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Pr-Vestibular SocialS eleode

TuToreS 2011 :: 1 e TapaCadernode queSTeS

Instrues1. Este caderno de questes contm a prova de Lngua Portuguesa Geral, composta de 20 questes e as provas de contedo especfico, cada uma composta de 25 questes. A prova de Lngua Portuguesa Geral dever ser respondida por todos os candidatos e as provas de contedo especfico devero ser respondidas de acordo com a disciplina para a qual o candidato se inscreveu. Os candidatos de Redao devero, alm da prova de Lngua Portuguesa Geral e da prova de contedo especfico, desenvolver uma redao no verso da folha de respostas. 2. Voc NO poder destacar qualquer parte deste caderno de questes, nem mesmo as folhas de rascunho. 3. Os candidatos para as disciplinas de Biologia, Fsica, Geografia, Histria, Ingls, Lngua Portuguesa, Matemtica e Qumica dispem de trs horas para fazer as provas. Os candidatos para a disciplina de Redao dispem de trs horas e trinta minutos. O tempo determinado para a realizao das provas inclui tambm a marcao na folha de respostas. 4. Utilize caneta preta ou azul para a marcao na folha de respostas. 5. Cada questo apresenta cinco alternativas de respostas, sendo apenas uma delas a correta. A questo com mais de uma alternativa marcada na folha de respostas receber pontuao zero. 6. Voc no poder usar calculadora ou qualquer outro equipamento eletrnico. O seu celular dever estar desligado durante todo o tempo da realizao das provas. 7. Aps o incio das provas, voc dever permanecer na sala por, no mnimo, uma hora. 8. Aps terminar as provas, entregue ao fiscal da sala a folha de respostas assinada e assine tambm a lista de presena. 9. O caderno de questes s poder ser levado pelo candidato aps decorrida uma hora de prova. 10. Em cada sala, os trs ltimos candidatos que terminarem as provas s podero sair juntos. 11. Caso necessite de algum esclarecimento adicional, solicite a presena do chefe do local de provas.

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Lngua Portuguesa Geral(aplicada para todos os candidatos)1) O emprego dos pronomes relativos um dos problemas mais comuns na elaborao de textos na modalidade escrita culta. Assinale, abaixo, a nica opo na qual EM QUE pode ser substitudo por ONDE. (A) O homem difere dos animais a partir do momento em que percebe a necessidade da linguagem. (B) Os artigos em que nos baseamos no destacavam o mrito, mas a notoriedade das fontes. (C) Os ministros conversavam sobre o tempo em que as coisas eram mais fceis. (D) Esta a gaveta em que devem ficar arquivadas as fichas dos alunos antigos. (E) O problema tpico da primeira semana do ano, em que os nimos esto sempre exaltados. 2) Algumas frases abaixo apresentam problemas comuns em relao grafia e ao emprego de formas e expresses tpicas da modalidade escrita. Assinale a nica opo em que todas as palavras esto de acordo com as prescries da norma culta da lngua. (A) Os e-mails mau-intencionados so fontes de problemas constantes para os provedores. (B) Amanh haver uma reunio h cerca do protesto contra o aumento salarial dos parlamentares. (C) Mostrou-se capaz de inmeras artimanhas a fim de enganar os trabalhadores. (D) O parecer estava correto, mais os intelectuais se revoltaram. (E) O prefeito visitou os locais da onde as chuvas foram mais fortes. 3) Leia o fragmento a seguir: O assunto suscitou alguma discusso no Brasil, mas teve pouca repercusso fora do pas. Sem alterao do sentido e da estrutura sinttica da frase, o conectivo grifado poderia ser adequadamente substitudo por: (A) portanto (B) pois (C) porm (D) embora (E) conquanto

4) Assinale, dentre as frases abaixo, a nica opo que foi construda de acordo com os padres da norma culta no que diz respeito regncia. (A) tarde, todos puderam assistir um espetculo de tango. (B) Penso eu de que devemos nos reunir para discutir esse assunto. (C) A queima do sal de ferro implica na promoo de eltrons. (D) O cineasta preferiu seguir vivendo do que se entregar s drogas. (E) O exerccio da medicina implica intervir sobre a vida dos outros. 5) Com base em critrios de clareza e adequao gramatical, assinale, dentre as opes abaixo, a melhor verso para o mesmo perodo, reescrito de cinco formas diferentes: (A) Depois que o motorista mostrou a rua correta, os dois amigos saltaram do nibus. (B) Depois que o motorista amostrou a rua correta, os dois amigos soltaro do nibus. (C) Depois que o motorista, mostrou a rua correta, os dois amigos saltaro do nibus. (D) Depois que o motorista, amostrou a rua correta, os dois amigos soltaram do nibus. (E) Depois que o motorista mostrou a rua correta os dois amigos soltaram do nibus. 6) O acento grave representa graficamente a fuso de duas vogais iguais. Esse fenmeno conhecido como crase. Assinale a nica opo em que h uma ocorrncia de crase corretamente grafada. (A) Todos os recursos foram submetidos anlises. (B) dias penso em uma soluo melhor para o problema. (C) S chegamos um consenso aps a reunio. (D) Aps tantas dificuldades, oferecemos todos um prazo maior. (E) As questes da prova foram idnticas s do teste. 7) Observe as frases abaixo. I - Entregamos os pacotes supervisoras. II - As provas deveriam ter comeado 30 minutos. III As questes no podem ser respondidas lpis.

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Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas acima. (A) s h a (B) as h a (C) s a (D) as h (E) as a 8) Leia atentamente as frases abaixo. I trs horas da manh. II Os Estados Unidos uma potncia mundial. III necessrio ter recursos para viver aqui. Assinale a alternativa que preenche adequadamente, de acordo com a norma culta, as lacunas acima. (A) so (B) so so (C) so so (D) so so so (E) so 9) Assinale, dentre as frases abaixo, a opo que NO est de acordo com a norma padro vigente quanto concordncia verbal. (A) Bateram seis horas no relgio da sala de aula. (B) Ajudaram-nos o fiscal e o supervisor da prova. (C) Um tero dos alunos extrapolou o tempo da prova. (D) Devem haver muitas pessoas na fila de espera. (E) Cinquenta por cento dos que fizeram a prova foram aprovados. 10) Observe atentamente as frases abaixo. I A embarcao do Recife foi pelos pescadores locais. II O partido tinha o desligamento do deputado. III Dois ministrios foram na nova gesto. IV As fogueiras estavam . A nica alternativa que preenche corretamente, segundo a norma padro, as lacunas acima : (A) salva aceito extinguidos acesas (B) salva aceitado extintos acesas (C) salvada aceitado extintos acendidas (D) salvada aceito extinguidos acendidas (E) salva aceito extintos acesas.

11) Leia atentamente a frase abaixo. Embora tivessem estudado durante todo o ano, aqueles meninos no alcanaram um bom desempenho na prova. A frase NO ter seu sentido alterado se, feitas as alteraes necessrias, o conectivo grifado for substitudo por: (A) porque (B) contanto que (C) porquanto (D) enquanto (E) ainda que 12) Considere o perodo abaixo: A Amrica Central uma ponte entre a Colmbia e o Mxico, os dois eixos fundamentais do narcotrfico no continente que desembocam no maior mercado consumidor de drogas do mundo os EUA.Adaptado de http://www.cartamaior.com.br/templates/ postMostrar.cfm?blog_id=1&post_id=654

Assinale a alternativa que evidencia o termo retomado pelo pronome que. (A) continente (B) os dois eixos fundamentais do narcotrfico no continente (C) A Amrica Central (D) mercado consumidor (E) uma ponte entre a Colmbia e o Mxico 13) O uso e a posio dos pronomes constituem uma das diferenas mais marcantes entre a fala coloquial e a escrita formal. Observe as frases abaixo, comumente encontradas em conversas espontneas, e assinale apenas a alternativa que identifica uma construo ADEQUADA ao registro formal da lngua: (A) Filho, j disse que nunca mais lhe levo no colo! (B) Vi ela sair do parque apressada. (C) Essa remessa minha, e no tua. (D) O treinador disse pra mim jogar duro. (E) No deve-se estacionar aqui.

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14) Dentre as opes abaixo, escolha a nica que est integralmente adequada s normas gramaticais e ortogrficas vigentes. (A) Prefeitura pede o fim da greve, mas professores seguem paralizados at abril. (B) exceo da China, o ritmo de crescimento asitico tende a diminuir. (C) O emprstimo que os pases pobres necessitavam no foi concedido. (D) Para conseguir bons empregos, preciso saber discrever um perfil adequado. (E) Encontrei aquele rapaz, cujo a namorada voc conhece. 15) Para grafar corretamente as palavras, preciso estar bem familiarizado com o vocabulrio tpico das atividades de leitura e escrita em que nos engajamos com frequncia. Dentre as opes abaixo, que contm vocbulos retirados de textos didticos de vrias reas, a nica que NO apresenta erros ortogrficos : (A) oscilao consenso impedir (B) gs habitual reinvindicao (C) atraso ateno suprfulo (D) catequizar etinia requisito (E) kilmetro granizo anlize 16) Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela em que todos os termos esto corretamente grafados. (A) advinhao submisso estremamente (B) probido obcesso exemplificao (C) coalizo hmido intenso (D) certeza humilde azedo (E) ms irnia docente 17) Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela em que todos os termos esto corretamente grafados. (A) exceo persuaso esteretipo estimativa (B) excesso persuaso esteritipo estimativa (C) excesso persuazo esteretipo estimativa (D) exceo persuazo esteretipo extimativa (E) excesso persuazo esteritipo estimativa 18) Considere as frases a seguir: I a redao costuma exigir mais tempo dos candidatos, muitos preferem deix-la por ltimo. II Os alunos no entenderam as notas demoraram tanto a sair.

III Ela faltou justamente ltima reviso. Algum sabe ? Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas acima. (A) porque por que por qu (B) por que por que por qu (C) porque por qu por que (D) por qu por que por qu (E) por que porque por qu 19) Assinale a alternativa cuja escrita pode ser considerada perfeitamente adequada norma padro da lngua. (A) L esto os candidatos que obteram notas altas nas provas especficas. (B) O chefe reteu o pagamento de todos os funcionrios at que a crise estivesse superada. (C) O fiscal reviu todas as provas. (D) As nicas justificativas que me ocorrero eram, na verdade, muito controversas. (E) Houveram muitos casos como este nos ltimos anos. 20) Assinale, dentre as opes a seguir, APENAS o perodo que apresenta problemas de construo que afetam a compreenso do texto. (A) De acordo com os bombeiros, so frequentes nesta poca do ano atendimentos que variam entre queda de rvores, desabamentos, desmoronamentos e salvamentos em enchentes. (B) Hoje, os candidatos fizeram provas de histria, geografia, matemtica, fsica, qumica, biologia e ingls. Essas provas eram obrigatrias a todos os cursos. (C) Uma mulher de 92 anos, internada na ltima semana com uma crise de bronquite, foi declarada morta na sexta, mas est viva e j recebeu alta do hospital. (D) O livro chega s lojas nas prximas semanas e fala sobre o maior assalto a banco de que se tem notcia. (E) Embora o lder do partido na Cmara, tenha dito que seu partido agora pertence base aliada, o argumento, portanto, no convenceu a presidente.

