de errar;

– Excesso de valor a controles prévios:

• Acaba-se por nada produzir, pois nunca se deixa a “prancheta”;

– Problemas com o público que é visto como “inimigo”;

– O processo torna-se mais importante que o resultado em si;



Burocracia (4)

• Conseqüências:– Diminuição sensível na eficiência e eficácia da

organização;

– Resultados visivelmente aquém do potencial;

– Em geral o pessoal envolvido em um ambiente burocrático acaba tornando-se também mais burocrático;

“o burocrata é aquele que, depois de muito esforço e empenho, consegue transformar uma solução em 5 problemas”



Burocracia (5)

• Desburocratizar consiste em:– Reduzir custos com procedimentos inúteis;

– Eliminar controles que tenham custo alto quando comparado ao que é controlado;

– Melhorar o atendimento aos Stakeholders;

– Dar aos funcionários liberdade e incentivos para a inovação;

– Descentralizar decisões para agilizar tempos de resposta;

• Busca-se o aumento da eficácia e da eficiência;



Burocracia (6)

• Traduzindo desburocratizar significa:

– Diminuir a um mínimo aceitável a quantidade de atividades que não agregam valor ao produto ou serviço;

– A desburocratização é mais eficazmente implementada em empresas privadas devido à sua natureza competitiva, i.e., estas dependem do mercado o que não ocorre com empresas públicas ou com monopolistas, nestas, em virtude da inexistência da competição, dificilmente tal conceito é aceito;



Burocracia (7)

• Traduzindo desburocratizar significa:

– Diminuir a um mínimo aceitável a quantidade de atividades que não agregam valor ao produto ou serviço;

– A desburocratização é mais eficazmente implementada em empresas privadas devido à sua natureza competitiva, i.e., estas dependem do mercado o que não ocorre com empresas públicas ou com monopolistas, nestas, em virtude da inexistência da competição, dificilmente tal conceito é aceito;



Burocracia (8)

• Dificuldades de mudança:– Num sistema burocrático os problemas diários

tendem a aumentar a burocracia em virtude da maior centralização das decisões e da impessoalidade;

– Num sistema burocrático os erros demoram a ser corrigidos e tornam-se parte do sistema em si;

– A rigidez deste modelo é incompatível com o atual estado de coisas no mundo, tende a resistir fortemente à transformação;



Burocracia (9)

– Idealmente as transformações seriam pequenas e constantes, mas isto não se dá num modelo burocrático em virtude da concentração de poder;

– Num sistema burocrático a mudança só se dá quando não existe outra saída, “quando criou disfunções tão graves que são impossíveis de enfrentar”;

– Nesse tipo de organização existem, em geral, longos períodos de estabilidade e curtos períodos de crise e mudança que podem levar à morte;



Burocracia (10)

• Como desburocratizar:– Participação efetiva dos empregados e poder de

decisão aos mesmos;

– Apoio integral e explícito da Direção;

– Esclarecer, motivar, integrar e participar são tarefas contínuas

• “Só não erra quem não decide”

• É uma questão de mudança de mentalidade;

• O exemplo da CPMF;



Burocracia (11)

• A burocracia é um inimigo invisível e ataca de maneira sutil. Não está apenas nos documentos e processos que nos cercam. Está entrincheirada em nossas atitudes, em nossa maneira de ver o mundo e as pessoas com quem lidamos. Por isso, o processo de desburocratização nunca se esgota. Exige um alerta constante, evitando que, sem perceber, passemos para as fronteiras da burocracia.



Gestão do Conhecimento (1)

• Knowledge Management ou KM;• O conhecimento é o mais valioso ativo de uma

organização, nada pode substituí-lo;• O que uma empresa “sabe” está, em sua maior

parte, nas mentes de seus empregados de mais alto nível– Valorização do estudo e da qualificação;– Conhecimento tácito x explícito;

• Saber como administrar este conhecimento é crítico para a sobrevivência da empresa;

• Desafio: como passar o conhecimento da mente de uma pessoa para a empresa como um todo??




