2° trimestre 2015 lição 09

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VERDADE PRÁTICA

• Ao longo de seu ministério, Jesus foi seguido por homens simples, imperfeitos e limitados, mas jamais os

descartou por isso.  

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OBJETIVO GERAL• Despertar nos crentes o desejo de cultivar as

verdadeiras virtudes cristãs.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos sub-tópicos.

• 1. Destacar que a melhor maneira de encher-se de fé é pela oração e conhecimento da Palavra de Deus.

• 2. Mostrar que o exclusivismo nada tem a ver com o ensinamento de Jesus.

• 3. Explicar o perigo de um coração avarento e suas consequências.

• 4. Estimular os crentes a perdoar uns aos outros

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Esboço da Lição• I - LIDANDO COM A DÚVIDA• 1. A oração e a fé. • 2. A Palavra de Deus e a fé. •  • II - LIDANDO COM A PRIMAZIA E O EXCLUSIVISMO • 1. Evitando a primazia. • 2. Evitando o exclusivismo.  •  • III - LIDANDO COM A AVAREZA • 1. Valores invertidos. • 2. Evitando a ansiedade. •  • IV - LIDANDO COM O RESSENTIMENTO (Lc 17.3,4) • 1. A necessidade do perdão. • 2. Perdão, uma via de mão dupla. 

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Ponto Central• Como seres humanos, somos limitados e imperfeitos.

Entretanto, uma vez seguin-do a Jesus, pode-mos ter fé.

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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

• Lucas 9.38-42,46-50

• 38 - E eis que um homem da multidão clamou, dizendo, Mestre, peço-te que olhes para meu filho, porque é o único que eu tenho.

• 39 - Eis que um espírito o toma, e de repente clama, e o despedaça até espumar; e só o larga depois de o ter quebrantado.

• 40 - E roguei aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam.

• 41 - E Jesus, respondendo, disse: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei ainda convosco e vos sofrerei? Traze-me cá o teu filho.

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• 42 - E, quando vinha chegando, o demônio o derribou e convulsionou; porém Jesus repreendeu o espírito imundo, e curou o menino, e o entregou a seu pai.

• 46 - E suscitou-se entre eles uma discussão sobre qual deles seria o maior.

• 47 - Mas Jesus, vendo o pensamento do coração deles, tomou uma criança, pô-la junto a si

• 48 - e disse-lhes: Qualquer que receber esta criança em meu nome recebe-me a mim; e qualquer que me recebe a mim recebe o que me enviou; porque aquele que entre vós todos for o menor, esse mesmo é grande.

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• 49 - E, respondendo João, disse: Mestre, vimos um que em teu nome expulsava os demônios, e lho proibimos, porque não te segue conosco.

• 50 - E Jesus lhes disse: Não o proibais, porque quem não é contra nós é por nós.

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INTRODUÇÃO

• Os discípulos de Cristo demonstraram, em certos momentos da vida, exclusivismo, egoísmo, imaturidade, bairrismo, etc. Eles erraram quando se esperava que acertassem (Lc 9.40,41).

• Jesus censurou tais comportamentos e corrigiu o grupo, mas não abandonou os discípulos.

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• Estamos analisando o terceiro evangelho, no entanto, em Mateus 10.1, encontramos o relato onde Jesus dá autoridade àqueles que ele havia chamado para ser seus discípulos. Com base no título desta lição, que tipo de autoridade era esta e para que servia? Neste mesmo capítulo, nos versículos 24-25, Jesus afirma que “o discípulo não está acima do seu mestre” e que “basta ao discípulo ser como o seu mestre”.

• Aos discípulos bastava serem iguais a Jesus! (1Co 11.1; Gl 4.19). Segundo João 8.31, um discípulo é alguém que permanece na palavra do seu Mestre Jesus, tem amor aos outros discípulos (Jo 13.35) e dá muito fruto (Jo 15.8), até chegar à maturidade, à plenitude de Cristo (Ef 4.13).

