1.introdução sobre o módulo folha de pagamento

72
1 MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO Secretaria de Recursos Humanos

Upload: joel-sociologro-gomes

Post on 12-Dec-2015

157 views

Category:

Documents


14 download

DESCRIPTION

APOSTILA

TRANSCRIPT

Page 1: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

1

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO Secretaria de Recursos Humanos

Page 2: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

2

INTRODUÇÃO

MÓDULO SIAPE FOLHA DE PAGAMENTO

Pelo módulo folha de pagamento do Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos – SIAPE, são efetuadas as operações de inclusão, alteração e exclusão de informações financeiras, bem como consultas e emissão de relatórios on-line. Após a inclusão de um servidor no SIAPE, as parcelas de RENDIMENTOS e DESCONTOS, que irão compor a remuneração serão automaticamente disponibilizadas e passam a integrar o que denominamos ficha financeira (vencimento, adicional por tempo de serviço, gratificação de atividade executiva, seguridade social, imposto de renda e outros), baseadas nos dados funcionais e pessoais, em conjunto com as tabelas do sistema.

Entretanto, se faz necessário conhecer as tabelas funcionais, gerais e organizacionais, bem como a estrutura de suas rubricas e transações, e compreender os cálculos efetuados, sejam por parametrizações ou automáticos.

Page 3: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

3

TRANSAÇÕES (principais)

Atualiza Dados para Pagamento/Transações

Mensagem Órgão Contracheque FPATMSGORG Mensagem UPAG Contracheque FPATMSGUPG Atualiza Dados Ordem Bancária FPATORDBAN Atualiza Relatórios Declaração Rendimentos FPATREDREN Relatórios da UPAG FPATREUPAG Exclui Movimentação Financeira Via Fita FPEXMOVFIN Inclui/Altera Autor. Consig.Via Fita FPIAAUTCON Inclui/Altera Movimentação Financeira Via Fita FPIAMOVFIN

FPATMSGORG: permite ao Gestor do órgão lançar informativos nos contracheques de todos os servidores daquele órgão especificamente. As mensagens serão incluídas por mês pagamento, possuindo um espaço a 120 caracteres. FPATMSGUPG: permite ao responsável por uma unidade pagadora do órgão lançar informativos nos contracheques de todos os servidores que estejam lotados naquela unidade especificamente As mensagens serão incluídas por mês pagamento, possuindo um espaço a 120 caracteres. FPATREDREN: atualizar as opções de classificação para os comprovantes de rendimentos pagos e de retenção de imposto de renda na fonte. FPATREUPAG : atualizar os relatórios da folha a serem disponibilizados via SIAPEnet (www.siapenet.gov.br). Os relatórios da folha estão disponíveis em nível de unidade pagadora individualmente e em nível de unidade pagadora centralizada. Os códigos dos relatórios, obtidos através da transação FPCOREUPAG. FPEXMOVFIN: excluir autorização de envio de arquivo de movimentação financeira, via SIAPEnet. FPIAAUTCON: autorizar às consignatárias o envio de arquivos contendo os respectivos descontos para lançamento na folha de pagamentos. Esta transação perdeu sua eficácia com a divulgação do COMUNICA GERAL Nº. 498019, TRANSMITIDO EM 16/02/06, no qual libera, pa ra as consignatárias, o acesso as fichas financeiras dos consignados para fins de des conto em folha de pagamento. FPIAMOVFIN: autorizar o envio de arquivos contendo as atualizações a serem lançadas na folha de pagamentos do mês respectivo. A chave é informar uma rubrica que estará contida no arquivo mencionado.

Page 4: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

4

Atualiza Informações Pensionista

Parâmetro Cálculo Auto. Pensionista FPATPARPEN Cálculo do Pagamento FPATPSCALC Distribuição de Cotas FPATPSCOTA Atualiza Mov.Financeira Pensionista FPATPSMFIN Atualiza 13 pensionista FTAT13PEN Cálculo 13 pensionista FPCL13PEN Suspende/Retorna Pagamento FPSRPSPGTO Movimentação Financeira Meses Anteriores Atualiza folha suplementar de pensão Atualiza folha suplementar Interna de pensão

FPATMFINMA ATUAPSSUPL ATUASUPLEM

FPATPARPEN : atualizar os parâmetros de cálculo automático, referentes ao pagamento das beneficiárias das pensões. FPATPSCALC: efetuar o cálculo on-line (na tela) do pagamento da pensionista para fins de conferência em tempo real de atualizações efetuadas. FPATPSCOTA: efetuar o cálculo da distribuição de cotas on-line para todos os beneficiários cadastrados para um determinado instituidor de pensão. FPATPSMFIN: é a transação através da qual são efetuados os acertos financeiros não automatizados nas fichas financeiras (contracheques) dos beneficiários de pensão. Envolve lançamentos com valores informados, ou seja, calculados e informados pelo usuário do sistema e valores parametrizados, que utilizam assuntos de cálculo específicos e adequados às situações que se deseja pagar. FPSRPSPGTO: suspende o pagamento, ou seja, sem excluir o benefício retira-se o beneficiário da folha de pagamento. Ou o inverso, tem a função de retornar à folha de pagamento um beneficiário que estava sem pagamento. FPATMFINMA: efetuar o acerto financeiro em meses anteriores de valores pagos a beneficiária de pensão civil, referente a valores por recebidos ou restituídos e ainda não lançados na folha de pagamentos do SIAPE. O objeto principal deste tipo de acerto é evitar erros ou tributação indevida quando da elaboração das rotinas anuais (Informe de Rendimentos, DIRF e RAIS). ATUAPSSUPL e ATUASUPLEM: a folha suplementar tem por meta corrigir possíveis erros e omissões cometidas no processamento da folha, bem como todos os assuntos tratados na Portaria nº. 978/98, além dos casos previstos em lei. Deve ser solicitada quando da abertura do sistema para o pagamento normal do mês subseqüente e liberada após solicitação encaminhada à Secretaria Executiva da SRH/MP. Por intermédio da Portaria SRH nº. 233, publicada no DO de 8ago2005, fica proibida a emissão de folha suplementar, salvo autorização expressa do Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, ou problemas sistêmicos.

Page 5: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

5

PORTARIA Nº 233, DE 5 DE AGOSTO DE 2005

Dispõe sobre o processamento de folhas suplementares para pagamento do pessoal civil da Administração Pública federal e altera a Portaria MARE nº 978, de 29 de março de 1996.

O MINISTRO DE ESTADO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista disposto no artigo 87, parágrafo único, inciso I, da Constituição Federal, resolve:

Art. 1º Fica vedado o processamento de folhas suplementares para pagamento do pessoal civil da Administração Pública federal.

Parágrafo único. Excepcionalmente, havendo possibilidade técnico-operacional, devidamente justificada pela Secretaria de Recursos Humanos, poderá o Ministro desta Pasta autorizar o processamento de folha suplementar.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Revoga-se o art. 11 da Portaria MARE nº 978, de 29 de março de 1996, publicada no D.O.U. de 02 de abril de 1996.

PAULO BERNARDO SILVA

D.O.U., 08/08/2005

Page 6: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

6

Atualiza Informações Servidor ATUASERV: atualizar no sistema informações relativas ao pagamento dos servidores/aposentados individualmente.

Abatimentos Imposto de Renda FPATABATIR Movimentação Financeira FPATMOVFIN Movimentação Financeira para Rubrica FPATMOVRUB Parâmetros Cálculo Automático FPATPARAM Atualiza Rendimento. Extra-SIAPE FPATRENDEX Atualiza 13 servidor FPAT13SERV Cálculo do Pagamento Servidor FPCLPAGTO Cálculo 13 servidor FPCL13 SERV Inclui/Altera/Exclui Autr. Rubrica FPIAAUTRUB Movimentação Financeira Suplementar Mês Anterior

FPATSPMOFI

FPATABATIR: permite a atualização dos dados que servirão para abatimento do imposto de renda do servidor. Os dados solicitados serão referentes a despesas judiciais e pensões alimentícias não descontadas na folha de pagamentos. Esta transação foi desativada no SIAPE, devendo ser utilizado o Módulo de Pensão Alimentícia no SIAPEnet. FPATMOVFIN: atualizar valores nas fichas financeiras dos servidores/aposentados. Estes valores referem-se àqueles não calculados automaticamente pelo sistema, a valores atrasados (meses anteriores), consignações em folha, inclusão de acerto referente a descontos de pensões alimentícias com prazo e etc. FPATMOVRUB: atualizar valores nas fichas financeiras dos servidores/aposentados. Estes valores referem-se àqueles não calculados automaticamente pelo sistema, a valores atrasados (meses anteriores), consignações em folha. A diferença para movimentação financeira normal (FPATMOVFIN) é que nesta o sistema salva a parametrização e o usuário informa apenas as matrículas para as quais determinada rubrica deve ser incluída. FPATPARAM: atualizar os parâmetros de cálculo automático, referentes ao pagamento dos servidores/aposentados (cargo, benefícios, férias, função, PSS etc). Os parâmetros deverão estar sempre atualizados, pois do contrário algum dos benefícios ou mesmo o cargo podem ficar fora do cálculo automático gerando prejuízos para o servidor/aposentado naquele mês. FPATRENDEX: atualizar rendimentos externos percebidos pelo servidor ocupante de cargo/função comissionados, visando o cálculo do teto constitucional e remuneração cargo emprego para cálculo função, ou seja, para opção da parcela variável: diferença apurada entre a remuneração do cargo efetivo e a função. (preenchimento obrigatório)

Page 7: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

7

FPCLPAGTO: efetuar o cálculo on-line (na tela) do pagamento do servidor para fins de conferência em tempo real de atualizações efetuadas. FPSRPAGTO: suspende temporariamente o pagamento do servidor. A transação não deve ser utilizada indefinidamente, pois pode causar distorções entre o cadastro do servidor/aposentado, que permanece ativo, e o pagamento, uma vez que o servidor/aposentado ficará fora de folha. Esta transação perdeu sua eficácia com a transmissão do comunica nº 504322/2006, ou seja, no caso de servidor devera ser informada ocorrência especifica que tenha gerado o fato (CDATAFAST), e para aposentado, encerrar a aposentadoria (CACAENCAPO) FPATSPMOFI: efetuar o acerto contábil, em meses anteriores, de valores já pagos ao servidor/aposentado referente a valores por ele recebidos ou devolvidos e ainda não lançados na folha de pagamentos do SIAPE. O objeto principal deste tipo de acerto é se evitar erros ou tributação indevida quando da elaboração das rotinas anuais (Informe de Rendimentos, DIRF e RAIS).

COMUNICA GERAL NR 504322, TANSMITIDO EM 13/09/2006 ASSUNTO: SUSPENSAO DE PAGAMENTO SENHORES DIRIGENTES DE RECURSOS HUMANOS, EM ADITAMENTO COMUNICA GERAL NR 503551, TRANSMITIDO EM 22/08/2006, INFORMAMOS QUE FOI GERADA APURACAO ESPECIAL PARA LANCAMENTO AUTOMATICO PELO SISTEMA DAS SEGUINTES OCORRENCIAS: 03187 - SUSPENSAO TEMPORARIA ADMINISTRATIVA PARA SERVIDORES ATIVOS, E 02243 - SUSPENSAO TEMPORARIA ADMINISTRATIVA PARA OS APOSENTADOS. A UNIDADE DE RECURSOS HUMANOS PODERAH RETORNAR O PAGAMENTO DO SERVIDOR ATIVO, INFORMANDO NO CADASTRO DOS MESMOS A RESPECTIVA OCORRENCIA, POR INTERMEDIO DA TRANSACAO >CDATAFAST. A TRANSACAO APRESENTA DUAS OPCOES: ALTERA A OCORRENCIA OU EXCLUSAO DA MESMA. A CONSULTA DAS OCORRENCIAS PODERAH SER EFETUADA NA TRANSAÇÃO >TBCOOCORRE – GRUPO 03. PARA CORRECAO DOS APOSENTADOS A UNIDADE DE RH DEVERAH ACESSAR A TRANSACAO >CACAENCAPO E CANCELAR O ENCERRAMENTO DA APOSENTADORIA, RETORNANDO O APOSENTADO PARA A FOLHA DE PAGAMENTO. NO CASO DE APOSENTADO QUE DEVERHA PERMANECER NA SITUACAO DE EXCLUIDO A UNIDADE DE RECURSOS HUMANOS DEVERAH ACESSAR A TRANSACAO >CAENEXCAPO INFORMANDO O NOVO CODIGO DA EXCLUSAO. A CONSULTA DAS OCORRENCIAS PODERA SER EFETUADA NA TRANSACAO >TBCOENTSAI INFORMAMOS, AINDA, QUE PARA OS PENSIONISTAS NAO FORAM ADOTADOS NENHUM PROCEDIMENTO, PERMANECENDO TEMPORARIAMENTE DISPONIVEL A TRANSACAO FPSRPSPGTO. ATENCIOSAMENTE, REGINA HELENA XAVIER DE OLIVEIRA COORDENADORA-GERAL COCLA/DASIS/SRH/MP SUBSTITUTA MAURO ALOIZIO GALVAO DE SOUZA COORDENADOR-GERAL CODEP/DASIS/SRH/MP JULIO CESAR GOMES LARRATEA DIRETOR DASIS/SRH/MP

Page 8: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

8

Atualização Suplementar Interna ATUASUPLIN : Opção desenvolvida para substituir a folha suplementar no tocante ao pagamento de servidor excluído ou servidor / aposentado com ocorrência que exclui de pagamento, bem como beneficiários de pensão civil, conforme teor do comunica nº 504413, transmitido em 14set2006 e alterações posteriores. SIAPE,COMUNICA,ADMMSG,CECOMSGEMI ( CONSULTA MENSAGENS EMITIDAS )___________ DATA: 14SET2006 HORA: 15.24.01 USUARIO: INGR ID ORGAO : 20113 - MP MENSAGEM: 504413 DATA EMISSAO: 14SET20 06 OPERADOR: INGRID ARETZ CUNHA ASSUNTO: PAGAMENTO SERVIDORES EXCLUIDOS E/OU AFASTADOS DATA INICIAL: 14SET2006 DATA FINAL: 14OUT2006 DESTINATARIO: TODAS AS UORGS DO SISTEMA "SENHORES DIRIGENTES DE RECURSOS HUMANOS INFORMAMOS QUE SE ENCONTRAM DISPONIVEIS NO SIAPE AS TRANSACOES ABAIXO RELACIONADAS QUE VISAM OS ACERTOS FINANCEIROS DE SERVIDORES EXCLUIDOS E AFASTADOS, E BENEFICIÁRIOS DE PENSAO CIVIL EXCLUIDO S.

FPCLPSUPIN -> CÁLCULO SUPL.INTERNA PENSAO FPCLSUPLIN -> CÁLCULO SUPL INTERNA SERVIDOR FPCOPSUPIN -> CONSULTA SUPL. INTERNA PENSAO FPCOSUPLIN -> CONSULTA SUPL INTERNA SERVIDOR FPMOVPSUPI -> MOV FINANC.SUPL INTERNA PENSAO

FPMOVSUPIN -> MOV FINANC SUPL.I NTERNA SERVID ESCLARECEMOS QUE OS VALORES ALI INFORMADOS SERAO PROCESSADOS JUNTO A FOLHA NORMAL DE PAGAMENTO DO MES REFERENCIA. PARA ATUALIZACAO, VIA MOVIMENTACAO FINANCEIRA, O ORGAO DEVERA EFETUAR SOLICITACAO AOS TECNICOS DA DIFOL E DIATE, NA QUAL DEVERA CONSTAR - CÓDIGO DO ORGAO; CÓDIGO DA UPAG; MATRICULA SIAPE; RUBRICAS E VALORES A SEREM INCLUIDOS PARA A MATRICU LA E RESPECTIVAS JUSTIFICATIVAS. [email protected] [email protected] [email protected] ATS JOSE PEREIRA DE SOUSA FILHO CHEFE DA DIFOL MAURO ALOÍZIO GALVAO DE SOUZA COORDENADOR-GERAL CODEP/DASIS/SRH/MP JULIO CESAR GOMES LARRATEA DIRETOR DASIS/SRH/MP

Page 9: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

9

__ SIAPE,COMUNICA,ADMMSG,CECOMSGEMI ( CONSULTA MENSAGENS EMITIDAS ___________ DATA: 15OUT2007 HORA: 10.09.02 USUARIO: INGRID ORGAO : 20113 - MP MENSAGEM: 516559 DATA EMISSAO: 15OUT20 07 OPERADOR: INGRID ARETZ CUNHA ASSUNTO: " SUPLEMENTAR INTERNA - OCORRENCIA DE EXCL USAO NO MES - URGENTE " DATA INICIAL: 15OUT2007 DATA FINAL: 14NOV2007 DESTINATARIO: TODAS AS UORGS DO SISTEMA T E X T O SENHORES DIRIGENTES DE RECURSOS HUMANOS, TENDO EM VISTA ALTERACAO NA ROTINA DE ATUALIZACA O DEMOVIMENTACAO FINANCEIRA SUPLEMENTAR INTERNA DO SIAPE, INFORMA MOS QUE A PARTIR DESTA FOLHA DE PAGAMENTO DE OUTUBRO DE 20 07, OS ACERTOS FINANCEIROS DEVIDOS, EM VIRTUDE DE LANCAMENTO DE OCORRENCIAS DE EXCLUSAO DENTRO DO MES, COM DATA DIFERENTE DO DIA 1º, DEVERAO SER TRATADOS NA FOLHA NORMAL (FPATMOVFIN). QUANDO SE TRATAR DE LANCAMENTO DE OCORRENCIA DE EXCLUSAO COM DATA DO DIA 1º DO MES VIGENTE OU DE MESES AN TERIORES, O ORGAO DEVERA SOLICITAR LIBERACAO DE MATRICULA PA RA FINS DE ACERTOS FINANCEIROS VIA MOVIMENTACAO SUPLEMENTAR INTERNA. DIFOL/CODEP/DASIS/SRH/MP

Nota: A rotina de cálculo da Suplementar Interna sofreu alteração para atender as situações abaixo relacionadas, da seguinte forma: 1) servidor exonerado ou com ocorrência de afastamento que exclui de pagamento em data diferente do dia 1º do mês vigente da folha, o sistema irá proporcionalizar o pagamento, cabendo ao usuário incluir os demais acertos devidos; 2) servidor exonerado ou com ocorrência de afastamento que exclui de pagamento em data igual a 1º do mês e data anterior ao do mês vigente da folha, o sistema não efetuará qualquer cálculo, cabendo ao usuário a solicitação de liberação de matricula para acertos financeiros via movimentação financeira suplementar interna; 3)beneficiário de pensão civil temporária que adquiriu a maioridade serão adotadas as mesmas regras acima; 4)servidor e / ou aposentado com ocorrência de falecimento não será efetuado qualquer cálculo e nem é devido qualquer tipo de acerto por parte do usuário.

CÁLCULO SUPL.INTERNA PENSAO FPCLPSUPIN CÁLCULO SUPL INTERNA SERVIDOR FPCLSUPLIN CONSULTA SUPL. INTERNA PENSAO FPCOPSUPIN CONSULTA SUPL INTERNA SERVIDOR

FPCOSUPLIN

MOV FINANC.SUPL INTERNA PENSAO FPMOVPSUPI MOV FINANC SUPL.INTERNA SERVID FPMOVSUPIN

Page 10: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

10

FPCLPSUPIN: utilizada para efetuar cálculo da suplementar interna para verificar os cálculos de pensionista civil. FPCLSUPLIN: utilizada para efetuar cálculo da suplementar interna para verificar os cálculos do servidor e aposentado. FPCOPSUPIN: utilizada para verificar a ficha financeira da suplementar interna do pensionista. FPCOSUPLIN: utilizada para verificar a ficha financeira da suplementar interna do servidor e aposentado. FPMOVPSUPI: utilizada para efetuar a movimentação financeira de pensionista. FPMOVSUPIN: utilizada para efetuar a movimentação financeira de servidor e aposentado.

