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Estudos baseados na Carta de Paulo aos Gálatas 2º TRIMESTRE • 2018 • Nº 323 COMENTÁRIOS ADICIONAIS

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Estudos baseados na Carta de Paulo aos Gálatas

O evangelho

2º TRIMESTRE • 2018 • Nº 323

COMENTÁRIOS ADICIONAIS

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2 | Lições Bíblicas – 1º Trimestre de 2018

1. Paulo, o escritor:

“A atmosfera espiritual está carregada. Está quente e sufocante. Amea-ça um forte temporal. O céu está escurecendo. À distância podem-se ver os relâmpagos; podem-se ouvir os trovões distantes. Enquanto se lê cada linha dos versículos 1 -5, à luz da época e do propósito da carta [...], a turbulência atmosférica pode ser imediatamente detectada. O apóstolo [Paulo], apesar de estar sob pleno controle, pois está escrevendo sob a di-reção do Espírito Santo, está, porém, fortemente agitado, profundamente comovido. Seu coração e mente estão dominados por um misto de emo-ções. Contra os corruptores [os judaizantes] ele tem severas denúncias que fluem de uma santa indignação. Para os destinatários [os gálatas] há uma veemente desaprovação e um sincero desejo de que sejam restaura-dos. E para com Aquele que o chamou, há profunda reverência e humilde gratidão”. (HENDRIKSEN, Willian. Comentário do NT – Gálatas. Tradu-ção: Valter G. Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p.47-48).

2. Os destinatários:

“Aqueles a quem Paulo escreve são assim chamados: às igrejas da Ga-lácia. Todo modificador elogioso - por exemplo, “amados de Deus” (cf. Rm 1.7), “santificados em Cristo Jesus” (cf. I Co 1.2), “santos e crentes” (Ef 1.1)- está ausente aqui. O apóstolo ama, mas não admite bajulação. A atmosfera permanece tensa. Note: igrejas aparece tanto aqui como em 1.22. Paulo reconhece a autonomia da igreja local. Entretanto, ele tam-bém tem plena consciência do fato de que todos os crentes em todos os lugares constituem um corpo em Cristo, uma só igreja (1.13). Ele man-tém perfeito equilíbrio; uma lição para todas as épocas!”. (HENDRIKSEN,

Hinos – Inicial: BJ 82 | HBJ 74 • Final: BJ 194 | HBJ 76

1 A essência do evangelho

7 DE ABRIL DE 2018

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Willian. Comentário do NT – Gálatas. Tradução: Valter G. Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p.53)

3. O cuidado do apóstolo:

“Paulo sempre demonstrou uma preocupação carinhosa com seus con-vertidos e um desejo profundo de ver as igrejas que fundara glorificando a Cristo (ver At 15:36; 2 Co 11:28) [...] Infelizmente, muitos dos cristãos da Galácia haviam dado as costas a Paulo, seu “pai espiritual”, e seguiam os mestres legalistas que misturavam a Lei do Antigo Testamento ao evan-gelho da graça de Deus (chamamos esses falsos mestres de judaizantes, pois tentavam atrair os cristãos de volta para o antigo sistema religioso judaico). Assim, Paulo possuía um ministério como apóstolo e também como fundador das igrejas da Galácia e tinha a autoridade necessária para tratar dos problemas nessas igrejas”. (WIERSBE, Warren W. Comen-tário bíblico expositivo: Novo testamento: vol. 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.893)

4. A saudação de Paulo:

“Graça, como é usada aqui, é o favor espontâneo e imerecido de Deus em ação, sua bondade gratuita em atividade, outorgando salva-ção a pecadores carregados de culpa e que o procuram em busca de refúgio. É como se fosse o arco-íris em volta do próprio trono de Deus, donde saem relâmpagos e trovões (Ap 4.3-5). Pensamos no Juiz que não somente perdoa a pena, mas também cancela a culpa do infrator, e ainda o adota como seu próprio filho. A graça traz paz. Esta é tanto um estado, o de reconciliação com Deus, como uma condição, a con-vicção interior de que, conseqüentemente, agora tudo está bem. É a grande bênção que Cristo, através de seu sacrifício expiatório, outor-gou à igreja (Jo 14.27), e que excede todo o entendimento (Fp 4.7). [...] Ora, a graça e a paz têm suas origens em Deus nosso (preciosa pala-vra de apropriação e inclusão!) Pai, e foram merecidas para os crentes por meio daquele que é o grande Mestre, Proprietário e Conquistador (“Senhor”), Salvador (“Jesus”) e Sacerdote Ungido (“Cristo”), o qual, em virtude de sua tríplice unção, “também pode salvar totalmente os

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214 DE ABRIL DE 2018

que por ele se chegam a Deus” (Hb 7.25). (HENDRIKSEN, Willian. Co-mentário do NT – Gálatas. Tradução: Valter G. Martins. São Paulo: Cul-tura Cristã, 2009, p. 53-54).

5. O evangelho apresenta o plano de Deus:

“[...] segundo a vontade de nosso Deus e Pai: a vontade do Pai nos atos redentores de Cristo é um aspecto importante da teologia de Pau-lo e faz realmente parte integrante de toda a teologia cristã, excluindo qualquer noção de que o que aconteceu a Cristo fosse causado pelas circunstâncias. Tudo fazia parte de um plano para derrubar o mal e liber-tar o homem do poder do mesmo. Em várias das suas Epístolas, Paulo menciona que seu apostolado era segundo a vontade de Deus, e esta idéia brota da sua profunda convicção de que a vontade de Deus está por trás de todos os aspectos do evangelho cristão. Ao enfatizá-la aqui, o apóstolo prepara seus leitores para o tema principal desta Epístola — a libertação levada a efeito por Cristo. O propósito divino jamais pre-tendeu que os homens fossem escravos”. (GUTHRIE, Donald. Gálatas: introdução e comentário. Tradução Gordon Chown. São Paulo: Mundo Cristão e Vida Nova, 1984, p. 72).

