20110313_minuta de prospecto preliminar (formulário de referência anexo)

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PROSPECTO PRELIMINAR DE DISTRIBUIÇÃO PÚBLICA PRIMÁRIA DE AÇÕES ORDINÁRIAS DE EMISSÃO DA EMPRESA DE CIMENTOS LIZ S.A. Companhia Aberta de Capital Autorizado CNPJ/MF nº 33.920.299/0001-51 Av. Portugal, nº 700, CEP 33200-000 – Vespasiano, MG 47.700.000 Ações Ordinárias Valor da Distribuição: R$548.550.000,00 Código ISIN das Ações: BRCLIZACNOR8 Código de negociação na BM&FBOVESPA: “CLIZ3” No contexto da presente Oferta, estima-se que o Preço por Ação estará situado entre R$10,00 e R$13,00, ressalvado, no entanto, que o Preço por Ação poderá ser fixado fora desta faixa indicativa. A Empresa de Cimentos Liz S.A. (“Companhia”), em conjunto com o Banco Itaú BBA S.A. (“Itaú BBA” ou “Coordenador Líder”), o Banco J.P. Morgan S.A. (“J.P. Morgan” ) e o Banco BTG Pactual S.A. (“BTG Pactual” e, em conjunto com o Coordenador Líder e o J.P. Morgan, os “Coordenadores da Oferta”) estão realizando uma oferta pública de distribuição primária de, 47.700.000 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal, livres e desembaraçadas de quaisquer ônus ou gravames de emissão da Companhia (“Ações”) nos termos descritos abaixo (“Oferta”). A Oferta compreenderá a distribuição pública de Ações a ser realizada no Brasil, em mercado de balcão não-organizado, em conformidade com a Instrução nº 400 da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”), de 29 de dezembro de 2003, conforme alterada (“Instrução CVM 400”) e será coordenada pelos Coordenadores da Oferta, com a participação da XP Investimentos Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários S.A. (“XP Investimentos”) e do Banco Caixa Geral - Brasil, S.A. (“BCG Brasil” e, em conjunto com XP Investimentos, “Coordenadores Contratados”) e de determinadas instituições consorciadas autorizadas a operar no mercado de capitais brasileiro credenciadas junto à BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“BM&FBOVESPA”), bem como de outras instituições financeiras contratadas para participar da Oferta de Varejo, conforme definido neste Prospecto (“Instituições Consorciadas”, e em conjunto com os Coordenadores da Oferta e Coordenadores Contratados, “Instituições Participantes da Oferta”). Simultaneamente serão realizados esforços de colocação das Ações no exterior, para investidores institucionais qualificados (qualified institutional buyers) nos Estados Unidos da América, conforme definidos na Regra 144A (“Regra 144A”) do Securities Act de 1933, conforme alterado (“Securities Act”), e para investidores nos demais países (exceto nos Estados Unidos da América e no Brasil) considerados non-U.S. persons, com base no Regulamento S (“Regulamento S”) editado ao amparo do Securities Act, que invistam no Brasil em conformidade com os mecanismos de investimento da Resolução do Conselho Monetário Nacional (“CMN”) nº 2.689, de 26 de janeiro de 2000, conforme alterada (“Resolução CMN nº 2.689”), da Instrução da CVM nº 325, de 27 de janeiro de 2000, conforme alterada (“Instrução CVM 325”), e da Lei nº 4.131, de 3 de setembro de 1962, conforme alterada (“Lei nº 4.131”) (“Investidores Institucionais Estrangeiros”), sem a necessidade, portanto, da solicitação e obtenção de registro de distribuição e colocação das Ações em agência ou órgão regulador do mercado de capitais de outro país, inclusive perante a United States Securities and Exchange Commission (“SEC”). Os esforços de colocação das Ações junto a Investidores Institucionais Estrangeiros, exclusivamente no exterior, serão realizados em conformidade com o Placement Facilitation Agreement (“Contrato de Colocação Internacional”), a ser celebrado entre a Companhia, Itau BBA USA Securities, Inc., J.P. Morgan Securities, LLC., BTG Pactual US Capital Corp., Caixa – Banco de Investimento S.A. e Banco Comercial Português S.A. (em conjunto, os “Agentes de Colocação Internacional”). Nos termos do artigo 24 da Instrução CVM 400, a quantidade total de Ações inicialmente ofertada (sem considerar as Ações Suplementares e as Ações Adicionais, conforme definido abaixo) poderá ser acrescida de um lote suplementar equivalente a até 15%, ou seja, até 7.155.000 ações ordinárias de emissão da Companhia, nas mesmas condições e no mesmo preço das Ações inicialmente ofertadas (“Ações Suplementares”), conforme opção a ser outorgada pela Companhia ao Coordenador Líder, a qual será destinada a atender um eventual excesso de demanda que venha a ser constatado no decorrer da Oferta (“Opção de Ações Suplementares”). O Coordenador Líder terá o direito exclusivo, a partir da data de assinatura do Contrato de Coordenação, Colocação e Garantia Firme de Liquidação de Ações Ordinárias de Emissão da Empresa de Cimentos Liz S.A. celebrado entre a Companhia, os Coordenadores da Oferta e, na qualidade de interveniente-anuente, a BM&FBOVESPA (“Contrato de Colocação”), por um período de até 30 (trinta) dias contados do dia útil subsequente à data de publicação do Anúncio de Início da Oferta Pública de Distribuição Primária de Ações Ordinárias de Emissão da Empresa de Cimentos Liz S.A.(“Anúncio de Início”), de exercer a Opção de Ações Suplementares, no todo ou em parte, em uma ou mais vezes, após notificação aos demais Coordenadores da Oferta, desde que a decisão de sobrealocação das Ações no momento em que for fixado o Preço por Ação seja tomada em comum acordo entre o Coordenador Líder e os demais Coordenadores da Oferta. Adicionalmente, sem prejuízo da Opção de Ações Suplementares, nos termos do artigo 14, parágrafo 2º, da Instrução CVM 400, a quantidade total de Ações inicialmente ofertada (sem considerar as Ações Suplementares e as Ações Adicionais, conforme definido a seguir) poderá, a critério da Companhia, em comum acordo com os Coordenadores da Oferta, ser acrescida em até 20%, ou seja, em até 9.540.000 ações ordinárias de emissão da Companhia, nas mesmas condições e no mesmo preço das Ações inicialmente ofertadas (“Ações Adicionais”). Na emissão das Ações pela Companhia, haverá exclusão do direito de preferência dos seus atuais acionistas, nos termos do artigo 172, inciso I, da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das Sociedades por Ações”), e tal emissão será realizada dentro do limite de capital autorizado previsto em seu Estatuto Social. Não foi e nem será realizado qualquer registro da Oferta ou das Ações na SEC ou em qualquer agência ou órgão regulador do mercado de capitais de qualquer outro país, exceto o Brasil. No contexto da Oferta, estima-se que o preço de emissão por Ação estará situado entre R$10,00 e R$13,00, podendo, no entanto, ser fixado acima ou abaixo dessa faixa indicativa (“Preço por Ação”). O Preço por Ação será fixado após (i) a efetivação dos pedidos de reserva de Ações (“Pedidos de Reserva”) no Período de Reserva, conforme definido neste Prospecto; e (ii) a apuração do resultado do procedimento de coleta de intenções de investimento junto a Investidores Institucionais, a ser realizado no Brasil, pelos Coordenadores da Oferta, e no exterior, pelos Agentes de Colocação Internacional, em conformidade com o disposto no artigo 44 da Instrução CVM 400 (“Procedimento de Bookbuilding”). O Preço por Ação será calculado tendo como parâmetro o preço de mercado verificado para as Ações, considerando as indicações de interesse em função da qualidade e quantidade da demanda (por volume e preço) por Ações coletada junto a Investidores Institucionais (conforme definido neste Prospecto). A escolha do critério de determinação do Preço por Ação é justificada, na medida em que o preço de mercado das Ações a serem subscritas será aferido com a realização do Procedimento de Bookbuilding, o qual reflete o valor pelo qual os Investidores Institucionais apresentarão suas ordens firmes de subscrição das Ações no contexto da Oferta e, portanto, não haverá diluição injustificada dos atuais acionistas da Companhia, nos termos do artigo 170, parágrafo 1º, III da Lei das Sociedades por Ações. Os Investidores Não Institucionais (conforme definido neste Prospecto) que efetuarem Pedidos de Reserva durante o Período de Reserva no âmbito da Oferta de Varejo não participarão do Procedimento de Bookbuilding e, portanto, não participarão do processo de determinação do Preço por Ação. Preço (R$) (1) Comissões (R$) (2)(3) Recursos Líquidos (R$) (2)(3)(4) Preço por Ação ................................................................. 11,50 0,54 10,96 Oferta Total ...................................................................... 548.550.000,00 25.918.987,50 522.631.012,50 Total ................................................................................ 548.550.000,00 25.918.987,50 522.631.012,50 (1) Com base no Preço por Ação de R$11,50, que é o preço médio da faixa indicativa de preços. O Preço por Ação utilizado neste Prospecto Preliminar serve apenas como um valor indicativo, podendo ser alterado para mais ou para menos após a conclusão do Procedimento de Bookbuilding. (2) Abrange as comissões a serem pagas aos Coordenadores da Oferta, sem considerar o exercício da Opção de Ações Suplementares e as Ações Adicionais. (3) Para informações sobre remunerações recebidas pelos Coordenadores da Oferta, veja a seção “Informações sobre a Oferta – Custos de Distribuição”, na página 53 deste Prospecto. (4) Sem dedução de despesas da Oferta. A realização da Oferta, bem como seus termos e condições, foram aprovados em Reunião do Conselho de Administração da Companhia realizada em 11 de março de 2011, cuja ata será arquivada na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais e posteriormente publicada no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais e no jornal Diário do Comércio de Minas Gerais. A emissão das Ações, com exclusão do direito de preferência dos atuais acionistas da Companhia, e o Preço por Ação serão aprovados pelo Conselho de Administração da Companhia antes da concessão do registro da Oferta pela CVM, cuja ata será devidamente arquivada na JUCEMG e publicada no jornal Diário do Comércio de Minas Gerais na data de publicação do Anúncio de Início e Diário Oficial do Estado de Minas Gerais no dia útil seguinte. É admissível o recebimento de reservas para a subscrição das Ações, a partir da data a ser indicada no Aviso ao Mercado (conforme definido neste Prospecto) e neste Prospecto, as quais somente serão confirmadas aos subscritores no início do período de distribuição. A OFERTA FOI REGISTRADA NA CVM SOB O N.° CVM/SRE/REM/[•]/[•] EM [•] DE [•] DE [•]. “O registro da Oferta não implica, por parte da CVM, garantia da veracidade das informações prestadas ou julgamento sobre a qualidade da Companhia emissora, bem como sobre as Ações a serem distribuídas.” Este Prospecto Preliminar não deve, em nenhuma circunstância, ser considerado uma recomendação de subscrição e integralização das Ações. Ao decidir subscrever e integralizar as Ações, os potenciais investidores deverão realizar sua própria análise e avaliação da situação financeira da Companhia, das atividades e dos riscos decorrentes do investimento nas Ações. OS INVESTIDORES DEVEM LER AS SEÇÕES “SUMÁRIO DA COMPANHIA – NOSSOS PRINCIPAIS FATORES DE RISCO” E “FATORES DE RISCO RELACIONADOS À OFERTA”, A PARTIR DAS PÁGINAS 18 e 62, RESPECTIVAMENTE, DESTE PROSPECTO E TAMBÉM OS ITENS “4. FATORES DE RISCO” E “5. RISCOS DE MERCADO”, A PARTIR DAS PÁGINAS 94 E 129, RESPECTIVAMENTE, DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA DA COMPANHIA ANEXO A ESTE PROSPECTO, PARA CIÊNCIA DE CERTOS FATORES DE RISCO QUE DEVEM SER CONSIDERADOS EM RELAÇÃO À SUBSCRIÇÃO DAS AÇÕES. “A(O) presente oferta pública (programa) foi elaborada(o) de acordo com as normas de Regulação e Melhores Práticas da ANBIMA para as Ofertas Públicas de Distribuição e Aquisição de Valores Mobiliários, atendendo, assim, a(o) presente oferta pública (programa), aos padrões mínimos de informação exigidos pela ANBIMA, não cabendo à ANBIMA qualquer responsabilidade pelas referidas informações, pela qualidade da emissora e/ou ofertantes, das Instituições Participantes e dos valores mobiliários objeto da(o) oferta pública (programa). Este selo não implica recomendação de investimento. O registro ou análise prévia da presente distribuição não implica, por parte da ANBIMA, garantia da veracidade das informações prestadas ou julgamento sobre a qualidade da companhia emissora, bem como sobre os valores mobiliários a serem distribuídos”. COORDENADORES DA OFERTA COORDENADOR LÍDER, SOLE GLOBAL COORDINATOR E AGENTE ESTABILIZADOR COORDENADOR DA OFERTA DE VAREJO COORDENADORES CONTRATADOS A data deste Prospecto Preliminar é 13 de março de 2011. CLIZ3 As informações contidas neste Prospecto Preliminar estão sob análise da Comissão de Valores Mobiliários, a qual ainda não se manifestou a seu respeito. O presente Prospecto Preliminar está sujeito a complementação e correção. O Prospecto Definitivo será entregue aos investidores durante o período de distribuição.

