2. publicação março

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Leigos Dehonianos MENSAGEM INICIAL 01 de Março de 2013 Publicação Mensal - Ano 02 - n. 21 PROVÍNCIA BSP - DEHONIANOS Reunião Geral 2 14 de Março 2 Batismo de Padre Dehon 3 Congregação 3 Padre Dehon - Homem de Igreja 4 Nesta Edição: “O lado aberto e o Coração transpassado do Salvador constuem para Padre Dehon a expressão mais evocadora daquele amor cuja presença atuante ele experimenta em sua própria vida. (Cst SCJ 2) Nesse amor de Cristo, que aceita a morte como doação suprema de sua vida pelos homens e como obediencia filial ao Pai, é que Padre Dehon vê a fonte da salvação. (Cst SCJ 3) Padre Dehon é profun- damente sensível ao pecado que enfraquece a Igreja, sobretudo quando comedo por almas consagradas. Conhece os males que afligem a sociedade, estu- dou-lhes cuidadosamente as causas, no plano humano, pessoal e social. Mas percebe que a causa mais profunda dessa miséria humana está na recusa ao amor de Cristo. Ataído por esse amor menosprezado, quer corresponder-lhe por uma união ínma com o Coração de Cristo e pela instauração do seu Reino nas almas e na sociedade. (Cst SCJ 4) Caros Leigos Dehonianos, O tempo está passando e, a cada momento, somos cha- mados a pensar no aprovei- tamento que fazemos do mesmo, do compromisso que firmamos no seguimen- to de Jesus, a exemplo de Padre Dehon. Ele olhou além das aparên- cias e contemplou o mistério fecundo do coração aberto, expressão de um Amor sem reservas. Ofertou o seu próprio cora- ção para reparar tantas re- cusas ao Amor que se entre- gou até o fim. Padre Dehon ensina e espe- ra de nós o exercício da re- paração através de uma in- serção efeva na Igreja e na sociedade. O mês de março nos recorda jornada de orações pelas vocações dehonianas, pois dia 14 é o dia do nascimento de Padre Dehon. Como Lei- gos, conscientes do Basmo recebido, o convite se faz: Levar Cristo ao coração do mundo e trazer o mundo ao Coração de Cristo”. É a essência do anúncio: Jesus Cristo, filho de Deus feito homem, nosso Salva- dor. Crucificado por nosso amor, morreu, mas está vivo, ressuscitado. A Congregação, no seu iní- cio, passou por tal situa- ção. Depois do "Consumatum est" encon- trou o sinal da vida, da res- surreição e da fruficação. Isso porque sabemos ação do Espírito de Deus, que aceitou a oblação do seu Servo e permiu estender à humanidade, através de seus religiosos, a obra da reparação. Esse Servo de Deus é um Homem de Igreja que não mediu esforços, chamando à atenção para a necessi- dade de sairmos da sacris- a para atender ao povo. Esse é um gesto profunda- mente pascal: a passagem de uma Igreja viva, nutrida pela esperança, promotora da vida, sinal de eternidade no momento presente da história. Caríssimo Leigos, a Páscoa de Jesus favoreça a todos bênçãos infindas ,com re- novado ardor missionário na adesão à Igreja e no seu anúncio, pois Jesus vive e nós somos testemunhas. Pe. José Luís de Gouvêa EXPERIÊNCIA DE FÉ DE PADRE DEHON

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Leigos Dehonianos

MENSAGEM INICIAL

01 de Março de 2013 P u b l i c a ç ã o M e n s a l - A n o 0 2 - n . 2 1

P R O V Í N C I A B S P - D E H O N I A N O S

Reunião Geral 2

14 de Março 2

Batismo de Padre Dehon

3

Congregação 3

Padre Dehon -Homem de Igreja

4

Nesta Edição:

“O lado aberto e o Coração transpassado do Salvador constituem para Padre

Dehon a expressão mais evocadora daquele amor cuja presença atuante ele experimenta em sua própria vida. (Cst SCJ 2) Nesse amor de Cristo, que aceita a morte como doação suprema de sua vida pelos homens e como obediencia filial ao Pai, é que Padre Dehon vê a fonte da salvação. (Cst SCJ

3) Padre Dehon é profun-damente sensível ao pecado que enfraquece a Igreja, sobretudo quando cometido por almas consagradas. Conhece os males que afligem a sociedade, estu-dou-lhes cuidadosamente as causas, no plano humano, pessoal e social.

