2 capÍtulo 2 - aços estruturais

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ESTRUTURAS METÁLICAS I CAPÍTULO 2 AÇOS ESTRUTURAIS Elizeth Rodrigues Machado 1º sem 2015

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Estrutruras Metalicas I

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  • ESTRUTURAS METLICAS I CAPTULO 2 AOS ESTRUTURAIS

    Elizeth Rodrigues Machado

    1 sem 2015

  • 2.AOS ESTRUTURAIS 2.1. DEFINIO

    AOS ESTRUTURAIS so aqueles que em

    razo de suas propriedades mecnicas e de

    fatores como, economia e durabilidade so

    adequados para uso em sistemas submetidos a

    tenses e deformaes

  • 2.AOS ESTRUTURAIS 2.2. CONSTANTES FSICAS

    A norma brasileira NBR8800 Projeto e execuo de estruturas de ao e de estruturas mistas de ao e concreto

    de edifcios adota os valores da tabela abaixo.

    Os valores so considerados temperatura ambiente.

    Constantes Fsicas dos Aos Estruturais

    Massa especfica = 7.850 kgf/m3

    Mdulo de elasticidade

    longitudinal E= 200.000 MPa

    Coeficiente de Poisson = 0,3

    Mdulo de elasticidade

    transversal G = 77.000 MPa

    Coeficiente de dilatao trmica

    linear = 1,2 x 10-5 C-1

  • 2.AOS ESTRUTURAIS 2.3. PROPRIEDADES

    Ao tracionado

    2.3.1 Diagrama tenso-deformao

  • Fase Elstica

    Corresponde ao trecho reto que se inicia na origem e encerra

    quando o material atinge a

    tenso de escoamento, fy;

    O material obedece Lei de Hooke ( = E);

    Deformaes da ordem de 0,12% a 0,20%;

    O descarregamento ocorre segundo o mesmo caminho do

    carregamento, com sentido

    inverso (a deformao

    desaparece totalmente).

    Fase Plstica

    Corresponde ao trecho do diagrama em que o material fica

    com tenso constante, igual a fy,

    enquanto a deformao

    aumenta consideravelmente

    (este trecho conhecido como

    patamar de escoamento)

    Deformaes da ordem de 1,4% e 2,1%;

    O descarregamento ocorre segundo uma reta praticamente

    paralela ao segmento reto

    inicial, restando sempre uma

    deformao residual.

    2.AOS ESTRUTURAIS 2.3. PROPRIEDADES 2.3.1 Diagrama tenso-deformao

  • Fase de Encruamento

    Revigoramento aps escoamento (encruamento ou

    endurecimento);

    A tenso cresce com a deformao, mas sem qualquer

    proporcionalidade;

    O material atinge sua tenso mais elevada (resistncia de

    ruptura, fu);

    Deformao de 13% a 20%;

    descarregamento ocorre segundo uma reta praticamente

    paralela ao segmento reto inicial

    (deformao residual).

    Fase de Encruamento (Estrico)

    Depois de alcanar fu, a rea da seo transversal comea a se

    reduzir rapidamente, (estrico),

    queda no valor da fora de trao

    at o rompimento;

    As deformaes de 15% e 25%, (boa ductilidade).

    2.AOS ESTRUTURAIS 2.3. PROPRIEDADES 2.3.1 Diagrama tenso-deformao

  • Capacidade de um material de voltar forma original aps sucessivos

    ciclos de carga e descarga. A relao entre a tenso e a deformao

    linear especfica o mdulo de elasticidade (materiais elsticos).

    2.AOS ESTRUTURAIS 2.3. PROPRIEDADES 2.3.2 Elasticidade

    Deformao plstica

    alterao da estrutura interna do metal aumentando sua

    dureza (endurecimento ou

    encruamento)

    Elevao do valor de fy e fu;

    Reduo de ductilidade.

  • Capacidade de um material de se deformar plasticamente sem se

    romper. Pode ser medida por meio da deformao ou da estrico.

    2.AOS ESTRUTURAIS 2.3. PROPRIEDADES 2.3.3 Ductilidade

    Importante:

    a ductilidade que permite a redistribuio de tenses

    locais elevadas nas

    estruturas metlicas.

    Grandes deformaes constituem aviso de tenses

    elevadas.

  • Capacidade de um material de absorver energia quando submetidos a

    carga de impacto. a energia total, elstica e plstica, que um

    material por unidade de volume at sua ruptura (J/m3), representada

    pela rea total do diagrama tenso-deformao.

    2.AOS ESTRUTURAIS 2.3. PROPRIEDADES 2.3.4 Tenacidade

    Importante:

    Um material dctil com a mesma resistncia de um

    material frgil vai requerer

    maior quantidade de energia

    para ser rompido, sendo

    portanto mais tenaz

  • A composio qumica determina muitas das caractersticas importantes

    dos aos para aplicaes estruturais.