DIRF DIRFGOV - DIRF DO GOVERNO FEDERAL DIRFPENS - DADOS ANALITICOS REND. PENSION DIRFSERV - DADOS ANALITICOS REND SERVIDOR FPEMDIRF -> DADOS PARA ANALISE DIRF

Emite Declaração Rendimentos FPEMDEREND Dados para Análise DIRF FPEMDIRF Emite Dados Analíticos Rendimentos FPEMDRANAL Emite Ficha Financeira Servidor FPEMFICHAF Emite Parâmetros do Servidor FPEMPARAM Emite Declaração Rendimentos Pensionista

FPEMPSDREN

Ficha Financeira Pensionista FPEMPSFICF Emite Servidor Suspenso FPEMSUSPAG Dados Analíticos Rendimentos Pensionista

PSEMDRANAL

FPEMDEREND: transação disponibilizada para emissão on-line do comprovante de rendimentos do servidor ativo/aposentado. Além da emissão ela ainda permite a consulta na tela. FPEMDIRF: possibilitar a consulta on-line os dados do arquivo do disponibilizado para download na internet, visando a conferência e homologação dos dados. FPEMDRANAL: possibilitar a consulta on-line, discriminada campo a campo, dos dados constantes do comprovante de rendimentos de servidor e aposentado, visando a conferência e homologação dos mesmos.

Page 11: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

11

FPEMDEPEN -> DEPENDENTE I.R. - SERVIDOR FPEMDESPME -> DESPESAS MEDICO-ODONTO-HOSP. FPEMDIARIA -> DIARIAS E AJUDAS DE CUSTO FPEMIRRF -> IMPOSTO DE RENDA NA FONTE FPEMPENSAL -> PENSAO ALIMENTICIA FPEMPISPAS -> REND. PASEP/CPMF/INDENIZACAO FPEMPI65 -> PROVENTO INATIV. 65 ANOS SERV FPEMPREVOF -> CONTRIB. PREVIDENCIA OFICIAL FPEMPREVPR -> CONTRIB. PREVIDENCIA PRIVADA

FPEMFICHAF: emissão on-line das fichas financeiras do servidor ativo/aposentado ao longo do ano. A consulta pode ser anual ou semestral. FPEMPARAM: emitir a relação de servidor e aposentado e os parâmetros de cálculo automático vinculados a eles. FPEMPSDREN: transação disponibilizada para emissão on-line do comprovante de rendimentos dos beneficiários de pensão. Além da emissão ela ainda permite a consulta na tela. FPEMPSFICF: emissão on-line das fichas financeiras dos beneficiários de pensão ao longo do ano. A consulta pode anual ou semestral. PSEMDRANAL: possibilitar a consulta on-line, discriminada campo a campo, dos dados constantes do comprovante de rendimentos dos beneficiários de pensão, visando a conferência e homologação dos mesmos. DPEMPSSFRF -> SALARIO FAMILIA FPEMPSDEP -> DEPENDENTE I.R. - PENSIONISTA FPEMPSDESP -> DESPESAS MEDICO-ODONTO-HOSP. FPEMPSIRRF -> IMPOSTO DE RENDA NA FONTE FPEMPSPALI -> PENSAO ALIMENTICIA FPEMPSPEOF -> CONTRIB.PREVID. OFICIAL PENS. FPEMPSPIS -> REND. PASEP/CPMF/INDENIZACAO FPEMPSPI65 -> PROVENTO INATIV. 65 ANOS PENS. FPEMPSPREV -> CONTRIB. PREVIDENCIA PRIVADA FPEMPSTRIB -> RENDIMENTOS TRIBUTAVEIS FPEMPS13SL -> DECIMO TERCEIRO SALARIO

Relatórios Folha Suplementar Definição Mnemônico: EMITSUPLEM Objetivo: transações para emissão on-line dos relatórios da folha suplementar. Obs. Esta transação perdeu sua eficácia, vez que os relatórios são disponibilizados via Siapenet.

Page 12: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

12

MOVIMENTACAO FINANCEIRA Operação básica do módulo de folha de pagamento. Permite a inclusão, alteração ou exclusão de rubricas de rendimentos ou descontos.

DADOS DA RUBRICA

Pode ser: R (rendimento) D (desconto) Código da Rubrica:

Formato: 05 posições Campo numérico

Seqüência: 0 processo de cálculo do sistema 1 a 9 utilização pelo usuário

1 a 5 Utilizar somente para rendimentos básicos do mês

6 a 9

Utilizar para pagamento de parcelas referentes a meses anteriores, especificando obrigatoriamente o prazo e, observando o valor estipulado por seqüência de pagamento. Procedimentos: verificar comunica divulgado sobre liberação de pequena monta.

Operação: I inclusão A alteração E exclusão Prazo: Preencher com o numero de vezes que a rubrica será paga ou descontada. No caso de prazo indeterminado, deixar o campo em branco. É obrigatório o preenchimento quando se tratar de rendimento lançado nas seqüências de 6 a 9.

Page 13: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

13

CODIFICAÇÃO DE RUBRICA:

00001 a 00999 - pagamento de pessoal; 01000 a 19999 – rubricas judiciais; 30000 a 39999 – consignações em folha; 60000 a 79999 – descontos/consignações em folha do órgão; 80000 a 81999 – faltas/atrasos; 82000 a 89999- pagamento de pessoal; 90000 a 99999 – consignações compulsórias.

PARAMETRIZAÇÃO DE RUBRICA

Ferramenta que o SIAPE disponibiliza ao usuário objetivando otimizar e racionalizar o CÁLCULO de parcelas não automáticas. Cada assunto de CÁLCULO possui uma base pré-determinada pelo sistema, que atua como parametrização para CÁLCULO de parcelas, podendo ser conjuga ainda com frações, percentuais, pontuação, sistemática e outras rubricas. Fração: Formato: 06 posições Campo numérico Operacionalização: o numerador e o denominador da fração utilizada para o cálculo da rubrica Ex.: 027/030 – vinte e sete trinta avos) Percentual: Formato: 05 posições Campo numérico Operacionalização: informação do percentual utilizado para o cálculo da rubrica. Exemplo:

0,5% Informar 00050 7% Informar 00700 28,86% Informar 02886 100% Informar 10000

Page 14: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

14

Sistemática: Definição: é o código que identifica uma sistemática de cargo/emprego ou de função gratificada/cargo comissionado. Deve ser numérico ou alfabética (D e E) para sistemática de cargo/emprego ou alfabético para sistemática de funções (A, B e C). Seu preenchimento está condicionado a exigência feita por determinados assuntos de CÁLCULO. Formato: 01 posição Campo alfanumérico Nível salarial Formato: 09 posições Campo alfanumérico Possui características de acordo com a sistemática

Sistemática Estrutura Característica

1 e 6 / Sigla de escolaridade e código de referencia

2 / Grupo cargo/emprego e um cargo/emprego

3 / Grupo cargo/emprego, sigla de escolaridade, classe e código do padrão.

4, 5 e 7 / Grupo cargo/emprego, cargo/emprego, classe e código do nível.

8 / Sigla de escolaridade, classe e código do padrão.

9 / Sigla de escolaridade, classe e código do padrão.

D e E / Sigla de escolaridade, classe e código do padrão

Desenvolvidas as sistemáticas “D” e “E” para atende r as novas estruturas de cargos editadas pelas Medidas Provisórias.

A / Sigla da função, código do nível da função e código do órgão.

B / Sigla da função, código do nível da função e sigla de escolaridade.

C / Sigla da função, código do nível da função.

Exemplos: 8/NSAIII C/DAS1012 C/FGR0001

Page 15: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

15

Pontuação/minuto Formato: 05 posições Campo numérico Operacionalização: preenchimento pontuação/minutos do servidor para efeito de cálculo de gratificação ou adicional, estando condicionado a determinados assuntos de cálculo. Rubrica para cálculo Formato: 05 posições Campo numérico Operacionalização: informar o código da rubrica que servirá de Base de cálculo; num total de até 6 (seis) incidências, observando as regras a seguir: - para assunto de cálculo 26 : rubrica para cálculo deve constar na ficha financeira do servidor, ser de rendimento, estar em seqüências de 1 a 5, e não estar parametrizada para os assuntos de cálculo 05, 07, 14, 15,18, 20 e 35, vez que o sistema não considera para o cálculo a referida rubrica. - para os demais assuntos de cálculo: informar qualquer rubrica de rendimento/desconto constante na ficha financeira do servidor, exceto salário-família, seguridade social e imposto de renda.

Page 16: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

16

ASSUNTOS DE CÁLCULO PARAMETRIZADOS

(mais utilizados) ASSUNTO DE CÁLCULO 01 Para o cálculo de rubricas que tem como Base de cálculo: o nível salarial do cargo do servidor (vencimento/provento/subsídio), acrescido da complementação do salário mínimo, quando for o caso. Para se parametrizar neste assunto, é obrigatório que o servidor a ser parametrizado tenha a informação de cargo/emprego preenchida no cadastro. Ex.: adicional de insalubridade; adicional de periculosidade (entre outros que possuem como Base de cálculo: o vencimento e/ou provento) O sistema irá buscar o cargo do servidor no cadastro e na tabela de cargo/emprego buscará o nível de escolaridade (NA, NI ou NS), para depois localizar na tabela de nível salarial de cargo/emprego o valor do padrão e aplicar o percentual informado. ASSUNTO DE CÁLCULO 02: Para o cálculo de rubricas que tem como Base de cálculo: o nível da função/cargo comissionado cadastrado para o servidor, buscando o valor da mesma na tabela de funções. Para se parametrizar neste assunto, é obrigatório que o servidor tenha a informação de função preenchida no cadastro. Ex: função

O sistema irá buscar a função do servidor no cadastro, e na tabela de nível salarial da função, localizar o valor da função e aplicar o percentual ou fração informada.

ASSUNTO DE CÁLCULO 03 Para o cálculo de rubricas que tem como Base de cálculo: o nível salarial de determinado cargo/emprego ou função / cargo comissionado, não necessariamente aqueles cadastrados para o servidor. O cálculo depende do indicador da sistemática e nível salarial do cargo ou função. Utiliza-se sistemática alfabética para função (A, B ou C) e numérica para cargo/numérica para cargo/emprego (2, 3, 4, 5, 8 ou 9) Recomendado para parametrização de rubricas que são calculadas tendo como base dados que não constam no cadastro do servidor. O sistema,

Page 17: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

17

a partir da parametrização, calcula buscando o valor na tabela. Não é considerada a complementação do salário mínimo. Ex: pagamento do art. 193 da Lei nº. 8.112/90, calculada com base na FGR1; gratificação de desempenho (institucional), diferença individual, associação, substituição e outros quando se estabelece um percentual sobre determinado nível ASSUNTO DE CÁLCULO 04 Utilizado para os casos em que o valor que se deseja pagar para determinadas rubricas corresponder à diferença entre o nível salarial informado e o nível do cargo do servidor. Caso o valor seja negativo, o sistema considera o valor como rendimento. Para se parametrizar neste assunto, é obrigatório que o servidor tenha a informação de cargo/emprego preenchida no cadastro. No parâmetro, informa-se o nível salarial do cargo/emprego podendo indicar % (percentual) ou fração. Ex: diferença de padrão da vantagem do art. 192, inciso I ou II da Lei nº. 8.112/90. O sistema irá buscar, através do parâmetro informado, na tabela de nível salarial de cargo/emprego ou função, o valor correspondente ao parâmetro informado, para depois executar a diferença entre o padrão informado e o padrão do cadastro do servidor. ASSUNTO DE CÁLCULO 05 Para o cálculo de parcela de desconto cuja Base de cálculo: seja o total de rendimentos, subtraídos o salário-família e rubricas (até o limite de 12) definidas pelo usuário. O sistema calcula com base no total de rendimentos deduzindo o salário família e a rubrica informada (no máximo 6). São consideradas todas as rubricas de rendimento do servidor nas seqüências de 0 até 9, a exceção dos auxílios alimentação e transporte e do benefício pré-escolar. Exemplo: Utilizado apenas para o cálculo da pensão alimentícia ASSUNTO DE CÁLCULO 06 O sistema calcula com base no total de rendimentos deduzindo o salário família, a previdência, o imposto de renda e rubricas (até o limite de 12) definidas pelo usuário. São consideradas todas as rubricas de rendimento do

Page 18: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

18

servidor nas seqüências de 0 até 9, a exceção dos auxílios alimentação e transporte e do benefício pré-escolar. Ex: utilizado apenas para pensão alimentícia O sistema irá calcular o rendimento liquido do servidor, considerando o somatório de todas as rubricas de rendimentos ou desconto e irá abater as seguintes informações: - imposto de renda – este valor deverá ser calculado sem levar em consideração o valor da PA; - plano de seguridade social – devidamente calculado pelo sistema; - salário família; - aplica-se o percentual da pensão, de acordo com a decisão judicial; - após aplicação do percentual da pensão, o sistema recalcula o valor do IR. ASSUNTO DE CÁLCULO 08 Para o cálculo de rubricas que tem como base o valor do salário mínimo vigente no mês de pagamento, de acordo com o valor da tabela de constantes legais – diversas. Ex: PA vinculada ao valor do salário mínimo ASSUNTO DE CÁLCULO 15 É utilizado para a parametrização de descontos. O sistema totaliza todas as rubricas que incidem para o assunto em todas as seqüências, ou seja, de 1 a 9. É calculado antes do cálculo das férias. ASSUNTO DE CÁLCULO 19 O sistema calcula com base no nível salarial do cargo do servidor, no mês anterior, valor da tabela. Exemplo: Indenização de transporte. ASSUNTO DE CÁLCULO 20 O sistema rastreia as rubricas de rendimento automáticas (seqüência 0) e as informadas nas seqüências de 1 a 5, para a composição da Base de cálculo:. Seqüências de 6 a 9 (acertos), o sistema não considera para incidência de 1/3 de férias e 13º salário. Ex: Pode ser utilizado para o cálculo do 13º salário ou vantagem do art. 184 (aposentados) e PA.

Page 19: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

19

ASSUNTO DE CÁLCULO 21 O sistema reajusta rubricas parametrizadas com este assunto de cálculo com base no percentual da tabela de constantes legais – diversas. Na ocorrência de reajuste no mês, o sistema efetua o recálculo automático das rubricas incluídas com este assunto. Na parametrização só aceita o assunto e o valor informado, não sendo necessário informar fração ou percentual. Somente utilizar na hipótese de não existir outra forma de inclusão parametrizada para a rubrica. ASSUNTO DE CÁLCULO 26 O sistema calcula com base em percentual informado incidente sobre o somatório de rubricas definidas pelo usuário, seqüência 0 a 5, desde que estejam como rendimento. ASSUNTO DE CÁLCULO 35 O sistema considera as rubricas que no mês incidem para decisão judicial, tendo como base o padrão do servidor e as vantagens incidentes sobre o referido padrão, tais como anuênio, GAE entre outros. ASSUNTO DE CÁLCULO 38 Utilizado para desconto de restituições e devoluções ao erário, considera as rubricas com incidência para os descontos acima mencionados e efetua o desconto nos termos do art. 46, § 1º da Lei 8112/90. Assunto de cálculo utilizado para reposição ao erário. ASSUNTO DE CÁLCULO 40 Geralmente utilizado nos descontos de auxílio transporte, não aceita valor informado apenas percentual ou fração e exige pontuação. ASSUNTO DE CÁLCULO 44 Ao contrário do assunto de cálculo 21, o sistema não reajusta o valor informado, cabendo aos usuários qualquer tipo de alteração. ASSUNTO DE CÁLCULO 47 Assunto desenvolvido para atender pensões alimentícias que são pagas por meio de recibo, mas que são deduzidas no IR. Utilizada automaticamente no Módulo de Pensão Alimentícia.

Page 20: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

20

PLANO DE SEGURIDADE SOCIAL - Art. 183, da Lei nº 8.112/90 - Lei nº 8.647/93 Base de cálculo: Ativo: PSS = soma das rubricas c/incidência * 11% Aposentado / pensionista: PSS = soma das rubricas c/incidência – Teto Previdenciário * 11% Orientação : A partir da publicação da EC 47/05 os aposentados e pensionistas portadores de doenças incapacitantes terão como faixa limite de isenção o correspondente ao dobro do valor do teto previdenciário fixado pelo MPS. Exemplo cálculo do PSS

1 . * servidores ativos (EST01):

PSS = SOMATÓRIO DAS RUBRICAS COM INCIDÊNCIA * 11% PSS = 2.935,73 + 440,35 + 1.132,62 + 59,87 + 59,87 = 4.628,44 * 11% PSS = 509,12 __ SIAPE,FOLHA,CONSSERV,FPCOFICHAF ( FICHA FINA SER VIDOR 1989/ATUAL )_________ DATA: HORA: 10:18:13 USUARIO: PRODUCAO ORGAO: 20113 - MP MES PAGAMENTO : ORGAO SOLICITADO: 20113 - MP MES PAGAMENTO : MATRICULA: IDENTIFICACAO UNIC A : NOME : SIT.FUNC.: ATIVO PERMANENTE NASCIMENTO: 26DEZ1975 FUNCAO : CARGO : 403002 A I DEPENDENTE: IR: 00 SF: 00 MES/ANO SOLICITADO: ------------------------------------------------- ----------------------------- R/D RUBRICA SEQ. ME S/ANO PRAZO VALOR PARAMETROS ASS. P ERC. FRACAO ------------------------------------------------- ----------------------------- R 00001 VENCIMENTO BASICO 0 2.935,73 R 00136 AUXILIO ALIMENTACAO 0 161,99 R 00826 CPMF - LEI 9.311/96 - ATIVOS 0 0,61 R 2 82069 GRAT.DES.ATIV.C.GESTAO-GCG 1 440,35 01 15 ,00 R 2 82069 GRAT.DES.ATIV.C.GESTAO-GCG 2 1.132,62 21 R 0 82229 VANT. PECUNIARIA INDIVIDUAL-AT 1 59,87 R 0 82229 VANT. PECUNIARIA INDIVIDUAL-AT 6 JU N2004 001 59,87 D 98002 CONT. PLANO SEGURIDADE SOCIAL 0 509,12 D 0 98002 CONT. PLANO SEGURIDADE SOCIAL 1 003 256,57 D 99001 IMPOSTO DE RENDA RETIDO FONTE 0 639,17 BRUTO : 4.791,04 DESCONTO: 1.404 ,86 LIQUIDO : 3.386,18

Page 21: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

21

2. * C álculo do PSS para aposentado / pensionista (EST02/NES93): PSS = (BC – (verificar no mês em referência qual o valor vigente do teto previdenciário) *

11% Onde: BC = SOMATÓRIO DAS RUBRICAS COM INCIDÊNCIA Assim: BC = 450,04 + 76,50 + 912,53 + 720,06 + 59,87 + 55,20 = 2.274,20

(considerar o valor vigente no mês de jul2004):

PSS = 2.274,20 – 2.508,32 = - 234,12 (valor está dentro da faixa de isenção, portanto, não haverá desconto de PSS) __ SIAPE,FOLHA,CONSSERV,FPCOFICHAF ( FICHA FINA SER VIDOR 1989/ATUAL )_________ DATA: HORA: 11:01:10 USUARIO: PRODUCAO ORGAO: 20113 - MP MES PAGAMENTO : AGO2004 ORGAO SOLICITADO: MES PA GAMENTO : MATRICULA: IDENTIFICACAO UNICA : NOME : SIT.FUNC.: APOSENTADO NASCIMENTO: 05JUN1958 FUNCAO : CARGO : 434077 S V DEPENDENTE: IR: 03 SF: 03 MES/ANO SOLICITADO: JUL2004 ------------------------------------------------- ----------------------------- R/D RUBRICA SEQ. ME S/ANO PRAZO VALOR PARAMETROS ASS. P ERC. FRACAO ------------------------------------------------- ----------------------------- R 00005 PROVENTO BASICO 0 450,04 R 00018 ADIC.TEMPO SERV.L.8112/90-APOS 0 76,50 R 2 00173 OPCAO FUNCAO - APOSENTADO 1 912,53 C DAS 1012 03 65,00 R 00592 GRAT.ATIV.EXECUT/GAE/LD 13 APO 0 720,06 R 00827 CPMF - LEI 9.311/96 - APOSENT 0 7,11 R 2 82230 VANT. PECUNIARIA INDIVIDUAL-AP 1 59,87 R 82288 GDASS - LEI 10855/2004 0 55,20 D 6 30107 MBM - PREVIDENCIA 1 26,58 D 2 30185 SINDPREVS/RN - MENSALIDADE 1 11,07 15 0 ,50 D 8 30503 ANASPS - MENSALIDADE 1 9,89 D 4 30657 GEAP PLANO SAUDE - MENSALIDADE 1 150,32 D 8 30748 SINDPREV/DF - MENSALIDADE 1 22,14 15 1 ,00 D 4 31000 GEAP - PLANO SAUDE - PARTIC. 1 001 64,63 D 2 31907 FAMILIA BAND.PREV.PR.PREVIDEN. 1 2,10 D 2 31908 FAMILIA BAND.PREV.PR.EMPRESTIM 1 016 114,37 BRUTO : 2.281,31 DESCONTO: 401 ,10 LIQUIDO : 1.880,21

