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20/09/2012 1 SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE Sistema composto por tubos, reservatórios, peças de utilização, equipamentos e outros componentes, destinado a conduzir água quente* aos pontos de utilização. *NBR 7198 (ABNT, 1993): temperatura de, no máximo, 70ºC. SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE Projeto: - garantia do fornecimento de água de forma contínua; - quantidade de água deve ser suficiente; - temperatura controlável; - pressões e velocidades da água compatíveis com as requeridas para o funcionamento dos componentes do sistema; SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE Projeto (continuação): - segurança ao usuário; - conforto ao usuário; - preservação da potabilidade da água; - manutenabilidade do sistema; SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE Projeto (continuação): - racionalização do consumo de água; - racionalização do consumo de energia; - realizado por profissional legalmente habilitado (ABNT, 1993). SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE Sistemas individuais - pontos únicos: Exemplo: torneira elétrica Fonte: Lorenzeti (2010) Exemplo: chuveiro elétrico Fonte: Suzuki (2010) SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE Sistemas individuais - pontos únicos: Exemplo: aquecedor elétrico para torneira Fonte: Lorenzeti (2010)

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Page 1: 20/09/2012 - · PDF fileSão indicados para todas as aplicações de tubos classe E, bem como para instalações de gases combustíveis ... Materiais: Cobre Fonte: ELUMA, 2009. 20/09/2012

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SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Sistema composto por tubos, reservatórios,

peças de utilização, equipamentos e outros

componentes, destinado a conduzir água

quente* aos pontos de utilização.

*NBR 7198 (ABNT, 1993): temperatura de, no

máximo, 70ºC.

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Projeto:

- garantia do fornecimento de água de forma

contínua;

- quantidade de água deve ser suficiente;

- temperatura controlável;

- pressões e velocidades da água compatíveis

com as requeridas para o funcionamento dos

componentes do sistema;

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Projeto (continuação):

- segurança ao usuário;

- conforto ao usuário;

- preservação da potabilidade da água;

- manutenabilidade do sistema;

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Projeto (continuação):

- racionalização do consumo de água;

- racionalização do consumo de energia;

- realizado por profissional legalmente habilitado

(ABNT, 1993).

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Sistemas individuais - pontos únicos:

Exemplo: torneira elétrica

Fonte: Lorenzeti (2010)

Exemplo: chuveiro elétrico

Fonte: Suzuki (2010)

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Sistemas individuais - pontos únicos:

Exemplo: aquecedor elétrico para torneira

Fonte: Lorenzeti (2010)

Page 2: 20/09/2012 - · PDF fileSão indicados para todas as aplicações de tubos classe E, bem como para instalações de gases combustíveis ... Materiais: Cobre Fonte: ELUMA, 2009. 20/09/2012

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SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Sistemas individuais - pontos únicos:

Exemplo: chuveiro elétrico

Fonte: Suzuki (2010)

- alimentação através do sistema predial de

água fria é realizada junto com os demais

pontos de consumo;

- peça de utilização é o aquecedor de água,

não havendo necessidade de rede (tubulação)

de distribuição de água quente.

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Sistemas individuais com central de aquecimento privativa:

Exemplo de sistema individual de aquecimento de água

Fonte: www.pcc.usp.br

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Sistemas individuais com central de aquecimento privativa:

Ex. sistema individual de aquecimento de água

Fonte: w ww.pcc.usp.br

- fonte energética: eletricidade, gás, solar

(ABNT, 1993);

- outras fontes: óleo, lenha, carvão.

- NBR 7198 (ABNT, 1993) menciona o uso de

aquecedores não normalizados desde que o

projetista se baseie em normas internacionais

ou especificações de fabricantes compatíveis

com a NBR 7198.

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Sistemas individuais com central de aquecimento privativa:

- aquecimento da água: pode ser através de

aquecedores de acumulação

aquecedores de passagem

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Sistemas individuais com central de aquecimento privativa:

- Aquecedores de acumulação: sistema prevê reservação

de água quente

Exemplo de Aquecedor de Acumulação a Gás

Fonte: BOSCH, 2010

Exemplo de Aquecedor de Acumulação Elétrico

Fonte: KENT, 2010

Exemplo de Aquecedor Solar

Fonte: SOLETROL, 2010

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Sistemas individuais com central de aquecimento privativa:

- Aquecedores de

acumulação: por

apartamento

Exemplo de sistema individual de aquecimento de água Fonte: www.pcc.usp.br

Page 3: 20/09/2012 - · PDF fileSão indicados para todas as aplicações de tubos classe E, bem como para instalações de gases combustíveis ... Materiais: Cobre Fonte: ELUMA, 2009. 20/09/2012