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Biologia

Especfica

Utilize o texto a seguir para responder s questes 1 e 2 Uma dieta muito popular para perder peso consiste em ingerir alimentao rica em gordura e protena, mas sem carboidratos. O grfico a seguir mostra o efeito dessa dieta na recomposio do glicognio muscular, aps duas horas de exerccio, comparando-a com uma dieta rica em carboidratos.Contedo de glicognio muscular (g/kg) de msculo)

3) Sobre o lactato no metabolismo de clulas humanas, assinale a opo CORRETA: (A) produzido por hemcias e clulas musculares esquelticas porque ambos so desprovidos de mitocndrias. (B) produzido por alguns tipos celulares e convertido novamente em glicose no fgado e no crtex renal. (C) produzido por neurnios em condies anaerbicas fisiolgicas. (D) convertido em cidos graxos pelo tecido adiposo. (E) produzido por alguns tipos celulares e convertido novamente em glicose no tecido adiposo. 4) As clulas tumorais so metabolicamente muito ativas e altamente proliferativas. Algumas delas realizam fermentao em presena de oxignio, mesmo mantendo a oxidao aerbica da glicose elevada. Essa mudana radical no metabolismo energtico: (A) considerada desvantajosa para a proliferao dos tumores, porque resulta em menor produo de ATP. (B) considerada vantajosa para as clulas tumorais, pois permite que se mantenham altamente proliferati vas em condies de anaerobiose extrema. 24 (C) considerada desvantajosa para as clulas tumoDieta rica 20 rais pois aumenta o consumo de glicose.em carboidrato (D) vantajosa para as clulas tumorais pois permite 16 que os cidos graxos sejam utilizados na produo de 12 membrana plasmtica. Dieta com gordura e protena (E) 8 No tem qualquer efeito favorvel ou deletrio para as clulas tumorais.Contedo de glicognio muscular (g/kg) de msculo)

24 20 16 12 8 4 0 0 10 20 30 40 50 2 horas Horas de recuperao de exerccio 5 dias Dieta com gordura e protena Dieta rica em carboidrato

1) A dieta sem carboidratos NO recomendada para atletas porque: (A) No contm fontes de energia utilizveis pelo ms100% culo cardaco. Esperada (B) No contm fontes de energia utilizveis pelo ms80% Observada culo esqueltico. 60% (C) Leva ao consumo de gorduras pelo crebro, com perdas de funes motoras. 40% (D) Prejudica a recomposio do glicognio muscular. 20% (E) Leva ao acmulo de glicognio em detrimento de seu consumo. 0%Bactrias resistentes

2) Em um indivduo, em conseqncia do consumo regular de uma dieta pobre em carboidratos, esperase que ocorra: (A) Aumento dos nveis plasmticos de glucagon. (B) Aumento nos nveis plasmticos de insulina. Na + (C) Aumento dos nveis de glicognio heptico. (D) Queda nos nveis plasmticos de colesterol. (E) Queda nos nveis plasmticos de triglicerdeos. ATP K+prova-selecao-tutores2011-fonte2.indd 5

Bactrias resistentes

}

4

5) 0 grfico a10 20 mostra as 50 O seguir 30 40 quantidades obser 0 2experimentalmente e a esperada teoricamente horas 5 dias vadas Horas de recuperao de exerccio de bactrias resistentes ao antibitico Ampicilina aps o surgimento da resistncia por mutao em uma cultura que se reproduz por fisso binria. CORRETO afirmar que:

}

0

20

40

60

80 100 Tempo (minutos)

100% 80% 60% 40% 20% 0% Esperada Observada

0

20

40

60

80 100 Tempo (minutos)

ADP + Pi Glicose28/01/2011 17:51:32

H+

H+

Bactrias resistente

100% 80% 60% 40% 20% Esperada Observada

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(A) A quantidade observada maior do que a esperada porque a mutao aumenta a taxa de proliferao das resistentes, uma vez que impede a sua morte. (B) A quantidade de bactrias resistentes observada maior do que a esperada devido ocorrncia de conjugao. (C) A quantidade de bactrias resistentes observada menor do que a esperada devido ao aumento do gasto energtico relativo resistncia. (D) A quantidade observada maior do que a esperada devido multiplicao dos plasmdeos que conferem resistncia no interior das bactrias. (E) A quantidade observada menor do que a esperada devido multiplicao dos plasmdeos que consomem nucleotdeos essenciais a duplicao do DNA cromossmico. 6) A ingesto de alimentos contaminados com inseticidas orgnicos como o DDT e os organoclorados pode causar sequelas graves. Observou-se que os indivduos podem apresentar sintomas severos de intoxicao quando submetidos a jejum, meses aps a interrupo da ingesto de alimentos contaminados. Assinale a alternativa que contm explicao para essas observaes: (A) A restrio calrica leva a um aumento do metabolismo heptico que concorre com a adequada metabolizao e inativao dos inseticidas por aquele rgo. (B) O jejum acarreta reduo da atividade heptica visando a reduo do consumo de energia, o que impede a metabolizao e inativao dos inseticidas (C) Os inseticidas so hidrossolvelis e se associam ao glicognio heptico, sendo liberados medida em que ele consumido durante o jejum. (D) Os inseticidas afetam o tecido nervoso e muscular, as sequelas de longo prazo surgem medida que tais clulas morrem em funo do jejum. (E) Os inseticidas so lipossolveis, sendo liberados na corrente sangunea medida que as reservas de gordura so consumidas.

7) O esquema mostra alguns mecanismos de transporte existentes na membrana plasmtica de organis0% 0 20 40 60 80 100 mos marinhos. Estudos recentes tm demonstrado que Tempo (minutos) quedas no pH marinho podem levar a mudanas no metabolismo, causando redues significativas da reproduo, motilidade e fertilidade de vrias espcies de invertebrados. Na +

ATP K+ H+ H+

ADP + Pi Glicose

ATP H + ADP + Pi

H+ Esse desvio metablico ocorre por que: (A) A maior quantidade de H + nos oceanos aumenta a demanda de energia para que sejam bombeados para fora das clulas pelicanos salmes (B) A menor quantidade de H + nos oceanos demanda coppodes energia para que sejam bombeados para dentro das clulas. arenques camares (C) A maior quantidade de H + nos oceanos ioniza a glicose, impedindo seu transporte para o interior das algas clulas, reduzindo a produo de ATP. (D) A menor quantidade de H + nos oceanos ioniza a glicose, impedindo seu transporte para o interior das clulas, reduzindo a produo de ATP. 50 (E) A maior quantidade de H + nos oceanos impede o 45 40 transporte de Ca+, essencial na produo de ATP a 35 A partir da glicose. 30Concentrao no sangue 25 20 15 10 5 0 C B 0 5 10 15 20 25 30 35 Dia do ciclo

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60

H+

H+

ATP H + ADP + PiPr-Vestibular social :: seleode tutores

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8) Os dentes de camundongos so formados durante o desenvolvimento embriolgico a partir da diferenciao de clulas do endoderma, induzida pelo contato com o mesoderma. O endoderma e o mesoderma de pintos, quando cultivados em conjunto, no produzem dentes. Experincias realizadas na dcada de 1980 com culturas mistas contendo mesoderma de camundongos e endoderma de galinhas mostraram que este ltimo tecido era capaz de dar origem a dentes. Neste caso, a interpretao compatvel com os dados observados : (A) O processo de formao de dentes foi interrompido em aves devido perda de um ou mais genes que os codificam. (B) O processo de formao de dentes foi interrompido em aves devido no ativao da expresso de genes que os codificam. (C) O mesoderma de pintos perdeu a capacidade de induzir a formao de dentes em sua prpria espcie, mas capaz de faz-lo com endoderma de outras espcies. (D) A formao de dentes pelo endoderma de pintos independe de induo pelo mesoderma, qualquer que seja sua espcie de origem. (E) O processo de formao de dentes foi interrompido em aves devido ao desaparecimento dos genes que codificam essa caracterstica no endoderma. 9) No caso de genes localizados em um mesmo cromossomo de organismos diploides, o fenmeno responsvel pela validade da 2 Lei de Mendel : (A) Mutao na mitose. (B) Crossing-over (permutao) na mitose. (C) Crossing-over (permutao) na meiose. (D) Segregao de cromossomos homlogos, na meiose e na mitose. (E) Crossing-over (permutao) na meiose e na mitose.

10) Considerando a teia alimentar representada a seguir, assinale a opo que indica, respectivamente, H+ o nvel trfico de menor e de maior concentrao de organoclorados e o fenmeno responsvel por essas diferenas. pelicanos coppodes arenques algas (A) Coppodes, pelicanos e resistncia ambiental. (B) Arenques, pelicanos e magnificao trfica. (C) Algas, pelicanos e resistncia ambiental. (D) Algas,50 salmes e magnificao trfica. (E) Algas, 45 pelicanos e magnificao trfica.Concentrao no sangue

salmes

camares

40 35 A 30 11) O naufrgio da plataforma petrolfera Deepwater 25 C 20 Horizon causou o derramamento de milhes de litros 15 de petrleo no Golfo do B Mxico. Estudos sobre a de10 5 petrleo no local mostraram um aumento gradao do 0 0 5 10 15 20 25 30 35 significativo das populaes de bactrias aerbicas Dia do ciclo

que se alimentam do petrleo. Alm disso, as 200 mil toneladas de metano liberadas parecem ter sido integralmente degradadas em poucos meses. Assinale a opo que indica um problema que poder ser agravado pela degradao do petrleo e aquele 100 Presso atenuado pela degradao do metano. 90 (A) Formao de zonas marinhaspp O2 anxicas e supera80 70 quecimento global. 60 (B) Superaquecimento global e formao de zonas 50 marinhas anxicas. 40 (C) Superaquecimento global e queda do pH marinho. 30 20 (D) Formao de zonas marinhas anxicas e queda 10 do pH marinho. 0 (E) Queda do pH marinho e formaoCde zonas maA B D rinhas anxicas.

60 50 40 30 20 10 0

Taxas (mg/min)

1000 875 750 625 500

Manejo de glicose pelo nefron filtrao reabsoro excreo

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Bactrias resistentes

100% 80% Esperada Observadade tutores

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20% 12) Considere a existncia de dois locos em um indivduo. Cada loco tem dois alelos A e a e Be b, 0% sendo que A e B so dominantes. Um pesquisador 0 20 40 60 80 100 Tempo (minutos) cruzou um indivduo AaBb com um indivduo aabb. A prole resultante foi: 40% AaBb; 40% aabb; 10% Aabb; 10% aaBb. Assinale a alternativa correta: (A) Os dois locos esto localizados em cromossomos diferentes. + (B) Os resultados esto Na acordo com o esperado de pela lei da segregao independente. (C) A viabilidade dos gentipos Aabb e aaBb de 25%. (D) Os gametas aB e Ab foram produzidos por permuADP + Pi ATP tao durante a meiose. + K (E) Os resultados se devem ocorrncia de no disjunGlicose o durante a meiose. + H H+

Assinale a alternativa que identifica corretamente os trs hormnios: (A) A=Luteinizante; B= estrognio; C= progesterona (B) A= FSH; B= luteinizante; C= estrognio (C) A= Luteinizante; B= FSH; C= progesterona (D) A= FSH; B= luteinizante; C= progesterona (E) A= luteinizante; B= progesterona; C= FSH 15) Evoluo ocorre no nvel: (A) do gentipo individual (B) do fentipo individual (C) da variao fenotpica com base ambiental (D) da populao (E) do gentipo da populao 16) Cepas de bactrias patognicas resistentes a antibiticos vm sendo descritas ao longo das ltimas dcadas. Devido ao fenmeno da resistncia aos antibiticos, doenas tidas como passveis de controle, como pneumonia e tuberculose, esto se tornando problemas cada vez maiores de sade pblica. Assinale a afirmativa que indica corretamente as consequncias do abandono precoce do tratamento sobre a resistncia ao antibitico. (A) O abandono precoce do tratamento aumenta a probabilidade de mutaes nas bactrias, tornandoas resistentes. (B) A exposio das bactrias aos antibiticos por curtos espaos de tempo as induz a ativar genes que codificam enzimas que destroem os antibiticos. (C) A capacidade de resistir aos antibiticos induzida pelo uso indiscriminado de antibiticos contra as doenas bacterianas. (D) O uso dos antibiticos por curtos espaos de tempo permite que as bactrias se adaptem a eles, tornando-se resistentes aos seus efeitos. (E) A necessidade de combater as bactrias sensveis sobrecarrega o sistema imunolgico, impedindo-o de eliminar as resistentes.

