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JORNAL MESSIÂNICO IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DO BRASIL - MATERIAL DE ESTUDO PARA MISSIONÁRIOS - ANO 33 JANEIRO-FEVEREIRO-MARÇO 2005 Nº 349

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JORNAL MESSIÂNICOIGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DO BRASIL - MATERIAL DE ESTUDO PARA MISSIONÁRIOS - ANO 33 JANEIRO-FEVEREIRO-MARÇO 2005 Nº 349

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GABINETE DA PRESIDÊNCIA

Como criar uma obra prima por dia

IMMB outorga novos ministros

JORNAL MESSIÂNICO

Produzido pela Fundação Mokiti Okada - M.O.A.

Redação e Administração:Rua Morgado de Matheus, 77 - 4º andar

CEP 04015-050 - Vila Mariana - São Paulo - SPTel. (0xx11) 5087-5078Diretor responsável:

Antonio Ramos de Queiroz Filho (MTb 21898)Editor de Arte: Kioshi HashimotoFotografia: Ricardo Fuchigami.

Tiragem: 80 mil exemplaresE-mail: [email protected]

Impressão:

Ficam convidados os senhores Delegados Representantes dos Membros daIgreja Messiânica Mundial do Brasil, natos e eleitos, nos termos do EstatutoSocial, a se reunirem no dia 30 de abril de 2005, às 10 horas, na Sede Central, àrua Morgado de Matheus n° 77 – Vila Mariana, nesta capital do Estado de SãoPaulo, em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, a fim de discutirem evotarem os assuntos constantes da seguinte Ordem do Dia:

Ordinária: A) Tomar as contas do presidente da Igreja e deliberar o relatóriode atividades, Balanço Geral e Inventário de Bens referentes ao exercício socialde janeiro a dezembro de 2004; B) Outros assuntos de interesse da Igreja.

Extraordinária: A) Autorização par alienação de bens imóveis.

São Paulo, 21 de fevereiro de 2005

Hidenari HayashiVice-presidente – presidente em exercício

Assembléia Geral Ordináriae Extraordinária

CNPJ/MFN° 62.647.383/0001-41

O reverendo Tetsuo Watanabe outorgou, no dia 6 de março, no SoloSagrado de Guarapiranga, os títulos de qualificação sacerdotal para 43novos ministros assistentes, 29 ministros adjuntos e 15 novos ministros

dirigentes. A entrega dos diplomas aos representantes de cada grupo foirealizada logo após o encerramento da cerimônia litúrgica do Culto mensal degratidão.

Os ministros Maria Alice Marques da Cunha (RJ), Emerson Moure Ethur(RS) e Massanobu Yoshida (SP) representaram, respectivamente, as novasturmas de assistentes, adjuntos e dirigentes. Após o Culto, no Auditório 1(antigo Centro de Aprimoramento), o reverendo Hidenari Hayashi, vice-presidente da IMMB, procedeu à outorga dos novos Ohikariaos ministros assistentes e adjuntos.

Os novos ministros dirigentes (reverendos).

Os novos ministros assistentes. Os novos ministros adjuntos.

Massanobu Yoshida recebe das mãosdo Rev. Tetsuo Watanabe, como representante

do grupo, o diploma que lhe confereo grau sacerdotal de ministro dirigente.

Outorgados como ministro dirigente, adjunto e assistente,Massanobu Yoshida, Emerson Moure Ethur e Maria Alice

Marques da Cunha deixam o Altar. Ao fundo o Rev.Rubens Manzalli, chefe do Dept° de Expansão da IMMB.

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Recentemente, uma publicação oficialda Fundação Bienal de São Paulolançou o seguinte questionamento:

“É possível criar uma obra de arte por dia?”O que você acha? É possível ou não?

Quando se fala em obra prima da arte énormal o pensamento das pessoas sereportar ao trabalho de Michelangelo, naCapela Cistina, ou ao quadro da Monalisa,ou às pinturas de Monet, etc. Parece que sóalguns seres privilegiados são capazes decriar coisas que serão admiradas através degerações, talvez por toda a eternidade. Evocê? Sabe pintar? É escultor? Não? Então,será que criar uma obra prima por dia é algoque, para você, parece um objetivo impossí-

vel de atingir? Com certeza não.Nós pensamos, sentimos, falamos e

agimos todo dia, o dia todo. Mas, qual aqualidade dos nossos pensamentos, dosnossos sentimentos, qual a qualidade dasnossas palavras e das nossas ações? Um sópensamento, um só sentimento, uma só açãopositiva pode se perpetuar e ser lembrada portodas as gerações que virão com obras primasda criação humana. Não importa se aspessoas vão saber que foi você que pensou,sentiu, falou e agiu nesse nível de Paraíso.Elas vão seguir você, vão querer ser comovocê, vão querer seguir o Mestre que vocêsegue.