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1. Os desertores espirituais:

“A palavra grega metatithemi significa ‘transferir a fidelidade’. É usada em referência a soldados que mudam de partido na política, na filosofia ou na religião. Os gálatas eram vira-casacas religiosos e desertores espiri-tuais. Estavam abandonando o evangelho da graça para abraçar o evan-gelho das obras”. (LOPES, Hernandes Dias. Gálatas: a carta da liberdade cristã. São Paulo: Hagnos, 2011, p. 49)

2. Uma situação grave:

“Pode surgir a seguinte pergunta: [...]Não é verdade que os judaizantes também criam em Jesus Cristo para a salvação, e que a única diferença entre Paulo e aqueles que dele discordavam era que ao requisito da fé, os últimos acrescentavam a obediência estrita a certas ordenanças mosaicas?’ A res-posta é que o ‘acréscimo’ possuía a natureza de repúdio completo à reden-ção todo-suficiente de Cristo.” (HENDRIKSEN, William. Comentário do NT – Gálatas. Tradução: Valter G. Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p. 58)

3. Uma ideia repugnante:

“Para o apóstolo Paulo, a ideia de acrescentar méritos humanos ao mé-rito de Cristo era repugnante. A obra de Cristo na cruz foi consumada, e o evangelho de Cristo oferece salvação unicamente pela graça mediante a fé (Ef 2.8,9). O evangelho é o único meio pelo qual os homens podem ser salvos da condenação, pois sem o evangelho nenhuma pessoa pode ser aceita diante de Deus”. (LOPES, Hernandes Dias. Gálatas: a carta da liberdade cristã. São Paulo: Hagnos, 2011, p. 51).

2 A defesa do evangelho

14 DE ABRIL DE 2018 Hinos – Inicial: BJ 179 | HBJ 427 • Final: BJ 32 | HBJ 373

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6 | Lições Bíblicas – 1º Trimestre de 2018

4. As acusações levianas:

“Os mestres do judaísmo estavam assacando contra Paulo as mais levia-nas acusações, não apenas pervertendo sua mensagem, mas duvidando de suas motivações. Paulo não fazia do seu ministério uma plataforma de relações públicas. Ele era um arauto, e não um bajulador. Jamais transigiu com a verdade para agradar a homens e jamais vendeu sua consciência para auferir alguma vantagem pessoal (2 Co 2.17)”. (LOPES, Hernandes Dias. Gálatas: A carta da liberdade cristã. São Paulo: Hagnos, 2011, p. 58)

5. O polimento do evangelho:

“Não estavam em pauta apenas modificações do evangelho (v 8,9), mas também difamações pessoais. Porém Paulo tem para elas apenas dois breves questionamentos, para logo voltar novamente ao tema do ‘evangelho’. Ele sabe que, ao solaparem sua credibilidade pessoal, o ob-jetivo é somente desestruturar a sua pregação. Por isso ele faz uma decla-ração importante para, por assim dizer, polir o seu Evangelho, assim como se pule um espelho, limpando-o de todos os sedimentos”. (POHL, Adolf. Comentário Esperança: Carta aos Gálatas. Tradução: Werner Fuchs. Curi-tiba: Esperança, 1999, p. 45)

321 DE ABRIL DE 2018

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1. A importância da procedência:

“Faço-vos, porém, saber: quando Paulo usa este método de expressão pre-tende chamar a atenção específica ao assunto que está para ser introduzido, como fica claro em 1 Coríntios 12:3; 15:1; 2 Coríntios 8:1. A origem do evan-gelho é de importância tão vital que não pode haver sombra de dúvida sobre ela. Todos os seus leitores devem conhecê-la. Continua sendo tão importante quanto nos dias de Paulo ter conhecimento desta questão, e sua cuidadosa explanação do assunto colocou os cristãos de todos os períodos da história em dívida para com ele”. (GUTHRIE, Donald. Gálatas: introdução e comentário. Tradução Gordon Chown. São Paulo: Mundo Cristão e Vida Nova, 1984, p.77).

2. O evangelho não é humano:

“Não é de origem humana. Não foi forjado pelo intelecto humano. Não é um sistema filosófico, nem uma fé religiosa criada por algum gênio religioso. Além disto, não era um desenvolvimento humano da religião judaica. É algo sobre-humano, que não pode ser reduzido a termos humanos. A frase grega kata anthrõpon significa rigorosamente segundo o homem. A idéia é que o evangelho não se conforma com aquilo que o homem julga que um evange-lho deve ser. Seu molde ou padrão era outro. Uma outra espécie de mente estava por detrás dele [a de Deus] Não há substituto para um evangelho dado por Deus”. (GUTHRIE, Donald. Gálatas: introdução e comentário. Tra-dução Gordon Chown. São Paulo: Mundo Cristão e Vida Nova, 1984, p.78).

3. Paulo, antes do evangelho:

“É interessante observar as palavras usadas para descrever as ativida-des de Paulo quando ainda era «Saulo de Tarso» e perseguia a Igreja. Ele

Hinos – Inicial: BJ 172 | HBJ 419 • Final: BJ 33 | HBJ 182

3 A origem do evangelho

21 DE ABRIL DE 2018

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8 | Lições Bíblicas – 1º Trimestre de 2018

«consentiu» com o assassinato de Estêvão (ver At 8:1) e, depois, passou a «assolar a igreja» (ver At 8:3), separando famílias e colocando cristãos na prisão. O próprio ar que respirava encontrava-se saturado de «ameaças e morte» (At 9:1). Estava de tal modo determinado a destruir a Igreja que votou em favor da execução dos cristãos (At 22:4, 5; 26:9*11). O apóstolo menciona esses fatos em suas epístolas (1 Co 15:9; Fp 3:6; 1 Tm 1:13), admirando-se de que Deus tenha salvo um pecador como ele”. (WIERS-BE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo testamento: vol. 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.897).

4. Os efeitos do evangelho:

“E o mesmo Deus que salvou Paulo chamou-o para ser apóstolo e lhe deu a mensagem do evangelho. Assim, ao negar o apostolado de Paulo e seu evangelho, os judaizantes negavam sua conversão! Por certo, Paulo pregava a mesma mensagem na qual cria: a verdade que o havia transformado. Mas uma simples mensagem humana não é capaz de produzir tal mudança. A argumentação de Paulo é con clusiva: sua conduta passada como persegui-dor da Igreja, somada à transformação extraordinária pela qual havia passa-do, provavam que sua mensagem e ministério eram provenientes de Deus”. (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo testamento: vol. 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.898).