13) O uso de eletroforese ADP +determinar a sequnATP H + para Pi cia de aminocidos de uma determinada protena em diferentes organismos mostrou que 25% das posies eram ocupadas pelos mesmos aminocidos em todos os organismos estudados. Com base nessa informao podemos afirmar que: H+ (A) Todos os organismos estudados so da mesma espcie. (B) Nenhuma mutao produziu variao nessas posies ao longo da evoluo. (C) Os aminocidos nessas posies no interferem pelicanos salmes na conformao dessa protena (D) As substituies de aminocidos nessas posies coppodes so seletivamente neutras. arenques camares (E) A seleo natural ajudou a conservar os aminocidos dessas posies algas 14) O grfico abaixo descreve a concentrao mdia de trs hormnios coletados no sangue de mulheres adultas saudveis.50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 Concentrao no sangue

A C B 0 5 10 15 20 25 30 35 Dia do ciclo

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50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 17)0O 0

Concentrao no sangue

80 70 A C B 60 50 40 30de tutores

Pr-Vestibular social :: seleo30 20 10

40

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grfico abaixo mostra os valores de presso 5 10 15 20 25 30 35 sangunea e presso parcial (pp) de oxignio nas saDia do ciclo das das quatro cavidades cardacas de um mamfero. Assinale a opo que indica corretamente a direo do fluxo de sangue.100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 A B C D 60 50 40 30 20 10 0

0 0 19) O grfico a seguir mostra as taxas de filtrao, A B C D excreo e reabsoro de glicose pelo nfron em funo da concentrao de glicose no plasma. Com base no grfico podemos afirmar que:

Presso pp O2

Taxas (mg/min)

1000 875 750 625 500 375 250 125 0 0

Manejo de glicose pelo nefron filtrao reabsoro excreo

Taxas (mg/min)

(A) D A C B (B) D A B C (C) D B C A 1000 Manejo de glicose pelo nefron (D) D B A C (E) D875 C B A filtrao excreo 18) Assinale a alternativa que contm as estruturas na 625 ordem correta da passagem do sangue por elas, onde VE e 500 representam ventrculo esquerdo e direito, resVD pectivamente. 375 (A) VE - veias sistmicas - circulao pulmonar - artrias sistmicas - aorta - VD 250 (B) circulao pulmonar - VD - aorta - artrias sistmicas - 125 sistmicas - VE veias (C) VE 0 aorta - artrias sistmicas - veias sistmicas 0 200 400 600 800 VD - circulao pulmonar Glicose no plasma (mg/100ml de plasma) (D) VD - circulao pulmonar - artrias sistmicas veias sistmicas - VE - aorta (E) VD - circulao pulmonar - aorta - VE - artrias sistmicas - veias sistmicas Citosol Ncleo DNA Controle de transcrio (I) Transcrito primrio Controle de processamento (II) mRNA Controle de traduo (III) Protena Controle de atividade proteica (IV)prova-selecao-tutores2011-fonte2.indd 9

200

400

600

800

Glicose no plasma (mg/100ml de plasma)

750

reabsoro

(A) a taxa de reabsoro de glicose proporcional concentrao de glicose no plasma, indicando transporte passivo. Citosol (B) as concentraes de glicose no plasma e no filtrado tornam-se diferentes Ncleo a concentrao de quando glicose no plasma DNA ultrapassa 300mg/100ml (C) A taxa de transporte mxima da reabsoro de Controle de transcrio (I) 375 mg/min, quando os carreadores alcanam a saTranscrito primrio turao. Controle de processamento (II) (D) o limiar renal de aparecimento de glicose na urina mRNA ocorre na concentrao de 600mg/100ml, quando a Controle de traduo (III) curva de excreo ultrapassa a curva de reabsoro. Protena (E) a filtrao da glicose um processo proteica (IV) de transporte Controle de atividade ativo que mantm iguais as concentraes de glicose no plasma e no filtrado glomerular 20) A digesto qumica no estmago acontece pela ao de enzimas e do cido clordrico. Sobre este ltimo correto afirmar que: (A) A desnaturao das protenas pelo HC torna as ligaes peptdicas entre os aminocidos acessveis s enzimas digestivas. (B) O HC secretado no estmago pelas clulas principais em vescula que tambm contem pepsinognio.

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Taxas (mg/min)

1000 875 750 625

Manejo de glicose pelo nefron filtrao reabsoro excreo

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(C) A presena do HC estimula as clulas mucosas a secretarem muco e bicarbonato que protegem a superfcie do estmago. (D) A secreo de HC inibida pela liberao de gastrina. (E) O HC estimula a liberao de lipase gstrica pelas clulas principais. 21) Em 1996 a indstria alimentcia desenvolveu um substituto da gordura denominado Olestra. O Olestra um polister de sacarose formado por uma sacarose com 6-8 cidos graxos ligados a ela. Embora tenha consistncia e paladar semelhante gordura, no pode ser digerido pelas enzimas intestinais e nem absorvido pelo epitlio intestinal. Alimentos contendo Olestra foram introduzidos no mercado porm verificou-se uma srie de efeitos colaterais desagradveis como constipao, flatulncia e diarria. Alm dos efeitos colaterais citados, o consumo excessivo do Olestra como substituto das gorduras poderia ocasionar: (A) aumento da concentrao de cidos graxos no sangue. (B) diminuio da absoro de carboidratos pelo epitlio intestinal. (C) aumento da absoro de sacarose pelo epitlio intestinal. (D) inativao das lipases intestinais. (E) deficincia na absoro de vitaminas lipossolveis. 22) Durante a construo de uma biblioteca de DNA complementar (cDNA), os RNA mensageiros (RNAm) produzidos aps o processamento do RNA so utilizados como molde pela transcriptase reversa, originando um cDNA. Este cDNA usado como molde para a sntese de sua fita complementar. Podemos afirmar que a biblioteca de cDNA produzida: (A) a partir de xons e ntrons, podendo ser obtida de qualquer tipo celular que no esteja em processo de diviso. (B) a partir da regio promotora e dos ntrons, podendo ser obtida de qualquer tipo celular a qualquer momento. (C) a partir da regio promotora e de xons, podendo ser obtida de qualquer tipo celular que no esteja em processo de diviso.

(D) somente a partir de xons, podendo ser obtida 500 apenas das clulas onde o gen em questo transcrito. 375 (E) somente a partir de ntrons, podendo ser obtida de qualquer250 celular a qualquer momento. tipo 23) A regulao da expresso gnica uma funo 0 bsica dos organismos procariticos e eucariticos. A800 0 200 400 600 figura a seguir mostra Glicose no plasma (mg/100ml de plasma) diferentes nveis de controle dessa expresso em eucariotos. A respeito dela, assinale a alternativa que corretamente relaciona o nvel de regulao sua atividade na clula.Citosol Ncleo DNA Controle de transcrio (I) Transcrito primrio Controle de processamento (II) mRNA Controle de traduo (III) Protena Controle de atividade proteica (IV) 125

(A) No nvel II de regulao o processamento do RNA permite aos seres vivos produzir a mesma protena a partir de dois genes diferentes. (B) O nvel II de regulao s pode ser utilizado por eucariotos, uma vez que em organismos procariotos no ocorre a edio do transcrito primrio. (C) No nvel III de regulao deve haver a alterao de pelo menos trs nucleotdeos, para que a sntese protica seja interrompida pela gerao de um cdon de parada. (D) No nvel IV de regulao as nicas maneiras de inativar uma protena so variaes de temperatura e/ou de pH. (E) O nvel IV de regulao pode ser realizado tanto por procariotos quanto por eucariotos, no entanto, nos procariotos, a inativao sempre irreversvel.

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Utilize o texto a seguir para responder s questes 24 e 25 Segundo a teoria de Lynn Margulis, as atuais mitocndrias das clulas eucariontes tm origem num procarionte aerbico que viveu dentro de outro organismo, tambm unicelular, mas provavelmente de maiores dimenses, obtendo assim proteo e alimento e fornecendo ao hospedeiro a energia proveniente da respirao celular. Atualmente, algumas protenas funcionais das mitocondriais so agregados de produtos gnicos de origem nuclear e mitocondrial. 24) Considerando os diferentes aspectos da evoluo da relao entre mitocndrias e clulas eucariontes, podemos afirmar que: (A) inicialmente era de competio e tornou-se simbitica. (B) inicialmente era de protocooperao e tornou-se de amensalismo. (C) inicialmente era de parasitismo e tornou-se simbitica. (D) inicialmente era de protocooperao e tornou-se simbitica. (E) inicialmente era de amensalismo e tornou-se parasitismo. 25) Assinale a opo que indica uma caracterstica das mitocndrias que NO PODE ser considerada evidncia de sua origem bacteriana (A) Duplicao por fisso binria. (B) Presena de DNA em cromossomo circular. (C) Cdons semelhantes aos de procariotos. (D) Ribossomos compostos por subunidades dos tipos 30S e 50S. (E) Sntese de ATP a partir de ADP e Pi.