Se um dia alguém lhe entregasse um livro

e dissesse: “Aqui está registrada a Verdade,a Vontade de Deus. Siga esses Ensinamentose você será feliz”, o que você faria? Experi-mentaria praticar sinceramente aquelesensinamentos ou iria preferir seguir vivendode acordo com sua própria verdade, ecreditando aos Céus a responsabilidade portudo o que lhe acontecesse de “errado”?

É tempo de mudança. Porque o que já ébom sempre pode ficar melhor. E você já ébom. Falta pouco para se tornar um artistacapaz de manifestar, a todo momento, empensamentos, palavras e atos, represen-tações perfeitas da Verdade, do Bem e doBelo de que Meishu-Sama tanto fala. Então,vamos colocar isso em ação.

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Somos todos uma

única família

MATERIAL DE ESTUDO PARA MISSIONÁRIOS

Em primeiro lugar, gostaria de parabenizar todos ossenhores pelo empenho constante na expansão daObra Divina no Brasil.

Esta é a primeira vez que estou me encontrando com ossenhores, neste ano. Acredito que a entrada em 2005 tenhaocorrido sem maiores problemas para todos, mas, emmuitos lugares do mundo, ocorreram severas purificações.A maior delas foi a tragédia do tsunami, que arrasou praiasdo litoral da Indonésia, Sri Lanka, Tailândia, Índia e al-guns países da África. De uma só vez morreram cerca de300 mil pessoas. Assim que se confirmou a dimensão dessatragédia os membros japoneses, junto com a Sede Geral,fizeram campanhas de arrecadação de doações em dinheiro.Soube que aqui no Brasil, também, milhares de pessoas se mo-bilizaram para ajudar as vítimas.

Atendendo ao pedido do governo tailandês, a Igreja doou toneladas deEM – Microorganismos Eficazes - para combater o mau cheiro dos corpos em

decomposição. O mesmo foi feitono Sri Lanka. Foi até publicadauma foto no jornal Daily News,dos Estados Unidos, mostrandoos membros dedicando, espa-lhando o EM. No mês de janeiroestive em visita oficial à Tailândia,e participei do Culto Especial dePedido de Graça às vítimas dacatástrofe, que reuniu 28 milmembros no Solo Sagrado deSaraburi. Na ocasião, entreguei odonativo dos membros japonesesaos representantes das vítimasque estavam presentes.

Durante a minha permanênciana Tailândia, pude ouvir relatosimpressionantes de graças e mila-

gres recebidos por pessoas que foram diretamente afetadas pelo “tsunami”.Por exemplo: uma moça estava sendo arrastada pela correnteza, quase seafogando. Ela gritou “Meishu-Sama, me salve!” e, imediatamente sentiu seuscabelos compridos serem segurados por alguém. Ela logo pensou: “É a mãode Meishu-Sama! Estou salva!” Seus longos cabelos misteriosamente haviamse enrolado nos galhos de uma árvore, e ela acabou sendo salva! Mas o maiormilagre foi que, apesar de haver mais de dez Johrei Centers nas áreas atin-gidas, tanto na Tailândia como no Sri Lanka, nenhum deles sofreu danos. Nahora em que o “tsunami” estava se aproximando, os membros e ministrosministraram Johrei na direção das ondas e elas acabaram se desviando... Sãorelatos emocionantes que mostram a fé dos membros e a atuação do Johrei.

Isso comprova o que Meishu-Sama nos ensinou: “Na medida em que omundo espiritual se torna dia, as purificações vão ficando cada vez mais fortes,o efeito do Johrei fica mais evidente e o número de milagres aumenta”. Mas, oque está causando muitas preocupações não são só os tsunami: são os conflitos,principalmente os do oriente médio. Quase todos os dias algum iraquiano,palestino, israelense ou americano morre por causa do terrorismo. Comopodemos ajudar aquelas pessoas? Fazendo preces, orações? O que mais? Seráque só isso basta? Eu acho que nós, mesmo estando aqui no Brasil, podemostransmitir muita Luz e salvação para aqueles povos.

No fim do ano passado, Kyoshu-Sama (4° Líder Espiritual da IMM) frisouque se todos nós compreendermos e praticarmos dois Ensinamentos básicosda fé, que ele vem destacando em suas orientações, poderemos mudar toda aatmosfera espiritual do planeta! O primeiro Ensinamento é sobre a origemdo homem. Ou seja, recebemos a partícula de Deus para sermos seus

representantes, e servirmos na concretização do Paraíso na Terra.O segundo Ensinamento fala sobre o fato de cada ser humano

ser o conjunto de inúmeros antepassados. Inclusive, em no-vembro do ano passado eu falei para os senhores sobre aligação que existe entre nós e nossos entes queridos jáfalecidos, e que isso vem sendo comprovado pela ciênciaatravés do estudo do DNA, confirmando que eles estãodentro de cada um de nós. Mas, por que a prática dessesdois Ensinamentos poderá mudar o mundo?

