1º trimestre 2014 lição 9 um lugar de adoração no deserto

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1º Trimestre 2014 Lição 9 Um lugar de adoração no deserto

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Lição 9 - Um lugar de adoração no desertoLIÇÕES BÍBLICAS - 1º Trimestre de 2014 - CPAD - Para jovens e adultosTema: Uma Jornada de Fé - A Formação do povo de Israel e sua herança espiritualComentário: Pr. Antônio GilbertoComplementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida SilvaQuestionárioNÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS EEXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃOhttp://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm

TEXTO ÁUREOE me farão um santuário, e habitarei no meio deles (Êx 25.8).

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VERDADE PRÁTICADEUS deseja habitar entre nós, para que Ele seja o nosso DEUS e para que nós sejamos o seu povo.

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LEITURA DIÁRIASegunda- Êx 29.45,46 DEUS habita no meio do seu povoTerça- Êx 2 5-10-16 A arca de madeira de cetimQuarta- Êx 25.1 7-22 O propiciatório de ouro puroQuinta- Êx 25.23-30 A mesa de madeira de cetimSexta- Êx 26.1-14 As cortinas do tabernáculoSábado - Êx 26.31-33 O véu do tabernáculo

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Êxodo 25.1-91 - Então, falou o SENHOR a Moisés, dizendo: 2 - Faia aos filhos de Israel que me tragam uma oferta alçada; detodo homem cujo coração se mover voluntariamente, dele tomareis a minha oferta alçada. 3 - E esta é a ofertaalçada que tomareis deles: ouro, e prata, e cobre, 4 - e pano azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino, e pelos decabras, 5 - e peles de carneiros tintas de vermelho, e peles de texugos, e madeira de cetim, 6 - e azeite para aluz, e especiarias para o óleo da unção} e especiarias para o incenso, 7 - e pedras sardônicas, e pedras deengaste para o éfode e para o peitoral. 8 - E me farão um santuário, e habitarei no meio deles. 9 - Conforme tudoo que eu te mostrar para modelo do tabernáculo e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o fareis.

INTERAÇÃOO povo judeu viveu mais de quatrocentos anos no Egito. Este reino era fundamentalmente idólatra. Como era dese esperar em qualquer nação do mundo antigo, o Egito tinha templo, sacerdotes e todo um sistema religiosoque funcionava vigorosamente. Mas a nação de Israel ainda não possuía uma religião sedimentada. Portanto, ainfluência egípcia na cultura dos judeus era inevitável — vide os exemplos dos deuses egípcios como fonte deapostasia para os judeus (Ez 20.5-9; 23.3,8,19-21,27), o Bezerro de Ouro construído no Monte Sinai e a posterioradoração do bezerro de Jeroboão I. Por isso, assim como o fez no Decálogo, DEUS revelou diretamente aMoisés um modelo para a construção do Tabernáculo. Ele deixou claro que a sua habitação devia ser única, sema mistura com o paganismo do Egito.

OBJETIVOSApós a aula, o aluno deverá estar apto a:

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Conhecer as instruções para a construção do Tabernáculo.Elencar os utensílios presentes no pátio do Tabernáculo.Compreender que o Tabernáculo representava o lugar de habitação de DEUS em pleno deserto.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICAPrezado professor, para ministrar a presente lição sugerimos que você leve para a classe uma gravura doTabernáculo ou reproduza cópias para os alunos conforme a sua possibilidade. Você poderá encontrá-la naBíblia de Estudo Pentecostal, editada pela CPAD, pág. 158, ou no mapa O Tabernáculo também editado pelaCPAD. O auxílio do mapa do Tabernáculo muito o ajudará para uma apresentação do conteúdo da aula destasemana.

Resumo da Lição 9 - um lugar de adoração no desertoI - AS INSTRUÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO DO TABERNÁCULO1. O propósito divino.2. As ofertas.3. Tudo segundo a ordenança divina (Êx 25.8, 9,40).II - O PÁTIO DO TABERNÁCULO1. O pátio.2. O altar dos holocaustos. .3. A pia de bronze (Êx 30-17-21)..III - O LUGAR DA HABITAÇÃO DE DEUS1. O castiçal de ouro (Êx 25.31-40).2. Os pães da proposição e o altar do incenso (Êx 25.30).3 - O Santo dos Santos e a arca da aliança (Êx 25.10-22).

SINOPSE DO TÓPICO (1) - As instruções para a construção do Tabernáculo foram rigorosamente acatadas porMoisés segundo a ordenança divina.SINOPSE DO TÓPICO (2) - No pátio do Tabernáculo localizava-se o altar dos holocaustos e a pia de bronze.SINOPSE DO TÓPICO (3) - No interior do Tabernáculo ficavam o castiçal de ouro, os pães da proposição, oaltar do incenso, o Santo dos santos e a arca da aliança.

VOCABULÁRIOSedimentada: Processo de formação e acumulação de camadas sólidas.BIBLIOGRAFIA SUGERIDAGOWER, Ralph. Novo Manual dos Usos & Costumes dos Tempos Bíblicos. 2. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012,MERRJL, Eugene H. História de Israel no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que DEUS colocou entre asnações. 6. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Teológico“Análise Teológica (do Tabernáculo)Os materiais necessários para o Tabernáculo e as vestes sacerdotais deviam ser doados de bom grado pelopovo. A ninguém foi imposto uma dívida ou parte nos custos, mas a doação era voluntária (25.1-7, com destaquepara o v.2). A resposta ao apelo de Moisés foi sensacional. Ao contrário de muitos ministros que várias vezesimploram e bajulam por dinheiro, Moisés teve de impedir que o povo continuasse doando. Foi, sem dúvida, umagrande demonstração de generosidade por parte do povo (36.2-7)!A descrição do mobiliário do Tabernáculo começa pelas peças do centro e prossegue para as mais externas,mas não de forma sistemática. Já nos trechos que descrevem a efetiva construção, a ordem de execução difereda ordem das instruções.[...] O próprio texto de Êxodo devia nos servir de alerta contra uma excessiva interpretação alegórica doTabernáculo. Enxergar um significado oculto em cada mobiliário, tecido, corrediças e cores, em vez deexegético, não passa de especulação” (HAMILTON, Vítor P. Manual do Pentateuco: Gênesis, Êxodo, Levítico,Números e Deuteronômio. I. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp.249,50).

Revista Ensinador Cristão CPAD, n° 57, p.40.A planta do santuário, assim como os seus objetos, não seriam idealizados pelo homem, mas todo o projeto foielaborado e entregue a Moisés pelo próprio Senhor.Os recursos para a construção do local de adoração vieram do povo de DEUS. Eles foram convidados aofertarem e o fizeram com alegria (2 Co 9.7). Tem você contribuído com alegria ou por constrangimento?Segundo o Comentário Bíblico Moody o tabernáculo "simbolizava para Israel, como para nós também, grandes

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virtudes espirituais. Claramente ensinava o fato da presença de DEUS no meio do Seu povo".O tabernáculo era dividido em três partes: o Átrio, o lugar Santo e o lugar Santíssimo.O átrio era um pátio:"Farás também o pátio do tabernáculo " (Êx 27.9), um lugar cercado, reservado quemostrava os israelitas que a adoração a DEUS exige sempre santidade, separação. O acesso ao átrio era feitopor intermédio de uma única porta. Esta porta apontava para JESUS CRISTO. Nosso Redentor, certa vezdeclarou:"Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á [...] (Jo 10.9). JESUS é o único caminho queleva o homem até a presença do Todo-Poderoso (Jo 14. 6).No pátio havia duas peças principais, o altar do holocausto e a pia de bronze. Antes de realizar qualquer ação osacerdote deveria ir até a pia e ali se purificar. Ao olhar na bacia, o sacerdote poderia ver a sua imagem alirefletida e se lembrar de que era pecador e que sem purificação não poderia se chegar diante de DEUS. Somosimperfeitos e impuros, mas "o sangue de JESUS CRISTO nos purifica de todo pecado " (1 Jo 1.7). "Farás também o altar de madeira de cetim [...] (Êx 27.1). Depois de passar pela pia, o sacerdote se dirigia atéo altar do holocausto. O altar apontava para CRISTO e o seu sacrifício na cruz. Vários animais eram mortos paracobrir os pecados, todavia o sacrifício de JESUS foi único e substitutivo:"mas o Senhor fez cair sobre ele ainiquidade de nós todos " (Is 53.6).Depois de entrar no pátio, se purificar na bacia de lavar e oferecer sacrifícios pelo pecado, o sacerdote podiaentrar em um lugar ainda mais reservado, o lugar Santo. Ali ele veria a luz do castiçal de ouro (Êx 25.31-40) queapontava para JESUS CRISTO, a luz do mundo (Jo 8.12). No lugar santo também era colocada a mesa com ospães da proposição e o altar de incenso.O terceiro e último compartimento era o Santo dos Santos, um local restrito, onde somente o sumo sacerdotepoderia entrar uma única vez ao ano. Dentro deste compartimento secreto ficava a arca da aliança.

COMENTÁRIO/INTRODUÇÃO

Do capítulo 25 ao capítulo 40 do livro de Êxodo, encontramos a instituição dos métodos de adoração aDEUS entre o povo de Israel. As instruções divinas para o culto são dadas a Moisés, que as repassa aopovo; e elas consistem não só de orientação quanto à confecção de objetos a serem usados naorganização dessa adoração, mas também de orientações voltadas para a liturgia do culto a DEUS.Como afirma o Comentário Bíblico Beacon, “esta seção final do Livro do Êxodo revela a paciência deDEUS em lidar com seu povo rebelde e mostra os detalhes minuciosos que são requisitos para o povoadorá-lo”. Ou seja, a adoração equivocada, a misericórdia de DEUS e a adoração correta são osassuntos que, não por acaso, perpassam os capítulos que compreendem a última seção do livro deÊxodo. As instruções para o Tabernáculo e a apostasia do povo de Israel no deserto são episódios queestão entrelaçados não apenas cronologicamente, mas também tematicamente, porque evidenciam otremendo contraste entre a verdadeira e a falsa adoração.É chocante ver que enquanto DEUS estava manifestando a Moisés o desejo de habitar no meio dosisraelitas e dava-lhe as instruções para que houvesse um maior relacionamento dEle com o povo pormeio da instituição de um santuário, os judeus estavam envolvidos em um projeto pessoal de religião,criando seus próprios símbolos de adoração, seu próprio culto e se chafurdando no pecado. Essescapítulos mostram o contraste entre a verdadeira e a falsa adoração, entre os frutos e o espírito doverdadeiro culto a DEUS e os do falso culto. E a suma desse contraste é: enquanto o verdadeiro culto aDEUS, através do ritual dos sacrifícios e do significado dos símbolos que ele carregava, evocaarrependimento, quebrantamento, humildade e conclamava a santidade, o culto apóstata leva o povo àlicenciosidade (Ex 32.6,25).Eis a grande lição desses últimos capítulos do livro de Êxodo.A seguir, vejamos e analisemos as orientações divinas dadas a Moisés para uma verdadeira adoração aEle, e notemos como elas refletem verdades neotestamentários sobre a verdadeira adoração. Afinal, aadoração a DEUS no Antigo Testamento pode se diferenciar externamente da adoração no NovoTestamento — além, claro, do fato de contarmos hoje com um acesso maior a DEUS por meio dosacrifício perfeito e definitivo de CRISTO —, mas os princípios que subjazem na adoração a DEUS noAntigo Testamento são os mesmos no Novo Testamento.Como afirma o escritor da Epístola aos Hebreus, tudo que envolvia o ritual de adoração a DEUS noAntigo Testamento era “sombra” das verdades celestiais evidenciadas no Novo Testamento por meio deCRISTO (Hb 8.5). Ou, como bem resume a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal ao comentar essapassagem de Hebreus, “o padrão para o Tabernáculo construído por Moisés foi dado por DEUS. Era umpadrão da realidade espiritual do sacrifício de CRISTO e, deste modo, antecipava a realidade futura. [...]O Tabernáculo terrestre era uma expressão dos princípios eternos e teológicos”.Aprendamos, portanto, um pouco mais sobre a verdadeira adoração com os princípios eternossubjacentes nas instruções divinas para a construção do Tabernáculo. "E Habitarei no Meio Deles "Depois da entrega da Lei, encontramos, bem no início do capítulo 25, as primeiras instruções de DEUSa Moisés para a construção do Tabernáculo. O homem de DEUS estava já há algum tempo na presença

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divina no alto do monte, quando o Senhor começa a transmitir-lhe o projeto de um santuário a sererguido entre o povo e o propósito de sua construção: “... e habitarei no meio deles” (Ex 25.8).“Habitarei no meio deles.” Até aquele momento, DEUS já havia se manifestado várias vezes em favor deIsrael, mas não fora visto ainda “no meio deles”. Quando DEUS falava a Moisés no monte, o povoassistia a distância, impactado pela visão dos raios projetados lá de cima. Agora, porém, DEUS estádizendo que a sua presença, que os assistira até ali, estaria permanentemente no meio do arraial,representada por e habitando um santuário erguido sob sua orientação.Enfim, DEUS queria que o povo tivesse um relacionamento mais íntimo com Ele, e hoje não é diferente:Ele deseja o mesmo conosco por meio do seu SANTO ESPÍRITO, que, como asseverou JESUS, habitaem nós desde o dia em que entregamos nossa vida a CRISTO: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outroConsolador, para que fique convosco para sempre, o ESPÍRITO da verdade, que o mundo não podereceber, porque não o vê, nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará emvós” (Jo 14.16,17 — grifo meu).

COELHO, Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o Êxodo e o Caminho a Terra Prometida.Editora CPAD. pag. 88-91.

HistóriaEstritamente falando, houve três Tabernáculos históricos, cada qual tomando o lugar de seupredecessor, na maioria dos aspectos.1. Um tabernáculo provisional foi erigido após o incidente do louvor ao bezerro de ouro. Essa "barraca dereunião " não tinha nenhum ritual e nenhum sacerdócio, mas era tratada como um oráculo (Êxo. 33.7).Moisés, é claro, estava encarregado de todos os procedimentos.2. O tabernáculo sinaítico, cuja construção e equipamento foram instruídos por Yahweh.3. O tabernáculo provisional de Davi, erigido em Jerusalém como o predecessor do Templo de Salomão(II Sam. 6.12). O antigo tabernáculo (sinaítico) permaneceu em Gibeão com o altar insolente, esacrifícios continuaram sendo feitos ali (I Cro. 16.39; II Cro. 1.3).O tabernáculo de Moisés passou os seguintes processos históricos:1. Depois do incidente do bezerro de ouro, devido à intercessão de Moisés, outra cópia da lei foifornecida, o pacto foi renovado e foram coletados materiais para a construção do tabernáculo (Êxo. 36.5,6). O povo colaborou com grande generosidade, até o ponto de excesso.2. O tabernáculo foi terminado em um curto período de tempo, no primeiro dia de nisã, do segundo anoapós o Êxodo. O ritual complexo foi iniciado (Exo. 40.2).3. O tabernáculo provisional estava fora do campo, mas se tomou o centro com as várias tribosestacionadas em uma ordem específica estendendo-se para fora (Núm. Capo 2).4. O tabernáculo continuou em Siló durante o período dos juízes. Na época de Eli, o sumo sacerdote (ISam. 4.4), a arca foi removida desse local e o próprio tabernáculo foi destruído pelos filisteus. A épocaera cerca de 1050 a.C.5. Quando Samuel era um juiz, os cultos de louvor central foram movidos a Mispa (I Sam. 7.6) e então aoutros lugares (l Sam. 9.12; 10.3; 20.6).6. Nos primeiros anos de Davi, o pão da proposição era mantido em Nobe, o que implica que pelo menosparte dos móveis do tabernáculo de Moisés era mantida ali (I Sam. 21.1-6). O lugar alto em Gibeãoreteve o altar de ofertas queimadas e talvez alguns outros remanescentes do tabernáculo de Moisés (ICro. 16.39; 21.39).7. Depois de capturar Jerusalém e tomar essa cidade sua capital, Davi levou a arca da aliança àquelelugar e montou um tabernáculo provisional, no aguardo da construção do templo por seu filho Salomão.Isto foi feito no monte Sião (l Crô. 15.1; 61.1; II Sam. 6.17). Esse local também era chamado de "Cidadede Davi", pois esse rei a tomou sua capital. A época era em tomo de 1000 a C.8. Quando o templo foi construído, os móveis do antigo tabernáculo que restavam foram ali colocados, eo local sagrado e o local mais sagrado foram incorporados na estrutura do prédio novo. Assim, otabernáculo tomou-se o centro do templo.

CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 6. Editora Hagnos. pag. 308-309.DEUS cria um plano (Êx 25:9, 40; 26:30)Sempre que DEUS realiza uma obra, tem um plano, seja a construção do tabernáculo, do templo (1 Cr28:11, 12, 18, 19), de uma igreja local (Fp 2:12, 13), da vida cristã ou do ministério de indivíduos (Ef.2:10). DEUS advertiu Moisés para que fizesse tudo de acordo com os planos revelados a ele no monte(Êx 25:40; Hb 8:5).O tabernáculo na Terra era uma figura do tabernáculo celestial, onde nosso Senhor encontra-se agoraministrando a seu povo e para ele (Hb 8:1-5; 9:1). O Livro de Apocalipse menciona um altar de bronze(6:9-11), um altar de incenso (8:3-5), um trono (4:2), anciãos/sacerdotes (vv. 4, 5), lâmpadas (v. 5), um"mar " (v. 6) e querubins (vv. 6, 7), sendo que todas essas coisas encontram paralelos nos principaismóveis e utensílios do tabernáculo aqui na Terra. Um princípio básico do ministério é que devemosseguir o plano que recebemos do céu e não o deste mundo (Rm 12:2).

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WIERSBE. Warren W. Comentário Bíblico Expositivo. A.T. Vol. I. Editora Central Gospel. pag. 304.

I - AS INSTRUÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO DO TABERNÁCULO1. O propósito divino.

Os capítulos 25 a 31 apresentam as diretrizes para a construção do Tabernáculo, e os capítulos 35 a 40,a execução dessas diretrizes. Alguns pontos chamam a atenção nessas instruções divinas.

COELHO, Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o Êxodo e o Caminho a Terra Prometida.Editora CPAD. pag. 91.

O tabernáculo (no hebraico, Mishkan),"local de moradia", é local onde Yahweh torna conhecida Suapresença, por assim dizer, seu "lar longe de seu lar", onde ele trata com Seu povo e faz conhecido Seudesejo. Ver Exo. 25.8. O tabernáculo era uma tenda portátil que os israelitas carregaram nos 40 anos devagueações no deserto e durante seus anos na Terra Prometida até que Salomão construiu o PrimeiroTemplo. A época era por volta de 1450 a 950 a.C., o que significa que o tabernáculo teve uma "carreira "de cerca de 500 anos! O livro de Êxodo representa Yahweh como dando a Moisés todas as ordensnecessárias para a construção e os cultos do Tabernáculo, incluindo suas medições e especificações(Êxo. caps. 2527) e um diminuto relato de sua execução (Êxo. 36.8- 38.1). O relato no Êxodo informa-nos que, após a entrega da Lei no Sinai, Yahweh ordenou que artesãos especiais construíssem a tendae seus móveis de materiais doados pelo povo (Exo, 31.11; 35.36.7). O local onde Yahweh manifestouSua presença também era chamado de "Tenda da Reunião " (Êxo, 29.42-45).Propósitos do Tabernáculo. O principal propósito desta estrutura é explicado em Êxo, 25.8, 21,22:" ...para que eu (Yahweh) possa habitar no meio deles"; "... dentro dela porás o Testemunho...";" ... ali vireia ti ... falarei contigo acerca de tudo o que eu te ordenar para os filhos de Israel".O tabernáculo, como o templo posterior, tinha o objetivo de centralizar o louvor de Israel, evitando quemuitos "oráculos " lá fora, que poderiam corromper os cultos a Yahweh ou permitir alguma espécie desincretismo, se misturassem com influências pagãs. Altares isolados (ver Gên. 12.7, 8) onde render suaautoridade àquela investida no tabernáculo. Isto não aconteceu de uma forma absoluta.

CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 6. Editora Hagnos. pag. 308.25:1—40: 38 DEUS no meio de seu povo O último versículo do livro de Êxodo é a chave para a seçãofinal: “De dia, a nuvem do Senhor repousava sobre o tabernáculo, e, à vista de toda a casa de Israel, em

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todas as suas jornadas” (40:38). Este versículo é importante, pois a última parte do livro trata do lugar dahabitação de DEUS, o tabernáculo (25:1— 31:18); de como Israel quebrou a aliança e DEUS ameaçouse retirar do meio deles (32:1—34:35); e. por fim, da presença permanente de DEUS no meio de seupovo ao longo de toda a jornada até a terra prometida. O tabernáculo, o lugar da habitação de DEUS é,agora, o local onde ele se manifesta (35:1—40: 38).25:1—31: 18 O planejamento do tabernáculo - DEUS dá ordens para a construção de um lugar deadoração. Uma vez que o povo estava viajando pelo deserto a caminho da terra prometida, esse lugar deadoração deveria ser desmontável e móvel como o restante do acampamento israelita.Os vários nomes usados na Bíblia para esse lugar de adoração nos ajudam a entender seu papel nomeio do povo. Ele é chamado de santuário (25:8a), ou seja, um lugar sagrado e um centro visível deadoração. Também recebe o nome de tabernáculo (25:9; 26:1), uma palavra que significa “tenda” emlatim e descreve a aparência desse santuário. Mas, no hebraico, o significado mais exato do termotraduzido como “tabernáculo” é o verbo “habitar”, lembrando que o santuário simboliza a habitação deDEUS no meio do povo (25:8). Essa tenda (26:7,11-14,36) seria o local onde DEUS se encontraria comseus adoradores ali reunidos. Daí o nome tenda da congregação (27:21). Por fim, também é chamado detabernáculo do Testemunho (38:21), pois as tábuas da lei guardadas nesse local eram conhecidas comotábuas do Testemunho (31:18).Moisés recebe instruções detalhadas para a construção do tabernáculo e seus utensílios. Combinandoas informações encontradas nos capítulos 25—28, 30 e 35— 40, podemos deduzir que o tabernáculo eradividido em duas partes:• Um átrio externo (27:9-17; 38:9-20) medindo 100 côvados de comprimento e cinqüenta côvados delargura (45 x 22,5 metros). Essa área cercada indicava a exclusão dos gentios do tabernáculo.Era aberta apenas para israelitas e para aqueles que haviam se identificado com o povo de DEUS pelacircuncisão.Nesse átrio ficava a bacia de bronze (30: 17-21; 38:8) e o altar revestido de bronze para os holocaustos(27:1-8; 38:1-7).• O tabernáculo propriamente dito (26:1-37; 36:8-38) medindo trinta côvados de comprimento, dezcôvados de largura e dez côvados de altura (13,5 x 4,5 x 4,5 m).Essas medidas não são especificadas claramente, mas podem ser deduzidas dos detalhes fornecidosem 26:15-23. (Vinte tábuas, cada uma com um côvado e meio de largura, num total de trinta côvados.Cada tábua tinha dez côvados de comprimento.) o tabernáculo em si era dividido em dois cômodos: oSanto Lugar medindo vinte côvados por dez (9 x 4,5 m) e o Santo dos Santos, medindo dez côvados pordez (4,5 x 4,5 m).No Santo Lugar ficavam três objetos revestidos de ouro: a mesa dos pães da proposição (25:23-30;37:10-16), um candelabro com sete hastes (25:31-40; 37:17-24) e o altar de incenso (30:1-10; 37:25-29).Estes três objetos são associados a conceitos do NT. JESUS se refere a si mesmo como pão da vida(Jo 6:32,35) e luz do mundo (Jo 8:12) e sumo-sacerdote que apresenta nossa oração ao pai, nossointercessor(Rm 8.34). Também a oração (representada pelo incenso) deve ser o modo de vida do cristão(l Ts 5:17).O Santo dos Santos abrigava a arca da aliança que simbolizava a presença de DEUS (25: 10-22; 37:1-9)e continha as duas tábuas da lei, um pote de maná e o bordão de Arão que havia florescido (cf. Ex16:33; Nm 17:10; tb. Hb 9:4). O maná e o bordão de Arão eram uma lembrança de como DEUS haviaconduzido os israelitas e provido suas necessidades. Esses objetos serão descritos em detalhes maisadiante.

Abel Ndjerareou. Comentário Bíblico Africano. Êxodo. Editora Mundo Cristão. pag.121-122.

(Observação minha - Ev. Luiz Henrique) - As tábuas representavam DEUS pai que deu a lei aos israelitas; omaná representava JESUS o pão descido do céu e a vara de Arão que floresceu representava o ESPÍRITOSANTO que dá vida e revelação a tudo que o Pai projeta e o filho realiza.

2. As ofertas.

O primeiro deles é que esse santuário, onde DEUS estaria habitando no meio do seu povo, deveria serconstruído com ofertas espontâneas (Êx 25-2). As ofertas deveriam ser voluntárias. Essa mesmaorientação é vista em outras passagens bíblicas relativas a ofertas alçadas (1 Cr 29.17; 2 Co 9.7). Issonos ensina que o princípio basilar para encetar qualquer relação mais íntima do homem com DEUS é adisposição sincera do coração. Não se pode construir um relacionamento com DEUS sem esse iteminicial. Ele vem antes de qualquer “tijolo” a ser colocado e permanece durante todo o processo, porque,como bem disse Davi, ainda que tenhamos um templo belo e o sacrifício que levemos ao altar sejaperfeito, se não há, antes de tudo, esse coração aberto, sensível e voltado para DEUS, não adiantanada: “Os sacrifícios para DEUS são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não

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desprezarás, ó DEUS” (SI 51.17).COELHO, Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o Êxodo e o Caminho a Terra Prometida.Editora CPAD. pag. 91.

Êx 25.2 Que me tragam oferta. Várias oferendas faziam-se necessárias. A edificação da primeiracongregação da tradição judaico-cristã exigiu generosas oferendas por parte do povo, porque o desertonão dispunha de recursos próprios para tal edificação. Grande parte derivar-se-ia das coisas que osegípcios tinham dado aos israelitas, mediante uma generosidade forçada. Ver Êxo. 3.22; 11.2. Moisés,pois, exortou o povo de Israel a sacrificar parte dessas riquezas em favor da ereção do santuário portátil,o tabernáculo.As ofertas seriam voluntárias, inspiradas pela generosidade espiritual. Ver Êxo. 35.29. A gratidão inspirao homem à generosidade. Fazer parte de algo maior do que o próprio indivíduo abre o seu coração para agenerosidade. Posteriormente, quando o templo foi renovado (I Reis 12.4,5), ofertas voluntáriasnovamente acudiram à necessidade. DEUS ama a quem dá com alegria (II Cor. 9.7).“A ereção de santuários é uma das melhores ocasiões para os homens mostrarem sua gratidão a DEUS,dando-Lhe algo que lhe pertence, abundante e liberalmente” (Ellicott, in loc.).Êx 25.3 Ouro, prata e bronze. Três metais preciosos, alistados segundo a ordem de seu valor. Todos ostrês metais, do mais dispendioso ao mais barato, serviriam para o fabrico de itens do templo. Cf. ametáfora de Paulo sobre os materiais de edificação na vida espiritual (I Cor. 3.12 ss.). Os homens maispobres, que não pudessem doar nem ouro e nem prata, podiam dar cobre. Cada dádiva teria suautilidade; e cada indivíduo seria abençoado por dar o que pudesse.Israel Tinha Recursos Próprios: Aquilo que eles tinham tomado dos egípcios (Êxo. 3.22; 11.2). Tambémdevemos pensar no que eles tinham acumulado durante o exílio, e também o que haviam tomado dosamalequitas como despojo (Êxo. 17). Ver em Êxo. 35.22,24 o que seria possível amealhar. O ferro não émencionado, pois esse metal limitar-se-ia ao fabrico de instrumentos agrícolas e armas de guerra. Atenda, um lugar pacífico, não precisaria de um metal usado em matanças.Tipos. Os eruditos cristãos exageram sobre a questão dos tipos envolvidos no tabernáculo. Dou apenasalguns exemplos disso, Os materiais e suas cores recebem sentidos simbólicos: o ouro (a deidade emsuas manifestações, e até mesmo a deidade de CRISTO, João 1.1,14). A prata (a redenção, Êxo. 30.12-16; 38.27). O bronze (julgamento, como foi do caso do altar e da serpente de bronze, Núm. 21.6-9).

CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 413.2. Todo homem cujo coração o mover. Esta é a maneira pitoresca do hebraico expressar “todo homemque desejar”: o indivíduo não o podia evitar.3. Ouro, prata e bronze. A última palavra seria melhor traduzida “cobre”. Driver ressalta que há umprincípio definido pelo qual a proximidade a DEUS está relacionada ao valor do metal usado. A Arabá, aosul do Mar Morto, era rica em minas de cobre: o ouro também era encontrado na península do Sinai. Se,como é provável, os midianitas fossem mineiros, Israel teria fácil acesso aos metais: além disso, o“despojo” do Egito, quando da partida, deve ser levado em conta (12:35). O fato de um povo nômadeviver em tendas não implica em que não possua objetos preciosos: testemunha disso são os valiosos eraros tapetes em algumas tendas orientais hoje em dia. A despeito da opinião de Hyátt, a ausência dequalquer menção ao ferro nesta passagem é provavelmente uma indicação de uma data remota decomposição.

R. Alan Cole, Ph. D. ÊXODO Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 182-183.“Fala aos filhos de Israel que me tragam uma oferta alçada”. E havia todas as razões do mundo para queeles fizessem isto, pois (v. 1): Quem solicitou foi o próprio DEUS, o DEUS que não somente os tinhaengrandecido, mas os tinha enriquecido com os despojos dos egípcios. Ele os tinha instruído a tomarempréstimos, e tinha predisposto os egípcios a emprestar, de modo que por Ele eles tinham a suariqueza, e por isto era adequado que a devotassem a Ele e a usassem por Ele, desta maneiraproporcionando um reconhecimento agradecido dos favores que tinham recebido. Observe, em primeirolugar, que o melhor uso que podemos fazer da nossa riqueza terrena é honrar a DEUS, com ela, emobras de piedade e caridade. Em segundo lugar, que quando formos abençoados com algum sucessonotável nos nossos negócios, e tivermos recebido, como dizemos, um favor, pode-se, com razão,esperar que devamos fazer alguma coisa extraordinária para a glória de DEUS, consagrando o nossoganho, em alguma proporção razoável, ao Senhor de toda a terra, Miquéias 4.13. O santuário que deviaser erigido destinava-se ao beneficio e conforto do próprio povo, e por isto eles deveriam arcar com asdespesas para a sua construção. Eles teriam sido indignos do privilégio, se tivessem reclamado destaincumbência. Eles podiam muito bem permitir-se oferecer livremente, para a honra de DEUS, enquantovivessem livremente e sem despesas, tendo alimentos para si mesmos e para suas famílias, quechoviam diariamente do céu sobre eles. Também devemos reconhecer que tudo o que temos é devido àgenerosidade de DEUS, e por isto devemos usar tudo para a sua glória. Uma vez que vivemos por Ele,devemos viver para Ele.Esta oferta deveria ser oferecida voluntariamente, e de coração, isto é: Não lhes foi prescrito o que ou

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quanto deveriam dar, mas este particular foi deixado a critério da sua generosidade. Assim, elespoderiam demonstrar a sua boa vontade para com a casa de DEUS, e as suas funções, fazendo todasas coisas com uma santa emulação. O zelo de poucos estaria estimulando a muitos, 2 Coríntios 9.2.Nós devemos perguntar, não somente “O que devemos fazer?”, mas “O que podemos fazer, por DEUS?”Seja o que for que eles dessem, deveriam dá-lo alegremente, não reclamando e com relutância, pois“DEUS ama ao que dá com alegria”, 2 Coríntios 9.7. Podemos considerar aquilo que é colocado aserviço de DEUS, como sendo bem empregado.Aqui é especificado o que eles deveriam oferecer (w. 3-7): Todas as coisas para as quais haveria razãode ser, no tabernáculo, ou para o seu serviço. Tudo o que foi provido era muito rico e elegante, e omelhor do seu tipo. Pois DEUS, que é o melhor, deve receber o melhor.O próprio DEUS forneceria o modelo a Moisés: “Conforme tudo o que eu te mostrar”, v. 9. DEUS lhemostrou um modelo exato do tabernáculo, em miniatura, ao qual ele devia obedecer, em todos ospontos. Da mesma maneira, Ezequiel viu a forma de uma casa e a sua figura, Ezequiel 43.11. Observeque o que quer que seja feito a serviço de DEUS deve ser feito segundo a sua orientação, e não de outramaneira. Quando Moisés, no início do livro de Gênesis, teve que descrever a criação do mundo, emboraisto fosse uma criação tão grandiosa e curiosa, feita de tal variedade e quantidade de detalhes, ele fezum relato muito curto e genérico, em nada comparável com o que a sabedoria deste mundo teriadesejado e esperado de alguém que escrevia por revelação divina. Mas, quando ele passa a descrever otabernáculo, ele o faz com a maior meticulosidade e precisão imagináveis. Aquele que não nos explicouas linhas e os círculos do globo, o diâmetro da terra, ou a altura e a magnitude das estrelas, nos contou,detalhadamente, a medida de cada tábua e cortina do tabernáculo. Pois a igreja de DEUS e a suareligião instituída são mais preciosas para Ele, e mais importantes do que todo o restante do mundo. Eas Escrituras foram escritas, não para nos descrever as obras da natureza, das quais uma visão geral ésuficiente para nos levar ao conhecimento e ao serviço do Criador, mas para nos familiarizar com osmétodos da graça, e aquelas coisas que são puramente questões de revelação divina. A bem-aventurança da nação futura é mais completamente representada sob a noção de uma nova Jerusalémdo que sob a noção de novos céus e nova terra.

HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Gênesis a Deuteronômio. Editora CPAD. pag.312.

A criação da Terra e de tudo o que foi criado por DEUS no início não era para ser copiado pelo homem,mas a criação do tabernáculo (figura do verdadeiro) deveria ser mencionada em detalhes para fosse reproduzidopelo homem, construindo o tabernáculo. (obs. Ev. Henrique)

As Ofertas para a Construção do Tabernáculo (25.1-9; cf. 35.4-19)Antes da construção de um lugar de habitação para DEUS, o povo teria de levar suas ofertas. Cadaisraelita daria conforme o coração o movesse voluntariamente. A oferta para a casa de DEUS não eraum imposto, mas uma doação de livre e espontânea vontade.Os metais preciosos que Israel possuía nesta época eram provenientes da riqueza dos ancestrais e dosricos presentes recebidos dos egípcios na saída do Êxodo. A pilhagem que os israelitas realizou entreos amalequitas angariou mais riquezas. A provisão de ouro foi abundante; também levaram prata ecobre (bronze, provavelmente).O azul, a púrpura e o carmesim se referiam a fios de linho dessas cores. O linho fino era uma linhamacia e branca torcida da fibra do linho. Pêlos de cabras eram comumente usados para confeccionartendas, e tais materiais ainda hoje são utilizados para esse fim no Oriente Próximo.O norte da África era famoso por suas peles de carneiros tintas de vermelho; Israel trouxe estesmateriais do Egito. Visto que os texugos não eram naturais do norte da África, é provável que a palavraoriginal se refira a alguma criatura marinha (cf. NVI, nota de rodapé; “peles finas”, ARA; NTLH). Amadeira de cetim provinha da acácia, árvore encontrada com abundância na península do Sinai.A descrição do azeite para a luz é mais detalhada em 27.20. As especiarias eram necessárias parafazer o óleo da unção e o incenso. Não está claro o que seriam as pedras sardônicas.Israel tinha de fazer um santuário no qual DEUS habitaria. Embora o Senhor não possa ser contido emuma habitação, era do seu agrado se manifestar por meio de um edifício. O santuário seria feito deacordo com o modelo do tabernáculo mostrado no monte (9; cf. Hb 8.5).O santuário, ou santo lugar, era alusão geral à totalidade das instalações do edifício, inclusive o pátio, aopasso que o termo tabernáculo ou “Tenda do Encontro” (27.21, NVI) se aplicava somente à tenda.Mais tarde, o nome “templo” foi aplicado ao santuário depois de ficar mais permanentemente situado emdeterminado local (1 Sm 1.9; 3.3).

Leo G. Cox. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 1. pag. 206-207.3. Tudo segundo a ordenança divina (Êx 25.8, 9,40)

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O segundo ponto é que o Tabernáculo também não poderia ser feito de qualquer jeito. Seus detalhesnão foram entregues ao gosto de Moisés ou do povo. Não! O Tabernáculo deveria ser construídoseguindo as minuciosas diretrizes divinas: “Conforme tudo o que eu te mostrar para modelo dotabernáculo e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o fareis” (Êx 25.9). DEUS nãohabitaria no meio do povo em um Tabernáculo construído como o povo queria, mas em um Tabernáculoconstruído como Ele queria.O modelo tanto do santuário como de seus utensílios foi dado pelo próprio DEUS. E justamente porcausa desse modelo preestabelecido, as ofertas alçadas também teriam que se enquadrar dentro deuma lista predeterminada pelo Senhor (Ex 25.3-7). O povo deveria ofertar espontaneamente, mas nãopoderia ofertar qualquer coisa. Ofertar espontaneamente não significa ofertar o que você quer, masofertar porque você quer.Isso nos ensina que não podemos nos relacionar com DEUS e chegar a Ele como nós queremos, massegundo os parâmetros estabelecidos por Ele para as nossas vidas. Não podemos apresentar ao altarde DEUS qualquer coisa, mas só aquilo que lhe agrada, que está dentro de sua vontade. Mais à frente,vemos DEUS afirmando que não receberia sacrifícios com animais imperfeitos nem aceitaria fogoestranho no seu altar (Lv 1.1-3; 10.1-3). Ou seja, a verdadeira adoração se dá segundo os parâmetrosestabelecidos pelo próprio DEUS, os quais nos são expressos pela sua Palavra. Por exemplo: sópodemos chegar a DEUS por meio de CRISTO (Jo 14.6); a verdadeira adoração deve ser em espírito eem verdade (Jo 4.23); o nosso culto deve ser racional (Rm 12.1); devemos envolver todo o nosso ser naadoração a Ele (SI 103.1; Rm 12.1); nosso zelo diante de DEUS deve ser com entendimento (Rm 10.2);devemos viver uma vida de santidade (Hb 12.14); devemos pedir a DEUS somente o que está dentro dasua vontade (1 Jo 5-14); devemos fazer tudo para glória de DEUS (1 Co 10.31); devemos colocar emprimeiro plano em nossas vidas o Reino de DEUS e a sua justiça (Mt 6.33); em tudo o que fizermos devehaver uma intenção pura e genuína norteada pelo verdadeiro amor (1 Co 13.1-7); tudo que ocorrer noculto público deve ser “para edificação” (1 Co 14.26); o culto público deve ter louvor, Palavra emanifestação sadia de dons (1 Co 14.26); tudo deve ser feito “com decência e ordem” (1 Co 14.40); etc.

