1º ano prova bimestral 2º bimestre

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As Drogas Cigarro - Por longos e longos anos as pessoas foram ensinadas que o cigarro somente provocaria reações no organismo após um grande período de uso, porém estudos recentes desmentem tais ensinamentos e assustadoramente mostram a real força do cigarro no organismo . Este, composto por tabaco seco enrolado por um fino papel que se queima após ser aceso, provoca rápidas reações no corpo do homem. Segundo estudiosos, cerca de 10% dos fumantes que colocam o primeiro cigarro na boca já apresentam reações significativas no organismo que provocam a dependência por um período de até dois dias depois , idéia que se aplicava somente aos fumantes de longa data. O curioso é que um cigarro consegue suprir, em fumantes iniciantes, a necessidade do organismo em relação à droga por até uma semana, o que não acontece com fumantes de longa data. Intrigantemente, a nicotina presente em um só cigarro consegue aumentar a produção de hormônios receptores no lobo frontal do cérebro, no hipocampo e no cerebelo que envolve a memória a longo prazo. Dessa forma, dois dias após ter fumado um único cigarro um indivíduo passa a ter necessidades da droga no organismo. A manifestação da dependência à droga ocorre por causa das adaptações que o organismo faz para recebê-la na busca por manter seu equilíbrio químico e funcional. Com o decorrer do tempo, as pessoas tendem a necessitar de um novo cigarro em um curto período, ou seja, em um prazo de duas horas o organismo já deixa o indivíduo inquieto, irritado e ansioso fazendo com que busque a calmaria no cigarro. Deixar de fumar não é fácil. Segundo pesquisas, somente 3% dos fumantes conseguem abandonar o vício e o restante pode até conseguir parar durante um período, mas após esse volta a fumar. Acredita-se que a melhor forma para abandonar o vício é deixá-lo de uma só vez e não gradualmente como muitos fazem. Alcool - O principal agente do álcool é o etanol (álcool etílico). O consumo do álcool é antigo, bebidas como vinho e cerveja possuíam conteúdo alcoólico baixo, uma vez que passavam pelo processo de fermentação. Outros tipos de bebidas alcoólicas apareceram depois, com o processo de destilação. Apesar de o álcool possuir grande aceitação social e seu consumo ser estimulado pela sociedade, este é uma droga psicotrópica que atua no sistema nervoso central, podendo causar dependência e mudança no comportamento. Quando consumido em excesso, o álcool é visto como um problema de saúde, pois este excesso está inteiramente ligado a acidentes de trânsito, violência e alcoolismo (quadro de dependência).

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As Drogas Cigarro - Por longos e longos anos as pessoas foram ensinadas que o cigarro somente provocaria reações no organismo após um grande período de uso, porém estudos recentes desmentem tais ensinamentos e assustadoramente mostram a real força do cigarro no organismo. Este, composto por tabaco seco enrolado por um fino papel que se queima após ser aceso, provoca rápidas reações no corpo do homem. Segundo estudiosos, cerca de 10% dos fumantes que colocam o primeiro cigarro na boca já apresentam reações significativas no organismo que provocam a dependência por um período de até dois dias depois, idéia que se aplicava somente aos fumantes de longa data. O curioso é que um cigarro consegue suprir, em fumantes iniciantes, a necessidade do organismo em relação à droga por até uma semana, o que não acontece com fumantes de longa data. Intrigantemente, a nicotina presente em um só cigarro consegue aumentar a produção de hormônios receptores no lobo frontal do cérebro, no hipocampo e no cerebelo que envolve a memória a longo prazo. Dessa forma, dois dias após ter fumado um único cigarro um indivíduo passa a ter necessidades da droga no organismo. A manifestação da dependência à droga ocorre por causa das adaptações que o organismo faz para recebê-la na busca por manter seu equilíbrio químico e funcional. Com o decorrer do tempo, as pessoas tendem a necessitar de um novo cigarro em um curto período, ou seja, em um prazo de duas horas o organismo já deixa o indivíduo inquieto, irritado e ansioso fazendo com que busque a calmaria no cigarro. Deixar de fumar não é fácil. Segundo pesquisas, somente 3% dos fumantes conseguem abandonar o vício e o restante pode até conseguir parar durante um período, mas após esse volta a fumar. Acredita-se que a melhor forma para abandonar o vício é deixá-lo de uma só vez e não gradualmente como muitos fazem. Alcool - O principal agente do álcool é o etanol (álcool etílico). O consumo do álcool é antigo, bebidas como vinho e cerveja possuíam conteúdo alcoólico baixo, uma vez que passavam pelo processo de fermentação. Outros tipos de bebidas alcoólicas apareceram depois, com o processo de destilação. Apesar de o álcool possuir grande aceitação social e seu consumo ser estimulado pela sociedade, este é uma droga psicotrópica que atua no sistema nervoso central, podendo causar dependência e mudança no comportamento. Quando consumido em excesso, o álcool é visto como um problema de saúde, pois este excesso está inteiramente ligado a acidentes de trânsito, violência e alcoolismo (quadro de dependência).