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Exemplo de sistema individual de aquecimento de água Fonte: ILHA, GONÇALVES, KAVASSAKI (1994)

Exemplo de sistema individual de aquecimento de água Fonte: CUMULUS (1994)

* Normas Técnicas

* Manual dos Fabricantes

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Sistemas individuais com central de aquecimento privativa:

- Aquecedores de passagem: água é aquecida ao passar

pelo aquecedor

Exemplo de Aquecedor de Passagem a Gás

Fonte: KENT, 2010

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Sistemas individuais com central de aquecimento privativa:

- Aquecedores de passagem: água é aquecida ao passar

pelo aquecedor

Exemplo de Aquecedor de Passagem a Gás

Fonte: KOMECO, 2010

Exemplo de Aquecedor de Passagem a Gás

Fonte: www.pcc.usp.br

Exemplo de Aquecedor de Passagem a Gás

Fonte: KOMECO, 2010

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SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

* Normas Técnicas

* Manual dos Fabricantes

Exemplo de Aquecedor de Passagem a Gás

Fonte: KOMECO, 2010

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Sistemas coletivos: água aquecida é reservada e distribuída

a várias unidades (apartamentos)

Exemplo de sistema coletivo de aquecimento de água

Fonte: www.pcc.usp.br

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Exemplo de sistema coletivo de aquecimento de água Fonte: ILHA, GONÇALVES, KAVASSAKI (1994)

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Sistemas coletivos:

Ex. sistema coletivo de aquecimento de água

Fonte: w ww.pcc.usp.br

- fonte energética: eletricidade, gás, solar

(ABNT, 1993);

- outras fontes: óleo, lenha, carvão.

- NBR 7198 (ABNT, 1993) menciona o uso de

aquecedores não normalizados desde que o

projetista se baseie em normas internacionais

ou especificações de fabricantes compatíveis

com a NBR 7198.

Exemplo de sistema de aquecimento de água

Fonte: www.pcc.usp.br

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Sistemas coletivos: água aquecida é reservada e distribuída

a várias unidades (apartamentos)

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Materiais:

A NBR 7198 (ABNT, 1998) cita alguns materiais que

podem fazer parte do Sistema Predial de Água

Quente, sem que haja exclusão de outros:

“Quando o tipo de componente não for normalizado

pela ABNT, o projetista, a seu critério, pode

especifica-lo, desde que obedeça a especificações de

qualidade, baseadas em normas internacionais,

regionais e estrangeiras, ou especificações internas

de fabricantes, compatíveis com esta Norma, até que

sejam elaboradas as normas brasileiras

correspondentes” (ABNT, 1998).

Page 5: 20/09/2012 - · PDF fileSão indicados para todas as aplicações de tubos classe E, bem como para instalações de gases combustíveis ... Materiais: Cobre Fonte: ELUMA, 2009. 20/09/2012

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SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Materiais:

A NBR 7198 (ABNT, 1998) menciona:

- preservação da potabilidade da água;

- segurança;

- garantia de fornecimento com nível de conforto

adequado ao usuário;

- racionalização do consumo de energia.

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Materiais:

- Aço carbono;

- Ferro galvanizado;

- Cobre;

- CPVC;

- Polipropileno;

- Polietileno Reticulado . (PEX).

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Materiais: Cobre

CLASSE E - Identificados por tampões plásticos na cor

Verde. São indicados para instalações de água fria e água quente, gás, instalações de combate a incêndio por hidrante

e sprinklers.

CLASSE A - Identificados por tampões plásticos na cor

Amarela. São indicados para todas as aplicações de tubos classe E, bem como para instalações de gases combustíveis

e medicinais.

CLASSE I - Identificados por tampões plásticos na cor Azul. São indicados para todas as aplicações de tubos classe A,

bem como para instalações industriais de alta pressão e vapor.

Fonte: ELUMA, 2010

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Materiais: Cobre

- resistência mecânica;

- suporta altas temperaturas;

- normatizado;

- material reciclável;

- acoplados com conexões de cobre ou bronze por soldagem capilar

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Materiais: Cobre

Fonte: ELUMA, 2009

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Materiais: Cobre

Fonte: ELUMA, 2009

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SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Materiais: Cobre

Fonte: ELUMA, 2009

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Materiais: CPVC

- termoplástico que suporta temperaturas de até 80ºC;

- dispensa isolação térmica em trechos de tubulação

de até 20m;

- junta soldável a frio (adesivo plástico);

- vida útil de pelo menos 50 anos.