COELHO, Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o Êxodo e o Caminho a Terra Prometida.Editora CPAD. pag. 91-92.

A ORDEM DIVINAEste capítulo é o começo de um dos mais ricos filões da mina inesgotável de inspiração—um veio noqual cada pancada do alvião (enxadão ou picareta) descobre riquezas incontáveis. Sabemos qual é oúnico alvião com o qual podemos trabalhar numa tal mina, a saber, o ministério distinto do ESPÍRITOSANTO. A natureza humana nada pode fazer aqui. A razão é cega e a imaginação completamente inútil;a inteligência mais elevada, em vez de estar em estado de interpretar os símbolos sagrados, parece-semais a um morcego ante o resplendor do sol, chocando-se contra os objetos que é inteiramente incapazde discernir. Devemos obrigar a razão e a imaginação a ficarem a parte, enquanto, com um coraçãopuro, um olhar sensato e pensamentos reverentes entramos nos recintos santos e contemplamosfixamente o mobiliário cheio de significado. DEUS, o ESPÍRITO SANTO é o único que nos pode guiaratravés dos recintos da casa do Senhor e de interpretar para as nossas almas o verdadeiro significadode tudo que se apresenta à nossa vista. Querer dar a sua explicação com o auxílio de faculdades nãosantificadas seria mais absurdo do que tentar reparar um relógio com as tenazes e o martelo de umferreiro."As figuras das coisas que estão no céu " (Hb 9:23) não podem ser interpretadas pela mentenatural, ainda mesmo a mais cultivada. Devem ser lidas à luz do céu.O mundo não tem nenhuma luz que possa revelar as suas belezas. Aquele que produziu as figuras é oúnico que pode explicar o que elas significam. E Aquele que deu os símbolos é quem pode interpretá-los.Para a vista do homem parecerá que há irregularidade na maneira como o ESPÍRITO apresenta omobiliário do tabernáculo; mas, na realidade, como poderia esperar-se, existe a mais perfeita ordem, aprecisão mais notável e a exatidão mais minuciosa. Desde o capítulo 25 ao capítulo 30, inclusive, temosuma parte distinta do Livro do Êxodo. Esta parte subdivide-se em duas partes, das quais a primeiratermina no versículo 19 do capítulo 27, e a segunda no fim do capítulo 30. A primeira começa com adescrição da arca do concerto, dentro do véu, e termina com o altar de bronze e o átrio no qual o altardevia ser posto. Quer dizer, dá-nos, em primeiro lugar, o trono do juízo do Senhor, sobre o qual Ele seassentava como Senhor de toda a terra; e este trono conduz-nos àquele lugar onde o Senhor encontra opecador em virtude e com base na obra de uma expiação consumada. Depois, na segunda parte temosa maneira de o homem se aproximar de DEUS—os privilégios, as honras, e as responsabilidadesdaqueles que, como sacerdotes, podem aproximar-se da presença Divina para prestarem culto egozarem da Sua comunhão. Deste modo a ordem é perfeita e bela. Como poderia ser de outro modo,visto que é divinal A arca e o altar de bronze apresentam, em certo sentido, dois extremos. A primeiraera o trono de DEUS estabelecido em "justiça e juízo " (SI 89:14). A última era o lugar onde o pecadorpodia aproximar-se, porque "a misericórdia e a verdade " iam adiante do rosto de Jeová. O homem, por

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si mesmo, não ousava aproximar-se da arca para se encontrar com DEUS, porque o caminho dosantuário não estava ainda descoberto (Hb 9:8).Porém, DEUS podia vir ao altar de bronze para encontrar o pecador."A justiça e o juízo " não podiamadmitir o pecador no santuário; mas a misericórdia e a verdade podiam fazer sair DEUS—não envoltonaquele resplendor irresistível e majestade com que costumava brilhar do meio das colunas místicas doSeu trono— "os querubins de glória "—, mas rodeado daquele ministério gracioso que nos éapresentado, simbolicamente, no mobiliário e nas ordenações do tabernáculo.Tudo isto nos pode muito bem recordar o caminho que percorreu Aquele bendito Senhor que é o antítipode todos estes símbolos - a substância destas sombras. Ele desceu do trono eterno de DEUS no céuaté à profundidade da cruz no Calvário. Deixou toda a glória do céu pela vergonha da cruz, a fim de poderconduzir o Seu povo remido, perdoado e aceito por Si Mesmo, e apresentá-lo inculpável diante daquelepróprio trono que Ele havia abandonado por amor deles. O Senhor JESUS preenche, em Sua própriaPessoa e obra, todo o espaço entre o trono de DEUS e o pó da morte, assim como a distância entre opó da morte e o trono de DEUS.N'Ele DEUS desceu, em perfeita graça, até ao pecador, e n'Ele o pecador é conduzido, em perfeitajustiça, até DEUS. Todo o caminho, desde a arca ao altar, está marcado com as pegadas do amor; etodo o caminho desde o altar de bronze até a arca de DEUS estava salpicado com sangue da expiação;e todo adorador ao passar por esse caminho maravilhoso vê o nome de JESUS impresso em tudo quese oferece à sua vista. Que este nome venha a ser o mais precioso de nossos corações! Vamosproceder agora ao exame dos capítulos que se seguem.É interessante notar que a primeira coisa que o Senhor revela a Moisés é o Seu propósito gracioso de terum santuário ou santa habitação no meio do Seu povo — um santuário formado de materiais queindicavam CRISTO, a Sua Pessoa, a Sua obra, e o fruto precioso dessa obra, como os vemos à luz, nopoder e diversas mercês do ESPÍRITO SANTO. Além disso, estes materiais eram o fruto fragrante dagraça de DEUS — as ofertas voluntárias de corações consagrados. Jeová, cuja Majestade o céu doscéus não poderia conter (l Rs 8:27), achava o Seu agrado em habitar numa tenda erigida para Si poraqueles que nutriam o desejo ardente de saudar a Sua presença no meio deles. Este tabernáculo podeser considerado de duas maneiras; primeira, como uma "figura das coisas celestiais"; e, segunda,como uma figura profundamente significativa do corpo de CRISTO. Os vários materiais de que secompunha este tabernáculo serão apresentados à nossa consideração à medida que formosdesenrolando o assunto. Portanto, vamos considerar os três assuntos mais importantes que estecapítulo põe diante de nós, a saber: a arca, a mesa e o castiçal.

C. H. MACKINTOSH. Estudos Sobre O Livro De Êxodo. Editora Associação Religiosa Imprensa da Fé.Um santuário. Ou seja, o tabernáculo, lugar onde a presença de DEUS poderia manifestar-se de modoespecial. O termo santuário refere-se á inteira área sagrada fechada, incluindo o átrio. Foram baixadasinstruções divinas quanto à sua construção (Êxo. 25.9,40; 26.30; 27.8). DEUS foi o seu arquiteto. Otrecho de I Crô. 28.19 diz-nos que houve algum modelo divino envolvido na estrutura, e que os judeustolamente imaginaram que havia um tabernáculo paralelo mais elevado, no próprio céu, e que foi copiadono tabernáculo terrestre. Essa ideia, parecida com a dos universais e os particulares de Platão, éventilada em Heb. 9.23 ss, onde há notas completas no Novo Testamento Interpretado. “A noção de ummodelo celestial de templos, objetos de culto e leis é universal no antigo Oriente Próximo” (J. EdgarParke, in Ioc.). “Assim como a obra de criação precisou de sete dias, e assim como a edificação dosegundo templo ocupou sete anos (I Reis 6.38), assim também a ereção do tabernáculo precisou desete meses (cf. Êxo. 19.1 ss.; 24.18; 34.28; 40.17). A narrativa de Êxo. 39.1-31 divide-se em seteparágrafos, assinalados pela expressão ‘e Yahweh ordenou a Moisés’; o que também se vê em Êxo.40.17-32. O editor arranjou a série de comandos em sete seções (25.1 ss.), cada qual começando comas palavras ׳e Yahweh falou a Moisés, dizendo. Algumas das seções, por sua vez, estão subdivididasem sete partes, cada qual começando pelas palavras ‘e farás”. (J. Coert Rylaarsdam, in Ioc.). Assim, oregistro escrito foi feito com grande previsão e execução, visto estarem sendo tratadas questões degrande importância.Para que eu possa habitar no meio deles. Um lugar onde a presença divina pudesse ter comunhão comos homens, na verdade um lugar humilde em comparação com as riquezas do culto do Egito e de outrasnações, mas um lugar onde havia reais manifestações da divindade, e não próprias da idolatria. Vertambém Êxo. 29.42-46; 40.34-38 quanto à ênfase sobre a habitação entre os homens. Como é claro,isso tipificava a encarnação do Logos (João 1.1,14), a habitação maior e o acesso superior (Atos 7.48).O Tipo.Um Tipo Tríplice:1. A Igreja (o tabernáculo ou templo do Novo Testamento) é o lugar da habitação do ESPÍRITO deDEUS (Êxo. 25.8; Efé. 2.19-22).2. O tabernáculo tipificava o crente individual, por igual modo (II Cor. 6.16).3. Em seus vários itens de construções e de mobiliário, representava vários aspectos do caráter, do

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poder e das graças de CRISTO, sendo uma figura de coisas celestiais (Heb. 9.23,24).Assim, na arca, feita de madeira revestida de ouro, temos o símbolo da natureza divino-humana deCRISTO (Madeira-Humano; Ouro-Realeza). Sua lei tem paralelo na lei do ESPÍRITO, implantada nocoração do crente. A ressurreição é tipificada na vara de Arão que floresceu (Núm. 17.10). Opropiciatório ou tampa da arca refere-se à graça da expiação (lugar da presença de DEUS).

SIMBOLISMOS DO TABERNÁCULO1. Da igreja como a habitação de DEUS através do ESPÍRITO: Êxo. 25.8; Efé. 2.19-222. Do crente: II Cor. 6.163. Uma figura das coisas nos céus: Heb. 9.23,244. O propiciatório, o trono de DEUS; Seu lugar de manifestação: Gên. 3.24; Eze. 1.6; Rom. 3.155. A encarnação de CRISTO: Col. 1.196. Graus de acesso a DEUS, simbolizados por suas três cortinas e compartimentos internos. Asdivisões foram anuladas em CRISTO: Heb. 10.10 ss.7. A auto-revelação divina e o progresso em revelação: Apo. 21.3. A revelação traz a salvação como seumaior benefício.8. O tabernáculo era o centro da vida de Israel. As tribos acampavam ao redor dele. Quando substituiu otabernáculo, o Templo se tornou o centro da atenção de Israel. Na época no Novo Testamento, oESPÍRITO transforma cada pessoa em um templo e ali habita.

CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 414;416.

II - O PÁTIO DO TABERNÁCULO1. O pátio "Farás também o pátio do tabernáculo” (Êx 27.9).

DEUS ordenara que o Tabernáculo deveria ter um pátio (Ex 27.9). Esse pátio tinha formato retangular emedia cerca de 22 metros de largura por 45 metros de comprimento (Ex 27.18). Ele era cercado porcortinas e havia uma única entrada para ele. O pátio cercado por cortinas simbolizava a separação quedeve haver para a adoração a DEUS. Como bem explica Matthew Henry, “o pátio era um tipo da igreja,fechada e separada do resto do mundo, encerrada por colunas, indicando a estabilidade da igreja,

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fechada com o linho limpo, que está escrito que é a justiça dos santos (Ap 19.8). Este eram os átriospelos quais ansiava Davi e onde ele anelava residir (SI 84.2,10), e onde o povo de DEUS entrava comlouvor e agradecimentos (SI 100.4)”.A porta única de entrada para o pátio representava CRISTO, que é a única Porta de acesso a DEUS, oúnico Caminho para o céu (Jo 10.9; 14.6).

COELHO, Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o Êxodo e o Caminho a Terra Prometida.Editora CPAD. pag. 93.

TEMPLO (ÁTRIOS)Quatro átrios faziam parte do templo de Jerusalém:1. O átrio dos gentios. Era assim chamado porque os gentios podiam entrar no mesmo, mas não maisadiante, sob pena de morte. Simbólico e espiritualmente, esse átrio mostrava que os gentios tinham umacesso apenas limitado à adoração e ao serviço de DEUS. Eles não podiam adentrar o santuário, e,muito menos ainda, o Santo dos Santos. Porém, em CRISTO todas essas barreiras foram derrubadas.Agora há acesso a todos os crentes, até o trono de DEUS (Heb. 10: 19,20), por intermédio do Caminho,que é CRISTO. Temos acesso mediante o sangue de CRISTO, o novo e vivo caminho que nos foiaberto. Agora CRISTO é o nosso Sumo Sacerdote, e nós somos um reino de sacerdotes (Apo. I: 6; 5:10). Mais do que isso, o crente tomou-se um templo do ESPÍRITO de DEUS (I Cor. 3: 16), e a Igreja,coletivamente falando, é o templo para habitação de DEUS, em ESPÍRITO (Efé. 2: 19,20).2. O átrio de Israel. Os homens de Israel tinham o direito de admissão a esse átrio. Esse átriorepresentava um outro nível de acesso. Embora participassem da adoração no templo, os israelitascomuns não tinham acesso ao Santo dos Santos. Somente o sumo sacerdote, e isso mesmo apenasuma vez por ano, podia entrar ali, a fim de cumprir a expiação simbólica sobre o propiciatório. Ver Exo.30:10.3. O átrio dos sacerdotes. Era nesse átrio que ficava o altar dos holocaustos, e onde os sacerdotes elevitas exerciam o seu ministério. Esse átrio representava ainda um outro nível de acesso a DEUS,embora ainda não o mais elevado. Até mesmo o Santo dos Santos era mero símbolo e acessopreliminar. Portanto, o templo de Jerusalém, com suas muitas divisões e níveis de acesso, servia de tipode um acesso gradual a DEUS. O evangelho de CRISTO elimina todas as divisões. Ver Efé. 2: 17 ss. OESPÍRITO SANTO confere aos crentes o mais pleno acesso.4. O átrio das mulheres. Esse átrio ficava um pouco mais próximo do santuário do que o átrio dosgentios. O átrio das mulheres era posto à disposição das mulheres israelitas. No entanto, em CRISTOnão há qualquer distinção entre homem e mulher, no que concerne a privilégios espirituais (Gál, 3:28).Essa é uma doutrina revolucionária, exposta pelo cristianismo.

CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 6. Editora Hagnos. pag. 338.27:9-19.o ÁTRIO.9. O átrio do Tabernáculo. Esta área externa cercada provavelmente correspondia, como sugerido, a algocomo um “curral” . No que diz respeito ao Tabernáculo, o átrio marcava os limites externos de suasantidade (cf. os demarcadores colocados ao redor do Sinai no dia em que DEUS desceu e Se revelouali, (19:12). O futuro Templo em Jerusalém teria paredes para demarcar seus átrios (soreg). No deserto,a divisão correspondente era formada de uma série de postes que sustentavam pedaços de tecido,formando uma espécie de tela protetora como a usada hoje em dia ao redor de quadras de tênis. Seupropósito era oferecer uma área ampla ao ar livre (50m x 2Sm) onde o sacrifício pudesse ser realizado eoutros ritos de natureza pública pudessem acontecer. Como o Tabernáculo propriamente dito ocupavaapenas seis por cento da área do átrio, havia espaço de sobra, já que a época da Lei desconhecia asvastas multidões que lotavam os átrios do Templo em dias futuros (Is 1:12). Como em templos chinesesna atualidade, só se ia ao Tabernáculo de YHWH com algum propósito específico, e normalmente só porocasião de alguma festa religiosa. Em dias mais recentes, o número de átrios se multiplicou: aqui haviaapenas um.18. E cinco côvados de alto. A “cerca” ao redor do átrio parece ter tido dois metros e meio de altura(ninguém poderia olhar por sobre ela), mas possuía uma abertura em um dos lados, que funcionavacomo porta.19. Todas as suas estacas. As estacas firmavam a estrutura como , um todo, tal como o fazem hojecom grandes tendas ou toldos.

R. Alan Cole, Ph. D. ÊXODO Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 191.

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2. O altar dos holocaustos.

A primeira coisa que era vista pela pessoa que adentrava o pátio era o Altar dos Holocaustos, que erafeito de madeira de cetim (acácia) coberta de bronze e seu formato era de um quadrado com 2,25metros de cada lado por 1,35 metro de altura (Ex 27.1,2). Era ali que os animais eram imolados emsacrifício para expiação dos pecados. O sangue das vítimas era colocado nas pontas do altar e orestante dele, derramado na sua base (Lv 4.7). O Comentário Bíblico Beacon afirma que as pontasprojetadas nos quatro cantos do altar “tinham provavelmente a forma de chifre de animal”, o que faziadeles, conforme o costume da época, “símbolos de poder e proteção”. Donald Stamps acrescenta quesimbolizavam, portanto, “o poder e a proteção através do sacrifício”, conforme pode ser visto naspassagens de 1 Reis 1.50,51 e 2.28, e Salmos 18.2.Matthew Henry lembra que tanto os animais sacrificados sobre o altar como a própria constituição doaltar com madeira coberta de cobre (ou bronze, que nada mais é do que a liga de cobre e estanho)apontam para CRISTO:Este altar de cobre era um tipo de CRISTO. [...] A madeira teria sido consumida pelo fogo do céu, senão tivesse sido protegida pelo cobre. E a natureza humana de CRISTO não teria suportado a ira deDEUS, se não fosse sustentada pelo poder divino. CRISTO santificou-se pela sua Igreja, assim como oseu altar (Jo 17.9). E pela sua mediação Ele santifica os serviços diários do seu povo, que também temo direito de comer deste altar (Hb 13.10), pois ali servem como sacerdotes espirituais. Às pontas destealtar, os pobres pecadores fogem em busca de refúgio, quando a justiça os persegue, e ali estão asalvo, em virtude do sacrifício ali oferecido.Varas colocadas em argolas na estrutura do altar tinham a finalidade de propiciar o seu transporte peloslevitas (Ex 27.6,7), assim como acontecia com toda a mobília do Tabernáculo, que era móvel, com todaa sua estrutura desmontável. O altar era oco (Êx 27.8) e, como frisa o Beacon, “considerando que Israelsó devia fazer altares de terra ou com pedras naturais, sem uso de instrumentos de ferro (Ex 20.24,25),julgamos que este altar semelhante a caixa era cheio de terra sempre que Israel assentavaacampamento” e que “os animais sacrificiais eram colocados em cima da terra que enchia a armação demadeira e bronze”.As instruções de Êxodo 20.24-26 sobre a construção de altares é bastante interessante. Diz DEUS:Um altar de terra me farás e sobre ele sacrificarás os teus holocaustos, [...] [e] virei a ti e te abençoarei.E, se me fizeres um altar de pedras, não o farás de pedras lavradas; se sobre ele levantares o teu buril,

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profaná-lo-ás. Não subirás também por degraus ao meu altar, para que a tua nudez não seja descobertadiante deles.Sobre esse final, é curioso ver o cuidado de DEUS com os detalhes; especificamente aqui, o cuidadopara que alguém não se apresentasse diante dEle e do povo mostrando, mesmo que de modoinvoluntário, a sua nudez. Aliás, esse cuidado pode ser visto até na roupa dos sacerdotes, que eraextremamente composta, formal e — devido à importante função que exerciam -— tinha também, claro,a sua imponência, além dos simbolismos (Ex 28.4-43).Diante desse cuidado divino, não há como não pensar nos dias de hoje, quando muitos acham quepodem cultuar a DEUS em público (não estamos falando aqui do privado) de qualquer maneira, mesmocom roupas que revelam a sua nudez. Ninguém está dizendo aqui que as pessoas devem ir para a igrejaagora com as vestes dos sacerdotes do Antigo Testamento ou somente com roupas extremamenteformais. A questão aqui são a compostura e a decência na Casa de DEUS, que muitas vezes sãoesquecidas.Quanto aos demais detalhes dessa instrução sobre os altares em Êxodo 20, a Bíblia de EstudoAplicação Pessoal traz uma importante reflexão: [DEUS] [...] concedeu-lhes instruções específicassobre construção de altares, pois desejava controlar o modo de oferecer os sacrifícios.Para evitar que a idolatria pervertesse a adoração, DEUS não permitiu que as pedras do altar fossem dealguma forma cortadas ou modeladas. Também não permitiu que o povo construísse um altar emqualquer lugar. Tal atitude visava a impedir que iniciassem suas próprias religiões ou mudassem o modocomo DEUS desejava que as coisas fossem feitas. DEUS não é contra a criatividade, mas Ele nãoadmite que criemos a nossa própria religião.Como observa também o Comentário Bíblico Beacon, “a simplicidade do altar [de terra] fazia o homemtirar a atenção de si mesmo e das coisas materiais para [voltar-se para] o DEUS Exaltado. [...] [E] o usode pedras em sua forma natural impedia que, nesta época, Israel fizesse embelezamentos artísticos,provavelmente por causa do perigo de idolatria”. Ou seja, o princípio aqui é claro: DEUS não é contra acriatividade, mas é preciso ter cuidado para que, em nome da nossa criatividade, não percamos asimplicidade ou mesmo subvertamos o modelo bíblico do culto a DEUS. Quando DEUS permitiu queIsrael tivesse altares mais elaborados, que foram justamente o Altar dos Holocaustos e o Altar doIncenso, estes foram burilados conforme a determinação divina (Ex 27.1-8; 30.1-5).