Mas percebe que a causa mais profunda dessa miséria humana está na recusa ao amor de Cristo. Ataído por esse amor menosprezado, quer corresponder-lhe por uma união íntima com o Coração de Cristo e pela instauração do seu Reino nas almas e na sociedade. (Cst SCJ 4)

Caros Leigos Dehonianos, O tempo está passando e, a cada momento, somos cha-mados a pensar no aprovei-tamento que fazemos do mesmo, do compromisso que firmamos no seguimen-to de Jesus, a exemplo de Padre Dehon. Ele olhou além das aparên-cias e contemplou o mistério fecundo do coração aberto, expressão de um Amor sem reservas. Ofertou o seu próprio cora-ção para reparar tantas re-cusas ao Amor que se entre-gou até o fim. Padre Dehon ensina e espe-ra de nós o exercício da re-paração através de uma in-serção efetiva na Igreja e na sociedade. O mês de março nos recorda

jornada de orações pelas vocações dehonianas, pois dia 14 é o dia do nascimento de Padre Dehon. Como Lei-gos, conscientes do Batismo recebido, o convite se faz: “Levar Cristo ao coração do mundo e trazer o mundo ao Coração de Cristo”. É a essência do anúncio: Jesus Cristo, filho de Deus feito homem, nosso Salva-dor. Crucificado por nosso amor, morreu, mas está vivo, ressuscitado. A Congregação, no seu iní-cio, passou por tal situa-ção. Depois do "Consumatum est" encon-trou o sinal da vida, da res-surreição e da frutificação. Isso porque sabemos ação do Espírito de Deus, que aceitou a oblação do seu Servo e permitiu estender

à humanidade, através de seus religiosos, a obra da reparação. Esse Servo de Deus é um Homem de Igreja que não mediu esforços, chamando à atenção para a necessi-dade de sairmos da sacris-tia para atender ao povo. Esse é um gesto profunda-mente pascal: a passagem de uma Igreja viva, nutrida pela esperança, promotora da vida, sinal de eternidade no momento presente da história. Caríssimo Leigos, a Páscoa de Jesus favoreça a todos bênçãos infindas ,com re-novado ardor missionário na adesão à Igreja e no seu anúncio, pois Jesus vive e nós somos testemunhas.

Pe. José Luís de Gouvêa

EXPERIÊNCIA DE FÉ DE PADRE DEHON

Estimados Leigos Dehonianos,

Animadores e Coordenadores de Grupos

Teremos nossa reunião geral no dia 09 de

março de 2013, no Instituto Meninos de

São Judas Tadeu, em São Paulo-SP.

A reunião nos ajudará a firmarmos nossa identi-

dade dehoniana, observarmos as atividades no

ano de 2013 e prever nosso retiro, com outros

assuntos não menos importantes.

Segue a pauta do dia:

- 08h00: Café/ Acolhida

- 09h00: Celebração da Santa Missa - GRU-

PO SÃO JUDAS

- 09h40min: Momento de Formação

- Leitura da Ata da Assembleia Geral

- Apresentação dos participantes

- Prestação de Contas

- Programação dos grupos para 2013 (levar

por escrito)

- Apresentação dos candidatos para o 1º com-

promisso – 2013

- Informação sobre o acompanhamento dos

candidatos

- Entrega do endereço atual completo dos LD

- Programação da visita do Coordenador Geral

aos grupos

- Retiro dos LD: informações sobre o retiro

que acontecerá nos dias 22-23/09/2013

em Taubaté-SP

- Encontro Latino Americano da Família Deho-

niana

- Encerramento- ALMOÇO

Com esperança e alegria, espero encontrá-los.

Favor confirmar presença,

Toninho

Coordenador Geral

Leigos Dehonianos

REUNIÃO GERAL

Publicação da Assessoria dos Leigos Dehonianos

da Província BSP

Responsável: Pe. José Luís de Gouvêa, scj Colaboração:

Leigos Dehonianos E-mail: [email protected] Rua Carolina Santos, 143 - Méier 20720-310 Rio de Janeiro - RJ (21) 2595.5212

