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a) Auto-diagnóstico realizado no início do procedimento de avaliação Embora a análise FFOA (SWOT) seja um processo para posicionar ou verificar a posição estratégica de uma empresa ou organização no ambiente em que opera, utilizá-la-ei como ponto de partida para o meu autodiagnóstico, tentando identificar os meus pontos Fortes e Fracos e as Oportunidades e Ameaças com que me irei deparar no desenvolvimento da minha actividade ao longo do presente ano lectivo. FORÇAS: Pontos fortes que podem influenciar positivamente o meu desempenho: Facilidade de adaptação a novas situações e ambientes; Capacidades de comunicação e relacionamento inter-pessoal; Capacidade de equilíbrio emocional na gestão de conflitos; Capacidade pedagógica e experiência anterior no ensino regular e nas disciplinas da componente artística que vou leccionar, bem como no desempenho das funções de Director de Turma; Domínio pleno da língua portuguesa nas suas vertentes escritas e orais; Conhecimento aprofundado e clara noção da realidade da escola e da sua inclusão no contexto da comunidade em que se insere, devido ao facto de no ano lectivo transacto já ter leccionado nesta escola; Facilidade na transmissão de valores éticos, cívicos e sociais; Utilização das potencialidades das TIC ao serviço da educação. FRAQUEZAS: Pontos fracos que podem influenciar negativamente o meu desempenho: Desmotivação provocada pelas deficientes condições de trabalho; Desmotivação face às atitudes e falta de empenho nas actividades propostas, demonstrada por grande parte dos alunos; Deficiente domínio da utilização dos quadros inter-activos; Leccionar pela primeira vez a área curricular não disciplinar de Formação Cívica. OPORTUNIDADES: Factores ambientacionais favoráveis ao meu desenvolvimento profissional: Existência de um departamento curricular dinâmico que permite o confronto de ideias e a partilha de saberes e experiências e o desenvolvimento de um trabalho colaborativo entre os membros da equipa pedagógica; Bom ambiente de trabalho e bom relacionamento entre o pessoal docente e o pessoal auxiliar de acção educativa; Integração da escola no projecto TEIP; Respeito pela autonomia e fomento da liberdade com responsabilidade profissional; Pertinência das competências artísticas no seu contributo para o desenvolvimento do curriculo e das competências gerais. AMEAÇAS: Factores ambientacionais que podem ser um obstáculo ao meu desenvolvimento profissional: Deficientes condições de trabalho em termos de salas, materiais e equipamentos; Reduzido número de auxiliares de acção educativa; Excessivo volume de trabalho; Indisciplina, elevado absentismo e abandono escolar dos alunos; Baixas expectativas e aspirações por parte de muitos alunos relativamente ao seu futuro profissional; Diminuta formação pessoal dos alunos em termos éticos, cívicos e sociais; Falta de autonomia dos alunos; Atitude conflituosa e violenta de natureza étnica e sociocultural de alguns alunos e encarregados de educação, face a outros elementos da comunidade educativa; Descontentamento do corpo docente. Uma análise sumária permite verificar que o maior número de ocorrências se distribui pelos quadrantes Forças e Ameaças. Forças e Oportunidades - Tirar o máximo partido dos pontos fortes para aproveitar ao máximo as oportunidades detectadas. Forças e Ameaças - Tirar o máximo partido dos pontos fortes para minimizar os Relatório de Auto-Avaliação: João Pedro Vilaça Peixoto de Magalhães Pág. 1 de 11

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a) Auto-diagnóstico realizado no início do procedimento de avaliaçãoEmbora a análise FFOA (SWOT) seja um processo para posicionar ou verificar a posição estratégica de uma empresa ou organização no ambiente em que opera, utilizá-la-ei como ponto de partida para o meu autodiagnóstico, tentando identificar os meus pontos Fortes e Fracos e as Oportunidades e Ameaças com que me irei deparar no desenvolvimento da minha actividade ao longo do presente ano lectivo.

