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2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 FORTISSIMO Nº 07 2017 11 MAI 12 MAI VOCÊ ESTÁ AQUI Allegro Vivace

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F O R T I S S I M O N º 0 7 2017

11 MAI12 MAI

VOCÊ E S T Á AQUI

AllegroVivace

Estreia em palcos tradicionaisCom regência de Fabio Mechetti e tendo Pascal Rogé ao piano, a Filarmônica se apresentou pela primeira vez no Theatro Municipal do Rio de Janeiro (foto) e no Theatro Municipal de São Paulo. No repertório, obras do mineiro Sergio Rodrigo, de Saint-Saëns e de Ravel.

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LINHA DO TEMPO — 4 de 12 Em cada programa de concerto das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce você encontra um pedacinho da nossa história. No fim do ano, teremos relembrado nosso percurso até a décima temporada.

17 abr 16 a 19 jun 4 ago

8 a 14 set

25 ago

Uma sala para a músicaA construção da Sala Minas Gerais foi anunciada pelo Governo estadual em cerimônia para a imprensa e convidados. Naquela noite, a estreia do violinista israelense Vadim Gluzman com a Filarmônica soou como um brinde a essa notícia tão importante para a história da Orquestra.

Turnê Nacional Sul e Sudeste

Com a brasilidade do Concerto para piano nº 2 de Hekel Tavares e a Segunda

Sinfonia de Rachmaninov, a Filarmônica levou sua música a Porto Alegre, Florianópolis, Blumenau, Curitiba, Londrina

e Paulínia. Uma vez mais, o pianista Arnaldo Cohen foi o companheiro nessa jornada

conduzida por Fabio Mechetti.

Clássicos ao ar livre

Desde o início da história da Filarmônica, os concertos em praças e parques de

Belo Horizonte e região metropolitana são momentos de muita alegria combinada a um

rico repertório. No Parque Lagoa do Nado, o maestro Marcos Arakaki fez sua estreia como

regente assistente da Orquestra; dois anos depois, Arakaki se tornaria regente associado.

Ilustres convidadosA Filarmônica foi

responsável por trazer a Belo Horizonte artistas

consagrados no cenário internacional da música

clássica. Entre eles, o norte-americano

Joshua Bell, que veio interpretar o Concerto de Tchaikovsky, sob direção

de Fabio Mechetti.

OS MELHORES CONCERTOS DE 2011,

JORNAL O GLOBO, 27 DEZ

Turnê Estadual Cidades históricas

Um roteiro para não se esquecer. Nas igrejas de

Tiradentes, São João del-Rei, Ouro Preto (foto)

e Mariana, a música barroca foi a passagem para uma

verdadeira viagem no tempo. Os concertos tiveram solo de Elisa Freixo no cravo e

no órgão, com regência de Marcos Arakaki.

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17e 18ago

A Filarmônica de Minas Gerais

apareceu no Rio de Janeiro em agosto para fazer

um programa impressionista no Theatro Municipal [e] produziu versão

brilhante da suíte sinfônica

Daphnis et Chloé, de Ravel.

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Conheceremos também a

Quinta Sinfonia do inglês

Ralph Vaughan Williams, compositor

que soube aliar positivamente

as demandas orquestrais da

música do século passado à

estrutura clássica da forma

sinfônica, conferindo a ela grande

integridade, cor e profundidade.

O pianista brasileiro Alexandre Dossin

executa um dos concertos para

piano mais explosivos da literatura

para o instrumento, unindo a

força física de suas demandas

técnicas ao lirismo próprio da

música folclórica armênia.

Tenham todos um bom concerto.

Lindembergue Cardoso foi um dos mais

talentosos compositores originários da

Bahia. Ele foi capaz de unir com sucesso

a forte influência de sua terra natal à

linguagem contemporânea da segunda

metade do século XX. Esse sincretismo

musical está fortemente representado em

seu Ritual, que o regente convidado desta

noite, Carlos Prazeres, nos apresenta.

Caros amigos e amigas,

F A B I O M E C H E T T IDiretor Artístico e Regente Titular

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Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico

e Regente Titular da Orquestra Filarmônica

de Minas Gerais, sendo responsável pela

implementação de um dos projetos mais bem-

sucedidos no cenário musical brasileiro. Com

seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra

mineira nos cenários nacional e internacional

e conquistou vários prêmios. Com ela,

realizou turnês pelo Uruguai e Argentina

e realizou gravações para o selo Naxos.

