2 anÁlises titulomÉtricas

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2 ANLISES TITULOMTRICAS 2.1 Dureza guas duras so aquelas que exigem considerveis quantidades de sabo para produzir espuma de modo que, no passado, a dureza de uma gua era considerada como uma medida de sua capacidade de precipitar sabo (FERNANDES, 2001). Esse carter das guas duras foi, por muito tempo, para o cidado comum o aspecto mais importante por causa das dificuldades de limpeza de roupas e utenslios. Com o surgimento e a determinao dos detergentes sintticos ocorreu tambm a diminuio os problemas de limpeza domstica por causa da dureza (FERNANDES, 2001). A dureza devida presena de ctions metlicos divalentes, os quais so capazes de reagir com sabo formando precipitados e com certos nions presentes na gua para formar crostas. Os principais ons causadores de dureza so clcio e magnsio tendo um papel secundrio o zinco e o estrncio. Algumas vezes, alumnio e ferro frrico so considerados como contribuintes da dureza (MACEDO, 2002). Dureza um parmetro caracterstico da qualidade de guas de abastecimento industrial e domstico sendo que do ponto de vista da potabilidade so admitidos valores mximos relativamente altos, tpicos de guas duras ou muito duras. A despeito do sabor desagradvel que referidos nveis podem suscitar elas no causam problemas fisiolgicos. No Brasil, o valor mximo permissvel de dureza total fixado pelo padro de potabilidade, ora em vigor, de 500 mg CaCO3 / L (BRASIL, 2004) De acordo com a prtica, a dureza total definida como a soma das concentraes de clcio e magnsio, expressas como carbonato de clcio, em miligramas por litro. Quando a dureza numericamente maior que a alcalinidade total a frao da dureza igual a esta ltima chamada de dureza de carbonato e a quantidade em excesso chamada de dureza de no carbonato. Quando a dureza for menor ou igual alcalinidade total toda a dureza presente chamada de dureza de carbonato e a dureza de no carbonato estar ausente (FERNANDES, 2001). guas com dureza de at 75 mg/ L de CaCO3 so consideradas moles; de 75 a 150 mg/ L so moderadamente duras e acima de 150 mg/ L de CaCO3 so duras (FERNANDES, 2001). 2.1.1 Interferentes Alguns ons metlicos interferem causando alterao no ponto de viragem. A adio de inibidores pode contornar os efeitos dessa interferncia. Os ons interferentes mais comuns so: - Cobre (Cu2+) - acima de 0,3 mg/ L interfere no ponto final. - Ferro (Fe3+) - acima de 30 mg/ L interfere no ponto final. - Alumnio (Al3+) - acima de 20 mg/ L o ponto final torna-se vermelho. - Mangans (Mn2+) - acima de 1 mg/ L titulado como dureza. - Fosfato (PO43) - acima de 10mg/ L interfere. - Polifosfato - resultados mais baixos acima de 10 mg/ L. - Matria orgnica coloidal - interfere no ponto de viragem. 2.1.2 Mtodos Os mtodos mais utilizados para a determinao de dureza so os seguintes:

a. mtodo do clculo - baseado na anlise completa dos ctions divalentes presentes na amostra o mais acurado dos mtodos, mas raramente so analisadas em trabalhos de rotina; b. mtodo Titulomtrico do EDTA[1] - o mtodo mais comumente empregado na determinao de dureza sendo baseado na reao do cido etilenodiaminatetractico (EDTA) ou seus sais de sdio que formam complexos solveis quelados com certos ctions metlicos, conforme a reao: M2++ EDTA [ M. EDTA] Os procedimentos de anlise descritos a seguir do Mtodo Titulomtrico do EDTA para a determinao da Dureza Total. 2.2 Determinao da Dureza Total pelo Mtodo Titulomtrico do EDTA. Prescreve o mtodo de determinao compleximtrica de dureza em gua, pelo sal dissdico do cido etileno diamino tetractico (EDTA). O EDTA [e(thylene)d(iamine)t(etraacetic) a(cid).] um cido cristalino, C10H16N2O8, que age como um agente quelante. O sal de sdio EDTA usado como um antdoto para envenenamentos com metais, um anticoagulante e um ingrediente em uma larga variedade de reagentes na indstria. Aplica-se a guas naturais, guas tratadas e guas de caldeira. No adequado para guas fortemente coloridas. O sal dissdico do cido etileno-diaminotetractico forma complexos solveis com os ctions Ca+2 e o mg+2. A adio de EDTA, em quantidade suficiente para a total complexao dos mesmos ons, ocasionar uma mudana de cor vermelho-vinho para azul, no ponto estequiomtrico de equivalncia (FERNANDES, 2001). A reao que ocorre num pH igual a 10 0,1; assim, necessita-se de um indicador (preto de eriocromo T ou calmagita) para assinalar o ponto final da reao (MACEDO, 2002). Quando os ons causadores de dureza tiverem sido complexados a soluo muda da cor vermelha vinho para azul. A nitidez do ponto final da titulao aumenta com o pH, mas este no pode ser aumentado indefinidamente para no ocorrer precipitao de CaCO3 ou mg(OH)2. Alm do mais, o complexo muda de cor em valores de pH elevados. O outro fator que melhora a nitidez do ponto final a presena de magnsio que deve ser adicionada em pequena quantidade na forma de um sal complexometricamente neutro de EDTA (FERNANDES, 2001). 2.2.1 Materiais Utilizados - Frasco erlenmeyer, 250 mL - Dosador automtico com agitador 2.2.2 Reagentes - Soluo Tampo - Inibidor - Indicador negro de eriocromo T 2.2.3 Procedimentos: 1) Adiciona-se 100 mL da amostra em frasco de erlenmeyer. 2) Adiciona-se 1 a 2 mL de soluo tampo (em geral, 1 mL suficiente para dar um pH de 10,0 a 10,1).

A ausncia de nitidez na viragem indica que h interferentes na amostra e h necessidade do inibidor (APHA, 1995). 3) Adiciona-se 1 a 2 gotas de soluo indicadora de negro de eriocromo T e titula-se com o EDTA 0,01 mol/ L. A titulao no deve gastar mais que 15 mL de EDTA e nem mais que 5 minutos (APHA, 1995). Alguns metais interferem no mtodo causando um enfraquecimento do ponto final, tornando-o s vezes, indistinto. Esta interferncia pode ser reduzida pela adio do inibidor MgCDTA (1,2 - ciclohexonodiaminatetracetato de magnsio), o qual tem vantagem de no ser txico e/ou malcheiroso, mas libera algum magnsio na soluo contribuindo para a dureza. Os inibidores I(NaCN) e II(Na2S) podem ser escolhidos conforme as concentraes de interferentes da Tabela abaixo (APHA, 1995). Tabela 2 - Concentraes mximas permissveis de interferentes para a seleo de inibidores. Com base num volume de 25 mL de amostra diludo para 50 mL (APHA, 1995). Mxima concentrao interferente Interferente Inibidor I Alumnio Brio Cdmio Chumbo Cobalto Cobre Estrncio Ferro Mangans (Mn ) Nquel Zinco Polifosfatos * titulado como dureza A eliminao de matria orgnica suspensa ou coloidal, que tambm interfere na definio do ponto final, feita pela evaporao da amostra e ignio do resduo a 550C durante 15 minutos. O resduo ignizado , ento, dissolvido com 20 mL de cido clordrico 1N, neutralizado para uma pH 7 com NaOH 1N e diludo para 50 mL com gua destilada (APHA, 1995). 2.2.4 Clculos O valor da dureza obtido pela expresso: Dureza ( mg CaCO3/ L) = [(V1 Vb) . fc . 0,01 . 100000 ] / Vam V1 = volume de soluo de EDTA-Na gasto na titulao da amostra (em mililitro). Vb = volume de soluo de EDTA-Na gasto na titulao do branco (em mililitro). fc = fator de correo. Vam = volume da amostra (em mililitro).+