FORÇAS: Pontos fortes que podem influenciar positivamente o meu desempenho: Facilidade de adaptação a novas situações e ambientes; Capacidades de comunicação e relacionamento inter-pessoal; Capacidade de equilíbrio emocional na gestão de conflitos; Capacidade pedagógica e experiência anterior no ensino regular e nas disciplinas da componente artística que vou leccionar, bem como no desempenho das funções de Director de Turma; Domínio pleno da língua portuguesa nas suas vertentes escritas e orais; Conhecimento aprofundado e clara noção da realidade da escola e da sua inclusão no contexto da comunidade em que se insere, devido ao facto de no ano lectivo transacto já ter leccionado nesta escola; Facilidade na transmissão de valores éticos, cívicos e sociais; Utilização das potencialidades das TIC ao serviço da educação.FRAQUEZAS: Pontos fracos que podem influenciar negativamente o meu desempenho: Desmotivação provocada pelas deficientes condições de trabalho; Desmotivação face às atitudes e falta de empenho nas actividades propostas, demonstrada por grande parte dos alunos; Deficiente domínio da utilização dos quadros inter-activos; Leccionar pela primeira vez a área curricular não disciplinar de Formação Cívica. OPORTUNIDADES: Factores ambientacionais favoráveis ao meu desenvolvimento profissional: Existência de um departamento curricular dinâmico que permite o confronto de ideias e a partilha de saberes e experiências e o desenvolvimento de um trabalho colaborativo entre os membros da equipa pedagógica; Bom ambiente de trabalho e bom relacionamento entre o pessoal docente e o pessoal auxiliar de acção educativa; Integração da escola no projecto TEIP; Respeito pela autonomia e fomento da liberdade com responsabilidade profissional; Pertinência das competências artísticas no seu contributo para o desenvolvimento do curriculo e das competências gerais. AMEAÇAS: Factores ambientacionais que podem ser um obstáculo ao meu desenvolvimento profissional: Deficientes condições de trabalho em termos de salas, materiais e equipamentos; Reduzido número de auxiliares de acção educativa; Excessivo volume de trabalho; Indisciplina, elevado absentismo e abandono escolar dos alunos; Baixas expectativas e aspirações por parte de muitos alunos relativamente ao seu futuro profissional; Diminuta formação pessoal dos alunos em termos éticos, cívicos e sociais; Falta de autonomia dos alunos; Atitude conflituosa e violenta de natureza étnica e sociocultural de alguns alunos e encarregados de educação, face a outros elementos da comunidade educativa; Descontentamento do corpo docente.Uma análise sumária permite verificar que o maior número de ocorrências se distribui pelos quadrantes Forças e Ameaças.Forças e Oportunidades - Tirar o máximo partido dos pontos fortes para aproveitar ao máximo as oportunidades detectadas.Forças e Ameaças - Tirar o máximo partido dos pontos fortes para minimizar os efeitos das ameaças detectadas.Fraquezas e Oportunidades - Desenvolver estratégias que minimizem os efeitos negativos dos pontos fracos e que em simultâneo aproveitem as oportunidades detectadas.Fraquezas e Ameaças - As estratégias a adoptar devem minimizar ou ultrapassar os pontos fracos e, tanto quanto possível, fazer face às ameaças.

Por outro lado, o conhecimento do Projecto Educativo do Agrupamento (PEA) e a percepção da forma como a escola se envolve com a comunidade acentuando a sua própria identidade faz com que todos nós nos tornemos actores desse processo. Neste contexto, ambiciono contribuir para atingir os objectivos do PEA com vista a alcançar a redução do elevado absentismo e abandono escolar dos alunos, incentivando a conclusão da escolaridade obrigatória; trabalhar e desenvolver experiências e actividades de sensibilização, para comportamentos desajustados e por vezes violentos, incrementando neles atitudes positivas e hábitos de vida saudável; promover o sucesso educativo através de medidas adaptadas e específicas de aprendizagem; contribuir para a valorização do papel da escola e para o desenvolvimento de competências sociais de solidariedade e respeito mútuo; sensibilizar e incutir o sentido de ter expectativas e aspirações relativamente ao futuro profissional dos alunos, disponibilizando a aquisição dos conhecimentos básicos que lhes permitam a sua integração na vida activa. O compromisso que assumirei prende-se por isso também, com a vontade e disponibilidade para participar em todas as estruturas em que venha a estar envolvido, nomeadamente nas Reuniões de Departamento e Grupo Disciplinar, de Directores de Turma e Conselhos de Turma, entre outras, como também nos projectos e/ou actividades integradas no Plano Anual de Actividades da Escola e nos projectos curriculares de cada turma, para os quais espero poder dar o meu contributo. Espero também, ter a oportunidade de participar e contribuir na dinamização de projectos de investigação, desenvolvimento e inovação pedagógica que venham a realizar-se ao longo deste ano lectivo, desenvolvendo com rigor, entusiasmo e empenho todo o trabalho que me for delegado pelos órgãos de gestão da escola. Utilizarei as minhas capacidades de comunicação e relacionamento inter-pessoal, bem como o meu equilíbrio emocional, para procurar no decorrer na minha actividade docente, promover aprendizagens fundamentadas no saber específico