5. A universalidade do evangelho:

“... a comissão não era simplesmente pregar. Se tivesse sido expressa assim, com toda a probabilidade Paulo se teria confinado aos judeus, hebreu dos hebreus ardente como era. Mas a orientação da mesma, vol-tada para os gentios, parece tê-lo impressionado desde o momento da sua conversão [...] Uma vez que esta notável característica do evangelho [sua universalidade] tivesse dominado o apóstolo, não é de admirar que ele sentisse tão profundamente as tentativas dos judaizantes que insis-tiam em escravizar os gentios às exigências rituais judaicas”. (GUTHRIE, Donald. Gálatas: introdução e comentário. Tradução Gordon Chown. São Paulo: Mundo Cristão e Vida Nova, 1984, p.83).

428 DE ABRIL DE 2018

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1. A luta pela liberdade cristã:

“A primeira luta de Paulo pela liberdade cristã deu-se na assembléia em Jerusalém (At 15:1-35; Gl 2:1-10); a segunda, em seu encontro particular com Pedro (Gl 2:11-21). Se Paulo não houvesse se mostrado disposto a participar dessa batalha espiritual, a Igreja do primeiro século poderia ter se tornado apenas uma seita do judaísmo, pregando uma mistura de Lei e graça. Mas, por causa da coragem de Paulo, o evangelho permaneceu livre de qualquer legalismo e foi levado aos gentios de modo extremamente abençoado”. (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo testamento: vol. 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.902).

2. Os inimigos do evangelho:

“Desde o tempo de Paulo, os inimigos da graça têm procurado acres-centar algo ao evangelho simples da graça de Deus. Dizem que a pessoa é salva pela fé em Cristo mais alguma coisa - boas obras, os dez man-damentos, batismo, associação a uma igreja, rituais religiosos -, e Paulo deixa claro que esses mestres estão errados. Na verdade, o apóstolo pro-fere uma maldição contra todo aquele (seja homem ou anjo) que pregar qualquer outro evangelho diferente do evangelho da graça de Deus, cujo cerne é Jesus Cristo. [..] Mudar o evangelho é assunto sério”. (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo testamento: vol. 1. Tra-dução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.905)

3. Uma lição difícil:

“Deus havia dado o Espírito Santo aos gentios que creram da mesma forma como o havia concedido aos convertidos judeus, de modo que não

4 A justiça do evangelho

28 DE ABRIL DE 2018 Hinos – Inicial: HBJ 254 • Final: HBJ 231

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havia distinção. Foi uma lição difícil para os primeiros cristãos, depois de séculos de distinção entre judeus e gentios (Lv 11:43-47; 20:22-27). Em sua morte na cruz, Jesus havia quebrado as barreiras entre judeus e gentios (Ef 2:11-22), de modo que, em Cristo, não há qualquer diferença racial (Gl 3:28). Em seu discurso na assembléia, Pedro deixou claro que havia somente um caminho para a salvação: a fé em Jesus Cristo”. (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo testamento: vol. 1. Tradu-ção de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.904).

4. Crucificado com Cristo:

“Estou crucificado com Cristo: a transformação da morte para a vida leva Paulo a discorrer sobre o meio pelo qual isto se dera, e seus pensa-mentos voltam-se instintivamente para a cruz de Cristo. Ele não oferece, no entanto, uma exposição teológica. Em lugar disso, demonstra o pa-pel desempenhado pela cruz na sua própria experiência. É possível que esteja pensando nos efeitos objetivos da morte de Cristo desfrutados por todo crente, ou talvez esteja meditando sobre a comunhão do cren-te com Cristo ao ser chamado para suportar uma crucificação espiritual do “eu” semelhante à dEle”. (GUTHRIE, Donald. Gálatas: introdução e comentário. Tradução Gordon Chown. São Paulo: Mundo Cristão e Vida Nova, 1984, p.111).

5. Entendendo a palavra “lei”:

Jamais percamos de vista que, nos escritos de Paulo, a palavra lei – as-sim como outras muitas palavras – tem mais de um significado [...] De um lado, Paulo se regozija de não estar debaixo da lei (Rm 6.14, 15; cf. 7.6). Ele fala de estar livre da maldição da lei (G13.13). [...] Mas, de outro lado, ele também nos diz que está “debaixo da lei de Cristo” (1 Co 9.2), e que “no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus” (Rm 7.22), e que “a lei é santa; e o mandamento, santo, e justo, e bom” (Rm 7.12), e que o amor – o mesmo que é descrito como sendo “o maior destes” (1 Co 13.13) – é o cumprimento da lei (Rm 13.10; cf. G15.14; 6.2)”. (HEN-DRIKSEN, William. Comentário do NT – Gálatas. Tradução de Valter G. Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p.150)

55 DE MAIO DE 2018

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1. O que é insensatez?

“Um estudo da palavra ‘insensato’ ou ‘néscio’ em Lucas 24.25; Roma-nos 1.14; 1Timóteo 6.9, bem como em Tito 3.3, evidenciará que a palavra no original indica uma atitude do coração e não apenas um estado da mente. Refere-se não propriamente à obtusidade, mas à negligência pe-caminosa de uma pessoa em usar seu poder mental para tirar o melhor proveito.” (HENDRIKSEN, William. Comentário do NT – Gálatas. Tradu-ção de Valter G. Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p. 136)

2. Perguntas confrontantes:

“É como se Paulo estivesse perguntando: ‘Meus queridos gálatas, a direção que ora estão seguindo os faz mais felizes e seguros do que fazia aquela que anteriormente escolheram? Por qual via foram conscientiza-dos de possuírem o Espírito Santo habitando em seu coração? Foi pela via de uma rigorosa escravidão às ordenanças cerimoniais, ou foi pelo exercício de fé em Cristo, de tal modo que ouviram e guardaram ansiosa-mente no coração a mensagem do evangelho?”. (HENDRIKSEN, William. Comentário do NT – Gálatas. Tradução de Valter G. Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p. 138)