( mg / L) Inibidor II 20 * 20 20 0,3 20 * 5 1 0,3 200 10 20 * * * Mais de 20 Mais de 30 * Mais de 30 * Mais de 20 * *

2.3 Determinao de Clcio e Magnsio pelo Mtodo Titulomtrico do EDTA. O clcio pode ser determinado diretamente com EDTA, quando em pH suficientemente alto, para evitar a interferncia do magnsio e, em presena de um indicador que combine unicamente com o clcio (FERNANDES, 2001). Nestas condies, as seguintes concentraes de ons causam interferncias com a determinao da dureza de clcio: Cu2+ (2mg/ L), Fe2+ (20mg/ L), Pb2+ (5mg/ L), Al3+ (5mg/ L), Sn4+ (5mg/ L). Os ortofosfatos precipitam clcio no pH teste. Estrncio e brio do interferncias positivas, e alcalinidade, em excesso de 300mg/ L, pode causar falta de nitidez no ponto de viragem em guas duras (APHA, 1995). 2.3.1 Materiais Utilizados - Frasco erlenmeyer, 250 mL. - Dosador automtico com agitador. 2.3.2 Reagentes - Soluo de hidrxido de sdio, NaOH 1N - Indicador murexida (este indicador troca da cor rosa prpura). - Soluo de EDTA 0,01M 2.3.3 Procedimento - Devido o alto pH usado neste procedimento, a titulao deve ser realizada imediatamente aps a adio do lcali e indicador. - Usar 100 mL de amostra, ou poro diluda a 50 mL a fim de que o teor de clcio esteja em torno de 5 a10mg. - Adicionar 2 mL de soluo de NaOH para obter um pH de 12 a 13. - Adicionar 1 a 2 gotas do indicador e titular com EDTA, com agitao contnua. Verificar a viragem pela adio de 1 a 2 gotas do indicador murexida em excesso para se certificar que no ocorra troca de cor. 2.3.4 Resultados O teor de clcio obtido pela expresso: mg Ca / L = [(V2 Vb) . fc . 0,01 . 40,08 . 1000 ] / Vam V2 = volume de soluo de EDTA-Na gasto na titulao da amostra (em mililitro). Vb = volume de soluo de EDTA-Na gasto na titulao do branco (em mililitro). fc = fator de correo. Vam = volume da amostra (em mililitro). Pela diferena de volume gasto para titular a dureza total e o clcio obtm-se o teor de Mg2+ mg Mg / L = [(V1 V2) . fc . 0,01 . 24,31 . 1000 ] / Vam V1 = volume de soluo de EDTA-Na gasto na determinao da dureza (em mililitro). V2 = volume de soluo de EDTA-Na gasto na determinao do clcio (em mililitro). fc = fator de correo. Vam = volume da amostra (em mililitro). 2.3.5 Preparao dos Reagentes a-) Soluo Tampo: Dissolver 16,9g de NH4Cl em 143 mL de NH4OH conc.

Adicionar 1,25g de EDTA e diluir a 250 mL. b-) Inibidor: Dissolver 5g de sulfeto de sdio nona-hidratado, Na2S.9H2O, (ou 3,7g de Na2S.5H2O) em 100 mL de gua destilada. Usar 1 mL deste na amostra. c-) Indicador negro de eriocromo T Pesar 0,5g de negro de eriocromo T e 90 mL de trietalonamina P.A., guardar em frasco mbar. d-) Soluo de EDTA 0,01M (Padronizada) Pesar 3,723g de EDTA, dissolver em gua destilada e diluir a 1000 mL . Padronizar com soluo padro de clcio. e-) Padronizao do EDTA 0,01M Diluir 25 mL de soluo padro de clcio a 50 mL com gua destilada em erlenmeyer e adicionar 1 a 2 mL de soluo tampo para obter um pH 10 +/-0,1 Adicionar 1 a 2 gotas do indicador e titular com a soluo de EDTA 0,01M at cor azul. f-) Soluo de NaOH 1 N Dissolver 40,0 g de NaOH a 1000 mL de gua destilada. 2.4 Determinao da Acidez Acidez total representa o teor de dixido de carbono livre, de cidos minerais, de cidos orgnicos e sais cidos fortes, os quais na hidrolise produzem ons de hidrognio para a soluo (ANDRADE e MACDO, 1996). As guas naturais, em geral, tm uma reao alcalina, porm, acidez no necessariamente indesejvel. A importncia da determinao da acidez se prende ao fato de que sua variao brusca pode se caracterizar o lanamento de algum resduo industrial (ANDRADE e MACDO, 1996). O gs carbnico ser o responsvel pela acidez das guas naturais. J a acidez mineral e a acidez orgnica resultante de resduos industriais. A acidez apresenta como inconveniente a corrosividade , em funo deste fato, ressalta-se que uma gua utilizada na industria deva apresentar um pH acima 8,3, por acima deste pH no existe mais gs carbnico, reduzindo sua agressividade (ANDRADE e MACDO, 1996). 2.4.1 Materiais: - 02 Erlenmeyers 250 mL; - 02 Provetas graduadas de 100 mL; - 02 Bqueres de 50 mL; - 01 Piseta; - 01 Suporte de bureta; - 01 Funil. 2.4.2 Reagentes - Hidrxido de sdio 0,01 N - Fenolftalena 2.4.3 Procedimento 1) Colocar no erlenmeyer (de 250 mL) 100 mL da amostra de gua, medidos em uma proveta. 2) Juntar 3 a 4 gotas de fenolftalena.

3) Titular com hidrxido de sdio 0,01 N at viragem ao rseo, permanente por 30 segundos no mnimo. Se a gua ficar rsea ao adicionar a fenolftalena sua acidez nula (APHA, 1995). 2.4.5 Clculos A acidez dada em mg/L de CaCO3 pode ser obtida pela equao: mg / L CaCO3 = V . Fc . 1,0 . 1000 / Va onde, V = volume de hidrxido de sdio 0,02 mol / L gasto (em mililitros) Fc = fator de correo Va = volume da amostra (em mililitros) 2.5.6 Preparo das Solues 1) Soluo indicadora alcolica de fenolftalena 1% Dissolver 1g de fenolftalena em 100 mL de lcool etlico 95% Homogeneizar e filtrar se houver formao de precipitado. 2) Soluo de estoque de NaOH 0,1N (4,2 g / L ou 0,42% p/ v) Pesar 4,2 g de NaOH (lentilhas) para um bquer de 400 mL dissolver em gua destilada. Com lavagem sucessivas, quantativamente, transferir a soluo para o balo volumtrico de 1000 mL e completar o volume com gua destilada. Aferir utilizando o hidrogenoftalato do potssio. Fazer a diluio desta soluo estoque para obter a soluo 0,01 N. V.N = V.N V.0,1 = 250. 0,01 V = 25 mL Em balo volumtrico de 250 mL, colocar 25 mL da soluo estoque 0,1 N, completar o volume com gua destilada, homogeneizar e aferir a soluo 0,01 N com hidrogenoftalato de potssio 2.5 Determinao da Alcalinidade A alcalinidade da gua representada pela presena dos ons hidrxido, carbonato e bicarbonato (MACEDO, 2002). A importncia do conhecimento das concentraes deste on permite a definio de dosagens de agentes floculantes, fornece informaes sobre as caractersticas corrosivas ou incrustantes da gua analisada (MACEDO, 2002). Todos os ons causadores da alcalinidade tm caractersticas bsicas, sendo assim reagente quimicamente com solues cidas, ocorrendo a reao de neutralizao (MACEDO, 2002). PH > 9,4 - hidrxidos e carbonatos; 8,3 < pH < 9,4 - carbonatos e bicarbonatos; e 4,4 < pH < 8,4 - apenas bicarbonatos (APHA, 1995) No possvel a coexistncia das trs formas de alcalinidade numa mesma amostra, em funo da reao qumica do on bicarbonato com o on hidrxido, o on bicarbonato age como se fosse um acido fraco na presena de uma base forte: HCO3 + OH = H2O + CO32 Para quantificao dos ons OH e CO32, o indicador mais utilizado a fenolftalena, sua faixa pH de atuao de 8,3 a 9,8, em pH menor que 8,3 no apresenta colorao (incolor) enquanto acima de 8,3 assume a cor rosa. Na quantificao dos ons HCO3-, podem ser utilizados os seguintes indicadores:

- Metilorange, cuja faixa de pH de atuao varia de 3,1 a 4,6, acima de 3,1 apresenta colorao vermelha e abaixo de 3,1 assume a cor laranja. - Vermelho de metila: faixa de pH de atuao varia de 4,4 a 6,2, acima de 4,4 apresenta colorao amarela e abaixo de 4,4 assume a cor vermelha. - Indicador misto: constitudo de vermelho de metila e de verde de bromocresol, solubilizados em lcool etlico ou isoproplico, que passa da cor azul para a cor salmo. A presena de cloro residual influencia na colorao dos indicadores, torna-se necessrio a utilizao de uma soluo de uma soluo de tiossulfato de sdio, para inativao do residual de cloro (MACEDO, 2002). Ao adicionar os indicadores amostra, estas apresentam coloraes que indicam a presena ou no de um ou mais tipos de alcalinidade. Ao adicionar fenolftalena amostra, surgindo uma colorao rosa, significa a possibilidade da presena de hidrxido, ou de carbonato, ou hidrxido/carbonato simultaneamente na amostra de gua. A alcalinidade fenolftalena ser quantificada utilizando um cido de concentrao conhecida, que adicionado quantativamente amostra neutralizara a alcalinidade presente, mudando a cor de rosa para incolor (MACEDO, 2002). Se aps a adio de fenolftalena a amostra se mantiver incolor, a alcalinidade fenolftalena igual a zero (APHA, 1995). Aps o teste de alcalinidade a fenolftalena, testa-se a presena de alcalinidade ao metilorange (ou vermelho de metila). Quando se utiliza o metilorange, caso a amostra tome a colorao laranja ou avermelhada a alcalinidade ao metilorange zero. Se a amostra apresenta colorao amarela, avalia-se a alcalinidade ao metilorange com o mesmo cido utilizado na quantificao da alcalinidade fenolftalena (APHA, 1995). Ao se iniciar a adio de soluo cida, ir ocorrer primeiro a reao com o on mais bsico e a seguir com os mais fracos (APHA, 1995). Ressalta-se que a neutralizao do carbonato no completa passando primeiro a bicarbonato, sendo necessrio levar em conta este aspecto nos clculos estequiomtricos (MACEDO, 2002). Com relao ao comportamento do carbonato pode-se afirmar que metade da sua concentrao ser titulada com a fenolftalena e a outra metade da sua concentrao ser titulada com o metilorange (MACEDO, 2002). 2.5.1 Material - 02 Erlenmeyers de 250 mL - 02 Provetas de 100 mL - 01 Bureta de 25 mL ou 50 mL - 01 Suporte de bureta - 01 Funil - 01 Bequer de 50 mL - 01 Tubo de ensaio 2.5.2 Reagentes - cido sulfrico 0,02 N - Soluo indicadora de fenolftalena

- Soluo indicadora de metilorange ou vermelho de metila - Soluo de tiossulfato de sdio 0,1 N - Soluo de ortotolidina 2.5.3 Metodologia 1) Em um tubo de ensaio colocar uma amostra da gua a ser analisada, adicionar duas gotas de ortotolidina, caso a gua do tubo de ensaio fique amarela, ser necessrio adicionar na amostra de gua do tubo de ensaio fique amarela, ser necessrio adicionar na amostra de gua a ser analisada algumas gotas de tiossulfato de sdio 0,1 N, para eliminar o residual de cloro. 2) Usando uma proveta, mea 100 mL da gua a ser analisada, colocar num erlenmeyer de 250 mL e juntar 3 gotas de fenolftalena. 3) Fazer uma prova em branco, colocando em outro erlenmeyer 100 mL de gua destilada e 3 gotas de fenolftalena. 4) Caso a primeira amostra se tornar rsea, titular com cido sulfrico 0,02 N, at o descoramento do indicador. Anotar o volume gasto de cido. 5) Adicionar a cada frasco 3 gotas de metilorange, prova em branco, 1 gota de cido 0,02 N (est adquira uma cor vermelho-laranja, que servir como padro). 6) Se a amostra se torna amarela, prossigir a titulao com cido 0,02 N, at que a cor da mesma se iguale da prova em branco. Anotar o volume gasto de cido. 2.5.4 Clculos A alcalinidade fenolftalena expressa por: mg CaCO3 / L = V 1. Fc . 0,01 . 100000 / Va onde, V 1 = volume de soluo de H2SO4 gasto na titulao at mudana de colorao de vermelha para incolor (em mililitros) Fc = fator de correo volumtrica da soluo de H2SO4 Va = volume da amostra (em mililitros) A alcalinidade total expressa por: mg CaCO3 / L = V t. Fc . 0,01 . 100000 / Va onde, V t = volume de soluo de H2SO4 gasto na titulao at mudana de colorao de vermelha para incolor (em mililitros) Fc = fator de correo volumtrica da soluo de H2SO4 Va = volume da amostra (em mililitros) 2.5.5 Preparo das Solues 1) Preparo da soluo estoque de H2SO4 0,1 N Em balo volumtrico de 1000 mL colocar cerca de 500 mL de gua destilada fervida e fria, adicionar 3 mL de H2SO4 (36 N; d=1,84; pureza = 96-97%). Completar o volume para 1000 mL. Titular esta soluo com carbonato de sdio anidro, para calculo do fator da soluo. Fazer a diluio da soluo estoque 0,1 N para obter a soluo 0,02 N. V.N = V . N V. 0,1 = 250 . 0,02 V = 5 / 0,1 ? V = 50 mL Em balo volumtrico de 250 mL colocar 50 mL da soluo estoque 0,1 N, completar o volume com a gua destilada fervida homogeneizar e aferir com carbonato de sdio anidro. 2) Soluo indicadora de metilorange

Dissolver 0,5 g de metilorange em 1 litro de gua destilada. Filtrar se necessrio, guardar em frasco mbar. 3) Soluo de vermelho de metila Dissolver 0,2 g de vermelho de metila em lcool a 95%, em balo volumtrico de 100 mL. Filtrar se necessrio. Conservar a soluo em frasco de rolha esmerilhada com gota-gotas. 4) Soluo alcolica do indicador misto Pesar 20 mg de vermelho de metila e 100 mg de verde de bromocresol e dissolver em 100 mL de lcool etlico a 95% ou lcool isopropilico. 5) Soluo ortotolidina 0,1% Em bquer de 200 mL, ferver 90 mL de gua destilada, durante a ebulio adicione 10 mL de HCI, em seguida, colocar 0,1 g de ortotolidina. Manter em ebulio por 3 min, sempre homogeneizando mL; se necessrio completar o volume para 100 mL. 6) Soluo Tiossulfato de sdio (Na2|S2O3 . 5 H2O) 0,1 N (2,482 % p/v) Dissolver 24,820 g de tiossulfato de sdio em gua destilada e deionizada e diluir para 1000 mL em balo volumtrico. Preservar a soluo adicionando 5 mL de clorofrmio ou 1g de NaOH. 2.6 Determinao de Cloretos Cloretos so compostos que, em soluo, se dissociam liberando o on Cl (NBR 13797/1997). O conhecimento do teor de cloretos das guas tem por finalidade obter informaes sobre o seu grau de mineralizao ou indcios de poluio, como esgotos domsticos e resduos industriais (MACEDO, 2002). Segundo o padro de gua potvel estabelecido pela Portaria 518 / 04, do Ministrio da Sade, ressalta que cloretos podem existir numa concentrao de at 250 mg / L, em guas potveis. Quando o uso em caldeiras, de mdia presso, os minerais so aceitos nveis de at 100 mg de CI / L (BRASIL, 2004). 2.6.1 Material - 02 Erlenmeyers de 250 mL - 02 Buretas de 25 ou 50 mL - 02 Suporte de bureta - 01 Funil - 02 Bqueres de 50 mL - 02 Provetas de 100 mL 2.6.2 Reagentes - Soluo de Nitrato de mercrio Hg(NO3)2 0,0141N. - Soluo de bicarbonato de mercrio. - Acidulante. 2.6.3 Procedimento 1) Colocar num erlenmeyer de 250 mL, 100 mL da amostra de gua, com o pH previamente corrigido. 2) Adiciona-se 1mL do Acidulante que tornar a amostra verde.