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu

recentemente como Regente Principal

da Orquestra Filarmônica da Malásia,

tornando-se o primeiro regente brasileiro a

ser titular de uma orquestra asiática. Depois

de quatorze anos à frente da Orquestra

Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos,

atualmente é seu Regente Titular Emérito.

Foi também Regente Titular da Sinfônica

de Syracuse e da Sinfônica de Spokane.

Desta última é, agora, Regente Emérito.

Foi regente associado de Mstislav

Rostropovich na Orquestra Sinfônica

Nacional de Washington e com ela dirigiu

concertos no Kennedy Center e no Capitólio

norte-americano. Da Orquestra Sinfônica

de San Diego, foi Regente Residente.

Fez sua estreia no Carnegie Hall de

Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica

de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras

orquestras norte-americanas, como as de

Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix,

Columbus, entre outras. É convidado

frequente dos festivais de verão nos

Estados Unidos, entre eles os de Grant Park

em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México,

Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as

orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo

e Hiroshima. Regeu também a Orquestra

Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra

da Rádio e TV Espanhola em Madrid,

a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia,

e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá.

Vencedor do Concurso Internacional de Regência

Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige

regularmente na Escandinávia, particularmente

a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de

Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua

estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica

de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra

Sinfônica de Roma. Em 2016 estreou com

a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

No Brasil, foi convidado a dirigir a Sinfônica

Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras

de Porto Alegre e Brasília e as municipais de

São Paulo e do Rio de Janeiro. Trabalhou com

artistas como Alicia de Larrocha, Thomas

Hampson, Frederica von Stade, Arnaldo Cohen,

Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil Shaham, Midori,

Evelyn Glennie, Kathleen Battle, entre outros.

Igualmente aclamado como regente de

ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo

a Ópera de Washington. No seu repertório

destacam-se produções de Tosca, Turandot,

Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte,

La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro

de Sevilha, La Traviata e Otello.

Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado

em Regência e em Composição pela

prestigiosa Juilliard School de Nova York.

Fabio MechettiD I R E T O R A R T Í S T I C O E R E G E N T E T I T U L A R

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CARLOS PRAZERES , regente convidado

ALEXANDRE DOSSIN , piano

L I N D E M B E R G U E C A R D O S O

R A L P H V A U G H A N W I L L I A M S

Sinfonia nº 5 em Ré maior • Prelúdio

• Scherzo

• Romanza

• Passacaglia

programa

11 e 12 / MAIAllegro e Vivace

intervalo

Ritual, op. 103

A R A M K H A T C H A T U R I A N

Concerto para piano em Ré bemol maior, op. 38• Allegro ma non troppo e maestoso

• Andante con anima

• Allegro brillante

*

*Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais apresentam

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Carlos Prazeres é um dos mais

requisitados maestros brasileiros

de sua geração. Regente titular da

Orquestra Sinfônica da Bahia, é

também um dos principais convidados

da Orquestra Petrobras Sinfônica, no

Rio de Janeiro, onde foi assistente

de Isaac Karabtchevsky até 2012.

Em sua trajetória, Carlos Prazeres

tem dividido o palco com artistas

como Ramón Vargas, Antonio Meneses,

Heléne Grimaud, Rosana Lamosa,

Ilya Kaler, Jean-Louis Steuerman,

Fábio Zanon, Augustin Dumay,

Wagner Tiso, Gilberto Gil, João

Bosco, Ivan Lins, Stanley Jordan

e Milton Nascimento, entre outros.

Como maestro convidado, Prazeres

dirige importantes conjuntos sinfônicos,

tais como a Orchestre National des Pays

de la Loire, França; Sinfônica de Roma,

Sinfônica Siciliana e Orquestra da

Arena de Verona, Itália; Orquestra

Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp),

Orquestra Cherubini, Youth Orchestra

of the Americas, Junge Philharmonie

Salzburg, Filarmônica de Buenos Aires

do Teatro Colón, Filarmônica de Mendoza,

Filarmônica de Montevidéu, Filarmônica

de Bogotá, Orquestra Internacional

do Festival de Riva del Garda, Itália,

Orquestra Amazonas Filarmônica,

Sinfônica de Porto Alegre (Ospa),

Sinfônica do Sergipe, Orquestra Sinfônica

da USP (Osusp), Sinfônica de Campinas,

Jazz Sinfônica de São Paulo e a Orquestra

do Teatro São Pedro, no Rio Grande do Sul.