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Os efeitos do álcool são percebidos em dois períodos, um que estimula e outro que deprime. No primeiro período pode ocorrer euforia e desinibição. Já no segundo momento ocorre descontrole, falta de coordenação motora e sono. Os efeitos agudos do consumo do álcool são sentidos em órgãos como o fígado, coração, vasos e estômago. Em caso de suspensão do consumo, pode ocorrer também a síndrome da abstinência, caracterizada por confusão mental, visões, ansiedade, tremores e convulsões. Anfetaminas - As anfetaminas são drogas estimulantes, ou seja, estimulam o sistema nervoso central, provocando aumento das capacidades físicas e psíquicas. Os efeitos que podem ser sentidos no corpo são: dilatação da pupila, aumento da pressão sanguínea, aumento do número de batimentos cardíacos. Anfetaminas são drogas sintéticas, fabricadas em laboratório. Foi sintetizada pela primeira vez em 1887, na Alemanha. Quarenta anos mais tarde começou a ser usada pelos médicos para aliviar fadiga, alargar as passagens nasais e branquiais e estimular o sistema nervoso central. Em 1932, a droga foi lançada na França com o nome de Benzedrine, na forma de inalador indicado como descongestionante nasal. Em 1937, foi comercializada na forma de comprimido para elevar estados de humor. Durante a Segunda Guerra Mundial foi utilizada pelas tropas alemãs para reforçar a resistência e eliminar a fadiga de combate. O controle da comercialização iniciou por volta do ano de 1970, quando as anfetaminas passaram a ser consideradas drogas psicotrópicas, por causar um estado de grande excitação e sensação de poder, dependendo da dosagem. As anfetaminas provocam dependência física e psíquica, o uso freqüente pode ocasionar tolerância à droga e diante da suspensão poderá ocorrer também a síndrome de abstinência. As anfetaminas são facilmente encontradas em farmácias e usadas principalmente em regimes de emagrecimento e como estimulante, pois inibe a fome e proporciona euforia, maior resistência e melhor concentração, porém as farmácias são obrigadas a vendê-las sob prescrição médica. Ansioliticos - Ansiolítico é uma droga sintética utilizada para diminuir a ansiedade e a tensão. Atingem áreas do cérebro que controlam a ansiedade. Quando recomendado por médicos, não provocam danos físicos ou mentais. É um medicamento sedativo, conhecido também como tranqüilizante, que possui o efeito de diminuir ou extinguir a ansiedade, sem prejudicar excessivamente as funções psíquicas e motoras. São utilizados no tratamento de insônia e para reprimir crises convulsivas. Recebem o nome de drogas hipnóticas, por induzir o sono. Os ansiolíticos mais comuns são as substâncias chamadas benzodiazepínicos. São utilizados via oral, em forma de comprimidos ou cápsulas, ou via endovenosa, em forma de

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injeção. Devido à facilidade com que este medicamento é disponibilizado em farmácias, seu uso tornou-se comum. Existem pessoas que ao se sentirem estressadas ou nervosas fazem uso desse medicamento, mesmo sem recomendação médica. O ansiolítico é utilizado por usuários de drogas estimulantes, para diminuir a euforia, a excitação e até mesmo para dormir após o uso prolongado de drogas. Os ansiolíticos benzodiazepínicos podem causar dependência quando são utilizados por um longo período. Os sintomas de abstinência são: irritabilidade, dores no corpo, insônia, em casos extremos provoca convulsão. Em mulheres grávidas, o ansiolítico pode provocar má formação fetal. Os benzodiazepínicos são as drogas mais utilizadas em todo o mundo, e consideradas um problema de saúde pública nos países mais desenvolvidos. Barbituricos - Barbitúricos são substâncias utilizadas, desde o início do século XX, para o tratamento da ansiedade e agitação de pacientes, principalmente por indivíduos com problemas psiquiátricos. Produzidos a partir do ácido malônico e da ureia, agem no sistema nervoso central, podendo causar sono ou relaxamento, dependendo da dosagem ministrada. O surgimento de outras drogas, como as benzodiazepinas, e seu uso indiscriminado por determinados indivíduos, causando diversos casos de morte por parada cardíaca, insuficiência renal, complicações pulmonares e também suicídios; fizeram com que seu uso, hoje, fosse bastante restrito. Atualmente, os classificamos como: barbitúricos de longa ação (de oito a dezesseis horas), estes utilizados no tratamento de epilepsia, úlceras pépticas e hipertensão arterial; de ação média (quatro a seis horas), ministradas para o tratamento de insônias; e barbitúricos de curta ação (imediata), utilizados como anestésicos e/ou sedativos. A dosagem indicada, geralmente, se limita a 100 e 200 miligramas ao dia. Dosagens que ultrapassam tais valores, utilizadas por período contínuo, propiciam a tolerância, causando também dependência física e psicológica, e problemas como anemia, depressão, falta de coordenação motora, irritabilidade e confusão mental; sendo que, aliados ao álcool e a anfetaminas, o risco de morte é muito alto. Os sintomas da abstinência incluem ansiedade, sudorese, perda de apetite, hiperatividade, convulsões, paranoia, câimbras, dentre outros; e podem durar até duas semanas. Esta situação requer tratamento médico e hospitalização.