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As informaes contidas neste Prospecto Preliminar esto sob anlise da Comisso de Valores Mobilirios, a qual ainda no se manifestou a seu respeito. O presente Prospecto Preliminar est sujeito a complementao e correo. O Prospecto Definitivo ser entregue aos investidores durante o perodo de distribuio.

PROSPECTO PRELIMINAR DE DISTRIBUIO PBLICA PRIMRIA DE AES ORDINRIAS DE EMISSO DA

CLIZ3

EMPRESA DE CIMENTOS LIZ S.A. Companhia Aberta de Capital Autorizado CNPJ/MF n 33.920.299/0001-51 Av. Portugal, n 700, CEP 33200-000 Vespasiano, MG 47.700.000 Aes Ordinrias Valor da Distribuio: R$548.550.000,00 Cdigo ISIN das Aes: BRCLIZACNOR8 Cdigo de negociao na BM&FBOVESPA: CLIZ3

No contexto da presente Oferta, estima-se que o Preo por Ao estar situado entre R$10,00 e R$13,00, ressalvado, no entanto, que o Preo por Ao poder ser fixado fora desta faixa indicativa.A Empresa de Cimentos Liz S.A. (Companhia), em conjunto com o Banco Ita BBA S.A. (Ita BBA ou Coordenador Lder), o Banco J.P. Morgan S.A. (J.P. Morgan ) e o Banco BTG Pactual S.A. (BTG Pactual e, em conjunto com o Coordenador Lder e o J.P. Morgan, os Coordenadores da Oferta) esto realizando uma oferta pblica de distribuio primria de, 47.700.000 aes ordinrias, nominativas, escriturais e sem valor nominal, livres e desembaraadas de quaisquer nus ou gravames de emisso da Companhia (Aes) nos termos descritos abaixo (Oferta). A Oferta compreender a distribuio pblica de Aes a ser realizada no Brasil, em mercado de balco no-organizado, em conformidade com a Instruo n 400 da Comisso de Valores Mobilirios (CVM), de 29 de dezembro de 2003, conforme alterada (Instruo CVM 400) e ser coordenada pelos Coordenadores da Oferta, com a participao da XP Investimentos Corretora de Cmbio, Ttulos e Valores Mobilirios S.A. (XP Investimentos) e do Banco Caixa Geral - Brasil, S.A. (BCG Brasil e, em conjunto com XP Investimentos, Coordenadores Contratados) e de determinadas instituies consorciadas autorizadas a operar no mercado de capitais brasileiro credenciadas junto BM&FBOVESPA S.A. Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBOVESPA), bem como de outras instituies financeiras contratadas para participar da Oferta de Varejo, conforme definido neste Prospecto (Instituies Consorciadas, e em conjunto com os Coordenadores da Oferta e Coordenadores Contratados, Instituies Participantes da Oferta). Simultaneamente sero realizados esforos de colocao das Aes no exterior, para investidores institucionais qualificados (qualified institutional buyers) nos Estados Unidos da Amrica, conforme definidos na Regra 144A (Regra 144A) do Securities Act de 1933, conforme alterado (Securities Act), e para investidores nos demais pases (exceto nos Estados Unidos da Amrica e no Brasil) considerados non-U.S. persons, com base no Regulamento S (Regulamento S) editado ao amparo do Securities Act, que invistam no Brasil em conformidade com os mecanismos de investimento da Resoluo do Conselho Monetrio Nacional (CMN) n 2.689, de 26 de janeiro de 2000, conforme alterada (Resoluo CMN n 2.689), da Instruo da CVM n 325, de 27 de janeiro de 2000, conforme alterada (Instruo CVM 325), e da Lei n 4.131, de 3 de setembro de 1962, conforme alterada (Lei n 4.131) (Investidores Institucionais Estrangeiros), sem a necessidade, portanto, da solicitao e obteno de registro de distribuio e colocao das Aes em agncia ou rgo regulador do mercado de capitais de outro pas, inclusive perante a United States Securities and Exchange Commission (SEC). Os esforos de colocao das Aes junto a Investidores Institucionais Estrangeiros, exclusivamente no exterior, sero realizados em conformidade com o Placement Facilitation Agreement (Contrato de Colocao Internacional), a ser celebrado entre a Companhia, Itau BBA USA Securities, Inc., J.P. Morgan Securities, LLC., BTG Pactual US Capital Corp., Caixa Banco de Investimento S.A. e Banco Comercial Portugus S.A. (em conjunto, os Agentes de Colocao Internacional). Nos termos do artigo 24 da Instruo CVM 400, a quantidade total de Aes inicialmente ofertada (sem considerar as Aes Suplementares e as Aes Adicionais, conforme definido abaixo) poder ser acrescida de um lote suplementar equivalente a at 15%, ou seja, at 7.155.000 aes ordinrias de emisso da Companhia, nas mesmas condies e no mesmo preo das Aes inicialmente ofertadas (Aes Suplementares), conforme opo a ser outorgada pela Companhia ao Coordenador Lder, a qual ser destinada a atender um eventual excesso de demanda que venha a ser constatado no decorrer da Oferta (Opo de Aes Suplementares). O Coordenador Lder ter o direito exclusivo, a partir da data de assinatura do Contrato de Coordenao, Colocao e Garantia Firme de Liquidao de Aes Ordinrias de Emisso da Empresa de Cimentos Liz S.A. celebrado entre a Companhia, os Coordenadores da Oferta e, na qualidade de interveniente-anuente, a BM&FBOVESPA (Contrato de Colocao), por um perodo de at 30 (trinta) dias contados do dia til subsequente data de publicao do Anncio de Incio da Oferta Pblica de Distribuio Primria de Aes Ordinrias de Emisso da Empresa de Cimentos Liz S.A.(Anncio de Incio), de exercer a Opo de Aes Suplementares, no todo ou em parte, em uma ou mais vezes, aps notificao aos demais Coordenadores da Oferta, desde que a deciso de sobrealocao das Aes no momento em que for fixado o Preo por Ao seja tomada em comum acordo entre o Coordenador Lder e os demais Coordenadores da Oferta. Adicionalmente, sem prejuzo da Opo de Aes Suplementares, nos termos do artigo 14, pargrafo 2, da Instruo CVM 400, a quantidade total de Aes inicialmente ofertada (sem considerar as Aes Suplementares e as Aes Adicionais, conforme definido a seguir) poder, a critrio da Companhia, em comum acordo com os Coordenadores da Oferta, ser acrescida em at 20%, ou seja, em at 9.540.000 aes ordinrias de emisso da Companhia, nas mesmas condies e no mesmo preo das Aes inicialmente ofertadas (Aes Adicionais). Na emisso das Aes pela Companhia, haver excluso do direito de preferncia dos seus atuais acionistas, nos termos do artigo 172, inciso I, da Lei n 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (Lei das Sociedades por Aes), e tal emisso ser realizada dentro do limite de capital autorizado previsto em seu Estatuto Social. No foi e nem ser realizado qualquer registro da Oferta ou das Aes na SEC ou em qualquer agncia ou rgo regulador do mercado de capitais de qualquer outro pas, exceto o Brasil. No contexto da Oferta, estima-se que o preo de emisso por Ao estar situado entre R$10,00 e R$13,00, podendo, no entanto, ser fixado acima ou abaixo dessa faixa indicativa (Preo por Ao). O Preo por Ao ser fixado aps (i) a efetivao dos pedidos de reserva de Aes (Pedidos de Reserva) no Perodo de Reserva, conforme definido neste Prospecto; e (ii) a apurao do resultado do procedimento de coleta de intenes de investimento junto a Investidores Institucionais, a ser realizado no Brasil, pelos Coordenadores da Oferta, e no exterior, pelos Agentes de Colocao Internacional, em conformidade com o disposto no artigo 44 da Instruo CVM 400 (Procedimento de Bookbuilding). O Preo por Ao ser calculado tendo como parmetro o preo de mercado verificado para as Aes, considerando as indicaes de interesse em funo da qualidade e quantidade da demanda (por volume e preo) por Aes coletada junto a Investidores Institucionais (conforme definido neste Prospecto). A escolha do critrio de determinao do Preo por Ao justificada, na medida em que o preo de mercado das Aes a serem subscritas ser aferido com a realizao do Procedimento de Bookbuilding, o qual reflete o valor pelo qual os Investidores Institucionais apresentaro suas ordens firmes de subscrio das Aes no contexto da Oferta e, portanto, no haver diluio injustificada dos atuais acionistas da Companhia, nos termos do artigo 170, pargrafo 1, III da Lei das Sociedades por Aes. Os Investidores No Institucionais (conforme definido neste Prospecto) que efetuarem Pedidos de Reserva durante o Perodo de Reserva no mbito da Oferta de Varejo no participaro do Procedimento de Bookbuilding e, portanto, no participaro do processo de determinao do Preo por Ao. Preo (R$) Preo por Ao ................................................................. Oferta Total ...................................................................... Total ................................................................................(1) (1)

Comisses (R$) 0,54 25.918.987,50 25.918.987,50

(2)(3)

Recursos Lquidos (R$) 10,96 522.631.012,50 522.631.012,50

(2)(3)(4)

11,50 548.550.000,00 548.550.000,00

(2) (3) (4)

Com base no Preo por Ao de R$11,50, que o preo mdio da faixa indicativa de preos. O Preo por Ao utilizado neste Prospecto Preliminar serve apenas como um valor indicativo, podendo ser alterado para mais ou para menos aps a concluso do Procedimento de Bookbuilding. Abrange as comisses a serem pagas aos Coordenadores da Oferta, sem considerar o exerccio da Opo de Aes Suplementares e as Aes Adicionais. Para informaes sobre remuneraes recebidas pelos Coordenadores da Oferta, veja a seo Informaes sobre a Oferta Custos de Distribuio, na pgina 53 deste Prospecto. Sem deduo de despesas da Oferta.

A realizao da Oferta, bem como seus termos e condies, foram aprovados em Reunio do Conselho de Administrao da Companhia realizada em 11 de maro de 2011, cuja ata ser arquivada na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais e posteriormente publicada no Dirio Oficial do Estado de Minas Gerais e no jornal Dirio do Comrcio de Minas Gerais. A emisso das Aes, com excluso do direito de preferncia dos atuais acionistas da Companhia, e o Preo por Ao sero aprovados pelo Conselho de Administrao da Companhia antes da concesso do registro da Oferta pela CVM, cuja ata ser devidamente arquivada na JUCEMG e publicada no jornal Dirio do Comrcio de Minas Gerais na data de publicao do Anncio de Incio e Dirio Oficial do Estado de Minas Gerais no dia til seguinte. admissvel o recebimento de reservas para a subscrio das Aes, a partir da data a ser indicada no Aviso ao Mercado (conforme definido neste Prospecto) e neste Prospecto, as quais somente sero confirmadas aos subscritores no incio do perodo de distribuio. A OFERTA FOI REGISTRADA NA CVM SOB O N. CVM/SRE/REM/[]/[] EM [] DE [] DE []. O registro da Oferta no implica, por parte da CVM, garantia da veracidade das informaes prestadas ou julgamento sobre a qualidade da Companhia emissora, bem como sobre as Aes a serem distribudas. Este Prospecto Preliminar no deve, em nenhuma circunstncia, ser considerado uma recomendao de subscrio e integralizao das Aes. Ao decidir subscrever e integralizar as Aes, os potenciais investidores devero realizar sua prpria anlise e avaliao da situao financeira da Companhia, das atividades e dos riscos decorrentes do investimento nas Aes. OS INVESTIDORES DEVEM LER AS SEES SUMRIO DA COMPANHIA NOSSOS PRINCIPAIS FATORES DE RISCO E FATORES DE RISCO RELACIONADOS OFERTA, A PARTIR DAS PGINAS 18 e 62, RESPECTIVAMENTE, DESTE PROSPECTO E TAMBM OS ITENS 4. FATORES DE RISCO E 5. RISCOS DE MERCADO, A PARTIR DAS PGINAS 94 E 129, RESPECTIVAMENTE, DO FORMULRIO DE REFERNCIA DA COMPANHIA ANEXO A ESTE PROSPECTO, PARA CINCIA DE CERTOS FATORES DE RISCO QUE DEVEM SER CONSIDERADOS EM RELAO SUBSCRIO DAS AES.