• Capital Intelectual:

– Soma de todo o conhecimento dos empregados;

– É o que traz vantagem competitiva;

– É intangível;

• Diferença entre o valor contábil e o valor de mercado é dada, em parte, pelo valor do conhecimento, das pessoas, nela presentes;




• Ativo intangível:– Não é físico;– Proporciona benefícios econômicos;– Competência e experiência e conhecimento da

empresa pelos gerentes;– Sistemas de gestão, softwares e patentes, marcas

registradas, P&D, manuais, imagem junto ao público e à mídia;

– Relacionamento com os Stakeholders;– Conhecimento dos pontos fortes e fracos dos

Stakeholders;




• Porquês:– Diminuição das distâncias, recursos materiais e

pessoais podem ser adquiridos em qualquer lugar do mundo em poucos minutos;

– Aumento da importância do conhecimento como vantagem competitiva;

– Estruturas organizacionais mais simples requerem uma melhor Gestão do Conhecimento;

– A facilidade de ordenar, organizar, armazenar, recuperar e disseminar informações e dados tornou-se notável com o advento da informática e dos softwares de gerenciamento;




• Dados;

• Informações;– Conjuntos de dados ordenados que possuem

relevância e finalidade;

• Conhecimento:– Experiência estruturada, valores, informações de

contexto e discernimento técnico que dá ao analista uma referência que serve de base para avaliar e incorporar novas experiências e informações;




• Conhecimento:– Contém julgamento;

– Proporciona uma perspectiva de analise para situações passadas ou futuras, reais ou hipotéticas;

– “Intuição”• Os processos estão lá porém tornaram-se inerentes e

portanto não são percebidos, o conhecimento está ali inserido de alguma forma;

• Mães com seus filhos e motoristas experientes, por exemplo;




• Boa parte do conhecimento está na mente dos empregados;

• Qual é o conhecimento do empregado que é necessário para a empresa?

– O conhecimento que pode ser usado para criar vantagem competitiva

• “Saber onde encontrar é tão importante quanto saber”;




• Existem muitos conceitos de KM, este é apenas um deles:

– Conjunto de esforços ordenados e sistematizados visando criar novo conhecimento e difundi-lo na empresa para os que dele necessitam possam incorporá-los aos produtos, serviços e sistemas, bem como protegê-lo contra o uso indevido;




• Conhecimento Explícito;

– Palavras, números;

• Conhecimento Tácito;

– Ações, experiências, emoções, valores, ideais;

– Subjetivo;

– Dificilmente se transforma em algo lógico, racional;


Tácito ExplícitoNeste momento se dá a

criação do Conhecimento Organizacional



• Geração:– Identificação e contribuição– Barreiras tecnológicas, culturais e psicológicas;

• Organização:– Para que se possa recuperar eletronicamente com

facilidade;

• Desenvolvimento:– Seleção e refinamento;

• Distribuição:– Facilidade no acesso e encorajar o uso;




• A Organização que aprende:– Estimular um ambiente que conduza ao aprendizado;

e,

– Estimular a ampla troca de informações, eliminando as barreiras de comunicação;

– Como criá-la:• Admita os melhores;

• Criar fluxos horizontais de conhecimento;

• Cultura baseada na confiança;

• Cria-se então o Modelo de rede integrada;

– Teste?!



Próxima Aula: 8 de 20Dia 28 de Março de 2012, Quarta-

FeiraCap. 4: Novos Paradigmas de Gestão (parte 2) - Qualidade

Administração Geral - Fernando Monteiro D’Andrea 29Terça,-feira 09/08/2011


Bibliografia da Aula 7 (1)

• Livros– LACOMBE, Francisco. Teoria geral da administração. São

Paulo: Saraiva, 2009.• Caps. 13 e 17

– MOTTA, Fernando Cláudio Prestes; VASCONCELOS, Isabella Francisca Gouveia de. Teoria geral da administração. 3ª ed., São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.

– CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 7ª Ed. São Paulo: Campus, 2004.

– RIBEIRO, Antônio de Lima. Teorias da administração.São Paulo: Saraiva, 2004.

– BATEMAN, T. & SNELL, S. Administração Novo Cenário Competitivo. 1ª Ed., São Paulo, Atlas, 2006.



Bibliografia da Aula 7 (2)

• Websites– http://desburocratizar.org.br/

– http://www.inde.com.br/

– http://www.pucrs.br/uni/poa/feng/civil/professores/giugliani/Gestao_Biblioteca_Terra_Forum.pdf

– http://www1.serpro.gov.br/publicacoes/gco_site/m_capitulo01.htm

– http://espacoacademico.com.br/058/58silvafilho.htm

– http://paradigma.com.br/gestao-do-conhecimento-na-pratica/view


http://desburocratizar.org.br/

http://www.inde.com.br/

http://www.pucrs.br/uni/poa/feng/civil/professores/giugliani/Gestao_Biblioteca_Terra_Forum.pdf

http://www.pucrs.br/uni/poa/feng/civil/professores/giugliani/Gestao_Biblioteca_Terra_Forum.pdf

http://www1.serpro.gov.br/publicacoes/gco_site/m_capitulo01.htm






http://espacoacademico.com.br/058/58silvafilho.htm





http://paradigma.com.br/gestao-do-conhecimento-na-pratica/view









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