A maioria das pessoas pensa que seus antepassados sãoapenas os mais próximos, como avós, bisavós, no máximo

tataravós, não é? Ninguém imagina que eles podem sertambém antepassados de iraquianos e palestinos. Através dos

Ensinamentos de Meishu-Sama podemos compreender a grandeligação que existe entre todos os antepassados do mundo inteiro. Vou

explicar o porquê.Todos nós nascemos de um pai e uma mãe. Por isso temos sobrenome. Os

brasileiros geralmente recebem os sobrenomes paterno e materno, não é?Antigamente, os nobres preservavam os sobrenomes dos seus antepassados.Como cada ser humano nasce de um pai e uma mãe, somando os pais, osavós, os bisavós e assim por diante, depois de 20, 30 gerações cada pessoa vaiter mais de um bilhão de antepassados! Sendo assim, mais de 600 anos atrás,teve de existir um bilhão de pessoas para cada um de nós estar vivo aqui,hoje. Quem duvida, quando chegar em casa faça a conta: 2, 4, 8, 16, 32... Mas,naquela época não tinha tanta gente assim no planeta. A conclusão a que sechega é que muitos dos antepassados de cada um de nós eram, ao mesmotempo, antepassados de outros povos. Os antepassados dos índios do Brasiltambém moravam na Ásia, milhares de anos atrás. Existem vários povos,que vivem em lugares diferentes, mas a raça humana é uma só.

Meishu-Sama compôs o seguinte poema: “Mesmo que o rosto ou a corsejam diferentes, para Deus todos são uma única família.” Ele nos ensinouque a causa dos sofrimentos do homem são as máculas espirituais, muitasdelas herdadas de nossos antepassados. E a maior mácula foi criada peloprincipal pecado que eles cometeram, que foi viver ignorando a existência deDeus. Mas eles não foram os únicos. Muita gente que vive aqui neste mundocontinua cometendo o mesmo pecado. Assim não se pode purificar as máculasdos antepassados. Se o homem conseguir viver reconhecendo a existência doCriador em qualquer circustância, tornando-se verdadeiro espiritualista eservindo na Obra Divina, os antepassados receberão Luz e todas as máculasacumuladas por eles serão purificadas.

É por isso quenossa existência émuito importante.Podemos influenciarnossos antepassadose os de outros povos,não importa em quepaís eles vivam. Mas,muitas pessoas cria-ram a imagem de umDeus que só existepara atender aos seusdesejos. Quem fazesse tipo de pedidonão está se dirigindoao Deus Criador. Estáorando para algumaentidade que ele mes-mo criou, para satis-fazer a sua vontade.Quem acha que Deustem de atender a to-dos os seus pedidos está puxando o Criador para o seu próprio nível deconveniência, ao invés de buscar a vontade do Alto e aproximar-se cada vezmais Dele.

Muitas pessoas fazem pedidos a Deus. Quando são atendidos, agradecem.Mas, quando o resultado que esperavam não vem, acham que Ele não ouviusuas preces. Se os problemas continuarem, acabam achando que foram aban-donadas por Ele. Aí perdem a fé, e começam a achar que Deus não existe.Mas, Deus Criador nunca abandona sua criatura. Ele sempre ama a gente, eespera que cada um de nós cresça e seja útil à sua Obra.

Geralmente, quem ministra Johrei só pensa na pessoa que está na suafrente recebendo Luz. Mas, é bom pensar: “Por favor, peço que todos osantepassados que vivem dentro dessa pessoa recebam a Luz, e sejampurificados!” E, quando estiverem recebendo Johrei, pensem: “Não sou sóeu quem está recebendo Luz. Todos os meus antepassados também estãorecebendo”. Pensando dessa forma, poderemos levar a Luz da salvação atodos os povos do mundo. Eu gostaria que todos os messiânicos estudasseme praticassem esses dois Ensinamentos básicos da fé. Se os messiânicos detodo o Brasil ministrarem o Johrei com esse pensamento, com esse sentimento,nós poderemos mudar a atmosfera espiritual do mundo inteiro.

Muito obrigado e boa missão a todos!

Na orientação que transmitiu aos participantes do Culto de Gratidãode março o Rev. Tetsuo Watanabe afirmou que podemos, através do Johrei,

influenciar e levar Luz aos antepassados de todos os povos.

Reverendo Tetsuo Watanabe.

A orientação do Rev. Tetsuo Watanabe foi recebida com alegria pelos participantes.

Cerca de 18 mil pessoas participaram do Culto, no Solo Sagrado.

Banda Marcial Mokiti Okada.

