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SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS SEE-MG PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA – ALAFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO GUIA DO SUPERVISOR PEDAGÓGICO SEE / MG Página 1 de 35

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SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS

SEE-MG

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA –

ALAFABETIZAÇÃO

NO TEMPO CERTO

GUIA DO SUPERVISOR PEDAGÓGICOSEE / MG

BELO HORIZONTE – MGFEVEREIRO - 2008

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS –

SEE – MG

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA –

ALAFABETIZAÇÃO

NO TEMPO CERTO

ELABORAÇÃO: Ermelinda Bissiatti Ricardo Pedrosa

Maria Madalena de Melo e Silva

Vera Alice Temponi

GUIA DO SUPERVISOR PEDAGÓGICO

SEE - MG

Recurso didático destinado à orientação esustentação do trabalho do SUPERVISORPEDAGÓGICO nas atividades de planejamento,implementação,monitoramento e avaliação dasações educacionais.

BELO HORIZONTE – MGFEVEREIRO - 2008

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Carta ao Supervisor Pedagógico,

Caro Supervisor,

O trabalho do Supervisor Pedagógico é fundamental e inegavelmente significativo para que

mudanças ocorram em decorrência dos resultados das avaliações externas da educação em Minas

Gerais. Nessa perspectiva, o Supervisor Pedagógico deverá ter uma postura responsável como

partícipe do contexto educacional e não meramente como um crítico, mas como sujeito reflexivo

capaz de perceber a realidade, e a partir dela, assumir uma postura que otimize os projetos

educacionais dos sistemas de ensino, especialmente o Programa de Intervenção Pedagógica –

Alfabetização no Tempo Certo.

Apresentamos a sistematização do Guia do Supervisor Pedagógico como apoio para a realização

das ações junto às Escolas e Superintendências Regionais de Ensino, ressaltando que não se trata de

fórmulas prontas, baseadas na racionalidade, mas de um fio condutor, um caminho para subsidiar o

diálogo entre todos os agentes do processo educativo.

Desejamos a você Supervisor, sucesso. Este Guia, sobretudo, servirá como apoio para que você

projete o seu trabalho com base nas necessidades da escola, articulando com todos os segmentos da

comunidade escolar, com os demais órgãos do sistema de ensino envolvidos, com o olhar focado no

Programa de Intervenção Pedagógica – Alfabetização no Tempo Certo.

Não basta planejar! É preciso implementar as ações em tempo real e relatar os resultados obtidos de

forma consubstanciada, construindo a historicidade do processo educacional.

Lembre-se: “Onde está o seu coração, aí está o seu tesouro”.

Atenciosamente.

Equipe do PIP

SEE/MG

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SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO...................................................................................................... 5

2 O GUIA DO SUPERVISOR PEDAGÓGICO – DEFINIÇÃO,OBJETIVOS E PROCESSOS

DE CONSTRUÇÃO....................................................................................................... 5

3 ESTRUTURA DO GUIA............................................................................................ 7

3.1 DIALOGANDO COM O SUPERVISOR PEDAGÓGICO........................7

3.1.1 Preparando para o início do ano escolar – janeiro..................................7

3.1.2 Iniciando as atividades escolares - fevereiro ............................................7

3.1.3 Planejamento integrado das ações – março..............................................8

3.1.4 Monitoramento e avaliação dos resultados – abril...................................12

3.2 QUADRO RESUMO DAS ATIVIDADES MENSAIS................................16

3.2.1 Súmula dos trabalhos do supervisor pedagógico.....................................16

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................20

5 BIBLIOGRAFIA......................................................................................................... 21

6 ANEXO – INSTRUMENTOS DE APOIO PEDAGÓGICO.....................................22

6.1 ROTEIROS DE PLANO DE AULA

6.2 INSTRUMENTOS DE REGISTROS DE DESEMPENHO DO ALUNO

6.3 INSTRUMENTOS DE REGISTROS DO PROFESSOR

6.4 SUGESTÃO DE PAUTA DE REUNIÃO

6.5 MENSAGENS,VIVÊNCIAS E VIDEOS

6.6 CALENDÁRIO DAS ATIVIDADES CÍVICOS SOCIAIS

6.7 BIBLIOGRAFIA BÁSICA PARA O SUPERVISOR

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1. APRESENTAÇÃO

O documento ora apresentado se intitula GUIA DO SUPERVISOR PEDAGÓGICO – GSP-SEE-

MG. Fundamenta-se nos princípios da democratização do processo pedagógico, na participação

responsável de todos, no compromisso coletivo com os resultados educacionais, na autonomia do

Supervisor Pedagógico para a proposição de projetos de intervenção no contexto educacional, na

interdisciplinaridade e contextualização do ensino, na ética e sensibilidade afetiva e estética, na

indissociabilidade entre teoria e prática e no tripé Escola, Comunidade e Secretaria de Estado de

Educação.