3) Titula-se com Hg(NO3)2 0,0141N, at que o verde passe a colorao levemente roxa 4) Faz-se uma amostra em branco e um padro: o branco 100mL de gua destilada mais 1mL de bicarbonato de sdio para estabilizar. O padro 95mL de gua destilada mais 5mL de NaCl 0,0141N. 2.6.4 Clculos O teor de cloretos expresso por: mg Cl / L = (Va Vb) . M . Fc . 35.450 . 2 / Va onde, Va = volume de soluo de Hg(NO3)2 gasto na titulao da amostra; Vb = volume de soluo de Hg(NO3)2 gasto na titulao do branco; M = concentrao da soluo de Hg(NO3)2 em mol / L Fc = fator de correo volumtrica do Hg(NO3)2 Va = volume da amostra (em mililitros) 3 ANLISES ESPECTROFOTOMTRICAS As anlises descritas a seguir utilizaram Espectrofotmetro de UV/vis CG UV 8000, da Merk. como instrumento o

3.1 Determinao de Nitritos (Nitrognio de Nitritos ) O teste visa determinar a quantidade de Nitrognio que foi parcialmente oxidado. Os Nitritos correspondem a um estado de oxidao que antecede aos Nitratos, no sendo estveis podem ser reduzidos produzindo amnia ou oxidados produzindo Nitratos. Deve-se levar em conta que a converso dos Nitritos podem se dar atravs de processos biolgicos de reduo ou oxidao (MACEDO, 2002). Nesta anlise deve-se adicionar a cada litro de amostra 0,8 mL de cido Sulfrico concentrado para que a ao biolgica seja evitada (APHA, 1995). 3.1.1 Materiais utilizados - Proveta de 50 mL, com tampa; - Espectrofotmetro, utilizando o comprimento de onda de 543 nm e cubetas de 50 mm; - Pipeta de 1 mL. 3.1.2 Reagentes - Reagente para Nitritos; - Soluo padro de Nitrito. 3.1.3 Procedimento - Medir 50 mL de amostra clarificada ou uma alquota diluda 50 mL, transferir a uma proveta de 50 mL. - Adicionar 1 mL do reagente para Nitritos. - Homegeneizar, aguardar no mnimo 10 minutos e no mximo 2 horas. - Fazer leitura no Espectrofotmetro 543 nm utilizando cubetas de 50 mm. - O padro utilizado para efetuar a calibrao do aparelho 0,1 ppm e um branco clarificado deve acompanhar cada lote de amostra.

3.2 Determinao de Nitratos (Nitrognio de Nitratos ) Este mtodo tem como objetivo determinar a fase mais elevada da oxidao de Nitrognio em determinaes de amostras de esgotos, os Nitratos podem se originar de guas superficiais, guas potveis ou de guas provenientes de lenis freticos que, por infiltrao, podem penetrar no sistema de esgoto (MACEDO, 2002). 3.2.1 Material Utilizado - Balo de 100 mL. - Proveta de 25 mL. - Becker de 250 mL. - Espectrofotmetro em 543 nm, usando cubetas de 20 mm. - Pipeta de 2mL. - Pipeta volumtrica de 50mL. 3.2.2 Reagentes - Soluo eluidora. - Reativo para Nitritos. 3.2.3 Procedimento - Medir 25mL da amostra clarificada, diluir para 100mL com soluo eluidora. - Homogeneizar e eluir esta soluo numa coluna de cdmio ativado. - Desprezar os primeiros 25mL da soluo e ao terminar de passar a soluo pela coluna, percolar mais 25mL da soluo eluidora, recebendo esta soluo em balo volumtrico de 100mL at a aferio. - Homogeneizar a soluo do balo e retirar uma alquota de 50mL, e aos 50mL que restar no balo adicionar 2mL do reativo para Nitritos, agitar e aguardar no mnimo 10minutos e no mximo 2 horas. - Fazer leitura no espectrofotmetro em 543nm, usando cubeta de 20mm. - Deve-se trabalhar com o branco clarificado e o aparelho calibrado com um padro de 1ppm de N (NO3 ). 3.2.4 Montagem da coluna de cdmio para anlise do Nitrato Lavar 25g de Cd granulado com HCl 6,0 N e depois lavar com gua destilada. Reagir o Cd com 100mL de CuSO4 2% at a cor azuldesaparecer. Decantar e reagir novamente com 100mL de CuSO4 2% , at um precipitado marrom coloidal comear a formar, lavar lentamente com gua destilada para remover todo o precipitado de cobre. Fazer um recheio, na parte de baixo da coluna colocar l de vidro e ench-la com gua destilada e adicionar lentamente o Cd ativado, tomando o cuidado de que o nvel da gua esteje sempre acima do nvel do cdmio e no compactar a coluna. Depois da coluna pronta percolar 150mL de soluo eluidora, regular para uma vazo de aproximadamente 10mL por minuto e passar um padro de 1ppm ( 25mL do padro de 1ppm e 75mL de eluidora ) para ativar a coluna, e depois comear o lote de amostras. OBS- 1 - Aps a passagem de uma amostra muito concentrada , passar 50mL de soluo eluidora atravs da coluna.

OBS- 2 - Aps um dia de trabalho, passar gua destilada atravs da coluna para que a amnia contida na eluidora no forme bolha de gs no interior da coluna, o que resultaria em erros analticos. 3.2.5 Preparo de solues para Nitratos e Nitritos a-)Soluo eluidora: Dissolver 13g de NH4Cl e 1,7g de EDTA Dissdico em 900mL de gua destilada. Ajustar o pH para 8,5 com NH4OH concentrado e diluir para 1litro. Medir 600mL da soluo acima e diluir a 1litro de gua destilada, sendo esta a soluo eluidora. b-)Reativo para Nitritos: Num balo volumtrico de 1 litro adicionar 800mL de gua destilada, 100mL de cido Fosfrico 85% e 10g de Sulfanilamida. Aps dissolver completamente a Sulfanilamida, adicionar 1g de N-(1-Naftil)-Etilenodiamino Dicloridrato.Misture para dissolver, ento diluir para 1litro de gua destilada. A soluo deve ser estocada em frasco escuro e no refrigerador. c-)Soluo estoque para Nitritos: Dissolver 1,2320g de Nitrito de Sdio em gua destilada,adicionar 1mL de Clorofrmio para preservar e diluir a 1litro num balo volumtrico. Como este sal possui muita impureza, deve ento ser quantificado o teor de N(NO2) pelo mtodo Permanganomtrico. A partir desta soluo, atravs de diluies chega-se ao padro de calibrao do espectrofotmetro com concentrao igual a 0,1 ppm. d-)Soluo estoque para Nitratos: Dissolver 0,7218g de Nitrato de Potssio (previamente seco em estufa a 105C por 24 horas) em gua destilada, adicionar 2mL de Clorofrmio e diluir a 1 litro. A partir desta soluo, atravs de diluies chega-se ao padro de calibrao do espectrofotmetro com concentrao igual a 1 ppm. 3.3 Determinao do Nitrognio Amoniacal - Mtodo do Fenato Esta anlise tem por objetivo determinar a quantidade de nitrognio sob a forma de hidrxido de amnia e sais amoniacais, provenientes de despejos recentes de origem animal e vegetal (MACEDO, 2002). O nitrognio orgnico convertido em nitrognio amoniacal atravs de atividades biolgicas. Ento deve-se preservar o equilbrio do nitrognio atravs da adio de 0,8mL de cido sulfrico por litro de amostra (MACEDO, 2002). 2.3.3.1 Material Utilizado - Millipore 45mm; - Filtro de bomba vcuo; - Provetas de 50mL com tampa; - Pipeta volumtrica de 50mL; - Pipetas graduadas de 1mL; - Pipeta graduada de 5mL; - Ler absorbncia no espectofotmetro em 640nm; 3.3.2 Reagentes

-

Soluo-estoque de nitrognio amoniacal/NKT (1000 mg/l N). Soluo de tartarato de sdio e potssio. Fenato. Hipoclorito de sdio 20% (v/v) Nitroprussiato de sdio. NaOH 6N.