Foto: Tony Tajima

Foto: Tony Tajima

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KORIN AGRICULTURA NATURAL

Por uma vida mais natural

A Korin Agricultura Natu- ral, a Fundação Mokiti Okada e o Sebrae realiza-

ram, no último dia 27 de janeiro,um seminário sobre agriculturaorgânica na área urbana de SãoPaulo, reunindo aproximada-mente 150 pessoas nas depen-dências do Solo Sagrado de Gua-rapiranga (SP). O encontro con-tou com a participação de enti-dades públicas e privadas, entreelas o Planeta Orgânico, a Fispal,o Senac, a Secretaria de Agricul-tura e Abastecimento, o GrupoPão de Açúcar, o Banco do Brasile a Câmara Municipal dos Ve-readores. “O desenvolvimentosustentável e a agricultura orgâ-nica”, “A agricultura natural/orgânica como alternativa de desenvolvimentopara a região sul do município de São Paulo”,“Tecnologias sustentáveis para produção daagricultura natural/orgânica”, “Associativismoe produção natural/orgânica” e “A importânciadessa união” foram alguns dos temas abordadospelos palestrantes.

O objetivo do seminário foi promover a ex-pansão da agricultura natural, incentivando pe-quenos agricultores da região sul da capital pau-lista a adotarem a produção de alimentos semagrotóxicos, demonstrando as vantagens do pro-duto natural, que, além de ser cada vez mais pro-

curado pelos consumidores, é fruto de um méto-do de cultivo que auxilia na preservação e manu-tenção do meio ambiente.

Juntamente com os benefícios da produçãoorgânica, a proposta de viabilizar uma culturaagrícola na capital do estado vem ao encontro dasnecessidades logísticas dos produtores, pois coma maioria dos pólos de agricultura estabelecidosno interior, os produtos que vêm de longe neces-sitam de recursos e meios de transporte que ga-rantam sua qualidade. Isso gera uma despesa adi-cional para o agricultor, que acaba sendo repassa-da para o preço final do produto. Unir esses agri-cultores, que trabalham por conta própria, emuma associação foi outra das propostasapresentadas no seminário. Trabalhandojuntos os agricultores produzirão umadiversidade maior de produtos, o quefacilitará a expansão para o mercado con-sumidor. Mas, para que o projeto saia dopapel, um diagnóstico da região sul seráfeito para que sejam desenvolvidos trei-

namentos e técnicas agrícolasespecíficas para a área.

Em entrevista ao JM Fernan-do Augusto de Souza, gerentegeral da Korin, ressaltou a im-portância da proposta apresen-tada no seminário: “Se nós con-seguirmos criar um programa deagricultura natural no ambienteurbano da cidade de São Paulo,a partir daí esse modelo poderáser multiplicado e aplicado emqualquer lugar do mundo”. Sa-tisfeito com a repercussão posi-tiva do evento, Fernando destacaainda uma agradável surpresaque foi revelada pelos formu-lários de pesquisa elaboradospelo Sebrae, e que foram preen-chidos pelos participantes do en-

contro: “A princípio nós pensamos em realizaro seminário na Sede Central, para facilitar oacesso às pessoas que vinham do interior. Mas,como o foco dos temas era a zona sul de SãoPaulo, região que engloba Guarapiranga,resolvemos sediá-lo no Solo Sagrado. Ficamosfelizes ao constatar, pelos formulários, que todosforam unânimes em aplaudir a escolha e emelogiar e agradecer o carinho e a atenção comque foram recepcionados, pelos funcionários evoluntários do Solo Sagrado. Eles pediram queos próximos cursos, ciclos de palestras equalquer outra atividade do gênero seja rea-lizada lá”.

Criar , no ambiente urbano de São Paulo, pólos de produção agrícola

sem a utilização de agrotóxicos e outros poluentes químicos foi o tema central

do encontro promovido pela Fundação Mokiti Okada, a Korin Agricultura Natural

e o SEBRAE. O seminário foi sediado no Solo Sagrado, em Guarapianga.

Marco Antonio Mastrandonakis - Fispal (Feira Internacional de Produtos e Serviços para Alimentação).

Maria Beatriz Bley Martins Costa - Planeta Orgânico.

Cerca de 150 pessoas participaram do encontro no Solo Sagrado de Guarapiranga.

Para saber mais sobre produtos

orgânicos, acesse os sites:

http://www.pick-upau.com.br/mundo/

organicos/organicos_principal.htm

http://www.planetaorganico.com.br

Quer saber mais sobre a Korin?Acesse o site korin.com.br

VIVIAN PALMEIRA

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Rumo ao ISO 14001

SOLO SAGRADO DE GUARAPIRANGA

Quando começou a ser implantado o Sis-tema de Gestão Ambiental (SGA)?

José Carlos: Há dois anos. Desenvolvi umprojeto nesse sentido para o Solo Sagrado, ba-seado nas normas ISO 14001. A direção da IMMBaprovou a idéia e foi criada uma comissão dequalidade interna, com a participação de váriosfuncionários dos diversos setores do Solo Sa-grado. Em março de 2003 a empresa de consul-toria Paes Leme, especializada em meio ambiente,começou a nos dar suporte para implementaçãodo projeto.