A(O) presente oferta pblica (programa) foi elaborada(o) de acordo com as normas de Regulao e Melhores Prticas da ANBIMA para as Ofertas Pblicas de Distribuio e Aquisio de Valores Mobilirios, atendendo, assim, a(o) presente oferta pblica (programa), aos padres mnimos de informao exigidos pela ANBIMA, no cabendo ANBIMA qualquer responsabilidade pelas referidas informaes, pela qualidade da emissora e/ou ofertantes, das Instituies Participantes e dos valores mobilirios objeto da(o) oferta pblica (programa). Este selo no implica recomendao de investimento. O registro ou anlise prvia da presente distribuio no implica, por parte da ANBIMA, garantia da veracidade das informaes prestadas ou julgamento sobre a qualidade da companhia emissora, bem como sobre os valores mobilirios a serem distribudos. COORDENADORES DA OFERTA COORDENADOR LDER, SOLE GLOBAL COORDINATOR E AGENTE ESTABILIZADOR

COORDENADOR DA OFERTA DE VAREJO

COORDENADORES CONTRATADOS

A data deste Prospecto Preliminar 13 de maro de 2011.

(VWD SiJLQD IRL LQWHQFLRQDOPHQWH GHL[DGD HP EUDQFR

NDICE1. INTRODUO ......................................................................................................................................... 1 DOCUMENTOS E INFORMAES INCORPORADOS POR REFERNCIA A ESTE PROSPECTO ................................................................................................................................... 3 DEFINIES .................................................................................................................................................... 4 INFORMAES CADASTRAIS DA COMPANHIA ................................................................................. 11 SUMRIO DA COMPANHIA....................................................................................................................... 13 Viso Geral .................................................................................................................................................. 13 Plano de Modernizao e Expanso ............................................................................................................ 14 Pontos Fortes ............................................................................................................................................... 15 Nossa Estratgia........................................................................................................................................... 17 Principais Fatores de Risco .......................................................................................................................... 18 IDENTIFICAO DE ADMINISTRADORES, AUDITORES E CONSULTORES ............................... 21 Declaraes da Companhia e do Coordenador Lder nos termos do artigo 56 da Instruo CVM N 400 ......................................................................................................................... 23 APRESENTAO DOS COORDENADORES DA OFERTA ................................................................... 24 Banco Ita BBA S.A. Coordenador Lder ................................................................................................ 24 Banco J.P. Morgan S.A. Coordenador da Oferta ...................................................................................... 25 Banco BTG Pactual Coordenador da Oferta ............................................................................................. 26 APRESENTAO DOS COORDENADORES CONTRATADOS ........................................................... 28 XP Investimentos CCTVM S.A. Coordenador Contratado ...................................................................... 28 Banco Caixa Geral Brasil, S.A. Coordenador Contratado ..................................................................... 29 2. INFORMAES SOBRE A OFERTA ................................................................................................ 31 SUMRIO DA OFERTA ............................................................................................................................... 33 INFORMAES SOBRE A OFERTA ......................................................................................................... 42 Composio do Capital Social da Companhia ............................................................................................. 42 Caractersticas Gerais da Oferta................................................................................................................... 42 Contrato de Colocao e Contrato de Colocao Internacional ................................................................... 51 Contrato de Estabilizao ............................................................................................................................ 53 Negociao na BM&FBOVESPA ............................................................................................................... 53 Restrio Negociao das Aes (Lock-up) .............................................................................................. 54 Instituio Financeira Responsvel pela Escriturao das Aes ................................................................ 54 Alterao das Circunstncias, Revogao ou Modificao da Oferta.......................................................... 54 Suspenso e Cancelamento da Oferta .......................................................................................................... 55 Inadequao da Oferta ................................................................................................................................. 56 Informaes Sobre a Companhia ................................................................................................................. 56 Informaes Adicionais ............................................................................................................................... 56 Instituies Participantes da Oferta ............................................................................................................. 56 RELACIONAMENTO ENTRE A COMPANHIA E OS COORDENADORES DA OFERTA E ENTRE A COMPANHIA E OS COORDENADORES CONTRATADOS ............................................ 58 Relacionamento entre a Companhia e o Ita BBA - Coordenador Lder ..................................................... 58 Relacionamento entre a Companhia e o J.P. Morgan Coordenador da Oferta .......................................... 58 Relacionamento entre a Companhia e o BTG Pactual Coordenador da Oferta ........................................ 59 Relacionamento entre a Companhia e a XP Investimentos Coordenador Contratado .............................. 59 Relacionamento entre a Companhia e o Banco Caixa Geral Brasil Coordenador Contratado.................. 60 DESTINAO DOS RECURSOS................................................................................................................. 61 FATORES DE RISCO RELACIONADOS OFERTA ............................................................................. 62 CONSIDERAES SOBRE ESTIMATIVAS E DECLARAES ACERCA DO FUTURO ............... 65 OPERAES VINCULADAS OFERTA ................................................................................................. 66 CAPITALIZAO ......................................................................................................................................... 67

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DILUIO....................................................................................................................................................... 68 3. ANEXOS ...................................................................................................................................................... 69 Formulrio de Referncia da Companhia .......................................................................................................... 73 Estatuto Social da Companhia ......................................................................................................................... 371 Ata de Reunio do Conselho de Administrao da Companhia, realizada em 11 de maro de 2011, aprovando a Oferta........................................................................................................................................ 393 Minuta da ata da Reunio do Conselho de Administrao da Companhia a ser realizada para aprovar o preo de emisso das Aes e o aumento de capital social da Companhia ................................................... 399 Declaraes da Companhia e do Coordenador Lder, nos termos do artigo 56 da Instruo CVM n 400.............................................................................................................................. 403 4. DEMONSTRAES FINANCEIRAS AUDITADAS DA COMPANHIA .......................................... 407 Demonstraes Financeiras da Companhia relativas aos exerccios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2009 e 2010 e respectivos pareceres dos auditores independentes .......................... 411 Demonstraes Financeiras da Companhia relativas aos exerccios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2008 e 2009 e respectivos pareceres dos auditores independentes .......................... 4

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1.

INTRODUO Documentos e Informaes Incorporados por Referncia a este Prospecto Definies Informaes Cadastrais da Companhia Sumrio da Companhia Identificao de Administradores, Auditores e Consultores Declaraes da Companhia e do Coordenador Lder nos termos do artigo 56 da Instruo CVM n 400 Apresentao dos Coordenadores da Oferta Apresentao dos Coordenadores Contratados

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DOCUMENTOS E INFORMAES INCORPORADOS POR REFERNCIA A ESTE PROSPECTOAs informaes referentes s sees relativas (i) aos nossos Fatores de Risco e de nosso Mercado de Atuao; (ii) nossa Situao Financeira; e (iii) a outras informaes relativas a ns, tais como Histrico, Atividades, Estrutura Organizacional, Propriedades, Plantas e Equipamentos, Composio do Capital Social, Administrao, Pessoal e Contingncias Judiciais e Administrativas, nos termos solicitados pelo Anexo III da Instruo CVM n 400, itens 4 a 7, podem ser encontradas no nosso Formulrio de Referncia, elaborado nos termos da Instruo CVM n 480, que se encontra anexo a este Prospecto.

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DEFINIESPara fins deste Prospecto Preliminar, os termos ns e nossos e verbos na primeira pessoa do plural referem-se Cimentos Liz, salvo se de outra forma determinado neste Prospecto Preliminar ou se o contexto assim exigir. Os termos indicados abaixo tero o significado a eles atribudos nesta seo, salvo se de outra forma determinado neste Prospecto Preliminar ou se o contexto assim exigir. ABNT Acionista Controlador Aes Associao Brasileira de Normas Tcnicas. Trao S.A., acionista que exerce o poder de controle da Companhia. As aes ordinrias, nominativas, escriturais, sem valor nominal, livres e desembaraadas de quaisquer nus ou gravames, de emisso da Companhia, que sero distribudas na Oferta, excludas as Aes Suplementares, salvo se de outra forma for mencionado. Lote adicional de at 20% das Aes inicialmente ofertadas (sem considerar as Aes Suplementares e as Aes Adicionais), ou seja, de at 9.540.000 aes ordinrias de emisso da Companhia, que podero ser subscritas no mbito da Oferta, a critrio da Companhia e dos Coordenadores da Oferta, nas mesmas condies e no mesmo preo das Aes inicialmente ofertadas, nos termos do artigo 14, pargrafo 2, da Instruo CVM n 400. Lote suplementar de at 15% das Aes inicialmente ofertadas (sem considerar as Aes Adicionais e as Aes Suplementares), ou seja, de at 7.155.000 aes ordinrias de emisso da Companhia, que poder ser distribudo mediante o exerccio da Opo de Aes Suplementares, nas mesmas condies e no mesmo preo das Aes inicialmente ofertadas, nos termos do artigo 24 da Instruo CVM n 400. Ita Corretora de Valores S.A., agente responsvel pela escriturao de aes de emisso da Companhia. Itau BBA USA Securities, Inc., J.P. Morgan Securities, LLC., BTG Pactual US Capital Corp., Caixa Banco de Investimento, S.A. e Banco Comercial Portugus S.A. Associao Nacional dos Comerciantes de Material de Construo. Associao Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais. Anncio informando acerca do resultado final da Oferta, a ser publicado imediatamente aps a distribuio das Aes, nos termos do artigo 29 e Anexo V da Instruo CVM n 400. Anncio informando acerca do incio do Perodo de Colocao das Aes, a ser publicado em 01 de abril de 2011, nos termos do artigo 52 e Anexo IV da Instruo CVM n 400. BDO Auditores Independentes.

Aes Adicionais

Aes Suplementares

Agente de Escriturao Agentes de Colocao Internacional ANAMACO ANBIMA Anncio de Encerramento

Anncio de Incio

Auditores Independentes ou BDO

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Aviso ao Mercado

Comunicado a ser publicado em 14 de maro de 2011 e republicado em 21 de maro de 2011, informando acerca de determinados termos e condies da Oferta, incluindo o recebimento de pedidos de reservas, durante o Perodo de Reserva, em conformidade com o artigo 53 da Instruo CVM n 400. Banco Central do Brasil. BM&FBOVESPA S.A. Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros. Repblica Federativa do Brasil. Banco BTG Pactual S.A. Empresa de Cimentos Liz S.A. Conselho Monetrio Nacional. Cdigo ANBIMA de Regulao de Melhores Prticas para as Ofertas Pblicas de Distribuio e Aquisio de Valores Mobilirios. Conselho Nacional do Meio Ambiente. O conselho de administrao da Companhia, conforme previsto no artigo 140 e seguintes da Lei das Sociedades por Aes. Placement Facilitation Agreement, contrato a ser celebrado entre ns e os Agentes de Colocao Internacional, a fim de regular o esforo de colocao das Aes no exterior pelos Agentes de Colocao Internacional. Contrato de Emprstimo de Valores Mobilirios celebrado nesta data entre a Trao S.A., como concedente, o Coordenador Lder, como tomador e, como interveniente anuente, a Companhia. Contrato a ser celebrado entre a Companhia, o Coordenador Lder e a Corretora, que rege os procedimentos para a realizao de operaes de estabilizao do preo das Aes no mercado brasileiro. Contrato de Participao no Novo Mercado celebrado entre a Companhia, os administradores, o Acionista Controlador e a BM&FBOVESPA, em 10 de maro de 2011, contendo obrigaes relativas listagem da Companhia no Novo Mercado. XP Investimentos Corretora de Cmbio, Ttulos e Valores Mobilirios S.A. e Banco Caixa Geral Brasil, S.A. Banco Ita BBA S.A. Coordenador Lder, J.P. Morgan e BTG Pactual, considerados em conjunto. Comisso de Valores Mobilirios. Data de liquidao fsica e financeira da Oferta que ocorrer no 3 (terceiro) dia til seguinte data de publicao do Anncio de Incio.