    2.AOS ESTRUTURAIS 2.3. PROPRIEDADES 2.3.5 Influncia dos elementos de liga

    Importante: Os efeitos de dois ou mais elementos usados simultaneamente podem ser diferentes dos efeitos de adies isoladas desses elementos.

  • 1) TEMPERATURA:

    - As resistncias dos ao (fy; fu; E) diminuem com o

    aumento da temperatura (incndio).

    - Quando a temperatura atinge 500 C aproximadamente,

    essas resistncias chegam a 50% de seus valores.

    - Proteo contra incndio.

    2.AOS ESTRUTURAIS 2.4. FATORES QUE INFLUENCIAM O

    DIAGRAMA TENSO-DEFORMAO

  • 2) TENSES RESIDUAIS:

    - So tenses internas que ocorrem em produtos

    siderrgicos devido ao seu processo de resfriamento

    diferencial.

    - Determinadas regies resfriam mais rapidamente que

    outras regies, surgindo assim tenses internas.

    2.AOS ESTRUTURAIS 2.4. FATORES QUE INFLUENCIAM O

    DIAGRAMA TENSO-DEFORMAO

  • 3) FADIGA:

    - Peas de ao, submetidas a cargas variveis, podem

    entrar em colapso com tenses muito inferiores ao

    limite de escoamento, devido a formao e posterior

    propagao de fissuras que reduzem a seo

    existente.

    2.AOS ESTRUTURAIS 2.4. FATORES QUE INFLUENCIAM O

    DIAGRAMA TENSO-DEFORMAO

  • 4) CORROSO:

    - Aos com proteo corroso

    - Proteo por intermdio de pintura.

    2.AOS ESTRUTURAIS 2.4. FATORES QUE INFLUENCIAM O

    DIAGRAMA TENSO-DEFORMAO

  • 5) RUPTURA FRGIL:

    - Estado triplo de tenses;

    - Baixa temperatura;

    - Carregamento por choque;

    - Utilizao de aos inadequados.

    2.AOS ESTRUTURAIS 2.4. FATORES QUE INFLUENCIAM O

    DIAGRAMA TENSO-DEFORMAO

  • 1) AO CARBONO:

    - Aos que contm elementos de liga em teores residuais

    mximos admissveis (Cr=0,30%, Ni=0,30%, Al=0,30%,

    B=0,0008%, Cu=0,40%, Si 0,60% e Mn 1,65%;

    - Classificao (teor nominal de carbono):

    I. Baixo carbono: C0,30%;

    II. Mdio carbono: 0,30%

  • Ao ASTM A36: fy = 250 MPa e fu = 400 MPa

    Ao ASTM A570 Gr 36: fy = 250 MPa e fu = 400 MPa

    Usicivil 300: fy = 300 MPa e fu = 400 MPa

    2.AOS ESTRUTURAIS 2.5. TIPOS DE AO

    1) AO CARBONO:

    - Classificao (valores de limite de escoamento, fy):

    I. Baixa resistncia mecnica: fy < 250 MPa

    II. Mdia resistncia mecnica: 250 MPa fy 300 MPa

    III. Alta resistncia mecnica: fy > 300 MPa

  • 2) AO DE BAIXA LIGA:

    - Aos acrescidos de elementos de liga em pequena

    quantidade, tais como nibio, cobre , mangans,

    silcio, etc.

    - Aumenta a resistncia mecnica, permitindo ainda

    uma boa ductilidade .

    2.AOS ESTRUTURAIS 2.5. TIPOS DE AO

    Ao ASTM A572: fy = 350 MPa e fu = 450 MPa

    USICIVIL 350 : fy = 350 MPa e fu = 450 MPa

  • 3) AOS PATINVEIS:

    Aos acrescidos de elementos, tais como vandio,

    cromo, nquel, alumnio, esses aos podem aumentar

    sua resistncias corroso atmosfrica de 2 a 4 vezes.

    2.AOS ESTRUTURAIS 2.5. TIPOS DE AO

    Ao ASTM A588: fy = 350 MPa e fu = 450 MPa

    USISAC 300 : fy = 300 MPa e fu = 400 MPa

    USISAC 350 : fy = 350 MPa e fu = 450 MPa

  • 4) AOS COM TRATAMENTO TRMICO:

    - Tanto os aos-carbono como os de baixa liga podem

    ter sua resistncia aumentada pelo tratamento

    trmico.

    - Aos para parafusos de alta resistncia: ASTM A325

    e ASTM A490.

    2.AOS ESTRUTURAIS 2.5. TIPOS DE AO