Página 2

“Este ano, na carta motivada pelo aniversário do nascimento do P. Dehon, queremos recordar esta grande vocação da própria Congregação. O dia 14 de Março é a nossa Jornada das Vocações Dehonianas. Recordamos a nossa vocação, mas também a motivação pela qual convidamos outros a juntar-se a nós em comunidade. Fazemos o convite porque estamos convencidos de que é necessário prosseguir o ministério do amor e da reconciliação na Igreja e no mundo. (...) Este ano, o dia 14 de Março cai bem a meio da Quaresma. Para os Cristãos, a reconciliação está inseparavelmente ligada à narração da morte e ressurreição de Cristo. A dificuldade em abater os muros que os seres humanos criaram à sua volta para se protegerem uns dos outros é enfatizada na história da

exclusão, da condenação e da morte de Jesus. Ele foi feito pecado por nós: tornou-se o excluído. No coração da reconciliação e da conversão humana está portanto o sofrimento e a morte de Jesus. A liberdade e a vida que Jesus resgatou passaram através da Sua morte para irromper como poder do Espírito Santo sobre o mundo naquilo a que chamamos a Sua ressurreição. Eis porque as narrativas da ressurreição estão cheias de votos de paz e da força do perdão. É o corpo lacerado e ressuscitado de Cristo,

simbolizado pela chaga do Lado, que reúne numa nova comunidade os discípulos desesperados, temerosos e desanimados. A recordação da violência – as chagas nas mãos, nos pés e no Lado de Jesus – perdura como sinal inscrito no corpo do Ressuscitado. É Cristo crucificado que está com e em Deus. A violência do mundo é conduzida à presença sanante de Deus. A cruz permanece o símbolo da possível transformação da humanidade numa comunidade reconciliada. É esta a vocação que temos o privilégio de viver e que convidamos outros a partilhar. Desejamos vos uma muita bela jornada de memória do P. Dehon e do seu ministério de reconciliação, tal como é levado por diante na sua família.”

José Ornelas Carvalho Superior Geral

14 DE MARÇO

Página 3

Publicação Mensal - Ano 02 - n. 21

No dia em que lembramos o Batizado de Padre Dehon (nasceu a 14 de Março, mas, devido à ausência do padrinho, foi batizado no dia 24 de março pelo pároco de La Capelle, o Pe. Hécart, este, depois, o preparou também para a Primeira Comunhão), recordamos que uma grande maioria de católicos foi apenas batizada. Pre-cisamos redescobrir o sa-cramento do Batismo e, a partir de Jesus, evangeli-zar essa maioria. Na evangelização, fala-mos, hoje, em anúncio querigmático, mediante o qual a pessoa é levada ao encontro com Jesus Cristo e aí encontra o núcleo da fé: Jesus Cristo, filho de Deus feito homem, é o nosso Salvador. Morreu na cruz por nosso amor e está vivo, ressuscitado. Padre Dehon dizia “era feliz mais tarde unindo a lembrança do meu batis-mo ao Ecce Venio de nosso Senhor”.

O Leigo Dehoniano, “consciente da sua vocação batismal, responde à esta vocação pela participação na missão da Igreja, baseada na experi-ência de fé de Padre Dehon”, redes-cobrindo a alegria do próprio batis-mo e colocando-o a serviço dos ir-mãos e irmãs no apostolado na co-munidade de fé.

Desejamos que o exemplo de Padre Dehon inspire, cada vez mais, os nos-sos Leigos para que sejam apaixona-dos pela vocação recebida e se colo-quem, com desapego, no anúncio de Jesus, testemunhando a unidade na diversidade de cada grupo. Assim expressou Padre Dehon: “No dia 24, renovo com Santa Gertrudes,

as memórias do meu batismo, para aí reencontrar as graças (...) Saúdo e invoco os meus padroeiros de batismo, S. Leão e Santo Agostinho. Peço humildemente perdão ao meu Deus por todas as minhas faltas às promessas batismais. Nosso Senhor preparava-me, então, grandes graças, mas deixei desperdiçar muitas. Será por isso que me dá uma vida longa, para eu poder reparar um pouco? Fui batizado à hora das Primeiras Vésperas do Ecce venio...”

Como Leigos Deho-nianos, somos con-vidados a pensar a caminhada da nos-sa Congregação. Recordamos que, no dia 29 de março de 1884, a Santa Sé autori-zou a Congregação a começar de novo, depois do "Consumatum est", mas, agora, com o título de "Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus" deixando nome de "Oblatos do Sagrado Coração. A 3 de Dezembro de 1883 o Santo ofício suprimiu o nosso Instituto. A decisão foi comunicada ao Padre Dehon no dia 8, na festa da Imacu-

lada Conceição. O Padre Dehon, apesar da grande dor que lhe causou a notícia, rece-beu-a com fé e humildade. No Na-tal escreveu a Mons. Thibaudier: “Nosso Senhor pede-me para des-truir o que me tinha pedido para construir. Em nenhum instante pensei resistir. Seria mil vezes in-sensato. Apenas posso dizer o meu Fiat". No mês de Janeiro de 1884, Mons. Thibaudier foi a Roma para tentar

salvar o Instituto dessa difícil situação. A 29 de Março chegou a ressurrei-ção. A Obra podia conti-

nuar, mas sob outro nome e como congregação diocesana, depen-dente do bispo. Também a Escola Apostólica de Fayet, onde tinha havido proble-mas com o Pe. Captier, podia con-tinuar a existir, mas como uma espécie de anexo ao seminário menor da diocese. O Pe. Dehon podia continuar a ser o Superior na condição de reco-nhecer que se tinha equivocado.