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inerente à minha formação, tendo em conta o currículo, as orientações de política educativa e a reflexão partilhada da minha prática educativa, não descurando a formação pessoal dos discentes em termos éticos, cívicos e sociais, com vista ao seu pleno desenvolvimento. Pelo que, tentarei fomentar a sua autonomia com vista à sua plena inclusão na sociedade enquanto cidadãos responsáveis e conscientes. Tentarei garantir o bem-estar dos alunos, combatendo sempre todas as situações de discriminação, exclusão, injustiça e violencia que venham a verificar-se, assegurarando o desenvolvimento da sua identidade individual e cultural e respeitando as diferenças culturais e pessoais de todos eles e demais membros da comunidade educativa, através da valorização dos diferentes saberes e culturas. Quanto ao serviço lectivo distribuído, ser-me-á possível continuar a leccionar a disciplina de Artes Plásticas ao 8.º ano e, pela primeira vez nesta escola, a disciplina de Educação Visual aos 7.º e 9.º anos, bem como desempenhar o cargo de Director de Turma, pelo que desempenharei pela primeira vez a docencia da área curricular não disciplinar de Formação Cívica. Assim, toda a minha experiência anterior no ensino regular, constitui uma mais-valia na concepção e planificação das actividades, avaliação das aprendizagens e ajustamento de metodologias que possam ir de encontro a estes níveis de ensino, consequentemente tê-la-ei em conta na preparação e organização das actividades lectivas com vista à promoção das aprendizagens. No entanto, a contribuição para a melhoria dos resultados escolares, o respeito pela dignidade pessoal e diferenças culturais de cada indivíduo, o desenvolvimento de uma cidadania esclarecida e responsável, a promoção e o reforço individual das aprendizagens e a motivação e contribuição para a progressiva autonomia dos alunos face ao domínio das competências artísticas que compõem o currículo, irão compor as linhas orientadoras para a minha prática pedagógica enquanto docente desta escola, pelo que espero vir a estabelecer com eles uma profícua relação pedagógica. Espero igualmente, poder contribuir para que os objectivos dos projectos curriculares de turma sejam atingidos, visando o desenvolvimento das competências dos alunos. Considerando que o processo de ensino/aprendizagem resulta de uma dinâmica de constante actualização e reflexão sobre os conhecimentos científico/pedagógicos adquiridos, terei também, a preocupação de manter activo esse processo de renovação, quer por via de acções de formação contínua que espero vir a realizar, quer pelo recurso à investigação para a sua actualização, ou pela interacção com outros colegas de trabalho com quem espero me seja possível trocar experiências e saberes, e trabalhar em equipa. Espero ao longo do ano lectivo, incrementar as minhas competências pessoais, sociais e profissionais, nomeadamente através da convivência com os alunos e com os demais membros da comunidade educativa de culturas e realidades diversas.

b) Breve descrição da actividade profissional desenvolvida no período em avaliaçãoA distribuição de serviço lectivo foi feita por um período de 18 horas semanais nas quais lecciono as disciplinas de Educação Visual às turmas A e B do 7.º ano de escolaridade e às turmas A, B e C do 9.º ano e a disciplina de Artes Plásticas às turmas A e B do 8.º ano de escolaridade, bem como a área curricular não disciplinar de Formação Cívica da turma A do 7º ano de escolaridade, cujo período de concretização corresponde ao calendário escolar para o ano lectivo em análise, o qual teve início a 13 de Setembro.

O serviço não lectivo atribuído compreende 11 horas semanais da componente não lectiva de trabalho individual de preparação das aulas e da avaliação do processo ensino-aprendizagem e participação em reuniões de natureza pedagógica legalmente convocadas, nomeadamente Conselhos de Turma, Conselhos de Directores de Turma, Reuniões de Departamento/Grupo Disciplinar, bem como 2 horas semanais de orientação e acompanhamento dos alunos no “Espaço do Aluno” e 4 horas semanais para o desempenho das funções inerentes ao cargo de Director da turma A do 7º ano de escolaridade, para além do serviço de viligancia dos Testes Intermédios realizados e de outras provas de avaliação formativa ou exames que venham a ocorrer, cujo período de concretização corresponde ao ano lectivo em análise.

c) Contributo do docente para a prossecução dos objectivos e metas da escola/agrupamentoDIMENSÃO: Vertente profissional, social e ética

EVIDÊNCIA 1 – DOMÍNIO: Transversal ao exercício da profissão docenteIdentificação da actividade: Campanha de sensibilização sobre a limpeza do espaço escolar. Enquadramento: PEA. Metodologias e estratégias: No decorrer das aulas de Formação Cívica da turma A do 7º ano, promovi um inquérito para diagnosticar problemas que os alunos gostariam de abordar e explorar, dentro dos temas previstos no PEA e enquadraveis nesta área curricular não disciplinar, tendo entre outros, sido identificado o problema da falta de limpeza do espaço escolar, cuja preocupação em ver solucionado mereceu o maior número de respostas. Posteriormente, e através de uma reflexão em contexto de sala de aula, conjunta e participada fomentei o trabalho de grupo, com vista a promover a autonomia e responsabilidade dos alunos, o espírito de entreajuda e a combater situações de exclusão e discriminação, tendo prestado todo o apoio necessário à produção dos resultados finais preconizados. Resultados obtidos: Os alunos organizaram e realizaram as tarefas a que se propusseram, tendo efectuado as pesquisas necessárias recorrendo a diversos instrumentos de apoio (nomeadamente pesquisas em livros e através da internet), com vista à produção do resultado final de cada grupo de trabalho. Nuns casos foram produzidos cartazes e noutros elaborados panfletos de sensibilização para a temática abordada. A actividade foi concluída pelos alunos, com a afixação em diversos locais da escola dos cartazes produzidos e pela distribuição dos panfletos aos alunos da escola. Apreciação: A actividade permitiu sensibilizar a comunidade educativa e os alunos