Anotaes

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Fsica

Especfica

1) Um bloco de peso 2,0 x 102 N est subindo um plano inclinado de 30 com velocidade constante. A fora que puxa o bloco paralela ao plano. Considere os atritos desprezveis. Sendo assim, o valor da fora que puxa o bloco igual a: (A) 50 N (B) 75 N (C) 1,0 x 102 N (D) 1,3 x 102 N (E) 1,5 x 102 N 2) O sistema representado a seguir chama-se Mquina de Atwood. Consiste em dois corpos presos por uma corda que passa sobre uma roldana. As massas dos corpos so iguais a 7,0 kg e 9,0 kg. Considere os atritos desprezveis, e, a acelerao da gravidade local igual a 10 m/s2. Neste caso, o valor da acelerao do movimento dos corpos aproximadamente igual a: (A) 10 m/s2 (B) 9,8 m/s2 (C) 1,0 m/s2 (D) 1,3 m/s2 (E) 1,5 m/s2 3) Um carrinho de massa 0,20 kg, inicialmente em repouso, desloca-se em uma pista, puxado por uma fora de intensidade 1,5 N. A Q1 pista e a fora so horizontais e alinhadas. Supondo os atritos desprezveis, a velocidade do carrinho depois de deslocar-se 30 cm aproximadamente igual a: (A) 2,1 m/s (B) 4,5 m/s (C) 6,7 m/s (D) 7,5 m/s (E) 8,5 m/s 4) Um automvel de massa 9,0 x 102 kg percorre uma estrada horizontal. A seguir, ele freado, e, passa a deslizar at parar. O coeficiente de atrito cinemtico entre o carro e o asfalto 0,80. Considere constante a acelerao aplicada ao carro a partir do instante que ele passa a deslizar, e, a acelerao da , r gravidade local igual a 10 m/s2. Sob estas condies, a acelerao aplicada ao carro, a partir do instante R1 que ele passa a deslizar igual a: (A) 4,0 m/s2 (B) 9,0 m/s2 (C) 1,0 m/s2 (D) 7,5 m/s2 2 (E) 8,0 m/s

5) Uma bola de massa 1,0 kg e velocidade (+ 12) m/s, colide frontalmente com uma bola de massa 2,0 kg com velocidade ( 24) m/s. A coliso perfeitamente elstica. A velocidade de cada bola, imediatamente aps a coliso igual a: (A) (+ 4,0) m/s e ( 2,0) m/s (B) (-36) m/s e zero (C) (+ 1,0) m/s e (+ 48) m/s (D) ( 7,5) m/s e (+ 30) m/s (E) (+ 8,0) m/s e ( 16) m/s 6) Uma mola est presa por uma de suas extremidades ao teto de uma sala. A outra extremidade sustenta um bloco de 50 g de massa. A cada 21 g que so adicionados extremidade da mola, ela distende-se de 7,0 cm. Considere a acelerao da gravidade local igual a 10 m/s2. correto afirmar que a constante elstica da mola igual a: (A) 3,0 N/m (B) 21 N/m (C) 6,0 N/m (D) 7,0 N/m (E) 1,5 N/m 7) Uma corda horizontal est presa pelas extremidades s paredes de uma sala. A seguir, pendura-se um corpo de 50 N no meio da corda. Ento, as duas metades passam a formar entre si um ngulo de 120. Q2 Pode-se afirmar corretamente que a trao na corda P vale: (A) 25 N (B) 98 N (C) 49 N (D) 13 N (E) 50 N 20 8) Trs cargas eltricas Q1 = +20 C, Q2 = 20 C e Q3 = 40 C so colocadas nos vrtices de um tringulo eqiltero de 10 cm de lado. As cargas encontram-se no vcuo. Sabendo-se que a constante eletrosttica do vcuo igual a 9,0 x 109 Nm2/C2, a intensidade da fora eltrica resultante na carga Q3 vale: (A) 1,2 x 1014 C2/m2 (B) 4,0 x 1014 C2/m2 14 2 2 (C) R2 7,2 x 10 C /m (D) 1,6 x 1014 C2/m2 (E) 6,4 x 1014 C2/m2

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n

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9) O ncleo do hlio tem carga +2e, o ncleo do nenio tem carga +10e. Suponha-os no vcuo. A fora de repulso entre ambos, quando a distncia entre eles 3,0 nm vale aproximadamente: Dados: e = 1,6 x 1019 C; 1 nm = 109 m; constante eletrosttica do vcuo = 9,0 x 109 Nm2/C2 (A) 3,2 x 1010 N (B) 5,1 x 1010 N 10 (C) 6,4 x 10 N (D) 1,6 x 1010 N (E) 2,5 x 1010 N 10) Duas cargas eltricas Q1 = + 20 x 108 C, Q2 = 5,0 x 108 C so colocadas nas extremidades de uma haste de borracha com 10 cm de comprimento, veja figura a seguir. A intensidade do campo eltrico no ponto mdio P de: Dado: constante eletrosttica do meio = 9,0 x 109 Nm2/C2 Q1 (A) 2,5 x 105 N/C (C) 5,4 x 105 N/C (E) 5,0 x 105 N/C P (B) 6,0 x 105 N/C (D) 9,0 x 105 N/C Q2

12) Trs cargas eltricas pontuais so colocadas sobre o eixo x de um sistema de eixos cartesianos. Os valores e as posies das cargas so: Q1 = +2,0 x 106 C em x1 = + 20 cm, Q2 = 3,0 x 106 C em x2 = + 30 cm e Q 6 Q3 = 4,0 x 101 C em x3 = + 40 cm. As cargas esto P imersas em um meio onde a constante eletrosttica igual a 9,0 x 109 Nm2/C2. O potencial eltrico na origem (x = 0) vale: (A) + 90 x 103 V (B) 9,0 x 103 V 20 (C) + 9,0 x 103 V (D) 90 x 103 V (E) 90 x 106 V 13) O circuito eltrico representado na figura a seguir composto de uma bateria (, r) e dois resistores, R1 e R2. , r R1 R2

Q2

20 11) Na figura a seguir, a bolinha na extremidade do fio tem massa igual a 0,60 g e est em equilbrio em um campo eltrico horizontal, uniforme, de intensidade 7,0 x 102 N/C. Podemos afirmar corretamente: o Q mdulo 1e o sinal da carga eltrica da bolinha so P iguais a: Dados: acelerao da gravidade = 10 m/s2; , r sen(20) = 0,34; cos(20) = 0,94 R1 R2 20

Os valores dos elementos do circuito so: = 18 V, r = 1,0 , R1 = 12 e R2 = 5,0 . Pode-se afirmar corretamente que a corrente no circuito, a ddp em cada resistor e a ddp nos terminais da bateria so, respectivamente, iguais a: n Q2(A) 1,0 A, 12 V, 5,0 V e 17 V (B) 1,0 A, 12 V, 2,5 V e 18 V 1,48 (C) 2,0 A, 6,0 V, 7,5 V e 18 V (D) 1,5 A, 9,0 V, 5,0 V e 18 V 1,47 (E) 1,0 A, 10 V, 12 V e 18 V 1,46 14) Vrios resistores de 40 devem ser ligados de 1,45 tal maneira que uma corrente de 15 A passe pela associao quando esta ligada em uma fonte de 300 400 500 600 700 800 120 V. correto afirmar que: (A) Cinco resistores devem ser ligados em srie. (B) Quatro resistores devem ser ligados em paralelo. (C) Cinco resistores devem ser ligados em paralelo. (D) Quatro resistores devem ser ligados em srie. (E) Seis resistores devem ser ligados em paralelo. f1 f2

(nm)

(A) + 3,1 x 106 C n (B) 3,1 x 106 C , (C) + 6,2 x 106 C r (D) 6,0 x 106 C 1,48 (E) 5,0 x 105 C R1 1,47 1,46 1,45 300 400 500

R2

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600

700

800

(nm)

objeto

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Q1

, r

P

Q2 nde tutores

Rs 14 R:: Pr-Vestibular 2 ocial :: seleo 1

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1,48 15) A figura a seguir mostra o ndice de refrao n 20 em funo do comprimento de onda , para um meio transparente luz. n 1,47 17) Um objeto de altura h est posicionado perpendicularmente ao eixo principal de um espelho 1,46 esfrico, a 16 cm de seu vrtice. A imagem obtida 1,45 direita e tem altura h/5. correto afirmar: este espelho : (A) cncavo, de distncia 600 4,0 cm 800 focal 700 300 400 500 (nm) (B) cncavo, de distncia focal 2,7 cm (C) convexo, de distncia focal 4,0 cm (D) convexo, de distncia focal 5,0 cm (E) convexo, de distncia focal 4,0 cm 18) A figura a seguir mostra um objeto, uma lente f f2 convergente1 e um anteparo. A distncia entre a lente e o anteparo igual a 20 cm. A imagem formada sobre o anteparo tem o mesmo tamanho do objeto. A distncia focal da lente em centmetros igual a:

1,48 1,47 1,46 1,45 300 R1

, r R2

400

500

600

700

800

(nm)

Para a luz violeta, e, para a luz vermelha, os valores dos ndices de refrao so, respectivamente: n (A) 1,45 e 1,47 (B) 1,46 e 1,47 (C) 1,47 e f1,46 f2 1 1,48 (D) 1,48 e 1,44 1,47 (E) 1,47 e 1,45 1,46 16) Um sistema ptico composto de uma lente convergente e um espelho cncavo, como representado 1,45 na figura a seguir. A distncia focal da lente f1, e a distncia focal do espelho f2. A distncia entre a objeto 400 300 500 600 20700 800 (nm) cm lente e o espelho 2(f1 + f2). Um objeto est a 2f1 da lente. Um observador olhando para o espelho atravs anteparo lente da lente, afirma corretamente:

objeto lente (A) 15 cm (C) 10 cm (E) 20 cm

20 cm anteparo (B) 7,5 cm (D) 5,0 cm

f1

f2

19) Uma lente convergente de distncia focal 7,5 cm, 30 cm forma imagens ntidas de um objeto luminoso em uma tela localizada a 40 cm do objeto. As duas posies possveis para a distncia entre o objeto e a lente so: (A) 11 cm e 29 cm (B) 10 cm e 30 cm (C) 15 cm e 25 cm (D) 12 cm e 28 cm (E) 20 cm e 20 cm 20) Um recipiente com 20,0 g de vapor dgua na temperatura 1,00 x 102 C colocado em um ambiente onde a temperatura igual a 20,0 C. O calor cedido ao ambiente igual a: Dados: LF = 540 cal/g; c = 1,00 cal/g C (A) 1,24 x 103 cal (B) 9,20 x 103 cal (C) 1,08 x 104 cal (D) 1,24 x 104 cal (E) 1,60 x 103 cal

30 cm (A) A imagem final real, invertida, tem a mesma posio do objeto e ampliao 1. (B) A imagem final real, invertida, tem a mesma posio do objeto e ampliao 2. (C) A imagem final virtual, direita, tem a mesma posio do objeto e ampliao 0,5. objeto 20 cm (D) A imagem final real, direita, tem a mesma posio do objeto elente ampliao 1. anteparo (E) A imagem final real, direita, tem a mesma posio do objeto e ampliao 2.

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1,47 1,46 1,45Pr-Vestibular social :: seleon

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1,48

1,47

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300

400

500

600

700

800

(nm)

1,46 1,45 24) Quando um submarino desce a uma profundidade 2 de 1,0 x 10 m, a sua superfcie externa fica sujeita a 300 400 500 600 uma presso total igual a: Dados: presso atmosfrica 1,0 x 105 N/m2 ; acelerao da gravidade 10 m/s2; densidade da gua do mar 1,03 g/cm3. f1 (A) 1,13 x 106 N/m2 (B) 2,13 x 105 N/m2 (C) 1,13 x 104 N/m2 (D) 3,13 x 103 N/m2 (E) 1,13 x 105 N/m2 objeto

21) Um cubo de gelo de massa 1,0 g e temperatura 0 C transforma-se em gua a 0 C. Despreze a pequena variao de volume. correto afirmar: (A) A energia interna permaneceu constante. (B) A energia interna diminuiu. f f (C) A energia 1 interna aumentou de 540 2 cal. (D) A energia interna diminui de 80 cal. (E) A energia interna aumentou de 80 cal. 22) Em um laboratrio didtico h um cilindro com mbolo mvel contendo gs ideal. Quando a temperatura 27 C, o mbolo encontra-se a 30 cm de objeto 20 figura a seguir). distncia do fundo do cilindro (veja a cm Quando a temperaturalente for igual a 147 C esta distncia anteparo ser igual a: (Considere o atrito desprezvel).