3.3.3 Procedimento - Filtrar a amostra em millipore 0,45 mm, caso a amostra apresente cor/turbidez . OBS- o papel filtro pode conter amnia, portanto este deve ficar pelo menos 1hora antes de seu uso mergulhado em soluo de HCl 50%. - Transferir quantitativamente 50mL da amostra para proveta de 50mL com tampa. - Adicionar de 1 a 2 gotas de tartarato de sdio e potssio e agitar. - Adicionar 1mL de NaOH 6N e agitar. - Adicionar 3mL de fenato e agitar. - Adicionar 1mL de hipoclorito de sdio 20% e agitar. - Adicionar 0,5mL de nitroprussiato de sdio e agitar vigorosamente. - Aguardar 45 minutos e ler absorbncia em 640nm. - A cor da reao azul-esverdeada. 3.4 Determinao do Nitrognio Kjedahl Total (NKT ) - Mtodo do Fenato A determinao de nitrognio total pode ser realizada em amostras de guas naturais, guas de abastecimento e efluentes domsticos e industriais (MACEDO, 2002). Nos despejos orgnicos, o nitrognio aparece combinado em quatro tipos de compostos: amoniacais, orgnicos, sais ntricos e sais nitratos (MACEDO, 2002). Este mtodo visa a determinao de Nitrognio Total em amostras que incluam teor de amnia e de nitrognio orgnico, no incluindo o nitrognio proveniente de nitratos e nitritos (MACEDO, 2002). 3.4.1 Material utilizado - Pipeta volumtrica de 100mL; - Pipeta volumtrica de 10mL; - Pipeta volumtrica de 25mL; - Pipetas graduadas de 1mL; - Pipeta graduada de 5mL; - Prolas de ebulio; - Chapa de aquecimento; - Erlenmeyer de 250mL; - Bales de 100mL; - Ler absorbncia no espectofotmetro em 635nm; 3.4.2 Reagentes

-

Soluo digestora para NKT; Soluo-estoque de nitrognio amoniacal/NKT (1000mg/l N); Soluo de tartarato de sdio e potssio; Fenato; Hipoclorito de sdio 20%; Nitroprussiato de sdio; NaOH + NaCl;

3.4.3 Procedimento da digesto - No filtrar a amostra. - Adicionar 100mL da amostra (se necessrio diluir) em erlenmeyer de 250mL no esquecendo de colocar as prolas de ebulio. - Adicionar 10mL de soluo digestora para NKT. - Digerir em chapa de aquecimento at produo de fumos brancos (liberao de SO3). - Deixar esfriar e transferir quantitativamente para um balo de 100mL. - Correr brancos e padres de C.Q.A. OBS - desta mesma digesto retirada uma alquota de onde ser feito a determinao de Fosfatos Totais. 3.4.4 Procedimento da determinao de Nitrognio Total - Retirar uma alquota de 25mL da amostra digerida para NKT. Transferir para um balo volumtrico de 100mL, j contendo 25mL de gua destilada. - Adicionar 1 a 2 gotas de tartarato de sdio e potssio e agitar. - Adicionar 0,8mL de soluo de NaOH+NaCl e agitar (o pH fica em torno de 10,0). - Adicionar 3mL de fenato e agitar. - Adicionar 1mL de hipoclorito de sdio 20%(v/v) e agitar. - Adicionar 0,5mL de nitroprussiato de sdio e agitar vigorosamente. - Aguardar 45 minutos e ler a absorbncia em 635 nm. - A colorao produzida azul intenso. 3.4.5 Preparo de Solues para Nitrognio Kjeldahl Total e Amoniacal a-)Soluo digestora para NKT/P Dissolver 134g de K2SO4 P.A. em 650 mL de gua destilada + 200mL de H2SO4 conc. .Adicionar a esta soluo 2g de xido de mercrio dissolvido em H2SO4 6N (4,2mL de H2SO4conc. Para 25mL de H2O.). Completar o volume para 1000mL. OBS - guardar esta soluo digestora em temperatura acima de 14C para previnir a cristalizao. b-)Soluo-estoque de nitrognio amoniacal/NKT (1000mg/l N) Dissolver 3,819g de cloreto de amnio NH4Cl P.A.,previamente seco a 105C por 2 horas em 1000mL de gua destilada. A partir desta soluo, atravs de diluices chegaremos ao padro de calibrao do espectrofotmetro com concentrao igual a 1 ppm. c-) Soluo de tartarato de sdio e potssio Dissolver 50g de tartarato de sdio e potssio (Sal de Seignette ou Sal de Rochelle) em 100mL de gua destilada.

d-) Fenato: Dissolver 90g de NaOH em cerca de 400mL de gua destilada. Dissolver 100g de Fenol P.A. em 400mL de gua destilada. Juntar soluo de NaOH a soluo de fenol. Aos poucos e com agitao constante.Completar o volume para 1000mL com gua destilada,homogeneizando bem a soluo. e-) Hipoclorito de Sdio a 20% (v/v) Pipetar 20mL de hipoclorito de sdio concentrado,NaClO comercial ou P.A. ,em balo de 100mL, completando o volume com gua destilada. f-) Nitroprussiato de Sdio: Dissolver 0,75g de Nitroprussiato de Sdio P.A. em gua destilada, completando o volume para 100mL em balo volumtrico. g-) NaOH+NaCl: Dissolver 200g de NaOH P.A. em gua destilada;adicionar 80g de NaCl P.A. Dissolver e completar o volume para 1000mL com gua destilada. h-) NaOH 6N: Dissolver 240g de NaOH P.A. em gua destilada; completar o volume para 1000mL em balo volumtrico. 3.5 Determinao do Nitrognio Orgnico O chamado nitrognio albuminide parte do nitrognio orgnico e corresponde parte da matria orgnica de rpida degradao biolgica (MACEDO, 2002). O nitrognio orgnico encontrado nas molculas de protena ou dos aminocidos que ainda no foram assimiladas. H ainda presente nos despejos, N2 que se dissolve no lquido pela interface com a atmosfera. Os microrganismos responsveis pela oxidao da matria orgnica utilizam, principalmente os hidrxidos de amnia e sais amoniacais disponveis, como fonte direta de nitrognio para formao de material celular, em se tratando de esgotos sanitrios brutos. O nitrognio orgnico s utilizvel aps sua transformao em nitrognio amoniacal (MACEDO, 2002). Com relao assimilao do nitrognio pelos produtores primrios, alm das formas inorgnicas de nitrognio, podem assimilar formas orgnicas como: uria, aminocidos, peptdeos etc. Estes compostos, juntamente com outros (muitos deles quimicamente ainda no identificados), formam um grupo de compostos genericamente denominado de nitrognio orgnico dissolvido (MACEDO, 2002). Somente quando a concentrao das formas inorgnicas de nitrognio atinge valores muito baixos ou so esgotadas as formas orgnicas so aproveitadas (MACEDO, 2002).