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I - LIDANDO COM A DÚVIDA• 1. A oração e a fé. • 2. A Palavra de Deus e a fé.

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1. A oração e a fé.

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• Logo após acalmar a tempestade no mar da Galileia, Jesus perguntou aos seus discípulos: "Onde está a vossa fé?" (Lc 8.25). Essa não foi a única vez que o Senhor censurou os discípulos por não demonstrarem a fé necessária em Deus.

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• Este mesmo acontecimento tem paralelo em Marco 9.14-29. Nesta perícope, Jesus afirma ao pai daquele jovem: “Se tu podes crer...” A questão pode ser compreendida como “Foi por isso que você disse?” A exclamação de Jesus capta as palavras duvidosas desse pai. A questão que decide o assunto não é poder de Jesus, mas a fé do homem!

• A declaração de Jesus em relação à fé não nos concede a liberdade de presumir a respeito da bondade de Deus ao pedir irresponsavelmente coisas egoístas.

• Nosso desejo deve estar de acordo com a vontade de Deus (1Jo 5.14,15). A fé daquele pai havia estremecido e ele estava consciente dessa imperfeição.

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2. A Palavra de Deus e a fé.

• A cura do empregado do Oficial Romano (Ato de fé).

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• Se a falta de oração traz incredulidade, por outro lado, a falta de conhecimento da Palavra de Deus produz efeito semelhante.

• É isso o que mostra a história dos dois discípulos no caminho de Emaús (Lc 24.13-35). No mesmo dia em que ressuscitou, o Senhor apareceu a dois deles quando se dirigiam para a aldeia de Emaús, cerca de 12 quilômetros de Jerusalém. 

• Depois de dialogar com eles, Jesus percebeu o quanto eram  incrédulos. O Mestre reprovou a incredulidade dos discípulos e os chamou de néscios, isto é, desprovidos de conhecimento ou discernimento (Lc 24.25).  

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• Atualmente, também, muitos que se dizem discípulos, estão sem conhecimento, discernimento e fé no mover de Deus. Que o Senhor Jesus encha os nossos corações de fé para que possamos viver e pregar a sua Palavra.

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• Os fatos narrados em Lucas 9, a partir do versículo 37, vêm logo depois de “Reunindo os doze, deu-lhes poder (dunamis) e autoridade (exousia) sobre todos os demônios e para curarem enfermidades” de Lc 9.1!

•  • Repare que os discípulos não foram bem

sucedidos, nessa delegação de poder e autoridade: "E roguei aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam". "E Jesus, respondendo disse: Ó geração INCRÉDULA E PERVERSA"! (...) Jesus nos mostra no verso 41, que a nossa autoridade deve ser baseada em duas coisas de suma importância: com relação à incredulidade temos a FÉ, com relação a perversidade, devemos andar em SANTIDADE.

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II - LIDANDO COM A PRIMAZIA E O EXCLUSIVISMO

• 1. Evitando a primazia. • 2. Evitando o exclusivismo.

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1. Evitando a primazia.

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• Lucas registra que "suscitou-se entre eles uma discussão sobre qual deles seria o maior. Mas Jesus, vendo o pensamento do coração deles, tomou uma criança, pô-la junto a si" (Lc 9.46,47).

• Os discípulos precisavam de uma lição a respeito de humildade. O exemplo de Jesus ao tomar uma criança, foi excelente e, com certeza, eles puderam ver o quanto eram egoístas e ambiciosos.

• O adjetivo comparativo meizon, traduzido como "maior", nesse texto, mantém o sentido de "mais forte que".

• A ideia aqui é de primazia! Quem é o primeiro? Quem é o mais forte? Quem é o mais apto? Pensamentos assim não refletem a mente de Cristo, mas uma mente mundana e secularizada.