Firma-se, pois, o entendimento da Supervisão constituída por processos pedagógicos intencionais,

baseados em ações articuladas. A intenção é produzir um trabalho coletivo em torno de processos

mediados por estudos teóricos e práticos, de investigação e reflexão crítica da realidade. Com isso,

pretendemos aperfeiçoar a competência de planejar, implementar, coordenar e avaliar projetos

educacionais, bem como a produção e difusão do conhecimento educacional.

No processo de construção deste Guia, levamos em conta todas as discussões feitas junto à equipe

técnica da Secretaria de Estado de Educação, frente aos resultados das avaliações externas da

escola, especialmente no índice de proficiência dos alunos nas disciplinas Língua Portuguesa e

Matemática, bem como a necessidade de apoio ao Supervisor Pedagógico, elemento diretamente

responsável pela condução dos processos pedagógicos da escola.

Nas considerações finais, apresentamos as expectativas quanto a utilidade desde documento, a

contribuição esperada por parte dos Supervisores, tendo este como ponto de partida para um

diálogo, reforçando a idéia de um documento em processo de construção. Caberá por parte de todos

a leitura e novos olhares para o aperfeiçoamento da versão final desse Guia. Ele, sem dúvida, será

um documento que os interessados poderão contribuir ao longo de sua elaboração e seu emprego.

2. O GUIA DO SUPERVISOR PEDAGÓGICO – DEFINIÇÃO, OBJETIVOS E

PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO

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O termo Guia significa caminho, orientação, sistematização, instrução, condução, sustentação,

segurança, apoio, direção. Nessa perspectiva, concebemos o GUIA DO SUPERVISOR

PEDAGÓGIO como recurso didático destinado à orientação e sustentação do trabalho do

SUPERVISOR PEDAGÓGICO nas atividades de planejamento, implementação, monitoramento e

avaliação das ações educacionais.

Este Guia é uma contribuição inicial para a sistematização do trabalho do Supervisor Pedagógico,

mediante propostas, sugestões e orientações que corroborem as propostas do “Guia do Professor” e

do “Plano de Intervenção Pedagógica das Escolas”, promovendo e incentivando o estudo, a análise

e avaliação de situações do contexto escolar, contribuindo para a elaboração de propostas

educacionais inovadoras e consistentes, reforçando as práticas pedagógicas interdisciplinares e

contextuazalizadas pelas escolas, com foco no “Programa de Intervenção Pedagógica –

Alfabetização em tempo certo”.

O Guia contém orientações e propostas metodológicas de trabalho para um ano escolar. Sua

estrutura configura-se em três módulos inter-complementares, cujas atividades foram elencadas por

meses, com base em critérios de natureza pedagógica e administrativa. O módulo I corresponde aos

meses de janeiro, fevereiro, março e abril; o II, aos meses de maio, junho, julho e agosto; o III, aos

meses de setembro, outubro, novembro e dezembro. Cada módulo, embora construída em tempos

diferenciados, guarda entre si a mesma lógica. A seguir, apresentamos a lógica estrutural que

perpassa a construção dos três módulos:

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1- Dialogando com o Supervisor Pedagógico: nos meses de janeiro e fevereiro será

necessário preparar a recepção da comunidade (professores, funcionários, alunos e pais) e,

logo depois, o início das atividades escolares para que o diálogo entre o envolvidos seja

satisfatório. Ao longo do ano, propomos algumas atividades em torno do (i) planejamento

integrado das ações e do (ii) monitoramento e avaliação dos resultados para que a evolução

do trabalho do Supervisor Pedagógico atenda os objetivos propostos;

2- Resumindo as atividades mensais: apresentamos uma súmula mensal como sugestão para

o desenvolvimento do trabalho do Supervisor Pedagógico, procurando orientá-lo

sistematicamente;

3- Construindo o apoio pedagógico: para otimizar o trabalho do Supervisor, apresentamos:

roteiros de planos de aula; instrumentos de registro de desempenho do aluno e do professor;

sugestões de pauta de reunião; mensagens de sensibilização, vivências escolares,

bibliografias, textos e vídeos que serviram como base de estudos e aperfeiçoamento do

Supervisor.

3. ESTRUTURA DO GUIA

MÓDULO 1 Meses: Janeiro – Fevereiro – Março – Abril

3.1 DIALOGANDO COM O SUPERVISOR PEDAGÓGICO

3.1.1 Preparando para o início do ano escolar – Janeiro

Caro Supervisor,no início do ano escolar,temos que propor atividades que serão determinantes para

a eficácia do seu trabalho,refletindo na escola como um todo. Nessa perspectiva, o trabalho deverá

ser coletivo e integrado,envolvendo todas as instâncias da comunidade escolar. É imprescindível

uma reunião administrativa,proposta pela direção das escola com a participação efetiva da equipe

pedagógica,todos os professores,especialistas e demais servidores da escola. Nesta primeira

reunião,sugerimos que sejam planejadas as seguintes ações: Atendimento especial aos professores

recém chegados à escola; análise do calendário e elaboração de um cronograma de atividades

mensais; estudo do Regimento Escolar; distribuição de turmas aos professores; estudo do Guia do

Professor e dos adernos de orientação para organização do Ciclo Inicial de

Alfabetização/SEE,elaborados pelo CEALE. A chegada dos alunos; abertura do ano letivo – Aula

Inaugural; enturmação dos alunos recém chegados. Para o desenvolvimento dessas

atividades,programe a data,horário,acomodação,local,material didático,recursos humanos e inclua o

livro de atas para o registro das reuniões.