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envolvidos, para a necessidade de manter o espaço escolar limpo, de modo a aumentar a sensação de bem estar de todos na sua utilização. Contribuiu ainda, para o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos, ao assegurar a aquisição de regras de higiene colectiva. Favoreceu o desenvolvimento de sentimentos de auto-estima, promoveu o desenvolvimento de atitudes e hábitos de trabalho autónomo e em grupo, para além de ter incentivado a aquisição de competências para seleccionar, interpretar e organizar informação.EVIDÊNCIA 2 (Vide: Anexo I) – DOMÍNIO: Transversal ao exercício da profissão docenteIdentificação da actividade: Jogo de escrúpulos sobre o consumo de tabaco, álcool e drogas. Enquadramento: PEA. Metodologias e estratégias: No seguimento de “Acção de Informação e Sensibilização Sobre o Consumo de Drogas”, inserida no projecto TEIP e apresentada à turma A do 7º ano pela técnica do mesmo, procedi à elaboração de um jogo de escrúpulos, para maior consciencialização dos alunos para a problemática abordada, com vista a prevenir e evitar o seu consumo. A actividade consistiu num jogo que foi jogado em grupos de três alunos, cujas regras expliquei à turma. Nelas, dois dos alunos são personagens intervenientes e o terceiro é observador, havendo sequencialmente a troca de posições entre os elementos do grupo para que todos partilhem as mesmas. No jogo são fornecidos cartões com a descrição de situações potenciadoras do consumo de tabaco, álcool e drogas, bem como da postura a adoptar por um dos alunos, com vista a aferir a decisão do outro, pedindo-se ao aluno observador que faça o registo justificado da decisão tomada numa ficha apropriada e indique na mesma a decisão que tomaria se estivesse na mesma situação, justificando a sua resposta. Resultados obtidos: Participação entusiasmada dos alunos na actividade proposta, com a produção do registo das opções tomadas e a sua respectiva justificação. Apreciação: A actividade sensibilizou os alunos para a temática abordada, e contribuiu para o desenvolvimento da sua consciência cívica ao assegurar a assimilação de comportamentos seguros. Favoreceu o desenvolvimento da sua personalidade enquanto cidadãos conscientes e sentimentos de segurança independentemente da pressão dos grupos sociais. A actividade contribuiu ainda para desincentivar o consumo de substâncias psico-activas, favorecendo comportamentos e atitudes correctos por parte dos alunos sobre a problemática abordada, fortalecendo a sua autonomia e segurança. Promoveu o desenvolvimento de atitudes e hábitos de trabalho em grupo, para além de ter incentivado a aquisição de hábitos de reflexão conjunta e partilha de opiniões com respeito pelos outros.

DIMENSÃO: Desenvolvimento do ensino e da aprendizagemEVIDÊNCIA 1 (Vide: Anexo II) – DOMÍNIO: Realização das actividades lectivasIdentificação da actividade: Aula da disciplina de Educação Visual do 9º ano: Unidade de trabalho: “Desenhar o volume com rigor”. Enquadramento: PEA. Metodologias e estratégias: Projecção e movimentação de imagens tridimensionais, utilizando software apropriado e os meios e recursos das TIC disponíveis na sala de aula. Promover o debate sobre a compreensão do objecto visionado e das suas vistas, estimulando a aquisição de competências para seleccionar, interpretar e organizar cognitivamente a informação, promovendo o desenvolvimento intelectual dos alunos. Elaboração de um guião do aluno, com explicação do processo de trabalho pedido, de modo a incentivar a sua autonomia, facilitar a sua execução e consciencializá-lo da avaliação do trabalho realizado, ao promover o processo de auto-regulação que lhe permite apreciar e melhorar os seus resultados. Resultados obtidos: Participação dos alunos nas actividades da aula e na execução do trabalho solicitado. Desenvolvimento das suas capacidades, cognitivas, técnicas e manuais, das atitudes e hábitos de trabalho e da auto-regulação. Apreciação: O facto da imagem ter sido apresentada com recurso às TIC promoveu o interesse dos alunos na realização da actividade pedida. A actividade permitiu facilitar a compreensão dos conteúdos leccionados e contribuiu para atingir as suas metas com mais eficácia.EVIDÊNCIA 2 (Vide: Anexo III) – DOMÍNIO: Processo de avaliação das aprendizagens dos alunosIdentificação da actividade: Plano Individual de Trabalho (PIT) da aluna Jéssica Rodrigues da turma A do 9º ano. Enquadramento: PEA. Metodologias e estratégias: Elaboração do PIT adequado à aluna, fornecendo todo o apoio necessário à sua realização, através do acompanhamento individualizado na sua resolução, com o objectivo de que a aluna ultrapassasse as dificuldades que apresentava na resolução dos problemas propostos, originados pela sua falta de assiduidade à disciplina. Resultados obtidos: Apesar de o PIT ainda não ter sido entregue por se encontrar dentro do prazo de realização, já aferi que permitiu que a aluna superasse as dificuldades em adquirir as competências da unidade de trabalho com êxito. Apreciação: A actividade permitiu que a aluna recuperasse o atraso da sua aprendizagem, ultrapassando assim as dificuldades originadas pelo seu absentismo, tendo-lhe permitido a compreensão dos conteúdos programáticos inerentes ao trabalho solicitado. A resolução bem sucedida dos problemas apresentados no PIT, contribui para o aproveitamento desta aluna. Permitiu ainda, que a aluna se consciencializasse, da necessidade de ser assídua para acompanhar o desenvolvimento do ensino-aprendizagem, contribuindo para a sua responsabilização pelo seu próprio percurso escolar.