3. Completamente cegos:

“Os crentes da Galácia estavam fascinados, enfeitiçados, completa-mente cegos. Depois de desfrutarem do evangelho com tal clareza, foram afetados pelo engano de Satanás. Paulo diz que eles estavam fascinados e com a ‘mente desordenada’ não apenas porque desobedeciam à verda-

5 O desprezo ao evangelho

5 DE MAIO DE 2018 Hinos – Inicial: BJ 197 | HBJ 255 • Final: BJ 280 | HBJ 351

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12 | Lições Bíblicas – 1º Trimestre de 2018

de, mas também porque, após receberem um ensino tão claro, tão com-pleto, tão amável e tão poderoso, apostataram imediatamente.” (LOPES, Hernandes Dias. Gálatas: a carta da liberdade cristã. São Paulo: Hagnos, 2011, p. 131)

4. O arameu errante:

“Gn 15.6 testemunha que foi declarado justo o Abraão incircunciso (Rm 4.11,12), justificado por fé, não a partir da lei. Ainda não era um israelita, mas um ‘arameu errante’ (Dt 26.5b [BJ]), pertencendo à comuni-dade cultural da divindade lunar, que tinha seus centros religiosos em Ur e Harã. Segundo Rm 4.5 ele era um ‘ímpio’”. (POHL, Adolf. Esperança: Carta aos Gálatas Comentário. Tradução de Walter Fuchs. Curitiba: Es-perança, 1999, p. 105)

5. A maior de todas as bênçãos:

“Convém examinarmos que bênção era essa e como todas as nações viriam a herdá-la. A bênção é a justificação, a maior de todas as bênçãos, pois os verbos ‘justificar’ e ‘abençoar’ são usados como equivalentes no versículo 8. E o meio pelo qual a benção seria herdada é a fé. Sendo as-sim, os gálatas já eram filhos de Abraão, não pela circuncisão, mas pela fé”. (LOPES, Hernandes Dias. Gálatas: a carta da liberdade cristã. São Paulo: Hagnos, 2011, p. 138)

612 DE MAIO DE 2018

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1. Abraão versus Moisés. Não!:

“[...] ‘Deus é um’ (versículo 20 [Gl 3]), ou seja, o Deus que prometeu a Abraão e o Deus de Moisés, são uma e a mesma pessoa. Não podemos colocar Abraão e Moisés, ou a promessa e a lei, um contra o outro, tout simple. Se Deus é o autor de ambas, ele deve ter algum proposto para elas.” (STOTT, John R. W. A mensagem de Gálatas: somente um caminho. Tradução de Yolanda Mirdsa Krievin. São Paulo: ABU, 2007, p.81).

2. Esboço da lei e da promessa:

“Paulo divide o assunto em duas partes. Os versículos 15-18 [Gl 3] são negativos, ensinando que a lei não anulou a promessa de Deus. Os ver-sículos 19-22 são positivos, ensinando que a lei iluminou a promessa de Deus, tornando-a realmente indispensável. A primeira parte Paulo reforça uma ilustração extraída dos negócios humanos; e a segunda, responden-do a duas perguntas.” (STOTT, John R. W. A mensagem de Gálatas: so-mente um caminho. Tradução de Yolanda Mirdsa Krievin. São Paulo: ABU Editora, 2007, p.81).

3. A lei transforma o pecado em transgressão:

“Paulo responde: Foi acrescentada [a lei] em razão das transgressões; isto é, ela foi dada ao homem além da promessa com o fim de despertar no seu coração e mente a consciência de sua culpabilidade. Uma vaga sensação de que algo não está bem consigo mesmo jamais o impulsiona-rá a um Salvador. Só quando percebe que seus pecados são transgressões da lei daquele Deus que é também seu Juiz, e cuja santidade não pode

6 O papel da lei no evangelho

12 DE MAIO DE 2018 Hinos – Inicial: BJ 296 | HBJ 361 • Final: BJ 299 | HBJ 363

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14 | Lições Bíblicas – 1º Trimestre de 2018

tolerar digressões, semelhantes desvios do caminho traçado, é que ele, quando o Espírito Santo aplica esse conhecimento ao seu coração, clama-rá por libertação.” (HENDRIKSEN, William. Comentário do NT – Gálatas. Tradução de Valter G. Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p.170).

4. A Plenitude dos tempos:

“Como nos negócios humanos o pai determina um limite de tempo para a menoridade do seu filho, assim também há um cronograma com Deus. A frase grega pleroma tou chrounou significa literalmente ‘a ple-nitude do tempo’, chamando a atenção para a importância crítica deste evento.” (GUTHRIE, Donald. Gálatas: introdução e comentário. Tradução: Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1984, p.143).

5. Pai próximo:

“Seu amor de Pai não está mais apenas lá longe, bem no fundo ou bem no alto, não mais apenas em livros, hinos, dogmas e catedrais, não mais em meras teorias e seqüências de pensamentos, não apenas algo que existiu no passado ou sempre só nos outros, porém que está habitando no centro da própria pessoa. Pelo fato de que o Espírito permite degustar dessa maneira da condição de filho, de certo modo como saudação da casa do Pai [...].” (POHL, Adolf. Comentário Esperança: Carta aos gálatas. Tradução de Werner Fuchs. Curitiba: Esperança, 1999, p.148).

19 DE MAIO DE 2018

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1. A idolatria da religião bíblica:

“No fim, o religioso está tão perdido e escravizado quanto o ateu. Por quê? Ambos tentam ser seu próprio salvador e senhor, mas de maneiras diferentes. [...] A bem da verdade, a idolatria e a escravidão da religião são mais perigosas do que as da irreligião, ainda que menos óbvias. A pessoa irreligiosa sabe que está distante de Deus, mas a religiosa, não.” (KELLER, Timothy. Gálatas para você. Tradução de Jurandy Bravo. São Paulo: Vida Nova, 2015, p.109,111).