3.5.1 Procedimento

O Nitrognio Orgnico determinado atravs de clculo. Que dado pela diferena do Nitrognio Total - Nitrognio Amoniacal. NO = NKT - NA Onde: NO = Nitrognio Orgnico NKT= Nitrognio Kjeldahl Total NA = Nitrognio Amoniacal 3.6 Determinao de Fosfato Total - Mtodo do cido ascrbico Este mtodo ter por objetivo determinar fsforo total em amostras de guas naturais em geral e efluentes domsticos e industriais (MACEDO, 2002). A vida aqutica necessita grandemente do fsforo, constituindo no elemento principal para o controle dos vegetais (eutrofizao). A microvida responsvel pelo tratamento biolgico dos esgotos necessita da presena de fsforo como nutriente e geralmente ele ocorre nos despejos em concentraes superiores a 0,2 mg/l (MACEDO, 2002). A relao entre a DBO e o fsforo de grande importncia para se estabelecer o ponto timo de estabilizao. Fosfato Total = Fosfato Orgnico + Inorgnico Fosfato Hidrolizvel = Fosfato Inorgnico - Ortofosfato. 3.6.1 Material Utilizado - Erlenmeyer de 100ml; - Pipetas graduadas de vrios volumes; - Pipeta volumtrica de 50ml; - Ler absorbncia em espectofotmetro em 880nm; 3.6.2 Reagentes - Soluo de NaOH+NaCl. - Soluo de cido forte. - Fenolftalena 0,1% alcolica. - Mistura Combinada. - Reagente Combinado. - Soluo-estoque de fosfato (50mg/l P). 3.6.3 Procedimento - No filtre a amostra. - Pipetar do balo de 100ml da amostra digerida para NKT/PT, uma alquota de 50ml para um erlenmeyer de 100ml. - Adicionar 1 a 2 gotas de fenolftalena 0,1% alcolica. - Adicionar a soluo de NaOH+NaCl at a soluo ficar rsea. - Adicionar soluo de cido forte at a colorao rsea passar a incolor. - Adicionar 10ml de reagente combinado. - Aguardar 15 minutos e ler a absorbncia em 880nm. - A colorao produzida pela reao azulada.

3.7 Ortofosfato ou Fosfato Disponvel Fosfato Total = Fosfato Orgnico + Inorgnico Fosfato Hidrolizvel = Fosfato Inorgnico - Ortofosfato. 3.7.1 Material Utilizado - Proveta de 50ml; - Membrana 0,45mm; - Pipeta volumtrica de 10ml; - Ler absorbncia em espectofotmetro em 660nm; 3.7.2 Reagentes - Mistura Combinada. - Reagente Combinado. - Soluo-estoque de fosfato (50mg/l P). 3.7.3 Procedimento Adicionar 50ml da amostra em proveta de 50ml; se a amostra apresentar turbidez ou cor, filtrar em membrana 0,45mm. Se a amostra for lmpida no necessrio filtrar. Adicionar 10ml de reagente combinado (o mesmo utilizado para fosfato total) e agitar bem. Aguardar 10 minutos e ler absorbncia em 660nm. A colorao da reao azulada. Correr brancos e padres de C.Q.A. para as cartas de controle em cada lote de amostras. 3.7.4 Preparo de Solues para Fosfato Total e Ortofosfato a-) Soluo de cidos: Adicionar 300ml de H2SO4 concentrado P.A. a 600ml de gua destilada; esfriar,adicionar 4ml de HNO3 P.A., e completar o volume para 1000ml com gua destilada. b-) Fenolftalena 0,1% alcolica: Dissolver 0.1g de fenolftalena P.A. em 100ml de lcool etlico (etanol). c-) Mistura Combinada: Dissolver 0,13g de antimonil tartarato de potssio em 700ml de gua destilada; adicionar 5,0g de molibdato de amnio P.A. e dissolver. Adicionar 70ml de cido sulfrico P.A., homogeneizar e esfriar. Completar o volume para 1000ml. d-) Reagente Combinado: Adicionar 0,5g de cido ascrbico para cada 100ml de mistura combinada no momento do uso. e-) Soluo-estoque de fosfato (50mg/l): Dissolver 219,5mg de fosfato dicido de potssio anidro P.A.,KH2PO4, em gua destilada e completar o volume para 1000ml. A partir desta soluo, atravs de diluies chegaremos ao padro de calibrao do espectrofotmetro com concentrao igual a 1 ppm.

3.8 Determinao Espectrofotmetro

de

Sulfato

Mtodo

Turbidimtrico

por

O on sulfato precipitado em cido actico mdio, com cloreto de brio, de maneira a formar cristais de sulfato de brio, de tamanho uniforme. A luz de absorbncia da suspenso de SO42- determinada por comparao da leitura com a curva padro (APHA, 1995). 3.8.1 Interferncias Cor ou matria suspensa em grande quantidade iro interferir. Alguma matria suspensa pode ser removida por filtrao. Slica em excesso de 500 mg/L ir interferir, e em guas contendo grandes quantidades de material orgnico no ser possvel a precipitao satisfatria do BaSO4 . Em guas potveis, no h outros ons , seno SO42- , que tenham provenincia de compostos insolveis com brio , sob condies fortemente cidas. Fazer a determinao na temperatura normal da sala ; variaes de 10C no causaro erros apreciveis. 3.8.2 Deteco mnima de concentrao Aproximadamente 1 mg SO42-/ L ou 1 ppm . 3.8.3 Materiais - Agitador magntico: usar uma velocidade constante. - Espectrofotmetro: para uso em 420 nm, provido de cubeta de 2,5 a 10 cm. - Cronmetro ou relgio eltrico - Erlenmayer de 250 mL 3.8.4 Reagentes - Cloreto de magnsio hexahidratado MgCI2 . 6 H2O - Acetato de sdio trihidratado CH3COONa . 3H2O - Nitrato de potssio KNO3 - cido actico 99% 3.8.5 Solues - Soluo Buffer A Dissolver 30g de cloreto de magnsio hexahidratado, 5g de acetato de sdio, 1,0g de nitrato de potssio, e 20 mL de cido actico em 500 mL de gua destilada e avolumar para 1000 mL . - Soluo Buffer B (Requerida quando a concentrao simples de SO42- menor que 10 mg / L) Dissolver 30g de MgCl2 . 6 H2O , 5g de CH3COONa . 3H2O , 1,0 g de KNO3 , 0,111 g Na2SO4 , e 20 mL de cido actico 99% , em 500 mL de gua destilada e avolumar para 1000 mL. - Soluo de cloreto de brio BaCl2 Dissolver 25g de BaCl2 para 100mL de gua destilada . - Soluo padro de sulfato

Dissolver 0,1479 g de Na2SO4 anidro em gua destilada e avolumar para 1000 mL. 3.8.6 Procedimento - Formao da turvao pelo sulfato Medir 100 mL de amostra em um frasco erlenmayer de 250 mL. Despejar a soluo em uma cubeta de 50mm do fotmetro e zerar o mesmo . Adicionar 20 mL da soluo Buffer e agitar. Adicionar ainda sob agitao 2 mL de soluo de BaCl2 . Deixar sob agitao somente 60 +/- 2 segundos , aps a adio. Terminado o tempo de agitao , despejar a soluo na mesma cubeta utilizada anteriormente e medir a turbidez por 5 +/- 0.5 minutos. Mg++ + SO42- + Ba++ + 2 Cl- BaSO4 + Mg++ + 2 Cl3.8.7 Preparo da curva de calibrao Preparar as solues padro espaando as concentraes em 5mg /L , num intervalo de 0,0 40,0 mg /L . Acima de 40,0 mg /L a exatido diminui e a suspenso de BaSO4 perde estabilidade. Checar a confiabilidade da curva de calibrao, fazendo a leitura de um padro a cada trs ou quatro amostras. 3.8.8 Clculo mg SO42-/ L =