700

800

(nm

f2

20 cm anteparo

30 cm (A) 40 cm (B) 42 cm (C) 41 cm (D) 37 cm (E) 25 cm 23) Um recipiente adiabtico dividido em duas partes por meio de uma parede. No compartimento da direita h um mol de um gs ideal. No compartimento da esquerda o volume Z vezes maior do que o da direita e nele tambm h um mol de um outro gs ideal sob presso P. O sistema est em equilbrio trmico. Um furo feito na parede de separao. Aps um certo intervalo de tempo a mistura de gases homognea. A presso final da mistura : (A) ZP/(Z+1) (B) (Z+1)/2ZP (C) (Z+1)/ZP (D) 2ZP/(Z+1) (E) 2ZP/Z

25) A figura a seguir mostra uma esfera de massa lente 25 g em equilbrio, totalmente imersa na gua, e, presa ao teto por meio de um fio. O valor da trao no fio igual a: Dados: acelerao da gravidade 10 m/s2; 30 cm densidade do material da esfera 2,5 g/cm3; densidade da gua 1,0 g/cm3. (A) 2,5 x 101 N (B) 3,5 x 101 N (C) 1,5 x 101 N (D) 3,0 x 101 N (E) 1,3 x 101 N

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Geografia

Especfica

1) A grande diferena entre o Canad e os Estados Unidos que no temos fronteira com Mxico.Naomi Alboim, ex-autoridade de Imigrao do Canad; Folha de So Paulo, 22/11/2010.

3) A tabela a seguir apresenta o percentual de oferta de energia para a indstria no Brasil e nos pases da Organizao para Cooperao e Desenvolvimento Econmico (OCDE), num intervalo de tempo superior a 30 anos. Oferta Interna de Energia para Indstria (%) Especificao Derivados de Petrleo Gs Natural Carvo Mineral Eletricidade Biomassa Brasil 1973 39,3 0,1 7,0 11,1 42,4 2009 16,3 9,4 12,2 20,9 41,2 Pases OCDE 1973 32,6 26,6 18,8 17,7 4,4 2007 15,2 30,5 15,0 31,0 8,2

Apesar do Acordo Norte-Americano de Livre Comrcio (NAFTA), a fronteira entre Mxico e Estados Unidos se caracteriza por: (A) inexistncia de vias de circulao modernas entre os dois pases. (B) alta taxao dos Estados Unidos produo agrcola do Mxico. (C) acesso terrestre restritivo aos norte-americanos ao Mxico. (D) exportaes reduzidas de produtos mexicanos para os Estados Unidos. (E) entrada restrita de trabalhadores mexicanos nos Estados Unidos. 2) O Vietn no mais s o nome de uma guerra.Nelson Bacic Olic, Revista Pangea, 28/11/2007.

Fonte: Ministrio de Minas e Energia/Brasil.

Este comentrio refere-se situao atual do Vietn, porque: (A) as vrias etnias no pas continuam disputando o poder poltico por meio de uma guerra civil, criando possibilidades de novas divises no territrio. (B) as reformas econmicas implementadas em meados da dcada de 1980 fortaleceram setores que aumentaram as exportaes e o PIB do pas. (C) se transformou num pas capitalista regido por um governo democrtico, disputado por vrios partidos polticos, embora no exista mais o antigo Partido Comunista. (D) a boa infraestrutura educacional est possibilitando exportao de mo-de-obra qualificada e barata. (E) a estrutura porturia se tornou extremamente eficiente, caracterizando o pas como um plo exportador de produtos gerados no sudeste asitico.

Com base na tabela e nas caractersticas industriais dos referidos pases, certo afirmar que: (A) A forte presena da indstria de acar e de siderurgia, entre outras, empregando carvo vegetal no Brasil, provoca a grande participao da biomassa na matriz energtica brasileira. (B) O intenso uso de energia eltrica no setor industrial dos pases da OCDE na dcada de 2000 est associado ao pouco desenvolvimento tecnolgicos destes pases. (C) A variao da disponibilidade de gs natural em territrio nacional leva s diferentes taxas de uso desta fonte na indstria do Brasil e dos pases da OCDE. (D) Houve forte diminuio no uso dos derivados de petrleo no setor industrial de todos os pases porque na dcada de 1970 o movimento ambientalista se intensificou, rechaando fontes poluentes. (E) A baixa participao do carvo mineral no consumo energtico da indstria ocorre devido ao esgotamento das jazidas, j que se trata de uma fonte de energia usada h 200 anos.

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4) ... em um estudo sobre plantadores de tabaco, em Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, verificamos que eles, antes de plantar o fumo, recebem do comprador, da fbrica de cigarros, as sementes, alm de instrues detalhadas de como devem plant-las, quais so os tratos que devem dar planta, quantas vezes devem regar, como deve ser colhido e processado o fumo. Toda a tecnologia de produo cuidadosamente determinada pelo comprador () Neste caso, quem determina o custo de produo o comprador. Ento, ele tambm fixa o preo.SINGER, P. Aprender Economia. So Paulo: Brasiliense, 1983.

6) O grfico a seguir ilustra a variao da taxa de mortalidade infantil no Brasil e algumas regies especficas, no perodo entre 1930 e 1990. Analise o grfico e as afirmativas abaixo.Taxa de Mortalidade Infantil

%o 200 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0

O setor agropecurio brasileiro apresenta vrias caractersticas relacionadas ao agronegcio. A situao apresentada pelo texto evidencia: (A) o emprego da biotecnologia para aumentar a produtividade no campo. (B) a submisso do pequeno produtor rural s empresas agroindustriais. (C) a relao entre empresas agroindustriais e produtores rurais definindo suas margens de lucro. (D) o despreparo do agricultor que depende da importao de tecnologia de cultivo. (E) a falta de interveno do Estado para modernizar o setor agrcola. 5) Vrias cidades no interior do Nordeste brasileiro vm se destacando na produo de frutas tropicais, tendo como grande consumidor o mercado europeu. Esta produo favorecida por: (A) clima quente e com expressiva umidade relativa do ar, embora ocorra baixa precipitao. (B) solos cujas caractersticas de fertilidade incluem sdio e potssio, importantes para desenvolvimento de frutas. (C) emprego de transgnicos e insumos qumicos que superam as adversidades climticas da regio. (D) projetos governamentais e privados de irrigao e clima seco, que evita a proliferao de pragas. (E) subsdios governamentais que financiam atividades de extenso agrcola para os pequenos produtores rurais.

1930 1935 1940 1945 1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 Brasil Norte Nordeste Sul

I A mortalidade infantil vem declinando no Brasil devido implantao de polticas sanitrias em alguns Areo 0,4% Aquavirio centros urbanos, onde se concentram boa parte para 13,0% populao brasileira. Dutovirio II As taxas de mortalidade infantil ao longo das 3,6% dcadas refletem ainda as diferenas regionais do Rodovirio Brasil, 58,0% destacando-se o contraste de valores entre os Ferrovirio estados do Sul e do Nordeste. 25,0% III O aumento do ritmo de queda da taxa de mortalidade infantil no Brasil a partir de 1975 est vinculado expanso do saneamento bsico at as reas rurais. IV A diferena da taxa de mortalidade infantil entre % Urbanizao no Brasil o Nordeste e o Sul do Brasil foi aumentando ao longo 100 das dcadas devido s polticas regionais de Estado 80 privilegiando este ltimo. 60 Esto corretas somente as afirmativas: 40 (A) I, II e III. 20 (B) I e II. 0 (C) II, III e IV. 1960 1980 1999 (D) III e IV. Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul (E) II e III.

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7) O fluxo migratrio da regio Nordeste do Brasil para a regio Sudeste vem diminuindo desde a dcada de 1980, como apontam os ltimos Censos Demogrficos. Marque a opo que NO contenha fatores corretos que contribuem para esta tendncia. (A) As capitais regionais nordestinas esto atraindo migrantes da regio semi-rida nordestina, que continua como rea de expulso populacional. (B) A fronteira agrcola nos estados do Centro-Oeste se tornou bem dinmica, abrangendo complexos agroindustriais que tambm ativam a economia urbana. (C) A abertura comercial e as crises econmicas mundiais nas ltimas dcadas provocaram a desindustrializao nas regies metropolitanas do Sudeste, reduzindo seus atrativos para migrantes. (D) O processo de descentralizao industrial criou oportunidades de empregos em cidades mdias nas diferentes regies brasileiras. (E) Verifica-se um fluxo de retorno de nordestinos do Sudeste, devido aos recentes empreendimentos industriais e de servios em cidades do Nordeste. 8) A passagem de ano entre 2009 e 2010 no Estado do Rio de Janeiro foi marcada pela tragdia em Angra dos Reis. Grandes deslizamentos de terra ocorreram no morro da Carioca (rea continental) e na Praia do Bananal (Ilha Grande). Sobre a ocorrncia de deslizamentos correto afirmar que: (A) trata-se de um fenmeno natural impulsionado por caractersticas geomorfolgicas e pluviomtricas locais. (B) causado por construes irregulares em encostas, visto que este processo s ocorre em reas ocupadas pelo homem. (C) a vegetao, aumentando as taxas de escoamento superficial, colabora para a ocorrncia deste processo. (D) este processo s se desenvolve ao longo de vertentes muito inclinadas, cuja base foi alterada por construes de estradas e de prdios/casa residenciais. (E) chuvas de grande intensidade contribuem para este processo, pois intensificam o escoamento superficial que carrega as partculas do solo.

9) Observe o mapa:

As reas assinaladas no mapa correspondem a pases que: (A) possuem populao predominantemente mulumana. (B) deram origem OCDE, promovendo intercmbio tecnolgico na prospeco de petrleo. (C) firmaram acordo de comrcio de subprodutos do petrleo, encarecendo o preo da gasolina. (D) possuem as maiores reservas de combustveis fsseis do mundo atual. (E) fundaram a Organizao dos Pases Produtores de Petrleo, constituindo um cartel. 10) Em 4/02/2010, a Revista Exame reportou resultados do Conselho Global de Energia Elica, onde o Brasil aumentou 77% da sua capacidade de gerao de energia elica no ano de 2009. Algumas regies brasileiras apresentam um alto potencial para produo de energia por meio elico. Sobre este assunto, analise as afirmativas a seguir. I O Sul do Brasil possui expressiva freqncia de ventos relacionados ao deslocamento de massas de ar e proximidade de centros de presso atmosfrica. II Toda a faixa litornea brasileira apresenta um alto potencial elico devido atuao da massa equatorial continental, cuja instabilidade gera ventos constantes. III Alguns estados do Nordeste do Brasil j esto instalando parques elicos, aproveitando a intensidade e freqncia de ventos alsios que atingem a regio. IV - O Estado do Amazonas possui alta freqncia de ventos fortes relacionada aos movimentos de conveco e precipitao. As afirmativas corretas so: (A) I e II. (B) I, II e III. (C) I e III. (D) III e IV. (E) II, III e IV.

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11) No incio da dcada de 1990 foi assinado o Acordo Norte-Americano de Livre Comrcio (NAFTA, sigla em ingls), reunindo Estados Unidos, Canad e Mxico. Este acordo alterou relaes econmicas entre os pases signatrios trazendo muitos benefcios socioeconmicos. Assinale a opo INCORRETA sobre este assunto. (A) Sua criao beneficiou a economia mexicana, por meio de investimentos diretos atrados pela mo-deobra mais barata. (B) Este acordo prev a mobilidade de empresas entre os trs pases em busca de reduo do custo de produo. (C) Devido a este acordo, empresas mexicanas penetraram no grande mercado consumidor dos Estados Unidos, levando expanso destas. (D) O mercado consumidor que se forma com o NAFTA e a produo de riquezas no so muito significativos no mercado mundial, devido pouca relevncia da economia do Mxico e do Canad (E) A estruturao deste acordo veio consolidar relaes comerciais j intensas do Canad e Mxico com os EUA. 12) Nos ltimos anos, tem se observado um processo de desconcentrao industrial no Brasil. Entre vrios fatores, este processo est relacionado: (A) oferta de iseno fiscal em diferentes municpio e/ou estados, os quais podem apresentar tambm mo-de-obra local barata. (B) ao aumento de investimentos educacionais melhorando a qualificao de trabalhadores, sobretudo nos estados do Centro-Oeste brasileiro. (C) expanso de polticas de desenvolvimento regional, como a consolidao da Zona Franca de Manaus. (D) ao processo de privatizaes em setores estratgicos, induzindo o desenvolvimento da atividade industrial em todo o territrio. (E) ao esgotamento da infraestrutura das regies metropolitanas e atuao de sindicatos fortes nas regies Sul e Sudeste.