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3.1.2 Iniciando as atividades escolares – fevereiro

O ambiente esolar!!! Pense num ambiente limpo,agradável,acolhedor. Que tal a opção por faixas

de boas vindas,murais atualizados,uma recepção estiva??? Na realização das reuniões com

Professores,Diretor(a) e equipe pedagógica,há de se pensar em atividades de integração entre os

participantes além das boas vindas. Uma mensagem para início da reunião é sempre bem aceita.

Recomeçar ( de Carlos Drumond de Andrade ) é uma boa dica.

A retomada do Plano de Intervenção Pedagógica da Escola,alguns aspectos do Regimento

Escolar,como: filosofia da escola,normas disciplinares e as atribuições de cada servidor deverão ser

o ponto de partida das atividades. A metodologia de trabalho em sub-grupos seguida de plenário é

uma boa indicação. AH! Embora o calendário escolar já tenha sido elaborado ao final do ano,com a

aprovação de todos,é uma boa oportunidade para uma revisão deste,sem perder de vista todo o

embasamento legal e orientações da SEE. A sua divulgação para toda a comunidade escolar é de

suma importância. Construa coletivamente um cronograma detalhando as atividades sócio-culturais

a serem planejadas a posteriori. Leve em conta as datas cívicas e os valores culturais da

comunidade escolar.

Para a distribuição de turmas aos professores,observe os critérios já definidos pela escola.

Dê primazia aos professores alfabetizadores para atuar nos anos iniciais do ensino fundamental.

Para a fundamentação da prática do professor,estabeleça um plano de estudos sobre o Guia do

Professor e Cadernos do CEALE. Distribua um exemplar para cada professor,promova debates e

estudos dirigidos problematizando a prática.

A chegada dos alunos deverá ser programada junto com os professores. Uma chegada

receptiva,festiva e alegre. A sala de aula deve estar organizada com murais e cartazes de boas

vindas. É muito interessante que cada sala tenha os nomes dos alunos. Prepare-se para orientar o

professor para uma aula inaugural: contação de histórias,filmes,atividades recreativas,jogos,músicas

e uma merenda especial são uma boa pedida. É preciso lembrar que,neste primeiro dia de

aula,muitos pais se fazem presentes na escola. Aproveite para uma apresentação de toda a equipe da

escola no próprio pátio,antes da entrada para as salas de aula. É importante a sinalização das salas e

demais dependências da escola,principalmente para os alunos e professores recém chegados. Na

proposta de atendimento aos pais,leve em conta o local,o dia e horário. Seja atencioso(a) e cordial.

Registre o atendimento em ficha própria. Estabeleça o próximo contato,quando for o caso.

Algumas atividades deverão constituir-se permanentes, de tal forma a criar um ritual

pedagógico com proposta bem claras e definidas. 1 – Organize a entrada e saída dos alunos,por

turno,todos os dias. Cumprimente os alunos,saúde os aniversariantes,rememore as datas cívico-

sociais,com entoação do Hino Nacional,pelo menos uma vez por semana. 2 – Monitore o recreio.

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Desenvolva atividades de lazer,com a monitoria de pais e alunos. 3 – Visite todos os dias as salas

de aula para assessoramento ao professor,acompanhamento das atividades com o Guia do Professor

e o uso de material didático. Trace um perfil da turma e elabora proposta de intervenção para

melhoria da qualidade do ensino.Aprecie as atividades elaboradas pelo professor,antes de serem

reproduzidas,em especial os instrumentos de avaliação. As atividades deverão ser sistematizadas

através de registro e arquivamento,o que constituirá um arquivo fértil para a alimentação das

propostas pedagógicas.

3.1.3 Planejamento integrado das ações – março

A mais significativa atribuição dos Supervisores Pedagógicos é coordenar os processos relativos ao

planejamento participativo e dinamiza-los. É necessário que o Supervisor Pedagógico tenha a

competência para acompanhar a proposta de planejamento,associando a clareza teórica e a opção

pela metodologia participativa.

Planos de Ensino e Intervenção Pedagógica

Participe da elaboração dos Planos de Ensino e de Intervenção Pedagogia – PIP,os quais constituem

pano de fundo para elaboração dos Planos de aula pelos professores.

É importante dar a sustentação teórica aos professores e apoio material nos referenciais: PCN,Guia

do Professor,Cadernos do CEALE,CBC e PIP; disponibilize tais materiais na biblioteca da

escola,na sala dos professores e do Supervisor. O contato contínuo do professor com o material é de

suma importância. Defina com os professores o tempo e o espaço no calendário escolar para

planejamento. Como sugestão estamos propondo um roteiro para registro dos Planos de Ensino e de

Intervenção Pedagógica e Plano de Aula,a saber:

Identificação,Objetivos,Conteúdos,Estratégias/atividades,Avaliação e Referências Bibliográficas.