Carlos Prazeres estudou regência

com Isaac Karabtchevsky, graduou-se

em Oboé na UNI-Rio e foi bolsista

da Fundação Vitae durante seus

estudos de pós-graduação na Academia

da Orquestra Filarmônica de Berlim/

Fundação Karajan. Desempenhou as

funções de oboísta solista junto à

Barock Orchester Berlim, Orquestra

Petrobras Sinfônica, Orquestra

Sinfônica Brasileira e Orquestra do

Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

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Pianista brasileiro radicado nos

Estados Unidos, Alexandre Dossin

estudou no Conservatório Tchaikovsky

de Moscou e fez o doutorado de piano na

Universidade do Texas. Em Moscou, estudou

com Boris Romanov e Sergei Dorensky;

nos Estados Unidos, com William Race

e Gregory Allen; no Brasil, com

Hubertus Hofmann e Dirce Knijnik.

Em 2003, Alexandre Dossin recebeu

o primeiro prêmio e o prêmio especial

no Concurso Internacional de Piano

Martha Argerich, em Buenos Aires,

Argentina. Presidindo o júri, Martha Argerich

declarou que suas apresentações durante

o concurso foram “magníficas, com extrema

sensibilidade e verdadeira virtuosidade”.

Dossin também foi laureado em importantes

concursos internacionais, como o Grand Prix

Maria Callas, em Atenas, Grécia, e o

Mozart International Piano Competition,

em Salzburgo, Áustria, além de ter sido

vencedor em vários concursos no Brasil.

Artista exclusivo do selo Naxos, Alexandre

Dossin lançou em 2009 dois CDs com a obra

pianística de Dmitri Kabalevsky. Em 2012

publicou o álbum Liszt na Rússia, sua segunda

contribuição para a série Liszt. E em 2015 lançou

a obra para piano de Leonard Bernstein em CD

da série American Classics da Naxos. Dossin

é editor na G. Schirmer e, nessa companhia,

participou de publicações que trazem um

CD com suas gravações. São elas As Estações

e Álbum para a Juventude de Tchaikovsky,

Visões Fugitivas de Prokofiev, Consolações e

Liebesträume de Liszt, além de dois volumes

com Prelúdios de Rachmaninov. Em 2005

gravou o álbum A Touch of Brazil, com a música

para piano de Edino Krieger, e realizou recitais

e palestras centrados na obra do compositor.

Sobre essa gravação, Peter Burwasser, da

revista Fanfare, falou em sua crítica: “Dossin

interpreta essa música cativante com todo

o coração e maestria. Vale a pena ouvi-lo”.

Atualmente, Alexandre Dossin é professor

titular e coordenador do departamento

de Piano na Universidade de Oregon e se

apresenta em concertos e recitais nos

Estados Unidos, Canadá e Brasil. Em 2015,

foi um dos quatorze professores premiados

com o Fund for Faculty Excellence Award,

o mais importante prêmio dessa universidade,

reservado somente a professores que se

destacam internacionalmente em suas áreas.

Dossin foi eleito vice-presidente da

American Liszt Society em 2015. Em

2016, foi nomeado International Steinway

Artist, tendo seu nome incluído em uma

seleta lista de pianistas internacionais

honrados pela grande marca de pianos.

Alexandre Dossin mora em Eugene,

Estados Unidos, com sua esposa Maria

e os filhos Sophia e Victor.

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L I N D E M B E R G U E C A R D O S ORitual, op. 103

O compositor Lindembergue Cardoso

formou-se no contexto dos Seminários

Livres de Música da Universidade

Federal da Bahia (UFBA), que, nas

décadas de 1950 e 1960, em razão

de convergência de pensamento

e atitudes políticas de vanguarda,

deslocaram o eixo da modernidade no

país, criando um movimento cultural

de extraordinária força criadora.

Vindo da pequenina Livramento de

Nossa Senhora, na Chapada Diamantina,

onde desde menino já tocava em

banda de música e praticava a

música de bailes, de banda de pau e

corda, chorinho – ampliando sempre

seu domínio dos instrumentos –,

Lindembergue chegou a Salvador em

1957, para terminar o curso secundário

e cuidar da vida. Aos dezoito anos,

foi logo levado a conhecer os

Seminários de Música e ali se integrou

como aluno, descobrindo a música

erudita, o dodecafonismo, o serialismo,

a prática da música renascentista,

a própria orquestra sinfônica. Toda a

música popular do interior da Bahia e

a influência da cultura africana estavam

sempre presentes e eram valorizadas.