13) O Brasil drenado por uma srie de rios navegveis, constituindo bacias hidrogrficas que atravessam diferentes estados brasileiros e alcanam o mar. Mesmo com este potencial verifica-se que: (A) as interferncias das obras para implantao de hidrovias sobre a dinmica fluvial afetam os ecossistemas, causando grande impacto ambiental. (B) diversos rios navegveis esto situados em reas com baixa produo econmica, alm do transporte hidrovirio ser pouco priorizado no pas. (C) o Brasil j possui uma das mais extensas malhas hidrovirias do mundo, sendo um dos maiores meios de transporte de pessoas e mercadorias no Sudeste e Nordeste. (D) as dificuldades de implantao das principais hidrovias brasileiras foram superadas com investimentos governamentais, buscando reduzir o custo Brasil. (E) a relao custo-benefcio na implantao de hidrovia no Brasil desfavorvel devido aos tipos de produtos exportados pelo pas. 14) A terceirizao, no contexto da economia mundial globalizada, aparece como estratgia para incrementar a competitividade e produtividade, assim como diminuir custos. Sobre o efeito da terceirizao na economia, assinale a opo correta: (A) Fortalecimento das reivindicaes trabalhistas e do movimento sindical devido ao aumento do nmero de empregados diretos na cadeia produtiva. (B) Incorporao pelos monoplios ou oligoplios de micros, pequenas e mdias empresas, diminuindo a quantidade destas nas economias nacionais. (C) Provoca a expanso do setor secundrio da economia devido melhoria das atividades de servios prestados. (D) Surgimento de novas relaes de trabalho por compra e venda de servios substituindo as relaes formalizadas diretas de emprego. (E) Ampliao do nmero de trabalhadores formais no mercado de trabalho, com melhoria salarial e especializao tcnica.

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%o 200 180 160 140 120 80 60 40 20 0

Taxa de Mortalidade Infantil

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15) A regio do Sudeste Asitico passou por profundas transformaes sociais, polticas e econmicas nas ltimas dcadas, possuindo, atualmente, grande dinamismo econmico. Analise as afirmativas a seguir sobre a economia dos pases desta regio. I A Associao das Naes do Sudeste Asitico (ASEAN), acordo assinado por vrios pases da regio, transformou-se em um tratado de livre comrcio fortalecendo atividades econmicas intra-regionais. II Pases como Filipinas, Indonsia e Tailndia, foram beneficiados pelo crescimento dos investimentos, sobretudo do Japo e dos Tigres Asiticos, conduzindo ao desenvolvimento industrial. III - Aps o fim do socialismo real e das monarquias que governavam os pases da regio, houve condies polticas para o desenvolvimento econmico e abertura de relaes internacionais. IV Embora tenham alcanado um bom nvel tecnolgico, os pases da regio dependem sobretudo da transferncia de tecnologia e aplicaes financeiras da China. Esto corretas as afirmativas (A) I e II, apenas. (B) II, III e IV, apenas. (C) I, II e III, apenas. (D) I e IV, apenas. (E) I, II, III e IV. 16) As cidades, na atual fase do capitalismo, adquiriram caractersticas sociais, econmicas e funcionais especficas. Neste sentido, estudiosos comearam a estabelecer termos que caracterizam diferentes aglomerados urbanos. Observe atentamente as descries a seguir. I Exercem influncia regional. II - Abrigam modernos centros financeiros. III - Irradiam progresso tecnolgico. IV Possuem sedes de grandes empresas nacionais ou transnacionais. V Administram o fluxo de dinheiro e servios nacionais e/ou internacionais. Todas as caractersticas so encontradas em que tipo de aglomerado urbano? (A) Tecnoplo. (B) Megacidade. (C) Cidade global. (D) Megalpole. (E) Metrpole.

17) O grfico a seguir ilustra a matriz de transportes 1930 1935 de carga do1940 1945 1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 Brasil.Brasil Norte Nordeste Sul

Transporte de Carga no Brasil, por modo (2005)Areo 0,4% Aquavirio 13,0% Dutovirio 3,6% Rodovirio 58,0% Ferrovirio 25,0%

Fonte: Ministrio dos Transportes. Plano Nacional de Logstica e Transportes (PNLT) Relatrio Executivo, 2007. Urbanizao no Brasil Considerando o grfico e as caractersticas dos meios 100 de transporte de carga no Brasil, assinale a alternati80 va correta. 60 (A) A navegao de cabotagem, inserida no sistema 40 aquavirio, tem dificuldade de expanso no Brasil em 20 funo do nmero reduzido de portos que recebem 0 navios de grande calado. 1960 1980 1999 (B) A baixa participao do transporte areo na maNorte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul triz est relacionada s difceis condies meteorolgicas em todo o territrio nacional. (C) Embora tenha uma reduzida participao na matriz, o transporte dutovirio apresenta grande potencial de expanso devido s polticas de incentivo ao agronegcio no Brasil e exportao de gros. (D) O transporte rodovirio, embora mais caro e impactante, predomina sobre os demais pois a maior parte dos produtos brasileiros circulam na regio Sudeste. (E) H um grande potencial de desenvolvimento do sistema ferrovirio nacional, cuja participao maior no transporte de cargas colaboraria na diminuio do custo das mercadorias brasileiras. %

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18) Os resultados preliminares do Censo realizado no ano de 2010 confirmam as projees quanto estrutura etria da populao brasileira. Saindo da forma triangular da dcada de 1970, a pirmide etria do Brasil apresenta atualmente tero mdio mais largo que o inferior, equanto o tero superior se expande. Tais mudanas na forma da pirmide etria brasileira esto relacionadas a diferentes fatores EXCETO: (A) Maior acesso da populao aos mtodos contraceptivos, alm da entrada da mulher no mercado de trabalho. (B) Declnio do crescimento vegetativo em funo da reduo da taxa de natalidade, j que as mulheres esto tendo menos filhos. (C) Elevao da expectativa mdia de vida da populao relacionada diminuio da taxa bruta de mortalidade e melhoria nos programas de sade. (D) Reduo da taxa bruta de natalidade, em todas as regies e classes sociais. (E) Elevao das taxas de mortalidade infantil, em virtude da reduo da renda mdia da populao mais pobre. 19) O G20, consolidado aps a quebra do Lehman Brothers, reflete o declnio relativo dos EUA e a multiplicao dos centros de poder econmico gerados pela globalizao.Demtrio Magnoli, Revista Pangea, 15/11/2010.

20) Observe as seguintes caractersticas: I Pas situado no norte da frica II Grande produtor de petrleo III Clima mediterrneo ao norte e desrtico ao sul IV Liderado por Muammar Al-Khadafi desde 1969. Taxa de Mortalidade Infantil %o Estas caracterticas pertencem : 200 180 (A) Angola. 160 140 Lbia. (B) 120 (C) frica do Sul. 100 80 (D) Madagascar. 60 (E) 40 Botsuana.20 0 1930 1935 1940 21) Assinale a1945 1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 alternativa que relaciona corretamente Brasil Nordeste Sul uma regio do EstadoNorte Rio de Janeiro atividade do econmica importante e impacto ambiental gerado. (A) Mdio vale do Paraba do Sul Cultivo de canade-acar e eroso nas encostas Areo (B) Regio dos Lagos 0,4% Aquavirio Explorao petrolfera conti13,0% nental e derramamento de leo nas praias Dutovirio (C) Regio Serrana Agricultura irrigada e saliniza3,6% o do solo Rodovirio (D) Noroeste Fluminense Pecuria e compactao 58,0% Ferrovirio do solo gerando eroso 25,0% (E) Centro-Sul Fluminense Plo industrial automobilstico e poluio atmosfrica

22) Analise o grfico e as afirmativas sobre este.% 100 80 60 40 20 0 Norte 1960 Nordeste 1980 Centro-Oeste 1999 Sudeste Sul Urbanizao no Brasil

Sobre este tema correto afirmar que: (A) Em funo da crise econmica dos Estados Unidos este perdeu a presidncia do acordo econmico do G20. (B) O crescimento econmico de pases como China, Brasil e ndia, subsidiou uma maior fora poltica nas discusses econmicas internacionais. (C) O fracasso dos Estados Unidos na guerra do Afeganisto e Iraque tem minado a posio de liderana poltica e econmica dos norteamericanos. (D) Os BRICs despontaram nos ltimos anos como novos plos regionais de poder econmico devido s polticas de redistribuio de renda e prticas democrticas. (E) Novos centros de poder econmico surgiram devido crise poltico-econmica de pases como Alemanha, Japo e Inglaterra.

I O aumento da urbanizao no Brasil foi causado pelo incremento das atividades industriais, que atualmente apresentam maior peso econmico no PIB brasileiro. II O rpido aumento da urbanizao no CentroOeste foi favorecido pela expanso do agronegcio que envolve atividades comerciais, de servios e industriais, concentradas em cidades.

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III As regies Norte e Nordeste apresentam as menores taxas de urbanizao j que uma parte da sua populao reside no ambiente rural. IV A regio Sudeste sempre teve a maior taxa de urbanizao devido ao enfraquecimento das atividades agrcolas e maiores investimentos nas atividades de comrcio e de servios. Esto corretas as afirmativas: (A) I e II, apenas. (B) I e III, apenas. (C) II e III, apenas. (D) III e IV, apenas. (E) I, II e IV, apenas. 23) O ato de vender um bem ou servio no comrcio internacional com um valor abaixo de seu preo no mercado de origem denominado de: (A) dumping. (B) cartel. (C) holding. (D) cooperativismo. (E) protecionismo. 24) A famlia dos irmos Joo, Jos, Pedro e Omar ocupa, h mais de 10 anos, uma pequena rea do que juridicamente considerado terras devolutas. Podemos caracterizar a famlia como de: (A) grileiros. (B) parceiros. (C) proprietrios. (D) latifundirios. (E) posseiros. 25) O ndice que melhor avalia o desenvolvimento socioeconmico de um pas : (A) Renda per capita, pois evidencia a distribuio das riquezas do pas entre sua populao. (B) PIB, pois consiste no somatrio dos valores de todos os produtos industriais e agrcolas do pas. (C) Urbanizao, pois as atividades secundrias e tercirias expressam o grau tecnolgico do pas. (D) IDH, pois rene indicadores sociais que refletem a condio e qualidade de vida no pas. (E) Taxa de mortalidade, pois evidencia o nvel de sade e longevidade no pas.