As orientações para elaboração dos Planos deverão ser através de atividades individuais e

coletivas,acompanhadas de discussão,monitoramento e avaliação. Presume-se que tais ações

estejam contidas no plano de Ação do Supervisor Pedagógico a ser elaborado mediante as

necessidades dos professores e a realidade escolar.

Avaliação

E atenção,Supervisor! A avaliação acompanha todo o processo de aprendizagem e não só um

momento privilegiado,constituindo um instrumento para diagnosticar e acompanhar o desempenho

dos alunos e de todos os participantes do processo. Em termos de sala de aula,a avaliação abrange o

desempenho do aluno,do professor e adequação do PIP. Quanto as avaliações coletivas,a Equipe

Pedagogia com base nas Diretrizes do Guia do Professor,nos Parâmetros Curriculares Nacionais,no

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plano de intervenção pedagogia da Escola,nas Matrizes de Referências das Avaliações Externas.

Essas avaliações globais devem acontecer nos meses de março,junho,setembro e novembro,sendo

aplicadas aos alunos em sistema de remanejamento nas turmas. A realização dessas avaliações bem

como a análise dos resultados subsidiarão a intervenção pedagógica em tempo hábil. Sugerimos que

os instrumentos sejam construídos a partir dos planos existentes,referendados pelo Plano de

Intervenção Pedagógica.

Participação dos pais

Como sabe,Supervisor,a família do aluno deverá participar ativamente da vida escolar,daí a

necessidade de se realizar,logo no início do ano,ou meados de março as reuniões dos pais dos

alunos de todas as turmas. Planeje com os professores uma reunião prazerosa e objetiva.

Como sugestão dessa reunião estamos propondo que a mesma seja planejada em 3 etapas:

1) Preparação:

- Elaboração da pauta: a mesma deve ser objetiva,clara e não muito extensa;

- Elaboração dos convites: mande-os com no mínimo 48 h de antecedência;

* Preparo do local da reunião. O local deve ser agradável,arejado,onde todos possam permanecer

sentados e bem acomodados;

* Os assuntos devem ser preparados,estudados para que a discussão se dê e as conclusões e tomadas

de atitude aconteçam;

- Selecione material que você vai usar na reunião,tais como: livro de ata,lista de

presença,cartazes,músicas e outros,preparando-os com qualidade e com antecedência.

2) Desenvolvimento:

- Apresentação: faça a apresentação da direção,dos funcionários e do corpo docente aos pais;

- Mensagem: após a apresentação leve uma mensagem de sensibilização podendo ser um pequeno

filme,um texto ou um número artístico envolvendo os próprios alunos;

- exponha os objetivos da reunião de acordo com os temas abordados;

- A pauta deve aborda: organização da escola,das normas de funcionamento,dos projetos

escolares,dos conteúdos,das avaliações internas e externas do calendário escolar e sugestões de

como os pais podem e devem participar da vida da escola,colaborando com o sucesso da mesma;

- Deixe um espaço em aberto para o diálogo com pais.

Este assuntos deverão ser apresentado com eficiência e rapidez pois esta primeira parte deve

acontecer no pátio ou em um auditório para todos os pais. Em seguida conduza-os para a sala de

aula para que tenham contato direto com o professor(a) de seu filho. Nesta oportunidade o

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professor(a) abordará questões relativas e específicas de sua prática do dia-a-dia,como:

apresentação dos pais,o roteiro do trabalho,o objetivo e como avaliação das atividades de

avaliação,bem como os dias das aulas especializadas.

Atenção: Registre a presença dos pais na lista de presença.

3) Avaliação

Faça a avaliação da reunião com base nos objetivos estabelecidos. Ouça os pais. Agradeça aos pais

pela presença,colocando à disposição dos mesmos para qualquer solicitação ou esclarecimento

posterior. Alguns casos específicos deverão ser atendidos individualmente por solicitação das

escola e/ou dos pais; dispensar sempre um atendimento caloroso,atencioso,considerando o teor da

conversa,o local,o horário de atendimento. Os registros devem ser feitos em fichas próprias.

Estabeleça o próximo contato se necessário. Mantenha os pais informados de todos os

acontecimentos realizados na escola; para isso use os meios de comunicação como:

cartas,bilhetes,ofícios,faixas,e-mail,rádio comunitária e igrejas.

Convide-os sempre para participarem dos eventos cívico-sociais que a escola realizará.

No quesito avaliação Interna e Externa,prepare os professores,os alunos,toda a comunidade escolar

para as avaliações,as quais fazem parte das avaliações da escola. Elas são preparadas a nível de

Estado,a nível Nacional e são importantes,pois, nos permitem ter uma visão de cada escola e até

mesmo de cada aluno. Divulgue,mostre,estude,analise com toda a comunidade. Faça murais com os

resultados em local de áil acesso na escola. Elas subsidiarão a elaboração do Plano de Intervenção

Pedagógica / Alfabetização no tempo certo.