Page 22: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

22

HISTÓRICO DAS ALÍQUOTAS DE DESCONTO DO PSS JULHO - 1994 Faixa Salarial – 1 - 102,92 – 9% Faixa Salarial – 2 - 205,78 – 10% Faixa Salarial – 3 - 341,91 – 11% Faixa Salarial – Acima - 12% AGOSTO e SETEMBRO – 1994 Faixa Salarial – 1 - 148,66 – 9% Faixa Salarial – 2 - 297,23 – 10% Faixa Salarial – 3 - 493,87 – 11% Faixa Salarial – 4 - Acima - 12% OUTUBRO/NOVEMBRO e DEZEMBRO – 1994 Faixa Salarial – 1 - 170,50 – 9% Faixa Salarial – 2 - 351,33 – 10% Faixa Salarial – 3 - 577,95 – 11% Faixa Salarial – 4 - Acima - 12% JANEIRO – 1995 Faixa Salarial – 1 - 180,54 – 9% Faixa Salarial – 2 - 413,34 – 10% Faixa Salarial – 3 - 657,77 – 11% Faixa Salarial – 4 - Acima - 12% FEVEREIRO – 1995 A JUNHO – 1997 Faixa Salarial – 1 - 220,37 – 9% Faixa Salarial – 2 - 504,55 – 10% Faixa Salarial – 3 - 802,93 – 11% Faixa Salarial – 4 - Acima - 12% JULHO – 1997 até a presente data Faixa Salarial – 1 - 11%

Page 23: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

23

HISTÓRICO RECOLHIMENTO PSS SERVIDOR AFASTADO Legislação: MP 71/2002 Lei nº 10.667/2003

Lei nº 10.887/2004 Orientação Normativa SRH/MP 3/2002 Comunica 496511/2006 Comunica nº 496613/2006

__ SIAPE,COMUNICA,ADMMSG,CECOMSGEMI ( CONSULTA MENSAGENS EMITIDAS )__________ DATA: 02JAN2006 HORA: 16.49.58 USUARIO: INGRID ORGAO : 20113 - MP MENSAGEM: 496511 DATA EMISSAO: 02JAN20 06 OPERADOR: JACQUELINE RODRIGUES ASSUNTO: RESTITUICAO PSS DATA INICIAL: 26DEZ2005 DATA FINAL: 25JAN2006 DESTINATARIO: TODAS AS UORGS DO SISTEMA TECLE 'ENTER' PARA CONTINUAR, 'PA1' PARA SAIR OU 'P A2' PARA RETORNAR SENHORES DIRIGENTES DE RECURSOS HUMANOS, CONFORME NOTICIADO POR MEIO DO COMUNICA GERAL N º 492618, TRANSMITIDO EM 18 DE AGOSTO DO CORRENTE ANO, QUE EM CUMPRIM ENTO AO DISPOSTO NA E- MENDA CONSTITUCIONAL Nº 47/2005, O COORDENADOR- GERAL DE DESENVOLVIMEN- TO E PRODUCAO DE FOLHA DE PAGAMENTO ALTEROU, NA FOLHA NORMAL DE AGOSTO /2005, O CALCULO DO PSS DOS SERVIDORES APOSENTA DOS POR INVALIDEZ E/OU COM DOENCA ESPECIFICADA EM LEI, E DAS PENSIONIS TAS COM DOENCAS PREVIS- TAS EM LEI. DESSA FORMA, PARA AQUELES QUE SE EN CONTRAVAM NAS SITUACOES DESCRITAS, A CONTRIBUICAO PARA O PLANO DE SEGUR IDADE SOCIAL DO SERVI- DOR PASSOU A INCIDIR APENAS SOBRE AS PARCELAS D E PROVENTOS DE APOSENTA DORIA E DE PENSAO QUE SUPEROU O DOBRO DO LIMITE MAXIMO ESTABELECIDO PA RA OS BENEFICIOS DO REGIME GERAL DE PREVIDENCIA SOCIAL, QUANDO O BENE- FICIARIO FOR PORTADOR DE DOENCA INCAPACITANTE. INFORMAMOS AINDA QUE POSTERIORMENTE ESTARIA SENDO DIVULGADA A DATA D A DEVOLUCAO DOS VALORES DESCONTADOS A MAIOR. 2. COM O OBJETIVO DE DAR PROSSEGUIMENTO AA DEVO LUCAO DESSES VALORES , INFORMAMOS A VOSSAS SENHORIAS QUE A COORDENACAO-GERAL DE DESENVOLVIMEN TO E PRODUCAO DA FOLHA DE PAGAMENTO IRA EXECUTA R UMA APURACAO ESPECIAL - AESP, PARA LEVANTAMENTO DOS VALORES RETIDOS A M AIOR A TITULO DE CON- TRIBUICAO PARA O PLANO DE SEGURIDADE SOCIAL DO SERVIDOR PUBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL, EM OBSERVANCIA AS R EGRAS ATE ENTAO VIGEN- TES, NO PERIODO COMPREENDIDO ENTRE JUNHO DE 2004 A JULHO DE 2005. 3. LEMBRAMOS, POR OPORTUNO, QUE O DESCONTO DO PS S PARA OS APOSENTADOS E BENEFICIARIOS DE PENSAO FOI IMPLANTADO NA FOLH A DE PAGAMENTO DE JUNHO DE 2004. 4. OS VALORES APURADOS SERAO ATUALIZADOS AUTOMAT ICAMENTE PELA TAXA RE- FERENCIAL DO SISTEMA ESPECIAL DE LIQUIDACAO E CU STODIA (SELIC) PARA TI TULOS FEDERAIS, ACUMULADOS MENSALMENTE, E INCLUI DOS NA FOLHA DE PAGA- MENTO REFERENTE AO MES DE JANEIRO DE 2006 , CON FORME INFORMACOES CON TIDAS NO SITIO: SRF/MF:HTTP://WWW.RECEITA.FAZENDA.GOV.BR/PAGAMEN TO/JRSELIC.HTM 5. FINALMENTE, INFORMAMOS A VOSSAS SENHORIAS QUE EVENTUAIS DUVIDAS SO- BRE A APLICACAO DA LEGISLACAO RELACIONADAS AO TE MA DEVERAO SER DIRIMI DAS PELOS TECNICOS DA COORDENACAO-GERAL DE SEGURIDADE SOCIAL E BENE- FICIOS DO SERVIDOR DESTA SECRETARIA. MAURO ALOIZIO DE SOUZA COORDENADOR-GERAL DE DESENVOLVIMENTO E PRODUCAO DA FOLHA DE PAGAMENTO .

Page 24: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

24

JULIO CESAR GOMES LARRATEA DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE ADMINIST. DE SISTEMAS DE INFORMACAO DE RH LUIZ ROBERTO PIRES DOMINGUES JUNIOR COORDENADOR-GERAL DE SEGURIDADE SOCIAL E BENEFICIOS DO SERVIDOR VLADIMIR NEPOMUCENO DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE RELACOES DO TRABALHO

__ SIAPE,COMUNICA,ADMMSG,CECOMSGEMI ( CONSULTA MENSAGENS EMITIDAS )___________ DATA: 02JAN2006 HORA: 16.49.58 USUARIO: INGRID ORGAO : 20113 - MP MENSAGEM: 496613 DATA EMISSAO: 02JAN2 006 OPERADOR: SANDRA CRAVO MONTEIRO LIMA ASSUNTO: PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS - PORTARIA NORMATIVA Nº 01/2005 DATA INICIAL: 30DEZ2005 DATA FINAL: 29JAN2006 DESTINATARIO: TODAS AS UORGS DO SISTEMA TECLE 'ENTER' PARA CONTINUAR, 'PA1' PARA SAIR OU ' PA2' PARA RETORNAR SENHORES DIRIGENTES DE RECURSOS HUMANOS, 1. DE ACORDO COM O DISPOSTO NO ARTIGO 2º DA PO RTARIA NORMATIVA Nº 1, DE 9 DE AGOSTO DE 2005, A QUAL ESTABELECE A NOR MATIZAçãO SOBRE A COBRA E ACORDO COM O DISPOSTO NO ARTIGO 2º DA PORTARI A NORMATIVA Nº 1, DE 9 DE AGOSTO DE 2005, A QUAL ESTABELECE A NORMATIZ AÇAO SOBRE A COBRANCA E O CONTROLE DA ARRECADAÇAO DA CONTRIBUIÇAO DES TINADA AO CUSTEIO DO RE GIME DE PREVIDENCIA SOCIAL DO SERVIDOR DE QUE T RATA A LEI NO. 9.783, D DE 28 DE JANEIRO DE 1999, DETERMINADA PELO ART. 39 DA LEI 10.833, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2003,"AOS SERVIDORES REQUISITADO S, COM ONUS PARA A UNIA UNIAO, DETENTORES DE CARGO EM COMISSAO QUE OPTA REM POR RECEBER A REMU NERAÇAO INTEGRAL DO CARGO SERA CREDITADO EM SEU CONTRACHEQUE VALOR CORRESPONDENTE À CONTRIBUIÇAO PATRONAL DE ORIGEM PARA QUE O MESMO POSSA REALIZAR OS DEPOSITOS E NAO PERDER O VINC ULO COM SEU REGIME PROPRIO DE ORIGEM." 2. PARA OS DEVIDOS ACERTOS DO REPASSE A TÍTULO DE CONTRIBUIÇAO PATRO NAL, BEM COMO A DO SERVIDOR CPARA SEU REGIME PR OPRIO DE PREVIDENCIA DOS REQUISITADOS COM ÔNUS PARA A UNIÃO E QUE SEJ AM PROVINIENTES DO DISTRITO FEDERAL, ESTADOS E MUNICIPIOS, INFORMAM OS A SEGUIR OS PROCE DIMENTOS OPERACIONAIS QUE DEVERÃO SER ADOTADOS PELOS USUÁRIOS SIAPE: 1. OS LANÇAMENTOS, COMO RENDIMENTOS, NO VALOR REFERENTE À CONTRI- BUIÇÃO PATRONAL, DEVERÃO SER PROCEDIDOS NA RUBRI CA 82435 - PATRONAL EST/MUN-PN/MP 03/2005; 2. OS LANÇAMENTOS, COMO DESCONTO, REFERENTES AOS DESCONTOS DA CONTRIBUIÇÃO PATRONAL NA RUBRICA 97536 - PATRONA L/PSS - PN/MP 03/ 2005 E DO SERVIDOR AO REGIME PROPRIO DE PREVIDEN CIA NA RUBRICA 97537 - PSS EST/MUN-PN/MP 03/2005. ESSES VALORES TERAO QUE SER REPASSADOS À RESP ECTIVA ESFERA DE GO- VERNO A QUAL O SERVIDOR TEM VÍNCULO EFETIVO(DF,E STADOS OU MUNICÍPIO). LEMBRAMOS QUE ESSE TIPO DE RUBRICA EXIGE A COMPL EMENTAÇÃO DE DADOS OBRIGATÓRIOS DO ENTE DE ORIGEM DO SERVIDOR. 4. FINALMENTE, INFORMAMOS A VOSSAS SENHORIAS QUE EVENTUAIS DÚVIDAS SOBRE A APLICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO RELACIONADAS AO TEMA DEVERÃO SER DIRIMIDAS PELOS TÉCNICOS DA COORDENAÇÃO-GERAL DE SEGURIDADE SOCIAL E BENEFÍCIOS DO SERVIDOR DESTA SECRETARIA . MAURO ALOÍZIO GALVÃO DE SOUZA LUIZ ROB ERTO PIRES D JUNIOR COORD.GERAL DE DESENVOLVIMENTO E COORD.GERAL DE SEGURIDADE PRODUÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTOE SOCIAL E BENEF ÍCIOS DO SERVIDOR

Page 25: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

25

IMPOSTO DE RENDA

- Lei nº 4.506/64 - Decreto nº. 3000/99 (define os contribuintes do IR, bem como o que compõe a base tributável para desconto do mesmo). - Lei nº 11.482/2007 divulga a tabela progressiva mensal para o ano-calendário compreendido entre os exercícios de 2007 a 2010. Base de cálculo: Ativo: - Rubricas com incidência - Dedução de valor por dependente (se houver) - Dedução do desconto PSS - Dedução do desconto da PA (se houver) Total * alíquota – dedução = IR Aposentado / pensionista - Rubricas com incidência - Dedução de valor por dependente (se houver) - Dedução do desconto PSS - Dedução do desconto de PA (se houver) - Dedução > de 65 anos (se for o caso) Total * alíquota – dedução = IR Exemplos práticos 1 - * Roteiro de cálculo do IR normal: IR = BC – VR. DEDUÇÃO P/DEPENDENTES (SE HOUVER) – PSS – (VR. DEDUÇÃO > DE 65 ANOS, SE

HOUVER) Onde: BC = SOMATÓRIO DAS RUBRICAS COM INCIDÊNCIA PARA IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE Somatório da BC: BC = (2.935,73 + 440,35 + 1.132,62 + 59,87 + 59,87) – 509,12 - 256,57 = 3.862,75 Cálculo do IR: IR = BC * % DA FAIXA DE DESCONTO – PARCELA DE DEDUÇÃO IR = (.3862,75 * 27,50%) – 423,08 IR = 639,17

Page 26: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

26

__ SIAPE,FOLHA,CONSSERV,FPCOFICHAF ( FICHA FINA SER VIDOR 1989/ATUAL )_________ DATA: HORA: 10:18:13 USUARIO: PRODUCAO ORGAO: 20113 - MP MES PAGAMENTO : JUL2004 ORGAO SOLICITADO: 20113 - MP MES PAGAMENTO : JUL2004 MATRICULA: IDENTIFICACAO UNICA : NOME : SIT.FUNC.: ATIVO PERMANENTE NASCIMENTO: 26DEZ1975 FUNCAO : CARGO : 403002 A I DEPENDENTE: IR: 00 SF: 00 MES/ANO SOLICITADO: JUL2004 ------------------------------------------------- ----------------------------- R/D RUBRICA SEQ. ME S/ANO PRAZO VALOR PARAMETROS ASS. P ERC. FRACAO ------------------------------------------------- ----------------------------- R 00001 VENCIMENTO BASICO 0 2.935,73 R 00136 AUXILIO ALIMENTACAO 0 161,99 R 00826 CPMF - LEI 9.311/96 - ATIVOS 0 0,61 R 2 82069 GRAT.DES.ATIV.C.GESTAO-GCG 1 440,35 01 15,00 R 2 82069 GRAT.DES.ATIV.C.GESTAO-GCG 2 1.132,62 21 R 0 82229 VANT. PECUNIARIA INDIVIDUAL-AT 1 59,87 R 0 82229 VANT. PECUNIARIA INDIVIDUAL-AT 6 JUN2004 001 59,87 D 98002 CONT. PLANO SEGURIDADE SOCIAL 0 509,12 D 0 98002 CONT. PLANO SEGURIDADE SOCIAL 1 003 256,57 D 99001 IMPOSTO DE RENDA RETIDO FONTE 0 639,17 BRUTO : 4.791,04 DESCONTO: 1.404 ,86 LIQUIDO : 3.386,18

Observações:

1) A quantidade de dependentes está informada na ficha financeira do servidor ativo/aposentado;

2) BC = base de cálculo;

3) Verificar a tabela de IR vigente. (Para o ex. considerar o mês julho 2004)

4) VALOR DE DEDUÇÃO MAIOR 65 ANOS: R$ 1.164,00 = faz jus a esta

dedução, sobre a base de cálculo do IR, o aposentado (EST02) ou beneficiário de pensão (NES93) que contar com 65 anos ou mais. O valor de dedução acima não se aplica a servidores ativos sob nenhuma condição;

5) Consultar as incidências das rubricas.

2. * Roteiro para cálculo de IR com PA (pensão alimentícia): Quando o servidor tiver desconto de PA (parametrizada no assunto de cálculo 06) em folha de pagamento, o procedimento será: a) Calcula-se o IR sem levar em conta a PA (ver ficha financeira abaixo): BC = (3.820,60 + 76,41 + 123,54 + 65,36 + 1.135,18 + 1132,62 + 59,87) – 705,52 = 6.413,58 IR = 6.413,58 * 27,50% = 1.763,81 – 423,08 IR = 1.340,73

Page 27: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

27

b) Calcula-se a PA, levando em conta o valor de IR encontrado: BC = (3.820,90 + 76,41 + 123,54 + 65,36 + 39,18 + 1.135,18 + 1.132,62 + 59,87 + 705,52) – 705,52 BC = 6.453,06 PA = 6.453,06 – 1.340,73 = 5.112,33 * 15% PA = 1.022,46 Observação: estão fora do cálculo da PA os Auxílios Alimentação, Transporte, a CPMF e o Auxílio Pré-escolar. __ SIAPE,FOLHA,CONSSERV,FPCOFICHAF ( FICHA FINA SERVIDOR 1989/ATUAL )_________ DATA: 26JUL2004 HORA: 15:15:27 USUARIO: PRODUCAO ORGAO: 20113 - MP MES PAGAMENTO : JUL2004 ORGAO SOLICITADO: 20113 - MP MES PAGAMENTO : JUL2004 MATRICULA: IDENTIFICACAO UNICA : NOME : SIT.FUNC.: ATIVO PERMANENTE NASCIMENTO: 18SET1944 FUNCAO : CARGO : 403003 C II DEPENDENTE: IR: 00 SF: 00 MES/ANO SOLICITADO: JUL2004 ------------------------------------------------- ----------------------------- R/D RUBRICA SEQ. ME S/ANO PRAZO VALOR PARAMETROS ASS. P ERC. FRACAO ------------------------------------------------- ----------------------------- R 00001 VENCIMENTO BASICO 0 3.820,90 R 00013 ADIC.TEMPO SERVICO LEI 8112/90 0 76,41 R 00136 AUXILIO ALIMENTACAO 0 161,99 R 00826 CPMF - LEI 9.311/96 - ATIVOS 0 0,61 R D 15277 DECISAO JUDICIAL TRAN JUG AT. 1 123,54 35 3,17 R D 15277 DECISAO JUDICIAL TRAN JUG AT. 2 65,36 21 R 15880 IMPOSTO DE RENDA JUDICIAL 0 39,18 R 2 82069 GRAT.DES.ATIV.C.GESTAO-GCG 1 1.135,18 01 29,71 R 2 82069 GRAT.DES.ATIV.C.GESTAO-GCG 2 1.132,62 21 R 7 82229 VANT. PECUNIARIA INDIVIDUAL-AT 1 59,87 R 82273 ABONO DE PERMANENCIA EC 41/03 0 705 ,52 D 4 30657 GEAP PLANO SAUDE - MENSALIDADE 1 250,00 D 4 31000 GEAP - PLANO SAUDE - PARTIC. 1 001 51,72 D 2 31474 CEF - EMPRESTIMO 1 034 1.158,57 D 2 31679 COOPERPLAM-MENSALIDADE 1 128,27 05 2 ,00 D 8 31763 ODONTOGROUP -PLANO DE SAUDE 1 18,00 D 8 31825 ANESP-MENSALIDADE 1 51,55 D 2 97002 PENSAO ALIMENTICIA 1 1.022,46 00000 06 20 ,00 D 98002 CONT. PLANO SEGURIDADE SOCIAL 0 705,52 D 99001 IMPOSTO DE RENDA RETIDO FONTE 0 1.059,56 BRUTO : 7.321,18 DESCONTO: 4.445 ,65 LIQUIDO : 2.875,53

Page 28: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

28

PENSÃO ALIMENTÍCIA

- Tratado no Módulo de Pensão Alimentícia no SIAPENET Base de cálculo: Ex.: Assunto de cálculo 06: PA = Soma das Rubricas de rendimento – PSS – IR – r ubricas excludentes (se houver) * % de desconto Operacionalização: Acesso: www.siapenet.gov.br Rubricas PA: 97523, 97524, Rubricas PA: 97527, 97528, Assuntos de cálculo: 05, 06, 08, 21, 26, 44 e 47 Prazo: enquanto durar a decisão Orientações: - é necessário calcular, em primeiro lugar, o IR sem levar em conta a PA (exemplo de cálculo constante no item IMPOSTO DE RE NDA), para em seguida proceder ao cálculo da pensão. - não compõe a Base de cálculo: da PA, o Auxílio Alimentação, o Auxílio Transporte, a CPMF e a Assistência Pré-escolar; - para a base de cálculo do assunto parametrizado 05 não a, ou seja, a Base de cálculo: será a remuneração / proventos / pensão bruta do servidor / aposentado / pensionista, menos as rubricas excludentes, se houver; - a assistência pré-escolar, se devida, será tratada em rubrica específica. Exemplo de cálculo de Pensão Alimentícia: (assuntos de cálculo 05 ou 06): * Roteiro de cálculo da PA, parametrizada no assunto de cálculo 06 (líquido, isto é, abate PSS e IR): 1)Cálculo de uma PA:

Page 29: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

29

PA = {{{{(SOMATÓRIO DAS RUBRICAS COM INCIDÊNCIAS) – PSS - IR }}}} * % de desconto

a) Calcula-se o IR sem levar em conta a PA: IR = 1.141,84 * 15% = 171,27 – 158,70 = IR = 12,57 b) Calcula-se a PA: PA = (1.848,16 – 176,32 – 12,57) * 15% = 1.659,27 * 15% PA = 248,89 Observações:

1) Estão fora do cálculo da PA os Auxílios Alimentação, Transporte, a CPMF e o Auxílio Pré-escolar; e

2) Para o assunto de cálculo 05 não descontar valores referentes a PSS e IR, calcular a PA sobre a base de cálculo bruta do servidor/aposentado/pensionista.