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O cloridrato de benzidamina (Benflogin) - é um antiinflamatório indicado para região de orofaringe, doenças periodontais, combate a infecções e é indicado até para acalmar coceiras em crianças. A dose máxima diária é de 200 mg. Estudos mostram que a ingestão de 500 mg de Benflogin, leva ao desenvolvimento de alucinações e se associado ao álcool essas são mais intensas. Isso acontece graças aos efeitos psicoativos de seu princípio ativo, o cloridrato de benzidamina, por isso a utilização desses medicamentos em altas dosagens tem sido muito comum entre os adolescentes e jovens, principalmente na vida noturna. Já se tem relatos de jovens que incrementam seus fins de semana com a ingestão de oito a quinze comprimidos da ''poção mágica'', tomada com bebida alcoólica ou refrigerante. Na superdosagem, há o aumento da produção e da liberação de dopamina no cérebro, acelerando a atividade no sistema límbico que controla as funções, como memória e emoções. As experiências armazenadas sofrem deformações, causando alteração da percepção da realidade e conseqüentemente alucinações visuais. Entre os efeitos alucinógenos descritos, os principais são raios e luzes coloridas, após a movimentação do globo ocular e o chamado pelos usuários de "Efeito Bruce Lee”, no qual são visualizadas cenas em câmera lenta. Quando acaba o estoque de dopamina, a pessoa sente cansaço, sonolência, irritação, tonturas, dores de estômago e falta de apetite. Gastrite, úlcera, sangramento intestinal, convulsões e falência dos rins são sintomas provenientes do abuso prolongado desse medicamento. Alguns médicos questionam a venda do remédio. Ele foi desenvolvido há 40 anos e, de lá para cá, foram descobertos novos antiinflamatórios menos perigosos. Mas o uso de Benflogin nas doses prescritas pelos médicos é considerado seguro. Consta na bula, de forma bem clara e objetiva, que o medicamento não deve ser associado a bebidas alcoólicas, e afirma também que a superdosagem causa alucinação. O que deveria haver é um maior controle sobre a produção e distribuição. A receita médica deveria ser obrigatória para a aquisição desse produto. Cocaína - A cocaína é uma droga psicoativa que estimula e vicia, promovendo alterações cerebrais bastante significativas. A mesma é extraída da folha da coca, e se consumida por muito tempo, ocasiona danos cerebrais e diversos outros problemas de saúde. A droga é originária da planta Erythroxylon coca, nativa da Bolívia e do Peru. A mesma pode ser utilizada via intranasal, intravenosa e pulmonar, também podendo, em casos mais raros, ser usada via oral. Devido aos efeitos de euforia e prazer que a cocaína proporciona, as pessoas são seduzidas a utilizá-la para vivenciar sensações de poder, entretanto tais efeitos têm pouca duração. Logo o indivíduo entra em contato com a realidade, aspecto que desperta uma grande ansiedade em poder utilizá-la novamente. Aceleração ou diminuição do ritmo cardíaco, dilatação da pupila, elevação ou