DIMENSÃO: Participação na escola e relação com a comunidade educativaEVIDÊNCIA 1 – DOMÍNIO: Contributo para a realização dos objectivos e metas do PEA e e do PAAIdentificação da actividade: Exposição dos trabalhos realizados ao longo do segundo período. Enquadramento: PAA. Metodologias e estratégias: Promovi a reflexão conjunta dos alunos sobre a avaliação e a qualidade dos trabalhos produzidos durante o 2º período, com vista à escolha dos trabalhos que seriam expostos no âmbito desta actividade. Organizei em conjunto com os alunos envolvidos a montagem da exposição e a sua divulgação de acordo com a calendarização prevista no PAA, tendo-lhes fornecido o apoio necessário à sua execução. Resultados

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obtidos: Animação do espaço escolar, possibilitando a apreciação do trabalho realizado pelos alunos, a toda a comunidade educativa. Apreciação: A actividade contribuiu para o desenvolvimento de sentimentos de auto-estima, promoveu o desenvolvimento de atitudes e hábitos de trabalho em grupo, incentivando a participação dos alunos de forma assídua nas actividades lectivas, bem como para a aproximação entre a Escola e os encarregados de educação, contribuindo assim para o sucesso educativo dos discentes.EVIDÊNCIA 2 (Vide: Anexo IV) – DOMÍNIO: Participação nas estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica e nos órgãos de administração e gestãoIdentificação da actividade: Direcção da Turma A do 7º ano. Enquadramento: PEA. Metodologias e estratégias: Promovi o diálogo assíduo com os alunos com o intuito de melhorarem a sua assiduidade, o seu comportamento e aproveitamento e procurei sempre envolver os encarregados de educação (EE) no percurso escolar dos seus educandos. Facilitei aos EE a comunicação com a escola, mantendo-os informados e esclarecidos, quer através das reuniões efectuadas, quer através da correspondencia trocada e dos contactos telefónicos e pessoais estabelecidos semanalmente, com o objectivo de reduzir o absentismo e responsabilizá-los e comprometê-los com o trajecto escolar dos seus educandos. Mantive um diálogo constante com os restantes docentes da turma, de modo a manter-me informado e actualizado do percurso escolar dos alunos, o que me permitiu poder actuar em conformidade. Procurei manter um diálogo constante com o orgão de gestão da escola, no sentido de resolver alguns problemas de mau comportamento, tendo fornecido todos os documentos solicitados, bem como dos necessários para a instauração de procedimentos disciplinares aos casos mais graves. Disponibilizei toda a informação e documentação pertinente, quer aos alunos, quer aos EE e professores, quer ao orgão de gestão. Estimulei a participação dos alunos na vida escolar. Fomentei e desenvolvi um diálogo aberto com a turma. Com o objectivo de reduzir a taxa de insucesso, introduzi medidas que levaram ao aumento significativo da frequência do “Espaço do Aluno” por parte dos alunos da turma, promovendo a sua dedicação ao estudo em colaboração com os EE, e responsabilizando estes últimos pelo controle dessa frequência. Colaborei com todos os intervenientes no processo educativo, potenciando o desenvolvimento de relações de respeito mútuo. Resultados obtidos: Melhoria da participação e envolvimento dos EE no percurso escolar dos seus educandos. Aumento da frequência do “Espaço do Aluno” por parte dos alunos, com resultados positivos no seu aproveitamento. Melhoria da comunicação entre a escola e a comunidade. Melhoria das atitudes e valores demonstrados pelos alunos. Melhoria das taxas de assiduidade e pontualidade. Apreciação: A actividade desenvolvida contribuiu para uma maior integração dos alunos na vida escolar, bem como um maior envolvimento dos EE no percurso escolar dos seus educandos. Originou um enriquecimento de experiencias quer a nível pessoal, quer colectivo.