__ SIAPE,FOLHA,CONSSERV,FPCOFICHAF ( FICHA FINA SER VIDOR 1989/ATUAL )_________ DATA: 26JUL2004 HORA: 16:28:32 USUARIO: PRODUCAO ORGAO: 20113 - MP MES PAGAMENTO : JUL2004 ORGAO SOLICITADO: 20113 - MP MES PAGAMENTO : JUL2004 MATRICULA: IDENTIFICACAO UNICA : NOME : SIT.FUNC.: ATIVO PERMANENTE NASCIMENTO: 12SET1959 FUNCAO : FGR 0001 CARGO : 012002 A III DEPENDENTE: IR: 05 SF: 00 MES/ANO SOLICITADO: JUL2004 ------------------------------------------------- ----------------------------- R/D RUBRICA SEQ. ME S/ANO PRAZO VALOR PARAMETROS ASS. P ERC. FRACAO ------------------------------------------------- ----------------------------- R 00001 VENCIMENTO BASICO 0 387,13 R 00013 ADIC.TEMPO SERVICO LEI 8112/90 0 69,68 R 00136 AUXILIO ALIMENTACAO 0 161,99 R 00561 FGR-FUNC GRATIFICADA L 8216/91 0 92,18 R 00591 GRAT.ATIV.EXECUT/GAE LD.13/92 0 619,40 R 00593 GRAT.DESEMP.FUNCAO-GADF LD.13 0 153,02 R 00826 CPMF - LEI 9.311/96 - ATIVOS 0 2,10 R 00951 AUXILIO-TRANSPORTE 0 392,18 R 82106 VPNI ART.62-A LEI 8112/90 - AT 0 173,48 R 82115 GRAT.DES.TEC.ADM.L10404/GDATA 0 293,40 R 7 82229 VANT. PECUNIARIA INDIVIDUAL-AT 1 59,87 D 3 30017 PREVIMIL - EMPRESTIMO 1 036 214,33 D 4 30018 PREVIMIL - SEGURO DE VIDA 1 10,00 D 4 30657 GEAP PLANO SAUDE - MENSALIDADE 1 108,42 D 2 31679 COOPERPLAM-MENSALIDADE 1 36,96 05 2 ,00 D 3 31680 COOPERPLAN -EMPRESTIMO 1 022 107,90 D 3 31908 FAMILIA BAND.PREV.PR.EMPRESTIM 1 114 84,61 D 3 32035 SOC CAXIEN MUT SOC-EMPRESTIMO 1 036 65,25 D 2 97002 PENSAO ALIMENTICIA 1 248,89 00220 00077 06 15 ,00 D 98002 CONT. PLANO SEGURIDADE SOCIAL 0 176,32 BRUTO : 2.404,43 DESCONTO: 1.052 ,68 LIQUIDO : 1.351,75

Page 30: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

30

ABATE-TETO CONSTITUCIONAL

- inciso XI, Art. 37, da CF/88 - Lei 8852/ 84 - art. 10, Lei 9.624/98 Base de cálculo:

- o sistema fará uma busca, por CPF, de todos os vínculos como servidor / aposentado / pensionista; - efetuará o somatório das rubricas com incidências em todos os vínculos, apurando o valor total da Base de cálculo; - distribuirá proporcionalmente o valor do teto, entre os vínculos.

COMUNICA GERAL NR 477789, TRANSMITIDO EM 16/04/2004. SENHORES DIRIGENTES DE RECURSOS HUMANOS, INFORMAMOS ABAIXO AS ALTERACOES FEITAS NO SISTEMA PARA A ROTINA DE CÁLCULO DO TETO CONSTITUCIONAL, A PARTIR DA FOLHA NORMAL DE ABRIL/04: 1-TODOS OS VINCULOS DOS SERVIDORES ATIVOS, APOSENTADOS E PENSIONISTAS, IDENTIFICADOS PELO CPF, SERAO CONSIDERADOS PARA O CÁLCULO; 2-SERAO CONSIDERADAS AS RUBRICAS QUE TENHAM CARACTERISTICAS DE RENDIMENTO, FAIXAS DE 00001 A 19999 E 82000 A 89999 (COMO R/D), LANCADAS NAS SEQUENCIAS DE 1 A 5, PARA QUE SEJA APURADO O SALDO; E 3-SERAO SOMADAS TODAS AS RUBRICAS COM INCIDENCIA PARA O TETO CONSTITUCIONAL MAIS O VALOR DA REMUNERACAO EXTRA SIAPE. SE ESTE ULTRAPASSAR O VALOR DA CONSTANTE LEGAL 11 – TETO CONSTITUCIONAL (CF ART 37), QUE EH DE R$ 19.115,19, A DIFERENCA SERAH LANCADA NA FICHA FINANCEIRA DO SERVIDOR ATIVO, APOSENTADO OU PENSIONISTA, COMO DESCONTO DE ABATE TETO. O DESCONTO DO TETO SERAH DISTRIBUIDO NAS FICHAS FINANCEIRAS PROPORCIONALMENTE, POR CPF (VINCULO), OU SEJA, SE NA FICHA FINANCEIRA “A” O SOMATORIO DAS RUBRICAS COM INCIDENCIA PARA O TETO CONTRIBUIU COM 60% E A FICHA FINANCEIRA “B” CONTRIBUIU COM 40%, ENTAO O SISTEMA PROPORCIONALIZARAH AS FICHA “A” E “B” EM 60% E 40% DA RUBRICA DO TETO, RESPECTIVAMENTE. 4–EM REFERENCIA AO COMUNICA-CIRCULAR SRH/MP NR 477093, DE 22/03/2004, QUE PREVIA O RECÁLCULO DO TETO CONSTITUCIONAL RELATIVO AOS MESES DE JANEIRO, FEVEREIRO E MARCO PARA A FOLHA NORMAL DE ABRIL/04, INFORMAMOS QUE DEVIDO A COMPLEXIDADE DA IMPLANTACAO DA NOVA ROTINA DE CÁLCULO DO TETO CONSTITUCIONAL NAO NOS FOI POSSIVEL CUMPRIR O PRAZO ACIMA MENCIONADO. A NOVA PREVISAO PARA O RECÁLCULO E A FOLHA NORMAL DE MAIO/04. ATENCIOSAMENTE, MAURO ALOIZIO GALVAO DE SOUZA/COORDENADOR-GERAL COSRH/SRH/MP

Page 31: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

31

Presidência da República Casa Civil

Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 11.143, DE 26 DE JULHO DE 2005.

Dispõe sobre o subsídio de Ministro do Supremo Tribunal Federal, referido no art. 48, inciso XV, da Constituição Federal, e dá nova redação ao caput do art. 2o da Lei no 8.350, de 28 de dezembro de 1991.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o O subsídio mensal de Ministro do Supremo Tribunal Federal, referido no art. 48, inciso XV, da Constituição Federal, será de R$ 21.500,00 (vinte e um mil e quinhentos reais) a partir de 1o de janeiro de 2005.

Art. 2o O caput do art. 2o da Lei no 8.350, de 28 de dezembro de 1991, passa a vigorar com a seguinte redação a partir de 1o de janeiro de 2005:

"Art. 2o A gratificação mensal de Juízes Eleitorais corresponderá a 18% (dezoito por cento) do subsídio de Juiz Federal." (NR)

Art. 3o A partir de 1o de janeiro de 2006, o subsídio mensal de Ministro do Supremo Tribunal Federal será de R$ 24.500,00 (vinte e quatro mil e quinhentos reais) e a gratificação mensal de Juízes Eleitorais corresponderá a 16% (dezesseis por cento) do subsídio de Juiz Federal. Art. 4o As despesas resultantes da aplicação desta Lei correrão à conta das dotações orçamentárias consignadas aos órgãos do Poder Judiciário da União. Art. 5o A implementação do disposto nesta Lei observará o disposto no art. 169 da Constituição Federal e as normas pertinentes da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, com efeitos financeiros a partir de 1o de janeiro de 2005. Art. 6o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 26 de julho de 2005; 184o da Independência e 117o da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Márcio Thomaz Bastos Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 27.7.2005.

Page 32: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

32

Exemplo do cálculo do Abate-Teto

TC = (BC1 + BC2) – 19.115,19 TC = teto constitucional BC1 = base de cálculo do vínculo 1 BC2 = base de cálculo do vínculo 2 Exemplo: TC = {(5.693,33 + 1.537,19 + 59,87) + 27.485,83} - 19.115,19 = 15.661,02 SOMATÓRIO DAS RUBRICAS COM INCIDÊNCIAS POR VÍNCULO Para se proporcionalizar o valor entre os vínculos, basta dividir o total por vínculo pelo total geral (vínculos), encontrando assim o percentual a ser apurado sobre o valor do teto total:

1) cálculo do teto (vínculo 1) %TC (vínculo 1) = 7.290,39 : 34.776,22 = 20,96% TC (vínculo 1) = 15.661,02 * 20,96% = 3.283,13

2) cálculo do teto (vínculo 2) %TC (vínculo 2) = 27.485,83 : 34.776,22 = 79,03% TC (vínculo 2) = 15.661,02 * 79,03% = 12.377,89 Vínculo 1 : 27.485,83 NES93 79,03% 12.377,89 Vínculo 2 : 7.290,39 EST02 20,96% 3.283,13 Total vínculos: 34.776,22 15.661,02

Page 33: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

33

VÍNCULO 1:

cálculo do teto (vínculo 1) %TC (vínculo 1) = 7.290,39 : 34.776,22 = 20,96% TC (vínculo 1) = 15.661,02 * 20,96% = 3.283,13 __ SIAPE,FOLHA,CONSSERV,FPCOFICHAF ( FICHA FINA SER VIDOR 1989/ATUAL )_________ DATA: 27JUL2004 HORA: 13:46:26 USUARIO: PRODUCAO ORGAO: 20113 - MP MES PAGAMENTO : AGO2004 ORGAO SOLICITADO: 17000 - MF MES PAGAMENTO : AGO2004 MATRICULA: IDENTIFICACAO UNICA : NOME : SIT.FUNC.: APOSENTADO NASCIMENTO: 03SET1938 FUNCAO : CARGO : 408001 S III DEPENDENTE: IR: 03 SF: 01 MES/ANO SOLICITADO: JUN2004 ------------------------------------------------- ----------------------------- R/D RUBRICA SEQ. ME S/ANO PRAZO VALOR PARAMETROS ASS. P ERC. FRACAO ------------------------------------------------- ----------------------------- R 00005 PROVENTO BASICO 0 5.693,33 R 00018 ADIC.TEMPO SERV.L.8112/90-APOS 0 1.537,19 R 3 00182 ADIANT.GRATIF.NATALINA - APOS. 1 001 3.645,19 18 50 ,00 012/012 R 2 00659 RESSARC. ASSISTENCIA A SAUDE 1 35,00 R 7 82230 VANT. PECUNIARIA INDIVIDUAL-AP 1 59,87 D 00513 ABATE TETO (CF ART 37) - APOS. 0 3.283,13 D 8 30477 SINTSEF/BA - MENSALIDADE 1 33,55 15 0 ,85 D 98015 CONT P.SEGURIDADE SOCIAL APOS 0 275,22 D 99001 IMPOSTO DE RENDA RETIDO FONTE 0 224,83 BRUTO : 10.970,58 DESCONTO: 3.816 ,73 LIQUIDO : 7.153,85 __ SIAPE,FOLHA,CONSSERV,FPCOFICHAF ( FICHA FINA SERVIDOR 1989/ATUAL )_________ DATA: 27JUL2004 HORA: 14:26:04 USUARIO: IVA NA PRODUCAO OR +--------------------------------------------- ----------------+ : AGO2004 OR | VINCULOS CALCULO TETO: | : AGO2004 | ORGAO BASE CALCULO SIT. FUNC %CALCULO VALOR TETO | MA | 17000 27.485,83 NES93 79,03627 12.377,89 | NO | 17000 7.290,39 EST02 20,96372 3.283,13 | SI | | 1938 FU | TOTAL 34.776,22 15.661,02 | 3 SF: 01 ME | | -- | | ----------- R | | VALOR | | -- | | ----------- | | | | 3.283,13 | | 33,55 | | | | 275,22 | | 224,83 B | | 7.153,85 +--------------------------------------------- ----------------+ PF1=AJUDA PF2=CONS. PF3=SAI PF4=TETO PF5=IMP. PF7 =REC. PF8=AVANCA PF12=RETOR.

Page 34: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

34

cálculo do teto (vínculo 2) %TC (vínculo 2) = 27.485,83 : 34.776,22 = 79,03% TC (vínculo 2) = 15.661,02 * 79,03% = 12.377,89 VÍNCULO 2: __ SIAPE,FOLHA,CONSPENSIO,FPCOPSFICF ( FICHA FINAN CEIRA PENSIONISTA )_________ DATA: 28JUL2004 HORA: 11:49:48 USUARIO: PRODUCAO ORGAO: 20113 - MP MES PAGAMENTO : AGO2004 ORGAO SOLICITADO: 17000 - MF MES PAGAMENTO: AGO2004 MATR BENEFICIARIO : - IDENTIFICACAO UNICA: MATR INSTITUIDOR : 1208447 - CELIA PINTO DA S ILVA MES/ANO SOLICITADO : JUN2004 NASCIMENTO: 03SET19 38 DEPENDENTE: IR: 00 ------------------------------------------------- ----------------------------- R/D RUBRICA SEQ. ME S/ANO PRAZO VALOR PARAMETROS ASS. P ERC. FRACAO

------------------------------------------------------------------------------ R 00597 PENSAO COMPLEMENTAR - CIVIL 0 27.485,83 R 00599 ADIANT.GRAT.NAT.BENEF.PENSAO 0 9.557,59 D 82282 ABATE TETO (CF ART 37) PENSION 0 12.377,89 D 98020 CONT.PLANO SEG.SOCIAL- PENSION 0 1.496,29 D 99001 IMPOSTO DE RENDA RETIDO FONTE 0 3.029,17 BRUTO : 37.043,42 DESCONTO : 16.903 ,35 LIQUIDO : 20.140,07

Page 35: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

35

AUXÍLIO-TRANSPORTE

- Lei nº. 7.418/85 - Decreto nº. 95.247/87 (regulamenta a Lei nº. 7.418/85) - Decreto nº. 2.880/98 (altera o Decreto nº. 952.47/87) - MP nº 2.165/2001 (original MP 1.783) institui o auxílio-transporte em pecúnia - Comunica nº 523249 de 17jul2008

Base de cálculo:

Rubrica 951 (rendimento): Vb / 30 (dias) X 22 (dias úteis) X 6% (percentual de participação) Valor diário X 22 (dias úteis) – total %

Rubrica 951 (desconto):

nº. de dias de férias * valor recebido mês anterior / 30 dias

COMUNICA DIVULGADO COMUNICA GERAL NR 503787, TRANSMITIDO EM 31/08/2006. ASSUNTO: DESCONTO DE AUXILIO TRANSPORTE SENHORES DIRIGENTES DE RECURSOS HUMANOS, EM CONTINUIDADE AO PROCESSO DE MODERNIZACAO E AUTOMATIZACAO DOS PAGAMENTOS NO SIAPE, INFORMAMOS QUE A PARTIR DA FOLHA DE SETEMBRO/2006 O DESCONTO DO AUXILIO TRANSPORTE PARA OS SERVIDORES COM OCORRENCIA DE FERIAS NO MES DE SETEMBRO, DAR-SE-A DE FORMA AUTOMATICA. 2. RAZAO PELA QUAL NAO HA NECESSIDADE DA UNIDADE DE RECURSOS HUMANOS EFETUAR DE FORMA MANUAL O LANCAMENTO DO DESCONTO, A PARTIR DESTA FOLHA, SOB PENA DE HAVER DESCONTOS EM DUPLICIDADE. 3. A ROTINA ADOTADA EH A SEGUINTE: 3.1.NO MES/ANO DE GOZO DE FERIAS DO SERVIDOR, EH VERIFICADO SE O SERVIDOR RECEBEU O AUXILIO TRANSPORTE, PAGO AUTOMATICAMENTE PELO SISTEMA NO MES ANTERIOR, NA RUBRICA 00951 - AUXILIO-TRANSPORTE COM SEQUENCIA IGUAL A ZERO; 3.2 O CÁLCULO CONSIDERA O NUMERO DE DIAS DE FERIAS MULTIPLICADO PELO VALOR RECEBIDO MES ANTERIOR DIVIDIDO POR 30 DIAS 4. INFORMAMOS QUE O SISTEMA NAO EFETUARAH AUTOMATICAMENTE OS ACERTOS HISTORICOS DE DEVOLUCAO DO AUXILIO TRANSPORTE EM RAZAO DE FERIAS. 5. HAVENDO CANCELAMENTO DE FERIAS (CONDICAO CRIADA NO SIAPE PARA POSSIBILITAR A EXECUCAO DE ALTERACAO DE FERIAS, CUJO