Fonte: TÉCHNE, maio 2007

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Materiais: Polipropileno

- resina plástica;

- temperatura da água quente de 80ºC (picos de 95ºC);

- dispensa isolação térmica em trechos de tubulação de até 20m;

- união por termofusão;

- não há necessidade de roscas, anéis de borracha ou

adesivos plásticos;

- vida útil de pelo menos 50 anos.

Fonte: TÉCHNE, maio 2007

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Materiais: PPR

Fonte: AMANCO, 2009

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Materiais: PPR

Fonte: AMANCO, 2009

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Materiais: PPR

Fonte: AMANCO, 2009

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SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Materiais: Polietileno Reticulado

- resina plástica;

- temperatura de uso entre -100ºC e 95ºC;

- dispensa isolação térmica em trechos de tubulação de até 20m;

- semiflexíveis, podendo ser passados por dentro de conduítes;

- dispensa uso de conexões para fazer a grande

maioria das curvas;

- leve;

- vida útil de pelo menos 50 anos.

Fonte: TÉCHNE, maio 2007

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Materiais: PEX

Fonte: TIGRE, 2009

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Materiais: PEX

Fonte: TIGRE, 2009

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Materiais: PEX

Fonte: TIGRE, 2009

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Materiais: PEX

Fonte: TIGRE, 2009

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Materiais: PEX

Fonte: TIGRE, 2009

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SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Materiais: PEX

Fonte: TIGRE, 2009

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Isolamento térmico:

- diferença de temperatura entre dois meios em

contato transferência de calor

- SPAQ: tubulação com água a cerca de 70ºC

em contato com parede ou com o ar

tubulação embutida tubulação aparente

Perda de calor

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Isolamento térmico:

- racionalização do consumo;

- analisar perdas de calor;

- verificar materiais utilizados;

- equipamentos utilizados;

- temperatura de saída da água.

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Isolamento térmico:

- amenizar perdas por transferência de calor

- materiais com baixo coeficiente de

transferência

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Dilatação térmica

Variação nas dimensões de uma tubulação em

virtude de alterações na temperatura do líquido

transportado.

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Dilatação térmica

Para distâncias longas deve-se prever junta de

expansão ou outro dispositivo que permita que o

tubo se expanda ou se retraia.

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SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Exemplo (TIGRE, 2011):

Junta de Expansão em CPVC

Fonte: TIGRE, 2011

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Exemplo (TIGRE, 2011):

Cálculo da dilatação térmica do CPVC:

e = 0,06 x ΔT x L

Onde:

e = expansão térmica (deslocamento axial em mm)

ΔT = diferença entre a maior e menor temperatura da tubulação (ºC)

L = comprimento da tubulação (m)

Calculo do número de Juntas de Expansão:

N = e/90

Onde:

N = numero de juntas de expansão

e = expansão térmica (deslocamento axial em mm)

90 = comprimento máximo do pistão (mm)

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Dimensionamento:

Estimativa do consumo de água quente:

CD=CAQxP (1)

Onde:

CD = consumo total de água quente (l/dia)

CAQ = consumo de água quente diário per capita

(l/pessoa/dia);

P = população (pessoas)

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Dimensionamento:

Estimativa do consumo diário de água quente:

Tipologia edifício Consumo diário (l/dia)

Alojamento provisório 24 per capita

Apartamento 60 per capita

Casa popular ou rural 36 per capita

Escola (internato) 45 per capita

Hospital 125 por leito

Hotel (sem cozinha e sem lavanderia) 36 por hóspede

Lavanderia 15 por kg de roupa seca

Quartel 45 per capita

Residência 45 per capita

Restaurante 12 por refeição

Tabela 1 – estimativa de consumo de água quente

Fonte: ILHA, GONÇALVES, KAVASSAKI, 1994.

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Dimensionamento:

Estimativa do consumo diário de água quente:

Tipologia edifício População

Apartamento ou residência 5pessoas/unidade ou Equação 2

Escritório 1pessoa/3m2

Loja 1pessoa/3m2

Hospital 1pessoa/15m2

Hotel 1pessoa/15m2

Tabela 2 – estimativa de população em edifícios

Fonte: ILHA, GONÇALVES, KAVASSAKI, 1994.