COELHO, Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o Êxodo e o Caminho a Terra Prometida.Editora CPAD. pag. 93-96.

ALTARLugar de se entrar em contato com o poder divino, por meio de um sacrifício e de oferendas. As religiõesprimitivas supunham que o altar de uma divindade seria o lugar onde ela manifestava a sua presença. Oaltar (do latim, altus, estrutura elevada), presumivelmente chamava a atenção do poder invocado.Oferendas eram postas nessas estruturas a fim de aplacar ou solicitar o favor do deus do altar.I. Altares pagãos. Eram de muitos tipos, formatos e dimensões. Na Idade do Bronze Antiga, algunsaltares eram de meras pedras arrumadas. Na Idade do Bronze Moderna, alguns altares eramretangulares, feitos de tijolos ou de pedras, erguidos com cimento de argila. Alguns altares eramestruturas imensas, e outros eram pequenos. Montões de pedras também serviam de altares, entre ospovos pagãos.II. Semitas. Eram similares aos altares acima descritos, em diferentes épocas. Altares foram edificadospor Noé (Gên. 8:20), Abraão, em Siquém(Gên. 12:7), Isaque, em Beerseba (Gên. 26:25), Jacó, emSiquém (Gên. 33:20) e em Betel (Gên. 35:7), Moisés, em Refidim (Êxo, 17: 15) e Horebe (Êxo, 24:4). Nacultura semita, os altares usualmente eram erigidos com propósitos sacrificiais, mas nãoexclusivamente.Muitos eram feitos de rocha natural, com canais para que escorresse o sangue; ou eram montes de terraou rochas escavadas, com valetas ao redor, com o mesmo propósito. Cria-se que o sangue derramadosobre o altar estava carregado com o poder da divindade, sendo assim útil para vários ritos depurificação e busca de poder.III. ALTAR DO TABERNÁCULO. Na verdade, dois eram os altares do tabernáculo.Um deles, que ficava na metade oriental do trio, era de «bronze.., recoberto de madeira de acácia (Exo.27:1-8). As suas dimensões eram 2,5 m x 2,5 m x 1,5 m. Era o altar dos holocaustos. Tinha chifres quese projetavam nas pontas, bem como argolas e varas para ser transportado. Não havia topo, e talvezcontasse com uma armação gradeada de metal, cheia de terra, o que explica como era resistente aofogo ali posto.O segundo desses altares era menor, com 0,5 m x 0,5 x 1,0 m, de madeira de acácia recoberto de ouro(Êxo, 30:1-10). Tinha quatro chifres e uma borda de ouro, com argolas e varas para ser transportado. Erao altar do incenso, símbolo de nossas orações e intercessões (Lev. 16: 12) - Ficava no lugar santo.

CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 1. Editora Hagnos. pag. 122-123.ALTAR (mia; local de sacrifício, plataforma elevada).

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1. O nome. A palavra comum em latim para altar era ara. Os termos altare ou altariwn, dos quais nossotermo em português deriva, são posteriores, criados no ambiente eclesiástico. Era um substantivoformado a partir do adjetivo altos, que significa “elevado” e implica na ideia de alguma estrutura alta, comum topo plano, sobre o qual eram colocadas as ofertas para uma divindade ou eram feitos sacrifícios.O termo grego comum era bomós, o qual aparentemente deriva-se de baino, “vir” ou “ir”. Assim, osignificado básico seria “aproximar”, visto que se aplicava originalmente a qualquer plataforma elevadasobre a qual se colocava algo — como, por exemplo, um estacionamento alto para carruagens (Ilíada8.441) ou a base de uma estátua (Odisseia 7.100). Aparentemente os antigos sentiram a necessidadede acrescentar o adjetivo hieros (“santo”) quando o termo bomos era usado para indicar um altarpropriamente dito. No NT, este termo grego é empregado apenas uma vez, justamente em referência aoaltar ateniense dedicado ao deus desconhecido. O termo marca a característica de Paulo de adaptar seudiscurso à sua audiência não cristã (At 17.23).O significado fundamental do termo hebraico é o local elevado onde o sacrifício era feito, embora tenhapassado a ser usado para qualquer forma de mesa de oferta, como o “altar do incenso” (Êx 30.1-10).

MERRILL C. TENNEY. Enciclopédia da Bíblia. Editora Cultura Cristã. Vol. 1. pag. 236.27:1-8. O ALTAR. Conforme ressaltado por Napier, há um constante movimento em direção ao exteriorna ordem de descrição dos objetos.Primeiro há a descrição da arca, na parte mais sagrada do Tabernáculo, e do candelabro, na parte maisampla do Tabernáculo. Aí o movimento cessou por um pouco, para descrever a construção doTabernáculo. Uma vez fora da tenda, caminhamos em direção ao altar, e ao átrio em que ele ficava.Quanto mais nos afastamos do centro, menos preciosos se tornam os materiais, e menos complexa aestrutura. Mais uma vez o simbolismo é claro.1. O altar de madeira de acácia. Para permitir sua mobilidade, o altar foi feito de chapas de madeira deacácia revestidas de placas de cobre.Era de formato quadrado, com aproximadamente 2,5 metros de lado, bem menor que o altar de cobreconstruído por Salomão, séculos mais tarde, que tinha 10 metros de lado por 5 metros de altura (2 Cr4:1). Provavelmente os altares “de terra” e “de pedras toscas” previamente mencionados (20:24,25) eramde uso estritamente local, a não ser que admitamos (como fazem alguns comentaristas) que o interiordesta estrutura oca de madeira e cobre ficasse sempre cheio de terra ou pedras não-lavradas até umaaltura apropriada, de modo a que o altar continuasse a observar as regras do livro da aliança.2. Farás levantar-se quatro chifres. Pontas em forma de chifre nos quatro cantos do altar, como eracomum à maioria dos altares antigos. Tais chifres podem ter representado, no passado, os chifres dosanimais oferecidos em sacrifício. Mais tarde passaram a ter a útil função de ganchos aos quais ossacrifícios podiam ser amarrados (SI 118:27), ou aos quais criminosos involuntários se agarrassem.Uma vez que o altar era “um santuário” , jima “cidade de refúgio” em miniatura, o réu podia-se agarrar aesses chifres, fazendo de si mesmo um sacrifício vivo, devotado a YHWH, e assim sob Sua proteção.4. Uma grelha de bronze. Esta descrição não deixa suficientemente clara a posição e o propósito dagrelha de bronze. Como a maioria dos altares, este era oco (v. 8). A grelha de bronze provavelmenterepousava sobre uma saliência na parede interior do altar, na metade de sua altura (38:4, N.T.). Nestecaso, o que se fazia com a carne era virtualmente um churrasco, permitindo que a gordura e as cinzascaíssem ao fundo do altar através da grelha. Isto explica a maneira pela qual o novo altar de Jeroboãoem Betel “se fendeu” , espalhando cinza por todo lado, para grande transtorno do rei (1 Rs 13:5), etambém porque se fizeram pás e bacias para “raspar” o altar, tal como se faz com uma lareira ouincinerador (v. 3). Isso também explica como era possível usar um altar de madeira sem que esta sequeimasse. O fogo jamais entrava em contato com a madeira, que era apenas uma armação oca. Amaioria dos comentaristas, entretanto, prefere seguir a sugestão de Driver, que afirmava que a grelha debronze era a metade inferior da parede externa do altar, que permitia a passagem de uma corrente de arpara alimentar o fogo.Este era o único altar de sacrifício no santuário israelita nos primeiros dias: o sangue era besuntado emseus “chifres” quando da expiação cerimonial, e sobre ele os holocaustos ou ofertas queimadas eramcolocados. As libações eram derramadas ao lado dele e sobre ele o sangue era aspergido. Énormalmente chamado “o altar de bronze” , em vista de sua aparência externa, embora fosse, narealidade, construído de madeira. O incenso, por outro lado, era oferecido num altar menor, que aparece,quase que como uma lembrança de última hora, em cap. 30. Este também era feito de madeira deacácia, mas revestido de ouro, não de cobre ou bronze.

R. Alan Cole, Ph. D. ÊXODO Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 189-191.

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3. A pia de bronze (Êx 30-17-21).

Mas, finalmente, havia ainda no Pátio do Tabernáculo a Pia de Bronze. Ela era utilizada para o sacrifíciode purificação (Ex 30.17-21). Essa lavagem cerimonial era feita com água constantemente substituída,já que não havia sistema de torneiras ou bicas naquela época nem algo parecido com isso émencionado no texto bíblico. Os sacerdotes deveriam se lavar sempre nele antes de ministrarem nointerior do Tabernáculo ou no Altar dos Holocaustos.Ora, a água fala de pureza e santificação, e é símbolo da ação purificadora da Palavra de DEUS (Jo15.3; 17.17; Ef 5.26,27) e do ESPÍRITO SANTO (Tt 3.4-6; 1 Co 6.11) em nossos corações (Hb 10.22; 1Pe 1.22,23). Pode simbolizar também a purificação pelo sangue de JESUS (1 Jo 1.7), uma vez que osacrifício de CRISTO nos purifica de todo pecado e nos dá acesso à constante ação purificadora doESPÍRITO SANTO e da Palavra de DEUS em nossas vidas.

COELHO, Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o Êxodo e o Caminho a Terra Prometida.Editora CPAD. pag. 96.

BACIA, BACIA DE BRONZE (provavelmente da raiz significando ser ou fazer redondo; tambémtraduzido por “panela” (I Sm 2.14; Zc 14.21) e “tribuna”, ARA; “base”, ARC; “plataforma”, NVI, “estrado”,BJ (provavelmente por causa de seu formato redondo semelhante a uma bacia, 2Cr 6.13)1. A bacia para o tabernáculo com sua base era feita de bronze (Ex 30.18, passim); continha água, demaneira que Aarão e seus filhos pudessem lavar as mãos e os pés quando adentrassem a Tenda daCongregação ou se acercassem do altar para ministrar (Êx 30.18,19); foi feita por Bezalel da tribo deJudá e Aoliabe da tribo de Dã (Êx 31.1-9) com outros homens do povo (Ex 35.10-16); e foi feita com osespelhos das mulheres que se reuniam (a palavra Hebraica sãbã sugere um grande grupo organizado)para ministrar à porta da Tenda da Congregação. Dessas mulheres Aben-ezra disse “é costume detodas as mulheres contemplar a face todas as manhãs no espelho, para que possam pentear e arrumaro cabelo, mas veja! estas eram mulheres de Israel que serviam ao Senhor, abandonaram seus deleitesterrenos e abriram mão de seus espelhos como oferta voluntária, porque eles não tinham mais uso paraelas; mas elas vinham todos os dias à porta da Tenda da Congregação para orar e ouvir as palavras dosMandamentos “(Patrick Fairbaim, The Typology of Scripture, II [ 1900], p. 25 8). Após a unção com oóleo prescrito (Êx 30.22-29; Lv 8.11) e aceitação por Moisés (Êx 39.39) foi o último artigo colocado nolugar antes que se erguesse o átrio (Êx 40.7-17). A Bíblia não explica o seu formato, tamanho,ornamentação ou transporte.

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2. No Templo de Salomão, um grande “Mar de Fundição” tomou o lugar da bacia no Tabernáculo para asabluções dos sacerdotes (2Cr 4.6). Esse “mar” tinha cinco côvados de altura, dez côvados de diâmetrode uma borda a outra, e trinta côvados de circunferência (l Rs 7.23). Alguns consideram os dois últimosnúmeros uma impossibilidade matemática (e.g. Louis Casseis, “Understanding theBible”,PresbiterianLife, Dec.1. 1966, p.13). A circunferência, porém, podia não incluir a curvatura para fora doseu formato de lírio na borda (l Rs 7.26), enquanto o diâmetro pode se referir à borda em sua parte maislarga. Havia colocíntidas (cabacinhas) por baixo de sua aba, dez em cada côvado; arcundando a baciaem duas fileiras, fundidas com a própria bacia (l Rs 7.24). De acordo com KD, “a semelhança de bois”no TM (ARC, NVI, BJ) no relato sinóptico de 2 Crônicas 4.3 está corrompido. Ele estava apoiado sobrequatro grupos de três bois de bronze, cada grupo voltado para um dos quatro pontos cardeais (l Rs7.25). Esse arranjo representava o serviço sacerdotal das doze tribos, do mesmo modo que os leões notrono de Salomão representava o serviço real. Uma bacia de basalto, posta sobre dois touros, docomeço do primeiro milênio a.C. foi achada em Carquemis (NBD, p. 718, fig. 132). A espessura dobronze era da largura da mão e tinha a capacidade de dois mil batos (l Rs 7.26). De acordo com KD aleitura “três mil batos” (2Cr 4.5) está corrompida.Além do grande mar de fundição localizado no sudeste do Templo de Hirão, de Tiro (lRs 7.13,14, 40-44),também fez dez pias de bronze, dispostas em linha entre os lados norte e sul do Templo (l Rs 7.39).Essas pias, com quatro côvados de diâmetro e contendo quarenta batos (l Rs 7.38), eram usadas paralavar os animais a serem oferecidos como oferta queimada (2Cr 4.6), e estavam assentadas sobresuportes móveis de bronze (l Rs 7.27-37). Uma estrutura similar de Chipre, c. 1150 a.C. esclarece oestudo esmerado desses suportes, encontrado em A Dictionary of the Bible editado por William Smith(cp. NBD, p. 1244 fig. 205).Devido à apostasia, o rei Acaz cortou fora os painéis dos suportes, removeu deles a bacia, e a pôssobre um pavimento de pedra (2Rs 16.17). Os caldeus quebraram o que remanesceu do mar e dossuportes e levaram o bronze para a Babilônia (2Rs 25.13). A Escritura não menciona bacia(s) nosegundo Templo, nem Josefo em seu relato da restauração feita por Heródes. B. K. Waltke

MERRILL C. TENNEY. Enciclopédia da Bíblia. Editora Cultura Cristã. Vol. 1. pag. 668-669.Êx 30. 17-21. “No templo de Salomão havia um grande tanque de forma circular, com cerca de 13,70 mde circunferência, conhecido como mar de fundição (I Reis 7.23-36). Era inteiramente feito de bronze erepousava sobre as figuras de doze bois. De acordo com II Crô. 4.6, o mar servia para as abluções dossacerdotes” (J. Edgar Park , in Ioc.). Não há certeza sobre até que ponto a antiga bacia de bronzeassemelhava-se à versão mandada fazer por Salomão, mas é bem provável que a bacia de bronze dosdias de Moisés fosse algo bem mais modesto. O texto presente, em contraste com o resto dos itens dotabernáculo, fomece-nos poucos detalhes e não dá as dimensões da bacia de bronze. O trecho de Êxo.38.8 adianta que as mulheres providenciaram o material necessário para esse item, pois contribuíramcom seus espelhos de bronze. Portanto, a bacia de bronze importou em um sacrifício para muitaspessoas.As lavagens feitas na bacia de bronze, tal como se dava com todos os demais ritos efetuados notabernáculo, deviam ser efetuadas de modo perpétuo, por todas as gerações. (Êxo. 29.42).As abluções litúrgicas dos israelitas influenciaram de modo profundo tanto o cristianismo quanto oislamismo.Água se fazia mister para as lavagens dos sacerdotes e de certas partes das vítimas sacrificadas (Êxo.29.27; Lev. 1.8,13), como também para limpeza do próprio altar, para nada dizermos sobre o chão paraonde escorria todo aquele sangue dos animais sacrificados.Seu suporte de bronze. A bacia de bronze provavelmente tinha o formato de um grande vaso ou urna, eestava apoiada sobre um pedestal. Vasos dessa natureza têm sido achados, com relativa abundância,pelos arqueólogos.A bacia de bronze é o último item do tabernáculo a ser descrito. Ficava entre o altar dos holocaustos ea entrada do Lugar santo, entrada essa tapada pelo segundo véu. Ver a ilustração sobre a planta dotabernáculo, nas notas sobre Êxo. 26.1. Naturalmente, tanto o altar dos holocaustos quanto a bacia debronze ficavam no átrio. Era essencial que a bacia ficasse próxima do altar, a fim de que os sacerdotespudessem lavar as mãos e os pés antes de entrarem no Lugar santo, depois de terem oferecidosacrifícios sobre o altar.Êx 30.19 A lavagem de mãos e pés era necessária por razões físicas e espirituais. Era mister queentrassem fisicamente limpos no Lugar santo, ao passarem pela segunda cortina. Talvez acabassem derealizar um sacrifício sobre o altar de bronze. Então teriam andado pelo átrio, cujo chão era de terra. Nãoteriam de tomar um banho de corpo inteiro, mas apenas lavarem as mãos e os pés, que maiscertamente se teriam sujado de sangue e de poeira. Ademais, não poderiam adentrar o Lugar santo semuma lavagem ritual e simbólica das mãos e dos pés. Cf. isso com João 13.10, Os sacerdotes egípcioslavavam-se duas vezes durante o dia, pela manhã, e duas vezes à noite, de acordo com Heródoto(Euterpe sive. 1.2 c. 37). Santidade de conduta (pés) e santidade de ações (mãos) era algo simbolizado

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por essas lavagens rituais.“O altar falava da salvação por meio da oferta pelo pecado; e a bacia de bronze falava da santificação,que é algo progressivo e contínuo” (John D. Hannah, in Ioc.).Êx 30.20 Para que não morram. Essas palavras dão a entender que Yahweh haveria de julgá-los com apena de morte, se deixassem de obedecer às Suas ordens quanto a esse particular. Estavam ocupadosem um serviço santo, servindo a Yahweh e aproximando-se Dele. Não podiam estar sujos, nem física enem espiritualmente. A morte também era ameaçada por motivo de outras infrações das regrasatinentes ao serviço santo. Ver Êxo. 28.35,43. “Não é exatamente fácil perceber por que a pena de mortefoi ameaçada contra a negligência acerca de certas observâncias cerimoniais, mas não acerca deoutras. Entretanto, a ablução era algo tão fácil e, provavelmente, estabelecida como uma prática faziatanto tempo, que omiti-la só poderia indicar um desrespeito intencional para com DEUS” (Ellicott, inIoc.).Quando se chegarem ao altar. Os sacerdotes deviam lavar-se antes de oferecerem algum sacrifício, e,sem dúvida, depois de terem-no oferecido, para então entrarem no Lugar santo.“Isso dá-nos conta da necessidade de termos corações puros e mãos limpas, para que nosaproximemos do altar de DEUS, se quisermos participar da adoração pública, e, em particular, paraorarmos com mãos limpas, erguidas para o alto (I Tim. 2.8; Sal. 26.6)' (John Gill, in Ioc.). Este textodeve ser comparado com Tito 3.5, que nos dá uma versão cristianizada dessa necessidade.Êx 30.21 Este versículo repete a injunção sobre as lavagens, e, então, adiciona a ordem agora familiarque esse rito deveria prosseguir perpetuamente, por todas as gerações dos filhos de Israel. Outro tantotem sido dito a respeito de vários aspectos do culto efetuado no tabernáculo. (Veja Êxo. 29.42) Vemosaqui a repetição da ameaça de morte, feita pela primeira vez, no versículo anterior. Ver Heb. 12.14quanto a uma aplicação cristã.

CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 440-441.

30:17-21. O Tanque.18. Também farás um tanque de bronze. Na SBB “bacia” . Para sermos coerentes, deveríamos traduzir“cobre” . Era provavelmente bronze (uma liga de cobre e estanho), mas o hebraico não dispunha de umtermo especial para este material. A necessidade de lavagens rituais para os sacerdotes antes daconsagração e de seu comparecimento perante DEUS já foi mencionada em 29:4. Aquela era apenasuma das muitas ocasiões aqui mencionadas (v. 20). O tanque (cujas dimensões não são oferecidas) eraprovavelmente bem pequeno: se considerarmos que apenas Arão e seus filhos o utilizavam, asdimensões de uma grande “bacia” seriam adequadas. Em contraste, Salomão tinha dez tanques debronze no Templo, além do chamado “mar de bronze” , um recipiente de enormes proporções (ver 1 Rs7). Esta é apenas uma das muitas áreas em que o projeto do Templo diferia da planta do Tabernáculo.Em 38:8 há alguns detalhes intrigantes sobre a fonte de obtenção do metal para o tanque, que tambémsugerem um tamanho pequeno, além da fundição de um objeto sólido a partir do metal (sem qualquerestrutura de madeira).Entre a tenda da congregação e o altar. O tanque deveria ficar, portanto, no grande átrio, para serutilizado antes que os sacerdotes entrassem no Tabernáculo propriamente dito. Depois de se lavar epurificar, o sacerdote podia entrar e adorar mediante a oferenda do incenso.Além disso, os sacerdotes certamente precisavam se lavar depois dos sacrifícios e dos rituais desangue, de modo que o tanque também tinha valor prático. É um pouco estranho que o tanque não tenhasido mencionado juntamente com o altar de bronze e o átrio no capítulo 27. Talvez esta passagem tenhasido deslocada de uma posição anterior no livro.O mesmo pode ser dito a respeito da descrição do altar de incenso, que não ocupa a posição maislógica no texto atual do livro de Êxodo.

R. Alan Cole, Ph. D. ÊXODO Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 200-201.No átrio do tabernáculo, havia uma bacia entre o altar de bronze e a tenda, e os sacerdotes e levitastinham de parar lá com freqüência para lavar as mãos e os pés. Se entrassem na tenda ou servissem noaltar de bronze sem se lavar primeiro, corriam risco de vida.O Senhor não especificou nem o tamanho e nem o formato da bacia, assim como suas instruçõestambém não dizem como ela era carregada quando o povo se deslocava.O tamanho e o formato da bacia não eram importantes; o que importava de fato era seu conteúdo.Dentro dela, havia água limpa, e a bacia era reabastecida ao longo do dia pelos levitas.Nas Escrituras, a água de beber é uma imagem do ESPÍRITO de DEUS (Jo 7:37-39), enquanto a águapara lavar é uma imagem da Palavra de DEUS (Sl 11 9:9; Jo 1 5:3; Ef 5:25-27). A bacia, portanto,tipificava a Palavra de DEUS que purifica a mente e o coração daqueles que a recebem e obedecem (Jo17:17). O fato de a bacia ser feita dos espelhos de bronze das mulheres israelitas (Êx 38:8) é prova deque ela tipifica a Palavra, pois a Palavra de DEUS é comparada a um espelho (Tg 1:22-26; 2 Co 3:18).De acordo com o sistema do Antigo Testamento, havia três formas de obter a purificação cerimonial:

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pela água, pelo fogo ou pelo sangue. Somos purificados da culpa do pecado pelo sangue que JESUSCRISTO derramou por nós na cruz, e quando confessamos nosso pecado, esse sangue nos purifica (1Jo 1:5 - 2:2). No entanto, quando desobedecemos a DEUS, nosso coração e nossa mente tornam-seimpuros por causa do pecado (ver Sl 51), e é a "lavagem de água pela palavra " (Ef 5:26) que nosrestaura.Contudo, os sacerdotes do Antigo Testamento tornavam-se impuros não ao pecar contra DEUS, mas aoservir a DEUS! Seus pés ficavam sujos quando andavam no átrio e no tabernáculo (não havia piso notabernáculo), e suas mãos eram contaminadas ao manusear os sacrifícios e aspergir o sangue. Assim,suas mãos e pés precisavam ser lavados constantemente, e a bacia provia a água para essapurificação. Quando estava com seus discípulos no cenáculo, o Senhor lhes ensinou a mesma lição aolavar os pés deles (Jo 13:1-1 5). Aquele que confia que CRISTO salva,"já se banhou " (v. 10; 1 Co 6:9-11) e não precisa de outro banho, mas ao caminhar pela vida, nossos pés se sujam e precisam serlavados. Não podemos ter comunhão com o Senhor se não somos purificados (Jo 13:8), e se não temoscomunhão com o Senhor, não podemos desfrutar seu amor e nem fazer sua vontade. Quandoconfessamos nossos pecados, ele nos purifica, e quando meditamos na Palavra, o ESPÍRITO nosrenova e restaura.Em duas ocasiões, Davi orou pedindo:"Lava-me " (Sl 51:2, 7), e DEUS respondeu a essa oração (2 Sm12:13). Porém, Isaías disse aos pecadores de sua época:"Lavai-vos, purificai-vos " (Is 1:16), o quesugere que precisamos limpar nossa própria vida e jogar fora as coisas que nos tornam impuros. Eraisso o que Paulo tinha em mente quando escreveu:"Purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carnecomo do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de DEUS " (2 Co 7:1).Para os sacerdotes, o lavar-se na bacia não era um luxo e sim uma necessidade.Manter-se puros era uma questão de vida ou morte!

WIERSBE. Warren W. Comentário Bíblico Expositivo. A.T. Vol. I. Editora Central Gospel. pag. 311-312.

III - O LUGAR DA HABITAÇÃO DE DEUS

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1. O castiçal de ouro (Êx 25.31-40).

Dentro do chamado “Lugar da Habitação de DEUS”, que era a parte interior da tenda do Tabernáculo,havia dois ambientes: o primeiro é o Lugar santo, onde ficavam o castiçal de ouro, a mesa dos pães daproposição e o altar do incenso; e o segundo é o Santo dos Santos, onde estava a Arca da Aliança,única peça desse ambiente. Estima-se que o Lugar santo media 9 metros de extensão, e o Santo dosSantos, 4,5 metros.O castiçal de ouro (Ex 25.31-40) era o que iluminava o interior da tenda, já que não havia janelas ali. Eleera feito com puro ouro batido e seu fogo, mantido aceso com azeite. Essa peça nos fala,prioritariamente, de CRISTO, que é a Luz do Mundo (Jo 8.12), e, por extensão, da Igreja, que também ésimbolizada pelo castiçal de ouro (Ap 1.12,13,20). Aliás, o próprio JESUS, antes da visão de João noApocalipse, já havia comparado a Igreja a uma lâmpada acesa e também a chamado de “luz do mundo”(Mt 5.14-16). O apóstolo Paulo reforça essa ideia em Filipenses 2.15.O azeite, por sua vez, é símbolo do ESPÍRITO SANTO. Para que o castiçal permanecesse aceso, erapreciso que seu azeite fosse renovado todos os dias. Da mesma maneira, só podemos projetar a luz deDEUS sobre o mundo se formos cheios do ESPÍRITO SANTO; e, por conseqüência, só podemosprojetá-la continuamente se procurarmos estar sempre cheios do ESPÍRITO. Não à toa, o imperativo“enchei-vos do ESPÍRITO”, no original grego de Efésios 5.18, subtende a necessidade de estarmoscontinuamente cheios do ESPÍRITO SANTO, e não apenas de vez em quando.

COELHO, Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o Êxodo e o Caminho a Terra Prometida.Editora CPAD. pag. 96-97.

orar sem cessar, orar em línguas e orar todo o tempo tem a ver com manter o fogo aceso sempre. (Obs.:Ev. Luiz Henrique)

O CANDELABROO castiçal de ouro puro vem a seguir, porque os sacerdotes de DEUS têm necessidade de Luz bemcomo de alimento: e têm tanto uma coisa como a outra em CRISTO. Neste castiçal não se faz mençãode outra coisa que não seja ouro."Tudo será de uma só peça, obra batida de ouro puro " (versículo36)."As sete lâmpadas", as quais se "acenderão para alumiar defronte dele", exprimem a perfeição da

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luz e poder do ESPÍRITO, baseadas e ligadas com a eficácia perfeita da obra de CRISTO. A obra doESPÍRITO SANTO nunca poderá ser separada da obra de CRISTO. Isto é indicado, de um modo duplo,nesta magnífica imagem do castiçal de ouro. As sete lâmpadas estando ligadas à cana de ouro batidoindicam-nos a obra cumprida por CRISTO como a única base da manifestação do ESPÍRITO na Igreja.O ESPÍRITO SANTO não foi dado antes de JESUS ter sido glorificado (comparem-se João 7: 39 comAtos 19:2 a 6). Em Apocalipse, capítulo 3, CRISTO é apresentado à igreja de Sardes como Aquele quetem "os sete espíritos". Quando o Senhor JESUS foi exaltado à destra de DEUS, então derramou oESPÍRITO SANTO sobre a Sua Igreja, a fim de que ela pudesse brilhar segundo o poder e a perfeiçãoda sua posição no lugar santo, a sua própria esfera de ser, de ação e de culto.Vemos, também, que uma das funções particulares de Arão consistia em acender e espevitar essassete lâmpadas. "E falou o SENHOR a Moisés, dizendo: Ordena aos filhos de Israel que te tragam azeitede oliveira puro, batido, para a luminária, para acender as lâmpadas continuamente. Arão as porá emordem perante o SENHOR continuamente, desde a tarde até à manhã, fora do véu do Testemunho, natenda da congregação; estatuto perpétuo é pelas vossas gerações. Sobre o castiçal puro porá em ordemas lâmpadas, perante o SENHOR, continuamente " (Lv 24:1-4). Desta maneira, podemos ver como aobra do ESPÍRITO SANTO na Igreja está ligada com a obra de CRISTO na terra e a Sua obra no céu. "As sete lâmpadas " estavam no tabernáculo, evidentemente, mas a atividade e diligência do sacerdoteeram necessárias para as manter acesas e espevitadas. O sacerdote necessitava continuamente dos "espevitadores " e dos "apagadores " para remover tudo que pudesse impedir o livre curso do "azeitebatido". Esses espevitadores e apagadores eram igualmente feitos de "ouro batido" porque todas essascoisas eram o resultado imediato da operação divina. Se a Igreja brilha, é unicamente pela energia doESPÍRITO, e esta energia está fundada em CRISTO, que, em virtude do desígnio eterno de DEUS, veioa ser, em Seu sacrifício e sacerdócio, o manancial e poder de todas as coisas para a Sua Igreja. Tudo éde DEUS. Quer olhemos para dentro desse véu misterioso e contemplemos a arca com a sua coberta eas duas figuras significativas, ou admiremos o que está da parte de fora desse véu, a mesa pura e ocastiçal puro, com os seus vasos e respectivos utensílios — tudo nos fala de DEUS, quer sejarevelando-Se em ligação com o Filho ou o ESPÍRITO SANTO.A chamada celestial coloca o leitor cristão no próprio centro de todas estas preciosas realidades. O seulugar não está apenas no meio das "figuras das coisas que estão no céu", mas no meio das "própriascoisas celestiais". Tem "ousadia para entrar no santuário pelo sangue de JESUS". É sacerdote paraDEUS. O pão da proposição lhe pertence. O seu lugar é à mesa pura, para comer o pão sacerdotal, naluz do ESPÍRITO SANTO. Nada o poderá privar desses privilégios divinos. São seus para sempre.Esteja em guarda contra tudo que possa privá-lo do gozo deles.Guarde-se contra toda a irritabilidade, a cobiça, de todo o sentimento e imaginações. Domine a suanatureza, lance o mundo fora de seu coração, afugente Satanás. Que o ESPÍRITO SANTO enchainteiramente a sua alma de CRISTO. Então será praticamente santo e sempre ditoso. Dará fruto, e o Paicelestial será glorificado, e o seu gozo será completo.

C. H. MACKINTOSH. Estudos Sobre O Livro De Êxodo. Editora Associação Religiosa Imprensa da Fé.CANDEEIRO DE OURONo trecho de Êxodo 25: 31-39 encontramos as orientações recebidas pelos israelitas para a fabricaçãoesse item da tenda da congregação. Uma base suportava uma haste. Três braços curvados para cima,partiam dessa haste central; esses braços terminavam em seis receptáculos, em cada um dos quaishavia uma lamparina; somando-se à lampana no alto da haste central, havia um total de sete lamparinas.O ouro foi o material usado para a construção do candeeiro. A haste central e os braços eram decoradoscom desenhos em alto relevo de florescências de amendoeira. As espevitadeiras para as lamparinastambém eram feitas de ouro. O trecho de Êxodo 37:17-24 adiciona uma segunda instrução concernentea essa questão, para garantir a perfeição da execução da obra. O candeeiro de ouro foi posto no Lugarsanto do tabernáculo, do outro lado da mesa dos pães da proposição. Quando o templo de Jerusalém,construído por Salomão, ficou pronto, para o mesmo foram preparados dez candeeiros de ouro, deacordo com as maiores dimensões dessa estrutura permanente. Mas, no segundo templo de Jerusalém,por razões desconhecidas, havia apenas um candeeiro. Antíoco Epifânio removeu esse candeeiro de seulugar. Quando Judas Macabeu restaurou a adoração no templo, um novo candeeiro foi provido para omesmo. Aparentemente, o mesmo formato de candeeiro havia no templo construído por Herodes.Simbolismo do Candeeiro de Ouro. O trecho de Apocalipse 1:12-20 exibe uma aplicação direta, aochamar as sete igrejas de sete candeeiros. Naturalmente, em sentido primário, CRISTO é o candeeiro,pois ele é a luz do mundo. E o número sete indica a perfeição de seu oficio de iluminador. Em João 1:9.O material de que o candeeiro foi feito, o ouro, representa a preciosidade da estrutura da Igreja, bemcomo a divindade de CRISTO. O azeite, que queimava no candeeiro, representa o ESPÍRITO SANTO eseu ministério iluminador. E o ESPÍRITO SANTO que nos conduz a toda a verdade (João 16:13). (NTI Z)

CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 623.CANDELABRO. A tradução da ARA para o termo hebraico mi; com pouca variação, de candeeiro,

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velador pedestal, o aramaico de Daniel 5.5, é traduzido do grego para “candeeiro”; a ASV e RSV trazemcastiçal em sua maioria, variando às vezes com lâmpada, candeeiro, velador. Os antigos usavamlâmpadas de metal ou barro, não velas.CANDELABRO (DE OURO) Meio de fornecimento de luz para o Tabernáculo e para o Templo.“Castiçal” é a melhor tradução, pois os hebreus não conheciam o uso das velas da maneira que oconhecemos. Os candelabros eram, na verdade, candeeiros ou lâmpadas.O Livro de Êxodo dá instruções sobre como confeccionar o candelabro (Êx 25.31-39): uma haste centralque subia da base; três braços, que se curvavam para cima, saindo de cada lado da haste, terminandono topo em uma seqüência de recipientes, nos quais eram colocadas as lâmpadas; o material, ouro; osbraços e a haste grandemente ornados com desenhos de flores de amendoeiras. E quase impossíveldeterminar a natureza precisa dos ornamentos floridos. As “espevitadeiras e bandejas”, necessárias aocandelabro, também eram de ouro. Um modelo foi mostrado a Moisés, na montanha.A prestação de contas sobre as instruções dadas apareceu em Êxodo 37.17-24, mediante um segundorelato de como as prescrições foram seguidas ao pé da letra.Quando o candelabro foi terminado, ele foi colocado no Santuário do Tabernáculo, no lado sul, defronteà mesa dos pães da proposição, que ficava no lado norte. O mesmo padrão parece ter sido observadono Templo de Herodes até Tito destruir a ele e à cidade (70 d.C.).A simbologia do candelabro é de particular importância. A única pista segura, embora ocorra em umapassagem do NT, está em Apocalipse1.12-20, que mostra: “os sete candeeiros são as sete igrejas”. Usar a mesma simbologia pode ter sido aintenção original do AT. O número sete apresenta ainda um problema, que pode ser resolvido selevarmos em conta que ele pode ser o número da aliança. A Igreja é composta pelo povo da aliança deDEUS. O ouro representa o quanto a Igreja é preciosa aos olhos do Senhor. O azeite, como é freqüentenos dois Testamentos, representaria o ESPÍRITO SANTO.

MERRILL C. TENNEY. Enciclopédia da Bíblia. Editora Cultura Cristã. Vol. 1. pag. 890-891.

2. Os pães da proposição e o altar do incenso (Êx 25.30).

O altar menor, como também era chamado, era a peça que ficava mais próxima da entrada do Santo dosSantos, separando-se da Arca da Aliança apenas pelo véu de entrada para esse último ambiente. O

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incenso deveria ser queimado diariamente (Ex 30.7). DEUS costumava se manifestar àqueles que lheofereciam incenso nesse altar de ouro, como aconteceu com Zacarias, pai de João Batista, que recebeudo anjo Gabriel, mensageiro de DEUS manifestado diante desse altar, o anúncio divino da concepção doseu filho João no ventre de Isabel, sua esposa, e da importantíssima missão que seu filho teria (Lc 1.8-17). O incenso simboliza a adoração, o louvor e a oração, como podemos ver claramente em Salmos141.2 e Apocalipse 5.8 e 8.3,4.