Banco Central ou BACEN BM&FBOVESPA Brasil ou Pas BTG Pactual Cimentos Liz ou Companhia CMN Cdigo ANBIMA CONAMA Conselho de Administrao Contrato de Colocao Internacional

Contrato de Emprstimo

Contrato de Estabilizao

Contrato de Participao no Novo Mercado

Coordenadores Contratados Coordenador Lder ou Ita BBA Coordenadores da Oferta CVM Data de Liquidao

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Data de Liquidao das Aes Suplementares Documentos da Oferta

Qualquer data entre a data de exerccio da Opo de Aes Suplementares e o 3 (terceiro) dia til aps o exerccio da Opo de Aes Suplementares. O Contrato de Colocao, o Termo de Adeso dos Coordenadores Contratados, o Termo de Adeso das Instituies Consorciadas, o Contrato de Estabilizao, o Contrato de Emprstimo e o Contrato de Colocao Internacional. Moeda corrente dos Estados Unidos. Medio no contbil elaborada pela Companhia, conciliada com suas demonstraes financeiras, que consiste no lucro antes de juros e despesas financeiras lquidas, impostos, depreciao, amortizao e exausto. O EBITDA no medida reconhecida pelas Prticas Contbeis Adotadas no Brasil, IFRS ou US GAAP, no possui um significado padro e pode no ser comparvel a medidas com ttulos semelhantes fornecidas por outras companhias. O EBITDA no deve ser considerado isoladamente ou como substituto do lucro lquido ou do lucro operacional, como indicador de desempenho operacional ou fluxo de caixa ou para medir a liquidez ou a capacidade de pagamento da dvida. Medio no contbil elaborada pela Companhia, conciliada com suas demonstraes financeiras. No clculo do EBITDA Ajustado, a Companhia desconsidera do clculo do EBITDA os efeitos decorrentes de adeso ao REFIS, por serem de exerccios anteriores. O EBITDA Ajustado no medida reconhecida pelas Prticas Contbeis Adotadas no Brasil, IFRS ou US GAAP, no possui um significado padro e pode no ser comparvel a medidas com ttulos semelhantes fornecidas por outras companhias. O EBITDA Ajustado no deve ser considerado isoladamente ou como substituto do lucro lquido ou do lucro operacional, como indicador de desempenho operacional ou fluxo de caixa ou para medir a liquidez ou a capacidade de pagamento da dvida. Estatuto Social da Companhia. Estados Unidos da Amrica. Formulrio de Referncia da Companhia elaborado nos termos da Instruo CVM n 480. International Accounting Standards Board. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica. International Financial Reporting Standards ou Prticas Contbeis adotadas internacionalmente, conforme editadas pelo IASB. ndice Geral de Preos Mercado, divulgado pela Fundao Getulio Vargas. Corretoras de ttulos e valores mobilirios credenciadas junto BM&FBOVESPA que foram contratadas para participar da Oferta, por meio da assinatura de Termos de Adeso.

Dlar, Dlar norte-americano ou US$ EBITDA

EBITDA Ajustado

Estatuto Social EUA ou Estados Unidos Formulrio de Referncia IASB IBGE IFRS IGP-M Instituies Consorciadas

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Instituio Financeira Escrituradora ou Corretora Instituies Participantes da Oferta Instruo CVM n 325 Instruo CVM n 358 Instruo CVM n 400 Instruo CVM n 480 Investidores Institucionais Investidores Institucionais Estrangeiros

Ita Corretora de Valores S.A. Os Coordenadores da Oferta, os Coordenadores Contratados e as Instituies Consorciadas, considerados em conjunto. Instruo da CVM n 325, de 27 de janeiro de 2000, conforme alterada. Instruo da CVM n 358, de 03 de janeiro de 2002, conforme alterada. Instruo da CVM n 400, de 29 de dezembro de 2003, conforme alterada. Instruo da CVM n 480, de 7 de dezembro de 2009, conforme alterada. Investidores Institucionais Locais e Investidores Institucionais Estrangeiros, considerados em conjunto. Investidores institucionais qualificados (qualified institutional buyers) nos Estados Unidos, conforme definidos na Regra 144A do Securities Act, e nos demais pases (exceto nos Estados Unidos e no Brasil) considerados non-U.S. persons, de acordo com o Regulamento S, editado ao amparo do Securities Act, que invistam no Brasil em conformidade com os mecanismos da Resoluo CMN n 2.689, da Instruo CVM n 325 e da Lei n 4.131. Investidores pessoas fsicas, jurdicas e clubes de investimento cujas ordens individuais ou globais de investimento excedam R$300.000,00 (trezentos mil reais), fundos de investimento, fundos de penso, entidades administradoras de recursos de terceiros registradas na CVM, entidades autorizadas a funcionar pelo BACEN, condomnios destinados aplicao em carteira de ttulos e valores mobilirios registrados na CVM e/ou na BM&FBOVESPA, seguradoras, entidades de previdncia complementar e de capitalizao, investidores qualificados na forma da regulamentao da CVM. Investidores pessoas fsicas e jurdicas, residentes e domiciliados no Pas, que no sejam considerados Investidores Institucionais, bem como clubes de investimento registrados na BM&FBOVESPA, que decidam participar da Oferta de Varejo com pedidos de investimento de, no mnimo, R$3.000,00 (trs mil reais) e, no mximo, R$300.000,00 (trezentos mil reais) e que preencham o Pedido de Reserva, durante o Perodo de Reserva, de acordo com os procedimentos previstos para a Oferta de Varejo. International Organization for Standardization ou Organizao Internacional de Padronizao. Banco J.P. Morgan S.A. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. Lei n 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada. Lei n 6.385, de 7 de novembro de 1976, conforme alterada.

Investidores Institucionais Locais

Investidores No Institucionais

ISO J.P. Morgan JUCEMG Lei das Sociedades por Aes Lei do Mercado de Valores Mobilirios

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Lei n 4.131 Licena Ambiental de Instalao

Lei n 4.131, de 3 de setembro de 1962, conforme alterada. Licena ambiental que autoriza a instalao do empreendimento ou atividade, nos termos da Resoluo do CONAMA n 237, de 19 de dezembro de 1997. Segmento especial de listagem da BM&FBOVESPA no qual as companhias se comprometem, voluntariamente, a adotar prticas de governana corporativa adicionais em relao s exigidas pela legislao. New York Stock Exchange. Distribuio pblica primria de Aes a ser realizada no Brasil, em mercado de balco no-organizado, em conformidade com a Instruo CVM n 400, e coordenada pelos Coordenadores da Oferta, com a participao dos Coordenadores Contratados e das Instituies Consorciadas, incluindo esforos de colocao das Aes no exterior, para Investidores Institucionais Estrangeiros, esforos estes que sero realizados pelos Agentes de Colocao Internacional. Distribuio de, no mnimo, 10% e, no mximo, 20% da totalidade das Aes inicialmente ofertadas (sem considerar as Aes Suplementares e as Aes Adicionais) realizada prioritariamente junto a Investidores No Institucionais. Oferta realizada junto a Investidores Institucionais. O Preliminary Offering Memorandum e o Final Offering Memorandum com seus aditamentos e complementos, se houver, considerados em conjunto. Occupational Health and Safety Assessment Services ou Servios de Avaliao de Sade e Segurana Ocupacional. Opo outorgada por ns ao Coordenador Lder, nos termos do artigo 24 da Instruo CVM n 400, para distribuio das Aes Suplementares, sendo destinadas a atender a um eventual excesso de demanda que venha a ser constatado no decorrer da Oferta, a ser exercida pelo Coordenador Lder, no prazo de at 30 dias contados do dia til subsequente data de publicao do Anncio de Incio, de exercer a Opo de Aes Suplementares, no todo ou em parte, em uma ou mais vezes, aps notificao aos demais Coordenadores da Oferta, desde que a deciso de sobrealocao tenha sido tomada em comum acordo pelos Coordenadores da Oferta. Formulrio especfico celebrado em carter irrevogvel e irretratvel, para reserva de Aes no mbito da Oferta de Varejo, firmado por Investidores No Institucionais. Prazo de at 3 (trs) dias teis, contados da data de publicao do Anncio de Incio, para que os Coordenadores da Oferta efetuem a colocao das Aes. O perodo que se iniciar na data de publicao do Anncio de Incio e se encerrar na data de publicao do Anncio de Encerramento, at o limite de 6 (seis) meses a partir da data de publicao do Anncio de Incio.

Novo Mercado

NYSE Oferta

Oferta de Varejo

Oferta Institucional Offering Memoranda

OHSAS Opo de Aes Suplementares

Pedido de Reserva

Perodo de Colocao

Perodo de Distribuio

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Pessoas Vinculadas

Investidores que sejam, nos termos do artigo 55 da Instruo CVM n 400: (i) nossos administradores ou controladores, (ii) administradores ou controladores de quaisquer das Instituies Participantes da Oferta ou de quaisquer dos Agentes de Colocao Internacional, (iii) outras pessoas vinculadas Oferta, ou (iv) cnjuges, companheiros, ascendentes, descendentes ou colaterais at o segundo grau de qualquer uma das pessoas referidas nos itens (i), (ii) e (iii) anteriores. Produto Interno Bruto. As prticas contbeis adotadas no Brasil, com base na Lei das Sociedades por Aes, nas normas e regulamentos emitidos pela CVM, nos pronunciamentos contbeis, instrues e orientaes emitidos pelo Conselho Federal de Contabilidade CFC, pelo Comit de Pronunciamentos Contbeis CPC, e pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil - IBRACON. O prazo de at 30 dias, a contar do dia til seguinte data da publicao do Anncio de Incio, em que o Coordenador Lder poder exercer a Opo de Aes Suplementares. No contexto da Oferta estima-se que o Preo por Ao estar situado entre R$10,00 e R$13,00. Ressalvado, no entanto, que o Preo por Ao poder ser fixado fora desta faixa indicativa. O Preo por Ao ser fixado aps a concluso do Procedimento de Bookbuilding. O procedimento de coleta de intenes de investimento conduzido pelos Coordenadores da Oferta junto a Investidores Institucionais, no Brasil, e pelos Agentes de Colocao Internacional, no exterior, em consonncia com o disposto no artigo 170, pargrafo 1, III da Lei das Sociedades por Aes, e com o disposto no artigo 44 da Instruo CVM n 400. Prospecto Definitivo de Distribuio Pblica Primria de Aes Ordinrias de Emisso da Empresa de Cimentos Liz S.A. Este Prospecto Preliminar de Distribuio Pblica Primria de Aes Ordinrias de Emisso da Empresa de Cimentos Liz S.A. Moeda corrente do Brasil. Programa de Recuperao Fiscal institudo por meio da Lei n 11.941, de 27 de maio de 2009. Registro a ser concedido pela CVM para a realizao da Oferta. Rule 144A do Securities Act editada pela SEC. Regulamento de listagem BM&FBOVESPA. no Novo Mercado, editado pela

PIB Prticas Contbeis Adotadas no Brasil

Prazo de Exerccio da Opo de Aes Suplementares Preo por Ao

Procedimento de Bookbuilding

Prospecto Definitivo Prospecto ou Prospecto Preliminar Real ou R$ REFIS Registro da Oferta Regra 144A Regulamento do Novo Mercado Regulamento S Resoluo CMN n 2.689 SEC

Regulation S do Securities Act editada pela SEC. Resoluo do Conselho Monetrio Nacional n 2.689, de 26 de janeiro de 2000, conforme alterada. United States Securities and Exchange Commission.

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Securities Act SNIC US GAAP Valores Mnimo e Mximo do Pedido de Reserva

O Securities Act de 1933 dos Estados Unidos emitido pela SEC, conforme alterado. Sindicato Nacional da Indstria do Cimento. Prticas contbeis adotadas nos Estados Unidos. O valor mnimo de pedido de investimento de R$3.000,00 (trs mil reais) e o valor mximo de pedido de investimento de R$300.000,00 (trezentos mil reais) por Investidor No Institucional.

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INFORMAES CADASTRAIS DA COMPANHIAIdentificao da Companhia A Cimentos Liz constituda sob a forma de sociedade annima, devidamente inscrita no CNPJ/MF sob o n 33.920.299/0001-51, com seus atos constitutivos arquivados perante a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais sob o NIRE 31.3.000.4475.1. Nossa sede social est localizada na Avenida Portugal, n 700, CEP 33200-000, na cidade de Vespasiano, no Estado de Minas Gerais. Nossa Diretoria de Relaes com Investidores, a qual realiza atendimento aos acionistas, localiza-se em nossa sede social. O Sr. Paulo Alexandre Ramos Vasconcelos o responsvel por esta diretoria e pode ser contatado atravs do telefone (55 31) 2138-2328, fax (55 31) 21382202 e endereo de correio eletrnico [email protected]. BDO Auditores Independentes. Nossas aes sero listadas no Novo Mercado da BM&FBOVESPA e sero negociadas sob o cdigo CLIZ3. Nossas informaes so divulgadas no Dirio Oficial do Estado de Minas Gerais e no jornal Dirio do Comrcio de Minas Gerais. Os avisos e anncios relativos Oferta sero tambm publicados no Valor Econmico. Nosso site na Internet www.cimentosliz.com.br. est disponvel no endereo:

Sede Social Diretoria de Relaes com Investidores / Atendimento aos Acionistas

Auditores Independentes da Companhia Novo Mercado Jornais nos quais divulga informaes

Site na Internet

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Informaes Adicionais sobre a Oferta