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• Os discípulos de Jesus tinham dificuldades em conviver com o sucesso, imaginário no caso, do outro. A disputa deles tem a ver com a incapacidade de se respeitar o outro e em se admirar o outro e de se entender que cada um tem um lugar no Reino de Deus, em função de suas habilidades e em função da necessidade do Reino.

• Os samaritanos odiavam os judeus porque estes cultuavam em Jerusalém; eles detestavam o sectarismo judeu.

• Por esta razão, não cooperaram, como mandava a hospitalidade, com os discípulos de Jesus que recolhiam donativos para a viagem. A sua intolerância os cegou para ver o Messias.

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• Os judeus odiavam os samaritanos porque eles, no passado, tinham se envolvido em casamentos mistos (com não judeus) e agora não podiam ser aceitos na comunidade dos filhos de Abraão. Os discípulos se tornaram escravos deste mesmo sentimento. A sua intolerância os levou a agir contra suas próprias convicções espirituais.

• Eles eram crentes, o que prova que mesmo os mais crentes, como Pedro, Tiago e João, os mais íntimos de Jesus, podem se tornar intolerantes, violentamente intolerantes. O caminho para o reino dos céus se dá mediante a simples confiança e dependência de uma criança, e o caminho para a grandeza acontece através da humildade de uma criança expressa pelo serviço modesto.

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2. Evitando o exclusivismo.

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• Jesus também combateu o exclusivismo que se revela através da mentalidade de um grupo fechado (Lc 9.49,50).

• A razão dada pelos apóstolos para barrarem a ação daquele homem foi que ele não fazia parte do grupo.

• Jesus mostra que o fato de expulsar os demônios pela autoridade do seu nome e partilhar das mesmas convicções dos apóstolos credenciava aquele homem a exercer o seu ministério.

• Embora não fizesse parte do grupo dos Doze, partilhava da mesma fé.

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• João, discípulo de Cristo, em uma de suas andanças encontrou um homem que expelia demônios usando o nome de Jesus. Este homem não era um dos seguidores de Jesus no mesmo sentido que eram os apóstolos e outros comissionados para aquele trabalho (Lucas 9.1-2; 10.1-12). João, talvez inspirado por um espírito de partidarismo como o de Josué (Números 11.16-30), proibiu o homem de continuar sua obra.

• Ele pede o parecer de Jesus sobre sua ação (Marcos 9.33-38; Lucas 9.46-49). Ironicamente João estava agindo como os escribas que anteriormente se opuseram a Jesus apesar da evidência da ação do Espírito Santo na realização de exorcismos (Marcos 3.22).

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• Agora ele se opunha a um homem que tinha evidência de ter fé em Jesus e que estava fazendo o que alguns apóstolos não tinham conseguido um pouco antes (Marcos 9.18,28).

• O Mestre ensinou que o comportamento de João, que representava o dos doze, era errado (Marcos 9.39-40). "Quem não é contra nós, é por nós" diz Jesus. Se aquele exorcista usava o nome de Jesus, deveria ter sido considerado como amigo por João e não como inimigo ou concorrente.

• O sentimento de rivalidade e de competição não é compatível com o caráter de servo que Jesus ensinou aos seus seguidores. Ser seguidor de Jesus é aprender a reconhecer que nem tudo tem de ser feito a nosso modo.

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• Se o exorcista estava a favor de Jesus, deveria ser incentivado e não criticado; deveria, se necessário, ser instruído com maior exatidão sobre o caminho do Senhor (Atos 18.24-19-7).

 • Ele não era como os sete filhos de Ceva (Atos 19.13-16),

mas parecia ser alguém com uma boa atitude espiritual. Este texto tem sido usado para ensinar que não importa a doutrina que alguém prega, desde que fale de Jesus: uma espécie de relativismo espiritual, onde um espírito meio ecumênico e meio eclético é transportado ao texto bíblico. Dizem: "Não importa se ele está pregando certo ou errado, mas se está falando de Jesus, devemos considerá-lo como irmão". Este modo de pensar é incentivado pelas Bíblias onde este texto recebe o título: "Jesus ensina tolerância e caridade".