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diminuição da pressão sanguínea, calafrios, náuseas, vômitos, perda de peso e apetite são alguns dos efeitos biológicos da cocaína. Codeína - A codeína é um alcalóide natural que compõe o ópio. É utilizado no tratamento da dor e para tosses secas sem expectoração. Os métodos de administração são oral ou endovenoso. O efeito é de 3 a 6 horas. Os xaropes e gotas que contém codeína só podem ser vendidos com receita controlada. Os produtos comerciais à base de codeína são o Belacodid, Codelasa, Gotas Binelli, Pambenyl, Setux, Tussaveto, Belpar, Tylex. Os efeitos da codeína são dilatação da pupila, má digestão, e prisão de ventre. A codeína age no cérebro bloqueando o Centro da Tosse, área que comanda os ataques repentinos de tosse. Quando utilizadas em doses maiores que a terapêutica, age também impedindo as regiões do cérebro que comandam as funções dos órgãos, ocasionando sonolência, diminuição dos batimentos cardíacos, da temperatura do corpo, da pressão do sangue e da respiração, podendo levar a pessoa ao estado de coma. Os sintomas comuns da síndrome de abstinência quanto ao uso da codeína são: calafrios, cãibras, cólicas, irritabilidade e insônia. Cogumelos - Os cogumelos são usados há milhares de anos como alucinógenos. O grau de alucinação e de efeito dos cogumelos depende do organismo de cada pessoa. Não causa dependência e nem síndrome de abstinência. Existem vários tipos de cogumelos usados entre eles: Amanita Muscaria_ Possui dois tipos de alucinógenos sendo muscimol e ácido ibotêmico. Esses alucinógenos estimulam os neurotransmissores GABA no sistema nervoso central. Seus primeiros efeitos são desorientação, sono, falta de coordenação. Posteriormente ocorre euforia intensa, falta de noção de tempo, alucinações visuais e alterações de humor como a fúria, por exemplo. Se usado em grande quantidade pode causar intoxicação e em alguns casos pode ser letal. Psilocybe Cubensis_ Estimula os receptores de acetilcolina situados no cérebro e no sistema nervoso. Seu uso provoca salivação, perda de controle da urina e das fezes, lacrimejamento, cólicas, náuseas, vômitos, queda do ritmo cardíaco e da pressão arterial. Seus alucinógenos são semelhantes ao LSD e provoca euforia, sonolência, visão obscura, pupila dilatada entre outros e seu efeito dura em torno de três horas.

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Cola de Sapateiro - A cola de sapateiro é uma droga pertencente ao grupo dos inalantes, uma vez que é utilizada dessa forma, com absorção pulmonar. Segundo pesquisa feita pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, é a quarta droga mais consumida em nosso país, depois do tabaco, álcool e maconha. Composta por diversas substâncias, como o tolueno e n-hexana, proporciona sensações de excitação, além de alucinações auditivas e visuais que, em contrapartida, são acompanhadas de tontura, náuseas, espirros, tosse, salivação e fotofobia. Tais efeitos são bastante rápidos, levando o indivíduo a inalar novamente. Seu uso constante desencadeia em desorientação, falta de memória, confusão mental, alucinação, perda de autocontrole, visão dupla, palidez, movimento involuntário do globo ocular, irritação das mucosas, paralisia, lesões cardíacas, pulmonares e hepáticas, dentre outros; podendo desencadear em convulsões, inconsciência, e até mesmo morte súbita. Isso acontece porque tais substâncias provocam a destruição de neurônios e nervos periféricos, além de ser consideravelmente irritantes. Sendo facilmente encontrada, também possui baixo custo, facilitando seu uso, por exemplo, por meninos e meninas de rua e estudantes. Assim, é um sério problema de saúde pública, inclusive considerando que atos infracionais cometidos por adolescentes sob efeito desta droga são superiores aos demais. Diante destes fatos, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) emitiu a Resolução RDC nº 345, de 15 de dezembro de 2005, que proíbe a comercialização de substâncias inalantes que afetam o sistema nervoso central a menores de idade. Este órgão também exige, neste documento, que as embalagens de tal produto contenham número de controle, individual e sequencial; e que o vendedor preencha, no ato da compra, os dados pessoais do comprador, com sua respectiva assinatura. Além disso, esta resolução define inscrições relacionadas à toxidade que deve conter em tais embalagens. Crack - O crack deriva da planta de coca, é resultante da mistura de cocaína, bicarbonato de sódio ou amônia e água destilada, resultando em grãos que são fumados em cachimbos. O surgimento do crack se deu no início da década de 80, o que possibilitou seu fumo foi a criação da base de coca batizada como livre. O consumo do crack é maior que o da cocaína, pois é mais barato e seus efeitos duram menos. Por ser estimulante, ocasiona dependência física e, posteriormente, a morte por sua terrível ação sobre o sistema nervoso central e cardíaco.

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Devido à sua ação sobre o sistema nervoso central, o crack gera aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremores, excitação, maior aptidão física e mental. Os efeitos psicológicos são euforia, sensação de poder e aumento da auto-estima. A dependência se constitui em pouco tempo no organismo. Se inalado junto com o álcool, o crack aumenta o ritmo cardíaco e a pressão arterial o que pode levar a resultados letais.