Escrituração Escolar

A Escrituração Escolar também constitui um mecanismo de apoio para atuação do supervisor. O

diário de classe é um instrumento de registro da vida escolar do aluno. Fique atento ao diário...

muito professores apresentam dificuldades quanto à sua utilização. É importante que o supervisor

pedagógico juntamente com a secretária orientem e aompanhem aos professores quanto ao

preenchimento de todos os espaços. Nunca deixar espaço em branco. Comece pela capa –

Identificação,os nomes dos alunos,a movimentação dos alunos,o registro real da freqüência dos

alunos,o preenchimento do calendário no diário,o rendimento escolar dos alunos. O diário não pode

conter rasuras.

As fichas são os registros do professor que darão suporte para o planejamento das ações e o

conhecimento de cada aluno. As fichas mais utilizadas são: Ficha de leitura – a mesma informará

como cada aluno está lendo,os avanços do aluno na construção da leitura,observados

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individualmente pelo supervisor. Também,através das fichas,o supervisor pedagógico poderá

certificar-se do domínio dos alunos com relação a Matemática e demais disciplinas. Outra ficha

importante é a de visita às salas de aula,as quais deverão ser preenchidas com precisão para que

você supervisor pedagógico converse com o professor e proponha ou retome mudanças nas práticas

de ensino,principalmente quanto ao uso do Plano de Intervenção Pedagógica e seus impactos na

aprendizagem dos alunos.

Formação Continuada

Uma dimensão para atuação do supervisor é na formação continuada dos professores. A cada

bimestre o supervisor pedagógico deverá planejar e realizar momentos com o objetivo de

promover a capacitação e a formação continuada dos professores. Como sugestão de

atividades,estamos propondo a leitura,o trabalho em equipe,a participação do professor em projetos

da escola,a reflexão pessoal regular,( auto-avaliação ),discussão em serviço comum com os

professores,promover a troca de experiências e solicitar aos professores que reflitam sobre a sua

própria prática e as comentem em reuniões.

Solicite à direção,melhorar o acervo pedagógico da biblioteca da escola,bem como a

disponibilização da Internet na escola e de outras tecnologias. Que tal o supervisor pedagógico

organizar aulas de demonstração na própria sala de aula? Faça o levantamento das necessidades dos

professores e monte mini-cursos utilizando a experiências dos próprios professores para ministrá-

los sob sua coordenação.

Atividades Permanentes

Conforme já mencionado,algumas atividades deverão constituir-se permanentes,de tal forma a

criar um ritual pedagógico com propostas bem claras e definidas. 1- Organize a entrada e saída dos

alunos,por turno,todos os dias. Cumprimente os alunos,saúde os aniversariantes,rememore as datas

cívico-sociais,com entoação do Hino Nacional,pelo menos uma vez por semana. 2 – Monitore o

recreio. Desenvolva atividades de lazer com a monitoria de pais e alunos. 3 – Visite semanalmente

cada sala de aula para assessoramento ao professor,acompanhamento das atividades com o Guia do

Professor e o uso de material didático. Trace um perfil da turma e elabora proposta de intervenção

para melhoria do trabalho do professor.Visite diariamente as salas do Ciclo de

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Alfabetização,prioridade do nosso trabalho. Aprecie as atividades elaboradas pelo professor,ante de

serem reproduzidas,em especial os instrumentos de avaliação. As atividades deverão ser

sistematizadas através de registro e arquivamento,o que constituirá um arquivo fértil para a

alimentação das propostas pedagógicas.

3.1.4 Monitoramento e avaliação dos resultados – abril

É importante reforçar que uma vez estabelecidos os procedimentos de avaliação,os instrumentos,a

atribuição de conceitos ou notas e sua aplicação,tais procedimentos devem incluir formas

interpretativas e expressivas da realidade da aprendizagem dos alunos para se fazer a intervenção no

momento real.

Que tal uma reflexão com os professores sobre: o que leva o aluno a não aprendizagem? Peça ao

professor que se posicione mediante à:

- O aluno não se interessa pelo conteúdo da escola;

- O professor desenvolve metodologias inadequadas;

- O aluno apresenta carências diversas ( doenças,falta de tempo para estudar )

- O aluno enfrenta problemas familiares e o desinteresse dos pais pelos seus estudos;

- O aluno tem dificuldade de aprender;

- O aluno não se concentra na aula;

- O aluno apresenta problemas de relacionamento com os professores e colegas;

- O aluno não apresenta maturidade;

- O aluno não tem oportunidade de expressar suas idéias ao professor;

- O professor apresenta falta de conhecimento quanto à questões de aprendizagem.

Aprecie os instrumentos das avaliações do professores,verificando a coerência com as atividades

sugeridas no Guia do Professor. Aproveite os módulos II,os horários de aulas especializados dos

professores e analise os resultados das avaliações internas,realizadas neste módulo.

Quais os alunos atingiram os objetivos propostos e quais necessitam de atendimento especial?

Prepare atividade de intervenção. Elabore com os professores sugestões de atividades que possam

ser desenvolvidas para sanar a dificuldades no momento real.