Page 36: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

36

DOCUMENTO DE SOLICITACAO DE ALTERACAO DE FERIAS COM DATA DE EXPEDIÇÃO ANTERIOR AO INICIO DO GOZO DE FÉRIAS, E CUJO REGISTRO NAO FOI POSSIVEL REALIZAR NO SISTEMA EM VIRTUDE DE FECHAMENTO PARA O PROCESSAMENTO DA FOLHA) O SISTEMA EFETUARAH AUTOMATICAMENTE OS AJUSTES, DESDE QUE OS ACERTOS TENHAM SIDO GERADOS AUTOMATICAMENTE. 6. INFORMAMOS, AINDA, QUE O CÁLCULO ESTAH SENDO AJUSTADO COM O OBJETIVO DE PROCEDER AOS ARRENDOMENTOS DOS CENTAVOS E TAMBEM PARA A INCLUSAO DA RUBRICA 00370 – AUXILIO TRANSPORTE-CLT. ATENCIOSAMENTE, MARLENE ZACARIAS AMANCIO COORDENADORA-GERAL COCLA/DASIS/SRH/MP MAURO ALOIZIO GALVAO DE SOUZA COORDENADOR-GERAL CODEP/DASIS/SRH/MP JULIO CESAR GOMES LARRATEA DIRETOR DASIS/SRH/MP COMUNICA GERAL NR 503900, TRANSMITIDO EM 04/09/2006 . SENHORES DIRIGENTES DE RECURSOS HUMANOS, EM CONTINUIDADE AO PROCESSO DE MODERNIZACAO DO SIAPE E AUTOMATIZACAO DOS PAGAMENTOS, INFORMAMOS A VOSSAS SENHORIAS QUE A PARTIR DA FOLHA DE PAGAMENTO DO MES DE OUTUBRO DE 2006 OS DESCONTOS REFERENTES A AUXILIO TRANSPORTE E AUXILIO ALIMENTACAO SERAO EFETUADOS AUTOMATICAMENTE PELO SIAPE, DE ACORDO COM A PROPORCIONALIDADE DE DIAS DA OCORRENCIA DE AFASTAMENTO, INFORMADAS NO CADASTRO DO SERVIDOR, PARA AQUELAS OCORRENCIAS INCOMPATIVEIS COM ESTES PAGAMENTOS. 2. AS OCORRENCIAS DE AFASTAMENTOS E SUAS RESPECTIVAS INCIDENCIAS PODERAO SER CONSULTADAS POR INTERMEDIO DA TRANSACAO > TBCOOCORRE. HAVENDO DUVIDAS OU SUGESTOES, FAVOR ENCAMINHAR A ESTA COORDENACAO-GERAL DE CADASTRO, LOTACAO E ATENDIMENTO AO SIPEC – COCLA. 3. RESSALTAMOS AINDA, A IMPORTANCIA DA ATUALIZACAO DOS DADOS CADASTRAIS DO SERVIDOR, UMA VEZ QUE COM A IMPLANTACAO DAS NOVAS FUNCIONALIDADES, OS PAGAMENTOS SERAO GERADOS A PARTIR DAS INFORMACOES CONSTANTES DO CADASTRO DO SERVIDOR. 4. ATEH O FIM DO EXERCICIO EM CURSO, VARIAS FUNCIONALIDADES SERAO IMPLANTADAS NO SIAPE, AS QUAIS PARA O PLENO FUNCIONAMENTO DEPENDEM DOS DADOS CADASTRAIS DOS SERVIDORES, RAZAO PELA QUAL RATIFICAMOS DA NECESSIDADE DE ATUALIZACAO DE TODOS OS DADOS CADASTRAIS, EM ESPECIAL OS FUNCIONAIS, TAIS COMO AS DO MODULO: OCORRENCIAS, AVERBACOES DE TEMPO DE SERVICO, DEPENDENTE E LPA (ATUALIZACAO DO PERIODO DE CONCESSAO). 5. LEMBRAMOS, MAIS UMA VEZ, DA NECESSIDADE DE ATUALIZACAO DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E SUAS AUTORIDADES PARA FINS DE INTEGRACAO COM O SIORG E UTILIZACAO DO MODULO DE FERIAS WEB. ATENCIOSAMENTE. MARLENE ZACARIAS AMANCIO COORDENADORA-GERAL COCLA/DASIS/SRH/MP

Page 37: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

37

JULIO CESAR GOMES LARRATEA DIRETOR DASIS/SRH/MP __ SIAPE,COMUNICA,ADMMSG,CECOMSGEMI ( CONSULTA MENSAGENS EMITIDAS )___________ DATA: 29JUL2008 HORA: 16.10.15 USUARIO: CLAUDIA ORGAO : 20113 - MP MENSAGEM: 523249 DATA EMISSAO: 29JUL20 08 OPERADOR: INGRID ARETZ CUNHA ASSUNTO: ALTERACAO NA ROTINA DE CALCULO DO AUXILIO- TRANSPORTE DATA INICIAL: 17JUL2008 DATA FINAL: 16AGO2008 DESTINATARIO: TODAS AS UORGS DO SISTEMA T E X T O SENHORES DIRIGENTES DE RECURSOS HUMANOS, INFORMAMOS QUE FORAM EFETUADAS ALTERACOES NA ROTINA DO CALCULO AU TOMATICO DO AUXILIO-TRANSPORTE, NO SISTEMA INTEGR ADO DE ADMINISTRACAO DE RECURSOS HUMANOS, PARA AS SITUACOES ABAIXO: 1. PARA OS SERVIDORES QUE OPTEM PELA REMUNERAC AO INTEGRAL DO CARGO COMISSIONADO, O SISTEMA EFETUARA PAGAMENTO DO AUXILIO, DESCONTANDO OS 6% COM BASE NA REMUNERACAO DO CARGO COMISSIONADO; 2. PARA OS SERVIDORES NOMEADOS PARA CARGO EM C OMISSAO NA CONDICAO DE SEM VINCULO, O SISTEMA EFETUARA PAGAMENTO DO A UXILIO, DESCONTANDO OS 6% COM BASE NA REMUNERACAO DO CARGO COMISSIONADO; 3. PARA OS SERVIDORES CEDIDOS COM MUDANCA DE U F, E COM OPCAO PELA REMUNERACAO DO CARGO EFETIVO, O SISTEMA ENCERRARA O BENEFICIO NA ORI GEM, E O BENEFICIO DEVERA SER INCLUIDO NO DESTINO E O CALCULO DO BENE FICIO NO DESTINO, TERA COMO BASE O VENCIMENTO BAS ICO DO SERVIDOR NA ORIGEM; 4. PARA OS SERVIDORES CEDIDOS COM MUDANCA DE U F, E COM OPCAO PELA REMUNERACAO TOTAL DO CARGO EM COMISSAO, O SISTEMA ENCERRARA O BENEFI CIO NA ORIGEM, E O SISTEMA EFETUARA PAGAMENTO DO AUXILIO, DESCONTANDO OS 6% COM BASE NA REMUNERACAO DO CARGO COMISSIONADO. 5. OS SERVIDORES CEDIDOS PARA ORGAOS NAO SIAPE , O BENEFICIO SERA ENCERRADO E O PAGAMENTO DEVERA SER FEITO DE FORMA MANUAL. ATS DIFOL/CODEP/SRH/MP

Page 38: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

38

AUXILIO-NATALIDADE

- Art. 196, Lei nº 8.112/90 - Ofício-Circular nº 11, de 12abr1996 Base de cálculo: - Quantia equivalente ao menor vencimento do serviço público – NA – D –

I. - O valor a ser pago a esse título corresponde ao menor vencimento

estipulado para o serviço público, o qual, caso necessário, deverá ser complementado até o valor vigente do salário mínimo integral.

Histórico valor auxílio-natalidade

- Até 13mai2008 = salário mínimo - De 14mai2008 a 30jun2008 = R$ 79,40 (D-I) - A partir de 01jul2008 valor do VB = (MP441/2008) Operacionalização: Rubrica: 00121

Page 39: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

39

SUBSTITUIÇÃO - Art. 38, da Lei nº 8.112790 - Ofício-Circular nº 01 /SRH/MP, de 28jan2005 Senhores Dirigentes de Recursos Humanos dos Órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional. Com vistas dirimir dúvidas e uniformizar procedimentos no âmbito do Sistema de Pessoal Civil-SIPEC, no que se refere à substituição de servidor investido em cargo ou função de direção ou chefia e os ocupantes de cargo de Natureza Especial, nos termos do art. 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, com a redação dada pela Lei nº 9.527, de 10 de dezembro de 1997, informamos: 1. Os servidores investidos em cargo ou função de direção ou chefia e os ocupantes de cargo de Natureza Especial, terão substitutos , indicados em regimento interno, ou designados previamente pelo dirigente máximo do órgão ou entidade. A substituição é automática e ocorrerá nos casos de afastamento e impedimento legal ou regulamentar do titular e de vacância do cargo ou função de direção ou chefia e os cargos de Natureza Especial. 2. O servidor no exercício da substituição acumula as at ribuições do cargo que ocupa com as do cargo para o qual foi designado nos primeiros 30 dias ou período inferior, fazendo jus à opção pela remuneração de um ou de outro cargo desde o primeiro dia de efetiva substituição. Transcorridos os primeiros 30 dias, o substituto deixa de acumular as funções, passando a exercer somente as atribuições inerentes às do cargo substituído percebendo a remuneração correspondente. 3. Significa dizer que nos primeiros 30 dias de substituição, haverá acumulação de funções (cargo exercido pelo substituto com as do cargo do substituído), com direito a retribuição a partir do primeiro dia de substituição, devendo, nos termos do § 1º do art. 38 da Lei nº 8.112, de 1990, optar pela remuneração que lhe for mais vantajosa. 4. Consoante § 2º do art. 38 da Lei nº 8.112, de 1990, transcorrido o prazo de 30 dias de substituição, o substituto deixa de acumular as funções e passa a exercer somente as atribuições inerentes às do cargo substituído, percebendo a retribuição correspondente. 5. Nos casos de vacância de cargo ou função de direção ou chefia, e de cargo de Natureza Especial, o substituto, independentemente do período, exercerá exclusivamente as atribuições do cargo substituído, fazendo jus à retribuição correspondente, a partir do primeiro dia. 6. Importa realçar que os efeitos financeiros decorrentes das substituições anteriormente exercidas, serão calculados levando-se em conta a prescrição qüinqüenal anterior à data deste Ofício-Circular. 7. Revoga-se a Orientação Normativa DENOR nº 4, de 8 de abril de 1999. Atenciosamente, SÉRGIO E. A. MENDONÇA Secretário de Recursos Humanos/MP NOTA: de acordo com despacho exarado no processo nº. 04500.002213/2002-66 a área de normas esclarece que quando a substituição ocorrer no mês de dezembro a mesma terá incidência para a Base de cálculo: da gratificação natalina (ver despacho constante no item Gratificação Natalina).

Page 40: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

40

Base de cálculo: - deverá ser observada opção efetuada pelo servidor Operacionalização: Rubrica: 00024 Seqüência: 6 a 9 Prazo: 001 (salvo se ocorrer a vacância do titular, item 5, do Ofício-Circular nº. 1)

Page 41: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

41

GRATIFICAÇÃO NATALINA - Decreto nº 2.310/86 - Artigo 64, da Lei nº. 8.112/90 Regras para pagamento: Adiantamento (Decreto n° 2.310, de 22.12.86): Por ocasião de férias, desde que ocorram até o mês de junho; Mês de junho Normal (art. 64, da Lei nº 8.112/90): Mês de novembro. Recálculo : Mês de dezembro. ORIENTAÇÕES: definição / situação funcional: proporcionalmente para servidores na situação de EST04; integralmente para servidores ocupantes de cargo efetivo, na situação funcional de EST01 e EST03, cujo órgão seja integrado ao SIPEC, independente da data de nomeação; caso o órgão de origem do servidor, na situação de EST03, não esteja integrado ao SIPEC o cálculo será proporcional.

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO Secretaria de Recursos Humanos Coordenação-Geral de Elaboração, Sistematização e Aplicação das Normas. Diretor do Departamento de Normas, Procedimentos Judiciais e Órgãos Extintos. Esplanada dos Ministérios, bloco “C”, 8º andar, sala 806 - Cep: 70046-900 – Brasília-DF. Telefones: (61) 313-1382 – Fax: (61) 313-1721 Ementa: Trata-se de consulta acerca da vigência do Despacho datado de 10 de setembro de 2002, para efeitos dos cálculos de gratificação natalina, adicional noturno, substituição e serviços extraordinários. RETIFICA o despacho do processo nº 04500.002213/2002-66, datado de 10 de setembro de 2002. Ref. FAX datado de 25 de abril de 2005 Interessado: Departamento de Polícia Federal

Page 42: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

42

Assunto: Gratificação Natalina – incidência para adicional noturno e pagamento de hora extra D E S P A C H O 1. Por intermédio do FAX datado de 25 de abril de 2005, a Senhora Chefe da Divisão de Pagamento/CRH/DGP/DPF, solicita esclarecimento desta Coordenação Geral de Elaboração, Sistematização e Aplicação das Normas/COGES/SRH quanto a vigência do Despacho datado de 10 de setembro de 2002, cujo entendimento firmado pela então Coordenação Geral de Sistematização e Aplicação da Legislação/COGES/SRH, no Processo nº 04500.002213/2002-66, considera para efeitos de cálculo de gratificação natalina, o adicional noturno, substituição e serviços extraordinários. 2. Antes de entrar no mérito da questão é preciso esclarecer que a gratificação natalina, também denominada 13º salário, é uma gratificação salarial paga aos servidores públicos, tomando-se por base a remuneração referente ao mês de dezembro, conforme dispõe o art. 63, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, assim redigido: Art. 63. A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano.” 3. O exercício no respectivo ano e a remuneração correspondente ao mês de dezembro balizam o pagamento da gratificação natalina ao servidor ocupante de cargo público, seja de provimento efetivo ou de provimento em comissão. 4. Considera-se remuneração para cálculo de gratificação natalina, de que trata o art. 63 da Lei nº 8.112, de 1990, o vencimento básico do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias Desp ref. Fax de 25-04-2005.doc permanentes estabelecidas em lei (art. 41). Em se tratando de cargo em comissão, a gratificação natalina será calculada pela remuneração percebida de acordo com a opção do servidor. 5. Sendo assim, o adicional por serviço extraordinário (art. 73) e o adicional noturno (art. 74), não se inserem no conceito de remuneração, portanto, não servem de base para o cálculo de gratificação natalina. 6. O servidor que na forma definida pelo art. 38 da Lei nº 8.112, de 1990, alterado pela Lei nº 9.527, de 1997, estiver exercendo cargo ou função de direção ou chefia ou de Natureza Especial, perceberá gratificação natalina considerando-se a remuneração percebida no mês de dezembro, conforme opção nos termos do referido diploma legal. 7. Em resposta ao questionamento formulado pela Divisão de Pagamento/CRH/DGP/DPF, informa-se que o adicional por serviço extraordinário bem assim o adicional noturno, não integram o cálculo de gratificação natalina, tendo em vista o art. 41 da Lei nº 8.112, de 1990. 8. No que se refere a informação prestada no item 5 do Despacho/COGLE/SRH, de 10 de setembro de 2002, relativamente ao cálculo de gratificação natalina sobre substituição, há que se proceder uma correção considerando a orientação constante do Ofício-Circular nº 01, de 30 de janeiro de 2005, qual seja, o pagamento da substituição nos casos de afastamentos e impedimentos legais do

Page 43: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

43

titular, a partir do primeiro dia de efetivo exercício. Tendo o exercício da substituição ocorrido no mês de dezembro, o cálculo de gratificação natalina levará em conta a opção remuneratória manifestada pelo ser vidor na condição de substituto. 9. Retifica-se, portanto, por meio deste Despacho o Despacho contido no Processo nº 04500.002213/2002-66, de 10 de setembro de 2002. 10. Com estes esclarecimentos, submetemos o assunto à apreciação da Senhora Coordenadora Geral de Elaboração, Sistematização e Aplicação das Normas/SRH/MP. Brasília, 30 de maio de 2005. OTÁVIO CORRÊA PAES RENATA VILA NOVA DE MOURA HOLANDA MAT. SIAPE nº 659605 Chefe da DIORC De acordo. Transmito a Senhora Chefe da Divisão de Pagamento da Diretoria de Gestão de Pessoal do Departamento de Polícia Federal, Despacho emitido pela Divisão de Análise e Orientação Consultiva/DIORC/COGES/SRH/MP, esclarecendo acerca da não incidência do adicional noturno e do adicional por serviços extraordinários, no cálculo de pagamento de gratificação natalina. Brasília, 30 de maio de 2005. VÂNIA PRISCA SANTIAGO DIAS CLETO Coordenadora Geral de Elaboração, Sistematização e Aplicação das Normas/SRH Operacionalização: Rubrica: 00176 (ativo) Nota: cálculo automático

Page 44: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

44

FÉRIAS ANTECIPADAS Base de cálculo: - somatório das rubricas com incidência – somatório das rubricas de consignação informadas na ficha financeira; - Base de cálculo: * parcela de férias (dias) / 30 = resultado * 70% Operacionalização: Rubrica: 00073 Nota: cálculo automático via módulo de férias

Page 45: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

45

ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E DE IRRADIAÇÃO IONIZANTE

RAIO-X

Art. 192 e 193, do Decreto-Lei nº 5.452, de 1mai1943 Arts. 68 a 72, da Lei nº 8.112/90 Art. 11, da Lei nº 8.745/93 Decreto nº 97.458/89, DOU 16jan1989, republicada em 17jan1989 Art. 12, da Lei nº 8.270/91 Orientação Normativa nº 4/2005, DOU de 14jul2005 Orientação Normativa nº 5/2007, DOU de 27ago2007 Decreto nº 877/93

TABELA ADICIONAL / RISCO / MOTIVO / GRAU DE RISCO

Adicional Risco Motivo Grau 1. Ruído Contínuo 2. Impacto 3. Calor 4. Frio 5. Radiação não ionizante 6. Vibrações

1. Físico

7. Umidade 1. Aerodispersoides

2. Químico 2. Agentes Químicos

1. Mínimo; 2. Médio; 3. Máximo Insalubridade

3. Biológico 1. Biológico 2. Médio; 3. Máximo 1. Inflamáveis 2. explosivos Periculosidade 6. Periculosidade 3. Alta tensão

Radiação Ionizante

7. Radiação ionizante

1. Radiação ionizante 1. Mínimo; 2. Médio; 3. Máximo

Gratificação de Raios X

8. Gratificação de Raios X

Page 46: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

46

Operacionalização: Rubricas:

Rubrica Denominação Classificação contábil 00053 Adic. de insalubridade 331901110 00755 Adic. de insalubridade CDT 333900420 82404 Adic. de insalubridade CDT 331900420 00067 Adic. de periculosidade 331901109 00754 Adic. de periculosidade CDT 333900420 82405 Adic. de periculosidade CDT 331900420 00667 Adic. de irradiação ionizante 331901110 00064 Gratif. RAIO-X – Ativo 331901141 82246 Gratif. RAIO-X – Cota 331901209 82247 Gratif. RAIO-X – Cota Inativo 331900122 82263 Gratif. RAIO-X – (GDF) 331901141 00825 Gratif. R-X – CDT L.8745/93 331901699

Base de cálculo: Regime Jurídico / situação funcional: EST; CDT % incidente sobre o vencimento básico

Valores em % MÍNIMO MÉDIO MÁXIMO ÚNICO Insalubridade 5 10 20 Periculosidade 10 Raios-X 10 Ionizante 5 10 20

Regime Jurídico / situação funcional: CLT % incidente sobre o salário mínimo:

Valores em % MÍNIMO MÉDIO MÁXIMO ÚNICO Insalubridade 10 20 40

% incidente sobre o salário do empregado

Valores em % MÍNIMO MÉDIO MÁXIMO ÚNICO Periculosidade 30

Page 47: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

47

ADICIONAL POR SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO Arts. 73 e 74, Lei nº 8.112/90 § único, do art. 75, da Lei nº 8.112/90 Decreto nº 948/93 Decreto 3.406/2000 Decreto nº 948, de 5 de outubro de 1993.

Dispõe sobre a aplicação dos arts. 73 e 74 da Lei nº. 8.112, de 11 de dezembro de 1990.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, inciso IV; da Constituição Federal, DECRETA: Art. 1º 0 pagamento do adicional por serviço extraordinário previsto no art. 73, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, será efetuado juntamente com a remuneração do mês em que ocorrer este serviço. Art. 2º A execução do serviço extraordinário será previamente autorizada, pelo dirigente de recursos humanos do órgão ou entidade interessado a quem compete identificar a situação excepcional e temporária de que trata o art. 74, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Parágrafo único. A proposta do serviço extraordinário será acompanhada da relação nominal dos servidores que o executará. Art. 3º A duração do serviço extraordinário não excederá a duas horas por jornada de trabalho, obedecidos os limites de quarenta e quatro horas mensais e noventa horas anuais, consecutivas ou não. Parágrafo único. 0 limite anual poderá ser acrescido de quarenta e quatro horas, mediante autorização da Secretaria da Administração Federal (SAF/PR), por solicitação do órgão ou entidade interessado. Art. 4º Este decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 5º Revoga-se o Decreto nº 92.001, de 28 de de novembro de 1985. Brasília, 5 de outubro de 1993; 172º da Independência e 105º da República. ITAMAR FRANCO Romildo Canhim

Page 48: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

48

Decreto no 3.406, de 6 de abril de 2000.