DIMENSÃO: Desenvolvimento e formação profissional ao longo da vidaEVIDÊNCIA 1 (Vide: Anexo V) – DOMÍNIO: Aprecição da incorporação da formação na prática profissional do docenteIdentificação da actividade: Criação animada de desenhos “tridimensionais” de objectos. Enquadramento: PEA. Metodologias e estratégias: Utilização do programa SKETCHUP e dos saberes proprios da minha especialidade, na elaboração deste recurso pedagógico. Resultados obtidos: Imagens “tridimensionais” de objectos. Apreciação: As formações que frequentei em desenho assistido por computador (AUTOCAD), permitiram-me reunir conhecimentos que me facilitaram a adaptação à utilização do programa SKETCHUP, devido às suas semelhanças intrínsecas, permitindo-me utilizar estratégias diferenciadas a usar em contexto de sala de aula para motivar os alunos para as actividades propostas.EVIDÊNCIA 2 (Vide: Anexo VI) – DOMÍNIO: Aprecição da incorporação da formação na prática profissional do docenteIdentificação da actividade: Aula da disciplina de Educação Visual do 7º ano: Unidade de trabalho: “Luz-Cor”. Enquadramento: PEA. Metodologias e estratégias: Utilização do quadro inter-activo, como recurso educativo disponível na sala de aula, de modo a facilitar a compreensão e assimilação dos conteúdos programáticos da unidade de trabalho pelos alunos, promovendo a sua participação e estimulando a concentração e o interesse na actividade. Resultados obtidos: Aquisição e assimilação mais facilitada das competências artísticas inerentes à unidade de trabalho abordada. Apreciação: O desenvovimento da actividade proporcionada pela utilização do quadro inter-activo contribuiu para o aumento do grau de satisfação e motivação dos alunos, pois proporcionou a interacção e colaboração entre alunos e professor, através de sujestões e troca e opiniões, num ambiente mais motivador para estes e com o qual mais se identificam.

d) Análise pessoal e balanço sobre as actividades lectivas e não lectivas desenvolvidasA recepção positiva que senti por parte de todos os membros da comunidade educativa, o bom ambiente e a dinâmica da escola enquanto organismo activo e empreendedor mostraram-se factores extremamente favoráveis ao meu desenvolvimento profissional e pessoal. No entanto, a desmotivação e desinteresse manifestado por alguns alunos face à escola, o parco equipamento específico para a área artística da Expressão Plástica e Educação Visual de que a escola dispõe, a não existência de Internet, nas salas de aula onde leccionei durante todo o ano e as deficientes condições físicas das mesmas em termos de iluminação e manutenção, constituíram para mim autênticos desafios. Nunca os encarando como barreiras, mas antes como oportunidades de evolução e conhecimento, procurei redefinir, constantemente, as estratégias e metodologias visando sempre a motivação, aquisição e o desenvolvimento eficaz das aprendizagens por parte dos alunos. Procurei rentabilizar todos os recursos disponíveis, requisitando o material aos próprios alunos no sentido de os tornar também responsáveis pelas suas próprias