O reitor Edgar Santos dera carta branca

ao professor H. J. Koellreutter para a

criação dos Seminários e para escolher

seus auxiliares. Os notáveis professores

europeus chamados por Koellreutter se

tornaram os baianos mais fervorosos –

como Ernst Widmer, Piero Bastianelli,

Walter Smetak e tantos outros. Foram

eles os formadores dos jovens da Bahia

que, a exemplo de Lindembergue, se

tornaram compositores: Jamary Oliveira,

Fernando Cerqueira, Alda Oliveira,

Rinaldo Rossi, entre outros, além do

argentino Rufo Herrera e do mineiro

Marco Antônio Guimarães. Quando se

formou o famoso Grupo de Compositores

da Bahia, já estavam todos integrados,

professores e discípulos. Widmer e

Lindembergue concorriam nos festivais

da Guanabara de igual para igual.

Lindembergue Cardoso foi um dos

talentos mais fascinantes desse grupo.

Sem limites em suas experiências

criativas, em que utilizava, além da

música, recursos visuais e cênicos,

deixou uma obra numerosa e diversa.

Foi professor da Escola de Música

da Universidade da Bahia, na qual

se transformaram os Seminários,

e regente do Madrigal da UFBA.

Sua participação inúmeras vezes

como professor dos festivais de

inverno em Ouro Preto e Diamantina

levou-o a uma colaboração intensa e

múltipla com o Grupo Giramundo de

teatro de bonecos. Para esse grupo

compôs, entre outras partituras

notáveis, a obra-prima Cobra Norato.

Em seu extenso catálogo figuram

missas, cantatas, muita música de

câmara e orquestral, composições

e arranjos para coro e uma

ópera – Lídia de Oxum.

A obra sinfônica Ritual foi composta e

estreada em 1987, na Segunda Semana

de Música Contemporânea, em Salvador.

Como característica de sua produção,

também neste Ritual existe um especial

conteúdo de comunicabilidade.

Lindembergue introduz na orquestra

um rico instrumental de percussão

típico, como atabaque, agogô e

outros. A composição, de grande

força e solenidade, se baseia no

clima ritualístico do candomblé,

apresentando estruturação rítmica

de notável expressividade.

INSTRUMENTAÇÃO Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 2 trompas, 2 trompetes, 2 trombones, tuba, tímpanos, percussão, cordas.

PARA OUVIR CD Memória Lindembergue Cardoso – Orquestra Sinfônica da UFBA; Orquestra Sinfônica Nacional da Rádio MEC; Madrigal da UFBA – Lindembergue Cardoso e outros, regentes – Governo da Bahia (volume 3)

Orquestra Sinfônica da UFBA – Piero Bastianelli, regenteAcesse: fil.mg/critual

PARA LER Eduardo Bastos – Lindembergue Cardoso: Réquiem para o Sol – Coleção Gente da Bahia – Assembleia Legislativa da Bahia – 2010

León Biriotti – Grupo de Compositores de Bahia: reseña de un movimiento contemporâneo – Publicaciones del Instituto de Cultura Uruguayo-Brasileño, Montevidéu – 1971

PARA VISITAR www.lindemberguecardoso.mus.ufba.br

MAIS REFERÊNCIAS Acesse: fil.mg/ccav4

1987

Brasil, Salvador, 1989Brasil, Livramento de Nossa Senhora, 1939

10 min

BERENICE MENEGALE Pianista,

fundadora e diretora da Fundação

de Educação Artística.

A R A M K H A T C H A T U R I A NConcerto para piano em Ré bemol maior, op. 38

Em sua grande janela, frente à densa

floresta dos arredores de Moscou,

Khatchaturian encontrou inspiração

para compor seu exuberante Concerto

para piano: “trabalhei rapidamente,

facilmente, minha imaginação parecia

voar”, rememorou o compositor. Ele

colhia os louros de um brilhante curso de

composição realizado no Conservatório

de Moscou e rejubilava-se do recente

enlace com a pianista e compositora

Nina Makarova, que fora sua colega

na classe de Nikolai Miaskovsky.