Informaes complementares sobre a Oferta podero ser obtidas junto: (1) Companhia, em nossa sede social e site na Internet (no website clicar em Prospecto Preliminar, na pgina principal); (2) ao Coordenador Lder, localizado na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.400, 4 andar, CEP 04538-132, na cidade de So Paulo, no Estado de So Paulo, site: http://www.itau.com.br/pj/itaubba/prospectos/index.htm, clicar em OfertaPblicadeAesdaCimentosLiz Prospecto Preliminar); (3) ao J.P. Morgan localizado na Av. Brigadeiro Faria Lima, n. 3.729, 13 andar, na cidade de So Paulo, no Estado de So Paulo, site: www.jpmorgan.com/pages/jpmorgan/brazil/pt/business/prospectos/cim entosliz; (4) ao BTG Pactual, localizado na Av. Brigadeiro Faria Lima, n 3.729, 9 andar, CEP 04538-133, na cidade de So Paulo, no Estado de So Paulo, site: https://www.btgpactual.com/home/AreasdeNegocios.aspx/ BancodeInvestimento (no menu esquerda, clicar em Mercado de Capitais e, depois, no menu que aparecer direita, clicar em 2011); (5) XP Investimentos, na Av. das Amricas, n 3.434, bloco 7, 2 andar, salas 201 a 208, CEP 22640-102, na Cidade do Rio de Janeiro, no Estado do Rio de Janeiro, site: www.xpi.com.br/ipo.aspx (neste website clicar, abaixo da seo Empresa de Cimentos LIZ, em Prospecto Preliminar); (6) ao BCG Brasil, na Av. Rua Joaquim Floriano, n 960, 17 andar, na Cidade de So Paulo, no Estado de So Paulo, site: http://www.bcgbrasil.com.br/Divulgacaoinformacoes/Paginas/Divulga cao-Informacoes.aspx (neste website clicar em Empresa de Cimentos Liz Prospecto Preliminar de Oferta Pblica de Distribuio Primria de Aes); (7) BM&FBOVESPA, site: www.bmfbovespa.com.br; e (8) CVM, localizada na Rua 7 de Setembro, n 111, 5 andar, CEP 20050-901, na cidade do Rio de Janeiro, no Estado do Rio de Janeiro, ou na Rua Cincinato Braga, n 340, 2, 3 e 4 andares, CEP 01333010, na cidade de So Paulo, no Estado de So Paulo, site: www.cvm.gov.br. As informaes constantes no nosso site no so parte integrante deste Prospecto Preliminar, nem se encontram incorporadas por referncia a este Prospecto Preliminar. Informaes detalhadas sobre ns, nossos negcios e nossas operaes podero ser encontradas no Formulrio de Referncia, elaborado nos termos da Instruo CVM n 480, que se encontra anexo a este Prospecto.

Formulrio de Referncia

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SUMRIO DA COMPANHIAEste sumrio contm um resumo das nossas atividades, experincia, estratgia comercial, informaes financeiras e operacionais. Esta seo no contm todas as informaes sobre nossa Companhia que devem ser analisadas pelo investidor antes de tomar sua deciso de investimento nas Aes. O Prospecto deve ser lido integralmente e de forma cuidadosa, inclusive o disposto na Seo Fatores de Risco relacionados Oferta, iniciada na pgina 62 deste Prospecto. Alm disso, antes de tomar uma deciso de investimento, o investidor deve analisar as nossas demonstraes financeiras e respectivas notas explicativas, assim como o nosso Formulrio de Referncia, inclusive suas sees 4. Fatores de Risco e 5. Riscos de Mercado, nas pginas 94 a 129 deste Prospecto. Viso Geral Somos um produtor de cimento regional e independente, focado no mercado dos Estados de Minas Gerais e So Paulo, os dois maiores plos consumidores de cimento do Brasil, responsveis por mais de 1/3 do consumo nacional, tendo neste mercado uma participao de cerca de 8%. Acreditamos que nosso posicionamento estratgico, como um produtor independente dos grandes grupos do setor, sem concreteiras prprias (no verticalizado), com estrutura logstica com grande capacidade de distribuio e uma qualidade de produto reconhecida, permite grande fidelizao dos nossos clientes. H 34 anos fornecemos nossa diversificada base de clientes no Brasil cimento de alta qualidade, produzido em nossa fbrica, localizada a apenas 25 km do centro de Belo Horizonte e situada junto jazida de calcrio e ferrovia. Cerca de 50% das nossas vendas so dirigidas ao comrcio de materiais de construo e 50% ao mercado industrial e consumidor final. Nossa fbrica uma das maiores plantas industriais integradas de cimento do Brasil, em termos produo, o que nos garante economias de escala significativas. Temos capacidade instalada aproximadamente 2,0 milhes de toneladas de cimento por ano, e pretendemos atingir uma capacidade produo anual de aproximadamente 4,5 milhes de toneladas no final de 2012 e de 4,9 milhes toneladas no final de 2013 aps a concluso da expanso cujo incio j est em curso. de de de de

A fbrica est localizada sobre a jazida e possui acesso, por via expressa, ao centro de Belo Horizonte, e por ferrovia s principais cidades da Regio Sudeste do Brasil, inclusive a So Paulo e Rio de Janeiro, onde temos dois grandes terminais rodoferrovirios prprios para atender estes mercados com pontualidade de entrega e de forma competitiva. Adicionalmente, contamos com mais dois grandes centros de distribuio rodovirios alugados, localizados no interior do Estado de So Paulo. Nossa jazida de excelente qualidade tem reservas suficientes para mais de 100 anos de explorao, ao nvel de produo anual que pretendemos alcanar aps concluso da expanso que j est em curso. Atuamos com a marca LIZ, marca de cimento quase centenria do Grupo Champalimaud. Temos qualidade reconhecida pelo mercado, sendo desde 1990 at hoje, um produtor de cimento brasileiro com todos os seus produtos com qualidade certificada pela ABNT.

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Em 2010, vendemos 1,8 milho de toneladas de cimento, com faturamento bruto de R$495,1 milhes, lquido de R$363,1 milhes e EBITDA Ajustado de R$79,7 milhes. A tabela abaixo apresenta nossas informaes financeiras selecionadas nos perodos indicados:Exerccio Social encerrado em 31 de dezembro de 2009 2008 2010 Receita lquida (em R$ milhes) .................................................. EBITDA Ajustado(1) (em R$ milhes) ......................................... Margem do EBITDA Ajustado(2) ................................................. Lucro Lquido (em R$ milhes) ................................................... Margem lquida(3) ......................................................................... Volume de vendas (em mil toneladas/ano) .................................. Endividamento de curto prazo (em R$ milhes) .......................... Endividamento de longo prazo (em R$ milhes) ......................... Endividamento Total (em R$ milhes) ........................................(1)

363,1 79,7 22,0% 28,6 7,9% 1,8 24,9 147,2 172,1

335,8 49,8 14,8% 3,4 1,0% 1,7 74,5 159,1 233,6

307,1 12,1 3,9% (46,8) (15,2%) 1,7 56,5 209,6 266,1

(2) (3)

O EBITDA Ajustado uma medio no contbil elaborada por ns, conciliada com nossas demonstraes financeiras. O EBITDA Ajustado consiste no lucro antes de juros e despesas financeiras lquidas, impostos, depreciao, amortizao e exausto, desconsiderando os efeitos decorrentes de adeso ao REFIS, por serem de exerccios anteriores. O EBITDA Ajustado no medida reconhecida pelas Prticas Contbeis Adotadas no Brasil, IFRS ou US GAAP, no possui um significado padro e pode no ser comparvel a medidas com ttulos semelhantes fornecidas por outras companhias. Divulgamos o EBITDA Ajustado porque o utilizamos para medir nosso desempenho. O EBITDA Ajustado no deve ser considerado isoladamente ou como substituto do lucro lquido ou do lucro operacional, como indicador de desempenho operacional ou fluxo de caixa ou para medir a liquidez ou a capacidade de pagamento da dvida. EBITDA Ajustado dividido pela receita operacional lquida. Lucro lquido do exerccio dividido pela receita operacional lquida.

Plano de Modernizao e Expanso Entendemos que o momento atual do setor de cimento no Brasil extraordinariamente favorvel para absorver o aumento da nossa capacidade de produo, tendo em vista o crescimento sem precedentes do setor de obras pblicas e de construo civil, bem como os projetos governamentais para desenvolvimento de infraestrutura no Pas, principalmente com foco na Copa do Mundo de 2014 e nos Jogos Olmpicos e Paraolmpicos de 2016. Com nosso plano de modernizao e expanso, j em curso, pretendemos aumentar nossa produo e eficincia operacional para aproveitar ainda mais este momento de esperado crescimento no setor. Nosso plano de modernizao e expanso iniciado em 2008 ser realizado em duas fases, a saber: Primeira Fase (em curso): contempla a instalao da 4 moagem de cimento, com capacidade de 1,2 milho de toneladas por ano, que comeou em 2006, com concluso prevista para maio de 2011; e a modificao e modernizao do forno atualmente existente, com previso de concluso at dezembro de 2011, o que nos proporcionar uma capacidade nominal de produo de 3,2 milhes de toneladas de cimento por ano. Esta fase trar maior eficincia energtica e trmica, bem como maior grau de substituio de combustveis fsseis por outros alternativos, especialmente resduos e biomassa; Segunda Fase: contempla a construo de um segundo forno com capacidade de produo de 1,6 milho de toneladas de clnquer por ano (instalao licenciada e em negociao com fornecedores de equipamentos); um moinho de cimento com capacidade de 1,2 milho de toneladas por ano (instalao licenciada e em negociao com fornecedores de equipamentos); e um conjunto de dois fornos de pozolana com capacidade anual de 480 mil toneladas (com pedido de licena ambiental em curso) e um moinho com capacidade de 450 mil toneladas por ano (com pedido de licena ambiental a iniciar), com os quais visamos alcanar uma capacidade de produo de cerca de 4,5 milhes de toneladas de cimento por ano, a partir do final de 2012, e de 4,9 milhes de toneladas no final de 2013; e, ainda, dois conjuntos de cogerao de energia eltrica para aproveitar o gs quente expelido pelas chamins, gerando 40% da energia consumida por ns, simultaneamente a uma significativa melhoria em sustentabilidade ambiental.

Pretendemos, com a expanso, potencializar o uso da infraestrutura existente, bem como melhorar significativamente a performance dos equipamentos atuais, atravs da reduo de consumos trmicos e de energia eltrica, aumento da atividade de coincinerao de resduos, e utilizao de equipamentos de maior desempenho, trazendo-nos ganhos de eficincia e produtividade significativos, com uma produo ambientalmente sustentvel.

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Acreditamos que a alavancagem da infraestrutura existente permite-nos realizar a expanso referida com um custo de investimento significativamente mais baixo do que um empreendimento novo. Adicionalmente, acreditamos que a rapidez da concretizao da expanso por j termos solicitado a Licena Ambiental para expanso da capacidade de explorao da mina e j possuirmos a Licena Ambiental de Instalao dos equipamentos para a primeira fase e para parte da segunda fase do o projeto, assim como pela disponibilidade de entrega dos equipamentos principais no mercado internacional em funo de desistncias de encomendas devido crise financeira mundial nos traz uma oportunidade mpar de capturar o atual momento favorvel do mercado de cimento, com baixo risco do empreendimento. Acreditamos que os seguintes pontos favorecem o sucesso de nossa expanso: Atuao em setor em forte crescimento, com oferta hoje no seu limite; Posicionamento mercadolgico (centros de distribuio estrategicamente posicionados); Qualidade reconhecida; Infraestrutura j existente; Equipamentos de grande porte, beneficiando de economias de escala; Equipamentos de tecnologia de ponta; Principais licenas ambientais (para a primeira e parte significativa da segunda fase do projeto) obtidas em 2008 relacionadas expanso e modernizao da fbrica de cimento; Estimadas jazidas para mais de 100 anos; e Equipe especializada e eficiente.

Pontos Fortes Acreditamos possuir vrios pontos fortes, que agregam valor ao nosso negcio e nos permitem manter nossa posio de destaque no mercado de fabricao e venda de cimento, dentre os quais destacamos: Atuao em setor importante para aos principais vetores de crescimento do Brasil, com demanda em forte expanso e oferta atual no seu limite. Acreditamos que o setor de cimento no Brasil passa por um momento bastante favorvel, em vista das tendncias macroeconmicas positivas, da forte demanda e da capacidade de produo atual plenamente ocupada, o que poder conduzir escassez do produto e ao aumento nos preos vigentes. O consumo de cimento no Brasil cresceu aproximadamente 15,2% em 2010 e, entre 2005 e 2010, evoluiu em mdia 9,6%, de acordo com o SNIC. No entanto, em termos per capita, a demanda no Brasil ainda baixa em comparao com outros mercados. Os ltimos nmeros oficiais disponibilizados pelo SNIC apontam que a mdia mundial de consumo per capita em 2008 foi de 422 quilogramas, ao passo que o consumo no Brasil em 2010 s atingiu 272 quilogramas por habitante. Se considerarmos como referncia o consumo per capita mdio mundial de 2008, o Brasil ainda tem uma margem de crescimento de cerca de 34% a atingir de consumo per capita. Alm disso, acreditamos que a demanda por cimento tende a continuar em forte expanso no Pas, por conta de diversos fatores como o aumento do PIB e da renda disponvel, a melhor distribuio de renda, a disponibilidade de crdito com custo decrescente, a reduo do desemprego, o crescimento sem precedentes do setor imobilirio e de construo civil e os projetos governamentais para o desenvolvimento da infraestrutura no Pas, com foco na Copa do Mundo de 2014, Jogos Olmpicos e Paraolmpicos de 2016, PAC (Plano de Acelerao de Crescimento), programas Minha Casa Minha Vida, trem de alta velocidade ligando as cidades do Rio de Janeiro, So Paulo e Campinas, alm da necessidade imperiosa de investimento macio em saneamento bsico.