COELHO, Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o Êxodo e o Caminho a Terra Prometida.Editora CPAD. pag. 96-98.

A MESA DO PÃO DA PROPOSIÇÃOMoisés recebe em seguida instruções quanto "à mesa dos pães da proposição", ou pães deapresentação. Sobre esta mesa estava disposto o alimento dos sacerdotes de DEUS. Durante sete diasos doze pães de "flor de farinha com incenso " estavam dispostos na presença do Senhor, depois doque, sendo substituídos por outros, eram o alimento dos sacerdotes, que comiam deles no lugar santo(veja-se Lv 24:5-9).Escusado será dizer que esses doze pães simbolizam "o homem CRISTO JESUS". A "flor de farinha "da qual eram compostos, mostra a Sua perfeita humanidade, enquanto que "o incenso " indica a inteiraconsagração dessa humanidade a DEUS. Se DEUS tem os Seus sacerdotes ministrando no lugar santo,terá certamente uma mesa para eles, e uma mesa bem fornecida também. CRISTO é a mesa e o pãosobre ela. A mesa pura e os doze pães mostram CRISTO, presente incessantemente diante de DEUSem toda a excelência da Sua imaculada humanidade e como alimento para a família sacerdotal. Os"sete dias" mostram a perfeição do gozo divino em CRISTO; e os "doze pães" exprimem este gozo nohomem e pelo homem. É possível que exista também a ideia de ligação de CRISTO com as doze tribosde Israel e os doze apóstolos do Cordeiro.Êx 25.30 Os pães da proposição. Os pães da proposição eram doze, e não levavam fermento em suafórmula (o que é confirmado por Josefo, em Antiq. 3.6.6). Os pães eram exibidos sobre a mesaexistente no Lugar santo, um sobre outro, formando duas pilhas de seis pães em cada pilha. Essespães simbolizavam as doze tribos de Israel (Lev. 24,8). Também representavam a unidade nacional (IReis 18.31,32).Em Israel, fazia-se uma oferenda a Yahweh, em reconhecimento que Dele procede toda provisão, peloque essa oferenda falava de gratidão pelas provisões divinas.Tipo; O Pão da Vida. CRISTO é Aquele que nutre a vida do crente como um crente-sacerdote (I Ped.2.9; Apo. 1.5,6). O maná era símbolo do pão da vida (João 6.33-58). JESUS é a espiga de trigo (João12.24), moído no moinho do sofrimento (João 12.27).Ό ato de comer os pães, por parte dos sacerdotes (Lev. 24.9), demonstrava que a comunhão espiritualsustenta a vida espiritual (John D. Hannah, in Ioc).O pão sagrado (I Sam. 21.4,6) era exposto diante de DEUS como uma oferenda sacrificial (Núm. 4.7;Lev. 24.5-9; I Cro. 9.32; Mat. 12.4)” (Oxford Annotated Bible, in Ioc.).

CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 419-420.

Êxo 25 30. Os pães da proposição. O uso característico da mesa era exibir o pão “colocado peranteDEUS”, como esta frase poderia ser parafraseada.Doze bolos achatados (como grandes bolachas), dispostos em duas fileiras (Lv 24:6), eram alicolocados, frescos, para serem comidos apenas pelos sacerdotes, em circunstâncias normais (1 Sm21:6). O simbolismo não é explicado: talvez fosse um reconhecimento agradecido de que o pãocotidiano das doze tribos vinha de DEUS. Certamente parece haver alguma ligação com a origem dafamosa frase na oração do Senhor (Lc 11:3).Felizmente possuímos, no Arco de Tito, uma representação esculpida desta mesa (bem como docandelabro de ouro). O modelo da escultura é o existente no Templo de Herodes, mas, a julgar peladescrição feita em Êxodo, este devia seguir bem de perto o modelo original. Sobre a mesa ainda haviaalguns dos cálices de ouro usados para o incenso ou para libações derramadas ao pé do altar (v. 29), aopasso que de encontro a ela estão encostadas algumas trombetas sacerdotais. Os termos técnicosusados em Êxodo para descrever a construção da mesa são relativamente incertos devido à suararidade. A mesa parece ter possuído escoras para apoio e pés em forma de garra, como algumasmesas modernas, a julgar pelo Arco de Tito.

R. Alan Cole, Ph. D. ÊXODO Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 186.Sobre a mesa na presença de DEUS devia ficar continuamente o pão da proposição (30). Eram os “pãesda Presença” (NVT). Não eram alimentos para DEUS, mas símbolos do pão espiritual pelo qual Israelseria alimentado. Por sua qualidade, os pães lembravam que os israelitas dependiam de DEUS parasatisfação das necessidades cotidianas. Havia 12 pães, representando todas as tribos. Os pães tinhamde ser substituídos todos os sábados (Lv 24.5,8). O pão da proposição também significava a comunhãoininterrupta do povo de DEUS com Ele. O pão indicava CRISTO, o Pão Vivo (Jo 6.35).

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Leo G. Cox. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 1. pag. 209.

O ALTAR DE INCENSO NÃO MENCIONADODeparamos agora com o altar de cobre que estava à porta do tabernáculo, e quero chamar a atenção doleitor para a ordem seguida pelo ESPÍRITO SANTO nesta parte do livro. Já fizemos notar que apassagem compreendida entre o capítulo 25 e o versículo 19 do capítulo 27 forma uma parte distinta,que nos dá uma descrição da arca e do propiciatório, da mesa e do castiçal, das cortinas e do véu, e,por fim, do altar de cobre e do pátio em que estava esse altar colocado. Lendo os versículos 15 docapítulo 35, 25 do capítulo 37 e 26 do capítulo 40, vemos que o altar do incenso está mencionado entre ocastiçal e o altar de cobre. Ao passo que, quando o Senhor dá instruções a Moisés, o altar de cobre éintroduzido imediatamente depois do castiçal e das cortinas do tabernáculo. Ora, visto que deve haveruma razão divina para esta diferença.Qual é a razão, portanto, por que o Senhor, quando dá instrução quanto aos adornos do "santuário",omite o altar de incenso e passa ao altar de cobre que estava à porta do tabernáculo? - A razão,presumo, é simplesmente esta: descreve primeiro a maneira em que há de manifestar-Se ao homem, edepois indica a forma de o homem se aproximar de Si. Tomou o Seu lugar no trono; como o "Senhor detoda a terra " (Js 3:11 e 13): os raios da Sua glória estavam ocultos atrás do véu—figura da carne deCRISTO (Hb 10:20); porém, fora do véu, estava a manifestação de Si Mesmo, em ligação com ohomem, na "mesa pura", e, pela luz e poder do ESPÍRITO SANTO, representados no castiçal. Depoisvem o caráter de CRISTO como homem aqui na terra, representado nas cortinas e nas cobertas dotabernáculo. E finalmente temos o altar de cobre como a grande exibição do lugar de encontro entre oDEUS santo e o pecador. Isto leva-nos, com efeito, à extremidade, de onde voltamos na companhia deArão e seus filhos, ao santuário, o lugar normal dos sacerdotes, onde estava o altar do incenso. Destaforma a ordem é notavelmente formosa. Do altar de ouro, não se faz menção antes que haja sacerdotepara queimar incenso sobre ele, porque o Senhor mostrou a Moisés o modelo das coisas nos céussegundo a ordem em que estas coisas devem ser atendidas pela fé. Por outra parte, quando Moisés dáinstruções às consagrações (capítulo 35), quando dá conta dos trabalhos de Bezaleel e Aoliabe(capítulos 37 e 38), e quando levanta o tabernáculo (capítulo 40), segue simplesmente a ordem em queos utensílios estavam colocados.

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ÊX 30.1 O ALTAR DE INCENSO. Seus materiais de construções, dimensões, provisões para transportee significados são comentados no artigo, permitindo um tratamento mais abreviado aqui. O leitorperceberá que as descrições do presente texto são semelhantes às de 25.1-30, onde anotaçõesdetalhadas são oferecidas.O Altar de Incenso era um móvel como todos os outros itens do Tabernáculo; era feito dos mesmosmateriais do Altar de Bronze, mas recebeu uma camada superior diferente. Era comparativamentepequeno, sendo 1 1/2 pés quadrados (= 45 cms.) e somente 3 pés de altura (= 90 cms.). Tinha chifrescomo o Grande Altar e podia ser facilmente transportado, sendo que tinha argolas de ouro para recebervaras de transporte. Israel, marchando através do deserto, levava o Tabernáculo e todos os seusmóveis, de lugar em lugar. O modus operante da construção do Tabernáculo e de suas peças permitiaum transporte fácil, que falava de impermanência.Tipologia. “O Altar de Incenso era um tipo de CRISTO, nosso intercessor (João 17.17- 26; Heb. 7.25);através dele nossas orações ascendem a DEUS (Heb. 13.15; Apo. 8.3,4). O Altar simboliza nossossacrifícios, louvores e adoração (Heb. 13.15)” (Scofieid Reference Bible, in loc.).Êx 30.2 Dimensões. Tinha aproximadamente meio metro de lado e um de altura, com pontas em formade chifres nos quatro cantos. Os chifres foram esculpidos nos cantos do altar, não sendo peçasseparadas embutidas, seguindo o mesmo modo de construção do Grande Altar (ver 27.2). Os chifresforam tipos de pináculos que se elevavam dos cantos, apontando para o céu. A oração sobe para o céucom a fumaça do incenso.

CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 439.30:1-10. O ALTAR DE INCENSO.Um altar para queimares nele o incenso. Este altar era de um tipo e tamanho bem conhecidos no mundoantigo. Tinha o formato de uma pequena pilastra truncada, com pequeninos chifres nos quatro cantos.Como os outros objetos no Tabernáculo, era feito de madeira de acácia, revestido de ouro, e possuíaargolas laterais através das quais varais podiam ser colocados para seu transporte (v. 4).O altar de incenso ficava no “lugar santo” , dentro do Tabernáculo, em frente ao véu que delimitava oSanto dos Santos. O altar do sacrifício precisava, por natureza, ficar ao ar livre, no meio do átrio. Porficar distante da presença imediata de DEUS, podia ser revestido de bronze (27:2).Arão queimará sobre ele o incenso aromático. Duas vezes por dia o incenso deveria ser oferecido pelosacerdote sobre este altar em miniatura, quando viesse verificar o pavio e o azeite das lâmpadas. Acomposição especial do incenso sagrado (proibida a outras) será descrita nos versículos 34-38. É claroque, como demonstrado em Números 16:17, o incenso poderia ser oferecido à parte de qualquer altar,sendo queimado nos incensários; este altar específico, todavia, só poderia ser usado para o incenso.Em vista de sua posição dentro do Tabernáculo, e não ao ar livre, tal provisão era bastante inteligente.Uma vez no ano Arão fará expiação sobre os chifres do altar.Cf. 29:36 quanto à expiação pelo altar. Este versículo é extremamente importante, pois se refere semmaiores explicações ao ritual do Dia da Expiação, mencionado fora daqui apenas em Levítico (23:27).

R. Alan Cole, Ph. D. ÊXODO Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 199.O ALTAR DE INCENSO (30.1-10). Não é fácil inferir a razão para que a análise dos assuntos tratadosneste capítulo esteja neste ponto do relato mosaico. Ou Moisés descreve o que foi omitido nos capítulosanteriores ou DEUS o dirigiu a colocar a matéria bíblica nesta ordem. Não há que duvidar que asinstruções para o Tabernáculo estariam incompletas sem estas orientações.O altar para queimar o incenso (1) tinha formato similar ao altar de bronze, exceto que era menor (verDiagrama A). Media 45 centímetros quadrados por 90 centímetros de altura (2). A madeira de cetim(acácia) era revestida com puro ouro (3), e todas suas partes, inclusive a coroa de ouro, queprovavelmente era uma beirada semelhante à da mesa da proposição, também eram revestidas de ouro.Seu transporte se dava como a outra mobília por meio de varais enfiados em argolas de ouro (4,5).Este altar de ouro ficava diante do propiciatório, perto da arca, mas à frente do véu (6). Tinhanecessariamente de estar no Lugar santo, visto que o sumo sacerdote entrava no Lugar Santíssimosomente uma vez por ano e o incenso devia ser queimado diariamente (7). Sua localização perto doLugar Santíssimo é responsável por ter sido listado em Hebreus 9.4 como peça que ficava dentro dovéu. Era neste altar que DEUS se encontrava particularmente com a pessoa que, dia a dia, oferecia oincenso.A queima do incenso, cuja composição é descrita nos versículos 34 a 38, ocorria pela manhã (7),quando as lâmpadas eram acesas, e novamente à tarde (8). A ideia de incenso contínuo diz respeito àsua permanência diária e não à manutenção de fogo dia e noite. O altar de ouro era para uso exclusivoda combustão do incenso apropriado (9) incenso estranho seria uma oferta diferente do tipo designado(ver 34-38). Este altar não devia ser usado para fazer holocaustos, ofertas (“de cereal”, NVI) ou libações;estas oblações eram oferecidas somente no altar de bronze.Contudo, uma vez no ano, no Dia da Expiação, o sumo sacerdote colocava sangue nas pontas do altarde ouro para fazer expiação pelo altar (10). Até o altar de incenso precisava de expiação por causa dos

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pecados deliberados ou erros inconscientes dos homens.O significado espiritual deste altar não deixa dúvidas. O incenso representava as orações dos santos (Ap8.3). A expiação no altar de bronze reconciliava os adoradores com DEUS, ao passo que o incenso decheiro suave completava o procedimento com comunhão. “Sob este aspecto, a oferta de incenso nãoera só uma espiritualização e transfiguração do holocausto, mas uma completude dessa oferta.” 39 Paraos cristãos, esta oferta de oração é ininterrupta no sentido de constante atitude de oração e também nosperíodos habituais de meditação e intercessão.

Leo G. Cox. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 1. pag. 220.3 - O Santo dos Santos e a arca da aliança (Êx 25.10-22).

Finalmente, no Santo dos Santos, chamado também de Lugar Santíssimo, estava a Arca da Aliança (Ex25.10-22), a peça mais importante de todo o Tabernáculo. No Santos dos Santos, só o sumo sacerdotepoderia entrar, e apenas uma vez ao ano (Hb 9.7), para aspergir sobre o propiciatório — isto é, a tampada Arca — o sangue que havia sido derramado do sacrifício anual feito para expiação dos pecados detodo o povo (Lv 16.14,15; 17.11). Hoje, tal expiação não é mais necessária, porque JESUS, o nossoSumo Sacerdote por excelência, já entrou na presença do Pai oferecendo o seu próprio sangue comopropiciação definitiva pelos nossos pecados (Rm 3.24,25; Hb 9.11-15; 10.10,12), de maneira que todosquantos o recebem como único e suficiente Salvador e Senhor, aceitando seu sacrifício em nosso favore entregando suas vidas totalmente a Ele, têm livre acesso à presença de DEUS (Hb 10.19-23).A Arca da Aliança representava a própria presença de DEUS entre o povo, de maneira que os israelitas,em determinado momento de sua história, chegaram até mesmo a usá-la como se fosse um amuleto, noepisódio em que ela foi levada pelos filisteus após uma batalha em que Israel, por causa dos seuspecados, teve que fugir de diante de seus inimigos (1 Sm 4.1-22).A Arca era chamada de “Arca do Testemunho” (Ex 25.22), “Arca do Concerto do Senhor” (Dt 10.8), “Arcade DEUS” (1 Sm 3.3) e “Arca do Senhor” (1 Sm 4.6). Sua designação “Arca do Testemunho” se devia aofato de que carregava “O Testemunho” (Ex 25.16), que era o nome dado às duas tábuas de pedracontendo o Decálogo, isto é, os Dez Mandamentos escritos pelo dedo de DEUS (Êx 31.18). À luz do usoque JESUS faz da expressão “dedo de DEUS” em Lucas 11.20, entendemos que ela não significanecessariamente que DEUS se manifestou em forma de uma mão de homem, como ocorreu naBabilônia nos dias de Daniel (Dn 5.5), para escrever, nesse caso, fisicamente nas tábuas de pedra,mas, sim, que uma ação sobrenatural de DEUS fez gravar diretamente nas pedras, aos olhos deMoisés, as suas Palavras. Ou seja, de qualquer forma, foi uma ação sobrenatural de DEUS. O textobíblico é bem claro em afirmar que as inscrições nas tábuas eram uma obra direta do próprio DEUS —tanto nas primeiras tábuas (Êx 32.16) quanto nas segundas (Êx 34.1,4).DEUS mencionou essas tábuas a Moisés logo quando ordenou a ele para que subisse ao monte (Êx24.12) e avisou em seguida que seu lugar seria dentro da Arca (Êx 25.16). Moisés quebrou essas tábuasem sua ira diante da apostasia do povo (Êx 32.19), mas DEUS fez outras tábuas (Êx 34.1,4), que foramcolocadas devidamente na Arca (Êx 40.20), como havia sido ordenado. Posteriormente, além dasTábuas da Lei, a Arca abrigou um pote de ouro contendo uma amostra de 3,6 litros (“um ômer”) do manáque DEUS enviara ao seu povo no deserto diariamente, e que fala da provisão divina (Êx 16.32,33; Hb9.4), e também a vara de Arão, que fala de autoridade, chamada e confirmação — a Bíblia diz queDEUS fez com que essa vara miraculosamente florescesse para confirmar diante do povo a chamada deArão para ser o sumo sacerdote (Nm 17.7-11; Hb 9.4). A mensagem é clara: na presença de DEUS, háprovisão, chamado, confirmação e autoridade.A Arca da Aliança só podia ser carregada pelos sacerdotes (Nm 9.15- 17; 2 Sm 6.1-15), que acarregavam nos ombros, assim como faziam com todas as peças do santuário (Nm 7.9). A tampa daArca — o propiciatório — era feita de ouro puro (Êx 25.17) e suas dimensões em extensão eram asmesmas da Arca. O propiciatório recebia esse nome porque “era o lugar da expiação, onde estavasimbolizada a misericórdia”.Como já dissemos, somente o sumo sacerdote podia entrar no Santo dos Santos e uma vez por ano,mas houve, durante um período de cerca de quarenta anos, uma exceção: Moisés.Ao contrário do sumo sacerdote, Moisés entrava no Lugar Santíssimo constantemente, já que, em Êxodo25.22, encontramos DEUS dizendo-lhe que, logo que o Tabernáculo estivesse pronto, passaria aconversar com Moisés dentro do Santo dos Santos, onde Ele se manifestaria em cima do propiciatório.Dois querubins de ouro ficavam em ambas as extremidades do propiciatório (Ex 25.18). Como lembraStamps, “eles representavam seres celestiais que assistem junto ao trono de DEUS no céu (Hb 8.5; Ap4.6,8). Simbolizavam presença de DEUS e a sua soberania entre o seu povo na Terra (1 Sm 4.4; 2 Sm6.2; 2 Rs 19.15)”.12Não por acaso, o propiciatório, a beira de ouro ao redor da Arca, os querubins e as argolas para ajudar alevá-la eram de ouro maciço, para simbolizar a pureza e a preciosidade da presença de DEUS. Orestante da Arca, inclusive as varas para carregá-la, era coberto de ouro (Êx 25.11-13). Ela era cobertade ouro por dentro e por fora.