Altera o art. 3o do Decreto nº. 948, de 5 de outubro de 1993, que dispõe sobre a aplicação dos arts. 73 e 74 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, DECRETA : Art. 1o O art. 3o do Decreto no 948, de 5 de outubro de 1993, passa a vigorar com a seguinte alteração: "Art. 3o ............................................................ § 1o O limite anual poderá ser acrescido de quarenta e quatro horas, mediante autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, por solicitação do órgão ou entidade interessado. § 2o O Presidente da República, em caráter excepcional, para atender situação de risco à saúde ou segurança de pessoas, poderá acrescer o número de horas de que trata o parágrafo anterior em até setenta e seis horas." (NR) Art. 2o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 6 de abril de 2000; 179o da Independência e 112o da República. MARCO ANTONIO DE OLIVEIRA MACIEL José Serra

QUADRO LIMITE ANUAL DE HORAS

Autoridade Quantidade de horas Legislação Dirigente de RH ou entidade interessada

44horas mensais Art. 3º, Decreto nº 948/93;

Dirigente de RH ou entidade interessada

90 horas anuais Art. 3º, Decreto nº 948/93;

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Limite anual acrescido de 44 horas

§ 1º, art. 1º, Decreto nº 3.406/2000;

Presidente da República Acréscimo de até 76 horas. (cálculo efetuado com base no disposto n o § 1º, art. 1º, do Decreto nº 3.406/2000)

§ 2º, art. 1º, Decreto nº 3.406/2000.

Operacionalização: Modulo no SIAPENET

Page 49: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

49

PENSÃO CIVIL

- Lei nº 8.112/90; - Emendas Constitucionais nºs 41/2003 e 47/2005

QUADRO RESUMO DE PENSÕES

DATA DO ÓBITO PARIDADE CÁLCULO TIPO PENSÃO

Ocorrido até 31.12.03 PLENA Art. 7º da EC 41/03

Integral. Última remuneração da atividade ou provento.

13

Ocorrido após 01.01.04 até 19.02.04

SEM PARIDADE Última remuneração da atividade ou provento.

51

Ocorrido após 20.02.04 SEM PARIDADE Observado o Art. 2º, incisos “I” e “II” da Lei nº 10.887/04.

51

Ocorrido com servidor aposentado pelo art. 3º da EC 47/05

PARIDADE PLENA

Última remuneração do ex-servidor. 13

Operacionalização: Rubrica: 00596 Tipo 13: cálculo automático Tipo 51: valor informado, sem parametrização e sem prazo. Base de cálculo: pensão tipo para valor superior ao teto previdenciário vigente: - Remuneração/ proventos (deduzidos os benefícios) – teto previdenciário = resultado 1 - Resultado 1 (valor excedente) * 70% = resultado 2 - Resultado 1 + resultado 2 = PC

Page 50: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

50

AJUDA DE CUSTO - Art. 53, da Lei nº 8.112/90 - Art. 54, da Lei nº 8.112/90 - Decreto nº 4004/2001 - Decreto nº 4.063/2001 Base de cálculo: - remuneração do servidor (até 3 meses) - remuneração de origem , percebida pelo servidor no mês em que ocorrer o deslocamento para a nova sede (Decreto 4004/2001) - As despesas relativas à ajuda de custo, passagens e transportes de bagagem dependerão de empenho prévio, observado o limite do s recursos orçamentários próprios, relativos a cada e xercício , vedada a concessão para pagamento em exercício posterior . (grifo nosso) Decreto nº. 4004/2001

Operacionalização: Rubrica: 00112 Nota: em virtude do caráter indenizatório, vez que tem como objetivo compensar as despesas de instalação do servidor em nova sede, por interesse da administração, será instruído processo e o pagamento será efetuado via OB. Posteriormente, o valor pago, a critério do servidor, poderá ser lançado na ficha financeira do mesmo, por intermédio da transação de movimentação financeira de meses anteriores com vistas a compor o comprovante de rendimentos de imposto de renda, no campo RENDIMENTO ISENTO DE TRIBUTAÇÃO, por se tratar de indenização.

Page 51: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

51

LICENÇA INCENTIVADA

- art. 31 da MP nº 1.917/99 - Portaria Normativa SRH/MP 7/1999 Base de cálculo: - remuneração (rubricas com incidência) * 6 - prorrogação o cálculo será efetuado com base na remuneração que faria jus na data da prorrogação conceito de remuneração para fins de pagamento do incentivo à licença sem remuneração: considera-se como remuneração mensal o disposto no art. 22, caput, §§ 2º e 3º. (...) Art. 22. Para fins de cálculo da indenização do PDV, considera-se como remuneração mensal o vencimento básico acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei, os adicionais de caráter individual ou quaisquer vantagens, inclusive as pessoais e as relativas à natureza ou ao local de trabalho, excluídos: I - o adicional pela prestação de serviço extraordinário; II - o adicional noturno; III - o adicional de insalubridade, de periculosidade ou pelo exercício de atividades penosas; IV - o adicional de férias; V - a gratificação natalina; VI - o salário-família; VII - o auxílio-natalidade; VIII - o auxílio-alimentação; IX - o auxílio transporte; X - o auxílio pré-escolar; XI - as indenizações; XII - as diárias; XIII - a ajuda de custo em razão de mudança de sede; e XIV - o custeio de moradia. § 1° Fica excluída, ainda, do conceito de remuneraç ão a que se refere o caput deste artigo a retribuição pelo exercício de função ou cargo de direção, chefia ou assessoramento. § 2° As vantagens incorporadas à remuneração do servidor em virtude de determinação judicial somente serão computadas, para fins de cálculo da indenização do PDV, quando decorrentes de decisão judicial transitada em julgado, observadas, em qualquer caso, as exclusões previstas neste artigo. § 3° A remuneração mensal não poderá exceder, a qualquer título, o valor devido, em espécie, aos Ministros de Estado, nos termos da Lei n° 8.852, de 4 de fevereiro de 1994. Operacionalização: Rubrica: 00983

Page 52: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

52

AUXILIO-RECLUSÃO

- Art. 229, da Lei nº 8.112/90 - Art. 13, da Emenda Constitucional nº 20/98 - Parecer/MP/Conjur/SMM/Nº nº 0390-3.21/2008

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO CONSULTORIA JURÍDICA DO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO PARECER/MP/CONJUR/SMM/Nº 0390 - 3.21 / 2008 PROCESSO nº: 25000.111704/2007-12 INTERESSADO: SONIA DE JESUS SANTOS EMENTA: CONSULTA. CONCESSÃO DE AUXÍLIORECLUSÃO. A RENDA A SER AFERIDA PARA OS FINS DO ARTIGO 13 DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº20, DE 1998, ÉA DOS DEPENDENTES DO SERVIDOR, TENDO EM VISTAQUE SE TRATA DE BENEFÍCIO INSTITUÍDO EM FAVOR DASUA FAMÍLIA. NECESSIDADE DE ALTERAÇÃO DO ARTIGO 24 DA INSTRUÇÃO NORMATIVA SEAP/MOG Nº 5, DE 28/04/1999. 1. A Coordenação-Geral de Elaboração, Sistematização e Aplicação das Normas da Secretaria de Recursos Humanos - SRH submete ao exame desta Consultoria Jurídica do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – CONJUR/MP consulta visando manifestação acerca da possibilidade de se conceder auxílio-reclusão aos dependentes de servidor que recebia remuneração mensal superior àquela fixada no artigo 24 da Instrução Normativa SEAP n.º5 de 28 de abril de 1999, o que atenderia à solicitação da Defensoria Pública da União no Distrito Federal, de instauração de procedimento administrativo para concessão do benefício aos dependentes do Sr. José dos Santos: Sônia de Jesus Santos (companheira), Marcilene Maria dos Santos e Suellen dos Santos (filhas) e Ricardo dos Santos Lima (enteado). 2 - A Coordenação Geral de Recursos Humanos do Ministério da Saúde, mediante despacho de fl.43/46, encaminhou os presentes autos, que versam sobre requerimento de auxílio reclusão, formulado por Sônia de Jesus dos Santos, tendo em vista a condenação à pena de reclusão em regime fechado, por força de sentença judicial transitada em julgado, do servidor JOSE MARIA DOS SANTOS, Auxiliar Operacional, aduzindo, em síntese: “Que resta claro que o benefício do auxílio reclusão é destinado à família do servidor condenado à pena de reclusão, sendo a base da renda referente ao beneficiário, não ao servidor, sendo praticamente inviável que um servidor federal perceba menos que o valor estabelecido, mesmo quando acrescido dos respectivos reajustes ao longo do tempo. “Coerentemente com o presente entendimento vem o disposto na Lei n.º 8.112/90 quanto à definição dos benefícios estabelecidos ao servidor e ao dependente (...) Tal entendimento vai de encontro com a Instrução Normativa SEAP N.º5, de 28 de abril de 1999, do MPOG, que estabelece orientação quanto aos procedimentos operacionais decorrente da Emenda Constitucional n.º20.(...) A Instrução Normativa acima transcrita traz uma orientação quanto à interpretação do disposto na Emenda Constitucional, cabendo a este órgão observar, não há nenhuma determinação, a não ser o mandamus constante da Lei n.º 8.112/90 e da Emenda Constitucional que estabelece que para a concessão do benefício, o beneficiário não poderá ter renda superior ao valor estabelecido.” 3 - Em sua manifestação, a Coordenação Geral de Recursos Humanos do Ministério da Saúde, cita, ao final, como precedentes de que o entendimento mais coerente é o

Page 53: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

53

de que a renda a ser aferida é a dos dependentes do servidor e não a da sua remuneração, o Acórdão do Plenário do Tribunal de Contas da União de n.º294/2004, e a decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios nos autos do Processo n.º2004.0110414338APC, publicada no DJU de 15/03/2007. 4 - Com efeito, a doutrina1 tem entendido que o benefício de auxílio-reclusão, previsto no artigo 185, inciso II, alínea “c” da Lei n.º8.112, de 1990, atende a diversos comandos constitucionais, sendo um deles o do art. 226 da CF, o qual prevê “especial proteção” à família por parte do Estado. 5 - Na lição sempre atual do mestre Mozart Victor Russomano: “a situação do dependente do recluso ou detento, a maioria das vezes é de verdadeira angústia. Se não bastassem os tormentos psicológicos da prisão do chefe de família e arrimo do lar, a eles se somam as preocupações econômicas da sobrevivência pessoal.O criminoso, recolhido à prisão, por mais deprimente e dolorosa que seja sua posição, fica sob responsabilidade do Estado. Mas, seus familiares perdem o apoio econômico que o segurado lhes dava e, muitas vezes, como se fossem os verdadeiros culpados, sofrem a condenação injusta de gravíssimas dificuldades”. 6 - Dentro do Plano de Seguridade Social do servidor, sua família é protegida tanto pela concessão do benefício de auxílio-reclusão quanto pela concessão do benefício de pensão vitalícia e temporária, em ambos os casos o risco social atendido é a perda da fonte de subsistência do núcleo familiar, sendo que na hipótese da pensão, esta é devida em razão do óbito do instituidor do benefício, enquanto que na do auxílio-reclusão o fato gerador é a perda da liberdade do servidor. Ambos os benefícios posseum caráter substitutivo, destinado a suprir ou minimizar a falta do provedor para atender às necessidades econômicas de sua família. 1 Veja-se, a propósito, estudo do Defensor Público Daniel Mourgues Cogoy, divulgado no endereço: http://www.dpu.gov.br/pdf/artigos/artigo_interpretacao_daniel.pdf 2 Comentários à Consolidação das Leis da Previdência Social 2ª Edição Ed.?Revista dos Tribunais, ,pág.213/214 7 - A concessão do benefício de auxílio reclusão encontra fundamento em diversos princípios constitucionais tais como o da dignidade humana constante do art. 1º, inciso III, bem como o do compromisso de erradicação da pobreza, elencado no art. 3º, e finalmente no princípio da solidariedade social. 8 - Uma vez estabelecida, em sede constitucional, a base em que se fundamenta a concessão do benefício de auxílio reclusão, examinemos a disposição trazida pela Emenda Constitucional n.º20 de 15/12/1998: “Art. 201. A Previdência Social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei a: ............................................................................................................................... IV – Salário-família e Auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda. ............................................................................................................................... Artigo 13º - Até que a lei discipline o acesso ao salário-família e auxílio-reclusão para os servidores, segurados e seus dependentes, esses benefícios serão concedidos apenas àqueles que tenham renda bruta mensal igual ou inferior a R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais), que, até a publicação da lei, serão corrigidos pelos mesmos índices aplicados aos benefícios do regime geral de previdência social. 9 - Quando da edição da referida Emenda Constitucional, a então Secretaria de Estado, da Administração e do Patrimônio, órgão do Ministério do Orçamento e Gestão – SEAP/MOG, expediu a Instrução Normativa n.º 5 de 28/04/1999, publicada no Diário Oficial de 24 de abril de 1999 e retificada no DOU de 25/05/1999, estabelecendo orientação aos órgãos setoriais e seccionais do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal – SIPEC, quanto aos procedimentos operacionais dela decorrentes.

Page 54: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

54

10 - A referida norma em seu artigo 24 estabeleceu que “a partir de 16 de dezembro de 1998 é vedado o pagamento de auxílio-reclusão na hipótese de o servidor perceber remuneração mensal superior a R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais).” 11 - Caso se aplique esta norma à hipótese em estudo nos presentes autos, no sentido de que a renda a ser aferida para os fins de identificação da condição de baixa renda dependeria da averiguação da remuneração do servidor e não a dos seus dependentes, não será possível reconhecer o direito dos dependentes do servidor JOSE MARIA DOS SANTOS ao benefício de auxílio-reclusão, requerido por sua companheira. 12 - E isto porque o servidor, instituidor do benefício de auxílio-reclusão, consoante documento de fl.37, percebia, em maio de 2007, o vencimento líquido de R$1.603,62, ao passo que a Portaria do Ministro da Previdência Social, Portaria MPS nº 142, de 11 de abril de 2007 – DOU de 12/04/2007 estabelecia que o limite de remuneração, nessa data, era de R$676,27, conforme transcrição a seguir: Art. 5º O auxílio-reclusão, a partir de 1º de abril de 2007, será devido aos dependentes do segurado cujo salário-de-contribuição seja igual ou inferior a R$ 676,27 (seiscentos e setenta e seis reais e vinte e sete centavos), independentemente da quantidade de contratos e de atividades exercidas. 13 - O artigo 24 da Instrução Normativa n.º 5 de 28/04/1999, ao vincular o pagamento do benefício de auxílio-reclusão à remuneração do servidor (e não à dos seus dependentes) não deu a melhor interpretação às disposições contidas na Emenda Constitucional n.º20/98, tal como referido, consoante pacífica jurisprudência dos tribunais superiores a seguir colacionada: TRF 1ª Região “ Segundo as informações prestadas, o servidor recebi a, à época do recolhimento à prisão por força da sentença condena tória, vencimentos no montante bruto de R$1.164,56 (mil, cento e sessenta e quatro reais e cinqüenta e seis centavos), correspondente ao cargo de Técnico Judiciário, Classe "B", padrão 17, considerando o somatório do vencimento d o cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei (GAJ e APJ). Não obstante, para fins de concessão do auxílio-reclusã o, o limitador previsto no art. 13 da EC nº 20/98 - renda bruta mensal igual ou inf erior a R$360,00 (trezentos e sessenta reais) devidamente corrigida pelos índices de reajuste aplicáveis aos benefícios do RGPS -, diz respeito à renda dos depe ndentes, já que aos beneficiários é que se dirige a proteção previdenci ária decorrente da perda da renda dos servidores e segurados reclusos . Assim sendo, considerando que os dependentes, na ocasião da impetração, tinham 10, 9 e 2 anos de idade, e que o cônjuge não tinha renda própria para contribuir com seu próprio sustento e o de sua prole, o que não foi infirmado pela União, têm os impetrantes direito à percepção do auxílio-reclusão equivalente à metade da remuneração a que teria direito o servidor, enquanto estiver afastado, até a data em que for libertado, nos termos do art. 229, II e § 2º, da Lei nº 8.112/90. Ademais, o ato atacado deve ser analisado também sob a ótica dos princípios da razoabilidade, isonomia e proteção à família. Precedentes dos Tribunais Regionais Federais. "Ocorre que, ao regulamentar a regra prevista no art. 13 da EC nº 20/98, o Decreto nº 3.048/99, no art. 116, distanciou-se do sentido ali previsto, vinculando o deferimento do benefício de auxílio-reclusão aos proventos percebidos, ou não, pelo segurado-apenado. (...). Ora, o ordenamento jurídico brasileiro, estabelecido pela Constituição Federal de 1988, apenas permite a edição de decretos denominados de executivos, pois visam à fiel execução das leis, sendo vedada a instituição dos chamados decretos autônomos (art. 84, inciso IV da CF/88). Tendo em vista que o regulamento é ato estritamente subordinado e inferior à lei, no momento em que a contraria, é nulo. Feitas essas considerações, entendo deva prevalecer a originária intenção do legislador constitucional, q ue enlaçou o limitador de renda com os ganhos dos dependentes do segurado rec olhido à prisão. " (AC nº

Page 55: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

55

2002.71.12.005124-3/RS, TRF-4ª Região, 5ª Turma, Rel. Desembargador Federal Celso Kipper, DJ de 28/06/2007). (TRF – 1ª REGIÃO APELAÇÃO EM MANDADO DE SEGURANÇA - 200237000062080 -DJF1: 8/4/2008 PAGINA: 334 Relator(a) DESEMBARGADOR FEDERAL ANTÔNIO SÁVIO DE OLIVEIRA CHA VES) “A finalidade do auxílio-reclusão é amparar o dependen te em razão da ausência, temporária, do segurado que não continue a ser remu nerado e desde que sua remuneração, no ato da prisão, não seja superior ao limite constitucionalmente estabelecido. No caso, no ato da prisão, remuneraçã o alguma existia. Mas o ato coator reclama análise também sob outro aspecto. Ao estabelecer o limite de remuneração como condição para o auxílio-reclusão, o valor de R$ 360,00, a EC n. 20/98 determinou sua atualização sempre que atua lizados os demais benefícios previdenciários. Em junho de 1.999, os b enefícios previdenciários foram atualizados com o percentual de 4,61%, por fo rça da Portaria nº PT MPAS 5188, de 6 de maio de 1.999. Percentual que deve se r considerado para a definição do limite estabelecido. Valor dentro de c ujo limite certamente se poderia harmonizar a última remuneração percebida p elo segurado (R$ 377,00) restando, também sob este prisma, atendida a exigên cia para o direito ao benefício ” (TRF – REGIÃOAPELAÇÃO EM MANDADO DE SEGURANÇA – 199936000088905 DJ: 21/5/2007 Relator DESEMBARGADOR FEDERAL LUIZ GONZAGA BARBOSA MOREIRA) “A tese de que a renda bruta mensal do preso, superior a R$360,00 (trezentos e sessenta reais), i nviabilizaria o deferimento do auxílio-reclusão aqui postulado, em conformidade ao que dispõe o art. 13 da Emenda Constitucional nº 20/98, não prospera, por a figurar-se ofensiva ao princípio da isonomia e da proteção à família. Adem ais, o requisito econômico para o acesso ao benefício do auxílio-reclusão refe re-se à renda mensal dos dependentes do segurado recluso. ” ( TRF – 1ª REGIÃO - REMESSA EX OFFICIO EM MANDADO DE SEGURANÇA - 200001000053515 DJ : 8/9/ 2005 Relator JUIZ FEDERAL CÉSAR AUGUSTO BEARSI (CONV .) TRF 2ª Região “Quando o artigo 13, da EC 20/98 prevê a concessão do salário-família e do auxílio-reclusão para os servidores, segurados e seus dependentes desde que tenham renda bruta mensal igual ou inferior a R$ 360,00, por óbvio que o constituinte derivado, quanto ao auxílio-reclusão, fez menção à renda dos dependentes, tendo em vista que somente este benefício e a pensão por morte são direitos dos dependentes, enquanto que os demais benefícios são direitos do segurado. Assim, sendo o auxílio-reclusão um direito do dependente do segurado, interpretando o mencionado artigo 13, que ao dispor “...serão concedidos apenas àqueles que t enham renda bruta mensal igual ou inferior...” não resta dúvida que a norma visou atingir àqueles para os quais o benefício possa ser concedido – o dependent e –, e não ao segurado.” TRF 2ª REGIÃO - AGRAVO INTERNO NA APELAÇÃO CÍVEL – 367125 Processo: 200451040005292 DJU DATA:19/12/2007 Relator(a) JUIZA SANDRA CHALU BARBOSA) TRF 3ª Região “O auxílio-reclusão é devido aos dependentes de baixa renda, dos segurados recolhidos à prisão, que não recebam remuneração da empresa nem estejam em gozo de auxílio-doença, aposentadoria ou abono de permanência em serviço, desde que o seu último salário-de-contribuição seja inferior ou igual a R$ 429,00 (quatrocentos e vinte e nove reais), conforme disposto no artigo 201, inciso IV, da Constituição Federal, artigo 80 da Lei nº 8.213/91, artigo 116 do Decreto nº 3.048/99, bem como pela Portaria nº 1987/01 do Ministério da Previdência Social. Entrementes, tal disposição não se dirige ao ex-segurado, mas a seus dependentes, vale dizer, o que colhe aferir é se a renda mensal desses últimos ultrapassa o montante lá ventilado, eis que se trata de benefício previdenci ário disponibilizado não ao próprio trabalhador, mas aos seus beneficiários - a queles a que faz alusão o artigo 16 da Lei nº 8.213/91 - que, em virtude da i nviabilidade do exercício de atividade laborativa no âmbito do Regime Geral de P revidência Social (RGPS) pelo recluso, deixam de contar com rendimento subst ancial para a sua