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Em relao oferta, acreditamos que a utilizao da capacidade de produo de cimento no Brasil encontra-se plenamente ocupada. Em 2009 o Brasil importou 391 mil toneladas de cimento, de acordo com o SNIC, e estimamos que as importaes tenham se elevado para cerca de 1,0 milho de toneladas de cimento e clnquer em 2010. A construo de novas fbricas, bem como a expanso das atualmente existentes, dependem de licenciamentos ambientais complexos e morosos, razo pela qual no visualizamos um crescimento suficiente na oferta de cimento em um curto espao de tempo para atender a demanda previsvel. Adicionalmente, acreditamos que os projetos de aumento de capacidade j anunciados pelos fabricantes de cimento, em sua grande maioria, ainda no esto licenciados, pelo que o seu prazo de maturao poder ser longo. Eficincia industrial e logstica. A grande qualidade e dimenso dos nossos equipamentos e a grande produo concentrada em um nico local nos permitem fabricar produtos mais homogneos, obter maior produtividade, ganhos de escala e diluir custos fixos. Alm disso, a matria-prima da jazida chega fbrica por uma correia transportadora de 1,8 km, sendo o layout da fbrica compacto e em linha, o que nos permite ser eficientes na logstica interna quanto movimentao de matrias-primas e de insumos. Possumos equipamentos de alta performance com grande fiabilidade e disponibilidade, produzindo com alto padro de qualidade. Adicionalmente, estamos estrategicamente localizados prximos a grandes centros consumidores na regio Sudeste, que em 2010 representou 46% da demanda por cimento do Pas, de acordo com informao divulgada pelo SNIC, e a somente 25 km do centro de Belo Horizonte, nosso principal mercado consumidor. Assim, acreditamos que nossa localizao nos proporciona grande eficincia logstica, fator crtico de competitividade em nosso mercado. Alm disso, possumos dois grandes terminais de distribuio rodoferrovirios localizados na regio metropolitana das cidades de So Paulo e Rio de Janeiro (este ltimo momentaneamente desativado por insuficincia de produo), que so abastecidos pela nossa frota de 98 vages graneleiros, e mais dois terminais de distribuio rodovirios no interior do Estado de So Paulo. Todos eles esto estrategicamente localizados em regies de alto consumo, o que, acreditamos, confere competitividade e eficincia na comercializao dos nossos produtos. Qualidade diferenciada dos nossos produtos e servios. Fabricamos cimento de alta qualidade, com regularidade no tempo de pega e na resistncia. A regularidade no tempo de pega e na curva da resistncia gera maior produtividade no uso do cimento, uma vez que confere maior previsibilidade e eficincia para o cliente. A constncia destas caractersticas permite ao cliente determinar a quantidade de cimento necessria com maior preciso e, assim, no haver desperdcio em seu processo produtivo. Temos produtos com qualidade reconhecida pelo mercado e certificada pela ABNT. Alm da marca de qualidade certificada pela ABNT, este organismo governamental nos certifica, ainda, quanto ao Sistema de Gesto de Qualidade, conferindo-nos Certificado de Qualidade ISO 9001; quanto ao Sistema de Gesto Ambiental, conferindo-nos Certificado de Qualidade ISO 14001; e, ainda, quanto ao Sistema de Gesto da Sade Ocupacional e Segurana do Trabalho, conferindo-nos o Certificado OHSAS 18001 (aprovado em 2 de fevereiro de 2011). Somos, ainda, membro do Conselho Mundial de Negcios para o Desenvolvimento Sustentvel (World Business Council for Sustainable Development WBCSD), entidade internacional que visa preservao do meio ambiente e sade e segurana dos trabalhadores, fazendo parte dos comits Sustentabilidade no Cimento e Sade e Segurana dos Trabalhadores. Aliada elevada qualidade e regularidade dos nossos produtos, objetivamos atingir um alto padro de qualidade dos servios e pontualidade da entrega, o que acreditamos nos proporciona maior fidelidade da clientela, por ser um fator altamente valorizado por nossos clientes.

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Mix equilibrado de clientes. Possumos um mix equilibrado de clientes entre vendas ao comrcio de materiais de construo e vendas aos clientes industriais e consumidor final, o que acreditamos que nos traz menor volatilidade no volume de venda e menor dependncia quanto a cada um dos clientes. Em 2010, 46% de nossas vendas foram realizadas no segmento industrial e consumidor final, comparado com a mdia nacional de 30% para este segmento, de acordo com o ltimo levantamento do SNIC em 2009. Acreditamos que clientes industriais consomem produtos de maior valor agregado, uma vez que a qualidade e regularidade so muito relevantes neste segmento. Tais clientes esto dispostos a pagar mais por produtos de elevada qualidade e regularidade, o que permite a ambos obter maior rentabilidade. Adicionalmente, o custo unitrio por tonelada vendida da administrao comercial menor e este segmento apresenta maior nvel de fidelizao aos fornecedores. Nossa Estratgia Nossas principais estratgias so: Ocupar o mercado face ao previsvel desequilbrio entre oferta e demanda na regio natural de nossa atuao. Acreditamos, com base em informaes divulgadas pelo Cimento.org e pelo SNIC (entidades independentes que analisam o setor), que na regio sudeste do Brasil ocorrer, at 2014, um crescimento da demanda de cimento de cerca de 8% ao ano, o que nos permite supor hoje que, em 2014, o mercado da regio Sudeste venha a atingir cerca de 37,6 milhes de toneladas, comparado a cerca de 27,3 milhes de toneladas consumidas em 2010. Isto , segundo nossas estimativas, em 2014 o consumo anual dever ser 10,3 milhes de toneladas superior quele observado em 2010. Por sua vez, acreditamos que a nova oferta prevista at 2014, incluindo a nossa, dever ser insuficiente para satisfazer totalmente este acrscimo da demanda, devendo continuar a haver importao de cimento e/ou escassez de produto. Nesta expectativa e tendo em vista a excelente capacidade logstica subaproveitada que temos, queremos aproveitar esta oportunidade nica de crescimento da demanda no curto prazo para vir a ocupar uma nova parcela do mercado, em funo da previsvel insuficincia da oferta em nossa regio de atuao, com a produo decorrente da nossa expanso. Inclusive, pretendemos voltar ao mercado do Rio de Janeiro, aonde j atuamos durante mais de 30 anos, atravs da reativao do nosso Terminal rodoferrovirio localizado na Baixada Fluminense, que se encontra fechado h cerca de 1 ano e meio por insuficincia de produo. Focar em ganhos de eficincia. Buscaremos continuamente aprimorar nossa estrutura operacional, por meio da utilizao de equipamentos de alta tecnologia e desempenho, que permitam a reduo dos consumos trmicos e de energia eltrica e o aumento da disponibilidade dos equipamentos, assim como o aumento da confiabilidade operacional. Neste sentido, pretendemos instalar at 2011 equipamentos de tecnologia alem, de qualidade reconhecidamente superior, dentre os quais destacamos: (i) um moinho vertical, que o estado da arte em moagem de cimento, (ii) uma cmara de combusto, que acreditamos ser a primeira a entrar em operao na Amrica do Sul, que permite um aumento significativo no uso de resduos e de biomassa como fonte de energia trmica em substituio ao uso de combustveis fsseis, e (iii) um novo resfriador de clnquer. Acreditamos que esta modernizao permitir uma reduo de at 20% no custo de energia no processo produtivo, o que, conjuntamente com o aumento da produo, permitir aumentar nossa eficincia, competitividade e margens. Aplicar estratgias especficas para cada segmento de mercado. No segmento industrial, que acreditamos ser um importante vetor de crescimento do consumo de cimento em funo da tendncia de industrializao da construo civil, pretendemos continuar desenvolvendo produtos customizados para atender a demandas especficas destes clientes. Adicionalmente, pretendemos continuar focando na regularidade da qualidade e da entrega dos nossos produtos, bem como nos manter desvinculados de concreteiras, permitindo-nos manter o foco no nosso negcio principal e evitando sermos concorrentes diretos de nossos clientes.

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No segmento do comrcio de materiais de construo, pretendemos fortalecer nosso relacionamento com pequenos e mdios revendedores, tendo em vista que este canal de distribuio corresponde a 70% das vendas de cimento no Brasil, sendo caracterizado pela grande pulverizao dos pontos de venda. Segundo a ANAMACO, em novembro de 2010 existiam aproximadamente 138 mil lojas de materiais de construo no Brasil. Pretendemos tambm manter uma ampla equipe prpria de vendas, com conhecimento tcnico, dedicada e focada no desenvolvimento do relacionamento e fidelizao de clientes e na comercializao dos nossos produtos e tambm o monitoramento em tempo real do mercado. Atuar na prestao de servio de coprocessamento visando preservao do meio ambiente. Alm da fabricao de cimento, tambm atuamos na prestao de servios de coprocessamento de resduos. Nossos clientes nos pagam para incinerar seus resduos industriais, que so incinerados no nosso forno de clnquer, o que nos permite substituir parte do consumo de combustveis fsseis em nossa fbrica, contribuindo, desta forma, para a preservao do meio ambiente. Esta atividade, quando consistentemente realizada, uma fonte de receita, e ainda reduz as despesas com o consumo de combustveis fsseis. Em 2010, cerca de 7% da energia utilizada em nossa matriz calrica foi proveniente do coprocessamento de resduos e do consumo de biomassa. Nosso plano de modernizao e expanso prev passarmos este percentual de combustveis alternativos para uma faixa superior a 25%, aps realizada a modernizao e a construo da segunda linha de produo. Adicionalmente, planejamos manter a atividade de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, bem como de solues alternativas de produo, visando reduo de custos de produo, ganho de eficincia, produtos mais adequados a nichos de mercado e menor emisso de CO2. Principais Fatores de Risco Eventual falha ou interrupo no fornecimento de energia eltrica pela CEMIG poder causar impacto negativo sobre nossos negcios. Obtemos a energia eltrica necessria para o funcionamento de nossos equipamentos da Companhia Energtica de Minas Gerais CEMIG, por meio de um contrato de compra e venda de energia eltrica no valor total aproximado de R$611 milhes e vencimento em 31 de dezembro de 2025. Na hiptese de eventual falha ou interrupo no fornecimento de energia eltrica pela CEMIG, no podemos garantir que teremos acesso a outras fontes de energia eltrica nas condies e preo atualmente contratados com a CEMIG e, considerando que a energia eltrica representa um custo relevante na produo de cimento, poderemos sofrer uma reduo em nossas margens de lucro, prejudicando, dessa forma, nossos resultados financeiros. O setor cimenteiro est sujeito s instabilidades e volatilidades dos preos de insumos, principalmente da energia eltrica, dos combustveis e do frete martimo, fato que poder afetar adversamente as companhias que atuam no setor, inclusive ns. A produo de cimento utiliza grande quantidade de energia eltrica, de modo que eventual racionamento, interrupo na transmisso ou falta de energia eltrica podem paralisar a produo e inviabilizar projetos que estejam em estagio avanado de desenvolvimento. Em qualquer uma dessas situaes, a produo das companhias que atuam no setor, inclusive ns, cairia significativamente, afetando negativamente nossas receitas. Os preos por ns praticados esto diretamente ligados aos preos da energia eltrica e dos combustveis (inclusive frete martimo necessrio sua importao) necessrios para a fabricao do cimento e para o seu transporte rodovirio, alm de outros insumos como embalagens, carvo mineral, coque de petrleo, escrias e gessos. Caso ocorra aumento nos preos da energia eltrica, inclusive em decorrncia de um aumento brusco na tarifa sobre a transmisso de energia eltrica pela Agncia Nacional de Energia Eltrica ANEEL, dos combustveis, do frete martimo e/ou de outros insumos, os preos praticados no mercado de cimento sero afetados, o que pode gerar uma reduo nas margens de lucro das companhias que atuam no setor, prejudicando o seu desempenho e causando efeitos adversos no setor cimenteiro em geral e, consequentemente, em ns.