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• O texto não ensina nada disto! Ensina que devemos saber reconhecer apoio a Cristo e fé nele, mesmo quando a pessoa não é claramente identificada com Jesus. É um texto que manda abrir os olhos para ver o apoio à causa de Cristo e não um texto que manda fechá-los ao desvio da verdade.

• Nada podia ser declarado sobre a salvação deste exorcista (Mateus 7.21-23), nem ainda sobre todos os seus motivos interiores (Filipenses 1.15-18).

 • De qualquer forma, ele não era neutro em relação a

Jesus, mas estava do lado dele, pois "quem não está contra, está a favor" e vai evidenciar este fato com atos de verdadeira fé (Marcos 9.41).

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III - LIDANDO COM A AVAREZA• 1. Valores invertidos. • 2. Evitando a ansiedade. 

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1. Valores invertidos.

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• No relato de Lucas, Jesus acabara de incentivar seus discípulos a dependerem do Espírito Santo (Lc 12.12) quando um homem que estava no meio da multidão falou: "Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo a herança" (Lc 12.13).

• Essa solicitação estava na contramão dos ensinos de Cristo e por isso recebeu a censura dEle: "Homem, quem me pôs a mim por juiz ou repartidor entre vós?" (Lc 12.14).

• Enquanto Jesus ensinava a se evitar uma atitude legalista e materialista, esse homem age de forma diametralmente oposta àquilo que fora ensinado. 

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• Ele estava preocupado com a herança! • Como muitos fazem hoje, não estava preocupado em

seguir os ensinos de Cristo, mas usá-lo como trampolim para alcançar seus objetivos - a satisfação material.

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• Quando o homem pediu a Jesus que arbitrasse a disputa da herança, ele se recusou, fazendo a pergunta: “Homem, quem me constituiu juiz ou partidor entre vós?” (Lucas 12:14).

• Ele estava simplesmente dizendo que não era seu propósito acertar querelas de propriedade. É certo que o homem tinha entendido mal a meta da missão de Jesus. O Senhor poderia ter deixado isso assim, mas não o fez.

• Jesus acrescentou uma advertência: “Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui” (Lucas 12:15).

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• Que declaração forte! “Tende cuidado” ‒ mas o Senhor não ficou numa única declaração de perigo; ele acrescentou outra ‒ “guardai-vos”. E qual era o perigo contra o qual ele estava advertindo tão duramente? Avareza.

• Ela é o assunto de muitas advertências bíblicas (Marcos 7:22; Romanos 1:29; I Coríntios 5:10-11; 6:9-11; Efésios 5:3, 5; Colossenses 3:5; I Timóteo 6:10; II Pedro 2:14). Um pecado sobre o qual as Escrituras advertem tão freqüentemente tem que ser muito espalhado.

• Será que somos cegos a este erro em nossas próprias vidas? A avareza é um desejo desordenado por coisas. Vemos e queremos.

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• A vida consiste de bem mais do que obter e possuir simplesmente coisas. Ao invés disso, Deus quer que nós desfrutemos uma vida plena, completa e equilibrada, e Ele fez provisões através de sua Palavra para que nós nos realizássemos dessa forma.

• Ele prometeu suprir todas as nossas necessidades (Fp 4.19) e prometeu satisfazer os desejos de nosso coração (Sl 37.4). Mas Ele também quer que tenhamos nossas prioridades claras: “Buscai primeiro o Reino de Deus”.

• Desse modo – com todas suas promessas e prioridades aplicadas equilibradamente em sua vida – “e todas essas coisas vos serão acrescentadas” (mt 6.33).

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2. Evitando a ansiedade.