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aprendizagens, visto que são eles os actores principais desse processo, Estabeleci em conjunto com os alunos, a distribuição de tarefas e rotinas nas aulas, nomeadamente para a distribuição de material e limpeza da sala de aula incutindo-lhes também hábitos de higiene e segurança no trabalho. Procurei valorizar os diferentes saberes e culturas dos alunos, no sentido do enriquecimento dos restantes e de mim próprio, estimulando a partilha de sentimentos e preocupações. As conversas pessoais que mantive com muitos deles, permitiram-me conhecer melhor as suas realidades, expectativas e ambições. Procurei passar-lhes a noção de que se encontravam a construir os alicerces do seu futuro não só profissional, mas também pessoal, pelo que não era apenas importante Saber-Fazer mas também o era, Saber-Ser. Desta forma, a relação pedagógica que estabeleci com os alunos foi muito boa e na sua construção privilegiei sempre o diálogo dentro e fora da sala de aula. Mantive um ambiente de trabalho proveitoso e potenciador da aquisição de competências, fomentando sempre o empenho nas tarefas e a responsabilização das atitudes, negociando as várias estratégias adoptadas no sentido da sua contínua evolução, o que acabou por tornar os alunos mais responsáveis pelas suas próprias aprendizagens. Incentivei a participação nas actividades e estabeleci regras de convivência potenciadoras de atitudes de solidariedade e respeito mútuo, que visaram corrigir comportamentos desajustados e contribuíram para gerir com segurança e flexibilidade as situações problemáticas e os conflitos interpessoais que surgiram. Promovi uma aprendizagem activa, contextualizada, cooperativa e progressivamente autónoma, tentando também rentabilizar a diversidade de competências e as capacidades de cada aluno. A empatia e disponibilidade que lhes demonstrei facilitaram a quebra das inevitáveis barreiras iniciais, no caso dos alunos que iniciaram o 3º Ciclo, e levou a que assumíssemos um compromisso de entendimento e respeito mútuo, que, no caso dos restantes alunos já vinha do ano lectivo precedente. Durante a minha actividade profissional procurei incentivar todos os meus alunos, no sentido de melhorarem o seu aproveitamento escolar e assim concluírem a escolaridade obrigatória. Tentei que valorizassem mais a escola e as oportunidades que esta lhes proporciona, bem como as aprendizagens, realçando o contributo do saber quer no imediato, quer ao longo da vida. Procurei ainda que reduzissem o absentismo, conversando com os alunos para que estes assimilassem que o facto de faltarem prejudica a apreendizagem e potencia o insucesso escolar. Procurei ainda envolver os Encarregados de Educação da minha Direcção de Turma, na vida escolar dos seus educandos, tendo aproveitado todos os contactos estabelecidos, quer os pessoais durante as recepções individuais, quer durante as reuniões em grupo após o término dos períodos lectivos, para que também eles incentivassem o estudo e empenho dos seus educandos no aprofundamento e aproveitamento das oportunidades que a escola oferece. Durante alguns desses contactos, informei os encarregados de educação dos alunos que demonstravam maior desinteresse pela escola e que por isso revelavam um maior absentismo, das alternativas ao percurso escolar regular, que a nossa escola proporcionava, divulgando os Cursos de Educação e Formação e os Percursos Alternativos, de modo a que nesses casos os alunos pudessem encontrar um projecto de vida com a devida escolaridade obrigatória assegurada. Através da minha prática profissional durante o ano lectivo em apreço, procurei reduzir as desigualdades económicas e sociais, incentivando os alunos e respectivas famílias em todos os contactos estabelecidos, a recorrer aos apoios que a escola e o Estado lhes pode proporcionar através da ASE, e dos serviços de apoio Psicológico e Social existentes no nosso agrupamento. Quanto ao problema dos comportamentos desajustados e por vezes violentos que alguns alunos da nossa escola muitas vezes revelam, procurei sempre combatê-los, através da minha intervenção directa sempre que presenciava tais comportamentos e atitudes, interrompendo-os e conversando com os alunos intervenientes de modo a fazê-los ver que eram comportamentos e atitudes errados e não aceitáveis, quer fossem alunos das minhas turmas, quer fossem outros discentes da escola. Procurei também, que todos os alunos com quem interagia, aceitassem e valorizassem comportamentos socialmente correctos, promovendo a adopção de atitudes de solidariedade e respeito mútuo, fazendo-os ver que a educação e os valores pessoais e morais são potenciadores de uma vida comunitária mais fácil e feliz. Procurei também nas aulas de Formação Cívica que leccionei à turma A do 7º ano de escolaridade, desenvolver um trabalho com os alunos de modo a que estes estabelecessem regras de convivência que contribuíssem para a sua vida na comunidade como cidadãos responsáveis. Através das novas experiências, tarefas, cargos e dificuldades encontradas, foi também possível desenvolver um trabalho de cooperação, apoio e amizade entre colegas e neste domínio mostrei-me sempre disponível, quer no trabalho colaborativo, quer no apoio e partilha de conhecimentos. As actividades lectivas das diversas disciplinas que leccionei foram previamente planificadas e organizadas. Procurei sempre conciliar as competências com as estratégias adequadas a cada uma das turmas, planificando o trabalho de um modo progressivo, de forma a respeitar o nível etário, a maturidade e ritmo dos alunos, adaptando-as ao projecto curricular de cada turma. Elaborei sempre que necessário, planos individuais de trabalho com vista a combater o insucesso escolar e seleccionei estratégias que me pareceram adequadas à matéria a leccionar e aos interesses e dificuldades dos alunos.

Aferindo as necessidades e ritmos de aprendizagem de cada aluno foi-me possível preparar actividades diferenciadas em sala de aula, diversificando também os modos de organização do trabalho, facto que acabou por contribuir para o desenvolvimento de atitudes e hábitos de cooperação nos alunos. A consequente valorização dos progressos conseguidos fez com que gradualmente, os alunos se fossem tornando mais confiantes e autónomos na execução dos trabalhos propostos e fossem reconhecendo e adequando as suas aptidões aos mesmos. No apoio à