Anotaes

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Histria

Especfica

1) As noes clssicas da crtica histrica, tais como cincias auxiliares, escolha de fontes, materiais histricos nobres, etc., so doravante abolidas da pesquisa histrica africana, o que assinala uma importante etapa na historiografia contempornea. A prtica da histria na frica torna-se um permanente dilogo interdisciplinar. Novos horizontes se esboam graas a um esforo terico indito. A noo de fontes cruzadas exuma, por assim dizer, do subsolo da metodologia geral, uma nova maneira de escrever a histria. A elaborao e a articulao da histria da frica podem, consequentemente, desempenhar um papel exemplar e pioneiro na associao de outras disciplinas investigao histrica.OBENGA, T. Fontes e tcnicas especficas da Histria da frica: Panorama Geral. Histria Geral da frica. Vol.1. 1982, p.131.

Assinale se: (A) Somente as afirmativas II, III e IV esto corretas. (B) Somente as afirmativas I e II esto corretas. (C) Somente as afirmativas II e III esto corretas. (D) Somente as afirmativas I e IV esto corretas. (E) Somente as afirmativas III e IV esto corretas. 2) Os governos militares, referendando uma srie de medidas tomadas aps 1964, permitiram a proliferao dos cursos de Licenciatura Curta. Principalmente na dcada de 1970, algumas faculdades passaram a formar professores licenciados em Estudos Sociais. [...] Os Estudos Sociais esvaziaram, diluram e despolitizaram os contedos de Histria e de Geografia e, novamente, foram valorizados contedos e abordagens de um nacionalismo de carter ufanista, agora destinados a justificar o projeto nacional do governo militar aps 1964.MEC. Parmetros Curriculares Nacionais: Histria. 1998, p. 25-26

A coleo Histria Geral da frica, contendo artigos de grandes especialistas e composta por oito livros escritos na dcada de oitenta do sculo XX, foi recentemente traduzida ao Portugus atravs de uma parceria do MEC com a UNESCO. No seu primeiro volume, ressalta a contribuio do estudo da Histria africana para a historiografia de um modo geral. Considerando os desafios e possibilidades destacados por Obenga no trecho selecionado, podemos afirmar que: I. As fontes sobre a Histria da frica tm caractersticas especficas e o historiador deve aprender a lidar com dificuldades metodolgicas, tais como realizar um trabalho referenciado no uso da tradio oral como o sistema de informao predominante. II. O trabalho de pesquisa sobre a histria do continente africano traz como um de seus desafios o total despreparo dos historiadores para vincular as questes locais ao saber da academia. III. O desenvolvimento dos estudos histricos sobre a frica fortaleceu a necessidade de se colocar em prtica procedimentos metodolgicos tais como o cotejo de fontes de diferente natureza. IV. Premissas metodolgicas anteriormente estabelecidas pela Escola dos Annales, como o dilogo do historiador com outros campos do conhecimento, encontraram oportunidade de consolidar-se na elaborao do conhecimento histrico sobre a frica.

A relao entre Histria e Memria tem sido bastante discutida entre os historiadores. Assinale a alternativa que estabelece a relao entre Histria e Memria expressa na situao acima descrita: (A) A Histria um segmento da memria que possui uma esfera de atuao e uma influncia social relativamente limitadas. (B) Os historiadores, produtores de memria, preocupam-se mais em agradar ao seu pblico e, muitas vezes, distorcem o passado. (C) A Histria nega a memria na medida em que se utiliza da erudio e procedimentos cientficos, que apagam a espontaneidade da memria coletiva. (D) A Histria, fixando o que deve ser lembrado e esquecido, participa das relaes de poder inscritas na sociedade ao promover a manipulao da memria coletiva. (E) A temtica da memria e de sua materializao atravs dos bens consubstanciados no patrimnio histrico recente no mbito da historiografia brasileira. 3) impossvel falar sobre histria nica sem falar sobre poder. H uma palavra, uma palavra da tribo Igbo, que eu lembro sempre que penso sobre as estruturas de poder do mundo, e a palavra nkali. um substantivo que livremente se traduz: ser maior do que o outro. Como nossos mundos econmico e poltico, histrias tambm so definidas pelo princpio do

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nkali. Como so contadas, quem as conta, quando e quantas histrias so contadas, tudo realmente depende do poder. Poder a habilidade de no s contar a histria de outra pessoa, mas de faz-la a histria definitiva daquela pessoa. O poeta palestino Mourid Barghouti escreve que se voc quer destituir uma pessoa, o jeito mais simples contar sua histria, e comear com em segundo lugar. Comece uma histria com as flechas dos nativos americanos, e no com a chegada dos britnicos, e voc tem uma histria totalmente diferente. Comece a histria com o fracasso do estado africano e no com a criao colonial do estado africano e voc tem uma histria totalmente diferente. (...) Histrias importam. Muitas histrias importam. Histrias tm sido usadas para expropriar e tornar maligno. Mas histrias podem tambm ser usadas para capacitar e humanizar. Histrias podem destruir a dignidade de um povo, mas histrias tambm podem reparar essa dignidade perdida.Chimamanda Adichie, escritora nigeriana. O Perigo de Uma Histria nica. http://www.ted.com/talks/lang/por_pt/ chimamanda_adichie_the_danger_of_a_single_story.html (acessado em 10/01/2011)

Assinale se: (A) Somente a alternativa I est correta. (B) Somente a alternativa II est correta. (C) Somente as alternativas I e II esto corretas. (D) Somente as alternativas I e III esto corretas. (E) Somente as alternativas II e III esto corretas. 4) Edward Said, crtico literrio, discute em sua obra Orientalismo: o Oriente como Inveno do Ocidente, uma tradio intelectual ocidental multissecular que tende a estereotipar o paradigma rabe-islmico, relacionando-o ao fundamentalismo religioso em oposio ao moderno Estado laico ocidental. O Oriente, em especial o Isl, passa a ser representado nas produes cientficas, jornalsticas e literrias como relacionado ao atraso, barbrie e ao radicalismo e seu principal erro sempre ser o de no ter aderido ao modelo ocidental. Aijaz Ahmad, em Linhagens do Presente, critica a idia de Orientalismo de Said, afirmando que sua obra pressupe uma linhagem excessivamente longa de relaes uniformes entre Oriente e Ocidente, perdendo de vista que a tnica destas relaes e da necessidade de dominar do Oriente se transformaram ao longo do tempo. Ahmad afirma, tambm, que construir identidade sobre diferenas no exclusivo da cultura ocidental, mas tambm do Isl e outras culturas. Sobre a discusso do Orientalismo e o ensino de Histria, assinale a alternativa correta: (A) O controle de bens estratgicos por pases muulmanos reavivou nos anos 1990 o debate sobre o confronto entre o isl como smbolo do atraso e da barbrie e a sociedade crist ocidental como modelo de progresso e humanidade, de forma que os professores de Histria podem usar sem restries o conceito de Orientalismo de Said para justificar estas relaes a partir da dcada citada. (B) A crtica de Aijaz Ahmad obra de Said inviabiliza o uso de seu conceito de Orientalismo em sala de aula na educao bsica, uma vez que abole a possibilidade de estabelecer padres coerentes de concepes do ocidente acerca do oriente. (C) Ainda que reconhecendo a crtica de Ahmad, preciso abordar o Orientalismo como um conceito, e como tal, sujeito a reformulaes; resguardando e ressaltando as especificidades de cada contexto das

Leias as afirmaes abaixo: I. A utilizao do texto e sua perspectiva no magistrio so consoantes com os Parmetros Curriculares Nacionais para o Ensino de Histria, que propem o dilogo entre o conhecimento histrico produzido a partir dos anos 1970, com o surgimento de vozes, de grupos e de classes sociais antes silenciados, e o ensino de Histria de carter humanista e crtico. II. Caractersticas dos novos paradigmas do conhecimento histrico, as pesquisas sobre gnero, relaes cotidianas, vida privada e questes tnicas e religiosas so interessantes do ponto de vista do historiador, mas devem ser evitadas pelo professor de Histria, pois fogem do que prevem os Parmetros Curriculares Nacionais da disciplina. III. O discurso de Chimamanda traduz a discusso realizada no conhecimento histrico e seu ensino, em especial nas ltimas dcadas, e presente nas diretrizes curriculares nacionais para as cincias humanas: a poltica de igualdade, a tica da identidade e a esttica da sensibilidade so cruciais para uma prtica docente capaz de combater esteretipos que alimentam as discriminaes.

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relaes entre o ocidente cristo e o oriente muulmano, utilizar o Orientalismo pode ser relevante para auxiliar os alunos a pensar a Histria de uma maneira ampla. (D) A discusso acerca do Orientalismo no se aproxima em nada da perspectiva de uma Histria nica de Chimamanda Adichie, pois, apesar de ser um intelectual palestino, Edward Said tem uma educao inglesa; portanto, no fala do ponto de vista de quem sofre com as conseqncias de uma Histria nica. Seu uso em sala de aula, portanto, no se aplica crtica aos esteretipos. (E) A utilizao do conceito de Orientalismo no ensino de Histria se mostra til, por exemplo, nas discusses dos processos de Reconquista da Pennsula Ibrica, da tomada de Constantinopla, da idia do fardo do homem branco no sculo XIX e do programa nuclear iraniano, todos abordados por Said, com exceo do ltimo tpico. 5) Como eu era mercador, freqentei os companheiros de profisso. Procurei particularmente os estrangeiros, tanto para saber deles notcias de Bagd como para encontrar algum com o qual pudesse voltar, pois a capital do rei Mihrage est situada beira do mar, e possui um belo porto, aonde vo ter todos os dias navios dos mais diversos pontos do mundo. (...) Depois, despedi-me e embarquei no mesmo navio. Mas, antes, troquei as mercadorias que me restavam por outras do pas. Levei comigo alos, sndalo, cnfora, moscada, cravo da ndia, pimenta e gengibre. Passamos por vrias ilhas, e chegamos finalmente a Bassor. O texto acima trata das aventuras de Simbad, o Marujo, em suas passagens pelo Califado de Abssidas na frica e no sul da sia, no processo de expanso do Isl. Esse conto, de origem persa, faz parte da obra As mil e uma noites, que reuniu em rabe uma srie de contos populares do Oriente Mdio em torno do sculo X. A partir da leitura do texto e de seu contexto de produo, podemos afirmar que: (A) O texto trata-se de uma fico no s porque o personagem Simbad inventado, mas porque o contexto est equivocado pois, at a expanso martima europia, o comrcio no Oriente e frica no apresentava grande dinamismo.

(B) O texto sublinha o aspecto de que, no perodo de vigncia do sistema feudal, as sociedades do Oriente e da frica possuam um intenso comrcio, que, posteriormente, atrairia ateno dos mercadores europeus. (C) O texto retrata um processo de acelerao do comrcio entre a frica e sia que somente pde acontecer aps o crescimento dos centros urbanos europeus e o incremento das rotas comerciais intra e intercontinentais. (D) O texto escrito uma metfora na qual Simbad um heternimo de um mercador portugus de origem moura, que tem a misso de levar a civilizao e comrcio aos pases nos quais passa por suas aventuras. (E) O texto antecipa os interesses econmicos que os mercadores europeus teriam no Oriente, devido s intensas trocas comerciais desenvolvidas ali, mas que somente conseguiriam atender aps sua expanso para a Amrica. 6) No ano de 1494, foi assinado o Tratado de Tordesilhas. A respeito desse tratado, registra-se que o rei Francisco I, da Frana, disse: Gostaria de ver a clusula do testamento de Ado que me afastou da partilha do mundo. A irnica frase do rei francs se relaciona ao fato do Tratado de Tordesilhas (A) Dividir as terras fora da Europa, descobertas e a descobrir, entre Portugal e Espanha. (B) Estabelecer o monoplio ingls sobre as terras a serem desbravadas na Amrica do Norte. (C) Reconhecer a legitimidade da presena francesa apenas nas ilhas do Caribe. (D) Partilhar o territrio a ser conquistado nas Amricas entre os soberanos cristos da Europa. (E) Referir-se aos textos bblicos como justificativa para promover a expanso martima ibrica. 7) Sobre as matrizes tericas de interpretao da natureza jurdica e social do Estado Absolutista, marque a alternativa INCORRETA: (A) A despeito da perspectiva marxista conceber o Estado Moderno como burgus e como mediador de duas classes em conflito, a nobreza e a burguesia, h autores como Perry Anderson e Christopher Hill que definem o Estado moderno como um Estado Feudal Absolutista.