Ainda falando em monitoramento e avaliação,que tal o supervisor pedagógico pensar nas

competências pedagógicas e sociais?

Cabe a avaliação fornecer aos professores através do supervisor,as informações sobre como a

aprendizagem está ocorrendo em relação à compreensão dos conhecimentos. Também devem ser

observadas questões específicas relacionadas com grau de envolvimento do aluno no processo,tais

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como: procura resolver problemas? Usa estratégias criativas? Faz perguntas? Justificas as respostas

obtidas? Essas informações deverão servir para o professor orientar-se na elaboração de ações

pedagógicas mais diversificadas,faça a intervenção no momento oportuno,objetivando atender as

diferentes ritmos de aprendizagem dos alunos.

As competências sociais terão como função auxiliar os alunos para que desenvolvam

responsabilidades,valorização do trabalho coletivo,perseverança,capacidade de tomar decisões e

outros.

Conselho de Classe

Reunião de conselho de classe – é um instrumento de crescimento de consciência crítica dos

professores e confere uma ação participativa fundamentais no alcance dos objetivos. Defina no

Calendário escolar o dia da realização das reuniões de conselho de classe para prosseguir a análise

dos resultados e elaboração do Plano de Intervenção. É bom lembrar a importância dessas reuniões

e como realiza-las. Sugerimos como proceder na sua realização:

Estrutura

a) Pequena mensagem de sensibilização que ajudará a preparar o clima de reflexão;

b) A avaliação pelo professor de seu trabalho,a luz de seus objetivos estabelecidos nos planos

do PIP e Planos de aula.

c) Análise diagnóstica da turma, também a luz dos planejamentos das aços;

d) Indicação das necessidades,além das já detectadas anteriormente;

e) Propostas de objetivos,estratégias,normas e atividades.

Se a escola investir tempo suficiente na prática do conselho de classe como está aqui

proposto,os professores já terão o Plano de Intervenção reelaborado após cada Conselho de

Classe.

Plano de aula

Acompanhar o desenvolvimento dos planos de aula,é falar de sucesso! Observe se esses estão

pautados nas atividades sugeridas pelo Guia Do Professor, PCN,CBC,você poderá acompanhar

e constatar esse sucesso através das visitas às salas de aula à serem realizadas frequentemente.

Defina também com os alunos e professores o dia em que o Supervisor Pedagógico ouvirá

“leitura” dos alunos,registrando desempenho material próprio. O mesmo você deverá realizar

com os demais conteúdos. Que tal fazer com os alunos as Olimpíadas de Matemática?

Campeões em Leitura? São estratégias que incentivam os alunos para os estudos.

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Comunicação de resultado aos pais

É dever da escola manter os pais informados quanto aos resultados das avaliações dos alunos.

Encerrando o Bimestre,apresse em fazer a entrega dos boletins escolares, em reuniões,e de

proceder com os mesmo a análise dos resultados dos alunos,apresentando-lhes as propostas de

ação para os que não avançaram na aprendizagem,isto é,as atividades que a escola programou

para o atendimento diferenciado dos alunos com dificuldade de aprendizagem.

Atenda sempre os pais com cordialidade e presteza,eles são os seus parceiros,matenha-os

sempre em sintonia com a escola através dos meios de comunicação citados anteriormente. Faça

cartazes,faixas,murais alusivos às avaliações externas para que sejam realizados com sucesso na

época oportuna.

Dando continuidade ao processo de formação continuada dos professores:

- Defina prioridades e monte ciclos de estudos mensais. Aproveite recursos humanos existentes

na própria escola e/ou solicite-os à SER/SEE;

- Incentive-os à participar de cursos,palestras realizadas extra-turno e mesmo fora do âmbito da

escola

- O Guia do Professor,os cadernos de orientações para organização do Ciclo de Alfabetização

/SEE,elaborados pelo CEALE,os CBC,os PCN deverão sempre estar presentes como tema para

estudo e discussão;

- Chame a atenção para o estudo e de algumas obras pedagógicas sugeridas neste Guia.

As atividades de formação continuada deverão ocorrer:

em módulos semanais,encontros dos professores,por turmas,para elaboração dos planos de

aula,sob a coordenação e orientação do supervisor;

encontros mensais: encontros com os professores para estudo de textos,livros e temas,para

oficinas,para aulas de demonstração,análise dos resultados de avaliação,planos de

intervenção,entre outras atividades;

encontros bimestrais de capacitação: realizados em dias escolares planejados no calendário

escolar,com toda a escola ou em cursos específicos por área de estudo.

Calendário de Abril

Em abril,o calendário cívico apresenta várias datas importantes a serem relembradas com

estudo. Organize com os professores e alunos atividades culturais bem interessantes como:

músicas,peças de teatro,palestras,filmes. Convide um índio,se possível,ou outra pessoa que

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conheça a realidade indígena para apresentar e falar para os alunos sobre a cultura indígena.

Realize sarau de poemas elaborados pelos alunos. Aproveite também o período da Páscoa para a

realização com os professores e alunos de atividades de confraternização e de relações

interpessoais.Nesta ocasião convide os pais para participarem destas ações.