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aprendizagem dos alunos demonstrei sempre total disponibilidade e sempre que solicitado, prestei apoio individualizado, o que se revelou para alguns, fundamental para a aquisição de conceitos e conteúdos.No que diz respeito aos alunos com necessidades educativas especiais foi possível proporcionar-lhes um apoio personalizado, adequado à sua plena integração na comunidade escolar e ao desenvolvimento de competências escolares e sociais adequadas ao seu perfil, assegurando-lhes a aquisição de conhecimentos básicos que lhes permitem a sua integração na vida activa. Nestes casos, adoptei diferentes estratégias, definindo objectivos mínimos para a disciplina, valorizado as suas intervenções e motivando-os sempre a participar na aula. No entanto, sempre que necessário, as estratégias foram redefinidas no sentido de melhor se ajustarem aos conhecimentos e/ou dificuldades de cada aluno, bem como à calendarização da actividades em que eles participaram, promovendo assim o seu sucesso educativo. Durante a leccionação das aulas, utilizei metodologias e recursos diversificados, procurando tornar o processo de ensino-aprendizagem dinâmico e motivador para os alunos, facto que se revelou bastante profícuo, como os próprios alunos acabaram por reconhecer. Desta forma, recorri à metodologia expositiva, demonstrativa e cooperativa, complementadas com instrumentos adequados aos conteúdos e níveis de conhecimento, como: Apresentações Electrónicas; Fichas Informativas; Fichas de Trabalho; Guiões orientadores para trabalhos de grupo e/ou individuais, etc. Ao utilizar os meios audiovisuais e informáticos ao serviço da educação, procurei enriquecer as aprendizagens dos alunos e motivá-los para o processo de ensino-aprendizagem. Ao longo do ano, optei por utilizar instrumentos de avaliação diversificados, concebidos de acordo com a natureza das aprendizagens e com os contextos onde elas ocorreram. Assim, comecei por aferir o nível de conhecimentos dos alunos a partir de um teste avaliação diagnóstica e ao longo do ano lectivo recorri à avaliação formativa, nomeadamente através da realização de trabalhos efectuados em aula, individualmente ou em grupo, de modo a aferir a execução e domínio das técnicas, a criatividade/expressão de ideias e a utilização de linguagem específica. Para além destes elementos, foram avaliados também através da observação directa em sala de aula, pela participação e empenho, organização, hábitos e métodos de trabalho, responsabilidade, autonomia, interesse e empenho na realização das tarefas propostas, relacionamento interpessoal e comportamento, não descurando também a assiduidade e pontualidade. No final de cada unidade/período, os alunos preencheram uma ficha de auto-avaliação que lhes proporcionou uma reflexão sobre as competências adquiridas e sobre o trabalho desenvolvido, responsabilizando-os pelo seu desempenho, incentivando o seu melhoramento e permitindo-me também ajudar a planear e regular o processo de ensino-aprendizagem e certificação de resultados. Assim a avaliação sumativa, foi o reflexo da conjugação das atitudes e valores com o domínio cognitivo/operativo demonstrado pelos alunos. No âmbito do PAA participei nas actividades previstas, referentes ao Departamento de Expressões, nomeadamente nas do meu grupo de recrutamento, tendo contribuido para a animação do espaço escolar através da apresentação e divulgação dos trabalhos realizados pelos alunos, incentivando a sua participação, o que se revelou importante para a promoção da sua auto-estima, do sentido de entreajuda e cooperação e no fortalecimento das relações entre toda a comunidade escolar. Considerando de extrema importância a cooperação e colaboração entre pares, mostrei sempre total disponibilidade relativamente às solicitações que me iam sendo feitas. Assim, mantive sempre uma postura de respeito e solidariedade para com todos os membros da comunidade educativa (corpo docente, discente, de gestão, administrativo, auxiliar e técnico do SPO e do projecto TEIP) tendo tido oportunidade de, com todos eles, aprender e tirar partido dos seus ensinamentos a fim de melhorar o meu desempenho, quer ao nível profissional quer pessoal. Participei activa e assiduamente nas reuniões de Departamento, de Directores de Turma e de Conselhos de Turma, bem como nas acções de formação para as quais fui convocado e colaborei com a equipa de técnicos do projecto TEIP. Procurei aplicar o conhecimento adquirido na minha prática profissional, tendo desenvolvido estratégias para a sua aquisição e actualização, que me permitiram melhorar o meu desempenho.

e) Formação realizada e seus benefícios para a prática lectiva e não lectiva do docenteEntre os dias 26 de Novembro e 17 de Dezembro de 2010, frequentei com aproveitamento a acção de formação contínua “Quadros Interactivos Multimédia no Ensino /Aprendizagem das Artes e Expressões”, na modalidade de curso de formação, com a duração de 15 horas, organizada pelo Centro de Formação Professor João Soares, a qual foi realizada na Escola Secundária Padre António Vieira e ministrada pela formadora Rosa Chorão. Essa acção de formação foi muito importante para o meu desenvolvimento profissional, uma vez que contribuiu para a melhoria da minha prática lectiva ao permitir-me trabalhar com mais um recurso educativo em sala de aula, o qual se revelou um instrumento importante para a transmissão de conceitos e conhecimentos, além de ter contribuido para o aumento do grau de satisfação e motivação dos alunos relativamente às aulas e aos conteúdos leccionados.

f) Identificação de necessidades de formação para o desenvolvimento profissionalAs TIC aplicadas à Expressão Plástica e Educação Visual: Por constituir uma área fundamental para a minha prática pedagógica e uma vez que a oferta de formação contínua na minha área disciplinar tem sido escassa. Apesar de ter frequentado a acção de formação contínua indicada em e) sinto que uma maior formação no domínio das TIC aplicadas às Artes Plásticas me permitirá melhorar o meu desenvolvimento e desempenho profissional ; Gestão de conflitos: Por me ter deparado com a necessidade de gerir conflitos, e porque o meio em que a escola se insere, ter propensão a ser conflituoso e problemático, pelo que uma acção de formação neste âmbito será uma mais-valia para a persecução dos objectivos do Projecto Educativo; As TIC aplicadas ao ensino especial: Porque me parece

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importante que os professores estejam dotados de estratégias capazes de ultrapassar o desafio da diferença, e as TIC aplicadas ao ensino especial, podem contribuir para atingir esse fim, uma vez que tenho tido alunos com Necessidades Educativas Especiais.

O Avaliado: ______________________________________________ Lisboa, 31 de Maio de 2011

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