P = 2xNDS + NDE (2) Onde:

P = população (pessoas)

NDS = número de dormitórios sociais

NDE = número de dormitórios de serviço

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Dimensionamento:

Determinação do volume a ser reservado:

VAQ x TAQ + VAF x TAF = VMIST x TMIST (3)

Onde:

VAQ = Volume de água quente

TAQ = temperatura de água quente no aquecedor

VAF = Volume de água fria

TAF = temperatura de água fria

VMIST = Volume de água mistura

TMIST = temperatura de água mistura

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SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Dimensionamento:

Determinação do volume a ser reservado:

VAQ x TAQ + VAF x TAF = VMIST x TMIST (3)

Onde:

VAQ = Volume de água quente (incógnita)

TAQ = temperatura de água quente no aquecedor (valor usual = 70ºC)

VAF = Volume de água fria (VMIST – VAQ)

TAF = temperatura de água fria (valor usual = 15ºC)

VMIST = Volume de água mistura (consumo diário – tabela 1)

TMIST = temperatura de água mistura (valor usual = 43ºC)

VAQ + VAF = VMIST (4)

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Dimensionamento:

Determinação do volume a ser reservado:

VAQ x 70 + (VMIST – VAQ) x 15 = VMIST x 43

VAQ = 0,51 x VMIST

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Dimensionamento:

Distribuição:

- consumo máximo possível;

- consumo máximo provável.

Processo semelhante ao adotado para o SPAF:

- diâmetro da tubulação;

- vazão necessária;

- perdas de carga;

- pressão disponível.

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Dimensionamento:

Ponto de utilização Peso

Banheira 1,0

Bidê 0,1

Chuveiro 0,5

Máquina de lavar roupas 1,0

Torneira ou misturador (AQ) lavatório 0,5

Torneira ou misturador (AQ) pia cozinha 0,7

Tabela 3 – pesos atribuídos aos pontos de utilização

Fonte: ILHA, GONÇALVES, KAVASSAKI, 1994.

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Dimensionamento:

Ponto de utilização Vazão (l/s)

Banheira 0,30

Bidê 0,06

Chuveiro 0,12

Máquina de lavar roupas 0,30

Torneira ou misturador (AQ) lavatório 0,12

Torneira ou misturador (AQ) pia cozinha 0,25

Tabela 4 – vazões unitárias nos pontos de utilização

Fonte: ILHA, GONÇALVES, KAVASSAKI, 1994.

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Dimensionamento:

OBS: Devido a dificuldade de determinação das temperaturas operativas é comum, utilizar a máxima vazão provável total

independente para cada rede, considerando os pesos de para

água fria.

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SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Dimensionamento:

Ponto de utilização Diâmetro

Banheira ½”

Bidê ½”

Chuveiro ½”

Lavatório ½”

Máquina de lavar roupas ¾”

Pia de cozinha ½”

Tabela 5 – diâmetros mínimos para sub-ramais de água quente

Fonte: ILHA, GONÇALVES, KAVASSAKI, 1994.

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Velocidade:

De acordo com NBR 7198 (ABNT, 1998):

VMÁXIMA = 3,0 m/s*

* Evitar ruído, corrosão e golpe de aríete

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Pressão:

De acordo com NBR 7198 (ABNT, 1998):

PESTÁTICA MÁXIMA = 400 kPa

PDINÂMICA MÍNIMA = 5 kPa

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Dimensionamento dos aquecedores de água:

- aquecedores de passagem;

- aquecedores de acumulação.

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Aquecedores de passagem elétricos:

Exemplo: torneira elétrica

Fonte: Lorenzeti (2010)

Exemplo: chuveiro elétrico

Fonte: Suzuki (2010)

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Aquecedores de acumulação elétricos:

Exemplo de Aquecedor de Acumulação Elétrico

Fonte: KENT, 2010

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SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Aquecedores de acumulação elétricos:

Exemplo de sistema de aquecimento de água

Fonte: www.pcc.usp.br

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Aquecedores de acumulação elétricos:

Potência:

P = R x i2 (5)

Onde:

P= potência (Watts)

R = Resistência (Ohms)

i = Intensidade corrente (Ampéres)

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Aquecedores de acumulação elétricos:

E = P x t (6)

Onde:

E = Energia (Wh)

P= potência (W)

t = tempo (h)

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Aquecedores de acumulação elétricos:

Q = k x E = k x P x t (7)

Q = k x R x i2 x t (8)

Onde:

Q = quantidade de calor (kcal)

k = constante = 0,00024 (conversão Ws para Kcal)

E = Energia (Ws) P= potência (W)

t = tempo (s) R = Resistência (Ohms)

i = Intensidade corrente (A)

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Aquecedores de acumulação elétricos:

Quantidade de calor necessária:

Q = m x c x ∆T (9)

Onde:

Q = quantidade de calor (kcal)

m = massa (kg) c = calor específico do líquido (cágua = 1,0kcal/kg/ºC)

∆T = variação de temperatura (ºC)

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Aquecedores de acumulação elétricos:

Potência real:

Pnecessária = P/ɳ (10)

Onde:

Pnecessária= potência necessária (Watts)

P= potência (Watts)

ɳ = rendimento (depende do modelo, do fabricante...)