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O setor cimenteiro possui natureza cclica e variaes na oferta e demanda, inclusive redues decorrentes de eventual diminuio das atividades do setor de construo civil, podem afetar negativamente as companhias que atuam no setor, inclusive ns. O setor de cimentos possui natureza cclica, em virtude dos perodos de crescimento e declnio diretamente relacionados aos aumentos e s diminuies da demanda e oferta de cimento, decorrentes das condies econmicas. Historicamente, o aumento ou a manuteno da oferta sem a contrapartida esperada por parte da demanda fez com que os preos do cimento no mercado domstico cassem. Adicionalmente, o setor cimenteiro est intimamente ligado ao setor da construo civil. Diversos fatores como reduo de investimentos, diminuio no poder aquisitivo da populao, aumento das taxas de juros, entre outros podem acarretar uma diminuio das atividades de construo civil e, consequentemente, da demanda por cimento, o que pode causar uma reduo do preo do cimento. Ainda, mesmo que haja forte demanda por cimento, nossos planos de investimento em infraestrutura podem no se concretizar e a expectativa de aumento na produo para atender a essa demanda poder ser frustrada. No h como assegurar que os nveis de demanda e preos do cimento permanecero nos nveis atuais. Uma eventual reduo de preos pode ter efeitos negativos sobre os resultados e operaes da indstria cimenteira e, consequentemente, em ns. As condies polticas e econmicas podem ter impacto direto nos nossos negcios. O governo brasileiro exerce influncia significativa na economia brasileira. O Governo Federal intervm frequentemente na economia do Pas, na poltica monetria, fiscal e cambial. As medidas que podem vir a ser adotadas pelo governo para estabilizar a economia e controlar a inflao compreendem controle de salrios e preos, desvalorizao cambial, controle de capitais e limitaes no comrcio exterior, entre outras. Nossos negcios, resultados e condio financeira podem ser adversamente afetados por mudanas nas polticas governamentais, incluindo os custos (inclusive de energia eltrica e combustvel) e efeitos de iniciativas governamentais para administrar a conjuntura econmica, bem como por: flutuaes das taxas de cmbio; alteraes na inflao; alteraes nas taxas de juros; crises energticas; alteraes na poltica fiscal; disponibilidade dos mercados de capitais; taxas de gastos do consumidor; e outros eventos polticos, diplomticos, sociais e econmicos que possam afetar o Brasil, ou os mercados internacionais.

Quaisquer das referidas alteraes poderiam prejudicar a demanda de produtos no mercado domstico ou o custo e a disponibilidade das matrias primas que ns necessitamos, prejudicando, dessa forma, nossos resultados financeiros. Medidas do Governo Federal para manter a estabilidade econmica, bem como a especulao sobre eventuais atos futuros do governo, podem gerar incertezas sobre a economia brasileira e uma maior volatilidade no mercado de capitais domstico, afetando adversamente nossos negcios, condio financeira e resultados. Caso os cenrios poltico e econmico se deteriorem, poderemos arcar com uma elevao nos nossos custos financeiros.

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Ademais, as interrupes nos mercados de crdito e em outros mercados financeiros e a deteriorao da conjuntura econmica nacional e mundial podero, entre outras coisas: (i) ter impacto negativo sobre a demanda, o que poderia acarretar a reduo de nossas vendas, lucro operacional e fluxos de caixa; (ii) fazer com que os clientes ou consumidores finais deixem de consumir nossos produtos; (iii) dificultar ou encarecer a obteno de financiamento para as operaes ou investimentos ou refinanciamento da nossa dvida no futuro; (iv) fazer com que os credores modifiquem suas polticas de risco de crdito e dificultem ou encaream a concesso de qualquer renegociao ou disputa de obrigaes de natureza tcnica ou de outra natureza nos termos dos contratos de dvida, caso ns venhamos a pleite-las no futuro; (v) prejudicar a situao financeira de alguns de nossos clientes ou fornecedores; e (vi) diminuir o valor dos nossos investimentos. A instabilidade das taxas de juros e ndices de inflao pode afetar nossos negcios. Parte das nossas dvidas, perfazendo o montante de 74,37 milhes e R$6,45 milhes em 31 de dezembro de 2010, est sujeita a taxas de juros e ndices variveis, tais como TJLP e Euribor, conforme comentado na seo 10.2. b) do Formulrio de Referncia anexo a este Prospecto (pgina 228). Na hiptese de elevao dessas taxas e/ou ndices, os custos e os pagamentos do servio da nossa dvida sofrero um acrscimo. Neste caso, nossos negcios, condio financeira e o resultado de nossas operaes podero ser afetados negativamente, em decorrncia de maiores despesas financeiras. Para maiores informaes sobre o nosso endividamento, ver item 10.1 f do Formulrio de Referncia anexo a este Prospecto (pgina 207).

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IDENTIFICAO DE ADMINISTRADORES, AUDITORES E CONSULTORESCompanhia Empresa de Cimentos Liz S.A. Avenida Portugal, n 700 CEP 33200-000 Vespasiano MG At.: Sr. Paulo Alexandre Ramos Vasconcelos Telefone: (55 31) 2138-2433 Fax: (55 31) 2138-2202 E-mail: [email protected] www.cimentosliz.com.br Coordenadores da Oferta Banco Ita BBA S.A. (Coordenador Lder) At.: Sr. Adriano Lima Borges Av. Brigadeiro Faria Lima, n 3400, 4 andar So Paulo SP, CEP 04538-132 Telefone: (55 11) 3708-8000 Fax.: (55 11) 3708-8107 E-mail: [email protected] www.itaubba.com.br Banco J.P. Morgan S.A. At.: Sr. Altamir Silva Av. Brigadeiro Faria Lima, n 3729, 13 andar So Paulo SP, CEP 04538-905 Telefone: (55 11) 3048-3700 Fax: (55 11) 3048-3760 E-mail: [email protected] www.jpmorgan.com.br Advogados da Companhia no Brasil Barbosa, Mssnich & Arago Advogados At.: Sr. Atademes Branco Pereira Av. Pres. Juscelino Kubitschek, n 1455, 10 andar So Paulo SP, CEP 04543-011 Telefone: (55 11) 2179-4600 Fax: (55 11) 2179 4597 E-mail: [email protected] Advogados da Companhia no Exterior Skadden, Arps, Slate, Meagher & Flom LLP At.: Sr. Richard S. Aldrich, Jr. Avenida Brigadeiro Faria Lima, n 3311, 7 andar So Paulo SP, CEP 04538-133 Tel: (11) 3708-1830 Fax: (11) 3708-1845 E-mail: [email protected] Banco BTG Pactual S.A. At.: Sr. Fabio Nazari Av. Brigadeiro Faria Lima, n 3.729, 9 andar So Paulo SP, CEP 04538-133 Telefone: (55 11) 3383-2000 Fax: (55 11) 3383-2001 E-mail: [email protected] www.btgpactual.com.br

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Advogados dos Coordenadores no Brasil Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados At.: Sr. Sergio Spinelli Alameda Joaquim Eugnio de Lima, n 477 So Paulo SP, CEP 1403-001 Tel: (11) 3147-7500 Fax: (11) 3147-7770 E-mail: [email protected] Advogados dos Coordenadores no Exterior Davis Polk & Wardwell LLP At.: Sr. Manuel Garciadiaz 450 Lexington Avenue Nova Iorque, NY 10017, Estados Unidos Tel: (01 212) 450-6095 Fax: (01 212) 701-5428 E-mail: [email protected] Auditores da Companhia BDO Auditores Independentes At.: Sr. Antnio de Padua Soares Pelicarpo Rua Paraba, n 1174, 2 andar Belo Horizonte MG, CEP 30130-141 Tel: (55 31) 3118-0000 Fax: (55 31) 3118-0013 E-mail: [email protected]

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Declaraes da Companhia e do Coordenador Lder nos termos do artigo 56 da Instruo CVM n 400 As declaraes da Companhia e do Coordenador Lder, nos termos do artigo 56 da Instruo CVM n 400, encontram-se anexas ao presente Prospecto Preliminar, nas pginas 403 e 404.

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APRESENTAO DOS COORDENADORES DA OFERTABanco Ita BBA S.A. Coordenador Lder O Ita BBA o banco de atacado do conglomerado Ita Unibanco. Com trajetria marcada por associaes bem-sucedidas e viso para oferecer os melhores produtos e servios para empresas, o Ita BBA resultado da fuso dos bancos BBA e das reas corporate do Banco Ita S.A. e Unibanco Unio de Bancos Brasileiros S.A. Em 31 de dezembro de 2009, o Ita BBA apresentou os seguintes resultados: ativos de R$126,9 bilhes, patrimnio lquido de R$6,34 bilhes e lucro lquido de R$1,8 bilho. A histria do Ita BBA comea com o BBA Creditanstalt, fundado em 1988 em So Paulo, por Ferno Bracher e Antonio Beltran, em parceria com o Bank Austria Creditanstalt. A atuao do banco estava voltada para operaes financeiras bancrias, com caractersticas de atacado, e destaque para underwriting, hedge, crdito e cmbio. Em 1991, foi a nica instituio brasileira a coordenar o consrcio de bancos estrangeiros para investimentos no programa de privatizao de empresas estatais no pas. Ainda no mesmo ano, recebeu autorizao do Banco Central para operar subsidiria em Bahamas e atender demanda de clientes na rea internacional. Em 1994, assinou acordo de cooperao com a administradora de recursos Paribas Capital. No ano seguinte, juntou-se ao Capital Group, de Los Angeles, para formar a administradora de fundos BBA Capital. Em 1996, adquiriu a Financiadora Mappin e criou a Finustria, especializada em financiamento de veculos. Nessa poca, j contava com sucursais em Campinas, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Belo Horizonte. Em 2001, o BBA tem novo parceiro de negcios, em razo da compra do Creditanstalt pelo grupo alemo HVB. No ano seguinte, a associao com o Grupo Icatu fez surgir duas empresas: a BBA Icatu Corretora e a BBA Icatu Investimentos. No final de 2002, ocorreu a associao com o Banco Ita S.A., surgindo assim uma nova instituio: o Ita BBA. Com gesto autnoma para conduzir todos os negcios de clientes corporativos e banco de investimento do grupo, passa a contar com a base slida de capital e liquidez do Ita e a especializao e destacada atuao do BBA no segmento de atacado. Em 2005, o Ita BBA ampliou as atividades de banco de investimentos e rapidamente consolidou como um importante player de mercado em fuses e aquisies, equities e renda fixa local. A partir de 2008, iniciou expanso de suas atividades em renda fixa internacional e produtos estruturados. Em 2009, o Banco Central aprovou a associao entre o Ita e o Unibanco. O Ita BBA uniu-se com a rea corporate do Unibanco, e ainda concentrou as atividades de tesouraria institucional do grupo, tendo como desafio ser o melhor banco de atacado, investimento e tesouraria da Amrica Latina. Atividade de Investment Banking do Ita BBA A rea de investment banking do Ita BBA oferece assessoria a clientes corporativos e investidores na estruturao de produtos de banco de investimento, incluindo renda varivel, renda fixa e fuses e aquisies. Em renda varivel, o Ita BBA oferece servios para estruturao de ofertas pblicas primrias e secundrias de aes e de Deposit Receipts (DRs), ofertas pblicas para aquisio e permuta de aes, alm de assessoria na conduo de processos de reestruturao societria de companhias abertas e trocas de participaes acionrias. A conduo das operaes realizada em conjunto com a Ita Corretora de Valores S.A., que tem relacionamento com investidores domsticos e internacionais e possui reconhecida e premiada estrutura independente de pesquisa. Em 2009, o Ita BBA atuou como coordenador e bookrunner de ofertas pblicas iniciais e subsequentes que totalizaram R$14,2 bilhes. No ranking da Associao Nacional dos Bancos de Investimento ANBID (ANBID), o banco fechou o ano de 2009 em primeiro lugar em nmero de ofertas com participao no mercado de 13,7%.