Atenção

Dispense um cuidado especial ao acompanhamento a leitura dos alunos de sete anos. Não se

esqueça de que todos,em maio,deverão estar lendo.

Lembre-se que todo conhecimento ( principalmente,a alfabetização) deverá ser construído com

o uso de material concreto,ligado ao cotidiano dos alunos. Materiais como panfletos de vendas,

matérias de ambiente escolar e de casa,conjunto de tampinhas,pauzinhos de picolé,tangran,jogos

topológicos,blocos lógicos,pedrinhas,instrumentos de medida ( o relógio,a fita métrica, a

balança ) , filmes,letras,deverão ser oferecidos para serem explorados como material didático

facilitando a prática do professor e a aprendizagem do aluno. Também textos dos mais variados

gêneros e inclusive seus portadores deverão ser trazidos para sala de aula

( revistas,jornais,mapas,rótulos,livros de literatura,gibis,catálogos,computadores,tv e outros. )

Em relação às Atividades Permanentes e a Escrituração,observe o já mencionado nos meios

anteriores.

3.2 QUADRO DE RESUMO DE ATIVIDADES MENSAIS

3.2.1 Súmula dos trabalhos do Supervisor Pedagógico

JANEIRO – PREPRANDO PARA O INÍCIO DO ANO LETIVO E ESCOLAR

1 – Reunião com a Direção e Equipe Pedagógica da escola.

FEVEREIRO – INICIANDO AS ATIVIDADES ESCOLARES

1 – O ambiente escolar;

2 – Chegada dos professores

2.1 * Reuniões com Professores,Diretor(a) e equipe pedagógica:

* Atendimento especial aos professores recém chegados na escola;

* Análise do calendário escolar e elaboração de um cronograma de atividades mensais;

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* Estudo do Regimento Escolar;

* Distribuição de turmas aos professores;

* Estudo do Guia do Professor;caderno do CEALE,PCN,CBC e outros.

3 – A chegada dos alunos

3.1 – Abertura do ano letivo – Aula Inaugural;

3.2 Enturmação dos alunos recém-chegados.

4 – Atendimento aos pais

5 – Atividades Permanentes

5.1 – Organizar a entrada e saída dos alunos,por turno

5.2 – Monitorar o recreio;

5.3 – Visitas às salas de aula;

5.4 – Criar o arquivo de supervisor pedagógico

MARÇO – PLANEJAMENTO INTEGRADO DAS AÇÕES

1 – Planos de Ensino e Intervenção Pedagógica – PIP

1.1 Participação na elaboração do Plano de Ensino Anual e de intervenção Pedagógica,junto aos

professores,com base nos PCN,Guia do Professor,Cadernos do CEALE,CBC, OP e PIP.

2 – Planos de aula dos professores

2.1 Orientações individuais e coletivas

2.2 Discussão,Monitoramento e avaliação.

3 – Elaboração do Plano de Ação do Supervisor Pedagógico.

4 – Acompanhamento do desempenho dos alunos

4.1 Realização da avaliação diagnóstica global de todos os alunos;

4.2 Análise dos resultados;

4.3 Plano de Intervenção com base nos resultados obtidos;

4.4 Integração dos pais na ações de intervenção.

5 – Integração Família X Escola

5.1 Reunião com os pais dos alunos por turma;

5.2 Atendimento individual aos pais por solicitação da escola e/ou dos mesmo;

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5.3 Comunicação através de cartas,bilhetes,circulares,panfletos,programas de rádio

comunitários,e-mail e outros;

5.4 Convite para participação em atividades científico-culturias na escola.

6 – Escrituração escolar

6.1 Orientações aos professores para o preenchimento do diário de classe;

6.2 Orientações para o uso da ficha de acompanhamento e avaliação dos alunos.

7 – Avaliação Interna e Externa

7.1 Acompanhamento do processo de elaboração dos instrumentos;

7.2 Sensibilização dos alunos e professores para a realização das avaliações externas,bem como

análise dos resultados e propostas de intervenção.

8 – Formação Continuada dos professores

8.1 Negociar um projeto de formação continuada com os professores;

8.2 Incentivar o auto-estudo;

8.3 Estudo do Guia do Professor;

8.4 Oferta de bibliografia básica para o professor.

9 – Atividades permanentes

9.1 Organizar a entrada e saída dos alunos por turno;

9.2 Monitorar o recreio

9.3 Visita às salas de aula;

9.4 Acompanhamento do desempenho do professor;

9.5 Alimentação do Arquivo do Supervisor.

ABRIL – Monitoramento E Avaliação Dos Resultados

1 – Planos de Ensino e Intervenção Pedagógica – PIP

1.1 Acompanhamento do Plano de Ensino Anual e de Intervenção Pedagógica.

2 – Planos de aula dos professores

2.1 Orientações individuais e coletivas;

2.2 Discussão,Monitoramento e Avaliação.

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3 – Acompanhamento do desempenho dos alunos.