Page 56: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

56

mantença.” (TRF 3ª REGIÃOAPELAÇÃO CÍVEL – 1209887 D JU :03/04/2008 Relator JUIZ ANTONIO CEDENHO) TRF 4ª Região “O auxílio-reclusão objetiva proteger os dependentes do segurado que, ante a aus ência dos rendimentos desse, restariam desamparados. A correta hermenêuti ca que se deve fazer do art. 13 da EC 20/98 é no sentido de que o mesmo se refere à renda bruta dos dependentes do segurado e não da renda do próprio s egurado.” (TRF 4ª REGIÃO - APELAÇÃO CIVEL Processo: 200772990 022718 D.E.: 07/03/2008 Relator(a) MARIA ISABEL PEZZI KLEIN) “PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-RECLUSÃO. HERMENÊUTICA DO ART. 13 DA EC 20/98. LIMITE REGULAMENTADOR EXTRAPOLADO. O auxílio-reclusão objetiva proteger os dependentes do segurado que, ante a ausência dos rendimentos desse, restariam desampara dos. A correta hermenêutica que se deve fazer do art. 13 da EC 20/ 98 é no sentido de que o mesmo se refere à renda bruta dos dependentes do se gurado e não da renda do próprio segurado. Hipótese em que a renda auferida pela dependente supera o limite de renda previsto em lei, não lhe sendo devi do o auxílio-reclusão.”( TRF 4ª REGIÃO – APELAÇÃO CIVEL 200571170020978 D.E.: 18/09 /2007 Relator FERNANDO QUADROS DASILVA) TURMA NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO – JEF “Cuida-se de pedido de uniformização de jurisprudência que tem por objeto divergência entre julgado da Turma Recursal da Paraíba e acórdão proferido pela Turma Recursal de Santa Catarina, a respeito dos requisitos necessários para a concessão de auxílio-reclusão EMENTA PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-RECLUSÃO. CRITÉRIO LIMITADOR. RENDA DOS DEPENDENTES A origem da renda que deve ser considerada como lim ite, nos termos da previsão contida no art. 13 da Emenda Constituciona l nº 20, para concessão de auxílio-reclusão, é a dos dependentes, e não a do s egurado.( JEF: PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE INTERPRETAÇÃO DE LEI FEDERAL Proce sso: 200582015024977 Órgão Julgador: Turma Nacional de U niformização Data da decisão: 31/05/2007 DJU 06/07/2007 Relator(a) JUIZ FEDERAL RENATO CÉSAR PESSANHA DE SOUZA ) “Cuida-se de pedido de uniformização de jurisprudência que tem por objeto divergência entre julgado da 2ª Turma Recursal do Rio de Janeiro e acórdão proferido pela Turma Recursal do Rio Grande do Sul, a respeito dos requisitos necessários para a concessão de auxílio-reclusão. Constata-se, no entanto, que o entendimento contido no acórdão cola cionado como paradigma já foi superado, tendo a Turma Regional de Uniformi zação de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais da 4a. Região, em sessã o realizada em 25/06/2004, editado a Súmula nº. 5, in verbis: “Para fins de co ncessão de auxílio-reclusão, o conceito de renda bruta mensal se refere à renda au ferida pelos dependentes e não a do segurado recluso” ( JEF: PEDIDO DE UNIFORM IZAÇÃO DE INTERPRETAÇÃO DE LEI FEDERAL Processo: 200351540094 583 Órgão Julgador: Turma Nacional de Uniformização DJU 18/12 /2006 Relator(a) JUIZ FEDERAL RENATO CÉSAR PESSANHA DE SOUZA ) 14 - A propósito, calharia recordarmos os seguintes ensinamentos do mestre da hermenêutica jurídica brasileira, Carlos Maximiliano: “DEVE O DIREITO SER INTERPRETADO INTELIGENTEMENTE: não de modo que a ordem legal envolva um absurdo, prescreva inconveniências, vá ter a conclusões inconsistentes ou impossíveis. Também se prefere a exegese de que resulte eficiente a providência legal ou válido o ato, à que torne aquela sem efeito, inócua, ou este, juridicamente nulo (...). Releva acrescentar o seguinte: 'É tão defectivo o sentido que deixa ficar (a lei), como o que não faz produzir efeito senão em hipóteses tão gratuitas que o legislador evidentemente não teria feito uma lei para preveni-las'. Portanto a exegese há de ser de tal modo conduzida que explique o texto como não contendo superfluidades, e não resulte em sentido contraditório com o fim colimado ou o caráter do autor (...)” 3 15 - E ainda: “Prefira-se a inteligência dos textos que torne viável o seu objetivo, ao invés da que os reduza à inutilidade jurídica. Exemplos de aplicação da regra acima enunciada:

Page 57: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

57

na dúvida, atribui-se, de preferência, à lei um sentido de que resulte a validade, ao invés de nulidade, de ato jurídico ou de autoridade...”4 16 - Assim, em consonância com a citada jurisprudência dos tribunais superiores, no sentido de que a renda a ser aferida para os fins do artigo 13 da Emenda Constit ucional nº20, de 1998 é a dos dependentes do servidor, já que se trata de benefíc io instituído em favor da sua família, e tendo em vista que a interpretação da Emenda Constitucional n.º 20/98, trazida pela disposição contida no artigo 24 da Instrução Normativa SEAP/MOG n.º 5 de 28/04/1999 inviabilizará a concessão de auxílio reclusão a quase todos os servidores públicos federais, como alertado pela Coordenação Geral de Recursos Humanos do Ministério da Saúde, concluímos pela necessidade de alteração daquela norma, visando adequá-la ao estudo constante 3 Hermenêutica e Aplicação do Direito, Rio de Janeiro, Freitas Bastos, p. 210. A citação trazida pelo autor refere-se à obra de Paula Batista, Hermenêutica Jurídica, 5 a edição, parágrafo 12 - apenas os destaques sublinhados não são originais). 4 (idem, p. 310 - deste Parecer. Ressalte-se que, em se tratando de benefício de natureza alimentar, deve-se priorizar o imediato reconhecimento do direito dos interessados, devendo os autos serem restituídos à Secretaria de Recursos Humanos para adoção urgente das providências cabíveis. À consideração superior. Brasília, 24 de abril de 2008. SUELI MARTINS DE MACEDO COORDENADORA-GERAL JURÍDICA DE RECURSOS HUMANOS Aprovo. Encaminhe-se o presente à Secretaria de Recursos Humanos. Em /04/2008. WILSON DE CASTRO JÚNIOR

Consultor Jurídico

Page 58: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

58

ÍNDICES DE ATUALIZAÇÃO SALARIAL

Reajustes Lineares dos Servidores Públicos Federais Civis do Poder Executivo

VIGÊNCIA PERCENTUAL LEGISLAÇÃO 01.02.70 20,00% Decreto-Lei nº 1.073 de 09.01.1970 01.02.71 20,00% Decreto-Lei nº 1.150 de 03.01.1971 01.02.72 20,00% Decreto-Lei nº 1.202 de 17.01.1972 01.03.73 15,00% Decreto-Lei nº 1.256 de 26.01.1973 01.03.74 20,00% Decreto-Lei nº 1.313 de 28.02.1974 01.03.75 30,00% Decreto-Lei nº 1.348 de 24.10.1974 01.03.76 30,00% Decreto-Lei nº 1.445 de 13.02.1976 01.03.77 30,00% Decreto-Lei nº 1.525 de 28.02.1977 01.03.78 38,00% Decreto-Lei nº 1.604 de 22.02.1978 01.01.79 40,00% Decreto-Lei nº 1.660 de 24.01.1979 01.01.80 25,00% Decreto nº 84.325 de 20.12.1979 01.03.80 25,00% Decreto nº 84.325 de 20.12.1979 01.01.81 35,00% Decreto-Lei nº 1.820 de 11.12.1980 01.04.81 35,00% Decreto-Lei nº 1.820 de 11.12.1980 01.01.82 40,00% Decreto-Lei nº 1.902 de 22.12.1981 01.05.82 40,00% Decreto-Lei nº 1.902 de 22.12.1981 01.01.83 40,00% Decreto-Lei nº 1.985 de 28.12.1982 01.06.83 30,00% Decreto-Lei nº 1.985 de 28.12.1982 01.01.84 65,00% Decreto-Lei nº 2.079 de 20.12.1983 01.07.84 65,00% Decreto-Lei nº 2.130 de 25.06.1984 01.01.85 75,00% Decreto-Lei nº 2.204 de 28.12.1984 01.07.85 89,20% Lei nº 7.333 de 03.07.1985 01.01.86 75,00% (1) Lei nº 7.419 de 20.12.1985 01.01.86 14,35% (1) Decreto-Lei nº 2.281 de 17.01.1986 01.03.86 8,00% Decreto-Lei nº 2.283 de 27.02.1986 01.01.87 25,00% Decreto-Lei nº 2.310 de 22.12.1986 01.03.87 20,00% Portaria Ministerial nº 528 de 17.03.1987 (Gatilho Salarial) 01.04.87 20,00% Portaria Ministerial nº 880 de 22.04.1987 (Gatilho Salarial) 01.05.87 20,00% Portaria Ministerial nº 1.078 de 19.05.1987 (Gatilho Salarial) 01.06.87 20,00% Portaria Ministerial nº 1.233 de 17.06.1987 (Gatilho Salarial) 01.09.87 6,27% Portaria Ministerial nº 1.979 de 04.09.1987 01.10.87 6,27% Portaria Ministerial nº 2.190 de 30.09.1987 01.11.87 6,27% Portaria Ministerial nº 2.612 de 23.11.1987 01.12.87 10,56% Portaria Ministerial nº 2.733 de 30.11.1987 01.01.88 47,11% Portaria Ministerial nº 2.934 de 30.12.1987 01.02.88 10,84% Portaria Ministerial nº 206 de 02.02.1988 01.03.88 16,19% Portaria Ministerial nº 392 de 08.03.1988 01.06.88 17,68% Portaria Ministerial nº 1.060 de 01.06.1988 01.07.88 17,68% Portaria Ministerial nº 1.418 de 30.06.1988 01.08.88 17,68% Portaria Ministerial nº 1.662 de 28.07.1988 01.08.88 16,19% Portaria Ministerial nº 1.861 de 11.08.1988 01.09.88 21,39% Portaria Ministerial nº 2.186 de 31.08.1988 01.10.88 21,39% Portaria Ministerial nº 2.523 de 29.09.1988 01.11.88 21,39% - 16,19% Medida Provisória nº 20 de 11.11.1988 01.12.88 26,05% Portaria Ministerial nº 3.249 de 01.12.1988 01.01.89 64,24% Portaria Ministerial nº 3.989 de 29.12.1989 01.05.89 30,00% Medida Provisória nº 56 de 19.05.1989

Page 59: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

59

01.07.89 37,24% Medida Provisória nº 73 de 21.06.1989 01.08.89 22,63% Portaria Ministerial nº 527 de 02.08.1989 01.09.89 23,18% Portaria Ministerial nº 554 de 01.09.1989 01.10.89 49,88% Portaria Ministerial nº 566 de 04.10.1989 01.11.89 65,22% Medida Provisória nº 106 de 14.11.1989 01.12.89 49,10% Medida Provisória nº 123 de 11.12.1989 01.01.90 89,18% Lei nº 7.974 de 22.12.1989 01.02.90 66,15% Portaria nº 30 de 02.02.1990 01.03.90 93,08% Decreto nº 99.180 de 17.03.1990 01.10.90 30,00% Medida Provisória nº 247 de 17.10.1990/Lei nº 8.091 de 14.11.1990 01.01.91 81,00% Medida Provisória nº 286 de 14.12.1990/Lei nº 8.162 de 08.01.1991 01.03.91 9,36% Lei nº 8.178 de 01.03.1991 01.07.91 20,00% Lei nº 8.216 de 11.08.1991 01.12.91 20,00% Lei nº 8.270 de 17.12.1991 01.01.92 40% ( * ) Lei nº 8.390 de 30.12.1991 01.02.92 75% ( * ) Lei nº 8.390 de 30.12.1991 01.03.92 100% ( * ) Lei nº 8.390 de 30.12.1991 01.04.92 30% ( ** ) Lei nº 8.417 de 24.04.1992 01.05.92 55% ( ** ) Lei nº 8.417 de 24.04.1992 01.06.92 80% ( ** ) Lei nº 8.417 de 24.04.1992 01.08.92 20,00% Lei nº 8.460 de 17.09.1992

100,00% Acréscimo de Cr$102.000,00 (cento e dois mil cruzeiros) - art. 1º e 2º da Lei nº 8.622 de 19.01.1993

01.01.93

( *** ) 28,86% Medida Provisória 1.704 de 30.06.1998 (última edição MP 2.169-43 de 24.08.2001), Portaria Mare 2.179 de 28.07.1998 e Decreto nº 2.693 de 28.07.1998

01.03.93 33,00% Lei nº 8.645 de 02.04.1993 01.05.93 85,00% Lei nº 8.659 de 27.05.1993 01.07.93 33,67% Portaria Interministerial nº 3 de 14.07.1993 01.09.93 86,13% Portaria Interministerial nº 4 de 01.09.1993 01.11.93 41,18% Portaria Interministerial nº 5 de 29.10.1993 01.01.94 192,95% Portaria Interministerial nº 6 de 27.12.1993 01.01.95 25,94% 22,07% - art. 28 e nos §§2º a 7º do art. 22 da Lei nº 8.880 de

27.05.1994 e Portaria Interministerial MF/MARE nº 26 de 20.01.1995 ; 3,17% - Medida Provisória nº 2.225-45 de 04.09.2001 art.8º

01.01.02 3,50% Lei nº 10.331 de 18.12.2001 e Portaria nº 12, de 22.01.2002 01.01.03 1,00% Lei nº 10.697 de 02.07.2003 e Portaria nº 109 de 23.07.2003

(1) Valores não-cumulativos ( * ) Sobre os vencimentos do mês de dezembro/91

( ** ) Sobre os vencimentos do mês de março/92

( *** ) 28,86% - deduzidos os acréscimos percentuais decorrentes da aplicação do §2º art. 2º da Lei nº 8.627 de 19.02.1993.

Page 60: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

60

CONTRATO TEMPORÁRIO

SENHOR DIRIGENTE DE RECURSOS HUMANOS. TENDO EM VISTA A PARAMETRIZAÇÃO DA RUBRICA 742 NO ASSUNTO DE CÁLCULO 26, PARA FINS DE PAGAMENTO DA GAE PARA PROFESSOR SUBSTITUTO, INFORMAMOS QUE CITADO ASSUNTO DE CÁLCULO SERÁ INCOMPATIBILIZADO PARA A SITUAÇÃO CDT12 DEVENDO ESSE ÓRGÃO ADOTAR AS SEGUINTES PROVIDÊNCIAS: 1 – INFORMAR, EM UMA ÚNICA SEQUÊNCIA, NA RUBRICA 742, O VALOR PREVISTO EM EDITAL/CONTRATO; 2 – INFORMAR QUAL O FUNDAMENTO LEGAL APLICADO PARA O PAGAMENTO DA GAE PARA PROFESSOR SUBSTITUTO. ESTA INFORMAÇÃO DEVERÁ SER ENCAMINHADA, IMPRETERIVELMENTE, ATÉ O DIA 18/7/2007 PARA O E-MAIL: [email protected]. ATENCIOSAMENTE, JOSE PEREIRA DE SOUSA FILHO COORDENADOR-GERAL SUBSTITUTO CODEP/DASIS/SRH/MP JULIO CESAR GOMES LARRATEA DIRETOR DASIS/SRH/MP

SENHORES GERENTES DE RECURSOS HUMANOS INFORMAMOS QUE, POR QUESTÕES MERAMENTE DE FACILITAÇÃO OPERACIONAL, SE ENCONTRA DISPONÍVEL A RUBRICA DE CUSTEIO 82272, PARA QUE O PESSOAL CONTRATADO POR PRAZO DETERMINADO EM DECORRÊNCIA DO PROCESSO SELETIVO DE QUE TRATA O DECRETO Nº 4.748, DE 16 DE JUNHO DE 2003. FAVOR PROCEDER A INCLUSÃO NO SIAPE POR INTERMÉDIO DA TRANSAÇÃO CDINREGIST, CÓDIGO OCORRÊNCIA DE INGRESSO 01123. LEMBRAMOS QUE O PAGAMENTO NÃO SERÁ CALCULADO AUTOMATICAMENTE PELO SISTEMA, CABENDO AO ÓRGÃO A INFORMAÇÃO DO VALOR. ATENCIOSAMENTE, EDNYLTON MARIA FRANZOSI COORDENADOR-GERAL COSRH

Page 61: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

61

Operacionalização Rubricas: 82373 CONTRATO TEMP.CAL.PUBL. SUS 331900417 A S TRIB. 82291 CONTRATO TEMPORARIO ANP 331900410 A S TRIB. 830 CONT.TEMP.ART 37 C.F.L.8997/95 333900406 A S TRIB 832 CONT.TEMP.ART.37 S.E.MAO OBRA 331901101 A S TRIB. 82287 CONT.TEMP.ART.37 S.E.MAO OBRA 331900412 A S TRIB. 829 CONT.TEMPOR ART 37 C.F A SAUDE 333900402 A S TRIB. 742 CONT.TEMPOR ART 37 C.F PROFES. 331900401 A S TRIB. 831 CONT.TEMPOR ART 37 NAT INDUST 333900404 A S TRIB. 842 CONT.TEMPOR ART37 C.F.A.CENSIT 331900405 A S TRIB. 82407 GRAT.NATALINA PROPORCIONAL CDT 331900420 A S TRIB. 82418 GRAT.NATALINA PROPORCIONAL CDT 333900420 A S TRIB. 82398 GRATIFICACAO NATALINA CDT 331900420 A S TRIB. 82409 GRATIFICACAO NATALINA CDT 333900420 A S TRIB. 747 GRATIFICACAO NATALINA-CDT 331900401 A S TRIB. 82408 FERIAS PROPORCIONAIS CDT 331900420 A S TRIB. 82272 SERV.EVENT.PES.TEC.LEI 8745/93 333900411 A S TRIB. Forma de Pagamento:

O salário do Contrato Temporário será pago em rubrica única, sendo observado onde ocorrerá a despesa (custeio ou pessoal), acrescido a esta rubrica, as parcelas que a lei prevê (RT professores), estando excluídas as referentes a adicionais de insalubridade e etc.

Os adicionais devem ser calculados e informados em rubrica específica, tendo como base o vencimento básico do cargo que serviu de base para o contrato/Edital.

Page 62: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

62

ÓBITO Legislação: Lei nº 6.858/80 Comunica nº 512727

Presidência da República Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI No 6.858, DE 24 DE NOVEMBRO DE 1980.