O Concerto para piano, primeira obra

concertante de Khatchaturian e também

seu primeiro sucesso mundial, inaugurou

o conjunto de três concertos que seriam

dedicados aos membros do legendário

Trio Oistrakh: o violinista David Oistrakh,

o celista Sviatoslav Knushevitsky e o

pianista Lev Oborin – famoso por vencer

o Primeiro Concurso Chopin, em 1927.

Oborin estreou a obra a ele dedicada

em julho de 1937, num concerto a céu

aberto, acompanhado pela Filarmônica

de Moscou. Ao que tudo indica, a

estreia não foi bem-sucedida, pois os

óculos do maestro Lev Steinberg caíram

durante a performance, atrapalhando

a regência. Seu Concerto para piano

é considerado mais uma obra étnica

do que propriamente nacionalista,

por conter uso extensivo do folclore

armênio. Com ele, Khatchaturian

inseriu a escola de composição de

seu país no cenário internacional.

Como todo artista que vivenciou a

opressora era stalinista, Khatchaturian

foi obrigado a fazer “arte a serviço

do povo soviético”, rejeitando as

influências da música contemporânea

ocidental. O resultado de tal restrição,

entretanto, pode ser considerado

como positivo em sua arte, pois foi

levado a transformar canções folclóricas

armênias – que ele mesmo recolhera –

em temas para suas obras.

O exotismo da música armênia é

percebido no tema de abertura do

Concerto para piano, apresentado pelo

piano após uma pequena introdução da

orquestra. Tal tema, irregular quanto à

distribuição métrica dos compassos e

dissonante, devido às harmonizações

politonais, é, ao mesmo tempo, claro

e robusto. É facilmente reconhecível

em suas reaparições, notadamente no

terceiro movimento, como desfecho

da obra. No movimento central,

um canto folclórico é entoado num

instrumento raramente utilizado em

obras orquestrais: o flexatone, que

emite sons percussivos e melódicos

simultaneamente, de acordo com as

vibrações realizadas pelo intérprete e a

curvatura da lâmina de metal. O flexatone

– sons flexíveis, por assim dizer – pode

ser substituído pelo serrote musical

vibrado por um arco de violoncelo.

O resultado é exótico, hipnótico e sedutor.

Em 1942, após a estreia do Concerto para

piano em Boston pelo célebre pianista

norte-americano William Kapell, regido

por Serge Koussevitsky frente à Sinfônica

de Boston, Khatchaturian recebeu em

Moscou uma significativa mensagem de

felicitações pelo sucesso da obra. Entre

1942 e 1943, Kapell executou o Concerto

mais de quarenta vezes, fazendo

dessa obra um autêntico monumento

diplomático entre Rússia e Estados Unidos.

Segundo Dmitri Shostakovich,

Khatchaturian foi “o primeiro dos

compositores a ter convincentemente

trazido à luz os mais variados

métodos de orquestração sinfônica

da música do Oriente Soviético para

expressar fortes emoções dramáticas,

sentimentos patrióticos e profundos”.

INSTRUMENTAÇÃO Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, clarone, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, cordas.

PARA OUVIR CD 20th Century Classics – Khachaturian, Piano Concerto & Violin Concerto – London Philharmonic Orchestra; London Symphony Orchestra – Sir Adrian Boult, regente – Cristina Ortiz, piano – David Oistrakh, violino – Warner Classics – 2010

PARA ASSISTIR Orquestra de Paris – Kazuki Yamada, regente – Jean-Yves Thibaudet, piano Acesse: fil.mg/kpiano

PARA LER David Ewen – Maravilhas da Música Universal – João Henrique Chaves Lopes, tradução – vol. 1 – verbete Khachaturian – Editora Globo – 1959

PARA VISITAR www.khachaturian.am

MARCELO CORRÊA Pianista, Mestre

em Piano pela Universidade Federal de

Minas Gerais, professor na Universidade

do Estado de Minas Gerais.

1936Geórgia, 1903

Última apresentação desta obra — 19 fev 2009Fabio Mechetti, regente | Terrence Wilson, piano

Rússia, 1978

34 min

R A L P H V A U G H A N W I L L I A M SSinfonia nº 5 em Ré maior

À sua maneira, Ralph Vaughan Williams

sempre escreveu música tradicional,

em pleno século XX. Talvez, por isso,

sua projeção internacional tenha sido

difícil e tardia. Considerado inicialmente

apenas um compositor promissor, a

onda modernista que varreu a Europa

por volta dos anos 1910 não o envolveu.