3.1 Acompanhamento do processo de avaliação dos alunos e da escola;

3.2 Análise dos resultados;

3.3 Plano de Intervenção com base nos resultados obtidos;

3.4 Integração dos pais nas ações de intervenção

4 – Integração Família X Escola

4.1 Atendimento individual aos pais por solicitação da escola e/ou dos mesmo;

4.2 Comunicação através de cartas bilhetes,circulares,panfletos,programas de rádio

comunitária,e-mail e outros;

4.3 Convite para participação em atividades científico-culturais na escola;

4.4 Entrega dos boletins escolares aos pais dos alunos.

5 – Escrituração Escolar

5.1 Acompanhamento aos professores para o preenchimento do diário de classe;

5.2 Orientações para o uso da ficha de acompanhamento e avaliações dos alunos;

6 – Avaliação Interna e Externa

6.1 Acompanhamento do processo de elaboração dos instrumentos de avaliação;

6.2 Sensibilização dos alunos e professores para a realização das avaliações externas,bem como

análise dos resultados e propostas de intervenção.

7 – Formação Continuada dos Professores

7.1 Desenvolver um projeto de formação continuada dos professores;

7.2 Incentivar o auto-estudo;

7.3 Estudo do Guia do Professor;

7.4 Oferta de bibliografia básica para o Professor.

8 – Atividades Permanentes

8.1 Organização da entrada e saída dos alunos por turno;

8.2 Monitoramento do recreio;

8.3 Visitas às salas de aula;

8.4 Acompanhamento do desempenho do professor;

8..5 Alimentação do Arquivo do Supervisor;

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8.6 Ouvir a leitura de cada aluno de todas as turmas de alfabetização.

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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em decorrência dos resultados das avaliações externas às escolas – principalmente aquelas

realizadas pelo Sistema Mineiro de Avaliação da Educação Pública (SIMAVE) –, deduzimos que

existe a necessidade de um maior cuidado com os processos de ensino e aprendizagem. Algumas

atividades podem e devem ser realizadas para melhorar esses índices. Acreditamos que uma delas

deve estar focada sobre o Supervisor Pedagógico. Por isso, mostra-se necessário um documento que

oriente e sugira caminhos para o trabalho deste profissional.

Nesse sentido, é preciso o esforço de pensar a escola procurando estabelecer uma compreensão

mais ampla do impacto, no contexto social, dos processos de ensino e aprendizagem. Para isso, este

Guia foi elaborado para facilitar e otimizar o trabalho do Supervisor Pedagógico em torno da

definição e do planejamento do seu próprio caminho, explicitando os objetivos a serem alcançados,

os instrumentos e as estratégias a serem usados, fazendo o resgate de alguns fundamentos básicos

sobre a prática do Supervisor Pedagógico.

Considerando tais exigências – especialmente a necessidade do aperfeiçoamento do trabalho do

Supervisor em torno da intervenção pedagógica para “Alfabetização no Tempo Certo” – estamos

propondo este Guia. Com ele esperamos contribuir para a apropriação (reflexiva, crítica e

criadora) pelos Supervisores de referenciais conceituais, metodológicos e práticos.

Encerramos nossas considerações, solicitando a todos a crítica e o diálogo para aplicação consciente

das sugestões nele contidas.

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5. BIBLIOGRAFIA

GADOTTI,Moacir ( org.) Perspectiva Atuais da Educação. Porto Alegre: ARTMED,2000.

GANDIN, Danilo e CRUZ,Carlos H.C. Planejamento na Sala de Aula. 5º ed. Porto Alegre:2000.

LUCK,Heloisa,Metodologia de Projetos – Uma ferramenta de Planejamento e Gestão. 5º ed. Petrópolis,RJ: Vozes,2003.

____. Pedagogia Interdisciplinar: Fundamentos teórico-metodológicos. Petrópolis,RJ: Vozes,1994.

PERRENOUD,P.10 Novas Competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul: 2000

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS,Sistema de Ação Pedagógica – SIAPE.

s/d. Fascículo Currículo.

THURLER,Mônica Gather. Inovar no interior da escola. Porto Alegre: ARTMED,2001.

TRINDADE,A.L Olhando com o coração e sentindo com o corpo inteiro.In:TRINDADE,A..L( Org)

ZABALA,Antoni. Enfoque Globalizador e Pensamento Complexo. Porto Alegre: ARTMED,2002

____. A.A Prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: ARTMED,1998

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6 - ANEXOS – INSTRUMENTOS DE APOIO PEDAGÓGICO

ROTEIROS DE PLANOS DE AULA;

INSTRUMENTOS DE REGISTRO DE DESEMPENHO DO ALUNO;

INSTRUMENTO DE REGISTRO DE DESEMPENHO DO PROFESSOR;

SUGESTÃO DE PAUTA DE REUNIÃO;

SUGESTÃO DE MENSAGENS,VIVÊNCIAS,TEXTOS E VÍDEOS;

CALENDÁRIO DAS ATIVIDADES CÍVICO-SOCIAIS;

BIBLIOGRAFIA BÁSICA PARA O SUPERVISOR.

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