BATISMO DE PADRE DEHON

C O N G R E G A Ç Ã O

Leigos Dehonianos

Página 4

PADRE DEHON—HOMEM DE IGREJA P. Manuel Joaquim Gomes Barbosa SCJ

Curia Generale SCJ Roma – 2004

p. 2-4

Padre Dehon, homem “de Igreja”, não “de sacristia”: Ele não se cansava de repetir com vigor: é preciso sair das sacristias! É preciso ir ao povo! - Eis a concepção de fundo que tem de Igreja, uma Igreja aberta ao mundo, aberta às esperanças e às angústias dos homens e das mulheres, procurando dar razões de esperança. Portanto, não se trata de uma Igreja exclusivamente encerrada em si mesma, nos seus cultos e símbolos, nas suas sacristias.

Padre Dehon, homem de Igreja em Concílio: O Concílio é o momento mais importante de reflexão, de renovação, de conversão, de decisão! Falar da Igreja hoje é falar do Concílio Vaticano II como grande movimento renovador. Claro que o P. Dehon viveu no tempo do Concílio Vaticano I, cerca de cem anos antes. Ele participou nele como jovem padre, em trabalho técnico de estenógrafo, mas não se limitou a isso. Como homem de Igreja, o P. Dehon recebeu muito da vivência conciliar, sobretudo na dimensão da Igreja universal, uma Igreja que concretiza a sua existência na abertura a todos os povos e a todos os espaços geográficos, sociais e culturais. Mas como participan-te nesse acontecimento, o P. Dehon também deu muito à Igreja. As suas notas e reflexões acerca do Concílio Vati-cano I foram lidas com atenção, sobretudo na preparação do Concílio Vaticano II.

Padre Dehon, divulgador das encíclicas do Papa: No seu tempo, o P. Dehon foi um dos maiores divulgadores das encíclicas do Papa Leão XIII, que insistiu com ele para que divulgasse as suas encíclicas, particularmente a Rerum Novarum, uma profunda reflexão e renovadora proposta sobre as questões sociais.

Padre Dehon, apóstolo da civilização do amor: Falando do P. Dehon em 1966, o Papa Paulo VI saudava-o como “apóstolo de que a Igreja do seu tempo tinha necessidade”. Paulo VI pensava certamente no contributo dado pelo P. Dehon para a causa da “civilização do amor”, expressão tão cara a este Papa e que João Paulo II retoma com frequência. A Igreja precisa de apóstolos como ele para construir essa civilização do amor.

Padre Dehon, homem de Igreja na construção do reino do Coração de Jesus: A espiritualidade do Coração de Jesus, o primado do Amor de Deus no coração das pessoas, a promoção do Reino de Deus... são elementos que este ho-mem de Igreja espalha sem cessar por toda a parte. Não apresenta teorias sobre a Igreja. Estuda a sério a situação da Igreja e do mundo em que vive, analisa as profundas injustiças em relação aos operários, aos pobres e excluí-dos, propõe a transformação social como missão evangelizadora da Igreja, fomenta a imprescindível formação do clero na Igreja, apresenta a Igreja como lugar de construção do reino do Coração de Cristo na sociedade.

Padre Dehon, homem de amor à Igreja: “Devemos amar a Igreja e ser-lhe submissos, como filhos. Ela é tão amada pelo Coração de Jesus! Ela é a Sua esposa! A sua união é celebrada no Cântico dos Cânticos. S. João exalta a Igreja no Apocalipse. Foi por ela que o Senhor deu a vida. Por ela instituiu a Eucaristia. Jesus vive na Igreja. Deixou-lhe toda a Sua autoridade a todas as Suas graças. Amemo-la em si mesma, no seu chefe visível, nos seus ministros, nos seus ensinamentos, na sua liturgia, nas suas leis. Veneremo-la como nossa mãe”.

Leigo Dehoniano, ....

Por amor à Igreja, sugerimos que os Leigos Dehonianos se organizem em seus gru-pos para que façam uma vigília eucarística pedindo ao Senhor que ilumine o Concla-ve e os senhores Cardeais para que seja eleito um Pastor conforme o Coração de Jesus.