2. A certeza de ser “conhecido”:

“Paulo indica aos gálatas, no versículo 9, o retorno a uma relação sadia com o Pai. […] O que faz de alguém um cristão não é tanto o fato de co-nhecer a Deus, mas de ser conhecido por ele. “Conhecer” na Bíblia sig-nifica mais do que a ciência intelectual. Conhecer alguém é estabelecer relacionamento pessoal com a pessoa. Portanto, diz Paulo, não é tanto seu afeto e amor por Deus, mas, sim, o afeto e amor dele por você que faz de você um cristão.” (KELLER, Timothy. Gálatas para você. Tradução de Jurandy Bravo. São Paulo: Vida Nova, 2015, pp.111-112).

3. Doente, porém não inativo:

“A enfermidade de Paulo enfraquecia seu corpo e doía em sua carne, mas não paralisava seus pés nem fechava seus lábios. A doença de Paulo não o tornou inativo; apenas mais quebrantado e dependente da graça. Longe de impedi-lo de ir à Galácia, a enfermidade foi a causa que o levou àquela província. Longe de ser uma porta fechada para o ministério, foi

7 O pastor e o evangelho

19 DE MAIO DE 2018 Hinos – Inicial: BJ 249 | HBJ 350 • Final: HBJ 376

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16 | Lições Bíblicas – 1º Trimestre de 2018

uma porta aberta para a evangelização.” (LOPES, Hernandes Dias. Gála-tas: A carta da liberdade cristã. São Paulo: Hagnos, 2011, p. 187).

4. Falsos pastores:

“Devemos ter cuidado com os obreiros religiosos que desejam nossa lealdade exclusiva, pois se consideram os únicos que sabem o que é certo. Pessoas assim nos usarão enquanto puderem e depois nos abandonarão em troca de outros seguidores – e a queda será dolorosa. Cabe ao líder espiritual amar e seguir a Cristo, não promover a si mesmo e a seu ministério. [Falsos pastores amam a si próprios]”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Novo Testamento: volume 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p. 926).

5. Sem saber o que fazer – “Estou perplexo” (v. 20):

“Paulo finaliza confessando que não sabe o que fazer. [...] ele estava a 400 km de distância em Éfeso e, por um motivo qualquer estava impedido de ausentar-se de lá. Na verdade, tinha plena consciência das vantagens de um encontro pessoal em comparação com uma carta. [...] Numa visita ele poderia reagir de acordo com a respectiva situação do diálogo e tornar-se muito mais insistente [mas, de longe, não dava pra fazer muita coisa”. (POHL, Adolf. Comentário Esperança: Carta aos Gálatas. Tradução de Werner Fuchs. Curitiba: Esperança, 1999, p. 157).

826 DE MAIO DE 2018

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1. Sobre a alegoria:

“Algumas pessoas ficam incomodadas por Agar (na história real, uma vítima inocente) representar algo negativo em Gálatas 4, ao passo que Sara (na história real, uma colaboradora incrédula de Abraão) represen-ta algo positivo. Precisamos nos lembrar, contudo, que o próprio Paulo ressalta: “isso é uma alegoria” (v.24). Em outras palavras, embora deva-mos ler o relato como uma história verídica e com ele aprender lições teológicas e morais, não é o que Paulo está fazendo aqui. Ele considera essa história uma ilustração muito boa e simbólica da graça e das obras [...]. Apenas quer usá-la como ilustração de uma verdade bíblica. Como vimos, quer usá-la para virar o jogo contra seus oponentes”. (KELLER, Timothy. Gálatas para você. Tradução de Jurandy Bravo. São Paulo: Vida Nova, 2015, pp.128-129).

2. A estratégia de Paulo:

“Uma vez que os judaizantes costumavam apelar para a Lei, Paulo aceita seu desafio e emprega a própria Lei para provar que os cristãos não estão mais sob o jugo do legalismo. Usa a história conhecida de Ismael e Isaque (Gn 16-21), extraindo desse relato verdades espirituais acerca da relação do cristão com a Lei de Moisés. Os acontecimentos descritos são reais, mas Paulo os emprega na forma de alegoria, ou seja, de uma narrativa com significado subjacente mais profundo”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Novo Testamen-to: volume 1. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.927).

8 A liberdade do evangelho

26 DE MAIO DE 2018 Hinos – Inicial: BJ 102 | HBJ 210 • Final: BJ 87 | HBJ 304

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18 | Lições Bíblicas – 1º Trimestre de 2018

3. Não alegorize, a não ser que a Bíblia assim o faça:

“A forma de Paulo usar Gênesis nesta seção não significa que pode-mos descobrir “significados ocultos” em todos os acontecimentos do Antigo Testamento. Se usarmos essa abordagem em nosso estudo da Bíblia, poderemos encontrar praticamente qualquer significado que de-sejarmos, e é assim que surgem muitos falsos ensinamentos. O Espírito Santo inspirou Paulo a discernir o significado subjacente dessa história em Gênesis. Devemos sempre interpretar o Antigo Testamento à luz do Novo Testamento, e, quando o Novo Testamento assim o permitir, podemos buscar alguns significados que não se encontram imediatamente visíveis. De outro modo, devemos aceitar as declarações objetivas das Escrituras sem tentar “espiritualizar” tudo”. (WIERSBE, Warren W. Comentário bíbli-co expositivo: Novo Testamento: volume 1. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica, 2006, p. 921)

4. Mestres que escravizavam:

“Sem dúvida, os judaizantes eram homens carismáticos. Possuíam credenciais de autoridades religiosas (2 Co 3:1), apresentavam padrões elevados e tinham grande cuidado com o que comiam e bebiam. Reali-zavam um trabalho bem-sucedido de granjear convertidos e de divulgar suas realizações (Gl 4:17, 18, 6:12-14). Tinham regras e parâmetros que abrangiam todas as áreas da vida; com isso, seus seguidores podiam identificar com facilidade quem era ‘espiritual’ e quem não era. No en-tanto, os judaizantes conduziam o povo à escravidão e derrota, não à liberdade e vitória, e seus seguidores não conseguiam distinguir entre uma coisa e outra”. (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo Testamento: volume 1. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica, 2006, p. 931)

5. Libertos da maldição da lei:

“O que Paulo quer dizer quando fala de liberdade? Antes de tudo ela implica libertação. Esta libertação às vezes é concebida como sendo um resgate da culpa e do poder do pecado (Rm 6.18); e, portanto, de uma consciência acusadora (Hb 10.22), da ira de Deus (Rm 5.1; cf. Hb 10.27)

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e da tirania de Satanás (2 Tm 2.26; cf. Hb 2.14). Contudo, embora tudo isto esteja provavelmente incluído no uso que Paulo faz do termo aqui (G15.1,13), o contexto indica que ele está pensando particularmente em ser liberto da “lei”, ou seja, em ser liberto daquela maldição que a lei pro-nunciou contra o pecador que esteve tentando com extremo esforço - de-certo sem qualquer sucesso -, alcançar sua própria justiça (G13.13,22-26; 4.1 -7), mas que agora, pela graça de Deus, se achegou a Cristo e à salva-ção que nele há”. (HENDRIKSEN, William. Comentário do NT – Gálatas. Tradução de Valter G. Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p.276).