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(B) A matriz weberiana considera o Estado Absolutista como um Estado burgus, racional-burocrtico, devido presena do funcionalismo especializado, do direito racional, de uma poltica econmica estatal de interesses capitalistas e do controle dos mecanismos de coao fsica. (C) Na Escola dos Annales, h trs possibilidades de interpretao: a simbiose entre o sagrado e o poltico, ressaltando a dimenso simblica do poder monrquico (Marc Bloch), a formao do Estado Absolutista a partir das transformaes econmicas (Fernand Braudel); e a perspectiva de uma cultura poltica para a compreenso do poder e do Estado (Nova Histria). (D) O socilogo Norbert Elias contribuiu imensamente para o debate acerca da formao do Estado Absolutista a partir da anlise da corte como um espao privilegiado de disputa e de privilgios sociais, fundamentos do Estado Moderno, em A Sociedade de Corte. (E) O debate no interior da corrente marxista foi entre Nicos Poulantzas, em Poder Poltico e Classes Sociais, defendendo a ideia do Estado absolutista feudal, e Perry Anderson, em Linhagens do Estado Absolutista, que enfatizou a passagem do feudalismo ao capitalismo mediada pelo Estado burgus absolutista. 8) Aps a eleio do primeiro presidente indgena, Evo Morales, em 2005, ganhou grande visibilidade o debate acerca da formao de um Estado plurinacional. De acordo com o presidente boliviano, era preciso descolonizar o Estado, pois, historicamente na Bolvia, as naes indgenas vivenciavam Estados que no as representariam e que excluiriam radicalmente os povos originrios da idia de nacionalidade. A idia de um Estado plurinacional , portanto, superar as bases uniformizadoras e intolerantes do Estado Nacional do sculo XIX, construindo uma identidade nacional mltipla no que diz respeito famlia, ao direito, propriedade, religio. Podemos avaliar, no entanto, que o territrio boliviano encara h longos sculos o desafio de lidar com as diferentes formas de dominao de suas populaes originrias que datam desde antes da chegada do colonizador. Sobre esta temtica, correto afirmar que: (A) Assim como os maias quando da expanso dos astecas, as populaes indgenas de lngua aymara haviam se enfraquecido devido a conflitos internos no

perodo da expanso dos incas. Estes cuidaram de desaparecer com esta cultura, que at hoje desconhecida na Bolvia. (B) A despeito de ser um imprio militarizado, a historiografia atual comprova que os inca no se afirmaram militarmente sobre seus territrios, uma vez que todos falavam o mesmo idioma, o quchua, facilitando o processo de integrao destas sociedades. (C) Apesar de pagarem impostos e terem o sistema dos ayllus, as aldeias comunitrias de produo, no podemos considerar que estas sociedades indgenas formavam um Imprio: o conceito de imprio pressupe um governante nico, o que no acontecia entre os Incas. (D) Se consideramos que Imprio pressupe a unio de vrios Estados (voluntria ou no) sob o domnio de um, os incas no formaram imprio, pois dominaram comunidades indgenas que no se constituam sequer em agremiaes polticas organizadas. (E) A formao do Imprio Inca representou um processo de afirmao militar da cultura inca cujo centro era o atual Peru sobre as populaes originrias vizinhas, os atuais Chile, Bolvia, Equador, Colmbia e Argentina. 9) Nas Ilhas e na faixa continental, que comea a ser explorada a partir de 1498, as iniciativas mais desordenadas so comuns. No se encontra, evidentemente, naquelas terras virgens de europeus, nem esquadrinhamento eclesistico, nem organizao senhorial, nem costumes ancestrais, ou seja, nenhum ponto de referncia, nenhuma estrutura qual um cristo pudesse estar ligado. Multiplicando as situaes-limite, essa mudana radical de ambiente precipita decises, reaes, escolhas, que mesclam inextricavelmente um passado que acaba de ser deixado para trs e o presente das Ilhas, o acmulo de experincias anteriores e o imprevisvel, material com o qual feita a realidade das novas ndias.BERNAND, C. & GRUZINSKI, S. Histria do Novo Mundo: da descoberta conquista. So Paulo: EDUSP, 1997.

Segundo o texto acima sobre a conquista espanhola na Amrica, correto afirmar que: (A) A realidade das novas ndias obrigava os espanhis a elaborarem novas estratgias de conduta a partir das experincias trazidas da pennsula Ibrica.

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(B) A mudana de ambiente possibilitou um abandono do passado arcaico e sem serventia em um mundo completamente diferente e virgem de europeus. (C) Os espanhis tinham a garantia do sucesso de seu empreendimento, uma vez que eram capacitados para lidar com as adversidades encontradas. (D) O desinteresse da Coroa de Castela e a ausncia de um projeto de explorao das novas terras determinaram uma atuao desorganizada dos exploradores. (E) A passividade dos amerndios que ocupavam as Antilhas surpreendeu positivamente os espanhis, colaborando decisivamente para a rapidez da conquista desses territrios. 10) Na historiografia brasileira h duas interpretaes bsicas, radicalmente opostas, acerca da relao entre Estado e sociedade. Uma delas localiza no Estado o plo dominante. A origem da dominao seria encontrada na formao do Estado portugus, que desde o sculo XIV caracterizava-se pela centralizao precoce e pela vigncia de um corpo de leis, como um Estado patrimonialista. Na Colnia, a burocracia estatal teria reforado sua obra centralizadora. (...) A orientao oposta, mais antiga, considera que um setor da sociedade impera na Colnia diante de um Estado frouxo e sem expresso.FAUSTO, Boris. Histria Concisa do Brasil. So Paulo: EDUSP, 2006.

(D) A segunda interpretao a mais apropriada, pois o Estado portugus s se fazia fortemente presente nas questes relacionadas ao principal produto de exportao, o acar, negligenciando o fumo, pecuria e a explorao do sudeste at o final do perodo colonial. (E) A atuao de ordens religiosas, como os jesutas, de grandes proprietrios de terra e de apresadores de indgenas, a despeito das leis da Coroa, contrariam a segunda viso, na medida em que todos os agentes citados eram representantes da autoridade real. 11) Frente a frente com um representante do rei, o ndio cometeu uma descortesia: sentou-se sobre as pernas cruzadas. O ato foi imediatamente repreendido, mas em vez de se penitenciar, o ndio decidiu confrontar a autoridade. No sem clera e arrogncia, respondeu o seguinte: Se tu souberas quo cansadas eu tenho as pernas das guerras em que servi a el-rei, no estranhars dar-lhe agora este pequeno descanso; mas j que me achas pouco corteso, eu me vou para minha aldeia, onde ns no curamos desses pontos e no retornarei mais tua corte. O episdio, verdico ou no, foi relatado por frei Vicente de Salvador e teria ocorrido em 1575, quando o novo governador do Rio de Janeiro, Antonio Salema, foi recebido por personalidades locais. Entre os presentes quela importante recepo estava o lder indgena temimin conhecido como Araribia.ALMEIDA, Maria Regina Celestino de: Ilustrssimo chefe indgena. Revista de Histria da Biblioteca Nacional. 01/09/2008

Sobre o debate acima mencionado, podemos afirmar que: (A) A separao entre Estado e sociedade da primeira interpretao procede na anlise da colonizao portuguesa na Amrica, uma vez que a formao do Estado colonial se deu em contrrio aos anseios dos senhores de engenho. (B) problemtico analisar o Estado portugus na Amrica como uma mquina burocrtica controladora, uma vez que tinha que enfrentar questes relacionadas extenso da Colnia e sua distncia da metrpole, entre outros obstculos. (C) A primeira interpretao se adequa melhor realidade econmica da Colnia, pois o Estado portugus legislava acerca das mais diversas atividades, como, por exemplo, a proibio do desenvolvimento da pecuria numa faixa de 80 km da costa para o interior.

A forma como Araribia teria se comportado frente autoridade portuguesa revela aspectos ainda pouco conhecidos da atuao poltica dos lderes indgenas no processo de conquista e colonizao do territrio brasileiro. A historiografia brasileira, quando estuda a histria indgena em geral, fortalece a idia de que foi apenas um processo de perdas e subordinao permanentes. A atitude do lder indgena, no entanto, pode mostrar outros aspectos dessa histria, tais como: (A) A firmeza da resistncia indgena teria obrigado as autoridades a aceitar as lideranas que se opunham conquista portuguesa. (B) Os chefes indgenas eram conscientes da importncia de sua colaborao para a Coroa Portuguesa no processo de conquista.

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(C) Os ndios temimins eram considerados os mais perigosos inimigos da presena lusa na regio do Rio de Janeiro. (D) A arrogncia de Araribia fortaleceu o preconceito das autoridades portuguesas com relao aos chefes indgenas. (E) A razo para o incio do massacre das populaes nativas poderia ter sido esse incidente de desrespeito a autoridade portuguesa. 12) (...) aps o sbito lucro gerado pela descoberta de ouro e diamantes em Minas Gerais (1695-1750), a demanda brasileira por escravos da capital colonial de Angola caiu vertiginosamente durante a dcada de sessenta do sculo XVIII para uma mdia anual de 8.304, caindo novamente para uma mdia de 7.574 por ano durante a dcada seguinte.CURTO, Jos, GERVAIS, R. A dinmica demogrfica de Luanda no contexto do trfico de escravos 1781-1844. Topoi, 2002. p.106.

Sweeny escreve que o argumento central do artigo historicamente errado. Ele se refere ao corolrio mencionado por mim, qual seja, o de que as ideias niveladoras, antinmicas e libertrias que Christopher Hill denominou de a revoluo dentro da revoluo dos anos 1640, generalizaram-se dentro da comunidade atlntica por meio de navios.LINEBAUGH, Peter. Rplica. Revista Brasileira de Histria. So Paulo: ANPUH/Marco Zero, v.8, n.16, 1988. p.224

A relao entre Luanda e o porto do Rio de Janeiro havia se tornado especialmente intensa no sculo XVIII, devido ao volume do comrcio escravista. Uma das conseqncias da brusca retrao da demanda, no perodo assinalado pelos autores, foi (A) O crescimento do comrcio entre o Rio de Janeiro e os portos do Golfo do Benim. (B) O aumento do nmero de escravos domsticos na cidade de Luanda e cercanias. (C) A entrada de imigrantes portugueses no ramo do comrcio legtimo, na ento capital do Brasil Colnia. (D) O surgimento de movimentos rebeldes, tal como a Conjurao Baiana (E) A derrocada dos mercadores do reino do Congo, superados por outros grupos no comrcio atlntico. 13) Linebaugh tem um domnio inquestionvel da lngua inglesa. Nenhuma prosa rebuscada ou pargrafos pesados podem ser encontrados: o homem sabe realm