Nos anos 1930, quando quase todo

grande compositor converteu-se ao

neoclassicismo, Vaughan Williams

passou a ser reconhecido. Na década de

1950, já era tido nos meios eruditos da

Europa como o maior compositor vivo

de seu país, chefe da escola nacional

inglesa. Interessava-se pelo folclore

britânico, do qual recolheu grande

número de temas que veio a utilizar em

muitas de suas obras, a exemplo do que

Bartók realizou em relação ao folclore

húngaro e de outros países da região.

No cenário musical dos anos 1980,

quando o novo e o revolucionário já não

eram os únicos valores a serem levados

em consideração, a música de Vaughan

Williams encontrou seu lugar definitivo

no repertório internacional. Talvez porque

o público estivesse mais receptivo a uma

pluralidade de estilos, sua música, desde

então, tem sido reconhecida, com justiça,

pelas qualidades que sempre teve.

Vaughan Williams compôs nove sinfonias,

além de óperas, balés, concertos, música

de câmara e um número enorme de

canções e peças sacras. Em suas obras

está evidente sua ligação visceral com a

grande tradição da música elisabetana,

usando frequentemente, mas com

liberdade, formas características

de seus predecessores daquela

época de ouro da música inglesa.

A Sinfonia nº 5 foi composta entre 1938

e 1943, portanto, durante a guerra. Muito

do seu material é derivado da sua ópera,

então inacabada, The Pilgrim’s Progress

(a ópera foi concluída em 1949, mais

de quarenta anos após os primeiros

esboços). A estreia da Sinfonia se

deu em 24 de junho de 1943 em

um dos concertos da série BBC Proms,

no Royal Albert Hall, em Londres, com

a Orquestra Filarmônica de Londres

sob a regência do compositor.

Escrita em quatro movimentos, o

primeiro (Prelúdio) funciona como uma

espécie de grande abertura meditativa

para a Sinfonia e termina como um hino

de paz. E um Scherzo surge, colocado

aqui como segundo movimento, e

não terceiro, como se fazia no século

XIX. Com sua vivacidade típica, a

rítmica do scherzo parece vir à tona e

tomar o lugar da melodia. O terceiro

movimento (Romanza) é o mais lírico

dos quatro e uma das mais belas músicas

escritas por Vaughan Williams. Nele,

as relações temáticas entre a Sinfonia

e a ópera citada são mais evidentes.

O quarto movimento é intitulado

Passacaglia, como referência àquele

seu profundo interesse pela música

da época elisabetana. O movimento se

inicia como uma autêntica passacaglia

(gênero musical característico do

Barroco, em que um tema na voz do

baixo é insistentemente repetido, dando

origem a variações nas vozes superiores).

Logo o autor passa a tratar com liberdade

as variações, com transformações

radicais, incluindo reminiscências

do primeiro movimento. Na verdade,

a intenção de Vaughan Williams, como

artista, é buscar seu próprio meio

expressivo, ao invés de simplesmente

repetir uma prática do passado.

INSTRUMENTAÇÃO Piccolo, 2 flautas, oboé, corne inglês, 2 clarinetes, 2 fagotes, 2 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tímpanos, cordas.

PARA OUVIR CD Vaughan Williams – The nine symphonies – London Philharmonic Orchestra – Adrian Boult, regente – Warner Classics – 2012 (5 CDs)

PARA ASSISTIR Orquestra Sinfônica da Rádio de Frankfurt – Andrew Davis, regente Acesse: fil.mg/vwsinf5

PARA LER Michael Kennedy – The works of Ralph Vaughan Williams – Clarendon Press – 1994

Lionel Pike – Vaughan Williams and the symphony – Toccata Press – 2003

PARA VISITAR www.rvwsociety.com

1951 (revisão)1938/1943

GUILHERME NASCIMENTO Compositor,

Doutor em Música pela Unicamp, professor

na Escola de Música da UEMG, autor

dos livros Os sapatos floridos não voam

e Música menor.