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• Logo a seguir, Jesus profere um dos mais belos ensinamentos sobre como deve ser a vida de um verdadeiro discípulo (Lc 12.22-34).

• Jesus ensina a respeito das preocupações da vida. Como discípulos de Cristo não podemos viver ansiosos pelas coisas desta vida. Precisamos aprender a confiar em Deus, nosso provedor.

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• As palavras de Jesus também revelam duas maneiras de se enxergar o mundo:

como "os gentios do mundo" (Lc 12.30) entendem a realidade à sua volta

como os seus discípulos deveriam agir diante das mesmas circunstâncias.

• São duas cosmovisões totalmente diferentes e opostas entre si. Enquanto uma interpreta a realidade da vida tomando por base os valores meramente materiais, a outra a vê a partir de valores absolutos e espirituais.

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• De tempos em tempos, todos nós experimentamos um sentimento de nervosismo e ansiedade. Principalmente antes de conferir o resultado de uma prova, participar de uma reunião importante ou falar em público, por exemplo. São emoções humanas completamente normais.

• Mas, em alguns casos, esse sentimento se torna mais constante do que deveria. E, ao invés de ser passageiro, acaba tomando as rédeas e comandado nossa vida.

• Quando a ansiedade chega a esse ponto, temos um quadro clínico chamado “distúrbio de ansiedade”, que se trata de uma doença mental muito séria.

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O Que é• Ansiedade é um termo geral usado para caracterizar

várias doenças que causam nervosismo, medo, apreensão e preocupação. Esses distúrbios afetam a maneira como nos sentimos e nos comportamos, e podem ficar graves a ponto de manifestarem sintomas físicos reais.

• A ansiedade em um nível leve pode deixar a pessoa inquieta e desatenta. Já em níveis mais severos pode ser extremamente debilitante e ter um grande impacto na vida diária das pessoas que sofrem com esse mal. É como dizia o dramaturgo e jornalista irlandês Bernard Shaw: “A ansiedade e o medo envenenam o corpo e o espírito”.

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Sintomas de Ansiedade

• Saber identificar o ponto em que a ansiedade deixou de ser normal para tomar conta da sua vida pode ser mais difícil do que parece, principalmente porque ela pode aparecer em várias e diferentes formas, como ataques de pânico, fobias, ansiedade social etc, e o diagnóstico nem sempre é claro.

• Por isso, é importante observar seu próprio comportamento para ver com que freqüência os sintomas estão presentes no seu dia a dia. Um bom começo pode ser verificar essa lista:

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• Insegurança• Medo de falar em público.• Tensão muscular• Problemas para dormir• Preocupação excessiva• Perfeccionismo• Comportamentos compulsivos• Pânico• Medos irracionais

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Comportamentos compulsivos

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• Compramos coisas que não podemos pagar. Logo, devemos tanto dinheiro que não podemos pagar nossas dívidas. Provérbios 22:7 adverte que quem pede emprestado se torna um escravo do emprestador.

• O crédito fácil é um tirano. Como o peixe que abocanha a isca do anzol, somos atraídos por coisas materiais e pela nossa obsessão de tê-las agora mesmo. Não podemos pagá-las, mas não importa. Apenas cinco pagamentos facilitados, ou um cartão de plástico. Mas a satisfação instantânea tem seu preço, e é alto.

• A raiz do problema: a avareza ‒ queremos o que queremos, e faremos coisas erradas para conseguir.

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• Permitimos que nosso emprego interfira com o serviço a Deus.

• Tornamo-nos tão devotados à nossa carreira e a GANHAR MAIS e mais dinheiro que não temos tempo para ensinar, estudar, orar ou adorar.

• Deus nos manda trabalhar (2 Tessalonicenses 3:10), mas ele não quer que façamos de nosso trabalho um ídolo.

• Ele não quer que esposas negligenciem sua responsabilidade principal de dirigir o lar (Tito 2:5; I Timóteo 5:14) para se devotarem a uma carreira.