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SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Aquecedores de acumulação elétricos:

Fonte: NBR 7198 (ABNT, 1982*).

Potência depende do fabricante

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Exemplo:

Escolher um aquecedor de acumulação elétrico para

atender uma residência de 3 quartos. Qual o consumo de

energia elétrica por dia?

Usar: TAF = 13ºC

TAQ = 70ºC

TMIST = 40ºC

ɳ = 90%

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Aquecedores de passagem a gás:

Exemplo de Aquecedor de Passagem a Gás

Fonte: KENT, 2010

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Exemplo de Aquecedor de Passagem a Gás

Fonte: KOMECO, 2010

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Aquecedores de passagem a gás:

Quantidade de calor necessária:

Q = m x c x ∆T (9)

Onde:

Q = quantidade de calor (kcal)

m = massa (kg) c = calor específico do líquido

∆T = variação de temperatura (ºC)

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Aquecedores de passagem a gás:

P = Q/t (11)

Onde:

P = potência (Kcal/min)

Q = quantidade de calor necessária (Kcal)

t = tempo (min)

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SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Aquecedores de passagem a gás:

Potência real:

Pnecessária = P/ɳ (12)

Onde:

Pnecessária= potência necessária (Kcal/min)

P= potência (Kcal/min)

ɳ = rendimento (depende do modelo, do fabricante...)

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Aquecedores de acumulação a gás:

Exemplo de Aquecedor de Acumulação a Gás

Fonte: BOSCH, 2010

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Exemplo de sistema individual de aquecimento de água Fonte: CUMULUS (1994)

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Aquecedores de acumulação a gás:

Quantidade de calor necessária:

Q = m x c x ∆T (9)

Onde:

Q = quantidade de calor (kcal)

m = massa (kg) c = calor específico do líquido

∆T = variação de temperatura (ºC)

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Aquecedores de acumulação a gás:

P = Q/t (11)

Onde:

P = potência (Kcal/min)

Q = quantidade de calor necessária (Kcal)

t = tempo (min)

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Aquecedores de acumulação a gás:

Potência real:

Pnecessária = P/ɳ (12)

Onde:

Pnecessária= potência necessária (Kcal/min)

P= potência (Kcal/min)

ɳ = rendimento (depende do modelo, do fabricante...)

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SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Exemplo:

Escolher um aquecedor de acumulação a gás para atender

uma residência de 3 quartos. Qual o consumo de gás GLP

por dia?

Usar: TAF = 13ºC

TAQ = 70ºC

TMIST = 40ºC

ɳ = 84,0%

Poder calorífico GLP = 11.000 Kcal/kg

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Exemplo:

Considerando o consumo de gás GLP e o consumo de

energia elétrica calculado na aula anterior, qual sistema é

mais vantajoso do ponto de vista econômico?

Usar: Tarifa eletricidade = R$ 0,30/kWh (ANEEL, 2010)

Custo GLP = R$ 3,07/kg (ANP, 2010)

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Aquecedor Solar:

Aquecedor Solar de água

Fonte: SOLETROL, 2010

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Aquecedor Solar:

Aquecedor Solar de água

Fonte: SOLETROL, 2010

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Aquecedor Solar:

Orientação: Norte

Inclinação - Aquecedor Solar de água

Fonte: SOLETROL, 2010

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Aquecedor Solar:

S = Q (13)

I x ɳ

Onde:

S = área do coletor (m2)

Q = quantidade de calor necessária (kcal/dia)

I = intensidade da radiação (kcal/dia/m2)

ɳ = rendimento

Page 16: 20/09/2012 - · PDF fileSão indicados para todas as aplicações de tubos classe E, bem como para instalações de gases combustíveis ... Materiais: Cobre Fonte: ELUMA, 2009. 20/09/2012

20/09/2012

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SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Exemplo:

Dimensionar as placas de um aquecedor solar para

atender uma residência de 3 quartos.

Usar: TAF = 13ºC

TAQ = 70ºC

TMIST = 40ºC

ɳ = 50,0%

I = 3.000 Kcal/dia/m2

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

Recirculação:

Fonte: Soletrol (2011)