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Outro detalhe é que assim como na parte mais importante do Tabernáculo — a Arca da Aliança —,estavam colocadas as Tábuas da Lei, contendo os Dez Mandamentos escritos pelo dedo de DEUS, damesma maneira o Senhor deseja que no fundo do nosso ser, no recôndito da nossa alma, nas tábuas doâmago do nosso coração, estejam gravados os seus mandamentos (SI 119.11; 2 Co 3.3) e a suapresença possa se manifestar diariamente (2 Co 4.16).Nem o Tabernáculo nem o Templo, o seu substituto, existem mais, porém a Bíblia diz que, desde o diaem que entregamos nossa vida a CRISTO, passamos a ser templos do ESPÍRITO SANTO —tabernáculos, por assim dizer, ambulantes do Senhor sobre a Terra (1 Co 6.19,20), peregrinando nodeserto desta vida aguardando o dia em que seremos transportados para a Pátria Celestial.O véu do Templo foi rasgado de alto a baixo (Mt 27.51) e hoje temos livre acesso à presença de DEUS,que passou a habitar o nosso ser, desde o dia em que aceitamos a CRISTO, pela ação inconfundível doESPÍRITO SANTO em nossa vida (Jo 14.17). Portanto, que onde estejamos, carreguemos emanifestemos a glória de DEUS em nossa vida; e para que isso se torne uma realidade, que os seusmandamentos estejam sempre gravados no fundo do nosso ser. Amém.

COELHO, Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o Êxodo e o Caminho a Terra Prometida.Editora CPAD. pag. 98-101.

Hebreus 13.10 - Temos um altar, do qual não têm direito de comer os que servem ao tabernáculo. Somostemplo do ESPÍRITO SANTO, ELE habita em nós, mas só podem se alimentar de Suas revelações e seremusados por ELE aqueles que O servem e nào servem à carne com suas concupiscências. (Obs. Ev. LuizHenrique)

SANTO DOS SANTOSO Santo dos Santos (em hebraico, Kodesh ha Kodashim) era a porção mais sagrada do tabernáculo edo templo. No tabernáculo, simplesmente fazia parte dele, como uma repartição separada por cortinas.No templo de Jerusalém, porém, era uma construção mais substancial. Era ali que o sumo sacerdoterealizava os ritos do dia da Expiação. Só se podia chegar ao Santo dos Santos passando-se primeiropelo Lugar santo, atravessando a divisória de cortinas. Contudo, só o sumo sacerdote tinha o direito defazê-lo, e isso somente uma vez por ano. Isso representava o fato de que o acesso até DEUS se fazia

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somente por fases. De acordo com a economia do Novo Testamento, o próprio crente torna-se o temploe o Santo dos Santos onde reside continuamente o ESPÍRITO (I Cor. 3:16 e ss.). A visita do sumosacerdote ao Santo dos Santos fazia-se apenas uma vez por ano, um violento contraste com a contínuapresença habitadora do ESPÍRITO no crente. Aparentemente, o Santo dos Santos era mantidocompletamente às escuras (I Reis 8:12), o que servia para envolver o lugar em um mistério ainda maior,onde se esperava sentir a assombrosa presença de DEUS. Seus móveis consistiam na arca da aliança,sombreada pelos querubins por cima do propiciatório, que, na verdade, era uma espécie de tampa sólidada arca da aliança.O trecho de Heb. 9:4 diz que o Santo dos Santos tinha, como um dos seus itens, o incensário de ouro,o que não é historicamente verdadeiro, até onde sabemos, no tocante a nenhuma das épocas da históriade Israel. Alguns intérpretes supõem que o autor sagrado se tenha equivocado; mas outros acreditamque a palavra "tinha " significa "pertencente a", embora sem deixar entendido que esse objeto ficavadentro do ambiente fechado do Santo dos Santos. Na verdade, não há nenhuma boa maneira desolucionar o problema, nem é importante resolvê-lo.No tabernáculo original, o Santo dos Santos se localizava no fim do ambiente fechado, penetrando naárea do Lugar santo. Cinco colunas formavam a entrada e, perante elas, ficava o véu. O santuário maisinterno, o Santo dos Santos, tinha cerca de 18m de lado; era quadrado. Continha somente a arca daaliança, a tampa (que era chamada de propiciatório) sobre a qual eram feitas as ofertas do dia daExpiação. A própria arca continha os itens mencionados e descritos em Heb. 9:4. Esse lugarsimbolizava o acesso final a DEUS. No Novo Testamento, CRISTO substituiu esse lugar. Afinal, oacesso é espiritual, e não local. Quando feitos filhos de DEUS, moldados segundo a imagem do Filho,nós mesmos somos transformados e adquirimos acesso a DEUS, na qualidade de filhos. As passagensde Heb. 4: 14; 6: 20; 9:8 e 10:9 descrevem o acesso espiritual de que desfrutamos. O Santo dos Santosrepresentava a salvação final que nos é oferecida, vinculada à ideia de acesso a DEUS.As dimensões exatas do Santo dos Santos, no templo de Salomão, aparecem em I Reis 6.

CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 6. Editora Hagnos. pag. 87-88.A ARCA E SEU CONTEÚDOA arca do concerto ocupa o primeiro lugar nas comunicações divinas feitas a Moisés. A sua posição notabernáculo era, também, notável. Encerrada dentro do véu, no lugar santíssimo, formava a base dotrono de Jeová. O seu próprio nome apresentava à alma a sua importância. Uma arca, tanto quantopodemos compreender o significado da palavra, é destinada a guardar intacto o que é posto dentro dela.Foi numa arca que Noé e sua família, com todas as espécies de animais da criação, foramtransportados com segurança sobre as ondas do juízo que cobriu a terra. Uma arca, como lemos noprincípio deste livro, foi o vaso da fé para preservar um menino formoso das águas da morte. Quando,portanto, lemos da "arca do concerto" somos levados a crer que era destinada por DEUS a guardarintacto o Seu concerto, no meio de um povo dado ao erro. Nesta arca, como sabemos, foramdepositadas as segundas tábuas da lei. Quanto às primeiras foram quebradas ao pé do monte,mostrando que o concerto do homem era de todo abolido—que o seu trabalho nunca poderia, dequalquer modo, formar a base do trono de governo de Jeová."Ajustiça e o juízo são a habitação dessetrono", quer seja no seu aspecto terrestre, quer no celestial. A arca não podia conter as tábuasquebradas dentro do seu interior sagrado. O homem podia falhar no cumprimento dos votos que haviafeito voluntariamente; porém a lei de DEUS tem de ser conservada em toda a sua integridade divina eperfeição. Se DEUS estabelecia o Seu trono no meio do Seu povo, só o podia fazer de uma maneiradigna de Si. O princípio do Seu juízo e governo deve ser perfeito. "E farás varas de madeira de cetim, e as cobrirás com ouro. E meterás as varas nas argolas, aos ladosda arca, para se levar com elas a arca " (versículos 13e 14). A arca do concerto devia acompanhar opovo em todas as suas peregrinações. Nunca se deteve enquanto eles se mantiveram como um exércitoem viagem ou no conflito: foi adiante deles até ao meio do Jordão; foi o seu ponto de reunião em todasas guerras de Canaã; era a garantia segura e certa do poder para onde quer que ia. Nenhum poder doinimigo podia subsistir diante daquilo que era a expressão bem conhecida da presença e poder deDEUS. A arca devia ser a companheira inseparável de Israel no deserto; e as "varas " e as "argolas "eram a expressão exata do seu caráter ambulante.

A Arca no TemploContudo, a arca não deveria viajar sempre. As "aflições " de Davi (Sl 132:1) bem como as guerras deIsrael deviam ter um fim. A oração,"Levanta-te, Senhor, no teu repouso, tu e a arca da tua força " (SI132:8) devia ainda de ser feita e atendida. Esta petição sublime teve o seu cumprimento parcial nos diasauspiciosos de Salomão, quando "os sacerdotes trouxeram a arca do concerto do SENHOR ao seulugar, ao oráculo da casa, ao lugar santíssimo, até debaixo das asas dos querubins. Porque osquerubins estendiam ambas as asas sobre o lugar da arca e cobriam a arca e os seus varais por cima.E os varais sobressaíram tanto que as pontas dos varais se viam desde o santuário diante do oráculo,

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porém de fora não se viam; e ficaram ali até ao dia de hoje' (1 Rs 8:6-8). A areia do deserto devia sertrocada pelo piso de ouro do templo (1 Rs 6:30). As peregrinações da arca haviam chegado ao seutermo: "adversário não havia, nem algum mau encontro", e, portanto, fizeram sobressair os varais.Esta não era a única diferença entre a arca no tabernáculo e no templo. O apóstolo, falando da arca nasua habitação do deserto, descreve-a como "a arca do concerto, coberta de ouro toda em redor, em queestava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha florescido, e as tábuas doconcerto " (Hb 9:4). Estes eram os objetos que a arca continha durante as suas jornadas no deserto—ovaso de maná era o memorial da fidelidade do Senhor em prover a todas as necessidades dos Seusremidos através do deserto, e a vara de Aarão era "um sinal para os filhos rebeldes " para acabar com"as suas murmurações " (Compare-se Ex 16:32 - 34 e Nm 17:10). Porém, quando chegou o momentoem que "os varais " deviam ser retirados, logo que as peregrinações e as guerras de Israel terminaram,quando "a casa magnífica em excelência" (1 Cr 22:5) foi terminada, quando o sol da glória de Israel haviachegado, em figura, ao zénite com o esplendor e a magnificência do reino de Salomão, então osmemoriais das necessidades e faltas do deserto desapareceram, e nada ficou senão aquilo queconstituía o fundamento eterno do trono do DEUS de Israel e de toda a terra."Na arca, nada havia, senãosó as duas tábuas de pedra que Moisés ali pusera junto a Horebe" (I Rs 8:9).Mas toda esta glória devia ser obscurecida pelas nuvens carregadas do fracasso humano e odescontentamento de DEUS. Os pés devastadores dos incircuncisos haviam ainda de atravessar asruínas dessa magnífica casa, e o desaparecimento do seu brilho e da sua glória devia provocar oassobio dos estranhos (1 Reis 9:8). Este não é o momento de continuar em pormenor este assunto;limitar-me-ei a referir ao leitor a última menção que a Palavra de DEUS faz da "arca do concerto " —umapassagem que nos transporta a uma época em que a loucura humana e o pecado não perturbarão maiso lugar de repouso da arca, e em que a arca não será guardada num tabernáculo de cortinas nemtampouco num templo feito por mãos."E tocou o sétimo anjo a sua trombeta, e houve no céu grandesvozes, que diziam. - Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do Seu CRISTO, e ele reinarápara todo o sempre. E os vinte e quatro anciãos, que estão assentados em seus tronos diante de DEUS,prostraram-se sobre seu rosto e adoraram a DEUS, dizendo: Graças te damos, Senhor, DEUS Todo-poderoso, que és, e que eras, e que hás de vir, que tomaste o teu grande poder e reinaste. E iraram-seas nações, e veio a tua ira, e o tempo dos mortos, para que sejam julgados, e o tempo de dares ogalardão aos profetas, teus servos, e aos santos, e aos que temem o teu nome, a pequenos e agrandes, e o tempo de destruíres os que destroem a terra. E abriu-se no céu o templo de DEUS, e aarca do seu concerto foi vista no seu templo; e houve relâmpagos, e vozes, e trovões, e terremotos, egrande saraiva " (Ap 11.15 -19).

C. H. MACKINTOSH. Estudos Sobre O Livro De Êxodo. Editora Associação Religiosa Imprensa da Fé.PROPICIATÓRIOSegue-se por sua ordem o propiciatório. Também farás um propiciatório de ouro puro; o seucumprimento será de dois côvados e meio, e a sua largura, de um côvado e meio.Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório.Farás um querubim na extremidade de uma parte e o outro querubim na extremidade da outra parte; deuma só peça com o propiciatório farás os querubins nas duas extremidades dele. Os querubinsestenderão as suas asas por cima, cobrindo com as suas asas o propiciatório; as faces deles, umadefronte da outra; as faces dos querubins estarão voltadas para o propiciatório. E porás o propiciatórioem cima da arca, depois que houveres posto na arca o Testemunho, que eu te darei. E ali virei a ti efalarei contigo de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins (que estão sobre a arca doTestemunho), tudo que eu te ordenar para os filhos de Israel (versículos 17 a 22).Jeová declara aqui o Seu desígnio misericordioso de descer do monte ardente para tomar o Seu lugarsobre o propiciatório. Podia fazer isto, visto que a tábuas da lei estavam guardadas intactas na arca, eos símbolos do Seu poder, tanto na criação como na providência, se elevavam à direita e à esquerdacomo acessórios inseparáveis deste trono em que o Senhor Se havia assentado — um trono de graçafundado na justiça e sustido pela justiça e o juízo. Ali brilha a glória do DEUS de Israel. Dali emanavamos Seus mandamentos suavizados e tornados agradáveis pela origem graciosa de onde saíam àsemelhança do sol do meio-dia, cujos raios ao passarem através de uma nuvem vivifcam e fecundamsem que o seu resplendor nos cegue. "Os seus mandamentos não são pesados " quando recebidos do propiciatório, porque estão ligadoscom a graça que dá ouvidos para ouvir e o poder para obedecer.C. H. MACKINTOSH. Estudos Sobre O Livro De Êxodo. Editora Associação Religiosa Imprensa da Fé.ARCA DA ALIANÇAA arca sagrada tida como lugar da manifestação de Yahweh. Era chamada arca da aliança servindo desímbolo visível da presença de Yahweh. O vocábulo hebraico traduzido em português por arcasignificava apenas caixa ou cofre. Era transportada pelos sacerdotes em expedições militares, poisjulgava-se que ela era motivo de proteção para os israelitas (Núm. 10:33; Deu. 1:33). Essa caixa era feita

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de madeira de acácia, de forma retangular, com cerca de 1,10 m de comprimento por cerca de 0,70 mde largura e de altura (Exo. 25:10). Era forrada de ouro por dentro e por fora, com uma beirada de ouro.Tinha quatro pés, cada qual com uma argola de ouro. (vs. 12), onde eram permanentemente inseridasvara de madeira de acácia recobertas de ouro (vs. 13-15).Naturalmente, várias nações circunvizinhas consideravam a arca como o deus de Israel, ou associada aalguma forma de idolatria física (I Sam, 4:6,7). A arca foi capturada pelos filisteus na segunda batalhade Ebenézer, o que só trouxe infortúnios para eles, de tal modo que a devolveram aos israelitas (ver ISam. 4-6). Ficou em Quiriate-Jearim até que Davi a instalou no novo santuário de Jerusalém.Subseqüentemente, foi transferida para o templo de Salomão e colocada no Santo dos Santos (ver 11Sam, 6 e I Reis 8:1-11). Nela estavam guardadas as duas tábuas de pedra, onde haviam sido escritosos dez mandamentos, as condições do pacto divino. Dai deriva-se o nome dessa caixa: arca da aliança.Os outros objetos guardados na arca, como o vaso de ouro com maná e a vara de Aarão, que florescera(ver Heb, 9 4), talvez pertencessem a uma outra época, tendo-se perdido ou perecido de alguma outramaneira, antes da construção do templo de Salomão. O trecho de I Reis 8:9 declara que só as tábuasdo decálogo estavam guardadas na arca.A tampa da arca era o propiciatório, lugar onde era aspergido o sangue no Dia da Expiação (ver Êxo,25:17 e 26:34), uma das mais importantes instituições de Israel. A arca, nesse período de sua história,era vista somente pelo sumo sacerdote, e somente uma vez por ano. Sobre o propiciatório havia osquerubins, um em cada extremidade. Em certo sentido, ali ficava o trono místico de Yahweh.O que sucedeu mais tarde à arca, não se sabe. A tradição afirma que não havia arca no segundo templo(Menahot 27b; Josefo, Guerras, V.5). No judaísmo há «arcas " que são caixas onde são guardados osrolos da Torah, ou lei. Seja como for, Jeremias predisse que chegariam dias quando não mais sebuscaria a arca (Ier. 3:16), porquanto Jerusalém inteira tornar-se-ia o trono de Yahweh.SIMBOLOS ESPIRITUAIS ENVOLVIDOS NA ARCA:1. Era sinal do pacto entre DEUS e os homens, ratificado pela lei e inaugurado pelo sacrifício expiatório(Lev. 16:2). Em termos cristãos. Representa CRISTO, o nosso sacrifício (João 1:29; Heb. 9:24). Há umnovo pacto, ou novo testamento (Heb, 7:22 e 9:15).2. Representava a presença e proteção de DEUS (Jos, 3:3; 4.10). Em termos cristãos, isso seconcretiza em nosso favor através da missão de CRISTO. A providência divina nos é estendida emCRISTO (Efé. 1:7).3. As teofanias, DEUS pode aparecer e realmente aparece ao homem, comunicando-se com ele.Jeremias percebeu isso quando viu que Jerusalém inteira tornar-se-ia o lugar da manifestação de DEUS,mostrando a descontinuação da arca material. Agora CRISTO é a teofania de DEUS (João 1:14). EmCRISTO há revelação, porque nEle DEUS comunica-se com os homens. No contexto do AntigoTestamento, ver Êxo, 24:22 e Núm. 7:89.No contexto do Novo Testamento, ver João 1:18. O fato de que DEUS se revela, prova a verdade que háno teísmo, isto é, que DEUS criou, comunica-se, intervém e está interessado em Sua criação. Issocontrasta com o deísmo, ou seja, que há um DEUS ou uma força cósmica criativa, mas que teriaabandonado a criação, deixando-a, ao encargo das leis naturais. (E FA UN WOU Z)

CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 1. Editora Hagnos. pag. 257-258.I. NomeO substantivo hebraico inx é usado 195 vezes no AT para Arca da Aliança.A. Arca. Por si só, ins significa caixa ou arca; e.g., um cofre (2Rs 12.9,10; 2Cr. 24.8-11) ou mesmo umcaixão (Gn 50.26), sugerindo desde o princípio a função primária da Arca como um recipiente.(vejaabaixo, III-A)B. Qualidades atribuídas. O AT identifica a Arca sob dois importantes tipos de frases atributivas:1. De divindade. Por causa de sua íntima associação com a divindade, a piK é chamada “A Arca deDEUS” por trinta e quatro vezes (ISm 3.3, et al.). O Salmo 132.8 fala sobre ela como arca da tuafortaleza por isso quando o Salmo 78.60,61 se refere à “força [Ti?]” de DEUS e sua “glória” comoentregue “ao cativeiro” em Siló, tal terminologia identificaria a Arca. Todavia, outras tentativas (ex., IDB,I, 225, 226) de descobrir a Arca escondida dentro de referências à força de DEUS (cp. Sl 96.6; 105.4)parecem improváveis, exceto quando estes últimos vv. foram citados mais tarde por Davi, quando trouxea Arca para Jerusalém (1 Cr 16.27 e 11). Por revelar a presença da divindade, trinta e uma vezes a Arcaé chamada de Arca da Aliança de Yahweh (Dt 10.8, etc), o nome que significa “Eu Sou” (Êx 3.14, cp. w,12,17), que por sua vez sugere a frase.2. Da redenção. O título mais importante é “arca da aliança” (Js 3.6, etc., cinco vezes) ou “arca daaliança de Yahweh” (Nm 10.33; Js 3.3; etc. vinte e sete vezes; cp. Js 3.11; Jz 20.27). A Arca continhaas duas tábuas do Decálogo, q.v., que constituíam a base documentada da aliança redentora de DEUScom Israel (Êx 34.28,29); cp. a ênfase de Moisés sob a forma escrita da promessa de DEUS de salvarseu povo, e sua requerida resposta com fé e obediência (24.7). Além disso, visto que essa redençãoenvolvia o sangue vital do Redentor (24.8), o NT fala apropriadamente sobre a morte daquele que faz a