39 min

Inglaterra, 1958Inglaterra, 1872

CONSELHO ADMINISTRATIVO

PRESIDENTE EMÉRITO Jacques Schwartzman

PRESIDENTE Roberto Mário Soares

CONSELHEIROS Angela GutierrezBerenice MenegaleBruno VolpiniCelina SzrvinskFernando de AlmeidaÍtalo GaetaniMarco Antônio Pepino Marco Antônio Soares da Cunha Castello BrancoMauricio FreireOctávio ElísioPaulo BrantSérgio Pena

DIRETORIA EXECUTIVA

DIRETOR PRESIDENTE Diomar Silveira

DIRETOR ADMINISTRATIVO-FINANCEIROEstêvão Fiuza

DIRETORA DE COMUNICAÇÃO Jacqueline Guimarães Ferreira

DIRETORA DE MARKETING E PROJETOS Zilka Caribé

DIRETOR DE OPERAÇÕES Ivar Siewers

EQUIPE TÉCNICA

GERENTE DE COMUNICAÇÃO Merrina Godinho Delgado

GERENTE DE PRODUÇÃO MUSICAL Claudia da Silva Guimarães

ASSESSORA DE PROGRAMAÇÃO MUSICALGabriela Souza

PRODUTORES Luis Otávio RezendeNarren Felipe

ANALISTAS DE COMUNICAÇÃO Marciana Toledo Mariana GarciaRenata GibsonRenata Romeiro

ANALISTA DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Mônica Moreira

ANALISTAS DE MARKETING E PROJETOSItamara KellyMariana Theodorica

ASSISTENTE DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Eularino Pereira

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO Rildo Lopez

EQUIPE ADMINISTRATIVA

GERENTE ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA Ana Lúcia Carvalho

GERENTE DE RECURSOS HUMANOSQuézia Macedo Silva

ANALISTAS ADMINISTRATIVOS João Paulo de OliveiraPaulo Baraldi

ANALISTA CONTÁBIL Graziela Coelho

SECRETÁRIA EXECUTIVAFlaviana Mendes

ASSISTENTE ADMINISTRATIVACristiane Reis

ASSISTENTE DE RECURSOS HUMANOSVivian Figueiredo

RECEPCIONISTAMeire Gonçalves

AUXILIAR ADMINISTRATIVO Pedro Almeida

AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS Ailda ConceiçãoRose Mary de Castro

MENSAGEIROSBruno RodriguesDouglas Conrado

JOVEM APRENDIZYana Araújo

SALA MINAS GERAIS

GERENTE DE INFRAESTRUTURA Renato Bretas

GERENTE DE OPERAÇÕES Jorge Correia

TÉCNICO DE ÁUDIO E ILUMINAÇÃORafael Franca

ASSISTENTE OPERACIONALRodrigo Brandão

DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR Fabio MechettiREGENTE ASSOCIADO Marcos Arakaki

* principal ** principal associado *** principal assistente

Orquestra Filarmônica de Minas GeraisGOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS Fernando Damata Pimentel

VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS Antônio Andrade

SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAIS Angelo Oswaldo de Araújo Santos

SECRETÁRIO DE ESTADO ADJUNTO DE CULTURA DE MINAS GERAIS João Batista Miguel

Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003

Instituto Cultural Filarmônica

FORTISSIMOmaio — nº 7 / 2017ISSN 2357-7258

EDITORA Merrina Godinho DelgadoEDIÇÃO DE TEXTO Berenice Menegale

ILUSTRAÇÕESMariana SimõesFOTO DE CAPAAlexandre Rezende

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PRIMEIROS VIOLINOS Anthony Flint – SpallaRommel Fernandes – Spalla associadoAra Harutyunyan – Spalla assistentePablo de Leon – Spalla convidadoAna Paula SchmidtAna ZivkovicArthur Vieira TertoBojana PantovicDante BertolinoJoanna BelloHyu-Kyung JungRoberta ArrudaRodrigo BustamanteRodrigo M. BragaRodrigo de Oliveira

SEGUNDOS VIOLINOSFrank Haemmer *Leonidas Cáceres ***Gideôni LoamirJovana TrifunovicLuka MilanovicMartha de Moura PacíficoMatheus BragaRadmila BocevRodolfo ToffoloTiago EllwangerValentina Gostilovitch

VIOLASJoão Carlos Ferreira *Roberto Papi ***Flávia MottaGerry VaronaGilberto Paganini Juan DíazKatarzyna Druzd Luciano Gatelli

Marcelo NébiasNathan Medina

VIOLONCELOSPhilip Hansen *Robson Fonseca ***Camila PacíficoCamilla RibeiroEduardo SwertsEmilia NevesLina RadovanovicLucas BarrosWilliam Neres