Em que se baseia o SGA?No sistema de administração denominado

“Planejamento, Execução, Verificação e AçãoCorretiva”. “Planejamento” inclui levantamentodos aspectos ambientais, requisitos legais, obje-tivos e metas, e programas de gestão ambiental.“Execução” abrange implementação e operação.Aí se incluem estrutura e responsabilidade,treinamento, conscientização e competência.Nesse item, todos os funcionários do Solo Sa-grado, de acordo com a função que desempe-nham, têm de passar por um treinamento emmaior ou menor grau, como combate a incêndio,explosão com gás de cozinha, coleta seletiva, etc.

Como o projeto começou a ser implantado?Pelo levantamento dos aspectos ambientais.

Levantamos todos os resíduos de plástico, papel,pilhas comuns, baterias de celular, cartuchos deimpressoras, material orgânico, como cascas defrutas, restos de comida, pó de café, etc., produzi-dos em todos os setores do Solo Sagrado e na Chá-cara Santa Cecília. Também levamos em conta oconsumo de energia elétrica, água e gás de cozinha,e analisamos a periculosidade ou não desses ele-mentos quanto à saúde humana e ao meioambiente. O segundo passo foi a classificaçãodesses aspectos e a definição correta de seu destino.

Como tudo está funcionando agora?Os resíduos de papel, plástico e metal são se-

parados e vendidos para reciclagem. As pilhase baterias especiais, que não tinham destino ade-quado, agora são devolvidas aos fabricantes. Nosetor de Informática, sempre que possível já

ocorre troca dos cartuchos de impressora usadospor novos, recarregados. Os não reaproveitáveissão devolvidos para as empresas especializadasno ramo. Ao final de todo esse processo, existeuma pontuação que poderá ser consideradasignificativa ou não.

Quais as metas estabelecidas pelo SGA?Em 2004 estabelecemos três metas, em relação

a 2003. A primeira foi aumentar em 7% a quanti-dade de resíduos recicláveis. Conseguimos atingir14%. Outra meta: diminuir em 5% o consumo deágua. Diminuímos 9%. O terceiro objetivo era re-duzir em 5% o consumo de energia elétrica. Nes-se quesito, não obtivemos sucesso. O consumo per-maneceu praticamente igual ao do ano anterior.Às vezes podemos não atingir o objetivo desejado,em determinado período, mas isso não significaque fracassamos, porque é necessário levar emconsideração uma série de fatores. Estamos sem-pre controlando e monitorando, para podermostraçar novas metas para redução ou racionamentodo consumo. Também realizamos controle opera-cional, que inclui avaliação de empresas terceiri-zadas, que prestam serviço constante ao Solo,coleta seletiva, controle de resíduos sólidos, resí-duos perigosos (óleos lubrificantes, baterias auto-motivas), manutenção de máquinas, etc.

Existe algum tipo de atendimento a emer-gências?

Sim. Nossa equipe de brigadistas, composta porfuncionários da IMMB, FMO, Korin e CNM, épreparada para combate e controle de incêndiosflorestais, prediais e explosões com gás de cozinha.Eles recebem treinamento anual, ministrado poruma empresa especializada em Segurança doTrabalho. Também prestamos atendimento àsempresas de viação que trazem, mensalmente, osmembros aos cultos de gratidão no Solo Sagrado.

Como é feito esse trabalho?Às vezes é comum vazar óleo de alguns dos ôni-

bus estacionados na Chácara Santa Cecília. Então,atuamos imediatamente para diminuir os danoscausados ao meio ambiente, munidos de materiaisespecíficos para sanar esse tipo de problema.Quando o vazamento é grande, fotografamos o fato

e a placa do veículo. Abrimos um relatório de não-conformidade, ação corretiva e preventiva, no qualconsta o fato ocorrido, a provável causa doacidente, o responsável pelo veículo e a data de-terminada para resolução do problema. Essedocumento é arquivado no SGA e enviamos umacópia ao Johrei Center responsável pela contra-tação do veículo. Ainda, nesse sentido, realizamosum controle desses ônibus, monitorando emedindo o teor de fumaça por eles emitidos.

Como é feito esse monitoramento?A cada culto nossa equipe seleciona aleatoria-

mente, para checagem, cerca de 10% dos veículos.Eles são submetidos a medição pela escala Ringel-mann, que nos é fornecida pela Cetesb. Ela acusao nível do teor de fumaça emitido pelos veículos.Se o valor verificado estiver acima do permitidopor lei, preenchemos o CAIE (Comunicação Am-biental Interna e Externa) e enviamos cópia parao Johrei Center responsável pela contratação da-quela empresa, a fim de que eles a notifiquempara que tome as medidas necessárias para solu-cionar o problema.

Já ocorreu de alguma empresa que foi notifi-cada ter melhorado a manutenção de sua frota?

O que posso afirmar é que, após iniciarmos essetipo de controle, o índice de ônibus que emitemfumaça acima do permitido por lei tem diminuídoconsideravelmente. Então, acredito que esse tipode ação esteja gerando resultados positivos.

De que forma é possível verificar o anda-mento e a qualidade do SGA?