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“vontade”, “testamento”, Hb 9.16-18 Almeida) e, conseqüentemente, a “arca do seu concerto” (Ap 11.19ARC). Alguns críticos modernos têm procurado eliminar, como intercalações de redação, todas asreferências mais antigas do AT a esta aliança ou testamento (HDB, I, 149); mas, apesar de estarfaltando em alguns vv. na LXX em 1 Samuel (e.g., 3.3—14.44; 2Sm 15.24) o termo aparece empassagens indisputavelmente antigas, tanto no TM como na LXX (e.g., Nm 10.33; 14.44; 2Sm 15.24).Um título correspondente mais antigo aparece quatorze vezes na frase, “arca do testemunho” (hebr. miy,“sinal”, “lembrete”, Êx 25.22 etc) que indica as duas tábuas de pedra (31.18; 32.15) colocadas dentro daArca (25.16,21) como evidência do testamento redentor (cp. o intercâmbio entre testemunho e aliança[Êx31.18; Dt 9.11]). Tentativas, portanto, de excluir a terminologia da aliança em favor de um título maisgeral, tal qual a “arca de DEUS”, como original, viola os contextos bíblicos e se baseia em teoriasimprováveis sobre a evolução da religião hebraica e das camadas conflitantes de fontes dentro doPentateuco (cp. M H. Woudstra, The Ark of the Covenant jrom Conquest to Kingship, 60-83).II. FormaA Escritura descreve a ’ãrõn (Êx 25.10-16; Dt 10.1,2) como um recipiente '‘único no antigo OrientePróximo... o repositório das tábuas da aliança” (K. A. Kitchen, NBD, p. 82).A. Especificações. O modelo da Arca, como foi revelado a Moisés no Monte Sinai, aparece em Êxodo25.10-22.1. Corpo. Feita de madeira de acácia (hebr. D’oa?), a Arca era retangular, dois côvados e meio decumprimento (1,2 m) e um côvado emeio (0,75 m) de largura e altura (v. 10). Recoberta de ouro pordentro e por fora, com uma bordadura de ouro (ARC coroa; hebr. 1T, “borda”, v. 11), era apoiada porquatro pés, cada um com uma argola de ouro (v. 12), dentro das quais varais de madeira de acácia,recobertos de ouro, foram permanentemente inseridos (vv. 13-15.).2. Cobertura. O “propiciatório” literalmente, “lugar de redenção propiciatória”, era uma cobertura de ouropuro que correspondia às dimensões da Arca (1,2 x 0,75 m, v. 17). Em suas duas extremidades estavamdois querubins de ouro batido, q.v., vem de frente para o outro com suas asas protegendo o propiciatórioe com suas faces viradas para ele (vv. 18-20, Hb 9.5). Os querubins (anjos) eram presumivelmente deaparência humana (cp. Ez 1.5), não esfinges pagãs compondo um trono (como sugerido em BA, 1.1[1938], 10.3 [1947]); eles transmitiam a idéia de majestade celestial (Ez 1.10).3. Construção. A Arca foi construída por Bezalel e Aoliabe (Êx 31.6,7; 37.1-9), ajudado por outrosisraelitas hábeis (36.8), conforme as ordens de Moisés (Dt 10.3). Ela deveria estar do lado de dentro dovéu, no lugar mais santo do Tabernáculo (Êx. 26.33), o propiciatório posto em cima dela (v.34), e ungidacom o resto do Tabernáculo (30.26). Defronte da Arca e do véu ficava o altar do incenso (v.27; 30.6),embora este último veio a ficar, com tempo, mais intimamente associado ao próprio santuário interno daArca (lRs 8.22).Como o Tabernáculo do qual fazia parte, o formato da Arca foi derivado do modelo significativo que foirevelado a Moisés no Monte (Êx. 25.9); era uma incorporação da redenção pactual ordenada no céu (Hb8.5).A. Recipiente. O objetivo inicialmente declarado para a arca era o de dar o “testemunho” da salvação deDEUS (Êx.25.16). Especificamente, isto significava (Dt.10.5):1. O decálogo. As tábuas de pedra da “aliança do Senhor” (l Rs 8.21) continuaram a ficar na Arca.Posteriormente, o “livro da lei” completo de Moisés foi colocado “ao lado da arca da aliança” (Dt. 31.26);por essa razão há uma possível relação entre a recuperação do livro da lei perdido nos dias de Josué e areposição ao seu lugar apropriado no Templo, no tempo da Arca (2Cr 34.14; 35.3).2. Maná e vara. Sob as ordens de Moisés, Arão colocou um gômer (c. 2 litros) de maná num vaso e ocolocou “perante o Senhor... perante o testemunho” (Êx 16.33,34) embora, na verdade, realizadoposteriormente (KD, Pentateuch, II, 74), como um memorial da provisão de DEUS. Hebreus 9.4acrescenta que com o passar do tempo, o vaso de ouro veio a permanecer dentro da Arca. Depois darevolta de Coré e seus companheiros, quando DEUS vindicou a autoridade de Moisés e Arão fazendobrotar flores e amêndoas da vara de Arão, DEUS disse a Moisés para também colocar esta vara“perante o testemunho, para que se guarde por sinal... [contra] murmurações” (Nm. 17.10). Emboraviesse a residir dentro da Arca (Hb. 9.4), apenas as duas tábuas foram encontradas lá, nos tempos deSalomão (l Rs 8.9).B. Sacramento. Além de conter memoriais do que DEUS já havia feito, a Arca servia também como umsinal sacramental da atividade contínua da sua aliança.1. Teofania. Quando DEUS apareceu sob o monte Sinai, ele prometeu que sua presença visívelpermaneceria com seu povo quando terminassem sua migração. A nuvem de glória, na qual ele trouxelibertação no Êxodo (Êx.13.21; 14.19,20), apareceria regularmente entre as asas do querubim acima dopropiciatório da Arca (25.22; cp. 40.34; 2Sm 6.2; Si 80.1). A Arca se tornou mais que um mero símboloou penhor da presença de DEUS; ela se tornou o “carro” (lCr. 28.18) para teofanias reais, paralela àfunção do verdadeiro querubim angélico (SI 18.10). Estar “perante a arca” equivalia a estar “peranteYahweh” (Nm. 10.35; Js 6.8). Por outro lado, não se pode identificar Yahweh -com a Arca (cp. W.

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Eichrodt, Theology ofthe OT, I, 105), o que seria grosseira idolatria, ou restringi-lo a ela como seudomicílio (R. H. Pfeifer, JBL 45 [1926], 220) ou trono (Eichrodt, op. cit., I, 108). Yahweh existia antes daarca, voluntariamente iniciou sua construção e graciosamente escolheu aparecer acima deste “escabelodos pés” (l Cr 28.2). O valor sacramental da arca era temporário e cessou quando Israel caiu no errodaqueles que a consideravam “um vaso que garante a presença de DEUS” (L. Köhler, OT Theology, 121,122). Contudo, quando abordado com o espírito correto, a instituição da Arca encontra-se emcorrespondência à Ceia do Senhor: como um selo de “participação”, comunhão, com sua presençacontemporânea no santuário (I Co 10.16), e como um tipo de sua presença suprema no céu (Hb 8.5;9.24).2. Revelação. O DEUS que está presente é também o DEUS que fala e age. Ele prometeu desde oprincípio comunicar suas leis específicas a Moisés “de cima do propiciatório, do meio dos dois querubinsque estão sobre a arca” (Êx 25.22). A primeira destas revelações evidenciou-se no Livro de Levítico (1.1),e DEUS continuo a se dirigir a Moisés em voz audível, de cima do propiciatório (Nm 7.89). As respostasàs indagações foram concedidas a Arão, como aquele que vestia o Urim e o Tumim, q.v., as “luzes eperfeições” (Nm 27.21), presumivelmente o peitoral do sumo sacerdote com suas pedras que reluziamna presença da nuvem de glória da Arca (Lv 16.2).3. Providência. Mesmo sem tais indagações, todavia, DEUS agiu por intermédio da Arca, para aorientação e proteção de seu povo. Sua ação de levantar a nuvem se tornu o sinal para Israel avançarem sua peregrinação (Nm. 10.11), e era a Arca que ia à frente das tribos “para lhes preparar lugar dedescanso” (v. 33). A presença de DEUS se tomou também um meio de dispersar os inimigos da nação.(v. 35); cp. a Arca funcionando como uma proteção em Jericó e sendo designada pelo nome do Senhordos exércitos, q.v. (2Sm 6.2, de Israel, I Sm 17.45).4. Expiação. Uma vez por ano, porém, a Arca alcançava sua suprema importância sacramental noserviço do Dia da Expiação, q.v. (Lv 16.2). Depois de garantir sua segurança pessoal por intermédio deuma nuvem de incenso protetora na sua presença (v. 13), Arão aspergirá a cobertura da Arca, oupropiciatório, sete vezes: primeiro com o sangue de um touro, morto como uma oferta por seu própriopecado, e depois com uma cabra pelo do povo (w. 14,15), a fim de purificar Israel “de todos [seus]pecados... perante o Senhor” (v. 30). No sentido figurado, a graça (o sangue do testamento) se tomavauma cobertura de intervenção entre a santidade de DEUS (a nuvem de glória) e o veredicto da justiçadivina sob a conduta do homem (o Decálogo em baixo).

MERRILL C. TENNEY. Enciclopédia da Bíblia. Editora Cultura Cristã. Vol. 1. pag. 425-429.ELABORADO: Pb Alessandro Silva.

Questionário da Lição 9 - um lugar de adoração no desertoResponda conforme a revista da CPAD do 1º Trimestre de 2014 - CPAD - Para jovens e adultosTema: Uma Jornada de Fé - A Formação do povo de Israel e sua herança espiritualComplete os espaços vazios e marque com "V "as respostas verdadeiras e com "F "as falsas TEXTO ÁUREO1- Complete:E me farão um __santuário__, e __habitarei__ no __meio__ deles (Êx 25.8).

VERDADE PRÁTICA2- Complete:DEUS deseja __habitar__ entre nós, para que Ele seja o nosso __DEUS__ e para que nós sejamos o seu__povo__.

I - AS INSTRUÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO DO TABERNÁCULO3- Qual o propósito divino na construção do tabernáculo?( ) Depois da entrega da lei, DEUS ordenou que o seu povo edificasse um lugar de adoração.( ) O objetivo divino era aumentar e fortalecer os laços de comunhão com o seu povo Israel, que Ele libertarado poder de Faraó no Egito.( ) O Senhor assim age para que o homem o conheça de forma pessoal e íntima (Jo 14.21,23).

4- Como foram as ofertas dos israelitas para a construção do tabernáculo?( ) O tabernáculo seria construído pelo povo de DEUS, com os recursos que receberam pela providência divinaao saírem do Egito (Êx 3.21,22; 12.35,36).( ) Para a construção do Tabernáculo os israelitas ofertaram voluntariamente e com alegria.( ) A Palavra de DEUS nos ensina que o fator motivante para a contribuição do crente é a alegria: “porqueDEUS ama ao que dá com alegria” (2 Co 9.7).

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( ) O Senhor não se agrada de quem entrega a sua oferta e dízimo contrariado ou por obrigação (Ml 3.10).( ) De nada adianta contribuir com relutância e amargura.

5- Qual foi a ordenança divina (Êx 25.8, 9,40) para a construção do tabernáculo e para que apontava?( ) O tabernáculo não foi uma invenção humana.( ) Podemos ver que a partir de Êxodo 25, o próprio DEUS instrui a Moisés quanto à planta e os objetos dotemplo móvel.( ) Moisés obedeceu a todas as instruções, pois todo o tabernáculo apontava para o sacrifício de CRISTO nacruz do Calvário.( ) Simbolizava o plano perfeito de DEUS para a redenção da humanidade (Hb 9.8-11).

II - O PÁTIO DO TABERNÁCULO6- "Farás também o pátio do tabernáculo” (Êx 27.9). Como foi a construção do pátio? Qual sua prefiguração?( ) Os israelitas precisavam aprender a forma correta de se chegar à presença de DEUS e adorá-lo.( ) O pátio tinha o formato retangular, e indicava que, na adoração a DEUS, deve haver separação, santidade.( ) Havia uma única porta de entrada, que apontava para um único caminho, uma única direção.( ) Isso prefigura JESUS CRISTO, que disse: “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á” (Jo10.9).( ) JESUS é o caminho que nos conduz a DEUS (I Co 14.6).

7- “Farás também o altar de madeira de cetim” (Êx 27.1). Como foi a construção do altar dos holocaustos? Qualsua tipificação?( ) Ao entrar no pátio, o israelita tinha a sua frente o altar do holocausto.( ) Era uma caixa de madeira de cetim coberta de bronze.( ) Junto a esse altar o transgressor da lei encontrava-se com o sacerdote para oferecer sacrifícios a DEUS afim de expiar seus pecados e obter o perdão.( ) O altar dos holocaustos tipificava CRISTO, o nosso sacrifício perfeito que morreu em nosso lugar (Ef 5.2; Gl2.20).( ) Sem um sacrifício expiador do pecado não há perdão de DEUS (Lv 6.7; 2 Co 5.21).( ) A epístola aos Hebreus nos mostra que o sacrifício salvífico de CRISTO foi único, perfeito e completo paraa nossa salvação (Hb 7.25; 10.12).

8- Para que servia e qual a tipificação da pia de bronze (Êx 30.17-21)?( ) Na pia os sacerdotes lavavam suas mãos e pés antes de executarem seus deveres sacerdotais.( ) Mãos limpas: trabalho honesto; pés limpos: um viver e um agir íntegros (Ef 5.26,27; Hb 10.22).( ) Precisamos nos achegar a DEUS com um coração puro e limpo.( ) DEUS é santo e requer santidade do seu povo. DEUS não aprova o viver e o servir do impuro.( ) O servo de DEUS deve ser “limpo de mãos e puro de coração” (SI 24.4).( ) Hoje somos lavados e purificados pelo precioso sangue de CRISTO que foi derramado por nós (1 Jo 1.7).

III - O LUGAR DA HABITAÇÃO DE DEUS 9- O que era o castiçal de ouro (Êx 25.31-40) e para quem apontava?( ) Não havia janelas no Lugar SANTO e a iluminação vinha de um castiçal de ouro puro e batido.( ) Esta peça também apontava para JESUS CRISTO, luz do mundo, e a quem seguindo, não andaremos emtrevas, mas teremos a luz da vida (Jo 8.12).( ) O castiçal, em Apocalipse, simboliza a Igreja (Ap 1.12,13,20).( ) As lâmpadas do castiçal ardiam continuamente e eram abastecidas diariamente de azeite puro de oliveira(Êx 27.20,21) a fim de que iluminassem todo o Lugar SANTO.( ) O azeite é um símbolo do ESPÍRITO SANTO.( ) Se quisermos emanar a luz de CRISTO para este mundo que se encontra em trevas, precisamos sercheios, constantemente, do ESPÍRITO SANTO de DEUS. “Enchei-vos do ESPÍRITO” (Ef 5.18) é arecomendação bíblica.

10- O que eram os pães da proposição e o altar do incenso (Êx 25.30) e para quem apontavam?( ) Havia uma mesa com doze pães e, todos os sábados, esses eram trocados.( ) Estes pães apontavam para JESUS, o Pão da vida (Jo 6.35).( ) Precisamos nos alimentar diariamente de CRISTO, e não apenas no domingo.( ) Tem você se alimentado diariamente na mesa do Senhor JESUS?

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( ) Além dos pães, próximo ao Santo dos Santos ficava o altar do incenso, um lugar destinado à oração e aolouvor a DEUS.( ) Precisamos nos achegar ao Senhor diariamente com a nossa adoração e nossas orações: “Suba a minhaoração perante a tua face como incenso, e seja o levantar das minhas mãos como o sacrifício da tarde” (SI141.2).

11- Como era o Santo dos Santos e o que simbolizava a arca da aliança (Êx 25.10-22)?( ) O Santo dos Santos era um local restrito, onde somente o sumo sacerdote poderia entrar uma única vez aoano.( ) A arca da aliança era a única peça deste compartimento sagrado. Era uma caixa de madeira forrada deouro.( ) Durante a peregrinação pelo deserto os sacerdotes carregavam-na sobre os ombros.( ) A arca simbolizava a presença de DEUS no meio do seu povo.( ) Erroneamente os israelitas a utilizaram como uma espécie de amuleto.( ) Em Hebreus 10.19,20, vemos a gloriosa revelação profética entre o SANTO dos Santos, o Senhor JESUS eo povo salvo da atualidade.( ) O termo “santuário”, no versículo 19, é literalmente, no originai, “santo dos santos”.

CONCLUSÃO12- Complete:Os israelitas, mediante o __Tabernáculo__, podiam aprender corretamente como __achegar__-se a DEUS,adorá-lo, servi-lo e viver para Ele em __santidade__. Assim deve fazer a igreja, conforme Hebreus 10.21-23. OSenhor é __SANTO__ e sem santidade nosso louvor e adoração não poderão agradá-lo.

RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm AJUDACPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE- http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htmBÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPADBíblia de estudo - Aplicação Pessoal.GARNER, Paulo . Quem é quem na Bíblia Sagrada. VIDACHAMPLIN, R.N. O Novo e o Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo. (CPAD)STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPADO NOVO DICIONÁRIO DA BÍBLIA – Edições Vida Nova – J. D. DouglasDicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, João Rea - CPAD.Dicionário Vine antigo e novo testamentos - CPAD.Teologia do Antigo Testamento - Walter C. Kaiser Jr. - Vida NovaJames, por Hendrickson Publishers - Edição Contemporânea, da Editora Vida, Traduzido pelo Rev. OswaldoRamos.ÊXODO Introdução e Comentário - Por R. Alan Cole, Ph. D. Menzies College, da Universidade Macquarie -Sociedade Religiosa Vida Nova - Associação Religiosa Editora Mundo CristãoC. H. MACKINTOSH. Estudos Sobre O Livro De Êxodo. Editora Associação Religiosa Imprensa da Fé.WIERSBE. Warren W. Comentário Bíblico Expositivo. A.T. Vol. I. Editora Central Gospel. pag. 236-237.Flávio Josefo. HISTÓRIA dos HEBREUS De Abraão à queda de Jerusalém. Editora CPAD.COELHO, Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o Êxodo e o Caminho a Terra Prometida.Editora CPAD. pag. 7-8.DAVIDSON. F. Novo Comentário da Bíblia. Êxodo. pag. 2.Leo G. Cox. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 1. pag. 141.MERRILL. Eugene H. Historia de Israel no Antigo Testamento. Editora CPAD. pag. 50-52, 54-56.http://estudaalicaoebd.blogspot.com.br/2013/12/1-licao-do-1-tri-2014-o-livro-de-exodo.htmlhttp://www.gospelbook.netwww.ebdweb.com.brhttp://www.escoladominical.nethttp://www.portalebd.org.br/http://aquieuaprendi.blogspot.com.br/2013/09/a-travessia-do-mar-vermelho.html