CONTRABAIXOSNilson Bellotto *André Geiger ***Marcelo CunhaMarcos LemesPablo Guiñez Rossini ParucciWalace Mariano

FLAUTASCássia Lima *Renata Xavier ***Alexandre BragaElena Suchkova

OBOÉSAlexandre Barros *Públio Silva ***Israel MunizMoisés Pena

CLARINETESMarcus Julius Lander *Jonatas Bueno ***Ney FrancoAlexandre Silva

FAGOTESCatherine Carignan *Victor Morais ***

Andrew HuntrissFrancisco Silva

TROMPASAlma Maria Liebrecht *Evgueni Gerassimov ***Gustavo Garcia TrindadeJosé Francisco dos SantosLucas FilhoFabio Ogata

TROMPETESMarlon Humphreys *Érico Fonseca **Daniel Leal ***Tássio Furtado

TROMBONESMark John Mulley *Diego Ribeiro **Wagner Mayer ***Renato Lisboa

TUBAEleilton Cruz *

TÍMPANOSPatricio Hernández Pradenas*

PERCUSSÃORafael Alberto *Daniel Lemos ***Sérgio AluottoWerner Silveira

TECLADOSAyumi Shigeta *

GERENTE Jussan Fernandes

INSPETORAKarolina Lima

ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Débora Vieira

ARQUIVISTAAna Lúcia Kobayashi

ASSISTENTESClaudio StarlinoJônatas Reis

SUPERVISOR DE MONTAGEMRodrigo Castro

MONTADORESAndré BarbosaHélio SardinhaJeferson SilvaKlênio CarvalhoRisbleiz Aguiar

KHATCHATURIANEditorial: Herdeiros KhatchaturianRepresentante exclusivo: Barry Editorial

FILARMÔNICA ONLINEWWW.FILARMONICA.ART.BR

Prezado (a) assinante, amigo (a) e ouvinte,Ao apresentar o ingresso do concerto desta

noite em um dos restaurantes parceiros da

Filarmônica, você ganha benefícios especiais.

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Válido apenas para o jantar, no mesmo dia do concerto.

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Concertos — maio

DIA 6, 18hFORA DE SÉRIE / BARROCO ALEMÃO

H. I. Biber Buxtehude / Chávez Pachelbel Telemann Haendel / Beecham Bach / Elgar

DIAS 11 E 12, 20h30ALLEGRO / VIVACE

L. CardosoKhatchaturianVaughan Williams

DIA 14, 11hPRAÇA / TRILHAS

DE CINEMA

DIAS 18 E 19, 20h30PRESTO / VELOCE

J. AntunesBartókBrahms

DIAS 25 E 26, 20h30ALLEGRO / VIVACE

DvorákHindemithVillani-Côrtes Kodály

para melhor apreciar um concerto

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TOSSEA tosse perturba a

concentração. Tente

controlá-la com a ajuda

de um lenço ou pastilha.

FOTOS E GRAVAÇÕES

EM ÁUDIO E VÍDEO

Não são permitidas durante os concertos.

CONVERSA

O silêncio é o espaço da música. Por

isso, evite conversas ou comentários

durante a execução das obras.

CRIANÇAS

Não é recomendável a presença de menores

de 8 anos nos concertos noturnos. Caso traga

crianças, escolha assentos próximos aos

corredores para que você possa sair rapidamente

se elas se sentirem desconfortáveis.

COMIDAS E BEBIDAS

Não são permitidas no interior da sala de concertos.

PONTUALIDADE

Seja pontual. Após o terceiro sinal as portas de

acesso à sala de concertos serão fechadas.

APARELHOS CELULARES

Não se esqueça de desligar o seu celular ou

qualquer outro aparelho eletrônico. O som e

a luz atrapalham a orquestra e o público.

CUIDADOS COM A SALA

Abaixe o assento antes de ocupar a cadeira.

Também evite balançar-se nela, pois, além de

estragá-la, você incomoda quem está na sua fila.

APLAUSOS

Deixe os aplausos para o final das obras. Veja no

programa o número de movimentos de cada uma

e fique de olho na atitude e gestos do regente.

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Rua Tenente Brito Melo, 1.090 | Barro Preto | CEP 30.180-070

Belo Horizonte - MG

(31) 3219.9000 | Fax (31) 3219.9030

Sala Minas Gerais

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