É previsto pelas normas do ISO 14001 que osistema precisa ser auditado periodicamente. Em-bora não sejamos obrigados a realizar auditoriaexterna, fomos submetidos a uma em setembrode 2004, através da empresa de consultoria Julioliv.Há também a auditoria interna, feita anualmentepor cinco pessoas de nossa equipe, as quais parti-ciparam de um curso na área, promovido pelosconsultores dessa mesma empresa. Naturalmente,quem for auditar um determinado setor não podepertencer a ele, para evitar parcialidade no resul-tado. O documento de registro gerado pela audi-toria determina se há ou não conformidade com anorma ou procedimentos por nós praticados. Ouseja, nossas ações e procedimentos devem estarem concordância com as normas. Caso contrário,precisamos nos adequar. Existe ainda outro tipode auditoria, que ocorre antes da final. É a chamadaauditoria de certificação. A empresa que certificaráo ISO 14001 (no Brasil existem diversas certifica-doras) vem ao Solo Sagrado e verifica se estamosperfeitamente de acordo com as normas. Se houveralgum ponto em não-conformidade, recebemosum prazo para fazer as mudanças necessárias.Caso a Certificadora aprove a empresa, recomen-dará a sua certificação para a ISO.

Desde 2002 o Solo Sagrado de Guarapirangavem desenvolvendo um Sistema de GestãoAmbiental (SGA) baseado nas normas do ISO14001 (International Organization forStandardzation), certificação outorgadaa empresas e/ou instituições que cumpramas normas-padrão internacionais de qualidadeambiental. Na entrevista a seguir, concedida aSandra Lourenço, o engenheiro florestal JoséCarlos dos Santos fala sobre o que estáacontecendo no Setor de Meio Ambiente deGuarapiranga e sobre o processo de qualificaçãodo Solo Sagrado para obtenção do ISO 14001.

Funcionários do Solo Sagrado são treinados para o uso de vários tipos de extintores.

Medição do teor de fumaça emitido pelos veículos deempresas que prestam serviço para o Solo Sagrado.

Brigada contra incêndio: com o treinamento regular, funcionários estão habilitados a enfrentar vários tipos de situações.

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ACADEMIA SANGUETSU

O paraíso dentrode cada um

Há quatro anos a Academia Sanguetsu deIkebana incluiu, no seu calendárionacional de atividades, a comemoração

do Hatsu-Ikê (Primeira Flor do Ano). Tradicionalno oriente, a cerimônia consiste na composiçãode um arranjo floral que é oferecido a Deus e àGrande Natureza, com o objetivo de materializaro sentimento de gratidão dos participantes pelasgraças e proteção recebidas no ano que findou e,ao mesmo tempo, comemorar a chegada de umnovo ano. Celebrar o Belo através da flor, comocaminho de evolução da consciência estética eespiritual das pessoas, independente do credo queprofessem, é o objetivo primordial da cerimônia.Por esse motivo, a cada ano cresce o número departicipantes, em todo o Brasil.

Este ano o Hatsu-Ikê foi celebrado oficialmenteno dia 4 de fevereiro, na sede da Fundação MokitiOkada, na Vila Mariana, na zona sul de São Paulo.Na ocasião o presidente da Fundação, RogérioHetmanek, palestrou sobre a importância dedarmos vida à missão dos seres. “Espiritualismo ealtruísmo não estão ligados a preceitos religiosos.O verdadeiro espiritualista é aquele que se

Renovar os sentimentos, agradecer pelas experiências vividas

e pelo crescimento espiritual que foi possível alcançar no ano que

passou, e saudar a chegada do novo com a expectativa

de uma evolução pessoal ainda maior.

Essa é a essência da cerimônia do Hatsu-Ikê

fundamenta no invisível, que é a missão do ser. Equem dá vida a essa missão é o verdadeiro altruísta”.

A necessidade de se criar uma nova culturabaseada na trilogia Verdade-Bem-Belo, capaz depragmatizar a filosofia de Mokiti Okada nasociedade, também foi um dos pontos fortes daorientação. Rogério sugere que o método San-guetsu de confecção de Ikebana seja utilizadocomo modelo propulsor dessa nova cultura,proporcionando a evolução espiritual de profes-sores e alunos, gerando, na vida de cada um,evolução, harmonia e arte.

“Hatsu-Ike”- a primeira flor do ano – podesignificar, também, o despertar de cada serhumano para uma nova cultura, em que aconsciência de que o homem foi criado por Deuspara cumprir a missão de estabelecer, neste planomaterial, uma sociedade justa, harmônica e felizdepende do esforço que ele se disponha a fazerpara transformar seus pensamentos, palavras eatos em materializações da Verdade, do Bem edo Belo. Porque a Verdade, transposta para oplano do sentimento é o verdadeiro Bem. E este,materializado em forma, é o verdadeiro Belo.

Erisson Thompson de Lima Jr, coordenador nacionalda Academia Sanguetsu: confecção da “primeira flor

do ano”, representando os participantes.