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No segmento de renda fixa, o Ita BBA conta com equipe dedicada para prover aos clientes diversos produtos no mercado domstico e internacional, tais como: notas promissrias, debntures, commercial papers, fixed e floating rate notes, fundos de investimento em direitos creditrios (FIDC) e certificados de recebveis imobilirios (CRI). Em 2009, o Ita BBA participou de operaes de debntures e notas promissrias que totalizaram R$18 bilhes e operaes de securitizao que atingiram R$1,4 bilho. De acordo com o ranking da ANBID, o Ita BBA foi classificado em primeiro lugar no ranking 2009 de distribuio de operaes em renda fixa e securitizao. As participaes de mercado somaram, respectivamente, 24% e 20%. Com equipe especializada, a rea de fuses e aquisies do Ita BBA oferece aos clientes estruturas e solues eficientes para assessoria, coordenao, execuo e negociao de aquisies, desinvestimentos, fuses e reestruturaes societrias. A rea detm acesso amplo e privilegiado a investidores estratgicos e financeiros para assessorar clientes na viabilizao de movimentos societrios. De acordo com o ranking de fuses e aquisies da Thomson Finance, com base no nmero de operaes realizadas em 2009, o Ita BBA ficou em primeiro lugar, com 28 transaes. Adicionalmente, o Ita BBA tem sido amplamente reconhecido como um dos melhores bancos de investimento do Brasil por instituies como Global Finance, Latin Finance e Euromoney. Nos ltimos trs anos, foi considerado o melhor Banco de Investimento no Brasil, pela revista Global Finance, publicao americana especializada em anlises sobre empresas e instituies financeiras dos cinco continentes. Banco J.P. Morgan S.A. Coordenador da Oferta O J.P. Morgan est presente no Brasil desde a dcada de 60. Em setembro de 2000, como resultado da fuso entre o J.P. Morgan e o Banco Chase Manhattan S.A., consolidou-se como um banco de atacado e de investimentos. No comeo de 2004, a holding J.P. Morgan Chase & Co. adquiriu o Bank One Corp., o que aumentou a presena da instituio financeira nas regies do meio-oeste e sudoeste dos Estados Unidos e tambm fortaleceu a atuao no segmento de cartes de crdito. No Brasil, o J.P. Morgan atua em diversas reas. O investment banking oferece assessoria em finanas corporativas com relao a fuses e aquisies, reestruturaes corporativas, emisso de ttulos de dvida no mercado internacional, emisso de aes e gerenciamento de riscos financeiros, entre outros; Local Markets, Sales & Trading oferece produtos de tesouraria a clientes corporativos e institucionais; Equities disponibiliza servios de corretora, market-maker, subscries e operaes com derivativos e de american depositary receipts; Private Bank assessora investimentos a pessoa fsica de alta renda; Treasury and Securities Services oferece servios de pagamento e recebimento, liquidao e administrao de investimentos. O J.P. Morgan faz parte do J.P. Morgan Chase & Co. (NYSE: JPM), uma instituio financeira com atuao global e ativos de aproximadamente US$2,0 trilhes em 31 de dezembro de 2009, segundo relatrios financeiros divulgados aos investidores. O J.P. Morgan atua com empresas, investidores institucionais, funds, governos e indivduos afluentes em mais de 100 pases, conforme informao disponibilizada no website do J.P. Morgan Chase & Co. Em 2008, foi o primeiro banco na histria a consolidar as posies de liderana mundial nos mercados de Fuses e Aquisies, Emisso de Dvida e Emisso de Aes, segundo dados da Dealogic e Thomson. No mercado de Emisso de Aes especificamente, o J.P. Morgan o lder mundial desde 2007, segundo a Dealogic (Global Equity e Equity Linked). Essa liderana e a posio do J.P. Morgan esto refletidas nas premiaes obtidas, tendo recebido um recorde de 8 prmios da revista IFR, que resumiu seu artigo mencionando que nunca durante a longa histria da premiao um banco foi to dominante. O J.P. Morgan tambm foi a nica instituio financeira a ser escolhida como uma das empresas mais influentes do mundo pela publicao Business Week. Por dois anos consecutivos, 2008 e 2009, o J.P. Morgan foi escolhido pela publicao Latin Finance como o Best Equity House in Latin America. Essa premiao reflete a posio do J.P. Morgan na liderana da maior parte das mais relevantes transaes da regio como as ofertas da Visanet, Cemex, Brasil Foods, Natura, Vale, Fleury entre outras. Essa posio de liderana no Brasil e Amrica Latina respaldada por uma plataforma de produtos completa, incluindo dvida conversvel, bem como uma fora de vendas mundial que colocou em 2009 US$303 bilhes em aes em 395 transaes, 39% a mais que o segundo colocado.

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Em 2009, o J.P. Morgan recebeu o prmio Best Investment Bank in Latin America, enquanto que em 2008, o banco recebeu o prmio Best M&A House in Latin America, ambos concedidos pela Latin Finance. Os constantes investimentos realizados pelo J.P. Morgan em sua equipe de equity research renderam instituio, tambm em 2009, o prmio #1 Equity Research Team in Latin America concedido pela Institutional Investor. Alm destes, nos ltimos anos, o J.P. Morgan recebeu os prmios Bank of the Year, Equity House of the Year, Bond House of the Year, Derivatives House of the Year, Loan House of the Year, Securitization House of the Year, Leveraged Loan House of the Year, Leveraged Finance House of the Year, High-Yield Bond House of the Year, Financial Bond House of the Year, Latin America Bond House of the Year, concedidos pela International Financing Review. Banco BTG Pactual Coordenador da Oferta O Banco Pactual S.A. foi fundado em 1983 como uma distribuidora de ttulos e valores mobilirios. Em 2006, o UBS A.G., instituio global de servios financeiros, e o Banco Pactual S.A. associaram-se para criar o Banco UBS Pactual S.A. Em 2009, o Banco UBS Pactual S.A. foi adquirido pelo grupo BTG Investments, formando o BTG Pactual. O BTG Pactual tem como foco principal as reas de pesquisa, finanas corporativas, mercado de capitais, fuses & aquisies, wealth management, asset management e sales & trading (vendas e negociaes). No Brasil, possui escritrios em So Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Recife. Possui, ainda, escritrios em Londres, Nova Iorque e Hong Kong. Na rea de wealth management, o BTG Pactual oferece uma ampla seleo de servios personalizados, que variam desde asset management a planejamento de corporate finance. Na rea de investment banking, o BTG Pactual presta servios para diversos clientes em todo o mundo, incluindo empresas, governos, hedge funds, patrocinadores financeiros, empresas de private equity, bancos, corretoras e gestores de ativos. O BTG Pactual o lder no ranking de ofertas de aes do Brasil de 2004 a dezembro de 2010 pelo nmero de operaes, participando de um total de mais de 100 operaes no perodo, segundo o Ranking ANBIMA de Originao em Renda Varivel, publicado pela ANBIMA. lder em Equity Capital Markets em 2010, em volume e nmero de ofertas, segundo a Dealogic. Alm disso, ficou em 1 lugar em 2009 em volume de ofertas, de acordo com a ANBIMA. O BTG Pactual o lder no Ranking de Fuses & Aquisies do Brasil em 2010, segundo Thomson Reuters, tendo sido assessor financeiro exclusivo da Cosan na Joint Venture com a Shell, da Telemar na parceria estratgica com a Portugal Telecom e da Tam em sua Joint Venture com a Lan Airlines. O BTG Pactual foi eleito, em 2010, Financial Advisor of the Year (Financial Times / Merger Market), Best Investment Bank do Brasil (LatinFinance) e Best Equity House da Amrica Latina (LatinFinance). Sua atuao e grande conhecimento sobre a Amrica Latina renderam sete vezes o ttulo de Best Equity House Latin America (Euromoney de 2002 a 2005, 2007 a 2008 e 2010). Demonstrando a sua fora no Brasil, o BTG Pactual foi eleito em 2010 como o Brazils Equity House of the Year (Euromoney). Como principal suporte a seus investidores, o BTG Pactual sempre investiu fortemente na sua equipe de equity research, buscando os melhores profissionais do mercado para a atuao junto ao grupo de investidores. Seus investimentos na rea renderam o ttulo de #1 Equity Research Team Latin America de 2003 a 2007 (Institutional Investor). No entanto, sua expertise demonstrada pela forte atuao no Brasil, onde o BTG Pactual foi reconhecido pela sua atuao nos ltimos oito anos, como primeiro colocado no ranking da Institutional Investor de 2003 a 2009 e segundo colocado em 2010, segundo o ranking publicado pela revista Institutional Investor.

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O BTG Pactual apresentou forte atuao em 2010 no mercado de Oferta Pblicas de Renda Varivel, participando das ofertas de follow-on do Banco do Brasil, JBS, Even, PDG Realty, Petrobras, Lopes, Estcio Participaes e Anhanguera, bem como da abertura de capital da Aliansce, Multiplus, OSX, EcoRodovias, Mills, Jlio Simes e Brasil Insurance. Esta posio foi alcanada em funo do forte relacionamento do BTG Pactual com seus clientes, com sua atuao constante e de acordo com a percepo de valor agregado para suas operaes, fato comprovado pela sua atuao em todas as operaes de follow-on das empresas nas quais participou em sua abertura de capital. Em 2011, j realizou as seguintes ofertas: follow-on de Tecnisa, Direcional e Ternium e o IPO de QGEP. O BTG Pactual tambm oferece servios de sales and trading (vendas e negociaes) em renda fixa, aes e cmbio na Amrica Latina, tanto em mercados locais quanto internacionais. Os especialistas em produtos, setores e pases oferecem consultoria e execuo de fuses e aquisies de primeira linha. Na rea de asset management, as estratgias de investimento so desenhadas para clientes institucionais, clientes private, empresas e parceiros de distribuio.

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APRESENTAO DOS COORDENADORES CONTRATADOSXP Investimentos CCTVM S.A. Coordenador Contratado Fundada em 2001, a XP proporciona o acesso dos seus clientes a uma gama de produtos e servios financeiros em um nico provedor, por meio das suas principais divises de negcio: Corretora de Valores, Gesto de Recursos de Terceiros, Corretagem de Seguros, Finanas Corporativas e Educao Financeira. At o ano de 2007, a XP criou a XP Educao, que fornece os cursos de investimentos para seus alunos e potenciais clientes, fez a aquisio da AmericaInvest, corretora situada no RJ, e lanou a rea institucional da corretora e a XP Corretora. Em 2008, a XP conquistou o primeiro lugar no Ranking Assessor na Bovespa, e foi a primeira corretora a lanar um fundo de capital protegido. Ademais, a XP se consolidou como a instituio financeira que mais cresceu no mercado brasileiro. Em 2009, a XP conquistou o 1 lugar no ranking de volume das corretoras independentes e atinge a marca de 100.000 alunos. Neste ano, a XP Finance criada, brao da XP com o intuito de desenvolver o mercado de renda fixa no Brasil. A XP sustenta seu crescimento com base na educao financeira, tendo capacitado mais de 200.000 alunos, e no acesso facilitado do investidor ao mercado, por meio de seus 250 escritrios afiliados e mais de 2.500 assessores de investimentos, posicionando-se em 1 lugar no ranking de assessores na Bovespa. Como resultado de sua estratgia, atualmente, a XP reconhecida pela presena no varejo, sendo lder nesse segmento (mais de 100.000 clientes) e lder no ranking geral das corretoras independentes do Pas em 2010, segundo a BM&FBOVESPA. A XP est entre as 25 companhias vencedoras do prmio As Empresas Mais Inovadoras do Brasil em 2009, promovido pela revista poca Negcios, em parceria com o Frum de Inovao da FGV-Eaesp, sendo a nica corretora premiada. A XP, ainda, integra o ranking das 25 melhores empresas para se trabalhar no estado do Rio de Janeiro, segundo pesquisa realizada em 2009 e 2010 pelo Great Place to Work Institute (GTW), em parceria com a Associao Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-RJ). Em 2010, a XP recebeu um aporte de capital do fundo de private equity Actis no valor de R$100 milhes, destinados viabilizao do crescimento acelerado da corretora como um todo. A Actis no tem nem ter envolvimento algum com a gesto da empresa. A XP participa ativamente do mercado de renda varivel. Entre as ltimas ofertas em que atuou como corretora consorciada, destacam-se: Petrobras, Banco do Brasil, CETIP, Direcional, Marfrig, Energias do Brasil, Iguatemi, Cyrela, CCR, Santander, Brookfield e Tivit. Como coordenador contratado: OSX e Renova. A XP tambm participa de ofertas pblicas na Bovespa e Bovespa Mais como coordenador e coordenador contratado. No ano de 2011, a XP participou da oferta da Autometal S.A. em Fevereiro. A XP tambm possui um papel de destaque no mercado secundrio, ativando a demanda por meio de operaes de derivativos e trading. Vale destacar, tambm, o Programa XP Empresas, pelo qual atinge investidores institucionais e de varejo, proporcionando a elevao da negociao dos ativos trabalhados pelo Programa no mercado secundrio. Hoje, j consta tambm com um programa de formador de mercado com mais de 6 clientes entre eles: General Shopping, Trisul, Banco Pine, Ecodiesel, MPX e BHG. Atualmente est em 3 lugar no ranking dos formadores de mercado no Brasil.

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Banco Caixa Geral Brasil, S.A. Coordenador Contratado O Banco Caixa Geral Brasil, S.A. (BCG Brasil) subsidiria da Caixa Geral de Depsitos (CGD), maior grupo financeiro portugus, que opera em 23 pases, na Europa, sia, frica e Amrica, com particular presena nos Pases de Lngua Oficial Portuguesa. A Caixa Geral de Depsitos, matriz e controladora a 100% do BCG Brasil, apresenta importantes indicadores financeiros e ocupa uma posio destacada no contexto financeiro internacional, tais como um total de ativos em dezembro de 2010 de Euro 125,9 bilhes, e um Patrimnio Lquido de Euro 7,9 bilhes, tendo um nico acionista detentor de 100% de seu capital, o Estado Portugus, no sendo uma empresa listada em Bolsa de Valores. O BCG Brasil um banco mltiplo que opera com carteiras comercial, de cmbio e de investimento, tendo iniciado suas ati