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1. O legalismo já no Antigo Testamento:

“No profetismo do AT já se encontra forte crítica ao que pode ser ca-racterizado como um tipo de legalismo: as leis e ritos são cumpridos exte-riormente e não é colocada a devida ênfase na mudança interior, da qual deveriam proceder as ações concretas. Deus não se agrada de sacrifícios cumpridos solenemente sem uma mudança de atitude que atinja todos os âmbitos da vida (Is 1:10-17)”. (BORTOLLETO FILHO, Fernando (Org.). Dicionário brasileiro de Teologia. São Paulo: Aste, 2008, p.563).

2. O evangelho oposto ao legalismo:

“Nos evangelhos, Jesus critica, na linha dos profetas, o cumprimento exterior da lei. A esse respeito, é significativo o Sermão do Monte (cf. Mt 5.17-48), no qual Jesus convida a exceder em muito a justiça dos escribas e fariseus (Mt 5.20). (...) O problema é que, nesta seita judaica (que não pode ser confundida com o judaísmo como um todo), o cumprir a lei ha-via se tornado exterior, desconectado da vida em sua totalidade e, neste sentido, hipócrita. Esse cumprir a lei exteriormente, sem uma mudança de postura mais abrangente, é uma das características centrais disso que hoje denominamos legalismo e que já vemos refutado por Jesus em seus embates com os fariseus”. (BORTOLLETO FILHO, Fernando (Org.). Dicio-nário brasileiro de Teologia. São Paulo: Aste, 2008, p. 564).

3. Falência:

“Paulo usa três frases para descrever as perdas que o cristão sofre quando deixa a graça e se volta para a Lei: ‘Cristo de nada vos aproveita’

9 O legalismo e o evangelho

2 DE JUNHO DE 2018 Hinos – Inicial: BJ 130 | HBJ 263 • Final: BJ 68 | HBJ 258

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(Gl 5:2); ‘Está obrigado a guardar toda a lei’ (Gl 5:3); ‘De Cristo vos desli-gastes’ (Gl 5:4). Isso nos leva à triste conclusão de Gálatas 5:4: ‘da graça decaístes’. O legalismo não apenas tira do cristão a sua liberdade, como também o priva de suas riquezas espirituais em Cristo. O cristão vivendo sob a Lei torna-se um escravo falido”. (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo testamento: vol. 1. Tradução de Susana E. Klas-sen. Santo André: Geográfica, 2006, p.933).

4. Decair da graça:

“Ter ‘decaído da graça’ não significa ter perdido a salvação, mas sim ‘ter saído da esfera da graça de Deus’. Não podemos misturar graça e Lei. Se decidimos viver dentro da esfera da Lei, não poderemos viver na esfe-ra da graça. Os cristãos da Galácia haviam sido enfeitiçados pelos falsos mestres (...) e, desse modo, desobedeciam à verdade (...). Em decorrência disso, submeteram-se de novo ao jugo de escravidão e, por isso, encon-travam-se em sua situação de ‘decaídos da graça’”. (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo testamento: vol. 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.934).

5. O que o evangelho faz:

“Qualquer pessoa que insista em dizer que o evangelho nos encoraja a pecar simplesmente ainda não o entendeu nem começou a experimentar seu poder. (...). O evangelho o liberta para viver do jeito que quiser. Mas, se, pelo evangelho, você entende de verdade quem é Jesus e o que ele tem feito em seu favor, então se perguntará: Como posso viver para ele?”. (KELLER, Timothy. Gálatas para você. Tradução de Jurandy Bravo. São Paulo: Vida Nova, 2015, p.150).

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22 | Lições Bíblicas – 1º Trimestre de 2018

1. Espírito que nos liberta do poder do pecado:

“O ser humano precisa ser liberto de si mesmo e da tirania de sua na-tureza pecaminosa. Os legalistas acreditavam que poderiam resolver esse problema com leis e com ameaças, mas Paulo explica que não há leis que bastem para mudar a natureza essencialmente pecaminosa do ser huma-no. O que faz toda diferença não é a lei exterior, mas sim o amor interior. Precisamos de outro poder dentro de nós, e esse poder vem do Espíri-to Santo de Deus”. (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo testamento: vol. 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.937)

2. Espírito Santo, o capacitador:

“Encontramos em Gálatas pelo menos catorze referências ao Espírito San-to. Quando cremos em Cristo, o Espírito passa a habitar dentro de nós (Gl 3:2). Somos “nascidos segundo o Espírito”, como Isaque (Gl 4:29). É o Es-pírito Santo no coração que dá a certeza da salvação (Gl 4:6); e é o Espírito Santo que capacita a viver para Cristo e a glorificá-lo. O Espírito Santo não é apenas uma “influência divina”; é uma Pessoa divina, assim como o Pai e o Filho. Na cruz, o Filho pagou o preço daquilo que o Pai planejou para nós, e o Espírito personaliza e aplica isso à nossa vida quando nos sujeitamos a ele”. (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo testamento: vol. 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.937).