O final de 2004 foi muito movimentado para todos os profissionais, missioná- rios e voluntários ligados à Academia

Sanguetsu de Ikebana. Como resultado de todoo estudo realizado, os projetos para o trabalhoem 2005 foram analisados e debatidos numencontro que reuniu, no Solo Sagrado deGuarapiranga, todas as pessoas ligadas aoComitê Nacional de Expansão do IkebanaSanguetsu – CEN. Definição de metas, apresen-tação do planejamento para 2005 e explanaçãodos métodos a serem aplicados nesta nova faseforam alguns dos temas debatidos pelos cercade 100 participantes do encontro.

A diretriz para este ano tem como foco aexpansão da arte do Belo para a sociedade.

Através de novos projetos e de

uma reestruturação funcional, a

Academia Sanguetsu se prepara

para ampliar suas atividades

e levar à sociedade um caminho

que irá propiciar, às pessoas,

evolução, harmonia e arte.

Novos rumos

Através da realização de vi-vências em escolas e insti-tuições, “work shops” e de umprojeto editorial de uma revistasobre Ikebana, arte e cultura,pretende-se levar, ao maiornúmero de pessoas possível, aconsciência da importância daevolução espiritual, da amplia-ção da consciência estética e danecessidade de cada pessoa setornar capaz de manifestar, ao seu redor, umambiente de paraíso. “Todos querem viver nummundo de paz, harmonia, evolução e arte. Por issoqueremos chamar, para trabalhar conosco, pessoasque se disponham a promover essa mudança

Rogério Hetmanek, em palestra para profissionais e voluntários da Academia Sanguetsu.

primeiro em si mesmas para, depois, influenciarseus amigos, parentes, conhecidos”, ressaltaRogério Hetmanek, presidente da FundaçãoMokiti Okada. “É nessa linha que iremostrabalhar, a partir de agora”.

O novo portifólio da Fundação foi apresentado aos participantes do encontro.

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Remédio é venenoTEMAS PARA REFLEXÃO

A humanidade vem sendo enganada hámilhares de anos por feiticeiros,curandeiros e charlatães com suas poções,

extratos, pílulas e outros métodos de “cura”. Aidéia de que algo exterior ao organismo podecurar uma “doença” revela todo o desconhe-cimento sobre a natureza da saúde. Os remédiosusados por curandeiros e pela medicina tradi-cional não passam de ilusões. A razão é simples:o princípio de que os remédios “curam” é falso.Remédios não curam ninguém, só adoecem. E asdoenças não deveriam ser curadas porque são aprópria cura – já que a recuperação da saúde éum processo fisiológico natural que não pode sersubstituído por qualquer meio externo.

Curar-se é tão natural quanto a reprodução,a digestão e o crescimento. O que se convencionouchamar de “doença”, tal como a febre, a dor, ainflamação e a infecção, é, na maioria das vezes,um processo de eliminação de toxinas e dereparação, realizado pelo organismo, para recu-perar a saúde. O processo de cura é sempredesagradável. E isso é perfeito e natural. Nãopodemos ser recompensados pelos nossos erros.

Quando alguém respira ar poluído, comealimento impróprio, ingere álcool, remédios, ficairritado, preocupado, ou seja, ataca sua saúde,certamente adoecerá. Após semanas, meses ouanos, os resultados serão reumatismos, infecções,câncer, etc. Ninguém adoece sem motivo. Se háum efeito, há uma causa. E a causa é sempre umambiente inadequado à vida e maus hábitos.

Ora, quando se procura curar por meio deum remédio, se está tentando eliminar o sintomasem eliminar a causa. É uma tentativa charla-tanesca de anular a “lei da causa e efeito”. Sealguém ingeriu álcool e está bêbado, somenteparando de ingerir álcool poderá curar-se. Osremédios apenas suprimem o sintoma, a reaçãoorgânica benéfica de auto-cura. Os remédioscontém princípios ativos que, na verdade, sãovenenos ativos: provocam efeitos colaterais ereações adversas que são sinais de envenenamento.

Tudo o que não é alimento é veneno. Sequisermos sobreviver e ter saúde, devemossomente ingerir alimentos, e não remédios. O queo organismo não pode digerir e assimilar precisaser eliminado. Quando algumas dessas subs-tâncias se combinam quimicamente com ascélulas, essas terminam morrendo. Todos osremédios, sem exceção, são venenos. A grandemaioria das doenças modernas são doenças

iatrogênicas, istoé, frutos da ingestão de remédios,que aparecem anos após o “tratamento” comessas substâncias.