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• A raiz do problema: avareza ‒ queremos o que queremos ‒ e faremos um deus de nosso trabalho para conseguir.

• Murmuramos e nos queixamos a respeito do que não temos. “Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as cousas que tendes” (Hebreus 13:5).

• É fácil olhar em volta e ver nossos vizinhos e colegas com mais do que temos e então sentir-se privado.

• Sentimos que ficaríamos contentes se tivéssemos apenas mais uma quinquilharia, mas quando a conseguirmos, logo desejaremos mais alguma coisa.

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• O problema é nossa atitude, não nossa posição financeira. “Quem ama o dinheiro jamais dele se farta; e quem ama a abundância nunca se farta da renda” (Eclesiastes 5:10).

• Se não estamos contentes com o que temos agora, não ficaremos contentes com coisa nenhuma. A raiz do problema: avareza ‒ queremos o que queremos ‒ e nos sentimos despojados se não conseguimos. Jesus simplesmente disse: “... a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui” (Lucas 12:15).

• Coisas materiais não são tudo o que a vida é. Nada realmente valioso, desejável ou duradouro pode ser comprado. O Senhor poderia ter parado aqui, porém não o fez. 

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IV - LIDANDO COM O RESSENTIMENTO (Lc 17.3,4)

• 1. A necessidade do perdão. • 2. Perdão, uma via de mão dupla. 

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1. A necessidade do perdão.

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• No terceiro Evangelho, Jesus nos ensina que a forma correta de se manter livre desse veneno é possuir uma atitude pronta a perdoar. "Olhai por vós mesmos. E, se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; e, se ele se arrepender, perdoa-lhe; e, se pecar contra ti sete vezes no dia e sete vezes no dia vier ter contigo, dizendo: Arrependo-me, perdoa-lhe" (Lc 17.3,4). 

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• A Bíblia diz: “Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta” (Mt 5. 23-24). “Se teu irmão pecar contra ti, vai argüi-lo entre ti e ele só” (Mt 18. 15).

• “Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo... não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo” (Ef 4.25-27). “Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai a vós” (Cl 3. 13).

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• O Rev Hernandes Dias Lopes, escreve: “O perdão é o melhor remédio para a saúde emocional. O perdão é a assepsia da alma, a faxina da mente, a alforria do coração, a cura das emoções”. Perdoar é lembrar sem sentir dor. Perdoar é zerar a conta e não cobrar mais a dívida. O perdão é ato de misericórdia e manifestação da graça.

• O perdão é absolutamente necessário. • E isso, por várias razões: • 1.O perdão é necessário porque temos queixa uns dos

outros. Nós não somos perfeitos, não viemos de uma família perfeita, não temos um casamento perfeito, não temos filhos perfeitos nem frequentamos uma igreja perfeita. Consequentemente, nós temos queixas uns dos outros. Na verdade, nós decepcionamos as pessoas e as pessoas nos decepcionam.

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• 2.O perdão é necessário porque fomos perdoados por Deus. Quem é receptáculo do perdão precisa transformar-se em canal do perdão. Aqueles que retêm o perdão ao próximo fecham-se para receber o perdão de Deus. Não existe uma pessoa salva que não tenha sido perdoada.

• Na verdade, no céu só entrarão os perdoados. Logo, é impossível ser um cristão sem exercitar o perdão. Devemos perdoar assim como fomos perdoados. Como Deus nos perdoou devemos nós também perdoar uns aos outros.

• Não fomos perdoados por mérito, mas por graça. Perdão não é reivindicação de direito, mas o clamor solícito da misericórdia.

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• 3.O perdão é necessário porque por meio dele restauramos relacionamentos feridos. A Bíblia não oculta o perigo devastador da mágoa dentro da família e da igreja. Exemplos como Caim e Abel, José e seus irmãos, Absalão e Amnon retratam essa amarga realidade.