3. O Espírito que edifica:

“A menos que o Espírito Santo de Deus tenha permissão de encher o coração dos cristãos com o amor de Deus, o egoísmo e a competição

10 O caráter do evangelho

9 DE JUNHO DE 2018 Hinos – Inicial: HBJ 393 • Final: BJ 12 | HBJ 334

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tomarão conta da congregação. Nas igrejas da Galácia, os dois extremos - os legalistas e os libertinos – destruíam a comunhão. O Espírito Santo não trabalha no vácuo. Ele usa a Palavra de Deus, a oração, a ado ração e a comunhão dos cristãos para nos edificar em Cristo. O cristão que passa al-gum tempo diariamente lendo a Palavra e orando e que se sujeita à obra do Espírito desfrutará liberdade e ajudará a edificar a igreja”. (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo testamento: vol. 1. Tra-dução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.938).

4. O fruto do Espírito:

“Em contrapartida a estas [obras da carne] é estabelecido agora o fruto, ou seja, o produto espontâneo e orgânico do Espírito, porquanto somente através dele é que se pode vencer o mal. É o bem que lança fora o mal. Todavia, este fato de forma alguma anula a responsabilidade humana. Ao contrário disso, é pela operação do Espírito nos corações dos filhos de Deus que estes se tomam dinâmicos. Contudo, esta dinâmica não é o mesmo que escravidão. E a resposta livre, voluntária e agradecida dos corações e vidas dos crentes, oferecida a Deus pelos favores recebi-dos (Lc 6.44,45). É a expressão natural da nova vida, a vida “no Espírito”. (HENDRIKSEN, William. Comentário do NT – Gálatas. Tradução de Valter G. Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p.320)

5. Ande pelo Espírito:

“[...] “Se a fonte de nossa vida é o Espírito, ao Espírito também deve--se permitir dirigir nossos passos, de maneira que cresçamos, avançando passo a passo para o alvo de uma plena consagração ao Senhor”. Este andar pelo Espírito é a única maneira de liqüidar de modo final aquilo que já recebeu o golpe fatal. Esta é a única maneira de lidar com “a came com suas paixões e desejos”. Devemos destruir o poder do negativo por meio do Positivo Invencível, o Espírito Santo”. (HENDRIKSEN, William. Comentário do NT – Gálatas. Tradução de Valter G. Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p.327)

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24 | Lições Bíblicas – 1º Trimestre de 2018

1. Uma autoimagem baseada no evangelho:

“[...] o evangelho cria uma nova autoimagem, como vimos antes. Ele me humilha diante de todo o mundo, dizendo-me que sou um pecador salvo só pela graça. Mas também me encoraja diante de todo o mundo, dizendo-me que sou amado e honrado pelos únicos olhos do universo que de fato contam. Portanto, o evangelho me dá uma ousadia e uma humildade capazes de coexistir e de crescer juntas”. (KELLER, Timothy. Gálatas para você. Tradução de Jurandy Bravo. São Paulo: Vida Nova, 2015, p.171).

2. Restaurar: uma ação contínua:

“O que deve ser feito com aqueles que caem? A única maneira de levantar aqueles que caíram em pecado é a confrontação. Paulo diz: “... corrigi-o”. O termo grego katartizo significa “por em ordem” e “restaurar à condição anterior”. Como o verbo no grego está no presente, destaca uma ação contínua. A correção é para restauração, não se constituindo geralmente num único ato, mas em um procedimento persistente”. (LO-PES, Hernandes Dias. Gálatas: a carta da liberdade cristã. São Paulo: Hag-nos, 2011, p. 257).

3. Semeando na carne:

“Toda vez que permitimos que a nossa mente abrigue um ressentimen-to, acalente uma queixa, entretenha uma fantasia impura ou chafurde na autopiedade, estamos semeando para a carne. Toda vez que permanece-mos em má companhia a cuja influência insidiosa sabemos que não pode-

11 O próximo e o evangelho

16 DE JUNHO DE 2018 Hinos – Inicial: BJ 298 | HBJ 435 • Final: HBJ 437

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remos resistir, toda vez que permanecemos na cama quando deveríamos nos levantar para orar [...] estamos semeando, semeando para a carne. Há cristãos que semeiam para a carne todos os dias e ficam se perguntando por que não colhem santidade. A santidade é uma colheita [...]”. (STOTT, John. A mensagem de Gálatas: somente um caminho. Tradução de Yolan-da Mirdsa Krievin. São Paulo: ABU Editora, 2007, p. 155).

4. Colhendo corrupção:

“‘...corrupção...’ No grego é phthora, que significa “decadência”, “des-truição”. A morte física é aqui ilustrada, sendo frisada a colheita espiritual degradada que uma pessoa inevitavelmente terá de colher, se porventura investir sua vida diária na carne, por viver para a carne”. (CHAMPLIN, Russell Norman. O Novo Testamento Interpretado: versículo por versículo: vol. 4. São Paulo: Hagnos, 2014, p. 663).

5. Um amor que transborda a todos:

“No entanto, é preciso lembrar de compartilhar com outros cristãos para que todos compartilhem com um mundo necessitado. O cristão na família da fé coloca-se como receptor, a fim de se tornar um trans-missor. Ao ‘[crescermos] e [aumentarmos] no amor uns para com os outros’ (1 Ts 3:12), esse amor deve transbordar a todos. É assim que deve ser.” (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Antigo Testamento: vol. V. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geo-gráfica Editora, 2006, p. 947).

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26 | Lições Bíblicas – 1º Trimestre de 2018

1. A crucificação do mundo:

“Ele [Paulo] não diz: ‘Eu crucifiquei o mundo’, e sim, ‘ o mundo foi crucificado para mim’. Em outros termos, ele dá testemunho do fato de que o Espírito Santo, por meio dada doutrina da cruz, realizou uma pode-rosa obra em sua alma. O ‘mundo’, ou seja, todos os prazeres e tesouros terrenos, honras e valores mundanos, que lutam para afastar a alma de Cristo, perderam seus encantos para Paulo.” (HENDRIKSEN, William. Co-mentário do NT – Gálatas. Tradução: Valter G. Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p. 292).

2. A crucificação de Paulo:

“(...) Paulo morrera para o mundo, ou seja, ele veio a tornar-se um objeto de desprezo para todos quantos põem sua esperança nos praze-res e tesouros, honrarias e valores mundanos, que afastam a alma para longe de Cristo. Duncan expressa corretamente a idéia: ‘os ideais e a perspectiva de Paulo se tornaram tão espirituais e antimundanos, que o mundo pode desconsiderá-lo, como se ele [Paulo] deixasse de existir”. (HENDRIKSEN, Willian. Comentário do NT – Gálatas. Tradução: Valter G. Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p. 292).