Os remédios fazem tão mal às pessoassaudáveis quanto fazem aos doentes. Eles nãodeixam de ser venenos simplesmente porqueforam receitados, e sempre fazem mal, nãoimporta a quantidade. Quando alguém diz que oremédio atua sobre o organismo não entende que,na verdade, ele não está curando ninguém. Essesefeitos são decorrentes da reação do corpo a essassubstâncias. Não é o remédio que é anti-infla-matório ou anti-cancerígeno. Quem inflama oudesinflama, quem produz um tumor e reabsorveesse tumor é o organismo. O corpo não é suicida.Ele faz o melhor para manter a vida e a saúde.Tomar remédio para eliminar um sintoma éinterromper um processo natural e saudável decura que, mais tarde, o organismo precisaráretomar.

As mortes com sofrimento decorrem daprática de drogar o doente. A velha e confiávelaspirina é um veneno mortal e está proibida naInglaterra para quem tem até 16 anos – já destruiua saúde de milhares de crianças em todo o mundo.O Interferon, que, na década de 80 era anunciadocomo a “cura do câncer”, foi mais um fracasso; atalidomida, testada por mais de 3 anos, aleijoumilhares. Isso para não falar dos antibióticos, queacabam com nossa imunidade e, como diz opróprio nome, são “antivida”.

A maioria dos remédios que estavam em usohá 20 anos já não são usados porque são “inefi-cientes”. Não há esperança de que a cura dealguma doença apareça dos remédios. A saúdenão é fruto de remédios, vacinas ou qualqueroutra substância externa ao corpo. Ela é fruto debons hábitos de vida e de um ambiente amigável.Os remédios geram muita riqueza para seusfabricantes, mas escravizam e matam seususuários. Nada substitui o poder curativoexclusivo do organismo. Os remédios são aherança tardia dos caldeirões dos feiticeiros ecurandeiros, disfarçada de prática científica.

Interagindo com o JM

Se você é leitor do JM, messiânico ou não,e tem algum texto que, na sua avaliação,pode contribuir positivamente para o

aprimoramento das pessoas e, principalmente,como material de estudo comparativo com osEnsinamentos de Meishu-Sama, mande para nós.Se possível, cite os Ensinamentos que têm relaçãocom o material que você escolheu, para que apesquisa dos nossos leitores possa se tornar maisabrangente. Você pode mandar textos seus ou deoutros autores. O importante é não esquecer decitar a fonte, seja ela qual for. As colaboraçõesserão analisadas pela Comissão Editorial daIMMB. O material selecionado será publicadono Jornal Messiânico.Nosso endereço é [email protected] Participe!

Fernando Travi é biogenistae presidente da Sociedade Brasileira

de Biogenia e Higienismo.

Artigo extraído da revista SuperinteressanteJaneiro de 2003.

A mortede cada dia

Num artigo muito interessante, PauloAngelim, que é arquiteto e pós-gra-duado em Marketing, dizia mais ou

menos o seguinte:Nós estamos acostumados a ligar a palavra

morte apenas à ausência de vida, e isso é umerro. Existem outros tipos de morte, e precisa-mos morrer todos os dias.

A morte nada mais é do que uma passagem,uma transformação. Não existe planta sem amorte da semente, não existe embrião sem amorte do óvulo e do esperma, não existe bor-boleta sem a morte da lagarta. Isso é óbvio! Amorte nada mais é do que o ponto de partidapara o início de algo novo. É a fronteira entre opassado e o futuro.

Se você quer ser um bom universitário, matedentro de você o secundarista aéreo que achaque ainda tem muito tempo pela frente.

Quer ser um bom profissional? Então matedentro de você o universitário descomprome-tido, que acha que a vida se resume em estudarsó o suficiente para fazer as provas.

Quer ter um bom relacionamento? Entãomate, dentro de você, o jovem inseguro e ciu-mento, ou o solteiro solto que pensa poder fa-zer planos sozinho, sem ter de dividir espaço,projetos e tempo com mais ninguém.

Enfim, todo processo de evolução exige quematemos o nosso “eu” passado, inferior. E qualo risco se não agirmos assim? O risco está emtentarmos ser duas pessoas ao mesmo tempo,perdendo o nosso foco, comprometendo a nos-sa produtividade e, por fim, prejudicando nos-so sucesso.

Muitas pessoas não evoluem porque ficamse agarrando ao que eram, não se projetam parao que serão ou desejam ser. Elas querem a novaetapa sem abrir mão da forma como pensavam,ou como agiam. Acabam se transformando emprojetos inacabados, híbridos, adultos infan-tilizados.

Podemos até agir, às vezes, como meninos,de tal forma que não matemos virtudes decriança que também são necessárias a nós,adultos, como: brincadeira, sorriso fácil,vitalidade, criatividade, etc. Mas, se quisermosser adultos, devemos necessariamente mataratitudes infantis, para passarmos a agir comoadultos. Quer ser alguém? - um líder,profissional, pai ou mãe, cidadão ou cidadã,amigo ou amiga - melhor e mais evoluído?Então, o que você precisa matar em si, aindahoje, para que nasça a pessoa que você tantodeseja ser? Pense nisso e morra!

Mas, não esqueça de nascer logo emseguida, como um ser humano melhor ainda.

FERNANDO TRAVI

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JANFEVMAR2005

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