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• Há indivíduos que não conseguem avançar vitoriosamente rumo ao futuro porque nunca se desvencilharam das amarras do passado.

• O perdão destampa esse poço infecto. • Espreme o pus da ferida. • Cirurgia os abcessos da alma. • Promove uma assepsia da mente e proclama a libertação

das grossas correntes do ressentimento. • O perdão constrói pontes no lugar que a mágoa cavou

abismos. • O perdão passa o óleo terapêutico da cura, onde o ódio

abriu feridas. O perdão promove reconciliação onde a indiferença quebrou relacionamentos.

• O perdão expressa o triunfo da graça, onde o ódio mostrou a carranca do desprezo.

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2. Perdão, uma via de mão dupla.

Hoje estamos indo, amanhã podemos estar voltando

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• Jesus também mostrou que o perdão é uma via de mão dupla (Lc 6.37).

• Quando ensinou sobre o perdão na oração do Pai Nosso, Jesus foi categórico em dizer que quem não perdoa também não será perdoado: "Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas" (Mt 6.15).

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• Ainda o Rev Hernandes Dias Lopes: “A Bíblia diz que Deus perdoa os nossos pecados e deles não mais se lembra. Diz ainda, que devemos perdoar assim como Deus em Cristo nos perdoou. O que significa perdoar e não mais se lembrar? Significa, porventura, amnésia? Absolutamente não! Deus não tem amnésia. Deus sabe tudo e jamais fato algum é apagado da sua memória. Mas, então, o que a Bíblia quer dizer que Deus perdoa e esquece? Significa que Deus nunca mais cobra outra vez aquilo que ele perdoou.

• Deus nunca mais lança em nosso rosto aquilo que confessamos e abandonamos. Assim, também, quando a Bíblia diz que devemos perdoar como Deus e esquecer, não significa que os fatos que nos machucaram serão apagados da nossa memória. Isso é impossível e nem mesmo depende de nós.

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• Quando guardamos mágoa de alguém, acabamos  nos tornando prisioneiros dessa pessoa. Ela nos escraviza e nos mantém em cativeiro. Quando nutrimos mágoa de alguém, esse alguém nos perturba continuamente. Se vamos nos assentar para tomar uma refeição, essa pessoa tira o nosso apetite. Se vamos sair de férias, essa pessoa pega carona conosco.

 • Perdoar é a única maneira de quebrar essas correntes

e ficarmos livres. O perdão deve ser ilimitado. Jesus nos ensina a perdoar até setenta vezes sete. Essa cifra não é literal. Ela aponta setenta vezes o número sete, o número da perfeição.

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CONCLUSÃO

• Ao estudarmos as limitações dos discípulos, alguns fatos ficam em evidência.

• Observamos que a incapacidade para enfrentar Satanás em Lucas 9.40 é justificada em Mateus 17.20 pela falta de fé; a incredulidade dos discípulos no caminho de Emaús (Lc 24.13-35) é justificada pela falta de conhecimento das Escrituras (Lc 24.25-27); o desejo por grandeza e primazia (Lc 9.46-48) é uma conseqüência de terem se amoldado à cultura do mundo, e a falta de perdão existe por não se reconhecer a natureza perdoadora do Pai celestial. 

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• Nos episódios estudados, vimos uma sequência de falhas no comportamento dos discípulos. Primeiro, no monte da transfiguração, Pedro sugeriu igualar Jesus com Moisés e Elias, fazendo uma tenda para cada um. Enquanto isso, os discípulos que ficaram ao pé do monte não conseguiam libertar um menino possesso, por lhes faltar a oração e o jejum.

• Em seguida eles passaram a discutir qual seria o maior no reino e queriam proibir um homem de expulsar demônios em nome de Jesus, por não andar com eles. Agora Tiago e João querem matar os samaritanos que se recusam a receber Jesus.