3. Conexão e desconexão:

“Como comparação: Quando um parte de um país é desmembrada de um território, toda uma rede de dependências se torna obsoleta. Assim Paulo foi desconectado, por meio da cruz de Cristo, da rede de relações anterior e transferido para uma nova rede, na esfera de poder e da bên-

12 As marcas do evangelho

23 DE JUNHO DE 2018 Hinos – Inicial: HBJ 347 • Final: BJ 280 | HBJ 351

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ção de Cristo (Cl 1.13). (POHL, Adolf. Comentário Esperança: Carta aos gálatas. Tradução de Werner Fuchs. Curitiba: Esperança, 1999, p.207).

4. “Não me moleste”:

“[...] esta declaração parece ter sido introduzida um pouco abrupta-mente como uma observação de despedida. [Paulo] espera que ninguém lhe cause mais problemas. Pode ser que este seja o modo delicado de Paulo terminar a Epístola com uma nota de apelo pessoal, como se fosse dizer: ‘tenham em mente todos os problemas que já me causaram e que seja para vergonha sua se ainda me causarem mais’.” (GUTHRIE, Donald. Gálatas: introdução e comentário. Tradução de Gordon Chown. São Pau-lo: Vida Nova, 1984, pp. 196-197).

5. As marcas de Jesus:

“As marcas de Jesus seriam cicatrizes da perseguição. Alguns dos gála-tas tinham visto aquelas cicatrizes. Eram as marcas de Jesus no sentido de terem sido incorridas na causa de Jesus. Tendo em vista aquelas cica-trizes, os gálatas devem evitar qualquer tormento adicional.” (GUTHRIE, Donald. Gálatas: introdução e comentário. Tradução de Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 1984, p. 197).

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28 | Lições Bíblicas – 1º Trimestre de 2018

1. Os milagres precisam ser acompanhados da pregação:

“O derramamento do Espírito [no dia de Pentecostes] prova que os mi-lagres abrem portas para o evangelho, mas não são o próprio evangelho. O milagre em si não pôde transformar a multidão, mas a atraiu para ouvir a Palavra de Deus. Quando Pedro começou a pregar, o coração do povo começou a derreter”. (LOPES, Hernandes Dias. Atos: a ação do Espírito Santo na vida da igreja. São Paulo: Hagnos, 2012, p.59)

2. Temor a Deus:

“[...] uma igreja cheia do Espírito teme a Deus e experimenta os seus milagres (2.43). Uma igreja cheia do Espírito é formada por um povo cheio de reverência. Ela tem compreensão da santidade de Deus. Ela se curva diante da majestade de Deus. Hoje as pessoas estão acostumadas com o sagrado. Há uma banalização do sagrado. Há saturação, comercialização e paganização das coisas de Deus. Quem conhece a santidade de Deus não brinca com as coisas de dele. A igreja de Jerusalém era reverente e também receptiva ao agir soberano de Deus. Tinha a agenda aberta para as soberanas intervenções do Senhor. Acreditava nos milagres de Deus”. (LOPES, Hernandes Dias. Atos: a ação do Espírito Santo na vida da igreja. São Paulo: Hagnos, 2012, p.68).

3. Milagres na igreja primitiva:

“A manifestação extraordinária de Deus estava presente na vida da igreja: Atos 3 — 0 paralítico é curado; Atos 4.31 — O lugar onde a igre-ja ora, treme; Atos 5.12,15 — Muitos sinais e prodígios são efetuados;

13 Intensificação de dons e milagres

30 DE JUNHO DE 2018 Hinos – Inicial: BJ 107 | HBJ 282 • Final: BJ 307 | HBJ 171

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Atos 8.6 — Filipe realiza sinais em Samaria; Atos 9 — A conversão de Saulo é seguida da sua cura; Atos 12 — Pedro é libertado pelo anjo do Senhor; Atos 16.26 - Ocorre um terremoto em Filipos; Atos 19.11- Pelas mãos de Paulo, Deus fazia milagres; Atos 28.8,9 - Deus cura os enfermos de Malta pela oração de Paulo. Hoje há dois extremos na igreja: aqueles que negam os milagres e aqueles que os inventam”. (LOPES, Hernandes Dias. Atos: a ação do Espírito Santo na vida da igreja. São Paulo: Hag-nos, 2012, p.69).

4. Avivamento e o extraordinário:

”... é preciso ressaltar que algumas vezes sinais extraordinários acom-panham esse fenômeno [o avivamento], uma vez que Deus está operando com poder incomum naquele momento da história de seu povo. Por essa razão, podem acontecer curas extraordinárias, livramentos miraculosos, percepções inéditas da beleza e glória de Deus”. (FERREIRA, Franklin. Avivamento para a igreja: o papel do Espírito Santo e da oração na reno-vação da igreja. São Paulo: Vida Nova, 2015, p.119.)

5. Sinais e prodígios:

“Coisas incomuns acompanham o que Deus realiza, e a Bíblia embasa isso em Romanos 15:17-20: ‘Portanto, tenho motivo para me gloriar em Cristo Jesus, nas coisas pertinentes a Deus; porque não ousarei falar de coisa alguma senão daquilo que Cristo tem feito por meu intermédio, para obediência dos gentios, em palavra e ação, pelo poder sinais e pro-dígios, no poder do Espírito Santo; de modo que [...] desde Jerusalém e arredores, até o Ilírico, tenho proclamado plenamente o evangelho de Cristo [...]’. O apóstolo pregou Cristo pela força de ‘sinais’ e ‘prodígios’, pelo ‘poder do Espírito Santo’. A Palavra de Deus, revelada na Sagrada Escritura, é acompanhada de poder autenticador, de sinais e prodígios operados pelo poder do Espírito Santo – e isso fica muito evidente em tempos de avivamento” (FERREIRA, Franklin. Avivamento para a igreja: o papel do Espírito Santo e da oração na renovação da igreja. São Paulo: Vida Nova, 2015, pp.119-120)

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