Dispõe sobre o Pagamento, aos Dependentes ou Sucessores, de Valores Não Recebidos em Vida pelos Respectivos Titulares.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA :

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Os valores devidos pelos empregadores aos empregados e os montantes das contas individuais do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e do Fundo de Participação PIS-PASEP, não recebidos em vida pelos respectivos titulares, serão pagos, em quotas iguais, aos dependentes habilitados perante a Previdência Social ou na forma da legislação específica dos servidores civis e militares, e, na sua falta, aos sucessores previstos na lei civil, indicados em alvará judicial, independentemente de inventário ou arrolamento.

§ 1º - As quotas atribuídas a menores ficarão depositadas em caderneta de poupança, rendendo juros e correção monetária, e só serão disponíveis após o menor completar 18 (dezoito) anos, salvo autorização do juiz para aquisição de imóvel destinado à residência do menor e de sua família ou para dispêndio necessário à subsistência e educação do menor.

§ 2º - Inexistindo dependentes ou sucessores, os valores de que trata este artigo reverterão em favor, respectivamente, do Fundo de Previdência e Assistência Social, do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço ou do Fundo de Participação PIS-PASEP, conforme se tratar de quantias devidas pelo empregador ou de contas de FGTS e do Fundo PIS PASEP.

Art. 2º - O disposto nesta Lei se aplica às restituições relativas ao Imposto de Renda e outros tributos, recolhidos por pessoa física, e, não existindo outros bens sujeitos a inventário, aos saldos bancários e de contas de cadernetas de poupança e fundos de investimento de valor até 500 (quinhentas) Obrigações do Tesouro Nacional.

Parágrafo único. Na hipótese de inexistirem dependentes ou sucessores do titular, os valores referidos neste artigo reverterão em favor do Fundo de Previdência e Assistência Social.

Art. 3º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 24 de novembro de 1980; 159º da Independência e 92º da República.

* Nota: Texto redigitado e sujeito a correções.

Page 63: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

63

__ SIAPE,COMUNICA,ADMMSG,CECOMSGEMI ( CONSULTA MENSAGENS EMITIDAS )___________ DATA: 08MAI2007 HORA: 18.44.33 USUARIO: RICARDO ORGAO : 20113 - MP MENSAGEM: 512727 DATA EMISSAO: 08MAI20 07 OPERADOR: RICARDO MURILO LIBERAL SILVA ASSUNTO: " ACERTO DE PAGAMENTO POR OBITO - URGENTE " DATA INICIAL: 08MAI2007 DATA FINAL: 07JUN2007 DESTINATARIO: TODAS AS UORGS DO SISTEMA __ SIAPE,COMUNICA,ADMMSG,CECOMSGEMI ( CONSULTA MENSAGENS EMITIDAS )___________ DATA: 08MAI2007 HORA: 18.44.33 USUARIO: RICARDO ORGAO : 20113 - MP T E X T O SENHORES DIRIGENTES DE RECURSOS HUMANOS, CONSIDERANDO AS DUVIDAS QUANTO AO PAGAMENTO DE PROPORCIONALIDADE EM VIRTUDE DE OBITO DE SERVIDOR ATIVO E APOSENTA DO, ESCLARECEMOS QUE DE ACORDO COM A LEI Nº 6.858, DE 1980, E, OFICIO -CIRCULAR SRH/MP Nº 38 DE 05 DE JULHO DE 2001, DISPONIVEL NO SITIO DEST E MINISTERIO HTTP://APLICATIVOS.PLANEJAMENTO.GOV.BR/CONLEGIS.NSF - OS VALORES NAO PERCEBIDOS EM VIDA DEVERAO SER EFETUADOS DIRETAM ENTE AO (S) BENEFICIARIO (S) DE PENSAO CIVIL LEGALMENTE HABI LITADOS OU NA AUSENCIA DESTE (S) MEDIANTE ALVARA JUDICIAL. OS PROCEDIMENTOS SISTEMICOS OBEDECERAO: 1. CONHECIDO O OBITO DURANTE O PERIODO DE ATUALI ZACAO OU DA HOMOLOGACAO DA FOLHA DE PAGAMENTO, DEVERA SER ENCERRADO O PCA E OU APOSENTADORIA POR MOTIVO DE OBITO; T E X T O 2. CONHECIDO O OBITO APOS O PROCESSAMENTO FINAL DA FOLHA DE PAGAMENTO E ANTES DO ENVIO DAS ORDENS BANCARIAS PARA OS BANCOS (PAGAMENTO), SOLICITAR O ESTORNO (REVERSA O DO CREDITO), NO VALOR CONSTANTE DO ARQUIVO DE CREDITO, OU SEJ A, O LIQUIDO DO MES CONSTANTE DAS TRANSACOES >FPCOFICHAF OU >FPCOPSFICF; 3. CONHECIDO O OBITO QUANDO JA EFETUADO O CREDIT O BANCARIO, COMUNICAR AO BANCO SOBRE O FALECIMENTO. NO CASO DE OBITO DE BENEFICIARIOS DE PENSAO CIVI L, OS PROCEDIMENTOS SERAO OS MESMOS, ENTRETANTO, ADMINISTRATIVAMENTE NAO EXISTEM ACERTOS A SEREM EFETUADOS E TAO POUCO REPASSADOS, SALVO A EXISTENCIA DE DIAS A PAGAR QUE SERA EFETUADO VIA ALVARA JUDICIAL. DIFOL/CODEP/DASIS/SRH/MP DCGEEN/CGESAN/DPJOE/SRH/MP PF7=RECUA PF8=AVANCA

Page 64: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

64

Ementa: Trata-se de consulta acerca de pagamento de espólio a dependentes e herdeiros, nos termos da Lei nº 6.858,de 24 de novembro de 1980.

Ofício nº 342/2003/COGES/SRH/MP

Brasília, 09 de dezembro de 2003.

Assunto: Pagamento de espólio – Alvará Judicial A Sua Senhoria o Senhor JOÃO CARLOS MONTEIRO Coordenador Geral de Recursos Humanos Ministério da Justiça Brasília-DF Senhor Coordenador,

Transmito a Vossa Senhoria, Despacho emitido pela Divisão de Análise e Orientação Consultiva/DIORC/COGES/SRH/MP contendo respostas aos questionamentos formulados no FAX datado de 24 de setembro de 2003, acerca de pagamento de espólio a dependentes e herdeiros, nos termos da Lei nº 6.858, de 24 de novembro de 1980.

Atenciosamente,

CYNTHIA BELTRÃO DE SOUZA GUERRA CURADO

Coordenadora Geral de Elaboração, Sistematização e Aplicação de Normas/SRH/MP

Page 65: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

65

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

Secretária de Recursos Humanos Coordenação Geral de Elaboração, Sistematização e Aplicação de Normas

Esplanada dos Ministérios, bloco “C”, 8º andar, sala 806 Cep: 70046-900-Brasília-DF

Telefones: (61) 313-1382 – FAX (61) 313-1721

___________________________________________________________________________

REF. FAX datado de 24 de setembro de 2003 Órgão: Ministério da Justiça/MJ Assunto: Pagamento de espólio

D E S P A C H O

Vem a exame desta Divisão de Análise e Orientação Consultiva/DIORC/COGES/SRH/MP, FAX datado de 24 de setembro de 2003, pelo qual o Senhor Coordenador Geral de Recursos Humanos do Ministério da Justiça pergunta se é possível o pagamento de espólio à viúva, única beneficiária de ex-servidor, tendo em vista a orientação oferecida pela Secretaria de Recursos Humanos do Órgão Central do SIPEC, disponível no Sistema de Administração de Recursos Humanos/SIAPE, contrariar entendimento firmado pelo Superior Tribunal de Justiça (CC 1537/SC – 1995/00531542 e CC 17311/SP)

2. É o texto do COMUNICA SIAPE nº 385028, de 20 de maio de 1999:

“1) No caso de servidor falecido após janeiro de 1993, os valores do passivo até a data do falecimento, o espólio, somente será liberado mediante alvará de liberação do Juiz para o beneficiário por ele determinado, neste caso, a atualização será efetuada na matrícula do instituidor, cabendo à unidade pagadora efetuar a atualização dos dados bancários do designado para receber o passivo, mantendo o alvará arquivado na pasta do ex-servidor, no qual foi gerado o pagamento para possíveis auditorias.”

Page 66: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

66

3. Consoante o expediente da Secretaria de Recursos Humanos, a liberação dos valores de passivo deixados pelo de cujus em favor dos respectivos beneficiários, será efetuado mediante alvará expedido pelo judiciário.

4. Desse entendimento não comungou o Senhor Secretário Geral do Contencioso da Advocacia Geral da União, que em consulta ao Senhor Consultor Jurídico do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão/MP, questionou decisão adotada pela Coordenação Geral de Recursos Humanos do então Ministério da Agricultura, quanto ao não pagamento de valores ao beneficiário qualificado como dependente, sob o argumento de que tais pagamentos são passíveis de percepção, somente por meio de alvará judicial.

5. Do ponto de vista da Advocacia Geral da União, os qualificados como dependentes têm direito aos valores não percebidos em vida pelos respectivos titulares, conforme transcrição do art. 1º da Lei nº 6.858, de 24 de novembro de 1980:

“Art. 1º. Os valores devidos pelos empregadores aos empregados e os montantes das contas individuais do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e do Fundo de Participação PIS-PASEP, não recebidos em vida pelos respectivos titulares, serão pagos, em quotas iguais, aos dependentes habilitados perante a Previdência Social ou na forma da legislação específica dos servidores civis e militares, e, na sua falta, aos sucessores previstos na lei civil, indicados em alvará judicial, independentemente de inventário ou arrolamento.”

6. A legislação específica dos servidores civis a que se refere o art. 1º da Lei nº 6.858, de 1980, é o regime jurídico instituído pela Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, que diga-se de passagem, não estabelece qualquer previsão legal sobre a matéria, o que significa dizer que permanece no texto da lei mais antiga a correta aplicação legal, conforme preceitua o § 2º do art. 2º da Lei de Introdução do Código Civil, assim reproduzido:

“Art. 2º. ..........................................................................................................

§ 2º A Lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.”

7. Infere-se dessa prescrição legal que é o texto do art. 1º da Lei nº 6.858, de 1980 que regulamenta o pagamento dos valores não percebidos em vida pelo ex-servidor, aos filhos e/ou sucessores que não constem dos assentamentos funcionais do titular , mediante Alvará Judicial.

8. Esse entendimento está pacificado no âmbito do Superior Tribunal de Justiça-STJ (CC 1537/SC – 1995/00531542 e CC 17311/SP) e é o mesmo que está sendo adotado pela Secretaria de Recursos Humanos/MP. Assim, os herdeiros portadores de Alvará Judicial, e aqueles qualificados já habilitados

Page 67: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

67

pelos respectivos falecidos, perceberão igualmente sua cota-parte que deverá ser recalculada a partir da data prevista pelo art. 219 da Lei nº 8.112, de 1990.

9. Nesse diapasão, conclui-se que os pagamentos referidos no art. 1º da Lei nº 6.858, de 1980, deverão ser efetuados diretamente ao beneficiário qualificado como dependente, sem a necessidade de Alvará Judicial, e mediante referido instrumento judicial para aqueles que não estejam inscritos no SIAPE.

10. Respondendo aos questionamentos formulados na inicial informa-se:

1. Somente os beneficiários qualificados como dependentes perceberão os valores deixados em vida pelos respectivos titulares sem a necessidade do Alvará Judicial, conforme art. 1º da Lei nº 6.858,de 1980. Os demais, não inscritos no sistema SIAPE, somente poderão se habilitar ao espólio, mediante o referido instrumento judicial. Convém esclarecer que no caso de acordo com a União para o pagamento do passivo dos 28,86%, haverá a necessidade de Alvará Judicial.

2. Há que se observar o entendimento ora esposado.

3. A regra contida na Lei nº 6.858, de 1980, é imperativa e deve prevalecer sobre qualquer ato administrativo que disponha em contrário. 11. Com estes esclarecimentos, submetemos o assunto à apreciação da Senhora Coordenadora Geral de Elaboração, Sistematização e Aplicação de Normas/SRH/MP.

Brasília, 09 de dezembro de 2003.

OTÁVIO CORRÊA PAES RENATA VILA NOVA DE MOURA H OLANDA MAT. SIAPE 0659605 Chefe da DIORC De acordo. Encaminhe-se ao Senhor Coordenador Geral de Recursos Humanos do Ministério da Justiças Despacho emitido pela Divisão de Análise e Orientação Consultiva, acerca da aplicação da Lei nº 6.858, de 1980, com vistas a subsidiar as informações a serem prestadas por esse órgão.

Brasília, 09 de dezembro de 2003.

CYNTHIA BELTRÃO DE SOUZA GUERRA CURADO

Coordenadora Geral de Elaboração, Sistematização e Aplicação de Normas/SRH/MP

Page 68: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

68

ALTERAÇÕES LEI Nº 8.112/90

Capítulo IV

Das Licenças

Seção I

Disposições Gerais

Art. 81. Conceder-se-á ao servidor licença:

I - por motivo de doença em pessoa da família;

II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

III - para o serviço militar;

IV - para atividade política;

V - prêmio por assiduidade;

V - para capacitação; (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

VI - para tratar de interesses particulares;

VII - para desempenho de mandato classista.

§ 1o A licença prevista no inciso I será precedida de exame por médico ou junta médica oficial.

§ 1o A licença prevista no inciso I, bem como cada uma de suas prorrogações, serão precedidas de exame por perícia médica oficial, observado o disposto no art. 204. (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008)

Art. 83. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial. (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008)

§ 2o A licença será concedida, sem prejuízo da remuneração do cargo efetivo, por até trinta dias, podendo ser prorrogada por até trinta dias e, excedendo estes prazos, sem remuneração, por até noventa dias. (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008)

Page 69: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

69

§ 3o Não será concedida nova licença em período inferior a doze meses do término da última licença concedida. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008)

Seção IV (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008)

Do Afastamento para participação em programa de pós-graduação stricto sensu no país

Art. 96-A. O servidor poderá, no interesse da Administração, e desde que a participação não possa ocorrer simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, para participar em programa de pós-graduação stricto sensu em instituição de ensino superior no país. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008) § 1o Ato do dirigente máximo do órgão ou entidade definirá, em conformidade com a legislação vigente, os programas de capacitação e os critérios para participação em programas de pós-graduação no País, com ou sem afastamento do servidor, que serão avaliados por um comitê constituído para este fim. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008) § 2o Os afastamentos para realização de programas de mestrado e doutorado somente serão concedidos aos servidores titulares de cargos efetivos no respectivo órgão ou entidade há pelo menos três anos para mestrado e quatro anos para doutorado, incluído o período de estágio probatório, que não tenham se afastado por licença para tratar de assuntos particulares para gozo de licença capacitação ou com fundamento neste artigo, nos dois anos anteriores à data da solicitação de afastamento. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008) § 3o Os afastamentos para realização de programas de pós-doutorado somente serão concedidos aos servidores titulares de cargos efetivo no respectivo órgão ou entidade há pelo menos quatro anos, incluído o período de estágio probatório, e que não tenham se afastado por licença para tratar de assuntos particulares para gozo de licença capacitação ou com fundamento neste artigo, nos quatro anos anteriores à data da solicitação de afastamento. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008) § 4o Os servidores beneficiados pelos afastamentos previstos nos §§ 1o, 2o e 3o deste artigo terão que permanecer no exercício de suas funções, após o seu retorno, por um período igual ao do afastamento concedido. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008) § 5o Caso o servidor venha a solicitar exoneração do cargo ou aposentadoria, antes de cumprido o período de permanência previsto no § 4o deste artigo, deverá ressarcir o órgão ou entidade, na forma do art. 47 da Lei no

Page 70: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

70

8.112, de 11 de dezembro de 1990, dos gastos com seu aperfeiçoamento. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008) § 6o Caso o servidor não obtenha o título ou grau que justificou seu afastamento no período previsto, aplica-se o disposto no § 5o deste artigo, salvo na hipótese comprovada de força maior ou de caso fortuito, a critério do dirigente máximo do órgão ou entidade. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008) § 7o Aplica-se à participação em programa de pós-graduação no Exterior, autorizado nos termos do art. 95, o disposto nos §§ 1o a 6o deste artigo. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008)

Capítulo VII

Do Tempo de Serviço

Art. 100. É contado para todos os efeitos o tempo de serviço público federal, inclusive o prestado às Forças Armadas.

Art. 101. A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos, considerado o ano como de trezentos e sessenta e cinco dias.

Parágrafo único. Feita a conversão, os dias restantes, até cento e oitenta e dois, não serão computados, arredondando-se para um ano quando excederem este número, para efeito de aposentadoria. (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Art. 102. Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de:

I - férias;

II - exercício de cargo em comissão ou equivalente, em órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, Municípios e Distrito Federal;

III - exercício de cargo ou função de governo ou administração, em qualquer parte do território nacional, por nomeação do Presidente da República;

IV - participação em programa de treinamento regularmente instituído; IV - participação em programa de treinamento regularmente instituído, conforme dispuser o regulamento; (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

IV - participação em programa de treinamento regularmente instituído, ou em programa de pós-graduação stricto sensu no país, conforme dispuser o regulamento; (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008)

Page 71: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

71

Art. 188. A aposentadoria voluntária ou por invalidez vigorará a partir da data da publicação do respectivo ato.

§ 1o A aposentadoria por invalidez será precedida de licença para tratamento de saúde, por período não excedente a 24 (vinte e quatro) meses.

§ 2o Expirado o período de licença e não estando em condições de reassumir o cargo ou de ser readaptado, o servidor será aposentado.

§ 3o O lapso de tempo compreendido entre o término da licença e a publicação do ato da aposentadoria será considerado como de prorrogação da licença.

§ 4o Para os fins do disposto no § 1o, serão consideradas apenas as licenças motivadas pela enfermidade ensejadora da invalidez ou doenças correlacionadas. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008) § 5o A critério da Administração, o servidor em licença para tratamento de saúde ou aposentado por invalidez poderá ser convocado a qualquer momento, para avaliação das condições que ensejaram o afastamento ou a aposentadoria. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008)

Art. 190. O servidor aposentado com provento proporcional ao tempo de serviço, se acometido de qualquer das moléstias especificadas no § 1o do art. 186, e por este motivo for considerado inválido por junta médica oficial, passará a perceber provento integral, calculado com base no fundamento legal de concessão da aposentadoria. (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008)

Seção IV

Da Licença para Tratamento de Saúde

Art. 202. Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, a pedido ou de ofício, com base em perícia médica, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus.

Art. 203. Para licença até 30 (trinta) dias, a inspeção será feita por médico do setor de assistência do órgão de pessoal e, se por prazo superior, por junta médica oficial.

Art. 203. A licença de que trata o art. 202 será concedida com base em perícia oficial. (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008)

§ 3o No caso do § 2o, o atestado somente produzirá efeitos depois de recepcionado pela unidade de recursos humanos do órgão ou entidade. (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008) § 4o A licença que exceder o prazo de cento e vinte dias no período de doze meses a contar do primeiro dia de afastamento será concedida mediante

Page 72: 1.Introdução Sobre o Módulo Folha de Pagamento

72

avaliação por junta médica oficial. (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008) § 5o A perícia oficial para concessão da licença de que trata o caput deste artigo, bem como nos demais casos de perícia oficial previstos nesta lei, será efetuada por cirurgiões-dentistas, nas hipóteses em que abranger o campo de atuação da odontologia. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008) Art. 204. A licença para tratamento de saúde inferior a quinze dias, dentro de um ano, poderá ser dispensada de perícia oficial, na forma definida em regulamento. (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008) Art. 206-A. O servidor será submetido a exames médicos periódicos, nos termos e condições definidos em regulamento. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008)

Art. 222. Acarreta perda da qualidade de beneficiário:

I - o seu falecimento;

II - a anulação do casamento, quando a decisão ocorrer após a concessão da pensão ao cônjuge;

III - a cessação de invalidez, em se tratando de beneficiário inválido;

IV - a maioridade de filho, irmão órfão ou pessoa designada, aos 21 (vinte e um) anos de idade;

V - a acumulação de pensão na forma do art. 225;

VI - a renúncia expressa.

Parágrafo único. A critério da Administração, o beneficiário de pensão temporária motivada por invalidez poderá ser convocado a qualquer momento, para avaliação das condições que ensejaram a concessão do benefício. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008)