mg SO42-x 1000 mL amostra

2.3.9 Determinao de Slica Mtodo Molibdato silicato Molibdato de amnio em pH aproximadamente 1,2 reage com slica e algum fosfato presente, para produzir cidos heteroplios. cido oxlico adicionado para destruir o cido molibdofosfrico, mas no o cido molibdosilcico. Mesmo sabendo-se o fosfato ser ausente, a adio de cido oxlico grandemente desejada e um passo obrigatrio (MACEDO, 2002) . A intensidade da cor amarela proporcional a concentrao de slica molibdato-reaiva. Em pelo menos uma de suas formas, a slica no reage com o molibdato, at mesmo se for capaz de passar por um filtro de papel e no for notificada turbidez. No sabido em que extenso tal slica no reativa ocorre em guas. Slica molibdato no reativa pode ser convertida para a forma reativa por aquecimento ou misturando com alcali. Os termos molibdato reativo ou no reativo , no implicam reatividade ou falta dela, para outros procedimentos ou reagentes. 3.9.1 Deteco mnima de concentrao De 0,4 25 mg SiO2 / L , podendo o alcance ser estendido , se necessrio, por diluio ou concentrao , ou por variao do tamanho da cubeta utilizada . 3.9.2 Materiais - Bureta de 50mL

- Espectrofotmetro UV / visvel , para uso em 410 nm , provido de cubeta de 1 cm ou maior. Cubeta (cm) 1 2 5 10 3.9.3 Reagentes - Bicarbonato de sdio , NaHCO3 - cido sulfrico 1 N , H2SO4 - cido clordrico 1+1, HCl - Molibdato de amnio , (NH4)6Mo7O24 . 4H2O - cido oxlico , H2C2O4 . H2O - Meta silicato de sdio hidratado , Na2SiO3 . 9 H2O 3.9.4 Solues - Soluo de molibdato de amnio Dissolver 10 g (NH4)6 Mo7O24 . 4H2O em gua destilada , com agitao e suave aquecimento , e diluir para 100 mL . Filtrar se necessrio. Ajustar para pH 7 8 com NH4 OH ou NaOH livre de slica e armazenar em recipiente de polietileno para estabilizar. ( Se o pH no for ajustado , uma precipitao gradual de slica ir se formar. Se necessrio, preparar NH4OH livre de slica por passagem de NH3 gasoso, para dentro de gua destilada contida em recipiente plstico. - Soluo estoque de slica Dissolver 4,73 g de meta silicato de sdio mono hidratado em gua destilada e diluir para 1000 mL . Estocar em um recipiente plstico firmemente fechado com rolha. - Soluo padro de slica Diluir 10 mL da soluo estoque para 1000 mL de gua destilada; 1 mL = 10.0mg SiO2 . Calcular a concentrao exata da soluo estoque de slica. 3.9.5 Procedimento Para 50 mL de amostra , adicionar em rpida sucesso , 1 mL de HCl 1+1 e 2 mL de reagente molibdato de amnio. Misturar invertendo pelo menos 6 vezes e deixar em p por 5 a 10 minutos. Adicionar 2 mL de soluo de cido oxlico e misturar satisfatoriamente. Ler a colorao aps 2 minutos mas antes de 15 minutos, medindo o tempo a partir da adio do cido oxlico. Fazer a leitura nesta ordem : Amostra em branco ; zerar ento o fotmetro ; padro de slica e em seguida o conjunto de amostras. Converso da slica molibdato no reativa Para detectar a presena de slica molibdato no reativa, digerir a amostra com NaHCO3 antes do desenvolvimento da cor. Esta digesto no necessariamente Slica em volume final 55 mL 200 1300 100 700 40 250 20 130

suficiente para converter toda slica molibdato no reativa para a forma reativa. Silicatos complexos e altos polimeros de slica, iro requerer extensa fuso com alcali a altas temperaturas ou digesto sob presso, para completa converso. Omitir a digesto se for sabido que toda slica reagir com molibdato. Preparar uma amostra limpa , por filtrao se necessrio. Colocar 50 mL, ou uma quantidade menor diluda para 50 mL, em um recipiente de platina de 100 mL. Adicionar 200 mg de NaHCO3 livre de slica e digerirem banho maria por 1h. Esfriar e adicionar vagarosamente com agitao, 2,4 mL de H2SO4 1N . Transferir quantitativamente para um tubo de nessler ou proveta de 50 mL e proceder como no incio do item procedimento. - Preparao dos padres Se for usado pr tratamento com NaHCO3 , adicionar aos padres (volume total de 45mL aproximadamente ) 200mg de NaHCO3 e 2,4 mL de H2SO4 1N para compensar ambos, pela desprezvel quantidade de slica introduzida pelos reagentes e pelo efeito do sal na intensidade da colorao. Diluir para 50 mL. 3.9.6 Curva de calibrao Preparar uma curva de calibrao de uma srie de aproximadamente 6 padres para cobrir as extenses citadas na tabela. Seguir as diretrizes do item procedimento, em pores adequadas de solues de padres de slica , diludos para 50 mL em tubos de nessler. Deixar o fotmetro em absorbncia zero com gua destilada e ler todos os padres , incluindo o branco, defronte a gua destilada. Delinear microgramas de slica na soluo final desenvolvida (55mL) defronte a leitura do fotmetro. Correr um branco e por fim um padro com cada grupo de amostras, para confirmar que a curva de calibrao previamente estabelecida no foi trocada. 3.9.7 Calculo mg SiO2 / L = mg SiO2 (em 55 mL de volume final ) mL de amostra 4 ANLISES GRAVIMTRICAS 4.1 Slidos Totais Esta anlise possibilita determinar a quantidade total do material presente no esgoto, incluindo todos os slidos dissolvidos e em suspenso. O teor de slidos totais no afluente serve como meio para classificar os esgotos em forte, fraco e mdio, sendo que a determinao e amostras colhidas ao longo do tratamento permite avaliar a eficincia do processo. As interferncias que podem ocorrer so: -Decomposio de compostos. -Os resultados de amostras que contm quantidade elevada de leos e graxas so duvidosos, dada a dificuldade de secagem at peso constante num intervalo de tempo razovel. 4.1.1 Material Utilizado - Cpsula de porcelana; - Proveta de 100mL; - Luva de amianto;

-

Mufla; Banho- maria; Estufa; Dessecador;

4.1.2 Procedimento A amostra deve ser agitada para quantificar todos os slidos presentes na mesma. Aps, estimar a quantidade de slidos e escolher um volume adequado para prosseguir a determinao. A tcnica relativamente demorada. Como todas as tcnicas de slidos, a cpsula no deve ser tocada de maneira alguma. Uma poro homognea de amostra de volume adequado transferida quantitativamente para uma cpsula de evaporao tarada, evaporada em banho-maria e seca em estufa temperatura de 103-5 C. O aumento de peso em relao ao peso da cpsula vazia corresponde a slidos totais.

4.1.3 Resultados Slidos Totais (mg/l) = (P1 - P) x 1000000 V amostra (mL) Onde: P = Peso (g) da cpsula vazia P1 = Peso (g) da cpsula com resduo.

4.2 Slidos Totais Fixos e Volteis Slidos totais volteis so aqueles slidos presentes em uma gua residuria e que se volatilizam por calcinao (550 50 C). A diferena de slidos totais fixos, em relao a slidos totais d slidos totais volteis. A grande maioria dos slidos totais volteis material orgnico (biodegradvel e no biodegradvel) e a grande maioria dos slidos totais fixos de material mineral (MACEDO, 2002). possvel fazer-se o acompanhamento do tratamento biolgico de uma gua residuria em suas varias fases e eficincias atravs do controle de slidos totais fixos e slidos totais volteis. Devido a boa correspondncia entre matria orgnica e slidos totais volteis de um despejo, a eficincia da remoo daquela pode ser estimada pela remoo dos slidos totais volteis (MACEDO, 2002). As interferncias que podem ocorrer so: - Perda de CO2 e compostos minerais volteis durante a ignio. - Decomposio de compostos. - Os resultados de amostras que contm quantidade elevada de leos e graxas so duvidosos, dada a dificuldade de secagem at peso constante num intervalo de tempo razovel. 4.2.1 Material Utilizado -Cpsula de porcelana; -Proveta de 100mL; -Luva de amianto; -Mufla; -Banho- maria; -Estufa; -Dessecador;

4.2.2 Procedimento - O resduo obtido na determinao de slidos totais submetido ignio a 500 50 C. O material restante representa slidos totais fixos. - Slidos totais volteis obtido por diferena entre os valores de slidos totais e slidos totais fixos. - Cuidados devem ser tomados quando na retirada da cpsula aps mufla, podendo, s vezes, ocorrer choque trmico e consequentemente dano cpsula. Evitar queimaduras usando sempre luvas de amianto. 4.2.3 Resultados Slidos Totais Fixos (mg/l) = (P2 - P) x 1000000 V amostra (mL) Onde: P = Peso (g) da cpsula vazia P2 = Peso (g) da cpsula com resduo aps ignio Slidos Totais Volteis (mg/l) = Slidos Totais - Slidos Totais Fixos

4.3 Slidos Dissolvidos Totais Compreende slidos em soluo verdadeira e os em estado coloidal no retidos na filtrao. Em geral no tratamento de despejos o conhecimento do teor de slidos dissolvidos tem dois interesses principais: a) Se o despejo for biodegradvel, mas o teor de slidos dissolvidos for muito grande, o tratamento biolgico na prtica poder ser difcil devido a problemas de presso osmtica; b) Se o despejo for de origem orgnica mais no biodegradvel e a matria orgnica for solvel de nada valero os tratamentos de decantao simples, tendo que se partir, por exemplo, precipitao qumica. As interferncias que podem ocorrer so as mesmas contidas no item Slidos Totais. 4.3.1 Material Utilizado - Cpsula de porcelana; - Proveta de 100mL; - Luva de amianto; - Mufla; - Banho- maria; - Estufa; - Dessecador; - Filtro de bomba a vcuo; 4.3.2 Procedimento A amostra deve ser rigorosamente agitada com a finalidade de remover todas as partculas assentadas no fundo do frasco, assegurando a incluso total dos slidos contidos na amostra; Uma poro homognea de amostra de volume adequado filtrada vcuo por filtro de fibra de vidro, transferida quantitativamente para uma cpsula de evaporao tarada, evaporada em banho-maria e seca em estufa temperatura de 180 C. O aumento de peso em relao ao peso da cpsula vazia corresponde a slidos dissolvidos totais.Na pesagem da cpsula, esperar estabilizar a temperatura da mesma.

A filtrao dever ser executada de modo que no se perda nenhum volume de amostra; Para a potabilidade da gua o valor de Slidos Dissolvidos Totais no deve ser maior que 1000 mg/l. 4.3.3 Resultados Slidos Dissolvidos Totais (mg/l) = (P1 - P) x 1000000 V amostra (mL) Onde: P = Peso (g) da cpsula vazia P1 = Peso (g) da cpsula com resduo 4.4 Slidos Dissolvidos Fixos E Volteis Compreende slidos em soluo verdadeira e os em estado coloidal no retidos na filtrao. Em geral no tratamento de despejos o conhecimento do teor de slidos dissolvidos tem dois interesses principais: a) Se o despejo for biodegradvel mas o teor de slidos dissolvidos for muito grande, o tratamento biolgico na prtica poder ser difcil devido a problemas de presso osmtica; b) Se o despejo for de origem orgnica mais no biodegradvel e a matria orgnica for solvel de nada valero os tratamentos de decantao simples, tendo que se partir, por exemplo, precipitao qumica. As interferncias que podem ocorrer so as mesmas contidas no tem Slidos Totais, alm da perda de CO2 e compostos minerais volteis durante a ignio. 4.4.1 Procedimento O resduo obtido na determinao de slidos dissolvidos totais submetido ignio a 500 50 C. O material restante representa slidos dissolvidos fixos. Slidos dissolvidos volteis obtido por diferena entre os valores de slidos dissolvidos totais e slidos dissolvidos fixos. O mtodo requer alguns cuidados na filtragem da amostra, onde deve-se lavar bem os acessrios de filtrao para retirar todo o slido que possa estar contido nesses materiais. Ter cuidado ao retirar a cpsula da mufla, podendo, s vezes, ocorrer choque trmico e consequentemente dano cpsula.Sempre ao manusear a mufla no esquecer de usar luva de amianto.. 4.4.2 Resultados Slidos Dissolvidos Fixos (mg/l) = (P2 - P) x 1000000 V amostra (mL) Onde: P = Peso (g) da cpsula vazia P2 = Peso (g) da cpsula com resduo aps ignio Slidos Dissolvidos Volteis (mg/l) = Slidos Dissolvidos Totais - Slidos Dissolvidos Fixos

4.5 Slidos Suspensos Totais

Slidos em suspenso so os que tem partculas superiores a 1 m. So definidos como em soluo para anlise, os slidos em soluo verdadeira e os em estado coloidal ambos com partculas inferiores a 1 m. Na prtica slidos suspensos so aqueles possveis de serem retidos em anlise de laboratrio por uma filtrao. So, pois, todos os slidos em estado grosseiro. As interferncias que podem ocorrer so as mesmas contidas no tem Slidos Totais. 4.5.1 Material Utilizado - Cadinho de Gooch; - Proveta de 100mL; - Luva de amianto; - Mufla; - Estufa; - Dessecador; - Filtro de bomba a vcuo; - Pina metlica; - Papel filtro; 4.5.2 Procedimento Uma poro homognea de amostra de volume adequado filtrada vcuo por filtro de fibra de vidro em cadinho de Gooch e secar em estufa temperatura de 103-5 C. O aumento de peso em relao ao peso do cadinho vazio corresponde a slidos suspensos totais. Amostras com poucas quantidades de slidos suspensos, principalmente amostras de gua, requerem volumes em torno de 200 mL. Observar se o papel filtro contem rasuras e furos. Ao retirar o papel filtro da placa porosa com pina metlica, deve-se tomar o cuidado de no entrar em contato com a parte que contm o filtrado. 4.5.3 Resultados Slidos Suspensos Totais (mg/l) = (P1 - P) x 1000000 V amostra (mL) Onde: P = Peso (g) do cadinho de Gooch com papel filtro P1 = Peso (g) do cadinho de Gooch com papel filtro e resduo 4.6 Slidos Suspensos Fixos e Volteis Slidos em suspenso so os que tem partculas superiores a 1 m. So definidos como em soluo para anlise, os slidos em soluo verdadeira e os em estado coloidal ambos com partculas inferiores a 1 m. Na prtica slidos suspensos so aqueles possveis de serem retidos em anlise de laboratrio por uma filtrao. So, pois, todos os slidos em estado grosseiro. As interferncias que podem ocorrer so as mesmas contidas no tem Slidos Totais, alm da perda de CO2 e compostos minerais volteis durante a ignio. 4.6.1 Procedimento O resduo obtido na determinao de slidos suspensos totais submetido ignio a 500 50 C. O material restante representa slidos suspensos fixos. Slidos suspensos volteis obtido por diferena entre os valores de slidos suspensos totais e slidos suspensos fixos.

Na manipulao da amostra e ignio da mesma,no esquecer de usar luvas de amianto. Esperar a estabilizao da temperatura antes de se iniciar a pesagem. 4.6.2 .Resultados Slidos Suspensos Fixos (mg/l) = (P2 - P) x 1000000 V amostra (mL) Onde: P = Peso (g) do cadinho de Gooch com papel filtro P2 = Peso (g) do cadinho de Gooch com papel filtro e resduo aps ignio Slidos Suspensos Volteis (mg/l) = Slidos Suspensos Totais - Slidos Suspensos Fixos